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Regra da Cadeia
MA211 - Cálculo II
dz ∂f dx ∂f dy
= + .
dt ∂x dt ∂y dt
Motivação:
A regra da cadeia é usada para derivar uma função composta.
Para funções de uma única variável, se y = f (x) e x = g(t),
tem-se
dy dy dx
= ,
dt dx dt
se ambas f e g forem deriváveis. Para funções de duas
variáveis, tem-se:
Regra da Cadeia - Caso I
Suponha que z = f (x, y ) seja uma função diferenciável de x e
y , em que x = g(t) e y = h(t) são funções diferenciáveis em t.
Então z é uma função diferenciável de t e
dz ∂z dx ∂z dy
= + .
dt ∂x dt ∂y dt
Ideia da demonstração:
Vamos denotar z(t) = f (x(t), y (t)). Devemos calcular
∂f ∂f
∆z = ∆x + ∆y + E(x, y ),
∂x ∂y
E(x, y )
em que lim = 0.
(∆x,∆y )→(0,0) ||(∆x, ∆y )||
Dividindo ambos os lados da equação por ∆t, encontramos:
∆z ∂f ∆x ∂f ∆y E(x, y )
= + +
∆t ∂x ∆t ∂y ∆t ∆t
s
2 2
∂f ∆x ∂f ∆y E(x, y ) ∆x ∆y
= + + + .
∂x ∆t ∂y ∆t ||(∆x, ∆y )|| ∆t ∆t
Note que
∆x g(t + ∆t) − g(t) dx
lim = lim = g 0 (t) = .
∆t→0 ∆t ∆t→0 ∆t dt
Similarmente,
∆y h(t + ∆t) − h(t) dy
lim = lim = h0 (t) = .
∆t→0 ∆t ∆t→0 ∆t dt
Assim, como ambos ∆x → 0 e ∆y → 0 quando ∆t → 0, temos
dz z(t + ∆t) − z(∆t) ∆z
= lim = lim
dt ∆t→0 ∆t ∆t→0 ∆t
s
2 2
∂f dx ∂f dy dx dy ∂f dx ∂f dy
= + +0 + = + .
∂x dt ∂y dt dt dt ∂x dt ∂y dt
Exemplo 1
Se z = x 2 y + 3xy 4 , em que x = sen 2t e y = cost, determine
dz
dt quando t = 0.
Exemplo 1
Se z = x 2 y + 3xy 4 , em que x = sen 2t e y = cost, determine
dz
dt quando t = 0.
Resposta:
dz
= 6.
dt t=0
Considere agora a situação z = f (x, y ), em que x e y também
são funções de duas variáveis s e t, ou seja,
Resposta:
∂z 2 2
= t 2 est sen(s2 t) + 2stest cos(st 2 ),
∂s
e
∂z 2 2
= 2stest sen(s2 t) + s2 est cos(s2 t).
∂t
Regra da Cadeia - Caso Geral
No caso mais geral, a variável dependente u é dada por
u = f (x1 , . . . , xn ),
Resposta:
∂w ∂w ∂x ∂w ∂y ∂w ∂z ∂w ∂t
= + + + ,
∂u ∂x ∂u ∂y ∂u ∂z ∂u ∂t ∂u
e
∂w ∂w ∂x ∂w ∂y ∂w ∂z ∂w ∂t
= + + + .
∂v ∂x ∂v ∂y ∂v ∂z ∂v ∂t ∂v
Exemplo 4
Se
u = x 4y + y 2z 3,
em que
Resposta:
∂u
= (64)(2) + (16)(4) + (0)(0) = 192.
∂s
Exemplo 5
Se g(s, t) = f (s2 − t 2 , t 2 − s2 ) e f é diferenciável, mostre que g
satisfaz a equação
∂g ∂g
t +s = 0.
∂s ∂t
Exemplo 6
Se z = f (x, y ) tem derivadas parciais de segunda ordem
contínuas e x = r 2 + s2 e y = 2rs, expresse
∂z
(a) ,
∂r
∂2z
(b) ,
∂r 2
em termos de derivadas parciais de z com respeito a x ou y .
Exemplo 6
Se z = f (x, y ) tem derivadas parciais de segunda ordem
contínuas e x = r 2 + s2 e y = 2rs, expresse
∂z
(a) ,
∂r
∂2z
(b) ,
∂r 2
em termos de derivadas parciais de z com respeito a x ou y .
Resposta:
∂z ∂z ∂z
= (2r ) + (2s),
∂r ∂x ∂y
e
∂2z ∂z 2
2∂ z ∂2z 2
2∂ z
= 2 + 4r + 8rs + 4s .
∂r 2 ∂x ∂x 2 ∂x∂y ∂y 2
Derivação Implícita
Resposta:
∂z x 2 + 2yz
=− 2 .
∂x z + 2xy