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Escola Básica e Secundária de São Sebastião, Mértola

Nome: __________________________________ N.º: ___ 7.º ano turma: A


Data: ___/___/___ Professora: Rita Batista

«Avó e neto contra vento e areia» (p.121-125)


Teolinda Gersão, A Mulher Que Prendeu a Chuva, 2ª ed., Sextante, 2007

1. Breve biografia de Teolinda Gersão.


Escritora portuguesa, é uma das vozes
mais interessantes e inovadoras da
moderna ficção portuguesa no início dos
anos 80 do século XX. Depois de ter tirado o
curso de Estudos Ingleses e Alemães na
Universidade de Coimbra, fez pós-
graduações na Alemanha, sendo no mesmo
período Leitora de Português em Berlim.
Regressada a Portugal, iniciou uma carreira
universitária na Universidade Clássica de
Lisboa, fazendo uma tese de doutoramento sobre a obra de Alfred Döblin. Pôs termo a
esta carreira em 1995, quando se reformou como professora catedrática de Literatura
Alemã e de Literatura Comparada na Universidade Nova de Lisboa para se poder dedicar
inteiramente à escrita.
A sua estreia literária deu-se com o romance O Silêncio, prémio de ficção do Pen Club
Português em 1981. Entre os títulos publicados destacam -se, ainda, Paisagem com
Mulher e Mar ao Fundo e Os Guarda-Chuvas Cintilantes. Em 1995 recebeu o Grande
Prémio da Associação Portuguesa de Escritores pelo romance A Casa da Cabeça de
Cavalo. […]
in Dicionário de Biografias, Porto Editora, 2001

2. Assunto do conto Avó e Neto contra vento e areia

Numa manhã de sol, uma avó e o seu neto foram à praia. A certa altura,
inesperadamente, levantou-se muito vento e areia, impedindo os dois de verem o
caminho de regresso a casa. Porém, apareceu um cão que eles conheciam e que os
conduziu até a um café, onde ambos entraram e reencontraram a tranquilidade
perdida.

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3. A morte de uma criança que estava à sua guarda (possivelmente, um filho).
4. Sentimentos da avó ao longo do conto
Inicialmente, a avó sente satisfação, alegria (“Ia muito contente, e o seu coração
cantava.”, linha 2), orgulho por poder tomar conta do neto (“A avó sentia-se
orgulhosa”, linhas 14-15), deslumbramento, segurança (“Era uma sensação de
deslumbramento e de absoluta segurança”, linhas 41-42). Quando o vento forte se
levantou, a avó sentiu insegurança (“sentia-se perdida”, linhas 76), medo (“A avó
começou a ter medo de estar perdida.”, linhas 103-104), angústia (“E agora estava
outra vez perdida, com uma criança nos braços.”, linha 112), desânimo (“Apetecia-
lhe chorar”, linha 124), desamparo (“E ela tão desamparada como a criança que
levava.”, linhas 127-128). Quando avista o cão, a avó sente alívio (“Louvado Deus”,
linha 131). Já dentro do café, ela sente tranquilidade, regressando os sentimentos
iniciais (“e o mundo voltou a ser perfeito”, linha 139).
5.
5.1. Não se utiliza o travessão, nas palavras da avó, que se encontram em discurso
direto, porque estas foram apenas pensadas (“pensou a avó”).

5.2. “Quando uma personagem fala para si própria ou pensa (monólogo), essas
frases poderão aparecer entre aspas.” (Ver Observação 2 da página 279)

6. Trata-se de uma narrativa curta; as personagens são em número reduzido – a avó


e o neto; o enredo gira à volta de uma ida à praia e do surgimento de um vento
forte; a ação decorre fundamentalmente num mesmo espaço (a praia) e num
período de tempo limitado (uma manhã).

9.
9.1. 1. – D; 2. – B; 3. – G; 4. – E; 5. – A; 6. – C; 7. – F.
9.2.
Informações sobre a vida familiar de Teolinda Gersão: é casada, tem dois netos
rapazes, não tem nenhum filho do sexo masculino.
Características da sua maneira de ser: tem boa memória e gosta de recordar tudo; não
é saudosista.

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