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01/12/2017 Autuadas 84 empresas por indícios de fraude no azeite vendido no país — Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Autuadas 84 empresas por indícios de fraude no azeite vendido no país

Segurança Alimentar
Fiscalização do Mapa constatou presença de óleo não refinado em 64 marcas

publicado: 28/11/2017 13h19 última modificação: 30/11/2017 17h35


Imprensa/Mapa
O Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa)
retirou do mercado 800 mil litros de azeite de oliva impróprios
para o consumo, com indícios de fraude, envolvendo 64 marcas e
84 empresas brasileiras. Foi confirmada a presença de azeite
"lampante" (não refinado) e outros óleos, como a soja, não
permitidos pela legislação. Em 311 amostras coletadas em todo o
país constatou-se também erros de informação nos rótulos.
A auditora fiscal federal agropecuária Fátima Parizzi,
coordenadora geral de Qualidade Vegetal do Departamento de
(http://www.agricultura.gov.br/noticias/autua
Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), informou que
84-empresas-por-indicios-de-
no período de abril a novembro de 2017 foram fiscalizadas 76
fraude-no-azeite-vendido-no-
marcas e realizadas 240 ações fiscais em todo o País. Cento e
vinte profissionais auditaram indústrias envasilhadoras assim pais/@@nitf_custom_galleria)
como empresas do comércio atacadista e varejista.
Segundo a auditora Parizzi, do total de amostras coletadas e
encaminhadas ao Rio Grande do Sul para o Laboratório Nacional
(http://www.agricultura.gov.br/noticias
Agropecuário (LANAGRO), laboratório oficial do Mapa, 33
84-empresas-por-indicios-de-
apresentaram “resultados conformes”, ou seja, estavam dentro fraude-no-azeite-vendido-no-
dos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério. Para o pais/@@nitf_galleria)
azeite de oliva, em 43 amostras, os exames laboratoriais
resultaram “não conformes”, por se enquadrarem como ”fora do
tipo”, ou ”desclassificado”. A comercialização foi suspensa e os produtos retirados do mercado”.
Além das disparidades qualitativas relacionadas ao produto foram identificadas irregularidades na
rotulagem, contendo informações incorretas ou dúbias quanto à composição do produto envasilhado, o
que resultou na retirada de 380 mil litros do mercado.
A auditora disse ainda que para coibir as fraudes, identificadas anualmente, o Mapa adotou medidas
complementares de controle da entrada do azeite “lampante” no Brasil, reduzindo significativamente a
importação. É um dos principais produtos utilizados para fraudes na industrialização do azeite.
De outubro de 2016 a fevereiro de 2017 o Brasil importou 650 mil litros de "azeite lampante". A partir de
março de 2017, quando se intensificaram as ações de fiscalização e o acompanhamento técnico dos
lotes, desde a origem até o processamento, reduziu-se sua importação a 84 mil litros, os quais ainda se
encontram em processo de internacionalização, aguardando o refino.
“Além das medidas punitivas aplicadas pelo Mapa”, acrescentou Parizzi, “as informações sobre as
empresas fraudadoras foram repassadas aos Ministérios Públicos Estaduais e também ao Federal. Até
o momento foram assinados quatro Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) no Paraná. Processos de
investigação estão em andamento em outros Estados que com certeza demandarão novas ações
corretivas e consequentes punições”.
A auditora Parizzi alerta os consumidores sobre a origem do azeite.
“Praticamente 100% das marcas envasilhadas no Brasil apresentaram problemas, enquanto que nas
marcas envasilhadas no país de origem são mínimos os índices de não conformidade”
Cuidado na compra de azeite
O Ministério orienta os consumidores a ficarem atentos à denominação de venda do produto descrito no
rótulo frontal. O termo “azeite de oliva” aparece em destaque, mas em letras miúdas constam as
expressões “óleo misto ou composto, temperos e molhos”. É preciso atentar para as promoções pois um
frasco de azeite de oliva contendo 500 ml raramente será comercializado com preços inferiores a R$
10,00.

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01/12/2017 Autuadas 84 empresas por indícios de fraude no azeite vendido no país — Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

As informações relativas à qualidade do azeite de oliva virgem devem constar na vista principal do
rótulo, lembrando que poderá ser também virgem ou extra virgem. Para o azeite de oliva, quando
descrito como um produto composto, devido a mistura de azeite de oliva virgem com o azeite de oliva
refinado, deverá ter a informação qualitativa no rótulo de” tipo único”.
Orientação para o consumidor
Tabelas contendo 33 marcas de produtos conformes (http://www.agricultura.gov.br/noticias/autuadas-84-
empresas-por-indicios-de-fraude-no-azeite-vendido-no-
pais/AzeitenovatabelacorrigidaMAPArelacaodemarcasdeazeiteconformesnov27.pdf) e 43 não conformes
(http://www.agricultura.gov.br/noticias/autuadas-84-empresas-por-indicios-de-fraude-no-azeite-vendido-
no-pais/MAPArelacaodemarcasdeazeiteNAOconformesnov27.pdf) (destacadas em vermelho)
Mais informações à Imprensa:
Coordenação-Geral de Comunicação Social
José Carlos Bühler
imprensa@agricultura.gov.br

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