Curso: Medicina Veterinária

Profa.: Alana C. Vinhote da Silva

Manaus, Amazonas
Agosto, 2016
 Classificação
Taxonômica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Phasianidae
Gênero: Gallus
Espécie: G. gallus
Subespécie: Gallus gallus domesticus
A domesticação da galinha teve
origem na Índia;
Gallus bankiva e Gallus ferrugineus
 Classificação
Taxonômica

As aves são animais que possuem penas e são, pela

evolução dos vertebrados, descendentes dos répteis
(Albino; Tavernari, 2010), devido à presença de escamas
nas canelas e
outras semelhanças
de natureza
anatômica (Lana, 2000).
 Classificação
Taxonômica

Segundo Andriguetto et al (1983), as aves domésticas são

usualmente classificadas em:
Galiformes: galinha, peru, galinha-d´angola, pavão
e faisão;
Anseriformes: pato, marreco, ganso e cisne;
Columbiformes: pombos em geral;
Passeriformes: pássaros em geral.
 Classificação
Taxonômica

Outras espécies de aves que merecem destaque na

avicultura:

Peru Ganso Marreco

Meleagris gallopavo Anser anser Anas boschas
 Classificação
Taxonômica

Outras espécies de aves que merecem destaque na

avicultura:

Pato Faisão Pavão

Cairina moschata Phasianus colchicus Pavo cristatus
 Classificação
Taxonômica

Outras espécies de aves que merecem destaque na

avicultura:

Pombo Cisne Avestruz Codorna

Cygnus
Columbia livia Struthio camelus Coturnix coturnix
columbianus
 Conceito de
Avicultura
Produção de aves teve
início em 1532, com a vinda
das primeiras raças trazidas
pelos colonizadores
portugueses.
Criadas soltas nos quintais
ou arredores das casas,
onde se alimentavam com
resto de comida caseira,
grãos e insetos.
1900, iniciou-se a criação
das aves em sítios e
fazendas, representando
fonte de renda;
1930 passou a ser vista
como atividade lucrativa
(produção de aves para
venda de carne e ovos).
 Avicultura no
Brasil e Mundial ESTADOS
1º Santa Catarina
2º Paraná
PAÍSES DE IMPORTAÇÃO 3º Rio Grande do Sul
1º Arábia Saudita
2º Japão
3º União Européia

EXPORTAÇÃO
1º Brasil
2º EUA
3º União Européia
1,5% do PIB brasileiro;
Consumo percapita: 42kg/habitante/ano 5 milhões de empregos diretos e indiretos;
8,5 bilhões de dólares em exportações;
 Avicultura de Corte
Tipos de Produtos exportados
 Avicultura de Postura
Avicultura no
Brasil e Mundial

91 milhões de poedeiras
alojadas/ano;
34,12 bilhões de ovos
produzidos/ano;
168 ovos/habitante/ano;
Sistema de produção baseado
em produtores;
Independentes, pequenos,
médios e grandes.
Avicultura de Postura
Avicultura de Postura
 Avicultura de Postura
Avicultura no
Brasil e Mundial

Brasil exporta ovos in natura e

industrializado para países da
América Latina, África e Ásia mas
está fora da União Européia;
Potencial para aumentar
significativamente as
exportações nos próximos anos
pois temos menor custo de
produção que Europa e Ásia;
Exportação de ovos e produtos: Avicultura de Postura
 Vantagens da A vantagem de implantar a
avicultura é a necessidade de
Avicultura pequena área de terra a ser
usada para a implantação da
granja, podendo estar
Produção não sazonal, o que evita localizada em terra fraca e
desemprego temporário; desvalorizada.
Receita a cada 60 dias, o que gera
capital de giro para manter a
propriedade, comprar combustíveis,
pagar impostos e taxas, salários, etc;
Viabiliza a pequena propriedade
através do sistema de integração,
mantendo a mão-de-obra no
campo;
Híbridos Comerciais
 Raças e Linhagens
em Avicultura

New Hampshire Rhode Island Red

Raças e Linhagens
em Avicultura Leghorn

Plymouth
Raças e Linhagens
em Avicultura Caipira Comum

Caipira de Pescoço Pelado

 Anatomia e
Fisiologia da ave Vertebrados caracterizados por terem
o corpo coberto de penas;

Onívoros de estômago simples e possuem grande

capacidade de identificar os alimentos;

Baixo senso gustativo.

Esqueletos e Órgãos Internos das Aves Anatomia e
Fisiologia da ave

Leve e compacto;

150 ossos soldados entre si;

Grupo das aves carinatas por possuir no esterno

estrutura chamada de carena ou quilha local, na qual os
músculos peitorais se inserem.
Aparelho digestivo

Formado de tecido fibroso

e tecido muscular, que vai
da boca à cloaca, sendo o
mesmo recoberto por um
epitélio que em algumas
partes está especializado
para secreção, digestão e
absorção.
Aparelho respiratório Anatomia e
Fisiologia da ave

O aparelho respiratório das aves é composto por boca,

orifícios nasais, faringe, traqueia, pulmões e sacos
aéreos.

A parte superior do sistema respiratório é especializada

em filtrar, aquecer e umidificar o gás inalado, o qual
pode passar tanto pelas narinas como pela boca.
Aparelho reprodutor Anatomia e
Fisiologia da ave

Animais dióicos e ovíparos;

Machos geralmente
são mais vistosos do
que as fêmeas
(grandes papos e
cristas de cores bem
vibrantes).
Aparelho reprodutor Anatomia e
Fisiologia da ave

Animais dioicos e ovíparos;

Aparelho reprodutor Anatomia e
Fisiologia da ave

Animais dioicos e ovíparos;

Aparelho reprodutor

A maturidade sexual do
galo inicia a partir da 24ª
semana de idade;
Os espermatozoides são
introduzidos no oviduto
da fêmea por intermédio
do órgão copulador
rudimentar;
Desenvolvimento
embrionário externo;
Glândula secretora de
gema (ovário) e um
órgão excretor (oviduto).
26 horas decorrem entre
a ovulação e a postura
do ovo.
Maturidade sexual: 17ª e
18ª semana de idade.
Aparelho circulatório Anatomia e
Fisiologia da ave

Constituído de sistema
vascular e sistema linfático:
Sistema linfático,
Sistema vascular é formado de linfa e canais
formado por linfáticos, apresenta
coração, artérias, importante papel na
veias, capilares e defesa do corpo com a
sangue. produção de leucócitos.
Sistema Muscular Anatomia e
Fisiologia da ave

Particularmente
na região peitoral,
onde se inserem as
fortes massas
musculares que
movem as aves.
Sistema Extensivo Sistemas de
produção

Quando os frangos
são criados em
liberdade e podem
debicar e esgravatar
em volta da casa à
procura de comida,
fala-se de avicultura
extensiva.
Sistema Extensivo Sistemas de
produção
Sistema Semi-Intensivo Sistemas de
produção

Também conhecido
como produção de
pátio/quintal, o número
de aves por bando varia
entre 50 a 200. É uma
criação em pequena
escala.
Sistema Semi-Intensivo Sistemas de
produção
Sistema Semi-Intensivo Sistemas de
produção
Sistema Intensivo Sistemas de
produção
Maiores investimentos,
tanto de capital como de
mão de obra;
Plantel acima de mil
cabeças;
Avanços na investigação
sobre incubação artificial,
necessidades nutricionais e
controle das doenças.
Sistema Intensivo Sistemas de
produção
Localização Instalações e
Equipamentos

Local alto;
Ventilado;
Seco;
Afastado de rodovias,
povoamento;
Água estoque de
consumo no mínimo
de três dias
 Localização Instalações e
Equipamentos
Galpão para poedeiras
Fase Inicial: sistema de piso,
gaiolas ou baterias.
Recria: gaiolas.
Material: madeira, alvenaria
ou estrutura metálica.
Medidas: largura de 12 m,
comprimento de 100 m.
Recomenda-se beiral de 1,5 m a
2,5 m.
 Equipamentos
Bebedouros:
água limpa e de em temperatura agradável.
meio de diluição e oferta de vacinas.
fácil limpeza, resistentes.
 Equipamentos

Comedouros:
Fornecimento de ração às aves;
Variam de acordo com a idade e sistema de
criação;
 Equipamentos

Caixa d´água:
Garantir o fornecimento
ininterrupto de água
para as aves.
Deve possuir capacidade
adequada.

Cortinas:

Material utilizado é a ráfia;

melhor controle da
temperatura.
Equipamentos Instalações e
Equipamentos
 Equipamentos Instalações e
Aquecedores: Equipamentos

Utilizados nos
primeiros dias de
vida da ave
permitindo maior
conforto térmico
dentro do galpão.
 Biossegurança

Definição:
Conjunto de normas e procedimentos destinados a
evitar a entrada de agentes infecciosos (vírus, bactérias,
fungos e parasitas) no rebanho, bem como controlar sua
disseminação entre os diferentes setores ou grupos de
animais dentro do sistema de produção.
 Biossegurança

Cuidados localização da Granja:

Distância entre Granja de matriz e Abatedouro 5.000 metros;
Distância entre Bisavozeiro e Avozeiro 5.000 metros;
Distância entre Matrizeiros 3.000 metros;
Distância mínima entre granjas é de 2.000 metros;
A distância recomendada entre um aviário e outro é de no
mínimo 100 metros.
 Biossegurança
Manejo sanitário após a saída do lote
Limpeza e desinfecção das instalações
Desmontar os equipamentos e retirar a cama;
Comedouros e silos deverão ser esvaziados;
Equipamentos e móveis deverão ser retirados e
desinfectados;
Passar lança chamas no piso p/ queimar as penas restantes;
Lavar piso, paredes, teto com água sob pressão e
detergentes;
Após a secagem, proceder a desinfecção do aviário;
Usar desinfetantes como formol, iodo, amônia quartenária.
 Biossegurança
Rotina !!!
Limpeza dos bebedouros e comedouros,
Retirada de aves mortas e machucadas.
 Biossegurança
Destino das aves mortas
Incineração, ou destino de fossa séptica revestida e
coberta por laje de concreto ou utilizadas na compostagem

Incinerador Fossa séptica

Compostagem
Biossegurança
Vacinas
Conceito: Basicamente, a vacinação ou imunização ativa, consiste
no fornecimento de microrganismos específicos que causa uma
determinada doença de forma controlada, para estimular o sistema
imunológico da ave contra o agente administrado.

Escolha da Vacina
Vacinas vivas: administradas por vias individuais e massais,
produzem boa resposta imune, mas representam, riscos de
virulência ou contaminação residuais.
Vacinas inativadas: aplicação individual, mas geralmente, são mais
seguras por conferirem melhor uniformidade da imunização e
menores riscos de difusão do microrganismo no ambiente de
criação.
Biossegurança

Em incubatórios:
Vacinação “in ovo”
Vacinação subcutânea
Vacinação por spray

Em galpões:
Via água de bebida
Via ocular
Por spray
Intramuscular (avós e matrizes)
Na membrana da asa (avós e matrizes)
Biossegurança

Poedeiras:
Durante o período de cria e recria, os procedimentos vacinais são
os mesmos dispensados às matrizes ou seja: vacinar contra a
doença de Marek, varíola aviária, doença de New Castle, Gumboro
e bronquite infeciosa com amostras vivas.

Corte:
Permanecem menor tempo nos aviários, no entanto quando a
necessidade do controle das seguintes viroses como a Doença de
Gumboro, doença de New Castle, bronquite infecciosa e varíola
aviária.
 Avicultura de
Corte

Curso: Medicina Veterinária

Profa.: Alana C. Vinhote da Silva
Planejamento

Aquecimento
Vazio Sanitário
(Manejo do
(Cama)
1º o 11º)

Água e Programa de
Comida Luz
Planejamento
As características da cama de frango
Altura no verão: 5-8 cm
Altura no inverno: 8-10 cm Pode-se
reutilizar a
cama?
Cuidados Iniciais

Cuidados com o Galpão:

- A distribuição dos pintinhos dentro do círculo de confinamento
indica o GRAU DE CONFORTO TÉRMICO;
Material:
Papelão Corrugado, Metal,
Duratex, Tela de arame

Altura: 40 a 60 cm
Diâmetro: 3m/5000 pintos
Aquecimento:
Lenha, Elétricos, Gás e
Alternativos
Retirada: após 1 semana
 Finalidade da produção
Características gerais de tipos de frango:

Galeto: Idade: 25 – 30 / Peso: 1000 g

Pequeno: Idade: 35 / Peso: 1550 g
Médio: Idade: 42 / Peso: 2150 g
Grande: Idade: 49 / Peso: 2550 g
 Manejo Nutricional
Fases do frango de corte
Fases (dias)

Inicial: (1 a 28)
O balanceamento de Proteínas e aminoácidos é de grande
importância, além das quantidades de energia, vitaminas e
minerais.
Crescimento: (29 a 35)
Devem ser regulados na altura do dorso da ave, o que
evita esperdícios e dificuldades de ingestão.

Acabamento: (7 a 10 dias até o abate)

O consumo neste período é de aproximadamente
100 g por animal ao dia, ou seja, para 100 frangos
10 kg de ração ao dia.
 Instalações
Tipos de Galpões
- Sistema de produção mais antigo;
- Uso de ventiladores;
Pressão positiva - Maior mão de obra;
- Convencionais -Resultados zootécnicos mais baixos quando
comparados aos outros tipos de criação.

- Melhores resultados zootécnicos;

Pressão negativa - Redução na mão de obra;
- Túnel de Pressão - Densidade varia de 12 a 18 aves/m2;
- Penumbra - Cortinas externas de duas cores: preta,
- Dark-House. azul/ branca ou prata;
- Exaustores;
- Totalmente vedado.
 Instalações
Tipos de Galpões
Pressão positiva
 Instalações
Tipos de Galpões
Pressão positiva
Instalações
Tipos de Galpões
Pressão negativa
Instalações
Tipos de Galpões
Pressão negativa (Dark House)

Fonte: Itabom
Instalações
Tipos de Galpões
Pressão negativa (Dark House)
Instalações
Tipos de Galpões
Instalações
Tipos de Galpões
Biossegurança
Manejo de retirada do lote
Transporte - gaiolas (8 a 10 frangos)
Cercar um número de aves por vez, 200 a 250 aves (diurno);
- Levar as caixas até os frangos, nunca levar os frangos até as
caixas.
Número de aves por caixa:
- Número de fraturas ósseas < quando menos as aves: moverem-
se no interior das caixas.
Cuidados:
- Disponibilidade de oxigênio (quantidade);
- Circulação de ar (espaço entre as fileiras);
***Qualidade da carcaça***
Manejo de retirada do lote
Apanha (pelas pernas)
- Causa de lesões externas e internas nos músculos;
- Menos eficiente e ocasiona maiores perdas.
Apanha (pelo dorso)
- Sobre as asas com firmeza;
- Resultado final: melhor qualidade de carcaça.
Apanha (pelo pescoço)
- Lesões hemorrágicas e o nível de fraturas.
- Desvantagem: arranhões no dorso e coxas quando na
introdução da ave na caixa;
Manejo de retirada do lote
Apanha
Automática
-Lewis/Mola PH2000
Apanhador;
- Compatível com
módulos de gaiolas
de carregamento
lateral;
- 8.000 aves/hora; 3-
4 pessoas.
Manejo de retirada do lote Inspeção do lote

Pré abate
Jejum e dieta hídrica O
Jejum pré-abate
Cuidados: Apanha das aves
- Fase fundamental = perdas
excessivas de peso= ou altas Transporte

contaminações no abatedouro;
Recepção das aves
- Deverá ser ajustado entre 7 e 9
horas; Descanso O
- Água: retirada no momento do
carregamento Pendura
- Meses de muito calor.
 Abate

Choque elétrico: cuba com NaCl

Atordoamento
Uso de câmara de gás
Objetivos:
 imobilizar as aves para a incisão da sangria
 promover relaxamento muscular
 abate humanitário
 evitar lesões traumáticos em asas e clavícula
 Criação e Manejo
de Aves Poedeiras

Curso: Medicina Veterinária

Profa.: Alana C. Vinhote da Silva

Manaus, Amazonas
 SEXAGEM DE
PINTINHOS

MACHOS – No empenamento
lento (machos), as penas
primárias são do mesmo
comprimento ou menor que as
da cobertura.
 SEXAGEM DE
PINTINHOS

Fêmeas – No empenamento rápido

(fêmeas), as penas primárias são
maiores que as da cobertura.
SEXAGEM DE
PINTINHOS
 SEXAGEM DE
PINTINHOS

A sexagem pela cor das penas geralmente se aplica a linhagens

de postura, onde o macho possui as penas mais claras
(plumagem branca) e as fêmeas são marrons (para galinhas
vermelhas). *Para galinhas carijós, os machos são pretos com uma pinta branca na
cabeça e as fêmeas são totalmente pretas.

Sexagem pela cor: macho com plumagem mais clara com detalhes escuros. Fêmeas
à direita; com plumagem mais escura e detalhes claros.
 Introdução Criação e Manejo
de Aves Poedeiras

Divisão da criação de aves de postura

Fase Período Tempo

1ª Fase – Cria ou de 1 dia até a 6 1 dia a 1 mês e meio

Inicial semanas de idade
2ª Fase – Recria ou de 7 a 17 semanas 1 mês e 3 semanas a 4
Crescimento meses e 1 semana

3ª Fase - Produção de 18 a 76 semanas 4 meses e 2 semanas a 1

(de 90 a 120) ano e meio
 Criação e Manejo de
1ª Fase – Cria ou Inicial Aves Poedeiras

DEBICAGEM
Manter a uniformidade do lote;

Prevenir o canibalismo e evitar o desperdício de ração;

1ª debicagem: 7 a 10 dias de idade = retira-se 1/3 do

bico;

2ª debicagem: 10 a 12 semanas de idade = bico

superior de 5 a 6 mm da narina
 Criação e Manejo de
1ª Fase – Cria ou Inicial Aves Poedeiras

Algumas recomendações para o procedimento de debicagem

- Debicar somente aves sadias e nas idades recomendadas;
- O procedimento deve ser feito por pessoas competentes e
experientes (preciso e organizado para não causar estresse nas
aves);
- Revisar o debicador e lâminas, para garantir a sua eficiência;
- 1ª debicagem lâmina a 520°C – rósea;
- 2ª debicagem lâmina 620°C – rubra.
- Evitar cortes desuniformes no bico;
- Aumenta-se a quantidade de ração nos comedouros por 2 dias
após a debicagem.
Classificação
Dos Ovos
Ovoscopia

Ovo fresco deve ter a gema como uma tênue sombra, a clara consistente
e transparente, viscosidade de tal forma que a gema não pode mover-se
com liberdade em seu interior (BRASIL, 1997; BRASIL, 1990). A
mensuração da altura da câmara de ar também pode ser verificada por
meio da ovoscopia individual com demarcação da câmara e medida em
escala milimétrica (mm) (POMBO, 2003).
 Muda forçada???? Criação e Manejo de
Aves Poedeiras

Para otimizar o processo produtivo da ave, o PRODUTOR utiliza

o manejo de indução de queda das penas e crescimento de
novas plumagens (MUDA FORÇADA!!!).

FORMAS:
Através de Métodos Métodos de
Medicamentos Nutricionais Manejo (Ou Jejum)
FÁRMACOS (methaliburo), OFERTA DE UMA RAÇÃO PRIVAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE
HORMÔNIOS, FUNGICIDAS OU MODIFICADA ALIMENTO
OUTROS COMPOSTOS PELO EXCESSO OU PELA
DEFICIÊNCIA DE DETERMINADOS
ELEMENTOS ESSENCIAIS.
 Métodos de
Manejo (Ou Jejum)
3º
1º 2º 11º AO 18º DIA: oferecer
Quando perder 25%
ração com baixo valor
Jejum: 10 dias do peso, suspender
nutricional, dia sim e dia
o jejum.
não.

6º 5º 4º 4 PRIMEIROS DIAS DE JEJUM:

A partir do 29º de 19º AO 28º DIA: oferecer pedriscos de calcário
muda: 100g de ração de postura a ou farinha de ostra.
ração/dia. cada dois dias.
(*não utilizar cálcio dos ossos)

7º 8º
Após o 28º - início do
Utilizar apenas
programa de luz
luz natural.
(crescente até 17 horas)
 Muda forçada???? Criação e Manejo de
Aves Poedeiras

Vantagens: melhora a produção, a qualidade

da casca e do albúmem, atingindo níveis um
pouco abaixo dos melhores índices obtidos no
primeiro ciclo.
Desvantagens: piora na conversão alimentar
e aumento da mortalidade acumulada.
A produtividade do segundo ciclo é menor, e
os ciclos ovulatórios são menores e menos
persistentes.
O pico de postura no segundo ciclo ocorre de
8 a 12 semanas após o início do jejum.
 Criação e Manejo de
3ª Fase - Produção Aves Poedeiras

Exigências Nutricionais e Manejo Alimentar

Quando não houver deficiência

nutricional, os níveis de
Proteína Bruta e de
aminoácidos na dieta terão
relativamente pouca influência
sobre o número de ovos.
 Curiosidades
O período de incubação do ovo da galinha é de 21 dias e
6 horas (LANA, 2000). O tempo de incubação varia
entre as espécies, sendo o peru=28 dias, o pato=30
dias, o ganso=32 dias, o avestruz=42 dias, a codorna=17
dias.