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KEVIN LIMA SIMÕES

HISTÓRIA E NATUREZA NA AMAZÔNIA

Trabalho apresentado como exigência de nota parcial da


disciplina – História e Natureza na Amazônia, do Centro
Universitário do Norte – UNINORTE/ Laureate

Prof. Nasthya Garcia

Manaus
2018

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Sumário
Resumo ......................................................................................................................... 3
1.Discurso dos viajantes no Século XVI .................................................................... 3
2. Alumiação aos responsáveis pela opulência da belle époque. ............................. 5
3. Narcotráfico na Amazônia ...................................................................................... 7
4. Amazônia e suas particularidades ......................................................................... 8
Considerações Finais. ................................................................................................ 10
Referências Bibliográficas ........................................................................................ 11

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“A Amazônia é, assim, uma construção discursiva” (Pizarro, P.33)

Resumo
Este trabalho excresce a finalidade, de se analisar as múltiplas abordagens e perspectivas
acerca da região amazônica. Portanto, se constata um grande cenário, praticamente detentor de
recursos infinitos, do ponto de vista historiográfico, recursos estes que permitem se engendrar
diferentes pontos de vista e perspectivas, desde as questões inerentes ao processo econômico até a
abordagem da natureza em si. Esta nova intencionalidade da abordagem histórica, onde se coaduna
com as ciências biológicas, com a química e com a própria física, me parecia ser algo extremamente
onírico, ou de certa forma inexistente. Porém, através da rica exposição da Historiadora Nasthya
Garcia, que desenvolve as suas pesquisas a partir deste viés (História e Natureza), fui contemplado e
consequentemente, pude refletir a partir desta perspectiva. O período de opulência da belle époque
onde borracha foi a principal protagonista e responsável ao que concerne o sucesso econômico desta
temporalidade, ou ainda as questões da marginalização e das relações de poder do narcotráfico na
Colômbia. O desmatamento desenfreado da Amazônia, os direcionamentos extremamente lúgubres
dos governos neoliberais para com a floresta amazônica. Todos estes dispositivos são mecanismos
riquíssimos para o desenvolvimento de pesquisas que contemplem a Amazônia em tudo aquilo que
ela permite e no que o pesquisador se permite explorar.
Palavras-chaves: Amazônia, perspectiva, historiografia, direcionamentos, natureza

1.Discurso dos viajantes no Século XVI

Inicio o desenvolvimento deste trabalho contemplando a obra AMAZÔNIA AS VOZES DO


RIO, de Ana Pizarro. Onde Carvajal descreve a Amazônia na expedição de Orellana, o testemunho
de Carvajal será a verdade absoluta e ainda alimentará o imaginário europeu. Os cronistas sempre
citam as margens dos rios povoadas, e que em algumas localidades haviam animosidades por parte
dos índios. Ainda segundo os cronistas eles atacavam algumas tribos, para a autodefesa, uma vez que
alguns indígenas eram muito agressivos.
Os viajantes percorriam diversas regiões, muitas vezes recônditas, além de estarem sujeitos
as peripécias dos rios, com isso o acesso ao alimento era extremamente complexo, muitas vezes se
alimentavam através de ervas e raízes desconhecidas, o corolário disto, portanto fora o adoecimento
que acometera os europeus viajantes, adoecimento este que condicionou muitos a uma linha tênue

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rumo à morte. Alguns desesperados com a fome, coziam couros velhos, e até a própria sola de seus
sapatos.
Carvajal descrevia este novo mundo, com fantasias, isto fica claro no momento em que ele
descreve características dos nativos, “cada um era mais alto um palmo do que o mais alto cristão, são
brancos e têm cabelos longos que chegam a cintura, estão vestidos com roupas cheias de ouro”
(Carvajal 2007:13).
Destaca ainda haver ouro e prata dentro das casas de barro; todos os aspectos presentes no
imaginário europeu fora reproduzido, portanto, naquilo que os narradores “contemplavam”.
Reforçava ainda a ideia de que a terra deste novo mundo era fértil, a descrição desta nova terra a ser
explorada, continha verossimilhança com o paraíso. “A terra é mui alegre e vistosa e mui abundante
de todas as comidas e frutas” (Carvajal, 2007:23)
Além destas descrições que contemplavam o “paraíso” que existia neste novo mundo. Havia
também as descrições que sobretudo reproduziam o imaginário europeu, acerca do demônio e todos
os arranjos que o cercava como assim destaca Pizarro:
“A imaginação europeia sobre a América não tem apenas uma visualidade plástica. A uma
série de monstros e criaturas próprias de uma zoologia fantástica se juntam também formas próprias
de concepção, de uma estruturação, tanto da natureza – sobretudo a da zona tórrida – como das formas
que o dinamismo social vai desenhando ao construir uma sociedade, múltipla, fractal” (Pizarro, P.84).
Todos estes arranjos possuem influência significativa, seja nas organizações sociais, seja no
impacto corolário das discrepâncias entre culturas. A religião influenciou muito no que concerne as
questões de organização social, uma vez que, a concepção de que alguns aspectos na Amazônia
representariam a presença demoníaca na região, conforme afirma Mello e Souza:
“Os missionários e cronistas dos primeiros tempos da colonização tinham a convicção de que
enfrentariam no Novo Mundo velhos inimigos. Os jesuítas ao se deparar com a natureza no Brasil,
acreditavam que ela estava endemoninhada, “provando” a insubordinação de um mundo natural,
muitas vezes caóticos, desordenado e contraditório, como o próprio demônio”. (Mello e Souza, 1993;
32-33).
Ao fazer uma rápida análise do discurso dos viajantes, externo algumas características, da
história e a sua relação na construção discursiva na Amazônia, que consequentemente congratula a
proposta no desenvolvimento deste trabalho.

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2. Alumiação aos responsáveis pela opulência da belle époque

Uma outra narrativa que construo, a partir da proposta de narrativa da Amazônia, destaco a
exploração da borracha, período onde pretendo sobretudo, excrescer o protagonismo por aqueles que
estiveram envolvidos diretamente no processo de extração do látex, e que de maneira braçal
ofereceram a sua força de trabalho, para construir um processo de tamanha opulência naquilo que foi
conhecido belle époque, a Paris dos trópicos que exalava privilégios para uma pequena minoria
elitista. E aqueles que contribuíram diretamente através de seus trabalhos braçais, estavam
condicionados apenas as condições mais insalubres e inumanas possíveis.
O lugar onde os seringueiros estão inseridos no seu ambiente de trabalho, está organizado em
“estradas”, que eram abertas dentro da selva, onde havia um número significativo de árvore de
caucho. Na região central do seringal estava localizado o depósito de onde deveriam ser entregues
pontualmente a “bolacha” uma espécie de circulo de borracha.
A extração do látex, ocorre através de feridas abertas na árvore, o liquido é extraído e escorre
até um recipiente, esta tarefa ocupa a maior parte do tempo do seringueiro, o fluido passa por um
processo de coagulação e posteriormente colocado em uma estaca de madeira, que o direciona a
fogueira com movimentos giratórios, até que este fluido coagulado ganhe forma, e se torne o círculo
de borracha.
Na Amazônia Peruana os índios huitotos eram recrutados para o trabalho de explorar o látex,
no Brasil estes exploradores vinham do Nordeste, que estavam acometidos por uma grave seca. Estes
nordestinos migraram para a Amazônia com o objetivo de sobreviver, ganhar dinheiro e estabelecer
uma vida estável, para que posteriormente pudessem ajudar os seus familiares que ficaram. Porém
não foi esta a realidade, os trabalhadores estiveram condicionados a semiescravidão, fazendo com
que os sonhos, os objetivos e perspectivas fossem outros. Os nordestinos estavam submetidos a um
lugar social estamental. O nordestino não foi o único a oferecer sua força de trabalho no seringal, os
índios eram cooptados, aliciados pelo dono do seringal que oferecia adiantamento não através de
dinheiro, mas sim de produtos pela subsistência ou atrativos para a população nativa. Os nativos
“selecionados” para o trabalho tinham que aparentar uma boa estatura física e estarem em condições
saudáveis.
Estes produtos eram deixados para a família do nativo, enquanto ele ia ao seringal e ainda que
não tivesse ciência do que ocorreria posteriormente, se submeteria ainda que indiretamente a servidão,
os produtos eram negociados através de trabalho. Trabalho este que nunca era o suficiente para sanar

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a dívida, portanto o débito do seringueiro era praticamente infinito, o que prendia este trabalhador ao
seringalista.
“Em 1803, já existia em Saint Denis, próximo de Paris, um lugar de fabricação de correias
elétricas, com o que tem início em seu uso industrial. Posteriormente, há outro momento, em torno
de 1839, quando Charles Goodyear descobre nos Estados Unidos o processo de vulcanização e a
demanda por látex é incrementada. Esse processo é acelerado quando J.B Dunlop inventa o pneu,
fundamental para a indústria automobilística. Esse período abarca a segunda metade do século 19 e
se estende até 1910, data em que começam a funcionar as plantações de látex que a Inglaterra tem na
Ásia, no Ceilão e na Malásia depois de ter retirado setenta mil plantas secretamente do Brasil”
(Pizarro, P. 117,118)
Havia uma produção organizada da árvore que fornece o látex, principalmente na Ásia, já na
Amazônia a exploração era desordenada, sem nenhum tipo de gestão direcionada ao plantio, além
disso a desordem somada a árvore Amazônica que tinha caráter mais selvagem, produzia uma
borracha de segunda categoria. Diferente da Ásia, sobretudo a Malásia que se tornou uma das maiores
produtoras, e exportadoras de borracha de altíssima qualidade, atendendo a demanda do mercado
internacional, sobretudo o inglês e o estadunidense.
“Na região alta dos Andes, cabeceira dos rios que alimentam o Amazonas, entre o Putumayo
e o Caquetá, foi projetado um lugar estratégico para a exploração caucho, devido a existência de
numerosos manchais – lugares com abundante presença de árvores produtoras desta resina, além
dessa ser uma área em que as demarcações fronteiriças entre Peru e Colômbia não estavam de todas
claras, permitindo movimentos de duvidosa legalidade” (Pizarro, P.118)
Além disto é criado uma mitologia em torno da figura do regatão que era na verdade, um
vendedor ambulante, que percorria os rios trocando objetos por borracha. Para alguns ele era um ser
temido, e para outros um ser romântico.
Desenvolvi ao longo deste tópico a relação do homem e da natureza, numa abordagem de
disputas e altercações no período da borracha, assinalei principais pontos para servir de liame até a
proposta deste trabalho. Abordando o seringueiro, a sua relação com a natureza e as condições pelas
quais foi inserido, dando ênfase Amazônia brasileira, mas destaquei alguns comentários pontuais
acerca da Amazônia Internacional.

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3. Narcotráfico na Amazônia

Neste tópico, trago um outro exemplo na relação do homem e da natureza, através da


abordagem histórica. Uma das maiores problemáticas sociais do século XXI, se chama droga. Motivo
de tantas discussões, de tantos debates no âmbito acadêmico, e um mecanismo de gera violência,
sobretudo nas classes mais pobres da sociedade. E para determinados grupos, um mecanismo de
lucratividade. Todos estes mecanismos ocorrem na Amazônia.
“Na Colômbia, a violência é tratada de uma nova maneira. Ali, em razão da sua tragédia
histórica, existe uma tradição neste sentido. O que é chamado de “período da violência” se estende a
partir do ano de 1946 até 1965, propriamente desde o assassinato de Eliecer Gaitán, em 1948, quando
houve uma guerra civil, que vai durar cerca de vinte anos, revelando vínculos com o enfretamento
entre conservadores e liberais” (Pizarro, P.230)
Pizarro sinaliza o aumento significativo da violência em países como: Bolívia, Colômbia e
Venezuela. E a própria mudança de comportamento dos mais pobres em relação a droga, e não
somente os pobres, mas indivíduos que ocupam os altos escalões dos governos, envolvidos de certa
forma com narcotráfico, desenvolvendo uma relação de leniência com os refratários.
É importante salientar que esta droga, tem relação direta com a natureza, uma vez que a mesma
possui uma cultura ancestral, no cultivo da coca, que é a matéria-prima. Que após ser submetida a
mistura de produtos químicos se torna a droga em si. Os subprodutos ficam com os mais pobres, a
pasta base da cocaína por exemplo. Porém a droga em si é distribuída, como destaca a autora as
classes abastadas, e circula organizadamente no mercado interno e externo. As exportações
funcionam como normalmente ocorre com produtos lícitos, seu principal consumidor é o Brasil.
“A Amazônia é um lugar de integração como o continente nunca tinha visto antes, em que a
globalização, com as mais artesanais e, ao mesmo tempo, mais tecnológicas formas de inovação,
funciona perfeitamente em torno da indústria dos entorpecentes. No caso do Brasil, afirma o
pesquisador, a ineficácia no controle legal, assim como o grande consumo fazem com que o
narcotráfico, em suas diferentes fases, se transforme na Amazônia, numa rotina como outra qualquer”
(Pizarro, P.235)
Desde o plantio da matéria-prima, até o transporte do produto final, a relação com a floresta é
de extrema dependência. O transporte por exemplo, ocorre por meio das vias fluviais, através de
balsas, barcos e lanchas. Quando se é possível percorrer o trajeto por meio de vias terrestres, esta

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droga é transportada em caminhões, em “fundos falsos”, dentro de móveis que serão comercializados
nos grandes centros.
“O grande problema para a produção de cocaína na Bolívia e no Peru é a dificuldade de
obtenção dos produtos químicos controlados. Nos dias em que redigimos este texto - junho de 2007
– apareceu a notícia de um grande carregamento de baterias de automóveis usadas, contrabandeadas
do Chile para o Peru com objetivo de conseguir as substâncias químicas necessárias para o
processamento” (Pizarro, P.236,237)
A comercialização de entorpecentes, traz consigo, outros arranjos e outras atividades
refratárias, como o tráfico de armas. Que sempre ocorrem pelos três meios de transportes dependendo
das adversidades da floresta. A partir de então, surgem os aeroportos clandestinos, exatamente para
estes fins, transportar produto ilícito. Existem também aquilo que é conhecido como “crime
ecológico”, onde os traficantes derrubam árvores que possuem uma madeira, nobre, exemplo o
mogno (Swietenia macrophylla), de maneira desenfreada e ilegal.
A relação da droga sempre foi um aspecto presente na Amazônia, e não de exclusividade de
traficantes. Os índios usavam certos tipos de alucinógenos para ter um contato direto com as suas
divindades por exemplo, também trazem consigo, finalidades terapêuticas. Ou seja, a relação do
homem com tipos de drogas sempre foi um aspecto comum na Amazônia. Mais um dispositivo que
congratula a proposta deste trabalho, na abordagem de diferentes, discussões e relações do homem
com a Amazônia.

4. Amazônia e suas particularidades

Tatiana Pedrosa sinaliza alguns aspectos, que julgo ser importante, destacar neste tópico como
por exemplo, as especificidades do solo amazônico. Ela sinaliza diferenças entre a terra firme e
Várzea. Apresenta algumas discussões acerca do que tem em uma, e do que falta em outra. Para isso,
é necessário o diálogo direto com a arqueologia. O estudo do solo e reconhecer a sua idade
posteriormente, além das características do clima. Por isso ela destaca:
“Três absolutos são importantes no estudo na área da terra firme. Os solos da terra firme são
novos, datam do Terciário. A exposição a intempérie química lixiviou seus sais minerais solúveis,
deixando os solos “maduros” que consistem, sobretudo de areia e argila, que são entre moderada e
extremamente ácidas. Em termos de alimentos nutritivos de plantas, as deficiências são grandes, que
solos de igual composição seriam considerados áridos num clima temperado” (Pedrosa, P. 54)

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Portanto se constata que o solo amazônico não é o mais apropriado para o plantio, mesmo
havendo sobre ele, uma diversidade de plantas, árvores e vidas. Isto é possível a partir da floresta
primária, que desenvolve uma espécie de seleção natural. Inclusive esta floresta primária é a
responsável pelo suprimento dos nutrientes das grandes árvores.
Pedrosa aponta, os estudos de Ana C. Roosevelt acerca da arqueologia na Amazônia, onde ela
desenvolve estudos na contramão daquilo que fora estabelecido segundo a pré-história amazônica,
Roosevelt sugeria que a cultura marajoara, não possuía origem com a andina, uma vez que a mesma
durou 1000 anos.
“A ousadia de Roosevelt começou a desafiar as vozes preponderantes. Primeiro pelo fato de
desenterrar vestígios arqueológicos de considerável datação numa região úmida e considerada quente.
Segundo, porque ao dar voz a uma cultura que tenha evoluído em plena Bacia Amazônica, no período
paleolítico, abre-se uma janela para novas discussões sobre a ocupação no continente americano”
(Pedrosa, P.72)
Portanto neste tópico apresentei uma pequena discussão, sobre a perspectiva arqueológica na
Amazônia. Visões de alguns especialistas de fora do Brasil, e algumas realidades em relação ao solo
amazônida.

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Considerações Finais.

Este trabalho expressa, algumas análises discursivas do que é a Amazônia e como a história
pode abordá-la em sua diversidade, em sua complexidade. Apresentei ao longo desta síntese, recortes
históricos de momentos distintos, onde as temporalidades diversas desenvolviam direcionamentos
que se coadunam inclusive no tempo presente. Exploração e subsistência são aspectos presentes em
diferentes cronologias. A relação História e Natureza é um seguimento ainda novo, mas muito útil
para se compreender esta relação.
Me parecia utópico pensar que a história poderia dialogar com outras ciências. Mas ao
conhecer os métodos e direcionamentos, percebi a importância e a relevância deste novo mecanismo
de pesquisa para a historiografia. Sobretudo ao abordar a região amazônica, lugar de riquezas,
Destaquei o discurso dos viajantes onde mencionava as opulências e o próprio imaginário
europeu somados a tudo aquilo que está contido na floresta, além das relações com os nativos. Em
um outro momento abordei a trajetória daqueles que através de sua força de trabalho, produziam uma
das maiores riquezas que já se teve no norte do país. Suas relações com a floresta com os nativos.
Destaquei também o solo e as discussões sobre o mesmo, além do narcotráfico que sobrevive também
da floresta. O ponto nevrálgico que liga todas as pequenas discussões é justamente a relação do
homem com a natureza, a partir de uma abordagem histórica. É imprescindível que este seguimento
se amplie para que possamos ter novos parâmetros e fontes.

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Referências Bibliográficas

LIMA, Simone, Amazônia Babel, línguas, ficção, margens, nomadismo e resíduos utópicos.
Letra Capital, 2014, UFMG
PEDROSA, Tatiana. Arqueologia e Interpretação: a criação de dois modelos arqueológicos
para a Amazônia. Porto Alegre-RS, PUC-RS 2008
PIZARRO, Ana. Amazônia As vozes do rio, Belo Horizonte, MG, UFMG 2012

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