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Zona de Desenvolvimento Real: tudo que o aluno consegue realizar sem ajuda.
Zona de Desenvolvimento Potencial: tudo que o aluno consegue realizar com ajuda.
Essa teoria de Vygotsky influencia o trabalho do professor para que conheça o nível de
desenvolvimento em que seus alunos se encontram em relação a determinado conteúdo e
identifique as relações reais entre o processo de desenvolvimento e a capacidade do
aprendizado.
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O analfabetismo têm suas causas em fatores sociais e educacionais, podemos citar: escola de
baixa qualidade, em especial nas regiões mais pobres do país e nas periferias mais pobres das
grandes cidades, trabalho precoce na adolescência, baixa escolarização dos pais, despreparo
da rede de ensino para lidar com essa população e seus problemas familiares e sociais. Outro
motivo apontado pelo INEP, mostra que o problema do analfabetismo é uma herança e que
remonta à época do período colonial. O problema é que essas desigualdades provenientes das
nossas origens ainda resistem, mesmo com a evolução das últimas décadas. Além disso, faltam
políticas públicas eficientes que incidam de forma específica sobre as fatias da população que
são público-alvo da Educação de Jovens e Adultos, como os idosos, negros e pardos resistentes
em regiões de baixo desenvolvimento socioeconômico, como as zonas rurais.
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Entende-se por analfabeto funcional, o individuo que, mesmo tendo participado dos processos
de alfabetação escolar, não possui as habilidades e conhecimentos necessários para aplica-las
em situações de leitura e escrita do seu cotidiano.
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A consciência fonológica é um conjunto de habilidades necessárias à alfabetização, de forma
que os alunos possam perceber as relações entre as letras e os sons que é parte importante das
habilidades necessárias para aprender a ler e escrever. Um exemplo de atividade que pode ser
trabalhado para desenvolver a consciência fonologia dos alunos, são as atividades que
desenvolva aos poucos essas habilidades, como brincadeiras cantadas, trava-línguas,
parlendas, trovas populares, etc.
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Ideologia da deficiência cultural, onde o responsável pelo fracasso escolar dos alunos
são as desigualdades sociais. As crianças das camadas dominantes tem melhores
condições e recebem maiores estímulos para se desenvolverem cognitivamente atingindo
o sucesso escolar. Contrapondo-se a essa situação, as crianças das camadas populares
vivem em condições precárias, onde não ocorrem condições que favoreçam o seu
desenvolvimento. Nesse caso o fracasso escolar é explicado pelo contexto cultural em
que o aluno vive.
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Emilia Ferreiro e Ana Teberosky têm realizado investigações sobre os estágios de
conceptualização da escrita e o desenvolvimento da lecto-escrita na criança, à luz da
teoria dos processos de aquisição do conhecimento de Piaget.
A pesquisa revelou dados sólidos que comprovam que o começo do conhecimento pode
ser situado em torno de um limite pré-escolar. As crianças não chegam ignorantes à
escola, elas têm conhecimentos específicos sobre a língua escrita, ainda que não
compreendam a natureza do código alfabético. Esses conhecimentos é que determinam
o ponto de partida da aprendizagem, e não as decisões escolares.