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GREAT Solutions

B á s ica
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Índice

03 Institucional
05 - 19 Módulo I: Atuadores Pneumáticos
06 Desenhos fundamentais
10 Flambagem da haste
12 Controle da velocidade
14 Montagens
16 Modelos não padronizados
17 Variantes
20 - 31 Módulo II: Válvulas direcionais
24 Tipos de válvulas
26 Operadores de válvula
28 Válvulas direcionais e operadores
32 - 51 Módulo III: Preparação de ar comprimido
34 Conversor de unidade de pressão
35 Água no ar comprimido
36 Secagem por refrigeração
37 Distribuição
39 FRL’s
43 Lubrificadores
45 Válvula de alívio
52 Circuitos Pneumáticos
69 Circuitos de sequência
79 Simbologia
81 Utilitários
83 Exercícios
99 Exercícios resolvidos
PNEUMÁTICA BÁSICA 03

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04 PNEUMÁTICA BÁSICA

Módulo I
Atuadores Pneumáticos
Atuadores pneumáticos são dispositivos O curso de um atuador pode ser bloqueado sem danos e determina
o movimento linear máximo que ele pode produzir enquanto
simples, de baixo custo e fáceis de instalar que seu diâmetro determina a força máxima que pode exercer. Sua
proporcionam força e movimento para sistemas velocidade pode ser ajustada em uma ampla faixa. Sua força é
controlada através de um regulador de pressão e sua máxima de
automatizados, máquinas e processos. Podem trabalho depende do projeto do atuador. Atuadores padrão VDMA
ser tanto lineares como rotativos. trabalham com até 16 bar.

Condições adversas são toleradas, como por exemplo: umidade,


ambientes secos e com poeira, e limpeza por jatos d’água.
PNEUMÁTICA BÁSICA 05

Construção básica
1
2
14 3
4
5
6
01 Vedação do amortecedor 08 Entrada de ar
02 Cinta magnética 09 Sensor magnético
03 Luva do amortecedor 10 Haste
04 Camisa 11 Guia do êmbolo
05 Bucha guia 12 Vedação do êmbolo
13
12
06 Vedação da haste 13 Cabeçote traseiro
11 07 Cabeçote dianteiro 14 Parafuso do amortecedor
10
9
8
7
06 PNEUMÁTICA BÁSICA

Desenhos fundamentais
Os atuadores pneumáticos são fabricados em uma ampla
variedade de tamanhos, estilos e tipos que incluem simples
ação, dupla ação, amortecimento fixo ou ajustável, ou sem
armotecimento, com êmbolo magnético, atuadores sem
haste, atuador rotativo, atuador de fixação e atuador tipo
fole.

Simples ação
Retorno por mola
Atuadores de simples ação exercem força somente em um sentido.
Podem ter retorno ou avanço por mola.

Dupla ação
Sem amortecedor
Atuadores sem amortecedor são adequados para cursos completos de baixa
velocidade. Alta velocidade: amortecimento externo.

Dupla ação
Amortecedor fixo
Pequenos diâmetros para serviços leves têm armotecedor fixo.
PNEUMÁTICA BÁSICA 07

Dupla ação
Amortecedor ajustável
A haste desacelera progressivamente na parte final do curso.

Dupla ação
Magnético
Uma cinta magnética em volta do êmbolo opera um sensor tipo reed para
indicar a posição do curso.

Dupla ação
Atuador sem haste
Dupla ação com amortecedor ajustável.

Dupla ação
Atuador rotativo de palheta
Dupla ação com 270° de rotação.
08 PNEUMÁTICA BÁSICA

Dupla ação
Atuador rotativo pinhão e cremalheria
Dupla ação tipo pinhão e cremalheria.

Dupla ação
Atuador rotativo pinhão e cremalheria
Dupla ação — duplo torque

Atuador de fixação
Retorno por mola.
PNEUMÁTICA BÁSICA 08

Atuador de fixação
Dupla ação haste dupla

Fole
Tipo dupla convolução.
10 PNEUMÁTICA BÁSICA

Flambagem da haste
Algumas aplicações requerem atuadores de cursos
longos. Se existe uma carga de compressão axial aplicada
na haste, é preciso assegurar que os parâmetros de
comprimento, diâmetro e carga estejam dentro dos limites
de segurança para evitar a flambagem da haste.

π²EI FK = Carga Euler (força para flambar)

FK = E =
=
Módulo de elasticidade
Momento de inércia
LK² IK
LK² = Comprimento equivalente livre de
flambagem

Fórmula de Euler elástica


para instabilidade

O comprimento equivalente livre de flambagem Lk usado na fórmula é determinado pela instalação. Para pino articulado em um dos lados
(Euler caso 2) o comprimento livre Lk é o mesmo L entre as juntas. Para uma montagem com um lado livre e o outro fixo (Euler caso 1)
Lk = 2L.

> 1,2 & 3, uma haste entre mancais será considerada como
articulada em um dos lados. Assumir l k = l (Euler caso 2)
> 4,5 & 6, o final da haste livre lateralmente assume l k = 2l (Euler
caso 1)
> 7 caso especial l k < 2l
> 8 caso especial l k < 1.5l
> Carga no avanço desenvolvida à pressão dada
PNEUMÁTICA BÁSICA 11

Tabela de Flambagem
Cilindro Bar Casos 1 / 2 / 3 Casos 4 / 5 / 6 Caso 7Caso 8

8032
2 1000 450 960 1100
6 860 390 530 610
10 650 290 390 450
16 500 210 290 340
8040
2 1200 500 1370 1580
6 1200 500 760 880
10 950 430 570 660
16 730 320 430 500
8050
2 1300 450 1740 1990
6 1300 450 960 1110
10 1100 450 720 840
16 920 410 550 640
8063
2 1300 500 1360 1550
6 1200 500 750 860
10 920 410 560 640
16 700 300 420 490
8080
2 1600 600 1680 1930
6 1500 600 920 1060
10 1100 510 690 800
16 880 380 520 600
8100
2 1500 600 1320 1500
6 1100 530 710 810
10 890 380 520 600
16 670 280 390 450

> Fator de segurança “s” = 5

Tabela para cursos


máximos em mm.
12 PNEUMÁTICA BÁSICA

Controle da velocidade
A velocidade natural máxima de um atuador é Selecionados válvula, atuador, pressão e carga, o controle de
velocidade ajustado é efetuado por válvulas controladoras de fluxo.
determinado pelo diâmetro, orifício de entrada, A velocidade é regulada controlando o ar de exaustão e a válvula
fluxo de entrada e exaustão da válvula, pressão controladora no orifício frontal regula a velocidade de avanço e, no
orifício traseiro, a velocidade de retorno.
do ar, diâmetro e comprimento do tubo e a
carga contra qual ele está trabalhando.

Controle de fluxo
Válvula de controle de fluxo uni-direcional
> Fluxo livre em uma direção
> Fluxo ajustável na direção oposta

Banjo com regulagem


Projetado para ser montado diretamente no orifício da entrada do atuador. O
modelo uni-direcional deve ser selecionado para permitir fluxo livre na entrada e
ajustável na saída.

Aumentando a velocidade
Em algumas aplicações a velocidade do atuador pode ser aumentada até 50%
pelo uso de uma válvula de escape rápido. Quando o mesmo é acionado, o ar
da câmara frontal é expelido diretamente através da válvula de escape rápido,
eliminando rapidamente a contra-pressão. Desta maneira, o amortecedor será
menos efetivo.
PNEUMÁTICA BÁSICA 13

Válvula de escape rápido


O ar flui da válvula direcional para o atuador passando pela vedação poppet
(1 - 2).

Quando a válvula direcional é operada, a queda de pressão em “1” permite que


a vedação poppet abra. O ar do atuador é expelido rapidamente pelo grande
orifício de exaustão e silenciador (2 - 3).
14 PNEUMÁTICA BÁSICA

Montagens

A AK B

UF
SS SW

D
F G M
Rígidas

A. Extensão dos tirantes G. Flange dianteira

B. Flange traseira C. Cantoneiras


PNEUMÁTICA BÁSICA 15

D D
C

UL
UH U

R
S
PORCA
US
Articuladas

D. Articulação traseira H. Munhão central R. Articulação traseira


fêmea macho

F. Garfo L. Articulação traseira UF. Universal (rótula)


com suporte

M. Articulação diantei- L. Articulação traseira


ra com suporte universal (rótula)
16 PNEUMÁTICA BÁSICA

Modelos não padronizados


Proteção com sanfona
Uma alternativa para os limpadores de haste são as sanfonas de proteção,
especificadas como um equipamento original quando a haste requer uma
proteção maior. É a solução ideal quando a haste está sujeita a presença de
abrasivos ou substâncias que possam riscar a mesma.

Atuador anti-giro
Atuadores compactos que incorporam duas barras guiadas no extrudado do
corpo. São usados em aplicações onde a carga ligada ao a eles precisa de
guia para manter a orientação.

Atuadores ISO 32 a 100 mm com haste anti-giro


Possuem duas faces planas guiadas pelo mancal frontal (vedação e limpador)
ao longo da haste. São projetadas para resistir a leves cargas de torsão e
pequenos giros podem ocorrer com altos torques.

Unidade de travamento Conjunto anti-giro


É adequada para atuadores ISO de 32 a 125 mm e e projetada Pode ter mancais ou rolamentos e suporta altas cargas de torsão. O
para aumentar a segurança no evento de uma falha do ar ou modelo por rolamentos é indicado para baixo atrito e altas cargas.
como parte de uma sequência da máquina.
Estas unidades podem ser montadas com os cartuchos de
Possui uma unidade de ação passiva e pode parar e manter travamento.
uma carga em qualquer posição do curso.
PNEUMÁTICA BÁSICA 17

Variantes
Haste dupla
Proporciona uma construção mais rígida e melhor estabilidade contra cargas
laterais.
A área efetiva do êmbolo é a mesma de ambos os lados e uma pressão
equalizada cria um balanço de forças através do êmbolo.

Geminados ou Multi-posições
Pela fixação de dois ou mais atuadores pode-se obter diversas posições de
parada de maneira confiável.

Atuador Tandem
É indicado como alternativa a atuadores maiores onde o espaço disponível
é grande no comprimento, mas restrito na largura. Ele proporciona quase o
dobro da força para um dado diâmetro e assegura a máxima dentro dos limites
de flambagem.
18 PNEUMÁTICA BÁSICA

Notas

Especificação de atuadores
> Linear ou rotativo?
> Rotativo (torque e ângulo)?
> Linear
> Simples ou dupla ação?
> Diâmetro do êmbolo (força teórica necessária + pressão de operação)
> Pressão de operação
> Curso do atuador
> Êmbolo magnético ou não-magnético?
> Algum atuador alternativo?
> Alguma montagem?
PNEUMÁTICA BÁSICA 19
20 PNEUMÁTICA BÁSICA

Módulo II
Válvulas direcionais
Estas válvulas bloqueiam ou dão passagem Posições da válvula: número de condições que a válvula apresenta
(repouso, atuada).
para o ar comprimido, direcionam o ar para um
lado e para outro. Símbolo da válvula: representação da válvula nos desenhos. Cada
posição é representada por um quadro no desenho.

Vias: número de entradas e saídas de ar de uma válvula — número


de conexões que ela possui.

Válvula de duas vias e uma Válvula de três vias e duas


posição. posições.

Válvula de cinco vias e duas Válvula de três vias e três


posições. posições.
PNEUMÁTICA BÁSICA 21

Válvula 2/2 vias NA Válvula 2/2 vias NF


A B

Válvula 3/2 vias NF Válvula 3/2 vias NA


C D

Válvula 3/3 vias com centro Válvula 5/2 vias


E fechado
F
21 PNEUMÁTICA BÁSICA

Válvula 5/3 vias com centro Válvula 5/2 vias


G fechado H

Válvula 5/3 vias com centro Válvula 5/3 vias com centro
I fechado fechado J

Válvula 5/3 vias com centro Válvula 5/3 vias com centro
K negativo negativo L

Válvula 5/3 vias com centro Válvula 5/3 vias com centro
M negativo positivo N

Válvula 5/3 vias com centro Válvula 5/3 vias com centro
O positivo positivo P

A B C D

E F

G H
PNEUMÁTICA BÁSICA 23

I J

K L

M N

O P
24 PNEUMÁTICA BÁSICA

Tipos de Válvulas
Válvula 3/2 vias
Esta nomenclatura significa válvula com 3 vias Válvula 2x 3/2 vias NA
— conexões ou orifícios de entrada e saída de
ar — e 2 posições — aberta ou fechada.

Válvula 2x 3/2 vias NA/NF

Válvula 2x 3/2 vias NF

Válvula na
posição fechada

Conexão 1: abastecimento
Abastecimento
de ar comprimido
Conexão 2: trabalho
Conexão 3: exaustão
3 vias
2 posições: aberta ou fechada

acionamento

Válvula na
posição aberta
Abastecimento
de ar comprimido
O acionamento da válvula abre a passagem do ar da conexão 1 para a conexão 2.
PNEUMÁTICA BÁSICA 25

Válvula 3/2 vias NA e 4/2 vias


na da
desacio

nada
desacio

da
aciona aciona
da

Válvula 5/2 vias

nada
desacio

Conexão 1: suprimento de ar 2 posições


Conexão 2 e 4: trabalho • Posição direita: ar na conexão 2
Conexão 3 e 5: exaustão • Posição esquerda: ar na conexão 4

da
aciona
26 PNEUMÁTICA BÁSICA

Operadores de válvula
As válvulas são acionadas por operadores que
podem ser manuais, mecânicos, pneumáticos
ou elétricos.

Botão de Botão Botão Botão de


pressão encoberto cogumelo giro

Interruptor Parada de Chave de


emergência liberação

Rolete Gatilho Operada Piloto de ar Pino came Solenoide


por chave piloto
PNEUMÁTICA BÁSICA 27

Operadores manuais
Os operadores também são representados por símbolos:

deslizamento (manual geral) alavanca

push button (botão de pressão) pedal

pull button (botão de tração) pedal com trava

push/Pull button (botão com botão giratório com trava


trava)

Operadores mecânicos

pino, came ou apalpador


gatilho unidirecional

mola (usada normalmente para trava de três posições


retorno)

rolete

Operadores pneumáticos

piloto pressão piloto pressão diferencial

Operadores elétricos

solenoide misto sol/ar


28 PNEUMÁTICA BÁSICA

Válvulas direcionais e operadores

Conexões piloto
As conexões piloto transmitem uma elevação de pressão do ar na linha. Esta pressão não é suficiente para deslocar o carretel, de
modo que ela age em um pequeno atuador interno, o qual move este carretel. Expressões como “suprimento externo do ar do piloto”
ou “exaustão do piloto canalizada”, etc. referem-se a este mini atuador interno. Conexões pilotos não são consideradas “vias” de
entrada de ar.

Com o piloto (12) acionado, o ar vai do suprimento (1) para a Com o piloto (14) acionado, o ar vai do suprimento (1) para a
conexão de trabalho (2). conexão de trabalho (4).
PNEUMÁTICA BÁSICA 29

Por extensão de sentido, mesmo não havendo acionamento por piloto, as


denominações 12 e 14 indicam o “lado” da válvula, como no exemplo ao
lado: o acionamento 14 é por solenoide/piloto e o acionamento 12 é por
mola.

No segundo exemplo, a energização do solenoide do lado 12 promove a


ligação entre as conexões 1 e 2 — desligado o solenoide, a mola do lado
10 promove a ligação de 1 com nada (“nada” = 0).

Símbolo de válvulas

A numeração dos orifícios é normalizada pelo CETOP RP68P e mostra que:


> 1 é o orifício de abastecimento, suprimento de ar comprimido;
> 2 ou 4 (algarismos pares) são os orifícios de trabalho , conexões por onde sai o ar para realizar um trabalho;
> 3 ou 5 (algarismos ímpares) são os orifícios de escape, exaustão , conexões por onde o ar sai para a atmosfera;
> 10, 12, 14 - são orifícios piloto (recebem ar de pilotagem) - (estes algarismos podem também indicar apenas o “lado” da válvula);
> operada em 12 , o orifício 1 fica conectado com o 2; e
> operada em 10 , o orifício 1 fica bloqueado, conectado com nada, com 0.

Nomenclatura dos orifícios


Os orifícios de entrada e de saída do ar são atualmente indicados por algarismos mas ainda se encontram válvulas antigas utilizando
letras nesta identificação dos orifícios.

Função do orifício Algarismos Letras

Suprimento de ar Sempre indicado por 1 P = “pump” ou “pressão”


Trabalho Algarismos pares Letras iniciais do alfabeto
Exaustão, escape Algarismos ímpares Letras intermediárias do alfabeto
Piloto MN - M é 1 (N é o outro orifício) Letras finais do alfabeto

Função do orifício Algarismos Letras

Abastecimento, suprimento de ar 1 P
Trabalho 2-4 A-B
Exaustão, escape 3-5 R-S
Piloto 10 - 12 - 14 X-Y-Z
30 PNEUMÁTICA BÁSICA

Notas

Especificação de válvulas
> Fluído
> Pressão de operação
> Número de vias
> Número de posições
> Tipo de atuador
> Tipo de retorno
> Vazão
> Rosca
> Para válvula solenoide: qual bobina e tensão?
PNEUMÁTICA BÁSICA 31
32 PNEUMÁTICA BÁSICA

Módulo III
Preparação de ar comprimido
O ar que respiramos, composto principalmente Unidades de pressão
por nitrogênio e oxigênio, é elástico, 1 bar = 10.000 N/m²
compreensível e ocupa todo o espaço onde 1 bar = 100 kPa
está contido. 1 bar = 14.50 psi
1 bar = 10.197 kgf/m²
1 mm Hg = 1.334 mbar aprox.
1 mm H2O = 0.0979 mbar aprox.
1 Torr = 1mmHg abs (para vácuo)
PNEUMÁTICA BÁSICA 33
34 PNEUMÁTICA BÁSICA

Conversão de unidade
de pressão
Converter de (Sistema Inglês) Para Multiplicar por
libras por polegada quadrada (psi) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 0,07031
libras por polegada quadrada (psi) quilopascals (kPa) 6,89476
libras por polegada quadrada (psi) bares (bar) 0,06895
libras por polegada quadrada (psi) polegadas de mercúrio (inHg) 2,036254
libras por polegada quadrada (psi) atmosferas — standard — (atm) 0,06804
libras por polegada quadrada (psi) milimetros de mercúrio (mmHg) 51,715
libras por pé quadrado (psf) libras por polegada quadrada (psi) 0,006944
libras por pé quadrado (psf) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 0,0004882
libras por pé quadrado (psf) quilopascals (kPa) 0,4788
toneladas US por pé quadrado (sh tn/ft²) libras por polegada quadrada (psi) 13,89
toneladas US por pé quadrado (sh tn/ft²) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 0,9765
polegadas de mercúrio (inHg) libras por polegada quadrada (psi) 0,491098
polegadas de mercúrio (inHg) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 0,03453
polegadas de mercúrio (inHg) pascal (Pa) 3386,389
polegadas de mercúrio (inHg) milimetros de mercúrio (mmHg) 25,4

Converter de (Sistema Métrico) Para Multiplicar por


quilogramas por centímetro² (kg/cm²) quilogramas por milimetro² (kh/mm²) 0,01
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) libras por polegada quadrada (psi) 14,22334
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) libras por pé (psf) 2047,68
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) bares (bar) 0,8804
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) quilopascals (kPa) 98,0665
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) atmosferas — standard — (atm) 0,9678
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) atmosferas — técnica = 1 kgf/cm² 1
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) milimetros de mercúrio (mmHg) 735,6
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) polegadas de mercúrio (inHg) 28,96
quilogramas por metro² (kg/m²) libras por pé quadrado (psf) 0,2048
pascal (Pa) milimetros de mercúrio (mmHg) 0,0075
pascal (Pa) milibares (mbar) 0,01
pascal (Pa) atmosferas — standard — (atm) 0,0000098692
quilopascals (kPa) libras por polegada quadrada (psi) 0,14504
quilopascals (kPa) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 0,0102
quilopascals (kPa) bares (bar) 0,01
bares (bar) libras por polegada quadrada (psi) 14,5038
bares (bar) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 1,02
bares (bar) quilopascals (kPa) 100
bares (bar) polegadas de mercúrio (inHg) 29,53
bares (bar) atmosferas — standard — (atm) 0,967
milibares (mbar) pascal (Pa) 100
atmosferas — standard — (atm) libras por polegada quadrada (psi) 14,7
atmosferas — standard — (atm) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 1033
atmosferas — standard — (atm) pascal (Pa) 101325
atmosferas — standard — (atm) milibares (mbar) 1013,25
atmosferas — standard — (atm) milimetros de mercúrio (mmHg) 760
atmosferas — técnica — 1kgf/cm² quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 1
milímetros de mercúrio (mmHg) libras por polegada quadrada (psi) 0,01934
milímetros de mercúrio (mmHg) quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 0,00136
milímetros de mercúrio (mmHg) polegadas de mercúrio (inHg) 0,03937
PNEUMÁTICA BÁSICA 35

Água no ar comprimido
A quantidade de vapor d’água contida é uma
porcentagem do ar atmosférico e é medida em
Umidade Relativa (%UR). Esta porcentagem
é a proporção máxima de água que pode ser
mantida em forma de vapor à uma determinada
temperatura.

A ilustração mostra 4 cubos cada um representando 1 metro cúbico de ar atmosférico à 20°C. Cada um destes volumes estão com
uma umidade relativa de 50%(50%UR). Isto significa que eles contém 8,7gramas de vapor d’água, ou seja metade do máximo possível
(17,4gramas).

Quando o compressor comprimir estes quatro metros cúbicos em 1 metro cúbico haverá 4 vezes 8,7gramas, mas somente 2 vezes
8,7gramas ficarão em forma de vapor no novo espaço de 1 m3. As outras 2 serão condensadas em gotas d’água

4 metros cúbicos de ar à 1000mbar de pressão atmosférica contidos em


um espaço de 1 m3 produzem uma pressão de 3barm.

17,4 gramas de água permanecem como vapor produzindo 100%UR e 17,4 gramas em forma
de água condensada.

Este é um processo contínuo de tal forma que cada vez que a pressão aumentar em 1bar, um
metro cúbico de ar é comprimido adicionando 8,7 gramas de água condensada.
36 PNEUMÁTICA BÁSICA

Secagem por refrigeração


É um sistema simples e de baixo custo
operacional que serve para aplicações que
necessitam de ar seco.

Um secador de ar pode processar o ar para um ponto de orvalho um


pouco acima do congelamento.

O ar úmido entra no primeiro trocador, onde é resfriado pelo ar seco


que está saindo. Este entra no segundo trocador onde é resfriado. A
água condensada condensado é coletado e drenado, e, quando ar
resfriado sai, ele é aquecido pelo ar úmido que entra.
PNEUMÁTICA BÁSICA 37

Distribuição
> Instalação em anel
> Purgador em cada canto para coletar e drenar a água
> Tubo com inclinação para os cantos
> Tomadas de ar por cima para evitar a descida da água
> FRL antes de cada aplicação

Purgador automático

> Purgador automático em cada canto


> Água drenada automaticamente quando a pressão está presente e também
quando desligada
> Deve ser montado com válvula de isolamento para manutenção.
> Incorpora uma tela para reter grandes partículas
> Inclui uma válvula de sangria para despressurizar o copo

Dreno automático

> Quando o nível de água sobe a válvula abre para drenar e fecha novamente
> Quando não há pressão a válvula abre para drenar
> Montados nos filtros e purgadores
> Tela de nylon de 500 µm para evitar o entupimento por partículas sólidas
> “Zona morta” para depositar as partículas grandes
38 PNEUMÁTICA BÁSICA

Boia com força para equalizar


as forças com guia interna para evitar rotação.

Assento de entrada de ar.


Assento de saída ar.
Pistão e válvula de drenagem.

Pino para o acionamento manual do dreno.

Conexão para tubo de drenagem.

Quando o ar entra no copo, a pressão sobe o pistão que abre o assento


de entrada para equalizar as forças e fechar a válvula de drenagem. A
equalização ocorre com uma diferença de 5 psig entre o lado superior e
inferior pistão devido à força da mola.

A boia veda o ar no topo do pistão e o assento de saída está fechado.

O nível de água sobe, mas não o suficiente para levantar a boia. A força que a
mantém para baixo é a pressão agindo na área do assento de entrada. Desta
maneira, a água assume a mesma pressão do ar.

A água sobe o suficiente para levantar a boia e a pressão no topo do pistão


equaliza com o lado inferior.
A força da mola empurra o pistão para baixo abrindo o dreno e a água é
drenada sob pressão.

O assento de saída abre, mas a entrada de ar é mais rápida e mantém o


pistão aberto.
PNEUMÁTICA BÁSICA 39

FRL’s
Quando dizemos FRL estamos nos referindo O FRL proporciona ar limpo e seco, a pressão no nível correto e finas
partículas de óleo para lubrificar válvulas, atuadores e ferramentas
a três itens montados em conjunto: filtro, pneumáticas.
regulador e lubrificador. Estes formam
Um modo conveniente de usar estes componentes é o sistema
a unidade que prepara o ar comprimido modular.
exatamente antes do equipamento pneumático.

Filtros
Um filtro tem a função de separar e coletar os Aletas em ângulo forçam o ar a entrar girando no copo, gotas de
água e grande partículas são jogadas contra ele e vão para o fundo.
contaminantes. Um separador evita que a turbulência jogue a água contra elemento
filtrante, o qual retém as partículas finas.

Com dreno manual

Inspeção visual diária é requerida para evitar que o nível de água atinja o
elemento filtrante
O exclusivo dreno de 1/4 de volta permite ejetar os contaminantes sob pressão
A rosca no dreno permite conectar tubo para coletar os contaminantes

Com copo de metal

Para usar em:


> acima de 50° C
> acima de 10 bar
> Solventes próximos

A escolha recomendada para G1/2 ou maior


Copo de metal com lentes prismáticas no visor
A refração indica claramente o nível de contaminantes

Quando o elemento filtrante começa a entupir o fluxo decresce


A diferença de pressão age levantando o indicador vermelho
A primeira indicação aparece a 0,3bar e a total quando atinge 1bar
O elemento filtrante deve ser limpo ou trocado
40 PNEUMÁTICA BÁSICA

Dreno automático

Sob pressão, a boia levanta quando o nível de água sobe, o que causa a
abertura do dreno e a água é ejetada. A boia desce e o dreno fecha. Quando
a pressão é desligada, o dreno abre automaticamente e a água sai por
gravidade

Filtros coalescentes
Usados para aplicações onde o ar tem que Remove partículas sub-micrométricas de até 0.01 µm. Deve ser
usado um pré-filtro de 5 µm para proteger o elemento filtrante e
ser excepcionalmente limpo e livre de óleo. aumentar sua vida útil.

Para uso em processamento de alimentos, mancais de ar, pinturas,


etc.

> O ar entra pelo centro e passa através do filtro para a superfície externa
> A chapa de inox perfurada suporta até 10bar de pressão diferencial
> Elemento: borosilicato com micro fibra de vidro
> O fluxo de ar passa por uma espuma de poliuretano que reduz a velocidade para evitar
a reentrada de óleo
> Placa final de vedação em resina
> As taxas de fluxo são menores que no filtro de ar equivalente ou seja: 28 dm3/s
comparado a 83 dm3/s para G1/2 a 6.3 bar
> Os filtros têm uma grande área para manter baixa a velocidade do ar e evitar a
reentrada do óleo na linha
> Indicadores de vida útil monitoram a queda de pressão mostrando quando o filtro deve
ser trocado

Indicador de vida útil e elétrico

Ideal para indicação remota quando os elementos filtrantes requerem


reposição
Pode ser usado para dar um sinal remoto sonoro ou visual
Para aplicações sensíveis podem desligar a máquina ou o processo quando a
queda de pressão é excessiva

Alta eficiência em remoção de óleo

Elemento coalescente de alta eficiência


Conteúdo de óleo remanescente 0.01 ppm máx a + 21oC
Remoção de partículas até 0.01 µm
Qualidade do ar ISO 8573-1 Classe 1.7.2
PNEUMÁTICA BÁSICA 41

Ultra alta eficiência

Carvão ativado para remoção de vapor e odor de óleo


Uma cor rosada é ativada se o elemento coalescente começar a falhar
Conteúdo de óleo remanescente 0.003 ppm máx a + 21oC
Remoção de partículas até 0.01 µm
Qualidade do ar ISO 8573-1 Classe 1.7.1

Silenciadores coalescentes

Para final de linha de sistemas pneumáticos


Remove partículas de óleo que são carregadas para a exaustão
Filtro com área grande mantém a velocidade do ar baixa para diminuir os ruídos

Reguladores de pressão
Reduz a pressão primária P1 para uma Quando a pressão desejada é alcançada a força do diafragma
equaliza com a mola e fecha a válvula.
adequada pressão de trabalho P2 (imagem).
Quando não há fluxo a válvula fecha mantendo Circuito fechado é uma aplicação onde o consumo de ar não é
contínuo. O fluxo de ar é intermitente tal que o sistema enche de ar e
a pressão P2 e quando há, ela abre o suficiente estabiliza uma pressão ex. (um atuador de simples ação).
para também manter a pressão P2, que pode
ser ajustada e monitorada pelo manômetro.

Enquanto o ar está fluindo a válvula fica aberta o suficiente para


manter a pressão ajustada à demanda de fluxo, que, conforme este,
aumenta a pressão sob o diafragma, decresce abrindo a válvula para
manter o fluxo com a pressão próxima ao valor ajustado.
Na imagem abaixo, você vê um regulador com alívio que permite
reduzir a pressão ajustada. Girando o botão no sentido anti-horário
reduz a força da mola.

A força maior do diafragma empurra a mola e libera o eixo da válvula.


P2 pode ir para a exaustão pelo orifício central do diafragma e girar
no sentido horário para ajustar uma nova pressão.

Após atingir a pressão desejada, deve-se empurrar o botão para


travar e evitar mudanças acidentais na regulagem.
42 PNEUMÁTICA BÁSICA

Filtro regulador
Na imagem vemos filtro e reguladore desenhados em uma única peça.
Possui uma instalação mais cimpacta e é mais barato comparado
a duas unidades convencionais.

O ar é filtrado e dirigido ao primário do regulador. A pressão é,


então, reduzida ao valor de trabalho

Regulador bi direcional
A ilustração mostra um regulador bi-direcional entre o atuador e a válvula, isto permite a
redução de pressão do lado frontal do atuador. Seus tipos são R72R, R74R.
Serve para aplicações onde o suprimento do regulador é ciclado e, para reverter o fluxo, o
regulador tem uma válvula de retenção incorporada

Reguladores pilotados
Grandes reguladores exigem muita força para operar (inadequado para controle manual), são
montados em locais remotos de difícil acesso.
Um regulador piloto, o qual pode ser independente ou com realimentação, é fácil de operar e
enviar sinal para o regulador pilotado.

Reguladores de precisão
Podem ser manuais, mecânicos ou pilotados. Seus tipos são R38, 11-818 e R27. Adequado
para controle de processos, medição por ar e instrumentação e serve para ajuste e
manutenção de pressão com precisão.
PNEUMÁTICA BÁSICA 43

Lubrificadores
Para um eficiente funcionamento de Equipamentos que permitem trabalhar sem lubrificação são pré-
lubrificados na montagem e têm uma expectativa de vida útil normal.
equipamentos pneumáticos e uma longa vida Isto não impede porém de usar o ar lubrificado o que provavelmente
útil das vedações e partes com atrito, uma aumentaria sua vida útil
lubrificação correta é essencial. Para um melhor resultado, uma fina lubrificação é continuamente
aplicada por um lubrificador. Isto é particularmente relevante em
aplicações adversas onde possam existir altas velocidades e altas
temperaturas operando ou onde a qualidade do ar é baixa.

Válvulas, atuadores e acessórios em uma aplicação típica podem operar a diferentes taxas e freqüências, e requerem diferentes taxas de
lubrificação. O lubrificador de ar proporciona um método conveniente de satisfazer estas demandas.

No lubrificador as gotas de óleo são atomizadas em minúsculas partículas que formam uma fina mistura ar/óleo para lubrificar o sistema.
A quantidade de óleo fornecida é ajustada automaticamente pelas mudanças de fluxo. O resultado é uma constante densidade de
lubrificação. O ajuste de gotas por metro cúbico de ar terá a mesma eficiência em qualquer taxa de fluxo.

A IMI Norgren possui dois tipos de lubrificadores: o convencional Oil-Fog (cúpula verde) e o
outro Micro-Fog (cúpula vermelha). Ambos são facilmente ajustados para uma determinada
densidade de lubrificação.

Os lubrificadores Oil Fog são freqüentemente referidos como unidades de alta taxa de
lubrificação. Todas as gotas vistas na cúpula visora (verde) entram na corrente de ar
atomizadas e o tamanho das partículas de óleo são adequadas para lubrificar pontos
simples e próximos do lubrificador.

As partículas de óleo são arrastadas pelo fluxo de ar e gradualmente se condensam para


proporcionar adequada lubrificação para parafusadeiras, furadeiras e outros equipamentos
que requerem uma lubrificação pesada.

Lubrificadores Oil Fog


Usado para lubrificar pequenas distâncias onde a condensação é requerida rapidamente, os lubrificadores Oil Fog são adequados para
ferramentas a ar, motores pneumáticos, grandes atuadores e etc. As gotas de óleo são “quebradas” na corrente de ar e todas as partículas
são arrastadas pelo fluxo de ar enquanto sua taxa de gotejamento é ajustável.

As gotas de óleo visíveis na cúpula são empurradas pela diferença de pressão entre P1 e P2 enquanto o tubo sifão com retenção impede
que o óleo volte para o copo quando não há fluxo.
O copo é transparente para inspecionar o nível e uma alternativa é o copo de metal com visor de lentes prismáticas.

O controle verde (figura 3) deve ser girado para ajustar o fluxo do óleo. Observe a taxa de gotejamento e ajuste 2 gotas/min a 10 dm3/s.
Mude a taxa de acordo com o resultado obtido.
O sensor de fluxo flexível, progressivamente se curva conforme o fluxo aumenta. Isto controla a queda de pressão no local em proporção
ao fluxo de ar.
44 PNEUMÁTICA BÁSICA

Na figura 4 há um plug de enchimento com faces para purgar a pressão do copo:


> Abrir um pouco, esperar pelo alívio da pressão e remover o plug
> Remover o copo (tipo baioneta), encher e recolocar com segurança
> Recolocar o plug e apertar

Válvula de retenção com pequeno entalhe. Fluxo muito baixo para pressurizar o copo com o plug removido.

Lubrificadores Micro-Fog
Os lubrificadores Micro-Fog são os mais utilizados e podem ser identificados pela cúpula vermelha.
As gotas de óleo vistas na cúpula desta unidade são atomizadas dentro do copo, mas somente uma pequena porcentagem das partículas
produzidas entram de fato na corrente de ar.

Cerca de 10% das gotas são muito pequenas, tão finas que podem ser comparadas a uma fumaça. A taxa de gotas é 10 vezes maior que
a do Oil Fog para uma mesma quantidade de óleo fornecida. O ajuste de gotejamento é 10 vezes mais rápido também já que o intervalo
entre as gotas é menor.

A condensação destas partículas ocorrem gradualmente. Isto permite que sejam carregadas a grandes distâncias associadas a labirintos
da tubulação, curvas e conexões que fazem parte de um típico sistema pneumático industrial.

Serve para a lubrificação onde as partículas de óleo devem alcançar pontos distantes de um intrincado sistema. Adequado para controlar
circuitos, múltiplas válvulas, atuadores e sistemas. As gotas de óleo são atomizadas no copo e somente 10% deste óleo deixa o copo. As
gotas atomizadas permanecem em suspensão.

As gotas de óleo visíveis na cúpula são empurradas pela diferença de pressão entre P1 e P3. Todas as gotas passam pelo gerador de
neblina. A queda de pressão P3 é criada pelo venturi no gerador de neblina e somente 10% das pequenas partículas de óleo (menores de
2 µm) deixam o copo pela diferença de pressão entre P1 : P2.

O controle vermelho (figura 3) deve ser girado para ajustar o fluxo de óleo. Observe a taxa de gotejamento e ajuste 20 gotas/min a 10
dm3/s. O sensor de fluxo flexível, progressivamente se curva conforme o fluxo aumenta, o que controla a queda de pressão entre P1 : P2
para retirar o ar lubrificado do copo proporcional ao fluxo.

Devido ao alto fluxo dentro do copo o Micro-Fog não pode ser recarregado sob pressão.
> Primeiro desligar o ar e abrir a exaustão
> Remover o copo e recarregar
> Recolocar o copo com segurança
> Ligar o ar

Para recarregar sob pressão troque o plug pelo niple adaptador de enchimento .

Lubrificadores de mancais e rolamentos


O lubrificador de mancais e rolamentos Micro-Fog proporciona a lubrificação centralizada para mancais, rolamentos, correntes,
engrenagens e etc. Controles podem ser instalados para iniciar e parar o lubrificador junto com a máquina.
Ele fornece uma neblina de óleo nos pontos de aplicação, cobrindo a superfície dos rolamentos ou mancais com uma fina camada de óleo
reduzindo o seu consumo. O ar carrega o lubrificante através do alojamento do rolamento, reduzindo sua temperatura e contaminação,
proporcionado longa vida útil. Reservatório de óleo de 2 a 20 litros conforme ASME Pressure Vessel Code Section VIII.
PNEUMÁTICA BÁSICA 45

Válvula de alívio
Nesta válvula, a força da mola impede que a Quando a pressão volta ao valor ajustado, o diafragma fecha
novamente a válvula.
pressão normal de ar levante o diafragma. Uma
pressão excessiva levanta o diafragma para
abrir a válvula e aliviar o ar para a exaustão.

Válvula de partida suave


Aplica ar ao sistema com fluxo controlado para permitir que as partes móveis se posicionem
suavemente e a 50% da pressão o fluxo total é aberto. Quando desligada o ar vai rapidamente para
a exaustão e a entrada é bloqueada. Versões solenoide ou piloto de ar.
46 PNEUMÁTICA BÁSICA

Notas

Especificação de filtros
> Pressão de entrada
> Vazão
> Rosca
> Material do copo
> Dreno manual ou automático?
> Grau de filtragem
PNEUMÁTICA BÁSICA 47
48 PNEUMÁTICA BÁSICA

Notas

Especificação de reguladores
> Pressão de entrada
> Vazão
> Faixa de pressão de saída
> Rosca
> Com ou sem alívio?
> Com ou sem manômetro?
PNEUMÁTICA BÁSICA 49
50 PNEUMÁTICA BÁSICA

Notas

Especificação de lubrificadores
> Pressão de entrada
> Oil-fog ou Micro-fog?
> Vazão
> Rosca
> Material do copo
PNEUMÁTICA BÁSICA 51
52 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuitos Pneumáticos
PNEUMÁTICA BÁSICA 53

Circuito Básico
Pneumático
54 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Básico
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 55

Circuito Série
Pneumático
56 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Série
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 57

Circuito Paralelo
Pneumático
58 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Paralelo
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 59

Circuito Ciclo Único (com retorno


automático)
Pneumático
60 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Ciclo Único (com retorno


automático)
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 61

Circuito Ciclo Contínuo (com


parada no retorno)
Pneumático
62 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Ciclo Contínuo (com


parada no retorno)
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 63

Circuito Ciclo Único (com relé


auxiliar)
Eletro-Pneumático
64 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Ciclo Contínuo (com relé


auxiliar)
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 65

Circuito com temporizador no


final de curso
Pneumático
66 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito com temporizador no


final de curso
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 67

Circuito Bi-manual
Pneumático
68 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito Bi-manual
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 69

Circuitos de Sequência
Quando a automatização envolve mais de um cilindro seguiremos algumas regras básicas:

> Os cilindros são identificados por letras maiúsculas. Exemplo: A, B, C, D [...]


> As válvulas são identificadas por letras maiúsculas e números. Exemplo: V1, V2, V3 [...]
> Para os circuitos eletro-penumáticos, as chaves fim-de-curso são identificadas por letras e números — L1, L2, L3 [...] — ou
pela posição de trabalho no cilindro como, por exemplo: para o clindro A = mA-, mA+ e para o cilindro B = mB-, mB+.
> O sinal (+) representa o avanço do cilindro e o sinal (-) o seu retorno.

Existem duas formas básicas para representar uma sequência:

> Letras e sinais: A+, B+, A-, B-


> Gráficos

são exata da
proporciona uma viros em cada passo
posição dos cilind
As sequências de movimento são classificadas de duas formas: direta e indireta.
> Direta: quando as letras repetem a mesma ordem para avanço e retorno.
Exemplo: A+, B+, A-, B- ou A+, B+, C+, A-, B-, C-
> Indireta: quando as letras não seguem nenhuma ordem.
Exemplo: A+, B+, B-, A- ou A+, B+,B-,C+,C-,A+

Para identificar o tipo de sequência, deve-se dividir ao meio e observar se a ordem das letras repetem ou se possui combinações
diferentes. Veja abaixo alguns exemplos:

DIRETA — AB AB
DIRETA — ABC ABC
INDIRETA — AB BA
INDIRETA — ABB CCA

A solução das sequências diretas são simples, pois não causam bloqueio aos sinais de comando provenientes das válvulas ou
chaves de fim de curso.
70 PNEUMÁTICA BÁSICA

Cascata
As sequências indiretas requerem um sistema de eliminação de bloqueios de sinais conhecido como método cascata.
Estas sequências devem ser divididas em grupos de tal forma que as letras não se repitam em cada grupo.

Exemplo 1: A+, B+ / B-, A-


GI G II

Exemplo 2: A+, B+ / B-, C+ / C-, A-


GI G II G III

O sistema cascata faz a alimentação dos grupos de forma a eliminar sinais de bloqueio. Cada fim de curso é alimentado pela linha
de grupo a que pertence, exceto o fim de curso que promove a mudança de grupo.

Cascata com dois grupos

Cascata com três grupos


PNEUMÁTICA BÁSICA 71

Circuito de Sequência Direta


(ciclo único) — A+ B+ A- B-
Pneumático
72 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito de Sequência Direta


(ciclo contínuo) — A+ B+ A- B-
Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 73

Circuito de Sequência Direta


(ciclo único) — A+ B+ A- B-
Eletro-Pneumático
74 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito de Sequência Direta


(ciclo contínuo) — A+ B+ A- B-
Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 75

Circuito de Sequência Indireta


(ciclo único) — A+ B+ B- A-
Bloqueio de pressão
Pneumático
76 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito de Sequência Indireta


(ciclo único) — A+ B+ B- A-
Método Cascata
Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 77

Circuito de Sequência Indireta


(ciclo contínuo) — A+ B+ B- A-
Método Cascata
Pneumático
78 PNEUMÁTICA BÁSICA

Circuito de Sequência Indireta


(ciclo único) — A+ B+ B- A-
Método Cascata
Eletro-Pneumático
CIRCUITO SEQÜÊNCIA INDIRETA (CICLO ÚNICO)
A+ B+/ B- A-
GI GII
MA- MA+ MB- MB+

V1 V2

S1 S2 S3 S4

L1 L2

B1
R1 S1

GRUPO I
MA+ S3

MB+ MA- R1

GRUPO II
R1

R1 S4

MB- S2
PNEUMÁTICA BÁSICA 79

Simbologia
Atuadores

atuador de dupla ação atuador de simples ação atuador tandem atuador sem haste (Lintra)

motor pneumático atuador de duplo geminado atuador de dupla ação e haste atuador rotativo
dupla

Válvulas Direcionais

5/3 - 5 vias 3 posições 5/3 - 5 vias 3 posições 5/3 - 5 vias 3 posições


centro fechado centro positivo centro negativo

2/2 NA - 2 vias 2/2 NF - 2 vias 3/2 NA - 3 vias 3/2 NA - 3 vias 5/2 vias - 5 vias
2 posições 2 posições 2 posições 2 posições 2 posições
normalmente aberta normalmente fechada normalmente fechada normalmente aberta

Acionamentos

botão / mola alavanca / mola pedal / mola pedal / mola

pedal / trava alavanca / trava rolete / mola pino / mola

alavanca 3 posições alavanca / trava simples piloto duplo piloto


centrada por mola

duplo piloto simples solenoide duplo solenoide duplo solenoide


centrada por mola centrada por mola
80 PNEUMÁTICA BÁSICA

Acessórios

filtro com dreno regulador de lubrificador manômetro unidade de filtro silenciador silenciador com
pressão conservação controle de fluxo

secador de ar válvula de válvula de gerador de controle de controle de válvula “E” válvula “OU”
alívio retenção vácuo fluxo variável fluxo uni-
direcional

Componentes Elétricos

fonte L1 fonte L2 relé relé set relé reset solenoide botão NA

botão NF interruptor NA interruptor contato NA contato NF fim de curso NA fim de curso NF


trava NF trava

sensor de sensor de fim de curso pressostato pressostato NA pressostato NF sensor de


proximidade NA proximidade NF proximidade
PNEUMÁTICA BÁSICA 81

Utilitários

K*L Q = vazão (l/s)

Q= L =
=
curso do cilindro (cm)
tempo de acionamento (s)
t T
K1 = consumo de ar no avanço (l/cm de
curso)
K2 = consumo de ar no retorno (l/cm de
curso)

Cálculo da vazão

u l o do coefi
ciente Cv = 0,09 * Q
C á l c
o
de vazã

Tabela 2. Dimensionamento da preparação Tabela 3. Dimensionamento da preparação


de ar (filtros, reguladores e lubrificadores) de ar (filtros / reguladores)
Vazão Conjunto de preparação de ar Vazão Conjunto de preparação de ar
l/s scfm l/s scfm
até 5 até 10 Linha 07 até 5,5 até 12 Linha 07
até 24 até 51 Linha 72 até 38 até 80 Linha 72
até 28 até 60 Linha 73 até 58 até 123 Linha 73
até 70 até 148 Linha 74 até 100 até 2012 Linha 74
até 130 até 276 Linha 17

Amortecimento
Diâmetro (mm) 10 12 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 320
Comprimento do
amortecedor - - 16 19 19 19 22 24 24 27 34 41 45 45 60 65

Unidades de Volume Unidades de Pressão


cm³ dm³ m³ pol³ pé³ kgf/cm² psi bar
cm³ 1 0,001 1 x 10-6 0,061 - kgf/cm² 1 14,2 0,98
dm³ 1000 1 0,001 61,02 0,03531 psi 0,0704 1 0,069
m³ 1 x 106 1000 1 61023 35,31 bar 1,02 14,5 1
pol³ 16,39 0,0164 16,4 x 10-6 1 -
pé³ 28320 28,32 0,0283 1728 1

Unidades de Fluxo
l/s l/min l/h m³/min m³/h pe³/min pe³/h gal/min
l/s 1 60 3600 0,06 3,6 2,1186 127,116 15,852
l/min 0,0167 1 60 0,001 0,06 0,03531 2,1186 0,2642
l/h 2,78 x 10-4 0,0167 1 1,67 x 10-5 0,001 2118,6 0,03531 0,0044
m³/min 16,667 1000 60000 1 60 35,31 2118,6 264,2
m³/h 0,2778 16,667 1000 0,0167 1 0,5885 35,31 4,4033
pe³/min 0,472 28,321 1699,2 0,0283 1,6992 1 60 7,4823
pe³/h 7,87 x 10-3 0,472 28,321 4,72 x 10-4 0,0283 0,0167 1 0,1247
gal/min 0,0631 3,785 227,1 3,79 x 10-3 0,2271 0,1337 8,019 1
82 PNEUMÁTICA BÁSICA

Forças teóricas / Consumo de ar

Pressão de ar (bar) 2 4 6 8 10 12 14 16
Diâmetro do
atuador (mm)
F1 1,6 3,1 4,7 6,3 7,9 9,4 11,0 12,6
K1 0,002 0,004 0,005 0,007 0,009 0,010 0,012 0,013
10 F2 1,3 2,6 4,0 5,3 6,6 7,9 9,2 10,6
K2 0,002 0,003 0,005 0,006 0,007 0,008 0,010 0,011
F1 2,3 4,5 6,8 9,0 11,3 13,6 15,8 18,1
K1 0,003 0,006 0,008 0,010 0,012 0,015 0,017 0,019
12 F2 1,7 3,4 5,1 6,8 8,5 10,2 11,9 13,6
K2 0,003 0,004 0,006 0,008 0,009 0,011 0,013 0,014
F1 4,0 8,0 12,1 16,1 20,1 24,1 28,1 32,2
K1 0,006 0,010 0,014 0,018 0,022 0,026 0,030 0,034
16 F2 3,5 6,9 10,4 13,8 17,3 20,7 24,2 27,6
K2 0,005 0,009 0,012 0,015 0,019 0,022 0,026 0,029
F1 6,3 12,6 18,8 25,1 31,4 37,7 44,0 50,3
K1 0,009 0,016 0,022 0,028 0,034 0,040 0,047 0,053
20 F2 5,3 10,6 15,8 21,1 26,4 31,7 36,9 42,2
K2 0,008 0,013 0,018 0,023 0,029 0,034 0,039 0,044
F1 9,8 19,6 29,5 39,3 49,1 58,9 68,7 78,5
K1 0,015 0,024 0,034 0,044 0,053 0,063 0,073 0,082
25 F2 8,2 16,5 24,7 33,0 41,2 49,5 57,7 66,0
K2 0,012 0,020 0,029 0,037 0,045 0,053 0,061 0,69
F1 16,1 32,2 48,3 64,3 80,4 96,5 112,6 128,7
K1 0,024 0,040 0,056 0,072 0,087 0,103 0,119 0,135
32 F2 13,8 27,6 41,5 55,3 69,1 82,9 96,8 110,6
K2 0,021 0,034 0,048 0,061 0,075 0,089 0,102 0,116
F1 25,1 50,3 75,4 100,5 125,7 150,8 175,9 201,1
K1 0,037 0,062 0,087 0,112 0,137 0,161 0,186 0,211
40 F2 21,1 42,2 63,3 84,4 105,6 126,7 147,8 168,9
K2 0,031 0,052 0,073 0,094 0,115 0,136 0,156 0,177
F1 39,3 78,5 117,8 157,1 196,3 235,6 274,9 314,2
K1 0,058 0,097 0,136 0,175 0,213 0,252 0,291 0,330
50 F2 33,0 66,0 99,0 131,9 164,9 197,9 230,9 263,9
K2 0,049 0,082 0,114 0,147 0,179 0,212 0,244 0,277
F1 62,3 124,7 187,0 249,4 311,7 374,1 436,4 498,8
K1 0,093 0,154 0,216 0,277 0,339 0,400 0,462 0,523
63 F2 56,1 112,1 168,2 224,2 280,3 336,4 392,4 448,5
K2 0,083 0,139 0,194 0,249 0,305 0,360 0,415 0,471
F1 100,5 201,1 301,6 402,1 502,7 603,2 703,7 804,2
K1 0,149 0,249 0,348 0,447 0,546 0,645 0,745 0,844
80 F2 90,7 181,4 272,1 362,9 453,6 544,3 635,0 725,7
K2 0,135 0,224 0,314 0,403 0,493 0,582 0,672 0,761
F1 157,1 314,2 471,2 628,3 785,4 942,5 1099,6 1256,6
K1 0,234 0,388 0,543 0,698 0,853 1,008 1,163 1,318
100 F2 147,3 294,5 441,8 589,0 736,3 883,6 1030,8 1178,1
K2 0,219 0,364 0,509 0,655 0,800 0,945 1,091 1,236
F1 245,4 490,9 736,3 981,7 1227,2 1472,6 1718,1 1963,5
K1 0,365 0,607 0,849 1,091 1,333 1,576 1,818 2,060
125 F2 229,4 458,7 688,1 917,4 1146,8 1376,1 1605,5 1834,8
K2 0,341 0,567 0,793 1,020 1,246 1,472 1,699 1,925
F1 402,1 804,2 1206,4 1608,5 2010,6 2412,7 2814,9 3217,0
K1 0,598 0,995 1,391 1,788 2,185 2,581 2,978 3,375
160 F2 377,0 754,0 1131,0 1508,0 1885,0 2261,9 2638,9 3015,9
K2 0,560 0,932 1,304 1,676 2,048 2,420 2,792 3,164
F1 628,3 1256,6 1885,0 2513,3 3141,6 3769,9 4398,2 5026,5
K1 0,934 1,554 2,174 2,794 3,414 4,033 4,653 5,273
200 F2 603,2 1206,4 1809,6 2412,7 3015,9 3619,1 4222,3 4825,5
K2 0,897 1,492 2,087 2,682 3,277 3,872 4,467 5,062
F1 981,7 1963,5 2945,2 3927,0 4908,7 - - -
K1 1,459 2,428 3,397 4,365 5,334 - - -
250 F2 942,5 1885,0 2827,4 3769,9 4712,4 - - -
K2 1,401 2,331 3,261 4,191 5,120 - - -
F1 1608,5 3217,0 4825,5 6434,0 8042,5 - - -
K1 2,391 3,978 5,565 7,152 8,739 - - -
320 F2 1546,2 3092,3 4638,5 6184,6 7730,8 - - -
K2 2,298 3,824 5,349 6,875 8,400 - - -

F1 = Força (kgf) no avanço


F2 = Força (kgf) no retorno
K1 = Consumo de ar no avanço (l/cm de curso)
K2 = Consumo de ar no retorno (l/cm de curso)
PNEUMÁTICA BÁSICA 83

Exercícios
84 PNEUMÁTICA BÁSICA

1. Levante uma carga de 70 kgf em 1s a uma altura de 500 mm. Sabe-se


que sua pressão disponível na linha é de 6 bar.
PNEUMÁTICA BÁSICA 85

2. Levante uma carga de 300 kgf em 2s a uma altura de 600mm. Sabe-


se que a pressão disponível na linha é de 6 bar.O acionamento deverá ser
feito à distância.
86 PNEUMÁTICA BÁSICA

3. Para o problema anterior, desenvolva um circuito elétrico.


PNEUMÁTICA BÁSICA 87

4. Um soldador elaborou um dispositivo com o intuito de fixar um


equipamento para executar uma solda. Para a fixação estão previstos 2
cilindros pneumáticos com força de 100 kgf e um curso de 200mm. O
acionamento da operação deve ser realizado dos dois lados da peça para
melhor comodidade do operador. A pressão disponível na rede é de 6bar
e o tempo de operação de 3s.
88 PNEUMÁTICA BÁSICA

5. Para o problema anterior, desenvolva um circuito elétrico.


PNEUMÁTICA BÁSICA 89

6. Uma empresa deseja automatizar a pintura do chassis de caminhões.


O projeto prevê um cilindro pneumático de curso 500mm que aciona uma
cremalheira para fazer um giro de 180°. Por segurança, o acionamento
do dispositivo deverá ser feito simultaneamente por dois operadores ao
mesmo tempo. A força para acionar a cremalheira é de 120 kgf e o tempo
de operação de 2s. A pressão da rede de ar comprimido é de 6bar.
90 PNEUMÁTICA BÁSICA

7. Para a mesma situação do exercício anterior, desenvolva o comando


elétrico.
PNEUMÁTICA BÁSICA 91

8. Deseja-se automatizar um dispositivo de compactação de baquelite,


cuja peça é um cabo de panela. Estima-se uma força necessária de 120
kgf para a pressão de 6 bar. O dispositivo tem um curso de 320mm e o
tempo de operção é de 1s para o avanço e 5s para a compactação.
92 PNEUMÁTICA BÁSICA

9. Para a mesma situação do exercício anterior, desenvolva o comando


elétrico.
PNEUMÁTICA BÁSICA 93

10. Deseja-se automatizar uma operação de desbaste, atualmente


realizada em um torno pequeno. O operador deverá prender a peça e em
seguida apertar um botão. A força necessária para desbaste é de 60 kgf,
o tempo de 4s, o curso necessário de 125mm e a pressão disponível na
linha é de 4bar.
94 PNEUMÁTICA BÁSICA

11. Eleve uma carga de 200 kgf a 1m de altura e arraste-a para uma
plataforma. A operação deverá ser realizada, no máximo, em 12s (6s para
subir e outros 6s para o arraste). As superfícies são de metal e a pressão
da rede de ar comprimido de 6bar.
PNEUMÁTICA BÁSICA 95

12. No exercício anterior, elabore o circuito eletro-pneumático.


96 PNEUMÁTICA BÁSICA

13. No exercício 11, supondo que a alimentação de peças seja contínua,


automatize a operação.
PNEUMÁTICA BÁSICA 97

14. Automatize uma máquina de corte de barras de aço. A operação é


feita da seguinte forma: alimentação manual, fixação da barra com morsa
e corte com serra circular por alavanca.

Dados:
> Pressão disponível na linha: 6bar
> Operação de corte: Força = 30 kgf / Tempo = 2s / Curso = 200mm
> Fixação da peça: Força = 50 kgf / Tempo = 0,2s / Curso = 25mm
98 PNEUMÁTICA BÁSICA

15. No exercício anterior, elabore o circuito eletro-pneumático.


PNEUMÁTICA BÁSICA 99

Exercícios resolvidos
100 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 1
Cálculos e dimensionamento

F = 70kgf
t = 1s
L = 500mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 70 x 1,5 = 105kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 50mm
> K1 = 0,136 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182050/M/500

O próximo passo é dimensionar a válvula. Para isso, deve-se calcular a vazão


necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.

K*L 0,136 * 50 Q= 6,8 l/s


Q= Q=
t 1

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 6,8 Cv = 0,612

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será X3 067702.

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 6,8 l/s calculada, baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-221G.
PNEUMÁTICA BÁSICA 101

Resolução do exercício 2
Cálculos e dimensionamento

F = 300kgf
t = 2s
L = 600mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 300 x 1,5 = 450kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 100mm
> K1 = 0,543 l/cm de curso (este valor foi obtido adotando-se o valor tabelado
para uma pressão de 6bar e fazendo um ajuste para a pressão utilizada de 6bar)

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: RA/8100/M/600

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso,


deve-se calcular a vazão necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.

K*L 0,543 * 60 Q= 16,29 l/s


Q= Q=
t 2

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 16,29 Cv = 1,46

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5D7A-X5090.

O próximo componente a escolher é a válvula auxiliar 3/2 vias alavanca/trava utilizada para pilotar uma outra válvula, não é
necessário que esta apresente uma grande vazão. Assim, a válvula escolhida será: 03 0637 02

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 16,29 l/s calculada, baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação
de ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-221G.
102 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 3
Cálculos e dimensionamento

Em relação ao circuito elaborado para o exercício 2, o cilindro e a preparação


de ar continuam sendo os mesmos.
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona o
cilindro, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma,
analisando o coeficiente de vazão necessária para a válvula (Cv = 1,71) pode-
se usar o seguinte produto: V61B513A-A213C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 103

Resolução do exercício 4
Cálculos e dimensionamento

F = 100kgf
t = 3s
L = 200mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 10% (caso de fixação da peça).

Assim:

F = 100 x 1,1 = 110kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 50mm
> K1 = 0,136 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar os dois cilindros: RA/8050/M/200 e


PRA/182050/M/200

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda os cilindros. Para cada


cilindro necessitamos da seguinte vazão:

K*L 0,136 * 20 Q= 0,906 l/s


Q= Q=
t 3

Como temos apenas uma válvula acionando os dois cilindros, devemos somar a vazão necessária para acionar ambos ao mesmo
tempo:

QT = Q1 + Q2 QT = 0,906 + 0,906 QT = 1,81 l/s


Calcula-se também o Cv da válvula:

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 1,813 Cv = 0,1629

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020

Os próximos componentes a escolher são as válvulas OU: T65C1800

Deve-se dimensionar também as válvulas auxiliares 3/2 vias alavanca/mola utilizadas para o operador comandar o sistema. Como
estas válvulas estarão sendo utilizadas apenas para pilotar uma outra válvula, não é necessário que estas apresentem uma grande
vazão. Assim, as quatro válvulas escolhidas serão do seguinte modelo: 03 0638 02

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema.

Considerando a vazão de 1,813 l/s calculada e baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de ar — filtro, regulador
e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: P1H-100-M1QG
104 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 5
Cálculos e dimensionamento

Em relação ao circuito elaborado para o exercício 4, os cilindros e a preparação


de ar continuam sendo os mesmos.
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona os
cilindros, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma,
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto:
V60A511A-A313C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 105

Resolução do exercício 6
Cálculos e dimensionamento

F = 120kgf
t = 2s
L = 500mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 120 x 1,5 = 180kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 80mm
> K1 = 0,348 l/cm de curso (utilizado consumo de ar no avanço, pois é maior
que no retorno)

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182080/M/500

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso,


deve-se calcular a vazão necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.

K*L 0,348 * 50 Q= 8,7 l/s


Q= Q=
t 2

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 8,7 Cv = 0,783

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020

Os próximos componentes a escolher são as válvulas lógicas E: 81541001

Deve-se dimensionar também as válvulas auxiliares 3/2 vias alavanca/mola utilizadas para o operador comandar o sistema. Como
estas válvulas estarão sendo utilizadas apenas para pilotar uma outra válvula, não é necessário que estas apresentem uma grande
vazão. Assim, as quatro válvulas escolhidas serão do seguinte modelo: 03063802

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 8,7 l/s calculada, baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-221G.
106 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 7
Cálculos e dimensionamento

Em relação ao circuito elaborado para o exercício 6, o cilindro e a preparação


de ar continuam sendo os mesmos.
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona o
cilindro, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma,
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto:
V60A511A-A313C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 107

Resolução do exercício 8
Cálculos e dimensionamento

F = 120kgf
t = 1s
L = 320mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 120 x 1,5 = 180kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 63mm
> K1 = 0,216 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182063/M/320

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso,


deve-se calcular a vazão necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.

K*L 0,216 * 32 Q= 6,912 l/s


Q= Q=
t 1

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 6,912 Cv = 0,622

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A6DDA-X5020

O próximo componente a escolher é o temporizador pneumático (e sua sub-base): 81503710 (temporizador) + 81532001 (sub-base)

O projeto também exige a utilização de uma válvula rolete fim-de-curso, podendo ser: 03 0611 02

A última válvula a dimensionar é a válvula auxiliar 3/2 vias botão/mola utilizadas para que o operador tenha um controle manual do
momento em que iniciará o processo. Como esta válvula (assim como a válvula rolete especificada acima) estará sendo utilizada
apenas para pilotar uma outra válvula, não é necessário que tenha uma grande vazão. Assim, a válvula escolhida será: 03 0404 02

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 6,91 l/s calculada e baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-201GA.
108 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 9
Cálculos e dimensionamento

Em relação ao circuito elaborado para o exercício 8, o cilindro e a preparação


de ar continuam sendo os mesmos.
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona o
cilindro, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma,
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto:
V60A511-A313C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 109

Resolução do exercício 10
Cálculos e dimensionamento

F = 60kgf
t = 4s
L = 125mm
P = 4bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 60 x 1,5 = 90kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 50mm
> K1 = 0,097 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro. Considerando que o sensor


utilizado para detectar quando o cilindro atingiu seu final de curso será
magnético, temos o modelo do cilindro: RA/8050/M/125

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso,

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula:

K*L 0,097 * 12,5 Q= 0,30 l/s


Q= Q=
t 4

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 0,30 Cv = 0,027

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A513A-A213C

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 0,30 l/s calculada e baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: P1H-100-M1QG.
110 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 11
Cálculos e dimensionamento

O primeiro passo será dimensionar o cilindro A.

F = 200kgf
t = 6s
L = 1000mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 200 x 1,5 = 300kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 80mm
> K1 = 0,348 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182080/M/1000

O próximo passo é dimensionar a válvula que comando o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula:

K*L 0,348 * 100 Q= 5,8 l/s


Q= Q=
t 6

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 5,8 Cv = 0,522


Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-x5020.

Deve-se proceder da mesma maneira para o cilindro B:

F = 0,25 x Peso da Carga (conforme dados do enunciado)

Assim:
F = 0,25 x 200 = 50kgf
t = 6s
L = 1000mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de carga).

Assim, F = 50 x 1,5 = 7,5kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 40mm
> K1 = 0,087 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182040/M/1000

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula:

K*L 0,087 * 100 Q= 1,45 l/s


Q= Q=
t 6

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 1,45 Cv = 0,131


PNEUMÁTICA BÁSICA 111

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020

Os próximos componentes a escolher são as válvulas rolete fim-de-curso: 03 0411 02


Deve-se especificar também a válvula auxiliar 3/2 vias botão/mola utilizada para iniciar o processo: 03 0638 02

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Como tempos dois cilindros operando em momentos diferentes, e sempre que um deles está em movimento
(avançando ou retornando) o outro está parado, devemos considerar como a vazão do sistema o maior valor entre cada um dos
cilindros.

Para o cilindro A, a vazão calculada foi de 5,8 l/s. Enquanto que para o cilindro B, foi de 1,45 l/s.
Desta forma, a vazão a ser analisada para dimensionar a preparação de ar é de 5,8 l/s, levando-nos ao seguinte modelo: BL72-
221G.
112 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 12
Cálculos e dimensionamento

Em relação ao circuito elaborado para o exercício 11, o cilindro e a preparação


de ar continuam sendo os mesmos. A única diferença é que agora o cilindro
será utilizado com sensor magnético. Os códigos deverão ser alterados para:
> Cilindro A: PRA/182080/M/1000
> Cilindro B: PRA/182040/M/1000

Os sensores magnéticos utilizados serão: M/50/LSU/5V

O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona os


cilindros, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma,
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto:
V60A511A-A213C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 113

Resolução do exercício 13
Os equipamentos a serem utilizados neste circuito são idênticos aos do
exercício 12.

A diferença na lógica de funcionamento do sistema será feita pela inclusão de


mais um sensor magnético (que irá identificar quando o cilindro B chegou ao
seu início de curso) e na utilização de um botão/trava que manterá o sistema
ligado durante o tempo que o operador desejar (sem que haja necessidade de
manter pressionado o botão).
114 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 14
Cálculos e dimensionamento

O primeiro passo será dimensionar o cilindro A.

F = 50kgf
t = 0,2s
L = 25mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 10% (caso de movimentação de


carga).

Assim:

F = 50 x 1,1 = 55kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 40mm
> K1 = 0,087 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: RA/192040/M/25

O próximo passo é dimensionar a válvula que comando o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula:

K*L 0,087 * 2,5 Q= 1,09 l/s


Q= Q=
t 0,2

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 1,09 Cv = 0,098


Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-x5020.

Deve-se proceder da mesma maneira para o cilindro B:

Assim:
F = 30kgf
t = 2s
L = 200mm
P = 6bar

Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de carga).

Assim, F = 30 x 1,5 = 45kgf

Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:


> Diâmetro do cilindro = 32mm
> K1 = 0,056 l/cm de curso

Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: RA/192032/M/200

O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula:

K*L 0,056 * 20 Q= 0,56 l/s


Q= Q=
t 2

Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 0,56 Cv = 0,05


PNEUMÁTICA BÁSICA 115

Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020

Os próximos componentes a escolher são as válvulas rolete fim-de-curso: 03 0411 02


Deve-se especificar também a válvula auxiliar 3/2 vias botão/mola utilizada para iniciar o processo: 03 0404 02

Como a sequência de funcionamento deste circuito é INDIRETA, recorreu-se ao método cascata para a elaboração do circuito
pneumático. Este método exige a utilização de válvula seletora de pressão (5/2 vias duplo piloto).

Esta válvula seletora de pressão está sendo utilizada para fornecer e controlar o ar utilizado para a pilotagem das válvulas que
acionam os cilindros A e B. Assim, não é necessário desenvolver cálculo de vazão para a mesma, pelos motivos citados nos
exercícios anteriores. O modelo escolhido será: V60A5DDA-X5020.

O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão
necessária ao sistema. Como tempos dois cilindros operando em momentos diferentes, e sempre que um deles está em movimento
(avançando ou retornando) o outro está parado, devemos considerar como a vazão do sistema o maior valor entre cada um dos
cilindros.

Para o cilindro A, a vazão calculada foi de 1,09 l/s. Enquanto que para o cilindro B, foi de 0,56 l/s.
Desta forma, a vazão a ser analisada para dimensionar a preparação de ar é de 1,09 l/s, levando-nos ao seguinte modelo:
P1H-100-M1QG.
116 PNEUMÁTICA BÁSICA

Resolução do exercício 15
Cálculos e dimensionamento

Em relação ao circuito elaborado para o exercício 14, o cilindro e a preparação


de ar continuam sendo os mesmos.

Os sensores magnéticos utilizados serão: M/50/LSU/5V

O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona os


cilindros, que passará de acionamento pneumático para elétrico.

Para a válvula que aciona o cilindro A, como se trata de uma operação de


fixação de peças, será utilizada uma válvula duplo solenoide:
V60A511A-A313C.

Já para a válvula que aciona o cilindro B, como este está comandado uma
operação de desbaste ou usinagem, o correto é utilizar para acioná-lo uma
válvula simples solenoide: V60A513A-A213C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 117
PNEUMÁTICA BÁSICA 118
PNEUMÁTICA BÁSICA 119
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