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mi&ísse recolimus sic et per presentes litteras n[cstras] precipi-

mus seríose, quatenus visís presentibus metas possessionis Domi-


nici et Stephani filiorum Petri ac Emerici filii Emerici nobilium
de Thoty 2 districtus de Hunyad, videlicet eiusdem. Thoty a parte
a . . ,3 circumquaque sibi vicinantium commetaneorum, ubi dum-
taxat necessitas requisiverit, per vos vei per specialem hominem
vestrum extradare et ab alíenis possessiouibus ac terris per me-
tales d[istinctiones] seu appositiones iuste et rationabiliter supra
dictam possessionem Thoty distinguere et eisdem nobilibus, prout
ípsis contingit, possidendam relinquere debeatis non obstante
aliqu[uali ír] rationabili contradictíone et aliud facere non ausurí.
Dátum ín Dewa 5 sub anulo nostro secreto, in octavis festi Pasce
Domini, anno eiusdem M-mo CCC-mo LX-mo sexto.

146.
Le 4 mai 1366
Le chapitre de Transylvanie rapporte au roi Louis I er que,
ayant voulu procédé, par ordre de Pierre, voívode de Transylva-
nie, au bornage du domaine de Tóti de Dominique, Emeric et
Etienne de Tóti, il se heurta, prés de Sztrojafalva, á l'opposition
des nobles de Losád et du kénéze Sztroja,
Transcription sommaire dans la charte du 9 mai 1366 de Denis, voívode
de. Transylvanie. Cf. No. 147.

147.
Torda, le 9 mai 1366
Denis, voívode de Transylvanie, donnant une transcription de
la charte délivrée par le roi Louis á Déva, le 12 avril 1366,
ordonne au chapitre de Transylvanie de fairé le bornage de Tóti
et de Losád á propos du procés de Dominique, Emeric et Etienne
Tóti, contre les nobles de Losád et Sztroja, kénéze de Razlofalva,
L'original, sur papier et montrant au verso les fragments d'un sceau
se trouve aux Archives Nationales de Budapest (Dl. 30688).

Amicis suis reverendis capitulo Alb[ensis] ecclesie Transsil-


vane Dionísius wovuoda Transsilvanus et comes de Zonuk 1
amicítíam paratam cum honore. Noveritis, quod in congregatione

s
Auj. Nagy- et Kistóti (Toltia Mare §i Mic), com. de Hunyad, au Sud-
K&t de Déva. De nos jours ce sont des villages roumains, mais au XIV e siécle
ils avaient encore des possesseurs et des noms hongrois.
3
Lacune de 0.5 cm.
* Lacune de 1 cm.
5
Déva—Déva, ville du com. Hunyad.
nostra generáli universis nobilibus, Saxonibus, Sículis et cuiusvis
staftus et] conditionis homínibus dicte partis Transsilvane feria
secunda proxima post festum beatorum Philippi et Jacobi apos-
toiorum 2 Torde celebrata Dominicus filius Petri, Petrus filius Eme-
rici de Thoty 3 s . . ,Sa Stephani filii predicti Petri in personís
de medío alíorum causidicorum exurgentes contra Johannem
fílíum Thome, Ladislaum et Nicolaum filios Nicolai, Petrum et
Andreám filios Wylhelmi, Laurentium filium Jo[hanms, Mijchae-
lem filium Michaelis, Johannem filium Pauli, Jacobum filium Ja-
cobi, Michaelem filium Mathie et Petrum filium Michaelis ac
alios nobiles de Losad, 4 necnon Stroya kenezium 5 - , domini
nostri regis de villa Razloufalwa 7 quasdam duas litteras, unam
videlicet predicti domini nostri regis secreto anulo suo consi-
gnatam, tenoris infrascripti, aliam vero vestram feria secunda
prox[ima post 8 fe]stum Inventionis sancte crucis proxime preteri-
tum clause emanatam tenorem litterarum Petri vicewoyvode nostri
de verbo ad verbum in se continentem ad petitionem eiusdem
Petri vicevoyvode . . rescriptionalem ass[erti]onem et proposi-
tionem suam adversus eosdem nobiles de Losad ac Stroya kene-
zium proponendam in eisdem contineri, nostro iudicíario examini
presentarunt, Cuiusquidem littere domini nostri regis tenor [lalís
est:] Nos Ludovicus (etc- Suit la charte délivrée par le roi Louis
í e r á Déva le 12 avril 1366, V. No. 145). ín secunda vero . . .Ui
litterarum videlícet vestrarum rescriptíonalíum mter cetera adin-
veníebatur, quod cum vos ad amicabilem lítteratoriam petitionem
predicti Petri vicewoyuode nostri ad possessionariam reambula-
tionem, metalem distinctíonem et separatíonem dicte possessionis
Thoty nobilium de eadem iuxta premissarum litterarum regalium
continentiam pro eisdem nobilibus de Thoty pretacto modo fa-
ciendam unacum Stephano filio Syk de Buhtur 11 homine regio
discretum virum Nicolaum sacerdotem ecclesíe de dicta Hunyad
pro testimonio destínassetis fídedignum. Tandem iidem exinde ad
1
C'est Denis de Simontornya ,,dc genere Ilermány" (cf. les chartes
antérieures).
2
Le 4 mai 1366.
* Cf. la charte du 12 avril 1366, No. 145.
:)a
Lacune d'un cm.
4
Losád—Jeledinfi, com. Hunyad, assez loin au Sud-Est de Déva
(Csánki, V, p. 293). Pour la famille v. ibid.
5
C'est certainement le fondateur de Sztrójafalva dont il sera question
plus loin. Probablement identique au kénéze Stroya qui a été mentionné dans
deux chartes de 1362 et 1363 (No. 119, 125).
6
Lacune d'un cm.
7
Village disparu aux environs des précédents. Csánki, V. p. 130.
8
Le bornage ayant été fait avant la féte de l'Exaltation de la Croix,
la charte dóit avoir été délivrée aprés la féte.
a
Mot íllisible intercalé.
10
Lacune d'un cm.
11
Bujtur—Buituri, au Nord-Est de Vajda'nunyad—Hunedoara.
vos r e v e r s i vobís c o n c o r d í t e r r e t u l i s s e n t , q u o d c u m f e r i a t e r t i a
p r o x i m a a n t e p r e d i c t u m f e s t u m Inventionís s a n c t e cruis 1 2 p r o x i m e
n u n c p r e t e r i t u m a d f a e l e m dicte possessionis T h o t y p r e s e n t i b u s
vicinís et c o m m e t a n e i s e i u s d e m a c c e s s i s s e n t et e a n d e m a p a r t e
possessionis L o s a d e t S t r o y a f o l w a 1 3 v o c a t a r u m r e a m b u l a r e et i u x t a
v e t e r e s m e t a s [novas] e r í g e r e a c e a n d e m p o s s e s s í o n e m T h o t y
p r e f a t i s D o m i n i c o et S t e p h a n o filiis P e t r i , ac E m e r i c o fiiío
E m e r i c i , p r o u t i p s i s d i n o s c e r e t u r p e r t i n e r e , r e l i n q u e r e voluissent,
t a n d e m J o h a n n e s filius T h o m e , L a d i s l a u s et N i c o l a u s filii Nicolai,
P e t r u s e t A n d r e a s filii W y l h e l m i , L a u r e n t i u s filius J o h a n n i s ,
M i c h a e l filius Michaelis, J o h a n n e s filius P a u l i , J a c o b u s filius
J a c o b i , M i c h a e l filius M a t h i e , P e t r u s filius M i c h a e l i s e t alii no-
biles d e L o s a d a c S t r o y a k e n e z i u s ipse p o s s e s s í o n a r í e r e a m b u l a -
tioni et m e t a r u m erectioni c o n t r a d í c t o r e s e x t í t i s s e n t . Q u o s q u i d a m
nobiles d e L o s a d et S t r o y a k e n e z i u m in f a c i e e i u s d e m t e r r e in
p r e s e n t í a m domini n o s t r i regis c o n t r a p r e d i c t o s filíos P e t r i et E m e -
r i c u m filium E m e r i c i a d q u i n d e n a s f e r i e s e x t e p r o x i m e p o s t
o c t a v a s festi P a s s c e D o m i n i n u n c preteriti 1 4 in r e g í a m p r e s e n t í a m
evocasset ratíonem predícte contradictionis eorum reddituros.
Q u a r u m q u í d e m l i t t e r a r u m t e n o r i b u s revisis et p a r t í b u s suo m o d o
expositis, a n n o t a t i s nobilibus d e L o s a d ac S t r o y a k e n e z i o p e r s o n a -
liter e x c o m m í s s í o n e regia c o r a m nobis a d h e r e n t í h u s p r e f a t i fílíí
P e t r i et E m e r i c u s filius E m e r i c i r a t í o n e m p r e m í s s e c o n t r a d i c t i o n i s
ín f a c t o p r e d í c t e p o s s e s s í o n a r í e r e a m b u l a t í o n í s m o d o q u o s u p r a ,
p e r e o s d e m nobiles d e L o s a d et S t r o y a k e n e z i u m ipsis f a c t e
í n d i c a r e eis et a s s i g n a r e p o s t u l a r u n t . Q u i b u s sic p e r c e p t i s p r e n o -
m i n a t í nobiles d e L o s a d et S t r o y a k e n e z i u s in c o n t r a r i u m p r e m i s -
s o r u m o b í e c e r u n t ístomodo, q u o d ípsi p r e m í s s e p o s s e s s í o n a r í e
r e a m b u l a t í o n í , m e t a r u m erectioni a c dísíínctíoní p r e m i s s o m o d o
p r o eo c o n t r a d í x i s s e n t , quia p r e d i c t í nobiles d e T h o t y non í u x t a
v e r a s et i u s t a s m e t a s ipsius possessionis T h o t y í p s a m possessío-
n a r í a m r e a m b u l a t í o n e m et m e t a r u m e r e c t í o n e m fíerí voluissent,
s e d in e a d e m p o s s e s s í o n a r í a r e a m b u l a t i o n e m a g n a s t e r r e p a r t i -
c u l a s í n t r a m e t a s d i c t a r u m p o s s e s s i o n u m L o s a d et S t r o y a f o l w a quí-
b u s d a m m e t i s i n c l u d e n d o sibi s t a t u í f a c e r e voluissent, u n d e c u m
e x causis p r e m i s s i s a d i t e r a t a m p o s s e s s í o n a r i a m r e a m b u l a t í o n e m ,
m e t a r u m e r e c t í o n e m , n e c n o n e s t i m a t i o n e m f a c í e n d a s n o s t r i et
v e s t r í h o m i n e s n e c e s s a r i o sínt t r a n s m i t t e n d i . V e s t r a m a m i c í t i a m
presentibus petimus reverenter, quatenus vestros míttatis homines
p r o p r e d i c t i s u t r í s q u e p a r t i b u s p r o testimoniis fidedignos, quibus
p r e s e n t i b u s M i c h a e l d e A r a n 1 5 vei I [ . - . fi] lius Simonis d e

12
Le 29 avril 1366.
13
Sztrójafclva, domaine disparu. II parait avoir été aux environs dc
Losád—Jcledin^i et Tóti—Toltia (Csánki V, p. 140).
14
Le 1 mai 1366. Etánt donné que la charte porté une date postérieure,
cellc-ci est certainement erronée.
15
Arany—Uroiu, com. de Hunyad, á l'Est de Déva, sur la Maros Pcur
la famille cf. Csánki, V, p. 150.
Zengurg 1 6 a c J a c o b u s filius M í c h a e l í s de Z e n k y r a l , 1 7 p r o p a r t e
p r e d i c t o r u m nobilium d e T h o t y a c t o r u m , i t e m J o h a n n e s filius
S o m r a k d e B o r s a 1 8 vei P e t e u d e Bach 1 9 p r o p a r t e p r e d i c t o r u m
in c a u s a m a t t r a c t o r u m , aliis a b s e n t i b u s h o m o n o s t e r in octavis
festi P e n t h e c o s t e s 2 0 p r o x i m e n u n c v e n t u r i a d f a c i e m dicte p o s -
sessionis T h o t y u n i v e r s i s vícinis et c o m m e t a n e í s e i u s d e m inibi le-
gitime c o n v o c a t i s p r e d i c t i s q u e p a r t i b u s vei e a r u m legitímis p r o -
c u r a t o r i b u s p r e s e n t i b u s a c c e d e n d o , p r i m o i u x t a o s t e n s i o n e m et
d e m o n s t r a t i o n e m d i c t o r u m nobilium d e T h o t y a c t o r u m m e t a s
i a m d i c t e possessionis e o r u m T h o t y v o c a t e e x p a r t e p r e f a t e pos-
sessionis L o s a d s e p a r a n t e s r e a m b u l e n t , d e m u m q u e m e t a s et
d i s t i n c t i o n e s m e t a r u m e i u s d e m possessionis L o s a d e x p a r t e m e -
m o r a t e possessionis T h o t y d i s t i n g u e n t e s simili m o d o r e a m b u l e n t
et si i p s e p a r t e s in d i c t a r u m m e t a r u m p o s s e s s i o n u m i p s o r u m
d e m o n s t r a t i o n i b u s c o n c o r d e s f u e r í n t , t u n c c u i q u e p a r t i s u u m íus
p o s s e s s i o n a r i u m m e t a l i t e r d i s t i n c t u m r e l i q u a n t p e r p e t u o possi-
d e n d u m , p r o u t eis d i n o s c i t u r p e r t i n e r e , si v e r o ín a l i q u a p a r t i c u l a
terre discordes fuerint, tunc eandem particulam inter ipsas partes
licidiose r e m a n e n t e m r e g a l i m e n s u r a m e n s u r a n d o , vei visu con-
s i d e r a n d o D e o p r e oculís h a b i t o u n a c u m aliis p r o b i s víris, vísa
s u a q u a l i t a t e , q u a n t i t a t e e t u t i l í t a t e e s t i m e n t in c o n d i g n o s u o
p r e t i o et valore, v i d e a n t q u e i b i d e m et d [ i l i g ] e n t e r conspiciant,
cuius p a r t i s o s t e n s e m e t e v e r i o r e s et c e r t i o r e s e x í s t u n t et p o s t h e c
t o t í u s f a c t í seriem, u t f u e r i t e x p e d i e n s , a d o c t a v u m d i e m d i c t a r u m
o c t a v a r u m festi P e n t h e c o s t e s 2 1 p e r p a r t e s in v e s t r i s 1 [itteris] p r e -
d i c t o v i c e w o y v o d e n o s t r o a m i c a b i l i t e r r e s c r i b a t i s . D á t u m s e x t o die
c o n g r e g a t i o n i s n o s t r e p r e d i c t e ín loco m e m o r a t o , a n n o Domini
supradicto.
A V extérieur: A m í c i s suis r e v e r e n d í s c a p i t u l o Albensís
ecclesie T r a n s s i l u a n e . P r o D o m i n i c o filío P e t r i d e T h o t y e t aliis
i n t r a n o m i n a t i s c o n t r a J o h a n n e m f i l i u m T h o m e et alíos nobiles d e
Losad super possessíonaria reambulatione, statutione et estíma-
t i o n e p e r n o s t r o s et v e s t r o s h o m í n e s in octavis festi P e n t h e c o s t e s 2 2

16
Probablement identique á un Szentgyörgy disparu qui s'était trouvé
jadis aux environs de Dédács—Biscaria, et pas á Sztrigyszentgyörgy—Strein-
sángler, qui est situé plus loin au Sud. Cf. Csánki, V, p, 137. Pour la famille
ibid. V, p. 235.
17
Szentkirály—Sáncraiu, á l'Est de Vajdahunyad. Pour la famille cf.
Csánki, V, p. 235.
18
Barcsa, auj. Nagy- et Kisbarcsa (Bárcea mare et micá), com. de Hu-
nyad, au Sud-Est de Déva. Malgré la graphie bizarre, il s'y agit certaine-
ment de la famille des Barcsai, cf. Sumrakus, Somrak, Smaragd et la
généalogie (Csánki, V, p. 74, 158, Genealógiai Füzetek, II, p. 133).
19
Bács, identique á Bácsi—Bacea, com. de Hunyad. au Sud-Est de Déva
Csánki, V, p. 70. Pour la famille ibid. V, p. 151.
20
Le 31 mai 1366.
21
Le 7 juin 1366.
22
Le 31 mai 1366.
modo intra specificato facienda, quarum series ad octavum diem
earundem octavarum 23 nobis per vos est rescribenda.

148.
Kolozsvár, le 16 mai 1366
er
Le roi Louis I accorde au Roumain Sorban d'Ócsva qui a
re<?u par le baptéme le nom d'Etienne, et que le roi veut ré-
compenser de ses services fidéles, le domaine royal de Kisacsvi-
csa; le nouveau propriétaire sera obligé non seulement aux pres-
tations coutumiéres, mais aussi au payement de la „quinquagesima
ovium" et de la dime des cochons.
L'original sur parchemin, avec les traces d'un cachet au bas de est con-
servé aux Archives Nationales de Budapest (Collection du Musée National).

Nos Ludcuicus Dei gratia rex Hungaríe memorie commenda-


mus tenore presentíum significantes, quibus expedit universis,
quod quia fidelis noster Olachus Sorban vocatus de Ochwa, 1
quem in ritum katholico baptizatum Stephanum fecimus appel-
lari, 2 nobis et sancte nostre corone famulatus exhibuít multiplíces

23
Le 7 juin 1366.
1
C'est parmi les dépendances du cháteau de Világos—
Siria (jadis com. de Csanád, auj. com. d'Arad) qu'on rencontre au
moyen áge Acsva—Aciuva (Csánki I, p. 425).
2
La charte expose le fait suivant: Le Roumain Sorban se
fit baptiser selon le rite cathoHque et regut le nom d'Etienne. II
s'ensuit que jusque-lá ce Sorban avait été payen et non orthodoxe,
puisque l'Église romaíne a toujours reconnu le baptéme schisma-
tique et n'exigeait pas de donner un nom nouveau á ceux qui se
sont convertis de l'orthodoxie á la religion catholique. C'est pour-
quoi on rencontre tant de noms turcs, coumans, petchenégues et
slaves dans notre collection. Quant á la reconnaíssance du bap-
téme orientál, elle est prouvée par tout une série de bulles papa-
les et de décisions conciliaíres. Déjá le pape saint Etienne (254—
157) avait fait la déclaratíon suivante: ,,Si qui ergo a quacunque
heresi venient ad vos, nihil innovetur, nísi quod traditum est, ut
manus íllís imponatur in poenitentiam" (Denzinger—Bannwart,
Enchíridíon Symbolorum, Freyburg in Breisgau, 1928, p. 24, No.
46). En 314 le pape Sylvestre I fit une décision analogue: ,,De
Afris, quod propria lege sua utuntur, ut rebaptizent, piacúit, ut
sí ad Ecclesiam alíquis de haeresi venerit, interrogent eurn sym-
bolum et si perviderint eum in Patre et Filio et Spiritu Sancto
esse baptizatum, manus ei tantum imponatur, ut accipiat Spíritum
Sanctum. Quodsi ínterrogatus non responderít hanc Trínitatem,
baptizetur." (Ibid. p. 29, No. 53.) "Plus tard Sainte Sirice,
en 385 (ibid. p. 39, No. 88), Saint Innocent I er , en
et fideles. Igitur sibi et filiis ac heredibus suis quandam pos-
sessionem nostram regalem Kisachwicha 3 vocatam prenominate
possessioni Ochwa contigue vícinantem cum omnibus eius utilita-
tibus, fructibus et pertinentiis sub veris et antiquis metis suis
titulo nove donatíonis nostre in perpetuam contulimus heredita-
tem, tali modo, quod ipsi nobis singulis annis et debitis temporibus
quinquagesimam ovium et decímam porcorum dare et amministare
teneantur, cum ceterorum regie maiestati debentium fidelium ser-
vitiorum exhibitione harum sub secreto nostro sigillo testimonio
lítterarum, quas sub maíorí nostro sigillo autentice emanarí facie-
mus, dum íuerint nobis reporíate. Dátum in Cluswar sabbato
proxímo post festum Ascensionis Domini, anno eiusdem M-o CCC-
mo LX-mo sexto.
Sous le sceau: Relatio magistri Andree íilii Dyonisy facta Symoni harum
scríptori.

149.
Beszterce, le 10 juin 1366.
Vbaldus Tumels, maire de Beszterce 1 et le conseil municipal
rapporte que le comte de Beszterce a enlevé aux Roumains
(Blacci) sylvam alpestrcm qui se trouve sur le versant du mont
Ripau, au-dessus de Regiize villa Blaccorumr Blacci de villa
Sancii Petrr egrc ferunt ut territórium suum ultra mille annos

414 (ibid- p. 44, No. 97), le concile du Latran, en 1215


(ibid. p. 193, No. 435), voire mérne le pape Clément en
1351, c'est-á-dire á l'époque de la charte (o. c, p, 8, No. 3024)
se déclarent contre la second baptéme (selon l'aimable commu-
nication du R. P. Ladislas Rónai). Le cas de ce Sorban montre
que parmi les Roumains et les débris ethniques d'origine turque
qui s'étaient joints á eux (Coumans, Petchenégues, etc.), il y
avait encore des payens. Néanmoins il convient de traiter cette
charte avec une certaine précautíon, puisqu'il est connu qu'en 1366
(cf. la charte 153) le roi Louis I er ordonna mérne aux Roumains
schismatiques de se baptiser. La mérne année un moine italien fait
également mention du second baptéme des schismatiques balkaniques
(c'est le frére míneur Marc de Viterbe, cf. Hurmuzaki—Densu-
sianu 1/2, p. 132).
3
C'est Ácsfalva—Aciuta (com. d'Arad), á I'Ouest de Nagy-
halmágy—Hálmagiu.
1
Beszterce—Nősen—Bisirifa, ville de fondation allemande du com.
Beszterce-Naszód. Elle était dirigée par un comte nőmmé par le roi et un
maire élu par les bourgeois.
2
Regiize, auj. Rágla—Ragla, village roumain au Sud-Est de Beszterce.
3
Villa Sancti Petri, Szentpéter, auj. Petres—Petri§, au Sud-Est de
Beszterce.
possessum per se et maiores suos multis vicibus sanguine redemp-
ium dissipetur pour étre donné aux immigrés allemands. C'est
pourquoi le roi Louis I er ordonne que cum limites ingressu adhuc
Hunnorum designate et per duces eorum sancite sínt immutabiles,
sylva hec maneat penes villám Blaccorum.
Bistricii, die septima festi corporis Christi, anni millesimi
trecentesimi sexagesimi sexti.
L'original de la charte n'est pas connu. Une transcription aurait été
intercalée dans une charte de 1557, émanée de Grégoire Daum, maire d í
Beszterce et du conseil municipial de cette ville. On ignore oú ce document
se trouve actuellement.
Edition: Schuller, Archiv N. F. I, p. 54, Fejér IX/7, p. 258 (avec plu-
sieurs omissions). Hurmuzaki—Densu^ianu 1/2, p. 112.
La charte est un faux. Bien qu'il sóit vrai que le jour de Pentecóte
1366 le roi Louis fut á Beszterce, le style et la langue latiné renvoient in-
contestablement á l'époque moderne. Aussi l'allusion á la continuité latino-
roumaine („territórium suum ultra mille annos possessum per se") serait —
elle inimaginable en 1366! Quant á la formule de la datation, elle est également
inusitée. C'est pourquoi méme le premier éditeur, Schuller a considéré cette
charte comme un faux (o. c. p. 30).

150.
10 juin 1366
Le chapitre de Nagyvárad rapporte au roi Louis I cr d'avoir
procédé au partage des biens de Thomas, fils de Laurent de
Thelegd, et de Laurent, fils de Jean de Mindszent, Ce partage par
rapport porta sur les domaines de Telegd, Szabolcs, Jenő, Baty-
tván, Újlak, Oláhtelek, Lak, Telki, Péterülése, Fülöpköve et leurs
dépendances.
Transcrit par Etienne Báthori, prince de Transylvanie, dans sa charte
délívrée á Torda, le 15 mai 1572 dont l'original, sous la forme d'un cahier dé-
muni de son sceau, est conservé aux Archives Nationales de Budapest (Dl.
322. § 4).

Excellentissimo domino eorum domino Lodouico Dei gratia


illustri regi Hungarie capitulum ecclesie Waradiensis orationes
in Domino debitas ac devotas. Litteris magnifici viri comitic Ste-
phani Bwbek iudicis curie vestre sublimitatis modum et formám
iudiciarie deliberationis eiusdem exprimentes nobis directis, ho-
nore, quo decuit, receptis una cum homine vestro Emerico de
Hoch 1 litteris in eisdem inserto et expresso vírum discretum ma-
gistrum Bartholomeum socíum et concanonicum nostrum, archi-

1
Nous ne savons rien de certain ni de cette localité, ni de la personne
en question.
diaconumque de Kalacha 2 ad contentum litterarum earundem
fideliter exequendarum duximus destinandum. Qui demum ad
nos reversi et per nos requisiti nobis concorditer retulerunt, quod
ipsi in quindenis festi Pasche Domini 3 nunc preterití et aliís diebus
subsequentibus ad id sufficientibus ad facies possessionum The-
legd, 4 Zabouch, 5 Jenew, 6 Bottian, 7 Wylak, 8 Olahtelek, 9 Lak, i e
Telky, 11 Peturillese, 12 Philupkuue 13 nuncupatarum et pertinentium
ad eandem possessionem Philupkuue vocatam vicinis et comme-
taneis earundem legitimé convocatis et partibus presentibus acces-
sissent, primo possessionem Thelegd vocatam in comitatu Biho-
riensi habitam in duas partes divisissent hoc modo, quod unus
vicus simplicis ordinis in eadem situs a domo Johannis filii Thome
exclusive versus partém orientalem protensus usque finem simul-
cum fundo curie patris sui Laurentio filío Johannis provenísset.
Altér ením vicus duplicis ordinis a domo Johannis filii Dominici
exclusive versus partém occidentalem protensus usque finem
simul cum fundo curie magistri Thome filii Laurentii in ius et
proprietatem eiusdem magistri Thome cessisset et provenisset.
Possessionem autem Zabouch vocatam similiter in duas divisissent
partes rectas et coequales, ita videlícet, quod unus vicus sim-
plicis ordinis simul cum fundo curie Emeríci parvi ex opposito
ipsius vici situato a portioné Clementis íncipiendo usque finem
versus partém meridionalem protensus prefato Laurentio, altér
enim vicus in eadem situs a fundo prefati Emeríci íncipiendo
similiter simplicis ordinis versus plagam orientalem protensus
usque finem magistro Thome provenisset, Possessionem denique
Jenew vocatam divisissent hoc modo, quod unus vicus duplicis
ordinis in eadem situs a domo Blasii filii Abrahe incipiens inclu-
sive partém orientalem protensus usque ecclesiam in eadem

2
Pour l'étendue dc l'archidiaconat de Kalocsa du diocése de Nagy-
várad cf. V. Bunyitay, A váradi püspökség története. III, p. 402.
3
Le 19 avril 1366,
4
Mezőtelegd—Tileagd, á l'Est de Nagyvárad. Csánki, I, p. 625.
5
Mezőszabolcs—Sábolciu, á l'Ouest de Mezőtelegd, Csánki, I, p. 622.
8
Kőrőskisjenő—lneu, au Nord-Ouest de Mezőtelegd. Csánki I, p. 611.
7
Mezőbottyán—Botean, prés du précédent, au Nord-Est. Csánki, I,
p 603.
8
Pusztaújlak—Uilacul deqert, prés de Mezőtelegd, au Nord-Est de cette
localité. Csánki, I, p. 627.
9
Oláhtelek, localité inconnue, dans le voisinage des précédents. Csánki,
I, p. 618.
10
Lak, auj. Pósalaka—Po$alaca, prés de Mezőtelegd, á l'Est de cette
localité. Csánki, I, p, 620.
11
Mezőtelki—Telchiu, au Sud-Est de Mezőtelegd. Csánki, I, 626,
12
II était situé prés de la frontiére transylvaine, au com, d'Arad.
Turul XIII, p. 68.
13
Le domaine de Fülöpköve et ses villages étaient situé jadis au com.
d'Arad, auj. au coin Nord-Est du com. de Krassó-Szörény, autour de Kaprior—
Cáprior (cf. Karácsonyi, Magyar nemzetségek, I, p. 370, Csánki I, p. 770).
possessione fundatam prefato Laurentio, altér enim vieus similiter
duplicis ordinis simul cum fundo magistri Thome a predicto fundo
curie Blasii exclusive usque eandem ecclesiam simul cum molen-
dino in fluvio Chrisii habito eidem magistro Thome cessisset et
provenisset, preterea una . . ,14 simplicis ordinis Molunzugh 15 vocata
a fundo Antonii incipiendo ínclusive usque finem versus partém
occidentalem protensa prefati Laurentio, reliqua enim conciata
(sic!), modo quo supra simplicis ordinis a domo Antonii prenotata
incipiens exclusive versus partém merídionalem protensa usque
fluvium Chrisii magistro Thome provenisset. Item unus vicus sim-
plicis ordinis ín insula Zadwr 16 vocata sítus a domo Petri dicti
de Agria 17 ínclusive usque pontem eidem Laurentio, altéra pars
nempe eiusdem vici ex opposito exístens a domo prefati Petri
incipiens usque finem magistro Thome provenisset. Possessionem
vero Battian vocatam similiter in duas partes divisissent rectas et
condecentes, ita videlicet, quod unus vicus simplicis ordinis in
eadem situs a portioné magistri Georgii incipiens versus partém
septentrionalem protensus usque finem simulcum medio fundo a
parte meridionali habito Laurentio filio Johannis et ab eodem
medio fundo incipiens unus vicus simplicis ordinis usque finem
magistro Thome provenisset. Possessionem vero Wylak vocatam
hoc ordine divissent, quod unus vicus simplicis ordinis a domo
Petri litterati ínclusive usque domum Bench similiter ínclusive
eidem Laurentio, necnon altér vicus a predicta domo Petri litterati
incipiens usque portionem magistri Georgii ín ius et proprietatem
prefati magistri Thome cessisset et provenisset simulcum tribus
fundis curie. Adíecerunt etiam, ut ín fine ipsius vici in locis ses-
sionalibus habitatoribus destítutís jobagiones communiter locandi
haberent facultatem. In posterum autem possessionem Theleky
vocatam divisissent hoc modo, quod vicus simplicis ordinis in
eadem situs a domo Andree filii Domínici incipiendo mclusive
versus partém orientalem protensus usque finem prefato magistro
Laurentio, reliqua pars eíusdem vici a predicta domo Andree filii
Domínici exclusive incipiendo similiter usque finem magístro
Thome provenisset. Item unus vicus simplicis ordinis a domo
Barnabe filii Petri incipiens ínclusive versus partém merídionalem
protensus usque domum Sebastíani filii Salomonís ínclusive an-
notato Laurentio provenisset et altér vicus a domo prefati Barnabe
incipiendo duplicis ordinis versus partém occidentalem protensus
a parte fluvii Chrisii situs usque finem prefato Thome provenisset
et altér vicus a domo prefati Sebastíani incipiens exlusive usque
finem similiter prefato magistro Thome provenisset. Item unus
vicus in eadem situs simplicis ordinis a domo Michaelis filii Petri
ínclusive versus partém merídionalem protensus usque finem

14
La place de ce mot est laissée en blanc dans l'original.
15
Malomzug. Cf. Szamota—Zolnai, Magyar Oklevél-Szótár, p. 612.
16
La commune de Jenő est divisée en deux par le ruisseau qui la tra
verse, y formánt une íle. Celle-ci parait avoir été nommée Zádorszíget,
17
Eger, ville du com. de Heves.
Documenia Valachica 13
prelibato Laurentio, altéra pars enim eiusdem vici a predícta
domo Michaelis filii Petri íncípiendo exclusíve usque íínem versus
partém occidentalem protensus in portionem magistri Thome
antedicti provenisset, molendinum autem in fluvio Cbrisii habitum
in eadem possessione Theleky vocata existens prefato Laurentio
provenisset. Possessíonem quippe Peturylese vocatam divisissent
hoc modo, quod una pars eiusdem possessionis a parte occidentali
existens usque finem prefato Laurentio, reliqua vero medietas
eiusdem prenotato magistro Thome provenisset. Possessionem
Lak vocatam in duas divisissent partes condecentes, ita videlicet,
quod quinque domus a keneziatu Tatameri kenezy excindendo a
parte occidentali existentes simul cum keneziatu Maximiani
kenezy prefato Laurentio provenissent, alia parte possessionis
eiusdem prefato magistro Thome remanente. Possessíonem Phi-
lupkuue vocatam divisissent ín duas partes, cuius medietas a parte
fluvii Morusii existens prefato magistro Thome provenisset, alia
parte prefato Laurentio remanente. Possessionem Fizes 18 vocatam
in duas divisissent partes, cuius recta medietas a parte fluvii
Morusii adíacens prefato magistro Thome provenisset, reliqua
vero parte prelibato Laurentio remanente. Possessionem Balth^-
haza 19 vocatam similiter in duas partes divisissent, cuius recta
medietas a parte meriaionali existens memorato magistro Thome,
reliqua vero medietas a parte occidentali adíacens prefato Lau-
rentio provenisset. Possessíonem Kowachffalwa 20 vocatam eodem
modo in duas partes divisissent, cuius recta medietas a parte oc-
cidentali adíacens magistro Thome, reliqua vero medietas eiusdem
a parte orientali adíacens prefato Laurentio provenisset. Posses-
sionem Posga 21 vocatam in duas partes divisissent, cuius recta
medietas a parte occidentali adíacens símulcum uno fundo a parte
orientali situato magistro Thome, reliqua vero medietas prefato
Laurentio provenisset. Possessionem Hídegffa 22 vocatam eodem
modo in duas partes divisissent, cuius recta medietas usque flu-
vium Morisii protensa magistro Thome, reliqua vero medietas
eiusdem a parte occidentali habita magistro Laurentio provenisset.
Possessionem Jelcenkew 23 vocatam similiter in duas partes dí-
vissent, cuius recta medietas a parte orientali adíacens magistro
Thome, reliqua vero medietas eiusdem a parte occidentali adíacens
prefato Laurentio cessisset et devenisset. Possessionem Diznohoul'*
vocatam divisissent in duas partes, cuius recta medietas a parte
orientali adíacens magistro Thome, reliqua vero medietas a plaga
occidentali habita prefato Laurentio provenisset. Possessionem

18
C'est une des dépendances (auj. inconnue) du domaine de Fülöpkő.
Csánki, I, p. 770.
19
Baltaháza. Cf. notre note précédente.
29
Kovácsfalva. Cf. la note 18.
21
Pozsga, auj. Pozsega—Pojoga, au coin Nord-Est du com. de Krassó,
22
Hidegfa. Cf. la note 18.
23
Jelcenkő (ou Jelenkő?). Cf. la note 18.
24
Village disparu, une des dépendances du domaine de Fülöpkő.
Bonnfalwa 23 vocatam divisissent hoc modo, quod recta medietas
eiusdem a parte fluvii Morusii existens magistro Laurentio, reli-
qua vero medietas eiusdem prenotato magistro Thome cessisset.
Possessionem . . ,26 vocatam eodem modo in duas divisissent partes
rectas et coequales, cuius recta medietas a plaga meridionali
situata magistro Thome, reliqua vero medietas a parte septen-
trionali existens magistro Laurentio provenisset Possessionem
denique ípsorum Salathniakwta 2 7 vocatam divisissent in duas par-
tes, cuius recta medietas a parte occídentali adiacens magistro
Thome, reliqua vero medietas eiusdem a parte orientali existens
prelibato Laurentio provenisset, Possessionem Peztwzfeo vocatam
Olachalem 28 magistro Thome assignassent possidendam. In re-
compensationemque et equipollentiam possessionis eiusdem eidem
Laurentio ubicunque voluerit, in silva prope ipsam villám habita
locum sessionalem unius ville Olachalis assignassent, jobagiones
locandí in eadem facultatem adhibendo. Hoc etiam non preter-
misso, quod universas possessiones modo premisso dívisas inter
partes sorté superposita divisissent, terras etiam usuales earun-
dem possesrionum communi usui deputassent, molendinum vero in
possessione Thelegd vocata constructum, modo quo supra, com-
muni usui deputassent. Possessionem ipsorum Olahtelek vocatam
divisissent hoc modo, quod unus vicus simplícis ordinis a domo
Petri filii Johannis exclusive versus partém orientalem protensus
usque finem Laurentio filio Johannis provenisset, altér vero vicus
duplicis ordinis a predicta domo Petri filii Johannis inclusive us-
que portionem magistri Georgii versus partém orientalem protensus
magistro Thome provenisset, in utroque fine ipsius vici ambe par-
tes jobagiones locandi haberent facultatem, voluissent autem
eedem partes, ut in silvis ipsorum universis jobagiones locandi
quelibet eorum meram haberet facultatem et specialiter in silva
Tataraspataka 2 9 vocata. Possessionem nempe eorundem Kys
Tarnuk 30 vocatam divisissent in duas partes, cuius recta medietas
a parte fluvii Morisii sita usque finem magistro Thome, reliqua
vero medietas a parte orientali adiacens prefato Laurentio pro-
venisset, silvam autem ad eandem spectantem metali sequestra-
tione per médium ab invicem distinquendo recta medietas eiusdem
silve a parte orientali adiacens memorato Laurentio, reliqua vero
medietas eiusdem a parte occidentali existens pretacto magistro
Thome cessisset. Possessionem enim Palatha 3 1 vocatam sírni liter in

25
Bánfalva, v, la notc précédente.
26
Laíssé en blanc dans l'original.
27
Localité inconnue.
28
De méme que les précédents, c'était un des villages du domaine de
Fülöpkő. Disparu.
29
Tatáraspataka, auj. Tataros—Brusturi, au Nord-Est de Kövesd—
Cue$d (com. de Bihar).
30
Kistárnok, com. de Csanád, prés de Makó, sur la rive septentrionale dc
la Maros. Csánki, I, p. 705.
31
Palota, auj. com. de Csanád, á l'Est de Makó. Csánki I, p. 701.
duas partes divisíssent, cuius recta medietas a parte merídíonali
existens in íus et proprietatem dícti magistri Thome simul cum
fundo curie heremicultorum provenisset, reliqua medietate eius-
dem a parte septentrionali adiacenti símulcum uno fundo curie a
parte cuiusdam arboris ilicis pretacto Laurentío remanente. Pos-
sessíonem denique Bodogassonffalwa 32 vocatam divisíssent in duas
partes, cuius recta dimidíetas a parte merídíonali adiacens sí-
mulcum vico duplicis ordinis usque finem magistro Laurentío, reli-
qua vero medietas eiusdem símiliter cum vico duplicis ordinis
versus partém septentrionalem protensa magistro Thome pro-
venisset. Possessionem Humukrew 33 vocatam divisissent in duas
partes et recta medietas eiusdem a parte orientali adiacens ver-
sus ecclesiam Hudegyhaz 34 dictam protensa a domo Nicolai dícti
Chigla exclusíve magistro Thome, reliqua medietas eiusdem a parte
septentrionali existens a domo prefatí Nicolai inclusive pretacto
Laurentío provenisset. Possessionem Hudeghaz vocatam similíter
ín duas partes divisissent et unus vícus simplicis ordinis in eadem
situs a domo Michaelis filii Marci inclusive simulcum duobus
fundís curie prelibato Laurentío cessisset, reliqua medietas eius-
dem a parte septentrionali habita, usque portionem possessio-
naríam magistri Clementis filii Pangarachíi pretacto magistro
Thome devenisset, a domo pretacte Michaelis filii Marci ín seríe
ipsius víci versus partém campestralem tam idem magister Tho-
mas, quam prefatus Laurentuis jobagiones locandi haberent
facultatem. Possessionis Akach 35 vocata recta medietas ab ecclesia
ín eadem fundata incipiendo a parte cuiusdam prati adiacens
usque finem magistro Thome, reliqua medietas eiusdem a parte
campestralí adiacens antedicto Laurentío provenisset, necnon una
medietas eiusdem a predícta ecclesia íncipíens iuxta predictum
pratum versus partém meridionalem protensa pretacto Laurentío
provenisset, reliqua medietas eiusdem ex opposito existens a parte
campestralí adiacens magistro Thome cessisset, Possessionem
Akachzent Miklous 36 vocatam divisissent hoc modo, quod quia
quondam magister Johannes filius Laurentii páter eiusdem Lau-
rentii portionem suam possessionariam ín possessione Bochar 37
vocata habítam eiusdem famulo suo ín recompensationem serví-
tiorum eiusdem laude dignorum contulísset, ex eo de predícta
possessione Akachzent Miklous vocata prescripto Laurentío fílio
eiusdem Johannis quartam portionem possessionalem assignassent,

32
Boldogasszonyfalva, village disparu, com. de Torontál. Csánki, I, p. 694.
33
Homokrév, disparu, com, de Csanád, Csánki I, p. 697,
34
Hódegyház, inconnu sous ce nom. Probablement identique á la ferme
Hudics. Csánki, I, p. 697.
35
Akác—Agadici, au moyen áge il appartenait au com. de Csanád, ac-
tuellement il se trouve au com. de Torontál, au Nord de Törökbecse. Csánki,.
I, p. 693.
38
Akácszentmiklós, prés des villages précédents. Csánki, I, p, 703.
37
Bocsár—Bocar, au moyen áge au com. de Csanád, actuellement au
com, de Torontál, au Sud-Ouest de Nagykikinda. Csánki I, p. 694.
r e s í d u e v e r o t r e s p o r t í o n e s e i u s d e m possessionis p r e f a t o m a g i s t r o
T h o m e p r o v e n i s s e n t , P o s s e s s i o n e m Zwch 3 S v o c a t a m divisíssent in
d u a s p a r t e s , cuius r e c t a m e d í e t a s a p a r t e p r a t í íenilis h a b í t a m a -
gistro Thome, reliqua vero medietas eiusdem a p a r t e campestraK
situata pretacto Laurentio provenisset. Possessionem Kemeche39
v o c a t a m divisissent e o d e m m o d o , cuius r e c t a m e d i e t a s a b u n a
a r b o r e piri b i f f u r c a t í i n c i p i e n d o v e r s u s p a r t é m e i u s d e m ecclesie
in e a d e m f u n d a t e p r o t e n s a u s q u e signum m e t a l e p e r ipsos límita-
tum magistro Thome provenísset, reliqua vero medietas eiusdem
a b e a d e m a r b o r e piri u s q u e p o r t í o n e m Nicolai dícti d e T u m b u z ,
L a u r e n t i o a n t e d i c t o p r o v e n i s s e t , C e t e r u m a p r e d i c t o signo m e t a l i
u n a p o s i t o u s q u e f i n e m símíliter e i d e m L a u r e n t i o p r o v e n i s s e t et
a b alio signo m e t a l i v e r s u s p a r t é m c a m p e s t r a l e m u s q u e f i n e m
p r e t a c t o m a g i s t r o T h o m e p r o v e n í s s e t T r i b u t a denique, t e r r a s
usuales, p r a t a , fenilía, lacus p a l u d o s o s , silvas et n e m o r a , n e c n o n
a r u n d i n e t a u t í q u e c o m m u n i usuí d e p u t a s s e n t . P o s s e s s i o n e s B e n e -
dík 4 0 et C h a k l a 4 1 v o c a t a s c o m m u n i usuí d e p u t a s s e n t h o c m o d o ,
q u o d i u d i c e m p o s s e s s i o n i b u s ín e i s d e m , qui u n i v e r s o s p r o v e n t u s
et í u r a e a r u n d e m eís e q u o m o d e r a m í n e t e n e r e t u r a d m i n i s t r a r í ,
c o m m u n i t e r d e p u t a r e n t , v o l u e r i n t etiam, q u o d n u l l u s e o r u m m a i u s ,
vei m i n u s d e f r u c t i b u s et uníversis r e d d í t i b u s et o b v e n t í o n í b u s
e a r u n d e m p e r c i p e r e possit, s e d i n t e r eos e q u a l í t e r d i v í d e r e te-
n e a n t u r , tali oblígamine m e d i a n t e , q u o d q u í c u n q u e e o r u n d e m p l u -
r e s p r o v e n t u s p e r c i p e r e n í t e r e t u r , e x t u n c in vigintí q u i n q u e m a r -
cís c o n v í n c e r e t u r eo f a c t o . O b v e n t í o n e s a u t e m et p r o v e n t u s e o r u n -
d e m p o s s e s s i o n u m i n f e s t ő b e a t i Georgii m a r t i r i s n u n c p r e t e r í t ő
provenire debentes communiter percíperent, obventíones autem
p r e t e r e a anní, e t ( ! ) i n a n t e a , q u e in e i s d e m r e s u l t a s s e n t , scilicet
u s q u e p r e d i c t u m f e s t u m b e a t i Georgii m a r t i r i s n u n c p r e t e r i t i s sol-
v e r e d e b e n t e s í d e m L a u r e n t í u s p e r c í p e r e t e x íntegro, p r e t e r e a
c u m p o s s e s s i o n e s K e m e c h e et Kísfalw 4 2 v o c a t a s ín c o m i t a í u C h a -
n a d í e n s í h a b í t a s d i v í d e r e voluíssent, a s s e r u i s s e t i d e m L a u r e n t í u s ,
q u o d e a s d e m Díonisíus filius P a u l i d e M a k o f a l w a 4 3 c o n d a m do-
m í n o C h a n a d í n o a r c h í e p i s c o p o Strígoniensi 4 4 e t f r a t r i b u s suis im-
p i g n o r a s s e t , ex eo divisionem e x e i s d e m d a r e n e q u í r e t . C u m

38
Ni sa prononciation, ni sa position ne sont connues. C'était probable-
ment un village du com. de Csanád. Csánki I, p, 705.
39
Ce village disparu avait été au com. de Csanád, á l'Ouest de Makó,
prés de Klárafalva, Csánki I, p. 698.
40
Identique á Borosbenedek—Benic qui était au Nord de Gyulafehér-
vár, au com. Alsófehér.
41
Egalement au com. de Fehér, auj. Csáklya—Cetea, prés du village
précédent et au Nord de lui.
42
Kemecse, village disparu prés de Klárafalva. Kisfalu, cgalement
disparu, était á l'Est de Makó. Csánki, í, p, 698.
43
Makó, ville du com. de Csanád. Csánki I, p, 699.
44
Csanád, archevéque d'Esztergom, de la branche Thelegdy de la
íamilie Csanád.
enim duo molendína ín possessione Kis Turnuk 45 vocata con-
structa dívidere voluissent, domína relicta Johannis fílíi Laurentii
allegasset, ut unum eorundem molendínorum ctim rebus propríis
post dívisionem símulcum prefato Laurentio filio suo habitam
comparasset, reliquum vero propríis suís expensis construi fecísset
et exeo dívisionem de eisdem facere non admítteret, fundum
autem curie sue in possessione Palatha vocata habitum similiter
propríis suis expensis construi fecisse asseruisset. Dátum feria
quarta proxima post festum preciosissimi Corporis Christi, anno
eiusdem millesimo trecentesímo sexagesimo sexto, Possessionem
denique ípsorum Nagy Tarnuk 40 vocatam in comitatu Chanadiensi
habitam divísissent hoc modo, quod unus vicus simplicis ordmis
a parte campestrali adíacens in eadem situs usque portum fluvíi
Morisii Magasmarth 47 dictum scilicet usque íinem pretacto Lau-
rentio provenisset, altér vicus enim ex opposito existens similiter
simplicis ordinís a parte fluvii Morisii situs exceptis tribus fundis
curie usque finem, scilicet usque predictum Morisii ín íus et pro-
prietatem predicti Thome cessisset, predicti autem tres fundi curie
a parte possessionis Kis Tarnuk vocata existentes antedicto Lau-
rentio provenissent, fundus autem curie prefati Laurentii in
eadem possessione situs símulcum protensione hortí a parte fluvii
Morisii ultra quandam viam publicam existens, prout ipsius existit
eidem Laurentio cessisset et devenísset, silvam autem ad eandem
possessionem spectantem metali signo usque vadum fluvíi Morisii
per médium sequestrando, una pars eiusdem a parte orientali
habita, magístro Thome, reliqua vero medíetas a parte occídentali
existens prefato Laurentio provenisset, arbores autem fructiferas
et nemora communí usui deputando voluissent etiam eedem par-
tes, quod si prefatum magistrum Thomam Deo volente sine
heredum solatio premori contingeret, ipso Laurentio superstite
remante, extunc eedem possessiones eidem Laurentio ac heredi-
bus et successoríbus suis, si vero ípsum Laurentíum heredum
solatio destitutum premori contingeret, prefato magístro Thoma in
humanis remanente, extunc eidem magístro Thome et heredíbus
ac posteris devolveretur et succederetur possidende, Divisío autem
possessionaría prenotata extitísset eodem modo facta secundum,
quod inter magístros Georgium et Nicolaum filios Nicolai et Cle-
mentem fílíum Pongracii facta fuísset. Dátum ut supra.

45
Kistárnok, prés de Makó, á I'Esí de cette ville, sur la rive de la
Maros. Csánki, I, p. 705.
46
Nagytárnok, domaine disparu, prés du précédent.
47
Csánki ne fournít aucun éclaircissement sur le développement et sur
la transformation en village de ce port de la Maros.
151.
28 juin 1366
er
Le roi Louis I fait connaítre que, quia fideles nostri universi
nobiles terre nostre Transiluane propter presumptuosam astutiam
diversorum malefactorum specialiter Olachorum in ipsa terra
nostra existentium, eorundemque statum simul et usum inordina-
tum incommoda patiebantur quotidiana et infinita, igitur eisdem
Hdelibus nobilibus nostris et nostre terre Transiluane ad exter-
minandum seu delendum de ipsa terra malefactores quarumlibet
nationum, signanter Olachorum, talem de plenitudine regie nostre
potestatis et gratia speciali concessimus libertatem, quod quicum-
que homo in furto vei latrocinio aut alio criminali facto fuerit
notorie inculpatus, quamvis non sit manifeste pro tunc, cum incul-
patur, apprehensus, si erit nobilis, cum approbatione quinquaginta
nobilium, si vero fűit ignobilis, attestatione quinquaginta hominum
ignobilium iuridice interimi possit per partém adversam. Is autem,
qui in aliquo premissorum maleficiorum publice fuerit apprehen-
sus, necari per suum adversarium possit iuridice sub attestatione
septem sibi personarum coequalium. Et si Olachus communis
fuerit inculpatus vei manifeste apprehensus, possit fieri contra
ipsum probatio per quoslibet homines communes et e converso
Olachus communis in casu consimili contra hominem communem
alterius nationis per communes Olachos vei alios hornines com-
munes suam legitime probare possit actionem, si vero communis
Olachus aliquem nobilem hominem in publico maleficio inculpans
non posset totaliter per nobiles suam probare actionem, tunc pro-
bationem ipsam faciat prout potest videlicet vei per nobiles vei
per Kenezos aut per communes homines seu Olachos usquead
plenarium numerum quinquaginta nobilium personarum, ubi unus-
quique Kenezus per nostras literas regales in suo keneziatu robo-
ratus pro uno vero nobili acceptetur, communis autem Kenezus
pro villico fidei unius fertonis computetur et communes homines
seu Olachi recipiantur pro hominibus fidei medii fertonis in
approbatione prenotata et eodem modo Olachus communis suam
actionem probare possit contra nobilem, quem publice apprehen-
deret in aliquo huiusmodi maleficiorum . . . Ceterum volumus et
committimus, quod quilibet homines communes seu Olachi, qui
fuerint in congregationibus vei iudicatibus vaivode aut vicevaivode
vei eius comitum habentium tamen ad hoc facultatem iuridice
extradati et proscripti, dum et ubi per quoscumque homines ap-
prehendi poterunt, si nostram regiam gratiam non habebunt, se-
Projeté par A. Fekete-Nagy et L- Glaser
Les propríétés des famílles Drágffy et Bélteky an XIV e siécle
cure capiantur et secundum sua demerita puniantur} Dans les
p a s s a g e s s u í v a n t s le roi p r é c i s e d e s d i s p o s i t i o n s j u d i c i a i r e s et
c o n f i r m e les d r o i t s d e la n o b l e s s e d e T r a n s y l v a n i e .
D á t u m p e r m a n u s v e n e r a b i l i s in C h r i s t o p a t r i s domini Nicolai
ecclesie S t r i g o n i e n s i s a r c h i e p i s c o p i locique e i u s d e m comitis p e r -
petui, a u l e n o s t r e s u m m i c a n c e l l a r i i fidelis n o s t r i et dilecti, a n n o
a b í n c a r n a t i o n e D o m i n i m i l l e s i m o t r e c e n t e s i m o L X - m o sexto,
q u a r t o K a l e n d a s Julii, regni a u t e m n o s t r í a n n o vigesimo quinto.

L'origínal sur parchemin est aux Archives Nationales de Budapest (Dl.


31104). Son sceau pendant est perdu. On y garde aussi une copie du XV e
siecle (Dl. 30690).
Transcription de 1428 du couvent de Kolozsmonostor á la Biblio-
théque Batthyányi de Gyulafehérvár.
Editions: Katona, História critica X, p. 374 1, Kósa, De publica admi-
nistratione, p. 12, Vajda, Az erdélyi polgári magános törvények históriája,
p. 131, Fejér IX/3, p. 552, Transilvania 1872, p. 30, Hurmuzaki—Densu§ianu
1/2, p. 120, Zimmermann—Werner II, p. 256.

1
C'est la fausse interprétation de cette charte qui a fait
naitre la croyance, admise par plusieurs historiens roumains du
siécle passé (cf. Odobescu, Motii, Bucuresti, 1880, et d'autres),
qu'en 1366 le roi Louis donnát plein pouvoir á la noblesse hon-
groise pour extirper tous les Roumains. Pour se convaincre de
l'absurdité de cette assertion, on n'a qu'á lire attentivement notre
charte. II en ressort nettement que ces mesures ne furent pas di-
rigées contre la ,,nation roumaine", mais contre „malefactores
quarumlibet nationum." La seule raíson des allusions fréquentes
aux Roumains est le fait qu'á cette époque les Roumains for-
maient, par suite de certaines conditions sociales, la majorité des
malfaiteurs. Les immigrés qui venaient des régions moins civili-
sées des Balkans oü la sécuríté publíque était fort rudimentaire,
avaient importé en Transylvanie leurs moeurs balkaniques. Le
contraste qui existaít entre leur vie nomade et la civilisation
beaucoup plus développée des Hongrois et des Saxons sédentai-
res, ne fit qu'augmenter la tentation de dépouiller les foyers des
habitants de cette province. Parmi nos chartes bien nombreuses
sont celles qui font témoignage des actes de violence et des excés
de pouvoir des kénézes roumains et mérne des personnes privées,
et on rencontre souvent de longues lístes de malfaiteurs roumains.
La présente charte n'était guére dirígée contre la vie ,,nationale" des
Roumains ce qui est prouvé aussi par le fait que le roi traite les
plaignants roumains d'une maniére trés équitable, et leur donne
la possibilité d'intenter des procés mérne aux malfaiteurs nobles,
conformément aux lois du pays (cf. B, Jancsó, A román nemzeti-
ségi törekvések története — Hístoire des aspirations de la na-
tionalité roumaine. Budapest, 1896, I, p. 279—287).
Gyulafehérvár, le 11 juillet 1366
Le roi Louis I er accorde á Maitre Deseu de Czege 1 et á ses
descendants quinquagesimam ovium nobis annuatim de quadam
possessione Olachali Mohai vocata in comitatu de Doboka situata,
quam ipse magister Deseu suam fore asserit.
Dátum ín Alba Gyule, sabbatho proximo ante festum beate
Margarethe vírgínís, anno Domíní MCCCLXVÍ,
L'original était, selon son éditeur, le comte Joseph Kemény, aux archi-
ves de Czege—Taga des comtes Vass.
Edition: Transilvanía, 1871, p. 287, Hurmuzaki—Densu^ianu 1/2, p. 130.

153.
Lippa, le 20 juillet 1366
er
Le roi Louis I ordonne aux nobles, aux bourgeoís et aux
autres habitants des com. de Keve et Krassó, au sujet des prétres
schísmatiques fSclauos sive schismaticos sacerdotes apud se resi-
dentes), que omnes Sclauos sacerdotes apud vos existentes cum
eorum pueris, uxoribus et rebus omnibus absque omni dampno,
lesione et deturpatione duci facere debeatis magistro Benedicto/
comte des comitats en question. Ce comte ou bien son frére, Pierre
debeant de eo facere quod per nos ipsis fuerit demandatumr

1
Un des ancétres des comtes Wass de Czege, d'une ancienne famille
noble hongroise du com, de Szolnok-Doboka.
2
Mohai, auj. Mohaly—Mahal, com. de Szolnok-Doboka, au Nord de
Czege—Jaga.
1
Benőit, fils de Paul Himffy ,,de genere Szalók" est connu en 1366
comme comte des com. Keve et Krassó (Tört. Tár, 1907, p. 19). II avait
cinq fréres: Jean, Nicolas, Paul, Pierre et Blaise.
2
II est généralement connu que la Hongrie médíévale était
trés tolérante au poínt de vue religieuse. Bien que toute une séríe
de bulles papales eussent prescrit pendant des siécles d'extirper
les payens et les schísmatiques établis en Hongrie, nous n'avons
presque aucune donnée sur les actes de violence que les rois de
Hongrie auraient faíts pour satísfaíre aux exhortations papales,
II n'est pas douíeux que les rois, en catholíques fervents, táchaient
de contríbuer á la propagatíon du catholicisme, mais on peut
prouver par des faits concrets qu'on n'empéchait guére les or-
thodoxes dans la pratique de leur relígíon et qu'on n'y voyait
pas l'obstacle d'une éventuelle ascension sociale, Pour s'en con-
vaíncre, il suffít de rappeler quelques données. Balk et Drag,
bien qu'íls fussent orthodoxes et protecteurs du rnonastére
orthodoxe de Körtvélyes jusqu'en 1391, jouirent, á partir de 1365,
D á t u m in L i p p a , in die s a n c t i Elie p r o p h e t e , anno Domini
millesimo t r e c e n t e s i m o s e x a g e s i m o sexto,
L'original se trouve aux Archives Nationales de Budapest (Collection du
Musée Nationale),
Éditions: Fejér IX/3, p. 543, Hurmuzaki—Densu^ianu 1/2, p. 132, Tört.
Tár. 1898, p. 362, Századok 1872, p. 159 note.

d'une faveur particuliére du roi, obtinrent un immense domaine


et s'élevérent parmí les plus hauts dignitaires du pays.
Mirislave, prétre orthodoxe de la famille Gyulafalvi (probable-
ment apparentée á Balk et Drag), put maintenir, malgré sa reli-
gion, sa noblesse et ses biens immobiliers (1368). Dans le district
roumain de Hátszeg on rencontre, á l'audience judiciaire de
1360, présidée par le vice-voivode de Transylvanie, un archípré-
tre roumain orthodoxe et cinq prétres en qualíté de jurés. Un
des cas les plus partículiers est sans doute celuí du prétre ortho-
doxe roumain de Felventer á qui l'installation et l'exemptíon
d'impőt furent accordées par l'évéque catholique de Várad, le
seigneur du village (1345). Ces exemples dont le nombre se laisse
facílement accroitre, font supposer un esprit de tolérance qui est
diamétralement opposé aux díspositions contenues dans la pré-
sente charte. Pour comprendre celle-ci, il est nécessaire de
fournir quelques explications complémentaires, Tout d'abord il
faut tenir compte du fait que les premieres mesures de ce genre
ne remontent qu'á 1366; c'est alors qu'on rencontre méme deux
chartes s'y rapportant. L'une a trait á l'arrestatíon des prétres
schismatíques, l'autre interdit aux kénézes et aux nobles schisma-
tiques d'avoír des domaines dans le district de Sebes (cf. No, 160),
La méme année on entend aussi des résultats de la propagande
religieuse: Sorban, un Rumain d'Ácsva, á peíne converti au catho-
lícisme, redőit un domaine du roi (cf. No. 148). II est curíeux de
remarquer que ces chartes se référent uniquement á la Hongrie
méridionale, plus exactement au banat de Szörény et aux régíons
limitrophes, et que nulle part ailleurs on ne rencontre pas de
telles mesures sévéres. Ceci s'explique par le fait qu'au prin-
temps 1365 Louis, roi de Hongrie, pour porter secours á Jean V,
empereur de Byzance, attaqua Stratzimir, tzar bulgare de Vidine,
occupa sa capitale et organisa dans le pays conquis un ,,banat de
Bulgarie". Ce conflit entraína l'íntervention de Vlaícou (Ladislas),
voivode de Valachie, qui était le beau-frére de Stratzimir, et par
lá la campagne du roi catholique contre les deux princes schismatí-
ques revétit un caractére religíeux. La méme année Jean V
entama des négocíations avec le pape pour unir les Eglises
d'Qrient et d'Occident, et en 1369 il f.init par embrasser la relí-
gíon catholique. Le monde orthodoxe se prononqa contre l'ídée
de l'uníon qu'on avait raíson d'attríbuer au roi de Hongrie, d'au-
tant plus que le régime hongrois fit venir des Francíscains á Vi-
dine pour y jeter les bases de la propagande catholique,
A Vídíne et probablement aussi dans les régíons hongroises
154.
Nagyszeben, le 4 aoüt 1366
Jacques Hentzmanisse, maire de Nagyszeben et ses compa-
gnons, ayant á juger le procés qui eut lieu entre les „hospites" de
Kelnek 1 et les nobles de cette localité, adjugent aux premiers
pratum situm in territorio hospitum de Kelnek prope aquam iníra
Czykerh et silvam necnon villám olahalem Neger vocatamr
Datum anno Domini millesimo trecentesimo sexagesimo sexto,
die et loco quibus supra (in generáli terriloquio videlicet in
crastino inventionis sancti Stephani protomartiris).
Originál inconnu.

voisines les moines orthodoxes táchérent d'organiser une résis-


tance antimagyare ce qui ressort nettement du fait qu'en 1369,
aprés que Vlaicou eut occupé, par la trahison des habitants, la
ville de Vidine, les moines orthodoxes y tuérent, avec le consen-
tement du voívode, cínq Francíscains. Le roi de Hongrie dévait
bien connaitre cette propagande qui avait gagné aussi le banat
de Szörény, et y voyait non seulement une question relígieuse,
mais aussi un danger politíque, puisque la majorité de la popula-
tion des districts roumains de Szörény, appartenait á l'orthodoxie.
Voilá comment on peut expliquer les mesures anti-schismatiques
de 1366! La prévoyance du roi était d'ailleurs trés motívée: dés
l'automne 1368 il se vit contraínt á mener une nouvelle campagne
contre la population révoltée de Vidine qui avait cédé aux in-
stigations des moines orthodoxes. Cette guerre fínít par la vic-
toíre des Hongrois, mais Louis I cr se rendít enfín compte des dif-
ficultés de la sítuatíon de Bulgarie et préféra restituer Vidine á
Stratzimir, á condítíon qu'aussí bien celui-ci que le voívode
Vlaicou lui prétassent serment de fidélité (cf. L. Thallóczy, Nagy
Lajos és a bulgár bánság. Századok, 1900, p. 577 ss.). L'éclaircis-
sement de la situation de Bulgarie entraina l'apaisement des dif-
férends religieux et on renon9a á l'application des dispositíons
anti-schismatiques dont on n'entendra qu'en 1428. C'est de cet
incident de caractére purement politique que les historiens rou-
mains ont essayé de conclure á l'intolérance relígieuse de la Hon-
grie médiévale et aux persécutions auxquelles les Roumains or-
thodoxes auraient été exposées á cause de leur relígion (Cf.
Etienne Metes, ístoría bisericii románesti din Ardeal. Síbíu, 1935,
I, p. 41). Comme nous voyons, cette conceptíon est sérieusement
contredite par le témoígnage des faits hístoriques.
1
Kelnek, en allemand Kelling, en roumain Cálnic, au Sud-Est de Szász-
sebes—Mühlbach—Sebe?ul sásesc.
2
Neger, village roumain disparu, prés de Kelnek. C'était un domaine
des Saxons, probablement eréé par eux.
Une simple copie moderne, avec plusieurs erreurs, est conservée aux
Archives Nationales de Budapest (Dl. 30694).
Édition: Zimmermann—Werner II, p. 269.

155.
Kolozs, le 9 septembre 1366
E n p r é s e n c e d e M a i t r e L a d i s l a s , c o m t e d u com. d e Kolozs 1 et
des chefs des dístricts admínistratífs, magister Mikola nobilis de
Desmer2 prohibet omnes Valachos ab utilitate terre Deszmer et
Szamosfalva et Szentmiklos.3
Dátum in Clus feria quarta proxíma post festum nativitatis
beate Virginis, anno Domini (1366).
L'original se trouvait, selon l'éditeur, le comte Joseph Kemény, aux
archives des comtes Kemény, avec les traces de trois sceaux.
Une transcription est conservée aux Archives Nationales de Budapest.
(Dl. 36944).
Éditions: Transilvania 1871, p. 289 (de la collection du comte Joseph
Kemény), Hurmuzaki—Densu§ianu 1/2, p. 134.

156.
Bude, le 6 octobre 1366
La reine Elisabeth ordonne aux „hőtes" et uax bourgeois du com.
de Bereg que les Roumains Clemens et Johannes filii Makzeem,
1
Nicolaus et Valentinus filii Karachini et iobagiones predictorum
Olacorum nostrorum in vestris possessionibus ac vestris in medio
in causis quibuslibet exceptis furto, latrocinio et aliis publicis
criminalibus iudicare vei res et bona eorumdem arestare nulla-
tenus presumpmatis. Et si quis ex vobis aliquid actionis vei ques-
tionis contra eosdem Olacos et iobagiones habent vei habuerint,

1
Ladislas, fils de Ladislas, fut comte du com. Kolozs en 1366—67.
(Tört. Tár. 1907, p. 15).
2
C'est l'ancétre de la famille de Mikola de Szamosfalva et de Dezmér,
qui descendait de la souche hongroise de Gyerő. Le domaine ancestral et
le monastére familial des Gyerő fut, dés le XIII e siécle, á Gyerőmonostor—
Máná^turul unguresc. Au XIV e siécle la famille se partagea en deux grandes
branches dont l'une fut précisément celle des Mikola. Un descendant tardif
des Gyerő fut Jean Kemény, prince de Transylvanie (1607—1662), Cf.
Csánki V, p. 269—71.
3
Deszmer, auj. Dezmér—Dezmir, Szamosfalva—Some$eni, Szentmiklós,
auj. Pusztaszentmiklós—Sánmicláu§, villages á l'Est de Kolozsvár, Ils étaient
les domaines des Mikola pendant tout le moyen áge,
1
Cf. les notes des chartes 52 et 60.
id in presentia eorundem dominorum suorum exequatur pro ut
dictaverit ordo iuris.
Dátum Bude, in festő beatorum Symeonis et Jude apostolo-
rum, anno Domini M° CCC° LX° sexto.
L'original sur parchemin, avec les traces d'un sceau au dos, est aux
Archives Nationales de Budapest (Archives de la famille Gorzó).
Edition: Mihályi, p, 59.

157.
Orsova, le 10 octobre 1366
er
Le roi Louis I charge Pierre de Jára, vice-voívode de Tran-
sylvanie, de fairé délimiter, gráce á l'intervention du chapitre de
Transylvanie, metas possessionum Johannis dicti Tompa2 comitis
alpium nostrorum de partibus Transsilvanis Echellew3 et Thy-
4
lichke vocatarum, necnon possessionum Johannis filii Petri de
Dyznoyo,5 Feketheuiz6 et Waraliafalu~ vocatarum a parte terrarum
sub woyvodatu domini Ladizlai woyvode nostri Transalpini exis-
tentium.8
Dátum ín Orswa, Sabbato proximo ante quindenas archan-
geli Michaelis, anno Domini millesimo CCC-mo LX-mo sexto.
L'original n'est pas connu, L'original de la transcription de 1366 du
chapitre de Transylvanie (sur parchemin) est aux Archives Nationales de
Budapest (Dl. 5504).
Edition: Zimmermann—Werner II, p. 273.
Extráit: Fejér XI, p. 474.

1
Pierre de Jára, vice-voi'vode de Transylvanie, est mentionné entre
1360 et 1366 (Tört. Tár. 1907, p. 178).
2
Jean Tompa, membre de la famille Tompa de Csombord, origínaíre
du com. Alsófehér (Iczkovits, o. c. p. 27).
3
Echelew, auj. Ecsellő—Tetscheln—Acileu, á l'Ouest de Nagyszeben
(com, Szeben).
4
Thylichke, auj, Tiliska—Tili§ca, ibid.
5
Dyznoyo, auj. Nagydisznód—Heltau—Cisnádie (com. de Szeben). Pierre
est l'ancétre de la famille Geréb de Vingárt ,,de genere Kacsics" (J. Kará-
csonyi, A magyar nemzetségek, II, p. 271).
6
Feketheuiz, auj. Szecsel—Sácele, á l'Est de Nagyszeben.
7
Waraliafalu, auj. Orlát—Orlat, ibid.
8
Ladislas, en roumain Vlaicou, voivode de Valachie, régna de 1364 á
1377. II re?ut du roi de Hongrie en guise de fiefs le banat de Szörény, la terre
de Fogaras et le domaine d'Omlás que les rois de Hongrie accordaient gé-
néralement aux voivodes roumains (Gíurescu, o, c. I, p. 393), Les terres en
question du voivode Ladislas appartenaient au domaine voisin d'Omlás,
15S.
24 novembre 1366
Le chapitre de Transylvanie rapporte d'avoir exécuté les
ordres royaux concernant la délimitation des domaines de Jean
Tompa et de Jean de Dísznajó de ceux de Ladislas, voívode de
Valachie. 1 Parmi les noms des bornes on remarque Kischuruoda,
fluvius Redembach, possessio Kakoua, mons Magasheg.2
Dátum feria tertia proxima ante festum beati Katerine vir-
ginis et martiris, anno prenotato (1366).
L'origínal sur parchemin, avec les traces d un sceau au dos, se trouve
aux Archives Nationales de Budapest (Dl. 5504).
Transcription: Louis I (1367). (Archives Nationales de Budapest, Dl.
5505).
Édition: Zimmermann—Werner II, p. 274.
Extraits: Fejér XI, p. 474, Transilvania 1871, p. 288, Hurmuzaki—Den-
su?ianu 1/2, p. 136.

159.
Váradja, le 29 décembre 1366
Pierre, vive-voívode de Transylvanie, ordonne au chapitre de
Transylvanie de reprendre pour la femme d'André de Mező-
somlyó, Héléne de Hátszeg, autrement Mandula la moitié de la
possession roumaine de Brazua (Brazova) de Nicolas de Hátszeg
et de l'y installer.
L'origínal, écrit sur papier et montrant les fragments d'un cachet
au verso, est conservé aux Archives Nationales de Budapest (Dl. 29699).

Discretis viris et honestis honorabili capitulo ecclesie Albensis


Transsilvane, amicis suis honorandis Petrus viceuoyuoda Trans-
siluanus 1 amicitiam paratam debito cum honore, Dicitur nobis in
persona nobilis domine Elene alio nomine Mandula, consortis
Andree filii Martini de Mezeusomlou, 2 filie videlicet Pauli filii
Aladarii de Hachzak, 3 quod recta medietas cuiusdam possessionís

1
Cf. les notes de la charte No. 157.
2
Kakoua, auj. Kákova—Cacova, á l'Est de Nagyszeben.
1
C'est de 1360 á 1369 que Pierre de Jára et de Váradja fut voiivode
de Transylvanie pour la seconde fois (Tört. Tár, 1907, p. 178).
2
Mezősomlyó, bourgade médiévale du com. de Krassó correspond á l'ac-
tuel Nagysemlak—Semlacul Mare (com. Temes), á l'Est de Denta. Csánki,
II, p. 97.
3
Hátszeg—Hafeg, cháteau et ville du com. de Hunyad, cf. p. Pour la
íamiile Hátszegi cf. Csánki V, p. 186.
Olachalis Brazua' vocate circa possessionem Brithonya' a parte
civitatis Hachzak in eodem districtu existentis olim Nicolaum
rufum filium Stephani de Hachzak tangentis recaptivatione et sibi
statutione plurimum indigeret. Super quo vestram petimus amici-
tiam presentibus diligenter, quatenus vestrum mittatis hominem
pro testimonio fidedignum, quo presente Andreas de Nadas, 6 vel
Jacobus filius Laurentii de Popfolua 7 altero absente homo noster
ad faciem íamdicte possessionis Brazua accedendo, vicinis et
commetaneis eiusdem legitime undique convocatis et presentibus
recapiat eandem medietatem ipsius possessionis Brazua, recapti-
vatamque et ab aliorum possessionarioruin iuribus separatam et
distinctam statuat eandem prefate domine Elene perpetuo possí-
dendam eo iure, quo ad ipsam dinoscitur pertinere, si per quem-
píam non fuerit contradictum, contradictores vero si qui fuerint,
cítet eosdem ín nostram presentiam ad terminum competentem
ratíonem contradictionis ipsorum reddituros et post hec ipsius
possessionaríe recaptivationis et statutionis seriem ac sí necesse
fuerit, díem et locum ipsius citationis cum nomíníbus cítatorum
ac termíni assígnati nobis ín vestris litterís amicabiliter rescribatis.
Dátum in Waradia, secundo die festi sanctorum Innocentíum,
anno Domini M-mo CCC-mo LX-mo sexto.

160.
1366?
er
Le roi Louis I ordonne ut in tota provincia seu toto districtu
de Sebes nullus altér nisi vere catholicus et fidem quam Romana
tenet et profitetur ecclesia fideliter colens, possessiones aliquas
sub titulo nobilitatis aut sub titulo kenesiali tenere posset et con-
servare}
Sans date.

4
Brazova—Breazova, au Sud-Oucst de Hátszeg, com. de Hunyad. Pour
la famille Brazovai ou Brezovaí cf. Csánki V, p, 167.
5
Britonnya, com. de Hunyad, aux environs de Brazova. Localité dís-
parue, cf. No. 31.
6
II y a deux localités de ce nom au com. de Hunyad, Csánki V, p.
114 ss.
7
II y a deux localités de ce nom au com. de Hunyad, Csánki V, p. 122.
1
La charte du roi Sigismond oü il y a une allusion á cette disposition,
ne précise pas le contenu de la charte de Louis I e r et n'en indique pas la
date. Ce sont les événements de 1366 qui nous autorisent á supposer qu'elle
fut rédigée cette année-lá. C'est á la demande des fréres mineurs de Cseri,
Karánsebes—Caransebe?, Hátszeg—Ha(eg et Orsova—Or$ova que le roi
Sigismond confírma la charte de son prédécesseur, y ajoutant aussi quelques
nouvelles dispositions. Étant donné qu'il est fort dífficile de distinguer qui
est dü a Louis de ce qui est l'addition de Sigismond, nous préférons nous
borner á résumer briévement la charte entiére. — Dans le district de

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