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21/02/2018 Legislação Municipal

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto


Legislação Municipal

Sumário

Ato Número: 2157


Data de
08/01/2007
Elaboração:
Data de
31/01/2007
Publicação:
Processo: 02.06.054794.0
Assunto(s): Parcelamento do Solo.
Tipo de
Lei Complementar
Legislação:
Autor(es): Executivo Municipal.
Projeto: 367          Ano do projeto: 2006
Autógrafo: 1125          Ano do autógrafo: 2006
A LEI COMPLEMENTAR Nº 2157/2007 ESTÁ EM VIGOR, DEVIDO A DECLARAÇÃO DE
Observações: INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI COMPLEMENTAR Nº 2505/2012 (efeito
repristinatório).

Ementa e Conteúdo

DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO.

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 367/2006, de autoria
do Executivo Municipal e eu promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - Esta lei visa estabelecer normas para a execução da política urbana no Município de
Ribeirão Preto, através do pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, garantindo o bem-
estar de seus habitantes e um meio ambiente ecologicamente equilibrado, para as presentes e
futuras gerações, conforme disposto na Constituição Federal, na Lei Nº 10.257/01 - Estatuto da
Cidade - e em conformidade com a Lei Complementar Nº 501 - Plano Diretor de Ribeirão Preto e de
suas alterações.

Artigo 2º - Constituem objetivos desta lei:

I - estabelecer normas e condições para o parcelamento, uso e ocupação do solo no Município de


Ribeirão Preto, de observância obrigatória por parte dos agentes públicos e privados;

II - promover o desenvolvimento ordenado do espaço físico, disciplinando o uso do solo para que as
diversas atividades se distribuam de forma equilibrada pelo território, visando à constituição de

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unidades de ocupação planejada, conforme disposto no Plano Diretor, porém evitando con itos
entre as mesmas;

III - prover a cidade com áreas para implantação de equipamentos comunitários, notadamente os da
área de educação e saúde, conforme disposto na Constituição Federal;

IV - compatibilizar o uso do solo com o sistema viário de forma que o trânsito local de acesso às
edi cações inter ra o mínimo possível no trânsito de passagem e que as atividades consideradas
pólos geradores de tráfego não venham a comprometer a uidez do sistema viário nas áreas de
entorno das mesmas;

V - garantir que o parcelamento do solo urbano atenda ao aumento populacional, visando à


continuidade da malha urbana, evitando-se a formação de vazios e propondo o adensamento
adequado às condições geomorfológicas das diferentes áreas que compõem o território do
município; e

VI - garantir que o parcelamento do solo urbano atenda aos diversos segmentos sociais de forma
equilibrada no território do município, priorizando que os parcelamentos para população de baixa
renda situem-se próximo a equipamentos comunitários e ao transporte público, estimulando as
formas integradas à moradia para população de baixa renda; e

VII - compatibilizar o parcelamento do solo com as condições ambientais, com a infra-estrutura


básica e com a capacidade de ampliação dos serviços públicos para o correto atendimento à
população, visando um desenvolvimento sustentável.

Artigo 3º - Para efeito de aplicação desta lei, são adotados os conceitos e de nições arroladas no
glossário que integra o Anexo I, parte integrante desta lei.

CAPÍTULO II
DA DIVISÃO TERRITORIAL

Artigo 4º - O território do Município de Ribeirão Preto ca dividido em zona urbana, zona de


expansão urbana e zona rural.

I - Zona urbana é aquela delimitada pelo perímetro urbano, linha divisória entre a zona urbana e a
zona de expansão urbana;

II - Zona de expansão urbana é aquela delimitada pelo perímetro de expansão urbana, localizada
entre a zona urbana e a zona rural;

III - Zona rural é aquela constituída pelas demais áreas que não fazem parte nem da zona urbana,
nem da zona de expansão urbana.

Parágrafo Único - As zonas urbana, de expansão urbana e rural, encontram-se demarcadas no mapa
que compõe o Anexo III parte integrante desta lei.

Artigo 5º - O Poder Executivo, mediante legislação especí ca, descreverá os perímetros: urbano e de
expansão urbana; conforme demarcados no mapa que compõe o Anexo III.

Parágrafo Único - O Poder Executivo poderá alterar o perímetro das zonas urbana e de expansão
urbana mediante legislação especí ca, baseado em justi cativa técnica elaborada por técnicos de
entidades a ns, tais como Conselho Municipal de Urbanismo, quando for o caso.

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Seção I
Do Macrozoneamento

Artigo 6º - As zonas urbana, de expansão urbana e rural cam subdivididas nas seguintes
macrozonas, delimitadas no mapa que integra o Anexo III desta lei:

I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-estrutura e


condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades
demográ cas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas
nas áreas de a oramento do arenito Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de
Urbanização Restrita;

II - ZUC - Zona de Urbanização Controlada: composta por áreas dotadas de condições


geomorfológicas adequadas, mas com infra-estrutura urbana insu ciente, incluindo as faixas
externas ao Anel Viário Contorno Sul e Anel Viário Contorno Norte onde são permitidas densidades
demográ cas baixas e médias;

III - ZUR - Zona de Urbanização Restrita: composta principalmente por áreas frágeis e vulneráveis à
ocupação intensa, correspondente à área de a oramento ou recarga das Formações Botucatu -
Pirambóia (Aqüífero Guarani) - conforme especi cado no Plano Diretor e no Código do Meio
Ambiente, onde são permitidas baixas densidades demográ cas, incluindo grande parte da Zona
Leste e parte da Zona Norte do Município;

IV - ZR - Zona Rural: composta pelas demais áreas do território municipal destinadas ao uso rural,
agro-industrial, e a equipamentos de uso público de in uência municipal ou inter-municipal;

V - ZPM - Zona de Proteção Máxima: composta pelas planícies aluvionares (várzeas); margens de
rios, córregos, lagoas, reservatórios arti ciais e nascentes, nas larguras mínimas previstas pelo
Código Florestal (Lei Federal Nº 4771) e pelo Código do Meio Ambiente do Município; áreas cobertas
com vegetação natural demarcadas no mapa do Anexo II; e demais áreas de preservação que
constem do Zoneamento Ambiental, do Plano Diretor e do Código do Meio Ambiente;

VI - ZID - Zonas de Impacto de Drenagem: composta por áreas sensíveis à drenagem, onde seu
impacto incrementa diretamente às enchentes municipais. Estas áreas devem obedecer critérios
rigorosos no dimensionamento do sistema de drenagem, descritos no Plano Diretor de Drenagem
Urbana, para mitigar ou compensar eventuais impactos relativos à drenagem urbana.

Seção II
Das Áreas Especiais

Artigo 7º - Ficam instituídas as seguintes Áreas Especiais, sujeitas a limitações urbanísticas


especí cas, além daquelas incidentes nas macrozonas em que se encontrem localizadas:

I - AQC: Área Especial do Quadrilátero Central, que abrange a área urbana situada entre as avenidas
Nove de Julho, Independência, Francisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves, a qual será objeto de
programa de reestruturação e requali cação urbana.

II - AIS -1: Áreas Especiais de Interesse Social -Tipo 1, que constituem áreas onde estão situados
loteamentos residenciais de média e baixa renda ou assentamentos informais, parcialmente
destituídos de condições urbanísticas adequadas; destinadas à recuperação urbanística e provisão
de equipamentos sociais e culturais e à regularização fundiária, atendendo legislações especí cas.

III - AIS - 2: Áreas Especiais de Interesse Social - Tipo 2, composta por áreas desocupadas, propícias

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para o uso residencial onde se incentiva a produção de moradias para as faixas de renda média e
baixa ou de habitações de interesse social, especialmente mediante a formação de cooperativas
habitacionais; consórcio imobiliário e/ou loteamentos de interesse social;

IV - AID - Áreas Especiais Industriais, destinadas à implantação de atividades industriais com risco
ambiental alto e moderado, de atividades comerciais e de prestação de serviços, localizadas
principalmente em Distritos Industriais e junto às rodovias, pela facilidade do transporte de cargas,
onde ca proibido o uso residencial;

V - APAT - Área Especial para Pólo de Alta Tecnologia, destinada à implantação de Pólo de Alta
Tecnologia, conforme previsto no Plano Diretor;

VI - ABV - Área Especial do Boulevard, composta pela área contida no polígono compreendido entre
a Av. Nove de Julho, a Av. Antônio Diederichsen, Av. Presidente Vargas, R. José Leal, Av. Vereador
Manir Calil, R. Moreira de Oliveira, Av. Caramuru, R. Conde Afonso Celso, Av. Santa Luzia até Av.
Nove de Julho, para incremento do comércio local;

VII - APR - Áreas Especiais Predominantemente Residenciais compostas por bairros residenciais
unifamiliares situados na ZUP - Zona de Urbanização Preferencial contidas nos Subsetores S1
(parte), S2, S3 e S5 (parte).

a) As atividades não residenciais que afora aos corredores comerciais, somente poderão ter
atividades que não sejam incômodas ao seu entorno, no tocante a ruídos após às 22 horas, odores,
vibrações e que não caracterizem pólos geradores de tráfego e com risco ambiental 0,5, conforme
tabela V-C do anexo V, complementados pelas atividades de consultórios, escritórios, lojas, salão de
beleza e ginástica;

b) Os casos omissos, serão de nidos por “comissão especial” nomeada pelo executivo municipal.

VIII - AER - Áreas Estritamente Residenciais, composta por áreas estritamente residenciais, como tal
de nidas nos loteamentos e condomínios registrados em cartório, pelas chácaras ou sítios de
recreio e similares e pela área contida no subsetor S-4 e o loteamento Jardim Califórnia,
exibilizando-se as áreas a menos de 100m das rodovias, opcionalmente permitindo-se atividades
não incômodas.

IX - ABP - Área Especial de Bon m Paulista, composta pelo núcleo urbano central deste Distrito,
integrante do patrimônio histórico do Município;

X - APG - Área Especial de Proteção à Paisagem, composta pelos eixos visuais signi cativos da cidade
e pelas áreas de entorno de parques e remanescentes de vegetação natural, nas quais serão
estabelecidos gabaritos e usos especí cos, com vistas à proteção da paisagem;

XI - APU - Área Especial para Parque Urbano, composta por áreas propícias à implantação de Parque
Urbano, notadamente as APP’s e os remanescentes de vegetação natural, mediante parceria,
permuta, doação ou compra por parte do Município;

XII - AEA - Área Especial de Aeroportos: incluir e demarcar no mapa da zona urbana anexo a
presente lei a delimitação desta área conforme as in uências viárias e Curvas de Ruídos.

§ 1º - Os limites territoriais das Áreas Especiais de Interesse Social serão revistos e atualizados
anualmente mediante lei encaminhada pelo Executivo;

§ 2º - As avenidas, ruas e praça mencionadas na descrição do polígono descrito no inciso VI, em toda

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a sua extensão, não serão consideradas estritamente residenciais, exceto a Avenida Benedito
Rodrigues que, do seu início até a Rua Ércole Verri, permanece como estritamente residencial.

Artigo 8º - Os limites e a localização das áreas especiais contidas no artigo anterior, encontram-se
xados, para efeito de aplicação desta lei, no mapa que compõe seu Anexo IV.

CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES E USOS URBANOS

Seção I
Do Uso Residencial

Artigo 9º - O uso residencial será autorizado em qualquer local na zona urbana e de expansão
urbana, exceto:

I - Nas Zonas de Proteção Máxima - ZPM;

II - Nas Áreas Especiais Industriais tipo 1 e tipo 2 - AID - 1 e AID - 2;

III - Numa faixa de 100 m (cem metros) ao longo das Rodovias:

a) Anhanguera;

b) Abraão Assed;

c) Cândido Portinari;

d) Rodovia Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário Contorno Sul), nas áreas localizadas entre a
Rodovia Atílio Balbo até a Rodovia Mário Donegá.

§ 1º - Ao longo das demais áreas que compõem a Rodovia Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário
Contorno Sul) e da Via Expressa que liga Ribeirão à Bon m Paulista (SP 328) o uso residencial só será
permitido após uma faixa de 20 (vinte) metros depois da área destinada às marginais, devendo esta
faixa ser arborizada, podendo ser incluídas no percentual de sistema de áreas verdes no caso de
loteamentos, condomínios e desmembramentos;

§ 2º - A faixa de 20 (vinte) metros descrita no parágrafo 1º poderá ainda, ser destinada a uso
exclusivamente comercial, prestação de serviço ou industrial, para atividades com índice de risco
ambiental 0,5 conforme disposto nesta lei;

§ 3º - Na Rodovia Antônio Machado Santana, pelo lado direito, desde o seu início, junto à Rodovia
Anhanguera, até o Córrego da Limeira e pelo lado esquerdo desde o seu início até uma distância de
1.500 m (um mil e quinhentos metros) da Rodovia Antônio Duarte Nogueira, sentido Araraquara,
aplica-se o disposto nos parágrafos 1º e 2º, acima.

IV - Na rodovia Alexandre Balbo no trecho compreendido entre a rodovia Anhangüera e rodovia


Atílio Balbo, numa faixa de 170m lado externo e 100m lado interno a rodovia. Defronte a
loteamentos residenciais existente somente em sua extensão, será possível o uso residencial ou
misto entre a rodovia e o loteamento existente, mitigado o ruído inconveniente à saúde dos
moradores.

Artigo 10 - As residências deverão respeitar o mínimo de 100 metros contados a partir da face
externa da pista de velocidade ao longo das rodovias, conforme item III do artigo 9º.

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§ 1º - Em casos especiais justi cados tecnicamente e aprovados por “comissão especial”, indicada
pelo executivo municipal, poderá ser tolerada a redução desta faixa para a ocupação residencial;

§ 2º - Os lotes com edi cações ou não de uso residencial já implantados, poderão ter seus usos
alterados, desde que seja compatível com as atividades determinadas nestas faixas;

§ 3º - VETADO.

Seção II
Dos Usos Não Residenciais

Artigo 11 - A autorização para instalação de usos e atividades não residenciais, em edi cações novas
ou existentes, na zona urbana e de expansão urbana dependerá do cumprimento das normas
urbanísticas contidas nesta lei, no Código do Meio Ambiente e no Código de Obras, além das
relativas aos limites máximos admissíveis de geração de incomodidade em relação ao uso
residencial, do potencial de intensi cação do tráfego e do risco ambiental.

§ 1º - Os usos e atividades urbanas são classi cados, quanto aos incômodos que geram, na Tabela V
- B do Anexo V, parte integrante desta lei;

§ 2º - Os usos e atividades comerciais e de prestação de serviços com risco ambiental, encontram-se


listados na Tabela V - C do Anexo V;

§ 3º - Os usos e atividades industriais e seus respectivos índices de risco ambiental encontram-se


listados na Tabela VII - A do Anexo VII;

§ 4º - A classi cação apresentada nas tabelas a que se referem os parágrafos anteriores deste artigo,
poderá ser alterada para níveis mais ou menos restritivos de localização, em função de análise
especial realizada com base nos requisitos abaixo:

a) exigências federais, estaduais, municipais e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -


ABNT e demais normas pertinentes, com relação à poluição sonora e demais emissões poluidoras
de qualquer natureza, analisadas e avaliadas de acordo com o Código do Meio Ambiente;

b) análise de localização, de exigências sanitárias municipais e do índice de risco ambiental,


efetuadas pelo Grupo de Licenciamento Ambiental da Secretaria de Planejamento e Gestão
Ambiental;

c) análise de trânsito, quando for o caso, a ser efetuada pelos órgãos competentes;

d) análise quanto à segurança pública, quando for o caso, a ser efetuada pelos órgãos competentes.

Artigo 12 - A instalação de usos e atividades urbanas não residenciais deverão obedecer às


seguintes normas de localização:

I - Os usos classi cados como incômodos à vizinhança e geradores de incômodos de tráfego no nível
2 - GIT-2 - somente poderão ser instalados ao longo das marginais das vias expressas de 1ª e 2ª
categoria, vedado o transporte de cargas perigosas nas vias desta última categoria, sujeitos às
sanções do Artigo 153 desta lei;

II - Os usos incômodos à vizinhança e geradores de incômodos de tráfego no nível 1 - GIT-1 -


poderão ser instalados nas vias coletoras, avenidas e marginais às vias expressas de 1ª e 2ª

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categorias, nas vias locais localizadas na Área Especial do Boulevard - ABV e nos subsetores N1, N2,
N3, N4, N5 (exceto as do Jardim Independência), N6, N7, N8, N9, N10, N11, N12, N13, N14, O1, O2,
O3, O4, O5, O6, O7 (exceto na área do horto), O8, L1, L7 (exceto em loteamentos com restrição
registrada em cartório), na área onde se permite o uso industrial do L8, desde que atendidas as
exigências relativas ao estacionamento, área para carga e descarga e demais medidas que se
zerem necessárias, estabelecidas pelo órgão responsável pela análise de pólos geradores de
tráfego e pelo grupo de análise de licenciamento ambiental para que nível de incomodidade não
prejudique o uso residencial;

III - Os usos incômodos à vizinhança, mas não geradores da intensi cação de tráfego poderão ser
instalados nas vias coletoras, avenidas e vias marginais às vias expressas de 1ª e 2ª categoria e nas
vias de trânsito local da AQC - Área Especial do Quadrilátero Central;

IV - Os usos admissíveis, ou seja, não incômodos, nem geradores da intensi cação de tráfego,
poderão ser instalados em qualquer via da zona urbana, inclusive nas vias locais pertencentes às
Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR;

V - Nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER - não serão admitidos usos não residenciais,
sendo que nos loteamentos registrados em cartório constantes destas áreas, somente serão
permitidos os usos previstos no registro, nos locais nele indicados, exceto nas avenidas, que se
caracterizam como pólo gerador de tráfego e uxo de pessoas, ligando pontos importantes da
cidade, bairro a bairro, estas poderão sofrer alteração de seu uso, atendendo o interesse público,
autorizando-se para tanto a edição de legislação especi ca, visando sua transformação para a
modalidade de uso misto.

§ 1º - Para efeito de aplicação desta lei, as vias urbanas mencionadas nos incisos acima encontram-
se classi cadas em categorias físicas e funcionais na Tabelas VIII - A e VIII - B do Anexo VIII, parte
integrante desta lei;

§ 2º - No caso de imóvel lindeiro para mais de uma via, será aplicado o critério exigido com relação à
incomodidade para aquela via que for utilizada para acesso de veículos ao interior do lote;

§ 3º - A instalação de atividades urbanas não residenciais ca proibida nas ZPM - Zonas de Proteção
Máxima;

§ 4º - Nas avenidas integrantes do Anel de Circulação Interna cam proibidos os usos classi cados
como Geradores de Incômodo ao Tráfego - Níveis 1 e 2 - GIT - 1 e GIT - 2;

§ 5º - Nos lotes lindeiros às avenidas previstas no Artigo 7º, inciso VIII, parágrafo 2º, somente
poderão ser instalados os usos admissíveis e os usos incômodos à vizinhança;

§ 6º - A instalação de atividades não residenciais nas avenidas contidas em Áreas Especiais


Estritamente Residenciais - AER, conforme previsto no inciso V, carão sujeitas às análises contidas
nas alíneas: “a”, “b”, “c” e “d”, do Art. 11, conforme o caso e, quando permitidas, obterão alvará cujo
prazo de renovação não poderá ser superior a um ano, ndo o qual, havendo registro de ocorrência
de incômodo à vizinhança o mesmo não será renovado;

§ 7º - Quaisquer outras alterações de uso nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER, só
será possível mediante justi cativa técnica da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, que
caracterize o interesse público e após prévia consulta a todos os adquirentes de lotes do loteamento
em questão;

§ 8º - As atividades de prestação de serviço com risco ambiental, listadas na Tabela V - C do Anexo V,

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cam também sujeitas ao enquadramento dentro das áreas industriais que constam do Mapa que
compõe o Anexo VII, parte integrante desta lei, conforme o índice de risco ambiental que
apresentar, de acordo com a análise ambiental;

§ 9º - É permitida a construção e funcionamento de templo de qualquer natureza, templos


maçônicos ou ainda a reserva de áreas para essa nalidade em quaisquer vias públicas do
Município de Ribeirão Preto.

VI - Todas as universidades, hospitais, grandes instituições, terão legislações próprias independente


de sua localização nos bairros onde se localizam, quaisquer que sejam seu zoneamento. Poderão
desempenhar atividades compatíveis com seus cursos e usos devidamente autorizados pelos
órgãos competentes e submetidos à análise de “comissões especiais” indicadas pelo executivo
municipal, respeitadas as atividades existentes de entorno, quanto a ruído, salubridade etc.

VII - Todas vias constantes do Anexo VIII A e B ou sejam vias marginais de vias expressas, avenidas e
vias de distribuição e pertinentes ao sistema estrutural, deverão ser de uso misto, com atividades
compatíveis com o local, evitando-se incômodos e desconforto ao uso predominante do local.

Parágrafo 1º - As vias que cruzam bairros estritamente e predominantemente residenciais deverão


ter usos permitidos conforme Anexo V Tabela V-C com índice de risco 1,0 e com os horários de
atividades até às 22 horas e mantidos os gabaritos dos loteamentos em que estas vias atravessam.

Parágrafo 2º - VETADO.

Parágrafo 3º - Fica autorizado o funcionamento de escolas particulares que se localizem em


avenidas no Município, desde que já estejam instaladas e/ou com regular pedido de regularização
formulado junto à Municipalidade.

Artigo 13 - Os usos e atividades urbanas geradores de intensi cação do tráfego de veículos


automotores são aqueles em que:

a) a hora de pico da atividade coincide com o horário de pico no tráfego geral da cidade;

b) utiliza veículos de grande porte com lentidão na execução de manobras; e

c) ocorre a atração simultânea de grande número de automóveis e/ou tráfego de carga.

Artigo 14 - Os usos e atividades urbanas geradores de intensi cação no tráfego de veículos


automotores classi cam-se nos termos do Anexo V desta lei em:

a) GIT-1 - Geradores de Incômodo no Tráfego - Nível 1: os usos que, por sua natureza, atraem o
tráfego de automóveis e carga;

b) GIT-2 - Geradores de Incômodo no Tráfego - Nível 2: os usos que, por sua natureza, ocasionam
grande intensi cação do tráfego de automóveis e transporte coletivo e/ou de cargas.

Artigo 15 - É obrigatória a construção e/ou a destinação de vagas para estacionamento de veículos,


tanto para os usos residenciais quanto para os não residenciais, observadas as exigências mínimas
estabelecidas no Anexo VI, parte integrante desta Lei.

Artigo 16 - Para a autorização de usos e atividades urbanas geradores do transporte de cargas,


enquadrados na categoria - GIT-2 -, é obrigatória a reserva de área de terreno, internamente ao lote
e com acesso separado daquele destinado ao estacionamento de automóveis, su ciente para a

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realização de manobras e de carga e descarga de mercadorias, com dimensão diferenciada em


função das peculiaridades dos respectivos usos e da hierarquia funcional das vias lindeiras de
circulação de veículos, conforme análise especí ca do órgão do Poder Executivo Municipal
responsável pelo planejamento viário, trânsito e transporte coletivo.

Artigo 17 - Os usos industriais, comerciais e de prestação de serviços com risco ambiental nas zonas
urbana e de expansão urbana será autorizado considerando-se o potencial de risco ambiental de
cada uma das atividades, entendendo-se por este, a probabilidade de ocorrência de efeito adverso
com determinada gravidade, de acordo com os aspectos de periculosidade, nocividade e
incomodidade no meio físico natural ou construído.

Artigo 18 - De ne-se periculosidade, nocividade e incomodidade, de acordo com a norma NBR-


13.296, como segue:

I - periculosidade é a repercussão adversa que se manifesta de forma aguda e acidental sobre o


meio ambiente;

II - nocividade é a alteração adversa de características do meio ambiente que resulte em dano de


qualquer tipo;

III - incomodidade é a alteração adversa de características do meio ambiente que resulte única e
exclusivamente em desconforto ou inconveniência do bem estar público.

Artigo 19 - Com relação ao risco ambiental, as atividades são consideradas de: alto, médio e baixo
risco ambiental.

I - as atividades que apresentam risco ambiental alto são classi cadas com índice de 2,5 a 3,0 e
caracterizam-se por:

a) periculosidade de grau médio, provocando grandes efeitos não minimizáveis, mesmo depois da
aplicação dos métodos adequados de controle e tratamento de e uentes;

b) nocividade de grau elevado pela vibração e/ou ruídos fora dos limites da indústria.

II - As atividades que apresentam risco ambiental moderado são classi cadas com índice 2,0 e
caracterizam-se por:

a) periculosidade de grau baixo, produzindo efeitos minimizáveis pela aplicação de métodos


adequados de controle e tratamento de e uentes;

b) nocividade de grau médio, em razão da exalação de odores e/ou material particulado;

c) incomodidade de grau elevado decorrente do intenso tráfego e ruídos em níveis incômodos fora
dos limites da indústria.

III - as atividades que apresentam risco ambiental baixo são classi cadas com índice de 1,0 a 1,5 e
caracterizam-se pela:

a) nocividade de grau baixo, em razão dos e uentes hídricos e atmosféricos;

b) incomodidade de grau médio a baixo, apresentando movimentação tolerável de pessoal e


tráfego, bem como níveis toleráveis de e uentes e/ou ruídos;

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IV - as atividade sem risco ambiental são classi cadas com índice 0,5 e caracterizam-se pela
incomodidade de grau baixo, com efeitos inócuos, independentemente do porte, compatíveis com
outros usos urbanos.

Parágrafo Único - A Tabela VII - A do Anexo VII contém a relação de atividades industriais e seus
respectivos índices de risco ambiental.

Artigo 20 - As áreas destinadas aos usos industriais, comerciais e de prestação de serviços, com risco
ambiental, serão classi cadas nas seguintes categorias, compatibilizando as atividades com a
proteção ambiental:

I - Área de Uso Industrial I - AID 1: destina -se, sem prejuízo da instalação de estabelecimentos de
menor potencial poluidor, à localização das atividades industriais, comerciais e de prestação de
serviços cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações e radiações possam causar
perigo à saúde, ao bem estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de
métodos adequados de controle e tratamento de e uentes, nos termos da legislação vigente,
classi cadas com índice de risco ambiental até 3,0 (três);

II - Área de Uso Industrial II - AID 2: destina-se, sem prejuízo à instalação de estabelecimentos de


menor potencial poluidor, à localização das atividades industriais, comerciais e de prestação de
serviços cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações e radiações possuam caráter
nocivo à saúde, ao bem estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de
métodos adequados de controle e tratamento de e uentes, nos termos da legislação vigente,
classi cadas com índice de risco ambiental até 2,0 (dois);

III - Área de Uso Misto I - AUM 1: destina-se, sem prejuízo à instalação de estabelecimentos de
menor potencial poluidor, à localização daqueles cujo processos, submetidos a métodos adequados
de controle e tratamento de e uentes, ainda contenham fatores incômodos, em relação às demais
atividades urbanas, classi cadas com índice de risco ambiental até 1,5 (um e meio);

IV - Área de Uso Misto II - AUM 2: destina-se à localização de estabelecimentos cujo processo


produtivo associado a métodos especiais de controle de poluição, não causem inconvenientes à
saúde, ao bem-estar e segurança das populações vizinhas, classi cadas com índice de risco
ambiental até 1,0 (um);

V - Área de Uso Misto III - AUM 3: destina-se à instalação de empresas de alta tecnologia, a qual terá
zoneamento especí co de acordo com os índices de risco ambiental das mesmas, sendo também
permitido o uso residencial nesta área, desde que atendidas as disposições desta lei, no que couber.

§ 1º - Para efeito de aplicação desta lei encontram-se demarcadas no Mapa que compõe o Anexo VII,
as áreas destinadas à instalação de indústrias, sendo que decreto do Executivo fará a descrição
perimétrica das mesmas;

§ 2º - As atividades industriais e/ou de prestação de serviços, com risco ambiental classi cados com
índice de 1,5 (um e meio), conforme inciso III deste artigo, estarão sujeitas à análise especial de
localização e licenciamento ambiental municipal.

Artigo 21 - O risco ambiental também poderá ser graduado em função da duração e reversibilidade
dos efeitos provocados pelos e uentes, ruídos, radiações, vibrações etc, e possibilidade de prevenir
seus efeitos adversos, mediante o uso de dispositivos instaláveis e veri cáveis, considerando-se
ainda a natureza e a quantidade de substâncias tóxicas, in amáveis e/ou explosivas, quer como
matéria prima, quer como produto acabado.

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§ 1º - O índice de risco ambiental atribuído à determinada atividade, de acordo com a Tabela VII - A
do Anexo VII desta lei, poderá ser minimizado quando se veri car que as condições especí cas da
atividade a ser licenciada, tais como: porte, processo operacional e controle efetivo de risco
ambiental, assim o permitirem;

§ 2º - A alteração do valor de Índice de Risco Ambiental ocorrerá por análise criteriosa de cada caso,
seguindo parâmetros estabelecidos na legislação em vigor, e mediante parecer técnico do Grupo de
Análise de Licenciamento Ambiental, retornando o mesmo ao seu valor inicial quando as
características do empreendimento não mais justi carem tal alteração;

§ 3º - O índice de risco ambiental de atividades industriais ou de prestação de serviços, não previstas


na Tabela V - C do Anexo V e na Tabela VII - A do Anexo VII, parte integrante desta lei, será
determinado mediante parecer técnico formulado por equipe multidisciplinar.

Artigo 22 - As atividades não residenciais serão analisadas pelo Grupo de Análise de Licenciamento
Ambiental, composto por técnicos efetivos do quadro funcional do Departamento de Gestão
Ambiental e do Departamento de Urbanismo da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, o
qual emitirá o licenciamento ambiental municipal, embasados em pareceres técnicos, conforme
previsto no Código do Meio Ambiente.

Parágrafo Único - O licenciamento ambiental municipal não exime o empreendedor do


licenciamento estadual e/ou federal.

Artigo 23 - Os empreendimentos instalados em áreas de a oramento do Arenito Botucatu-


Pirambóia, correspondente à Zona de Urbanização Restrita (ZUR), deverão dispor seus resíduos de
forma a impedir a contaminação do aqüífero subterrâneo.

Artigo 24 - Os empreendimentos deverão conter mecanismos de tratamento e controle das


emissões, mesmo estando em áreas compatíveis com o índice de risco ambiental.

Parágrafo Único - O empreendedor é responsável por manter as emissões dentro dos padrões
vigentes.

Artigo 25 - O manejo, o tratamento e o destino nal dos resíduos sólidos e semi-sólidos deverão
atender o disposto no Código do Meio Ambiente e demais legislações pertinentes.

Seção III
Do Pedido de Autorização do Uso do Solo Urbano

Artigo 26 - A instalação de usos residenciais na zona urbana e de expansão urbana dependerá de


prévia autorização dada pelo poder executivo através da emissão do respectivo Alvará de
Construção, nos locais em que determina o Artigo 9º desta lei dependendo ainda, do cumprimento
das demais normas urbanísticas nela contida, e das disposições pertinentes contidas no Código de
Obras e no Código do Meio Ambiente.

Artigo 27 - A instalação de usos e atividades residenciais e/ou não residenciais, em áreas vazias
ainda não edi cadas cará sujeita ao traçado das diretrizes viárias fornecidas pelo órgão
competente do Poder Executivo, devendo as áreas que compõe estas diretrizes, serem respeitadas
como área não edi cante.

Artigo 28 - A instalação de usos e atividades não residenciais na zona urbana e de expansão urbana
do Município, seja comércio, prestação de serviços ou indústria, só poderá ser iniciada ou
desenvolvida após obtenção de Licença Ambiental, conforme previsto no Código do Meio Ambiente.

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Parágrafo Único - Para a obtenção da Licença Ambiental para usos e atividades classi cados como
GIT - 1 e GIT - 2, da Tabela V - B do Anexo V, bem como os usos incômodos à vizinhança, da mesma
tabela, que forem considerados pólos geradores de tráfego, deverão ser analisados pelos órgãos
responsáveis pelo sistema viário, trânsito e transporte coletivo, os quais poderão, quando
necessário, exigir número maior de vagas do que o estabelecido por esta lei, bem como demais
adequações a serem atendidas no projeto, dentre outros: localização das vagas, dos acessos de
veículos particulares e de carga.

Artigo 29 - Será admitida na zona rural, a instalação de usos e atividades não residenciais, os quais
dependerão de Licença Ambiental, devendo também, ser atendidas as normas urbanísticas contidas
nesta lei, no Código de Obras e no Código do Meio Ambiente.

Artigo 30 - Os procedimentos para obtenção das autorizações, dos alvarás e das licenças citadas
nesta seção, bem como os respectivos documentos a serem apresentados, serão regulamentados
através de decreto pelo Poder Executivo.

Seção IV
Dos Empreendimentos de Grande Impacto Urbanístico e Ambiental

Artigo 31 - Consideram-se empreendimentos de grande impacto urbanístico e ambiental aqueles


cuja implantação possa causar sobrecarga na capacidade de suporte da infra-estrutura urbana
instalada ou causar impactos ao meio ambiente natural ou construído fora de suas divisas, tais
como, dentre outros especi cados nesta lei, aqueles com área de terreno igual ou superior a 10.000
(dez mil) metros quadrados ou área construída igual ou superior a 10.000 (dez mil) metros
quadrados, quer sejam de iniciativa pública ou privada.

§ 1º - No caso do empreendimento vertical destinar-se ao uso residencial multifamiliar, comércio e


prestação de serviços, será considerado de grande impacto urbanístico e ambiental quando a área
construída for superior a 30.000 m2 (trinta mil metros quadrados);

§ 2º - Os loteamentos, desmembra-mentos e os condomínios horizontais deverão atender as


disposições do Capítulo V desta Lei, sujeitos às diretrizes, análises e tramitações referentes a estes
empreendimentos.

§ 3º - No trâmite para a aprovação dos projetos de empreendimentos de grande impacto


urbanístico, para a obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou
funcionamento, será obrigatória e, previamente apreciada pela Comissão de Controle Urbanístico, a
apresentação pelo interessado, do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV - incluindo a análise, no
mínimo, das seguintes questões:

a) adensamento populacional;

b) equipamentos urbanos e comunitários;

c) uso e ocupação do solo;

d) valorização imobiliária;

e) geração de tráfego e demanda por transporte público;

f) ventilação e iluminação;

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g) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

§ 4º - Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que carão disponíveis para
consulta, no órgão competente do Poder Público Municipal, por qualquer interessado.

§ 5º - As obras necessárias para atenuar, compensar ou superar os impactos causados pelo


empreendimento serão determinadas pela Comissão de Controle Urbanístico, cabendo os custos
das adequações exigidas unicamente ao empreendedor responsável.

Artigo 32 - A elaboração do EIV não substitui o licenciamento ambiental municipal, estadual e


federal.

CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES

Artigo 33 - Qualquer construção ou edi cação, inclusive sua reforma ou ampliação, só poderá ser
aprovada e realizada quando respeitadas as dimensões máximas de: gabarito, densidade
populacional líquida, coe ciente de aproveitamento, solo natural permeável (taxa de solo natural) e
recuos das divisas, contidos nesta lei, no Código de Obras e no Código do Meio Ambiente.

§ 1º - É proibida a aprovação de projeto de edi cação, bem como sua construção, com frente para
via não o cializada legalmente;

§ 2º - É vedada ao Poder Público, à entidade da administração indireta ou à empresa concessionária


de serviços públicos, sob as penas da lei, a execução de melhoramentos ou de equipamentos
urbanos ou comunitários em vias não o cializadas legalmente.

Seção I
Do Gabarito

Artigo 34 - De ne-se como “Gabarito” a altura do edifício em metros lineares contada a partir do
piso do pavimento térreo até a soleira do elevador do último pavimento, cando estabelecido o
gabarito básico de 10 (dez) metros de altura para todas as edi cações novas ou a reformar no
Município de Ribeirão Preto; exceto para aquelas localizadas nas áreas de nidas no artigo 36 desta
lei e nos loteamentos com restrições para tal, registrados em cartório.

§ 1º - Considera-se pavimento térreo aquele onde se tem o acesso de pedestres ao edifício,


considerando-se, em caso de mais de um acesso, aquele que for mais desfavorável à medição do
gabarito;

§ 2º - No caso de subsolo destinado a garagem, cujo piso do pavimento imediatamente superior


estiver até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) do nível médio do passeio, não será
computado para ns de medição da altura do edifício;

§ 3º - Considera-se nível médio do passeio a média aritmética entre a cota mais alta e a cota mais
baixa da testada do terreno em que se situar a entrada de pedestres;

§ 4º - Nos casos em que o lote tiver declividade que permita, desde que atendidas as exigências
sanitárias, a instalação de unidades, residenciais ou não, com cotas negativas em relação ao nível
médio do passeio, o gabarito da edi cação será contado a partir da primeira unidade instalada na
parte inferior aproveitável do lote, valendo também para os lotes de esquina ou lindeiros a duas ou
mais vias;

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§ 5º - Os casos não previstos serão objeto de análise especial por parte do órgão municipal
responsável pelo planejamento urbano e aprovação de projetos.

Artigo 35 - O gabarito básico a que se refere o artigo anterior poderá ser ultrapassado na Zona de
Urbanização Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização Controlada - ZUC, desde que atendidas as
disposições pertinentes desta lei, tais como: recuos, taxa de ocupação, coe ciente de
aproveitamento, etc.

§ 1º - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR ca proibido ultrapassar o gabarito básico;

§ 2º - Nos lotes lindeiros e ou logradouros públicos às vias expressas, às avenidas, às avenidas


parque, às vias coletoras ou distribuidoras da hierarquia física, o gabarito básico somente poderá
ser ultrapassado, quando estes lotes tiverem testada mínima de 40,00m (quarenta metros) para
estas vias e respeitados os recuos dispostos na Seção V deste capítulo.

Artigo 36 - Fica proibido ultrapassar, em qualquer hipótese, o gabarito xado para cada uma das
áreas abaixo discriminadas, onde não será permitida a aplicação nem mesmo do gabarito básico a
que se refere o Artigo 34:

I - 04 (quatro) metros de altura nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER e nas Áreas
Especiais Predominantemente Residenciais - APR;

II - 04 (quatro) metros de altura na Área Especial de Bon m Paulista -ABP;

III - 04 (quatro) metros de altura nas áreas destinadas para abertura e/ou alargamento das vias,
onde houver interesse manifesto por parte do Executivo, em realização do Plano Viário manifestado
em decreto especí co de utilidade pública;

IV - 04 (quatro) metros de altura ao longo da faixa de 20 (vinte) metros de largura lindeira às


avenidas, marginais das vias expressas de 1ª e 2ª categorias e praças rotatórias, como tal
classi cadas no Anexo VIII desta lei;

V - 04 (quatro) metros nos lotes lindeiros, ao longo das avenidas Independência, Nove de Julho,
Jerônimo Gonçalves e no trecho da Av. Francisco Junqueira onde ela delimita a Área Especial do
Quadrilátero Central - AQC;

VI - 04 (quatro) metros nas quadras lindeiras às Av. Nove de Julho e Jerônimo Gonçalves, no trecho
em que delimitam a Área Especial do Quadrilátero Central - AQC;

VII - 04 (quatro) metros de altura na Área Especial do Boulevard - ABV;

VIII - o gabarito xado na Lei Municipal nº 5.954, de 1991, de proteção ao tráfego de micro-ondas;

IX - o gabarito xado pelas disposições sobre zonas de proteção de aeródromos e de heliportos do


Ministério da Aeronáutica;

X - Os gabaritos das edi cações permitidas nos lotes de uso alterados nas avenidas serão os
mesmos do loteamento dos quais foram originados, bem como as taxas de ocupação dos lotes.

Artigo 37 - Nas Áreas Especiais de Proteção à Paisagem - APG, bem como no entorno de imóveis de
interesse histórico, ambiental e cultural, os usos, gabaritos e respectivos limites serão xados
através de lei especí ca em função da topogra a do entorno, da necessidade de proteção ambiental
e demais aspectos relevantes, conforme cada caso. Estas áreas de proteção à paisagem se aplicam à

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áreas já consolidadas e que para novos empreendimentos a proteção se dará pelo cumprimento do
determinado nas diretrizes ambientais e urbanísticas.

Seção II
Da Taxa de Ocupação e do Coe ciente de Aproveitamento do Solo

Artigo 38 - Entende-se por taxa de ocupação a relação entre a área da projeção, no plano horizontal,
da edi cação ou conjunto de edi cações e a área do lote ou gleba.

Artigo 39 - A taxa de ocupação máxima do solo para edi cações residenciais será de 70% (setenta
por cento) e para edi cações não residenciais será de 80% (oitenta por cento), respeitados os recuos
e a taxa de solo natural desta lei, exceto nos parcelamentos que tiverem restrições maiores
registradas em cartório, as quais deverão prevalecer.

Artigo 40 - Entende-se por coe ciente de aproveitamento a relação entre a área edi cável ou área
edi cada e a área do terreno ou gleba, excluída a área não computável, podendo ser:

Parágrafo Único - Considera-se área não computável:

a) Os pavimentos destinados à garagem;

b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo;

c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e caixas
d’água;

d) Jardineiras e varandas.

Artigo 41 - O Coe ciente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinco) vezes a área do terreno.

Parágrafo Único - na Área Especial do Quadrilátero Central - AQC, na Zona de Urbanização Restrita -
ZUR e no subsetor L 1 será de até 3 (três) vezes a área do terreno.

Seção III
Da Densidade Populacional Líquida

Artigo 42 - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Básica de 850 hab/ha (oitocentos e
cinqüenta habitantes por hectare) permitida para cada lote de terreno.

Artigo 43 - A quantidade de unidades residenciais unifamiliares, ou não residenciais, de cada lote de


terreno ou unidade autônoma, será determinada com base na densidade populacional líquida da
zona onde está inserido o imóvel.

§ 1º - Para efeito de cálculo da densidade populacional líquida, serão adotados os números médios
de 3,4 (três pessoas e quatro décimos) por unidade residencial unifamiliar e de 0,2 (dois décimos) de
pessoas por metro quadrado de área efetivamente utilizada pela atividade, no caso de imóvel não
residencial, conforme constatado em Ribeirão Preto pelo Instituto Brasileiro de Geogra a e
Estatística - IBGE - no Censo Demográ co realizado no ano de 2000;

§ 2º - Fica estabelecida a Densidade Populacional Líquida Máxima de 2.000 hab/ha. (dois mil
habitantes por hectare) permitida para lotes ou glebas localizadas na Zona de Urbanização
Preferencial - ZUP e na Zona de Urbanização Controlada - ZUC, desde que atendidas as demais
restrições urbanísticas desta lei;

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§ 3º - A densidade populacional líquida relativa a cada lote de terreno será calculada mediante a
aplicação da seguinte fórmula matemática:

DPL= P/A, onde:

DPL signi ca densidade populacional líquida;

P signi ca a quantidade de unidades previstas para o lote, multiplicada pelo número médio de
pessoas a que se refere o parágrafo primeiro deste artigo (3,4 para o uso residencial e 0,2 para o
uso não residencial); e

A signi ca a área do lote de terreno no qual se deseja edi car, medida em hectares.

§ 4º - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR, não serão permitidas densidades superiores à


Densidade Populacional Líquida Básica, correspondente a 850 hab/ha (oitocentos e cinqüenta
habitantes por hectare).

Seção IV
Do Solo Natural

Artigo 44 - É obrigatória a manutenção de solo natural coberto com vegetação, na proporção de 10%
(dez por cento) da área total do lote para cada imóvel, em qualquer terreno no qual se construa.
Este percentual será proporcional à dimensão do terreno, denominado de taxa de solo natural.

Parágrafo Único - Os casos em que for tecnicamente inviável atender ao disposto no artigo acima,
geologia do solo desfavorável, necessidade de impermeabilização desfavoráveis à in ltração no solo
serão analisados pelo grupo técnico do Departamento e Gestão Ambiental, o qual indicará as
medidas mitigadoras.

Seção V
Dos Recuos das Edi cações

Artigo 45 - Todas as construções com gabarito superior ao básico (10 metros de altura) deverão
observar recuos de todas as divisas do terreno de acordo com a seguinte fórmula matemática:

R=H/6, maior ou igual a 2, onde:

R signi ca a dimensão dos recuos em metros lineares;

H signi ca a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do pavimento térreo,
podendo estar até 1,5m (um metro e cinqüenta centímetros) do nível médio do passeio, até a soleira
do piso do último pavimento servido por elevador coletivo.

§ 1º - Será admitido o escalonamento da edi cação desde que cada pavimento atenda ao recuo
estabelecido no caput deste artigo;

§ 2º - As edi cações com gabarito igual ou inferior ao básico cam obrigadas a observar, no mínimo,
as exigências sanitárias de ventilação e iluminação de acordo com o Código de Obras, e
especi cações do loteador, quando houver;

§ 3º - O recuo mínimo lateral ou de fundo estabelecido no caput, será de 2m (dois metros) e o recuo
frontal, no mínimo o estabelecido no Art. 46, conforme o caso;

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§ 4º - O recuo lateral nas edi cações com gabarito até 10 metros (gabarito básico) poderá ser
ocupado pela caixa de escada e pelo elevador quando necessário especi camente para adequar às
exigências quanto à acessibilidade.

Artigo 46 - São obrigatórios os recuos mínimos nas faces lindeiras aos logradouros públicos,
conforme abaixo discriminados, independentemente da edi cação ter frente ou não para tais
logradouros e independentemente também da via já estar implantada ou se tratar de diretrizes
viárias contidas nas diretrizes fornecidas pelo órgão municipal responsável pelo planejamento
viário.

I - ao longo das praças rotatórias e das vias expressas de 1º e 2º categorias, como tal classi cadas no
Anexo VIII desta lei:

a) 30 (trinta) metros a partir da guia externa da pista expressa, no caso de edi cações com gabarito
superior a 4 (quatro) metros;

b) 25 (vinte e cinco) metros a partir da guia externa da pista expressa, para as edi cações com
gabarito até 4 (quatro) metros.

II - ao longo das avenidas, como tal classi cadas no Anexo VIII desta lei:

a) 20 (vinte) metros no caso de edi cações com gabarito superior a 4 (quatro) metros;

b) 5 (cinco) metros para as edi cações com gabarito até 4 (quatro) metros.

III - ao longo das avenidas parque, como tal classi cadas no Anexo VIII desta Lei:

a) 10 (dez) metros no caso de edi cações com gabarito superior a 4 (quatro) metros;

b) 5 (cinco) metros para as edi cações com gabarito até 4 (quatro) metros.

IV - ao longo das demais vias que compõe o sistema viário, 5 (cinco) metros para os imóveis cujo
gabarito seja superior a 4 (quatro) metros, podendo também seu recuo ser determinado pela
fórmula H=3x(L+R) metros, onde H é a altura do prédio, L é a largura da rua e R é o recuo até o
alinhamento.

§ 1º - Quando o lote for lindeiro a duas ou mais vias, as edi cações deverão respeitar os recuos
de nidos no caput deste artigo, conforme o gabarito e os tipos de vias envolvidos,
independentemente de onde venha ser a entrada de pedestres ou veículos da edi cação;

§ 2º - Quando ao longo das praças rotatórias e das vias expressas de 1ª e 2ª categorias, a pista de
trânsito local já estiver implantada, e devidamente doada ao Poder Público, o recuo para edi cações
com gabarito superior a 4 (quatro) metros ca estabelecido em 10 (dez) metros e, para edi cações
com gabarito de até 4 (quatro) metros ca estabelecido em 5 (cinco) metros.

Artigo 47 - No polígono formado entre as ruas Florêncio de Abreu, José Bonifácio, Visconde do Rio
Branco, Marechal Deodoro, Mariana Junqueira e Floriano Peixoto, situado na Área Especial do
Quadrilátero Central - AQC, as edi cações que não ultrapassarem o gabarito básico estarão
dispensadas do recuo frontal desde que destinadas ao uso não residencial no pavimento térreo e
residencial nos demais pavimentos.

CAPÍTULO V

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DO PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS

Seção I
Disposições Gerais

Artigo 48 - Qualquer modalidade de parcelamento, ainda que de uso condominial, bem como suas
eventuais modi cações parciais ou totais, ca sujeita à aprovação prévia da Prefeitura Municipal,
nos termos das disposições desta lei, do Código do Meio Ambiente, bem como da legislação federal
e estadual pertinentes, aplicáveis.

§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de parcelamentos decorrentes de


quaisquer negócios jurídicos e partilhas, relativos a imóveis, salvo por determinação judicial;

§ 2º - Para a aprovação de qualquer alteração ou cancelamento de parcela-mento do solo para ns


urbanos registrado em cartório, deverão ser atendidas as disposições contidas nesta lei, na Lei
Federal 6766/79 ou outra que a substitua;

§ 3º - VETADO.

Artigo 49 - O interessado só poderá determinar e registrar em cartório, usos, requisitos urbanísticos


e/ou densidades especí cas para os lotes resultantes do parcelamento, quando estes estiverem em
consonância com as disposições previstas nesta lei.

Parágrafo Único - Os usos e/ou densidades especí cos, a que se refere o caput deste artigo, só
poderão ser diferenciados, nos novos loteamentos, com autorização prévia da Secretaria de
Planejamento e Gestão Ambiental.

Artigo 50 - O parcelamento do solo para ns urbanos nas modalidades referidas no Artigo 52, só
será permitido nas zonas urbana e de expansão urbana do Município.

§ 1º - Anteriormente à elaboração dos projetos de parcelamento do solo, o interessado ou seu


representante legal, deverá requerer, através de processo administrativo especí co, as diretrizes
ambientais, de uso do solo, viárias e urbanísticas, e a certidão de viabilidade para a urbanização,
junto à Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, apresentando:

I - Título público de propriedade atualizado, devidamente registrado, sem ônus de qualquer


natureza;

II - Croquis de localização da área a ser parcelada, com denominação, situação, limites, áreas e
demais elementos que identi quem e caracterizem o imóvel;

III - Certidão Negativa de débitos de tributos municipais que incidam sobre a área, com seu
cadastramento municipal;

IV - Levantamento planialtimétrico completo.

§ 2º - Poderão ser admitidas, para a emissão da Certidão de Viabilidade, áreas vinculadas ao INCRA
e/ou com contratos particulares entre o empreendedor e o proprietário da área, registrados em
cartório, sendo que, para a aprovação de nitiva do empreendimento, deverão ser atendidas as
exigências contidas no Artigo 147.

Artigo 51 - Excepcionalmente será admitido parcelamento na zona rural, desde que não resultem
unidades de terreno com dimensão inferior à do módulo rural da região, estabelecido nos termos

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da legislação aplicável.

Artigo 52 - Para efeito de aplicação desta lei, serão adotadas as seguintes de nições:

I - considera-se loteamento a subdivisão de imóvel destinado à edi cação, com abertura de novas
vias de circulação, de logradouros públicos, ou prolongamento, modi cação ou ampliação das vias
existentes;

II - considera-se desmembramento, a subdivisão de imóvel em lotes destinados à edi cação, com


aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e
logradouros públicos, nem no prolongamento, modi cação ou ampliação dos já existentes;

III - considera-se desdobro a divisão de lote, resultante de loteamento regular, em duas partes;

IV - considera-se loteamento integrado à edi cação, conjuntos habitacionais, a modalidade de


loteamento em que a construção das edi cações nos lotes é feita pelo empreendedor,
concomitantemente à implantação das obras de urbanização;

V - considera-se desmembramento integrado à edi cação, a modalidade de desmembramento em


que a construção das edi cações nos lotes é feita pelo empreendedor, concomitante-mente à
implantação das obras de urbanização;

VI - considera-se condomínio urbanístico, a divisão de imóvel em unidades autônomas destinadas à


edi cação, às quais correspondem frações ideais das áreas de uso comum dos condôminos, sendo
admitida abertura de vias de domínio privado internamente ao perímetro do condomínio;

VII - considera-se condomínio urbanístico integrado à edi cação, a modalidade de condomínio em


que a construção das edi cações é feita pelo empreendedor, concomitantemente à implantação das
obras de urbanização;

VIII - consideram-se assentamentos informais os assentamentos urbanos, localizados em áreas


públicas ou privadas, compreendendo as ocupações irregulares ou clandestinas, com ns de
moradias e implantados sem autorização do titular de domínio;

IX - considera-se loteamento fechado conforme de nição no item I, e que após sua aprovação, será
legalizado seu fechamento por decreto do Poder Executivo.

Parágrafo Único - Será admitida a utilização concomitante de mais de uma modalidade de


parcelamento das acima descritas, no mesmo imóvel ou em parte dele, desde que sejam atendidos
todos os requisitos desta lei.

Artigo 53 - Para a aprovação das modalidades de parcelamento a que se refere o Artigo 52, deverão
ser atendidos os critérios gerais estabelecidos nesta Seção e suas Subseções, bem como critérios
especí cos para cada modalidade, contidos nas seções subseqüentes desta lei.

Artigo 54 - É vedado o parcelamento do solo em:

I - terrenos alagadiços e sujeitos a inundação;

II - terrenos que tenham sido aterrados ou contaminados com materiais nocivos à saúde pública,
sem que sejam previamente saneados; e devidamente comprovado por laudo técnico fornecido por
entidade competente;

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/J321/pesquisa.xhtml;jsessionid=9f4e1783bbb7997263dbfc75dab5;jreplica=i1n3;jsessionidversion=2f4a3332… 19/78
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III - terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as
exigências técnicas especí cas das autoridades competentes;

IV - terrenos nos quais as condições geológicas não aconselham a edi cação, conforme parecer
técnico especí co do órgão responsável pelo controle do meio ambiente, independentemente de
sua declividade;

V - áreas de preservação ecológica, nas ZPM - Zonas de Proteção Máxima -, nos termos do Inciso V
do Artigo 6º desta lei e no Código do Meio Ambiente;

VI - áreas de proteção obrigatória e nos sítios signi cativos, conforme de nido nos artigos 168 e 141
do Código do Meio Ambiente, respectivamente;

VII - áreas onde ocorram emissão de poluentes, em níveis nocivos aos meios físico, biológico e
antrópico.

Parágrafo Único - Quando necessário, a Prefeitura, com base em fundamentado e circunstanciado


laudo técnico, determinará as obras e serviços a serem executados pelo interessado, previamente à
aprovação do projeto de parcelamento do solo.

Artigo 55 - A Prefeitura poderá negar o pedido de parcelamento do solo mesmo em área que se
encontre dentro da zona de expansão urbana, onde for técnica ou economicamente inviável a
implantação de infra-estrutura básica, serviços públicos de transporte coletivo ou equipamentos
comunitários.

Artigo 56 - Nas margens dos cursos d’água deverá ser executada pelo empreendedor, a
recomposição das matas ciliares, de forma compatível com o programa de Parques Lineares
previsto no Plano Diretor, para evitar o assoreamento, conforme estabelecido pela legislação federal
pertinente e pelo Código do Meio Ambiente.

Artigo 57 - Na execução de obras de terraplanagem, deverá ser implantado pelo empreendedor, o


sistema de drenagem necessário para prevenir a erosão, o assoreamento e o aumento do de úvio,
conforme diretrizes expedidas pelo órgão municipal competente.

Artigo 58 - A Prefeitura não aprovará parcelamento do solo para ns urbanos em glebas distantes
da área urbana, cuja implantação exija a execução de obras e serviços de infra-estrutura urbana,
inclusive de vias de acesso, de abastecimento de água e outros conexos nas áreas adjacentes, salvo
se tais obras ou serviços forem executados pelo interessado, às suas próprias expensas.

Parágrafo Único - VETADO.

Artigo 59 - Quando o parcelamento do solo visar à urbanização, será exigida reserva de áreas
públicas a serem doadas ao Poder Público, nos percentuais estipulados nas seções subseqüentes.

Artigo 60 - Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade pela diferença de medidas dos lotes,
das quadras e/ou das unidades que o interessado venha a encontrar em relação às medidas dos
empreendimentos aprovados, sendo esta de responsabilidade do empreendedor.

Artigo 61 - Nos contratos de compra e venda de lotes, e nas escrituras de nitivas, deverão constar
as obrigações e restrições a que os mesmos se acham sujeitos pelas prescrições desta lei, com a
responsabilidade técnica solidária dos adquirentes ou compromissários compradores na proporção
de superfície de suas áreas.

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Subseção I
Das Quadras e dos Lotes

Artigo 62 - É vedada a instituição de qualquer modalidade de parcelamento do solo, bem como


modi cações ou cancelamentos, que resultem em lotes com área ou testada, inferiores às seguintes
limitações e dimensões mínimas:

I - Na Zona de Urbanização Preferencial - ZUP:

a) área de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);

b) frente de 6 (seis) metros lineares;

c) para os lotes de esquina a área mínima será de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) e
frente mínima de 9 (nove) metros.

II - Na Zona de Urbanização Controlada - ZUC:

a) área de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados);

b) frente de 10 (dez) metros lineares;

c) para os lotes de esquina a área mínima será de 300 m² (trezentos metros quadrados) e frente
mínima de 12 (doze) metros.

III - Na Zona de Urbanização Restrita - ZUR:

a) área de 140 m² (cento e quarenta metros quadrados);

b) frente de 7 (sete) metros lineares;

§ 1º - Todos os lotes deverão ter frente para via pública o cial, devidamente doada ao Município;

§ 2º - Nos casos de loteamentos de interesse social localizados nas Áreas Especiais de Interesse
Social Tipo 2 - AIS - 2, e nos casos de urbanização especí ca para assentamentos informais, a
Prefeitura Municipal poderá admitir lotes com dimensões inferiores às estabelecidas no Inciso I
deste artigo, e ainda, lotes com frente para via pública exclusiva de pedestre, desde que obedecido
o disposto no Artigo 91 desta lei.

Artigo 63 - O comprimento máximo das quadras será de 300 (trezentos) metros lineares.

Parágrafo Único - Em caráter excepcional poderão ser admitidas quadras de comprimento superior
a 300 (trezentos) metros em loteamentos para ns urbanos e/ou outros empreendimentos, desde
que enquadrados como de grande impacto urbanístico e, como tal, previamente apreciado e
aprovado pela Comissão de Controle Urbanístico a qual, quando necessário, de nirá as
contrapartidas necessárias para compensá-las.

Subseção II
Do Sistema de Áreas Verdes e Institucionais Destinadas ao Uso Público

Artigo 64 - Para efeito de aplicação desta lei, são adotadas as seguintes de nições:

I - Considera-se área verde a área de proteção obrigatória, conforme previsto no artigo 168 do

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Código do Meio Ambiente, para as quais é exigida a conservação da vegetação natural existente, e
sua recuperação, quando degradada, sendo a ela impostas restrições de uso;

II - Considera-se sistema de lazer, o sistema de áreas verdes não enquadrado no inciso anterior,
sendo este dividido em sistema de lazer contemplativo e sistema de lazer recreativo.

a) Denomina-se Sistema de Lazer Contemplativo, as áreas integrantes do Sistema de Áreas Verdes,


com vegetação natural ou tratamento paisagístico efetivamente implantado, reservado a cumprir
funções de contemplação repouso e lazer, permitindo-se a instalação de mobiliário urbano de apoio
a estas atividades;

b) Denomina-se Sistema de Lazer Recreativo, as áreas integrantes do Sistema de Áreas Verdes


destinadas aos usos recreativos, nas quais podem ser feitas construções a ns a estes usos;

c) A porcentagem do total do sistema de áreas verdes, admitida como Sistema de Lazer Recreativo é
de 15% (quinze por cento) na Zona de Urbanização Restrita - ZUR e de 25% (vinte e cinco por cento)
nas Zonas de Urbanização Preferencial - ZUP e Zona de Urbanização Controlada - ZUC.

III - Considera-se área institucional, a área destinada exclusivamente à instalação de equipamentos


comunitários de: educação, cultura, saúde, segurança, esporte, lazer e convívio social;

IV - Considera-se área Patrimonial, a área destinada à implantação de equipamentos urbanos e


similares.

Parágrafo Único - Para a aprovação do empreendimento, ca o empreendedor obrigado a transferir,


para a Prefeitura Municipal, mediante registro cartorial, sem qualquer ônus para o Município, as
áreas destinadas ao uso público.

Artigo 65 - As áreas de terreno classi cadas como Zona de Proteção Máxima - ZPM, nos termos do
Inciso V do Artigo 6º desta lei, e do Código do Meio Ambiente poderão ser computadas em sua
totalidade como sistema de áreas verdes, desde que seja implantado pelo empreendedor, plano de
recuperação e/ou adequação para uso público, conforme diretrizes especí cas fornecidas pela
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.

Parágrafo Único - Quando não for indicado o uso público para a Zona de Proteção Máxima - ZPM, a
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental poderá exigir reserva de sistema de áreas verdes
além daquela localizada na ZPM, para destinação de lazer da população, conforme indicado nas
diretrizes ambientais.

Artigo 66 - Será admitida a localização de sistema de áreas verdes em terrenos que apresentem
declividade superior a 15% (quinze por cento) quando houver interesse paisagístico ou ambiental
manifesto e reconhecido pelo órgão municipal responsável pela proteção ambiental.

Parágrafo Único - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental poderá exigir reserva de


sistema de áreas verdes além daquela localizada na situação descrita no caput, para destinação de
lazer da população, conforme indicado nas diretrizes ambientais.

Artigo 67 - Só poderão ser computadas no cálculo do sistema de áreas verdes de uso público, as
áreas em que, for possível traçar um círculo com raio de 10 (dez) metros.

Subseção III
Do Sistema Viário

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Artigo 68 - As vias que compõe o sistema viário do loteamento, serão obrigatoriamente destinadas
ao uso público, devendo ser transferidas para a Prefeitura Municipal, quando do registro do
loteamento, sem quaisquer ônus para o Município, e deverão articular-se com as vias adjacentes
o ciais, existentes ou projetadas; bem como adaptar-se às condições topográ cas do terreno. As
vias serão classi cadas conforme a respectiva hierarquia funcional, e deverão atender às
especi cações técnicas e operacionais nos termos das Tabelas do Anexo VIII desta lei com base no
disposto na Lei Complementar Municipal nº 501 - Plano Diretor de Ribeirão Preto e de suas
alterações.

Parágrafo Único - Para a aprovação de qualquer uma das modalidades de parcelamento previstas
nesta lei, ca o interessado obrigado a requerer preliminarmente, as certidões de diretrizes,
conforme Artigo 50, junto ao órgão do Executivo responsável pelo planejamento urbano e gestão
ambiental, devendo cumpri-las, sob pena de sua não aprovação, quando da apresentação do
projeto de nitivo e da sua implantação.

Artigo 69 - O traçado e as dimensões das vias públicas obedecerão aos parâmetros urbanísticos
estabelecidos nas Tabelas VIII C e D do Anexo VIII desta lei.

Artigo 70 - Não é permitido o prolongamento de qualquer via, existente ou projetada, com redução
de sua largura.

Artigo 71 - Os alinhamentos prediais dos lotes nos cruzamentos das vias públicas deverão ser
concordados por um arco de raio mínimo igual a nove metros e a construção da guia acompanhará
este raio acrescido da medida do passeio de maior largura correspondente ao tipo de via
considerado.

Parágrafo Único - Os alinhamentos nos cruzamentos esconsos serão efetuados de acordo com os
parâmetros xados pela Prefeitura caso a caso.

Artigo 72 - Nas esquinas das vias públicas e nos canteiros centrais das avenidas, deverá o
empreendedor executar dispositivo para facilitar a travessia de pessoas com di culdade de
locomoção, de acordo com a legislação vigente e com as normas da NBR 9050 da ABNT.

Artigo 73 - O cruzamento entre avenidas será efetuado por meio de praças rotatórias com raio
externo mínimo de 75 (setenta e cinco) metros, ou dispositivo equivalente, conforme as diretrizes
estabelecidas pelo órgão competente do Poder Executivo Municipal responsável pelo planejamento
do sistema viário.

Parágrafo Único - Fica vedada a implantação de lotes para quaisquer ns nos canteiros centrais e
laterais de avenidas, rotatórias, e vias expressas de 2ª categoria, sendo permitido apenas lotes com
frente para as pistas marginais às mesmas.

Artigo 74 - À margem das faixas de domínio das estradas de ferro e rodovias é obrigatória a reserva
de faixa de terreno com, no mínimo, 20 (vinte) metros de largura nas áreas industriais e, de no
mínimo 15 (quinze) metros nas demais áreas, para a implantação de via de circulação.

Artigo 75 - O empreendedor é responsável pela execução de todo sistema viário dos


empreendimentos, e sua respectiva infra-estrutura, com exceção da construção da infra-estrutura
da pista expressa segregada que for prevista nas diretrizes, cuja execução é de responsabilidade do
Poder Executivo Municipal ou de outros órgãos Estaduais ou Federais.

§ 1º - Na hipótese prevista neste artigo, o Poder Executivo promoverá a execução da pista expressa
segregada, apenas no momento em que esta se zer necessária;

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§ 2º - A faixa destinada à implantação da pista expressa segregada deverá ser computada na


porcentagem de área destinada ao sistema viário, e os canteiros entre as pistas expressa e
segregada, poderá ser computada na porcentagem de área verde, desde que atendidas as
exigências dos artigos 64 e 65 desta lei.

Artigo 76 - Fica proibido parcelamento do solo para ns urbanos que resulte em lotes com frente
para via expressa fechada e para a pista expressa segregada, quando não estiver implantada a pista
de trânsito local conforme previsto na Lei Complementar nº 501 - Plano Diretor, e suas alterações e
no Plano Viário.

Artigo 77 - As ruas que terminarem nas divisas da gleba loteada terão largura de, no mínimo, 14
(quatorze) metros, para viabilizar futuros prolongamentos.

Parágrafo Único - Empreendimentos futuros, contíguos às divisas de loteamentos existentes, que


não contemplem o prolongamento do sistema viário, deverão apresentar solução de retorno do
mesmo.

Artigo 78 - A praça de retorno, denominadas “cul de sac”, das ruas sem saída de acesso aos lotes,
terá diâmetro de, no mínimo, 20 (vinte) metros, ou dispositivo equivalente, conforme autorização
especí ca do órgão responsável Municipal.

Artigo 79 - Paralelamente às faixas de ZPM ao longo dos cursos d’água, serão implantadas “Vias
Parques” conforme classi cação física e funcional constantes nos Anexos IX, respeitadas as
dimensões mínimas xadas em virtude da condição de áreas integrantes da Zona de Proteção
Máxima e das obras de contenção de enchentes, devendo sua classi cação ser integrada ao sistema
de lazer recreativo e/ou contemplativo, descaracterizando a necessidade de ligações das rodovias
com os centros urbanos.

Parágrafo Único - As ligações das rodovias aos centros urbanos pelo sistema viário principal, em
áreas não urbanizadas, deverão ser implantadas em espigões.

Artigo 80 - Junto aos dutos e linhas de transmissão de energia elétrica poderá ser reservada faixa
paralela de terreno não edi cante, destinada a via de circulação com, no mínimo, 15 (quinze) metros
de cada lado, conforme o xado pelo Poder Público ou pela empresa concessionária responsável,
mantidas as distâncias mínimas de segurança xadas por estes, conforme o caso.

Artigo 81 - Nos casos de estrita necessidade pública, a Prefeitura poderá prolongar ou abrir via
pública, conforme previsto no Plano Viário, por meio de desapropriação, de doação ou de algum
outro instrumento urbanístico, devendo os imóveis lindeiros à via aberta, atender às disposições e
trâmites previstos nesta lei, quando virem a promover qualquer das modalidades de parcelamento
ou edi cação nos mesmos.

Seção II
Dos Loteamentos

Artigo 82 - A aprovação de loteamentos deverá atender às disposições gerais contidas na Seção I e


suas Sub-seções deste Capítulo, bem como às contidas nas Subseções subseqüentes. Os projetos de
loteamentos ou condomínios fechados que possuírem todas as diretrizes emitidas pela Secretaria
Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental, aguardando somente a emissão de diretrizes de
outros órgãos, terão seus projetos analisados e aprovados nos termos da legislação anterior a
publicação da presente lei.

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Subseção I
Das Áreas Destinadas ao Uso Público

Artigo 83 - O percentual de áreas destinadas ao uso público, excluído o sistema viário nos
loteamentos, condomínios urbanísticos e desmembramentos, e suas respectivas modalidades,
deverá ser, conforme a zona do município em que estiver o empreendimento, no mínimo de:

A dimensão mínima do sistema de áreas verdes e das áreas institucionais destinadas ao uso público
nos loteamentos, será a seguinte:

I - Zona de Urbanização Preferencial - ZUP, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado,
na seguinte proporção:

a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.

II - Zona de Urbanização Controlada - ZUC-, 25% (vinte e cinco por cento) do imóvel a ser parcelado,
na seguinte proporção:

a) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) para a área patrimonial;

c) Mínimo de 20% (vinte por cento) para sistema de áreas verdes.

III - Zona de Urbanização Restrita - ZUR-, 40% (quarenta por cento) do imóvel a ser parcelado, na
seguinte proporção:

a) Mínimo de 5% (cinco por cento) para a área institucional;

b) Mínimo de 35% (trinta e cinco por cento) para sistema de áreas verdes e de lazer.

§ 1º - A prefeitura Municipal poderá complementarmente exigir, além da área institucional, reserva


de área para implantação de equipamentos urbanos tais como: serviços de abastecimento de água,
serviços de esgoto, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado, dentre
outros;

§ 2º - Os loteamentos em gleba com área total inferior a 50.000 m² (cinqüenta mil metros
quadrados) deverão reservar 5% (cinco por cento), no mínimo, de área institucional para
implantação de equipamentos comunitários.

Artigo 84 - Serão permitidos usos recreativos, caracterizados como Sistema de Lazer Recreativo, no
qual podem ser feitas construções a ns àquelas atividades, conforme indicado na alínea “c” do
inciso II do Artigo 64.

Artigo 85 - A localização da metade (cinqüenta por cento) do sistema de áreas verdes nos
loteamentos será indicada pela Prefeitura Municipal por meio de diretrizes, sendo que todas as
áreas públicas deverão ter frente para a via pública.

Artigo 86 - A localização da totalidade das áreas institucionais nos loteamentos, será indicada pela
Prefeitura Municipal, por meio de diretrizes e/ou pareceres.

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Parágrafo Único - Nos casos de empreendimentos de baixa densidade, com lotes acima de 500m²,
poderá ser admitida a doação de parte da área institucional em outro local, em valor equivalente ao
valor de mercado da área considerada urbanizada do loteamento conforme Lei 1947/05.

Subseção II
Das Obras de Infra-estrutura Urbana

Artigo 87 - Nos loteamentos para ns urbanos será obrigatória a execução, por parte do
empreendedor, no mínimo das seguintes obras e equipamentos urbanos, de acordo com os
projetos constantes do processo administrativo de aprovação:

I - abertura de vias de circulação e de acesso com implantação de guias e sarjetas;

II - demarcação de lotes, quadras e logradouros com a colocação de marcos de concreto;

III - construção do sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive galerias, bocas de lobo, guias
e sarjetas, canaletas ou outro sistema, conforme padrões técnicos xados pelo Poder Executivo;

IV - projeto e execução de sistema estrutural de in ltração e de retenção ou retardamento do uxo


de águas pluviais, atendendo a normas técnicas e especi cações formuladas pelos órgãos
competentes e, integrado ao previsto no inciso III;

V - construção do sistema público de esgotamento sanitário com as respectivas derivações prediais,


de acordo com normas e padrões técnicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e do
DAERP, sendo que todo o esgoto sanitário do loteamento deverá ser tratado;

VI - construção do sistema público de abastecimento de água potável com as respectivas derivações


prediais, além das necessárias à instalação de hidrantes, estas últimas, na proporção de uma para
cada dois quarteirões e, quando for o caso, captação, recalque e reservação d’agua, de acordo com
os padrões técnicos da ABNT; e do DAERP;

VII - obras de contenção de taludes e aterros destinados a evitar desmoronamento e o


assoreamento dos rios, córregos, ribeirões, lagoas, represas, etc.;

VIII - colocação da rede de energia elétrica e iluminação pública em conformidade com os padrões
técnicos xados por órgão ou entidade pública competente;

IX - pavimentação das vias com pedras poliédricas, paralelepípedos, asfalto ou outros materiais,
dando-se preferência àqueles que permitam a in ltração das águas pluviais no solo, conforme seja
determinado pelo Poder Público, inclusive os dispositivos referentes à acessibilidade, de acordo com
os padrões técnicos da ABNT;

X - projeto de paisagismo do sistema de áreas verdes e de lazer, arborização das ruas e avenidas,
bem como sua implantação de acordo com o Código do Meio Ambiente e diretrizes do
departamento responsável pela gestão ambiental.

§ 1º - Os sistemas de abastecimento de água e de esgoto, bem como o sistema de drenagem,


deverão obedecer também a outras exigências técnicas que forem necessárias, conforme indicação
de órgãos ou entidades públicas competentes;

§ 2º - As obras enumeradas neste artigo deverão ser executadas sob a responsabilidade do


empreendedor, após o Decreto de Aprovação do loteamento, em obediência ao cronograma físico-
nanceiro para a execução de obras por ele proposto, avaliado e aprovado pela Prefeitura Municipal

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através da Secretaria de Infra-estrutura e do DAERP -Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão


Preto, respeitados os seguintes prazos:

a) 2 (dois) anos para a execução das obras elencadas nos incisos I, II e III deste artigo;

b) 3 (três) anos para execução das obras elencadas nos incisos IV e V deste artigo;

c) 5 (cinco) anos para execução das obras elencadas nos incisos VI, VIII, e IX deste artigo;

d) plantio e manutenção do paisagismo, conforme estabelecido pelo artigo 152 do Código do Meio
Ambiente através de seu Decreto Regulamentador.

§ 3º - A juízo da Prefeitura, os prazos xados nas alíneas “a”, “b” e “c” do § 2º poderão ser
prorrogados uma única vez e mediante requerimento devidamente justi cado por igual prazo.

Artigo 88 - O empreendedor dará ao Poder Público, em garantia da execução das obras


mencionadas no artigo anterior, caução de valor, no mínimo, 10% (dez por cento) superior ao
necessário para conclusão integral das mesmas, optando por uma das seguintes modalidades:

a) dinheiro;

b) seguro-garantia;

c) ança bancária;

d) área de terreno;

e) caução em lotes no próprio empreendimento, mediante escritura de garantia hipotecária.

§ 1º - A caução exigida na alínea “e” deste artigo, será liberada à medida que os serviços forem
sendo executados, sendo os lotes, descaucionados parcial e proporcionalmente à infraestrutura
executada, de acordo com o seguinte planejamento:

a) 14% (quatorze por cento) para obras de abertura de vias de circulação e rede de escoamento de
águas pluviais, com seu lançamento em galerias executado.

b) 20% (vinte por cento) para obras de colocação de guias e sarjetas, e plantio de grama;

c) 16% (dezesseis por cento) para obras da rede coletora de esgotos, com as respectivas derivações
prediais, devidamente interligadas ao sistema público existente;

d) 20% (vinte por cento) para as obras das redes distribuidoras de água, com as respectivas
derivações prediais incluindo a instalação de hidrantes, estas últimas na proporção de 1 (um) para
cada 2 quarteirões e, conforme o caso, captação, recalque e reservação de água, com suas redes
distribuidoras de água interna ao loteamento, devidamente interligadas ao sistema público
existente;

e) 30% (trinta por cento) para as obras de implantação de pavimentação, com as redes e derivações
de água e esgoto, galerias de águas pluviais, guias e sarjetas;

§ 2º - A liberação das outras modalidades de caução mencionadas nas alíneas “a”, “b” e “c”, poderão
ser liberadas nos mesmos percentuais do parágrafo primeiro deste artigo, descaucionando-se

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parcial e proporcionalmente à infraestrutura executada;

§ 3º - A área de terreno objeto de caução, indicada na alínea “d” do Caput, deverá situar-se no
município, não podendo fazer parte da área loteada, deverá estar livre de quaisquer ônus, e só será
descaucionada de uma só vez, ao nal da implantação de toda a infra-estrutura;

§ 4º - Quando o descaucionamento for parcial, a proporcionalidade devera ser computada, tomando


por base os percentuais respectivos de cada alínea do parágrafo primeiro deste artigo, anexados os
Termos de Recebimento Parciais de Obras, pelo DAERP e pela Secretaria de Infra-Estrutura, para
cada serviço executado;

§ 5º - O descaucionamento do paisagismo ocorrerá conforme consta do Código do Meio Ambiente.

Artigo 89 - Os loteamentos integrados à edi cação, destinados à construção de conjuntos


habitacionais, executados através da Companhia Habitacional Regional de Ribeirão Preto - COHAB -
RP - ou Caixa Econômica Federal e com recursos do Sistema Financeiro da Habitação - SFH, Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS ou Governo do Estado de São Paulo, carão isentos da
caução referida no artigo anterior.

Artigo 90 - Findos os prazos xados nas alíneas: “a”, “b” e “c” do parágrafo 2º do Artigo 87, para a
execução das obras de infra-estrutura, o empreendedor perderá em favor do município, os mesmos
percentuais do total da caução do parágrafo 1º do Artigo 88, ou vinculações xadas nos artigos
subseqüentes, para as obras relacionadas nos mesmos que não tenham sido realizadas, cando a
Prefeitura Municipal, obrigada a executá-las ou a promover ação competente para adjudicar ao seu
patrimônio, a área caucionada.

Subseção III
Do Parcelamento do Solo em Áreas Especiais de Interesse Social

Artigo 91 - O Poder Público admitirá loteamento ou outra forma de parcelamento do solo de


interesse social destinado a assegurar moradia à população de baixa renda, nas Áreas Especiais de
Interesse Social - AIS, quando caracterizado o interesse público e vinculado a planos e programas
habitacionais de iniciativa da Prefeitura Municipal ou entidade autorizada por lei, cando sua
aprovação subordinada à apreciação prévia da Comissão de Controle Urbanístico, que poderá:

I - vincular a aprovação do projeto de loteamento à construção das moradias, sendo que neste caso,
será permitida a quota mínima de 60 (sessenta) metros quadrados de terreno por unidade
residencial unifamiliar;

II - autorizar a implantação de vias públicas com largura inferior às exigidas nesta lei, desde que
obedecidas as diretrizes viárias xadas pelo Poder Executivo Municipal;

III - Admitir lotes com área inferior à área mínima estabelecida nesta Lei.

Parágrafo Único - Entende-se por parcelamento de interesse social aquele destinado à população
com renda familiar de zero a cinco salários mínimos e para assentamento de população proveniente
de área de risco do Município, ou de assentamentos informais onde não seja possível fazer a
urbanização no próprio local.

Artigo 92 - Na hipótese prevista no artigo anterior será obrigatória a implantação de rede de


abastecimento de água, de esgotos, de energia elétrica, de drenagem super cial, pavimentação das
vias principais e arborização.

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/J321/pesquisa.xhtml;jsessionid=9f4e1783bbb7997263dbfc75dab5;jreplica=i1n3;jsessionidversion=2f4a3332… 28/78
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§ 1º - As vias de caráter essencialmente local, com declividade relativamente baixa poderão ser
dispensadas da pavimentação desde que seja implantado tratamento primário da pista de
rolamento e sistema de drenagem que previnam o desenvolvimento dos processos erosivos e
garantam a trafegabilidade e segurança, mesmo nos períodos de chuva, e que seja executado
também pelo empreendedor, o calçamento dos passeios de forma a possibilitar boas condições de
circulação dos pedestres;

§ 2º - Nos parcelamentos de interesse social, caberá aos concessionários ou permissionários de


energia elétrica a implantação da rede de distribuição de energia elétrica; 

§3º - As obras exigidas no caput deste artigo, deverão estar obrigatoriamente concluídas no prazo
de 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data de aprovação do projeto pela Prefeitura,
dispensada a apresentação de garantia para sua conclusão, se o empreendimento for implantado
sob a responsabilidade do Poder Público ou entidade de sua administração indireta, ou em parceria
com estes, sob a forma de Consórcio Imobiliário.

Artigo 93 - Os empreendimentos residenciais de iniciativa particular situado nas Áreas Especiais de


Interesse Social - AIS destinados à população de baixa renda cam isentos do pagamento do
imposto predial e territorial urbano durante 36 meses contados da data da aprovação do projeto de
parcelamento do solo.

Subseção IV
Do Empreendimento para Fins Industriais

Artigo 94 - Serão permitidos empreendimentos industriais nas zonas urbanas e de expansão


urbana, desde que respeitado o Zoneamento Industrial contido no Anexo VII, parte integrante desta
lei.

§ 1º - A aprovação de qualquer empreendimento para ns industriais, enquadra-se como


empreendimento de grande impacto, cando sujeito à apreciação e aprovação pela Comissão de
Controle Urbanístico;

§ 2º - No caso de empreendimentos estritamente industriais, poderá a comissão de controle


urbanístico permitir que, parte da área institucional a ser reservada ao uso público, seja doada à
Prefeitura Municipal fora dos limites do loteamento, em local a ser especi cado pela Comissão, em
lote vazio ou edi cado e em valor equivalente ao valor de mercado da área considerada urbanizada
do loteamento, conforme Lei 1947/05;

§ 3º - Nas Áreas Especiais Industriais - AID - 1 e na AID - 2 -, não será permitido loteamento misto,
que implique na implantação de lotes residenciais.

Artigo 95 - Nos loteamentos para ns industriais é obrigatória reserva de uma faixa de no mínimo
20 metros (vinte metros) de largura ao longo de suas divisas, destinada à implantação de cinturão
verde devidamente arborizado, o qual poderá ser computado como área verde.

Parágrafo Único - Quando se tratar de loteamento misto, isto é, com lotes destinados o uso
industrial e/ou de prestação de serviços, e lotes destinados ao uso residencial, se o uso industrial
permitir a instalação de indústrias com índice de risco ambiental acima de 1,5 (um e meio),
conforme classi cado na Tabela VII - A do Anexo VII deverá, obrigatoriamente, a referida faixa de
proteção de, no mínimo, 20 metros (vinte metros) estar localizada de forma a separar os lotes
industriais dos residenciais, tanto dentro do próprio loteamento quanto dos adjacentes.

Seção III

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Do Desdobro

Artigo 96 - O desdobro e a aglutinação de lotes, só será permitido no caso em que os lotes tenham
frente para via pública, e ainda, que os lotes resultantes tenham as dimensões mínimas xadas no
Artigo 62 desta lei, conforme a zona em que estiver localizado.

§ 1º - Nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais - APR - e na Área Especial do Boulevard -


ABV, somente será permitido o desdobro, quando este resultar em lotes com no mínimo 10,00 (dez)
metros de testada e 250 (duzentos e cinqüenta) metros quadrados de área, para lotes de meio de
quadra, e 12 (doze) metros de testada e 300 (trezentos) metros quadrados de área, para lotes de
esquina;

§ 2º - Na aglutinação de lotes com usos distintos prevalecerá aquele que for mais restritivo;

§ 3º - Nos loteamentos registrados em cartório de registro de imóvel prevalecerá a restrição do


loteador.

Artigo 97 - Nos loteamentos existentes na data da promulgação desta lei, e que estejam localizados
nas Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, conforme Anexo IV, será admitido o desdobro
nas seguintes condições:

I - Frente mínima de 5 (cinco) metros e área mínima de 125 (cento e vinte e cinco) metros;

II - Frente mínima de 1,50 m (hum metro e meio) con gurando-se como corredor lateral, para casos
de desdobro de lotes de fundo, e área mínima de 125 (cento e vinte e cinco) metros, desde que
atendendo às seguintes condições:

a) o corredor de circulação seja interno ao imóvel urbano e para acesso de pedestres;

b) haja edi cação nos fundos do lote urbano;

c) a edi cação tenha Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com lançamento de IPTU, escritura ou
documentação idônea, que comprove sua existência, com data anterior à vigência desta lei.

Artigo 98 - Nos loteamentos existentes na data da promulgação desta lei, ainda que localizados fora
das Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, será admitido o desdobro que resulte em
lotes com testada mínima de 5 (cinco) metros e área mínima de 125m2 (cento e vinte e cinco)
metros quadrados, desde que:

I - Não haja restrição imposta pelo loteador, devidamente registrada no Cartório Registro de imóveis
competente;

II - A edi cação tenha Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com lançamento de IPTU, escritura ou
documentação idônea, que comprove sua existência, com data anterior à vigência desta lei.

Parágrafo Único - Os lotes sem edi cações nos locais indicados no caput, deverão atender as áreas e
testadas inferiores às previstas no parágrafo 1º do Artigo 96.

Artigo 99 - Nos loteamentos existentes até a data da promulgação desta lei, localizados nas Áreas de
Interesse Social Tipo 1 - AIS - 1, cujos terrenos tenham comprovadamente recebido edi cações
anteriores à vigência da L.M. Nº 3346/77 de 28 de setembro de 1.977, poderá ser admitido desdobro
independentemente das áreas e testadas resultantes, desde que atendidas as seguintes condições:

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a) o lotes remanescente, sem edi cação, deverá ter área mínima de 125 (cento e vinte e cinco)
metros quadrados e testada mínima de 5 (cinco) metros;

b) seja comprovada a existência da edi cação, quer seja, por Habite-se, cadastro na P.M.R.P. com
lançamento de IPTU, escritura pública ou documentação idônea.

Artigo 100 - O desdobro em sítios de recreio, existentes até a data da publicação desta lei será
autorizado pela Prefeitura Municipal desde que:

I - não haja restrição imposta pelo loteador devidamente registrada no cartório de imóveis
competente;

II - seja subdividido em no máximo duas partes;

III - seja comprovada a existência de no mínimo dois melhoramentos construídos ou mantidos pelo
poder Público, conforme disposto no artigo 32 da Lei Federal nº 5172/66 - Código Tributário
Nacional, devendo ser um deles a rede de esgotos.

§ 1º - Havendo aglutinação de dois ou mais sítios de recreio, o número de partes resultantes não
poderá exceder o dobro do número original;

§ 2º - As partes resultantes de desdobro anterior a publicação desta Lei serão consideradas para os
efeitos do inciso II deste artigo.

Seção IV
Do Desmembramento

Artigo 101 - São requisitos obrigatórios para o desmembramento de gleba:

I - o nome do empreendimento;

II - a indicação e a nalidade do desmembramento;

III - os usos, gabarito, densidade populacional, coe ciente de aproveitamento, taxa de solo natural,
recuos e outras limitações urbanísticas aplicáveis, xados nesta lei;

IV - quando necessário o empreendedor deverá arcar com a implantação ou complementação de


infra-estrutura, conforme a ser especi cado pelo poder público para a implantação do
desmembramento.

Artigo 102 - Os desmembramentos de gleba com reservas de áreas públicas ou de lotes acima de
dez partes, estarão sujeitos à certidão de viabilidade.

Artigo 103 - O desmembramento de gleba ou lote:

I - com área até 10.000,00 m², estará isento de reserva de áreas públicas independentemente do
número de partes resultantes;

II - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes resultantes até dez, estará
sujeito à reserva de área pública de 10% (dez por cento) da gleba inicial, destinada para ns de
sistema de área verde/lazer, ou institucional, cabendo ao grupo multidisciplinar formado por
técnicos da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, a de nição da natureza da mesma;

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III - com área acima de 10.000,00m² até 20.000,00m² e número de partes resultantes superior a dez,
estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer e institucionais, previstas no Artigo 83;

IV - com área acima de 20.000,00m² estará sujeito às reservas de áreas verdes/lazer e institucionais
previstas no artigo 83, independentemente do número de partes resultantes.

§ 1º - Excetua-se da reserva de áreas públicas, o desmembramento, que não visar à urbanização e


cujas partes resultantes tenham área superior a 20.000,00m², cando as áreas inferiores, sujeitas às
reservas do Artigo 83;

§ 2º - Nos desmembramentos cujas partes resultantes tenham áreas de tamanhos diferentes,


incluindo área superior a 20.000,00m² e área de até 20.000,00 m², as reservas de áreas públicas
poderão incidir apenas sobre aquelas partes resultantes com área acima de 20.000,00m², desde que
calculadas sobre o total da gleba inicial e devidamente gravadas no título de propriedade;

§ 3º - Nos desmembramentos classi cados no inciso II, com destinação não residencial, a reserva de
área para o sistema de áreas verdes, poderá ser feita internamente ao empreendimento, como área
não edi cante, e ser de propriedade particular, após atendidas as exigências do Inciso II deste
artigo;

§ 4º - O desmembramento de gleba, seguido de aglutinação em outro imóvel, cujo número de


imóveis inicial seja igual ao número de imóveis resultantes, estará isento de reserva de áreas
públicas;

§ 5º - Os desmembramentos de lote ou quadra, em imóvel que já sofreu re-servas de áreas públicas,


estarão isentos de novas reservas, desde que a nova densidade populacional prevista, não extrapole
a de nida anteriormente;

§ 6º - Estará isento de reservas de áreas públicas desde que não ultrapassem na sua subdivisão em
mais de 10 (dez) partes;

§ 7º - Deverá ser determinado o uso e ocupação do solo e averbado na matrícula dos lotes oriundos
do desmembramento;

§ 8º - Quando a subdivisão não ultrapassar as 10 (dez) partes e o uso e ocupação do(s) lote(s) for
(em) plurifamiliares, deverão ser reservadas as áreas públicas pertinentes, por ocasião da efetiva
urbanização deste(s) lote(s);

§ 9º - A gleba ou lote com área acima de 10.000 m² estará sujeita à reservas de área de 10% (dez por
cento) do(s) lote(s) objeto da urbanização, destinada para ns de sistema de área
verde/lazer/institucional ou equipamentos comunitários;

§ 10 - Quando o uso e ocupação do solo for unifamiliar, prestação de serviços, industrial e


institucional, não haverá reserva de áreas públicas;

§ 11 - As subdivisões acima de 10 (dez) partes deverão reservar áreas públicas independentes do


uso e ocupação do solo, devendo atender ao disposto no artigo 80 da presente lei;

§ 12 - Deverá ser submetido a análise do DEPRN e CETESB, para posterior obtenção do Decreto de
Aprovação do desmembramento fornecido pelo Poder Público Municipal, respeitando a Lei Federal
n. 6766/79 e suas alterações, no que couber;

§ 13 - O desmembramento oriundo de parcelamento do solo, que já sofreu as reservas públicas,

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estará isento (dessas reservas), desde que o uso do solo previsto não seja plurifamiliar e/ou que as
reservas já efetivadas sejam iguais ou superiores às exigidas por esta lei e, que caso contrário
deverá complementá-las.

Artigo 104 - Os casos omissos serão analisados pelo grupo multidisciplinar formado por técnicos da
Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental e pelos conselhos municipais ligados às questões
urbanísticas.

Seção V
Das Chácaras ou Sítios de Recreio

Artigo 105 - Os parcelamentos de solo destinados a chácaras ou sítios de recreio, só serão


permitidos na zona de expansão urbana do Município.

Artigo 106 - A área mínima destinada a chácaras ou sítios de recreio será de 2.500 m² (dois mil e
quinhentos metros quadrados).

Artigo107 - Os parcelamentos de solo a que se refere esta seção, deverão atender aos mesmos
requisitos urbanísticos exigidos para o loteamento, quanto às disposições gerais, ao comprimento
máximo de quadra às reservas de áreas destinadas ao uso público, em conformidade com as zonas
em que se encontrarem, e ao sistema viário.

§ 1º - Quanto às obras de infra-estrutura, estes parcelamentos deverão atender ao disposto no


artigo 87 desta lei, exceto quanto ao inciso IX, onde o órgão público municipal responsável pela
aprovação do parcelamento poderá dispensar a pavimentação das ruas de trânsito local,
permanecendo obrigatória a pavimentação das vias que constituem o sistema arterial, o sistema
principal e as vias coletoras, conforme Anexo IX;

§ 2º - As ruas de trânsito local poderão ser dispensadas de pavimentação desde que, tenham
declividade relativamente baixa, seja implantado tratamento primário da pista de rolamento e
sistema de drenagem que previnam o desenvolvimento dos processos erosivos e garantam a
trafegabilidade e segurança, mesmo nos períodos de chuva, e que seja executado também pelo
empreendedor, o calçamento dos passeios de forma a possibilitar boas condições de circulação dos
pedestres.

Artigo 108 - Nos parcelamentos do solo destinados a chácaras ou sítios de recreio, a serem
realizados posteriormente à aprovação desta lei, aceitar-se-á a redução das reservas de sistema de
áreas verdes para os percentuais abaixo discriminados desde que, no memorial descritivo do
empreendimento registrado em cartório, conste que estes imóveis não poderão ser desdobrados,
nem ter seu uso modi cado, e que, quando da aprovação dos projetos das futuras edi cações
conste área permeável interna de 15% em cada imóvel, a qual deverá ser gravada na matrícula do
mesmo:

I - mínimo de 10% na Zona de Urbanização Controlada - ZUC;

II - mínimo de 20% na Zona de Urbanização Restrita - ZUR.

Seção VI
Dos Condomínios

Artigo 109 - Os empreendimentos habitacionais, comerciais, de prestação de serviços, e industriais,


organizados sob o regime jurídico do condomínio previsto na Lei Federal nº 4.591/64, de nidos
nesta Lei como condomínios urbanísticos e condomínios urbanísticos integrados à edi cação, só

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poderão ser implantados nas zonas urbanas e de expansão urbana, exceto nas Áreas Especiais
Predominantemente Residenciais - APR e nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER e
demais loteamentos com restrição registrados em cartório.

Artigo 110 - Os Condomínios urbanísticos, sejam integrados à edi cação ou não, destinados à
implantação de unidades autônomas residenciais horizontais, constituídos por habitações, isoladas,
agrupadas, geminadas ou sobrepostas, bem como os condomínios urbanísticos integrados à
edi cações verticais, deverão atender às seguintes condições:

I - A cota mínima de terreno por unidade habitacional de 80 m² (oitenta metros quadrados), para
condomínios urbanísticos horizontais e de 40 m² (quarenta metros quadrados) para os condomínios
urbanísticos verticais, considerando-se cota mínima a divisão do terreno ou gleba pelo número de
unidades habitacionais a serem implantadas;

II - As unidades habitacionais deverão respeitar todas as disposições contidas no Código de Obras e


nesta lei, no que lhes forem aplicáveis, ou as restrições convencionais constantes dos memoriais
descritivos, quando for implantado em empreendimento já existente;

III - Previsão mínima de uma vaga de estacionamento por unidade habitacional, devendo esta situar-
se na própria unidade, ou em bolsão de estacionamento, frontal, nos fundos ou no subsolo, não
podendo estas, serem instaladas nas vias de acesso às edi cações;

IV - Sistema de coleta de lixo em recipiente próprio, colocado dentro do lote ou gleba, na frente do
condomínio, não sendo permitido, em hipótese alguma, que este recipiente seja instalado no
passeio público;

V - Deverá o empreendedor executar as seguintes obras de infra-estrutura internamente à gleba ou


lote, bem como a interligação das mesmas ao sistema público nas vias lindeiras, de acordo com as
especi cações contidas nos projetos aprovados pelos órgãos competentes.
a) Sistemas de distribuição de águas e coleta e disposição de águas servidas e esgoto;

b) Construção de sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive sistemas estruturais de


in ltração e de retenção ou retardamento do uxo de águas pluviais, atendendo às normas técnicas
e especi cações formuladas pelos órgãos competentes;

c) Sistema de iluminação;

d) Pavimentação da via particular de circulação de veículos quando houver, e do passeio ou via de


pedestres;

e) Arborização na proporção de, no mínimo, 1 (uma) árvore para cada unidade residencial nos
condomínios horizontais, sendo que nos condomínios verticais esta proporção será de 1 (uma)
árvore para cada 5 (cinco) unidades residenciais e, tratamento paisagístico das áreas de lazer e
demais áreas comuns não ocupadas por edi cações.

Parágrafo Único - Toda infra-estrutura executada internamente ao condomínio, de caráter


particular, deverá ser mantida pelos condôminos.

Artigo 111 - Os Condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou glebas com área de
até 10.000 (dez mil) metros quadrados, deverão atender ainda às seguintes disposições:

I - Conter espaços de uso comum destinado ao lazer, ajardinados e arborizados, que não se
caracterize como circulação de acesso às unidades habitacionais, correspondentes a 5 m² (cinco

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metros quadrados) por unidade, com área mínima de 60 m² (sessenta metros quadrados);

II - O acesso às unidades habitacionais deverá ser independente e, através de via particular de


circulação de veículos ou de pedestres, internas ao conjunto, sendo que:

a) a via de circulação de pedestres deverá ter largura mínima de 4 (quatro) metros, quando as
unidades residenciais estiverem localizadas em um único lado da via; e de 6 (seis) metros quando as
unidades residenciais estiverem localizadas dos dois lados da via, podendo esta via conter espaços
ajardinados;

b) a via de circulação de veículos interna ao conjunto, deverá ter largura mínima de 8 (oito) metros,
dos quais dois deles destinados à passeio de pedestres;

c) O raio de concordância entre a via pública e a via de acesso de veículos ao conjunto, será de 6,0
(seis) metros de um lado, quando a via estiver junto à divisa e dos dois lados quando a via estiver de
meio do lote ou gleba.

§ 1º - As vias de circulação de pedestres e/ou de veículos deverão ter declividade máxima de 10%
(dez por cento), sendo que, quando o acesso às unidades residenciais se der somente através da via
de pedestres, serão permitidas declividades maiores, desde que garantido o acesso a pessoas com
di culdade de locomoção, a pelo menos 5% (cinco por cento) das unidades residenciais e destas
para os espaços comuns destinados ao lazer;

§ 2º - Nos espaços de uso comum destinado ao lazer serão permitidos usos recreativos e esportivos
no qual podem ser feitas construções a ns àquelas atividades , em até 30% (trinta por cento) destes
espaços;

§ 3º - Não será admitida a implantação desta modalidade de condomínio em áreas resultantes de


desmembra-mento de área maior, sem que tenham sido atendidas as exigências quanto às reservas
de áreas públicas;

§ 4º - Quando na área objeto do pedido de condomínio urbanístico, houver ZPM, como tal
caracterizada no Inciso V do Artigo 6º desta Lei, bem como houver a incidência de Diretrizes Viárias,
a metragem considerada para o enquadramento a esta modalidade, poderá ser a área efetivamente
aproveitável;

§ 5º - Esta modalidade de condomínio urbanístico, só será admitida, quando for integrada à


edi cação.

Artigo 112 - Os condomínios urbanísticos horizontais, implantados em lotes ou glebas com área
maior que 10.000 (dez) mil metros quadrados, deverão atender ainda às seguintes disposições:

I - As vias que integrem as diretrizes viárias fornecidas pelo órgão competente da Prefeitura, com
necessidade de uso imediato ou não, sejam elas pertencentes ao sistema arterial, ao sistema
principal ou ao sistema local, deverão car fora do perímetro fechado do condomínio;

II - As reservas públicas do sistema de áreas verdes, e das áreas institucionais, deverão ser as
mesmas especi cadas para o loteamento no artigo 83 desta lei, conforme a zona em que se
encontre, sendo no mínimo 50% (cinqüenta por cento) das áreas verdes e institucionais, deverão
localizar-se externamente à área fechada e deverá ter frente para a via pública;

III - Nenhum condomínio urbanístico poderá ser totalmente fechado. Além das vias públicas
integrantes do sistema viário geral, parte da área deverá ser integrada por lotes ou unidades de uso

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misto, com frente para a via pública. A quantidade e a dimensão da área ocupada por estes lotes ou
unidades de uso misto e os usos admitidos serão de nidos por diretrizes municipais especí cas
para cada caso, conforme sua localização no Município;

IV - A área máxima de cada porção a ser fechada dependerá de considerações urbanísticas, viárias,
ambientais e do impacto que possa ter sobre a estrutura urbana, sempre em conformidade com o
Plano Diretor, de nidas por meio de diretrizes da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.

§ 1º - O sistema viário, o sistema de áreas verdes e as áreas institucionais mencionadas nos incisos I
e II deverão car externos ao perímetro fechado, devendo ser doados ao Poder Público Municipal,
na condição de bens de uso comum, e colocados à disposição de todos, quando do registro do
empreendimento no cartório e sem qualquer ônus para o Município;

§ 2º - O restante do sistema de áreas verdes, todo o sistema viário e outras que carem internos ao
perímetro fechado, serão de propriedade particular dos condôminos, fazendo parte da fração ideal
das áreas de uso comum, cuja manutenção e conservação será de responsabilidade dos
condôminos;

§ 3º - O sistema viário interno aos conjuntos, deverá atender às seguintes especi cações:

a) A via particular de circulação de veículos com comprimento de até 50 (cinqüenta) metros deverá
ter largura mínima de 10 (dez) metros, dos quais 4 (quatro) metros destinados a passeio;

b) A via particular de circulação de veículos com comprimento maior que 50 (cinqüenta) metros
deverá ter largura mínima de 12 (doze) metros, dos quais 5 (cinco) metros destinados a passeio;

c) O acesso do conjunto à via pública deverá ser feito por meio de via com largura mínima de 14
(quatorze) metros, leito carroçável de 8 (oito) metros, comprimento mínimo de 12 (doze) metros e o
raio de concordância entre a via pública e a via de acesso de veículos ao conjunto, será de 12 (doze)
metros no alinhamento das guias.

§ 4º - Os raios de concordância entre as vias internas citadas nas alíneas “a” e “b” do parágrafo
anterior deverão ser de, no mínimo, 6 m (seis metros);

§ 5º - Esta modalidade de condomínio poderá ser integrada ou não à edi cação.

Artigo 113 - Os condomínios urbanísticos horizontais a que se refere o Artigo 112, que forem
implantados em áreas oriundas de parcelamento regular do solo, cam dispensados das reservas
externas, devendo internamente contemplar o empreendimento com espaços de uso comum
ajardinados e arborizados, que não se caracterizem como circulação de acesso às unidades
habitacionais, correspondentes a 10,00 m² (dez metros quadrados) por unidade, com área mínima
de 300 m², sendo que no mínimo 2/3 (dois terços) desta área deverá estar concentrada e conter um
círculo com raio mínimo de 10 (dez) metros.

Artigo 114 - Os condomínios urbanísticos verticais com destinação residencial, serão permitidos nas
zonas urbanas e de expansão urbana, exceto nas Áreas Especiais Predominantemente Residenciais -
APR, nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais - AER e demais loteamentos com restrições em
seus memoriais descritivos, desde que atenda às imposições urbanísticas desta lei, do Código de
Obras, e do Código do Meio Ambiente devendo atender ainda às seguintes condições:

I - espaços de uso comum destinado ao lazer, ajardinados e arborizados, que não se caracterizem
como circulação de acesso às unidades habitacionais, correspondentes a 10,00m² (dez metros
quadrados) por unidade, com área mínima de 300m² (trezentos metros quadrados), sendo que no

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mínimo 2/3 (dois terços) desta área deverá estar concentrada e conter um círculo com raio mínimo
de 10 (dez) metros;

II - o sistema viário interno deverá atender ao disposto nas alíneas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ do parágrafo 3º do
Artigo 112;

III - quanto ao número de vagas, disposição e acesso às mesmas e demais disposições pertinentes,
deverá atender o contido no Anexo IV desta lei e no Código de Obras;

IV - O recuo entre os edifícios nos condomínios verticais será de:

a) 4 (quatro) metros para os edifícios com gabarito de até 4 (quatro) metros, 2 (dois) metros entre
estes e as divisas do lote ou gleba;

b) 6 (seis) metros para edifícios com gabarito entre 4 (quatro) e 10 (dez) metros e 3 (três) metros
entre estes e as divisas do lote ou gleba;

c) H/3 com um mínimo de 10 (dez) metros para os edifícios com gabarito superior a 10 (dez) metros,
e H/6 entre estes e as divisas do lote ou gleba, onde H signi ca a altura do edifício em metros
lineares, é contada a partir do pavimento térreo, o qual poderá estar localizado até 1,5 m do nível
médio do passeio até a soleira do elevador do último pavimento.

§ 1º - Quando a edi cação verticalizada contiver unidades habitacionais no pavimento térreo, estas
deverão estar recuadas no mínimo 2 (dois) metros do passeio interno;

§ 2º - -Nos espaços de uso comum destinado ao lazer serão permitidos usos recreativos e esportivos
no qual podem ser feitas construções a ns àquelas atividades, em até 30% destes espaços;

§ 3º - Esta modalidade de condomínio urbanístico, só será admitida, quando for integrada à


edi cação.

Artigo 115 - Os empreendimentos a que se refere o artigo 114, serão admitidos, em imóveis que
ainda não tenham sido objeto de parcelamento regular do solo, quando, além das exigências
contidas naquele artigo, sejam atendidas as duas condições que seguem:

I - a referida gleba tiver frente para via pública o cial; e

II - o interessado doar 20% (vinte por cento) da área do empreendimento para uso público, fora do
perímetro do condomínio, como sistema de áreas verdes e/ou institucional e/ou patrimonial,
conforme indicado pelo órgão municipal responsável pela aprovação de parcelamento,
devidamente registrado em Cartório.

Parágrafo Único - Quando a reserva do sistema de áreas verdes, calculado com base no inciso I do
Art. 114, ultrapassar 20% (vinte por cento) da área do imóvel, o empreendedor ca dispensado do
atendimento do incido II do caput, desde que reservado 5% (cinco por cento) do imóvel para ns
institucionais e/ou patrimoniais, externamente ao perímetro fechado, para uso público.

Artigo 116 - Os condomínios verticais constituídos por um único edifício isolado em um único lote,
além de atender às disposições urbanísticas desta lei, deverão conter espaços de uso comum
destinados ao lazer ajardinados, correspondente a 1 (um) metro quadrado por unidade residencial,
podendo estes espaços conter ou estarem contidos na taxa de solo natural.

Artigo 117 - Os condomínios urbanísticos constituídos com nalidade não residencial deverão

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atender às disposições especí cas relativas às edi cações, contidas nesta lei tais como gabarito,
recuos, densidade líquida dentre outras, bem como no Código de Obras, e no Código do Meio
Ambiente, inclusive quanto à Outorga Onerosa do Direito de Construir quando for o caso.

Parágrafo Único - Quanto às reservas de sistema de áreas verdes e das áreas institucionais deverão
atender ao disposto no inciso II do Art. 112.

Artigo 118 - Nos condomínios urbanísticos com uso misto residencial / comercial e/ou prestação de
serviços deverão ser atendidas as disposições especí cas relativas às edi cações dispostas nesta lei,
no Código de Obras e no Código do Meio Ambiente.

§ 1º - Quanto às reservas de sistema de áreas verdes e das áreas institucionais deverão atender ao
disposto no inciso II do Art. 112, proporcionais à área do imóvel;

§ 2º - No caso das unidades residenciais localizarem-se em edi cações verticalizadas em que, em


função do número de unidades, a reserva de sistema de áreas verdes, calculada conforme o
disposto no inciso I do Art. 114, ultrapassar o percentual a ser reservado internamente, deverá ser
complementado.

Seção VII
Da Regularização Fundiária de Loteamentos, Desmembramento e de Assentamentos Informais

Artigo 119 - A Prefeitura Municipal poderá adotar providências para a regularização do loteamento
ou desmembramento não autorizado, ou executado, sem observância das determinações
constantes do ato administrativo de aprovação, para evitar lesão aos padrões municipais de
desenvolvimento urbano e na defesa dos adquirentes de lotes sem prejuízo da aplicação das
penalidades administrativas, civis e criminais ao empreendedor e a quem quer que tenha
contribuído para a prática das irregularidades ou delas tenha se bene ciado nos termos da
legislação federal.

Parágrafo Único - As normas e procedimentos, para a regularização de loteamentos ou


desmembramentos far-se-á por lei especí ca e deverá atender ao disposto na legislação federal.

Artigo 120 - A Prefeitura Municipal, juntamente com outros órgãos ou entidades poderá promover a
regularização fundiária de assentamentos informais, ocupados por população de baixa renda,
inseridos em área urbana, existentes na data da publicação desta lei, de acordo com instrumentos
urbanísticos e jurídicos contidos nesta lei, no Estatuto da Cidade e demais leis pertinentes.

§ 1º - A regularização fundiária compreende projeto de consolidação e regularização urbanístico-


ambiental, dando-se prioridade para a permanência da população na área ocupada, assegurando o
nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social
e ambiental da área ocupada;

§ 2º - Os projetos de consolidação e regularização urbanístico-ambiental serão elaborados com a


participação da comunidade envolvida e utilizará recursos do Fundo Nacional de Habitação Social,
dos fundos estaduais e municipais além de outras linhas de crédito de outras fontes disponíveis
para esta nalidade.

CAPÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANÍSTICA

Artigo 121 - Os instrumentos de gestão urbanísticas previstos neste capítulo, serão aplicados sem
prejuízo de outros que venham a ser estabelecidos em lei, sendo que a regulamentação para a

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aplicação de cada um deles, será encaminhada pelo Poder Executivo através de Decreto.

Seção I
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Artigo 122 - O Poder Executivo poderá autorizar, por meio da Outorga Onerosa do Direito de
Construir, a construção de edi cação que ultrapasse o coe ciente de aproveitamento básico até o
limite do coe ciente de aproveitamento máximo, mediante pagamento de contrapartida prevista no
Art. 123.

I - Entende-se por coe ciente de aproveitamento básico - CAB - o potencial construtivo gratuito,
inerente aos lotes ou glebas;

II - Entende-se por coe ciente de aproveitamento máximo - CAM o potencial construtivo máximo do
lote ou gleba, o qual não poderá ser ultrapassado.

Parágrafo Único - Os recursos nanceiros resultantes da outorga onerosa do direito de construir a


que se refere o Caput deste artigo, serão depositados na conta do Fundo Municipal da Outorga
Onerosa do Direito de Construir, instituído pelo Plano Diretor e serão aplicados para as seguintes
nalidades:

a) regularização fundiária;

b) execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

c) constituição de reserva fundiária;

d) ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

e) implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

f) criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

g) criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;

h) proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Artigo 123 - A contrapartida da outorga onerosa do direito de construir será calculada conforme a
seguinte fórmula matemática:

Vo = 0,01xVcxK, onde:

Vo corresponde ao valor da contrapartida da outorga onerosa do direito de construir;

Vc signi ca o valor da área construída que ultrapassar o coe ciente de aproveitamento básico;

K é o índice municipal regulador da política urbana de adensamento, variável conforme os sub-


setores da cidade, de nidos no Decreto Municipal nº 333, de 1983.

Parágrafo Único - O VC - valor da área construída que ultrapassar o coe ciente de aproveitamento
básico, será calculado com base no índice padrão médio do valor do m² de construção, calculado e
divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil - SINDUSCON - multiplicado pela área
construída excedente, da edi cação a ser realizada.

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Artigo 124 - Os coe cientes de aproveitamento básico - CAB - e o índice municipal regulador da
política urbana de adensamento - K, para os diferentes subsetores serão determinados em Lei
especí ca, após estudos técnicos baseados na densidade, na disponibilidade de infra-estrutura e do
sistema viário, por equipe técnica multidisciplinar do poder público juntamente com técnicos de
entidades a ns, quando for o caso.

Seção II
Da Transferência do Direito de Construir

Artigo 125 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir, quando este
direito não puder ser exercido no lote original por motivo de proteção ao meio ambiente, ao
patrimônio histórico ou ao patrimônio cultural do Município, para ser exercido em outro imóvel em
dimensão equivalente à área construída legalmente permitida não realizada no lote original.

§ 1º - Os limites máximos de recepção de área construída transferível, são os parâmetros e


limitações urbanísticos xados nesta Lei e incidentes sobre o lote receptor, respeitando-se a
densidade, líquida máxima permitida;

§ 2º - Os processos administrativos relativos à transferência do direito de construir, serão


previamente submetidos à apreciação da Comissão de Controle Urbanístico.

Artigo 126 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir relativo a
imóveis:

I - tombados ou inventariados mediante decreto, integrantes do patrimônio histórico ou cultural do


Município, para o m de sua preservação;

II - localizados em áreas de vias a serem abertas, ou alargadas, quando de interesse do Município;

III - localizados em Zona de Proteção Máxima - ZPM.

Artigo 127 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir


correspondente à diferença resultante da subtração da área efetivamente construída no lote de
terreno da área que poderia ser edi cada aplicando-se o gabarito básico e os respectivos recuos
mínimos, estabelecidos nesta lei, no caso de imóveis tombados ou inventariados integrantes do
patrimônio histórico ou cultural do Município, veri cadas as determinações do CONPPAC - RP -
Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Ribeirão Preto.

§ 1º - A autorização da transferência do potencial construtivo dos imóveis a que se refere o caput


deste artigo, levará em conta a necessidade de restauração do imóvel a ser preservado, cando seu
proprietário obrigado a aplicar os recursos oriundos da referida transferência, nas obras para
preservação e/ou recuperação do imóvel, devendo executá-la em conformidade com as diretrizes
fornecidas pelo órgão competente;

§ 2º - Os projetos de restauração e conservação dos imóveis integrantes do patrimônio histórico ou


cultural deverão ser aprovados pela Secretarias de Planejamento e Gestão Ambiental e da Cultura;

§ 3º - O descumprimento do disposto neste artigo sujeitará o proprietário do imóvel às penalidades


contidas no Artigo 153 desta lei.

Artigo 128 - Em caso de demolição ou destruição do imóvel objeto de proteção, o proprietário ca


obrigado a reconstruí-lo, e a repor o bem móvel ou ambiental protegido de acordo com os atributos

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que justi caram sua proteção, às suas próprias custas, sob pena da incidência de multa diária até a
completa reposição da situação anterior.

Parágrafo Único - Sendo o bem infungível, sua destruição resolver-se-á em perdas e danos,
conforme disposto no código penal.

Artigo 129 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir equivalente à
área de terreno situada dentro da Zona de Proteção Máxima - ZPM -, desde que se proceda à
transferência do domínio sobre o imóvel para o patrimônio público, mediante doação.

Parágrafo Único - Quando se tratar de áreas passíveis de serem urbanizadas através de alguma das
modalidades de parcelamento previstas nesta lei, o Poder Executivo somente autorizará a
transferência do direito de construir da área de terreno situada dentro da ZPM, no que exceder aos
índices xados para as áreas verdes, conforme a zona em que a área estiver localizada, ou à reserva
legal estabelecida pelo DEPRN - Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais.

Artigo 130 - O Poder Executivo poderá autorizar a transferência do direito de construir equivalente à
área do imóvel situado na área destinada à abertura ou alargamento de vias públicas, desde que se
proceda à transferência do domínio sobre o imóvel para o patrimônio público, mediante doação.

Artigo 131 - Só será permitida uma única vez a transferência do potencial construtivo de um imóvel,
entretanto, o imóvel a que se destina o potencial construtivo, poderá recebê-lo de vários imóveis,
até atingir a densidade líquida máxima xada por esta lei, conforme a zona em que o lote receptor
estiver localizado.

Parágrafo Único - A aplicação do instrumento urbanístico de que trata esta Seção, deverá ser
averbada na matrícula do imóvel objeto da transferência, no cartório de registro competente.

Seção III
Do Parcelamento, Edi cação ou Utilização Compulsórios

Artigo 132 - O Poder Executivo noti cará o proprietário de imóvel não edi cado, subutilizado ou não
utilizado, situado nas áreas indicadas no Plano Diretor, para proceder ao parcelamento, a edi cação
ou a utilização compulsórios do mesmo quando este não atender aos parâmetros urbanísticos
estabelecidos nesta lei quanto ao uso e/ou à ocupação do solo.

Parágrafo Único - os procedimentos e prazos para o atendimento ao disposto no caput encontram-


se no Plano Diretor.

Artigo 133 - O não cumprimento da obrigação, mencionada no artigo anterior, sujeitará o


proprietário ou o possuidor do imóvel, a qualquer título, ao pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano progressivo, de acordo com o Plano Diretor.

Seção IV
Da Operação Urbana Consorciada

Artigo 134 - O Poder Executivo poderá promover operação urbana, aprovada previamente por lei
especí ca, em área estratégica devidamente delimitada, que exija modi cação nos parâmetros
urbanísticos legais, considerado o impacto ambiental deles decorrentes, desde que abranja
simultaneamente duas ou mais das seguintes modalidades de intervenção:

I - melhoria urbanística de áreas públicas e/ou privadas;

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II - abertura de vias ou modi cação do sistema viário;

III - implantação de programas habitacionais de interesse social;

IV - reurbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda;

V - implantação de equipamentos urbanos ou comunitários;

VI - preservação do patrimônio cultural do Município;

VII - proteção ambiental; e

VIII - fomento de atividades econômicas.

Artigo 135 - Da lei especí ca que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de
operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

I - de nição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

III - programa de atendimento econômico e social ara a população diretamente afetada pela
operação;

IV - nalidades da operação;

V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em


função da utilização dos benefícios provenientes da modi cação nos parâmetros urbanísticos legais
previstos na operação urbana.

§ 1º - Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão
aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada;

§ 2º - A partir da aprovação da lei especí ca de que trata o caput, são nulas as licenças e
autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de operação
urbana consorciada.

Artigo 136 - A lei especí ca que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão
pelo Município de quantidade determinada de certi cados de potencial adicional de construção, que
serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria
operação.

§ 1º - Os certi cados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas


conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação;

§ 2º - Apresentado pedido de licença para construir, o certi cado de potencial adicional será
utilizado no pagamento da área de construção que supere os padrões estabelecidos pela legislação
de uso e ocupação do solo, até o limite xado pela lei especí ca que aprovar a operação urbana
consorciada.

Seção V

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Do Consórcio Imobiliário

Artigo 137 - Desde que haja interesse público, para construção de habitação de interesse social nas
Áreas Especiais de Interesse Social Tipo 2 - AIS -2, o Poder Público municipal poderá facultar ao
proprietário de área atingida pela obrigação de parcelar, edi car ou utilizar, conforme previsto no
Plano Diretor e no Artigo 132 desta lei, a requerimento deste, o estabelecimento de consórcio
imobiliário como forma de viabilização nanceira do aproveitamento do imóvel.

§ 1º - Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização ou


edi cação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público municipal seu imóvel e após a
realização das obras, recebe como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou
edi cadas;

§ 2º - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário, será correspondente ao


valor do imóvel antes da execução das obras, observado o valor real do mesmo;

§ 3º - Os proprietários de terrenos desocupados não situados nas Áreas Especiais de Interesse Social
Tipo 2 - AIS - 2 poderão propor ao Município o consórcio imobiliário, nos termos deste artigo, desde
que caracterizado o interesse público e mediante parecer favorável da Comissão de Controle
Urbanístico;

§ 4º - O consórcio imobiliário concluído nos termos do parágrafo anterior acarretará sua automática
inclusão na categoria denominada Área Especial de Interesse Social Tipo 2 - AIS - 2.

Artigo 138 - O Poder Executivo poderá, mediante licitação, conceder bem imóvel dominial para o m
de urbanização ou de reurbanização à iniciativa privada, que será remunerada pelos investimentos
realizados, mediante a exploração do imóvel urbanizado ou reurbanizado, mediante o recebimento
em doação de áreas urbanizadas de valor equivalente aos investimentos efetuados.

Seção VI
Da Comissão de Controle Urbanístico

Artigo 139 - Fica criada a Comissão de Controle Urbanístico de Ribeirão Preto, com as seguintes
atribuições, além daquelas já mencionados nesta Lei:

I - formular diretrizes técnicas, analisar e dar parecer nos processos, referentes a:

a) empreendimentos de grande impacto urbanístico;

b) processos de transferência do direito de construir;

c) operações urbanas;

d) outorga onerosa;

e) consórcio imobiliário;

f) aplicação dos recursos nanceiros do Fundo Urbanístico Municipal;

g) empreendimentos habitacionais nas Áreas Especiais de Interesse Social.

II - Propor a adequação e atualização da legislação urbanística, especi cando as alterações


consideradas necessárias;

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III - Emitir pareceres sobre quaisquer assuntos de interesse para o desenvolvimento econômico,
social, urbanístico e ambiental do Município;

IV - Gerenciar a aplicação dos instrumentos urbanísticos previstos nesta lei;

V - Analisar os casos omissos referentes a parcelamento, uso e ocupação do solo do Município e


solucionar dúvidas sobre esta lei elaborando normas supletivas e complementares com a nalidade
de dar prosseguimentos aos processos em andamento;

VI - Fixar novos parâmetros para análise de processos, sempre que alguma lei estadual ou federal,
aqui mencionada for alterada, adequando-a às necessidades do Município.

Artigo 140 - A Comissão de Controle Urbanístico será composta por:

I - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pelo planejamento urbano;

II - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pela gestão ambiental;

III - dois técnicos representantes do órgão municipal responsável pela aprovação dos projetos de
edi cação;

IV - um técnico representante do Órgão responsável pelo abastecimento de água e esgoto;

V - um técnico representante da Secretaria de Infra-estrutura;

VI - um técnico representante do órgão responsável pela gestão do transporte e do trânsito;

VII - um técnico representante da Procuradoria Geral do Município.

Parágrafo Único - A Comissão de Controle Urbanístico deverá convocar técnicos representantes de


outros órgãos e entidades a ns, para participação nas reuniões.

Artigo 141 - A Comissão de Controle Urbanístico reunir-se-á por convocação do Secretário de


Planejamento e Gestão Ambiental, na medida das necessidades de tramitação dos processos
submetidos à sua avaliação.

§ 1º - O Poder Executivo fornecerá todo material e apoio administrativo necessário para o bom
funcionamento da Comissão;

§ 2º - As decisões e pareceres emitidos pela Comissão deverão ser apresentados a todos os


conselhos municipais envolvidos nos processos em tramitação;

§ 3º - Os pareceres técnicos emitidos pela Comissão de Controle Urbanístico, referentes aos


instrumentos urbanísticos contidos nesta lei, deverão ser objeto de audiência pública;

§ 4º - Os procedimentos de atuação da Comissão de Controle Urbanístico, serão regulamentados


por decreto.

Seção VII
Do Fundo Urbanístico Municipal

Artigo 142 - Fica criado o Fundo Urbanístico Municipal integrado por recursos nanceiros oriundos

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de doações, de empréstimos internos ou internacionais, orçamentários e outras fontes legalmente


autorizadas.

Artigo 143 - Os recursos nanceiros do Fundo Urbanístico Municipal serão destinados para a:

I - realização de programas de reestruturação, de renovação, de estruturação e de dinamização


urbanas e ambientais, conforme estabelecido na Lei Complementar Municipal nº 501 - Plano
Diretor;

II - implantação, ampliação e melhoria das redes viária e de infra-estrutura urbana, com prioridade
para o saneamento básico e ambiental.
Parágrafo Único - Os procedimentos de atuação do Fundo Urbanístico Municipal, serão
regulamentados por decreto.

CAPÍTULO VII
DA APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO DO SOLO E EDIFICAÇÃO

Seção I
Das Diretrizes e Viabilidade do Parcelamento do Solo

Artigo 144 - Para todas as modalidades de parcelamento do solo previstas no Artigo 52, desta lei,
deverá o proprietário da área a ser parcelada, ou seu representante legal, mediante requerimento
por ele assinado, anteriormente ao processo de aprovação do empreendimento, solicitar diretrizes
e Certidão de Viabilidade, junto à Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental, seguindo os
procedimentos descritos nos incisos seguintes.

I - Protocolar processo administrativo, conforme Artigo 50 desta lei e, estando a caracterização do


empreendedor e a documentação do pedido, de acordo, a Secretaria de Planejamento e Gestão
Ambiental emitirá diretrizes ou parecer conclusivo para o parcelamento pretendido, num prazo
máximo de 90 dias;

II - Após a retirada das diretrizes, o interessado deverá apresentar o projeto urbanístico do


empreendimento num prazo máximo de 180 dias, para ser analisado pelo GAPE, e requerer
diretrizes para as suas infra-estruturas, de abastecimento, esgotamento sanitário, e drenagem
dentre outras, junto aos órgãos técnicos competentes;

III - Estando o projeto urbanístico de acordo com as diretrizes expedidas, será emitida Certidão de
Viabilidade para o parcelamento do solo com validade de 1 ano (um ano), devendo o interessado,
dentro desta validade, protocolar processo administrativo solicitando aprovação do
empreendimento, junto à Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental quando tratar-se da
modalidade de loteamento ou desmembramento, e junto à Secretaria de Infra-Estrutura quando
tratar-se da modalidade condomínio urbanístico ou de condomínio urbanístico integrado à
edi cação;

IV - Deverá constar do processo de aprovação do empreendimento, bem como dos processos de


aprovação de abastecimento e esgotamento sanitário, de drenagem e de paisagismo, uma via
original do projeto urbanístico vinculado à certidão de viabilidade.

Seção II
Da Aprovação do Parcelamento do Solo

Artigo 145 - Para a aprovação das modalidades de loteamento ou desmembramento, o proprietário


da área, seu representante legal, ou o empreendedor devidamente caracterizado, devera formalizar

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processo administrativo conforme indicado no inciso III do artigo anterior, contendo:

a) Requerimento solicitando a aprovação do loteamento ou desmembra-mento;

b) Registro do imóvel sem ônus ou alienação em área compatível à do projeto urbanístico;

c) Certidão negativa de debito - CND do IPTU;

d) ART dos pro ssionais envolvidos;

e) Procuração ao pro ssional que irá acompanhar o processo de aprovação, quando for o caso;

f) Documentos pessoais do proprietário, e/ou empreendedor;

g) Levantamento planialtimétrico cadastral;

h) Projeto urbanístico conforme indicado no inciso IV do artigo anterior;

i) Uma via do Projeto urbanístico em padrão para aprovação em escala 1: 1000;

j) Uma via do Memorial descritivo/justi cativo lote a lote, com as áreas públicas e dominiais;

k) Projeto de distribuição de água potável devidamente aprovado pelo órgão competente;

l) Projeto de esgotamento sanitário devidamente aprovado pelo órgão competente;

m) Projeto de drenagem, incluindo galerias de águas pluviais e sistemas de retenção do de úvio,


devidamente aprovado pelo órgão competente;

n) Per s longitudinais de todas as vias do loteamento;

o) Projeto de paisagismo devidamente aprovado pelos órgãos competentes;

p) Certidão de viabilidade acompanhada de cópia de todas as certidões nela citadas.

§ 1º - Após análise jurídica dos autos, o processo é enviado para conferência topográ ca das áreas
públicas e dominiais da planta, com seus respectivos memoriais, e após é enviado ao GAPE que,
uma vez de acordo, carimba a planta urbanística para ser enviada para aprovação junto ao
GRAPROHAB;

§ 2º - O interessado deverá protocolar processo administrativo solicitando expedição de certidão


para ns de GRAPROHAB, juntando ao mesmo, requerimento especi co e, a documentação indicada
nas alíneas ‘b’, ‘c’, ‘g’, ‘h’ ‘o’ e ‘p’, sendo que os projetos indicados nas alíneas 'g' e 'h' deverão ser no
mínimo em 05 (cinco) vias;

§ 3º - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental emitira a certidão para aprovação do


loteamento junto àquele órgão, que emitirá Certi cado do GRAPROHAB, vinculado aos projetos por
ele aprovados, devidamente carimbados, e que deverão ser anexados pelo interessado, ao processo
de aprovação;

§ 4º - O interessado deverá providenciar e anexar ao processo, a aprovação do loteamento junto ao


ministério da aeronáutica;

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§ 5º - Atendidas as exigências dos parágrafos anteriores, o Secretario de Planejamento e Gestão


Ambiental dará uma licença para que possam ser executados os serviços de terraplanagem e
demarcações, os quais serão recebidos pelos órgãos técnicos da Prefeitura Municipal;

§ 6º - A Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental formaliza junto ao empreendedor, a forma


de cauciona-mento, para a implantação da infra-estrutura, conforme artigos 87 e 88 desta lei;

§ 7º - Assinados os Termos de Compromissos de doações das áreas públicas e dominiais, pelo


parcelador, bem como, apresentados os Termos de Execução das infra-estruturas emitidos pelos
órgãos competentes e feita vistoria da implantação do projeto paisagístico, e ainda, após
manifestação dos Secretários de Planejamento e Gestão Ambiental e dos Negócios Jurídicos, o
Prefeito Municipal baixará decreto de aprovação do loteamento ou desmembramento;

§ 8º - Aprovado por decreto, o loteamento ou desmembramento, a Secretaria de Planejamento e


Gestão Ambiental providenciará a expedição dos projetos e memoriais descritivos rati cados, com a
designação de APROVADO, com expressa referência à presente Lei e ao decreto de aprovação,
mediante o pagamento dos respectivos emolumentos de acordo com o Código Tributário Municipal.

Artigo 146 - Para aprovação da modalidade de desmembramento, o proprietário da área, seu


representante legal, ou empreendedor deverá atender o artigo anterior, com exceção da alínea “n” e
o § 4º do mesmo.

Parágrafo Único - Nesta modalidade, os documentos a que se referem os parágrafos 1º, 2º e 3º do


artigo anterior, serão para ns de CETESB.

Artigo 147 - Para a aprovação das modalidades de condomínio urbanístico, o proprietário da área,
seu representante legal ou o empreendedor devidamente caracterizado deverá formalizar processo
administrativo conforme indicado no inciso III do Artigo 134, contendo:

a) Requerimento solicitando a aprovação do condomínio urbanístico, ou do condomínio urbanístico


integrado à edi cação;

b) Registro cartorial da área do condomínio, sem ônus ou alienação, em metragem compatível à


área liquida empreendimento, onde incidirá a incorporação imobiliária nos termos da lei federal
4591/ 64, conforme projeto urbanístico vinculado à certidão de viabilidade;

c) Registro cartorial das demais partes que compõem o projeto urbanístico vinculado à certidão de
viabilidade, com suas respectivas destinações, como sistema de áreas verdes, áreas institucionais ou
de sistema viário, quando for o caso;

d) Documentos pessoais do proprietário, pessoa física ou jurídica;

e) Procuração ao pro ssional que irá acompanhar o processo de aprovação, quando for o caso;

f) Certidão Negativa de Débitos junto ao cadastro municipal;

g) ART dos pro ssionais envolvidos;

h) Projeto urbanístico conforme indicado no inciso IV do Artigo 144;

i) Cópia da Certidão de Viabilidade para o empreendimento;

j) Duas vias (duas vias) dos projetos em padrão para aprovação, das edi cações do condomínio

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urbanístico, contendo plantas, cortes, elevações e demais detalhes, atendendo à legislação


pertinente, inclusive o projeto da unidade habitacional autônoma, quando tratar-se de condomínio
urbanístico integrado à edi cação;

k) Memorial descritivo das edi cações que compõem o conjunto.

§ 1º - O desmembramento e doações das partes envolvidas no projeto do condomínio urbanístico,


quando for o caso, deverá ocorrer no mesmo processo que originou a emissão da certidão de
viabilidade para o empreendimento, através de solicitação expressa do interessado, acompanhada
dos memoriais descritivos das partes, respectivo mapa com quadro de áreas e ART do responsável
técnico;

§ 2º - Após conferência, o processo de viabilidade a que se refere o parágrafo anterior, será


encaminhado aos setores competentes da Administração Municipal, que encaminharão os
procedimentos necessários à abertura de cadastros com destinação especí ca, para as partes do
projeto, como sistema de áreas verdes, áreas institucionais ou de sistema viário, quando for o caso,
e da área líquida do condomínio urbanístico;

§ 3º - Caberá ao interessado sem qualquer ônus para o município, a elaboração das escrituras
públicas e posterior registro no cartório competente, das partes envolvidas no empreendimento,
conforme indicado nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, sejam elas particulares ou doadas ao Poder
Público;

§ 4º - Após análise das edi cações do projeto, através do processo de aprovação do


empreendimento, conforme citado no Inciso III do Artigo 144, e da documentação indicada nas
alíneas ‘a’ até ‘k’ pelo departamento competente da Secretaria de Infra-estrutura, o interessado
deverá apresentar os projetos de esgotamento sanitário, drenagem, incluindo galerias de águas
pluviais e sistemas de retenção do de úvio, e paisagismo, devidamente aprovados pelos órgãos
competentes, bem como outras exigências apontadas na certidão de viabilidade;

§ 5º - O condomínio recebe então o carimbo de “pré aprovado”, e ca aguardando a sua aprovação


junto ao GRAPROHAB, e posterior anexação por parte do interessado, do Certi cado e respectivo
projeto aprovado junto àquele órgão, para então ser expedido o Alvará de Construção para o
condomínio urbanístico.

Artigo 148 - Após a implantação das edi cações do condomínio urbanístico, seja ele integrado ou
não à edi cação, bem como a realização das obras de infra-estrutura vinculadas ao projeto, o
interessado deverá protocolar processo administrativo solicitando o Habite-se para o conjunto,
contendo:

a) Requerimento solicitando a expedição do HABITE-SE para o condomínio;

b) Impresso padrão para o pedido de HABITE-SE;

c) Copia dos documentos pessoais do empreendedor e do responsável técnico;

d) Copia do projeto aprovado;

e) Copia da Certidão de Viabilidade.

§ 1º - Deverão ser anexados ao processo os demais documentos apontados na Certidão de


Viabilidade, que condicionam a expedição do habite-se;

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§ 2º - Será admitida a expedição de Habite-se parcial para o conjunto, desde que todas as exigências
contidas na Certidão de Viabilidade, com relação à implantação das infra-estruturas, dentre outras,
já tenham sido atendidas.

Artigo 149 - O registro em cartório dos loteamentos, desmembramentos e condomínios


urbanísticos, deverão atender também às disposições da Corregedoria do Estado, aquelas contidas
na Lei Federal 6766/79, ou outra que venha a substituí-la.

Seção III
Da Aprovação das Edi cações

Artigo 150 - A execução de qualquer tipo de edi cação, seja ela construção, reforma, reconstrução
ou ampliação no Município, só poderá ser iniciada após a obtenção do Alvará de Construção
fornecido pelo Poder Executivo e com atendimento integral dos parâmetros e limitações
urbanísticas de uso e ocupação do solo, estabelecidas nesta e em outras leis pertinentes,
especialmente no Código de Obras.

Parágrafo Único - Tratando-se de uso não residencial, o interessado deverá solicitar, anteriormente
ao pedido de Alvará de Construção, o Licenciamento Ambiental, conforme especi cado no Artigo 28
desta lei.

Artigo 151 - Os procedimentos para a solicitação do Alvará de Construção e respectivo Habite-se,


são os que constam do Código de Obras.

CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Artigo 152 - A scalização do cumprimento desta lei será efetuada pelo Poder Executivo.

Artigo 153 - Os infratores das disposições contidas nesta Lei, cam sujeitos às seguintes
penalidades, sem prejuízo de outras eventualmente cabíveis:

I - advertência;

II - multa diária pelo cometimento de infração, conforme legislação especí ca;

III - reaplicação da multa, caso o infrator persista na prática da infração;

IV - interdição imediata dos usos proibidos por esta lei;

V - embargo de parcelamento iniciado sem aprovação prévia da autoridade competente ou em


desacordo com os termos do projeto aprovado e/ou com as disposições desta Lei e demais
penalidades cabíveis prevista na legislação federal;

VI - embargo de obra ou edi cação iniciada sem aprovação prévia da autoridade competente, em
desacordo com os termos do projeto aprovado ou com as disposições desta lei;

VII - demolição de obra ou construção que contrarie os preceitos desta lei, e apreensão do material,
das máquinas e dos equipamentos usados para cometimento da infração;

VIII - perda de isenções e outros incentivos tributários concedidos pelo Poder Público Municipal;

IX - cassação do Alvará de Construção, quando a obra não obedecer ao projeto aprovado.

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Parágrafo Único - As penalidades indicadas neste artigo poderão ser aplicadas simultânea e
cumulativamente, e sem prévia advertência.

Artigo 154 - Reincidente é o infrator ou responsável que cometer nova infração da mesma natureza
qualquer que tenha sido o local onde tenha se veri cado a infração anterior.

Artigo 155 - Responderá solidariamente pela infração o proprietário ou o possuidor da área de


terreno na qual tenha sido praticada a infração, ou também quem, por si ou preposto, por qualquer
modo, a cometer, concorrer para sua prática ou dela se bene ciar.

Artigo 156 - Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nesta lei, o infrator ou o
responsável responderá por perdas e danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por
sua atividade, conforme disposições do Código Penal.

Artigo 157 - Os débitos provenientes do descumprimento da presente lei serão inscritos na dívida
ativa e executados judicialmente.

Artigo 158 - É assegurado ao infrator ou responsável o exercício administrativo do direito de defesa


de acordo com procedimento xado pelo Poder Executivo.

CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 159 - Os empreendimentos localizados na Zona de Urbanização Restrita - ZUR, destinados a


atividades de lazer que demandem grandes extensões de áreas permeáveis e sejam efetivamente
implantados, gozarão de um desconto correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do Imposto
Territorial e Predial Urbano, após prévio parecer da Comissão de Controle Urbanístico.

Artigo 160 - As disposições contidas nesta lei somente poderão ser alteradas mediante parecer
técnico justi cativo elaborado pela Comissão de Controle Urbanístico e após ouvidas as entidades
técnicas a ns, - em audiência pública, conforme previsto no Estatuto da Cidade - Lei Nº 10.257, de 10
de Julho de 2.001, após três anos de sua vigência.

Artigo 161 - Os processos que tenham sido protocolados junto à Prefeitura Municipal até a data de
publicação da presente lei, serão analisados conforme descrito nos incisos que seguem:

I - Quando tratar-se de pedido de urbanização, para implantação das modalidades de parcelamento


do solo descritas no Capítulo V desta lei, os projetos terão um prazo de até 1 ano (um ano),
prorrogável pelo mesmo período, para obter sua aprovação nal, desde que já tenha sido emitida a
Certidão de Viabilidade;

II - Quando tratar-se de pedido de concessão de alvará para aprovação de projetos de construção,


reforma, reconstrução ou ampliação, os projetos serão analisados nos termos da legislação em
vigor anterior à data da publicação desta lei e terão prazo máximo de 1 (um) ano para a obtenção
do respectivo alvará, conforme for o caso;

III - Os projetos de loteamentos ou condomínios fechados que possuírem todas as diretrizes


emitidas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental, aguardando somente à
emissão de diretrizes de outros órgãos, terão seus projeto analisados e aprovados nos termos da
legislação anterior a publicação da presente lei.

§ 1º - Após os prazos estabelecidos no caput, caso os projetos não tenham sido aprovados, o

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interessado deverá reiniciar o processo com base na presente lei;

§ 2º - Os usos não residenciais já instalados que estiverem em desacordo com a presente Lei,
quando causarem incômodo à vizinhança ou risco ambiental, terão um prazo de 1 (um) ano para se
enquadrarem às referidas determinações legais ou se transferirem para local adequado, compatível
com o índice de risco ambiental.

Artigo 162 - VETADO.

Artigo 163 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, notadamente as Leis Municipais 3346/77, 5685/90, 4889/86, 8681/00, bem como suas
respectivas leis complementares.

Palácio Rio Branco

WELSON GASPARINI
Prefeito Municipal

Anexo I
GLOSSÁRIO

Alinhamento Predial - É a linha divisória entre o lote e o logradouro público.


Ampliação - É o aumento de uma edi cação em relação ao projeto aprovado, quer no sentido
horizontal, quer no vertical, formando novos compartimentos ou ampliando compartimentos já
existentes.
Área para Carga e Descarga - Espaços, cobertos ou não, destinados à circulação e estacionamento
de veículos de carga para embarque e desembarque de mercadorias.
Área Total Edi cada - Soma das áreas de construção de uma edi cação, medidas externamente.
Arruamento - É a abertura de qualquer via destinada à circulação.
Calçada - É a parte do logradouro público compreendida entre o alinhamento predial e a guia,
sempre mais alta que a área de circulação de veículos, .destinada ao trânsito de pedestres, à
implantação de mobiliário urbano, sinalização e faixas de vegetação.
Construção - É o ato de edi car uma obra nova de qualquer natureza.
Declividade - É a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e sua
distância horizontal.
Divisa - É a linha divisória legal que separa lotes vizinhos e logradouro público.
Edi cação - É a obra coberta destinada a abrigar qualquer atividade humana ou qualquer instalação,
equipamento ou material.
Empreendedor – O proprietário do imóvel a ser parcelado e responsável pela implantação do
parcelamento ou o compromissário comprador, cessionário ou promitente cessionário, desde que o
proprietário expresse sua anuência em relação ao empreendimento e sub-rogue-se nas obrigações
do compromissário comprador, cessionário ou promitente cessionário, em caso de extinção do
contrato.
Estacionamento - É o local destinado à guarda de veículos, podendo ser coberto ou não.
Gleba – O imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento ou arruamento para ns urbanos.
Guia - É o elemento de separação entre o passeio público e o leito carroçável.
Habite-se - É o documento que autoriza a ocupação de edi cação expedido pela Prefeitura
Municipal.
Logradouro Público - É toda parcela de território de propriedade pública e de uso comum pela
população.
Lote Urbano - É toda parcela de território resultante de loteamento para ns urbanos e registrado
como lote edi cável.
Obra - É a realização de trabalho em imóvel, desde seu início até a sua conclusão, cujo resultado

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implique na alteração de seu estado físico anterior.


Pátio de Manobra - São os espaços, cobertos ou não, destinados à manobra de veículos.
Pavimento - É o conjunto de compartimentos situados no mesmo nível numa edi cação, é o plano
horizontal do piso que divide, nas edi cações, dois andares consecutivos ou andar térreo e subsolo.
Quadra - É a porção de terreno delimitada por vias o ciais de circulação.
Reconstrução - É a obra destinada à recuperação e recomposição da edi cação, motivada pela
ocorrência de incêndio ou outro sinistro fortuito, mantendo-se as características anteriores.
Reforma - É a obra que implicar em uma ou mais das seguintes modi cações com ou sem alteração
de uso: área edi cada, estrutura, compartimentação vertical, volumetria.
Sistema Viário - Compreende a rede de infra-estrutura de vias existentes e projetadas, quer sejam
municipais, estaduais e federais, e que se constitui na planta o cial do Município.
Testada do Lote - É a medida do lote dada pelo seu alinhamento com o logradouro público.
Unidade Autônoma – a unidade imobiliária resultante de condomínio urbanístico destinada a
edi cação e ao uso privativo.
Uso Não Residencial - Compreende as atividades de comércio varejista e atacadista, de prestação de
serviços de uso individual ou coletivo e industriais.
Uso Residencial - Compreende edi cações, unifamiliares e multifamiliares, horizontais ou verticais,
destinadas à habitação permanente.
Via Pública O cial - É a via de uso público, aceita e declarada ou reconhecida como o cial pela
Prefeitura.

ANEXO II

REMANESCENTES DE VEGETAÇÃO
NATURAL NO MUNICÍPIO

Mapa com a delimitação das áreas

ANEXO III

MACROZONEAMENTO

Mapa com a delimitação do macrozoneamento

ANEXO IV

ÁREAS ESPECIAIS

Mapa com a Delimitação das Áreas Especiais

ANEXO V

Classi cação dos Usos e Atividades Urbanas

TABELA - V - A - CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO DOS USOS

  USOS E ATIVIDADES URBANAS


  Comércio e Prestação de Serviços
  Admissível Incômodo à Pólo Gerador de
Tráfego
    Vizinhança GIT 1 GIT 2

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      Incômodo Incômodo
à a
vizinhança vizinhança
AQC Área Especial     sujeito à  
do Quadrilátero análise
Central especial
APR Área Especial sujeito a      
Predominantemente análise de
Residencial localização
Vias locais        
Vias coletoras     Análise de  
trânsito
Avenidas     Análise de  
trânsito
Avenidas em AER   (a)    
Quadras lindeiras às   Análise Análise de  
vias coletoras e localização localização
avenidas
Avenidas que        
compõem o anel de
circulação interno
listadas no Anexo IX
Quadras lindeiras às   Análise    
avenidas que localização
compõe o anel de
circulação interno
listadas no Anexo IX
Vias expressas de 1º       (b)
e 2º categoria
Quadras Lindeiras   Análise Análise de  
às vias expressas de localização localização
1ª e 2ª categoria
Vias Locais dos Sub-   Análise Análise de  
setores do inciso II, especial dos trânsito
Artigo 17 ítens
1,2,3,5,8,9 e
12 da tabela
de
Classi cação
dos Usos

a) Somente permitidas as atividades incômodas à vizinhança incluídas nas categorias de comércio


varejista e prestação de serviços em geral (item 2) e serviços de saúde (item 3) da Tabela V - B
b) Excetuam-se das vias expressas de 2º categoria os usos que impliquem na circulação de cargas
perigosas, conforme análise especí ca do órgão do Executivo responsável pelo planejamento viário.
c) As atividades industriais e/ou de prestação de serviços, com riscos ambientais classi cados com
índice 1,5 (hum e meio), estarão sujeitos a análise especial de localização mesmo nas áreas onde são
permitidas.

ANEXO V

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Classi cação dos Usos e Atividades Urbanas


TABELA - V - B - CLASSIFICAÇÃO DOS USOS COMERCIAIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

USO
USO GERADOR
PARÂMETROS USO INCÔMODO DE
USOS
(a) ADMISSÍVEL À INCÔMODO
VIZINHANÇA NO
TRÁFEGO
GIT 1 GIT 2
       
1 - Comércio de até 250 m²        
produtos
alimentícios entre 350 e        
consumidos ou 1.400m²
não
no local acima de        
1.400m²
2 - Comércio até 250 m²        
varejista e
prestação de entre 250 e        
serviços em geral 1.000m²
  acima de        
1.000m²
até 300 m2
3-        
Estabelecimentos
de lazer e
Diversão acima de 300        

4 - Comércio          
atacadista
5 - Serviços e          
Comércio ligados
à veículos
6 - Serviços de          
pro ssionais
autônomos que
utilizem
equipamentos
que provoquem
incômodo por
ruídos,
trepidação e
emissão
poluidoras de
qualquer
espécie.
7 - Serviços de          
pro ssionais
autônomos em
geral

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8 - Serviços até 150 m²        


ligados à
educação
  acima 150 m²        
9 - Serviços de até 150 m²        
saúde
  de 150 a 500        

  acima de 500        

10 - Hospitais,          
maternidades,
pronto-socorro
11 - Velórios,          
cemitérios,
crematórios
12 - Serviços          
veterinários,
serviços e
comércio de
animais
13 –          
Estabelecimentos
que gerem riscos
de segurança
14 - Serviços de até 500 m2        
hospedagem
  acima de 500        
m2
15 - Templos religiosos
até 250 m²        
  acima de 250        

Considera-se no cálculo da área:

- o total da área ocupada pelo(s) serviço(s) e comércio, incluindo todas as atividades estabelecidas,
exceto no caso dos edifícios comerciais verticalizados onde será computada a área total.

A classi cação colocada no quadro relativo aos usos comerciais e de serviços poderá ser alterada
para níveis mais ou menos restritivos de localização em função da análise especial dos requisitos
abaixo:

a) Exigências municipais com relação à poluição sonora


b) Exigências sanitárias, municipais e estaduais com relação à emissões poluidoras de qualquer
natureza
c) Exigências municipais com relação à segurança pública
d) Análise de trânsito

NOTAS:

• O agrupamento de pro ssionais estará sujeito à análise especial.

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• As atividades de diversão eletrônica, jogos de azar e a ns, deverão obedecer a uma distância
mínima de 300 metros das escolas de 1º e 2º grau
• Nas Áreas Especiais Estritamente Residenciais – AER - não serão admitidos usos não residenciais,
sendo que nos loteamentos registrados em cartório constantes destas áreas, somente serão
permitidos os usos previstos no registro, nos locais nele indicados, exceto nas avenidas, assim
consideradas dentro da hierarquia física do Plano Viário, contidas nestas áreas, onde serão
permitidos os uso admissíveis e os incômodos à vizinhança e os geradores incômodos do tráfego
classi cados como GIT-1, estes últimos sujeitos à deliberação de “comissão especial” indicada pelo
executivo municipal, conforme Tabela V - B do Anexo V.

• Os usos classi cados como incômodos à vizinhança e GIT-1 localizados nos subsetores L1, N1
estarão sujeitos à Análise de Localização.
• As atividades que se encaixem em mais de um ítem, ou que impliquem em uso misto deverão ser
classi cadas no mais restritivo
• Todos os usos estarão sujeitos ao Art 204 do Código Tributário do Município.

ANEXO V

Classi cação dos Usos e Atividades Urbanas

TABELA - V - C - ATIVIDADES COMERCIAIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM RISCO AMBIENTAL


 

Prestação de Serviços  
Padaria com forno à lenha 1,0
Padaria com forno elétrico 0,5
Pastelaria, confeitaria, doceiras, sorveterias 0,5
Bares, botequins, cafés, lanchonetes 0,5
Restaurantes, pizzaria, churrascaria com forno à lenha 1,0
Restaurantes, pizzaria, churrascaria com forno elétrico 0,5
Preparação de refeições conservadas (inclusive supergeladas) 1,0
Fornecimento de refeições (cozinhas industriais) 1,0
Serviços de bufê com salão de festas 1,0
Varejões de verduras e legumes 0,5
Entrepostos de produtos alimentícios (atacadista) 1,5
Comércio de carnes, aves, peixes e produtos do mar 0,5
Frigorí cos / armazenamento 1,5
Supermercados 1,0
Postos de abastecimento, troca de óleo e lavagem de veículos 1,0
Recondicionamento de pneumáticos (borracharia) 0,5
Reparação e manutenção de veículos automotores, exceto caminhões,
1,0
tratores e máquinas pesadas
Reparação e manutenção de caminhões, tratores e a ns 1,5
Reti cação de motores 1,5
Tornearias 1,5
Garagens e estacionamento de transportes de carga e coletivos 1,5 -2,0
Lava-rápidos e polimento de veículos 1,0
Dedetização e desinfecção (depósito) 1,0
Aplicação de sinteco, pintura de móveis (depósito) 1,0
Tinturarias e lavanderias 0,5 a 1,5
Estamparia e silk-scream 0,5 a 1,0
Comércio de gás liqüefeito de petróleo (depósitos) 1,0

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Armazenamento e engarrafamento de derivados de petróleo 1,5


Comércio de produtos químicos 1,0 a 1,5
Comércio de fogos de artifício 1,0 a 3,0
Comércio de areia e pedra 1,5
Tapeçaria e reforma de móveis 1,0
Jateamento de superfícies metálicas ou não-metálicas, exceto paredes 2,0
Laboratório de análises clínicas 1,0
Laboratório de radiologia e clínicas radiológicas 1,0
Laboratório de prótese dentária 1,0
Reparação e manutenção de equipamentos hospitalares, ortopédicos
1,0
e odontológicos
Hospitais, clínicas e prontos-socorros 1,0
Hotéis que queimem combustível líquido ou sólido 1,5
Laboratório de ótica e prótese 0,5
Hospitais e clínicas veterinárias 1,0
Hotéis de animais (alojamentos, adestramento, embelezamento) 1,0 a 2,0
Farmácias de manipulação 0,5
Comércio de produtos farmacêuticos, medicinais e perfumaria 0,5
Estúdios fotográ cos e correlatos 0,5 a 1,0
Reparação e manutenção de equipamentos industriais, grá cos, etc 1,5
Reparação e manutenção de aparelhos elétricos e eletrônicos 0,5
Consertos e restauração de jóias 1,0
Conserto e fabricação de calçados sem prensa hidráulica e sem corte 0,5
Conserto e fabricação de calçados com prensa hidráulica e com corte 1,5
Pintura de placas e letreiros 1,0 a 1,5
Dragagem e terraplanagem - pátio, estacionamento e o cina 2,0
Coletores de entulho (caçambeiros) - pátio, estacionamento e o cina 2,0
Sondagens, fundações e perfurações do solo - estacionamento e
2,0
o cina
Pesque-e-pague  
Serviços de funilaria e pintura para automóveis, camionetes, vans e
motos, com instalação de equipamentos de retenção de particulados 1,5
e odores.
Serviços de funilaria e pintura para ônibus, microônibus, caminhões,
tratores e máquinas agrícolas, com instalação de equipamentos de 2,0
retenção de particulados e odores.

ANEXO VI

Vagas de Estacionamento

EXIGÊNCIA DE
EXIGÊNCIA DE ALÇA
VAGAS PARA
USOS E ATIVIDADES URBANAS PARÂMETROS PÁTIO DE EMBAR./
ESTACIONAMENTO/
CARGA/DESCARGA DESEMB.E
GARAGEM
1 - USO RESIDENCIAL
* residência        
*residência geminada        
*habitação coletiva unidades 1 vaga por unidade    

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com área até


150 m²
de 150 a 300
  2 vaga por unidade    

de 300 a 500
  3 vaga por unidade    

acima de 500
  4 vaga por unidade    

2 - USO NÃO
       
RESIDENCIAL
2.1. Comércio e
       
Prestação de Serviços
*comércio e serviços em
até 250 m² AT Facultativo    
geral
acima de 250
  1 vaga /80 m² de AC    
m² AT
 Análise
*escritórios      
especial
*centro comercial, de 1000 a 2500 m² alça
  1 vaga /25 m² de AC
shopping center - 1 vaga obrigatória
de 2500 a 4000 m²
       
- 2 vagas
de 4000 a 8000 m² táxi
     
- 3 vagas obrigatório
de 8000 a 10000
       
m- 4 vagas
acima de 10000
       
m²- 5 vagas
*hipermercados,
de 1000 a 2500
supermercados e até 500 m² AT 1 vaga /80 m² de AC  
m²- 1 vaga
mercados
 acima de 500 de 2500 a 4000
  1 vaga /25 m² de AC  
m² AT m²- 2 vagas
de 4000 a 8000
       
m²- 3 vagas
de 8000 a 10000
       
m- 4 vagas
acima de 10000
       
m²- 5 vagas
de 1000 a 2500
* lojas de departamento   1 vaga /50 m² de AC  
m²- 1 vaga
de 2500 a 4000
       
m²- 2 vagas
de 4000 a 8000
       
m²- 3 vagas
de 8000 a 10000
       
m- 4 vagas
acima de 10000
       
m²- 5 vagas
*restaurantes, choperias,   Análise especial    
boates, salão de festas e

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baile, bu et
*estabelecimentos
até 250 m² AT a critério do projeto 1 vaga  
bancários e nanceiros
acima 250 m²
  1 vaga /25 m² de AC    
AT
2.2. Cultura, Lazer,
Diversão e
       
Estabelecimentos
Religiosos
*cinemas,teatros,
  Análise especial    
auditórios, locais de culto
acima de
parques, zoológicos e 30.000 m² de
Análise especial    
hortos área de
terreno
*pavilhão/ feiras, exposi-
acima de
ções, parques de Análise especial    
3.000 m²
diversão
*academias de ginástica,
de esportes, quadras e   1 vaga/25 m² de AC    
salões cobertos
*estádios e ginásio de acima de
Análise especial    
esportes 3.000 m²
* quadras de esporte a critério do
até 500 m²    
Descobertas projeto 
  acima 500 m² 3 vagas / quadra    
2.3. Serviços ligados à
       
Educação
*maternal, pré-escolas,
1º e 2º grau ensino
técnico pro ssional,
alça obrig.
escola de artes ensino até 250 m² a critério de projeto  
não seriad * Nota -7.

 *universidade,
faculdade
de 250 a 500 1 vaga/100 m² de
     
m² AT
de 500 a
  1 vaga/75 m² de AT    
1000m²
 acima de 1 vaga para carga
  1 vaga /50 m² de AT  
1000 m2 e descarga
1 vaga para carga
    1 vaga/25 m² de AT  
e descarga
2.4. Serviços ligados à
       
Saúde
NL até 50 1 vaga 2 vagas para carga alça
*hospitais e maternidade  
/leito e descarga obrigatória
NL entre 50 e 200 1
       
vaga/1.5 leitos
NL acima de 200 1
       
vaga/ 2 leitos

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*pronto socorro, clínicas,   1 vaga /50 m² de AC 2 vagas para carga  


laboratório de análise, e descarga
ambulatório
2.5 Serviços de
       
hospedagem
1 vaga /cada 2 2 vagas para carga alça
*hotéis  
aptos com 50 m² e descarga obrigatória
1 vaga/apto com
       
área sup. a 50 m²
 1 vaga /10 m² de táxi
     
sala de conven. obrigatório
1 vaga /100 m² área
       
uso público
1 vaga /
*motéis      
apartamento²
2.6 Indústrias        
*indústrias, entrepostos,
 1 vaga/100 m² de
terminais, armazéns e   obrigatória   
área construída
depósitos

NOTAS:

AT - Área total construída


AC - Área computável
NL - Número de leitos

1. Casos especiais: - quando se tratar das atividades de autocine, drive-in, lanchone te serv-car
parque de exposições, circos, parque de diversões, quartel, corpo de bombeiros, penitenciária, casa
de detenção, cemitério, crematório, capelas mortuárias, in amáveis e explosivos, central de
abastecimento, centro de convenções, terminais de transportes ferroviário e rodoviário e terminais
de carga, o estacionamento será analisado caso a caso e será objeto de estudo sobre o impacto do
empreendimento junto ao entorno e no sistema viário, a ser analisado pela Comissão de Controle
Urbanístico.
2. As atividades que se encaixarem em mais de um item deverão ser classi cados no mais restritivo.
3. As atividades não mencionadas na tabela acima, estarão sujeitas a análise especial pela Comissão
de Controle Urbanístico.
4. Os imóveis que abrigarem 3 (três) ou mais atividades independentes estarão sujeitos a Análise
Especial pela Comissão de Controle Urbanístico.
5. Dentre as vagas determinadas para os estabelecimentos, deverão constar vagas especi cas para
pessoas portadores de de ciência, nas dimensões estabelecidas pela ABNT NBR 9050, e localizadas
o mais próximo possível dos acessos das edi cações, na seguinte proporção:

a) até 10 (dez) vagas facultativo


b) de 11 (onze) a 100 (cem) vagas 1(uma) vaga
c) acima de 100 (cem) vagas 1% (um por cento) do total

6. Os estabelecimentos que apresentarem bicicletário poderão ter a área de estacionamento


reduzida, mediante análise especial.
7. Nas atividades de serviço ligados à educação, sejam eles maternal, pré-escola, 1º e 2º grau, ensino
técnico pro ssional, escola de artes, ensino não seriado, faculdades e universidades, onde houver
exigência de alça de embarque e desembarque, esta deverá ter largura de 2.50m ( dois metros e

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meio) e canaleta de acumulação de veículos na seguinte proporção:

a) a)até 400 m² - 5m para cada 100 m² de área destinada à sala de aula


b) b)acima de 400 m² - 5m para cada 100 m² de área destinada às salas de aula, até 400m² e 5 m²
para cada 200 m² de área excedente.

8. Não será permitida a utilização da via pública para espaço de manobra de veículos nem para vaga
de carga e descarga.

ANEXO VII
ZONEAMENTO INDUSTRIAL
Mapa com a delimitação das zonas industriais

ANEXO VII
TABELA - VII - A VALORES DOS ÍNDICES DE RISCO AMBIENTAL DE FONTES POTENCIAIS DE POLUIÇÃO

NUM. ATIVIDADE  ÍNDICE


00 Indústria de extração e tratamento de minerais  
  Atividade de extração, com ou sem bene ciamento de minerais
sólidos, líquidos ou gasosos, que se encontrem em estado 2,0
natural
10  Indústria de produtos minerais não-metálicos  
  Aparelhamento de pedras para construção e execução de
1,5
trabalhos em mármore, ardósia, granito e outras pedras
  Britamento de pedras 2,0
  Fabricação de cal virgem, hidratada ou extinta 2,0
  Fabricação de telhas, tijolos e outros artigos de barro cozido,
1,5
exclusive cerâmica
  Fabricação de material cerâmico 2,0
  Fabricação de cimento 2,0
  Fabricação de peças, ornatos e estruturas de cimento, gesso e
1,5
amianto
  Fabricação e elaboração de vidro e cristal 2,0
  Bene ciamento e preparação de minerais não metálicos, não
2,0
associados à extração
  Fabricação e elaboração de produtos diversos de minerais não
1,5
metálicos
11 Indústria Metalúrgica  
  Siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos com redução
3,0
de minérios, inclusive ferro-gusa
  Produção de ferro e aço e suas ligas em qualquer forma, sem
2,5
redução de minérios, com fusão
  Produção de laminados de aço, inclusive ferro-ligas, a quente
2,0
sem fusão
  Produção de laminados de aço, inclusive ferro-liga, a frio, sem
1,5
tratamento químico super cial ou galvanotécnico
  Produção de laminados de aço, inclusive ferro-liga, a frio, com
2,0
tratamento químico super cial ou galvanotécnico

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  Produção de canos e tubos de ferro e aço, com fusão,


2,5
tratamento químico super cial e/ou galvanotécnico
  Produção de canos e tubos de ferro e aço, sem fusão, porém
2,0
com tratamento químico super cial ou galvanotécnico
  Produção de canos e tubos de ferro e aço, sem fusão e sem
1,5
tratamento químico super cial ou galvanotécnico
  Produção de fundidos de ferro e aço, sem tratamento químico
2,0
super cial e galvanotécnico
  Produção de forjados, arames e relaminados de aço, a quente,
2,5
com tratamento químico super cial e/ou galvanotécnico
  Produção de forjados, arames e relaminados de aço, a frio, com
2,0
tratamento químico super cial e/ou galvanotécnico
  Produção de forjados, arames e relaminados de aço, a frio, sem
1,5
tratamento químico super cial e galvanotécnico
  Metalurgia dos metais não ferrosos em formas primárias,
2,5
inclusive metais preciosos
  Produção de ligas de metais não ferrosos em formas primárias,
2,0
exclusive metais preciosos
  Produção de formas, moldes e peças fundidas de metais não-
ferrosos, inclusive ligas, com tratamento químico super ciais 2,5
e/ou galvanotécnicos
  Produção de formas, moldes e peças fundidas de metais não-
ferrosos, inclusive ligas, sem tratamento químico super ciais e 2,0
galvanotécnicos
  Produção de os e arames de metais e de ligas de metais não
2,0
ferrosos, inclusive cabos e condutores elétricos, com fusão
  Produção de os e arames de metais e de ligas de metais não
1,5
ferrosos, exclusive cabos e condutores elétricos, sem fusão
  Relaminação de metais não ferrosos, inclusive ligas 1,5
  Produção de soldas e ânodos 2,0
  Metalurgia dos metais preciosos 2,5
  Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas 2,0
  Fabricação de estruturas metálicas, com tratamento químico
2,0
super cial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por aspersão
  Fabricação de estruturas metálicas, sem tratamento químico
1,5
super cial, galvanotécnico e pintura por aspersão
  Fabricação de artefatos de tre lados de ferro e aço, e de metais
não ferrosos, exclusive móveis com tratamento químico 2,0
super cial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por aspersão
  Fabricação de artefatos de tre lados de ferro e aço, e de metais
não ferrosos, exclusive móveis sem tratamento químico 1,5
super cial, galvanotécnico e pintura por aspersão
  Estamparia, funilaria e latoaria, com tratamento químico
super cial e/ou galvanotécnico e/ou pintura por aspersão e/ou 2,0
aplicação de verniz e/ou esmaltação
  Estamparia, funilaria e latoaria, sem tratamento químico
super cial, galvanotécnico, pintura por aspersão, aplicação de 1,5
verniz e esmaltação
  Serralheira, fabricação de tanques, reservatórios e outros
recipientes metálicos e de artigos de caldeireiro com
2,0
tratamento químico super cial e/ou galvanotécnico e/ou
pintura por aspersão e/ou esmaltação

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  Serralheira, fabricação de tanques, reservatórios e outros


recipientes metálicos e de artigos de caldeireiro sem
1,5
tratamento químico super cial e/ou galvanotécnico, pintura por
aspersão e esmaltação
  Fabricação de artigos de cutelaria, armas, ferramentas manuais
e de artigos de metal para escritório, usos pessoal e doméstico, 2,0
com tratamento químico super cial e/ou galvanotécnico
  Fabricação de armas, ferramentas manuais e de artigos de
metal para escritório, usos pessoal e doméstico, exclusive
1,5
ferramentas para máquina sem tratamento químico super cial
e galvanotécnico
  Têmpera e cementação de aço, recozimento de arames e
2,0
serviços de galvanotécnico
  Fabricação de outros artigos de metal, não especi cados ou
não classi cados com tratamento químico super cial e/ou 2,0
galvanotécnico e/ou pintura por aspersão e/ou esmaltação
  Fabricação de outros artigos de metal, não especi cados ou
não classi cados sem tratamento químico super cial, 1,5
galvanotécnico, pintura por aspersão e esmaltação
12 Indústria Mecânica  
  Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios com
tratamento térmico e/ou tratamento galvanotécnico e/ou 2,0
fundição
  Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios com
1,5
tratamento térmico, tratamento galvanotécnico e fundição
13 Indústria de Material Elétrico e Comunicações  
  Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores 2,5
  Demais atividades da indústria de material elétrico e de
1,5
comunicações
14 Indústria de material de transporte  
  Fundição, tratamento galvanotécnico e pintura 2,0
  Demais atividades da indústria de material de transporte 1,5
15 Indústria de Madeira  
  Serrarias 1,5
  Desdobramento da madeira, exceto serrarias 1,5
  Fabricação de estruturas de madeira e artigos de carpintaria 1,5
  Fabricação de chapas e placas de madeira aglomerada ou
2,5
prensada
  Fabricação da chapas de madeira compensada, revestidas ou
1,5
não
  Fabricação de artigos de tanoaria e de madeira arqueada 1,5
  Fabricação de cabos de ferramentas e utensílios 1,5
  Fabricação de artefatos de madeira torneada 1,5
  Fabricação de saltos e solados de madeira 1,5
  Fabricação de formas e modelos de madeira 1,5
  Fabricação de artigos de madeira para usos doméstico,
1,5
industrial e comercial
  Fabricação de molduras e execução de obras de talha, exclusive
1,0
artigos de mobiliário
  Fabricação de artefatos de bambu, vime, junco ou palha
1,0
traçada, exclusive móveis e chapéus
  Fabricação de artigos de cortiça 1,0

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16 Artigos de Mobiliário  
  Fabricação de móveis de madeira, vime e junco 1,5
  Fabricação de móveis de metal ou com predominância de
metal, revestidos ou não com lâminas plásticas, inclusive 1,5
estofado
  Fabricação de artigos de colchoaria 1,0
  Fabricação de armários embutidos de madeira 1,5
  Fabricação de acabamento de artigos diversos do mobiliário 1,5
  Fabricação de móveis e artigos do mobiliário, não especi cados 1,5
17 Indústria de Papel e Papelão  
  Fabricação de celulose 3,0
  Fabricação de pasta mecânica 2,0
  Fabricação de papel 2,0
  Fabricação de papelão, cartolina e cartão 1,5
  Fabricação de artefatos de papel, não associada à produção de
1,5
papel
  Fabricação de papelão, cartolina e cartão, impressos ou não,
simples ou plasti cados, não associada à produção de papelão, 1,5
cartolina e cartão
  Fabricação de papelão, cartolina e cartão para revestimento,
1,5
não associada à produção de papelão, cartolina e cartão
  Fabricação de artigos diversos de bra prensada ou isolante,
1,5
inclusive peças e acessórios para máquinas e veículos
18 Indústria de Borracha  
  Todas as atividades de bene ciamento e fabricação da
2,0
borracha natural e de artigos de borracha em geral
  Vulcanização a vapor de pneus 2,0
  Vulcanização elétrica de pneus 1,5
19 Indústria de Couros e Peles e Produtos Similares  
  Secagem e salga de couros e peles 2,0
  Curtimento e outras preparações de couros e peles 3,0
20 Indústria Química  
  Todas as atividades industriais de fabricação de produtos
3,0
químicos
21 Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinário  
  Todas as atividades industriais de fabricação de produtos
 3,0
farmacêuticos e veterinários
22 Indústria de Perfumaria, Sabões e Velas  
  Fabricação de produtos de perfumaria 2,0
  Fabricação de sabões, detergentes e glicerina 3,0
  Fabricação de velas 2,0
23 Indústria de Produtos de Matérias Plásticas  
  Todas as atividades industriais que produzem artigos diversos
de material plástico, injetados, extrudados, laminados
1,5
prensados, e em outras formas, exceto fabricação de resinas
plásticas
24 Indústria Têxtil  
  Bene ciamento de bras têxteis vegetais 2,5
  Bene ciamento de bras têxteis arti ciais sintéticas 2,0
  Bene ciamento de bras têxteis de origem animal 2,5
  Fabricação de estopa, de materiais para estofos e recuperação
1,5
de resíduos têxteis

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  Fiação, ação e tecelagem, tecelagem 2,0


  Malharia e fabricação de tecidos elásticos 1,5
  Fabricação de tecidos especiais 2,0
  Acabamento de os e tecidos não processados em ação e
2,5
tecelagens
  Fabricação de artefatos têxteis produzidos nas ações e
1,5
tecelagens
25 Indústria de Vestuário e Artefatos de Tecidos  
  Todas as atividades industriais ligadas à produção de artigos do
vestuário, artefatos de tecidos e acessórios do vestuário não 1,0
produzidos nas ação e tecelagens
26 Indústria de Produtos Alimentares  
  Bene ciamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos
2,0
alimentares
  Refeições conservadas, conservas de frutas, legumes e outros
vegetais, fabricação de doces, exclusive de confeitaria e 2,0
preparação de especiarias e condimentos
  Abate de animais em matadouros, frigorí cos e charqueadas,
preparação de conservas de carnes e produção de banha de 2,5
porco e de outras gorduras Domésticas de origem animal
  Preparação de pescado e fabricação de conservas do pescado 2,5
  Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios 2,0
  Fabricação e re nação de açúcar 2,0
  Fabricação de balas, caramelos, pastilhas, dropes, bombons e
1,5
chocolates etc, inclusive gomas de mascar
  Fabricação de massas alimentícias e biscoitos 1,5
  Re nação e preparação de óleos e gorduras vegetais, produção
2,5
de manteiga de cacau
  Fabricação de sorvetes, bolos e tortas gelados, inclusive
2,0
coberturas
  Preparação de sal de cozinha 1,5
  Fabricação de vinagre 2,0
  Fabricação de fermentos e leveduras 2,0
  Fabricação de gelo, exclusive gelo seco 1,5
  Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados
para animais, inclusive farinha de carne, sangue, osso, peixe e 3,0
pena
  Fabricação de produtos alimentares não especi cados 2,0
27 Indústria de Bebidas  
  Fabricação de vinhos 1,5
  Fabricação de aguardente, licores e outras bebidas alcoólicas 2,0
  Fabricação de cervejas, chopes e malte 1,5
  Fabricação de bebidas não alcoólicas, inclusive engarrafamento
2,0
e gasei cação de água mineral
  Destilação de álcool 2,0
  Extração de polpa e suco natural 1,5
28 Indústria de Fumo  
  Preparação do fumo, fabricação de cigarros, charutos e
cigarrilhas e outras atividades de elaboração do tabaco não 2,0
especi cados
29 Indústria Editorial e Grá ca  
  Todas as atividades da indústria editorial e grá ca 1,5

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30 Outras Fontes de Poluição  


  Usinas de produção de concreto 1,5
  Usinas de produção de concreto asfáltico 2,0
  Atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para
queima de lixo e materiais ou resíduos sólidos, líquidos ou 2,5
gasosos
  Fabricação de bijouterias com fusão 1,0
  Fabricação de bijouterias sem fusão 0,5
  Fabricação de brinquedos 1,5
  Fabricação de instrumentos musicais 1,5
  Fabricação de escovas, brochas, vassouras e a ns 1,0
  Preparação de fertilizantes e adubos 1,5
  Bene ciamento de sementes 2,0

ANEXO VIII
Classi cação do Sistema Viário

ANEXO VIII – A RELAÇÃO DAS VIAS DA HIERARQUIA FÍSICA

Vias Arteriais:

a) Vias Expressas: 

Rodovia Anhanguera e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir das
cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Antonio Machado Sant'Anna e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de
largura, a partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Anel Viário Contorno Sul (Rodovia Antonio Duarte Nogueira) e suas futuras vias marginais com uma
faixa de 15,00 m de largura, a partir das cercas que o delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo) e suas futuras vias marginais com uma faixa
de 15,00 m de largura, a partir das cercas que o delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Cândido Portinari e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a
partir das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.
Rodovia Abrão Assed e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir
das cercas que a delimitam e 20,00 m nas áreas industriais.  SP 328 (Rodovia de ligação de Ribeirão
Preto e Bon m Paulista) e suas futuras vias marginais com uma faixa de 15,00 m de largura, a partir
das cercas que a delimitam.
Via Norte e suas futuras vias marginais no trecho com início na altura da Av. Capitão Salomão,
seguindo a jusante do Ribeirão Preto com a medida de 19,00 m de largura do lado externo das
pistas expressas segredadas, por um lado até encontrar o Anel Viário Contorno Norte e pelo outro
até a altura da Av. Wilken Manoel das Neves.
Avenida Bandeirantes e o prolongamento de suas vias marginais até o Anel Viário Contorno Norte.
Av. Presidente Castelo Branco e suas vias marginais. 
Av. Luiz Galvão Cezar e suas vias marginais.
Via Expressa de ligação da Av. Marechal Costa e Silva com a Via Norte e suas futuras vias marginais,
com início na Av. Mal. Costa e Silva na altura da Rua Petrópolis seguindo até a Via Norte na altura da
ponte de acesso ao Conj. Habitacional Antônio Marincek.
Via Expressa Contorno Norte e suas futuras vias marginais com início no ponto de deságüe do
Córrego do Tanquinho no Ribeirão Preto, seguindo a montante do córrego, com a medida de 60,00
m de largura de cada lado das margens de seu leito, até alcançar a Av. Antônio Gomes da Silva
Junior, daí de etindo à direita, em direção e sentido da Rua Zequinha de Abreu e seu futuro

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alargamento, até encontrar a passagem em desnível existente no km 309+600 m da Rodovia


Anhanguera.
Via Expressa Sudeste e suas futuras vias marginais com início na con uência da Av. Nove de Julho e
Av. Costábile Romano com a Av. Dr. Francisco Junqueira, seguindo a montante pelo Córrego do
Retiro Saudoso, depois abandona o leito do mesmo e segue até o encontro com a Rodovia
Anhanguera.
Via Expressa Noroeste com início na Via Norte, seguindo pela Av. Rio Pardo, no trecho existente,
paralelo ao ramal ferroviário e sua duplicação pelo outro lado do ramal, também paralela a este
com a medida de 15,00 m de largura, depois abandona o leito do ramal ferroviário seguindo em
linha reta até encontrar a Av. Parque do Córrego dos Campos, daí segue até encontrar a Av. Luiz
Galvão Cezar na altura da Av. Octávio Golfeto, e suas vias marginais. 
Rodovia Mário Donegá e suas futuras vias marginais com início na Av. Bandeirantes seguindo até a
divisa do Município.
Via Expressa Sudoeste e suas futuras vias marginais com início na Rodovia Antonio Machado
Sant’Anna seguindo a oeste até a divisa do Município.

Vias Principais:

a) Avenidas Parque:

• Avenida Parque do Córrego dos Campos com início na Via Norte, seguindo a montante do córrego,
com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens do seu leito e segue até encontrar
sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Vista Alegre com início na Avenida Bandeirantes, seguindo a montante
do córrego, com a medida de 45,00 m de largura de cada lado das margens do seu leito, até
encontrar o Anel Viário Contorno Sul, seguindo daí até a sua nascente com a medida de 60,00 m de
largura de cada lado das margens do seu leito.
• Avenida Parque do Córrego dos Catetos com início na Av. Maria de Jesus Condeixa, seguindo a
montante do córrego com a medida de 30,00 m de largura do lado direito do leito como área de
preservação permanente, e 33,00 m de largura do lado esquerdo do leito para implantação de
avenida além da faixa de 30 metros de preservação permanente, seguindo até encontrar sua
nascente, daí segue até a Av. Leão XIII com a medida de 40,00 m de largura.
• Avenida Parque do Córrego Monte Alegre com início na Av. Bandeirantes, seguindo a montante do
córrego com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens do seu leito até encontrar o
Anel Viário Contorno Sul, seguindo daí até a sua nascente com a medida de 75,00 m de largura de
cada lado das margens do seu leito.
• Avenida Parque do Córrego Limeira com início na Rodovia SP 328, seguindo a montante do córrego
com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das margens de seu leito, além da faixa de
proteção de nida no Código do Meio Ambiente Municipal, até o Condomínio Vale das Araras,
seguindo daí com a medida de 33,00 m de largura, do lado esquerdo do leito além da faixa de
proteção, até encontrar o dispositivo de retorno da Rodovia Antônio Machado Sant'Anna.
• Avenida Parque do Córrego Santa Adelaide com início no ponto de deságüe deste no Córrego
Monte Alegre, seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00 m de largura de cada lado
das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego São Geraldo com início no ponto de deságüe deste no Córrego do
Retiro Saudoso, seguindo a montante do córrego com a medida de 45,00 m de largura de cada lado
das margens, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego RP8a com início no ponto de deságüe deste no Córrego São Geraldo,
seguindo a montante do córrego com a medida de 45,00 metros de largura de cada lado das
margens até sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Olhos D’Água com início na SP 328, seguindo a montante do córrego
com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das margens de seu leito, além da faixa de
proteção de nida no Código do Meio Ambiente Municipal, até encontrar sua nascente, daí segue

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com a medida de 40,00 m de largura até encontrar a Rodovia Antônio Machado Sant'Anna.
• Avenida Parque do Córrego da Serraria, com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão Preto,
seguindo a montante do córrego com a medida de 15,00 m de largura de cada lado das margens de
seu leito, além da faixa de proteção de nida no Código do Meio Ambiente Municipal, até encontrar
sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Tamburi, com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão Preto,
seguindo a montante deste, pelo lado direito do leito, reservando somente a faixa de proteção
de nida no Código do Meio Ambiente Municipal, e pelo lado esquerdo com a medida de 40,00 m de
largura, além da faixa de proteção, até encontrar a Via Expressa Sudoeste.
• Avenida Parque do Córrego Bela Vista, com início no ponto de deságüe deste no Córrego Tamburi,
seguindo a montante deste, pelo lado esquerdo do leito, reservando somente a faixa de proteção
de nida no Código do Meio Ambiente Municipal, e pelo lado direito com a medida de 40,00 m de
largura, além da faixa de proteção, até encontrar a Via Expressa Sudoeste.
• Avenida Parque do Córrego Macaúba com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão Preto,
seguindo a montante do córrego com a medida de 60,00 m de largura de cada lado das margens do
seu leito, até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Retiro do Ipê, no trecho a partir da Av. Luiz Eduardo Toledo Prado,
seguindo a montante do córrego até encontrar sua nascente.
• Avenida Parque do Córrego Boa Vista, com início no ponto de deságüe deste no Córrego Serraria,
seguindo a montante do córrego até encontrar sua nascente.

b) Avenidas:

• Av. Magid Simão Trad e seu prolongamento até a Via Expressa de ligação da Avenida Mal. Costa e
Silva com a Via Norte e daí até a Av. Mal. Costa e Silva.
• Av. Mal. Costa e Silva incluindo a Rua Silveira Martins e a Rua Emílio de Menezes, e a duplicação
desta no trecho entre a Rua Flávio Uchoa e a Rua Pernambuco.
• Av. Gal. Euclydes Figueiredo.
• Av. José de Laurentis.
• Av. Maestro Hervê Cordovil e seu prolongamento pela Rua Tapajós através de seu alargamento até
a Av. Rio Pardo.
• Prolongamento da Av. Rio Pardo a partir da Rua Vila Nova, seguindo paralela ao ramal ferroviário,
com a medida de 15,00 m de largura de cada um dos lados das cercas que delimitam o ramal
ferroviário até a via marginal de trânsito local do Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre
Balbo).
• Rua Rodrigues Alves e Rua Antonio Guimarães e suas duplicações através de alargamento das vias.
• Av. Pio XII.
• Av. Prof. João Fiusa.
• Av. Monteiro Lobato.
• Av. Luzitana.
• Av. Fernando Ferreira Leite.
• Av. Mariano Pedroso de Almeida.
• Av. Adolfo Bianco Molina.
• Av. Leão XIII e seu prolongamento entre a Av. Pres. Castelo Branco e a Via Expressa Contorno
Norte (Córrego do Tanquinho).
• Av. Dr. Luiz Augusto Gomes de Mattos.
• Av. Orestes Lopes de Camargo.
• Av. Milton Tapajós Roselino.
• Av. João Pessoa.
• Av. José Benelli.
• Av. Thomás Alberto Whately, sua duplicação até a Rodovia Anhanguera e seu prolongamento até o
prolongamento da Av. Dr. Fernando M. Garcia.
• Av. Presidente João Goulart e seu prolongamento pela Rua Francisco Buonvicini, através de seu

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alargamento, até a via marginal de trânsito local da Via Norte.


• Av. Mogiana.
• Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, sua duplicação e seu prolongamento até a via marginal de trânsito
local da Rodovia Anhanguera.
• Av. Clóvis Bevilacqua e seu prolongamento, da Av. João Bim até a via marginal de trânsito local da
Rodovia Anhanguera.
• Av. Antônio Diederichsen.
• Avenida Maria de Jesus Condeixa.
• Av. Cav. Paschoal Inecchi.
• Av. Meira Júnior.
• Av. Independência.
• Av. Presidente Vargas.
• Av. Nove de Julho.
• Av. Costábile Romano e seu prolongamento até a avenida formada pela Rua José Ribeiro Ferreira e
Rua José Canavaci.
• Av. Treze de Maio.
• Av. Capitão Salomão e sua duplicação no trecho entre a Rua Dr. Roberto Mange e Rua Silveira
Martins.
• Av. Antônio e Helena Zerrener.
• Rua Roque Nacaratto até a Rua Maracaju, por esta até a Rua dos Migrantes, e por esta até a Av.
Patriarca e suas duplicações através de alargamento das vias.
• Avenida formada pela Rua José Ribeiro Ferreira e Rua José Canavaci e seu prolongamento até a via
marginal de trânsito local da Via Anhanguera.
• Av. Fábio Barreto.
• Av. Dr. Francisco Junqueira.
• Av. Jerônimo Gonçalves.
• Rua Bartolomeu de Gusmão e sua duplicação através de alargamento da via.
• Av. Paranapanema e sua duplicação através de seu alargamento.
• Av. Francisco Massaro.
• Av. do Café.
• Av. Paris, seu prolongamento de um lado, até a futura avenida de contorno do Morro da Vitória e
do outro lado seu prolongamento através do alargamento da Travessa Esmeralda, da Rua dos
Aliados, continuando pela Rua Rio Maroni até a Rua Javari.
• Av. Jorn. Antônio Carlos Pinho Sant'Anna até a via marginal do Anel Viário Contorno Norte (Rodovia
Alexandre Balbo), através do alargamento da Rua Francisco Tavares.
• Av. Caramuru.
• Av. Adelmo Perdizza e sua duplicação através de seu alargamento.
• Av. Ligia Latuf Salomão e seu prolongamento até a Av. Adelmo Perdizza.
• Av. João Batista Duarte.
• Av. Maestro Alfredo Pires e seu prolongamento até a via marginal de trânsito local do Anel Viário
Contorno Norte.
• Av. Cásper Líbero e seu prolongamento até a via marginal de trânsito local do Anel Viário Contorno
Sul.
• Av. Arlindo Silva Pimenta.
• Av. Carlos Consoni.
• Av. Áurea Aparecida Braghetto Machado e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego São
Geraldo.
• Av. Alzira Couto Machado.
• Av. Presidente Kennedy.
• Av. Antônio Gomes da Silva Jr. e seu prolongamento pela Rua da Guarda Civil e sua duplicação
através de seu alargamento até a Av. Antonio Alves Passig.
• Av. 1º de Maio e seu prolongamento pela Rua Abílio Sampaio e sua duplicação através de seu
alargamento até a Av. Pio XII.

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• Av. Patriarca e sua duplicação entre a Rua Franco da Rocha e Rua Cruz e Souza e entre a Rua João
Dias de Arruda e a via marginal do Anel Viário Contorno Sul.
• Av. dos Andradas e seu prolongamento até a Via Parque do Córrego do Horto.
• Rua Eduardo S. de Azevedo, sua duplicação através de alargamento da via e seu prolongamento
paralelo à margem esquerda do córrego Ribeirão Preto até a Av. Pio XII.
• Av. Prof. Pedreira de Freitas.
• Av. Manoel Antônio Dias e sua duplicação através de seu alargamento e seu prolongamento até a
Avenida Parque do Córrego Vista Alegre.
• Av. Brasil e seu futuro alargamento.
• Av. Braz Olaia Acosta.
• Av. Dr. Wilquem Manoel Neves, seu prolongamento pela Rua Lara Nilsa Ra aini Cação através de
seu alargamento, seguindo até a via marginal de trânsito local da Rodovia Anhanguera.
• Av. Ivo Pareschi e seu prolongamento até a Av. Bandeirantes, cruzando com o Parque Linear do
Córrego Laureano.
• Av. Ettore e Aurora Coraucci.
• Av. Alceu Paiva Arantes.
• Av. Dr. Wilson José de Mello.
• Av. Octávio Golfeto.
• Av. Governador Lucas Nogueira Garcez.
• Av. José Gomes da Silva e seu prolongamento até o prolongamento da Avenida Leão XIII.
• Av. Carlos Drumonnd de Andrade e seu prolongamento.
• Av. Guadalajara.
• Av. Senador César Vergueiro.
• Av. José Luiz Pavanelli.
• Av. Antônio da Costa Lima.
• Av. Luigi Rosielo e sua duplicação no trecho entre a Av. Gov. Lucas Nogueira Garcez e a Praça Fritz
Koberle.
• Rua Guatapará e sua duplicação através de seu alargamento.
• Rua Elpídio Gomes.
• Av. Recife.
• Av. Lafayete Costa Couto desde a Via Norte até a Av. Rio Pardo.
• Av. Antônio Machado Sant’Anna e seu prolongamento até a via marginal da Av. Dr. Celso Charuri.
• Av. Eduardo Gomes de Souza.
• Av. Wladimir Meirelles Ferreira.
• Av. Norma Valério Corrêa.
• Av. José Cesário M. da Silva.
• Av. dos Andradas até a Avenida Luzitana e sua duplicação até a Avenida Manoel Antonio Dias.
• Av. René Oliva Strang e seu prolongamento até a Av. Ivo Pareschi.
• Av. Luiz Galvão Cezar.
• Av. Virgílio Soeira e sua duplicação até a Avenida Dra. Nadir Aguiar e seu prolongamento até a
Avenida Bandeirantes cruzando com o córrego Laureano.
• Av. Dra. Nadir Aguiar e seu prolongamento até a via marginal do Anel Viário Contorno Norte.
• Av. Ernesto Guevara La Serna e sua duplicação até a via marginal do Anel Viário Contorno Norte e
seu prolongamento até a Avenida Parque do Córrego dos Campos.
• Av. Esthevão Nomelini e seu prolongamento, de um lado, até a Avenida Parque do Córrego dos
Campos e do outro lado, até a via marginal do Anel Viário Contorno Norte.
• Av. Olinda Davide Morilha.
• Av. Antonia Mugnatto Marincek e sua duplicação até a Rua José Rodrigues Mota e seu
prolongamento até a Linha de Alta Tensão.
• Av. Dr. Fernando M. Garcia e seu prolongamento, de um lado, até a Rua Maria do Rosário Kenan e
do outro, até o prolongamento da Avenida Thomaz Alberto Whately
• Av. Julieta Engracia Garcia e seu prolongamento até a Linha de Alta Tensão
• Av. Professora Dina Rizzi e seu prolongamento até a Rua Antonio Ferreira de Andrade Filho

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• Av. Nelson Ferreira de Melo e seu prolongamento até a Av. Mário Orlando Gallo
• Av. Mário Orlando Gallo
• Av. José A. Ferrarezi e sua duplicação no trecho do Parque dos Servidores e seu prolongamento até
a via marginal da Rodovia Abrão Assed.
• Av. Zilda de Souza Rizzi e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Anhanguera
• Av. Alfredo Ravanelli e sua duplicação até o Condomínio Villa D’Itália e seu prolongamento até a Via
Parque do Córrego do Esgoto
• Av. Dr. Marcos Antonio Macário dos Santos e seu prolongamento, de um lado, até a Avenida
Alfredo Ravanelli e do outro lado, até o limite da Zona de Expansão Urbana.
• Av. Henry Nestlé e sua duplicação
• Av. José Herbert Faleiros e seu prolongamento
• Av. Doutor Ângelo Genaro Gallo e sua duplicação até a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado
• Av. Luiz Eduardo Toledo Prado e sua duplicação
• Av. Sebastião Fernandes e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Antonio Machado
Sant’Anna
• Av. Miguel Pádulla e sua duplicação
• Av. Luiz Maggione e seu prolongamento, de um lado, até o dispositivo de retorno do Anel Viário
Contorno Norte e do outro, até o dispositivo do CEAGESP.
• Av. Antonio da Costa Santos
• Av. Celso Daniel e seu prolongamento até o prolongamento da Via Norte

c) Avenidas a serem implantadas, ilustradas no Mapa do Anexo I :

• Av. NA.1
• Av. NA.2
• Av. NA.3
• Av. NA.4
• Av. NA.5
• Av. OA.1
• Av. OA.2
• Av. OA.3
• Av. OA.4
• Av. OA.5
• Av. OA.6
• Av. OA.7
• Av. OA.8
• Av. OA.9
• Av. SA.1
• Av. SA.2
• Av. SA.3
• Av. SA.4
• Av. SA.5
• Av. SA.6
• Av. LA.1
• Av. LA.2
• Av. LA.3
• Av. LA.4
• Av. LA.5
• Av. LA.6
• Av. LA.7
• Av. LA.8
• Av. LA.9
• Av. LA.10

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• Av. LA.11
• Av. LA.12
• Av. LA.13
• Av. LA.14
• Av. LA.15
• Av. LA.16

Vias Secundárias:

a) Vias de Distribuição e Coletoras

• Rua Deputado Orlando Jurca e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Alexandre Balbo.
• Rua Dr. Demétrio Chaguri.
• Av. Dom Pedro I.
• Av. da Saudade, no trecho entre a Rua Capitão Salomão até o seu nal.
• Rua Coronel Américo Batista em toda sua extensão através de seu alargamento e seu
prolongamento até a Av. Ettore e Aurora Coraucci.
• Rua Pernambuco em toda sua extensão através de seu alargamento.
• Av. Itatiaia.
• Rua Ermelinda Corrado.
• Av. Portugal em toda sua extensão através de seu alargamento nos trechos que não tem o mínimo
de 18 (dezoito) metros de largura.
• Rua Niterói.
• Rua Antônio Fernandes Figueiroa.
• Av. Coronel Quito Junqueira.
• Av. Plínio de Castro Prado.
• Av. Leais Paulista e seu prolongamento pela Rua Newton Stilac Leal, em toda sua extensão através
de seu alargamento, até a Avenida Parque do Córrego São Geraldo.
• Rua Petrópolis.
• Rua Dr. Daniel Ferrante e seu prolongamento até o prolongamento da Av. Leão XIII.
• Rua Maria Tereza Braga Cerri.
• Rua Genoveva Onofre Barban.
• Rua Maria Aparecida do Amaral.
• Rua José Ruiz.
• Rua Ernesto Baroni e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua Luiz Granatto e seu prolongamento até a Avenida Parque do Córrego dos Campos.
• Rua Américo Falasco.
• Rua Otília Soares de Melo e seu prolongamento até a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado.
• Rua Francisco Alexandre, seu prolongamento até a Av. Sebastião Fernandes e sua interligação com
a Rua Jairo P. Salles.
• Rua Jairo P. Salles e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Antonio Machado Sant’Anna.
• Rua Adhemar F. da Silva.
• Rua José da C. Teixeira e seu prolongamento, de um lado, até a via marginal da SP.328 e do outro,
até a Av. AS.1.
• Rua Prof. José Almeida e seu prolongamento até a Av. Parque do Córrego da Limeira.
• Av. Dr. Francisco Gugliano através de seu alargamento e seu prolongamento até a Av. Luiz Eduardo
Toledo Prado, com conservação histórica da “Via do Rosário”.
• Via do Rosário através de seu alargamento desde a Av. SA.3 até a via marginal da SP.328 com sua
preservação histórica.
• Via do Rosário / Rua da Mata através de seu alargamento e seu prolongamento até o dispositivo de
retorno da SP.328.
• Rua Carlos Rateb Cury e seu prolongamento até a Av. AS.2.
• Rua Flávio Canesin através de seu alargamento.

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• Rua Tereza Namura Yamada através de seu alargamento, seu prolongamento, de um lado, até o
prolongamento da Av. Antonio Machado Sant’Anna e do outro lado, até a via marginal da Rodovia
Anhanguera.
• Rua dos Catetos através de seu alargamento no trecho entre a Rua LD.19 até a Avenida Parque do
Córrego dos Catetos.
• Alameda Francisco Cristófani e seu prolongamento até a Rua Ludovico Bonifácio.
• Rua Ludovico Bonifácio e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Abrão Assed.
• Rua Domingos F. Villa Boas e seu prolongamento até a Rua Ludovico Bonifácio.
• Rua Byron Martins Brandão e seu prolongamento.
• Rua Guarda Civil Arlindo Pinto e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Anhanguera.
• Rua Josephina B. Girotto, seu prolongamento, de um lado, até a Av. Henry Nestlé e do outro, até a
Rua LD.10.
• Rua Thomaz Nogueira Gaia no trecho entre a Av. Wladimir Meirelles Ferreira e a via marginal do
Anel Viário Contorno Sul.
• Rua Rachel de Queiroz, seu prolongamento, de um lado até a Via Parque do Córrego Palmeiras e
do outro, até a Av. LA.5.
• Rua José Adriano de Miranda Junior e seu prolongamento até a Av. LA.3.
• Rua Prof. Antonio Palocci e seu prolongamento.
• Rua Prof. Aylton R. de Oliveira e seu prolongamento até a via marginal da Rodovia Anhanguera.
• Rua José Otavio de Oliveira e seu prolongamento até a Rua LD.5.
• Rua Emygdio Rosseto.
• Rua João Toniol e seu prolongamento até a Av. LA.5.
• Rua Jorge Gouveia.
• Rua Profa. Brasilina Nuti.
• Rua José Abud Bittar e seu prolongamento , de um lado até o prolongamento da Rua Rachel de
Queiroz e do outro, até o prolongamento da Av. Thomaz Alberto Whately.
• Rua Victor João Castani e seu prolongamento até a Via Parque do Córrego Planalto Verde.

b) Vias de Distribuição e Coletoras a serem implantadas, ilustradas no Mapa do Anexo I :

• Rua Irineu Ferreira, com início na Av. Costábile Romano, ao lado do Parque Curupira, seguindo até
a Avenida Parque do Córrego dos Catetos.
• Rua Nicolas Miranda, com início na Rua Dr. Arnaldo Vitaliano, seguindo até a Avenida Parque do
Córrego dos Catetos.
• Rua ND.1
• Rua ND.2
• Rua ND.3
• Rua ND.4
• Rua ND.5
• Rua ND.6
• Rua OD.1
• Rua OD.2
• Rua OD.3
• Rua OD.4
• Rua OD.5
• Rua OD.6
• Rua OD.7
• Rua OD.8
• Rua OD.9
• Rua OD.10
• Rua OD.11
• Rua OD.12
• Rua OD.13

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• Rua SD.1
• Rua SD.2
• Rua SD.3
• Rua SD.4
• Rua SD.5
• Rua SD.6
• Rua SD.7
• Rua SD.8
• Rua SD.9
• Rua SD.10
• Rua SD.11
• Rua SD.12
• Rua SD.13
• Rua SD.14
• Rua SD.15
• Rua LD.1
• Rua LD.2
• Rua LD.3
• Rua LD.4
• Rua LD.5
• Rua LD.6
• Rua LD.7
• Rua LD.8
• Rua LD.9
• Rua LD.10
• Rua LD.11
• Rua LD.12
• Rua LD.13
• Rua LD.14
• Rua LD.15
• Rua LD.16
• Rua LD.17
• Rua LD.18
• Rua LD.19
• Rua LD.20
• Rua LD.21
• Rua LD.22
• Rua LD.23
• Rua LD.24
• Rua LD.25
• Rua LD.26
• Rua LD.27

c) Vias Parque:

• Parque Linear do Córrego dos Catetos com início na Av. Dr. Francisco Junqueira, seguindo a
montante do córrego, com a medida mínima de 30,00 m de largura de cada lado das margens de
seu leito, até encontrar a Av. Maria de Jesus Condeixa.
• Parque Linear do Córrego Laureano com início no Parque Maurílio Biagi, seguindo a montante com
a medida mínima de 45,00 m de largura de cada lado das margens de seu leito.
• Parque Linear do Córrego Seco com início no ponto de deságüe deste no Córrego dos Campos,
seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada lado das
margens de seu leito até encontrar sua nascente.

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• Parque Linear do Córrego Tom Jobim com início no ponto de deságüe deste no Córrego dos
Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada
lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Planalto Verde com início no ponto de deságüe deste no Córrego dos
Campos, seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada
lado das margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego dos Drenos com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão Preto,
seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada lados das
margens de seu leito até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego Nova Aliança com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão Preto,
seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de largura de cada lado das
margens de seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego do Horto com início no ponto de deságüe deste no Ribeirão Preto,
seguindo a montante do córrego com a medida mínima de 45,00 m de cada lado das margens de
seu leito, até encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego das Palmeiras com início no ponto de deságüe deste no Rio Pardo,
seguindo a montante do córrego com largura variável, respeitada as áreas de várzea com no
mínimo 45 (quarenta e cinco) metros de largura de cada lado das margens de seu leito, até
encontrar sua nascente.
• Parque Linear do Córrego do Esgoto com início no ponto de deságüe deste no Rio Pardo, seguindo
a montante do córrego com largura variável, respeitada as áreas de várzea, com no mínimo 75
(setenta e cinco) metros de largura de cada lado das margens de seu leito, até encontrar sua
nascente.
• Parque Linear do Ribeirão Preto com início na Rua Guatapará, seguindo a montante do córrego,
com a medida variável, respeitada a cota de inundação e áreas de várzea, com no mínimo 30 (trinta)
metros mais via de trânsito local de cada lado das margens de seu leito, até encontrar o Anel Viário
Contorno Sul, seguindo daí com a medida mínima de 75,00 m de largura, inclusive via de trânsito
local, de cada lado das margens de seu leito até encontrar a Rodovia Antônio Machado Sant'Anna,
cruzando com a Rodovia SP 328.
• Parque Linear do Córrego Retiro do Ipê no trecho entre a Avenida Parque do Córrego da Serraria e
a Av. Luiz Eduardo Toledo Prado.
• Parque Linear do Córrego América.
• Parque Linear do Córrego Areião.
• Parque Linear do Córrego Santa Tereza.

ANEXO VIII
Classi cação do Sistema Viário

ANEXO VIII – B
RELAÇÃO DAS VIAS DA HIERARQUIA FUNCIONAL
Sistema Estrutural

a) Vias Expressas de 1ª Categoria

• Rodovia Anhanguera.
• Anel Viário Contorno Norte (Rodovia Alexandre Balbo).
• Anel Viário Contorno Sul.
• Rodovia Antônio Machado Sant’Anna.
• Rodovia Abrão Assed.
• Rodovia Cândido Portinari no trecho entre a Rodovia Anhanguera e a divisa do município.
• Rodovia Mario Donegá no trecho entre o Anel Viário Contorno Sul e a divisa do município.
• Via Expressa Sudoeste.

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b) Vias Expressas de 2ª Categoria ou Fundo de Vale

• Rodovia Cândido Portinari no trecho entre seu início e a Rodovia Anhanguera.


• Via Expressa de Ligação da Av. Mal. Costa e Silva com a Via Norte.
• Via Norte.
• Avenida Bandeirantes.
• Via Expressa Contorno Norte.
• Avenida Presidente Castelo Branco.
• Via Expressa Sudeste.
• Avenida Luiz Galvão Cezar.
• Via Expressa Noroeste, com início na Via Norte até a Avenida Luiz Galvão Cezar.
• SP 328 (Rodovia de ligação de Ribeirão Preto e Bon m Paulista).
• Rodovia Mário Donegá entre a Av. Bandeirantes e o Anel Viário Contorno Sul.

c) Avenidas ou Avenidas Parque

Fazem parte deste item as Avenidas e Avenidas Parque relacionadas na Hierarquia Física (Anexo II),
sendo que as Avenidas ou trechos de Avenidas e Vias Expressas abaixo relacionadas fazem parte do
Anel de Circulação Interno:

Rua Rodrigues Alves e sua duplicação através de seu alargamento.


Avenida do Café no trecho entre a Rua Rodrigues Alves e a Rua dos Migrantes.
Rua dos Migrantes, sua duplicação através de alargamento da via e seu prolongamento fazendo a
ligação entre a Av. do Café e a Av. Patriarca. 
Avenida Patriarca no trecho entre a Rua dos Migrantes até a Avenida Monteiro Lobato.
Avenida Monteiro Lobato no trecho entre a Av. Patriarca e a Av. Pio XII.
Av. Pio XII no trecho entre a Av. Monteiro Lobato e a Via Parque do Ribeirão Preto.  Avenida Prof.
João Fiusa no trecho entre a Via Parque do Ribeirão Preto e a Av. Presidente Vargas.
Av. Presidente Vargas no trecho entre a Av. Prof. João Fiusa e a Av. Antônio Diederichsen.
Avenida Antônio Diederichsen.
Avenida Maria de Jesus Condeixa.
Avenida Clóvis Bevilácqua no trecho entre a Av. Presidente Castelo Branco e a Via Expressa
Contorno Norte.
Via Expressa Contorno Norte no trecho entre a Av. Clovis Bevilacqua e a Via Norte 
Via Norte no trecho entre a Via Expressa Contorno Norte e a Praça Amin Antonio Calil.

Sistema Distribuidor e Coletor

a) Vias de Distribuição e Coletoras

Fazem parte deste item todas as Via de Distribuição e Coletoras relacionadas na Hierarquia Física
(Anexo II), e as vias abaixo relacionadas:

• Rua Vicente Leandro.


• Rua José de Alencar.
• Rua Salvador Neves.
• Rua Amapá.
• Rua Monte Carmelo.
• Rua Anivaldo Ponton no trecho entre a Rua Salvador Neves e a Rua São Salvador.
• Rua São Salvador.
• Rua Javari.
• Rua São Francisco.

http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/J321/pesquisa.xhtml;jsessionid=9f4e1783bbb7997263dbfc75dab5;jreplica=i1n3;jsessionidversion=2f4a3332… 76/78
21/02/2018 Legislação Municipal

• Rua Aurora.
• Rua Dr. Jorge Lobato.
• Rua Luiz da Cunha.
• Rua Martinico Prado.
• Rua Damazio Garção
• Rua Gal. Câmara no trecho entre a Av. Dom Pedro I e a Rua Damazio Garção.
• Rua Espírito Santo no trecho que vai da Rua Adalberto Pajuaba até o nal.
• Rua Adalberto Pajuaba.
• Rua Cel. Camisão no trecho que vai do cruzamento com a Rua Adalberto Pajuaba até a Rua Albert
Einstein.
• Rua João Ramalho no trecho entre a Av. Dr. Francisco Junqueira e a Av. Paris e seu prolongamento
no trecho entre a Rua Antonio Milena e a Travessa Esmeralda.
• Rua Tamandaré no trecho entre a Av. Dr. Francisco Junqueira e a Av. Paris e seu prolongamento no
trecho entre a Rua Antonio Milena e travessa Esmeralda.
• Rua João Bim
• Avenida Barão do Bananal.
• Rua Chile.
• Rua Thomaz Nogueira Gaia.
• Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho.
• Rua Cav. Pedro Saporiti no trecho entre Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho e Rua Ermelinda
Corrado.
• R. Breno Vieira de Souza entre Rua Niterói e Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho.
• Rua Rangel Pestana.
• Rua Goiás.
• Rua Itapura do início até a Av. Treze de Maio.
• Rua Iguape do início até a Av. Treze de Maio.
• Rua Sir Alexandre Fleming.
• Rua Florêncio de Abreu no trecho entre a Av. Independência e a Rua Sir Alexandre Fleming.
• Rua José Venâncio.
• Rua Dr. João Guião.
• Rua Franco da Rocha entre a Av. Pio XII e a Av. Luzitana.
• Rua Aristides Bernardes Barreto.
• Rua Tenente Catão Roxo.
• Rua Marques da Cruz.
• Av. Saudade no trecho entre a Rua Capitão Salomão e a Av. Francisco Junqueira.
• Rua São Paulo.
• Rua Capitão Osório Junqueira no trecho entre a Av. Quito Junqueira e Rua Guiana Inglesa.
• Rua Guiana Inglesa entre a Rua Capitão Osório Junqueira e a Rua Lazar Segal.
• Rua Prof. João Sales Pupo entre a Rua Guiana Inglesa e a Av. Mogiana.
• Rua Lazar Segal no trecho entre a Av. Mogiana e a Rua Guiana Inglesa.
• Rua Henrique Dumont.
• Rua Camilo de Matos.
• Rua Arnaldo Victaliano.
• Rua Marechal Mascarenhas de Morais no trecho entre a via marginal da Av. Castelo Branco e a Rua
Hugo Fortes.
• Rua Heron Domingues.
• Rua Prof. Joaquim de Faria.
• Rua Feliciano A. Faria
• Rua Pedro Barbieri.
• Rua Inácio Luiz Pinto.
• Rua Capitão Adelmio Norberto da Silva.
• Rua Antônio Ferreira de Andrade Filho – Parque Flamboyant.

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21/02/2018 Legislação Municipal

ANEXO VIII
Especi cações Técnicas

leis/ le/TabelaVIII.pdf

>> Este texto não substitui o publicado no Diário O cial do Município.

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