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Fronteiras moveis. A cidade é a metáfora que aponta para uma coexistência discursiva
artística, poética, de dois elementos irreconciliáveis. Seja a cultura, seja o passado, seja a
ficção e a realidade.
Analisar as criações metafóricas da cidade de Buenos Aires na obra de Borges, a partir de dois
momentos distintos: a fase ultraísta e a fase fantástica. Como a cidade é construída nessas
duas fases que implicam poemas iniciais e contos de sua meia idade? Quais as implicações
dessas construções poético-metafóricas na construção de uma cidade discursiva. A metáfora é
uma dobra que cria um espaço novo, ficcional e convergente, funda uma nova topografia
moderna que avança poética adentro da obra do escritor argentino.
- Regressar a algo que é reconhecível, mas ao mesmo tempo, novo. (as criações metafóricas)
- A cidade é uma metáfora do tempo que sou eu, do eu que vivo. Das minhas entranhas.
- Busca de uma cidade poética que ultrapasse os códigos herdados e demasiadamente gastos
da literatura argentina.
- Oscilação Borgeana entre dois paradigmas: o das vanguardas; a busca por uma concepção de
literatura muitas vezes concebida em nome do novo e a tentativa de compreensão das ´perdas
que a modernidade fomentou.
- “a cidade representaria para Borges, além de uma intuição do mundo numa contínua procura
metafísica, representaria também a totalidade de um mundo” (Bella, J. Jorge luis Borges, p 44)