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1 - INTRODUÇÃO

Na atualidade, a oferta de empregos vem crescendo constantemente e a


cada dia o conhecimento, a competitividade e a inovação têm se tornado mais
presentes. Porém, a Educação das crianças e jovens de nosso país, há muito tempo
tem apresentado graves deficiências. Nossos adolescentes chegam ao mercado de
trabalho totalmente despreparados para as realidades que vão enfrentar, e
carecendo dos requisitos mínimos necessários para o início de uma vida
profissional. Não dispõem de aquisições cognitivas, matemáticas ou lingüísticas
mínimas. Além do que, eles não foram ensinados a pensar, analisar e decidir,
enfrentar e identificar problemas e nem estratégias para resolvê-los.

Por desconhecerem a importância de ideais, metas, objetivos e,


sobretudo de Sentido, a juventude contemporânea tem percorrido caminhos
equivocados em busca de uma satisfação não encontrada, ocasionando muitas
vezes, um estado de apatia pelo vazio existencial com o qual se deparam.
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2 - APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a necessidade crescente de uma juventude melhor


preparada para o mercado de trabalho e, sobretudo para a vida, capaz de dar
respostas efetivas e responsáveis através de ações e não somente com palavras
(Frankl, 2003), o presente trabalho se dispõe a colaborar na formação de
adolescentes de 15 a 17 anos, de baixa renda, que estejam à procura do primeiro
emprego. Isto se dará através de um Programa de Formação Integral, com o
objetivo de promover ações que despertem os jovens para a descoberta de suas
próprias potencialidades, no exercício de uma autonomia consciente e responsável.
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3. REFERENCIAL TEÓRICO

Já há alguns séculos, o conceito genérico de Trabalho que conhecemos,


gira em torno de: forças empregadas para um determinado objetivo. Objetivo este,
subentendido como salário, fonte de renda, recursos necessários para a
manutenção de si próprio ou de outrem.

Sabe-se que na atualidade, almeja-se o sucesso no trabalho como forma


de atingir a plenitude profissional tão sonhada, porém, mais do que bons salários, o
ser humano laboral busca em sua carreira profissional, um significado que o
sustente, justifique, preencha e que também o realize.

Afinal, de acordo com Frankl (1999), o que caracteriza o homem em


primeira instância, é a busca de significado mais que a busca de si mesmo.

“Aquilo que realmente interessa ao indivíduo, não é estar feliz ou infeliz,


mas saber se há ou não razão para sê-lo.” (Frankl, 2005, p.63).

Ao se referir ao Trabalho, há que se falar na busca de uma realização


que não é encontrada na profissão em si. Afinal, a unicidade e a especificidade que
tornam o homem insubstituível estão nele próprio, uma vez que o Sentido está
intimamente ligado à realização e não à profissão (Frankl, 2003a). Fato este, que
necessita ser melhor compreendido e explorado pelo profissional da atualidade.

Em tempos de competitividade, exigência e disputa pela empregabilidade,

há que se ressaltar a importância de competências como comunicação, interação,


cognição e ação (Fonseca, 2001).

Na atualidade, muitos jovens que concluem o ensino médio ou ensino


profissionalizante, demonstram certa ineficácia quanto às propriedades de
pensamento e raciocínio. São capazes de ouvir, assimilar e repetir se necessário,
mas limitados quanto à formulação do próprio pensamento, compreensão e análise
crítica.
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Em vez de produzir pensadores, capazes de refletir, discernir e escolher,


a escola acaba produzindo assimiladores, armazenadores e repetidores de
informação. (Fonseca, 2001)

Faz-se então, extremamente necessário o surgimento e o engajamento


em iniciativas capazes de promover a compreensão necessária acerca de si próprio,
e da realidade circundante, uma vez que: “As transformações que ocorrerão nos
locais de emprego serão de uma magnitude tal, hoje imprevisível, que sem uma
mudança estrutural na maneira de pensar, agir e se comunicar não vai ser possível a
sobrevivência.” (Fonseca, 2001, p.18).

É preciso transformar crianças e jovens em melhores aprendizes, uma


vez que a família não tem sido um local privilegiado de desenvolvimento. (Fonseca,
2001), além do que, despertá-los para uma consciência plena de sua própria
responsabilidade, capaz de possibilitar a mudança necessária de si mesmo,
transformando assim, a situação existente. (Frankl, 1991)

Considerados e valorizados todos os aspectos cognitivos deste processo


de formação do jovem e que se faz urgente, há que se tocar numa esfera ainda mais
relevante no que concerne à escolha profissional do adolescente, pois, para Griffa &
Moreno (2008), nesse período, ele se depara com uma das mais importantes
decisões da existência humana. A escolha de uma profissão pressupõe conhecer
atitudes, interesses, valores, possibilidades e limites. Uma escolha superficial é
resultado de confusão e dúvidas decorrentes desta escolha mal sucedida, o que
repercute em insatisfação profissional, social e familiar.

“A escolha ocupacional-profissional é um dos elementos que devem ser


levados em consideração, juntamente com o sentido da vida escolhido, ao
pensar sobre o plano de vida ou projeto vital, ou escolher livremente a
vocação. Esta dever ser entendida como uma tomada de consciência do
valor mais alto ao qual o sujeito pode aspirar.” (Griffa & Moreno, 2008, p.48).

É importante já nessa época, o jovem ser orientado para pensar também


sobre o que virá a ser o “monumento de sua existência”, expressão citada por Frankl
(1991), ao se referir que esta é uma decisão que precisa ser tomada a todo e a
qualquer momento a vida, seja para o bem ou para o mal.

Para o jovem contemporâneo, descobrir o sentido da vida é uma árdua


tarefa, considerando a presente pressão cultural de uma sociedade que não
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favorece uma auto-afirmação positiva e edificante. Tão pouco, oferece recursos que
possibilitem um planejamento de vida efetivo e responsável, comprometido com
valores e ética.

A realidade atual por vezes, desvaloriza e subestima o jovem, estragando-


o. Segundo Frankl (2005), conhecer suas aspirações e seu desejo de sentido, nos
permitiria potencializá-los.

O problema do sentido da vida pode abater o homem principalmente na


puberdade, época em que a problemática essencial da existência humana se abre
ao jovem. (Frankl, 2003a)

Para Frankl (1999), o desafio da juventude, mais do que fugir de suas


vidas ou refugiar-se nas drogas, é encontrar com valentia e paciência, o sentido que
anda buscando.

Torna-se então, inestimável a importância da descoberta do sentido da


vida,sobretudo na adolescência, pois, conforme esclarece Frankl (1991), conhecer o
porquê da existência, através da responsabilidade em relação à obra que espera ser
realizada pelo homem, o impede de jogar sua vida fora. E não são raros os casos de
suicídio entre os jovens exatamente por este “sentimento de falta de um significado
para a vida”. (Frankl, 2005, p.11).

“Sonhamos que bastava progredir as condições sócio-econômicas de uma


pessoa para que tudo caminhasse bem, para que ela ficasse feliz. A
verdade é que, a luta pela sobrevivência não se acaba e ponto. De repente
brota a pergunta; ‘sobreviver? Mas para quê? ’ Em nossos dias um número
cada vez maior de indivíduos dispõe de recursos para viver, mas não de um
sentido pelo qual viver.” (Frankl, 2005, p.15).

Como menciona Frankl (2005), uma pesquisa entre estudantes


americanos revelou que há relação significativa entre dependência química e projeto
de vida, com índices bem maiores para dependência entre estudantes com projeto
de vida medíocre. O que nos faz concluir o quanto é importante que se faça ainda na
adolescência, uma escolha livre por um trabalho, objetivo ou ideal que valham à
pena ser vividos. Ocupar-se disso, desviaria o jovem de tentar preencher seus
“vazios” com tantas outras coisas e de forma equivocada.

Parte disto nos explica Griffa & Moreno (2008), se dá pelo fato de ser
justamente na adolescência, que se experimenta o vazio deixado pelas perdas da
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infância. Vazio este, que muitas vezes se reverte em inquietude, desassossego ou


ressentimento.

De acordo com Frankl (2003b), o homem contemporâneo já não possui


tradições que lhe digam o que deve ser. E ignorando também o que tem que fazer,
muitas vezes já não sabe no fundo o que quer.

O desconhecimento do próprio caminho a percorrer, da singularidade da


tarefa de cada um, põe o jovem, muitas vezes diante de duas escolhas: a opção por
fazer o que os outros fazem, ou ainda pior, fazer o que os outros querem que ele
faça. Agindo assim, desconsidera um grande propósito da vida, que, para Frankl
(1991), trata-se de dar respostas adequadas às perguntas da vida através do
cumprimento de tarefas e exigências únicas e individuais.

Não somente a tarefa é singular, Frankl (1978) enfatiza que o homem é,


apesar de tudo, unidade e totalidade. Em sua totalidade há o corpo, alma e espírito,
mas só o espiritual constitui e garante esta unidade ao homem.

Unidade esta, que se encontra numa dimensão para além do biológico e


psicológico, isto é, na dimensão do fenômeno especificamente humano. Não se
tratando em realidade, de uma unidade na multiplicidade, mas uma unidade apesar
da multiplicidade. (Frankl, 2002).

É o núcleo espiritual que garante e constitui a unidade e a plenitude no


homem. Já que, segundo Frankl (1999) a plenitude aqui se dá exatamente neste
contexto: integração entre somático, psíquico e espiritual. A unidade psicofísica não
representa a plenitude do homem sem a dimensão espiritual.

A partir das respostas que esse ser pleno (bio-psico-espiritual) dá à vida,


é que se fará de fato, o exercício da responsabilidade. Para Frankl (2003a),
responsabilidade é aquilo que nos atrai e a que nos subtraímos. Havendo nisso um
caráter ao mesmo tempo temível e sublime. Temível porque todas as decisões
tomadas a cada momento são para toda eternidade, e entre milhares de
possibilidades, só uma será realizada. E sublime por saber que o futuro (próprio ou
de outrem) de certa forma, depende da decisão tomada a cada instante.

Frequentemente, a responsabilidade entendida dessa forma escapa ao


jovem e ao adolescente, pois, a idéia de finitude ainda lhes é algo muito distante e
pouco refletida numa época da vida em que se imagina ter tanto por viver, conhecer
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e descobrir. Falta-lhes aprofundamento acerca de uma existência humana, no


conceito de Frankl (2003), como algo “único e irrepetível”, e ao compreender o
caráter de missão que isso encerra, a vida humana pareceria muito mais carregada
de sentido.

E porque o destino não se repete, a vida, assim como cada situação, são
irrepetíveis, ninguém mais terá as mesmas possibilidades. E somente a partir do
destino é possível a liberdade, um livre comportar-se perante o destino, podendo o
homem libertar-se daquilo que o determina em seus aspectos biológicos,
psicológicos ou sociais. O existir humano é ser-responsável porque é ser-livre. O
homem é um ser que decide (Frankl, 2003a).

É necessário formar uma juventude ciente daquilo que, por nos parecer
algo tão óbvio, constantemente ausenta-se de sua formação educacional,
acadêmica e até familiar: É justamente o passado que não se pode alterar,
transformado em destino que deve que ser um incentivo para o agir responsável
(Frankl, 2003a).

“Dia por dia a vida nos faz questões, somos interrogados pela vida e
devemos responder (...) Responder à vida significa fazer-nos responsáveis por
nossas vidas.” (Frankl, 2005, p. 100).

Ao contrário do que, muitas vezes somos levados a pensar, para muito


além de todo condicionamento, influências, tendências, ambientes e circunstâncias,
a liberdade humana é resguardada, o que nos permite emitir respostas conscientes
e responsáveis. Nessa esfera, atua a resiliência, que, ligada ao desenvolvimento e
crescimento humanos (Melillo. et al.,2005), representa esta capacidade humana
para enfrentar, vencer e se transformar pelas experiências de adversidade, ou seja,
exercitar esta força interna inerente ao homem.

Há que se esclarecer, no que tange à liberdade, que esta, só se dá à


guisa da responsabilidade, caso contrário converter-se-á em arbitrariedade (Frankl,
2007), o que tem se mostrado tão presente nos dias atuais. Por desconsiderarem os
jovens, as conseqüências dos próprios atos e decisões, a delinqüência juvenil vem
crescendo de forma extraordinária e assustadora em nossa sociedade.

Para Frankl (2003a), este ser responsável é sempre um ser responsável


pela realização de valores. Valores estes, que mais do que nunca necessitam ser
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resgatados e realizados, pois nos permitem compreender o valioso da vida. Trata-se


dos valores: Criativos, Vivenciais e de Atitude.
Valores criativos são os que se realizam mediante um ato criador,
enriquecendo o mundo com nosso agir. Valores vivenciais são os que se realizam,
por exemplo, ao acolher o mundo. É necessário abrir-se para algo exterior. Ex. arte,
natureza, amor. Não significa ser amado, mas significa amar. Valores de Atitude são
os que nos permitem adotar uma atitude perante um destino imutável (sofrimento,
morte ou culpa), transformando a tragédia pessoal em triunfo. Frankl (1991,2003a).

O homem realiza-se quando se dirige para algo diverso de si próprio, para


um sentido a realizar, um ser humano a encontrar, uma causa à qual consagrar-se
ou uma pessoa a quem amar. A autêntica humanidade se faz presente nesta
autotranscendência da existência humana. (Frankl, 2005).

E como esta realização, pressupõe autotranscendermos, caberá a cada


qual a descoberta e a realização do sentido que a vida propõe a cada instante,
reconhecendo sua missão diante de uma vida única e irrepetível, pois, há muito que
ser feito, descoberto, criado e vivenciado.

Por fim, se nada fizermos, o homem irá se deteriorar, pois há um potencial


humano que nos leva a ser piores. Mas, se queremos extrair o que há de melhor do
potencial humano, devemos acreditar que ele existe e que está presente (Frankl,
1999). Somente assim estaremos motivados a manter acesa uma esperança
realizadora que nos fará viver uma vida plena de sentido.
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4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste projeto é colaborar para a formação e


conscientização de jovens que estejam em busca do primeiro emprego, para que os
mesmos possam desenvolver condições mínimas de fazer suas próprias escolhas
pessoais e profissionais de forma consciente e responsável.

4.2 Objetivos Específicos

 Preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho;

 Conscientizar para o Sentido da vida e do Trabalho na antropologia


de Viktor Frankl;

 Mobilizar para realização de Sentido através da criação de valores,


bem como formar e desenvolver multiplicadores deste projeto.
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5. METODOLOGIA

A duração total do projeto será de seis meses divididos em três fases. As


aulas serão ministradas nas salas de treinamento da empresa parceira (Automotiva
Usiminas S.A), situada na cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais.

A equipe que desenvolverá o projeto é composta por profissionais


especialistas das áreas de Recursos Humanos, Gestão de Pessoas, Psicologia e
Logoteoria aplicada à Educação.

Participarão jovens de baixa renda, residentes na cidade de Pouso


Alegre.

Os encontros acontecerão por 06 sábados, com carga horária diária de 08


horas/aula e carga horária total de 48 horas/aula.

Para as aulas serão utilizados: exposição dialogada, exercícios e


atividades de fixação e atividades interativas, individuais e em grupo, dinâmicas,
filmes, discussão, reflexões e estudos direcionados.

5.1 Fases do Projeto:

Este projeto será desenvolvido em três fases, com duração total de seis
meses:

Primeira Fase: Planejamento, preparação e orientação aos instrutores;

Segunda Fase: Implantação do Projeto;

Terceira Fase: Avaliação e mensuração dos resultados.

5.1.1 Primeira Fase: Preparação

Os dois primeiros meses serão utilizados para preparação e organização


de atividades e para formação e orientação de todos os facilitadores envolvidos
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quanto ao objetivo, abordagem e conteúdo básico acerca da antropologia frankliana,


ponto fundamental para realização deste trabalho.

5.1.2 Segunda Fase: Implantação

A implantação se dará na segunda fase, com duração de


aproximadamente três meses.

No desenvolvimento do Projeto, os temas serão distribuídos de acordo


com a área de atuação e conhecimento de cada profissional envolvido, conforme
Anexo A.

5.1.3 Terceira Fase: Avaliação

Para avaliar o trabalho, serão utilizadas Avaliações de Reação (Anexo B)


e Análise Crítica (Anexo C) ao fim de cada módulo, bem como Avaliação de
aprendizagem a ser elaborada por cada facilitador de acordo com os conteúdos
ministrados.

O sexto mês será destinado à Análise de Resultados, à avaliação de


eficácia (Anexo D) e mensuração dos resultados esperados comparados aos
resultados obtidos. O objetivo é identificar os pontos fracos e fortes do Projeto,
revisando-o, adequando-o e avaliando a possibilidade de iniciar uma nova turma.

5.2 Participantes

Participarão do projeto, 20 jovens com idade entre 15 e 17 anos, com


renda per capita de meio salário mínimo, que estejam em busca do primeiro
emprego. O primeiro grupo será formado por filhos de funcionários da empresa
parceira deste Projeto, que correspondam à faixa etária e renda mínima pré-
estabelecidas e que tenham concluído o Ensino Fundamental. A divulgação será
feita na própria empresa. Havendo muitos inscritos, a seleção se fará pela menor
renda per capita. Uma vez que o projeto objetiva, entre outros, o engajamento do
jovem ao Mercado de Trabalho, consideramos importante auxiliar primeiramente os
que mais necessitam ser inseridos.
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5.3 Facilitadores

O projeto será desenvolvido por dois profissionais especialistas em


Recursos Humanos, com formação em Psicologia e/ou especialização em
Logoteoria Aplicada à Educação, um administrador de empresas com especialização
em Gestão de Pessoas e uma equipe de apoio de 02 assistentes especialistas na
área de Recursos Humanos.

5.4 Exposição do Conteúdo

Os encontros acontecerão por 06 sábados, com carga horária diária de 08


horas/aula, dividida em dois módulos diários e carga horária total de 48 horas/aula.

As aulas serão ministradas por meio de exposição dialogada, exercícios e


atividades de fixação e atividades interativas, individuais e em grupo, dinâmicas,
filmes, discussão, reflexões e estudos direcionados. Os temas abordados constam
do Anexo E.
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6. Recursos

Cinco profissionais encarregados de todo planejamento, implantação,


acompanhamento e avaliação do projeto;

Espaço físico onde serão ministrados os módulos;

Recursos áudio-visuais;

Material didático;

Almoço e Coffee-break;

Certificados.

Os recursos e custos serão viabilizados pela empresa parceira que deseja


contribuir com a realização do Projeto e os profissionais são voluntários.

As aulas serão realizadas na sede da empresa, com amplo espaço para


realização do treinamento e área de lazer, restaurante e recursos próprios.
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7. Análise dos Resultados

Os resultados serão submetidos à análise, avaliação estatística e serão

confrontados aos objetivos propostos.

Na terceira fase do Projeto, será feita análise geral dos resultados quanto à

sua eficácia ou não, face aos objetivos propostos. Esta análise será feita pelos

facilitadores que participaram voluntariamente e pela empresa que viabilizou a

realização do Projeto.

Espera-se que ao fim de cada módulo, os participantes obtenham


avaliação satisfatória quanto à sua freqüência, participação, aprendizado,
alcançando assim, sua inserção no mercado de trabalho, de forma mais preparada,
consciente e responsável.

Serão utilizadas as avaliações conforme anexos B,C,D.

Para todos aqueles que concluírem com êxito sua participação no projeto,
será enviado às empresas, agências e balcões de emprego da cidade e região,
currículo por eles mesmos elaborados durante o projeto, mencionando sua
participação no “Programa de Formação Integral Para Os Jovens Em Busca Do
Primeiro Emprego”, com os temas aprendidos e cópia do certificado.
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8. CONCLUSÃO

Ao concluir este projeto, não pretendemos apenas consolidar mais uma


iniciativa social de vários profissionais, cujo interesse seria de colaborar na formação
de jovens que necessitem de orientação pessoal e profissional.

Nem tão pouco esperamos realizar mais uma ação de responsabilidade


social e sim, colaborar para que a juventude desperte para uma forma plena de viver
a vida, os valores, a liberdade, os ideais e o trabalho.

Acreditamos que, unindo forças e propósitos comuns, poderemos


potencializar toda vitalidade presente nesse público alvo e que, enriquecidos pela
antropologia frankliana, possam os jovens encontrar o Sentido da Vida e também do
Trabalho.

Sentimo-nos fortemente movidos para realização desse projeto, pois


acreditamos ser uma forma de também nós darmos uma resposta à vida, deixando
para toda eternidade marcas significativas e determinantes em todos aqueles que se
dispuserem a se abrir inteiramente à novas escolhas ,caminhos e realizações, de
uma maneira muito mais amadurecida, consciente, responsável e livre.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FONSECA, V. Aprender e reaprender: educabilidade cognitiva do século 21.


São Paulo: Editora Salesiana, 2001.

FRANKL, V. E. Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Trad. Hans Huber


Verlag; Rev. Jorge Alberto Costa e Silva. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

____________. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração.


Trad. Walter O. Schlupp e Carlos C. Aveline; Rev. Helga H. Reinhold. 2ª ed.
São Leopoldo: Editora Sinodal; Petrópolis: Editora Vozes, 1991.

____________. El hombre en busca del sentido último: el análisis existencial y


la conciencia espiritual del ser humano. Barcelona: Paidós,1999.

____________. La voluntad de sentido: conferencias escogidas sobre


logoterapia.4ª ed. Barcelona: Herder, 2002.

____________. Psicoterapia e sentido da vida: fundamentos da Logoterapia e


análise existencial. Trad. Alípio Maia de Castro. 4ª ed. São Paulo: Quadrante,
2003a.

____________. Ante el vacío existencial: Hacia una humanización de la


psicoterapia. 9ª ed. São Paulo: Herder, 2003b.

____________. Um Sentido para a vida: Psicoterapia e Humanismo. Trad.


Victor Hugo Silveira Lapenta. 11ª ed. São Paulo: Idéias e Letras, 2005.

____________. Fundamentos y aplicaciones de la logoterapia. 1ª ed. Buenos


Aires: San Pablo, 2007.

GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento,


tomo 2: adolescência, vida adulta, velhice. Trad. Vera Vaccari. 4ª ed. São
20

Paulo: Paulinas, 2008.

MELILLO, A.; OJEDA, E. N. S. (Orgs.). Resiliência: descobrindo as próprias


fortalezas. Trad. Valério Campos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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