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Âmbar

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Pendentes de âmbar. O pendente oval tem a
dimensão de 52 por 32 mm.

O âmbar é uma resina fóssil muito usada


para a manufatura de objetos
ornamentais. Embora não seja um
mineral, é por vezes considerado e usado
como uma gema.

Sabe-se que as árvores (principalmente


os pinheiros) cuja resina se transformou
em âmbar viveram em regiões de clima
temperado. Nas zonas cujo clima era
tropical, o âmbar foi formado por plantas
leguminosas.

Resinas

Baltic amber Coleoptera Anobiidae

As resinas produzidas pelos vegetais


agiam como proteção contra a ação das
bactérias e contra o ataque de insetos
que perfuravam a casca até atingir o
cerne das árvores. A resina que saía da
madeira acabou por perder o ar e a água
de seu interior. Com o passar do tempo
as substâncias orgânicas formadoras do
âmbar acabaram por se polimerizar,
formando assim uma resina endurecida
e resistente ao tempo e à água.

História

Altamira Solutréen - MHNT

Desde a pré-história, as regiões


banhadas pelo Mar Báltico, como
Lituânia, Letônia e Estônia, são a
principal fonte de âmbar. Acredita-se que
o material foi utilizado desde a Idade da
Pedra. Foram encontrados também
objetos de origem báltica nos túmulos
egípcios datando 3200 a.C.. Outra pista
importante foram objetos encontrados
na Escandinávia que eram utilizados por
vikings dos anos 800 até 1000 d.C..

O nome vem do arábico anbar,


provavelmente através do espanhol,
porém esta palavra referia-se
originalmente a ambargris, a qual é uma
substância animal completamente
distinta do âmbar amarelo. O âmbar
verdadeiro tem sido chamado às vezes
de karabe, uma palavra da derivação
oriental significando "o que atrai a palha",
em alusão ao poder que o âmbar possui
de adquirir uma carga elétrica pela
fricção. Esta propriedade, observada
primeiramente por Tales de Mileto,
sugeriu a palavra "eletricidade", do grego
elektron nome aplicado, entretanto, ao
âmbar e a uma liga de ouro e prata.

O âmbar é chamado também de electro,


sucinum (succinum), e glaesum ou
glesum por escritores latinos. Em hebreu
arcaico hashmal significar âmbar,
embora o hebreu moderno use a palavra
i'nbar, inspirada do árabe. A palavra em
alemão é Bernstein, e em letão é
Dzintars. Em lituano o âmbar é chamado
"Gintaras".

Durante o século XIII, os Cavaleiros


Teutônicos controlaram a produção do
âmbar na Europa, proibindo sua coleta
desautorizada das praias na costa do
Báltico, sob sua jurisdição, punindo
infratores desta ordem com a morte.

Composição
O âmbar é um mineralóide de origem
orgânica, heterogéneo na composição,
que consiste de diversos corpos
resinosos mais ou menos solúveis no
álcool, éter e clorofórmio, associado com
uma substância insolúvel betuminosa,
derivado de resinas de árvores coníferas
e plantas leguminosas que, enterradas
durante milhões de anos, sofreram um
processo de polimerização (Uma das
formas de fossilização). É encontrado na
forma de nódulos irregulares de
coloração amarelo-parda, às vezes turva
devido à inclusão de minúsculas bolhas
de ar. Sua composição média é C10H16O.
Aquecido pouco abaixo 300 °C, sofre
uma decomposição que gera o "óleo do
âmbar" deixando um resíduo marrom
escuro ou negro chamado "amber
colophony", ou "amber pitch". Quando
dissolvido em óleo "turpentina" ou em
óleo de linhaça, forma-se o verniz de
âmbar ou laquê de âmbar.
Ao ser aquecido até à queima, libertando
um odor agradável (almiscarado), dá-se
a fusão a temperaturas entre 280 e 290
°C. É insolúvel em água, porém se
dissolve em éter e clorofórmio. Quando
transparente, apresenta um índice de
refracção entre 1,53 e 1,55. A sua dureza
varia entre 2 e 3 (bem maior que outras
resinas fósseis) e a massa específica
varia entre 1,05 a 1,10.

Âmbar Báltico

Colar lituano com âmbar


O âmbar báltico (alguns chamam de
verdadeiro) libera na destilação seca
ácido succínico cuja emanação
aromática, algumas vezes irritante, se dá
principalmente a este ácido nas
variedades opaco pálidas ou ósseas,
numa proporção aproximada de 3 a 8%
da massa total. A diferença de outros
similares de outras regiões do planeta é
justamente a quantidade emanada de
ácido succínico. Outras resinas fósseis
denominadas frequentemente de âmbar
não contêm o referido ácido, ou somente
uma proporção muito pequena. Foi por
este motivo que o professor J. D. Dana
propôs o nome succinite somente para o
âmbar báltico.

Geralmente em trabalhos científicos o


termo específico para o âmbar báltico é
"âmbar prussiano".

O chamado succinite é encontrado como


nódulos irregulares em uma areia
glauconítica marinha, conhecida como
terra azul, ocorrendo no início do período
oligoceno na região de Sambia no Mar
Báltico, no Oblast de Kaliningrado, onde é
explorado até a atualidade.

Origem
Acredita-se, entretanto, ter sido derivado
do período Terciário e com depósitos do
Eoceno. Ocorre como derivado mineral
em antigas formações. Sabe-se que
existem resquícios de uma flora
abundante que ocorre na época da
formação do âmbar, sugerindo relações
com o flora oriental da Ásia e a parte do
sul da América do Norte.

H. R. Goppert nomeou o pinheiro "amber-


yielding" comum nas florestas do Báltico
Pinites succiniter. A madeira encontrada
fossilizada não parece diferir
geneticamente da existente também
chamada de Pinus succinifera.
É improvável, entretanto, que a produção
do âmbar esteve limitada a uma única
espécie, um grande número de coníferas
que pertencem a gêneros diferentes
produziram a resina.

Espécimes envoltos
Muitas peças encontradas contém além
de espécimes vegetais em seu interior
belamente preservados, também
numerosos insetos, aranhas, anelídeos,
crustáceos e outros organismos
minúsculos que foram envoltos quando a
exudação era fluídica.

Na maioria dos casos a estrutura


orgânica desapareceu, deixando
somente uma cavidade oca. Porém,
pelos, penas, fragmentos de madeira,
(com os tecidos bem-preservados pela
impregnação da resina), flores e frutos
foram encontrados ocasionalmente em
perfeito estado.

Às vezes o âmbar retém a forma de


gotas e de stalactites, às vezes na forma
como ele saiu dos dutos e dos
receptáculos das árvores feridas. O
desenvolvimento anormal da resina foi
chamado succinosis.

Impurezas
As impurezas são frequentemente mais
recentes, em especial quando a resina
caiu sobre a terra, de modo que o
material foi contaminado.
Excepcionalmente ocorreu um
envernizamento, quando o âmbar impuro
é chamado de firniss.

Os cercos de pirites podem dar uma cor


azulada ao âmbar. O âmbar preto é
chamado de jet sonte. O âmbar ósseo
deve sua opacidade à bolhas de ar
minúsculas.

Ver também
Lista de minerais
Copal
Rota do Âmbar
A Wikipédia tem o portal:
Paleontologia

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