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Isso pode ser uma música já publicada pelo mesmo artista, ou uma referência para um trabalho de uma outra banda com um estilo
parecido. Importe essa referência e regularmente compare sua mixagem com ela.
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ser uma música só (combinar a bateria do Led Zeppelin, a voz do James Hetfeld, a guitarra do Carlos Santana e os
sintetizadores do Pink Floyd não vai dar certo…);
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conter elementos parecidos com a música que você vai mixar;
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conter um equilíbrio entre os elementos com que o artista se identifca;
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ter uma sonoridade geral com a qual o artista se identifque.
O verdadeiro problema é o seguinte: A sensibilidade do seu ouvido para graves, médios e agudos muda com o volume em que você está
monitorando sua mixagem!
Quando ouvimos música com um volume bem baixo quase não percebemos graves e agudos. Ao aumentar o volume gradualmente, essa
diferença entre a sensibilidade para graves, médios e agudos fca menos intensa, ou seja, você percebe mais graves e agudos em volumes
altos. Experimente isso agora - toque uma música primeiramente com volume baixo e depois com volume alto.
Agora imagina que você sempre está monitorando sua mix em um volume fxo, por exemplo, bem baixo para proteger seus ouvidos. Você
sente falta de graves e agudos e vai compensar por isso, por exemplo, com equalização. Na primeira vez quando você escuta a mix com um
volume elevado você vai perceber que ela fca muito agressiva, pois agora sobressaem graves e agudos. O contrário acontece quando você
monitora somente em volumes altos - em volumes mais modestos vão faltar graves e agudos.
A solução: Escolha um volume que fca confortável para você. De vez em quando, avalie a mixagem em volumes mais baixos e também mais
altos. Tente chegar num meio-termo que soa bem em todos os volumes.
Livre-se do Solo
Já passou pela seguinte situação? Você fca um tempo equalizando e comprimindo bumbo, caixa, guitarra,
baixo, voz… sempre com o botão solo apertado. Os elementos individuais soam fantásticos! De repente,
quando você tira o solo e escuta todos os elementos juntos, nada combina e você precisa começar do zero.
Problema: Na mixagem não existem os elementos isolados. Uma boa mix deve priorizar a sonoridade do conjunto
dos elementos, não a de cada elemento individual.
Solução: Quando você mixa, sempre verifque se uma operação vai ser benéfca para a mix e não somente para
o elemento em que você está trabalhando. Você pode continuar solando faixas pois assim podemos analisar
detalhes bem íntimos. Simplesmente lembre-se de desligar o solo depois e ouvir como sua alteração infui a mix
inteira.
O fader é provavelmente a ferramenta mais poderosa que você tem na mix. Claro que você pode moldar a
sonoridade com equalização, compressão e efeitos – mas se o volume de um elemento não está certo, você tem
um problema. Colocando o volume de cada faixa no lugar certo no início da mixagem você já defne em qual
plano cada elemento vai aparecer - e isso vai infuir as futuras decisões que você tomará na mix.
Anote: A dica anterior também só funciona quando os volumes das faixas estão (mais ou menos) defnidos.
Ajustando o volume é um processo iterativo que precisa ser reavaliado quando você adiciona outros elementos
como equalização, compressão e efeitos.
Um bom arranjo contém partes mais cheias e mais vazias para introduzir uma boa dinâmica. Quando você
começa mixar a parte mais cheia geralmente você vai criar uma mixagem inicial que funciona também para as
partes mais tranquilas.
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Importar faixas e referências;
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Defnir o volume dos elementos;
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Defnir endereçamento (submixes, efeitos compartilhados) e efeitos;
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Primeiro passo EQ;
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Primeiro passo controle dinâmico;
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Re-ajuste de volumes;
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Segundo passo EQ / controle dinâmico;
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Reajuste de volumes;
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Efeitos (reverb, delay, chorus, fanger...);
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Último passo com ajustes fnais e automação.
Sempre pergunte-se se a introdução de um processamento realmente é benéfca para sua mix. Pode ser que em
9 de 10 casos você comprime o baixo. Mas talvez na décima vez o baixo fca melhor sem compressão. Avalie
sempre.
Especialmente efeitos como reverb e delay podem embolar sua mix. Em caso de dúvidas, a seguinte técnica tem
me ajudado muito:
Adicione o tanto de efeito que você acha legal. Agora reduz a quantidade por 3-4 dB. De repente, você chegou
no lugar certo. Lembre-se que boas mixagens sempre têm elementos escondidos que aparecem depois de
muitas vezes escutando a música. Assim, você consegue captar o interesse do ouvinte mesmo depois de anos
de conhecê-la.
Sobre a Futuresonic
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