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Integrantes:

Ana Paula Campos Guedes

Bruna Rodrigues Kierdeika

Ediviges Moreira Galvão

Fernando Robles Terzini

Ricardo da Silva Beserra

Giovanna

Glândulas Salivares
Glândula parótida
A Glândula Parótida é a maior das três glandulas salivares pares.
Localiza-se entre o ramo da mandíbula e o processo estilóide do temporal.
No seu interior está o ducto parotídeo. Este ducto entra na cavidade da
boca através de um pequeno furo na altura do segundo dente molar
superior.
25% da saliva serosa é produzida pela parótida. A glândula é atravessada
pela artéria rótida externa e pelo nervo facial (VII par craniano) e suas
ramificações.
À infecção da glândula parótida se dá o nome de parotidite. Uma das
causas mais comuns de infecção da glândula é através do vírus da
caxumba.

Glândulas Sub-Linguais

A glândula sublingual, em forma de amêndoa, é a menor dos três


pares de glândulas salivares maiores, pesando cerca de 2 g e estando
situada no assoalho da boca, entre a porção lateral da língua e os dentes.
Sua secreção é eliminada para o meio bucal mediante um número variável
de pequenos ductos que se abrem numa elevação da prega sublingual.
Freqüentemente, porções das glândulas sublinguais e
submandibulares humanas misturam-se para formar um complexo
sublingual-submandibular.

Glândulas Sub-mandibular

A segunda em tamanho. Situada na porção posterior do assoalho da


boca, dobra-se contra a face medial da mandíbula e pesa, em média, entre
10 e 15 g, apresentando um ducto excretor que se abra na boca, abaixo da
língua, através de um pequeno orifício lateral ao frênulo lingual. A Glândula
Submandibular responde por 65% da saliva secretada.
A natureza desta saliva é do tipo mista com predomínio de secreção
serosa.
As Glândulas Sub Mandibulares são ovóides e tem a forma
aproximada de uma noz com duas porções uma superficial maior ,e outra
profunda menor .

Glândula Salivar Menor

Numerosas glândulas salivares menores estima-se entre 600 a 1000


existem como pequenas massas discretas que ocupam a submucosa na
maior parte da cavidade oral. Os únicos locais onde elas não se encontram
são a gengiva aderida, face dorsal do terço anterior da língua e a porção do
terço anterior do palato duro. Elas constituem glândulas mucosas, exceto
pelas glândulas serosas de von Ebner ,as quais existem abaixo dos sulcos
das papilas circunvaladas e nas papilas foliáceas da língua.

Doenças das Glândulas Salivares


Parotidite infecciosa

A parotidite infecciosa, popularmente conhecida como papeira ou


caxumba , é uma doença de transmissão respiratória, causada pelo vírus da
parotidite infecciosa. É uma doença da infância geralmente inócua, mas
pode causar alguns problemas no adulto.
É um vírus da família dos paramixovirus, parente do vírus do
sarampo.
É altamente infeccioso. Os vírus são transmitidos por gotas de
espirros , tosse , respiração em ambiente fechado ou por contato direto. O
vírus pode continuar a ser transmitido 2 meses após a infecção.
A parotidite infecciosa é uma enfermidade contagiosa aguda
caracterizada por um aumento não supurativo de uma ou ambas glândulas
salivares parótidas, e também as outras glândulas salivares, sendo outros
órgãos também acometidos. O período de incubação é de 12 a 24 dias .
O diagnóstico é pela detecção de anticorpos específicos contra o
vírus, ou por imunofluorescência.É usada uma vacina viva atenuada que
previne eficazmente a parotidite.O tempo de repouso recomendado é de
três semanas.

Sialadenite

É a inflamação bacteriana das glândulas salivares que acomete


principalmente a parótida e a submandibular. Caracteriza-se por
edema da glândula, aumento da dor e inchaço da mesma com a
alimentação e eritema e dor na abertura do ducto. Pode drenar pus pelo
ducto. Sialadenite geralmente ocorre na desidratação ou associada a
doença crônica; síndrome de Sjögren pode contribuir [ver Síndrome de
Sjögren].
A obstrução, geralmente por um tampão mucoso, é seguida por
estase salivar e infecção secundária. A principal bactéria causadora é o S.
aureus.
O tratamento consiste em medidas para aumentar o fluxo de saliva,
incluindo hidratação, compressas mornas, massagem da glândula e
antibioticoterapia (nafcilina 1g IV de 4 a 6 x/dia) durante 10 dias. A falha no
tratamento sugere formação de abscesso, obstrução do ducto por cálculo ou
tumor. Ultra-som e tomografia computadorizada podem ajudar a
estabelecer o diagnóstico; a sialografia deve ser evitada nos casos agudos.

Sialolitíase

A formação de cálculo é mais comum no ducto de Wharton


(submandibular) que no ducto de Stensen (parótida). Clinicamente o pacien-
te pode notar dor pós-prandial e edema local e geralmente apresenta
história de sialadenite recorrente.
O cálculo no ducto de Wharton geralmente é grande e radiopaco,
enquanto no ducto de Stensen é menor e radio transparente.
O dentista pode extrair o cálculo pressionando o ducto
bilateralmente. Se essa manobra não for bem-sucedida, o cálculo pode ser
removido por dilatação e incisão distal do ducto. Como último recurso, será
realizada a excisão da glândula.

Tumores das glândulas salivares

Os tumores das glândulas salivares são incomuns.


Cerca de 80% das neoplasias das glândulas salivares surgem na
parótida, sendo 80% delas benignas. Por outro lado, os tumores que surgem
nas outras glândulas maiores são malignos em 50% dos casos, e aqueles
que surgem nas glândulas salivares menores têm risco de malignidade de
75%. De maneira geral, os tumores das glândulas salivares crescem
lentamente e são bem delimitados. Crescimento rápido, dor, parestesia e
fixação da pele na extremidade da mastóide, trismo e fraqueza facial são
sinais de malignidade. Outro sinal de malignidade é o acometimento dos
nervos facial, lingual e hipoglosso, provocando paralisia facial, parestesias e
paralisia da língua.Os tumores de glândulas salivares menores manifestam-
se como massas submucosas indolores. Sua localização mais comum é a
junção dos palatos duro e mole.
O diagnóstico é feito através de PAAF (punção aspirativa por agulha
fina).O tratamento baseia-se na excisão cirúrgica da glândula afetada e em
radioterapia adjuvante.

Bibliograf ia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_salivar

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