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do Programa
Versão 1.3
SALVADOR
2016
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA E DE SANEAMENTO
Cássio Ramos Peixoto
Secretário SIHS / Coordenador Colegiado Institucional
COMITÊ GESTOR
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ÓRGÃOS COMPONENTES DO COMITÊ GESTOR
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ..............................................................................................................................5
2. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA ÁGUA PARA TODOS ..........................................................................5
2.1. HISTÓRICO E OBJETIVOS .................................................................................................................5
3. DESCRIÇÃO DAS LINHAS DE AÇÃO: .................................................................................................7
3.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA.............................................................................................................7
3.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO ............................................................................................................8
3.3 SANEAMENTO INTEGRADO .............................................................................................................9
3.4 MEIO AMBIENTE E PROJETOS SOCIOECONÔMICOS: ..................................................................... 10
3.5 ESTUDOS ESTRATÉGICOS .............................................................................................................. 11
4. ARRANJO INSTITUCIONAL PARA SUPORTE AO PAT ....................................................................... 11
4.1 ARRANJO INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 11
4.2 COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO INSTITUCIONAL.......................................................................... 13
4.3 COMPETÊNCIAS DO COMITÊ GESTOR ........................................................................................... 14
4.4 ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA E SANEAMENTO – SIHS ................. 14
4.5 ATRIBUIÇÕES DA COMPANHIA DE ENGENHARIA HÍDRICA E SANEAMENTO DA BAHIA - CERB: ..... 15
4.6 ATRIBUIÇÕES DOS SUPERVISORES ................................................................................................ 15
5. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA ......................................................................................... 16
5.1 ESTIMATIVA DE RECURSOS – PPA 2016 - 2019 .............................................................................. 16
5.2 INDICADORES ............................................................................................................................... 19
5.3 METAS .......................................................................................................................................... 23
5.4 ÁREA DE ABRANGÊNCIA POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA .................................................................... 25
5.5 CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DOS PROJETOS ................................................................................. 25
5.6 ANÁLISE E APROVAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS ....................................................................... 26
5.7 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES ............................................................... 28
5.8 CONSULTAS DISPONÍVEIS NA FERRAMENTA DO PAT .................................................................... 29
5.9 RESPONSABILIDADES E FUNÇÕES DE CADA ÓRGÃO ...................................................................... 29
5.10 ANÁLISE CRÍTICA DE DESEMPENHO .............................................................................................. 32
5.11 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................................................................... 32
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1. APRESENTAÇÃO
O Programa Água para Todos (PAT) foi criado pelo Governo do Estado da Bahia e tem
como objetivo geral promover a universalização do acesso à água em áreas rurais para o
consumo humano e para a produção agrícola e alimentar, visando o pleno desenvolvimento
humano e a segurança alimentar e nutricional de famílias em situação de vulnerabilidade
social.
Este Manual terá, portanto, a função de orientar todos os parceiros envolvidos neste
Programa dirimido dúvidas, devendo ser atualizado sempre que ocorrer mudanças
significativas que impactem na operacionalização do PAT.
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II. Ampliar, com vistas à universalização, o acesso e elevar significativamente a
qualidade dos serviços prestados, relativos ao abastecimento de água e às demais
ações de saneamento básico;
III. Garantir a oferta e o acesso à água, por meio de uma gestão integrada, sustentável e
participativa, incorporando esta ação no campo das políticas sociais e de
crescimento econômico;
IV. Articular e integrar os diversos componentes da sustentabilidade ambiental
relacionados ao saneamento básico - o abastecimento de água; a coleta e
tratamento adequados de esgotos e resíduos sólidos; manejo de águas pluviais - a
proteção e recuperação de matas ciliares, nascentes, mananciais e áreas de
recargas; educação ambiental, melhorias habitacionais e projetos socioeconômicos;
V. Apoiar os municípios que administram diretamente os seus serviços de água e
esgoto, promovendo a melhoria das suas condições técnicas, operacionais e
financeiras para implementar o programa.
O primeiro objetivo destacado tem caráter estratégico perante as ações do Governo. A partir
de 2016, uma nova percepção do Programa vem sendo avaliada com base na forma como o
Estado encara os desafios no setor saneamento e como estas ações repercutem sobre as
comunidades beneficiadas. Por meio do Decreto nº 16.638/16, acréscimos e modificações
na estrutura organizacional do PAT foram esboçados no intuito de assumir a quem por
competência deverá levar a questão do saneamento em cenários cada vez mais
satisfatórios.
Até a presente data, o Decreto nº 10.436/07 vem sofrendo algumas alterações nos seus
objetivos que podem ser constatados a seguir:
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integrante do Plano Brasil Sem Miséria, instituído pelo Decreto Federal nº 7.492, de
02 de junho de 2011.
Vale ressaltar que a Bahia foi pioneira na criação deste programa uma vez que o Programa
Nacional de Universalização do Acesso ao Uso da Água só foi instituído em julho de
2011 através do Decreto nº 7.535. Capitaneado pelo Ministério da Integração Nacional, o
Programa Nacional tem como propósito “repassar recursos federais para implementação de
ações que visem garantir acesso à água para comunidades rurais cujos habitantes se
encontrem em situação de vulnerabilidade social”.
Este Programa inaugurou, portanto, uma nova forma de gestão pública transversal,
articulando ações de órgãos federais, estaduais e municipais. A estratégia de ação do
Programa foi organizada em cinco Linhas de Ação: Abastecimento de Água; Esgotamento
Sanitário; Saneamento Integrado; Meio Ambiente e Projetos Socioeconômicos e; Estudos
Estratégicos.
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Dentro desse contexto, existem as soluções individuais e coletivas, onde esta última
condição permite melhor monitoramento e controle da eficiência. As soluções coletivas se
aplicam em áreas urbanas e áreas rurais com população mais concentrada. A solução
individual aplica-se normalmente, em áreas rurais de população dispersa, onde a unidade
de tratamento está restrita à área domiciliar.
O esgoto doméstico deve ser conduzido, à rede pública de esgoto, quando houver
dispositivos de tratamento no final da rede. Não havendo rede pública, o esgoto doméstico
poderá ser conduzido a unidades individuais de tratamento, tais como tanque séptico,
sumidouros, biodigestores, valas de infiltração. A escolha da tecnologia terá uma relação de
demanda e do poder depurativo dos corpos d’água, aliado também às condições
operacionais e financeiras da região.
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doméstico devem dar lugar às soluções de caráter coletivo. O sistema
adotado no Brasil é o separador absoluto. Neste sistema, o esgoto doméstico
e o industrial ficam completamente separados do esgoto pluvial.
No Programa Água para Todos, as soluções para o saneamento serão efetivadas através
da realização das seguintes ações:
Ações em Educação
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Implantação de abertura e pavimentação de ruas;
Instalação de equipamentos públicos;
Um desafio que se tem para o próximo ciclo do programa, é de que passem a ser inseridas
no banco de dados do PAT, as intervenções habitacionais, uma vez que estas ações fazem
parte da gestão e do modelo de Saneamento Integrado.
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Recuperação de matas ciliares e contenção de processos erosivos;
Barreiros (Trincheiras Familiar e Comunitária);
Sistemas de Dessedentação Animal;
Cisternas (de Produção e enxurrada);
Barragens Subterrâneas;
Limpeza de Aguadas;
Tanques de Pedras;
Outras ações correlatas.
No Programa Água para Todos, as soluções para os estudos estratégicos serão efetivadas
através da realização das seguintes ações:
Modelo de Gestão;
Planos de Segurança Hídrica;
Planos estaduais e regionais (Resíduos Sólidos, Saneamento Básico, Recursos
Hídricos, dentre outros);
Projetos em Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SES/SAA/Barragens)
A criação da SIHS teve impacto direto no Programa Água para Todos, uma vez que a
coordenação do Colegiado Institucional (antes exercida pela Secretaria de Meio Ambiente -
SEMA) passa a ser exercida pela SIHS. Além dessa mudança, houve a inclusão de outros
órgãos (Decreto nº 16.638/2016), cuja configuração está representada no diagrama abaixo:
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A gestão institucional para suporte ao PAT visa promover a interação entre órgãos federais,
estaduais e municipais que executam estudos, projetos, planos e obras com foco no
atendimento ao direito humano fundamental de acesso à água em qualidade e quantidade e
as demais ações de saneamento básico.
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O diagrama a seguir demonstra a integração entre o nível estratégico e o tático operacional
para o planejamento, execução e monitoramento dos resultados pretendidos.
Nota¹: Segundo o Decreto nº 16.664/16, são pontos críticos considerados, a priori, um risco ao
cumprimento regular dos Compromissos e Metas dos programas de Governo
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4.3 Competências do Comitê Gestor
I. Elaborar o planejamento plurianual e anual de metas e investimento
consolidando o Plano de Ação do PAT;
II. Elaborar e difundir o Manual Operativo do Programa;
III. Articular a implementação do Programa em todo o território baiano
prioritariamente no semiárido e bacia do Rio São Francisco com prioridade
para comunidades tradicionais, ribeirinhas, rurais e assentamentos de
reforma agrária e assentamentos precários nas grandes cidades;
IV. Avaliar e apresentar ao Colegiado Institucional demandas por diagnósticos e
estudos que auxiliem o Governo Estadual na elaboração de políticas e ações
necessárias à oferta de água e atendimento da demanda;
V. Garantir a execução do Plano de Ação e deliberações pactuadas pelo
Colegiado Institucional de Coordenação;
VI. Realizar reuniões de acompanhamento do Plano de Ação do programa entre
membros do Colegiado Institucional e do Comitê Gestor.
VII. Articular e integrar atividades técnicas dos órgãos executores das ações
através de seus Supervisores e Gerentes;
VIII. Propor e implantar agenda de trabalho na rotina dos órgãos executores;
IX. Consolidar as propostas de intervenção do Programa Água para Todos no
Estado;
X. Propor a integração do Programa Água para Todos com outros programas
existentes analisando alternativas para integrar projetos e linhas de ações
correlatas;
XI. Compatibilizar e integrar as diversas ações que compõem programas e
projetos executados pelos órgãos estaduais, adequando-as ao modelo de
desenvolvimento sustentável.
XII. Orientar a formatação dos projetos em elaboração para que sejam atingidos
os objetivos estratégicos do Programa.
XIII. Acompanhar a execução das ações e identificar, no Estado da Bahia, os
territórios e municípios aptos ao recebimento de investimentos do Programa
Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água - ÁGUA PARA
TODOS, segundo os critérios estabelecidos pelo Plano Brasil Sem Miséria;
XIV. Monitorar ações e difundir os resultados alcançados ao Comitê Gestor;
XV. Disseminar as melhores práticas implementadas pelas entidades e órgãos
participantes do Programa;
XVI. Apresentar ao final de cada exercício fiscal, para validação do Colegiado
Institucional, o plano de ação integrada para o exercício seguinte,
acompanhado de relatório de avaliação e execução das ações desenvolvidas
no exercício anterior.
XVII. Indicar Supervisores que atuarão como responsáveis pelo desenvolvimento e
acompanhamentos das atividades operacionais dos órgãos e entidades
executoras.
XVIII. Articular e integrar as atividades técnicas dos órgãos executores das ações
através dos Supervisores implementando agenda de trabalho para:
consolidação de propostas de intervenção; análise de alternativa; integração
de projetos e ações; acompanhamento das ações; monitoramento, avaliação
e difusão dos resultados alcançados; gestão de restrições.
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I. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado Institucional, ordenando o uso
da palavra e submetendo à votação as matérias a serem decididas;
II. Coordenar o Colegiado, propiciando a articulação dos processos de gestão
para o alcance dos objetivos do Programa;
III. Encaminhar ao Governador do Estado e demais órgãos do Governo Estadual
exposições de motivos e informações sobre as matérias de competência do
Programa Água para Todos;
IV. Solicitar a elaboração de estudos, informações e pareceres sobre temas de
relevante interesse público sobre questões pertinentes ao Programa
V. Propor a agenda de trabalho do Colegiado, objetivando:
a) promover a pactuação do Plano de Ação;
b) integrar as ações das Secretarias e entidades descentralizadas;
c) gerir as restrições;
d) monitorar, avaliar e difundir os resultados pactuados.
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5. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA
No Plano Plurianual – PPA 2016-2019 foram previstos R$ 6,17 bilhões para o Programa
Água para Todos dos quais 79,27% estão alocados na SIHS para serem executados através
da CERB e da Embasa. Estes recursos estão distribuídos entre 08 secretarias de Estado
para efetivar 10 compromissos e 03 iniciativas como demonstra na Tabela 1.
Na Figura 1, observa-se a participação do recurso por Secretaria de Estado componente do
Colegiado Institucional enquanto que na Figura 2, tem-se a distribuição do orçamento por
fontes de recursos.
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PPA 2016/2019 POR COMPROMISSO E SECRETARIA
Tabela
PROGRAMA ÁGUA1:PARA
PPA 2016/2019
TODOS (213) por Compromisso e Secretaria – Programa Água para Todos (213)
COMPROMISSO SIHS SETUR SJDHS SEAGRI CASA CIVIL SEMA SEDUR SDR TOTAL
1 - PROMOVER A INOVAÇÃO DA
GESTÃO ESTADUAL DO SANEAMENTO 52.391.323 52.391.323
BÁSICO
2 - REESTRUTURAR A ATIVIDADE DE
REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO
BÁSICO, GARANTINDO A EFICIÊNCIA, A 16.732.280 16.732.280
QUALIDADE E O BOM ATENDIMENTO
6 - AMPLIAR A COBERTURA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
COMPREENDENDO COLETA, 1.192.123.550 2.500.000 1.194.623.550
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO
ADEQUADOS
7 - AMPLIAR A INFRAESTRUTURA
HÍDRICA PARA A OFERTA DE ÁGUA DE
USO MÚLTIPLO E SUSTENTÁVEL, COM
QUALIDADE E EM QUANTIDADE
3.585.542.657 419.774.000 1.000.000 4.006.316.657
SUFICIENTE, VISANDO
PRINCIPALMENTE A
UNIVERSALIZAÇÃO DO
ABASTECIMENTO HUMANO
8 - IMPLANTAR SOLUÇÕES HÍDRICAS
EMERGENCIAIS PARA VIABILIZAR A
4.075.000 4.075.000
CONVIVÊNCIA COM A ESTIAGEM
14 - IMPLEMENTAR A POLÍTICA
ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 22.644.000 22.644.000
17 - AMPLIAR A INFRAESTRUTRA
HÍDRICA DE USO MÚLTIPLO,
GARANTINDO A TRANSIÇÃO 605.550.000 605.550.000
AGROECOLÓGICA PARA O
DESENVOLVIMENTO RURAL
TOTAL 4.892.134.000 2.500.000 419.774.000 1.000.000 4.075.000 85.724.000 160.726.000 605.550.000 6.171.483.000
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Figura 1: Distribuição dos recursos por Secretaria
Fonte: Governo da Bahia, PPA 2016-2019.
20,7
48
18
5.2 Indicadores
Um dos principais desafios que se impõe à gestão pública comprometida com resultados é o
da produção de indicadores destinados às atividades de diagnóstico, monitoramento e
avaliação de programas. Os indicadores são sinalizadores para alcançar uma determinada
situação ou estado desejado, sendo um importante instrumento para medir, qualificar,
perceber, avaliar e comunicar os resultados das ações e processos desenvolvidos.
No âmbito das ações estabelecidas por cada órgão executor, foram levantados indicadores
que permitissem acompanhar, avaliar, sugerir, decidir, interferir ou mudar o rumo de um
processo ou conjunto de atividades visando atingir determinado objetivo. Mais adiante são
expostos os indicadores por órgão executor:
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CERB
INDICADORES TÉCNICOS
INDICADOR CRITÉRIO/MÉTODO
Quantidade de ligações de água existentes no
Acréscimo de Ligações de Água (LA) período - Quantidade de ligações de água
existente no período anterior
Índice de cobertura de água na área de atuação. Metodologia de levantamento de cobertura de
(ICA) água em revisão pela SEI com base nos
cadastros feitos no sistema do PAT para ações
de abastecimento de água.
Desempenho de obras concluídas ao ano (DOC) Acompanhamento das metas estabelecidas em
comparativo às obras entregues anualmente. O
cálculo do desempenho é feito com base na
razão realizado/meta (R/M).
Desempenho de poços perfurados no ano (DPP) Acompanhamento das metas estabelecidas em
comparativo aos poços perfurados anualmente.
O cálculo do desempenho é feito com base na
razão realizado/meta (R/M).
Poços aproveitáveis no ano (PAA) Desdobramento do indicador de poços
perfurados (DPP), apontando quais deles serão
aproveitáveis para consumo humano.
INDICADORES SOCIAIS
Número de reuniões comunitárias com trabalho Quantidade de reuniões realizadas nas
em Educação Ambiental e Sustentabilidade do comunidades que receberão SAA. Essas
Sistema no mês (RC) reuniões tem por objetivo sensibilizar a
comunidade para as questões ambientais, uso
racional da água e sustentabilidade dos sistemas
a serem implantados.
Número de Visitas Domiciliares para estudo do Quantidade de domicílios visitados com o
perfil da comunidade no mês (VD) objetivo de compor o perfil de cada comunidade
que será beneficiada com o SAA.
Número de famílias beneficiadas pelo sistema no Quantidade de famílias de cada comunidade que
mês (FB) serão atendidas com a implantação de um SAA.
Número de atividades socioeducativas nas Quantidade de escolas visitadas onde se
escolas no mês (ASE). realizam atividades voltadas para educação
ambiental e uso racional da água, com o objetivo
de formar multiplicadores que repassarão a ideia
para seus familiares e na comunidade como um
todo.
Número de localidades com Trabalho Social Quantidade de localidades com trabalho social
concluído no mês (LTS) concluído, ou seja, que passou por todas as
ações sociais previstas, como reunião
comunitária, visita domiciliar e atividade
socioeducativa.
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EMBASA
INDICADORES TÉCNICOS
INDICADOR CRITÉRIO/MÉTODO
Quantidade de ligações de água existentes no
Acréscimo de Ligações de Água (LA) período - Quantidade de ligações de água
existente no período anterior
Acréscimo de Ligações de Esgoto (LE) Quantidade de ligações de esgoto existentes
no período - Quantidade de ligações de
esgoto existente no período anterior.
Índice de cobertura de água na área de Metodologia de levantamento de cobertura de
atuação (ICA) água em revisão pela EMBASA com base em
estudo realizado pelo IBGE.
Índice de cobertura de esgoto na área de A metodologia de cálculo deste indicador está
atuação (ICE) sendo revisada pela Embasa para garantir
resultados com mais precisão.
SEDUR
Metas
Nome do Indicador
2016 2017 2018 2019
Número de Planos
0 0 0 3
Elaborados
Metas
Acompanhamento da
Execução dos Planos 2016 2017 2018 2019
% de evolução do Plano
25% 35% 65% 100%
de Resíduos Sólidos
% de evolução do Plano
Integrado de Resíduos 30% 40% 80% 100%
Sólidos na RMS
% de evolução do Plano
Integrado de Resíduos 30% 40% 80% 100%
Sólidos do Litoral Sul
Metas
Nome do Indicador
2016 2017 2018 2019
Número de Políticas
01 - - -
Elaboradas*
Nota*: Política Estadual de Resíduos Sólidos
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CONDER
Metas
Nome do Indicador
2016 2017 2018 2019
% de Execução do PAC de
30% 75% 100% -
Resíduos Sólidos
CAR
Metas
Nome do Indicador
2016 2017 2018 2019
Metas
Nome do Indicador
2016 2017 2018 2019
SISA
Metas
Nome do Indicador
2016 2017 2018 2019
N° de tecnologias sociais
de acesso a água 100% 100% 100% 100%
implementadas
22
5.3 Metas
Deste modo, foram analisados indicadores que pudessem transmitir a efetivação dos
resultados ao longo do próximo período estabelecido no programa e que atendessem às
expectativas criadas com base na realidade de cada órgão integrante do Comitê Gestor ou
Colegiado. Estas metas estão expostas nos quadros subsequentes por linha de ação e
discriminado os órgãos responsáveis.
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Metas por Linha de Ação
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
METAS
LINHA DE ÓRGÃO
AÇÃO QUADRIÊNIO INVESTIMENTO
AÇÃO EXECUTOR
2016-2019
410 EMBASA R$ 1.552.878.670
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
2.590 CERB R$ 388.500.000
400.000 EMBASA R$ -
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
LIGAÇÕES DE ÁGUA
16.697 CERB R$ 6.311.466
2 EMBASA R$ 227.937.147
BARRAGENS (CONSTRUÇÃO)
5 CERB R$ 350.067.567
2 EMBASA R$ 7.859.358
BARRAGENS (AMPLIAÇÃO)
2 CERB R$ 15.699.826
1 EMBASA R$ 650.330
BARRAGENS (RECUPERAÇÃO)
11 CERB R$ 20.368.061
151 EMBASA R$ 28.717.316
PERFURAÇÃO DE POÇOS
2.500 CERB R$ 80.424.535
CISTERNAS DE CONSUMO (16 M³) 43.189 SISA R$ 119.807.618
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
METAS
LINHA DE ÓRGÃO
AÇÃO QUADRIÊNIO INVESTIMENTO
AÇÃO EXECUTOR
2016-2019
ESGOTAMENTO
METAS
LINHA DE ÓRGÃO
AÇÃO QUADRIÊNIO INVESTIMENTO
AÇÃO EXECUTOR
2016-2019
BARRAGEM SUBTERRÂNEA 2.600 CAR R$ 40.754.090
BARREIRO COMUNITÁRO 220 CAR R$ 10.560.000
PROJETOS SOCIOECONOMICOS E MEIO
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SANEAMENTO INTEGRADO
METAS
LINHA DE ÓRGÃO
AÇÃO QUADRIÊNIO INVESTIMENTO
AÇÃO EXECUTOR
2016-2019
SANEAMENTO PRODUÇÃO HABITACIONAL COM URBANIZAÇÃO 8 CONDER R$ 8.236.342
INTEGRADO MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS 7 CONDER R$ 613.317.494
ESTUDOS ESTRATÉGICOS
METAS
LINHA DE ÓRGÃO
AÇÃO QUADRIÊNIO INVESTIMENTO
AÇÃO EXECUTOR
2016-2019
PLANO ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO 1 SIHS R$ 9.999.900
PLANO ESTADUAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS 1 SIHS R$ 2.000.000
APOIO TÉCNICO Á ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL
40 SIHS R$ 7.200.000
DE SANEAMENTO BÁSICO
APOIO TÉCNICO À IMPLEMENTAÇÃO DE MODELO DE
6 SIHS R$ 7.400.000
GESTÃO
ESTUDOS ESTRATÉGICOS
Semiárido baiano;
Municípios decretados em estado de emergência;
Comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, fundo de pasto, ribeirinhas);
Famílias em assentamentos de reforma agrária;
Municípios do entorno da BTS (Baía de Todos os Santos);
Comunidades periféricas de grandes cidades e RMS;
Residentes às margens do rio São Francisco e em seus afluentes principais;
25
de expor a classificação mais fidedigna dos aspectos econômicos, sociais e ambientais que
regem no momento.
Reiterando os grupos sociais descritos no item 5.4 e o olhar mais direcionado do programa
Água para Todos para estas populações específicas – importante destacar que o grau de
priorização leva a sistematização de um critério isolado ou simultâneos – faz-se um retrato
da evolução gradual das ações sobre os municípios baianos.
26
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Secretaria de Infraestrutura Hídrica e
Saneamento
27
Comitê Gestor 14. Recebe e avalia o relatório gerencial; Recebimento e
15. Discute entre os membros seus resultados; Divulgação
16. Divulga para o Colegiado Institucional para
apreciação e conhecimento;
Colegiado Institucional 17. Recebe do Comitê Gestor as informações Recebimento, apreciação
estratégicas para o Governo; e Divulgação
18. Discute entre seus membros seus
resultados;
19. Submete para apreciação do Chefe
Executivo do Estado;
20. Submete para divulgação midiática das
ações do PAT em todo o Estado.
Data de atualização:15/09/2016
Órgãos e Entidades 2. Identifica funcionário responsável pela inserção dos Inclusão dos
Executoras dados dados no
3. Solicita, às áreas técnicas, os relatórios emitidos Sistema
informando as ações concluídas, em andamento e
paralisadas;
4. Insere os dados no sistema, com base nos relatórios
técnicos, no prazo acordado com a CERB de 10 dias
úteis;
5. Encaminha para a CERB os relatórios técnicos para
conferência;
6. Elabora um comparativo com as metas acordadas;
7. Apresenta relatórios nas reuniões bimensais do Comitê
Gestor;
CERB 8. Efetua conferência dos dados e solicita esclarecimentos Conferencia
ou ajustes ao órgão/ entidade executora, quando houver dos dados e
inconsistência; Emissão de
9. Formata e emite, via sistema, os relatórios mensais da Relatório
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execução do Programa permitindo acesso a todos os
órgãos executores envolvidos.
10. Emite, mensalmente, no formato Excel o Relatório Geral
do PAT e encaminha, via email, para SIHS
Data 15/09/2016
Na aba que compete a “Relatórios”, cabe ao operador gerar documentos cujos dados serão
expostos conforme os filtros selecionados. O sistema permite também extrair relatórios já
incluídos, podendo selecionar período e ações de interesse para a busca. A ferramenta vem
sofrendo modificações a fim de propor maior dinamismo na busca pelas informações de
interesse do usuário, fornecendo ainda metas ao longo do quadriênio do programa,
divulgações quali-quantitativas e mapeamento de suas ações em todo o estado.
BAHIATER
CAR
Empresa pública de capital exclusivo do Estado vinculada à SDR, tem como finalidade
coordenar e promover execução de políticas e programas integrados de desenvolvimento
em todo o Estado, com exceção na Região Metropolitana de Salvador.
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No âmbito do programa Água para Todos, a CAR atua em projetos voltados para o fomento
à socioeconomia e aproveitamento de recursos naturais para convivência com o semiárido,
a exemplo de cisternas para consumo e produção.
CERB
Empresa pública vinculada a SIHS cuja atribuição perante o Estado é de garantir a oferta de
água para melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento sustentável, mitigação da
seca e convivência com o semiárido, cuja atuação é predominante em populações rurais.
Responsável pela execução de programas, projetos e ações de aproveitamento dos
recursos hídricos e saneamento rural do Estado da Bahia, tem se destacado no atendimento
às populações carentes, sobretudo, no que se refere à perfuração de poços, construção de
sistemas integrados, convencionais e simplificados de abastecimento de água e construção,
sistemas de dessedentação animal, melhorias sanitárias domiciliares, construção e
operação de grandes barragens.
CONDER
EMBASA
30
No âmbito do PAT, a EMBASA realiza as ações supramencionadas, enveredando-se
também para execução de obras de barragens.
INEMA
Autarquia estadual vinculada à Secretaria de Meio Ambiente - SEMA que tem por finalidade,
promover a integração do sistema de meio ambiente e recursos hídricos do Estado da
Bahia, com objetivo de executar ações e programas relacionados à Política Estadual de
Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade (Lei nº 12.377/11), a Política Estadual de
Recursos Hídricos (Lei nº 11.612/09) e a Política Estadual sobre Mudança do Clima (Lei nº
12.050/11). Ao Inema, fica atribuído no PAT, o papel de elaborar os Planos de Bacias
Hidrográficas que representam um dos instrumentos previstos na Política de Recursos
Hídricos do Estado.
SEI
SISA
SUDEC
No âmbito do PAT, a SUDEC atua em ações voltadas para minimizar os impactos causados
pelos desastres, como estiagens e secas, por exemplo, que provocam o desabastecimento
hídrico nas comunidades afetadas. Dentre essas ações, este órgão estabeleceu a meta de
realizar limpeza e/ou ampliação de aguadas
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5.10 Análise Crítica de Desempenho
A análise crítica de desempenho do Programa Água para Todos ocorrerá em dois níveis:
Estas reuniões terão caráter estratégico, ocorrerão com periodicidade semestral e nelas
serão avaliadas as macro-estratégias e direcionamentos gerais do programa.
Estas reuniões terão caráter tático, ocorrerão com periodicidade bimensal e nelas serão
avaliados:
Indicadores de desempenho do programa;
Alcance das metas físicas e financeiras do programa;
Definição das ações a serem implementadas de acordo com os critérios de
elegibilidade estabelecidos;
Avaliação dos relatórios de acompanhamento consolidados por componentes e
instituições.
Estas reuniões terão caráter operacional e sua periodicidade será conforme a necessidade
de acompanhamento das decisões técnicas tomadas pelos supervisores, nas quais devem
ser considerados como pontos importantes de pauta:
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comparativamente o realizado versus planejado e apontar a efetividade de suas ações por
meio de indicadores.
Anualmente, os resultados obtidos pelo Programa deverão ser divulgados visando dar
transparência e publicidade das ações executadas e seu impacto na qualidade de vida da
comunidade beneficiária, utilizando os canais de comunicação usualmente disponíveis pelas
assessorias de comunicação dos entes parceiros do Programa.
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