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O Lar: Uma Extensão Contínua do Avivamento 1

Prof. Ricardo Aparecido dos Reis – http://www.teologoricardoreis.hpg.com.br

O LAR
UMA EXTENSÃO CONTÍNUA DO AVIVAMENTO

Texto: Gênesis 35.1-15


INTRODUÇÃO
A importância da família é imensurável; primeiro, porque foi Deus que a
instituiu; segundo, porque a família é um projeto divino, e o protótipo da sociedade. Foi
bem acertado o pensamento de Rui Barbosa: “A pátria é a família amplificada”. Só
assim podemos entender porque tantos ataques maléficos dirigidos contra à família;
naturalmente, porque quando se consegue abalar a família, é a pátria que está sendo
abalada na sua base. Finalizando este ponto, quero registrar a tradicional frase cujo
conteúdo é uma verdade irrefutável: “A família é a célula máter da sociedade”. A
terceira razão que a reveste de uma importância sem igual, é a seguinte: “A igreja
começa na família”. Ora se a igreja começa na família, significa que o avivamento no
lar, será reproduzido na Igreja, e se as famílias são avivadas, a Igreja estará em pleno
avivamento espiritual.

1. DEUS, O SENHOR DA FAMÍLIA


Quando Jacó fugia da face de seu irmão Esaú, com destino à Padã-Arã, num
determinado lugar, Jacó teve a visão da escada cujo topo tocava nos céus, na qual os
anjos de Deus, subiam e desciam, Gn 28.11,12, e em cima da escada estava o Senhor
que lhe fez grandes promessas, Gn 28,13-15. E extasiado diante de tão grande visão,
Jacó fez um solene voto ao Senhor, Gn 28.20-22, passaram-se vinte longos anos, e
assim como acontece com a maioria, com Jacó não foi diferente, esqueceu do voto que
fizera ao Senhor, e em consequência deste esquecimento, vieram as crises. Leia o que a
Bíblia recomenda aos voventes, Ec 5.4-6.

1.1. Crise na família


A crise na família de Jacó foi originada pelas três principais razões seguintes:
1º - porque Jacó esqueceu do voto que havia feito.
2º - porque Jacó desobedeceu a Deus, tomando direção errada, Gn 31.13; 33.18-
20.
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3º - porque o altar em Betel não havia sido levantado, Gn 35.1.


Jacó, o chefe da família, havia passado pela experiência de transformação no vau
de Jaboque, Gn 32,22-32, porém, a sua família não; a sua esposa era idólatra, Gn 31.32,
e os seus filhos violentos, Gn 49.5-7. Portanto, a crise em Siquém por pouco não
destruiu a família de Jacó, Gn 34.

2. A solução da família está em Deus


2.1. Levanta-te e sobe a Betel – Deus tem sempre a direção certa; se os crentes
andassem na direção de Deus, muitas crises que acontecem, não aconteceriam. O
capítulo 35 inicia assim: “Depois disse Deus a Jacó: Levante-te, sobe a Betel...”, Gn
35.1, naturalmente, a palavra depois refere-se a crise relatada no capítulo anterior. A
ordem de subir a Betel, demonstra que somente uma renovação espiritual ou
avivamento era capaz de tirar a família de Jacó da crise. Muitas vezes, a crise acontece
em consequência da desobediência, negligência, e o desinteresse com os nossos deveres
individuais, conjugais e espirituais. Deus permite que trilhemos os nossos próprios
caminhos, até que cheguemos aonde nunca gostaríamos de ter chegado, na crise. E na
crise, Deus por sua imensurável misericórdia, novamente nos mostra a direção certa:
“Levanta-te e sobe a Betel”, Gn 35.1.

2.2. Betel, o lugar correto – Betel, significa: “casa de Deus”. Betel é o lugar da
revelação de Deus, é também o lugar de encontro e de comunhão com Deus. Andar em
direção à Betel, ainda que geograficamente seja uma descida, espiritualmente será
sempre uma subida. Para os judeus ir à Jerusalém, não importando qual tenha sido o
ponto de partida, é sempre uma subida. A Bíblia diz que Pedro e João subiam juntos ao
templo à hora da oração, At 3.1, da mesma forma, quando o crente obedece à Deus, está
subindo o caminho da obediência e santidade, portanto, quando o crente sobe à Betel,
está subindo o caminho da adoração, da comunhão e do avivamento. E quem não estiver
subindo nesta diração, estará sempre descendo ao vale da crise. O profeta Jonas entrou
pelo caminho da desobediência e desceu ao porão, Jn 1.3. em Jope, desceu ao mar, Jn
1.15, e do mar desceu ao ventre do peixe, Jn 1.17, do ventre do peixe desceu aos
fundamentos da terra, Jn 2.6, e finalmente, do fundamento da terra, levantou-se para
subir o caminho da obediência, Jn 3.3.
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2.3. Betel, o lugar da habitação – Ao retornar de Padã-Arã, Jacó fixou residência em


Siquém, Gn 33.18,19, e neste lugar erigiu um altar, Gn 33.20, porém, Jacó nunca
deveria ter fixado residência neste lugar. A palavra “Siquém” vem do heb. “xekem”,
que significa “dorso” ou “espinhaço”, que é uma designação da coluna vertebral, “aresta
de um monte” ou “cordilheira”. Siquém recebeu este nome em honra e homenagem ao
príncipe Siquém filho Hamor, heveu, Gn 34.2; enquanto Betel recebe este nome em
honra e homenagem ao Senhor. Não devemos nos deter no lugar onde a honra é dirigida
ao homem, e sim em Betel, onde Deus é honrado e adorado. A ordem do Senhor é clara:
“Levanta-te sobre Betel e habita ali...”. A ordem é para habitar e não para visitar. A
família cristã não deve se portar como visitante, e sim como habitante, o visitante
participa com restrições, o habitante tem livre acesso, tem liberdade e desfruta de uma
doce comunhão com o Deus de Betel, e porque habita, também cuida, zela e defende.
Davi assim se expressou: “Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar
onde permanece a tua glória”, Sl 26.8, para o salmista, só o convite para ir à Betel, era
motivo de alegria, Sl 122.1. O gozo da habitação na casa de Deus é tão grande, que
apenas um dia, vale mais do que mil dias em qualquer outro lugar por mais importante
que seja, Sl 84.10.

2.4. Betel, o lugar de adoração – “Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um
altar ao Deus que te apareceu...” A ordem não era apenas subir a Betel e habitar, mas
também fazer um altar, em outras palavras, diríamos que o crente não deve ser um
simples assistente do culto, e sim um fervoroso participante, o crente necessita levantar
o altar de adoração e da renovação espiritual. No átrio do tabernáculo, o altar fora
levantado logo após a entrada do átrio, era a primeira peça do tabernáculo, o altar é o
ponto de encontro do adorador com Deus, o altar era o único meio de aceitação do
pecador, pois no altar a justiça divina era realizada. Somente através do sacrifício
oferecido neste referido altar, é que o sacerdote podia entrar no lugar santo e também no
lugar santíssimo. Da mesma forma temos que “apresentar os nossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm 12.1.
Somente assim, desfrutaremos da doce comunhão com Cristo, o nosso altar, Hb 13.10.
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2. O ESPOSO, LÍDER DA FAMÍLIA


2.1. Jacó e sua família
Jacó agora assume a liderança espiritual, reúne todos da sua casa, e aponta o
caminho a seguir, Gn 35.2,3. Todo esposo necessita ter a visão de que o lar é uma igreja
em miniatura, e ele não deve ser apenas o líder administrativo, ou seja, um provedor,
mas também o líder espiritual. O esposo não deve preocupar-se somente com a estrutura
física e educacional de sua família, mas muito mais, com a estrutura espiritual. Jacó
reconheceu que somente o avivamento espiritual salvaria a sua família. Será que
estamos tendo a mesma visão?

2.1.1. Idolatria na família – “Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós...”, Gn


35.2b. Naturalmente, porque Jacó não estava exercendo a liderança, até então não havia
tomado nenhuma providência, para banir com a idolatria na sua casa, mas agora,
avivado pelo poder da palavra de Deus, Jacó tem um firme propósito de não ir, mas
sobretudo, conduzir toda a sua família para adorar ao Deus de Betel, e para que o
avivamento atingisse toda a sua família, ele havia entendido que era necessário varrer
com a idolatria, pois não se podia servir a dois senhores, Mt 6.24. A ordem é tirar os
deuses estranhos. Será que temos deuses estranhos? Será que temos ídolos em nossa
família? O que é um deus estranho? Um deus estranho pode ser qualque coisa ou pessoa
que ocupa o lugar de Deus, observe a lista a seguir:
a. um ídolo, centro de adoração dos antepassados, Gn 31.30,34.
b. a própria casa pode se tornar num deus estranho, Lc 10.40-42.
c. Um membro da família pode ser um deus estranho, Mt 10.37.
d. Os bens materiais, pode se tornar num deus estranho, Lc 12.19,20.
e. Um ídolo da música popular brasileira, ou um ídolo do futebol, também pode
tornar-se num deus estranho.

2.1.2. Pureza espiritual – “Purificai-vos, e mudai as vossas vestes”. Tirar is ídolos e


não purificar-se ou mudar as vestes, é o mesmo que tentar eliminar o cupinzeiro,
matando todos os e não eliminar a rainha do cupinzeiro, que produz aos milhares; tirar
os ídolos e não purificar-se ou mudar as vestes, é o mesmo que pôr um remendo novo
no vestido velho, Mt 9.16. É necessário mudar os vestidos, tirar as vestes manchadas
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pelo pecado e vestir-se das vestimentas de santificação. Sem pureza no ambiente


doméstico, também não haverá um avivamento no lar. Se queremos avivamento em
nossa família, lutemos para que haja pureza no relacionamento conjugal, Hb 13.4; e
também em toda a nossa maneira de viver, 1Pe 1.15.

3. A FAMÍLIA SUBMISSA AO ESPOSO


A esposa e filhos que reconhecerem que o esposo e pai está agindo na direção de
Deus, não terão nenhuma dificuldade para se submeterem à ele. A família de Jacó
obedeceu, tirando os deuses estranhos, e juntos subiram a Betel. Um dos elementos para
o avivamento no lar, é a obediência.

3.1. A prontidão da família em obedecer.


“Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em suas mãos e as
arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que
está junto a Siquém”, Gn 35.4.

A família de Jacó renunciou aos ídolos, e Jacó os escondeu. O avivamento


somente se concretizará, quando todos os membros da família abrirem mão de coisas
íntimas e individuais, como Raquel, a esposa predileta de Jacó se desprendera dos
ídolos que furtara do pai, e a muitos anos conservava consigo, Gn 31.19. O poder de
Deus fluirá, quando todos os membros da família se desprenderem das coisas que estão
arraigadas na conduta, caráter e na própria natureza humana; a Bíblia diz: “Tira da
prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor”, Pv 25.4.

3.2. A prontidão da família para adorar


“E partiram...” Gn 35.5a
A família de Jacó e todos os que com ele estavam, partiram. Todos tinham o
mesmo objetivo, adorar ao Deus de Israel em Betel. Todos andavam na mesma direção,
subiam a Betel. A família liberta dos ídolos e da contaminação do pecado, agora estava
determinada a buscar o pleno avivamento em Betel. Triste é ter que admitir que em
nossa família haja alguém que não consegue se libertar do passado, não consegue
esquecer a cidade da crise, e do pecado; estão indo para Betel, porém, olhando para
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Siquém, como a mulher de Ló, que andava em direção a Zoar, olhando para Sodoma,
Gn 19.26. Embora deixaram fisicamente os ídolos, mas espiritualmente ainda estão

vestidos com as vestes dos maus costumes, dos palavrões, da bebida, das indencências,
da mentira, da desonestidade, da prostituição, etc. Oremos para que o avivamento atinja
todos os membros de nossa família, como aconteceu na família de Jacó, e juntos
subamos a Betel.

3.3. A proteção de Deus à família


“e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não
seguiram após os filhos de Jacó” Gn 35.5b.

A família que anda na direção de Deus, pode contar com a sua proteção. Quando
a família se mostra interessada pela casa de Deus, o olhar de Deus se volta para a
mesma e a protege, Tg 4.8. Nada pode impedir quando Deus quer agir, se o avivamento
no lar, for um assunto de interesse de toda a família, não haverá empecilhos, pois muito
mais interesse tem Deus em avivar a família crsitã. Verdadeiramente, o avivamento no
lar produz milagres visíveis e invisíveis; temos neste passo bíblico um milagre invisível,
a família de Jacó não podia ver, porque Deus operava no íntimo, na alma de todo povo
que podia servir de obstáculo para o avivamento espiritual. Portanto, para que haja
avivamento no lar, basta que a família tire os deuses estranhos e mude as vestes
espirituais e suba à Betel, e as demais coisas, Deus se encarregará de fazê-las, Mt 6.33.

4. O ESPOSO SUBMISSO AO SENHOR


Feliz é a família que procura se enquadrar dentro da cadeia da submissão que
Deus estabeleceu para a família, ou seja, os filhos submissos aos pais, Ef 6.1; a esposa
submissa ao marido; o marido submisso à Cristo, 1a Co 11.3.

CRISTO MARIDO MULHER FILHOS

4.1. Submissão completa a Deus


“Assim, chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é Betel), ele e todo
o povo que com ele havia”. Gn 35.6.

A obediência a Deus é um elemento básico para que haja avivamento espiritual


no lar. Jacó obedeceu a Deus e a sua família e todos os demais servos que com ele
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havia, obedeceram a ele. Jacó e todo o povo que com ele havia, estavam agora em Betel
para pagar o voto que fizera cerca de vinte anos atrás. Naturalmente, foi um local onde

Deus havia feito as infalíveis promessas para a sua vida, e poder render ações de graças
ao Senhor, com toda a sua família. Ora, se Betel foi o lugar das promessas, também teria
que ser o lugar de construir o altar e render ações de graças.

4.2. O altar de Deus construído


“E edificou ali um altar e chamou aquele lugar El-betel, porquanto Deus ali se
lhe tinha manifestado quando fugia diante da face de seu irmão”. Gn 35.7.

Há pessoas que não conseguem entender, porque acontece coisas desagradáveis


na família, embora estejam adorando a Deus. Elas entendem que determinados
contratempos não poderiam acontecer na vida de um adorador. Talvez este pensamento
a princípio tivesse atormentado a mente de Jacó quando ainda estava em Siquém, pois o
capítulo 33 encerra dizendo que Jacó levantou ali um altar e chamou-lhe, o Deus de
Israel, Gn 33.20; e o capítulo 34 inicia relatando o triste incidente ocorrido naquele
lugar envolvendo seus filhos. Porém, há pelo menos sete razões porque Deus permitiu
aquele incidente:
1. Jacó se esquecera do voto que havia feito, Gn 28.20-22.
2. Jacó não estava na direção de Deus, Gn 31.13.
3. Jacó estava agindo de acordo com o seu próprio sentimento, levantou em
Siquém um altar, procedeu como um religioso que age ao seu próprio modo,
como aquele que chega a dizer que para adorar a Deus não precisa estar na
Igreja. Esta é uma arma antiga do inimigo, a primeira propósta de Faraó para
Moisés, foi que adorassem a Deus na terra do Egito, porém, Moisés recusou,
Êx 8.25,26. O inimigo quer que o crente adore a Deus, sem mudanças
fundamentais, e sem um preço a pagar, 2º Sm 24.24,25.
4. Jacó não adorou a Deus baseado no princípio divino, Gn 31.13; 35.1.
5. Jacó não baniu com a idolatria na sua família, Sl 16.4.
6. Jacó sendo espiritual, naõ havia assumido a liderança espiritual, 1a Tm 3.4,5;
5.8.
7. Jacó até então não havia entendido que Deus só tem compromisso com
pessoas que agem de acordo com os seus princípios, Gn 35.5.
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Muitas vezes Deus fala através dos contratempos que acontece em nosso
jornadear. Neste passo bíblico, Deus falou a Jacó através deste terrível incidente, pois
depois do incidente ocorrido, a Bíblia declara: “Depois disse Deus a Jacó...”, Gn 35.1.
Deus também falou ao profeta Jonas, através da tempestade, Jn 1.17; 2.1; e aos crentes
de Jerusalém, Deus falou através da perseguição, At 8.1,4,5.
Da mesma forma Deus falou aos cresnte de Corinto através de alguns incidentes,
e eles não entenderam a mensagem de Deus, foi necessário a atuação do grande
intérprete de Deus, o apóstolo Paulo, 1a Co 11.30. será que temos compreendido o que
Deus tem falado através dos contratempos em nossas vidas? Jacó não somente
entendeu, como também obedeceu, reuniu toda a sua família e subiu a Betel e edificou
ali um altar e chamou aquele lugar de El-Betel.

5. O ALTAR DO AVIVAMENTO
Interessante que na primeira experiência que Jacó teve, ele chamou o nome do
lugar de Betel, que significa “casa de Deus”, Gn 28.19, depois do avivamento ocorrido
em sua família, ele retornou ao mesmo lugar, e edificou um altar e mudou o nome
daquele lugar par El-Betel, que sognifica “O Deus de Betel”. Uma coisa é ter
experiência com o templo, com o coral, com a orquestra, com o pregador, pastor, etc.
Outra coisa é ter a experiência com o próprio Deus, é receber vida espiritual, ou seja,
somente através de uma experiência pessoal com Deus, é que ele tem condições de
edificar o altar da fé, da vitória, e do avivamento. Glória a Jesus! O altar de Siquém foi
um altar histórico, altar das formalidades, mas o altar de El-Betel, foi o altar do
avivamento. Onde temos edificado o nosso altar? Será que temos edificado o altar do
avivamento, ou temos edificado o altar da formalidade humanas?

Conclusão
A família crsitã sofre ataque de todos os lados, e estes ataques tem levado a
família a um estado de fraquezas, falta de vida espiritual, falta de determinação, falta de
uma firme liderança espiritual, falta de submissão; e consequentemente crises como
nunca na história, tem se desencadeado sobre a família cristã. Nunca foi tão necessário
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um genuíno avivamento espiritual. Portanto, urge a necessidade de também tirarmos os
deuses estranhos que há no nosso meio, mudarmos as vestimentas espirituais,

purificarmos, e como a família de Jacó, subirmos a Betel e edificarmos o altar do


avivamento. Amém.

Autor:

Prof. Ricardo Aparecido dos Reis, B.Th.


Professor - Autor
Tel. (0xx11) 7241.0338
E-mail: teolricardoreis@uol.com.br

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