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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE
ARRONCHES
[AVALIAÇÃO DA
CONSECUÇÃO DAS METAS
DEFINIDAS EM PROJECTO
EDUCATIVO DO
AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS DE ARRONCHES
08/09]
Verificação do grau de consecução das metas definidas no projecto curricular de agrupamento em vigor.
[AVALIAÇÃO DA CONSECUÇÃO DAS METAS DEFINIDAS EM PROJECTO
EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES 08/09] 2008/2009
Introdução:
A equipa de avaliação interna do Agrupamento de Escolas de Arronches apresenta agora a avaliação da
consecução das Metas definidas em Projecto Curricular de Agrupamento.
TAXA DE TRANSIÇÃO
APROVEITAMENTO GLOBAL
O aproveitamento global é avaliado pela contagem dos níveis 1, 2, 3, 4 e 5 atribuídos. As
diferentes percentagens destes determinam a utilização dos adjectivos Fraco, Não Satisfatório,
Satisfatório, Bom e Muito bom
Verifica-se um aumento da percentagem dos níveis 4 atribuídos para o que terá contribuído o facto de
se ter na escola alterado de 75 para 70% o valor numérico a partir do qual este nível é aplicado.
Os níveis fracos surgiram ocasionalmente apenas no ano de 2003/2004.
O número de níveis não satisfatórios tem apresentado um decréscimo claro.
O número de níveis de muito bom tem mostrado um aumento embora menos claro que o verificado nos
níveis de bom.
No primeiro ciclo há uma prevalência clara das menções de satisfaz bastante e excelente em todas as
áreas curriculares.
20,0
18,0
16,0
14,0 2004-2005
12,0 2005-2006
10,0 2006-2007
2007-2008
8,0
2008-2009
6,0
4,0
2,0
0,0
LPO MAT EM EEM EFM EED EEP AP EA FC
Os valores de insucesso de 2005/2006 foram maiores que os do ano anterior mas, a partir desse ponto
verificou-se uma queda abrupta para o ano seguinte e sustentada nos anos subsequentes.
70
60
50 E
D
40
C
30 B
20 A
10
0
Nacional Frequência Prova Nacional Frequência Prova
Da análise comparativa dos resultados dos alunos nas provas de aferição observa-se que no 4º
ano foi a área curricular de Língua Portuguesa a que apresentou um melhor desempenho. 82,8% dos
alunos obtiveram nível positivo nesta disciplina contra 79.3% de níveis C, B e A em Matemática.
Comparando os valores da avaliação interna com os resultados obtidos nas provas de aferição
observa-se que:
• Relativamente aos valores sucesso/insucesso a disparidade de cerca de 20% pode ser
atribuída ao facto de, naturalmente, a prova se referir a um único momento de
avaliação, enquanto que a frequência tem em conta todo um ano lectivo de
observação. Este dado indicará que há claramente um esforço de promoção do
sucesso da aprendizagem dos alunos.
• Relativamente à qualidade do sucesso, há uma grande discrepância entre as elevadas
menções atribuídas internamente face às obtidas pelos alunos nas avaliações externas.
Por exemplo, em Língua Portuguesa, enquanto internamente 44% dos alunos obtêm
Excelente, apenas 3,4% o apresentam na prova nacional. Em Matemática, as menções
de Satisfaz Bastante são 44.8% mas na prova houve apenas 6.9% de B.
Variação dos Resultados das Provas de Aferição de Matemática de 4º ano desde 2006/2007
Observa-se que:
• De 2007/08 para 2008/09 o sucesso aumentou no agrupamento apesar de ser ligeiramente
menor que a média nacional.
• O aumento da percentagem de C é contínuo apontando para a eficácia das estratégias de
recuperação das dificuldades anteriormente diagnosticadas.
• As percentagens de A e de B apresentam-se demasiado oscilantes de ano para ano para que
possam aqui ser explicadas cabalmente.
Analisando os resultados comparativos ilustrados pelo gráfico acima verifica-se que, nos últimos dois
anos lectivos:
• O sucesso obtido na escola se aproximou do alcançado nacionalmente.
• Neste mesmo período os valores de B da escola estão mais próximos dos níveis nacionais
enquanto que a percentagem de A da escola fica em cerca de metade da percentagem
nacional.
Este facto, poderá apontar para uma boa aferição das estratégias de ensino e de avaliação
implementadas no nível C mas haverá que reflectir sobre a adequação dos critérios em que se baseia a
atribuição interna de Satisfaz Bastante e Excelente.
30,0
25,0
2003-2004
20,0 2004-2005
2005-2006
%
15,0 2006-2007
2007-2008
10,0
2008-2009
5,0
0,0
LPO ING1 HGP MAT CNT EVT EDM EDF EMR AP EA FC
O insucesso tem vindo a desaparecer nas diferentes disciplinas. A partir do ano de 2006/2007 verifica-se
uma descida abrupta dos níveis mais baixos. Este foi o primeiro ano do ciclo de afectação de professores
à escola por três anos. Outros factores poderão estar na origem deste facto.
70
60
50 1_E
2_D
40
3_C
%
30
4_B
20 5_A
10
0
Nacional Frequência Prova Nacional Frequência Prova
Variação dos Resultados das Provas de Aferição de Matemática e de Língua Portuguesa desde
2006/2007
Em Língua Portuguesa há oscilações nos resultados que não seguem padrões claros. Houve alunos que
usufruem de condições especiais de avaliação mas que não usufruíram das mesmas na realização da
prova. Num universo tão pequeno, oscilações como as descritas pelo gráfico acima podem ser causadas
por situações pontuais localizadas em um ou dois alunos.
Mantém-se a impossibilidade de estabelecer uma comparação com os resultados a nível nacional dado
que as provas têm também seguido critérios diferentes.
50,0
45,0
40,0 2003-2004
35,0 2004-2005
30,0 2005-2006
%
25,0 2006-2007
20,0
2007-2008
15,0
2008-2009
10,0
5,0
0,0
C
R
FQ
C
F
L
P1 G
AT
A
FC
ST
O
EA
AP
R
ET
ED
G
EM
TI
A
ED
N
ES IN
LP
/F
TE
H
C
M
G
Tal como sucedera no 2º CEB, o insucesso tem vindo a desaparecer ou a quedar-se em níveis residuais a
partir do ano de 2006/2007.
Em Matemática:
• Os resultados das provas confirmaram a ausência de níveis 5 na frequência.
• Da frequência para o exame, os níveis 3 e 4 diminuíram respectivamente em cerca de 20% e de
15%. Os níveis dois aumentaram cerca de 30% e surgiu um nível 1.
Em Língua Portuguesa, e da frequência para o exame observa-se que:
• Desapareceram os níveis 5 atribuídos.
• Os níveis 4 desceram cerca de 20% (para metade).
• Há uma subida de cerca de 6% dos níveis 3.
• Os níveis 2 surgem com uma expressão de um terço (33,3%) das avaliações totais das turmas.
Em ambas as disciplinas se verifica que as percentagens de positivas obtidas na frequência são mais
altas que as de exame em cerca de 35%. Da mesma forma, os níveis negativos (2 e D) aumentam na
mesma proporção da frequência para o exame.
Caberá à escola discutir se estas discrepâncias serão justificáveis ou não pelos diferentes contextos
de avaliação. Para a análise do significado destes resultados, deverá investigar-se a contribuição da
existência da parcela de 30% (observação de sala de aula) nos critérios de avaliação actualmente em
vigor para a criação destas discrepâncias. Será de considerar, para o nono ano e para estas duas
disciplinas, os prós e os contras da alteração destas parcelas do cálculo de avaliação final.
A análise comparativa dos dados internos com os dados nacionais indica que:
• Em Língua Portuguesa as avaliações internas são muito mais elevadas que as médias
nacionais. As médias obtidas em exame a nível nacional (3) e a nível de escola (2,8) são
semelhantes.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES Página 14
[AVALIAÇÃO DA CONSECUÇÃO DAS METAS DEFINIDAS EM PROJECTO
EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARRONCHES 08/09] 2008/2009
Variação das médias obtidas nos exames nacionais desde 2005. (Classificações nacionais e de escola)
As médias de Matemática têm vindo gradualmente a melhorar seguindo uma progressão constante
desde 2007. Em Língua Portuguesa, e em igual período, verifica-se o comportamento contrário sendo
este o primeiro dos últimos três anos em que as médias foram inferiores a 3.
Verifica-se que, em ambas as disciplinas e até aqui, variações das médias nacionais são acompanhadas
em igual ritmo por variações a nível interno. Neste ano na disciplina de Matemática, os valores obtidos
no agrupamento aproximaram-se mais dos valores nacionais.
Os valores de sucesso de Língua Portuguesa são sempre superiores aos de Matemática. Porém
verifica-se que nos últimos 3 anos houve melhorias constantes na Matemática, o que poderá estar a
significar um progresso sustentado dos métodos de trabalho. O tamanho pequeno do universo torna-o
mais permeável à influência de variações individuais.
INDICADORES DE EFICÁCIA
Duração média dos anos de escolaridade
Todos os alunos que terminaram o 9º ano fizeram o 3º CEB em três anos lectivos.
O desperdício é nulo desde 2006/2007. Este é o valor óptimo já que todos os alunos inscritos pela
primeira vez no terceiro ciclo o cocluem dentro dos três anos previstos.
Os resultados obtidos pela escola na avaliação interna são muito mais elevados que o valor esperado de
acordo com o instrumento de cálculo fornecido pela Inspecção Geral do Ensino, o qual entra em linha de
conta com o IDS, Índice de desenvolvimento social.
Este facto deve ser tido em conta quando se reflectir sobre as discrepâncias antes verificadas neste
documento, entre as avaliações internas e as obtidas pelos alunos em provas externas.
1º 2º 3º
1º 2º 3º 4º ciclo 5º 6º ciclo 7º 8º 9º ciclo Total
2003-2004 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,02 0,05 0,07 0,04 0,05 0,03
2004-2005 0,00 0,00 0,03 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,09 0,03 0,11 0,08 0,03
2005-2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,05 0,05 0,04 0,01
2006-2007 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2007-2008 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,004
2008-2009 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,000