You are on page 1of 32

EDUARDO DE REZENDE MOREIRA

GEOVANI TOSO NETO

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PACIENTES COM MAL DE


PARKINSON ATRAVÉS DO TESTE DE CAMINHADA DE
SEIS MINUTOS

BATATAIS
2007
EDUARDO DE REZENDE MOREIRA
GEOVANI TOSO NETO

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PACIENTES COM MAL DE


PARKINSON ATRAVÉS DO TESTE DE CAMINHADA DE
SEIS MINUTOS

Monografia apresentada ao Centro


Universitário Claretiano para
obtenção do título de graduado em
Fisioterapia.
Orientadora: Profa. Ms. Maria Beatriz
Ferreira Gurian.

BATATAIS
2007
EDUARDO DE REZENDE MOREIRA
GEOVANI TOSO NETO

Monografia apresentada ao Centro Universitário Claretiano para obtenção do


título de graduado em Fisioterapia. Orientadora: Profa. Ms. Maria Beatriz
Ferreira Gurian.

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE PACIENTES COM MAL DE


PARKINSON ATRAVÉS DO TESTE DE CAMINHADA DE
SEIS MINUTOS

Orientadora: ___________________________________________________
Profa. Ms. Maria Beatriz Ferreira Gurian

Examinador(a): _________________________________________________

Examinador(a): _________________________________________________

Batatais, _____ de ______________________ de 2007.


Dedicamos esse trabalho primeiramente a Deus
que nos protegeu e deu a oportunidade de ter
uma família maravilhosa que nos apoiou em
mais uma etapa de nossas vidas.
EDUARDO DE REZENDE MOREIRA
GEOVANI TOSO NETO
Agradeço a meus pais e irmão, por me darem
essa oportunidade, agradeço em especial a
Dani e meus amigos de república, meu amigo
de T.C.C. e também a minha orientadora Bia.
EDUARDO DE REZENDE MOREIRA
Agradeço a meus pais, irmãos e namorada por
me darem força para conseguir realizar esse
sonho e também a minha orientadora Bia por
ter tido muita, muita paciência. Ao meu
parceiro de T.C.C. pelas boas horas em que
passamos juntos nesses 4 anos e meio.
GEOVANI TOSO NETO
RESUMO

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva que acomete os centros


motores do sistema nervoso central tendo como queixa principal alterações nas AVDs (vestir-
se, caminhar). Este presente estudo teve como objetivo verificar a capacidade funcional de
pacientes com diagnostico clinico Doença de Parkinson a fim de identificar possíveis
disfunções. existentes nestas fases da doença e a necessidade de uma intervenção
fisioterapêutica específica nestas. Foram avaliados 9 pacientes submetidos a tratamento
fisioterapêutico na clinica multidisciplinar do Centro Universitário Claretiano (CEUCLAR) e
classificados pela escala de Hoehn e Yahr modificada, que se encontravam nos estágios 2, 3 e
4. As variáveis estudadas foram queixa principal, idade,sexo,peso, altura, percurso, índice de
esforço percebido,pressão arterial sistólica e diastólica, freqüência cardíaca e freqüência
respiratória. A capacidade funcional foi medida através do teste de caminhada de 6 minutos.
Foram observadas diferenças significativas na distancia percorrida e na distancia prevista
(p=0,000). Os resultados apresentaram uma alteração na capacidade funcional deste pacientes
nas varias fases da doença de Parkinson.
Palavra chave: doença de Parkinson, teste de caminhada, capacidade funcional, escala de
Borg, escala de Hoehn e Yahr.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5

1 PARKINSON ................................................................................................ 6

2 TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS .................. 11

3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................ 17

4 RESULTADOS ............................................................................................ 19

5 DISCUSSÃO ................................................................................................. 23

CONCLUSÃO ....................................................................................................... 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 26


8

INTRODUÇÃO

A doença de Parkinson é um dos problemas que afeta a qualidade de vida das

pessoas de faixa etária avançada principalmente, chegando a 1% em indivíduos acima de 60

anos. É uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso central, caracterizado,

principalmente, por alterações motoras.

Os sinais clínicos da doença de Parkinson caracterizam-se por tremor, rigidez,

bradicinesia e alterações da postura, do equilíbrio e da marcha, podendo apresentar também

distúrbios associados.

Freqüentemente, os pacientes com doença de Parkinson são classificados de

acordo com o grau de severidade da doença, sendo usado para isso a Escala de graus de

Incapacidade de Hoehn e Yahr, onde os pacientes classificados nos estágios I, II e III

apresentam incapacidade leve a moderada, e os classificados nos estágios IV e V apresentam

incapacidade mais grave. Segundo estes autores, o estágio inicial é caracterizado por completa

funcionalidade, podendo o paciente apresentar tremor e rigidez unilateral, sendo o tratamento

basicamente preventivo. O estágio moderado apresenta sintomas bilaterais, com bradicinesia,

rigidez, alterações da postura e da marcha, incluindo exercícios corretivos. No estágio grave o

comprometimento é intenso e dependente nas atividades de vida diárias, sendo o tratamento

composto por cuidados com a pele, higiene e função pulmonar.

Os estudos encontrados na literatura sobre a capacidade funcional na doença de

Parkinson, destacam alterações importantes somente nos estágios moderado e grave, portanto

o principal objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade funcional dos pacientes a fim de

identificar possíveis disfunções existentes nestas fases da doença e a necessidade de uma

intervenção fisioterapêutica específica nestas fases da doença.


9

CAPÍTULO 1

PARKINSON

A moléstia foi descrita no século passado por James Parkinson em 1817, e foi

denominada de Paralisia Agitante. A literatura médica, objetivando homenagear o talentoso

médico, consagrou a denominação da doença como Moléstia de Parkinson e assim é

conhecida no mundo inteiro (DORETO, 1998).

A doença de Parkinson é uma condição com evolução crônica e progressiva. A

evolução dos sintomas é usualmente lenta, mas variável em cada caso. O termo

parkinsonismo refere-se a um grupo de doenças que podem ter várias causas e apresentam em

comum os sintomas motores que são: tremor, rigidez muscular, lentidão de movimentos e

alterações posturais, do equilíbrio e da marcha associados ou não a outras manifestações

músculos esqueléticas e neurológicas como fraqueza e encurtamento muscular, demência

depressão e tendência ao isolamento (LIMONGI, 2001).

O parkinsonismo primário ou a doença de Parkinson é a causa mais comum

afetando aproximadamente 78% dos pacientes. O parkinsonismo secundário resulta de

inúmeras causas, incluindo os distúrbios hereditários e neurodegenerativos adquiridos.

A doença de Parkinson afeta em media 160 pessoas a cada 100.000, com a

faixa etária entre 50 e 70 anos, afetando em maior numero homens do que mulheres.

Esta doença está associada com degeneração dos neurônios dopaminérgicos

que produzem dopamina. Eles têm seus corpos celulares na substância negra parte compacta

(SNpc) e enviam seus axônios para o striatum (núcleo caudado e putamen). Estima-se que

ocorra uma degeneração de 80% dos neurônios antes que os sinais da doença se tornem

clinicamente evidentes. A perda de células da substância negra é mais prevalente no grupo


10

celular ventral e a perda de neurônios que contêm melanina produz alterações características

de despigmentação. À medida que a doença progride e os neurônios se degeneram, eles

desenvolvem corpos citoplasmáticos inclusos, os corpos de Lewis. Outros locais preferidos

incluem o núcleo motor dorsal do vago, o hipotálamo, lócus cerúleas, córtex cerebral e

gânglios autonômicos (O'SULLIVAN, 1993).

Os primeiros sintomas têm início de modo quase imperceptível e progride

lentamente, o que faz com que o próprio paciente ou seus familiares não consigam identificar

o início preciso das primeiras manifestações. O primeiro sinal pode ser uma sensação de

cansaço ou mal estar no fim do dia. A caligrafia pode se tornar menos legível ou diminuir de

tamanho, e a fala pode se tornar monótona e menos articulada. O paciente freqüentemente se

torna deprimido sem motivo aparente. Podem ocorrer lapsos de memória, dificuldade de

concentração e irritabilidade. Dores musculares são comuns, principalmente na região lombar

(LIMONGI, 2001).

As manifestações clínicas são as que seguem.

Bradicinesia e acinesia. Bradicinesia (uma diminuição nos movimentos) e

acinesia (falta de movimento) são caracterizadas por uma inabilidade para iniciar e realizar os

movimentos. Elas estão também associadas com uma tendência para assumir e manter

posturas fixas. Todos os aspectos do movimento são afetados, incluindo início, alteração de

direção e habilidade para interromper um movimento e depois reiniciá-lo. Movimentos

espontâneos ou associados, tais como balançar os braços durante a marcha ou sorrir de uma

historia engraçada, também são afetados. Uma vez iniciado, o movimento homogêneo pode

continuar somente com o disparo continuo de unidades motoras agonistas, junto com o

recrutamento de mais unidades motoras ou a habilidade de aumentar as freqüências de

disparos. Em indivíduos com doença de Parkinson, ocorre um retardo no recrutamento, pausas

na unidade motora após ela ser recrutada e inabilidade de aumentar as freqüências de disparo.
11

Essas pessoas assim podem ter um retardo na ativação dos músculos e uma inabilidade em

manter apropriadamente a contração muscular para o movimento (UMPHRED, 1994). A

mímica facial torna-se menos expressiva, transmitindo com menor intensidade sentimentos e

emoções que, por sua vez, mantêm-se preservados. (LIMONGI, 2001).

Tremor pode ser uni ou bilateral, mas em geral começa em uma mão e é muito

característico. Os dedos são alternativamente fletidos e estendidos, especialmente nas

articulações metacarpofalângicas, enquanto o polegar repousa contra o dedo indicador. Os

movimentos são rápidos, rítmicos, relativamente lentos quando comparado com outros tipos

de tremores, variando entre 2 e 6 ciclos por segundo, e produzem o chamado movimento de

“giro de parafuso”. O tremor pode disseminar-se para as pernas, mas o tronco e a cabeça

raramente são afetados e os olhos nunca são afetados. O tremor em geral é ausente durante o

movimento voluntário, mas continua quando o membro está em repouso e particularmente

quando não está apoiado. O tremor é agravado por estresse emocional ou quando o paciente

está consciente ao ser observado. Ele cessa durante o sono.

Rigidez A rigidez da doença de Parkinson pode ser caracterizada como em

“cano de chumbo” ou “roda dentada”. A rigidez do tipo roda dentada é uma combinação da

rigidez em cano de chumbo com tremor. Na rigidez ocorre um aumento na resistência ao

movimento através de toda amplitude em ambas as direções sem o clássico reflexo do

canivete tão característico da espasticidade. A rigidez envolve a hiperatividade do reflexo

tônico de estiramento. Nas pessoas normais os impulsos que poderiam estabelecer o nível

apropriado de excitabilidade dos motoneurônios para o ato de escrever são diferentes daqueles

necessários para o ato de levantar um objeto pesado; em indivíduos com doença de Parkinson

ambos poderiam estar no mesmo nível.

A dor ocorre muito freqüentemente, como resultado da rigidez, e pode se

apresentar como câimbras, dores fracas ou mais agudas (THOMSON, 1994).


12

Marcha. Outra característica da doença de Parkinson é a presença de uma

marcha festinada, caracterizada por um aumento progressivo na velocidade e encurtamento da

passada como se o indivíduo tentasse alcançar o seu centro de gravidade. A marcha festinada

pode ser causada por respostas de equilíbrio diminuídas. Se a marcha é constituída de uma

série de quedas controladas e se as respostas normais para a queda estão retardadas ou não são

fortes o suficiente, o indivíduo irá cair completamente ou irá continuar a dar passos curtos

como se tivesse correndo. O disparo anormal, nas unidades motoras, visto na bradicinesia

pode também ser a causa dos passos serem cada vez mais curtos. Se a unidade motora não

pode impor uma freqüência alta o suficiente ou se ela faz pausas no meio do movimento, a

amplitude de movimento completa pode diminuir; na marcha isso poderia levar passos mais

curtos.

A marcha da pessoa com doença de Parkinson apresenta outras anormalidades

além da festinação. Tipicamente, ocorre uma perda na pressão calcanhar-artelhos do ciclo da

marcha normal. Em vez disso, ocorre uma colocação do pé aplanado ou, com a progressão,

uma seqüência artelhos-calcanhar. É como se o paciente parkinsoniano perdesse o seu padrão

adulto e usasse um padrão mais primitivo. A marcha com o pé aplanado diminui a habilidade

de caminhar sobre os obstáculos ou de andar sobre superfícies acarpetadas (UMPHRED,

1994).

Alterações posturais. A fisiopatologia das alterações posturais é muito mais

difícil de esclarecer. Uma hipótese é que estas constituem simples manifestações de

bradicinesia. Outra é que talvez ocorra uma alteração no processamento dos estímulos

sensoriais, especialmente dos sistemas vestibular e proprioceptivo. De fato, indivíduos com

doença de Parkinson têm dificuldade de analisar o sentimento de “estar reto”. Eles não

conseguem distinguir uma linha vertical quando seu próprio corpo não está na vertical, eles

não conseguem falar quando estão alinhados verticalmente, estando com os olhos fechados, e,
13

nesta condição, apresentam respostas de equilíbrios diminuídas ou ausentes (UMPHRED,

1994)

A postura geral do paciente modifica-se: existe predominância dos músculos

flexores, de modo que a cabeça permanece fletida sobre o tronco, este sobre o abdome, e os

membros antebraços semifletidos.

Além disso, apresentam depressão (por causa da perda da função, dor e falta de

expressão facial), distúrbios do sono, distúrbios cognitivos, distúrbios da fala (a voz tende a

fica mais fraca e há menos variação no tom), sialorréia, distúrbios respiratórios (é a

complicação mais séria devido à alta incidência de mortalidade devido à pneumonia),

urinários e tonturas (LIMONGI, 2001).

O diagnóstico é feito em bases clinicas como tremor, rigidez, bradicinesia e

alteração postural. Até o presente momento não existe nenhum exame complementar para

auxiliar no diagnóstico da doença de Parkinson.

Para o tratamento da doença de Parkinson existe as medidas: farmacológicas,

cirúrgicas e não farmacológicas.

Farmacológicas. Considerando as alternativas farmacológicas disponíveis, os

medicamentos anti-parkinsoniano são:

1) Selegilina

2) Amaritadina

3) Anticolinergicos

4) Levodopa

5) Agonistas dopaminérgicos

Cirúrgico. A abordagem cirúrgica da doença de Parkinson tem quase um

século. Portanto, muito antes da introdução da medicação dopaminérgica, cirurgias já eram

executadas para tratar tremor, rigidez e bradicinesia com graus variáveis de sucesso, as
14

cirurgias existentes são: técnicas lesionais, estimulação cerebral e transplantes.

Não-farmacológicas. As medidas não farmacológicas têm o objetivo de

minimizar algumas das complicações que estão relacionadas com educação (informação da

natureza da doença ao paciente), tratamento de suporte (psicológico, medico e familiar) e

capacidade funcional (fisioterapeuta, educador físico) que através de exercícios atua nas

alterações patológicas ósseas (osteoporose e artrose) que são responsáveis por uma

incapacidade funcional ainda mais limitante, trazendo benefícios sobre a disposição e humor

do paciente.

Para um bom planejamento no tratamento da doença de Parkinson faz se

necessário à determinação do estagio e grau de limitação funcional. Neste caso pode se

utilizar à escala de Hoehn e Yahr. Os pacientes classificados nos estágios I, II e III

apresentam incapacidade de leve a moderada, enquanto os estágios IV e V incapacidade mais

grave. Essa versão modificada apresenta estágios intermediários que podem ser vistos no

Quadro 1.

Quadro 1 - Escala de Hoehn e Yahr Modificada.


ESTÁGIO 0 Nenhum sinal da doença
ESTÁGIO 1 Doença unilateral.
ESTÁGIO 1,5 Envolvimento unilateral e axial
ESTÁGIO 2 Doença bilateral sem déficit de equilíbrio.
ESTÁGIO 2,5 Doença bilateral leve com recuperação no “teste do empurrão”.
ESTÁGIO 3 Doença bilateral leve a moderada; alguma instabilidade postural;
capacidade para viver independente.
ESTÁGIO 4 Incapacidade grave, ainda capaz de caminhar ou permanecer de pé
sem ajuda.
ESTÁGIO 5 Confinado à cama ou cadeira de rodas a não ser que receba ajuda.
Fonte: SHENKMAN et al., 2001, p. 10.
15

CAPÍTULO 2

TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS

Em meados de 1.960, foi desenvolvido um teste simples para avaliar a

capacidade funcional mediante a mensuração da distância caminhada durante um período

definido. A proposta de fixar o tempo de teste e mensurar a distância percorrida foi então

adaptada para avaliar o nível de aptidão física de indivíduos jovens saudáveis estabelecidos do

teste de 12 minutos de corrida de Cooper. Posteriormente, o teste de 12 minutos de corrida foi

adaptado para 12 minutos de caminhada para avaliar indivíduos com bronquite crônica. E, em

1.982, Butland et al. estudaram a possibilidade de diminuir o tempo desse teste e concluíram

que a performance do teste com dois ou seis minutos eram semelhantes a do teste com 12

minutos. Entretanto o teste de distância percorrida de seis minutos apresentou melhor

correlação com o teste de 12 minutos. Desde então, o teste de distância de seis minutos vem

sendo amplamente utilizado na avaliação da capacidade funcional (ARAÚJO et al., 2006;

SILVA; PONTES, 2006).

Apesar de estes testes serem aplicados com maior freqüência em pacientes com

cardiopatias e doenças pulmonares obstrutivas crônicas, ele também tem sido empregado para

avaliar idosos saudáveis e indivíduos com diversas disfunções como a Doença de Parkinson,

diabetes, fibromialgia, acidente vascular encefálico, insuficiência renal crônica, doença

arterial periférica oclusiva, transplante de fígado, artroscopia do joelho, artrite e lombalgia

crônica. Em muitos desses casos, o resultado do teste é inferior, em comparação com o

previsto para uma pessoa saudável, entretanto, a limitação ao exercício pode ser devida não ao

sistema cardiorrespiratório, mas a outros sistemas como o osteomioarticular e o neurológico,

avaliando a mobilidade funcional (ARAÚJO et al., 2006).


16

Na avaliação da capacidade física, o teste de caminhada de 6 minutos também

avalia a capacidade funcional ou habilidade de empreender atividades na vida diária. Pela

facilidade de execução e baixo custo, passou então a ser utilizado em outras situações clínicas.

Na década de 80 foi aplicado em insuficiência cardíaca, destacando-se por demonstrar

superioridade em relação à classificação da New York Heart Association (NYHA) para

avaliação funcional principalmente quando associado a expirometria em pacientes mais

graves na classe funcional IV (paciente com limitação para exercer atividades habituais, com

sintomas mesmo em repouso) (RODRIGUES; MENDES; VIEGAS, 2004; SILVA; PONTES,

2006).

O teste de caminhada de 6 minutos é um exame limitado por tempo que pode

ser realizado qualquer hora do dia. O paciente será orientado a andar em ritmo próprio, em um

corredor ou pista circular com superfície lisa e percorrer a maior distância tolerável durante 6

minutos, numa velocidade escolhida por ele mesmo, sendo autorizado a interromper a

caminhada no caso de fadiga extrema ou algum outro sintoma limitante como dor torácica,

dispnéia, palidez, câimbras nas pernas e claudicações, devendo, o mesmo, sentar-se ou ser

colocado em decúbito dorsal dependendo da gravidade do evento apresentado, principalmente

se houver algum risco de síncope.

Este teste se aproxima mais das atividades normais do que o teste de consumo

máximo, pois o tipo de esforço durante o teste de 6 minutos assemelha-se à atividade de vida

diária, tornando-o possível aos indivíduos mais limitados fisicamente que certamente não

tolerariam o teste de esforço máximo. Por ser um teste de esforço submáximo, semelhante às

atividades de vida diária o paciente não necessita ter monitorização do EGC e da saturação de

O2, sendo necessárias apenas freqüência cardíaca, freqüência respiratória e pressão arterial,

sendo estes sinais obrigatoriamente avaliados durante o tempo em que o paciente permanece

sentado por 10 minutos antes do inicio do teste, após o término e, se necessário, durante.
17

Durante a realização do teste o paciente deve usar roupas confortáveis,

calçados apropriados para a caminhada, deve ser feito uma alimentação leve previamente, não

deve ser excitado rigorosamente duas horas antes do inicio do teste e caminhar sozinho para

não haver alterações dos seus passos, pois estudos mostram que pacientes que caminham em

grupos mostram aumento da distância percorrida de 6 minutos e caminham em ritmo de

competição que altera o resultado do teste. O corredor, mais utilizado para a realização do

teste de caminhada de 6 minutos, deve ter uma temperatura confortável, podendo ser um

ambiente fechado ou ao ar livre, desde que o mesmo tenha piso nivelado em toda extensão,

superfície resistente raramente percorrida para que não haja interrupções durante a caminhada

por pessoas que transitam naquele local. Geralmente utiliza-se um corredor de 30 metros de

comprimento, marcado com um cone onde deve fazer a curva.

As repetições do teste devem ser realizadas no mesmo horário do primeiro dia,

para não haver alterações dos resultados; não deve ser feito aquecimento antes do teste e,

antes do inicio da caminhada, o paciente deve sentar-se confortavelmente em uma cadeira

colocada na posição inicial por pelo menos 10 minutos, enquanto o examinador avalia os

sinais vitais (freqüência cardíaca, freqüência respiratória e pressão arterial), e dá instruções

quanto à realização do teste. Estas instruções são as seguintes: objetivo do teste de caminhada

de 6 minutos e caminhar em ritmo próprio sozinho mais longo possível durante os seis

minutos, orientar e esclarecer as possíveis alterações cardiorrespiratórias que podem surgir;

sendo permitido andar devagar, parar, relaxar quando necessário e retomando a caminhada

quando se sentir apto a reassumi-la. Deve caminhar sem falar com as pessoas que estão ao seu

redor até os cones e fará a volta rapidamente em torno deles continuando assim a caminhada

sem hesitação. O caminho deve ser demonstrado ao paciente pelo examinador, e o paciente

pode, então, iniciar a caminhada (SILVA; PONTES, 2006).

O teste de caminhada de seis minutos (TC6M) é dependente da motivação,


18

aprendizado e esforço, realizado com encorajamento verbal está associado a um aumento da

distância percorrida. Porém, a padronização do TC6M com acompanhamento não utiliza só o

encorajamento, mas associa a presença de um fisioterapeuta ao lado do paciente, impondo a

manutenção do ritmo, que reflete em maior distância caminhada assim como todas as outras

variáveis avaliadas, quando comparado ao teste de caminhada de 6 minutos sem

acompanhamento (ARAÚJO et al., 2006).

As variáveis que são medidas pelo teste de caminhada de 6 minutos são as

objetivas e as subjetivas. Objetivas: à distância da caminhada total e subjetivas que poderiam

incluir dispnéia, fadiga, esforço para realização das atividades de vida diárias e a medidas da

Escala de Borg modificada (SILVA; PONTES, 2006) (Quadro 2).

Quadro 2 – Escala de Borg modificada.


Escala de Borg
0 Nenhum
0,5 Muito, muito fraco (apenas observável)
1 Muito fraco
2 Fraco Leve
3 Moderado
4 Qualquer coisa forte
5 Forte (pesado)
6
7 Muito forte
8
9 Muito, muito forte
10 Máximo
Fonte: SILVA; PONTES, 2006.

O nível da distância de caminhada prevista para cada teste realizado é

determinada segundo as equações descritas por Enright e Sherril (1998):


19

Homens:

Distância TC6M(m) = (7,57 x altura cm) – (5,02 x idade) – (1,76 x peso Kg) – 309m

Mulheres:

Distância TC6M(m) = (2,11 x altura cm) – (2,29 x peso Kg) – (5,78 x idade) + 667

A partir do cálculo da distância caminhada através dessas equações obtém-se

então os níveis de caminhada:

• Nível 1 < 300 m;

• Nível 2, entre 300 e 375 m;

• Nível 3, entre 376 e 450 m;

• Nível 4 > 450 m (SILVA; PONTES, 2006).

O teste de caminhada é cada vez mais usado sendo muito popular. As

indicações do TC6M, onde o mais importante é a medida dos resultados encontrados antes e

depois do tratamento dos pacientes com cardiopatias ou doença pulmonares moderada a

severa, utilizada em comparações pré e pós-operatória do tratamento de transplante ou

ressecção pulmonar, cirurgia para redução do volume pulmonar, reabilitação pulmonar e

cardíaca e hipertensão pulmonar, esse teste também pode ser usado para medir a capacidade

funcional como, por exemplo, na doença de Parkinson (SILVA; PONTES, 2006).

As contra-indicações do teste de caminhada de 6 minutos incluem a história de

angina instável, paciente com menos de 5 dias após infarto do miocárdio ou pós-cirurgia do

enxerto coronário, insuficiência cardíaca congestiva aguda, estenose aórtica grave, arritmias

não controladas antes do exercício tais como fibrilação atrial, hipertensão (PA = 170x100
20

mmHg) em repouso, hipotensão (PA = 80x50mmHg) e taquicardia em repouso (> 120 bpm)

(SILVA; PONTES, 2006).

E em relação à doença de Parkinson o teste de caminhada de 6 minutos não

tem indicação para pacientes que estão no estagio 5 da escala de Hoehn e Yahr.
21

CAPÍTULO 3

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um estudo transversal com 9 pacientes com Diagnóstico Clínico

de Doença de Parkinson (DP), ambos os sexos com idade média 68.11 anos submetidos a

tratamento fisioterapêutico na Clínica Multidisciplinar do Centro Universitário Claretiano

(CEUCLAR). O consentimento foi dado verbalmente após a explanação da avaliação.

Os pacientes foram classificados segundo a escala de Hoehn e Yarh

modificada que em sua forma original compreende cinco estágios de classificação para avaliar

o grau de severidade da doença de Parkinson, na qual podemos analisar medidas globais de

sinais e sintomas que permitem classificar o individuo quanto ao nível de incapacidade. Os

sinais e sintomas incluem instabilidade postural, rigidez, tremor e bradicinesia.

Os pacientes foram avaliados e as variáveis estudadas foram: queixa principal,

idade, sexo, peso, altura, percurso, índice de esforço de Borg (IEP), pressão arterial sistólica

(PAS), pressão arterial distólica (PAD), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória.

O teste de seis minutos foi realizado com monitorização de PA, FC, e FR no

repouso e após os seis minutos em um corredor plano de nove metros que foi demarcado com

fita adesiva amarela, em ambiente fechado com acompanhamento e estimulo verbal, a

andarem o mais rápido possível.

Foram usados esfignomanômetro e estetoscópio da marca Premium para

verificar a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica.

Ao final dos 6` foi solicitado aos pacientes a IEP de Borg que estava fixada em

uma parede no final do corredor.


22

Os valores obtidos foram correlacionados com os valores previstos calculados

pela equação de Enright e Sherril.

Para a analise estatística usada foram media e desvio padrão para as variáveis

estudadas (FC, FR, PA, Borg, percurso, peso e altura) o teste T pelo minitab com índice de

significância de 5%.
23

CAPÍTULO 4

RESULTADOS

Dos 9 pacientes avaliados, 7 (77,78%) eram do sexo masculino e 2 (22,22%)

do sexo feminino.

Quanto ao perfil dos pacientes, 1 (11,11%) tinha idade abaixo de 60 e 8

(88,89%) acima de 60, com idade média de 68.11±7,83 anos; em relação ao estado civil 7

(77,78%) eram casados e 2 (22,22%) se encaixavam na categoria de solteiro, viúvo e

divorciado; e 9 (100%) dos pacientes não são profissionais ativos (Tabela 1).

Tabela 1 - Perfil social dos pacientes


Variáveis Categorias f %
Idade Abaixo de 60 1 11,11
Acima de 60 8 88,89

Estado civil Casado 7 77,78


Solteiro, viúvo e divorciado 2 22,22

Escolaridade Analfabeto 1 11,11


Ensino fundamental incompleto 4 44,44
Ensino fundamental completo 1 11,11
Ensino médio 2 22,22
Ensino superior 1 11,11

Profissional ativo Sim 0 0,00


Não 9 100,00

Em relação às características relacionadas à patologia nenhum paciente foi

classificado, segundo a escala de Hoehn e Yahr, nos estágios 1, 1,5, 2,5 e 5,0; no estágio 2

foram 4 (44,44%) pacientes, no estágio 3 foram 3 (33,33%) pacientes, no estágio 4 foram 2


24

(22,22%) pacientes. O tempo de evolução da doença foi de até 5 anos em 5 (55,56%)

pacientes, de 6 a 10 anos em 2 (22,22%) pacientes e acima de 10 anos em 2 (22,22%)

pacientes, e, quanto a queixa principal, 6 (66,67%) relacionaram-se a dificuldade AVD

(caminhar, vestir-se), 3 (33,33%) ao tremor. As patologias associadas em 5 (55,56%)

pacientes foi a hipertensão arterial, em 2 (22,22%) foram as doenças cardíacas e em 2

(22,22%) nenhuma patologia associada (Tabela 2).

Tabela 2 - Características clinicas relacionadas à patologia.


Variáveis Categorias f %
Estágios de Hoehn e Yahr Estágio 1 0 0,00
Estágio 1,5 0 0,00
Estágio 2 4 44,44
Estágio 2,5 0 0,00
Estágio 3 3 33,33
Estágio 4 2 22,22
Estágio 5 0 0,00

Tempo de evolução doença Até 5 anos 5 55,56


De 6 a 10 anos 2 22,22
Acima de 10 anos 2 22,22

Queixa principal Dificuldade AVDs (caminhar, vestir-se) 6 66,67


Tremor 3 33,33

Patologias associadas Hipertensão arterial 5 55,56


Doenças cardíacas 2 22,22
Nenhuma 2 22,22

A média da distância percorrida pelo o grupo de pacientes avaliados foi de 226,

5 ± 117,92, significantemente menor (p = 0,00) que a média da distância prevista 509,900 ±

105,51, pela equação de Enright e Sherril (1998) e a escala de Borg teve média de 8,3 ± 2,2

(Figura 1).
25

600

500

400

300
Média
200 Desvio Padrão

100

0
Distancia Distancia
medida prevista

Figura 1 – Distribuição da média da distância percorrida medida e prevista e o desvio padrão.

As variáveis observadas foram: pressão arterial (mmHg) máxima e mínima

inicial e final com valores de média de 121,1 ± 15,4; 125,6 ± 20,7 e 78,9 ± 9,3; 84,4 ± 15,1

respectivamente; freqüência cardíaca (bpm) inicial e final com valores de média 74,2 ± 7,5 e

79,0 ± 7,5; freqüência respiratória (rpm) inicial e final com valores 20,0 ± 2,3 e 22,2 ± 2,3;

que podem ser analisadas na tabela 3.


26

Tabela 3 – Variáveis observadas.


Variáveis Categorias Média DP
Pressão arterial (mmHg) Máxima Inicial 121,1 ± 15,4
Final 125,6 ± 20,7
Mínima Inicial 78,9 ± 9,3
Final 84,4 ± 15,1

Freqüência cardíaca (bpm) Inicial 74,2 ± 7,5


Final 79,0 ± 7,5

Freqüência respiratória (rpm) Inicial 20,0 ± 2,3


Final 22,2 ± 2,3

Borg 8,3 ± 2,2

Percurso (m) 226,6 ± 117,9

Peso (kg) 70,9 ± 13,9

Altura (m) 1,62 ± 0,09


27

CAPÍTULO 5

DISCUSSÃO

Com relação ao perfil dos pacientes avaliados, a maioria era do sexo

masculino, tinha idade acima de 60 anos, a maioria casados e profissionais não ativos. Quanto

ao estágio da escala de Hoenh e Yahr a maioria estava no estágio 2. O tempo de evolução da

doença na maioria dos pacientes foi de até 5 anos, e a queixa principal prevalente foi

dificuldade na AVD (caminhar, vestir-se). E a patologia associada que apareceu com maior

freqüência foi hipertensão arterial.

Estes dados estão de acordo com Prudente et al (2004), que na pesquisa

realizada os participantes com doença de Parkinson entrevistados apareciam em uma

proporção de 2:1 homens, a idade variando de 42 a 80 anos, com idade média de 64,95±9,58.

Em um estudo de Goulart e Pereira (2005), foram avaliados 18 indivíduos (13

homens e 5 mulheres) com média de idade de 60,10 ± 10,35 anos e tempo médio de evolução

da Doença de Parkinson de 5,74 ± 3,39 anos, e na escala de Hoehn & Yahr os pacientes se

encontravam nos estágios 2 e 3.

Segundo Silva et al. (2007), em um estudo com paciente do sexo masculino

que passou por uma avaliação fisioterapêutica, foi possível constatar que as suas principais

dificuldades se encaixavam em realizar atividades de vida diária como: calçar os sapatos,

abotoar a blusa.

No estudo de Rosa Neto et al. (2004) em análise de 20 indivíduos com idade

média de 77,15 anos, com o valor máximo foi de 92 anos, enquanto o mínimo igual a 60 anos.

Dentre os avaliados, 13 eram do sexo masculino (65%) e 7 do sexo feminino(35%).


28

Ao utilizar as equações de previsão a valores considerados aceitáveis para

indivíduos saudáveis, foi observado que a amostra apresentou desempenho abaixo do

previsto. De acordo com estas formulas, a média da distância prevista foi de 509,9 metros,

enquanto que os portadores da doença de Parkinson caminharam 226,5 metros o que

corresponde a aproximadamente 45% abaixo dos valores previstos.

Scandalis (2001) utilizou 2 grupos de 32 pessoas cada, sendo o primeiro grupo

de pacientes com doença de Parkinson e o segundo de pessoas sadias, verificando que o grupo

com doença de Parkinson tiveram uma velocidade mais baixa no andar, comprimento de

passo largo e cadência no teste de caminhada de 6 minutos.

Schenkman (2001) em seu estudo comparou através do teste de caminhada de

6 minutos um grupo de 16 pessoas com doença de Parkinson classificados nos estágios de 1,5

a 3 na escala de Hoehn e Yahr com um grupo de 32 pessoas sadias, onde pode observar um

déficit na sua mobilidade funcional de um grupo para o outro.


29

CONCLUSÃO

Conclui-se que nos pacientes com doença de Parkinson analisados e avaliados

pelas escala de Hoehn e Yahr e pelo teste de caminhada de 6 minutos respectivamente

obtiveram um percurso abaixo da media esperada, mostrando uma alteração na capacidade

funcional destes pacientes.

a partir desses resultados verificou a necessidade de um estudo mais

abrangente, com um número maior de pacientes com doença de Parkinson e de tempo para

implantar um programa de condicionamento funcional e cardiorespiratório para melhorar a

qualidade de vida destes pacientes.


30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Clênia O.; MAKDISSE, Márcia R.P.; PERES, Paulo A.T. et al. Diferentes
padronizações do teste da caminhada de seis minutos como método para mensuração da
capacidade de exercício de idosos com e sem cardiopatia clinicamente evidente. Arq. Bras.
Cardiol., v. 86, n. 3, p.198-205, mar. 2006.

CARREIRA, M. A. Limitações do Teste de Seis Minutos. Cardiologia do exercício. Boletim


DECARD/RJ, v. 2, n. 9, 2005. Disponível em:
<http://www.decard.org.br/boletim/ano2num9/teste1.htm >. Acesso em: 2 maio 2007.

CORDEIRO, L. F. de A.; RUBIM, V. S.; DRUMOND NETO, C. Teste de seis minutos na


Avaliação de Portadores de Insuficiência cardíaca. Cardiologia do exercício. Boletim
DECARD/RJ, v. 2, n. 9, 2005. Disponível em:
<http://www.decard.org.br/boletim/ano2num9/teste1.htm >. Acesso em: 2 maio 2007.

DORETTO, Dario. Fisiopatologia clinica do sistema nervoso: fundamentos da semiologia.


2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.

ENRIGHT, P. L.; SHERRIL, D. L. Reference equations for the six-minute walk in healthy
adults. Am. J. Respir. Crit. Care Med., v. 158, p. 1384 -1387, 1998.

GOULART, Fátima; PEREIRA, Luciana X. Uso de escalas para avaliação da doença de


Parkinson em fisioterapia. Fisioterapia e Pesquisa, v. 12, n. 1, p. 49 -56, jan./abr. 2005.

GUIMARÃES, G. V.; BELLOTI, G.; BACAL, F.; MOCELIN, A.; BOCCHI, E. A. Pode o
Teste Espirométrico de caminhada de seis minutos ser representativo das atividades habituais
de pacientes com insuficiência cardíaca? Arq Bras Cardiol., v. 78, n. 6, p. 553-556, 2005.

LIMONGI, João Carlos Papaterra. Conhecendo melhor a Doença de Parkinson. São Paulo:
Plexus, 2001.

O' SULLIVAN, Susan B. (Ed.). Fisioterapia: avaliação e tratamento. Tradução Fernando


Gomes do Nascimento. 2. ed. Barueri: Manole, 1993.

PRUDENTE, C. N.; SANTIAGO, N.; GOULART, F.; CARDOSO, F. Perfil dos participantes
e produção científica do projeto Convivendo Bem com a Doença de Parkinson. In:
ENCONTRO DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS, 7. Belo
Horizonte, 12-15 set. 2004. Anais do 7º Encontro de Extensão da Universidade de Minas
Gerais. Belo Horizonte: UFMG, 2004. p. 1-8.

RODRIGUES, Sérgio L.; MENDES, Hélder F.; VIEGAS, Carlos A. Assis. Teste de
caminhada de seis minutos: estudo do efeito do aprendizado em portadores de doença
pulmonar obstrutiva crônica. J. Bras. Pneumol., v. 30, n. 2, p. 121-125, mar./abr. 2004.
31

ROSA NETO, Francisco; COQUEREL, Patrick R. S.; GUIMARÃES, Adriana C. A.;


POETA, Lisiane S. Parâmetros motores dos parkinsonianos da região conurbada de
Florianópolis. R. Bras. Ci. e Mov., Brasília, v. 12, n. 1, p. 13-18, jan./mar. 2004.

SCANDALIS, T. A.; BERLINER, J. C.; HELMAN. L. L.; WELLS, M. R. Resistance training


and gait function in patients with Parkinson's disease. Am J Phys Med Rehabil, n. 80, p. 38-
43, 2001.

SERRUYA, M. A.; PIMENTEL, S. Atividade física no paciente cardiomiopata. In:


REGENGA, M. de M. Fisioterapia em cardiologia da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca,
2000. p. 311-336.

SHENKMAN, M. L. et al. Spinal movement and performance of standing reach task in


participants with and without Parkinson disease. Physical Therapy, v. 81, n. 8, p. 1400-1411,
2001.

SILVA, Lusicleide G. da; PONTES, Carla da Silva. Teste da caminhada de seis minutos
para pacientes cardiopatas sob a óptica do fisioterapeuta. 10 nov. 2006. Disponível em:
<http://interfisio.locaweb.com.br/index.asp?fid=271&ac=6>. Acesso em: 10 mar. 2007.

SILVA, Bianca; ESTEVES, Kamila; ARCOVERDE, Renata; PONTES, Lucieny; MUNIZ,


José W. C. Avaliação e tratamento de um paciente com Doença de Parkinson: estudo de
caso. 27 fev. 2007. Disponível em: < http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/>.
Acesso em: 2 maio 2007.

THOMSON, Ann. Fisioterapia de Tidy. Tradução Terezinha Oppido. 12. ed. São Paulo:
Santos, 1994.

UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia neurológica. Tradução Zélia Bretenitz Ribeiro. 2. ed.
São Paulo: Manole, 1994.

You might also like