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BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
EEFD - UFRJ EEFD - UFRJ
FISIOLOGIA
ESTRUTURA FUNÇÃO
SEGUNDA AULA
(Capítulo 2) Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
MUSCULAR
EXCITAÇÃO 5ms
Acoplamento Excitação-Contração
CONTRAÇÃO
100ms
RELAXAMENTO
SNC
PROBLEMAS:
1. A força só pode aumentar 4 vezes.
• A força de preensão dos dedos pode aumentar 1.000 vezes.
2. Em freqüências baixas – forças baixas onde a precisão deveria ser importante
HÁ FLUTUAÇÃO DE TENSÃO
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DA FORÇA
CONTROLE NEUROMOTOR
Davis, San Diego.
Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
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MECÂNICA MUSCULO-
MUSCULO- CURVA
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
EEFD - UFRJ EEFD - UFRJ
ESQUELÉTICA COMPRIMENTO-
COMPRIMENTO-TENSÃO
Curva comprimento-tensão isométrica:
(CT)
Estimulação máxima
da fibra muscular Experimento em fibra muscular
de sapo (3mm, 75µm) , obtido
através de estimulações elétricas
sucessivas.
Gordon, Huxley, Julian e
Diferentes Edman, 1966.
comprimentos
DA CURVA CT
Aumento gradual da força de 3,65 a
2,2 µm
PLATÔ SEGMENTO
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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ASCENDENTE
O sarcômero varia o comprimento
de 2,0µm a 2,2 µm (0,2µm da Redução gradual da força de 2,0
região da miosina sem pontes). µm a 1,87µm.
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SEGMENTO OBSERVAÇÃO
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
EEFD - UFRJ EEFD - UFRJ
ASCENDENTE
CUIDADO AO ANALISAR UM MÚSCULO EM ENCURTAMENTO
ATRAVÉS DESTA RELAÇÃO CT
COMPRIMENTO DOS
SARCÔMEROS ? FALHA NEURAL
MOVIMENTO
RELAÇÃO
FORÇA x VELOCIDADE
Taylor e Rudel Cafeína: reservas
Moss, 1979 de cálcio
Provável mecanismo de Até aqui não podemos aplicar o conhecimento da relação CT na clínica.
prevenção contra
Confirma o efeito
ativação em Relação Tensão x Ângulo articular:
mecânico (perda de
encurtamento excessivo
força) • Músculo;
• Articulação;
Produzir lesão
• Tendão.
Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
Higushi, 1992
Qual é a origem da tensão
passiva?
Espasticidade, contraturas e etc.
TECIDO
EXTRACELULAR
TITINA é um modelo molecular para organização do sarcômero
TITINA Proteína gigante, dentro das miofibrilas. Uma das primeiras proteínas expressas durante o desenvolvimento.
Horwitz, 1986
Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
TITINA TITINA
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LOCALIZAÇÃO ALONGAMENTO
BANDA I Mais complacente e maior comprimento
BANDA A Mais rígido e menor comprimento
Devido à associação com miosina Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
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RELAÇÃO FV
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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FORÇA-
FORÇA-VELOCIDADE Hill (1938) e Katz (1939)
(FV) Huxley (1957) – teoria da contração muscular
É uma relação que não possui bases
anatômicas definidas.
Tem sido mais estudada que a CT – elucida CONCEITOS VÁLIDOS ATÉ HOJE (4 décadas)
a cinética das pontes cruzadas
Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
EXPERIMENTAL DA FV DA CURVA FV
Tensão isométrica
máxima (P0) A tensão máxima pode
CURVA FV 3 ser atingida com
contração concêntrica?
Representa o resultado de vários
experimentos e observação do variação NÃO!!!
do comprimento no tempo. Tensão isométrica
máxima (P0)
2 Na contração concêntrica
a força é sempre menor
que a P0
1 A medida em que a força
reduz, a Velocidade
aumenta até a máxima
(Vmáx)
Isotônica
Um dos parâmetros para caracterizar músculos
(P + a) V = b (P0 – P)
Onde,
Apresenta relação com a e b - constantes experimentais (0,25)
a – Unidade de força;
b – Unidade de velocidade;
P - Força muscular;
P0 - Tensão tetânica máxima;
Distribuição de tipos de fibra. Arquitetura muscular.
V - Velocidade.
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RELAÇÃO FV RELAÇÃO FV
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Isotônica
FORÇA RELATIVA VELOCIDADE
Vmáx = (b x P0)/a 100% P0 0% Vmáx
95% P0 1% Vmáx
Característica da curva: Queda abrupta da força com aumento da 90% P0 2,2% Vmáx
velocidade. 75% P0 6,3% Vmáx
EX.: Se a velocidade da contração ≈ 1% Vmáx a força cai 5% da P0 50% P0 16,6% Vmáx
Se V = 10% Vmáx, P = 35% P0 25% P0 37,5% Vmáx
Quando músculo está P = 50% P0, V = 17% Vmáx 10% P0 64,3% Vmáx
5% P0 79,1% Vmáx
0% P0 100% Vmáx
FV ESTUDOS
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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BIOQUÍMICOS
QUANDO O MÚSCULO ENCURTA
CONEXÕES DAS
Constantes de freqüência
PONTES CRUZADAS de ligação (rate constants)
? RAZÕES FISIOLÓGICAS
? FORÇA GERADA EM UM DADO INSTANTE
ANATÔMICAS
ESTUDOS EXCÊNTRICA
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BIOQUÍMICOS
A teoria da contração não descreve bem a contração excêntrica
O número de PONTES
Se a VELOCIDADE Tensão isométrica
CRUZADAS máxima (P0)
3
O número de PONTES FORÇA EXTERNA > P0
Se a VELOCIDADE
podem ligar-se
Tensão isométrica
máxima (P0)
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IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS O músculo é forçado a
alongar enquanto ativado
FORÇA IMPOSTA FORTALECIMENTO 1
CARGA ALTA
VELOCIDADE BAIXA
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EXCÊNTRICA CONCEITOS
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POPULARES
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
A. Tensão alcançada > P0
B. Tensão é relativamente independente da velocidade.
EXEMPLO RELAÇÃO
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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COMPRIMENTO-
COMPRIMENTO-TENSÃO-
TENSÃO-
VELOCIDADE (CTV)
CONCLUSÕES CONCLUSÕES
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PROPRIEDADES PROPRIEDADES
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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MECÂNICAS MECÂNICAS
Músculos com diferentes ASTF e mesmo CF
MÚSCULOS COM DIFERENTES ARQUITETURAS
FORÇA ≈ ASTF
VELOCIDADE
≈ COMPRIMENTO
DA FIBRA
EXCURSÃO TOTAL Arquitetura:
¾ Afeta propriedades extrínsecas (ASTF e massa);
¾ Não afeta propriedades intrínsecas como as relações.
Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
PROPRIEDADES PROPRIEDADES
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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MECÂNICAS MECÂNICAS
Músculos com diferentes CF em mesma ASTF RESUMINDO
Arquitetura:
¾ Afeta propriedades extrínsecas (Vmáx); CF ≈ Excursão
¾ Não afeta propriedades intrínsecas como as relações.
Buchanan, 1999
Líliam Fernandes de Oliveira Líliam Fernandes de Oliveira
FIBRA MUSCULAR
IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE MÚSCULOS QUE
APRESENTAM: Vmáx intrínseco
(CF/seg ou Comp. Sarcômero/seg)
1. Fibras longas
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DIFERENTES TIPOS DE DIFERENTES TIPOS DE
BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA
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EXERCÍCIO
RÁPIDA LENTA
22N/cm2 10-15N/cm2
Leve – Não há grande influência Pesado – Há fadiga da junção
da diferença entre fibras. neuromuscular (tipos não influenciam)
Estimativa de tensão máxima