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VOLUME 4
PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE
MEDICAMENTOS NA ODONTOLOGIA
ÍNDICE
PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO 13
AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
PARA USO EM ODONTOLOGIA 25
MALETA DE EMERGÊNCIA
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2 3
Mensagem do CROSP Mensagem do CRF-SP
Cirurgiões-dentistas e farmacêuticos têm uma traje- É com enorme satisfação que apresentamos este mate-
tória de encontros bem-sucedidos. Mas é na comple- rial fruto da parceria do CRF-SP e CROSP para fornecer
mentaridade em favor da ciência e do respeito à vida subsídios e informações para que o farmacêutico e o
humana que essa comunhão mais se destaca. É de ex- cirurgião-dentista tenham segurança na farmacoterapia
trema sensibilidade e relevância a criação de conteú- utilizada em Odontologia.
dos como o contido, capaz de orientar, de forma obje-
tiva, não apenas farmacêuticos e cirurgiões-dentistas, O Setor de Orientação Farmacêutica do CRF-SP, vinculado
mas todos os demais que trabalham em prol da saúde ao Departamento de Fiscalização, recebe com frequência
bucal da população. questionamentos dos farmacêuticos a respeito de prescri-
ções da área da Odontologia. Com o objetivo de oferecer
É com muito orgulho que o Conselho Regional de Odon- orientação aos farmacêuticos sobre o âmbito de atuação do
tologia de São Paulo (CROSP) participou da construção cirurgião-dentista e a previsão legal a respeito das possibili-
deste material de orientação. Em meio a diversas ativi- dades de prescrição medicamentosa na área odontológica,
dades do CROSP é constatado cotidianamente que o buscamos a parceria com o CROSP para desenvolver um
exercício ético profissional na saúde requer, entre outros trabalho conjunto na elaboração de um material que abran-
fatores importantes, a busca contínua pela competência gesse aspectos técnicos e legais na abordagem do alcance
técnica – um ‘caminho’ que também norteou essa nobre e limites da prescrição odontológica, bem como o papel do
iniciativa do Conselho Regional de Farmácia do Estado farmacêutico no momento da dispensação, de forma a es-
São Paulo (CRF-SP). clarecer as principais dúvidas e minimizar eventuais conflitos.
Se a pluralidade marcante dos avanços da ciência deve Com a publicação deste material, o CRF-SP pretende rea-
ser compreendida por uma promessa de condições de firmar seu compromisso de oferecer instrumentos para que
uma vida mais digna e com mais recursos para a ma- o farmacêutico cumpra efetivamente seu papel social com
nutenção da saúde, se faz essencial reconhecer que ética, zelo e competência técnico-científica, obtendo suces-
essa promessa, contudo, não pode ser cumprida iso- so em sua trajetória.
ladamente. Os novos conhecimentos, terapias e fár-
macos pressupõem práticas que se cruzam e tornam Agradecemos imensamente pela receptividade, competên-
ainda mais legítima a necessidade de compreensão, cia técnica e gentileza do CROSP em contribuir para que
com propriedade, do verdadeiro âmbito de atuação esse trabalho pudesse ser concluído. Acreditamos que toda
de cada profissional. a sociedade será beneficiada com essa parceria, pois poderá
contar com profissionais de saúde mais conscientes e que
A parceria dos Conselhos Regionais de Odontologia mantêm relacionamento harmonioso, no sentido de garantir
e de Farmácia de São Paulo transcende a necessidade unidade de ação na realização das atividades a que se pro-
de responder à demanda sobre os limites da prescri- põem em benefício da saúde individual e coletiva.
ção odontológica e se concretiza como um exemplo
de colaboração a ser fomentado entre organizações O CRF-SP trabalha, a cada dia, para que o farmacêutico
que enxergam na ética e no exercício profissional de possa fazer a diferença.
qualidade elementos essenciais para o avanço de nos-
sa sociedade. Conte conosco para estar sempre bem preparado.
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Introdução
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Guia Prático Competência legal das profissões
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Guia Prático Competência legal das profissões
casos, com a devida cautela, é permitida a Parágrafo único. A receita de que trata I - desempenho de funções de dispensação
prescrição de medicamentos coadjuvantes este artigo deverá conter a identificação ou manipulação de fórmulas magistrais e far-
com cautela e bom senso, observando de do profissional, o número de registro no macopeicas, quando a serviço do público em
modo irrestrito as recomendações técnicas respectivo conselho profissional (CRM ou geral ou mesmo de natureza privada”.
e científicas. CRO), o número do Cadastro da Pessoa
Física (CPF), o endereço e telefone pro- A Lei Federal nº 13.021/14, que dispõe so-
Ainda, referida legislação estipula que é com- fissionais, além do nome, do endereço do bre o exercício e a fiscalização das ativida-
petência do cirurgião-dentista prescrever e paciente e do número do Código Interna- des farmacêuticas, preceitua que:
aplicar medicação de urgência, no caso de cional de Doenças (CID), devendo a mes- “art. 13. Obriga-se o farmacêutico, no exer-
acidentes graves que comprometam a vida e ma ficar retida no estabelecimento farma- cício de suas atividades, a:
a saúde do seu paciente. cêutico por cinco anos”. I - notificar os profissionais de saúde e os órgãos
sanitários competentes, bem como o laborató-
A Resolução CFO nº 22/01 dispõe que: “No rio industrial, dos efeitos colaterais, das reações
exercício de qualquer especialidade odonto-
lógica o cirurgião-dentista poderá prescrever
1.2 FARMACÊUTICO adversas, das intoxicações, voluntárias ou não,
e da farmacodependência observados e regis-
medicamentos e solicitar exames complemen- trados na prática da farmacovigilância; (...)
tares que se fizerem necessários ao desempe- A Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960 IV - estabelecer protocolos de vigilância farma-
Importante destacar que, de acordo com o nho em suas áreas de competência”. que criou o Conselho Federal e os Conse- cológica de medicamentos, produtos farmacêu-
art. 6º, está obrigado ao registro e inscrição lhos Regionais de Farmácia e dá outras pro- ticos e correlatos, visando a assegurar o seu
o cirurgião-dentista no desempenho: O Código de Ética Odontológica estipula vidências, dispõe que: uso racionalizado, a sua segurança e a sua
a) de sua atividade na condição de autônomo; que: ”art. 18 Constitui infração ética: “art. 13 - Somente aos membros inscritos eficácia terapêutica; (...)
b) de cargo, função ou emprego público, IV – comercializar atestados odontológicos, nos Conselhos Regionais de Farmácia será VI - prestar orientação farmacêutica, com vis-
civil ou militar, da administração direta ou recibos, notas fiscais ou prescrições de es- permitido o exercício de atividades profis- tas a esclarecer ao paciente a relação benefício
indireta, de âmbito federal, estadual ou pecialidades farmacêuticas; sionais farmacêuticas no país.” e risco, a conservação e a utilização de fárma-
municipal, para cuja nomeação, designa- V – usar formulários de instituições públicas cos e medicamentos inerentes à terapia, bem
ção, contratação, posse e exercício seja para prescrever, encaminhar ou atestar fa- O decreto nº 85.878, de 7 de abril de 1981, como as suas interações medicamentosas e a
exigida ou necessária a condição de pro- tos verificados na clínica privada; que estabelece normas para execução da importância do seu correto manuseio.
fissional da Odontologia; VII – receitar, atestar, declarar ou emitir lau- Lei Federal nº 3.820, sobre o exercício da art. 14. Cabe ao farmacêutico, na dis-
c) do magistério, quando o exercício decor- dos, relatórios e pareceres técnicos de forma profissão de farmacêutico, determina como pensação de medicamentos, visando a
ra de seu diploma de cirurgião-dentista; e, secreta ou ilegível, sem a devida identificação, competência do profissional, dentre outras: garantir a eficácia e a segurança da te-
d) de qualquer outra atividade, por meio inclusive com o número de registro no Conse- “art 1º São atribuições privativas dos profis- rapêutica prescrita, observar os aspec-
de vínculo empregatício ou não, para cujo lho Regional de Odontologia na sua jurisdição, sionais farmacêuticos: tos técnicos e legais do receituário.”
exercício seja indispensável a condição de bem como assinar em branco folhas de recei-
cirurgião-dentista, ou de graduado de nível tuários, atestados, laudos ou quaisquer outros
superior, desde que, nesse caso, somente documentos odontológicos.”.
possua aquela qualificação.
A Lei Federal nº 9965/2000, que restringe a
Dentre as atribuições dos cirurgiões-den- venda de esteroides ou peptídeos anaboli-
tistas, a Lei Federal nº 5.081/66 estabelece zantes, define que:
que compete ao cirurgião-dentista o direito “Art. 1º A dispensação ou a venda de me-
de prescrever e aplicar especialidades far- dicamentos do grupo terapêutico dos este-
macêuticas, de uso interno e externo, indi- roides ou peptídeos anabolizantes para uso
cadas em Odontologia. humano estarão restritas à apresentação e
retenção, pela farmácia ou drogaria, da có-
Nesse sentido, a prescrição medicamentosa pia carbonada de receita emitida por médi-
deve ser estritamente para o tratamento de co ou dentista devidamente registrados nos
agravos relativos à saúde bucal e, em alguns respectivos conselhos profissionais.
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Guia Prático
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Guia Prático Prescrição e dispensação
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Guia Prático Prescrição e dispensação
“1. Prescrição 2.2. Nesses casos, o profissional farmacêuti- 2.1 CRITÉRIOS PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1.1. No âmbito do Sistema Único de Saúde co deverá indicar a substituição realizada na
(SUS), as prescrições pelo profissional respon- prescrição, apor seu carimbo a seu nome e
sável adotarão, obrigatoriamente, a Denomi- número de inscrição do Conselho Regional O cirurgião-dentista possui responsabilida- dos e problemas associados, a duração do
nação Comum Brasileira (DCB), ou, na sua falta, de Farmácia, datar e assinar. de ética e civil nos atos que pratica, sendo tratamento, a forma de armazenamento do
a Denominação Comum Internacional (DCI); 2.3 O medicamento genérico somente será que ao emitir uma prescrição medicamen- medicamento e o que fazer com suas so-
1.2. Nos serviços privados de saúde, a dispensado se prescrito pela Denominação tosa deverá conhecer os efeitos, mecanis- bras, agendando nova consulta para moni-
prescrição ficará a critério do profissional Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, pela mos de ação e reações. toramento do tratamento proposto, quan-
responsável, podendo ser realizada sob a Denominação Comum Internacional (DCI), do for o caso.
Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, podendo ser intercambiável com o respectivo A prescrição emitida por cirurgião-dentista
na sua falta, sob a Denominação Comum In- medicamento referência; (NR dada pela Reso- deve observar a indicação dos fármacos neces- A prescrição é um ato profissional em que
ternacional (DCI) ou sob o nome comercial; lução RDC nº 51 de 15/08/2007)”. sários ao seu exercício profissional, de acordo o cirurgião-dentista se responsabiliza pelo
1.3. No caso de o profissional prescritor com as suas áreas de competência, cuja finali- paciente. Dessa forma, não é recomendá-
decidir pela não intercambialidade de sua Em 2014 a Anvisa publicou a Resolução RDC dade seja o tratamento coadjuvante ou não a vel que ocorra eventual troca de receita nos
prescrição, a manifestação deverá ser efe- nº 58/14 que dispõe sobre as medidas a se- um procedimento odontológico, específico ou casos em que o cirurgião-dentista não foi o
tuada por item prescrito, de forma clara, rem adotadas pelos titulares de registro de inespecífico, que esteja sendo adotado para o prescritor inicial da receita.
legível e inequívoca, devendo ser feita de medicamentos para a intercambialidade de tratamento de um agravo à saúde bucal.
próprio punho, não sendo permitidas ou- medicamentos similares com o medicamento Nos casos de medicações de uso contínuo,
tras formas de impressão. de referência. Nessa normativa é citado que O profissional deve coletar informações do quando a receita já está “vencida”, o pa-
2. Dispensação medicamentos similares também serão consi- paciente (anamnese), investigando e inter- ciente deverá ser reavaliado periodicamen-
2.1. Será permitida ao profissional farmacêutico derados intercambiáveis desde que possuam pretando seus sinais e sintomas para a rea- te pelo profissional que o acompanha, e
a substituição do medicamento prescrito pelo estudos de equivalência farmacêutica, biodis- lização de seu diagnóstico. somente este poderá avaliar se a prescrição
medicamento genérico correspondente, salvo ponibilidade relativa/bioequivalência ou bioi- será mantida, alterada ou adequada.
restrições expressas pelo profissional prescritor. senção aprovados pela Anvisa. O ato da prescrição conterá medidas me-
dicamentosas, compreensíveis e detalha- Existem medicamentos que exigem recei-
das para facilitar a dispensação do medi- tuário específico para sua prescrição, pois
camento e o uso pelo paciente. se encontram sob o controle da autorida-
de reguladora, tais como antimicrobianos e
Ao emitir uma prescrição, o cirurgião-den- medicamentos que contenham substâncias
Prescrição em seis etapas tista deve informar ao paciente sobre a entorpecentes e psicotrópicas que têm seu
terapêutica selecionada, de forma clara e uso controlado pela legislação específica, a
De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, para o processo de prescrição
acessível, indicando os benefícios espera- Portaria SVS/MS nº 344/98.
racional de medicamentos, se faz necessária a observância de seis etapas.
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Guia Prático Prescrição e dispensação
Prescrição de medicamentos não contro- A prescrição dos medicamentos abrangi- drogarias -, é obrigatória sua escrituração
lados em receituário simples dos pela RDC nº 20/11 deverá ser realizada no Sistema Nacional de Gerenciamento de
em receituário do prescritor ou do estabe- Produtos Controlados (SNGPC).
Na clínica ou consultório particular deve lecimento ao qual se encontra vinculado no
estar impresso na receita nome, endereço ato do atendimento odontológico. Prescrição de medicamentos sujeitos ao
e inscrição do cirurgião-dentista no Conse- regime especial de controle da Portaria
Assim, a prescrição odontológica deve: lho Regional de Odontologia. Na ausência A referida resolução traz também que a re- do SVS/MS nº 344/98
• ser clara, legível e em linguagem com- desses dados impressos deve ser aposto ceita de antimicrobianos terá validade em
preensível; carimbo. todo o território nacional por 10 (dez) dias Os critérios e procedimentos para a autori-
• escrita sem rasura, em letra de forma, a contar da data de sua emissão, sendo fa- zação, o comércio, o transporte, a prescri-
por extenso e legível; É direito do farmacêutico, havendo dúvi- cultativa a prescrição de outras categorias ção, a escrituração, a guarda, os balanços,
• não apresentar abreviaturas, códigos das, manter contato com o cirurgião-dentis- de medicamentos, desde que não estejam a embalagem, o controle e a fiscalização
ou símbolos; ta prescritor, sendo dever do cirurgião-den- sujeitas ao controle especial da Portaria do de substâncias e medicamentos sujeitos a
• informar nome, forma farmacêutica e con- tista atendê-lo e prestar os esclarecimentos SVS/MS nº 344/98. controle especial são estabelecidos pela
centração do medicamento prescrito; que se fizerem necessários. Portaria SVS/MS n° 344/98 e pela instru-
• conter quantidade total de medicamen- Em situações de tratamento prolongado ção normativa aprovada pela Portaria SVS/
to (número de comprimidos, drágeas, am- Prescrição de medicamentos antimicrobianos a receita poderá ser utilizada para aqui- MS nº 6/99.
polas, envelopes), de acordo com a dose sições posteriores dentro de um período
e a duração do tratamento; Em 2010 a Anvisa publicou norma que de até 90 (noventa) dias, a contar da data As substâncias e medicamentos sujeitos a
• conter via de administração, o intervalo trata do controle do uso de antimicrobia- de sua emissão, devendo conter a indica- controle especial são divididos em listas
entre as doses, a dose máxima por dia e a nos, a fim de contribuir no combate às ção de uso contínuo, com a quantidade que são revisadas e atualizadas frequente-
duração do tratamento; infecções e à resistência bacteriana, bem a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias, mente. Tais listas possuem adendos, onde
• conter nome, endereço e telefone do como para a promoção do uso racional não havendo limitação do número de são apontados alguns detalhes e exceções.
cirurgião-dentista de forma a possibilitar destes medicamentos. itens contendo medicamentos antimicro-
contato em caso de dúvidas ou ocorrên- bianos prescritos por receita. A Portaria SVS nº 344/98 do Ministério
cia de problemas relacionados ao uso de da Saúde, estabelece em seu art. 38 que
Tais critérios de controle aplicam-se não
medicamentos prescritos; Aos antimicrobianos, quando dispensados as prescrições por cirurgiões-dentistas só
só para antimicrobianos de uso oral, como
• conter data da prescrição, assinatura e no sistema privado de saúde - farmácias e poderão ser feitas para uso odontológico.
também para antimicrobianos de uso der-
carimbo do prescritor; matológico e para uso na mucosa oral,
• conter manifestação expressa se não dese-
incluindo os manipulados, ou seja, todos
jar permitir a intercambialidade do medica-
aqueles de uso sob prescrição.
mento de marca prescrito pelo genérico ou
similar, conforme disposto na Lei nº 9.787/99.
A legislação atual que trata do controle
dos antimicrobianos é a RDC nº 20/11
Ressalta-se que, no que concerne à
que se aplica às farmácias e drogarias pri-
prescrição de medicamentos é vedado:
vadas e unidades públicas de dispensa-
• indicar atos desnecessários ou proibidos
ção municipais, estaduais e federais, que
pela legislação do Brasil;
disponibilizem medicamentos mediante
• receitar ou atestar de forma secreta
ou ilegível; ressarcimento (ex.: Programa Farmácia
• assinar em branco folhas de receituários, Popular do Brasil), não sendo previsto o
laudos, atestados ou outros documentos; controle em farmácias de unidades hos-
• prescrever e aplicar medicamentos fora pitalares ou de quaisquer outras entida-
do âmbito da Odontologia ou quando a des equivalentes de assistência médica,
prescrição não possui relação com o trata- públicas ou privadas, conforme previsto
mento e acompanhamento odontológico. no art. 3º da RDC nº 20/11.
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Guia Prático Prescrição e dispensação
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Guia Prático Prescrição e dispensação
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Guia Prático Resposabilidade
Prescrição e dispensação
civil,
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Guia Prático Aquisição de medicamentos
AQUISIÇÃO DE
MEDICAMENTOS
CAPÍTULO 3
AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA USO
NA ODONTOLOGIA
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Guia Prático Maleta de emergência
MALETA DE EMERGÊNCIA
o estoque inicial e os suprimentos posteriores
da maleta de emergência. Nos estabelecimentos em que houver dis-
pensário de medicamentos, o gestor deverá
A quantidade de medicamentos permitidos na observar o horário de atendimento da equipe
maleta de emergência será definida pela auto- odontológica e da equipe farmacêutica, para
ridade sanitária local, mediante prévia solicita- que não haja ausência de acesso a medica-
ção do interessado. mentos em razão da indisponibilidade de far-
macêutico responsável para a dispensação,
O profissional deve dirigir-se à autoridade que em sua maioria possui caráter imprescin-
sanitária estadual, municipal ou do distrito fe- dível para a efetivação do ato odontológico,
deral para retirar 1 (um) bloco de Notificação em benefício da saúde do paciente.
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Guia Prático Medicamentos
CAPÍTULO 5
MEDICAMENTOS MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA
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Guia Prático Resposabilidade civil,
Medicamentos
úlcera gástrica, entre outros, uma vez – ex: paracetamol) - exemplos de uso: PROCESSOS INFLAMATÓRIOS nal de primeira linha não se apresentar efetiva
que essas situações são de competência casos de dores causadas por tumores, a) Não esteroidais (AINES) ou eficaz.
médica, sendo recomendado que o pa- dores agudas e crônicas, intensas ou • Ácido acetilsalicílico
ciente seja sempre orientado a buscar muito intensas • Ácido mefênamico - pela forte ação PROCESSOS INFECCIOSOS
auxílio de seu médico para identificação • Fentanila (hospitalar) - para anal- anti-inflamatória, utilizado para o
ou controle de doenças. gesia de curta duração durante o controle de dor crônica, como casos de ANTIBACTERIANOS
período anestésico (pré-medicação, dor muscular e traumática de origem
Para compreender a competência do indução e manutenção) ou quando odontológica; problemas periodon- Obs.: alguns dos antibacterianos a seguir são
cirurgião-dentista quanto à prescrição necessário no período pós-operató- tais associados à artrite reumatoide e prescritos apenas em ambiente hospitalar.
medicamentosa, não basta analisar rio imediato osteoartrite
somente as indicações constantes no • Morfina (hospitalar) - usado para ali- • Celecoxibe a) Penicilinas:
bulário, mas se faz necessário consi- viar dores severas e/ou muito intensas • Cetoprofeno • Aminopenicilinas: Ampicilina, Amoxicilina
derar o que se encontra determinado • Tramadol – exemplos de uso: DTMs • Cetorolaco • Amoxicilina + Ácido clavulânico
por lei e as indicações medicamento- (disfunções temporomandibulares), • Diclofenaco • Ampicilina / Sulbactam
sas reconhecidas pela literatura e pela neuralgia do trigêmeo (traumática ou • Etodolaco • Benzilpenicilina benzatina
ciência, seja para uso profissional ou não) ou dores neuropáticas orofaciais • Etoricoxibe • Benzilpenicilina potássica (cristalina aquosa)
para utilização do paciente, nos limi- de origens diversas • Fenilbutazona • Benzilpenicilina procaína
tes de sua atuação. • Fenoprofeno • Carbenicilina
c) Antidepressivos: • Ibuprofeno • Dicloxacilina
Ressalta-se que as substâncias a seguir (fármacos coadjuvantes utilizados no trata- • Indometacina • Fenoximetilpenicilina
foram agrupadas em consonância com mento e controle da dor crônica) • Meclofenamato de sódio • Meticilina
as indicações clínicas em Odontologia. • Tricíclicos • Meloxicam • Oxacilina
• Amitriplina • Naproxeno • Piperacilina
• Nortripilina • Nimesulida • Piperacilina / Tazobactam
• Inibidores Seletivos da Recapitação • Oxifembutazona • Ticarcilina
CONTROLE DA DOR de Serotonina • Parecoxibe • Ticarcilina + Ácido clavulânico
• Fluoxetina • Piroxicam
a) Não opioides: • Inibidores Seletivos da Recapitação • Sulindaco b) Cefalosporinas:
• Aceclofenaco de Serotonina (ver classificação) • Tenoxicam • Cefaclor
• Ácido acetilsalicílico • Venlafaxina • Cefadroxila
• Ácido mefenâmico - pela forte anal- b) Esteroidais (AIES) • Cefalexina
gesia, utilizado para o controle de dor d) Anticonvulsionantes: • Betametasona • Cefalotina
crônica, como casos de dor muscular (fármacos utilizados nos distúrbios doloro- • Cortisona • Cefazolina
e traumática de origem odontológica sos orofaciais) • Dexametasona • Cefepima
• Diclofenaco • Carbamazepina - exemplo de uso: • Hidrocortisona • Cefotaxima
• Diflunisal neuralgia do trigêmeo • Metilpredinisolona • Cefoxitina
• Dipirona • Gabapentina • Parametasona • Ceftazidima
• Ibuprofeno • Pregabalina • Prednisolona • Ceftriaxona
• Meloxicam • Prednisona • Cefuroxima
• Naproxeno ANTITÉRMICOS UTILIZADOS EM • Triancinolona
• Nimesulida INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS c) Carbapenêmicos
• Paracetamol Obs.: os glicocorticoides não são fármacos • Ertapeném
• Piroxicam • Ácido acetilsalicílico de primeira escolha para tratamento de dor • Imipeném
• Dipirona em processo inflamatório crônico, devido aos • Meropeném
b) Opioides: • Ibuprofeno efeitos secundários graves. Contudo, perma-
• Codeína (pode ser utilizada em asso- • Paracetamol nece o emprego quando a terapia convencio- d) Glicopeptídeos
ciação com analgésicos não opioides
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Guia Prático Resposabilidade civil,
Medicamentos
• Ramoplanina ANTIFÚNGICOS para fins odontológicos, o cirurgião-den- Obs.: pacientes odontológicos apresentam
• Teicoplanina tista pode prescrever protetores gástricos, grande incidência do fator medo, ansieda-
• Vancomicina • Anfotericina B coadjuvantes na terapêutica medicamento- de, fobia, entre outros, que são desencadea-
• Fluconazol sa de tratamento em Odontologia dores de condições sistêmicas desfavoráveis
e) Macrolídeos: • Itraconazol a atos clínicos ou cirúrgicos, tais como a hi-
• Azitromicina • Miconazol ³ A prescrição e aplicação de Glucagon se pertensão arterial e taquicardia. São utiliza-
• Claritromicina • Nistatina dá nas situações de emergências médicas das, ainda, em pacientes que possuem difi-
• Eritromicina em Odontologia. culdade de condicionamento verbal, desde
• Roxitromicina ANTIVIRAIS que o mesmo não apresente histórico de hi-
• Telitromicina ANABOLIZANTES ESTEROIDES persensibilidade ou contraindicações ao uso
• Aciclovir (em todas as suas apresentações) dos componentes. As dosagens devem ser
f) Aminiglicosídeos: • Penciclovir • Androstenolona rigorosamente seguidas, não havendo indi-
• Amicacina • Clostebol cação de tratamento prolongado.
• Gentamicina PROCESSOS ALÉRGICOS • Etilestrenol
• Somatropina RELAXANTES MUSCULARES
g) Lincosamidas: • Epinefrina¹ (especificar uso)
• Clindamicina • Difenidramina Obs.: indicados em terapêuticas que visam
• Prometazina à regeneração óssea, para a proliferação, • Baclofeno
h) Tetraciclinas: • Ranitidina² adesão e diferenciação de osteoblastos. • Ciclobenzaprina
• Cloridrato de tetraciclina • Glucagon³ • Fenilbutazona
• Doxiciclina • Loratadina ANESTESIA LOCAL • Orfenadrina
• Desloratadina (associados ou não a vasoconstritores) • Tiocolchicosídeo
I) Minociclina Metronidazol • Cetirizina
• Glicocorticoides, como hidrocortisona • Articaína Obs.: substâncias indicadas ao tratamen-
J) Poliximinas: apenas uso tópico e prednisolona (associados a epinefrina e • Bupivacaína to de disfunção temporomandibular e
aos anti-histamínicos), constituem o passo • Lidocaína outras condições extremas onde ocorra
k) Quinolonas: seguinte no tratamento da anafilaxia, ou • Mepivacaína espasmos musculares. Tem função coad-
• Ciprofloxacino ainda utilizados cronicamente no tratamen- • Prilocaína juvante, visando à melhora do conforto
• Gemifloxacino to ambulatorial das alergias associadas aos do paciente, por período determinado,
• Levofloxacino procedimentos odontológicos Obs.: anestésicos gerais são utilizados sob aliado a investigações de outras condi-
• Moxifloxacino responsabilidade de médico anestesista, ções etiológicas que se referem à causa
OBS.: ¹ o cirurgião-dentista em atos clí- em procedimentos odontológicos clínicos do problema identificado.
l) Rifampicinas + Bacitracinas: nicos ou cirúrgicos, em ambiente ambu- ou cirúrgicos específicos realizados em am-
• Rifamida latorial ou hospitalar, pode fazer uso de biente hospitalar. AGENTES CLAREADORES
substâncias medicamentosas, a exemplo
m) Sulfonamidas: dos anestésicos que contenham epine- BENZODIAZEPÍNICOS • Peróxido de Carbamida
• Ácido paraminobenzoico frina. Dentre os vasoconstritores adre- • Peróxido de Hidrogênio
• Sulfacetamida nérgicos, podemos citar que ela é uma • Alprazolam
• Sulfadiazina das mais indicadas no atendimento de • Bromazepam DESSENSIBILIZANTES
• Sulfafurazol pacientes com hipertensão controlada no • Cloxazolam
• Biovitrocerâmicas*
• Sulfametoxazol estágio I ou II • Diazepam
• Caseína Fosfopeptídica*
• Flunitrazepam
• Flúor
n) Trimetoprima ² Em casos em que o paciente possua, por • Lorazepam
• Fosfato de Cálcio Amorfo*
(geralmente empregado em associação exemplo, história de irritação gástrica quan- • Midazolam
• Nano-Hidroxiapatita*
a sulfonamidas) do do uso de antibióticos, anti-inflamató- • Oxazepam
• Nitrato de Potássio (5%)
rios, analgésicos ou outros medicamentos,
* Bioativos remineralizantes
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Guia Prático Medicamentos
• Peróxido de Hidrogênio (0,013% a 3%) pela ação antimicrobiana e anti-inflamatória • Lidocaína (2%)
CONTROLE DE HIPOSSALIVAÇÃO • Triclosana • Dexametasona, Sulfato de Neomicina e • Extrato de Camomila
Sulfato de Polimexina B) – Suspensão oftál- • Extrato de Chá Verde
• Betanecol AGENTES ANTICÁRIES
mica estéril utilizada pela ação antimicrobia- • Cremes contendo corticosteroides - utiliza-
• Cevimelina
• Fluoretos (em todas as suas apresentações) na e anti-inflamatória. dos como anti-inflamatórios e imunoregula-
• Pilocarpina
• Polialcoóis • Clorexidina (0,2%, 2% - líquido e gel) dores, reduzindo os sintomas da inflamação e
• Xilitol • Óxido de Zinco acelerando o processo natural de reparação
Obs.: indicado em casos de xerostomia,
DESINFETANTES • Eugenol dos tecidos em casos de lesões na forma de
que podem gerar doenças periodontais,
• Cimentos (Fosfato de Zinco, Iônomero de erosão e/ou ulceração na mucosa bucal
proliferação de bactérias e fungos, muco- • Ácido Peracético (2%) vidro, MTA – mineral trióxide aggregate) • Cremes e pomadas contendo antimicro-
site bacteriana, além de visar ao combate à • Álcool Etílico (70%) • Tintura de Lugol 5% bianos, exemplos: neomicina e bacitraci-
dificuldade de retenção de próteses dentá- • Formaldeído (4%) • Soda Clorada de 4% a 6% na; associação de benzocaína, hidrocorti-
rias mucosuportadas. • Glutaraldeído (soluções a 2%) • Hipoclorito de Sódio (2% a 2,5%) sona e neominina
CONTROLE DE SANGRAMENTO • Hipoclorito de Sódio (soluções de 2% a 4%) • Água de Cal • Cremes, géis e pomadas contendo anti-
• Quaternários de Amônia • Polietilenoglicol fúngicos, exemplos: Aciclovir, Miconazol,
• Ácido Aminocaproico (EACA)
• Ácido Tranexâmico (AT) • Propilenoglicol Nistatina + Óxido de Zinco
OUTRAS SUBSTÂNCIAS UTILIZADOS NAS • Óleo de Oliva • Clobetasol (0,05% a 0,1%)
• Ácido Tricloroacético (ATA)
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS • Trietalonamina • Hidrocortisona (uso tópico)
• Eltrombopague Olamina
ENDODONTIA • Óleo de Laranja • Fluoruracila (0,5% a 5%) – antineoplásico
Obs.: substâncias que podem ser utiliza- • Eucaliptol usado em lesões com potencial de trans-
das em condições pré ou pós-cirúrgicas • Hipoclorito de sódio (0,5% a 7%) • Glicerina formação maligna, como queilite actínica,
para pacientes que relatam problemas • Peróxido de Hidrogênio • Eucaliptol a fim de promover a destruição das células
relacionados à hemostasia, do ponto de • Ácido Cítrico (1% a 50%) • Sulfato de Bário alteradas mediante aplicação tópica
vista sistêmico. • Ácido Etileno Diaminotetracético (EDTA): • Sulfato de Cálcio • Imiquimode (5%) – utilizado em lesões
• EDTA 20% em gel
ANTISSÉPTICOS / ENXAGUATÓRIOS PERIODONTIA com potencial de transformação maligna,
• EDTA trissódico 24% gel
a fim de promover a destruição das células
• Betametasona (elixir) - exemplos de uso: • EDTA 17% - líquido • Peróxido de Hidrogênio (0,013% a 3%) alteradas mediante aplicação tópica
feridas cirúrgicas odontogênicas, lesões do • EDTA-C • Clorexidina • Ácido Tricloroacético (50%) – aplicado
complexo maxilomandibular, geralmente • EDTA-T • Guaçatonga (nome científico: Casearia em lesões com potencial de transformação
na forma de bochecho, para ação anti-in- • Peróxido de Hidrogênio + Peróxido de Ureia sylvestris Sw.) maligna, a fim de promover o peeling quí-
flamatória e cicatrização (estomatologia). + Polietilenoglicol + Polissorbato Tween 80 • Iodopovidona (solução aquosa a 10%).
• Cloreto de Cetilpiridínio • Doxicilina + Ácido Cítrico + Tween 80 mico simples, destruindo não seletivamen-
• Óleos essenciais de timol, eucaliptol, men-
• Clorexidina • Hidróxido de Cálcio te células normais e displásicas/neoplásicas
tol e salicilato de metila
• Cloridrato de Benzidamina (pó para pre- • Iodofórmio mediante aplicação tópica
paração extemporânea, spray, colutório, • Pasta Tripla: ODONTOPEDIATRIA • Clonazepam - exemplo de uso: síndrome
pasta dentifrícia e gel) • Ciprofloxacino + Metronidazol + Minociclina Na endodontia de dentes decíduos: de ardência bucal
• Dexametasona (elixir) - exemplos de uso: • Ciprofloxacino + Metronidazol + Cefaclor • Óxido de Zinco e Eugenol • Capsaicina e derivados (0,025% a 0,075%) -
feridas cirúrgicas odontogênicas, lesões do • Ciprofloxacino + Metronidazol + Cefuroxima • Pastas de Hidróxido de Cálcio e Iodofórmio exemplo de uso: síndrome de ardência bucal
complexo maxilomandibular, geralmente • Formocresol • Saliva artificial - exemplo de uso: xerostomia
ESTOMATOLOGIA • Pilocarpina (2% solução oftálmica) -
na forma de bochecho, para ação anti-in- • Ticresol Formalina
flamatória e cicatrização (estomatologia) • Paramonoclorofenol (canforado) • Triancinolona em Orabase exemplo de uso: xerostomia
• Iodóforos, como soluções alcoólicas ou (neomicina e hidrocortisona) - Suspensão • Antissépticos • Xilitol
aquosas de iodopovidona ou iodo-polivi- otológica utilizada pela ação antimicrobiana • Hexamidina + Tetracaína • Fluoretos
nilpirrolidine (iodo-povidine) a 0,1% a 1% e anti-inflamatória • Própolis 5% em Propilenoglicol • Ácido Málico (1%) - exemplo de uso:
• Óleos Essenciais e suas combinações • Dexametasona colírio (intracanal) • Miconazol xerostomia, geralmente associado ao
(eucaliptol 0,092%, mentol 0,042%, timol • Hidrocortisona, Cloridrato de Oxitetraciclina • Neomicina e Bacitracina xilitol e fluoretos para evitar diminuição
0,064%, metil salicilato 0,060%) e Sulfato de Polimexina B) – pomada utilizada • Benzocaína do pH da cavidade bucal que poderia le-
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