O documento discute três doenças inflamatórias comuns em gatos: 1) Colangite neutrofílica, que causa inflamação nos ductos biliares e pode estar associada a pancreatite; 2) Colangite linfocítica, uma condição crônica que causa inflamação linfocítica nos ductos biliares; 3) Colangite crônica associada a parasitas hepáticos, adquirida através da ingestão de caracóis ou peixes infectados que podem causar ovos de parasitas nos duct
O documento discute três doenças inflamatórias comuns em gatos: 1) Colangite neutrofílica, que causa inflamação nos ductos biliares e pode estar associada a pancreatite; 2) Colangite linfocítica, uma condição crônica que causa inflamação linfocítica nos ductos biliares; 3) Colangite crônica associada a parasitas hepáticos, adquirida através da ingestão de caracóis ou peixes infectados que podem causar ovos de parasitas nos duct
O documento discute três doenças inflamatórias comuns em gatos: 1) Colangite neutrofílica, que causa inflamação nos ductos biliares e pode estar associada a pancreatite; 2) Colangite linfocítica, uma condição crônica que causa inflamação linfocítica nos ductos biliares; 3) Colangite crônica associada a parasitas hepáticos, adquirida através da ingestão de caracóis ou peixes infectados que podem causar ovos de parasitas nos duct
A DII (ou EII- enteropatia inflamatória idiopática) em felinos tange de
um composto de disfunções gastrointestinais que surge espontaneamente por causas ainda não claras. Se qualifica pelo aparecimento de células inflamatórias na lâmina própria da mucosa intestinal, incluindo linfócitos, plasmócitos, eosinófilos, neoutrófilos e macrófagos. A maior porosidade intestinal por vezes é causa ou resultado de alterações inflamatórias. A membrana mucosa desarranjada é inábil para a exclusão de antígenos inusuais que podem incitar ainda maior inflamação. Como sinal clínico fica salientado na doença o vômito crônico descontínuo, no entanto há outros sinais inespecíficos como diarreia, anorexia, letargia e perda de peso. As doenças inflamatórias mais diagnosticadas em gatos são a Colangite neutrofílica (previamente designada por colangite/colangiohepatite supurativa ou exsudativa); a Colangite linfocítica (anteriormente nomeada por colangiohepatite linfocítica, hepatite portal linfocítica ou colangite não-supurativa); e a Colangite crônica associada a parasitas hepáticos (Opisthorchiidae).
Colangite neutrofílica
A colangite neutrofílica pode constituir-se por uma infecção
ascendente do trato gastrintestinal sendo capaz, por isso, de estar associada a pancreatite. É mais comum em gatos idosos. Histologicamente, são observados neutrófilos no lúmen biliar ou epitélio biliar. As áreas portais podem também estar afetadas por edema e inflamação neutrofílica. A doença pode estender-se de modo agudo para o parênquima e causar abscedação; no seu aspecto crônico, pode ser observado um infiltrado inflamatório misto nas áreas portais, eventualmente com fibrose e proliferação do ducto biliar.
Colangite linfocítica
A colangite linfocítica é identificada por perfil histopatológico crônico,
que avança ao longo de meses a anos, e que pode ter um início clinicamente silencioso. É mais comum em gatos jovens e nos Persas. Podem também estar presentes fibrose portal e proliferação do ducto biliar com infiltração de células plasmáticas e eosinofílicas; a fibrose pode ser ampla. Devido o trato biliar encontrar-se inflamado e anormal, há uma maior susceptibilidade para adquirir infecções secundárias de origem gastrintestinal, fato que pode conferir um perfil inflamatório celular misto.
Colangite crônica associada a parasitas hepáticos
A colangite crônica associada a parasitas hepáticos foi descrita em
gatos em áreas endêmicas (Europa, Américas, Ásia, Sibéria). O Metorchis albidus foi observado no Norte da Europa e o Opisthorchis felineus por toda a Europa. A doença é adquirida através da ingestão de caracóis, lagartos ou peixe cru (hospedeiros intermediários). Os parasitas e os ovos de parasitas hepáticos nem sempre são observáveis. A condição pode progredir para carcinoma colangiocelular. O diagnóstico é realizado através da demonstração de existência de ovos de parasitas nas fezes e por biópsia hepática.
Em todos os casos é necessária a histopatologia para distinguir a
seriedade das lesões por meio da observação da intensidade do infiltrado celular.