Professional Documents
Culture Documents
de Medicina y Cirugía
Estadística y epidemiología
• Planificación y gestión
Grupo CTO
CTO Editorial
01. Estudio de un test. 05. Medidas de impacto
Parámetros de uso 01 o del efecto 11
1.1. Estudio de un test 01 5.1. Diferencia de incidencias
1.2. Relación entre prevalencia oRiesgoAtribuible(RA) 11
y valores predictivos 03 5.2. Fracción Atribuible en Expuestos (FAE)
1.3. Aceptabilidad de un método diagnóstico 03 o fracción etiológica del riesgo 11
1.4. Screening 03 5.3. Reducción Absoluta del Riesgo (RAR) 12
1.5. Coeficiente Kappa 04 5.4. Reducción Relativa del Riesgo (RRR) 12
5.5. Número de sujetos necesario para tratar 12
Vil
Estadística y epidemiología
01
ESTUDIO DE UN TEST.
PARÁMETROS DE USO
Aspectos esenciales
MIR
Este es un tema importante y |"T"] La sensibilidad y la especificidad se refieren respectivamente a la capacidad del test para detectar correcta-
sencillo. Hay que conocer los mente a los individuos enfermos y a los sanos. La sensibilidad y la especificidad no dependen de la preva-
diferentes conceptos, así como lencia.
resolver tablas que incluyan
los conceptos anteriores. rj~J Los valores predictivos dependen de la prevalencia. El positivo se refiere a la probabilidad de ser enfermo
cuando el test es positivo y el VPN, a la probabilidad de estar sano cuando el test ha sido negativo.
[~3~) Los test sensibles sirven para descartar enfermedad. Los específicos, para confirmar enfermedad.
[~4~] Las curvas COR representan la relación recíproca entre sensibilidad y especificidad. Cuanto mayor es el área
bajo la curva COR, mejor será el test.
[~5~| La prevalencia va a determinar el tipo de test más útil en una comunidad. Si la prevalencia es alta, se realizará
un test sensible. Si es baja, uno específico.
La e f i c a c i a d e u n a p r u e b a diagnóstica d e p e n d e d e su c a p a c i d a d para d e t e c t a r c o r r e c t a m e n t e la p r e s e n c i a o
la a u s e n c i a d e la e n f e r m e d a d q u e se e s t u d i a , l o q u e se expresa matemáticamente m e d i a n t e los c u a t r o índices
s i g u i e n t e s : s e n s i b i l i d a d , e s p e c i f i c i d a d , v a l o r p r e d i c t i v o p o s i t i v o y v a l o r p r e d i c t i v o n e g a t i v o . Los dos p r i m e r o s
m a r c a n l o q u e se d e n o m i n a v a l i d e z i n t e r n a d e l test y los dos s e g u n d o s , la v a l i d e z e x t e r n a ; esto es, la q u e se
o b t i e n e al a p l i c a r esa p r u e b a e n u n e n t o r n o p o b l a c i o n a l d e t e r m i n a d o (MIR 0 0 - 0 1 , 2 1 2 ) .
1
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
I n d i v i d u o s e n f e r m o s c o n test (+) VP VP
S = VPP =
Total e n f e r m o s VP+ FN VP+ FP a + b
Especificidad (E): es la p r o b a b i l i d a d de q u e un i n d i v i d u o sano tenga Valor predictivo negativo: se trata de la proporción de verdaderos
un test negativo. La especificidad indica la proporción de i n d i v i d u o s negativos entre a q u e l l o s q u e han sido i d e n t i f i c a d o s c o m o negativos
sanos c o n f i r m a d o s c o m o tales por el resultado negativo del test (MIR en un test (MIR 03-04, 1 3 5 ; MIR 0 2 - 0 3 , 2 8 ; MIR 0 0 - 0 1 , 21 7).
09-10, 2 1 1 ; MIR, 08-09, 2 1 1 ; MIR 07-08, 21 7; MIR 98-99F, 208).
VN
VPN =
V N + FN c + d
I n d i v i d u o s sanos c o n test (-) VN
Total sanos V N + FP b + d
V a l o r global (eficiencia) del test: i n d i c a la proporción d e r e s u l t a -
dos válidos e n t r e el c o n j u n t o de r e s u l t a d o s .
RECUERDA
Tasa de Falsos Positivos (TFP): m i d e la p r o b a b i l i d a d de q u e a un
La sensibilidad y la especificidad clasifican a los sujetos en función
i n d i v i d u o sano se le c l a s i f i q u e c o m o e n f e r m o . del estatus de enfermedad. Los valores predictivos lo hacen en f u n -
ción del resultado del test.
Probabilidad test (-) en e n f e r m o s FN/enfermos ROC en su terminología inglesa), a m a y o r área bajo la curva, mejor capa-
RP i c i d a d de discriminación de esa prueba.
Probabilidad test (-) en sanos VN/sanos
1 -S
RP (-) =
2
Estadística y epidemiología
Si la p r e v a l e n c i a d e la e n f e r m e d a d a u m e n t a , se i n c r e m e n t a el v a l o r
1.4. Screening
p r e d i c t i v o p o s i t i v o , mientras q u e d i s m i n u y e el v a l o r p r e d i c t i v o nega-
t i v o (MIR 99-00F, 2 0 3 ; M I R 97-98, 6 3 ; M I R 97-98, 8 7 ) . Esto es fácil
de entender, p o r e j e m p l o , e n el caso d e l VPP, si e n una población la
p r e v a l e n c i a d e u n a e n f e r m e d a d es elevada, tendrá m a y o r p r o b a b i l i d a d
de hacer test a i n d i v i d u o s r e a l m e n t e e n f e r m o s , lo q u e disminuirá la tasa El screening es u n a estrategia d e detección p r e c o z d e la e n f e r m e d a d .
de falsos positivos y, p o r e l l o , aumentará el VPP. Lo ideal es a p l i c a r p r i m e r o u n test m u y sensible ( q u e d e t e c t a t o d o s
los casos p o s i b l e s d e e n f e r m e d a d ; p o r t a n t o se o b t i e n e n m u c h o s FP
Por el c o n t r a r i o , si la p r e v a l e n c i a d e u n a e n f e r m e d a d es m u y pequeña, y p o c o s FN) y e n u n a s e g u n d a fase, a p l i c a r u n test m u y específico
se p u e d e tener u n a alta p r o b a b i l i d a d d e realizar test q u e d e n resulta- (con el q u e se c o n f i r m a el diagnóstico d e esos p o s i b l e s e n f e r m o s ; se
dos falsos p o s i t i v o s , p o r q u e e n la m a y o r parte el test se estará a p l i c a n - o b t i e n e n m u y p o c o s FP).
d o sobre i n d i v i d u o s sanos, i n c l u s o c o n cifras d e b u e n a s e n s i b i l i d a d
d e l test, el VPP d i s m i n u y e , e n o c a s i o n e s n o t a b l e m e n t e . Por eso es t a n En la puesta e n m a r c h a d e u n p r o g r a m a d e screening d e b e n tenerse
i m p o r t a n t e c o n o c e r n o sólo los valores d e s e n s i b i l i d a d y e s p e c i f i c a d e n c u e n t a los c r i t e r i o s d e p e n d i e n t e s d e la e n f e r m e d a d , d e l test y d e
s i n o el ámbito e n el q u e se a p l i c a n para e n t e n d e r los c o n c e p t o s d e la población d i a n a q u e se d e t a l l a n a c o n t i n u a c i ó n .
VPP y V P N .
3
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
La probabilidad de padecer estenosis coronaria en hombres de más de 65 años, con 3) No se puede excluir la estonosis coronaria porque el valor predictivo negativo de
angina de pecho de esfuerzo típica, es mayor del 90%. A un paciente de estas ca- la prueba es bajo.
racterísticas se le practica un ECG de esfuerzo que resulta negativo. La sensibilidad 4) Se podría descartar el diagnóstico de estenosis coronaria si la especificidad de la
es del 80% y su especificidad del 90%. ¿Cuál de las siguientes afirmaciones es co- prueba fuera del 1 0 0 % .
rrecta? 5) Los valores predictivos no son aplicables a esta situación clínica.
1) Se puede descartar por completo estenosis coronaria porque la prueba es negativa. MIR 01-02, 203; RC:3
2) No se puede excluir la estenosis coronaria porque el valor predictivo positivo de
la prueba es alto.
4
Estadística y epidemiología
02.
CONCEPTOS Y USO
DE LA EPIDEMIOLOGÍA
Tema poco importante en el [~¡~| La demostración experimental supone la mejor evidencia de causalidad.
MIR. Lo único que hay que
conocer son los criterios de ["2] El principal inconveniente de la demostración experimental son los problemas éticos.
causalidad; en especial la
demostración experimental.
Conceptos
(TJ Preguntas
5
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
Modelos causales
Criterios epidemiológicos
Los m o d e l o s causales son los siguientes:
de causalidad • Determinista o unicausal: este m o d e l o d i c e q u e siempre q u e se p r e -
sente la causa (causa suficiente) y sólo c u a n d o se presente la causa
(causa necesaria), o c u r r e el efecto. H a y e s p e c i f i c i d a d d e causa (el
La existencia d e asociación estadística n o es sinónimo de c a u s a l i d a d , efecto t i e n e una única causa) y también de efecto (cada causa p r o -
sino q u e para q u e se dé d e b e n c u m p l i r s e los d e n o m i n a d o s criterios de d u c e u n único efecto).
c a u s a l i d a d , q u e son los q u e se d e f i n e n a continuación: • M u l t i c a u s a l : p o s t u l a q u e h a y p l u r a l i d a d d e causas y m u l t i p l i c i d a d
• F u e r z a de asociación: es un c r i t e r i o m u y i m p o r t a n t e , consistente d e efectos, f o r m a n d o redes causales, de f o r m a q u e d i f e r e n t e s c a u -
en cuántas veces más riesgo de e n f e r m e d a d t i e n e n las personas e x - sas p r o d u c e n el m i s m o e f e c t o y u n a única causa o c a s i o n a v a r i o s
puestas al f a c t o r e s t u d i a d o q u e las n o expuestas (véase T e m a 4). efectos.
• Efecto dosis-respuesta: es d e c i r , q u e la asociación tenga c o h e r e n c i a • Determinista modificado (Rothman): en este m o d e l o se d i s t i n g u e n
i n t e r n a , q u e al i n c r e m e n t a r s e la presencia del factor de riesgo a u - tres tipos de causas:
m e n t e la de la e n f e r m e d a d . - C a u s a suficiente: es a q u e l l a q u e i n e v i t a b l e m e n t e p r o d u c e el
• S e c u e n c i a temporal: la exposición al presunto factor de riesgo d e b e efecto c u a n d o se presenta.
preceder al efecto (MIR 07-08, 2 2 4 ) . - C a u s a c o m p l e m e n t a r i a o contribuyente: son aquellas causas
• C o h e r e n c i a externa o consistencia de los resultados: los resultados q u e f o r m a n parte de una causa s u f i c i e n t e .
d e b e n ser c o n c o r d a n t e s c o n los o b t e n i d o s en otros estudios (repro- - C a u s a necesaria: es la q u e d e b e estar presente i n e v i t a b l e m e n t e
ductibilidad). para q u e se p r o d u z c a el efecto. Por t a n t o , ha de f o r m a r parte de
• Ausencia de distorsiones metodológicas en el estudio: d e b i d a s a todas las causas suficientes de una e n f e r m e d a d .
sesgos.
6
Estadística y epidemiología
03.
MEDIDAS DE FRECUENCIA
DE LA ENFERMEDAD
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR k.
En este tema es importante [TI La incidencia es sinónimo de riesgo, porque se refiere a los nuevos casos debidos a una enfermedad.
conocer los conceptos de
incidencia, de prevalencia y pj"| Como incidencia es riesgo, todos los parámetros que incluyen el término riesgo (RR, RAE, RRR, RAR) se
de densidad de incidencia. '— calculan utilizando incidencias.
cji La prevalencia o probabilidad pretest se refiere a la cantidad de enfermos en una población, no sólo a los
'— casos nuevos.
7
M a n u a l CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
3 5 años
N.° casos nuevos en u n p e r i o d o de t i e m p o
4 2 años
Población en riesgo al i n i c i o de ese p e r i o d o
5 8 años
<años> T O T A L : 2 0 años
La i n c i d e n c i a a c u m u l a d a se p u e d e r e l a c i o n a r c o n la p r e v a l e n c i a
según las siguientes fórmulas:
2 casos
- Pv<10%: DI = = 0,1 personas-ano
2 0 personas-año
Pv = I x duración m e d i a d e la e n f e r m e d a d
La d e n s i d a d o tasa d e i n c i d e n c i a , p o r t a n t o , e x p r e s a los casos n u e -
v o s d e e n f e r m e d a d q u e se p r o d u c e n e n u n p e r i o d o d e t i e m p o q u e
- Pv>10%: c o r r e s p o n d e al s u m a t o r i o d e los p e r i o d o s i n d i v i d u a l e s d e r i e s g o .
Es d e c i r , q u e si se lee q u e la d e n s i d a d d e i n c i d e n c i a es d e 2 p o r
riesgo. Se o b t i e n e s u m a n d o la c a n t i d a d de t i e m p o q u e cada i n d i v i -
d u o ha estado e x p u e s t o al factor d e e s t u d i o .
DENSIDAD Casos nuevos observados Velocidad con que determinada enfermedad aparece
DE INCIDENCIA Suma de los periodos de riesgo en una población
04.
MEDIDAS
DE ASOCIACIÓN
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR L.
Las preguntas de este tema El RR es la medida de asociación de los estudios prospectivos, es decir, de cohortes y de los ensayos
son muy reiteradas. Sin clínicos.
duda, lo más importante
es el concepto del riesgo (líl Es importante conocer los valores posibles, así como el significado de RR menor, igual o mayor de 1.
relativo. fjj Cuando en una pregunta, además del RR, se proporcione un intervalo de confianza, hay que fijarse en este
último. Si el intervalo incluye el 1, entonces se dice que el RR no ha sido significativo.
j~4~j La OR es la medida de asociación de los diseños retrospectivos o de casos y controles. Su mayor utilidad es
cuando la enfermedad de estudio es poco prevalente.
Su s i g n i f i c a d o varía d e p e n d i e n d o del v a l o r q u e t o m e :
• RR > 1 : Factor de Riesgo (FR).
• RR = 1 : i n d i f e r e n t e : la i n c i d e n c i a es igual en expuestos y en no expuestos.
• RR < 1 : factor de protección.
I n c i d e n c i a en expuestos
RR =
I n c i d e n c i a en n o expuestos
(TJ Preguntas
I n c i d e n c i a en expuestos: l = a/a + b
c
9
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
a/c a x d
OR:
b/d b x c
4.2. Odds Ratio
(razón de desventaja) (OR)
4.3. Razón de prevalencia
La odds ratio es una razón. C o n s t i t u y e la m e d i d a básica de los estudios
casos-controles. Su s i g n i f i c a d o es idéntico al del RR, a u n q u e n o p u e d e
calcularse c o m o éste, ya q u e en los estudios casos-controles n o es p o s i - La razón de p r e v a l e c e n c i a es la m e d i d a d e asociación de los estudios
b l e v a l o r a r la i n c i d e n c i a de la e n f e r m e d a d . Para q u e la O R sea un b u e n transversales. Su interpretación es s i m i l a r a la del riesgo r e l a t i v o , es d e -
e s t i m a d o r del RR es necesario q u e los c o n t r o l e s sean representativos de cir, el número de veces más q u e p a d e c e n la e n f e r m e d a d los expuestos
la población de la c u a l han s u r g i d o los casos y q u e la e n f e r m e d a d tenga frente a los no expuestos.
una p r e v a l e n c i a baja, inferior al 1 0 % (MIR 07-08, 2 0 3 ; MIR 0 2 - 0 3 , 3 6 ;
MIR 0 0 - 0 1 , 1 9 6 ; M I R 99-OOF, 2 0 9 ) . Enfermos expuestos
R. Pv:
Enfermos no expuestos
Casos expuestos
O d d s de exposición
en los casos Casos no expuestos
OR :
O d d s de exposición Controles expuestos
en los controles
Controles no expuestos
En un estudio de seguimiento a largo plazo de pacientes con fibrilación auricular Para determinar si la ingesta total de líquidos reduce el riesgo de padecer cáncer de
crónica en la práctica clínica habitual, se ha documentado un riesgo relativo de vejiga urinaria, se estudió durante 10 años la frecuencia de este cáncer en un grupo
padecer una hemorragia intracraneal para anticoagulantes orales (en comparación de 47.909 hombres que no lo tenían al inicio del estudio. De todos ellos se había
con antiagregantes plaquetarios) de 3 (intervalos de confianza del 9 5 % 1,5-6). ¿Cuál obtenido información sobre el consumo de líquidos, y se comparó la frecuencia de
de las siguientes afirmaciones es cierta? enfermedad según el volumen de líquidos consumidos, agrupado por quintiles. Entre
los resultados, destacaba que la ingesta total de líquidos se asoció con el cáncer de
1) El diseño corresponde a un estudio de casos y controles. vejiga, de forma que para el quintil superior (ingestión > 2.531 mi de líquidos por día)
2) Los intervalos de confianza del riesgo relativo estimado confirman que las diferen- se calculó un riesgo relativo de 0,51 (intervalo de confianza al 9 5 % : 0,32 a 0,80) al
cias no alcanzan la significación estadística. compararlo con el quintil inferior (< 1.290 mi por día). Señale la respuesta correcta:
3) El riesgo relativo estimado significa que la incidencia de hemorragia intracraneal
es un 3 % superior en el grupo tratado con anticoagulantes orales. 1) Los autores han realizado un estudio de casos y controles.
4) El riesgo relativo estimado significa que existe una alta proporción (superior al 2) El valor de " p " , obtenido a partir del estadístico de la comparación de las medidas
3%) de pacientes tratados con anticoagulantes orales que presentaron hemorragia de frecuencia de cáncer de vejiga entre los dos grupos de ingesta citados, debe ser
intracraneal. mayor de 0,005.
5) El riesgo relativo estimado significa que la incidencia de hemorragia intracraneal 3) Se ha detectado un menor riesgo de padecer cáncer de vejiga en las personas que
entre los pacientes tratados con anticoagulantes orales ha sido tres veces superior consumían mayor volumen de líquidos por día.
a la de los tratados con antiagregantes plaquetarios. 4) El intervalo de confianza nos da una ¡dea del grado de precisión estadística del
estudio, de forma que cuanto más amplio, menos error aleatorio.
MIR 03-04, 136; RC: 5 5} Los autores han realizado un estudio de correlación ecológica.
10
Estadística y epidemiología
05.
MEDIDAS DE IMPACTO
O DEL EFECTO
Aspectos esenciales
MIR
Dentro de este tema, los pj~[ El NNT siempre se pregunta de la misma forma: "¿a cuántos pacientes se debería tratar para conseguir un
conceptos más importantes evento?"
son el NNT, la RAR y la
RRR. Lo fundamentalmente |"2~) El NNT es tanto mejor cuanto menor sea.
es darse cuenta de cómo se
hacen las preguntas que se j~3~) La RRR y la RAR sirven para cuantificar la relevancia clínica de una medida terapéutica. Su cálculo se realiza
responden con cada uno de mediante una resta de incidencias.
los parámetros.
j"4~j El RA y la FAE cuantifican cuánto de la enfermedad se debe a un factor de riesgo, en el grupo de sujetos
expuestos a dicho factor.
RA = l - l
e 0
LlJ Preguntas
11
M a n u a l CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición
a
D e n u e v o se e m p l e a para c a l c u l a r el b e n e f i c i o de u n a m e d i d a p r e v e n t i -
va. En este caso, se expresa c o m o porcentaje de casos evitados por haber
sido expuestos a d i c h o factor protector (MIR 08-09, 2 0 8 ; MIR 05-06,
2 5 9 ; M I R 98-99, 1 9 3 ) :
r
Caso clínico representativo
En un ensayo clínico controlado, aleatorizado y enmascarado a doble ciego en pa- 1) A 50 pacientes durante un año.
cientes con hipertensión arterial, se comparó el riesgo de aparición de accidente 2) A 34 pacientes durante cinco años.
vascular cerebral (AVC) en un grupo tratado con clortalidona y en otro tratado con 3) A 50 pacientes durante cinco años.
placebo. A los cinco años, en el grupo tratado con clortalidona, al compararlo con 4) A 34 pacientes durante cinco años.
el grupo placebo, se constató una reducción del riesgo de AVC del 6% al 4 % , una 5) A 66 pacientes de uno a cinco años.
reducción relativa del riesgo del 34% y un riesgo relativo de 0,66. Suponiendo que
estos datos se pudieran extrapolar a la práctica habitual, ¿a cuántos pacientes y du- MIR 02-03, 47; RC:3
rante cuánto tiempo deberíamos tratar con clortalidona para evitar un AVC?
12
Estadística y epidemiología
06.
TIPOS DE ESTUDIOS
EPIDEMIOLÓGICOS
j~5~| Los estudios transversales o de prevalencia se caracterizan por la ausencia de seguimiento. En estos estudios
sólo "se ve" a los sujetos una única vez. La medida de frecuencia de enfermedad es la prevalencia.
Los estudios analíticos intentan establecer una relación d e causalidad e n - Se d i f e r e n c i a n d e los estudios experimentales puros en q u e n o hay asig-
tre el factor de riesgo y la e n f e r m e d a d ; se pueden clasificar en e x p e r i m e n - nación al azar (aleatorización). Sus tipos son los siguientes:
tales y observacionales. En los primeros es el investigador el q u e asigna el • Ensayo comunitario de intervención: es una v a r i e d a d d e los ensa-
factor de estudio (qué fármaco, vacuna, campaña d e educación,..., cuán- yos d e c a m p o (MIR 0 0 - 0 1 , 1 9 4 ) :
to t i e m p o , cuándo, cuánta dosis recibirán los individuos,...), mientras q u e - Se trabaja c o n i n d i v i d u o s sanos.
en los segundos, el investigador se limita a observar qué es lo q u e sucede - V a l o r a la e f i c a c i a d e m e d i d a s preventivas.
en u n g r u p o de i n d i v i d u o s , sin m a n i p u l a r el estudio (MIR 05-06, 195). N o se a p l i c a aleatorización i n d i v i d u a l .
14
Estadística y epidemiología
Inicio -
Estudios de cohortes
Figura 1. Estudio de cohortes
RECUERDA Inconvenientes:
Es necesario darse cuenta de que cómo en un estudio de coh
- N o es b u e n o para c o m p r o b a r hipótesis previas de c a u s a l i d a d .
sujetos están sanos en el momento inicial, los enfermos que vayan apare-
ciendo serán nuevos; es decir, incidentes. Por ello, la medida de frecuen- - N o p e r m i t e el estudio de la " m u l t i e f e c t i v i d a d del factor de riesgo".
cia es la incidencia y la de asociación, el riesgo relativo (MIR 07-08, 199). - La p o s i b i l i d a d de sesgos es m u y alta, su c o n t r o l difícil.
15
M a n u a l CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a
Para tratar de establecer una relación causal entre el consumo de benzodiacepinas ¿A qué tipo de estudio corresponde el estudio de Framingham, que empezó en 1949
durante el embarazo y el riesgo de fisura palatina en el recién nacido, se seleccio- para identificar factores de riesgo de enfermedad coronaria, en el que, de entre
naron madres de recién nacidos con fisura palatina y se compararon con madres 10.000 personas que vivían en Framingham de edades comprendidas entre los 30 y
de recién nacidos sanos en cuanto a los antecedentes de toma de benzodiacepinas. los 59 años, se seleccionó una muestra representativa de ambos sexos, reexaminán-
¿Cuál es el tipo de diseño de estudio empleado? dose cada dos años en busca de señales de enfermedad coronaria?
16
Estadística y epidemiología
07.
VALIDEZ Y FIABILIDAD
DE LOS ESTUDIOS EPIDEMIOLÓGICOS
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
Suelen presentarse estudios en J~j~] Los errores aleatorios son errores producidos por el azar. Son una falta de precisión, no afectan a la validez
los que se ha cometido algún interna y se corrigen aumentando el tamaño de la muestra.
error sistemático y puede
no ser sencillo identificar [2"] Los errores sistemáticos o sesgos no se deben al azar, afectan a la validez de los estudios y no se corrigen aumentando
el posible sesgo que se ha el tamaño de la muestra.
cometido. El tipo de sesgo más
preguntado es el de confusión. rj"| Los sesgos de selección se deben al hecho de elegir mal la muestra del estudio, bien por escoger controles
De este sesgo, hay que saber hospitalarios (Berkson), por disponer de pocos casos enfermos al estudiar enfermedades de rápida mortalidad
en qué consiste y cómo se (Neyman), o por seleccionar voluntarios.
puede evitar.
[4] Los errores de clasificación se deben a un error al incluir a los pacientes en los diferentes grupos de estudio, ya sea
porque los sanos (controles) no recuerdan el antecedente de la exposición (sesgo de memoria), o porque varían su
comportamiento al sentirse observados.
["5"] En los ensayos clínicos, se pueden controlar los sesgos de clasificación mediante las técnicas de ciego o
enmascaramiento; y los de selección, por medio de la aleatorización.
["5"] El sesgo de confusión se debe a la existencia de un factor de confusión, que es esencialmente un factor que
está desigualmente distribuido entre los dos grupos de pacientes del estudio y que se relaciona etiológica-
mente con la enfermedad final.
Los sesgos de confusión se controlan mediante asignación aleatoria, apareamiento, restricción, análisis mul-
tivariante y análisis estratificado.
17
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
18
Estadística y epidemiología
Fiabilidad: es el g r a d o d e r e p r o d u c t i b i l i d a d de un e s t u d i o , es decir,
el g r a d o de s i m i l i t u d q u e presentarían los resultados si se repitiese el
e s t u d i o en c o n d i c i o n e s similares. Es decir, es el g r a d o de ausencia
de error a l e a t o r i o .
En un estudio de casos y controles se encontró una asociación entre la ingesta de al- Suponga que, en la lectura de un ensayo clínico cuya variable principal de respuesta
cohol y el desarrollo de cáncer esofágico. Dado que el consumo de tabaco se encon- es la mortalidad a cinco años, observa usted que los pacientes de un grupo tienen
tró asociado tanto a la ingesta de alcohol como al desarrollo de cáncer de esófago, el una media de edad al inicio del tratamiento de 64 años y los del otro de 52 años,
consumo de tabaco en este estudio debe considerarse como: no siendo estadísticamente significativas estas diferencias. ¿Cómo cree que podría
afectar este hecho a los resultados del ensayo?
1) Un factor (sesgo) de confusión.
2) Un sesgo de información. 1) De ninguna forma, ya que las diferencias iniciales en la edad se deben al azar.
3} Un sesgo de memoria. 2) Invalida el estudio, ya que los grupos no tienen inicialmente el mismo pronóstico.
4) Un sesgo de selección. 3) Invalida el estudio, ya que significa que la asignación al azar de los pacientes a los
5) Un sesgo de falacia ecológica. grupos (aleatorización) no ha producido grupos inicialmente homogéneos y, por
tanto, ha sido incorrecta.
MIR 04-05, 208; RC: 1 4) Haría necesario utilizar alguna técnica estadística que permita comparar la mor-
talidad entre grupos, teniendo en cuenta las posibles diferencias entre ellos en las
En un estudio de casos y controles se estudia la relación ente cáncer de cavidad bucal características básales.
(efecto) y consumo de bebidas alcohólicas (exposición). ¿Cómo definiría el fenóme- 5) Haría necesario reanudar la inclusión de pacientes en el estudio hasta que ya no
no que puede producir el hecho de que el hábito de fumar se asocie a la aparición de hubiera diferencias clínicamente relevantes en las características iniciales de los
cáncer bucal y también a un mayor consumo de bebidas alcohólicas? pacientes.
1Q
Estadística y epidemiología
08.
ENSAYO CLÍNICO
r
Orientación
Como ya se ha comentado El objetivo de la fase I del ensayo clínico es determinar las propiedades farmacodinámicas del fármaco, así
anteriormente, uno de los
como la dosis tóxica del mismo.
temas más importantes del
M I R es el ensayo clínico.
|~2~1 En una fase II se establece la dosis eficaz del fármaco.
Nos preguntan todo tipo
de aspectos, si bien lo más
La fase III se caracteriza porque se compara la eficacia de otro fármaco con la del que se está investigando.
habitual es que o bien
Tras esta fase, el fármaco se introduce en el mercado.
pregunten conceptos teóricos,
o bien pongan un ensayo La fase IV es la fase de la farmacovigilancia. En este caso, se registra la aparición de efectos secundarios
clínico y nos pregunten de qué infrecuentes. La notificación en la práctica clínica de posibles eventos adversos se realiza mediante la tarjeta
tipo de ensayo se trata.
amarilla.
(T) Preguntas
20
Estadística y epidemiología
E n s a y o e n fase II: el p r i n c i p a l o b j e t i v o es a p o r t a r i n f o r m a c i ó n
s o b r e la relación d o s i s / r e s p u e s t a , p r o p o r c i o n a n d o una infor-
8.2. Etapas en la realización
mación p r e l i m i n a r acerca d e la e f i c a c i a . Se l l e v a a c a b o en de un ensayo clínico
p a c i e n t e s (n = 1 0 0 - 2 0 0 ) . N o n e c e s a r i a m e n t e t i e n e q u e ser c o m -
parativos (MIR 02-03, 2 3 ) . G e n e r a l m e n t e , este t i p o d e EC es
c o n t r o l a d o y c o n asignación a l e a t o r i a d e l t r a t a m i e n t o . A l g u n a s A continuación se desarrollan los pasos a seguir para la realización de u n
c l a s i f i c a c i o n e s d i s t i n g u e n a su v e z u n a fase l i a ( e s t u d i o s p i l o t o ensayo clínico en fase III c o n dos grupos de intervención (MIR 08-09, 220).
r e a l i z a d o s e n p o c o s p a c i e n t e s c o n c r i t e r i o s d e inclusión/exclu-
sión más e s t r i c t o s ) y u n a fase l l b ( q u e e v a l ú a la e f i c a c i a y la
s e g u r i d a d en u n m a y o r n ú m e r o d e p a c i e n t e s y r e p r e s e n t a u n a
demostración más r i g u r o s a d e la e f i c a c i a d e l n u e v o c o m p u e s t o ) Selección de la cohorte de estudio
(MIR 09-10, 1 8 7 ; MIR 04-05, 2 1 6 ) .
E n s a y o en fase III: es el p r o t o t i p o d e l e n s a y o c l í n i c o . Suele ser
c o m p a r a t i v o c o n la terapéutica d e r e f e r e n c i a o c o n u n p l a c e b o . Consiste en la elección de u n g r u p o d e sujetos adecuados para la e v a -
Es la investigación clínica más e x t e n s a y r i g u r o s a s o b r e u n t r a - luación del m e d i c a m e n t o , d e los cuales se extrapolarán los resultados
t a m i e n t o m é d i c o . Sirve para e s t a b l e c e r la e f i c a c i a d e u n n u e v o del ensayo clínico. M e d i a n t e la formulación de los criterios d e i n c l u -
fármaco y la e x i s t e n c i a d e e f e c t o s adversos f r e c u e n t e s . U n p a - sión, se establecen las características clínicas y sociodemográficas d e
c i e n t e d e b e c o n o c e r q u e p r o b a b l e m e n t e ha r e c i b i d o p l a c e b o , los e n f e r m o s en los q u e se empleará el fármaco. Los criterios d e e x -
p e r o n o si l o ha r e c i b i d o c o n c e r t e z a o n o ( M I R 0 6 - 0 7 , 2 5 9 ; clusión se usan para rechazar a a q u e l l o s e n f e r m o s c o n criterios d e i n -
M I R 0 6 - 0 7 ; 2 0 5 ; M I R 0 5 - 0 6 , 2 0 2 ) . Lo ideal es c o m p a r a r f r e n t e al clusión pero q u e presentan a l g u n a contraindicación, c o n d i c i o n e s q u e
m e j o r t r a t a m i e n t o , a la m e j o r a l t e r n a t i v a e x i s t e n t e . Se r e a l i z a en p u e d e n afectar a la v a r i a b l e resultado o a l g u n a característica q u e haga
u n g r u p o m a y o r d e p a c i e n t e s (varias d e c e n a s d e m i l e s ) , s e l e c c i o - c o m p l i c a d o su e s t u d i o (MIR 0 1 - 0 2 , 2 1 1 ) .
n a d o s c o n u n o s c r i t e r i o s d e inclusión/exclusión más l a x o s , q u e
n o r m a l m e n t e se e n c u e n t r a n p o l i m e d i c a d o s y q u e p e r m i t a n hacer En función d e los criterios d e inclusión, se p u e d e d i v i d i r los EC en dos
una extrapolación d e los r e s u l t a d o s al resto d e la p o b l a c i ó n (va- grandes g r u p o s :
l i d e z e x t e r n a ) . Es p o s i b l e , a su v e z , d i s t i n g u i r las fases Illa y l l l b . • EC pragmáticos: se acercan lo más posible a la población g e n e r a l . Los
La p r i m e r a i n c l u y e EC q u e se l l e v a n a c a b o u n a v e z d e t e r m i n a d a criterios de inclusión son m u y laxos (prácticamente los únicos son
la e f i c a c i a terapéutica, p e r o antes d e ser e n v i a d a a las A u t o r i d a - los diagnósticos) (MIR 0 8 - 0 9 , 2 1 2 ; M I R 0 7 - 0 8 , 2 0 7 ; M I R 0 7 - 0 8 ,
des R e g u l a d o r a s la s o l i c i t u d d e a p l i c a c i ó n d e l n u e v o c o m p u e s - 216; MIR 03-04, 2 5 7 ; MIR 00-01, 200).
t o , y c o n s t i t u y e n la e v i d e n c i a d e e f e c t i v i d a d terapéutica q u e se • EC explicativos: los criterios d e inclusión son m u y estrictos, p o r l o
e x i g e para la tramitación d e l e x p e d i e n t e d e l n u e v o c o m p u e s t o . q u e la muestra n o es e x a c t a m e n t e igual a la población general (MIR
C o n f r e c u e n c i a son c o n s i d e r a d o s c o m o pivotal triáis ( M I R 0 9 - 1 0 , 06-07; 219).
1 9 2 ) . La s e g u n d a c o m p r e n d e e s t u d i o s q u e se r e a l i z a n u n a v e z
a c e p t a d a la tramitación y antes d e la a p r o b a c i ó n y c o m e r c i a l i z a - Si los criterios de inclusión son m u y estrictos, el EC presenta u n a muestra
ción del n u e v o c o m p u e s t o (MIR 09-10, 1 9 1 ; MIR 03-04, 1 5 1 ) . más homogénea y se necesita m e n o r tamaño muestral para detectar las
• E n s a y o en fase IV: también se d e n o m i n a f a r m a c o v i g i l a n c i a , y diferencias. Además, hay m a y o r v a l i d e z interna. Sin e m b a r g o , existe una
c o n s i s t e en el s e g u i m i e n t o , p o s t e r i o r a la c o m e r c i a l i z a c i ó n del clara limitación a la hora de generalizar los resultados y de reclutar a los
fármaco, d e u n número m u y e l e v a d o d e p a c i e n t e s c o n el f i n d e pacientes. Se u t i l i z a n , sobre t o d o , en las fases II y III. En c a m b i o , c u a n d o
d e t e c t a r e f e c t o s adversos p o c o f r e c u e n t e s o d e aparición tardía. no son estrictos, el r e c l u t a m i e n t o se verá f a c i l i t a d o , se podrán g e n e r a l i -
La fase IV también sirve para e v a l u a r i n t e r a c c i o n e s e n t r e m e d i c a - zar los resultados c o n m a y o r f a c i l i d a d y tendrá m a y o r v a l i d e z externa.
m e n t o s y s u g e r i r n u e v a s i n d i c a c i o n e s d e fármacos ya a c e p t a d o s Sin e m b a r g o , la muestra será heterogénea, por l o q u e se necesita u n
para o t r o f i n . m a y o r tamaño muestral y los resultados son confusos si sólo es eficaz en
subgrupos d e pacientes. Se e m p l e a n en las fases III y IV.
Así, la f a r m a c o v i g i l a n c i a es la r e c o g i d a d e datos s o b r e s e g u r i d a d d e
fármacos u n a v e z q u e se a u t o r i z a su c o m e r c i a l i z a c i ó n . Su o b j e t i v o En esta etapa, también hay q u e determinar el tamaño muestral. Éste ha de
es d e t e c t a r r e a c c i o n e s adversas p o c o f r e c u e n t e s q u e n o h a n s i d o ser suficiente para obtener un IC del 9 5 % de la eficacia cuyos límites sean
i d e n t i f i c a d a s d u r a n t e el d e s a r r o l l o d e l e n s a y o , d a d o q u e éste se ha clínicamente relevantes (MIR 07-08, 2 1 6 ; MIR 05-06, 2 0 9 ; MIR 0 4 - 0 5 , 2 0 2 ) .
r e a l i z a d o en u n a p o b l a c i ó n l i m i t a d a ( g e n e r a l m e n t e n < 2 . 0 0 0 ) .
La Notificación Espontánea d e reacciones adversas s u p o n e la recogida La medición de variables básales consiste en d e t e r m i n a r u n a serie d e
y la notificación, m e d i a n t e las tarjetas a m a r i l l a s , d e las reacciones a d - variables en los sujetos q u e c u m p l e n los criterios d e inclusión y q u e
versas q u e aparecen d u r a n t e la práctica clínica. han a c e p t a d o p a r t i c i p a r en el e s t u d i o ( c o n s e n t i m i e n t o i n f o r m a d o ) , c o n
los siguientes propósitos:
En g e n e r a l , se a c e p t a c u a l q u i e r reacción a d v e r s a . Sin e m b a r g o , las D e f i n i r las características d e la población a la q u e podrá e x t r a p o l a r -
d e m a y o r interés son las r e a c c i o n e s adversas graves, i n e s p e r a d a s o se el resultado del ensayo clínico.
raras y a q u e l l a s d e fármacos d e c o m e r c i a l i z a c i ó n r e c i e n t e (menos • Aportar una serie d e datos q u e p e r m i t a n posteriormente verificar q u e
d e tres años). El p r o g r a m a d e Notificación Espontánea está d i r i g i d o la aleatorización ha sido eficaz y hacer el análisis estratificado (por
e s p e c i a l m e n t e a médicos, a u n q u e i n c l u y e a o t r o s p r o f e s i o n a l e s sa- e j e m p l o : por edad), en caso de diferencias entre los dos grupos (MIR
nitarios (MIR 03-04, 133). 06-07, 2 1 0 ; MIR 04-05, 1 9 6 ; MIR 01-02, 2 1 6 ) .
21
M a n u a l CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
• Demostrar que el evento resultado, cuya frecuencia se pretende d i s m i - l i d a d de s e l e c c i o n a r i n c o r r e c t a m e n t e a los sujetos del ensayo y perder
nuir con el fármaco estudiado, no está presente al c o m i e n z o del estudio. la c o m p a r a b i l i d a d d e los dos g r u p o s de t r a t a m i e n t o . La ocultación de
• Registrar posibles predictores del e v e n t o interés, de m o d o q u e se la secuencia de aleatorización se p u e d e conseguir m e d i a n t e u n sistema
p u e d a evaluar su interacción c o n el fármaco e s t u d i a d o , si la a l e a t o - de aleatorización c e n t r a l i z a d o en un lugar d i s t i n t o a aquel en el q u e se
rización no los ha d i s t r i b u i d o homogéneamente entre los distintos lleva a c a b o el ensayo o m e d i a n t e sobres n u m e r a d o s s e c u e n c i a l m e n t e ,
g r u p o s de e s t u d i o . opacos y lacrados, q u e c o n t e n g a n el t r a t a m i e n t o y q u e sólo se abran
tras la inclusión del p a c i e n t e en el EC (MIR 01 -02, 2 1 1 ) .
La aleatorización consiste en asignar p o r azar, sin q u e i n f l u y a ningún Es i m p o r t a n t e evitar q u e t a n t o investigadores c o m o otros proveedores
factor, los pacientes de la muestra a los dos grupos de intervención de de c u i d a d o s traten de f o r m a d i f e r e n t e a los dos grupos de i n t e r v e n -
m o d o q u e , si el tamaño muestral es s u f i c i e n t e m e n t e g r a n d e , se c o n s i - ción. Para evitar este h e c h o , l l a m a d o sesgo de cointervención, y q u e
ga una distribución homogénea de las variables predictoras en a m b o s la medición de la v a r i a b l e resultado p u e d a estar sesgada por el m i s m o
grupos. Se p u e d e realizar de tres f o r m a s diferentes (MIR 0 7 - 0 8 , 2 0 4 ; m o t i v o , se u t i l i z a el e n m a s c a r a m i e n t o . Los tipos de e n m a s c a r a m i e n t o
MIR 0 2 - 0 3 , 4 2 ) : son los siguientes:
• Aleatorización simple: cada p a c i e n t e t i e n e la m i s m a p r o b a b i l i d a d • Simple ciego: el p a c i e n t e d e s c o n o c e el g r u p o de t r a t a m i e n t o al q u e
d e ser asignado a c u a l q u i e r a de los grupos de t r a t a m i e n t o . C o n este está asignado.
método, existe riesgo d e d e s i g u a l d a d numérica entre g r u p o s . • D o b l e ciego: paciente, personal sanitario y e v a l u a d o r de la v a r i a b l e
• Aleatorización por bloques: se establecen b l o q u e s de a l e a t o r i z a - resultado lo d e s c o n o c e n .
ción, de m o d o q u e en cada u n o de ellos la m i t a d de los pacientes • Triple ciego: además d e los anteriores, el analista de los datos n o
reciba el t r a t a m i e n t o e x p e r i m e n t a l y la otra m i t a d , el c o n t r o l . C o n sabe el t i p o d e t r a t a m i e n t o d e cada u n o de los g r u p o s .
este t i p o de aleatorización se evita la d e s i g u a l d a d numérica entre
los distintos g r u p o s , por lo q u e es e s p e c i a l m e n t e útil c u a n d o el t a - T a n t o las reacciones adversas específicas c o m o la falta de e f i c a c i a y
maño muestral n o es m u y grande. los c a m b i o s analíticos específicos p u e d e n desenmascarar un EC. O t r o
• Aleatorización estratificada: los pacientes son d i v i d i d o s en grupos aspecto a considerar en esta fase del ensayo clínico es q u e s i e m p r e q u e
(estratos) homogéneos respecto a a l g u n a v a r i a b l e de interés pronós- exista u n t r a t a m i e n t o eficaz, hay q u e a d m i n i s t r a r l o al g r u p o c o n t r o l , así
t i c o y p o s t e r i o r m e n t e son asignados a l e a t o r i a m e n t e a u n o de los dos q u e lo q u e se determinará c o n el ensayo clínico será la eficacia relativa
g r u p o s de intervención (MIR 04-05, 1 9 7 ; MIR 0 2 - 0 3 , 24). del n u e v o fármaco. En caso d e n o existir alternativa terapéutica p r e v i a ,
se medirá la eficacia en términos absolutos.
PACIENTES TOTALES
Análisis de los resultados
22
Estadística y epidemiología
Los análisis intermedios se realizan durante las fases III y IV del estu- m i s m o , lo que permite llevar a c a b o el estudio c o n un tamaño mues-
dio. Están justificados para evitar que los pacientes del grupo control no tral m e n o r al del diseño clásico al reducir la v a r i a b i l i d a d (Figura 6).
se beneficien del tratamiento. Sin embargo, el realizar muchos análisis U n o de los p r o b l e m a s es el efecto carry-over o de arrastre (el efecto
intermedios aumenta el riesgo de cometer un error tipo I, debe estar de u n o p u e d e i n f l u i r sobre la t o m a del otro), p o r lo q u e d e b e haber
previsto en el protocolo del estudio, se ha de mantener la confidencia- un p e r i o d o d e l a v a d o entre la administración de a m b o s fármacos,
lidad de los resultados y tiene que haber una penalización estadística o entre las i n t e r v e n c i o n e s terapéuticas, de m o d o q u e el p r i m e r o
porque, de nuevo, se están realizando comparaciones múltiples (MIR haya sido t o t a l m e n t e a c l a r a d o del o r g a n i s m o antes de a d m i n i s t r a r
04-05, 199; MIR 04-05, 2 0 3 ; MIR 02-03, 26). el s e g u n d o (MIR 0 8 - 0 9 , 2 1 8 ; MIR 0 6 - 0 7 , 2 0 0 ; MIR 0 4 - 0 5 , 2 0 5 ; MIR
La m a g n i t u d del efecto del t r a t a m i e n t o en los ensayos clínicos se 0 3 - 0 4 ; 1 3 4 ; M I R 0 3 - 0 4 , 1 3 8 ; MIR 0 2 - 0 3 , 4 5 ; MIR 0 1 - 0 2 , 2 1 7 ; MIR
p u e d e expresar d e varias f o r m a s : 00-01 F, 2 4 0 ) .
- El riesgo relativo: c o c i e n t e entre el riesgo de sufrir un d e t e r m i n a -
d o e v e n t o en el g r u p o e x p u e s t o a u n d e t e r m i n a d o t r a t a m i e n t o y
el d e sufrir el m i s m o e v e n t o en el g r u p o c o n t r o l (no e x p u e s t o al
Participantes
tratamiento).
- La Reducción Absoluta del Riesgo (RAR): que es la diferencia entre
el porcentaje de eventos en el g r u p o control y el m i s m o porcentaje
ASIGNACIÓN ALEATORIA
en el grupo experimental (MIR 05-06, 207).
- La Reducción Relativa del Riesgo (RRR): se d e f i n e c o m o la d i -
ferencia entre el p o r c e n t a j e de eventos en el g r u p o c o n t r o l y Grupo 2
el m i s m o p o r c e n t a j e en el g r u p o e x p e r i m e n t a l , d i v i d i d o por el
p o r c e n t a j e de eventos en el g r u p o c o n t r o l .
Intervención B
- El N ú m e r o Necesario de pacientes a Tratar ( N N T ) : q u e se o b -
t i e n e c o m o el inverso d e la RAR m u l t i p l i c a d o por 1 0 0 , y es el
número de pacientes q u e se d e b e n tratar para p r e v e n i r u n suceso
indeseable a d i c i o n a l (MIR 0 7 - 0 8 , 2 0 6 ; MIR 0 2 - 0 3 , 4 7 ; MIR 0 1 -
0 2 , 2 0 7 ; MIR 9 8 - 9 9 , 1 9 7 ) .
Comparación
Comparación
Los t i p o s de ensayos clínicos son los siguientes: Diseño s e c u e n c i a l : consiste en i n t r o d u c i r pares de pacientes rando-
• Diseño clásico o en paralelo: el g r u p o c o n t r o l r e c i b e el t r a t a m i e n t o m i z a d o s a los dos t r a t a m i e n t o s hasta q u e la d i f e r e n c i a entre los d i s -
a la vez q u e el g r u p o e x p e r i m e n t a l c o n el f i n de c o n t r o l a r el efecto tintos t r a t a m i e n t o s f a v o r e z c a a u n o u o t r o (exceso d e preferencias),
de factores pronósticos q u e p u d i e r a n c a m b i a r a lo largo del t i e m - m o m e n t o en el q u e el ensayo clínico se d e t i e n e (MIR 0 5 - 0 6 , 2 1 1 ;
p o . El análisis de los datos consiste en c o m p a r a r la d i f e r e n c i a en la MIR 0 2 - 0 3 , 2 2 ; M I R 00-01 F, 2 4 1 ) .
v a r i a b l e resultado entre a m b o s grupos c o n la v a r i a b i l i d a d esperable Diseño factorial: en ese t i p o d e diseño se evalúan simultáneamente
d e n t r o de cada g r u p o por el m e r o efecto del azar. Es m u y a p r o p i a d o dos t r a t a m i e n t o s distintos en una m i s m a muestra de sujetos, asig-
en los casos de enfermedades agudas (Figura 5) (MIR 0 6 - 0 7 ; 2 1 2 ; nándose a l e a t o r i a m e n t e a los sujetos a u n o de los c u a t r o grupos
MIR 0 4 - 0 5 , 2 0 1 ) . posibles: A, B, A + B y p l a c e b o . C o n este diseño es p o s i b l e evaluar
• Diseño cruzado o intrapaciente: consiste en q u e un m i s m o paciente la interacción entre los dos t r a t a m i e n t o s , a u n q u e hay q u e a s u m i r
va a recibir los dos tratamientos o b j e t o de comparación en dos m o - q u e entre a m b o s n o hay i n t e r a c c i o n e s . La evaluación de dos o más
mentos distintos, de m o d o q u e el p r o p i o paciente sirve de c o n t r o l a sí i n t e r v e n c i o n e s p u e d e hacerse m e d i a n t e un diseño de t i p o p a r a l e l o .
23
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
24
Estadística y epidemiología
En un estudio de seguimiento a largo plazo de pacientes con fibrilación auricular, Suponga que, en la lectura de un ensayo clínico en el cual se han incluido 50 pa-
en la práctica clínica habitual, se ha documentado un riesgo relativo de padecer cientes por grupo, observa usted que los resultados se refieren a 47 pacientes en un
un accidente vascular cerebral, para anticoagulantes orales (en comparación con grupo y 42 en el otro. Con respecto a los pacientes que faltan, el autor comunica que
antiagregantes plaquetarios), de 0,57 (intervalo de confianza al 9 5 % 0,40-0,80). La fueron retirados por no seguir el tratamiento y que no hay diferencias estadística-
incidencia de accidente vascular cerebral durante los dos primeros años de segui- mente significativas entre grupos en cuanto al porcentaje de pérdidas de pacientes.
miento es de un 2 % y un 3,5% respectivamente. Suponiendo que estos resultados ¿Cómo cree que podría afectar este hecho a los resultados del ensayo?
sean válidos, ¿a cuántos pacientes habría que tratar con anticoagulantes orales, en
lugar de antiagregantes, para evitar un accidente vascular cerebral? 1) De ninguna forma, ya que no se pueden estudiar los efectos de los tratamientos en
pacientes que no los reciben.
1) 50-60. 2) La validez del estudio podría ser dudosa, ya que la pérdida de pacientes tal vez
2) 60-70. esté relacionada con los efectos de los tratamientos.
3) 70-80. 3) De ninguna forma, si en el diseño del estudio se habían previsto las pérdidas y,
4) 80-90. por tanto, se incluyó un número de pacientes mayor para compensarlas.
5) 90-100. 4) Aumentando la probabilidad de un resultado negativo falso al reducirse la mues-
tra, pero sin que este hecho aumente las posibilidades de sesgos.
MIR 01-02, 207; RC: 2 5) Si el estudio era a doble ciego, el hecho no tiene importancia, pero si el investigador
conocía el tratamiento de cada paciente, entonces pudo haber sesgado los resultados.
09
NIVELES DE CALIDAD
D E L A EVIDENCIA CIENTÍFICA
9.1. Metaanálisis
Los aspectos del diseño d e u n estudio epidemiológico q u e están asociados a u n a m a y o r c a l i d a d y rigor científico
son los siguientes:
El sentido p r o s p e c t i v o d e l estudio (secuencia t e m p o r a l ) .
La asignación aleatoria a los grupos e x p e r i m e n t a l y c o n t r o l .
La existencia d e u n g r u p o c o n t r o l c o n c u r r e n t e .
El e n m a s c a r a m i e n t o de pacientes e investigadores participantes.
La inclusión en el e s t u d i o d e u n número suficiente d e pacientes c o m o para detectar, en caso d e haberlas,
diferencias estadísticamente significativas entre los distintos grupos del e s t u d i o .
[D Preguntas
- MIR 09-10, 134
Todas las escalas d e gradación son m u y similares entre sí y presentan al metaanálisis de EC c o n t r o l a d o s y aleatori-
MIR 08-09, 197, 201 zados c o m o el estudio más riguroso y q u e aporta m a y o r e v i d e n c i a causal (MIR 08-09, 2 0 1 ; M I R 06-07, 1 9 7 ; M I R
-MIR 07-08, 214
02-03, 21). La m e d i c i n a basada en la e v i d e n c i a persigue la integración d e la maestría clínica i n d i v i d u a l c o n las
-MIR 06-07, 197
- MIR 02-03, 21 mejores e v i d e n c i a s científicas d i s p o n i b l e s (MIR 0 9 - 1 0 , 1 3 1 ) .
26
Estadística y epidemiología ".I
La c a l i d a d d e la e v i d e n c i a científica se clasifica e n tres grados d e reco- • Regular (grado B): hay cierta e v i d e n c i a científica (no c o n c l u y e m e ) para
mendación para la adopción de una m e d i d a sanitaria: r e c o m e n d a r o desaconsejar la adopción del p r o c e d i m i e n t o médico.
• Buena (grado A ) : existe a d e c u a d a e v i d e n c i a científica para reco- • M a l a (grado C ) : existe i n s u f i c i e n t e e v i d e n c i a científica para r e c o -
m e n d a r o desaconsejar la adopción d e l p r o c e d i m i e n t o médico. m e n d a r o desaconsejar la adopción d e l p r o c e d i m i e n t o médico.
FUERZA DE LA RECOMENDACIÓN
NIVELES DE EVIDENCIA
Grado 1 Evidencia obtenida a partir de al menos un ensayo clínico randomizado y controlado bien diseñado
Grado 11-1 Evidencia obtenida a partir de ensayos clínicos no randomizados y bien diseñados
Grado II - 2 Evidencia obtenida a partir de estudios de cohortes (2a: prospectivo y 2b: retrospectivo)
Evidencia obtenida a partir de múltiples series comparadas en el tiempo, con o sin grupo control. Incluye resultados "dramáticos" producidos por
Grado II - 3
experimentos no controlados (p. ej.: penicilina en los años 40)
Grado III Opiniones basadas en experiencias clínicas, estudios descriptivos o Informes de comités de ética
27
Estadística y epidemiología
10.
ESTADÍSTICA. GENERALIDADES
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
En este tema sólo hay que |~¡~] La obtención de una muestra a partir de la población puede hacerse de forma probabilística (mediada por el
saber dos cuestiones, que son azar) y no probabilística.
los tipos de muestreo y los
tipos de variables. [2~J Los tipos de muestreo probabilístico son el muestreo aleatorio simple, el estratificado, el sistemático y por
conglomerados. El estratificado debe realizarse cuando haya en la muestra una hipotética variable pronostica
que pudiera influir en el desarrollo de la enfermedad.
(~3~J Las variables son características observables. Pueden ser cuantitativas o cualitativas, en función de que la
variable analizada pueda cuantificarse o expresarse en función de una característica.
Existen d o s t i p o s d e estadística:
Estadística descriptiva: organización, presentación y síntesis de los datos d e u n a m a n e r a científica y lógica.
Estadística ¡nferencial: bases lógicas m e d i a n t e las c u a l e s se establecen c o n c l u s i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n
p o b l a c i o n e s , a p a r t i r d e los resultados o b t e n i d o s e n muestras; t r a b a j a c o n los datos q u e le p r o p o r c i o n a la
estadística d e s c r i p t i v a y es la parte d e la estadística f u n d a m e n t a l para la m e d i c i n a clínica. Se basa e n dos
pilares básicos, q u e son el contraste d e hipótesis y la estimación d e i n t e r v a l o s d e c o n f i a n z a .
La p o b l a c i ó n es e l c o n j u n t o d e t o d o s los i n d i v i d u o s , g e n e r a l m e n t e i n a c c e s i b l e , q u e t i e n e n e n c o m ú n
a l g u n a característica o b s e r v a b l e y d e l q u e se p r e t e n d e o b t e n e r u n a serie d e c o n c l u s i o n e s .
Se d e n o m i n a m u e s t r a a l c o n j u n t o m e n o r d e i n d i v i d u o s , a c c e s i b l e y l i m i t a d o , s o b r e e l q u e se r e a l i z a e l
e s t u d i o c o n i d e a d e o b t e n e r c o n c l u s i o n e s g e n e r a l i z a b l e s a la p o b l a c i ó n .
El p r o c e s o d e s e l e c c i ó n d e los i n d i v i d u o s se p u e d e r e a l i z a r m e d i a n t e d i s t i n t a s t é c n i c a s d e m u e s t r e o .
Los t i p o s d e muéstreos se d e t a l l a n a c o n t i n u a c i ó n . Es i m p o r t a n t e c o n o c e r q u e el t i p o d e m u e s t r e o más
i m p o r t a n t e es el m u e s t r e o p r o b a b i l í s t i c o , e n e l q u e t o d o s l o s e l e m e n t o s d e la p o b l a c i ó n t i e n e n la m i s m a
p r o b a b i l i d a d d e ser i n c l u i d o s e n la m u e s t r a :
• Muéstreos probabilísticos: e n ellos se c o n o c e la p r o b a b i l i d a d d e q u e u n i n d i v i d u o sea e l e g i d o para la m u e s -
T) Preguntas tra. Son interesantes para usar estadística matemática c o n ellos. La elección d e la muestra se hace a l e a t o r i a -
m e n t e . La estadística inferencial e x i g e este t i p o d e muestreo.
-MIR 08-09, 199, 202
02
• Muéstreos no probabilísticos: e n ellos n o se c o n o c e la p r o b a b i l i d a d . Son muéstreos q u e m u y p o s i b l e m e n t e
-MIR 06-07, 194
-MIR 03-04, 146 e s c o n d e n sesgos. En p r i n c i p i o , n o se p u e d e n e x t r a p o l a r los resultados a la población (MIR 08-09, 1 9 9 ) .
28
Estadística y epidemiología
29
Estadística y epidemiología
11.
ESTADÍSTICA DESCRIPTIVA
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
Lo más importante de este La forma de representación gráfica va a depender del tipo de variable. Para las cualitativas y las cuantitativas
tema es conocer la definición discretas, se emplea el diagrama sectorial y el diagrama de barras. Para las se utiliza continuas, se utiliza el
de los parámetros de
histograma y el polígono de frecuencias.
tendencia central y de los de
dispersión. [~2~| Para definir correctamente una variable en una muestra necesitaremos un parámetro que sirva para aglutinar
todos los valores de dicha muestra (parámetro de tendencia central) y otro que sirva para informarnos de lo
agregados o no que están los valores (parámetro de dispersión).
[~3~| El tipo de distribución más frecuente es la normal o de Causs, que es simétrica. En distribuciones simétricas
se usará como parámetro de tendencia central la media y de dispersión, la desviación típica.
["4"! En distribuciones asimétricas, se emplea la mediana como parámetro de tendencia central y el rango como
parámetro de dispersión.
QTJ El coeficiente de variación es el parámetro que se emplea para decir si una distribución es homogénea o
dispersa. Además, informa de cuál de entre dos distribuciones tiene una mayor variabilidad (dispersión).
Variables cualitativas
Se e m p l e a n :
D i a g r a m a d e barras.
D i a g r a m a sectorial (pastel).
En a m b o s casos, se debe c u m p l i r el
p r i n c i p i o de p r o p o r c i o n a l i d a d de las
áreas a las frecuencias absolutas. En
los diagramas d e sectores, el ángulo
central es p r o p o r c i o n a l a la f r e c u e n c i a
absoluta c o r r e s p o n d i e n t e , p o r lo q u e
también l o es su área. Los diagramas
Preguntas
de barras t i e n e n u n a base constante y
- M I R 09-10, 178 una altura p r o p o r c i o n a l a la f r e c u e n c i a
- M I R 04-05, 256 absoluta c o r r e s p o n d i e n t e (también su
- M I R 98-99, 211
- M I R 97-98, 77 área lo es a la f r e c u e n c i a absoluta).
30
Estadística y epidemiología
Ix¡
x =
n
Variables cuantitativas continuas Parámetros de posición: cuartiles, deciles, percentiles. Son valores que
dividen el c o n j u n t o de las observaciones en cuatro, diez o cien partes
¡guales, respectivamente. Por e j e m p l o :
• Histograma: es u n gráfico q u e está f o r m a d o p o r rectángulos a d y a -
centes q u e t i e n e n p o r base cada u n o d e los intervalos y p o r altura, Q 2 = D 5 = Pc50 = mediana
las frecuencias absolutas. La s u p e r f i c i e d e c a d a rectángulo es p r o -
p o r c i o n a l a la f r e c u e n c i a d e cada u n a d e las clases, y el área total lo El 5 0 % de las observaciones será inferior al segundo cuartil, q u i n t o decil
será al número d e i n d i v i d u o s en la muestra. o percentil 5 0 .
• Polígono de f r e c u e n c i a s : es u n a línea q u e b r a d a q u e u n e los p u n - • M e d i a geométrica: m u y u t i l i z a d a en Microbiología y Serología, c u -
tos m e d i o s d e las barras s u p e r i o r e s d e los rectángulos d e l h i s t o - yos datos t i e n e n u n a m a r c a d a asimetría positiva (hacia la derecha).
grama. Por e j e m p l o : títulos d e a n t i c u e r p o s .
Por el c o n t r a r i o , la m e d i a n a e m p l e a m e n o s información q u e la m e d i a ,
ya q u e sólo t i e n e en cuenta el o r d e n d e los datos y n o su m a g n i t u d ,
p e r o , en c o n t r a p a r t i d a , n o se ve alterada si una observación (o, en ge-
neral, u n a pequeña parte d e observaciones) es e x t r e m a o c o n t i e n e e r r o -
res grandes d e m e d i d a o de transcripción.
31
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
I(x¡-x) 2
s=
La desviación típica es u n a m e d i d a c o m p l e m e n t a r i a d e la m e d i a
Moda Media
aritmética; mientras q u e ésta da u n a idea d e la m a g n i t u d general d e
la distribución, la desviación estándar muestra c ó m o se d i s t r i b u y e n
Mediana los valores a l r e d e d o r d e la m e d i a .
Rango intercuartílico: es la d i f e r e n c i a entre el p e r c e n t i l 75 y el 2 5 .
Es, j u n t o c o n el rango, la m e d i d a d e dispersión usada para los datos
Figura 10. Distribución asimétrica
asimétricos.
C o e f i c i e n t e de v a r i a c i ó n ( C V ) : es u n a m e d i d a d e dispersión a d i -
m e n s i o n a l . Se d e f i n e c o m o el p o r c e n t a j e q u e representa la des-
Medidas de dispersión o variabilidad viación estándar s o b r e la m e d i a . Es el método d e elección para
c o m p a r a r la v a r i a b i l i d a d o dispersión r e l a t i v a d e v a r i a b l e s q u e
estén expresadas en las m i s m a s o en d i f e r e n t e s u n i d a d e s .
Junto a las m e d i d a s d e t e n d e n c i a c e n t r a l , las m e d i d a s de dispersión o
v a r i a b i l i d a d c o m p l e t a n la información sobre la distribución d e la v a r i a -
b l e ( i n d i c a n si los valores d e la m i s m a están m u y dispersos o se c o n - CV = x 100
c e n t r a n a l r e d e d o r d e la m e d i d a d e centralización) (MIR 0 9 - 1 0 , 1 7 8 ) .
Rango o recorrido: d i f e r e n c i a entre el v a l o r máximo y el mínimo
o b s e r v a d o en u n a serie. MEDIDA
MEDIDA DE DISPERSIÓN
DE CENTRALIZACIÓN
R = Max. - Mín.
Distribución Desviación típica
Media
homogénea o estándar
Desviación m e d i a : es la m e d i a d e las desviaciones respecto a la
Distribución
m e d i a aritmética. Mediana Rango intercuartílico
asimétrica
32
Estadística y epidemiología
12.
PROBABILIDAD
12.1. Probabilidad
Número de veces q u e o c u r r e A
P (A) = ^
Número d e veces q u e p u e d e o c u r r i r A
D e esta f o r m a :
Casos favorables
P(A) =
Casos posibles
Propiedades
P(A n 6) = P(A y B) = 0
• D o s sucesos s o n i n d e p e n d i e n t e s c u a n d o la p r o b a b i l i d a d d e a p a r i c i ó n d e u n o d e e l l o s n o está r e l a -
c i o n a d a o n o se m o d i f i c a p o r la a p a r i c i ó n d e l o t r o (p. e j . : e f e c t o s s e c u n d a r i o s d e u n fármaco e n d o s
pacientes).
• M I R 98-99, 210
33
M a n u a l CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
P(AIB)
P(A n B) P(A) x P(B/A) 12.4. Regla de la suma
P(B) P(B)
Es la p r o b a b i l i d a d de q u e sucedan A y B.
Si dos sucesos son m u t u a m e n t e e x c l u y e n t e s (o b i e n se da A o b i e n
o c u r r e B), e n t o n c e s :
P(A nB) = P(AIB) x P(B)
P(AyjB) = P(A) + P(B)
Regla Regla
de la multiplicación de la suma
AHB (A y B)
AUB (A o B)
34
Estadística y epidemiología
13.
PRINCIPALES LEYES DE DISTRIBUCIÓN
DE VARIABLES ALEATORIAS
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR k.
Uno de los temas importantes [~¡~| La distribución normal o de Causs es una curva de probabilidad continua con forma de campana.
del MIR es saber interpretar
intervalos de una muestra a [~2"| Los tres parámetros de tendencia central: media, mediana y moda, coinciden en el mismo valor.
partir de la curva de Gauss
o normal. Hay que saberse
perfectamente esta distribución.
(31 Los límites de dicha campana son +/- co y su área es 1.
[~JJ Siempre se cumple que en el intervalo media +/- 1,96 s está incluido el 9 5 % de la muestra.
La distribución b i n o m i a l c o n s t i t u y e s i e m p r e u n d i a g r a m a d e barras d i s c o n t i n u o se a p l i c a a v a r i a b l e s d i s -
cretas.
35
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
Características
El 5 0 % d e las observaciones se e n c u e n t r a n p o r d e b a j o de la m e d i a
aritmética y el 5 0 % por e n c i m a . El 6 8 % de las mismas están d e n t r o del
3s 2s ls x 1s 2s 3s
i n t e r v a l o x ± s; el 9 5 % d e n t r o del i n t e r v a l o x ± 1,96s y el 9 9 % d e n t r o
del i n t e r v a l o x ± 2 , 5 7 s (MIR 98-99, 2 0 7 ; M I R 98-99F, 2 1 9 ) . 95%
99,7%
Tipificación
Figura 12. Distribución normal
En una muestra aleatoria extraída de población sana se encuentra que una varia- 4) Aproximadamente, el 9 5 % de las mujeres estudiadas tienen valores de IMC situa-
ble bioquímica tiene como media 90 y como desviación típica 10. La afirmación: dos entre 19 y 35.
"aproximadamente el 95% de los individuos sanos tiene un valor de esa variable 5) Aproximadamente, el 9 5 % de las mujeres estudiadas tienen valores de IMC situa-
comprendido entre 70 y 110" es correcta: dos entre 23 y 3 1 .
1) Siempre. RC: 4
2) Nunca.
3) Sólo si la variable tiene distribución normal. Un estudio realizado sobre una muestra de 200 sujetos informa de que su edad
4) Sólo si la muestra es suficientemente grande. media es de 45 años, con una desviación estándar de 8 años. ¿Cuál de las siguientes
afirmaciones es correcta?
5) Sólo si la variable tiene distribución normal y la muestra es suficientemente grande.
1) La mayoría de sujetos tienen entre 37 y 53 años.
MIR 98-99, 207; RC: 5 2) Aproximadamente, el 9 5 % de los sujetos tienen entre 29 y 61 años.
En un estudio sobre 275 mujeres premenopáusicas, se informa de que su índice de 3) Las edades de los sujetos de la muestra oscilan entre 29 y 61 años.
masa corporal (1MC) sigue una distribución normal, con una media de 27 y una des- 4) Se tiene un 9 5 % de confianza de que la verdadera edad media se sitúe entre 29 y
viación típica de 4. ¿Cuál de las siguientes afirmaciones es cierta? 61 años.
5) Se tiene un 9 5 % de confianza de que la verdadera edad media se sitúe entre 37 y
1} El rango de valores de IMC observado en las 275 mujeres va desde 23 a 3 1 . 53 años.
2) El rango de valores de IMC observado en las 275 mujeres va desde 19 a 35.
3) La mayoría de las mujeres estudiadas tienen un IMC de 27, y el resto oscilan entre RC: 2
23 y 3 1 .
V j
36
Estadística y epidemiología
14.
ESTIMACIÓN DE PARÁMETROS.
ESTADÍSTICA INFERENCIAL
37
M a n u a l CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
Características
99,7%
Tipificación
Figura 12. Distribución normal
En una muestra aleatoria extraída de población sana se encuentra que una varia- 4) Aproximadamente, el 9 5 % de las mujeres estudiadas tienen valores de IMC situa-
ble bioquímica tiene como media 90 y como desviación típica 10. La afirmación: dos entre 19 y 35.
"aproximadamente el 95% de los individuos sanos tiene un valor de esa variable 5) Aproximadamente, el 9 5 % de las mujeres estudiadas tienen valores de IMC situa-
comprendido entre 70 y 110" es correcta: dos entre 23 y 3 1 .
1) Siempre. RC: 4
2) Nunca.
3) Sólo si la variable tiene distribución normal. Un estudio realizado sobre una muestra de 200 sujetos informa de que su edad
4) Sólo si la muestra es suficientemente grande. media es de 45 años, con una desviación estándar de 8 años. ¿Cuál de las siguientes
afirmaciones es correcta?
5) Sólo si la variable tiene distribución normal y la muestra es suficientemente grande.
1) La mayoría de sujetos tienen entre 37 y 53 años.
MIR 98-99, 207; RC: 5 2) Aproximadamente, el 9 5 % de los sujetos tienen entre 29 y 61 años.
En un estudio sobre 275 mujeres premenopáusicas, se informa de que su índice de 3) Las edades de los sujetos de la muestra oscilan entre 29 y 61 años.
masa corporal (IMC) sigue una distribución normal, con una media de 27 y una des- 4) Se tiene un 9 5 % de confianza de que la verdadera edad media se sitúe entre 29 y
viación típica de 4. ¿Cuál de las siguientes afirmaciones es cierta? 61 años.
5) Se tiene un 9 5 % de confianza de que la verdadera edad media se sitúe entre 37 y
1) El rango de valores de IMC observado en las 275 mujeres va desde 23 a 3 1 . 53 años.
2) El rango de valores de IMC observado en las 275 mujeres va desde 19 a 35.
3) La mayoría de las mujeres estudiadas tienen un IMC de 27, y el resto oscilan entre RC: 2
23 y 3 1 .
V J
36
Estadística y epidemiología
14.
ESTIMACIÓN DE PARÁMETROS.
ESTADÍSTICA INFERENCIAL
Para poder responder a las La estadística inferencial o analítica se encarga de, a partir de la muestra, extrapolar datos a la población.
preguntas de este tema es
necesario saber contestar |~2~) El parámetro de dispersión que se emplea para el cálculo de los intervalos de confianza de medias es el error
a las preguntas del tema estándar de la media.
anterior, ya que, en esencia,
son las mismas, salvo que en fJ~J La curva de probabilidades de los intervalos de confianza sigue otra curva de Gauss, por lo que se puede de-
el tema anterior el parámetro cir que, en el intervalo media +/- 2 eem, estará incluida la media poblacional con una probabilidad del 9 5 % .
de dispersión es la desviación
típica y en este tema es el [~4"| Los intervalos así obtenidos se denominan intervalos de confianza del 9 5 % .
eem.
fJTj El 5% restante es la probabilidad de que el intervalo esté mal estimado. A este error se le llama alfa.
37
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
RECUERDA
eem = No tiene nada que ver la desviación típica de los valores de la variable
de la muestra o en la población con el error estándar de las medias
n -1 muéstrales alrededor de la media poblacional.
a = desviación típica p o b l a c i o n a l
Si se c o n s t r u y e u n i n t e r v a l o d e c o n f i a n z a del 9 5 % , se c o n c l u y e q u e en
el 9 5 % d e las ocasiones la m e d i a p o b l a c i o n a l estará entre:
P(1-P)
D o n d e el valor t c o r r e s p o n d e a los valores t a b u l a d o s d e la distribución eep •
Si el IC i n c l u y e el 1 (efecto n e u t r o del f a c t o r d e e s t u d i o ) , se h a b l a de u n
resultado n o s i g n i f i c a t i v o (MIR 0 4 - 0 5 , 2 0 4 ; M I R 0 0 - 0 1 , 1 9 9 ) .
38
Estadística y epidemiología
15.
CONTRASTE DE HIPÓTESIS
[5"] La probabilidad que existe de que yo afirme que hay diferencias, cuando en realidad no las hay, equivale a
la probabilidad p y se llama error alfa o tipo I.
f¿~] Por el contrario, si verdaderamente existen diferencias y yo no se detectan, se estará incurriendo de nuevo en
un error, que en este caso es el beta o tipo II.
["7"] Ambos errores alfa y beta son dos formas diferentes de errores aleatorios, por lo que se podrán reducir si se
aumenta el tamaño de la muestra.
QTJ Si verdaderamente hay diferencias reales en los resultados obtenidos y estas diferencias son detectadas por el
test, entonces se está en la situación de acierto que se conoce como poder o potencia del test.
["9"] Los test estadísticos que se van a emplear dependerán del tipo de variable que se haya utilizado:
• Cuali + cuali: Chi cuadrado.
• Cuanti + cuali dicotómica: t de Student (equivalente no paramétrico: Wilcoxon, U de Mann-Whitney).
• Cuanti + cuali no dicotómica: A N O V A (equivalente no paramétrico: Kruskall-Wallis, Friedman).
• Cuanti + cuanti : correlación de Pearson (equivalente no paramétrico: Spearman).
|IQ| Los test paramétricos son mejores, pero sólo pueden realizarse cuando la distribución de estudio sea la
normal.
209
" | m 213" 2 0 3
' 2 0 8
' '
2 0 9
Previamente al ensayo de una hipótesis, se fija la p r o b a b i l i d a d máxima de q u e los resultados diferentes ob-
- M I R 97-98, 68,69, 73, 75 servados entre los dos grupos p u e d a n ser d e b i d o s s i m p l e m e n t e al azar (H cierta), q u e suele ser p o r c o n v e n i o
39
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
D e tal f o r m a , s i :
• p < 0,05 -> diferencias reales. Poca p r o b a b i l i d a d de q u e se d e b a n 1 HAY DIFERENCIAS
1-P Error tipo 1
al azar. Se acepta H El resultado es estadísticamente s i g n i f i c a t i v o . 1 SIGNIFICATIVAS
r
Poder estadístico o error alfa
Rechazo de H . Q
o potencia del test
1 Rechazo H
• p > 0,05 —> n o existe s u f i c i e n t e e v i d e n c i a c o m o para d e c i r q u e a m -
0
1 NO HAY
bos t r a t a m i e n t o s son distintos. Las diferencias p u e d e n deberse al 1 DIFERENCIAS Error tipo II o
azar, c o n u n a p r o b a b i l i d a d m a y o r al nivel d e e x i g e n c i a . N o se r e - 1 SIGNIFICATIVAS 1 -a
error beta
c h a z a H (MIR 0 7 - 0 8 , 2 0 9 ; M I R 0 7 - 0 8 , 2 1 0 ; M I R 0 5 - 0 6 , 2 0 8 ; M I R
0
1 No rechazo H 0
0 5 - 0 6 , 1 9 4 ; M I R 0 3 - 0 4 , 1 5 3 ; M I R 99-00F, 2 1 2 ; M I R 9 8 - 9 9 , 2 0 8 ;
Tabla 13. Contraste de hipótesis
MIR 97-98, 75; M I R 97-98, 73; M I R 97-98, 68).
cias y, d e h e c h o , n o las hay). Es c o m o u n falso p o s i t i v o : dar c o m o Asociación estadística entre dos variables: el o b j e t i v o es demostrar
s i g n i f i c a t i v o a l g o q u e n o lo es. Se d e n o m i n a a a la p r o b a b i l i d a d d e o n o la asociación estadística entre dos variables observadas e n u n a
c o m e t e r el error t i p o I. El v a l o r de p c o i n c i d e c o n la p r o b a b i l i d a d d e muestra (MIR 04-05, 2 1 0 ; M I R 04-05, 2 1 3 ) .
c o m e t e r el error t i p o I ( M I R 0 9 - 1 0 ,
1 76; M I R 08-09, 2 0 4 ; M I R 07-08,
N>30 < 30 (No paramétricas)
195; M I R 02-03, 3 5 ; M I R 01-02,
2 0 1 ; MIR 00-01, 2 0 2 ; MIR 99-00, DICOTÓMICAS • No dependen de la
230). (sexo (V/H, DISTRIBUCIÓN
enfermo, No necesitan de la
C u a n d o entre los distintos grupos Chi cuadrado
CUALITATIVA si/no,...) normalidad de la población
d e e s t u d i o se c o m p a r a más d e una
> 2 CATEGORÍAS • Se toma sólo su RANGO
v a r i a b l e de resultado, a u m e n t a la
(raza, nivel
posibilidad d e resultados falsa- socioeconómico) • Más EXIGENTES, menos
POTENTES
m e n t e p o s i t i v o s . Para e v i t a r l o , se
i n c r e m e n t a la e x i g e n c i a d e l nivel
de significación c o m o sigue (MIR W Wilcoxon
05-06, 2 1 2 ; M I R 04-05, 2 1 2 ; M I R CUALITATIVA
VARIABLES CUANT. + DICO. - U de Mann-
+
97-98, 68): INDEPENDIENTES Whitney
CUANTITATIVA
CUANT. + > 2 CAT.-
ANOVA
Medidas en Kruskal-Wallis
0,05 grupos diferentes
n° d e c o m p a r a c i o n e s
40
Estadística y epidemiología
2 categorías
Test de Kruskal-Wallis Más de 2 categorías
U de Mann-Whitney (variables dicotómicas)
TestdeWilcoxon Test de Friedman
(tanto para datos apareados (si datos apareados)
como no apareados)
Coeficiente de
RhodeSpearman Tau de Kendall
rrelaclón de Pearson
Figura 15. Test no paramétricos Figura 16. Test estadísticos más empleados
41
Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición
a
r
Caso clínico representativo
Un investigador está interesado en determinar si existe una asociación entre las ci- 3 ) Prueba de chi cuadrado,
fras de tensión arterial diastólica (medida en mm de Hg) y los niveles de colesterol 4 ) Correlación de Pearson.
(medidos en mg/ml). Para ello, ha realizado estas mediciones a 230 voluntarios. 5 ) Prueba de Fisher.
¿Qué prueba estadística es la más apropiada para examinar dicha asociación?
MIR 0 4 - 0 5 , 2 1 0 ; RC: 4
1) Regresión logística.
2) Prueba de la t.
42
Estadística y epidemiología
16.
ANÁLISIS DE CORRELACIÓN
Y DE REGRESIÓN
QTJ Una r de 1 o de -1 implica una correlación cuya nube de dispersión se aproxima a la línea recta.
[~4~j Cuando la correlación es fuerte, podrá entonces hacerse el test de regresión lineal, cuya fórmula es y = a +
Px, donde p es la pendiente de la recta y a el punto de corte de ésta en el eje de ordenadas.
Los análisis d e correlación y d e regresión sirven para estudiar la relación entre dos variables c u a n t i t a t i v a s .
• Análisis de regresión: es útil para d e t e r m i n a r la p o s i b l e f o r m a d e relación entre variables y, p o r t a n t o , se
p u e d e usar para hacer p r e d i c c i o n e s o para estimar el v a l o r d e u n a v a r i a b l e q u e c o r r e s p o n d e para u n v a l o r d e
la otra. En este análisis se d i s p o n e d e dos variables d e interés, x e y. La v a r i a b l e x se l l a m a v a r i a b l e i n d e p e n -
d i e n t e o e x p l i c a t i v a y es c o n t r o l a d a p o r el investigador. La v a r i a b l e y se d e n o m i n a d e p e n d i e n t e .
C o n el análisis d e regresión lineal, se o b t i e n e u n a ecuación del t i p o :
y = a + p x,
El c o e f i c i e n t e a representa el p u n t o en el q u e la
y = a + px
línea c o r t a el e j e v e r t i c a l (valor d e y para x = 0 ) .
El c o e f i c i e n t e p es la p e n d i e n t e d e la recta q u e
m u e s t r a la c a n t i d a d q u e varía y p o r u n a u n i d a d d e
c a m b i o d e x.
La recta d e regresión es más p o t e n t e para hacer p r e -
d i c c i o n e s c u a n d o el c o e f i c i e n t e d e correlación (r)
a (
está próximo a + 1 o a - 1 .
T a m b i é n es más e f i c a z c u a n d o la p r e d i c c i ó n se
o b t i e n e a p a r t i r d e v a l o r e s d e x próximos a la m e -
dia. Figura 17. Recta de regresión lineal
Análisis de correlación: estudia también la relación entre dos variables cuantitativas, a u n q u e aquí n o se h a -
b l a d e v a r i a b l e d e p e n d i e n t e ni i n d e p e n d i e n t e . El c o e f i c i e n t e d e correlación d e Pearson m i d e la i n t e n s i d a d d e
LTJ Preguntas la relación lineal entre las dos variables cuantitativas. Las características del c o e f i c i e n t e d e correlación son
las siguientes:
MIR 07-08, 1 9 4 - Varía entre -1 y + 1 —> -1 < r < + 1 .
M I R 98-99F, 2 2 2
MIR 98-99, 2 0 6 - Para r = ± 1 , hay u n a relación perfecta e n t r e x e y, es d e c i r , t o d o s los p u n t o s (x,y) están en una línea recta.
43
Manual CTO d e M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a
.1
•I •
(a) (b)
_ I*
' I:
' T
t r.
Relación lineal Falta de
.1
positiva relación
i •
i
_ i _
i
i
• i Relación lineal
negativa
Relación no
lineal
• i • • * 'i • * ' •
'• i;
-
1
•'*. 1
y •• ; t - • ; y - A- V - T
- •-.
'.'.i '.'*•". 1
1
r (c) (d)
1
i
i 1
1
i 1
Un estudio relaciona las concentraciones de colesterol ligado a las lipoproteínas de 3) El consumo de tabaco es la causa de la disminución del HDL-Col, porque la
alta densidad (HDL-Col) con el número de cigarrillos fumados en la actualidad, en correlación es estadísticamente significativa.
una muestra de 100 individuos. El coeficiente de correlación es - 0,15 (p < 0,05). 4) El consumo de tabaco no es la causa del HDL-Col, porque la correlación es nega-
¿Cuál de las siguientes afirmaciones es correcta? tiva.
1) El consumo de tabaco es la causa de que disminuya el HDL-Col. 5) Se ha observado una débil correlación negativa, estadísticamente significativa.
2) El consumo de tabaco no es la causa de la disminución del HDL-Col, porque la
correlación es débil. MIR98-99F, 222; RC: 5
44
Estadística y epidemiología
17.
TAMAÑO MUESTRAL
Para realizar u n e s t u d i o sobre una población, es necesario trabajar c o n u n a muestra, ya q u e abarcar a t o d o s los
m i e m b r o s de u n a c o m u n i d a d es prácticamente i m p o s i b l e .
n: ( 2 x p x q)/d =
2 2
(4 x 0,1 x 0,9)/0,05 = 1 4 4 d o n d e
2
45
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
- 2 ya q u e la seguridad es del 9 5 % .
2
sujetos q u e se necesitan para detectar u n a d i f e r e n c i a d e t e r m i n a d a ,
- p = proporción esperada (en este caso, 1 0 % = 0,1). si existe, c o n unos márgenes d e e r r o r p r e v i a m e n t e d e f i n i d o s . Los
- q = 1 - p (en este caso 1 - 0,1 = 0,9). factores a tener en c u e n t a para d e t e r m i n a r el tamaño m u e s t r a l son
- d = precisión (en este caso, deseamos un 5 % : 0,05). los siguientes:
- La m a g n i t u d d e la d i f e r e n c i a a detectar q u e tenga interés clíni-
Para estimar u n a media se d e b e c o n o c e r : c a m e n t e relevante. Se p u e d e n c o m p a r a r dos p r o p o r c i o n e s o dos
- El nivel d e c o n f i a n z a o seguridad (1 -a), h a b i t u a i m e n t e 9 5 % . medias.
- La precisión c o n q u e se desea estimar el parámetro. - Tener una idea a p r o x i m a d a d e los parámetros d e la v a r i a b l e q u e
- U n a idea d e la v a r i a n z a d e la v a r i a b l e c u a n t i t a t i v a q u e se s u p o n e se estudia (bibliografía, estudios previos).
existe en la población. La v a r i a b i l i d a d de la v a r i a b l e p r i n c i p a l .
La seguridad del estudio (riesgo d e c o m e t e r u n error a : 5 % ) .
Ejemplo: Si se desea c o n o c e r la m e d i a d e la c o l e s t e r o l e m i a basal El p o d e r estadístico (1 -13: 8 0 % al menos) (riesgo d e c o m e t e r u n
d e u n a población, c o n u n a seguridad del 9 5 % y una precisión d e error 0: 0 , 1 - 0 , 2 ) .
± 4 mg/dl, y se t i e n e información p o r u n e s t u d i o p i l o t o o revisión La proporción d e pacientes en los distintos g r u p o s q u e r e s p o n d e -
bibliográfica d e q u e la v a r i a n z a es d e 3 0 0 mg/dl: rá a cada t r a t a m i e n t o .
- La proporción d e pérdidas (d): se deberá m u l t i p l i c a r el tamaño
n: ( 2 x 3 0 0 ) / 4 = 75
2 2
c a l c u l a d o p o r : 1/(1 - d).
La definición d e si la hipótesis va a ser u n i l a t e r a l o b i l a t e r a l .
> Bilateral: c u a l q u i e r a d e los dos parámetros a c o m p a r a r ( m e -
RECUERDA
dias o p r o p o r c i o n e s ) p u e d e ser m a y o r o m e n o r q u e el o t r o .
La precisión está en el denominador y al cuadrado, io que significa que
N o se establece dirección. H diferente d e H .
si queremos un estudio muy preciso, el tamaño muestral requerido será 0
BIBLIOGRAFÍA
Estadística y epidemiología
46
Manual CTO
de Medicina y Cirugía
8. a
edición
Planificación y gestión
Autor
José Ramón Méndez Montesinos
Revisión técnica
David Pascual Hernández
Grupo CTO
CTO Editorial
01. Sistemas de salud 01 04. Establecimiento
de prioridades.
1.1. C o m p o n e n t e s de u n sistema de salud 01
1.2. Actores y relaciones en un sistema sanitario 01 Criterios de priorización 09
1.3. Principios esenciales
de u n sistema sanitario 02 4.1. Criterios d e priorización 09
IV
08. Evaluación del programa 15 11. Demografía sanitaria 22
8.1. I n d i c a d o r e s y c r i t e r i o s p a r a la e v a l u a c i ó n . 11.1. Introducción 22
C o n c e p t o d e estándar 15 11.2. D e m o g r a f í a estática 22
8.2. E v a l u a c i ó n n o r m a t i v a y estratégica 16 11.3. Demografía dinámica 23
8.3. E v a l u a c i ó n táctica 16 11.4. A j u s t e o estandarización d e tasas 25
8.4. Definición d e términos u t i l i z a d o s
e n la e v a l u a c i ó n t á c t i c a 16
8.5. Programa de evaluación
12. La gestión de la calidad 26
c o n t i n u a d e la c a l i d a d 17
12.1. Gestión de c a l i d a d 26
12.2. La e x c e l e n c i a 27
09. Evaluación de la eficiencia:
análisis de costes 18
Bibliografía 27
\/
Planificación y gestión 1
m
• -^ta
m
01.
SISTEMAS DE SALUD
Aspectos esenciales
MIR
Esta asignatura cae muy poco Q~J La provisión de servicios está determinada por la oferta y la demanda.
en el MIR.
fj] La remisión de pacientes entre proveedores se llama demanda derivada.
fj] Los principios esenciales del sistema sanitario español son: universalidad, equidad, efectividad, eficiencia,
atención integral, pertinencia, funcionalidad, participación y legitimidad.
Procesos de
OUTPUT
conversión
Actores
Se p u e d e n i d e n t i f i c a r c u a t r o e l e m e n t o s o actores p r i n c i p a l e s :
• U s u a r i o : es el p a c i e n t e q u e d e m a n d a atención sanitaria.
• Proveedores de atención sanitaria: profesionales sanitarios, o r g a n i z a c i o n e s e i n s t i t u c i o n e s q u e p r o d u c e n los
servicios sanitarios.
• F i n a n c i a d o r e s o aseguradores: o r g a n i s m o s q u e c u b r e n los gastos de la asistencia. Son i n t e r m e d i a r i o s e n t r e
(T) Preguntas
el u s u a r i o y los p r o v e e d o r e s . Pueden ser públicos o p r i v a d o s , según el g r u p o d e población a la q u e c u b r a n
1
Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a
Financiación
RECUERDA
La Constitución Española de 1 9 7 8 , en el artículo 4 3 , recoge el d e r e c h o
Las isócronas son las distancias máximas de las agrupaciones de pobla-
ción más alejadas de los servicios. a la protección d e la salud y la obligación de los poderes públicos a
o r g a n i z a r y tutelar la salud pública.
2
Planificación y gestión
RECURSOS
Por el Real Decreto-Ley 137/84 se establecen las n o r m a s q u e regulan ASISTENCIALES
la creación y puesta e n f u n c i o n a m i e n t o d e las zonas d e salud, y p o r el
Real D e c r e t o 1 9 7 5 / 9 3 , la l i b r e elección d e médico general y p e d i a t r a . HOSPITAL
DEL ÁREA
Organización Centros
de salud
De 200.000
Se p u e d e n e n c o n t r a r los siguientes niveles:
a 250.000 habitantes
• Administración central. M i n i s t e r i o d e S a n i d a d y C o n s u m o .
• Consejerías de salud. O r g a n i s m o s responsables d e la gestión e n sa-
l u d e n cada c o m u n i d a d autónoma.
• Área de salud. Es la estructura básica d e l sistema sanitario. El t e r r i t o - T3 -o T3 "O T3
d e : ¡alu
>alu
3
¡alu
¡alu
d e : ¡alu
rio se d i v i d e e n áreas de salud según criterios geográficos, demográ-
ra a>
de:
de:
<u
~o
ficos ( 2 0 0 . 0 0 0 a 2 5 0 . 0 0 0 habitantes), socioeconómicos, laborales, fu "O
ra ra ra
u ra ra
u u
epidemiológicos, c u l t u r a l e s , dotación d e vías y m e d i o s d e c o m u - en •ra •ÍS y /i> i/í
O
-Q lo -Q -Q _Q _Q
nicación e instalaciones sanitarias. Cada área d e b e c o n t a r c o n , al ra c C ra ra ra
c c c c
m e n o s , u n hospital público (Figura 3). N N N NI INI NI
3
Planificación y gestión
02.
CONCEPTOS GENERALES
EN PLANIFICACIÓN SANITARIA
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
De este tema caen muy pocas El nivel de salud de una comunidad está determinado por cuatro variables: biología humana, medio ambien-
preguntas en ei MIR. te, hábitos de vida y sistema de asistencia sanitaria.
[~2~] Lo que más contribuye a la salud es el cambio voluntario en los hábitos de vida.
2.1. Introducción
La O M S d e f i n e la salud c o m o el estado completo de bienestar físico, mental y social, no sólo la ausencia de enfer-
medad. Existen, sin e m b a r g o , otras d e f i n i c i o n e s más realistas, c o m o la d e M i l t o n Terris, q u e d e f i n e la salud c o m o
un estado de bienestar físico, mental y social, con capacidad de funcionar y no sólo la ausencia de enfermedad.
89,0%
Hábitos de vida
43%
Influencia de cada determinante
1,5% 1,6%
4
Planificación y gestión
Planificar es prever qué recursos y servicios son necesarios según u n o r - TIPO DE PLANIFICACIÓN ETAPAS
d e n d e p r i o r i d a d e s e s t a b l e c i d o para c o n s e g u i r u n o s o b j e t i v o s q u e han
Normativa o política
sido c o n s i d e r a d o s t o m a n d o en c u e n t a el estado actual y el p r e v i s i b l e
Duración: casi permanente
en el f u t u r o . La planificación sanitaria es el método q u e se sigue para Fin: objetivos políticos, ideales
escoger, o r g a n i z a r y evaluar las actividades necesarias para satisfacer o de valores 1. Fijación de objetivos políticos,
las necesidades d e salud d e u n a población. Su o b j e t i v o final es m e j o r a r Actividades: orientaciones generales ideales, y valores
y prioridades en el ámbito del Estado
el n i v e l d e salud d e la población.
o de la Unión Europea
Formalización: política de salud
Q RECUERDA Estratégica
Hernán San Martín y Vicente Pastor afiman que la salud va a depender Duración: 5-10 años
en su mayor proporción de ios determinantes asociados a los estilos de Fin: identificar las necesidades
vida y a los riesgos ambientales. y problemas de salud, grandes fines 2. Identificación de los problemas
estratégicos y orientaciones 3. Establecimiento de prioridades
Actividades: análisis de las 4. Fijación de los fines
decisiones reales que se van a tomar
en la planificación
Formalización: plan de salud
2.2. Características Táctica o estructural
Duración: 3-5 años 5. Fijación de los objetivos generales
de la planificación sanitaria Fin: disposición de recursos
Actividades: disposición de recursos
y específicos
6. Determinación de actividades
y actividades para alcanzar los objetivos
Formalización: diseño de los 7. Previsión de recursos necesarios
La planificación sanitaria t i e n e c o m o p r i n c i p a l e s características: programas de salud
5
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
Educación sanitaria
La O M S en la C o n f e r e n c i a d e O t t a w a , en 1 9 8 6 , definió la promoción
A l f i n a l , y d u r a n t e t o d o el proceso, se hace la evaluación d e la p l a n i - de la salud c o m o el proceso que permite a las personas incrementar el
ficación sanitaria. La evaluación, c o m o t a l , n o pertenece a u n a d e las control de su salud para mejorarla (MIR 03-04, 1 3 0 ) .
fases concretas d e la planificación, s i n o a todas (Figura 5).
6
Planificación y gestión
03
DIAGNÓSTICO Y ANÁLISIS DE SITUACIÓN:
IDENTIFICACIÓN DE NECESIDADES Y PROBLEMAS
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
De este tema apenas caen í"j~j Tasa de ocupación = núnnero medio de camas ocupadas al año/número de camas disponibles.
preguntas en el MIR. Las
preguntas que han salido FJ") Estancia media = número de días de hospitalización al año/número de ingresos o altas al año.
están relacionadas con los
indicadores de utilización de
servicios y recursos sanitarios,
especificados en el Tema 10.
Es conveniente repasar la
Tabla 2.
Problema de salud
Necesidad
7
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
Cantidad disponible de recursos (por ej., n.° de camas Producción potencial de servicios
Capacidad de recurso
disponibles) (n.° potencial de días de hospitalización por año)
Cantidad de servicios producidos (n.° de días de
Parte ocupada de los recursos (por ej., n.° medio de camas
Utilización de recursos hospitalización por año (estancias) - n.° de ingresos
ocupadas al año)
o altas por año
8
04.
ESTABLECIMIENTO DE PRIORIDADES.
CRITERIOS DE PRIORIZACIÓN
9
Planificación y gestión
05.
F O R M U L A C I Ó N DE OBJETIVOS
10
Planificación y gestión
Objetivos generales
11
Planificación y gestión
06
DETERMINACIÓN
DE ACTIVIDADES Y RECURSOS
Aspectos esenciales
MIR
Es conveniente repasar la
determinación de recursos. Hay que realizar un empleo adecuado de los recursos porque son caros y limitados.
|~3~] Con los árboles de decisión se escoge la alternativa que maximiza el recurso, es decir, la más útil
12
Planificación y gestión
U n a a c t i v i d a d b i e n p l a n i f i c a d a es aquélla en la q u e están c l a r a m e n t e
descritos los siguientes elementos:
1. En qué consiste la a c t i v i d a d .
2. O b j e t i v o s de p r o c e s o (metas de la a c t i v i d a d ) . Las metas c u a n t i f i c a n
la a c t i v i d a d en el t i e m p o .
3. Cuáles son las normas de atención (qué se va a hacer específicamente).
El p r o t o c o l o es el d o c u m e n t o en d o n d e se recoge la secuencia de a c t i -
vidades a desarrollar, el t i e m p o para su realización, el personal r e s p o n -
sable de cada a c t i v i d a d y los recursos a e m p l e a r .
Es un i n s t r u m e n t o q u e p e r m i t e q u e t o d o el e q u i p o u n i f i q u e sus c r i -
terios de actuación y c o n o z c a las a c t i v i d a d e s a realizar.
• Se d e b e d i f e r e n c i a r del p r o g r a m a , q u e representa t o d a la estrategia
para i n t e r v e n i r sobre el p r o b l e m a d e s a l u d .
Las n o r m a s de r e n d i m i e n t o se
RECUERDA refieren al t i e m p o q u e se c a l c u -
Los recursos son limitados
la q u e va a ser necesario para
y escasos.
desarrollar una a c t i v i d a d . Árboles de decisión. Representación gráfica, en f o r m a d e árbol, de
las o p c i o n e s posibles q u e se p u e d e n t o m a r , para d e c i d i r s e p o r la
alternativa q u e tenga m a y o r u t i l i d a d esperada (Figura 10).
13
Planificación y gestión
07.
EJECUCIÓN DEL PROGRAMA
(JJ Preguntas
14
Planificación y gestión
08.
EVALUACIÓN DEL PROGRAMA
Aspectos esenciales
MIR
El tema es importante y han [~¡~| Indicadores de proceso: valoran el grado de cumplimiento de las actividades previstas. La evaluación en este
caído varías preguntas del punto se lleva a cabo mediante auditorías.
mismo en los últimos 1 0 años.
fJJ Eficacia: son los resultados obtenidos en condiciones ideales.
RECUERDA
Eficacia: resultados obtenidos en condiciones IDEALES.
Indicadores
Variables q u e p e r m i t e n d e t e r m i n a r las m o d i f i c a c i o n e s o b t e n i d a s al ejecutar u n p r o g r a m a . Se p u e d e n u t i l i z a r
i n d i c a d o r e s d e estructura, proceso y resultado (MIR 0 5 - 0 6 , 2 1 9 ) .
Ejemplo de indicador: los pacientes c o n hipertensión arterial (presión sistólica superior a 1 4 0 m m H g o presión
diastólica superior a 9 0 m m H g ) d e b e n pasar u n a revisión a n u a l .
Criterios
C o n j u n t o d e reglas q u e h a y q u e c u m p l i r para d e c i r q u e u n a acción se ha r e a l i z a d o d e f o r m a c o r r e c t a y a d e -
cuada.
Ejemplo de criterios: m e d i d a d e la tensión arterial y d e l peso, auscultación cardíaca y p u l m o n a r , ECC, r a d i o g r a -
fía d e tórax, bioquímica sanguínea y e x a m e n oftalmológico.
(JJ Preguntas
Estándar (norma)
- MIR 08-09, 213
-MIR 07-08, 215 Estándar es el n i v e l óptimo d e las variables d e l p r o g r a m a q u e se desea evaluar (nivel q u e d e b e o b t e n e r u n c r i -
-MIR 05-06, 219 terio).
- MIR 00-01 F, 245
Ejemplo de estándar: t o d o s los p a c i e n t e s c o n hipertensión a r t e r i a l y t o d o s los c r i t e r i o s ( 1 0 0 % d e c u m p l i -
- MIR 99-00F, 248
- MIR 97-98, 256 miento).
15
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
16
Planificación y gestión
GARANTÍA DE CALIDAD
RECUERDA Identificación de problemas
La eficiencia = coste / efectividad
Medidas correctoras
Priorización de problemas
8.5. Programa
de evaluación continua
de la calidad Evaluación
Definición de criterios
y estándares
17
Planificación y gestión
09.
EVALUACIÓN DE LA EFICIENCIA:
ANÁLISIS DE COSTES
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
En relación a esta asignatura, ÍJJ Análisis de costes o minimización de costes: se valora la eficiencia del programa y se compara con otras
éste es el tema más importante alternativas; es decir, la alternativa más barata.
en el MIR de los últimos años.
Conviene repasar la Tabla 4. Qfj Análisis coste-efectividad: coste por la opción más eficiente, en condiciones reales.
("3"! Análisis coste-eficacia: coste por la opción más eficaz, en condiciones ideales.
[~4~j Análisis coste-utilidad: coste por año de vida ganado ajustado por calidad (AVAC).
La evaluación de la eficiencia es el estudio de los resultados obtenidos en relación al coste de los recursos empleados.
La eficiencia es el mejor indicador del resultado de u n programa sanitario, porque n o sólo indica si se han conseguido
los objetivos, sino además si el aprovechamiento de los recursos ha sido adecuado (MIR 02-03, 3 0 ; MIR 00-01F, 248).
Descripción de costes
NO Estudio de consecuencias Estudio de costes
y consecuencias
¿Se comparan
dos o más
1) A. de minimización de costes
opciones?
Evaluación de eficacia 2) A. de coste-efectividad
Análisis de costes
o efectividad 3) A. coste-utilidad
4) A. coste-beneficio
18
Planificación y gestión
Identificar y cuantificar
los costes de procedimientos • Años de vida ganados
alternativos para alcanzar • Incidencia prevenida
Euros (costes directos, a veces Coste / efectividad
Coste / efectividad un objetivo cuyos resultados • Incapacidad evitada
indirectos) o efectividad / coste
vienen expresados por unidad • Medida: unidades naturales
de efecto o efectos por unidad o físicas
de coste
Proceso de valoración
de las ventajas (beneficios)
e inconvenientes (costes), Euros (costes directos, • Euros
Coste / beneficio Beneficios / costes
consecuencia de la asignación indirectos e intangibles) • Medida: unidades monetarias
de recursos a un objetivo
determinado
19
Planificación y gestión
1 0 .
ATENCIÓN ESPECIALIZADA
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
[~¡~| índice de rotación (rotación paciente / cama) = n.° ingresos del periodo / n.° camas disponibles del periodo.
En los últimos seis años han
caído tres preguntas de este
["2") Presión de urgencias = n.° de ingresos urgentes / n.° ingresos totales (urgentes y no urgentes).
tema. Es conveniente repasar
los indicadores.
|~3~) Rendimiento de quirófano = tiempo de quirófano utilizado/horas de quirófano disponibles x 100
[4"] Cálculo de camas = frecuentación hospitalaria x promedio de estancia previsto/periodo considerado x índice
de ocupación deseado.
A u n q u e la atención primaria atiende a u n mayor número d e personas, la parte más i m p o r t a n t e del gasto sanitario e n
nuestro país se o r i g i n a en la atención especializada, siendo el capítulo más i m p o r t a n t e de este gasto el de personal.
RECUERDA RECUERDA
Tasa de ocupación = n.° medio de camas ocupadas El gasto sanitario más importante es el capítulo de
al año / n.° de camas disponibles. pago al personal sanitario de atención especializada.
(T) Preguntas
Ingresos programados. Pacientes ingresados e n el hospital p r o c e d e n t e s d e c o n s u l t a e x t e r n a .
-MIR 03-04, 128 Ingresos urgentes. Pacientes ingresados p o r el s e r v i c i o d e urgencias e n u n p e r i o d o d e t e r m i n a d o .
20
Planificación y gestión
• Traslados. Pacientes procedentes de otra u n i d a d asistencia! del m i s - Interconsultas. La respuesta d e un m i e m b r o del c u e r p o médico a
m o hospital o de o t r o d i s t i n t o . una s o l i c i t u d h e c h a por o t r o médico.
• Entradas al servicio y/o unidad asistencia!. Suma de ingresos programa- Exploraciones especiales. A c t o s médicos de índole diagnóstica o
dos, urgentes y traslados al servicio desde otra unidad asistencial. terapéutica q u e r e q u i e r e n la e x i s t e n c i a de técnicas o p r o c e d i m i e n -
• Altas de hospitalización. Todos los pacientes q u e han c a u s a d o alta tos específicos.
d u r a n t e un p e r i o d o . Lista de espera de consulta externa. C o n j u n t o d e pacientes regis-
• Estancia. C o n j u n t o d e p e r n o c t a y el t i e m p o q u e c o r r e s p o n d e al su- trados en espera d e visita médica en la respectiva c o n s u l t a .
m i n i s t r o de una c o m i d a p r i n c i p a l ( a l m u e r z o o cena) (MIR 03-04,
128).
• Estancias potenciales. N ú m e r o p o t e n c i a l de días de hospitalización.
• Lista de espera de hospitalización. C o n j u n t o de pacientes registra- 10.3. Indicadores
dos en espera d e hospitalización. Se p r o d u c e p o r falta de a d e c u a -
ción entre la oferta y la d e m a n d a asistencial.
Existen múltiples parámetros d e u t i l i d a d en gestión sanitaria. Entre
ellos, c a b e destacar (Tabla 6):
21
Planificación y gestión
1 1 .
DEMOGRAFÍA SANITARIA
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
De este tema han caído seis fTT Tasa de bruta de mortalidad general = total de defunciones en un año / población total media de ese año
preguntas en los últimos x 1.000.
años. Conviene repasar
los diferentes indicadores [~2~) Tasa de mortalidad infantil = n.° RN vivos durante el primer año de vida / total RN vivos durante un año
demográficos. x 1.000.
[J] Tasa de mortalidad neonatal = n.° RN vivos fallecidos con < 28 días / total RN vivos durante un año x 1.000.
FJ/j Tasa de mortalidad neonatal precoz = n.° RN vivos fallecidos con < 7 días / total RN vivos durante un año
x 1.000.
Qfj Tasa de mortalidad neonatal tardía = n.° RN vivos fallecidos entre 7 y 28 días / total RN vivos durante un
año x 1.000.
11.1. Introducción
Concepto
Clasificación
Concepto
JJ Preguntas
22
Planificación y gestión
Q RECUERDA
Censo: lo realiza el INE cada diez años, no se actualiza y es secreto.
Padrón: lo realizan los ayuntamientos, actualizando la información
continuamente y no es secreto.
6 5 4 3 2 1 % % 1 2 3 4 5 6
Las tasas más altas d e f e c u n d i d a d se d a n e n las mujeres d e e n t r e 2 5 y
2 9 años.
23
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
• Tasa de homicidio
• Tasa de c r e c i m i e n t o natural o vegetativo: es la d i f e r e n c i a entre la
tasa b r u t a d e n a t a l i d a d y la tasa bruta d e m o r t a l i d a d .
N.° de homicidios durante un año
Población a la mitad del año
N.° de nacimientos - N.° de muertes durante un año
Población a la mitad del año
Indicadores sanitarios
• T a s a de c r e c i m i e n t o demográfico
• T a s a bruta de mortalidad general (TBM). La tasa c r u d a d e m o r t a l i -
d a d m i d e la proporción d e la población q u e m u e r e cada año.
Tasa de crecimiento natural +Tasa neta de migración
Es u n i n d i c a d o r d e la i n t e n s i d a d d e la pérdida d e población q u e se
Población de 0 -14 años + Población de 65 años o más
p r o d u c e en u n a c o m u n i d a d p o r causa d e muertes. N o p e r m i t e la
Población de 15 a 64 años
comparación d e p o b l a c i o n e s , ya q u e está m u y i n f l u i d a p o r la c o m -
posición etaria d e la población.
• Relación de d e p e n d e n c i a de los jóvenes
Q RECUERDA
Población de 0 -14 años Las tasas brutas, de mortalidad y de natalidad, no permiten la compara-
ción entre poblaciones
Población de 15 a 64 años
Población de 65 años o más N.° RN vivos fallecidos durante el primer año de vida
Población de 15 a 64 años Población total media de ese año
• T a s a de actividad
N." RN vivos fallecidos con menos de 28 días
Total de RN vivos durante un año
N.° de individuos activos de 16 años o más
Población total de 16 años o más
- La T M N precoz es similar a la anterior, pero en el n u m e r a d o r sólo
se i n c l u y e n los fallecidos hasta el día 7 d e v i d a (MIR 99-00, 2 3 8 ) .
24
Planificación y gestión
25
Planificación y gestión
12.
LA GESTIÓN D E L A CALIDAD
Orientación
12.1. Gestión de la calidad
MIR
El c o n c e p t o d e c a l i d a d ha e v o l u c i o n a d o a lo largo d e los años h a c i e n d o q u e su s i g n i f i c a d o , función y o b j e t o d e
Tema de interés creciente.
c o n t r o l se c o n s i d e r e n c o m o m o d e l o d e gestión y u n estilo d e dirección.
Hasta la última convocatoria
(09-10) nunca antes habían
caído preguntas de esta
D e n t r o del m u n d o empresarial existen las siguientes d e f i n i c i o n e s d e c a l i d a d :
materia.
• Es el c o n j u n t o d e características d e u n p r o d u c t o o s e r v i c i o q u e satisfacen las n e c e s i d a d e s d e u n c o n s u m i -
dor.
Es u n a función d i r e c t i v a -gestión d e la c a l i d a d - q u e se d e s a r r o l l a m e d i a n t e c u a t r o p r o c e s o s : p l a n i f i c a -
c i ó n , organización, c o n t r o l y m e j o r a .
Es u n a filosofía e m p r e s a r i a l o r i e n t a d o r a d e la e m p r e s a h a c i a el c l i e n t e e x t e r n o y la satisfacción d e sus
n e c e s i d a d e s , y h a c i a el c l i e n t e i n t e r n o y el f o m e n t o d e su motivación, formación y participación.
Según la O M S , la c a l i d a d d e la asistencia es asegurar que cada paciente reciba el conjunto de servicios diagnós-
ticos y terapéuticos más adecuados para conseguir una asistencia óptima, teniendo en cuenta todos los factores y
los conocimientos del paciente y del servicio médico, y lograr el mejor resultado con el mínimo riesgo de efectos
yatrogénicos y la máxima satisfacción del paciente con el proceso.
26
Planificación y gestión
• • • •
BIBLIOGRAFÍA
Planificación y gestión
27