You are on page 1of 26

A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

17 e 18 de maio de 2018 (Quinta e Sexta-Feira)


Sétima morte é confirmada Criança morre na Santa Casa com suspeita de raiva; são 14 casos suspeitos de contágio
em Melgaço

Por: DA REDAÇÃO 18 de Maio de 2018 às 06:00

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou ontem a morte de uma criança de 8 anos que estava internada
na Fundação Santa Casa de Misericórdia, em Belém, com suspeita de ter contraído o vírus da raiva humana. O falecimento
ocorreu na quarta-feira (16). Outros quatro pacientes seguem internados na Santa Casa, em Belém, dois no Hospital Regional
de Breves, e um no Hospital Municipal de Breves. A maioria em estado considerado grave.
Coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram, as quais a
Sespa já encaminhou para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.

Menina é a 1ª belenense Filha de indígenas venezuelanos, Lorena nasceu na santa casa e está prestes a completar 5
meses

Por: DA REDAÇÃO 17 de Maio de 2018 às 06:00

Prestes a completar cinco meses de vida, Lorena é o centro das atenções. Seu irmãozinho, de dois anos e oito meses, gosta
de brincar com ela, que é a primeira criança filha de indígenas venezuelanos refugiados nascida em Belém. A família, da etnia
Warao, mora em uma casa na rua Riachuelo, no bairro do Comércio. Falando português com dificuldade, Ignacio Torres Torres
contou que a filha nasceu na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. E mostra o documento do hospital: Lorena
nasceu às 11h35 do dia 21 de dezembro, com 47 centímetros e quase três quilos. A mãe, Aulemys Fuentes Quinonez,
recebeu alta dois dias depois, em 23 de dezembro.
O outro filho do casal, Yoel, nasceu na Venezuela, de onde a família saiu por causa da crise naquele país. Ignacio contou que
sua esposa veio primeiro para Belém.
Sesma prorroga para até 30 de maio prazo para avaliação de saúde do Bolsa Família Quem não atender ao chamado pode ter o
benefício bloqueado e até cancelado

Por: Portal ORM 16 de Maio de 2018 às 20:26

Foi prorrogado para até 30 de maio o prazo para que as famílias do Programa Bolsa Família em Belém façam a avaliação de saúde e
garantam a continuidade do recebimento do benefício. Essa avaliação é obrigatória para mulheres de 14 a 44 anos, crianças menores de 7
anos e gestantes de qualquer faixa etária. Quem não atender ao chamado pode ter o benefício bloqueado e até cancelado.
Os beneficiários devem procurar a Unidade Municipal de Saúde ou a Estratégia Saúde da Família mais próxima da residência ou onde já
recebam atendimento, levando o cartão do programa federal, a carteira de vacinação das crianças e o cartão da gestante, se for o caso.
Para mais informações, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) disponibiliza o telefone 3236-1889.

Mais uma morte suspeita de ser por raiva humana A criança estava internada na Santa Casa de Misericórdia. Outras três
permanecem internadas em estado grave.

Por: Portal ORM 17 de Maio de 2018 às 12:25 Atualizado em 17 de Maio de 2018 às 14:46

Foi confirmada, no início da tarde de hoje (17), mais uma morte - a de uma da criança de 8 anos -, que estava internada na Santa Casa de
Misericórdia, em Belém, com suspeita de ter contraído o vírus da raiva humana. O falecimento ocorreu na quarta-feira (16). Outros três
pacientes permanecem internados no mesmo hospital e mais quatro estão recebendo cuidados médicos no município de Breves, na Ilha
do Marajó. Todos permanecem em estado grave. Esta é a sétima morte de vítima suspeita da doença.
Ao todo são 14 casos da doença, sendo sete mortes, com apenas duas confirmadas para a raiva humana, e sete pessoas seguem
internadas em estado grave, três na Santa Casa de Misericórdia e quatro no Hospital de Breves, sendo apenas um adulto.
Coletas sorológicas foram realizadas em todos esses pacientes internados, inclusive nos que vieram a falecer. A Secretaria de Estado de
Saúde Pública (Sespa) encaminhou todas as coletas para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
As equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão desde o dia 4 de maio no município de Melgaço, na Ilha do Marajó,
onde surgiram os casos suspeitos para investigar, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e
Ministério da Saúde, cada caso. Todos apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor
abdominal e sinais neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e
hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).

Sesma prorroga para até 30 de maio prazo para avaliação de saúde do Bolsa Família Quem não atender ao chamado pode ter o
benefício bloqueado e até cancelado

Por: Portal ORM 16 de Maio de 2018 às 20:26

Foi prorrogado para até 30 de maio o prazo para que as famílias do Programa Bolsa Família em Belém façam a avaliação de saúde e
garantam a continuidade do recebimento do benefício. Essa avaliação é obrigatória para mulheres de 14 a 44 anos, crianças menores de 7
anos e gestantes de qualquer faixa etária. Quem não atender ao chamado pode ter o benefício bloqueado e até cancelado.
Os beneficiários devem procurar a Unidade Municipal de Saúde ou a Estratégia Saúde da Família mais próxima da residência ou onde já
recebam atendimento, levando o cartão do programa federal, a carteira de vacinação das crianças e o cartão da gestante, se for o caso.
Para mais informações, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) disponibiliza o telefone 3236-1889.

Neurologista alerta para letalidade da raiva Seis pessoas já morreram no Estado com suspeitas da doença

Por: Portal ORM/O Liberal 16 de Maio de 2018 às 20:33

Atualmente, seis pessoas do município de Melgaço estão internadas com suspeita de raiva. O neurologista Antônio Cesar Neves explica
que a doença precisa de uma ação imediata para que não afete o sistema nervoso. A partir do momento em que uma pessoa é mordida
por gato, cão ou morcego deve tomar uma vacina antirrábica o mais rápido possível. Em dez dias a doença se espalha pelo corpo e acaba
com a possibilidade de recuperação, já que o remédio perde o efeito.
Até o momento, seis pessoas já morreram no Estado com suspeitas da doença, apenas um caso foi confirmado. Ainda seguem internadas
quatro crianças na Santa Casa de Misericórdia, em Belém, e duas pessoas no Hospital Regional de Breves, sendo uma criança e um
adulto. A transmissão da doença acontece somente com mordidas dos animais nos seres humanos ou em outros animais. O vírus que é
uma antropozoonose causada por um RNA-vírus da família Rhabidoviridae (RABV), gênero Lyssavirus, está na saliva dos animais. "Ele
[vírus] se espalha rapidamente e ataca o sistema nervoso. Ao entrar no sistema nervoso começa a se distribuir pelas células nervosas, e
causa uma inflamação muito grave que é a encefalite, que dificilmente tem cura, devido ser um vírus muito agressivo ao ser humano",
destaca Neves.
Uma das dificuldades é que o vírus nos seres humanos pode ficar até três meses encubado, ou seja, sem se manifestar. Diferente dos
animais domésticos que podem ser vacinados e ficar imunes por vários meses, a vacina antirrábica para os humanos tem duração
somente de três meses.
Para o especialista, neste surto de raiva em Melgaço, além vacinar a população exposta, é fundamental que o governo atue com ações de
prevenção como distribuição mosquiteiros e conscientização sobre a doença para que a população saiba como é a forma de contágio e a
importância de procurar uma unidade de saúde quando for mordida por algum animal.
Criança morre com suspeita de raiva humana; chega a sete o número de mortes investigadas no Pará
Criança morreu na quarta-feira (16) no Hospital Regional de Breves. São 14 casos notificados, com sete mortes, sendo um
confirmado pela Secretaria de Saúde do Pará.

17/05/2018 12h11

Quatro crianças com suspeita de raiva humana seguem internadas na Santa Casa de Misericórdia, em Belém (Foto: Cristino
Martins/Agência Pará) Quatro crianças com suspeita de raiva humana seguem internadas na Santa Casa de Misericórdia, em Belém (Foto:
Cristino Martins/Agência Pará)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou mais uma morte de paciente com suspeita de raiva humana, no Arquipélago
do Marajó. Até quarta-feira (16) foram notificados 14 casos, com sete mortes, sendo um confirmado para a doença. Três crianças seguem
internadas na Santa Casa de Misericórdia, em Belém; além de quatro pacientes no Hospital Regional de Breves. A maioria em estado
considerado grave.
De acordo com a Sespa, coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. As
coletas foram encaminhadas para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
Raiva humana deixa vítimas no Pará. (Foto: Arte G1) Raiva humana deixa vítimas no Pará. (Foto: Arte G1)
Prevenção
Equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão no local para investigar as suspeitas, em parceria com a Agência de
Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde.
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó. Sespa enviou 1.000 doses de
vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó. Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300
frascos de soros antirrábico para região do Marajó. (Foto: Reprodução/TVCA) Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300
frascos de soros antirrábico para região do Marajó (Foto: Reprodução/TVCA)
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó. Sespa enviou 1.000 doses de
vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó.
A Secretaria ainda reforça que intensificou as ações na região. Foram enviadas na segunda-feira (14) 1.000 doses de vacinas antirrábicas
e 300 frascos de soros antirrábico. As ações se concentram na localidade de Rio Laguna, cerca de 70 km de Melgaço, onde residem
aproximadamente 1.000 pessoas na comunidade. Até o momento já foram vacinadas 500 pessoas e entregues mosquiteiros para essa
população.
Todos os pacientes apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais
neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia
(sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Histórico
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorrem desde 2005, quando 15 foram registrados no município de
Augusto Corrêa e três em Viseu, nordeste paraense. Todos foram infectados por transmissão de morcego hematófago. No caso de Portel,
no Marajó, os últimos casos de raiva humana ocorreram em 2004, atingindo 15 pessoas, também todas transmitidas por morcego.
Morcegos hematófagos podem transmitir a raiva. Os últimos casos confirmados de raiva humana no Pará foram em 2005 e transmitidos
pelo animal. Morcegos hematófagos podem transmitir a raiva. Os últimos casos confirmados de raiva humana no Pará foram em 2005 e
transmitidos pelo animal. (Foto: Adapec/Divulgação)
Farmácias são interditadas pela Vigilância Sanitária em Ananindeua
Operação flagrou venda de remédios a céu aberto e sem registro sanitário.

16/05/2018 19h37

Ação também apreendeu medicamentos irregulares. Ação também apreendeu medicamentos irregulares.
Duas farmácias do bairro Águas Lindas, em Ananindeua, foram interditadas nesta quarta-feira (16) durante operação realizada pela Divisão
de Drogas e Medicamentos do Departamento de Vigilância Sanitária. A ação também apreendeu medicamentos irregulares na feira da
Terra Firme, em Belém. A ação se estendeu ainda para o bairro do Benguí, onde duas farmácias denunciadas foram encontradas fechadas.
O denunciado fugiu de outra, no mercado do Guamá, assim que avistou a fiscalização.
Essa é a terceira operação realizada pela equipe de Drogas e Medicamentos em 2018, que visa coibir a venda irregular de medicamentos
e identificar estabelecimentos sem a presença do profissional farmacêutico, sem licença de funcionamento e sem a origem dos
medicamentos vendidos.
Na operação desta quarta, a fiscalização identificou antimicrobianos sem nota fiscal e locais sem a mínima estrutura para a venda de
medicamentos. “Para definir os estabelecimentos fiscalizados hoje, fizemos uma busca ativa nos bairros e identificamos as irregularidades.
Alguns locais são reincidentes e as equipes já fizeram as orientações, mas não houve readequação, então interditamos. No caso da Terra
Firme, a venda estava sendo feita a céu aberto de xaropes sem registro sanitário e que são ‘indicados’ para todos os tipos de doença”,
explica Randolfo Coelho, coordenador da divisão.
Cinco fiscais do Departamento de Vigilância Sanitária e viaturas da Guarda Municipal participaram da ação. Em cinco anos de operação,
mais de três toneladas de medicamentos com irregularidades já forma recolhidos pelo órgão e incinerados.
Os proprietários dos estabelecimentos que tiverem o interesse de se legalizar no segmento farmacêutico devem procurar o Devisa para dar
início ao processo de licença de funcionamento e não podem reabrir o estabelecimento até a liberação do documento. Denúncias podem
ser feitas ao Departamento de Vigilância Sanitária localizado na travessa FEB, número 77, no bairro de São Brás.

Criança morre com suspeita de raiva humana; chega a seis o número de mortes investigadas no Pará
Criança morreu na tarde de terça-feira (15) no Hospital Regional de Breves. São 12 casos notificados, com seis mortes, sendo um
confirmado pela Secretaria de Saúde do Pará.

16/05/2018 09h03

Quatro crianças com suspeita de raiva humana seguem internadas na Santa Casa de Misericórdia, em Belém. Quatro crianças com
suspeita de raiva humana seguem internadas na Santa Casa de Misericórdia, em Belém.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou mais uma morte de paciente com suspeita de raiva humana, no Arquipélago
do Marajó. Até terça-feira (15) foram notificados 12 casos, com seis mortes, sendo um confirmado para a doença. Quatro crianças seguem
internadas na Santa Casa de Misericórdia, em Belém; além de uma criança e um adulto no Hospital Regional de Breves. A maioria em
estado considerado grave.
De acordo com a Sespa, coletas sorológicas foram realizadas em todos os pacientes que foram internados, inclusive os que morreram. As
coletas foram encaminhadas para o Instituto Pasteur, em São Paulo, referência no diagnóstico de raiva.
Prevenção
Equipes da Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde estão no local para investigar as suspeitas, em parceria com a Agência de
Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Ministério da Saúde.
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó. Sespa enviou 1.000 doses de
vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó.
Sespa enviou 1.000 doses de vacinas antirrábicas e 300 frascos de soros antirrábico para região do Marajó.
A Secretaria ainda reforça que intensificou as ações na região. Foram enviadas na segunda-feira (14) 1.000 doses de vacinas antirrábicas
e 300 frascos de soros antirrábico. As ações se concentram na localidade de Rio Laguna, cerca de 70 km de Melgaço, onde residem
aproximadamente 1.000 pessoas na comunidade. Até o momento já foram vacinadas 500 pessoas e entregues mosquiteiros para essa
população.
Todos os pacientes apresentam quadro semelhante, com sinais e sintomas como febre, dispneia, cefaleia, dor abdominal e sinais
neurológicos - paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia (dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia
(sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Histórico
Segundo a Sespa, casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorrem desde 2005, quando 15 foram registrados no município de
Augusto Corrêa e três em Viseu, nordeste paraense. Todos foram infectados por transmissão de morcego hematófago. No caso de Portel,
no Marajó, os últimos casos de raiva humana ocorreram em 2004, atingindo 15 pessoas, também todas transmitidas por morcego.
Prazo para avaliação de saúde do Bolsa Família é prorrogado em Belém
Quinta-Feira, 17/05/2018, 09:24:16

Prazo para avaliação de saúde do Bolsa Família é prorrogado em Belém (Foto: Divulgação) Prazo foi prorrogado e os beneficiários tem até
o 30 de maio para fazerem a avaliação de saúde e garantirem o recebimento do benefício.
Famílias do Programa Bolsa Família em Belém tem até o dia 30 de maio para fazerem a avaliação de saúde e garantirem a continuidade
do recebimento do benefício.
A avaliação é obrigatória para mulheres de 14 a 44 anos, crianças menores de 7 anos e gestantes de qualquer faixa etária.
Os beneficiários devem procurar a Unidade Municipal de Saúde ou a Estratégia de Saúde da Família mais próxima de sua residência ou
onde já recebem atendimento.
É necessário levar o cartão do programa federal, a carteira de vacinação das crianças e o cartão da gestante, se for o caso.
Quem não atender ao chamado pode ter o benefício bloqueado ou até cancelado.
Programação no Hospital Galileu valoriza o teórico e o lúdico

Durante a programação da II Semana Multiprofissional, funcionários do Hospital Público Estadual Galileu mostram seus
conhecimentos também em atividades lúdicas.

17/05/2018 18:02h

A II Semana Multiprofissional do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, alia ensinamentos teóricos a atividades lúdicas para
testar os conhecimentos dos profissionais da instituição. A programação, que prossegue até sexta-feira (18), promove desde debates sobre
administração segura de medicamentos potencialmente perigosos a brincadeiras, que mobilizam quase 90 funcionários.
O evento também é alusivo a datas importantes do calendário da área da Saúde comemoradas em maio, como o Dia do Enfermeiro (12),
Dia Nacional do Controle de Infecção Hospitalar (15), Dia do Assistente Social (15) e Dia do Técnico de Enfermagem (20). O tema
escolhido este ano para a Semana foi ‘Medicação Segura: Prática de quem Cuida com Amor’.
“O tema foi muito bem escolhido. Se todos os lugares tivessem essa programação eu acredito que diminuiria muito o quadro de erros que
acontecem na Saúde”, garantiu a técnica de enfermagem, Paula Betânia Cavalcante.
Duas semanas - A programação está sendo realizada em duas semanas: uma dedicada à parte teórica (7 a 11 de maio), e outra dedicada
à parte lúdica, de 14 a 18. A diretora Assistencial do Hospital Galileu, Daniela Castro, explicou que “este ano a equipe organizadora
idealizou uma ampliação na programação, já que uma semana é muito corrida, e às vezes não atingimos nosso objetivo, que é agregar
conhecimento científico e melhorias aos processos. Percebemos que quando trazemos o lúdico, o aprendizado fica mais leve e assertivo.
Assim, optamos em trabalhar uma semana de alinhamentos teóricos e outra para colocar em prática tudo aquilo que foi abordado
previamente nas mesas-redondas. Outro diferencial foi quebrar as palestras em discussões multidisciplinares, através das mesas-
redondas, o que tem possibilitado maior eficácia nos treinamentos, pois provoca proximidade entre os participantes”.
A novidade agradou os funcionários, como garantiu o enfermeiro Fabrício Tavares, para quem a divisão da programação em duas semanas
permitiu uma melhor participação, “porque como temos as nossas atividades do dia a dia, nossa rotina de trabalho, isso facilitou para que
pudéssemos participar tanto das palestras quanto das brincadeiras”.
Paula Betânia Cavalcante avalia a programação como um estímulo. “A Semana Multiprofissional é importante tanto para atualizar o
profissional quanto para incentivar, porque hoje é muito difícil ter um hospital que dê uma assistência como a que a Pró-Saúde dá aos seus
profissionais e ao paciente”, afirmou Paula Cavalcante, referindo-se à Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e
Hospitalar, gestora do Hospital Galileu, sob um contrato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Premiações - O encerramento da II Semana Multiprofissional será nesta sexta-feira (18), às 15 h, quando serão divulgados os nomes das
equipes com maior pontuação nas brincadeiras. Para participar das gincanas os funcionários foram divididos em oito equipes, e as três
primeiras serão premiadas.
De acordo com a enfermeira Wanessa Silva, da Educação Continuada, o feedback dos participantes já é muito positivo. “Eles estão muito
participativos. Gostaram das propostas e até agora só recebemos elogios”, ressaltou.

Por Kennya Corrêa


Sespa emite alerta epidemiológico e intensifica ações em conjunto com a Adepará

As ações se concentram na localidade de Rio Laguna, a cerca de 70 quilômetros de Melgaço, onde residem aproximadamente mil
pessoas.

17/05/2018 17:56h

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepara) e
Ministério da Saúde, realiza o trabalho de investigação e prevenção da raiva humana no município de Melgaço, no Arquipélago do Marajó.
As ações se concentram na localidade de Rio Laguna, a cerca de 70 quilômetros de Melgaço, onde residem aproximadamente mil
pessoas.
A Sespa emitiu um Alerta Epidemiológico, que foi divulgado e enviado aos 13 Centros Regionais de Saúde. Segundo o alerta, “é preciso
identificar precocemente a existência de agressões por morcegos hematófagos em humanos ou em animais no peridomicílio (área externa
da moradia) com vistas à adoção, em tempo hábil, das medidas de controle pertinentes, tais como controle de quirópteros (morcegos),
profilaxia da raiva humana e bloqueio animal”.
O coordenador estadual de Zoonoses da Sespa, Fernando Esteves, explica que a finalidade desse alerta é informar sobre a situação da
raiva no Brasil e no Estado do Pará para que todos, sejam profissionais da Atenção Básica, da Vigilância Epidemiológica, da Assistência,
da Agricultura, ou pessoas da comunidade, percebam a importância de notificar, imediatamente, essas agressões aos serviços de saúde,
evitando a ocorrência de raiva humana.
“Dessa forma, para se evitar casos de raiva humana, como os que estão ocorrendo no município de Melgaço, é fundamental que a pessoa,
vítima de mordedura ou arranhadura de animais, sejam eles de estimação (cães ou gatos) ou silvestres (macacos, quatis, morcegos, entre
outros), procure, imediatamente, o serviço de saúde mais próximo de sua casa para receber orientações e iniciar a profilaxia da raiva
humana com vacina e/ou soro antirrábicos conforme o caso”, orientou o coordenador estadual.
A doença - A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal
infectado, principalmente, pela mordedura. O vírus atinge o sistema nervoso periférico e migra para o Sistema Nervoso Central (SNC),
levando a um quadro clínico característico de encefalomielite aguda, decorrente da sua replicação viral nos neurônios. A partir do SNC,
dissemina-se para os diversos órgãos e glândulas salivares, onde se replica e é eliminado na saliva das pessoas ou animais infectados.
No que tange à suscetibilidade, a infecção é geral para todos os mamíferos. Não há relato de caso de imunidade natural nos seres
humanos. A imunidade é adquirida pelo uso da vacina. Por isso é importante que a pessoa procure o atendimento médico rapidamente.
Ações – Sobre a situação em Melgaço, o secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus, disse que o governo do estado, por meio
da Sespa e da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), prossegue com as ações de controle da raiva nas comunidades às
margens do rio Laguna. “Até o momento, 700 pessoas e 120 cães e gatos foram vacinadas com vacina antirrábica. Também já foram
capturados 50 morcegos hematófagos que foram impregnados com veneno e soltos novamente para que contaminem as colônias”,
informou o titular da Sespa.
Todos os casos notificados pela Secretaria de Saúde como suspeitos para raiva humana apresentam quadro semelhante, com sinais e
sintomas como febre, dispnéia, cefaléia, dor abdominal e sinais neurológicos como paralisia flácida ascendente, convulsão, disfagia
(dificuldade de deglutir), desorientação, hidrofobia e hiperacusia (sensibilidade a sons, principalmente agudos).
Casos confirmados de raiva humana no Pará não ocorrem desde 2005, quando 15 casos foram registrados no município de Augusto
Corrêa e três em Viseu (nordeste paraense).
Mordidas em animais – Equipes estão em campo com ações de controle e prevenção da doença junto aos produtores rurais da região
atingida em um raio de 12 quilômetros a partir do foco da doença.
O Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros (PECRH) atua no controle da ocorrência da doença em animais de interesse
produtivo, tendo como objetivo reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos.
A gerente do Programa, Arlinéia Rodrigues, explica que a Adepará trabalha no combate a raiva de herbívoros. No caso das ações no
Marajó, a Agência dá apoio na área externa ao foco da doença, na comunidade de Rio Laguna, realizando a captura de morcegos em
conjunto com a equipe da Sespa.
A gerente comenta que o trabalho da Adepará se concentra na vigilância, investigação e educação no combate a doença. “Na região do
foco não existem animais de produção, nós temos conhecimento da existência de dois búfalos utilizados para o trabalho de tração, então
estamos realizando a vacinação de bubalinos nas áreas próximas do foco e fazendo educação sanitária”, explica a gerente. Quatro
equipes composta por sete técnicos e uma agente veterinária estão em campo realizando o trabalho.
Arlinéia também explica que a doença é endêmica no Brasil, mas que precisa ser controlada. Para este controle, a Adepará pede aos
produtores que, no caso de algum animal ser mordido por morcego, deve fazer o comunicado à Adepará.
“Qualquer doença que venha a acometer os animais, qualquer sintomatologia nervosa como um andar cambaleante, cegueira, o produtor
deve comparecer à Adepará, pois o nosso pessoal é treinado e capacitado para ir na propriedade e fazer a investigação, uma análise
clínica para determinar qual é a doença”, recomenda.

* Com a colaboração de Roberta Vilanova - Ascom Sespa

Por Márcio Flexa


Evento no Hospital Ophir Loyola discute 'Dimensões do Cuidar’

A presidente da ABEn Seção-Pará, Regina Coeli, informou que o evento pretende “trazer reflexões sobre a história da
enfermagem, os aspectos contemporâneos da assistência, os avanços do conhecimento e as abordagens do cuidado em
diversos âmbitos”.

17/05/2018 17:01h

“Centralidade da Enfermagem nas Dimensões do Cuidar” foi o principal tema da programação alusiva à Semana de Enfermagem,
encerrada nesta quinta-feira (17), no Hospital Ophir Loyola, em Belém. A temática é abordada nacionalmente pela Associação Brasileira de
Enfermagem (ABEn), para marcar a comemoração de duas datas importantes na área da Saúde: Dia do Enfermeiro – 12 de Maio, e Dia do
Técnico de Enfermagem - 20 de Maio.
Os métodos e as práticas de cuidados evoluíram ao longo do tempo, até chegar à profissionalização. Um dos grandes nomes nesse
processo é Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna. Nos anos 1950 surgiram as primeiras teorias sobre enfermagem e,
anos depois, Wanda Horta criou a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, preconizando um referencial próprio no campo profissional.
A Semana Brasileira de Enfermagem foi instituída em 1960, pelo então presidente da República, Juscelino Kubitschek, por meio do
Decreto 48.202. De acordo com a presidente da ABEn Seção-Pará, Regina Coeli, a semana é um período em que a categoria discute
temas importantes para a profissão. “A proposta é trazer reflexões sobre a história da enfermagem, os aspectos contemporâneos da
assistência, os avanços do conhecimento e as abordagens do cuidado em diversos âmbitos, entre outras questões”, informou.
Personalização - A palestrante Elaine Souza abordou a contemporaneidade do cuidar, ressaltando que a assistência de enfermagem na
atualidade exige metas bem definidas e planejamentos assistenciais sistematizados, atrelados ao reconhecimento das necessidades de
cuidado personalizado para cada usuário.
“A enfermagem não estabelece relação com a doença, mas com o indivíduo doente. O cuidado dentro de uma perspectiva contemporânea
contempla alguns pilares, e um deles é o cuidado centrado no paciente, inserindo a autonomia, a participação e o autocuidado. A partir daí,
busca-se obter resultados pautados na Política Nacional de Humanização”, explicou Elaine Souza.
Ainda segundo a palestrante, os modelos assistenciais de hoje favorecem e norteiam evidências para a promoção da qualidade
assistencial, e as teorias de enfermagem ajudam a estabelecer um vínculo com o paciente. Mas isso tem mais significância, destacou
Elaine Souza, quando integrado à instituição, e a equipe de enfermeiros estabelece a investigação permanente, usando a pesquisa no
cotidiano para transformar a realidade e favorecer o ensino e a extensão.
Ao longo da programação, as evidências do cuidar no âmbito da assistência, formação, pesquisa, gestão e política foram temas
abordados, por meio de arte performática, conferências e exposições de banners.

Por Leila Cruz


Sespa alerta municípios sobre meta de vacinação contra a gripe

a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) recomenda que as 144 Secretarias Municipais de Saúde reforcem as ações de
mobilização a fim de convencer a população a se vacinar.

17/05/2018 14:13h

A duas semanas para o prazo final da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, o Pará atingiu somente 33% da meta
preconizada em 90% pelo Ministério da Saúde. Para tanto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) recomenda que as 144
Secretarias Municipais de Saúde reforcem as ações de mobilização a fim de convencer a população a se vacinar. Essa é a única forma de
prevenir o avanço da gripe pelo país e, ao mesmo tempo, fazer o Estado cumprir a finalidade da campanha.
Até 1º junho, as vacinas contra a gripe ficarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, nas salas das Estratégias de Saúde da Família
e em outros locais definidos pelas gestões municipais. Devem se vacinar os grupos mais vulneráveis às síndromes respiratórias, como as
grávidas em qualquer período gestacional, crianças em idade entre os seis meses e menores de 5 anos, trabalhadores de saúde das áreas
pública e privada, professores das redes pública e privada de ensino, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas aldeados,
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas e detentos, além de funcionários do sistema penitenciário.
Também deverão ser vacinadas as mulheres que tiveram bebês até 45 dias, as denominadas puérperas, e os que possuem doenças
crônicas comprovadas por laudo médico, como as respiratórias, cardíacas, doenças crônicas respiratórias, pessoas com baixa imunidade,
entre outras. Juntos, os 144 municípios deverão cumprir a meta mínima de vacinar 90% desse público alvo, o que corresponde em todo o
Estado 1.687.635 milhão de pessoas. No ano passado, 88% da meta foi atingida e as pessoas com mais de 60 anos foram as que mais se
esforçaram em se vacinar, perfazendo quase 80%.
Desde o início da campanha, o Pará já conseguiu cumprir 33% da meta de vacinação, enquanto a capital Belém, chegou a 24%. Entre os
municípios estratégicos do Pará, a meta está nos seguintes índices: Ananindeua (23%), Altamira (41%), Marabá (63%), Redenção (47%),
Cametá (40%), Santarém (26%), Breves (16%), Capanema (51%), Paragominas (71%), Santa Isabel do Pará (36%), Soure (76%),
Barcarena (35%) e Castanhal (32%). Os dados são atualizados constantemente pelas Secretarias Municipais de Saúde, que alimentam o
vacinômetro do Ministério da Saúde, acessível para a população por meio do link: http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-
web/faces/relatorio/consolidado/vacinometroInfluenza.jsf
Segundo informe técnico da Divisão de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Programa Nacional de Imunização (PNI)
do MS enviou ao Estado 1.880.150 milhão de doses da vacina, que já foram distribuídas pela Sespa aos 13 Centros Regionais de Saúde,
os quais repassaram as doses aos municípios - que são, na prática, executores da ação.
Conforme explica a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, a vacina em questão é importante porque
evita algumas complicações causadas pelo vírus influenza, como pneumonia e doenças cardíacas. Assim, ao tomar a vacina, a pessoa não
se protege apenas contra a gripe, mas evita quadros mais graves relacionados com hospitalização e morte.
Ela esclarece ainda que a vacina só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou que
tenham alergia grave a ovo de galinha e seus derivados. Outra recomendação importante do Ministério da Saúde: as pessoas que
tomaram vacina no ano passado, devem repetir o esquema esse ano, pois a ação da vacina contra a gripe leva duas semanas para
funcionar e dura cerca de 9 meses. A reaplicação é necessária porque a vacina oferecida em 2018 é diferente e resguarda o organismo
contra outras mutações do vírus.
No Pará como um todo, são 3.832 postos de vacinação fixos, com 21.350 pessoas envolvidas, incluindo 5.338 equipes de vacinação.
Durante o período de duração, a campanha envolve 970 carros, 62 barcos, 16 voadeiras e 75 motocicletas.

Por Mozart Lira


Centro de Inclusão e Reabilitação prepara colaboradores em curso de Libras
As aulas são ministradas pela professora Rosa Diniz, que parabenizou a gestão do CIIR pela iniciativa.
17/05/2018 12:20h
Colaboradores do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), que vai oferecer assistência plena para pessoas com deficiência, estarão
aptos a acolher crianças, jovens e adultos com todos os tipos de deficiência, especialmente a auditiva, tendo em vista que os profissionais estão
sendo capacitados em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
O curso é realizado todas as quintas-feiras, no auditório da instituição, para facilitar o aprendizado e não prejudicar o desenvolvimento de suas
atividades técnicas. A ação conta com a parceria do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento à Pessoa Surda. Com
isso, o atendimento ganhará mais qualidade com a inclusão dos futuros usuários.
As aulas são ministradas pela professora Rosa Diniz, que parabenizou a gestão do CIIR pela iniciativa, tendo em vista que geralmente a pessoa
com surdez leva alguém da família para acompanhá-la e falar por ela, ou paga um intérprete, para que seja estabelecida a comunicação. “Aqui
no CIIR, ele vai perceber e visualizar que não há necessidade de ninguém falar por ele. Já o atendimento promete ser da melhor forma possível,
porque o diferencial da atividade é fazer a comunicação entre quem oferece e quem recebe a assistência”, destacou a professora.
Além das aulas de Libras, um intérprete foi contratado para acompanhar e monitorar os resultados das aulas. Esse profissional também vai
reforçar o aprendizado, com o objetivo de aproximar e cuidar cada vez melhor do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o diretor executivo do CIIR, o administrador José Neto, o curso de Libras é uma iniciativa do Grupo Técnico da unidade para o
melhor trato da pessoa com deficiência. “Percebemos a importância de treinamento para os colaboradores, que será determinante para
qualidade e humanização da assistência, ao estabelecer comunicação entre os colaboradores e a pessoa com deficiência auditiva”, ressaltou.
A gestora do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), a assistente social Meive Piacesi, concorda com a opinião de José Neto ao afirmar que
a aula de Libras é uma importante ferramenta para o acolhimento permanente do usuário, visto que ele deverá retornar diversas vezes durante
seu tratamento, e isso envolve os familiares também. “Portanto, é preciso que os colaboradores saibam como acolher e interpretar o sentimento
de quem vem em busca de atendimento”, completa.
No CIIR vai funcionar um Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) para usuários com deficiência auditiva, física, intelectual e visual; uma
oficina ortopédica e um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO II). A obra, orçada em mais de R$ 32 milhões, com recursos do tesouro
estadual, faz parte das ações Governo do Estado para ampliar os serviços já oferecidos pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa).
O CIIR está prestes a ser inaugurado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O centro é
administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) e está localizado na Rodovia Arthur Bernardes, 1000, em
Belém.
Por Vera Rojas

XII Semana da Saúde da Uepa oferece serviços gratuitos em Belém e Acará


O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Renato Teixeira (foto), observou aspectos envolvidos na manutenção da saúde dos
ribeirinhos, durante a cerimônia de abertura.
17/05/2018 10:45h
Com o tema “Fazer saúde na Amazônia: desafios e perspectivas nas comunidades ribeirinhas”, a XII Semana da Saúde realizada pelo Centro
de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) foi aberta na noite desta quarta-feira, 16. O evento
ofertará serviços de saúde para toda a comunidade de forma gratuita nas dependências do Campus II, situado na Travessa Perebebuí, s/n, até
esta sexta-feira, 18.
Autoridades e representantes dos parceiros da Semana compareceram à solenidade, que deu início às atividades do evento. O reitor da Uepa,
Rubens Cardoso, ressaltou a importância do conjunto de entidades reunido pela organização da Semana. “Temos aqui três esferas de poder
representadas: federal, estadual e municipal. Sem unir todos os segmentos da sociedade em torno deste debate é difícil sanar o problema”,
opinou. Ele lembrou, ainda, a relação do evento – de caráter extensionista – com a missão da universidade. “Difundir conhecimento e formar
profissionais conscientes e capazes passa exatamente por esse caminho. Conjugar na ação o querer e o poder”, disse.
Representantes das Secretarias de Estado de Saúde (Sespa) e Meio Ambiente (Semas) elogiaram a escolha do tema. “A população ribeirinha é
bastante representativa no Pará e requer maior atenção tanto em saúde quanto em meio ambiente. Este é um grande tema para debate”,
observou Sônia Baía, da Sespa.
Para Renato Chaves, que representou a Semas na cerimônia, o ambiente em que vivemos tem total relação com a saúde. “A preservação do
meio ambiente busca a qualidade de vida das pessoas. Nos últimos dez anos tivemos muitas áreas de degradação no Pará, por isso, falar
sobre os ribeirinhos é tão importante”, avaliou.
Os três braços das Forças Armadas também participam da Semana da Saúde. O capitão de Mar e Guerra Kleberval Farias, diretor do Hospital
Naval de Belém, explicou que a defesa do território brasileiro não se dá apenas na vigilância de fronteiras. “Fazemos a fiscalização e, ao mesmo
tempo, prestamos assistência médica, odontológica, farmacêutica e laboratorial para comunidades mais distantes. Percebemos em primeira
mão a necessidade de atenção e políticas públicas que atendam os ribeirinhos”, frisou.
Os titulares das Pró-Reitorias de Extensão (Proex) e Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) também elogiaram a atualidade do tema escolhido.
“Os desafios logísticos e geográficos são inúmeros quando se fala em fazer saúde na Amazônia. Quando a Proex realiza ações de atendimento
vemos in loco as dificuldades. A universidade não pode se eximir de buscar essa qualidade de vida para essas comunidades”, resumiu Alba
Raithe.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Renato Teixeira, observou ainda outros aspectos envolvidos na manutenção da saúde dos
ribeirinhos. “A saúde depende da moradia, do lazer, da alimentação e de outros determinantes. A Propesp tem se esforçado para estimular
pesquisa, na busca de soluções viáveis para essas questões”, citou.
A diretora do CCBS, Vera Palácios, frisou que a programação envolverá todos os campi com cursos da área de Saúde. “Quisemos dar mais
autonomia aos campi, que desenvolveram sua própria programação, visando descentralizar as coisas. Marabá, Tucuruí, Altamira, Conceição do
Araguaia, todos terão atividades voltadas para o ensino, como palestras e mini cursos, e para a extensão, com atendimento à comunidade”,
anunciou. O evento segue até sábado, 19, quando oferecerá atendimento à comunidade Espírito Santo, no município de Acará.
Programação
O ginásio do Campus II é o local de diversos serviços. Entre eles está o estande do mestrado de Ciências Ambientais, onde alunos da disciplina
Epidemiologia e Controle de Doenças Tropicais oferecerão testagem para Hepatites B e C, Sífilis e HIV. O serviço foi viabilizado pela parceria
com a Sespa, Academia de Biomedicina, Liga de Enfermagem, Liga de Hepatologia, Liga de Infectologia, Esamaz e estudantes do CCBS.
Além disso, a Semana da Saúde tem a participação do Hemopa, que promove coleta de sangue aos doadores interessados. A avaliação
ginecológica é outro serviço ofertado no evento. Todos eles serão feitos de forma gratuita, atendendo tanto a comunidade interna quanto
externa da Uepa. As Forças Armadas e o Corpo de Bombeiros também oferecem exposições, treinamentos e cursos durante a programação.
No sábado, o evento terá seu encerramento com uma grande ação de saúde na comunidade Espírito Santo, no município de Acará. “Essa será
apenas a primeira ação nessa comunidade. As visitas serão feitas de forma trimestral, para podermos realizar um acompanhamento de saúde
destes ribeirinhos”, informou o presidente da comissão organizadora da Semana de Saúde, Régis Andriollo.
Para seguir práticas de sustentabilidade, a organização do evento optou por reduzir ao máximo a quantidade de material impresso,
concentrando todas as informações acerca da Semana em seu website.

Por Fernanda Martins


Funcionários do Centro Integrado de Reabilitação conhecem o Plano Existir

A coordenadora do Comitê Gestor, Meive Piacesi, apresentou as diretrizes do Plano Existir, cujas ações beneficiam pessoas com
deficiência

16/05/2018 20:26h

Apresentar o Plano Estadual de Ações Integradas para a Pessoa com Deficiência – Existir, que o Estado desenvolve para as pessoas com
deficiência, foi o objetivo principal do encontro realizado na tarde desta quarta-feira (16), no auditório do Centro Integrado de Inclusão e
Reabilitação (CIIR), em Belém. Cerca de 40 funcionários da instituição participaram do evento. Prestes a ser inaugurado, os cerca de 300
trabalhadores, diretos e indiretos, passam por treinamento para atender com excelência os usuários dos serviços que serão prestados.
No CIIR vai funcionar um Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) para usuários com deficiência auditiva, física, intelectual e visual; uma
oficina ortopédica e um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO II). A obra, orçada em mais de R$ 32 milhões, com recursos do Tesouro
estadual, faz parte das ações do Governo do Pará destinadas a ampliar serviços já oferecidos pela Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa). O Centro será administrado em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH).
“Viemos aqui para reforçar essa parceria entre governo e Instituto na prestação de serviços. É fundamental que quem vai prestar atendimento
conheça o que já vem sendo desenvolvido pelo Estado para a pessoa com deficiência”, disse a diretora-geral do NAC, Daniele Khayat, que
participou do encontro.
Mais de 1,8 milhão de pessoas no Pará - aproximadamente 24% da população - declararam, em pesquisa realizada pelo Censo de 2010 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ter algum tipo de deficiência, incluindo visual, motora, auditiva e intelectual.
Os serviços já oferecidos pela Sespa à pessoa com deficiência estão incluídos na política estadual realizada por órgãos que integram o Comitê
Gestor do Plano Existir, lançado pelo governo do Estado em 2012, e atualmente vinculado ao Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), com o
compromisso de garantir ações a partir dos eixos saúde, educação, acessibilidade e inclusão social, para a promoção dos direitos fundamentais
da pessoa com deficiência.
Integram o Plano Existir 18 órgãos públicos estaduais: Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon); Companhia de
Habitação do Pará (Cohab); Escola de Governança do Estado (EGPA); as fundações Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa),
Carlos Gomes (FCG) e Cultural do Pará (FCP); Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC); Imprensa Oficial do Estado (IOE); Universidade do
Estado do Pará (Uepa); Defensoria Pública; Polícia Militar e as secretarias de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda
(Seaster), de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), de
Educação (Seduc), de Esporte e Lazer (Seel), de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Saúde Pública (Sespa).
Após a apresentação do Plano Existir, pela coordenadora do Comitê Gestor, Meive Piacesi, a professora Ana Irene Alves de Oliveira, da Uepa,
que coordena o Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), explicou os serviços prestados na Unidade de
Ensino-Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Ueafto), localizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), em Belém.
Em abril foram entregues as novas instalações da Unidade, que é um Centro Especializado em Reabilitação (CER II).
A Ueafto foi habilitada em CER II em 2014, quando ficou apta ao atendimento de dois tipos de especialidade: deficiência física e intelectual.
Desde então, tornou-se referência na Região Metropolitana de Belém e municípios vizinhos, inclusive para o Arquipélago do Marajó, com a
realização de quase 06 mil atendimentos mensais. “Estamos aqui para sermos parceiros e nos ajudarmos”, ressaltou a coordenadora.
Coordenadora estadual da Pessoa com Deficiência, da Sespa, Iracy Tupinambá abordou a política estadual, e em seguida a 1º tenente Patrícia
Ribeiro, terapeuta ocupacional e coordenadora do programa, falou sobre os benefícios do tratamento oferecido pela Polícia Militar do Pará, há
24 anos, para pessoas com deficiência, no Centro Interdisciplinar de Equoterapia (CIEQ-Belém).
Atendimento - Para receber atendimento no CIIR, a pessoa com deficiência deve primeiro ter passado por uma Unidade de Referência
Especializada (URE), da Sespa, para ser encaminhada, a partir do Sistema de Regulação (Sisreg).
Outras duas formas de acesso são por meio da Coordenadoria de Educação Especial, da Seduc, exclusiva pala alunos da rede pública, e do
Centro Integrado de Inclusão e Cidadania, da Seaster, para a comunidade em geral.
Todos passarão por triagem e, posteriormente, serão direcionados a partir do Sisreg para o CIIR. O local começará a receber usuários cerca de
20 dias após a inauguração. Não haverá atendimento espontâneo, e sim um trabalho organizado, que prevê marcação prévia e
encaminhamento da pessoa com deficiência, para o devido atendimento.

Por Erika Torres


Campanha melhora qualidade de vida de pacientes oncológicos

Um dos beneficiados pela ação conjunta foi Albertino de Sena Ferreira, 64, que faz tratamento para câncer de próstata com a equipe
multiprofissional da Unacon

16/05/2018 18:44h

Uma parceria entre a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vítor Moutinho (Unacon), em Tucuruí, e a Secretaria de Assistência
Social do município, com apoio da representação do INSS local, transformou para melhor a vida de cerca de 40 usuários oncológicos. Eles
fizeram inscrição para o cadastro único do governo federal, que é o primeiro passo para requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e,
assim, obter a concessão de vários benefícios sociais do INSS, entre eles, o passe livre.
A campanha foi realizada nos dias 15 e 16, na sede da Unacon, a partir da constatação de que o índice de absenteísmo no tratamento
oncológico deve-se, por exemplo, as causas sociais, entre elas, a falta de recursos para transporte até a sede da Unacon para seguir o
tratamento de forma plena.
De acordo com o diretor executivo da unidade, o administrador Thiarle Dassi, a grande maioria dos pacientes não tem benefícios de assistência
à saúde, por meio do BPC. “Eles são muito carentes”, constatou. Daí surgiu a proposta da parceria para mudar essa realidade e proporcionar
melhor qualidade de vida para esses usuários, por meio de uma assistência oncológica e de benefícios junto ao INSS.
Thiarle também apontou a falta de informação como um dos fatores que acabam por causar uma série de entraves na vida dessas pessoas. “A
nossa campanha também teve o objetivo de levar esclarecimentos sobre seus direitos e deveres para obtenção de benefícios sociais junto ao
INSS”, detalhou.
O BPC é garantido pela lei 8.805 de 2016, que integra a proteção social básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
Portanto, é obrigatório a inscrição no CadÚnico para Programas Sociais do Governo Federal, tanto para a concessão do BPC, quanto para a
manutenção e revisão do benefício.
A ação foi destinada para usuários da Unacon. Mas, segundo o coordenador do Cadastro Único - Ação Social Tucuruí, Francineudo Deodato de
Oliveira, as pessoas que já recebem o benefício ou querem requerer o BPC e, que não são pacientes da Unacon, podem se dirigir de segunda a
sexta ao prédio da Ação Social, das 8h às 14h.
“A parceria com a Unacon agilizou a efetivação do cadastramento no mesmo local onde usuários foram em busca de atendimento médico,
assim os pacientes foram poupados de se deslocar até a unidade da Ação Social para solicitar o serviço junto ao INSS”, explicou Francineudo.
Um dos beneficiados pela ação conjunta foi Albertino de Sena Ferreira, 64, que faz tratamento para câncer de próstata com a equipe
multiprofissional da Unacon. “Vim para consulta de acompanhamento e fui surpreendido com essa campanha”, comemorou.
“A ação facilitou muita coisa, pelo menos pra mim, que faço esse tratamento aqui. Agilizou um processo que eu gastaria mais tempo e dinheiro
com transporte. Eu fiquei muito satisfeito", completou.
Serviço: A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vítor Moutinho funciona em frente ao Hospital Regional, na Vila Permanente, em
Tucuruí. Mais informações pelos telefones (94) 3778-4928 e (94) 3778-4599.

Por Vera Rojas

You might also like