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ISSN 2525-9237
“O ensino e a aprendizagem em perspectivas:
do Ensino superior à Educação Infantil”
Realização:
ISSN 2525-9237
Universidade Federal do Ceará
Reitor: Prof. Henry de Holanda Campos
Vice-Reitor: Prof. Custódio Luís Silva de Almeida
Centro de Humanidades
Diretora: Profa. Vládia Maria Cabral Borges
Vice-Diretor: Prof. Cássio Adriano Braz de Aquino
F745c Fórum de Linguística Aplicada e Ensino e Aprendizagem de Linguas (5. : 2016 : Fortaleza, Ce)
Caderno {recurso eletrônico} / 5. Forum de Linguística Aplicada e Ensino e Aprendizagem
De Línguas, V FLAEL, 16, 17 e 18 de novembro de 2016 / organização, Eulália Vera Lúcia F.
Leurquin, Larissa Maria Ferreira da S. Rodrigues, Meire Celedonio da Silva, Kaline Araújo
Menedes, Marcelo Robson Silva Viana. – Fortaleza, CE: UFC, 2016.
453 p.
ISSN 2525-9237
CDD: 418
Sobre o GEPLA
O Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguística Aplicada, há dez anos,
reúne professores-pesquisadores, alunos da graduação, alunos da pós-graduação e
professores da Educação Básica interessados em questões relacionadas ao ensino,
à aprendizagem e à formação do professor de línguas.
O GEPLA está localizado no Departamento de Letras Vernáculas,
precisamente no Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade
Federal do Ceará, dentro da Linha de Pesquisa Linguística Aplicada. Ele se
movimenta em torno de projetos de pesquisas e de um programa de extensão.
No âmbito da pesquisa, o interesse dos professores pesquisadores é o
ensino e aprendizagem e a formação do professor de português língua materna,
português língua estrangeira, italiano língua estrangeira, francês língua
estrangeira e espanhol língua estrangeira. Há uma atenção especial às questões
relacionadas ao estágio docente, ao objeto de ensino, ao agir professoral e à
aprendizagem de línguas.
Faz parte do GEPLA uma rede de pesquisadores: Pollyanne Bicalho
Ribeiro, Mônica de Sousa Serafim, Valdênia Falcão e Eulália Vera Lúcia Fraga
Leurquin (Universidade Federal do Ceará), Camila Maria Marques Peixoto e
Kaline Mendes da (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
Brasileira), Fábio Delano Carneiro (Universidade 7 de setembro), Luciane Correa
Ferreira (Universidade Federal de Minas Gerais), Carlos Heric Silva Oliveira
(Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Sergipe), Paula Francineti
Ribeiro de Araújo (Instituto Federal do Maranhão), Mônica Fontenelle Caneiro
(Universidade Federal do Maranhão) e Ecaterine Bulea-Bronckart (Université de
Genève).
O GEPLA também conta com a parceria dos professores Jean-Paul
Bronckart e Joaquim Dolz (Université de Genève), Antónia Coutinho
(Universidade Nova de Lisboa - Portugal), Florencia Miranda (Universidad
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Nacional de Rosário - Argentina) e Dora Riestra (Universidad Rio Negro –
Argentina), com os quais integrantes do GEPLA fortalecem seus diálogos na
realização de estágios de doutorado e de pós-doutorado, bem como nas parcerias
de co-orientações e publicações.
Nesses dez anos, no âmbito dos pesquisadores da UFC, a equipe formou
oito doutores e trinta mestres; hoje ancora dez projetos de mestrado e oito de
doutorado, alocados no Programa de Pós-graduação em Linguística e no
Profletra/UFC. Possui um projeto de pós-doutoramento, (Profa. Dra. Lúcia
Barbosa - Universidade de Brasília) em desenvolvimento e dois com início em
2017 (Fernanda Modl, da Universidade Estadual da Bahia e Mônica Fontenelle
Carneiro, da Universidade Federal do Maranhão). Igualmente conta com a
contribuição dos estagiários estrangeiros, no âmbito da graduação, vindos da
Universidad Nacional de Rosário, Argentina.
Na Pró-reitoria de extensão, desenvolve o Programa de Extensão
Laboratório de Línguas: ensino, aprendizagem e formação de professor. Nele,
encontram-se três projetos em desenvolvimento: o Laboratório de produção de
material didático de português língua estrangeira; o Curso de português língua
estrangeira: língua e cultura brasileiras; e o Fórum de Linguística Aplicada:
ensino e aprendizagem de línguas.
O Fórum de Linguística Aplicada Ensino e Aprendizagem de Línguas
(FLAEL) é o projeto de extensão de maior visibilidade e envolve todos os
membros do grupo. É visto como uma oportunidade de todos apresentarem
resultados de pesquisas desenvolvidas e também de estabelecerem diálogos com
seus pares. Todavia, ressalto o projeto de extensão Português Língua Estrangeira:
língua e cultura brasileiras, cujo objetivo maior é atender às necessidades dos
alunos estrangeiros de mobilidade acadêmica que chegam de diversos países à
UFC, porque ele envolve estudantes da graduação e da pós-graduação, num
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processo de formação de professor para atuar na sala de aula de português língua
estrangeira.
Na trajetória do GEPLA, pontuo o trabalho desenvolvido na formação
continuada de professores de língua materna no ProJovem Urbano em Fortaleza;
a produção das referências curriculares do ensino de línguas da Secretaria
Municipal de Fortaleza; a atuação no Programa Mais Médicos, ministrando as
aulas de português língua estrangeira; a assessoria à Secretaria da Educação do
Estado do Ceará na Olimpíada de língua portuguesa e também a produção do
material didático utilizado no curso de português para estrangeiros.
É, portanto, fazendo essa breve retrospectiva de dez anos que apresento o
GEPLA.
5
Sobre o FLAEL
A origem do Fórum de Linguística Aplicada e Ensino de Línguas encontra-se
em uma proposta de trabalho entregue à Universidade Federal do Ceará, em 2005, no
momento de meu ingresso na instituição. Tornou-se possível em um projeto de
extensão, registrado no Departamento de Letras Vernáculas em novembro de 2006,
cujo objetivo era reunir professores, pesquisadores e estudantes de Letras e de áreas
afins para discutir o tema Ensino e aprendizagem e a formação do professor da
língua materna. No I FLAEL, foram ressaltadas discussões em torno do Estágio de
Ensino de língua portuguesa.
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Em um movimento em direção ao externo, optou-se por homenagear a
linguista aplicada piauiense, em atuação na Universidade Estadual do Ceará, no
Programa de Pòs-graduação em Linguística Aplicada, a professora Antônia Dilamar
Araújo pelas contribuições que ela vem dando às pesquisas em Linguística Aplicada.
1.Os resumos publicados neste Caderno são de inteira responsabilidade dos seus autores.
7
da Educação, do conhecimento da língua nas interações humanas. Nós somos
professores e responsáveis pela formação docente.
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Comissão Científica
Bernard Schneuwly (Université de Genève - Suíça)
Pollyanne Bicalho Ribeiro (UFC)
Francisco José Quaresma (UFG/UFMG)
Darcília Simões (UERJ)
Lúcia de Fátima Santos (UFAL)
Paula Francineti Ribeiro Araújo (IFMA)
Dora Riestra (Universidad Nacional de Rio Negro- Argentina)
Luzia Bueno (Universidade de São Francisco)
Lídia Stutz (UNICENTRO)
Mônica Fontenelle Carneiro (UFMA)
Luciane Correa Ferreira (UFMG)
Jean Remi Lapaire (Université de Bordeaux 3)
Dorotea Kersch (UNISINOS)
Fábio Delano Carneiro (Fa7)
Carlos Heric Silva Oliveira (SEDUC/SE)
Izabel Magalhães (UnB/UFC)
Paulo Osório (Universidade Beira Interior-Portugal)
Camila Maria Marques Peixoto (UNILAB)
Juliana Alves Assis (PUC/MG)
Maria Angela Paulino Teixeira Lopes (PUC/MG)
Fatiha Dechiche Parahyba (UFPE)
Kaline Mendes (UNILAB)
Margarete Schlatter (UFRS)
Clécio Buzen Junior (UFPE)
Eulália Leurquin (UFC)
Maria João Marçalo (Universidade de Évora – Portugal)
Ana Maria Mattos Guimarães (UNISINOS)
Eliane Lousada (USP)
Adair Gonçalves (UFMT)
Cathérine Kancellary Delage (Université Bordeaux Montaigne)
Mônica de Sousa Serafim (UFC)
Márcia Teixeira Nogueira (UFC)
Maria Auxiliadora Ferreira Lima (UFPI)
Marluce Coen (UFC)
Júlio César Araújo (UFC)
Regina Claúdia Pinheiro (UECE)
9
Vera Menezes (UFMG)
Aurea Zavam (UFC)
Lúcia Barbosa (UnB)
Ana Lúcia Silva Souza (UFBA)
Joaquim Dolz (Université de Genève)
Maria do Socorro Cardoso de Abreu (IFCE)
Comissão Organizadora
Representação Docente
Representação Discente
10
Representação de professores da Educação Básica
11
Sumário
Programação ................................................................................ 13
Conferências ................................................................................ 24
Mesas-redonda ............................................................................. 27
Palestras ....................................................................................... 82
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Programação
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
16/11/2016 Credenciamento.
Quarta-feira 7h30-9h LOCAL: Auditório do Bloco Didático da
FEAAC
Solenidade de Abertura, homenagem à Profa.
Dilamar Araújo.
9h – 10h
LOCAL: Auditório do Bloco Didático da
FEAAC
Apresentação cultural.
10h - 10h30 LOCAL: Auditório do Bloco Didático da
FEAAC
Conferência de abertura: Le genre: outil
langagier constitutif de l'enseignement des
langues
10h30-12h
LOCAL: Auditório do Bloco Didático da
FEAAC
CONFERENCISTA: Bernard Schneuwly
(Université de Genève)
12h-14h ALMOÇO
13
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
16/11/2016 Mesa-redonda 1: O ensino e aprendizagem na
Quarta-feira perspectiva da Linguística Aplicada
14
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
16/11/2016 Mesa-redonda 3: Formação do leitor/escritor
Quarta-feira na educação infantil: alfabetização e
letramentos
15
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
16/11/2016 Simpósio: O ensino e a aprendizagem de língua
Quarta-feira portuguesa em perspectivas: desafios e
encaminhamentos
16
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
17/11/2016 Mesa-redonda 5: Ensino de línguas em
Quinta-feira diferentes perspectivas
17
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
17/11/2016 10h-10h30 INTERVALO
Quinta-feira Palestra 1: Textos e identidades em práticas de
letramento no contexto do ensino
10h30-12h
LOCAL: Auditório José Albano
PALESTRANTE: Izabel Magalhães (UFC/UNB)
Palestra 2: Gramática, ensino e aprendizagem:
desenvolver a consciência linguística em sala
de aula
10h30-12h
LOCAL: Auditório da biblioteca do CH1
PALESTRANTE: Maria João Marçalo
(Universidade de Évora - Portugal)
18
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
17/11/2016 Sessões de Comunicação
Quinta-feira 14h-16h LOCAL: Bloco Didático de Letras Noturno e
Bloco Tupi
Apresentação de Pôsteres
14h-16h
LOCAL: Bosque Moreira Campos
Mesa-redonda 8: Ensino e aprendizagem no
Ensino Superior: letramento acadêmico
19
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
17/11/2016 Mesa-redonda 9: Ensino e aprendizagem:
Quinta-feira análise e produção de material didático.
20
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
18/11/2016 Palestra 3: La correction phonetique en
français langue etrangere: pratiques et
Sexta-feira
perspectives.
8h-9h30
LOCAL: Auditório da biblioteca do CH1
PALESTRANTE: Cathérine Kancellary Delage
(Université Bordeaux Montaigne)
Palestra 4: Mudança linguística e histórica do
português: aplicações ao ensino do PE e do PB
8h-9h30
LOCAL: Auditório José Albano
PALESTRANTE: Paulo Osório (Universidade
Beira Interior –Covilhã– Portugal)
Mesa-redonda 11: O ensino e aprendizagem
analisado através do discurso do professor
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DIA HORÁRIO ATIVIDADE
18/11/2016 Palestra 5: Gramática e ensino de línguas
Sexta-feira
10h-11h30 LOCAL: Auditório da biblioteca do CH1
PALESTRANTE: Márcia Teixeira Nogueira
(UFC)
Mesa-redonda 12: Ensino, aprendizagem e
tecnologia
22
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
18/11/2016 Mesa-redonda 13: Acolhimento e
Sexta-feira multilinguismo na universidade: desafios e
formação do professor.
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RESUMOS
CONFERÊNCIAS
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Conferências
Conferência de Abertura
Bernard Schneuwly
(Université de Genève)
Jusqu’e dans les années 1960, les genre enseignés étaient cependant très
particuliers : il s’agissait de genres scolaires, produits par l’école pour
enseigner la langue. Le renversement communicatif des années 60 a
profondément bouleversé cet état de fait. Des genres issues de différentes
pratiques sociales ont été utilisés pour enseigner ; ils ont été scolarisés. Cette
scolarisation transforme cependant genres : ils sont soumis à une
transposition didactiques. Dans la deuxième partie de la conférence, nous
décrivons les genres scolaires et scolarisés et les effets de la transposition
didacdtique.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Conferências
Conferência de Encerramento
Joaquim DOLZ
Universidade de Genebra
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V FLAEL (Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas) – GEPLA/UFC – Mesas-
redonda
RESUMOS
MESAS-REDONDA
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 1:
O ensino e aprendizagem na perspectiva da Linguística
Aplicada.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Darcilia Simões
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ/UEG/AILP/Seleprot)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 2:
Ensino e aprendizagem no contexto profissionalizante.
está sendo considerada como uma das formas pontuais de intervenção para
melhorar o texto.
2
Este trabalho está filiado a um Projeto de Pesquisa financiado pela PROPES/IFMT e
FAPEMAT.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 3:
Formação do leitor/escritor na educação infantil:
alfabetização e letramentos.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 4:
Ensino e aprendizagem no Estágio de línguas.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Lidia Stutz
PPGL/UNICENTRO
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
A fala proposta para a mesa redonda está alinhada com o tema proposto pelo
evento cujo foco recai sobre o estágio supervisionado e a contribuição, ou
não, do mesmo para a formação dos docentes. Não haverá melhora na
educação brasileira que não passe por uma formação de professores de
qualidade; da mesma forma, não haverá uma formação adequada que não
passe por um estágio significativo e pertinente aos licenciandos. Entretanto,
na contemporaneidade o estágio é um dos entraves no processo de
constituição da identidade do estagiário ainda nos bancos universitários. São
inúmeras as questões que perpassam esse momento tão relevante do currículo
das licenciaturas: falta de tempo dos estagiários já no mercado de trabalho,
professores regentes não preparados, falta de diálogo universidade-escola,
carga horária proposta pelas diretrizes, formato tradicional e arcaico de
práticas, falta de compreensão pro parte do universitário sobre a razão do
estágio. Portanto, é um tópico que exige um olhar diferenciado por parte dos
pesquisadores universitários que se identificam, se engajam, se debruçam e
problematizam o tema. Para além disso tudo, não adianta que o conhecimento
seja produzido na academia se não há uma via de mão dupla que dê retorno
para a comunidade educacional das possibilidades possíveis. Assim sendo,
trago como objetivo da fala compartilhar as formas como o IFRJ (Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro) tem proposto
um formato de estágio que tenta, de alguma forma colaborar para a formação
de melhores profissionais da educação, fruto dos meus estudos de
doutoramento. Ressalto que minha voz ecoa a heteroglossia de discursos que
me constituem enquanto educadora e que, assim sendo, são paráfrases
polifônicas de outros que muito antes de mim dedicaram-se à questão.
(VIEIRA-ABRAÃO, 2010; MILLER, 2013; VIAN JR, 2015; CELANI,
2007; GARRIDO, 2013; LUCENA, 2013; ALMEIDA FILHO, 1999; etc.)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 5:
Ensino de línguas em diferentes perspectivas.
Jean-Rémi LAPAIRE
(Université Montaigne Bordeaux 3 - França)
Kineflection (Lapaire 2016) denotes the process whereby the moving human
body engages in visible acts of understanding. Ideas are enacted and given
visible « shape » (Arnheim 1969) through « conceptual action » (Streeck
2009), bodily displays of meaning are produced that give sensory reality and
« palpability » (Talmy 2000) to otherwise intangible meanings.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Dora Riestra
Universidad Nacional de Río Negro, Argentina (UNRN)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
diversas, uma vez que foco da disciplina era “gêneros multimodais que
circulam na esfera digital”. Também procurei que apreendessem a concepção
de leitura e escrita como práticas sociais. Nesta minha fala, a partir de dados
que se geraram ao longo dessa disciplina, mostro que aprendi tanto ou mais
que os alunos, o que foi possível porque procurei desenhar a disciplina a
partir do conceito de comunidades de prática (WENGER, 2001). As lições
aprendidas nos dão uma melhor compreensão das crenças e expectativas que
movem nossos alunos e podem contribuir para a mudança nos currículos dos
cursos de Letras, argumentando a favor do uso de tecnologias da informação
e comunicação e metodologias ativas com os alunos, para que se sintam
encorajados a também trabalhar dessa maneira quando forem atuar em sala de
aula.
Mesa-redonda 6:
O ensino como objeto de pesquisa.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
O conto de terror traz o lado sombrio da alma humana por meio de narrativas
que relatam e descrevem a esfera íntima da consciência de um ou mais
personagens no interior de uma trama. A fim de evidenciarmos recursos
discursivos utilizados para a produção de um conto de terror; analisamos o
conto “O gato preto” de Edgar Allan Poe, considerando o modelo de
sequência didática proposto por Dolz e Schneuwly (2004) e os estudos de
gênero de texto desenvolvidos por Bronckart (1999), inscritos na linha do
Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). Nesse contexto, examinamos os
desafios pedagógicos voltados para a leitura de conto de terror com vista a
elaboração de uma sequência didática. Observa-se que a integração destas
atividades demanda um amplo estudo sobre o funcionamento textual-
discursivo do gênero em estudo, considerando as condições de produção, a
arquitetura textual e os aspectos enunciativos. Como tal gênero se insere no
campo literário, optamos por incluir nesse estudo a categoria do fantástico,
integrando os estudos literários de Todorov para observar regularidades
enunciativas no interior dos contos de terror. Por meio dessas observações,
investigamos as possibilidades de leitura de clássicos do gênero conto de
terror escritos por Edgar Allan Poe para alunos que se encontram nas classes
do ensino fundamental.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 7:
O ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 8:
Ensino e aprendizagem no Ensino Superior:
letramento acadêmico
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 9:
Ensino e aprendizagem: análise e produção de material
didático.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
No presente trabalho, farei uma exposição com base nos resultados do projeto
de pesquisa “Temas (meta)linguísticos e não-linguísticos nos livros didáticos
aprovados pelo PNLD-2014”, comparando-os com dados recentes das
coleções aprovadas no âmbito do PNLD-2017. De forma geral, o grupo de
pesquisa que coordeno na UFPE tem se debruçado sobre a história da
disciplina escolar e dos livros didáticos de português (língua materna) para
compreender um aspecto bastante peculiar e ainda pouco estudado, a saber:
como as coleções contemporâneas organizam suas unidades e seções
didáticas a partir de temas caracterizadores não-linguísticos (diversidade
cultural, desemprego, corrupção, meio ambiente, amor) e temas
(meta)linguísticos (humor, história em quadrinhos, contos maravilhosos etc.).
As mudanças nos livros didáticos de Português no Brasil são históricas e
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 10:
Ensino e aprendizagem em situação de formação de
professor na perspectiva do Interacionismo
Sociodiscursivo.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Luzia Bueno
Universidade de São Francisco (USF)
Mesa-redonda 11:
O ensino e aprendizagem analisado através do discurso
do professor.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Este trabalho faz um recorte de nossa tese que teve como objetivo geral
analisar como professores representam e ressignificam o seu trabalho, através
da linguagem, em encontros de formação docente no ProJovem Urbano
Fortaleza. O recorte que realizamos aqui estabelece relações entre
reconfigurações do trabalho do professor e tomada de consciência do agir
profissional. Flagramos, assim, no dizer dos professores, a explicitação de
seus objetivos, a cristalização do agir, a reapropriação da ação e a avaliação
de seu trabalho. Para análise da reconfiguração do agir docente, utilizamos o
quadro teórico metodológico do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD),
privilegiamos a noção de figura de ação interna (BULEA, 2010) e externa
(BULEA, LEURQUIN, CARNEIRO, 2011). Analisamos, mais
especificamente, um, dos dez encontros de formação, que teve como objetivo
geral socializar e avaliar atividades de produção de texto realizadas pelos
professores. Como resultado das análises, verificamos que, de uma maneira
geral, a ação definição é mobilizada pelo professor para avaliar o seu agir e o
agir do outro; a ação ocorrência é mobilizada nas interações imediatas
empreendidas pelos professores e pelos formadores; a ação acontecimento
passado é mobilizada nos relatos empreendidos pelo professor de sua ação e
da ação do outro; a ação experiência é mobilizada na generalização de
procedimentos adotados pelo professor e pelo aluno; ação canônica é
mobilizada para realizar abstração teórica do agir e das normas e a ação
performance (PEIXOTO, 2011) é mobilizada na encenação de ação do
professor ou da ação do outro. Em uma análise mais global, verificamos que
mobilizações principalmente das figuras ação definição e experiência são
indícios da tomada de consciência do professor de seu agir profissional, uma
vez que possibilitam uma avaliação do agir para além da ação formativa,
quando cristalizam procedimentos ou ressignificam de forma mais abstrata o
agir real realizado em sala de aula.
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
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UFC/GEPLA Mesas-redonda
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UFC/GEPLA Mesas-redonda
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Mesa-redonda 12:
Ensino, aprendizagem e tecnologia.
Júlio Araújo
Universidade Federal do Ceará (UFC)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Vera Menezes
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Mesas-redonda
Siemens (2003, 2006) que concebe a aprendizagem como algo que acontece
de forma distribuída, dentro de uma rede social, mediada pela tecnologia. O
material foi pilotado em quatro turmas da graduação em Letras da UFMG,
nos dois semestres de 2016, e os resultados indicam que as tecnologias de
voz ampliam as oportunidades de uso da língua, contribuem para diminuir a
ansiedade e oferecem oportunidades para o aluno se ouvir e avaliar a própria
aprendizagem.
Áurea Zavam
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Mesa-redonda 13:
Acolhimento e multilinguismo na universidade:
desafios e formação do professor.
82
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL) – UFC/GEPLA Palestras
RESUMOS
PALESTRAS
83
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL) – UFC/GEPLA Palestras
Palestra 1:
Izabel Magalhães
Universidade Federal do Ceará / Universidade de Brasília (UFC/UnB/CNPq)
84
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL) – UFC/GEPLA Palestras
Palestra 2:
Palestra 3:
Palestra 4:
Paulo Osório
Universidade da Beira Interior, Portugal
Palestra 5:
88
RESUMOS
SESSÕES DE COMUNICAÇÃO
COORDENADA
89
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Eixo temático 1:
Ensino e aprendizagem de línguas em situação de
formação inicial de professores de línguas: o estágio
docente.
SESSÃO COORDENADA 1
COORDENAÇÃO:
Carlos Héric Silva Oliveira
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
RESUMO DA SESSÃO
As propostas de comunicações que sugerimos nesta sessão coordenada,
alinham-se à Linguística Aplicada, mais precisamente aos trabalhos
relacionados ao ensino-aprendizagem de línguas em contextos de
interação/relação em sala de aula entre alunos aprendizes de professores
[situação de estágio supervisionado] e interfaces de estudos sobre
língua/linguagem interacionais cujo foco concentra-se na formação inicial de
professores do ensino de línguas. Precisamente, apresentamos cinco trabalhos
de professores de instituições de ensino superior distintas. A primeira, refere-
se à situação de estágio a partir do olhar sobre trabalho nas lupas da Clínica
da Atividade, e, especificamente com base na autoconfrontação simples; a
segunda, a autora apresenta um estudo cujo resultado qualitativo descreve
estratégias de leitura aplicadas sobre o romance “Capitães de Areia”; a
proposta terceira, traz um estudo a respeito da formação do aluno no curso de
Letras diante da interação entre língua e linguagem que contemplam as
relações de ensino-aprendizagem no curso de Letras. Já na quarta proposta, o
90
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
95
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Eixo temático 2:
Ensino e aprendizagem de línguas: a interação em sala
de aula, o agir professoral e o objeto de ensino.
SESSÃO COORDENADA 2
COORDENAÇÃO:
Márcio Sales Santiago
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Grupo LETENS - Lexicologia, Terminologia e Ensino
RESUMO DA SESSÃO
97
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
98
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
101
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
SESSÃO COORDENADA 3
PRÁTICAS DE MEDIAÇÃO FORMATIVA SOB A ÓTICA DO
INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO
COORDENAÇÃO:
Regina Celi Mendes Pereira
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Grupo de Estudos em Letramentos, Interação e Trabalho (GELIT)
RESUMO DA SESSÃO
104
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
105
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Fabiana Ramos
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
106
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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SESSÃO COORDENADA 4
COORDENAÇÃO:
Raquel Pires Costa
Colégio Universitário/Universidade Federal do Maranhão (COLUN/UFMA)
RESUMO DA SESSÃO
Essa sessão coordenada engloba quatro reflexões. A primeira partiu da
observação de que o professor de língua portuguesa deveria ter um sólido
conhecimento sobre a composição e organização do léxico, assim como sobre
suas normas de bloqueio e produtividade e a articulação desses
conhecimentos antes de iniciar sua regência de sala de aula. Dedicou-se a
articular conceitos do domínio da Lexicologia, como léxico e competência
lexical, com o ensino de língua materna, mostrando que essas discussões,
assim como o conhecimento desses conceitos deve preceder a prática
docente. A segunda, por sua vez, teve como objetivo geral investigar o uso do
texto literário como principal Tecnologia Assistiva de baixo custo no ensino
da língua espanhola sob um enfoque inclusivo no Proyecto Allende do
COLUN/UFMA (Escola de Aplicação da Universidade Federal do Maranhão,
por meio de um estudo descritivo e de enfoque quali- quantitativo. A terceira
reflexão, “Os gestos usados pelo professor em interação com os ENAF
(Enfants nouvellement arrivés en France / Crianças recém-chegadas na
França), seriam uma ferramenta no processo de ensino- aprendizagem de
FLE / FLS (Francês Língua Estrangeira/ Francês Língua Segunda)? “, refere-
se à pesquisa realizada em Lyon, França, que analisou a relação entre os
gestos utilizados no ensino de francês e a compreensão do discurso oral.
108
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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109
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Este trabalho teve como objetivo geral investigar o uso do texto literário
como principal Tecnologia Assistiva de baixo custo no ensino da língua
espanhola sob um enfoque inclusivo no Proyecto Allende do COLUN/UFMA
(Escola de Aplicação da Universidade Federal do Maranhão), localizada no
município de São Luís, Maranhão. Foi realizada no período de março a maio
de 2010. Para investigar o referido tema utilizamos um estudo não
experimental, do tipo descritivo e de enfoque qualiquantitativo. Para
viabilizar a coleta de dados, empregamos a técnica de aplicação de
questionários, observação e análise documental. Após a coleta de dados,
constatamos as hipóteses foram comprovadas: a abordagem do TL em aula de
E/LE para alunos com ou sem deficiência visual não somente é possível,
principalmente no que diz respeito à questão do desenvolvimento das
110
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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112
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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SESSÃO COORDENADA 5
COORDENAÇÃO:
Glícia Marili Azevedo de Medeiros Tinoco
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
RESUMO DA SESSÃO
O debate acerca do aumento de alunos egressos da educação básica brasileira
que chegam ao ensino superior sem demonstrar domínio de variadas práticas
de leitura e de escrita tem-se acirrado, principalmente, na mídia e na
universidade. Evidencia-se, assim, a necessidade de ressignificar o trabalho
pedagógico com essas práticas tanto na educação básica quanto no ensino
superior. Para tanto, é preciso oportunizar uma discussão teoricamente
fundamentada acerca dessa problemática, buscando-se oferecer contribuições
à formação, bem como alternativas ao agir docente para a ressignificação do
processo de ensino-aprendizagem de língua materna. De fato, refletir sobre o
realinhamento teórico-metodológico de práticas de leitura e escrita pode
favorecer às agências formadoras mais subsídios para preparar alunos e
professores para uma inserção mais ampla no universo da cultura letrada.
Com o propósito de oportunizar essa reflexão, a presente sessão coordenada
tem por objetivo compartilhar experiências de trabalhos com projetos de
letramento, considerando que, atualmente, esse conceito tem se tornado
produtivo para a prática docente. A esse respeito, vêm-se desenvolvendo
interessantes experiências acadêmicas de caráter intervencionista,
especialmente, no Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS). Do
ponto de vista teórico-metodológico, ancoramo-nos, de forma basilar, nos
113
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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A forma como a escola tem direcionado o trabalho com a escrita com vistas a
desenvolver no aluno o domínio dessa prática tem, ao longo do tempo,
mudado de perspectiva graças a diferentes razões. De fato, contingências de
ordem não apenas cognitiva, mas também de caráter social, econômico,
tecnológico e, sobretudo, político têm interferido no modo como se trabalha
esse objeto de ensino e de agir social. Nesse sentido, esta comunicação
pretende discutir a forma como essas contingências afetam a prática da
escrita pelo cidadão em meio às demandas de escrita no mundo
contemporâneo e, ao lado disso, o modo como o professor instrumentaliza o
seu trabalho didático para impactar o letramento escolar, movido,
115
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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SESSÃO COORDENADA 6
COORDENAÇÃO:
Jammara Oliveira Vasconcelos de Sá
Secretaria de Educação do Estado do Ceará (SEDUC)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Grupo de Estudo de gêneros textuais, perspetivas teóricas e metodologias
(GETEME)
RESUMO DA SESSÃO
122
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Eixo temático 3:
Ensino e aprendizagem de línguas: Aquisição de língua
estrangeira em situações de plurilinguismo.
SESSÃO COORDENADA 7
COORDENAÇÃO:
Reinildes Dias
Universidade Federal de Minas Gerais (FALE-UFMG)
Grupo de pesquisa TECLETI
RESUMO DA SESSÃO
Estudos recentes na área da Linguística Aplicada evidenciam mudanças nas
práticas pedagógicas em inglês advindas da ubiquidade das tecnologias
digitais na era contemporânea (Dias, 2012). Nelas ganham proeminência o
desenvolvimento dos letramentos dos alunos para serem protagonistas do
próprio aprender com fins a agirem e transformarem a realidade que os
rodeia, questionando-a criticamente e fazendo dela um espaço mais justo,
equilitário e inclusivo. Para isso, tornam-se produtores de conteúdos de
cunho educacional veiculados em inglês por meio de vídeos, áudios,
animações, charges etc. O professor, por seu lado, torna-se o fomentador da
aprendizagem do aluno ao incentivá-lo a ser mais responsável pelo seu
próprio aprender. Ele e seus alunos tornam-se parceiros no processo de uma
educação de qualidade social em inglês no âmbito da escola pública. Nesta
127
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Reinildes Dias
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Grupo de pesquisa TECLETI
digitais do novo milênio. Por meio delas, colaboramos uns com os outros,
produzimos textos multimodais de vários gêneros e os compartilhamos em
diferentes mídias sociais, assistimos palestras e interagimos com quem nos
fala. Tudo isso acontece sem nenhum comprometimento aos significados que
vão sendo construídos em rede. O desenvolvimento dos letramentos em
inglês, na escola pública, pode se enriquecer se nos comprometer com uma
pedagogia em parceria (partnering pedagogy, Prensky, 2010) entre nós,
professores, e nossos alunos por meio das tecnologias digitais. No processo
de troca de conhecimentos entre os participantes para um aprender real e
significativo, o professor desafia e incentiva, além de fornecer feedback
necessário quanto ao uso do inglês em práticas sociais pela linguagem. Os
alunos, por sua vez, assumem o comando das tecnologias digitais no processo
de construir conhecimento em inglês para usá-lo no convívio face a face e no
online com pessoas de diferentes culturas e contextos sociais. Esta
comunicação visa compartilhar práticas pedagógicas que desafiam e apoiam
os alunos nas ações educativas de produção de campanhas de conscientização
contra o “bullying” e de anúncios de utilidade pública sobre a dengue na
forma de podcasts. Por meio de tais ações, o desenvolvimento dos
letramentos em inglês e a formação do aluno para agir e transformar o seu
contexto local configuram-se como principais objetivos, tendo o suporte das
tecnologias digitais. A parceria estreita entre professor e alunos se mostra
produtiva como demonstram os resultados nos trabalhos criados e no nível de
satisfação com suas atuações protagonistas para aprender inglês como foi
evidenciado no questionário aplicado. Alguns dos trabalhos e os gráficos do
questionário serão também compartilhados.
129
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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fundantes que permeiam a prática que pretendemos discutir, além dos pontos
de vista de alguns estudantes que a vivenciam.
133
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Eixo temático 5:
Ensino e aprendizagem de línguas: linguagem e
tecnologias.
SESSÃO COORDENADA 8
COORDENAÇÃO:
Denise Maria Oliveira Zoghbi
Departamento de Fundamentos para o Estudo das Letras (DEFEL)
Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (ILUFBA)
GRUPO (Re) Construção de identidades no discurso inclusiva da educação
RESUMO DA SESSÃO
O campo de ensino e de aprendizagem de língua(s), seja materna e/ou
estrangeira, sempre ocupou um espaço importante nas pesquisas no âmbito
das Letras, sobretudo no que condiz à formação de professores. Contudo,
para além dos aspectos inerentes a essa realidade, a diversidade, sob os
mantos da contemporaneidade, afetada pelos avanços e insumos
tecnológicos, passou a figurar um elemento essencial a ser considerado
nesses trabalhos, solicitando o reconhecimento e a criação de estratégias tanto
para que se possa melhor entender as singularidades do sujeito social quanto
seja possível lidar proficuamente com suas especificidades. Por conseguinte,
os desdobramentos socioculturais e educacionais dessa atual perspectiva das
relações e interações humanas, em suas diferentes instâncias constitutivas –
Identidades, Gêneros, Inclusão, Letramentos, TICs etc -, têm reconfigurado
os usos da linguagem e seus contextos de produção e recepção, propiciando
uma dinamicidade e complexidade de demandas que desvelam diferentes
desafios para o professor de língua(s). Neste esteio, entende-se deveras
134
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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SESSÃO COORDENADA 9
COORDENAÇÃO:
Maria das Dores Nogueira Mendes
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Grupo de Pesquisa: Discurso, Cotidiano, Práticas Culturais
RESUMO DA SESSÃO
Nossa fala pretende demonstrar que o interesse pedagógico pela canção,
crescente nos últimos anos, índice de consciência da grande importância de
nossa produção literomusical na construção da identidade e da história de
nosso país, deve implicar o conhecimento de sua real natureza. Ao usar a
canção na escola, o professor deve reconhecer sua integridade enquanto
gênero autônomo. Isso implica diferenciá-la de um gênero com o qual ela é
frequentemente confundido: a poesia. Essa diferenciação pressupõe o
reconhecimento da canção como um gênero multissemiótico formado por
uma interface verbal e outra musical. Embora cada uma das materialidades
que a compõem (como a melodia, a letra, a voz, o arranjo etc) possa ser
analisada separadamente sob diferentes perspectivas (como a linguística, a
literária, a musical), uma análise global de uma canção deveria abarcar as
duas interfaces, visto que os sentidos de uma canção decorrem da articulação
entre as duas linguagens. Por essa razão, a construção de sentidos de uma
canção requer um conjunto distinto de competências e habilidades, o que
propomos chamar aqui de letramento literomusical. Partindo desse
entendimento, entendemos que se o professor não dispõe de uma formação
conceitual mínima sobre as características que a configuram, corre o risco de
fissioná-la em demasia, destituindo-a de seu caráter global, não conseguindo,
desse modo, fazer com que o aluno compreenda os efeitos de sentido
suscitados por ela. Atentos a essas ponderações é que propomos, utilizando
os aportes teóricos da análise do discurso delineada por Maingueneau e da
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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SESSÃO COORDENADA 10
COORDENAÇÃO:
Maria del Carmen de la Torre Aranda
Universidade de Brasília (PPGLA/UnB/TECLE)
Tecnologias no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras (TECLE)
RESUMO DA SESSÃO
145
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150
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
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SESSÃO COORDENADA 11
COORDENAÇÃO:
Dorotea Frank Kersch
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
Grupo ou projeto de pesquisa: Letramentos para e na escola: usos, práticas, e
formação de professores
RESUMO DA SESSÃO
Lílian Latties
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
152
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Joseane Matias
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)
155
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SESSÃO COORDENADA 12
TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE LEITORES EM LÍNGUA
PORTUGUESA
COORDENAÇÃO:
Ana Virgínia Lima da Silva Rocha
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Teorias da Linguagem e Ensino (Nome do projeto)
RESUMO DA SESSÃO
Tecnologia, objetos de ensino e formação docente são os pilares básicos que
norteiam a discussão a que se propõem os trabalhos desenvolvidos na
presente sessão coordenada. Os resultados das investigações, à luz da
Linguística Aplicada, utilizam uma metodologia, de caráter exploratório, com
abordagens descritivo-interpretativa para tratar os dados e elucidar os
fenômenos que constituem os objetos específicos das pesquisas
empreendidas, oriundas do grupo Teorias da Linguagem e Ensino (UFCG). A
produção de conhecimento se baseia em autores como Yates e Orlikowski
(2007), Barton e Lee (2015); Araújo e Leffa (2016), Rojo (2015, 2013) e
Coscarelli (2016), dentre outros, para contemplar os interesses específicos
dos trabalhos desenvolvidos pelos autores da presente sessão. Em
“Apresentações em PowerPoints® Educativos na Formação Docente:
Práticas de leitura e de oralidade”, objetivou-se investigar as práticas de
leitura e de oralidade construídas por graduandos ante a apresentação em
Power Points Educativos (APPE), evidenciando-se a importância do domínio
de referidas práticas como educadores. Em “Usos da tecnologia em aulas de
Língua Portuguesa de professores em formação”, o objetivo da investigação
foi descrever os usos das TICs feitos por professores em formação em aulas
de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. Por fim, em
“Uso de redes sociais: links para a formação de leitores proficientes”,
objetivou-se identificar práticas de leitura utilizadas em postagens de textos e
comentários divulgados em redes sociais. A reflexão de tais procedimentos
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160
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
SESSÃO COORDENADA 13
COORDENAÇÃO:
Lucineudo Machado Irineu
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
(UNILAB)
Grupo de pesquisa: HIPERGED: Hipertexto e gêneros digitais.
RESUMO DA SESSÃO
161
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UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
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165
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UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Eixo temático 7:
Ensino e aprendizagem de línguas: análise e produção
de material didático.
SESSÃO COORDENADA 14
MATERIAIS DIDÁTICOS E PRÁTICA DOCENTE EM LÍNGUA
ESTRANGEIRA: UMA ANÁLISE MULTIMODAL
COORDENAÇÃO:
Antonia Dilamar Araújo
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Projeto de Pesquisa: MULTILETRA: Multimodalidade e Letramento Visual:
estudos de relações intersemióticas em textos multimodais e práticas de
letramentos em contextos educacionais
RESUMO DA SESSÃO
168
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UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
SESSÃO COORDENADA 15
IDENTIDADES EM LIVROS DIDÁTICOS DE INGLÊS, ESPANHOL
E FRANCÊS: QUE MUNDOS EM CONSTRUÇÃO?
COORDENAÇÃO:
Mariana Rosa Mastrella-de-Andrade
Universidade de Brasília (UnB)
GRUPO: Identidades, Emoções e Práticas de Letramento no ensino-
aprendizagem de línguas e formação docente
RESUMO DA SESSÃO
Marcelo Santos
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
174
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Jaqueline Barros
Secretaria de Estado da Educação (SEE - DF)
175
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
COPE, 2006). Para que isso ocorra é necessário levar em conta a pedagogia
dos multiletramentos (ROJO, 2014) pela qual se inclui nos currículos grande
variedade de culturas do mundo globalizado e contemporâneo, levando em
consideração e os gêneros discursivos, considerados como megainstrumentos
permeados por vários sistemas semióticos (SCHNEUWLY, 2014). Tendo em
vista o arcabouço teórico mencionado, o objetivo desse trabalho é analisar
brevemente dois livros didáticos “de dentro” (SCHEYERL, 2014), a partir da
abordagem teórico-metodológica denominada Análise Crítica do Discurso,
sob a perspectiva sócio-semiótica (HALLIDAY e HASAN, 1989) levando em
consideração as metafunções ideacional, interpessoal e textual relacionando
os tópicos e contextos culturais, atividades propostas e organização estrutural
aos objetivos da Base Nacional Comum Curricular respondendo as questões
trazidas pelas práticas político-cidadãs, pelas práticas interculturais e pelas
práticas da vida cotidiana no que concerne ao componente Língua
Estrangeira Moderna.
Quando o livro didático diz, nós aceitamos? Essa é uma pergunta que várias
pesquisas têm respondido nas últimas décadas, em geral apontando que o
livro didático é figura de autoridade na sala de aula e, portanto, representa,
constrói e reproduz “verdades” sobre o mundo social. Entretanto, apesar
dessa força de autoridade, a pergunta que inicia este resumo tem o objetivo
de pôr em dúvida se de fato o livro didático é sempre aceito passivamente por
176
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
177
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
SESSÃO COORDENADA 16
ESCREVENDO E REESCREVENDO PRÁTICAS EM
CONTEXTO ESCOLAR
COORDENAÇÃO:
Regina Celi Mendes Pereira
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Grupo de Estudos em Letramentos, Interação e Trabalho
RESUMO DA SESSÃO
Não é novidade que as atividades de produção de texto configuram-se, quase
sempre, como desafio para professores e alunos da educação básica. Muitos
avanços já foram registrados, desde as orientações iniciais de natureza
teórico-metodológica, com a publicação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN, 1988) até, posteriormente, a significativa acolhida que teve
as Olimpíadas de Língua Portuguesa (OLP) nas escolas públicas brasileiras.
De lá pra cá, conceitos como gêneros textuais, letramentos, escrita
processual, práticas de reescrita e sequência didática têm interferido
pontualmente nas metodologias implementadas no contexto escolar. Nesta
seção, propomo-nos a discutir especificamente sobre a concepção de reescrita
e as práticas desenvolvidas em sala de aula com base em resultados de três
pesquisas realizadas nos últimos anos, em diferentes contextos de ensino,
avaliando o que tem efetivamente se incorporado às rotinas das práticas
docentes. Pretendemos, também, ampliar o foco de reflexão sobre os
processos de ensino-aprendizagem da escrita em contexto universitário, que
tem sido tradicional e predominantemente destituído de uma sistematização
didático-pedagógica, ou seja, de uma pedagogia da escrita que se sobreponha
a uma concepção de escrita enquanto dom. São consideradas, portanto, três
diferentes situações vivenciadas por práticas de escrita e reescrita, cujos
dados são analisados sob uma perspectiva qualitativa interpretativista, à luz
dos aportes teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD),
especialmente nos trabalhos de Bronckart (1999, 2006) e Schneuwly e Dolz,
178
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
179
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
Milene Bazarim
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
182
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
EXPOSITOR 5 - PROPOSTA 16
AÇÕES E REFLEXÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO
INICIAL COM A REESCRITA DE TEXTOS
183
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Coordenada
184
RESUMOS
SESSÕES DE COMUNICAÇÃO
INDIVIDUAL
185
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
Eixo temático 1:
Ensino e aprendizagem de línguas em situação de
formação inicial de professores de línguas: o estágio
docente.
cultura do outro (Freire, 1996). A análise traz também uma reflexão sobre o
ponto de vista do professor em formação e seu papel de agente na construção
contínua de seu próprio conhecimento e na contribuição possível à
construção do conhecimento do aprendiz.
188
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
190
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
192
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
Eixo temático 2:
Ensino e aprendizagem de línguas: a interação em sala
de aula, o agir professoral e o objeto de ensino.
Milene Bazarim
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
204
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
205
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
209
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
212
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
214
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
216
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
Edineia Braunn
Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE-UFES)
Kyria Finardi
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
220
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
223
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
224
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
225
V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
Vendo que o trabalho com gêneros orais na escola, na maioria das vezes, é
deixado em segundo plano, e, quando há este trabalho em sala de aula, ele
está estritamente relacionado ao trabalho com a escrita, sendo, quase sempre,
uma oralização do texto escrito, não sendo atribuído o seu real valor dentro
de um contexto sócio comunicativo com as inúmeras variantes linguísticas e
não linguísticas que um texto oral pode proporcionar, o presente estudo tem
como objetivo principal modelizar uma sequência didática para o ensino
específico de gêneros orais na escola de ensino fundamental II (mais
precisamente para uma turma do nono ano) tendo em mente que “uma
sequência didática é um conjunto de atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero textual ou escrito” (DOLZ,
2010). Para isso, será escolhido um gênero oral específico, já que o modelo
didático do gênero nos fornece, de forma bastante objetiva, os objetos
principais para o ensino, e esse será trabalhado, de preferência, de forma
autônoma em sala de aula, instituindo-se como um objeto concreto de
aprendizagem que será estudado e refletido segundo suas características
linguísticas, estruturais, comunicativas e sociais de uso. A ficcionalização
desse gênero oral (SCHNEUWLY, 2010), portanto, será necessária, já que o
professor deverá deixar claro para o aluno todo o contexto social de produção
e de aplicação do texto produzido, assim como todos os agentes envolvidos.
Para tanto, este trabalho será ancorado no modelo de sequência didática
proposto por Dolz (2010), na noção sobre gêneros de Bakhtin (1992) e na
visão de linguagem interacionista sociodiscursiva de Bronckart (1999).
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Este estudo tem por objetivo compreender como a utilização de jogos em sala
de aula pode contribuir para a aprendizagem de língua inglesa de alunos
adolescentes da escola pública. Para isso, conduzimos uma pesquisa em que
três tipos de jogos foram selecionados: o jogo da memória, o jogo de
tabuleiro e o jogo de descrever, e foram realizados numa perspectiva
colaborativa. A pesquisa foi realizada em uma turma de ensino fundamental,
com alunos com níveis diferentes de conhecimento linguístico da língua
inglesa de uma escola pública de Goiânia, durante o primeiro e segundo
semestres do ano de 2015. Buscamos na teoria sociocultural o suporte teórico
para nossa investigação, bem como em estudos pautados na interação e na
colaboração em sala de aula de língua estrangeira. Do ponto de vista
metodológico, realizamos um estudo de caso e baseamo-nos nos princípios
da pesquisa qualitativa para a coleta e a análise dos dados. Os resultados
revelaram que os jogos contribuem para a aprendizagem de língua
estrangeira, pois, por meio deles, os alunos coconstroem o conhecimento,
podem tornar-se autônomos no aprendizado da língua, e podem, por meio da
colaboração e da interação, aprender e ensinar os seus colegas de maneira
efetiva. Notamos, ainda, que por meio dessas atividades os alunos puderam
aprender vocabulário e regras gramaticais da língua inglesa. Observamos
também que atividades que envolvem os jogos podem fazer com que os
alunos usem estratégias que vão lhes beneficiar durante a realização das
atividades e, também, favorecem uma maior interação, tornando o
aprendizado da língua mais significativa.
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de letramento.
Élen Ramos
Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO)
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Este estudo teve início a partir da análise dos últimos resultados das provas
de larga escala, Spaece e Prova Brasil, aplicadas aos alunos do último ano do
Ensino Fundamental II, dos anos de 2009 a 2013 no estado do Ceará, em que
foram averiguados, apesar de uma melhora significativa, os baixos índices de
proficiência em leitura. Para reverter esse quadro de ainda baixos resultados
nas diversas avaliações internas e externas envolvendo leitura no nível básico
de ensino, é necessário que se elabore uma transposição didática inovadora,
capaz de encorajar professores a novas descobertas e desafios. Verificando
essa necessidade, propomos, então, uma intervenção por meio da
metodologia da pesquisa-ação, “pesquisa associada a diversas formas de ação
coletiva que é orientada em função da resolução de problemas ou de
objetivos de transformação” (Thiollent, 2008), utilizando um modelo de
sequência didática (Dolzs, 2010), voltada para o ensino da leitura para o nível
básico, mais especificamente para o nono ano do Ensino fundamental II.
Tratar-se-á, dessa forma, de uma pesquisa qualitativa sobre a prática da
leitura em sala de aula e do trabalho docente cujo foco será o próprio agir
profissional do professor-pesquisador. O objetivo deste trabalho, portanto, é
fazer uma análise da atual prática de leitura no ensino básico e propor uma
perspectiva interventiva mais atual para tornar essa aula de leitura mais
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De acordo com Bakhtin (2010), toda atividade humana está ligada ao uso da
linguagem como meio de interação. Por sua vez, Bronckart (2009) afirma que
os gêneros constituem instrumentos de adaptação e participação na vida
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graduação para alunos de letras com Inglês, vivificando esta atividade que é
uma importante ferramenta para a promoção da comunicação intercultural.
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Eixo temático 3:
Ensino e aprendizagem de línguas: Aquisição de língua
estrangeira em situações de plurilinguismo.
Esta pesquisa está inserida em um projeto guarda-chuva que tem por objetivo
descrever e analisar o percurso de aquisição das vogais do inglês por alunos
do curso de Letras-Inglês da Universidade Federal do Ceará. O projeto
guarda-chuva é longitudinal-dinamicista, e pretende acompanhar a rota de
aquisição das vogais do inglês dos alunos brasileiros luso-falantes de Letras-
Inglês admitidos em 2015 até que se formem, em 2019, com coletas de dados
semestrais. Nesta seção de comunicação serão apresentados os dados das
duas primeiras coletas, em 2015.2 e 2016.2, com foco na produção das vogais
[iː ɪ ɛ æ uː ʊ], por incluírem distinções fonológicas ausentes no português. A
coleta foi realizada com a gravação de 15 alunos lendo frases-veículo com 3
tokens CVC para cada vogal. Cada token foi repetido quatro vezes, gerando
72 vogais por participante, 1.080 vogais no total. As vogais foram analisadas
acusticamente com relação à duração e à qualidade espectral (F1 e F2). Os
espaços vocálicos dos alunos foram comparados aos de falantes nativos do
inglês, e os resultados mostram dificuldade dos aprendizes brasileiros em
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separar os pares de vogais cujo contraste não existe no português, i.e. [iː ɪ] [ɛ
æ] e [uː ʊ], tanto em duração como em qualidade espectral. Seus espaços F1-
F2 se sobrepõem nos pares de vogais-alvo. Esse achado está alinhado às
teorias de aquisição fonológica de protótipos (e.g. FLEGE, 1995; KUHL,
1991; BEST, 1995), nas quais o estudo se apoia. Contudo, espera-se que, com
o desenvolvimento de suas interlínguas, em especial após os semestres III e
IV, quando os alunos cursam disciplinas de fonologia, eles comecem a
separar os pares de vogais-alvo em seus espaços vocálicos.
Este trabalho tem como objetivo analisar o sistema educativo francês com
relação ao ensino de Português Língua Estrangeira (PLE), tomando por base
o caso da Guiana Francesa. Este trabalho relatará a experiência vivenciada
como professora-assistente de Português Língua Estrangeira (PLE) na Guiana
Francesa, no período de outubro de 2014 a abril de 2015. A atividade foi
realizada nos colégios Just Hiasyne et Égenie Tell-Éboué, situados
respectivamente nas cidades de Macouria e Saint-Laurent du Maroni. Neste
território, o francês, língua oficial, coabita com mais de 30 línguas, entre elas
a língua crioula de base francesa, o espanhol, o holandês, línguas indígenas, o
português etc. A língua portuguesa caracteriza-se por ser uma das línguas
mais utilizadas na comunicação oral entre os guianenses. Em 2010, segundo
dados do Institut National de la Statistique et des Études Économique, a
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Este estudo tem como objetivo fazer uma reflexão inicial acerca da análise de
necessidades com relação às habilidades linguísticas dos aprendizes de língua
inglesa para fins específicos a partir da ótica dos próprios aprendizes.
Tradicionalmente, o ensino de inglês para fins específicos, mais comumente
no Brasil chamado de inglês instrumental, tem tido como foco de ensino a
habilidade de leitura. Segundo Ramos (2008), criou-se um mito no Brasil de
que o ensino de Inglês Instrumental é o ensino da habilidade de leitura.
Aparentemente, para o mundo globalizado, a atividade de leitura apenas
parece não vem dando conta das demandas acadêmicas e de mercado de
trabalho da área da tecnologia da informação, que, diga-se de passagem, está
bastante aquecida e em franco desenvolvimento. Segundo Dudley-Evans e St.
John (1998) o ensino de inglês para fins específicos exige do professor mais
consciência acerca do contexto de ensino/aprendizagem. A Análise de
Necessidades facilita o trabalho docente uma vez que permite ao professor
uma maior eficácia na condução das aulas e consequentemente maior
engajamento e motivação por parte dos alunos. Robinson (1991) aponta que
as necessidades do aprendizado de uma língua devem ser investigadas a partir
de três perspectivas: dos professores, dos alunos e dos
empregadores/mercado de trabalho. Com base nessas reflexões e visando
avaliar uma dessas três perspectivas, foi aplicado um questionário
semiestruturado a alunos do segundo semestre do Curso de Bacharelado em
Ciência da Computação do IFCE campus Aracati visando avaliar que tipo de
necessidade linguística eles até então percebiam como necessárias para o
bom desempenho acadêmico. Com base nas respostas pudemos perceber que
apesar de a leitura de artigos acadêmicos em língua inglesa ser exigida, outras
habilidades são igualmente necessárias como por exemplo as que
possibilitam assistir aulas em língua inglesa tanto presencialmente quanto em
vídeos do YouTube.
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Eixo temático 4:
Ensino e aprendizagem de línguas: Políticas
linguísticas.
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Rosa Bizarro
Instituto Politécnico de Macau (IPM)
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Joice M. M. Juliano
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
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O presente estudo tem por objetivo identificar o papel social que a língua
portuguesa exerce na vida de estudantes de Graduação, oriundos dos Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), de acordo com o que eles
relatam em entrevistas que compõem o corpus do Projeto Variação e
Processamento da Fala e do Discurso: análises e aplicações (PROFALA).
Dessa forma, nosso estudo visa, principalmente, a uma análise comparativa
da importância da língua portuguesa na fala de tais estudantes. Para tanto,
selecionamos 10 entrevistas de cada um dos cinco países africanos, a saber:
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe que
constituem o banco de dados do corpus africano do projeto PROFALA. Esse
projeto utiliza, para suas entrevistas, o Atlas Linguístico do Brasil (ALiB),
adaptado para a realidade do ensino e aprendizagem da língua portuguesa em
contextos multilingues. Nessas entrevistas, mais precisamente no
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Eixo temático 5:
Ensino e aprendizagem de línguas: linguagem e
tecnologias.
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A leitura é uma necessidade não apenas para alunos e professores, mas para
todas as pessoas. Ela não se limita a leitura da palavra escrita, mas também
envolve a compreensão e interpretação do mundo (ALVES, 2005). Os
docentes devem formular estratégias para incentivar os estudantes a
desenvolverem o gosto pela leitura e a parceria dos recursos tecnológicos
pode servir de estímulo neste processo (CARNEIRO, 2008). A formação de
um leitor pode ser iniciado pela ação de ouvir várias histórias, levando a um
caminho de descobertas (ABRAMOVICH, 1993). Não se tem mais como
dissociar os recursos tecnológicos da prática da leitura e, graças e eles, talvez
seja mais fácil introduzir os estudantes à cultura letrada (FERRERO, 2008).
Os sistemas educacionais ainda não conseguem medir o impacto da
comunicação visual e da informática no processo educativo, levando
profissionais a trabalharem com recursos que não chamam a atenção dos
estudantes (GADOTTI, 2000). Este trabalho tem por objetivos criar um
ambiente propício para o desenvolvimento do gosto pela leitura; utilizar
recursos tecnológicos no processo de formação do leitor; e utilizar materiais
multimodais para envolver o estudante neste processo. Este trabalho foi
desenvolvido em 6 aulas de Língua Portuguesa (LP) em uma instituição
pública de ensino com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II. A
professora digitalizou o livro o índio cantado em prosa e verso de Edy
Lima, e o apresentou em slides, primeiramente mostrando as imagens e
depois os textos escritos, alternando com perguntas, formuladas pela docente,
que podiam ser respondidas em dupla. Observou-se que as aulas de LP se
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Como acontece em relação à maior parte da fortuna crítica das grandes obras
da literatura, o modus operandi adotado pelos críticos da novela The Turn of
the Screw (doravante TTOTS ) de Henry James é de caráter hermenêutico,
eminentemente analítico. Embora diferenciadas de acordo com a filiação
teórica do crítico em questão, as análises de Turn compartilham o viés
interpretativista, fundamentado nas impressões do estudioso, como é o caso
de textos seminais sobre a novela de James, como os trabalhos de Heilman
(1947), Jones (1959), Costello (1960), Cargill (1961), e Edel (1960, 1963).
Tais impressões têm sido, desde o lançamento da novela, bastante diversas;
pode-se mesmo dizer que TTOTS resiste à crítica, desafiando o trabalho dos
seus analistas, em grande parte pela ambiguidade fundamental que marca a
história. Embora os teóricos de TTOTS classifiquem a fortuna crítica da obra
de diversas formas, Esch e Warren (1999) consideram que a crítica sobre a
história pode ser dividida em três períodos: Período 1 - Reações Iniciais
(“Early Reactions”), 1898-1921; Período 2 - Crítica Principal (“Major
Criticism”), 1921-1970; e Período 3 - Crítica Recente (“Recent Criticism”),
1970-presente. Com base na análise computacional de uma pequena
coletânea de textos críticos sobre TTOTS elaborada Esch e Warren (ibid),
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Argumentar é uma técnica crucial para demandas cotidianas e, por isso, saber
argumentar subsidia o cidadão a responder, com mais autonomia, às
problemáticas que a vida em sociedade nos impõe. Essa compreensão nos
levou a desenvolver um projeto de letramento (KLEIMAN, 2000), buscando
implantar um modelo didático no qual a língua(gem) como interação
(BAKHTIN [1929] 2009) exerce papel fundamental. O eixo condutor desse
projeto foi o interesse de estudantes do 9o ano do ensino fundamental de se
prepararem para o processo seletivo do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Da profusão de dados
gerados, destacaremos, para esta comunicação oral, o aspecto processual da
escrita de um artigo de opinião no qual foi defendido um ponto de vista
acerca da seguinte problematização: “Para minimizar (ou eliminar) a
corrupção no Brasil é preciso partir de ações de cada cidadão ou será
necessário renovar o quadro político brasileiro?”. Esse artigo de opinião,
resultante de um debate com agentes externos à sala de aula sobre a
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Luzia Bueno
Universidade São Francisco (USF)
Milena Moretto
Universidade São Francisco(USF)
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Com o advento das redes sociais, as interações no âmbito virtual têm sido
ampliadas consideravelmente. Opiniões, posicionamentos, críticas e elogios
ocupam hoje um espaço visto e reconhecido, não apenas por poucos e
privilegiados indivíduos, mas por membros de classes e contextos sociais
distintos, entre eles, a escola, local onde o ensino e a tecnologia precisam
estar associados de maneira colaborativa. Diante do panorama apresentado,
este artigo tem por objeto uma postagem e cinco comentários,
especificamente na fanpage “Os mortadelas”, no facebook. Selecionado esse
corpus, buscamos refletir sobre a responsabilidade enunciativa, tomada como
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Eixo temático 6:
Ensino e aprendizagem de línguas: Identidade e
representação de professores.
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que os professores construíram durante o projeto Intensivão, uma vez que por
meio dos significados e interações dialéticas construímos e reconstruímos
nossas identidades. Este estudo em desenvolvimento já mostra indícios que
por meio da reflexão crítica dos regentes da educação básica há
possibilidades e novas perspectivas para a resolução desse problema
verificado pela escola, ou seja, novas perspectivas de ensino na educação
básica por meio dos gêneros textuais e pela reflexão crítica das ações
docentes.
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O ensino da análise linguística deve ter seu espaço definido em sala de aula
de forma a contemplar a ampliação das capacidades de linguagem porque
para se comunicar é também necessário pôr em jogo os saberes linguísticos.
Este trabalho tem como objetivo contribuir para uma discussão maior em
torno da problemática da formação do professor de língua materna.
Identificamos o conjunto de representações sociais de uma turma do 5º
semestre, cursando a disciplina Funcionalismo, do curso de Letras-Português
da Universidade Federal do Ceará, a partir das tomadas de posição dos alunos
frente ao comando: Discorra sobre a seguinte questão – Qual é o espaço da
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Alessandra Baldo
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Marileia de Souza
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
Aurinete Tiago
Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)
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Eixo temático 7:
Ensino e aprendizagem de línguas: Identidade e
representação de professores.
Guilherme Figueira-Borges
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
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Este estudo tem por objetivo investigar como os recursos visuais contribuem
para a compreensão do texto lexicográfico, buscando compreender como os
alunos percebem a representação visual no dicionário. Também, buscamos
compreender sob a ótica do aluno quais recursos visuais podem potencializar
ou limitar o uso do dicionário. Está fundamentado teoricamente nos estudos e
pesquisas sobre Metalexicografia Pedagógica (Welker (2004, 2006, 2008);
Pontes (2009); Krieger (2011, 2012) entre outros) e nos pressupostos teóricos
da Semiótica Social de Kress e van Leeunwen (2006). Trata-se de um estudo
qualitativo em que foram entrevistados nove alunos de uma escola pública do
Ceará com idades entre 10 e 13 anos. A análise dos dados revelou que os
alunos percebem a representação visual do dicionário, identificando a função
dos vários recursos visuais das páginas e dos verbetes, tais como, cor da
palavra-entrada, organização em duas colunas, recuo de parágrafo na entrada,
ilustração, etc. Vale salientar que eles perceberam mais facilmente os
elementos mais salientes como as ilustrações e as cores. Já, com relação às
ilustrações, os alunos preferem fotografias a desenhos. Quanto à localização
da ilustração em relação ao verbete, eles identificaram com mais facilidade as
imagens que estão imediatamente abaixo do verbete. Já aquelas que estavam
distantes na mesma página ou em outra página, mesmo com o recurso da
legenda, os estudantes tiveram dificuldades de estabelecer a relação entre
imagem e verbete, sempre a associando a entrada imediatamente acima do
verbete. Os alunos tiveram dificuldades também de estabelecer a relação
entre a imagem e o verbete quando partimos do visual para o verbal,
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A novela The Turn of the Screw, de Henry James, tem sido objeto de uma
vasta quantidade de estudos críticos desde sua publicação em 1898. Constitui
um exemplo do gênero novela, definido como um formato “curto demais para
ser um romance e longo demais para ser um conto”, em que Henry James foi
bem sucedido – com obras como Daisy Miller (“Daisy Miller”,1879), The
Aspern Papers (“Os papéis de Aspern”, 1888) e The Beast in the Jungle (“A
fera na selva”, 1903). Desde o início fez enorme sucesso de público e crítica
e, juntamente com o próprio Daisy Miller e os romances Portrait of a Lady
(“Retrato de uma senhora”, 1881) e The Ambassadors (“Os embaixadores”,
1903), foi um dos maiores triunfos literários de James, mas talvez também
seu trabalho mais controvertido e enigmático. O pronunciado interesse
despertado pela obra, tradicionalmente classificada como pertencente ao
gênero ficção gótica, deve-se, entre outras razões, principalmente à grande
ambiguidade na interpretação do texto (YEAZELL, 1994; ESCH e
WARREN, 1999; GUTMAN, 2005; BROMWICH, 2011; KIMMEL, 2011),
na medida em que o autor esmera-se em revestir de mistério a natureza do
mal que permeia a trama. O presente trabalho apresenta uma proposta de
tradução da novela The Turn of the Screw para o português brasileiro. Alguns
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL)
UFC/GEPLA Sessões de Comunicação Individual
Monica Lopes
Universidade Estadual do Centro-Oeste (PPGL/UNICENTRO)
Lídia Stutz
Universidade Estadual do Centro-Oeste (PPGL/UNICENTRO)
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RESUMOS
PÔSTERES
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V Fórum de Linguística Aplica e Ensino de Línguas (FLAEL) – UFC/GEPLA Pôsteres
Eixo temático 1:
Ensino e aprendizagem de línguas em situação de
formação inicial de professores de línguas: o estágio
docente.
O presente pôster tem por finalidade fazer uma abordagem voltada para
questões desafios que norteiam o processo de estágio supervisionado nos
cursos de Letras Português/espanhol e História, tendo como base um novo
refletir acerca das práticas em sala de aula durante o percurso de estágio
supervisionado. Nosso foco consiste em observar o cumprimento dessa
prática conforme o período estabelecido pala Instituição de ensino e, levar em
consideração, a necessidade de um bom estágio para a práxis de uma
renovação no processo educacional. Apresentaremos, como proposta de
reflexão, neste trabalho, novas práticas para que o estagiário possa se atentar
à exploração de diferentes métodos para o ensino e aprendizagem, mesmo
que, para isso, ele precise desafiar-se em seu novo ambiente, que é a sala de
aula. O objetivo centra-se, portanto, no significado do conceito de estágio
dentro de uma proximidade histórica, teórica e legal explicitando reflexões e
discussões com o auxílio de uma investigação qualitativa, sobre a
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Rayanne Paes
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
O ensino da Língua Inglesa (LI) tem sido cada vez mais debatido por
diversos autores no que tange a sua importância no mundo contemporâneo.
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LEWISON, 2002; MATOS, 2010, 2015; SOUZA 2011a, 2011b; TÍLIO 2013)
e a Multimodalidade (HERBELE, 2010, 2012; ROJO, 2013, 2015; ROYCE,
2002; TÍLIO, 2013). A partir da análise dos dados, foi constatado um trabalho
com gêneros discursivos através de uma abordagem multimodal baseada nos
princípios do letramento crítico. Tal articulação entre teorias parece ter
contribuído para a construção da identidade dos professores e para o
desenvolvimento da competência comunicativa multimodal dos estudantes
(ROYCE, 2002). Sugere-se assim, que professores de língua inglesa podem
estabelecer relações intersemióticas entre linguagens, a fim de aprimorar o
filtro crítico dos alunos, desenvolvendo a consciência cidadã diante das
práticas sócio discursivas.
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Paiva (2009); Almeida Filho (2010); Oliveira (2011) Jorge (2011). Com o
propósito de evidenciar a importância em se aprender a língua inglesa, esta
oficina teve como objetivos mostrar a relevância do inglês no mundo
globalizado, perceber as diversas formas para a aprendizagem de uma nova
língua, bem como, motivar os alunos na autonomia da aprendizagem da LI
dentro e fora do ambiente escolar. Partindo do pressuposto de que para
auxiliar os alunos no processo de aprendizagem da língua inglesa é
necessário que o professor utilize uma metodologia que corresponda ao
desejo da maioria dos alunos e também que os recursos utilizados sejam
compatíveis à realidade que os mesmos estão inseridos (PAIVA, 2009)
procuramos adotar uma prática que atendesse a esta proposta. Dessa forma
durante a execução da oficina, percebemos que é possível ministrar as aulas
de inglês de uma forma diversificada com atividades lúdicas como,
dinâmicas, músicas, filmes, games dentre outras, incentivando e
proporcionando oportunidades de aprendizagem para que os alunos
construam o seu conhecimento de forma autônoma. Em virtudes dos fatos
mencionados compreendemos que executar as atividades propostas pela
oficina do estágio supervisionado II nos possibilitou uma visão mais crítica
em relação à regência e a postura do professor na sala de aula em relação à
metodologia utilizada, contribuindo de forma positiva para nossa futura
atuação dentro e fora da sala de aula como professoras da língua inglesa.
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Eixo temático 2:
Ensino e aprendizagem de línguas: a interação em sala
de aula, o agir professoral e o objeto de ensino.
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Nossa pesquisa busca demonstrar, por meio dos relatórios escritos durante os
estágios de Ensino de Análise Linguística e Língua Oral e Língua Escrita,
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Rafaete de Araújo
Secretaria Municipal de Educação de Açailândia (SME - MA)
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que tanto no Brasil como em outras partes do mundo, essa questão é bastante
complexa, pois resultados de exames em nível nacional e internacional
demonstram que a escola não tem conseguido, de forma exitosa, dar conta da
função de incentivar e desenvolver a habilidade da leitura nos seus alunos.
Daí, surge a necessidade de se desenvolver estratégias que favoreçam o
interesse pela leitura, sobretudo na sala de aula, lugar por excelência onde
deve ocorrer a aprendizagem (BRASIL, 1996). Nesse sentido, a escola é
capaz de promover práticas de estímulo e desenvolvimento da leitura nos
seus alunos. Para isso, basta implementar ações que favoreçam tais práticas.
Um estudo realizado por Lima (2015) constatou que a utilização de livros
jogos se tornou uma experiência eficaz na promoção de incentivo à leitura e,
como consequência, a consecução da aprendizagem Assim, nasceu essa
proposta de trabalho, investigativa e interventiva, cuja finalidade foi
contribuir para minimizar a problemática pela qual passa a leitura. O presente
trabalho teve como objetivo analisar a eficácia da utilização de livros jogos
como ferramenta de incentivo à leitura de alunos de uma escola da rede
pública estadual da cidade de Maceió, Alagoas. A partir de levantamento
prévio de assuntos/temas de interesse desses alunos, e com a ajuda de
literatura pertinente, um livro jogo foi construído para ser lido por esses
alunos em experiência de leitura nas quais foram registradas, em diário de
campo, as impressões dessas experiências a fim de avaliar a eficácia desse
instrumento como incentivador de leitura.
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Eixo temático 3:
Ensino e aprendizagem de línguas: Aquisição de língua
estrangeira em situações de plurilinguismo.
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Kyria Finardi
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
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Eixo temático 4:
Ensino e aprendizagem de línguas: Políticas
linguísticas.
O kit “escola sem homofobia” foi pensado de 2008 a 2011 com o objetivo
principal de combater a homofobia no contexto escolar. O kit é formado de
um caderno, seis boletins (BOLESHS) três audiovisuais e dois DVDs com
seus respectivos guias, um cartaz e cartas de apresentação para os gestores e
os educadores. Entretanto em 2011 a sua distribuição foi vedada pelo MEC,
cedendo a pressões da bancada evangélica do Congresso Federal. Neste
trabalho, objetivamos analisar possibilidades de trabalho com os seis boletins
(BOLESHS) de forma estabelecer um enfrentamento a homofobia no
contexto escolar. Para tanto, ancorar-nos-emos nas noções de “Sujeito”,
“Discurso” e “Corpo” em Foucault (1996, 2008, 2011), “Corpo Anormal”
Courtine (2012), presentes na Análise do Discurso Francesa em diálogo com
a Linguística Aplicada, notadamente, a partir das noções de “Identidade”
Moita Lopes (2010, 2011) e “Ensino de Língua Materna” Coracini (1999).
Pensar a construção do corpo nos é cara neste trabalho, na mediada que
entendemos o corpo como uma materialidade construída historicamente e
formatada a partir de um regime de permissões e proibições. Pode-se dizer
que o kit tem por objetivo principal combater a homofobia no espaço escolar,
construindo uma noção de normalidade para o corpo homossexual nas
práticas sociais. Trabalhar com os seis boletins (BOLESHS) em sala de aula
visa possibilitar ao aluno o contato com identidades sexuais outras afim de
ressaltar a heterogeneidade social. Assim, ao abordar o corpo homossexual,
funda-se um ensino de língua portuguesa que pode ser mais responsável e
responsivo a questões de identidade sexual que são vividas na
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contemporaneidade.
Eixo temático 5:
Ensino e aprendizagem de línguas: linguagem e
tecnologias.
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Eixo temático 6:
Ensino e aprendizagem de línguas: Identidade e
representação de professores.
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Eixo temático 7:
Ensino e aprendizagem de línguas: Identidade e
representação de professores.
Lucía Cano
Universidad Nacional de Rosario (UNR)
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Florencia Miranda
Universidad Nacional de Rosario (UNR)
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O presente pôster tem por finalidade fazer uma abordagem sobre o desafio
de trabalhar novas metodologias a partir do ensino da gramática reflexiva
de William Cereja. Nosso foco consiste nas novas perspectivas tendo como
base o ensino reflexivo (crítico) em sala de aula diante do desafio do
ensino da gramática reflexiva como suporte para uma correlação entre
tipos diferentes de gramáticas. Apresentaremos, como proposta de
reflexão, neste referido trabalho, novos métodos de ensino que podem
chamar à atenção do aluno-leitor, por isso, o professor, assim como o
aluno, devem estar atentos quanto à exploração dos diferentes métodos que
compõem o processo de ensino e de aprendizagem de língua materna.
Nesse sentido, a referida pesquisa sugere uma reflexão sobre a importância
do diálogo interdisciplinar em sala de aula, principalmente em casos de
compreensão visual descritas através de imagens. O objetivo centra-se,
portanto, no estudo da Gramática Reflexiva de Willian Cereja e para
melhor compreender o ensino reflexivo e a metodologia dos professores
para com o ensino da língua portuguesa e, para tanto, basearmo-nos numa
pesquisa de cunho bibliográfico, cujas leituras estão centradas em autores
como Cereja (2012), Antunes (2007), Neves (1990), Soares (2002), Mattos
e Silva (2004). Como resultados, mostraremos as lutas e reflexões
provindas de um bom estudo reflexivo, levando em consideração os
aspectos linguísticos que reproduzem e disseminam conceitos ideológicos,
aos quais, quase sempre precisam ser erradicados para uma busca, cujo
foco, consiste na construção de alunos críticos e reflexivos capazes de
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Diante das discussões a respeito dos paradoxos entre leitura eficiente, ensino
e produção de gêneros textuais diversos, este trabalho surge com o objetivo
de analisar as propostas de atividades com os gêneros textuais do livro
didático Língua Portuguesa (VILLAS-BÔAS, Juliana; OLIVEIRA, Maria
Lúcia; BORGES, Pedro Farias, 2015) adotado no 8º ano do Ensino
Fundamental numa determinada escola privada dos Sertões de Crateús, nos
anos 2015 e 2016. Sobre a leitura, conforme Koch (2011, p. 11), vale
ressaltar, que “o foco passa a estar na interação autor-texto-leitor, e a ela se
torna uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos”.
A metodologia utilizada perpassa pela análise bibliográfica de cunho
quantitativo, para averiguar o número de gêneros textuais propostos no livro,
e qualitativo,a fim de avaliar a forma e a função como eles serão abordados.
Esta análise dar-se-á à luz de Koch (2011), Cascarelli (2013), Marcuschi
(2008) e Brasil (1988). Outros aspectos relevantes à observação serão o
contexto social, cultural, político, ideológico e os gêneros textuais mais
presentes no referido livro, compreendendo-se a importância do estudo deles
para aquisição da linguagem e o desenvolvimento intelectual dos estudantes.
Com este trabalho,percebe-se que “a leitura é o processo no qual o leitor
realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de
seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo
que sabe sobre a linguagem etc.”, conforme Brasil(1998, p. 69). Logo, os
resultados almejados são a importância de trabalhar diversos gêneros
textuais, conforme situações comunicativas;a eficiência do livro didático,
mesmo diante da dissonância, em alguns capítulos, do que é proposto para
estudo e do que é solicitado como atividade de produção textual; e o
distanciamento significativo entre o ensino tradicional de língua portuguesa e
aquele fundamentado em gêneros textuais.
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