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Excelência Empresarial
CONTEÚDO
Podemos afirmar que nas últimas três décadas, as médias e grandes empresas
em todo o mundo perceberam a importância de criar uma estrutura
governamental interna de qualidade.
Segundo Assaf, “toda pessoa jurídica que tem por obrigação legal investir parte
de seu patrimônio no mercado financeiro é conhecida por investidor
institucional”.
Nesse ponto, é importante saber que todos os sistemas podem ser eficientes,
desde que cumpram os critérios de eficiência apropriados ao sistema e à
cultural local. O problema existe onde não se possui um sistema de governança
estruturado de acordo com as particularidades do país.
Embora o modelo anglo-saxão tenha sofrido críticas ao longo dos últimos anos
nos seus países de origem, é possível detectar uma tendência por parte das
mais importantes empresas da Alemanha e do Japão, no sentido de se
aproximarem preferencialmente deste modelo.
Definindo o que representa uma ação, temos que uma ação representa a
menor parcela do capital social da empresa e os sócios são detentores das
ações e titulares da parte representativa do capital social da organização.
Os bens sociais (aqueles que pertencem à empresa) são distintos dos bens
particulares dos sócios.
De acordo com a Lei das S.A., as ações preferenciais têm direito adicional a
10% de dividendos, acima do valor destinado aos detentores de ações
ordinárias. Entretanto, não dão direito a voto.
O direito de voto deve ser assegurado a todos os sócios. Assim, cada ação deve
assegurar o direito a um voto.
Esse princípio deve valer para todos os tipos de organização. A vinculação
proporcional entre direito de voto e participação no capital favorece o
alinhamento de interesses entre todos os sócios.
Segundo o IBGC, exceções à regra “uma ação = um voto” devem ser evitadas.
Caso ocorram, é fundamental que haja uma justificativa forte o suficiente para
compensar o desalinhamento de interesses gerados.
Deve ser dada transparência sobre as razões dessa escolha, para que os sócios
avaliem suas vantagens e desvantagens.
Organizações com controle definido devem divulgar, com clareza, como o poder
político é exercido por seus controladores, ou seja, é preciso informar se esse
controle se dá diretamente, através da maioria das ações, ou por meio de
mecanismos de ampliação de controle.
Esses mecanismos incluem, entre outros, ações sem direito a voto ou com voto
restrito, aluguel de ações, estruturas piramidais, golden shares e restrições à
aquisição de controle – como as poison pills.
Vale definir alguns dos termos utilizados no parágrafo anterior, para um melhor
entendimento do que foi exposto:
Devemos destacar que os acordos entre sócios que tratem de compra e venda
de suas participações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto
ou do poder de controle devem estar disponíveis e acessíveis a todos os demais
sócios, inclusive no site da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
Outro ponto que merece ser destacado no tocante ao tema é que as pautas e
as atas de assembleias, no caso de companhias abertas, devem ser tornadas
públicas sob exigência da CVM. Nas empresas de capital fechado, devem ser
enviadas a todos os sócios.
Além disso, deve ser facultado aos sócios a possibilidade de pedir informações
à Diretoria e recebê-las em tempo hábil.
A organização deve disponibilizar as respostas para as perguntas mais
frequentes recebidas de seus sócios, investidores e do mercado em geral,
tornando-as públicas, no caso de organizações de capital aberto, ou enviando-
as a todos os sócios, caso sejam de capital fechado.
O Estatuto ou Contrato Social deve prever, com clareza, as situações nas quais
o sócio terá o direito de retirar-se da organização, bem como as condições para
que isto aconteça.
5 Conselho de Família
6.1. Missão
6.2. Responsabilidades
• Fusões e aquisições;
• Contratação, dispensa, avaliação e remuneração do diretor-presidente e
dos demais executivos, a partir da proposta apresentada pelo diretor-
presidente.
Destacam-se ainda:
• Escolha e avaliação da auditoria independente;
• Processo sucessório dos conselheiros e executivos;
• Práticas de governança corporativa;
• Relacionamento com partes interessadas;
• Sistema de controles internos (incluindo políticas e limites de alçada);
• Política de gestão de pessoas;
• Código de conduta.
6.6 Composição
6.8. Qualificação
Vale assinalar que não é a simples presença tão somente nas reuniões, e sim a
leitura prévia das documentações que serão discutidas nestas reuniões.
6.10.2. Número de membros
Externos - Conselheiros que não têm vínculo atual com a organização, mas
não são independentes. Por exemplo: ex-diretores e ex-funcionários,
advogados e consultores que prestam serviços à empresa, sócios ou
funcionários do grupo controlador e seus parentes próximos etc.;
6.12 Comitês
O que ocorre é que os comitês específicos podem realizar várias atividades que
demandam tempo dos Conselheiros com mais profundidade, facilitando as
discussões de diversos temas complexos nas reuniões.
Dentre os comitês que podem ser formados, estão: de Auditoria, Recursos
Humanos/ Remuneração, Governança, Finanças, Sustentabilidade, entre outros.
6.13 Relacionamentos
Ele deve assegurar que essa comunicação seja feita com clareza e
prevalecendo a substância sobre a forma. A Diretoria deve buscar uma
linguagem acessível ao público-alvo em questão.
8. Auditoria independente
9. Conselho Fiscal
Deve ser visto como um controle independente para os sócios que visa agregar
valor para a organização.
Segundo publicação da KPMG , a lei Sarbanes Oxley é a que terá maior impacto
sobre os mercados de capitais norte-americanos e mundiais desde a legislação
de 1933 e 1934, que criou a Securities and Exchange Commission – SEC
(Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), com amplos poderes
para regular e policiar o mercado norte-americano de capitais.
• Código de Ética;
Vale destacar que a Lei Sabanes Oxley não se restringe a empresas norte-
americanas.
Em outras palavras, cada vez que são emitidas novas ADRs em Nova York, um
número correspondente de ações fica bloqueado no Brasil, evitando com isso a
negociação da mesma ação duas vezes.
No nível II, os recibos podem ser negociados nas bolsas dos EUA.
Nível I:
• Não precisa atender normas contábeis americanas;
• Envolve maiores riscos devido à carência de informações;
• Negociadas no mercado de balcão (fora do mercado autorizado);
• Não é lançamento de novas ações;
• Ações adquiridas no mercado secundário;
• Tem o objetivo simples de colocar ações no mercado norte-americano,
preparando o terreno para futuros lançamentos primários.
Nível II:
• Deve atender a normas contábeis americanas;
• Não é lançamento de novas ações;
• Exige envolvimento direto da empresa para atender asexigências da SEC,
por ser obrigatório o registro do ADR em Bolsa de Valores;
• Há negociação em bolsa.
Nível III:
• Mais completo e oneroso; exige o envolvimento direto da empresa para
atender as exigências da SEC;
• Deve atender normas contábeis americanas;
• Tem como objetivo o levantamento de recursos para a empresa;
• Atendimento total às exigências da SEC e das Bolsas;
• Como no nível II, deve prever um programa de divulgação institucional
de alta qualidade.
1. Pensamento sistêmico;
2. Aprendizado organizacional;
3. Cultura de inovação;
4. Liderança e constância de propósitos;
5. Orientação por processos e informações;
6. Visão de futuro;
7. Geração de valor;
8. Valorização das pessoas;
9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado;
10. Desenvolvimento de parcerias;
11. Responsabilidade social.
• Pensamento sistêmico
Refere-se ao entendimento das relações de interdependência entre os diversos
componentes de uma organização, bem como entre a organização e o
ambiente externo.
• Aprendizado organizacional
Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização e
sua força de trabalho por meio de percepção, reflexão, avaliação e
compartilhamento de experiências.
• Cultura de inovação
Promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à
implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo
para a organização.
• Visão de futuro
Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o
ambiente externo no curto e no longo prazos, visando à sua perenização.
• Geração de valor
Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização
pelo aumento de valores tangível e intangível, de forma sustentada para todas
as partes interessadas.
• Responsabilidade social
Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com
todos os públicos com os quais se relaciona, estando voltada para o
desenvolvimento sustentável da sociedade.
Por outro lado, para que haja continuidade em suas operações, a organização
também deve atuar de forma responsável em relação à sociedade e às
comunidades com as quais interage, contribuindo para o desenvolvimento
socioambiental.
Bibliografia básica: