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!Natureza da Luz
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Iluminação
Espectro Eletromagnético
2
Iluminação
A capacidade de reconhecer pequenos detalhes é designada por acuidade visual. Esta acuidade visual
depende das condições físicas dos olhos do indivíduo e da "inteligência" do cérebro em interpretar a
imagem, e, portanto, varia entre os indivíduos.
A acuidade visual depende também do brilho físico do objeto analisado, de modo que qualquer indivíduo
obtém melhor acuidade visual sobre condições favoráveis de iluminação.
Outra capacidade inerente ao sistema visual do indivíduo é a capacidade dos olhos distinguirem
diferenças de brilho, ou seja, de distinguir contrastes.
Um brilho excessivamente intenso pode diminuir os padrões. Este efeito do brilho excessivamente
intenso é denominado ofuscamento.
Chamamos de ofuscamento toda situação desfavorável para uma boa visão de um objeto, por exemplo:
sabemos que a melhor situação de visão de um objeto é quando o mesmo tem o maior nível de brilho de
todo o campo visual, mas quando ocorre o inverso, ou seja, o objeto é menos brilhante que seus
vizinhos, a vista fica como que inibida.
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Iluminação
Segundo a NBR-5413
Bancos (geral)........................................ 500 lux
Cervejaria............................................... 200 lux
Corredores e Escadas........................... 100 lux
Escritórios de Engenharia - Desenho.... 1000 lux
Salas de Aula......................................... 300 lux
A retina humana tem um máximo de sensibilidade para a faixa de 0,58 µm (verde- amarelado), em níveis
de intensidade luminosa elevados, ou seja, para o dia. É a chamada visão fotópica.
Em contrapartida, para níveis de intensidade luminosa mais baixos, a maior sensibilidade cai sobre a
faixa correspondente aos azuis. É a chamada visão escotópica, ou visão noturna.
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Iluminação
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Iluminação
Fotometria
Como toda manifestação física, a luz está sujeita a medições e avaliações, e para tanto, se faz
necessária a definição de algumas grandezas e relações.
Grandezas e Relações
As principais grandezas e relações físicas referentes à fotometria dizem respeito à intensidade luminosa e
a sua distribuição. As grandezas e relações fundamentais são:
Fluxo Energético
É a potência transportada por todas as formas de radiação presentes no feixe energético, incluindo a luz
visível entre outras como o calor ou o ultravioleta. É denotada pela letra [P] e avaliada em Watts [W].
Corresponde praticamente à potência de "combustível" absorvida pela fonte luminosa.
Fluxo Luminoso
Denotado pela letra [Φ] e medido em lúmen [Lm], é a potência irradiada por uma fonte luminosa em todas
as direções. O lúmen é definido como o fluxo luminoso emitido no interior de um ângulo sólido de um
esferorradiano por uma fonte puntiforme de intensidade invariável igual a uma candela, de mesmo valor
em todas as direções.
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Iluminação
Dessa forma, o fluxo luminoso total gerado por uma candela é igual à superfície externa de uma esfera
de raio unitário, ou seja, 12,57 Lm.
Intensidade Luminosa
Denotada pela letra [I] e medida em candela [cd], é a intensidade de irradiação medida numa determinada
direção. É o fluxo luminoso por unidade de ângulo sólido, em torno de uma dada direção [candela].
w = ângulo sólido*
w
I
Denotado pelas letra [E], e medido em lúmen por metro quadrado [Lm/m2], ou lux. O Iluminamento é a
grandeza mais importante em todos os cálculos de iluminação e refere-se à intensidade luminosa
uniforme por m2, ou seja, é a densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície. [Lux =
Lúmen/m2]
Φ
Relação entre φ, I e E: I=
âng.sólido
Φ
E=
sup .corpo
Fonte
luminosa
puntiforme
r
1 esfero-radiano
1m
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Iluminação
Eficácia Luminosa
É a relação entre o fluxo luminoso [Φ] de uma fonte e seu fluxo energético [P], denotado pela letra [ε],
e expresso em lúmen por Watt [Lm/W].
Por exemplo:
Luminância
A luminância, denotada pela letra [L] e medida em [cd/m2], é a relação entre a intensidade luminosa de
uma superfície e sua área aparente.
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Iluminação
Exemplos de Luminância:
Curva Fotométrica
É o diagrama de irradiação de uma fonte luminosa segundo as direções do espaço. Cada fonte luminosa
possui sua curva fotométrica, em especial as fontes artificiais, onde cada conjunto luminária-lâmpada
possui sua curva fotométrica característica.
Curva fotométrica
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Iluminação
Iluminamento vertical e horizontal
I (θ )
Ep = . cos(θ )
D2
I (θ ) onde:
Ephoriz = 2 . cos 3 (θ )
h θ)
h = D x cos(θ
I (θ ) θ)
d = D x sen(θ
Epvert = 2 . sen 3 (θ )
d 11
Iluminação
Contraste
Já definido qualitativamente, o contraste, sob o ponto de vista quantitativo se apresenta como a relação
entre a luminância de um objeto e seu entorno, dado por:
Lo − Lf
C=
onde:
Lf
Lo - luminância do objeto
Lf - luminância do fundo
Esta lei se aplica a fontes luminosas puntiformes e situadas perpendicularmente ao plano de referência e
diz que: "o iluminamento [E] provocado por uma dada fonte puntiforme de intensidade [I] varia com o
inverso do quadrado da distância [r] entre a fonte e o plano de referência".
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Iluminação
Φ
E=
A
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Iluminação
Lei do inverso do quadrado da distância
(Fontes perpendiculares aos planos de trabalho)
Φ Φ
I= =
âng .sólido w
Φ Φ
E= = 2
sup .corpo r ⋅ w
onde:
r = distância perpendicular entre a fonte e o corpo
logo: φ = I w e φ = E r2 w
ou: I w = E r2 w
Então: I
E= 2 (Fonte puntiforme)
r
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Iluminação
Lei do Cosseno
Esta lei é semelhante à anterior e aplicada quando a linha entre a fonte de luz e o plano de trabalho (raio
luminoso) não é perpendicular ao dito plano.
Φ
E = × cos(α )
A
Lei do
cosseno
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Iluminação
w
π
α
S
S’
φ=Iw
ES=φ As duas superfícies recebem o mesmo
E’ S’ = φ fluxo luminoso
Mas:
S = S’.cosα " E’ = E.cosα
I
E' = ⋅ cos α
r2
Método utilizado em iluminação pública, ou em espaços abertos.
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Iluminação
Iluminação Natural
onde:
Eh - iluminância externa em (Lux)
β - ângulo de altitude solar (º)
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Iluminação
O
N
S
L
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Iluminação
Cálculo da altitude solar
sen β = cos(L)•cos(δ
δ)•cos(H)+sen(L)•sen(α
α)
onde:
β - altitude solar;
L - latitude local;
α - declinação solar;
H - ângulo horário local, onde 1h = 15º.
284 + N
α = 24,47 ⋅ sen 360 ⋅
365
onde:
α - declinação solar (º);
N - números de dias transcorridos desde o dia 1º de janeiro até a data pretendida.
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Iluminação
Declinação solar
H = 15•(h-12)
onde:
H - ângulo horário (º);
h - hora local (formato decimal).
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Iluminação
Iluminância num ponto interno à edificação
A luz que atinge um determinado ponto no plano de trabalho provem basicamente de 3 fontes:
a) diretamente do céu;
b) por reflexão externa em uma obstrução;
c) por reflexões internas em piso, parede e teto.
Um diagrama dessas fontes é mostrado na figura.
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Iluminação
FLD ⋅ Eh
Ep =
100
onde:
EP - iluminância em um ponto no plano de trabalho expresso em [Lux];
Eh - iluminância externa à sombra - luz difusa;
FLD - fator de luz diurna (%).
O fator de luz diurna representa a parcela de luz difusa proveniente do exterior que atinge o um ponto
posicionado no plano de trabalho. É um número constante e característico de cada ambiente, que
caracteriza a eficiência do local quanto à iluminação natural.
O fator de luz diurna é dado por:
FLN = (CC+CRE+CRI)•M•ττ•β
β
onde:
CC - componente celeste;
CRE - componente de reflexão externa;
CRI - componente de reflexão interna;
M - fator de manutenção dos vidros;
τ - transmitância do vidro;
β - coeficiente do caixilho.
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Iluminação
Componente Celeste (CC)
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Iluminação
O ponto “P” está contido na linha que parte de um dos vértices e é perpendicular ao plano da janela,
temos:
1 1 X X ⋅ Y X ⋅ Y
FFc = ⋅ 3 ⋅ arctg (X ) − arctg + 4 ⋅ arctg
− 2
14 ⋅ π A
A
B A ⋅ B
Onde:
X =W
D
Y =H
D
A = 1+ Y 2
B = 1+ X 2 + Y 2
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Iluminação
Janela Obstruída
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Iluminação
Para tanto podemos escrever:
CC = FFc(W,H)
e
FFc(W,H)=FFc(W2,H2)-FFc(W1,H2)-FFc(W2,H1)+FFc(W1,H1)
Esta equação é a soma algébrica das parcela referentes às áreas obstruídas e total, de tal forma que, da
área total da janela idealizada subtrai-se as faixas *W2,H2 e *W2,H1, somando-se uma parte de *W1,H1
que havia sido subtraída duas vezes.
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Iluminação
Componente de reflexão externa (CRE)
Obstrução externa
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Iluminação
Para esta situação podemos escrever:
FFo =
1 arctg ( X ) − 1 arctg X
2 ⋅π A
A
onde:
h = D ⋅ tg (α )
X =W
D
Y =H
D
A = 1+ Y 2
De maneira análoga deve-se trabalhar com a composição de áreas caso o ponto “P” esteja fora da
perpendicular ao vértice, ou a janela tenha obstrução intrínseca.
Dessa forma, a componente de reflexão externa “CRE”, é dada por:
ρext
CRE = FFo•ρ
onde: FFo - fator de forma da obstrução;
ρext - refletância da obstrução.
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Iluminação
Componente de Reflexão Interna (CRI)
É a componente do fator de luz diurna que representa a parcela de luz que não atinge o ponto
estudando diretamente, mas após reflexões internas no recinto, em teto, piso e paredes. A componente
de reflexão interna “CRI”, é dada por:
0,85 ⋅ A j
CRI = ⋅ (C ⋅ ρ piso + 0,5 ⋅ ρ teto ⋅ ρ ext )
Ai ⋅ (1 − ρ)
onde:
Aj = área da janela;
Ai = área interna do recinto (2.Apiso + Apar);
ρ = refletância média das paredes, piso e teto;
C = constante de obstrução da janela.
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Iluminação
C α[ ° ]
0,39 0
0,35 10
Constante de Obstrução da
0,31 20
janela 0,26 30
0,20 40
0,15 50
0,10 60
0,07 70
0,05 80
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Iluminação
Fator de Manutenção do vidro (M)
β)
Coeficiente de Caixilho (β
Reflete a relação entre a área envidraçada de uma janela e a área total, descontando, portanto, a área
obstruída pelo caixilho.
É dado por:
Av
β=
Aj
onde:
Av = área efetivamente envidraçada da janela;
Aj = área total da janela.
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Iluminação
Transmitância do Vidro (ττ)
Fator de
Material transmitância
(τ)
Vidros transparentes
Normal 0,92
Polido 0,92
Polido aramado 0,87
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Iluminação
Fator de
Material transmitância
(τ)
Canelado 0,87
“Small marocco” 0,83
Vidros especiais
Absorvente de calor colorido liso 0,83
Absorvente de calor colorido rugoso 0,55-0,69
Isolante laminado 0,55 - 0,64
Chapas de plástico
Ondulada armada com fibras 0,83
Moderadamente difusora 0,69 - 0,83
Fortemente difusora 0,60 - 0,83
Muito fortemente difusora 0,60 - 0,83
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Iluminação
τ × A ×M ×θ
FLD = v
(
A × 1− ρ
t m
)
FLD: Fator de Luz Diurna médio (%);
τ: transmitância da janela ;
Av: área líquida da janela (m2);
M: fator de manutenção para poeira ou desgaste;
Θ: ângulo de céu visível, subentendido no plano vertical, a partir do centro da janela (°);
At: área total das superfícies interiores, incluindo teto, paredes, piso e janelas (m2);
ρm: reflectância média ponderada pela área das superfícies internas.
2
w + h ≤
l l
(1 − ρ f )
onde:
l: profundidade da sala (m);
w: largura da janela (m);
h: altura do topo da janela (m);
ρf: reflectância média das superfícies do fundo da sala ponderada pela área.
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Iluminação
Posicionamento de Janela
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Iluminação
Sistemas de iluminação zenital
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Iluminação
Controle de luz solar direta e da luminância de domos
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Iluminação
Iluminação lateral - curvas isolux
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Iluminação
Iluminação Artificial
Lâmpadas incandescentes
Esta lâmpada, também conhecida como lâmpada de Edson, produz luz mediante o aquecimento de um
filamento a altas temperaturas pelo efeito Joule de uma corrente elétrica que o atravessa.
Lâmpada incandescente
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Lâmpadas incandescentes
Iluminação
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Iluminação
Lâmpadas Halógenas
Nas lâmpadas halógenas, juntamente com o gás inerte, existem halogênios como iodo [I], fluor [F] e
bromo [Br] que geram um ciclo de halogênio regenerativo para evitar o escurecimento.
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Iluminação
Lâmpadas Dicróicas
São pequenas lâmpadas halógenas integradas a um refletor multifacetado, recoberto por uma película
que atua como filtro, enviando a luz visível para a frente e a radiação infra-vermelha para traz da
lâmpada, produzindo um facho de luz bastante potente para seu tamanho e relativamente frio.
Muito usada em vitrines e salas de exposição. Os modelos comerciais disponíveis funcionam com tensão
reduzida, da ordem de 12 V.
Lâmpadas de descarga
Diferentemente das lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de descarga não produzem luz por
aquecimento de filamento, mas a partir das emissões provocadas por uma contínua descarga eletrônica
em um gás ou vapor ionizado, às vezes combinados com a luminescência de fósforos excitados pela
radiação da descarga.
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Iluminação
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Iluminação
Lâmpadas Fluorescentes
São lâmpadas tubulares de descarga, contendo vapor de mercúrio em baixa pressão e uma pequena
quantidade de gás inerte para facilitar a partida. A superfície interna é coberta com pó fluorescente cuja
composição determina a cor da luz emitida.
As lâmpadas fluorescentes tubulares são produzidas na faixa de 15 até 110W, nas cores: branca morna,
branca fria, e luz do dia, sendo a última de menor eficiência luminosa e de maior proximidade ao
espectro da luz solar.
Lâmpadas Fluorescentes
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Iluminação
Lâmpadas de Vapor de Mercúrio
São formadas por dois invólucros , um interno e outro externo, sendo o interno de forma tubular e de
quartzo, constituindo o tubo de descarga e o externo de vidro resistente e de forma ovóide, constituindo
um invólucro que visa manter uma atmosfera adequada, geralmente vácuo ou nitrogênio [N2], para o tubo
de descarga. Lâmpada de Vapor de Mercúrio
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Iluminação
Lâmpadas de Luz Mista
Consiste de um bulbo externo, revestido com fósforo e preenchido com gás inerte, contendo em seu
interior um tubo de descarga em série com um filamento incandescente.
A luz é formada pela emissão luminosa do tubo de descarga, pela emissão da camada de fósforo
atingida pela radiação ultravioleta e pela luz incandescente do filamento, formando um espectro branco
difuso bastante agradável.
São lâmpadas cujo tubo de descarga contém vapor de sódio saturado, a alta pressão, conjuntamente
com vapor de mercúrio.
Irradiam luz sobre um amplo espectro da luz visível. Têm uma eficácia luminosa de cerca de 130 Lm/W,
a uma temperatura de cor de 2.100 K.
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Iluminação
Lâmpadas de descarga em alta pressão
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Iluminação
Luminárias
Refletores
Os refletores têm a função de direcionar o fluxo luminoso para reduzir a perda de luz segundo direções
indesejáveis, ou mesmo criar efeito estético. As formas mais difundidas de refletor são:
$calota esférica.
$parabolóide de revolução
$elipsóide de revolução
$cilindro de seção circular
$parabolóide cilíndrico
$elipsóide cilíndrico
Difusores
Os difusores têm a função de aumentar a superfície de emissão de luz e por conseguinte diminuir a
luminosidade aparente, de modo a reduzir o ofuscamento. O difusor, quando presente, pode constituir
elemento específico, ou mesmo ser composto pelo próprio vidro da luminária.
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Iluminação
Eficácia luminosa de lâmpadas
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Iluminação
Produtividade e Iluminância
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Iluminação
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Iluminação
Sistemas de Iluminação de Interiores
Iluminação Geral
Obtida dispondo-se um determinado número de luminárias em uma distribuição da maneira mais regular
possível sobre a área total do teto. Deve ser usada para ambientes onde não existem locais de trabalho
fixo.
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Iluminação
Iluminação Direcional
A luz incide predominantemente de uma direção preferida, por meio de uma distribuição
especial de luminárias com lâmpadas fluorescentes espelhadas ou pelo uso de luminárias
tipo “spot”.
Iluminação Localizada
Própria para certas situações, onde através da concentração de luminárias em uma determinada área
do teto, serão propiciados níveis de iluminamento elevados para os locais de interesse.
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Iluminação
Iluminação Local
Obtida dispondo-se as luminárias perto da tarefa a ser executada, de maneira a iluminar uma área muito
pequena.
Recomendada quando:
# o trabalho envolve tarefas bastante criteriosas;
# a iluminação geral, devido a obstruções, não atinge determinados locais;
# iluminamentos maiores são necessários para o benefício de operários mais idosos ou operadores
com desempenho visual reduzido.
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Iluminação
Cálculo de Iluminação Artificial
Neste capítulo é descrito o cálculo de iluminação artificial, do tipo geral, através do método dos lúmens.
O nível de iluminância [E], é o parâmetro que quantifica o iluminamento adequado para cada tarefa, e seu
local de execução. Geralmente se encontra tabelado ou prescrito por normas técnicas. A título de
exemplo apresentamos na tabela abaixo as iluminâncias recomendadas pela NBR 5413.
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Iluminação
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Iluminação
Escolha da luminária
O índice local (room-index), representa a quantidade de luz que atinge diretamente o plano de trabalho,
sendo dado por:
C⋅L
K=
(C + L )⋅ A
onde:
C - comprimento do local (m);
L - Largura do local (m);
A - Distância da luminária ao plano de trabalho (m).
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Iluminação
Determinação do coeficiente de utilização
O coeficiente de utilização [Ku] é a relação entre o fluxo luminoso total que parte da lâmpada e o fluxo
luminoso que atinge o plano de trabalho.
Este índice é determinado a partir de catálogos dos fabricantes, para dado tipo de luminária e é função do
índice local [K] e das cores das paredes, piso e teto.
Após um certo tempo de uso as luminárias acumulam poeira resultando na diminuição do fluxo luminoso
emitido. Este efeito é quantificado através do coeficiente de manutenção [Km], também chamado de fator
de depreciação, que varia em função do tipo de ambiente e da freqüência de limpeza.
A Philips do Brasil, em suas publicações técnicas, adota os valores constantes da tabela abaixo.
O fluxo luminoso total [φt], expresso em lúmens, que se faz necessário no ambiente, é dado por:
E⋅S
φT =
Ku ⋅ K m
onde:
E - iluminamento desejado (Lux);
S - área do local (m2);
Ku - coeficiente de utilização;
Km - coeficiente de manutenção.
φt onde:
n= n - número de lâmpadas (ou luminárias);
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Iluminação
Determinação do coeficiente de utilização
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Iluminação
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