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Conteúdo do CD-ROM

A Canção Popular Portuguesa em Fernando Lopes-Graça

Este trabalho é dedicado


A todos aqueles que, com Lopes-Graça, contribuíram para o
conhecimento e salvaguarda da música tradicional portuguesa.

Agradecimento
A todos aqueles, indivíduos e entidades, que se empenham no
conhecimento e divulgação da personalidade, vida e obra de
Fernando Lopes-Graça.

Menu de introdução

1. Esboço biográfico

Lopes-Graça nasceu em 1906, no dia 17 de Dezembro, na cidade


de Tomar.
Iniciou a aprendizagem do piano ainda na sua cidade natal,
tendo, em 1923, ingressado no Conservatório Nacional, em
Lisboa.
Cidadão empenhado na vida social do seu tempo, figura de alto
relevo da música e cultura portuguesas, foi perseguido pelo
regime de Salazar, do qual era destacado oponente, tendo sido
preso em 1931 e em 1936 ...

2. Obra musical
A obra musical de Lopes-Graça compreende mais de 250
entradas de catálogo, representando cerca de 1700 composições
para as mais variadas formações.
Do piano, instrumento de eleição de Lopes-Graça, à música
sinfónica, passando pelas mais variadas formações de câmara e
pela música coral, a obra musical de Lopes-Graça integra
centenas de textos e temas da música popular portuguesa, bem
como textos de largas dezenas de poetas portugueses...

3. Obra literária
A par do seu trabalho como compositor, Lopes-Graça
desenvolveu intensa actividade de âmbito literário enquanto
crítico, musicólogo, tradutor e ensaísta.
A sua obra literária, repartida em 18 volumes, integra textos
sobre a música nas suas mais diversas manifestações, cartas,
artigos, críticas, ensaios (como as «Bases Teóricas da Música, a
Evolução das Formas Musicais» e a «Pequena História da
Música de Piano»).
Em 1953, após a realização de algum trabalho de campo em
diversas localidades da Beira Baixa, Lopes-Graça edita o livro
«A Canção Popular Portuguesa»...

4. A Canção Popular Portuguesa


O interesse de Lopes-Graça pela música tradicional afirma-se de
forma consequente a partir de 1939 quando, em Paris, inicia a
composição de canções para voz e piano sobre temas populares
portugueses.
Se em 1937 já se mostrava conhecedor dos contributos que o
folclore musical aportava ao conhecimento da música tradicional,
é a partir de 1946 que Lopes-Graça afirma uma perspectiva
própria da música popular, após as suas experiências de
prospecção folclórica realizadas no Alentejo e na Beira Baixa.
Em 1953 edita «A Canção Popular Portuguesa» e, em 1960,
inicia a colaboração com Michel Giacometti...
1. Esboço biográfico

Lopes-Graça nasceu em 1906, no dia 17 de Dezembro, na cidade


de Tomar. Iniciou a aprendizagem do piano ainda na sua cidade
natal, com D. Maria da Imaculada Conceição de Oliveira
Guimarães, prosseguindo-os com D. Rita de Lemos Lopes.
Em 1920, ingressa como pianista num quinteto organizado para
actuar no Cine-Teatro de Tomar, contribuindo com alguns
arranjos ou adaptações de trechos de óperas à época conhecidas.
Dissolvido o agrupamento, Lopes-Graça mantém-se como
pianista solista por cerca de dois anos. No seu repertório introduz
obras de Debussy e dos, então, modernos russos.
Em 1923, matricula-se no Conservatório Nacional, tendo por
professores Adriano Mereia (Curso Superior de Piano), Tomás
Borba (Curso Superior de Composição) e Luís de Freitas Branco
(Curso de Ciências Musicais).
Em 1924 matricula-se no Curso Complementar de Letras do
Liceu Passos Manuel, de Lisboa.
Conclui o Curso Superior de Piano em 1927, ano em que
ingressa para a Aula de Virtuosidade de Viana da Mota, com o
qual trabalha durante três anos.
Em 1928, Lopes-Graça apresenta-se pela primeira vez como
compositor, executando ele próprio aquela que ficou como
primeira obra do seu catálogo: as «Variações sobre um tema
popular português». Matricula-se na Faculdade de Letras de
Lisboa.
Em 1929, Lopes-Graça funda, com Pedro do Prado, «De
Música», revista da Associação Académica do Conservatório
Nacional, onde escreve artigos de ensaísmo musical e
desempenha as funções de Editor da referida revista.
Durante ano e meio é ainda pianista na orquestra do Cinema
Central de Lisboa.
Em 1930, com Croner de Vasconcelos, Lopes-Graça dá a
conhecer fragmentos da obra de Stravisnsky «A Sagração da
Primavera», em transcrição para piano a quatro mãos.
No ano de 1931, abandona a Faculdade de Letras, em protesto
pelas medidas coercivas tomadas pelo Conselho Escolar por
ocasião da Greve Académica. Nesse mesmo ano, Lopes-Graça
conclui o Curso Superior de Piano com a classificação máxima.
Presta provas para as vagas de professor de Solfejo e de Piano no
Conservatório. É preso, por motivos de ordem política e
desterrado para Alpiarça, sendo impedido de assumir o lugar
ganho em concurso.
No ano seguinte, em 1932, é contratado como professor de
Solfejo, Composição e Piano da Academia de Música de
Coimbra, cargo que exerce até 1936.
Inicia a colaboração com o Grupo da Presença.
Em 1934, Lopes-Graça concorre para uma bolsa de estudos no
estrangeiro. Presta provas públicas, ficando aprovado, mas é
impedido de utilizar a bolsa por decisão ministerial baseada na
sua oposição ao regime.
Nos anos de 1934-1935, Lopes-Graça introduz em Portugal a
música de piano de autores modernos como Hindemith e
Schoenberg, nos concertos promovidos por D. Ema Santos
Fonseca da Câmara Reys.
É novamente detido por motivos políticos em 1936, julgado e
condenado no Tribunal Militar de Santa Clara, em Lisboa.
Parte para Paris em 1937, onde resolve fixar residência. Mantém-
se na capital francesa por cerca de três anos. Frequenta a cadeira
de Musicologia da Sorbonne, sob orientação de Paul-Marie
Masson, e recebe conselhos de Koechlin sobre orquestração e
composição.
A «Maison de la Culture» encomenda-lhe uma obra: a música da
revista-bailado «La fièvre du temps». Ainda em Paris,
empreende, por sugestão da cantora Lucie Dewinsky, a
harmonização de canções populares portuguesas.
Em 1939 inicia-se a Segunda Guerra Mundial. Lopes-Graça
alista-se no corpo de voluntários dos «Amis de la Republique
Française», mas recusa uma proposta de naturalização francesa.
Regressa a Portugal em Outubro desse mesmo ano, fixando
residência em Lisboa. Escreve na Seara Nova e em O Diabo.
Em 1940, obtém o Prémio de Composição do Círculo de Cultura
Musical, com o «Concerto em Sol» (1º Concerto de Piano) para
piano e orquestra.
Sendo-lhe proposta a direcção da secção musical da Emissora
Nacional, Lopes-Graça recusa o cargo devido à exigências de
formalidades extra-artísticas, nomeadamente, a declaração de
rejeição activa do comunismo e de todas as formas de acção
subversiva exigidas então aos funcionários públicos.
Em 1941, inicia funções docentes na Academia de Amadores de
Música, onde se mantém até 1954, tendo sido forçado a
abandonar o cargo em virtude de, por decisão ministerial, lhe ter
sido cassado o diploma de professor do Ensino Artístico
Particular.
Em 1942 funda a sociedade de concertos «Sonata». Obtém novo
prémio de composição, com a «História Trágico-Marítima», sob
poemas de Miguel Torga.
Traduz, no ano seguinte, «Les Confessions» de J. J. Rousseau e
em 1944 obtém novamente e pela terceira vez o Prémio
Composição do Círculo de Cultura Musical, com a «Sinfonia per
Orchestra».
Em 1945, Lopes-Graça integra a Comissão Distrital do MUD
(Movimento de Unidade Democrática). Nessa ocasião, cria e
dirige o Coro do Grupo Dramático Lisbonense, posteriormente
Coro da Academia de Amadores de Música.
Assume o cargo de Secretário de Redacção da revista Seara
Nova, cargo que abandona em 1949, por motivos de divergência
na orientação ideológica da revista.
No ano de 1948, Lopes-Graça toma parte no 2º Congresso de
Compositores e Musicólogos Progressistas, em Praga, e participa
no 1º Congresso dos Intelectuais para a Paz, na Polónia, na
cidade de Wroclaw.
Convidado a fazer parte do júri do Concurso Internacional Béla
Bartók, em Budapeste, é impedido de participar por motivos
políticos.
Em 1951 é criado o Coro Clássico da Academia de Amadores de
Música, Lopes-Graça dirige-o. Nesse mesmo ano, funda, com
Francine Benoit, Maria Vitória Quintas e João José Cochofel, a
revista «Gazeta Musical».
Obtém, pela quarta vez, no ano de 1952, o Prémio de
Composição do Círculo de Cultura Musical, com a «3ª sonata
para piano».
Promove a edição do «Dicionário de Música de Tomás Borba»,
obra concluída em 1958.
Nesse ano visita o Brasil, onde realiza conferências e recitais e,
no ano seguinte, visita Angola.
Traduz, em 1959 «Beethoven – Os grandes períodos criadores»,
de Romain Rolland.
Em 1960, Lopes-Graça inicia a sua colaboração com Michel
Giacometti, editando nesse ano o 1º volume da «Antologia da
Música Tradicional Portuguesa».
Em 1964 é promovido o primeiro concerto integralmente
preenchido com obras sinfónicas de Lopes-Graça. Dirigido por
Silva Pereira, nele participam a pianista Helena Moreira de Sá e
Costa e o violetista François Broos.
No ano seguinte, em 1965, Lopes-Graça obtém o Prémio de
Composição Musical Príncipe Rainer III do Mónaco e, a convite
do violoncelista Mstislav Rostropovich, compõe o «Concerto da
cammera col violoncello obligato».
Em 1969, Lopes-Graça procede à orquestração de «Viagens na
Minha Terra» (suites 1 e 2). Em 1972, cria, no âmbito das
actividades culturais da Academia de Amadores de Música, o
«Festival dos Três Coros». No ano seguinte, inicia a publicação
das Obras Literárias.
Em 1976 é condecorado com a Ordem da Amizade dos Povos,
concedida pelo Soviete Supremo da URSS, realizando, no ano
seguinte, uma viagem de concertos pela União Soviética.
Compõe o «Requiem pelas Vítimas do Fascismo em Portugal»
em 1979, assistindo à primeira execução pública da obra em
Moscovo, durante o Festival para a Paz, em 1984.
Desloca-se 1980 à Hungria para supervisionar a gravação
discográfica de «Viagens na Minha Terra».
Nesse mesmo ano, é condecorado pelo Presidente da República,
General Ramalho Eanes, com o grau de Grande Oficial da Ordem
Militar de Sant’Iago da Espada.
Assiste, em 1988, em Cracóvia, Polónia, à estreia mundial de
«Em Louvor da Paz» (para orquestra).
É, ainda em 1988, condecorado com a Ordem de Mérito Cultural
no Dia Mundial da Música pelo Presidente da República Mário
Soares.
Morre no dia 27 de Novembro de 1994, na sua casa na Parede,
Cascais.
O seu espólio integra, conjuntamente com o de Michel
Giacometti, o acervo do Museu da Música Portuguesa (Casa-
Museu Verdades de Faria, no Monte Estoril).
Fernando Lopes-Graça, compositor, musicólogo, ensaísta,
cidadão empenhado na vida cultural, social e política do seu
tempo, aderiu à militância política no Partido Comunista
Português, crê-se, em 1948, mantendo esse âmbito da sua
actividade até ao fim da vida.
2. Obra musical

A primeira obra de Lopes-Graça data de 1927 e a última de 1992


– ao todo, 65 anos de uma produção contínua com mais de 250
entradas de catálogo, representando cerca de 1700 composições
para as mais variadas formações.
Do piano, instrumento de eleição de Lopes-Graça, à música
sinfónica, passando pelas mais variadas formações de câmara e
pela música coral, a obra musical de Lopes-Graça integra
centenas de textos e temas da música popular portuguesa, bem
como textos de largas dezenas de poetas portugueses.
Apresentamos uma lista de todas as entradas de catálogo da obra
musical de Lopes-Graça, ordenando-a pela instrumentação e,
dentro desta, pela da data de composição.
Pela instrumentação, seguiremos os seguintes grupos:
1. Grandes formações instrumentais
2. Música coral
3. Música de câmara
4. Piano solo
5. Voz e piano
6. Outros instrumentos solistas
O número de catálogo é colocado sob a sigla «LG».
No fim, apresentamos a lista das obras corais a capella de raiz
popular.

Estes conteúdos estão anexos no fim deste documento.


3. Obra literária

A par da sua actividade como compositor, Lopes-Graça


desenvolveu intensa actividade de âmbito literário enquanto
crítico, musicólogo, tradutor e ensaísta. A sua obra literária
integra textos sobre a música nas suas mais diversas
manifestações, cartas, artigos, críticas e ensaios.

1. Reflexões sobre a música


Publicado pela primeira vez em 1941, nos Cadernos da Seara
Nova, compunha-se de escritos dispersos por várias revistas, o
mais antigo dos quais estampado na Presença em 1933.
Nas reflexões afloram já muitas questões das estéticas,
pedagógicas e sociomusicais que o autor viria a desenvolver
posteriormente, como seja a chamada da atenção para a arte da
música como uma actividade do pensamento; a análise das
questões da música sob um ângulo racionalista que não
puramente impressionista ou sensorialista; o combate à rotina do
academismo na vida musical portuguesa; o humanismo musical,
etc.
2. Opúsculos I
Este volume compreende três ensaios: as Bases Teóricas da
Música, o Ensaio sobre a Evolução das Formas Musicais e a
Pequena História da Música de Piano, editados em meados dos
anos 40 na Biblioteca Cosmos, então orientada por Bento de
Jesus Caraça.

3. Opúsculos II
O segundo volume dos Opúsculos integra cinco escritos
relacionados com a música do Século XX: a Introdução à Música
Moderna, editado pela Cosmos em 1941; Visita aos Músicos
Franceses, publicado em 1948 pela Seara Nova; o Inquérito aos
Compositores Brasileiros, publicado na Gazeta Musical nos anos
de 1958 e 1959. Segue-se o texto intitulado Béla Bartók – Quatro
Apontamentos sobre a sua Personalidade e a sua Obra, de 1953,
e, finalmente, o ensaio Duas Grandes Figuras da Música
Contemporânea: Igor Stravinsky e Béla Bartók, de 1959.
4. Opúsculos III
O terceiro e último volume dos Opúsculos consiste num
apanhado de escritos circunstanciais: Em louvor de Mozart,
Viana da Mota … , e Evocação de Chopin; todos impressos em
1949. Por último, um artigo intitulado A Música em Portugal.

5. Música e músicos modernos


Este volume é, segundo Lopes-Graça, um complemento da
Introdução à Música Moderna. Os textos nele contidos abarcam
um período de dez anos e permitem fazer um balanço sobre o que
o autor escreveu sobre o assunto nesse lapso.

6. A música portuguesa e os seus problemas (I)


Diz Lopes-Graça: «Existem vários problemas na música
portuguesa, cujo esclarecimento é de fundamental importância
sob o duplo ponto de vista cultural e pedagógico. Este livro tenta
uma aproximação desse ou desses problemas».

7. A música portuguesa e os seus problemas (II)


Lopes-Graça aborda problemas respeitantes à criação artística
individual e, face complementar ou condicionante desta, à
capacidade e testemunhos da criação colectiva, nomeadamente
do folclore.

8. Tália, Euterpe & Terpsicore


Os textos reunidos neste volume foram, na sua grande maioria,
escritos e publicados pelo autor entre fins de 1939 e 1945, em O
Diabo e na Seara Nova. Eles apresentam um vasto panorama da
vida cultural portuguesa da época, no que refere ao teatro, à
música e à dança.
10. A Canção Popular Portuguesa
Publicado inicialmente em 1953, A Canção Popular Portuguesa
conheceu 4 edições, as três primeiras estampadas pelas Edições
Europa-América e a quarta pela Editorial Caminho. Nele, Lopes-
Graça integra, além de escritos sobre a música popular, uma
colectânea de algumas dezenas de temas tradicionais.
(ver nota sobre a numeração no final deste capítulo).

11. Musicália
«Há em todos estes escritos um desejo, uma intenção de ser útil,
um propósito pedagógico (...).Que aqui e ali saltem aos olhos do
leitor algumas contradições de doutrina, que certos pontos
defendidos à roda de 1930 não coincidam exactamente com os
defendidos à roda de 1962 (...)» Lopes-Graça adverte para a
temporalidade das formulações, segundo o próprio,
«eventualmente de expressão ingénua, mas sempre sincero».

12. Nossa companheira música


«A crítica e a estética não são positivamente ciência (com perdão
dos críticos e dos estetas encartados...), onde o dado de hoje
anula ou corrige o dado de ontem, e a certeza e a verdade se
conseguem por aproximações» (F.L-G).

13. Disto e daquilo


Neste livro, citando Lopes-Graça, «há de tudo um pouco – da
amena página de memórias ao desadornado artigo enciclopédico,
de irreverente nota crítica ao ensaio com algumas pretensões, do
mais ou menos circunstancial comentário jornalístico ao escrito
mais puxado à sustância, da comovida evocação das pessoas à
apaixonada impugnação das ideias, da música à poesia, do
turismo ao cinema, do bailado ao folcore…».

14. Um artista intervém – Cartas com alguma moral


Lopes-Graça assume-se filho de republicano, com o anseio de
participar na luta contra o regime autoritário criado pelo 28 de
Maio de 1926.
15. A caça aos coelhos e outros escritos polémicos
«A polémica, e sobretudo a polémica contundente e algo
despejada, não é decerto a melhor maneira de se confrontarem
ideias, de se oporem razões, nem de esclarecer o espírito
daqueles que desejam ser inteirados do justo curso de uma
questão controversa. Contudo, a polémica, mais ou menos
aguerrida, parece estar-nos, a nós portugueses, na massa do
sangue...» (F. L-G).

16. Escritos musicológicos


Constituído de uma série de artigos de informação ou divulgação
musical avulsos, Lopes-Graça reconhece que estes escritos, mais
do que constituírem ensaios baseados em investigação mais ou
menos especializada ou trabalho de erudição original, são
matérias de índole jornalística sobre diversos temas versados pela
musicologia.

***

O plano editorial traçado por Lopes-Graça para as suas Obras


Literárias previa para o 17º volume um Diário, ainda, e um
último volume de Índices (crítico, onomástico e ideográfico), que
ficaram, ambos, por realizar.

As notas a cada volume foram extraídas dos prefácios ou


introduções do próprio autor, com apenas ligeiras adaptações de
circunstância. A numeração de cada volume é a considerada no
catálogo da Editorial Caminho. Falta, nessa numeração, o nº 9
que, segundo as edições Cosmos, seria preenchido com um 3º
volume de A música portuguesa e os seus problemas.
4. A Canção Popular Portuguesa

Encontramos no catálogo da obra musical de Fernando Lopes-


Graça mais de três dezenas de entradas de obras onde a temática
folclórica é explícita. Nestas, podemos relacionar mais de cinco
centenas de canções recriadas para diversas instrumentações,
desde o piano solo, passando pela voz e piano e variadas
formações camerísticas, até à orquestra sinfónica.

A primeira obra conservada no catálogo de Lopes-Graça data de


1927: as Variações Sobre um Tema Popular Português - para
piano. Lopes-Graça não indicou a proveniência do tema original.
Em conversa, chegou a aventar a possibilidade de ter o tema
proveniência espanhola (por outro lado, Constança Capdeville
indica ser o tema «extraído de uma canção alentejana»). Nós
encontrámos semelhanças de contorno melódico e ritmo no
romance D. João Vai à Caça, registado por Pedro Fernandes
Tomás e que Lopes-Graça reproduz no Romanceiro Popular
Português, de Alves Redol.
Entre 1927 e 1939 não há a registar passos significativos nesta
área. Em 1939, Lopes-Graça inicia a composição das Canções
Populares Portuguesas para Voz e Piano (Versão de Concerto).
Organizadas em séries de 24 canções, estas apresentam-se como
o primeiro passo, e passo decisivo, na assimilação da fonte
tradicional.

As canções populares para voz e piano foram para Lopes-Graça


também um espaço de pesquisa (que não deixou de ser explorado
com regularidade pelo compositor até aos anos 80) - um
laboratório, também, para outras abordagens - tendo algumas
dessas canções sido transportadas para a música de câmara ou
para a orquestra.

Em 1943 inicia a composição das canções corais ‘a capella’. As


canções corais constituem não só um espaço de exploração
criadora mas também de intervenção cívica.
No caso das canções corais, há uma natural contenção do
compositor, atendendo à condição amadora do seu intérprete
privilegiado – foram elas destinadas ao repertório do Coro da
Academia de Amadores de Música.
O repertório coral é de uma plena diversidade e abrangência,
tanto regional como temática. Além dos 24 cadernos assinalados,
há mais dois de referência temática: as primeira e segunda
Cantatas de Natal.
A primeira dessas cantatas, composta, na sua versão inicial, em
1945, destinava-se a ser interpretada pelo Coro Clássico da
Academia de Amadores de Música e a segunda já foi dedicada ao
Coro da Academia de Amadores de Música, que se designava
diferenciadamente do primeiro com a aposição da indicação
«(secção de folclore)».
Tratava-se, na verdade, do Coro do Grupo Dramático
Lisbonense, criado em 1945 e que tinha como repertório
programático as Marchas, Danças e Canções, também conhecidas
por canções heróicas.
A proibição, pela censura política, dessas canções (e outras
contingências) (retirei vírgula) levaram o coro a procurar refúgio
na Academia, o que veio a acontecer, passando a fazer parte
dessa instituição - onde se mantém até ao presente.
Em 1951, Lopes-Graça compõe para orquestra «Cinco Velhos
Romances Portugueses» e, em 1953, «Três Velhos Fandangos
Portugueses» para piano.
Mas a obra mais referenciada neste âmbito surgirá no ano
seguinte: trata-se das Viagens na Minha Terra - dezanove peças
para piano: sobre melodias tradicionais portuguesas, dedicada ao
pianista brasileiro Arnaldo Estrela que, segundo José Eduardo
Martins, «comungava de ideais sociopolíticos com o compositor
português».
Citando o pianista José Eduardo Martins, «Viagens na Minha
Terra, servem como homenagem ao grande escritor [Almeida
Garrett] e pretexto para o compositor penetrar Portugal em uma
das suas essencialidades (...). Sente a grandeza de Portugal, como
escreve [Lopes-Graça] em Fevereiro de 1959: "... estímulos para
novas partidas, para novas viagens neste continente ainda tão mal
conhecido que é a música portuguesa" ».
Lopes-Graça conclui, ou organiza, nos anos os seguintes e até
1988, os cadernos 17 a 24 das canções regionais portuguesas para
coro ‘a capella’, encerrando assim a sua gesta de música de raiz
tradicional.
Na obra musical, Lopes-Graça conservou-se coerente com as
suas palavras: «Há que restituir ao povo a sua música. Há que
restituir-lha por dever e por necessidade: por dever humano e por
necessidade estética. Por dever humano, porque a música é um
bem comum, uma riqueza que por todos deve ser partilhada, uma
eucaristia que todos têm o direito de comungar; e por
necessidade estética, porque, desde sempre, e sobretudo nas
épocas de crise, a música se foi retemperar nas fontes vivas da
arte popular do perigo que corria de se esterilizar no afinamento
extremo dos meios técnicos e especulativismo das questões
teóricas, com prejuízo da verdade, da força e da humanidade da
sua mensagem».
Exemplos sonoros

Nos passos seguintes deste CD-ROM são disponibilizados


exemplos sonoros da obra de Lopes-Graça.
Os exemplos sonoros escolhidos são aqueles que se encontram
referenciados no livro «A Canção Popular Portuguesa em
Fernando Lopes-Graça», do qual este suporte é complemento. A
relação destes com os exemplos estampados na antologia é
indicada pelo número entre parêntesis rectos, seguidos a cada
título.
Os primeiros documentos que apresentamos são produto da
pesquisa folclórica de Lopes-Graça na Beira Baixa.
Trata-se de um conjunto de registos inéditos feitos por
Lopes-Graça em 1953, nas localidades de
São Miguel d'Acha (1 a 6), Donas (7 e 8) e Paúl (9 a 12).
As condições técnicas dos registos são em regra deficientes, mas
valem sobremaneira pelo seu valor documental.
Através deles podemos, pela primeira vez, apreciar algo da
sonoridade testemunhada por Lopes-Graça no terreno.
Os únicos registos existentes das recolhas sonoras de Lopes-
Graça são os expostos no quadro anterior.
Por diversas vezes Lopes-Graça empreendeu jornadas de
prospecção folclórica.
Em 1946 em Serpa, no Alentejo, e em 1947, na Beira Baixa. Em
1949 desloca-se a Pegarinhos e, na companhia de Luís de Freitas
Branco, a Reguengos de Monsaraz.
A partir de 1960, com Michel Giacometti, Lopes-Graça passa a
dispor de um manancial mais vasto de informação sonora até
então apenas acessível sob a forma de notação musical.
Lopes-Graça acompanha algumas vezes Giacometti ao terreno.
Mas o essencial da colaboração entre eles processa-se, primeiro
ao nível da planificação da pesquisa e, depois, na análise e
selecção do material recolhido.
Lopes-Graça aproveitou diversos espécimes da canção popular
recolhidos por Giacometti, tendo transcrito alguns deles para o
Cancioneiro Popular Português, editado em 1981, e integrado
outros na 4ª edição de A Canção Popular Portuguesa.
Apresentamos, assim, alguns dos exemplos sonoros
correspondentes aos espécimes registados por Michel Giacometti
e transcritos por Lopes-Graça, espécimes que considerámos na
presente edição de A Canção Popular Portuguesa em Fernando
Lopes-Graça.
Estes exemplos foram extraídos da edição em CD da Antologia
da Música Tradicional Portuguesa (Portugalsom).
Das canções para voz e piano - o primeiro gesto consequente de
Lopes-Graça no que refere ao tratamento da música popular
portuguesa - conservou-se um registo na voz de Arminda Corrêa,
com o próprio Lopes-Graça ao piano.
Deste registo, conservado hoje no Museu da Música Portuguesa e
aqui reproduzido, foi também editado um LP, em meados dos
anos 60, pela Valentim de Carvalho, sob o selo DECCA.
No quadro anterior, acedemos aos registos históricos de algumas
das canções para voz e piano.
Algumas dessas canções foram transcritas por Lopes-Graça para
o âmbito da música instrumental.
Seguem-se, na interpretação de Clélia Vital e Adriano Jordão, as
«Três Canções Populares Portuguesas», para violoncelo e piano,
editadas em CD pela EMI Classics.
Ainda no âmbito da música instrumental, desta feita na versão
para orquestra, seguem-se duas peças integradas em «Viagens na
Minha Terra». A interpretação é da Orquestra Filarmónica de
Budapeste, sob direcção de Gyula Németh, em registo para a
Portugalsom.

Da música instrumental, passamos agora à música coral.


Seguiremos o critério e a ordenação adoptados na antologia
inclusa no livro A Canção Popular Portuguesa em Fernando
Lopes-Graça.
Começaremos com algumas peças da Primeira Cantata do Natal,
de um CD editado pelo Coral Públia Hortênsia, sob direcção de
Paulo Brandão.
Nas composições de Lopes-Graça baseadas em temas da música
tradicional raramente encontrámos focos preferenciais (sejam de
ordem temática, regional ou relativo à fonte).
Excepção a essa regra são as Cantatas de Natal, as Onze
Encomendações das Almas e os Cantos de Linhares (caderno
XXII das canções corais, dedicado à memória de Vergílio
Pereira).
Esse foi o critério preponderante na edição dos cadernos de
canções corais e, também, nos registos discográficos do Coro da
Academia de Amadores de Música, como o registo EMI de onde
são extraídas as peças seguintes.
Ainda com o Coro da AAM, mas agora num registo para a
Discoteca Básica Nacional / Portugalsom.
No quadro seguinte apresentamos um registo inédito do Coro da
Academia de Amadores de Música, sob direcção de Fernando
Lopes-Graça, captado ao vivo em 1976.
Seguem-se cinco registos de peças corais de Lopes-Graça,
interpretadas pelo Coro da AAM.
Como particularidade deste registo, Lopes-Graça apresenta ao
público cada uma das peças.
Trata-se de um documento que testemunha o modo como o autor
se relacionava com o público, as empatias criadas e o
circustancialismo histórico que envolve o evento.
O Coral de Letras da Universidade do Porto, dirigido por José
Luís Borges Coelho, apresentou um registo das «Onze
Encomendações das Almas», completado, o registo com uma
série de «Cantos de Romaria».
A fonte destes registos é um registo da colectânea Biblioteca
Básica Nacional, realizado pela Portugalsom.
Por sua vez, o Coro da Universidade de Lisboa , sob direcção de
José Robert, gravou para a EMI as Dezassete Canções
Tradicionais Brasileiras, completando a edição com uma série de
romances.
Ficha técnica:

Concepção, programação e textos: Alexandre Branco Weffort


Feito com Macromedia Flash, em Lisboa, em Abril de 2006.

Fotografias: acervo do Museu da Música Portuguesa (Casa-


Museu Verdades de Faria); arquivo fotográfico do Coro da
AAM; colecção de Américo de Brito.

Elementos gráficos interactivos: Editorial Caminho

Elementos sonoros gentilmente cedidos pelas seguintes


entidades:
Museu da Música Portuguesa / Casa-Museu Verdades de Faria:
Acervo Sonoro - Recolhas de F. Lopes-Graça em S.
Miguel d’Acha, Donas e em Paul.
Registos de actuações do Coro da Academia de Amadores
de Música, registo de canções para voz e piano por
Arminda Corrêa e F. Lopes-Graça
EMI / Valentim de Carvalho:
CD Coro da Universidade de Lisboa (Dezassete canções
tradicionais brasileiras …)
CD Coro da Academia de Amadores de Música (Canções
heróicas / Canções regionais portuguesas)
CD Obras para piano / Violoncelo e piano
Portugalsom (Numérica):
CD Coro da Academia de Amadores de Música (Canções
regionais portuguesas)
CD Coral de Letras da Universidade do Porto (Onze
encomendações das almas …)
CD História Trágico-Marítima / Viagens na Minha Terra
CDs Antologia da Música Tradicional Portuguesa

Coro Públia Hortênsia:


CD Primeira Cantata do Natal
Listagem do catálogo da obra musical de Fernando
Lopes-Graça no Museu da Música Portuguesa
Ordenação por data da composição
1 coluna : LG – numeração do catálogo
2 coluna : Título
3 coluna : Data
4 coluna : Dispositivo

LG Título Data Dispositivo


117 Variações sobre um tema popular português 1927 Piano
65 Poemeto 1928 Orquestra
118 Prelúdio, canção e dança 1928 Piano
157 Primeira Anteriana 1928 Voz e piano
158 Três poemas em prosa 1928 Voz e piano
81 Estudo-Humoresca 1930 M. Câmara
120 Três epitáfios 1930 Piano
52 Prelúdio, pastoral e dança 1931 Orquestra
96 Sonatina nº 1 para violino e piano 1931 M. Câmara
97 Sonatina nº 2 para violino e piano 1931 M. Câmara
8 Pequeno cancioneiro do Menino Jesus 1934 Coro, instr
121 Sonata nº 1 para piano 1934 Piano
159 Três poemas de Adolfo Casais Monteiro 1934 Voz e piano
160 Seis canções sobre quadras populares portuguesas 1934 Voz e piano
161 Três canções ao gosto popular 1934 Voz e piano
162 Pastoral 1934 Voz e piano
163 Duas canções de Fernando Pessoa 1934 Voz e piano
164 As três canções de Olivia 1935 Voz e piano
165 Ícaro 1935 Voz e piano
166 Marcha quase fúnebre 1935 Voz e piano
167 O menino da sua mãe 1936 Voz e piano
89 Divertissement-Trio 1937 M. Câmara
155 Paris, 1937 1937 Piano
1 La fievre du temps 1938 Música de cena
53 Cinco estelas funerárias 1938 Orquestra
93 Quarteto com piano 1938 M. Câmara
122 Nove danças breves 1938 Piano
123 Oito bagatelas 1938 Piano
124 Sonata nº 2 para piano 1939 Piano
168 Três sonetos de Camões 1939 Voz e piano
169 Canções populares portuguesas - Série 1 1939 Voz e piano
1 A febre do tempo 1940 Orquestra
1 Dança do espanto 1940 Orquestra
1 Marche 1940 Piano
69 Concerto nº 1 para piano e orquestra 1940 Instr e Orquestra
125 Duas sonatinas recuperadas 1940 Piano
126 Mornas caboverdianas 1940 Piano
183 Canções heróicas – 6º caderno 1940 Voz e piano
54 Trois danses portugaises 1941 Orquestra
98 Prelúdio, capricho e galope 1941 M. Câmara
70 Concerto nº 2 para piano e orquestra 1942 Instr e Orquestra
75 Historia trágico-marítima 1942 Voz, coro, orquestra
170 Três sonetilhos 1942 Voz e piano
171 Canções populares portuguesas - Serie 2 1942 Voz e piano
2 Promessa 1944 Música de cena
55 Sinfonia per orchestra 1944 Orquestra
9 Marchas, danças e canções 1945 Coro, instr (pi)
15 1ª Cantata do Natal 1945 Coro a capella
76 Canções populares portuguesas 1945 Voz e orquestra
172 Três cantares 1945 Voz e piano
173 Odes rubras 1945 Voz e piano
174 Canções heróicas – 5º caderno 1945 Voz e piano
10 Canções heróicas – lº caderno 1946 Coro, instr (pi)
16 Três cantos da terra 1946 Coro a capella
17 Três canções corais 1946 Coro a capella
175 Dois romances de Armindo Rodrigues 1946 Voz e piano
176 Canções heróicas – 2º caderno [séries I e II] 1946 Coro e piano
178 Canções populares portuguesas - Série 3 1947 Voz e piano
179 Três canções de Fernando Pessoa 1947 Voz e piano
77 Nove canções populares portuguesas 1948 Voz e orquestra
180 Six vieilles chansons Françaises 1948 Voz e piano
18 Canções e rodas populares infantis 1949 Coro a capella
56 Scherzo heroico 1949 Orquestra
78 Sete fragmentos de velhos romances portugueses 1949 Voz e orquestra
181 Six old english songs 1949 Voz e piano
182 Canções heróicas – 3º caderno 1949 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 14 1950 Coro a capella
19 In memoriam Manuela Porto 1950 Coro a capella
57 Suite rústica nº 1 1950 Orquestra
127 Glosas 1950 Piano
128 Vinte e quatro preludios 1950 Piano
184 Canção de embalo 1950 Voz e piano
185 Sept vieilles chansons grecques 1950 Voz e piano
186 Duas canções de Teixeira de Pascoaes 1950 Voz e piano
187 Neuf chansons populaires russes 1950 Voz e piano
188 Cinco canções de "Os dias íntimos" 1950 Voz e piano
189 Duas canções do "Finis Patriae" 1950 Voz e piano
20 Para as raparigas de Coimbra 1951 Coro a capella
21 Dois cantos de exaltação 1951 Coro a capella
22 Quatro redondilhas de Camões 1951 Coro a capella
62 Cinco velhos romances portugueses 1951 Orquestra
190 Dois sonetos de António Nobre 1951 Voz e piano
191 Inscrição para o túmulo de uma donzela 1951 Voz e piano
192 Dix chansons populaires tcheques et slovaques 1951 Voz e piano
193 Canções populares portuguesas - Série 4 1951 Voz e piano
194 Díptico das virgens afogadas 1951 Voz e piano
23 Duas trovas tristes e duas alegres 1952 Coro a capella
71 Concertino para piano, cordas, metais, perc. 1952 Instr e Orquestra
129 Sonata nº 3 para piano 1952 Piano
195 Seven negro-american folksongs 1952 Voz e piano
24 Balada de uma heroína 1953 Coro a capella
25 Três líricas castelhanas de Camões 1953 Coro a capella
79 Cuatro canciones de Federico García Lorca 1953 Voz e orquestra
130 Elegia à memória de D. Herculana de Carvalho 1953 Piano
131 Epitalâmio 1953 Piano
132 Três velhos fandangos portugueses 1953 Piano
133 Viagens na minha terra 1953 Piano
134 Álbum do jovem pianista 1953 Piano
178 Três canções populares portuguesas 1953 M. Câmara
196 Primavera 1953 Voz e piano
197 Terra e céu 1953 Voz e piano
198 Canções e rodas infantis 1953 Voz e piano
253 Três líricas espirituais 1953 Vozes
14 Canções Regionais Portuguesas -série 01 1954 Coro a capella
58 Marcha festiva 1954 Orquestra
135 Natais portugueses (1º cadº) 1954 Piano
199 Dez canções populares húngaras 1954 Voz e piano
200 Sete canções populares brasileiras 1954 Voz e piano
201 Sete canções castelhano-portuguesas de Rio de Onor 1954 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 02 1955 Coro a capella
99 Página esquecida 1955 M. Câmara
136 Dois embalos 1955 Piano
202 Balada de Coimbra 1955 Voz e piano
26 Dos romances viejos 1956 Coro a capella
27 Iubilate Deo 1956 Coro a capella
28 Em louvor do sol 1956 Coro a capella
29 Três esconjuros 1956 Coro a capella
137 Melodias rústicas portuguesas (1º cadº) 1956 Piano
138 Melodias rústicas portuguesas (2º cadº) 1956 Piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 03 1957 Coro a capella
30 Dois coros 1957 Coro a capella
63 Divertimento 1957 Orquestra
139 Cinco nocturnos 1957 Piano
11 As cançõezinhas da Tila 1958 Coro, instr (pi)
14 Canções Regionais Portuguesas -série 04 1958 Coro a capella
31 Dos cantos religiosos tradicionales de Galícia 1958 Coro a capella
32 Rondes et complaintes des provinces de France 1958 Coro a capella
203 Cantos do Natal 1958 Voz e piano
204 Barca bela 1958 Voz e piano
205 Desafio 1958 Voz e piano
3 A menina do mar 1959 Música de cena
14 Canções Regionais Portuguesas -série 05 1959 Coro a capella
100 Trois pieces 1959 M. Câmara
119 Prelúdio, cena e dança 1959 Piano
206 Duas canções de Mário de Cesariny de Vasconcelos 1959 Voz e piano
207 Duas cantigas de embalar 1959 Voz e piano
208 Divindade da terra 1959 Voz e piano
209 Aquela triste e leda madrugada 1959 Voz e piano
210 Cantiga 1959 Voz e piano
211 As mãos e os frutos 1959 Voz e piano
212 As predicações de Adamastor contra os portugueses 1959 Voz e piano
213 Romances 1959 Voz e piano
214 Canções populares portuguesas - Série 5 1959 Voz e piano
33 2ª Cantata do Natal 1960 Coro a capella
34 Dezassete canções tradicionais brasileiras 1960 Coro a capella
59 Gabriela, cravo e canela 1960 Orquestra
80 Duas canções de Fernando Pessoa 1960 Voz e orquestra
101 Pequeno tríptico 1960 M. Câmara
106 Prelúdio e fuga 1960 Instr Solo
140 In memoriam Béla Bartók 1960 Piano
215 Cantigas de terreiro 1960 Voz e piano
216 O sol é grande 1960 Voz e piano
217 Nove cantigas de amigo 1960 Voz e piano
218 Porque vossa beleza a si se vença 1960 Voz e piano
219 Quatro líricas castelhanas 1960 Voz e piano
220 Lá vem o touro vermelho 1960 Voz e piano
221 Tomámos a vila depois dum intenso bombardeamento 1960 Voz e piano
222 Duas canções de Alberto Lacerda 1960 Voz e piano
35 Trovas de Coimbra 1961 Coro a capella
36 Sol algures lá fora 1961 Coro a capella
37 O túmulo de Manuel de Falla 1961 Coro a capella
60 Poema de Dezembro 1961 Orquestra
66 Para uma criança que vai nascer 1961 Orquestra
67 Quatro bosquejos 1961 Orquestra
107 Quatro invenções 1961 Instr Solo
140 Canto de amor e de morte 1961 Piano
142 Sonata nº 4 para piano 1961 Piano
143 Quatro improvisos 1961 Piano
223 Duas canções de Cabral do Nascimento 1961 Voz e piano
224 Guirnalda para Federico García Lorca 1961 Voz e piano
225 Mar de Setembro 1961 Voz e piano
254 Três sonetos a noite 1961 Voz e piano
72 Concertino para violeta 1962 Instr e Orquestra
144 Músicas festivas 1962 Piano
226 Fragmento de uma carta 1962 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 06 1963 Coro a capella
28 Imortalidade 1963 Voz e piano
145 Cosmorame 1963 Piano
177 Trovas 1963 Voz e piano
227 Aquela por quem padeço 1963 Voz e piano
4 Dom Duardos e Flérida 1964 Música de cena
84 Quarteto de arcos nº 1 1964 M. Câmara
229 Quatre sonnets de Ronsard 1964 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 07 1965 Coro a capella
73 Concerto da camera col violoncelo obbligato 1965 Instr e Orquestra
85 Suite rústica nº 2 1965 M. Câmara
128 Adagio ed alla danza 1965 M. Câmara
255 Sete líricas de Fernando Pessoa 1965 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 08 1966 Coro a capella
82 Sete lembranças para Vieira da Silva 1966 M. Câmara
86 Catorze anotações 1966 M. Câmara
146 Natais portugueses (2º cadº) 1967 Piano
230 Clépsidra 1967 Voz e piano
248 Introito aos "Pobres" de Raul Brandão 1967 Decl e piano
108 Prelúdio e baileto 1968 Instr Solo
147 Música de piano para as crianças 1968 Piano
231 Canções heróicas - 4º caderno 1968 Voz e piano
232 Quatro canções de Sophia 1968 Voz e piano
233 Segunda Anteriana 1968 Voz e piano
38 Três heróicas 1969 Coro a capella
234 Duas canções de Guilherme de Carvalho 1969 Voz e piano
235 Seis cantos sefardins 1969 Voz e piano
83 O túmulo de Villa-Lobos 1970 M. Câmara
109 Partita 1970 Instr Solo
110 Quatro peças para cravo 1970 Instr Solo
14 Canções Regionais Portuguesas -série 12 1971 Coro a capella
39 Três cantos dos Reis 1971 Coro a capella
251 Cinco romances tradicionais portugueses 1971 Voz e guitarra
14 Canções Regionais Portuguesas -série 09 1972 Coro a capella
40 Avisamento 1972 Coro a capella
41 Concordiae fratrum iucunditas 1972 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 10 1973 Coro a capella
111 Três inflorescências 1973 Instr Solo
148 Três embalos 1973 Piano
258 Toadas da nossa terra 1973 Coro a capella
112 Sonatina para guitarra 1974 Guitarra
42 Recordação de Catarina 1975 Coro a capella
43 Canções heróicas – 8º caderno 1975 Coro a capella
74 Fantasia 1975 Instr e Orquestra
90 Tre capricetti 1975 M. Câmara
236 Canções heróicas – 7º caderno 1975 Voz e piano
44 Dois coros do Cântico dos Cânticos de Salomão 1976 Coro a capella
113 Deux airs 1976 Flauta
249 Duas canções de Bernardim Ribeiro 1976 Voz e guitarra
14 Canções Regionais Portuguesas -série 11 1977 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 13 1977 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 15 1977 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 16 1977 Coro a capella
68 Suite rústica nº 3 1977 Banda filarmónica
114 Dois movimentos 1977 Flauta
149 Sonata nº 5 para piano 1977 Piano
45 Presente de Natal para as crianças 1978 Coro, instr (pi)
46 Canções de marinheiros 1978 Coro a capella
102 Quatro peças em suite 1978 M. Câmara
6 Requiem 1979 Voz, coro, orquestra
91 Melodias rústicas portuguesas (4º cadº) 1979 M. Câmara
115 Quatro peças para guitarra 1979 Instr Solo
150 Ao fio dos anos e das horas 1979 Piano
156 Melodias rústicas portuguesas (3º cadº) 1979 Piano
237 Seis sonetos de Camões 1979 Voz e piano
7 Sete predicações de "Os Lusíadas" 1980 Voz, coro, orquestra
14 Canções Regionais Portuguesas -série 17 1980 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 18 1980 Coro a capella
64 Sinfonieta 1980 Orquestra
92 Três pequenos duos 1980 M. Câmara
103 Quatro miniaturas 1980 M. Câmara
250 Três cantigas de Gil Vicente 1980 Voz e ?
12 ... meu país de marinheiros 1981 decl., vozes, flt, 2 guit
94 Sete apotegmas 1981 M. Câmara
151 Sonata nº 6 para piano 1981 Piano
152 Músicas fúnebres 1981 Piano
238 Charneca em flor 1981 Voz e piano
87 Quarteto de arcos nº 2 1982 M. Câmara
153 Dois improvisos 1982 Piano
239 Sete breves canções do Mar dos Açores 1982 Voz e piano
5 Dançares 1984 Música de cena
104 Andante e allegro 1984 M. Câmara
116 Esponsais 1984 Instr Solo
240 Dez novos sonetos de Camões 1984 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 19 1985 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 20 1985 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 21 1986 Coro a capella
47 Posto me tem Fortuna em tal estado 1986 Coro a capella
48 Cantiga às serranas 1986 Coro a capella
61 Em louvor da paz 1986 Orquestra
88 Homenagem a Beethoven 1986 M. Câmara
241 Aquela nuvem e outras 1987 Voz e piano
242 Nove odes de Ricardo Reis 1987 Voz e piano
243 Cantos de mágoa e desalento 1987 Voz e piano
244 Quatro momentos de Álvaro de Campos 1987 Voz e piano
14 Canções Regionais Portuguesas -série 22 1988 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 23 1988 Coro a capella
14 Canções Regionais Portuguesas -série 24 1988 Coro a capella
105 Adagio doloroso e fantasia 1988 M. Câmara
95 Geórgicas 1989 M. Câmara
245 Canciones de Tierras Altas 1989 Voz e piano
246 Cantos exumados 1989 Voz e piano
13 Hino ao sol 1990 decl., vozes, flt, vlc
247 Triptico de D. João 1990 Voz e piano
49 De Conimbriga - Epigrama 1991 Coro a capella
50 Tomar 1991 Coro a capella
154 Tocata, andante e fugato 1991 Piano
51 Jardim perdido 1992 Coro a capella
9 Marchas, danças e canções s.d. Voz e guitarra
252 Cantiga s.d. Voz e guitarra
Obra coral a capella – Canções tradicionais portuguesas
1 coluna : série ou caderno
2 coluna : número
3 coluna : título
4 coluna : região

Serie Num Título Região


1ªCN 1 Pastorinhas do deserto Ribatejo
1ªCN 2 O meu Menino Jesus Beira Alta
1ªCN 3 Do varão nasceu a vara Beira Litoral
1ªCN 4 Eu hei de dar ao Menino Alentejo
1ªCN 5 A lua vai tão alta Trás-os-Montes
1ªCN 6 Vinde, vinde já ó Deus Beira Baixa
1ªCN 7 Pela noite de Natal! Beira Baixa
1ªCN 8 Olé, rapazes pimpões Beira Litoral
1ªCN 9 Acordai pastorinhas Beira Litoral
1ªCN 10 Confusa, perdida ?
1ªCN 11 Em Belém o Salvador Ribatejo
1ªCN 12 Esta noite à meia-noite ?
1ªCN 13 Os pastores em Belém ?
1ªCN 14 Deus lhe de cá as boas noites ?
1ªCN 15 Moradoras desta casa Beira Baixa
1ªCN 16 Estas casas são mui altas ?
1ªCN 17 Ó da casa, cavalheira ?
1ªCN 18 Partidos são de Oriente ?
1ªCN 19 Ai, acabadas são as festas ?
2ªCN 1 À ordem de César Beira Alta
2ªCN 2 José e Maria Trás-os-Montes
2ªCN 3 Nasceu, já nasceu Alentejo
2ªCN 4 O Menino nas palhas Beira Baixa
2ªCN 5 Da serra veio um pastor Madeira
2ªCN 6 Visitação do Menino Beira Baixa
2ªCN 7 Adoração do Menino Trás-os-Montes
2ªCN 8 Como estais tão galantinho Alentejo
2ªCN 9 Bendito do Menino Trás-os-Montes
2ªCN 10 Hoje é dia de Janeiro Beira Alta
2ªCN 11 Acordai, se estais dormindo Alentejo
2ªCN 12 Inda agora aqui cheguei Alentejo
2ªCN 13 Vimos-lhe cantar os Reis Minho
2ªCN 14 Acordai, Senhora Madeira
2ªCN 15 Quem vos vem dar boas-festas Trás-os-Montes
I 1 Canção da vindima Beira Baixa
I 2 Ó, que janela Trás-os-Montes
I 3 Fui te ver, 'stavas lavando Alentejo
I 4 Cantiga da Atalaia Beira Baixa
I 5 O milho da nossa terra Olha a laranja
I 6 Olha a laranja Alentejo
I 7 Maria da Conceição Beira Baixa
I 8 Lá em baixo vem a raposa Beira
I 9 Oh, feliz cadeia Alentejo
I 10 Na haste do castanheiro ?
I 11 Ó erva cidreira Alentejo
I 12 Limão doce ?
I 13 Malhão de Almaceda Beira Baixa
II 1 Não segueis o trigo verde Trás-os-Montes
II 2 Eu venho da macelada Beira Baixa
II 3 Quando o teu pai me trocou Minho
II 4 Na aldeia de Amareleja Alentejo
II 5 O meu amor despolido Beira Baixa
II 6 Agora, no S. João Minho
II 7 Os homens que vão p'ra guerra Douro Litoral
II 8 A Senhora d'Aires Alentejo
II 9 Ó ladrão que te vais embora Beira ?
III 1 Já os pasarinhos cantam Beira Alta
III 2 Rosa branca desmaiada Alentejo
III 3 Viva o nosso patrão d'hoje Minho
III 4 Na estrada de Braga Minho
III 5 Oh, qua calma vai caindo Beira Baixa
III 6 A rolinha da calçada Beira Alta
III 7 Quem casa diz que morre Porto Santo
IV 1 Portas d'Elvas, portas d'Elvas Alentejo
IV 2 Nem contigo, nem sem ti Beira Alta
IV 3 O ladrão, ladrão Generalizada
IV 4 Ai, por cima se ceifa o pão Beira Baixa
IV 5 Romance de Mirandum Trás-os-Montes
IV 6 Ai, ó ai, meu bem Algarve
IV 7 O meu amorzinho Minho
IV 8 São horas de emalar as troixas Douro Litoral
IV 9 Este nosso amo d'hoje Trás-os-Montes
IV 10 O coletinho Beira Baixa
V 1 Senhora Sta. Cat'rina Beira Baixa
V 2 O ladrão do negro melro Alentejo
V 3 Cisirão, cisirão Alentejo
V 4 Donde vens, ó Rosa Minho
V 5 Oração de Santo António Algarve
V 6 Ó Senhora do Amparo Beira Baixa
V 7 Canta, camarada, canta Beira Alta
V 8 Vilarinho é uma aldeia Douro Litoral
V 9 Sete varas tem Trás-os-Montes
V 10 A moda da Rita [I] Alentejo
VI 1 Pel'aquela serra acima Douro Litoral
VI 2 Adeus, largo do Prumal Trás-os-Montes
VI 3 Romance do cego Beira Baixa
VI 4 Menina da saia branca Douro Litoral
VI 5 No alto daquela serra Douro Litoral
VI 6 Romance da andorinha gloriosa Beira Litoral
VI 7 Ó ai, Zabelinha Alentejo
VI 8 Nossa Senhora das Preces Beira Baixa
VI 9 Atirei uma azeitona Douro Litoral
VI 10 Milho verde, milho verde Douro Litoral
VI 11 Romance do soldadinho Beira Alta
VII 1 Romance do lavrador da Arada Beira Baixa
VII 2 Quatro laços da dança de paulitos Trás-os-Montes
VII 3 Ai de mim tanta laranja Alentejo
VII 4 Moradoras desta casa Beira Baixa
VII 5 A Senhora da Ribeira Beira Alta
VII 6 Lá em Sant'Iria Alentejo
VII 7 Anda, duérmete, niño Trás-os-Montes
VII 8 Romance de D. Jorge Beira Baixa
VII 9 Deus te guarde pastorinha Trás-os-Montes
VIII 1 Já não vou a Vendas Novas Alentejo
VIII 2 Olha a andorinha Beira Baixa
VIII 3 Não quero que vás à monda Alentejo
VIII 4 Valverde, Valverde Beira Baixa
VIII 5 Canto dos Reis Douro Litoral
VIII 6 Canto de levantar ferro ?
VIII 7 O meu Menino Jesus Alentejo
VIII 8 Eu chorei muito Douro Litoral
VIII 9 Rosa branca desmaiada [II] Alentejo
VIII 10 Eu já fui à guerra Douro Litoral
VIII 11 Reis de Alguber Estremadura
IX 1 Sete anos que andei na guerra Beira Baixa
IX 2 S. João adormeceu Alentejo
IX 3 Oh Elvas, oh Elvas Beira Baixa
IX 4 O meu amor e o teu Minho
IX 5 Na estação de Vila Velha Beira Baixa
IX 6 Oh, que dirá, que dirá ?
IX 7 Romance da menina cativa Trás-os-Montes
IX 8 As ricas são estas Alentejo
IX 9 Adeus, vila da idanha Beira Baixa
X 1 Silvaninha já morreu Douro Litoral
X 2 Perguntais-me donde sou Douro Litoral
X 3 Milho grosso, millho grosso Beira Baixa
X 4 Se fores ao S. João Trás-os-Montes
X 5 Eu fui à Terra do Bravo Ilha Terceira
X 6 Senhora do Livramento Beira Alta
X 7 Entra o paspalhão pró meio ?
X 8 Passarinha trigueira Douro Litoral
X 9 Morena, linda morena Trás-os-Montes
X 10 S. João de Louredo de Guilhofrei Minho
XI 1 Menina, se bem me queres Douro Litoral
XI 2 Viva a laranjinha ?
XI 3 Nossa Senhora do Carmo Beira Baixa
XI 4 S. João de Braga Minho
XI 5 Andando eu passeando Trás-os-Montes
XI 6 Virgem, Senhora das Dores Beira Baixa
XI 7 Contrabandista valente Algarve
XII 1 Oh, que novas tão alegres Beira Baixa
XII 2 Ó limão, verde limão Alentejo
XII 3 Virgem da lapa Beira Baixa
XII 4 Mulatinha da Baía Douro Litoral
XII 5 Ó meu paninho, paninho Alentejo
XII 6 Ó dama, ó linda dama Beira Alta
XII 7 Nossa Senhora das Neves Beira Baixa
XII 8 Romeiras de S. João Trás-os-Montes
XII 9 Bendito do Menino Madeira
XIII 1 Partiram os três Reis Magos Beira Baixa
XIII 2 Se o S. João bem soubera Douro Litoral
XIII 3 Vai colher a rosa Alentejo
XIII 4 Senhora Sta. Luzia [I] Beira Alta
XIII 5 Senhora Sta. Luzia [II] Beira Baixa
XIII 6 Senhora Sta. Luzia [III] Beira Alta
XIII 7 Salto e brinco de contente Beira Alta
XIII 8 Senta-te aqui ó António Alentejo
XIII 9 Ó Senhora Aninhas Douro Litoral
XIII 10 Dizes que sou lavadeira Alentejo
XIII 11 Senhora San'Ana Douro Litoral
XIII 12 O meu amor foi-se e disse Douro Litoral
XIV 1 Se dormis, cristãos Beira Baixa
XIV 2 Rezemos um Padre Nosso Beira Baixa
XIV 3 Alerta, alerta [I] Minho
XIV 4 Recordai, ó irmãos meus Beira Baixa
XIV 5 Ó almas que estais dormindo Beira Baixa
XIV 6 Acordai, pecadores Trás-os-Montes
XIV 7 Alerta, alerta [II] Minho
XIV 8 Ó meu divino Senhor Beira Alta
XIV 9 Bendita e louvada seja Beira Baixa
XIV 10 Irmãos meus, cuidai na morte Trás-os-Montes
XIV 11 Ai, recorda, ó pecador Beira Baixa
XIX 1 Alvorada do Espírito Santo Beira Baixa
XIX 2 Maria Figueireda Douro Litoral
XIX 3 Do S. João ao S. Pedro Beira Baixa
XIX 4 Ó aldeia das laranjas Alentejo
XIX 5 Abaixo vem o combóio Douro Litoral
XIX 6 Romance de D. Fernando Trás-os-Montes
XIX 7 O balão da nossa ama Beira Baixa
XV 1 Malhão de S. Miguel de Acha Beira Baixa
XV 2 Agora vou-me deitar Trás-os-Montes
XV 3 As sécias Beira Baixa
XV 4 Senhora das preces Beira Alta
XV 5 Eu hei de me ir aos teus olhos ?
XV 6 Ó Rosinha! Trás-os-Montes
XV 7 Oração das Almas Algarve
XV 8 Ao passar do ribeirinho Douro Litoral
XV 9 Meu lírio roxo do campo Alentejo
XVI 1 Canção das maçadeiras Beira Alta
XVI 2 Tero, tero Douro Litoral
XVI 3 Senhora do Livramento Minho
XVI 4 Na noite de S. João Beira Alta
XVI 5 Ai meu Menino Jesus Madeira
XVI 6 Minha mãe p'ra me casar Douro Litoral
XVI 7 S. João de Deus amado Minho
XVI 8 Vós chamais-me moreninha Beira Alta
XVI 9 Entre mulheres e meninos Beira Litoral
XVI 10 Agora baixou o sol Trás-os-Montes
XVI 11 Dormi, menino, dormi Ilha de S. Jorge
XVI 12 Eu cá vou p'ra romaria Beira
XVII 1 Nossa Senhora do Souto Beira Baixa
XVII 2 Aproveitai a azeitona Beira Baixa
XVII 3 Romance d'O Cativo Algarve
XVII 4 Senhora da graça Douro Litoral
XVII 5 Nossa Senhora da Graça Beira Baixa
XVII 6 Na hora de Deus começo Douro Litoral
XVII 7 Senhora da Saúde Douro Litoral
XVII 8 Ó erva cidreira [II] ?
XVII 9 A Senhora do Desterro Beira Alta
XVIII 1 Eu fui ao jardim às flores Beira Alta
XVIII 2 Os amores da azeitona Beira Baixa
XVIII 3 Segadinhas, segadinhas Minho
XVIII 4 Donde va la mi morena Trás-os-Montes
XVIII 5 O ferreiro cheira ao ferro Douro Litoral
XVIII 6 Minha mãe, minha mãe Douro Litoral
XVIII 7 Camponeza, camponeza Alentejo
XVIII 8 Ó minha costureira Douro Litoral
XX 1 'Stando à porta da Cruz Nova Alentejo
XX 2 S. Macário Ilha de S. Jorge
XX 3 Anda lá para diante Beira Baixa
XX 4 Ser feliz ou desgraçado Alentejo
XX 5 Água do rio que lá vai Trás-os-Montes
XX 6 Cantemos o S. João Beira Baixa
XX 7 O tôco, tôco Douro Litoral
XX 8 Vamos ao Bom Jesus da Pedra Ribatejo
XX 9 'Stava de abalada Alentejo
XXI 1 Aleluia! [I e II] Douro Litoral
XXI 2 Ó Rosa, Rosinha Minho
XXI 3 No alto daquela serra Estremadura
XXI 4 Eu casei-me, cativei-me Alentejo
XXI 5 Amanhã vais à igreja Ribatejo
XXI 6 A saia da Carmindinha Minho
XXI 7 Senhor Galandum Trás-os-Montes
XXI 8 Divino Esp'rito Santo ?
XXI 9 O meu pequenino Douro Litoral
XXI 10 Ó meu S. João Baptista Beira Baixa
XXI 11 Antoninho pede, pede Douro Litoral
XXII 1 Tascadeiras do meu linho Douro Litoral
XXII 2 Maçadeiras do meu linho Douro Litoral
XXII 3 Ó Valverde, ó Valverde [I] Douro Litoral
XXII 4 bâta-cus dos linhares Douro Litoral
XXII 5 Ó Valverde, ó Valverde [II] Douro Litoral
XXII 6 Ó ciranda, ó cirandinha Douro Litoral
XXII 7 Ao cabo, leira, ao cabo Douro Litoral
XXII 8 Pelas arrigas do linho Douro Litoral
XXII 9 Ora vale, tum-tum Douro Litoral
XXIII 1 O redondo sim Douro Litoral
XXIII 2 Tinha um amor e deixei-o Minho
XXIII 3 Romance de Frei João Beira Baixa
XXIII 4 Al pasar el puente Trás-os-Montes
XXIII 5 Nossa senhora da Guia Beira Alta
XXIII 6 A moda da Rita [II] Douro Litoral
XXIII 7 Ai, corta minha foice, corta Beira Baixa
XXIII 8 Mandei fazer um barquinho Douro Litoral
XXIII 9 Julgamento da alma Ribatejo
XXIII 10 Ó serrana, ó serrana Beira Baixa
XXIII 11 Ai, de S. joão ao S. Pedro Ribatejo
XXIV 1 Vai-te embora, passarinho Algarve
XXIV 2 A chucha é ribaldeira Ilha do Pico
XXIV 3 Ó meu bem Ilha do Faial
XXIV 4 Ó videira trabona Trás-os-Montes
XXIV 5 Matias Leal Açores
XXIV 6 Oliveiras, oliveiras Alentejo
XXIV 7 Ao portal das nossas vacas Ilha do Pico
XXIV 8 Não quero que me dês nada Alentejo
XXIV 9 Ou vais ou não vais Douro Litoral
XXIV 10 O que certo, certo Beira Alta

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