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Método de Bateria
Estudos e Exercícios
por
Thiago Laroca
Adaptado
do Site:
www.batera.com.br
“Quem disse que baterista não é músico?”
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Índice
Como Escolher as Baquetas........................5
Escolhendo as Peles....................................5
Escolhendo os Pratos
...................................................................6
Coordenação inicial....................................7
Introdução aos Rudimentos......................10
Rudimentos...............................................12
Exercícios de Rebote................................12
Exercícios de Acentos e Tap.....................14
Acentuando as Tercinas............................16
Single Stroke Rudiments (Rudimentos de
Toques Simples/Alternados).....................19
Double Strokes..........................................20
Long Roll..................................................20
Single Paradiddle......................................25
Double Paradiddle....................................26
Triple Paradiddle.......................................28
Paradiddle-diddle......................................29
Paradiddle-groove.....................................30
Paradiddle-groove em 7/8
..................................................................35
Flam Rudiments........................................38
Drag Rudiments........................................39
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Estudos de Improvisação..........................40
Independência da Mão Direita..................40
Equilíbrio Entre os Dois Níveis de
Dinâmica...................................................65
Notas Fantasmas.......................................66
Acentuando as Tercinas............................75
Pedal Simples............................................77
Tercinas em Bumbo e Caixa.....................80
Pedal Duplo..............................................83
Abertura de Chimbal - Conceito...............87
Exercícios de Abertura de Chimbal com
Bumbo.......................................................88
Exercícios de Abertura de Chimbal com
Caixa.........................................................89
Exercícios de Abertura de Chimbal com
Bumbo e Caixa.........................................91
Exercícios de Abertura de Chimbal e
Bumbo simultâneos..................................92
Correção do Papa-Mama..........................93
Introdução ao Rock...................................93
Variações de Bumbo e Caixa em colcheias
..................................................................93
Variações de Bumbo e Caixa com Chimbal
em semicolcheias......................................97
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Que tipo de volume seu som requer? Um trio de jazz ou uma banda de Rock? Para cada situação o tipo
de baqueta vai variar. Sinta as baquetas. Toque cada uma em diversos tipos de superfície, para sentir a
"pegada" e o tipo de som produzido. Evite baquetas que soam como se fossem ocas. Verifique se ambas
tem o mesmo peso. As madeiras têm uma variação natural de cores. Uma vez que você definiu o tipo de
baqueta que é bom para você, a cor não importa. De tempos em tempos é bom que você experimente
novos modelos e diferentes tipos de marcas. Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de
marcas e modelos, ficando fácil você descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise,
experimente e boa sorte!
Escolhendo as Peles
Há infinitos tipos, modelos e fabricantes de peles. Remo,
Aquarian, Evans... cada uma com características distintas; pele de
filme simples, pele de filme duplo, hidráulicas, porosas, clear ...
Basta dar uma olhada num catálogo de uma dessas marcas para
ver a infinidade e opções e ficar confuso na hora de escolher.
Veremos aqui alguns conceitos básicos para ajudar a distinguir
essas diferenças:
• peles grossas vão resultar num som mais grave que as peles finas
• peles revestidas (porosas) vão inibir os harmônicos melhor que as não revestidas
• peles ( com um círculo preto no centro) também inibem os harmônicos
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• peles de filme duplo produzem um som mais "cheio" do que as peles de filme simples e também
inibem os harmônicos.
Que tipo (estilo) de música você toca? Talvez você precise de um som leve, com mais "brilho" como no
jazz. Então use peles finas; ou se você procura um som mais pesado como rock, use peles mais grossas,
como as hidráulicas.
É claro que as regras são feitas para serem quebradas. Tente algo diferente; experimente. Combine os
vários tipos de peles e crie seu som.
Abafadores
Aqui as coisas ficam um pouco subjetivas. Através dos anos muitos bateristas vêm empregando
diferentes maneirar de "abafar" seu instrumento. As razões para fazerem isso, geralmente são:
• controlar os harmônicos
• diminuir o decay
• conseguir um som mais encorpado do tambor.
Hoje em dia os fabricantes de peles oferecem uma variedade enorme de abafadores. Aros de plástico,
espumas auto-adesivas, travesseiros para bumbo, etc. como na escolha da pele, é interessante você
experimentar os vários tipos de abafadores e verificar qual se adapta ao seu tipo de som.
Escolhendo os Pratos
O Ride é parte integral de todo "set" de pratos, do Jazz Acústico ao Rock. Com um som
bem claro e definido, permite uma variedade de sons, combinando condução com acentos;
oferecendo infinitas possibilidades aos bateristas.
Há dois tipos básicos de Ride. Um tem uma ressonância menor e oferece uma extrema
definição das notas, enquanto que outros têm uma boa definição das notas, porém permitindo que estas
soem mais "abertas"; possibilitando também que seja usado em acentuações ou ataques.
Hi Hat (chimbal)
O Chimbal é também um prato indispensável em qualquer set, pois, assim como o Ride,
ele tem a função de conduzir o ritmo. A relação entre eles é muito importante. Eles devem
ser escolhidos juntos e devem completar um ao outro. O prato de baixo deve ser um pouco
mais pesado que o de cima. Isto vai garantir um som preciso (chick) dos pratos. É
importante que o volume do seu chimbal esteja balanceado com o volume da sua caixa e
bumbo.
Uma vez que você escolheu seu Ride e Chimbal, você está pronto para selecionar seus pratos de
ataque e splashes. Não há limites quanto ao número e variedade de pratos de ataque que você possa
usar no seu set. Há uma enorme variedade de pratos de ataque. O volume, o timbre e seu gosto pessoal
que irão determinar o tipo de prato que você deve escolher.
Efeitos Especiais
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Estes provavelmente serão os últimos pratos que você vai adicionar no seu set. eles produzem um
som único e proporcionam acentos e efeitos exóticos e explosivos. Podemos citar o China Type (prato
invertido) como um prato de efeito.
A variedade de opções é infinita. Teste vários modelos e marcas e experimente várias combinações de
medidas e timbres. Boa sorte e bons timbres!
Coordenação inicial
Muitas pessoas são naturalmente coordenadas. Algumas são mais coordenadas que outras. Alguns de
nós apenas tem que praticar um pouco mais. Mas não importa o quanto natural você é quando toca
bateria, a coordenação entre mãos e pés é algo que você sempre terá que trabalhar (praticar).
Vamos começar com alguns exercícios para as mãos antes de incluirmos os pés. Toque cada exercício
4 vezes e vá direto para o seguinte SEM PARAR
Legenda: D - mão direita E - mão esquerda P - pé
1) D D D D D D D D 2) D D D D D D D D 3) D D D D D D D D
E E E E E E E E E E
4) D D D D D D D D 5) D D D D D D D D 6) D D D D D D D D
E E E E E E E E E E E E
7) D D D D D D D D 8) D D D D D D D D 9) D D D D D D D D
E E E E E E E E E E E E E E E E
10) D D D D D D D D
E E E E E E
Quando você repete um exercício várias vezes, é possível que você perca a concentração. Talvez se
esqueça quantas vezes repetiu o exercício. Talvez o próximo exercício exija uma maior coordenação que
o anterior.
Exercício de coordenação nº 2 - repetir 2 vezes cada exercício anterior, porém, mais rápido.
Se você dominou os 10 exercícios sem nenhum erro, é hora de aprender algo sobre o bumbo.
Os exercícios a seguir são do mesmo tipo dos anteriores, mas depois do quarto compasso eles ficam
um pouco mais difíceis. Cada compasso possui um padrão diferente. Verifique que todos os exercícios
estão em compassos quaternários (4 tempos). Procure contar os tempos em voz alta, isso ajuda saber
em que tempo você está.
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1) D D D D D D D D 2) D D D D D D D D 3) D D D D D D D D
P P P P P P
4) D D D D D D D D 5) D D D D D D D D 6) D D D D D D D D
P P P P P P P P
7) D D D D D D D D 8) D D D D D D D D 9) D D D D D D D D
P P P P P P P P P P P
10) D D D D D D D D
P P P P P
Você está pronto para tentar num andamento mais rápido? Não se preocupe se você não conseguir
fazer o exercício todo na primeira vez que tentar. Concentre-se no exercício, persista. Se você não
consegue hoje, esteja certo de que conseguirá na próxima semana.
Exercício de coordenação nº 4 - repetir 2 vezes cada exercício anterior, porém, mais rápido.
Daqui para frente começaremos a ler MÚSICA! Isso realmente não é muito difícil de se fazer, mas por
algumas razões, metade dos bateristas que tocam por aí não dão atenção para a leitura. É muito mais
fácil aprender lendo os exercícios e vir a entender o que realmente está "havendo" na música, do que
tocando de "ouvido”.
Nesta lição veremos alguns ritmos de Rock usando o CHIMBAL, CAIXA e BUMBO, mas antes de
começar com os ritmos, vamos fazer alguns exercícios preparatórios.
Faça estes exercícios várias vezes prestando atenção no andamento e procurando aplicar a mesma
força para todas as notas. Não esqueça de usar as manulações pedidas.
Antes de entrarmos no exercício, vamos aprender um pouco mais sobre os termos musicais. No
começo do exercício (ou de uma música), há um símbolo que nos informa quantos tempos há em um
compasso e qual nota vai em cada tempo. Este símbolo é chamado de FRAÇÃO ou FÓRMULA DE
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COMPASSO.
Por que a fórmula de compasso é tão importante? Nem todas as músicas têm quatro tempos, ou
quatro semínimas por tempo. Você já ouviu um tipo de música chamada "Valsa"? A Valsa possui 3 tempos
por compasso (1 2 3 1 2 3). O "Samba" possui 2 tempos por compasso (1 2 1 2).
Muitos tipos de música de várias culturas possuem 6 ou 7 tempos por compasso. Podemos também
usar várias fórmulas de compasso na mesma música. Por exemplo: 12 compassos de 4 tempos, depois 8
compassos de 6 tempos, novamente 12 compassos de 4 tempos, etc.
Por enquanto ficaremos com o compasso quaternário, onde a semínima vale um tempo. Portanto,
nossa primeira fórmula de compasso será 4/4, que quer dizer:
Faremos agora alguns exercícios usando CAIXA, BUMBO e CHIMBAL. Note que o chimbal deve ser
tocado simultaneamente, ora com a caixa, ora com o bumbo.
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Postura - você deve gastar algum tempo para ajustar o banco e a caixa numa posição confortável,
que permita que você mantenha os braços e ombros completamente relaxados e a coluna reta. Na hora
de comprar seu banquinho, não economize dinheiro. Escolha um modelo que ofereça maiores opções de
regulagem. Não use cadeiras! As cadeiras são geralmente muito baixas e não permitem uma posição
confortável da coluna (evite lesões e esforços desnecessários!).
Rebote - vamos começar com o conceito de rebote (Rebound Strokes). Se você jogar uma bola de
"ping-pong" numa mesa, ela vai completar uma série de "pulos", até que perca a força. Para sustentar o
movimento da bola, temos que golpeá-la novamente. Na bateria, a "pele" do instrumento se encarrega de
fazer o rebote (retorno da baqueta). Quanto mais forte você golpear a pele, mais alto será o retorno da
baqueta.
Vamos fazer uma experiência - mantenha sua mão direita aberta e com os músculos relaxados. Agora
faça um movimento para os lados como se estivesse dando "tchau". Faça o mesmo movimento, porém,
com a mão fechada. Perceba como o movimento ficou "duro", tenso. Quanto mais tensão você aplicar,
mais lentos serão os movimentos e consequentemente as batidas (notas). Permaneça relaxado e use os
movimentos dos pulsos e dedos, não dos braços. Estudaremos esses movimentos mais adiante.
É importante uma posição correta dos dedos, pulsos, antebraços e braços ao segurar a baqueta; para
conseguirmos controlar o rebote e aplicarmos os movimentos de upstroke, downstroke e tap, assim como
o flam e todos os outros movimentos usados na execução da bateria.
1º passo - segure a baqueta com o polegar e o indicador. Cada modelo de baqueta possui peso e
dimensões diferentes. Por isso você deve descobrir o "ponto de equilíbrio" da baqueta, tocando na caixa e
procurando obter o maior número de rebotes possível.
2º passo - agora feche a mão, fazendo com que os três dedos restantes encostem na baqueta sem
agarrá-la. Apertar demasiadamente a baqueta apenas provoca tensão, o que trará dificuldades ao tocar
os rulos e notas fantasma.
3º passo - para a mão esquerda simplesmente repita os mesmos conceitos da mão direita.
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Agora, coloque a ponta das duas baquetas no centro da pele. Deixe a palma das mãos para baixo.
Assim, as baquetas formarão um ângulo de 90°. Lembre-se de deixar os pulsos, braços e ombros
totalmente relaxados.
Procure tocar todas as notas no centro da pele, isso fará com que as duas mãos "tirem" o mesmo som
do instrumento. Note que cada ponto da pele produz um som diferente - quanto mais próximo ao aro,
mais fraco é o som.
Pratique o exercício abaixo, chamado de "8 por mão". Nele, você vai
isolar 8 batidas para cada mão e poderá se concentrar nos
Rebotes. Use um movimento completo do pulso para cada batida, mas
lembre-se de deixar a pele do instrumento fazer o retorno da baqueta. Permaneça o mais relaxado
possível!
Exercícios de manulação - faremos agora alguns exercícios para desenvolver uma coordenação entre
as mãos. Usaremos D para a mão direita e E para a mão esquerda. O propósito dos exercícios é de
manter uma "qualidade de som", isto é, equilíbrio entre as notas, não importando se estamos tocando
rápido ou devagar.
• Use um movimento completo do pulso para cada batida (o braço somente se move em reação
ao pulso);
• Seu braço deve estar paralelo ao chão quando você toca na caixa;
• O antebraço e o ombro devem estar relaxados e próximos ao corpo;
• A ponta da baqueta deve bater no centro da pele;
• Trabalhe para manter uma firmeza de andamento (velocidade).
Manulações:
1. Oito toques com a mão direita e oito toques com a mão esquerda
DDDD DDDD EEEE EEEE
5. Combinação de mãos 1
DEDD EDEE DEDD EDEE
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6. Combinação de mãos 2
DEED EDDE DEED EDDE
7. Combinação de mãos 3
DDED EEDE DDED EEDE
8. Combinação de mãos 4
DEDE EDED DEDE EDED
Você conseguiu fazer o exercício todo duas vezes sem erro? Meus parabéns. Você prestou atenção
nos movimentos dos pulsos e manteve um andamento constante? É em exercícios como estes que
devemos desenvolver também a nossa paciência. Lembre-se: se você quer ser um grande músico,
comece agora e exija disciplina de você mesmo!
Rudimentos
É extremamente importante que o baterista tenha completo domínio sobre as duas mãos, não
importando se ele é canhoto ou destro. É o que chamamos de ambidestria. Além disso, do ponto de vista
técnico, o estudante deve propor-se a desenvolver uma coordenação e equilíbrio entre as duas mãos;
resistência e velocidade. Por isso, torna-se fundamental a prática dos rudimentos.
No dicionário, rudimento é descrito como; "Elemento inicial, Princípio, Condição...". Os rudimentos são
os primeiros passos e fundamentos da percussão em todo mundo. Você deve começar, aprendendo os
rudimentos, desde os primeiros dias que comprar as baquetas. Se você quer realmente dominar a arte da
percussão, não importando se você vai tocar caixa numa Banda Militar ou bateria numa Banda de
Rock'n'roll, deve praticar os rudimentos!
• a família do Paradiddle
• a família do Single Stroke (toque simples)
• a família do Double Stroke (toque duplo)
• a família do Flam
• a família do Drag
Exercícios de Rebote
Vamos começar relembrando o conceito de rebote. Se você jogar uma bola de tênis no chão, ela vai
completar uma série de saltos (rebotes), até que perca a força. Para sustentar estes saltos, você deve
aplicar uma nova força sobre a bola. No caso da bateria, a pele do tambor se encarrega de fazer o rebote
da baqueta. Lembre-se de controlar a pressão dos dedos sobre a baqueta para "sentir" o rebote.
Para tocar o rebote adequadamente, você não deve manter tensão alguma sobre os dedos, pulsos ou
antebraços. Use pressão suficiente apenas para segurar a baqueta. Para andamentos mais lentos, use
um movimento completo do pulso. Andamentos mais rápidos requerem movimentos dos dedos.
Estes exercícios são combinações de 3, 6, 9 e 12 toques para cada mão. Pratique primeiro cada um
separadamente, depois siga a seqüência de 3 a 12 toques sem parar, pelo menos uns 8 compassos. Não
comece muito rápido, não trabalhe além do seu limite.
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Estar tenso quando você toca os exercícios de toques alternados é um problema comum. Quando
você tocar o segundo compasso deste exercício, tente deixar a mão esquerda tão relaxada quanto no
primeiro (idem para mão direita nos compassos 3 e 4).
Neste exercício vamos usar um movimento "longo" para a primeira nota, e então permitir que a
baqueta rebata duas vezes, porém devemos controlar esse rebote com o pulso e os dedos.
Este é um exercício que vamos usar para reforçar a técnica do toque duplo, mas vamos fazê-lo aqui
também porque ele vai nos ensinar a relaxar o pulso nos andamentos lentos e deixar a pele do tambor
fazer o rebote.
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Este exercício requer bastante atenção, procure se concentrar nos movimentos e, como sempre,
comece num andamento lento.
Este exercício é usado para a aprendizagem do acento/tap num nível básico. Mantenha a mão
relaxada ao tocar os dois taps. No começo, vamos exagerar na altura dos movimentos. Para os acentos,
levante a baqueta uns 25 cm pele, e para o tap uns 2 cm. Deste modo ganharemos maior controle sobre
as baquetas. Assim que você aumentar o andamento, diminua gradativamente a altura dos movimentos.
Isto quer dizer que para movimentos rápidos temos uma menor distância entre a pele e as baquetas.
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Este exercício é muito simples de se entender e tem grande efeito tanto para bateristas iniciantes
quanto para os avançados. Ao mesmo tempo que é fácil memorizá-lo, sua execução é um pouco difícil,
porque para fazê-lo rápido, é preciso ter um movimento relaxado da mão logo após o acento.
Este exercício permite uma melhor visualização da altura da baqueta nas notas internas (não
acentuadas). Pratique em andamento moderado, prestando atenção nos movimentos.
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Acentuando as Tercinas
Temos aqui, alguns exemplos de acentuações em tercinas. Note que o chimbal está marcando a
cabeça dos tempos. Preste atenção nas manulações, e procure manter um equilíbrio entre as notas.
Estes exercícios são usados para o desenvolvimento de fills e improvisação, e proporcionam uma
"limpeza" na técnica.
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Pratique estes exercícios prestando atenção nas manulações e procurando "tirar" o mesmo som das
duas mãos, tanto nas notas acentuadas como nas notas não acentuadas.
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Os rudimentos de toques alternados são fáceis de entender, mas como todo exercício, exige
paciência, dedicação e um estudo constante (se possível diário).
O exemplo abaixo é apenas um gráfico de representação, não tente tocá-lo.
Vamos começar com conceito de que o Single Stroke Roll é um rudimento de REBOTE.
Aqui vai um exemplo: se você jogar uma bola de tênis numa pele de caixa (ou de um tambor), ela vai
rebater (voltar). Para sustentar um movimento constante da bola (para baixo e para cima), tudo o que
temos a fazer é aplicar um novo golpe na bola. A pele se encarrega do retorno (rebote). Se você pegar
uma baqueta e "batê-la" na pele, ela também vai fazer o rebote - assumindo que você não usou nenhuma
pressão ou tensão para impedir esse rebote. O quanto mais forte você bater na pele, mais alto será o
rebote.
Para tocar um rudimento de rebote, você não deve produzir tensão alguma nos dedos, pulsos ou
antebraços. Use pressão suficiente apenas para segurar a baqueta e tocá-la na pele.
No Single Stroke Roll, em andamentos mais lentos, use um movimento completo e relaxado do pulso.
O antebraço somente se move em reação ao pulso - usar mais movimentos é perda de energia!
Pratique este exercício para reforçar o conceito de rebote. Nele você trabalhará com 8 notas para cada
mão e poderá se concentrar nos movimentos.
Este outro exercício ajuda a isolar o rebote de cada mão no Single Stroke Roll. Estar tenso quando
tocamos os rudimentos de toques alternados é um problema comum. Quando você tocar o 2º compasso,
esteja certo de que a mão esquerda está tão relaxada quanto no 1º compasso (idem para a mão direita
nos compassos 3 e 4).
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Este exercício é semelhante ao anterior, porém, usando tercinas. Procure prestar atenção aos
movimentos e lembrando-se dos conceitos sobre rebote.
Double Strokes
Os Rudimentos de Toque Duplo requerem uma grande coordenação entre os pulsos e dedos para ser
executado corretamente. É recomendado aos iniciantes que "gastem" um bom tempo com os exercícios
preparatórios antes de ir aos Rudimentos propriamente ditos. É necessário primeiro desenvolver uma
batida dupla com um movimento relaxado e constante de cada mão.
A prática dos rudimentos de toque duplo é muito importante. Todo baterista deveria passar um bom
tempo praticando o Long Roll (também chamado de Double Stroke Roll) para desenvolver os toques
duplos. Os Rulos de 5, 7 e 9 têm bastante aplicação em fills e em improvisação, além de fortalecer e
desenvolver os músculos dos dedos, pulsos e antebraços.
Long Roll
Este rudimento (chamado também de Double Stroke Roll), é de extrema importância para todo
baterista. Ele desenvolve a coordenação e a força dos pulsos e dedos.
Para desenvolver um Rulo com qualidade, é importante desenvolver um toque duplo com movimentos
relaxados. Se você entendeu os conceitos relacionados aos rudimentos de batida dupla, vamos aos
exercícios.
Quando tocá-lo num andamento mais lento, você vai usar 2 movimentos (relaxados) de pulso. Por
enquanto não use o rebote, primeiro é importante desenvolver um controle do pulso. Assim que você
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aumentar o andamento tente controlar as duas batidas com os dedos. Na segunda batida aperte
levemente a baqueta para dar um pouco mas de volume do que na primeira.
É interessante praticar esse exercício numa superfície que não provoque o rebote da baqueta, como
uma lista de telefones. Isso vai requerer um relaxamento do pulso e atenção aos movimentos. Primeiro
pratique cada compasso como um exercício separado. Depois de dominá-los, pratique do começo ao fim
sem parar.
Este exercício é similar ao anterior, só que desta vez usaremos 2 grupos de notas duplas (DDEE e
EEDD). Mantenha um movimento relaxado e suave das mãos.
Este exercício possui combinações de 3 e 4 grupos de batida dupla (DDEEDD e DDEE DDEE). É
importante mencionar que você não acentue a batida simples.
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Depois que você combinou todos os exercícios anteriores de batida dupla, é hora de colocarmos todos
juntos. Isso requer uma boa concentração e que não haja dúvida em nenhum dos exercícios anteriores.
Novamente, pratique cada compasso separado e depois de dominá-los junte todos os exercícios.
Pratique esses exercícios acentuando a segunda batida; fechando a mão e aplicando uma rápida
pressão sobre os dedos.
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Aqui, usaremos o sinal de abreviatura para executarmos os rulos. Comece devagar, à medida que
você aumentar o andamento, procure se concentrar na pressão dos dedos sobre as baquetas. Se as
baquetas estiverem muito soltas, o rebote sairá bem "aberto" e se as baquetas estiverem muito presas, as
notas soarão como um "buzz".
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Single Paradiddle
O Single Paradiddle - os primeiros três toques que você vai aprender no Single Paradiddle serão
aplicados a todos os rudimentos e técnicas que você vai usar quando tocar um instrumento de percussão.
Trabalhe duro para dominar cada conceito. Não "corra" simplesmente através dos exercícios. Vamos
manter a cabeça aberta para aprendermos novos conceitos.
O Single Paradiddle é uma combinação de três tipos de técnicas: o downstroke, o upstroke e o tap. Se
você conhece o Paradiddle simplesmente como uma combinação de mãos, veremos aqui, alguns
conceitos preparatórios:
Downstroke - toda vez que você bate (toca) num tambor, a baqueta sobe, em reação à força aplicada.
Aprender a controlar a pressão da baqueta antes dela tocar na pele, é um dos aspectos mais importantes
para se tocar bateria. Para se tocar o downstroke ou toque acentuado corretamente, você deve apertar
levemente a mão na hora do impacto para controlar o rebote natural (sem esmagar a baqueta na pele).
Levante a baqueta na altura do ombro mas mantenha o antebraço próximo ao corpo. Agora toque na
caixa, apertando um pouco a baqueta na hora do impacto. A baqueta deve parar não mais que 2
centímetros acima da pele.
Enquanto você pratica esse exercício, pense em dois movimentos separados: o downstroke e o
movimento de levantar a baqueta.
Upstroke - o upstroke é responsável pela fluência natural dos braços e pulsos quando tocamos os
acentos.
Para tocar o upstroke, comece com a baqueta mais ou menos 2 centímetros acima da pele. Quando você
toca uma nota suave, o pulso desce levemente. Continue o movimento do braço e traga a baqueta na
altura do ombro, este é o upstroke completo.
Up e Downstroke no paradiddle - vamos agora dar uma "parada" no movimento do upstroke. Esta
"parada" se refere ao movimento do pulso quando toca a nota não acentuada.
É importante que você veja o paradiddle como uma combinação de diferentes movimentos, não
apenas como uma combinação de toques simples e duplos.
Lembre-se que o downstroke deve ser tocado com um movimento relaxado do braço, parando a
baqueta mais ou menos 2 cm acima da pele depois do impacto. Fique o mais relaxado possível no
upstroke e toque-o bem suave.
Finalizando o Paradiddle
Finalmente chegamos ao Single Paradiddle completo. Antes de iniciá-lo, esteja certo de que você não
tem nenhuma dúvida sobre os conceitos anteriores (up e downstroke).
Resta agora adicionar os Taps que no caso do paradiddle, são as duas notas "suaves" tocadas com a
mesma mão. Para os taps, levante a baqueta uns 2 centímetros da pele, mantendo o pulso livre de
qualquer tensão.
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Double Paradiddle
O Double Paradiddle é similar ao Single Paradiddle, adicionado de dois TAPS (ou um acento e um
TAP, dependendo de como você tocá-lo). A outra diferença é que o Double Paradiddle possui um "feeling"
de três batidas e o Single Paradiddle possui um "feeling" de duas batidas.
Antes de começar a estudar esse rudimento você precisa estar apto a tocar o Single Paradiddle e ter
dominado as técnicas de UPSTROKE, DOWNSTROKE e TAP.
Oficialmente, o Double Paradiddle tem apenas um acento, mas você também vai encontrá-lo escrito
com dois acentos. É importante você aprender as duas versões porque elas têm uma diferença
fundamental na maneira como são tocadas.
Vamos começar com a versão de um acento.
Este exercício divide o Double Paradiddle em alguns "passos" para que possamos nos concentrar nos
movimentos das mãos.
Comece com sua mão levantada, e toque o acento (downstroke), lembrando-se de pressionar a
baqueta com os dedos no momento do impacto para anular o rebote natural dela.
As notas entre os acentos (chamadas de notas internas) devem ser o mais suave possível. Quanto
menos tensão você aplicar sobre os músculos, mais rápidos serão seus movimentos.
Deixe o acento fluir de uma mão para outra - o UPSTROKE se encarrega dessa fluência. Não hesite
em usar um pequeno movimento do antebraço se ele ajudar na "fluência" dos movimentos, mas lembre-
se de manter as batidas internas com um movimento relaxado do pulso.
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Lembre-se de se manter o mais relaxado possível nas notas internas, mas controle o acento com uma
leve pressão dos dedos.
Há uma diferença básica entre tocar o Double Paradiddle com um acento e com dois acentos: toda vez
que você toca dois acentos em seqüência com a mesma mão, ele se torna um REBOTE. É comum ver
bateristas que não conseguem tocar o Double Paradiddle de dois acentos rápido, porque eles estão
pensando nos dois acentos como DOWNSTROKE, pressionando a baqueta entre um acento e outro.
Neste exemplo, use um REBOTE e um DOWNSTROKE com um TAP suave entre eles. Lembre-se:
apenas pressione a baqueta no segundo acento, deixe o volume do acento a cargo da altura da baqueta.
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Triple Paradiddle
O Triple Paradiddle também é similar ao Single Paradidle, adicionado de quatro TAPS (ou dois acentos
e dois taps, dependendo de como você tocá-lo).
Se você praticou bem o Single Paradiddle é só adicionar os quatro TAPS. Não haverá grande
dificuldade, apenas preste atenção para a quantidade de notas que compõe este rudimento.
Oficialmente, o Triple Paradiddle possui apenas um acento, mas você também poderá vê-lo escrito
com três acentos. Vamos começar estudando o Triple Pradiddle com três acentos, porque ele é mais fácil
de compreender.
Neste exercício toque 3 acentos com uma mão e os Taps, entre os acentos, com a outra mão.
Lembre-se que toda vez que você toca dois ou mais acentos com a mesma mão, eles se tornam
REBOTES.
Depois que você dominar o exercício 1a, adicione um Single Paradiddle no lugar da semínima (1b).
Lembre-se de manter as notas internas o mais relaxadas possível e deixe o acento fluir de um compasso
para outro com o Upstroke.
Quando tocamos o Triple Paradiddle com um acento, devemos nos lembrar que o acento é tocado
como um Downstroke - quer dizer que vamos ter que pressionar levemente a baqueta na hora do
impacto, para anular a reação natural da pele.
Neste exercício, ouça cuidadosamente as 3ª, 5ª e 7ª notas para estar certo de que não estão sendo
tocadas mais alto(forte) que as 2ª, 4ª e 6ª notas. Essa desigualdade ocorre quando não controlamos o
acento (Downstroke) no começo do rudimento. Lembre-se: temos duas alturas da baqueta - uma para as
notas acentuadas e outra para as notas internas.
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Paradiddle-diddle
Antes de estudar esse rudimento, esteja certo de que você tenha dominado os conceitos de
UPSTROKE, DOWNSTROKE e TAP.
O Paradiddle-diddle começa da mesma maneira que o Single Paradiddle. A diferença é que não vamos
usar um UPSTROKE na segunda nota, a segunda nota vai ser um Tap suave seguido de dois REBOTES.
Quando um baterista tem problemas ao tocar esse rudimento rápido, é porque ele não mantém as notas
internas relaxadas e não toca as batidas duplas como REBOTES. Não estar relaxado quer dizer gastar
mais energia que o necessário!
Sabendo da importância de fazer um movimento relaxado nas notas internas, pratique o exercício
abaixo. Lembre-se de pressionar levemente a baqueta na hora do acento, mas relaxe imediatamente nas
notas seguintes. Fique atento para não erguer muito a baqueta nas notas internas. Assim que você
aumentar o andamento, permita que os TOQUES DUPLOS se tornem REBOTES DUPLOS.
Aplicar pressão demais sobre os dedos faz com que as batidas internas fiquem desiguais.
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Paradiddle-groove
O Paradiddle Groove é a combinação do Single Paradiddle com alguns padrões de bumbo. Vamos
dividir este estudo em 2 partes. Na primeira, estudaremos alguns ritmos com bumbo em colcheias. Na
segunda parte teremos o bumbo em semicolcheias.
Se você não conhece o Single Paradiddle e estude todos os conceitos que envolvem este rudimento.
É importante ter um controle total sobre qualquer rudimento antes de aplicá-lo na bateria. Caso você já
tenha domínio sobre o Single Paradiddle, veja a seguir as variações que serão aplicadas a ele:
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d. mão direita no prato de condução, mão esquerda na caixa em notas fantasma e pé esquerdo no
chimbal, na cabeça dos tempos:
e. mão direita no prato de condução, mão esquerda na caixa em notas fantasma e pé esquerdo no
chimbal, nos contra-tempos:
Procure estudar cada exercício separadamente com bastante atenção. Depois que você tiver domínio
sobre eles, aplique-os no arquivo.
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Paradiddle-groove em 7/8
Parte 1
O Paradiddle Groove não é novidade para ninguém, já foi visto e revisto em vários livros e vídeos.
Porém, vamos estudá-lo aqui com uma variação na sua fórmula de compasso e, conseqüentemente, na
sua manulação.
Inicialmente, vamos fazer algumas considerações e alguns exercícios para compreendermos como
interpretar um compasso de 7/8. Vamos caminhar passo a passo até chegarmos ao Paradiddle Groove
em 7/8.
Num compasso de 4/4, a semínima é a unidade de tempo. Isso quer dizer que temos:
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ou 8 colcheias:
ou ainda 16 semicolcheias:
Agora, temos as semicolcheias com as mãos alternadas no chimbal. Isto faz com que a mão direita
"saia" do chimbal e se desloque para a caixa nos tempos 2 e 4.
Muito bem. Vamos considerar agora o compasso de 7/8. Aqui a colcheia é a unidade de tempo. Assim,
temos:
ou 14 semicolcheias:
Podemos ainda pensar no compasso de 7/8 como um 4/4 sem a última colcheia ou sem as duas
últimas semicolcheias:
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Pratique as variações de bumbo abaixo para se familiarizar com o "feeling" do compasso em 7/8. Mais
adiante veremos a aplicação do Paradiddle Groove nesta fórmula de compasso.
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Flam Rudiments
Vamos dar início ao estudo da família do mais difícil dos rudimentos. Os Flams exigem muita atenção
e muita prática.
Se você nunca praticou o Flam antes, há alguns conceitos fundamentais que você deve dominar
primeiro. São eles: o UP STROKE, o DOWNSTROKE, o TAP e o REBOTE. se você já tem domínio sobre
esses conceitos, vamos em frente.
Flam Alternado
O Flam Alternado é a base de todos os rudimentos da família dos Flams. Se você "gastar" um tempo
agora desenvolvendo corretamente os fundamentos requeridos no Flam Alternado, todas as outras
variações serão mais fáceis. Mas se você negligenciar esses conceitos básicos agora, você terá
problemas mais tarde com os outros Rudimentos derivados deste.
O Flam é composto de 2 notas - a apogiatura (nota pequena) e a nota principal.
Exemplo:
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Sempre toque a apogiatura levemente (cerca de 2 cm acima da pele), não importando a velocidade ou
volume da nota principal.
Vamos começar com um exercício preparatório.
Drag Rudiments
Os Drags vão exigir um ótimo controle sobre o REBOTE DUPLO. Se você desenvolver bem os
primeiros exercícios de Drag, não terá problemas com suas variações, pois são bem similares na sua
estrutura.
Rufo Alternado (ou "Drag" como é geralmente chamado) é um rudimento de REBOTE, similar aos
RULOS. O Drag é composto de dois rebotes e uma nota principal.
Antes de começarmos os estudos deste rudimentos, devemos ter dominado os conceitos dos
rudimentos de toque duplo(Roll Rudiments).
Ok, vamos lá. Em andamentos mais lentos, as apogiaturas são tocadas como dois rebotes separados.
Use um movimento de pulso curto e relaxado. Em andamentos mais rápidos use os dedos para controlar
os toques duplos.
Exemplo
A dificuldade do Drag está em fazer o rebote duplo "soar" consistente e uniforme. Este exercício vai
ajudar a isolar o Drag na mão direita e depois na esquerda. Às vezes, para efeito de estudo, é
interessante exagerarmos na altura da baqueta ao tocar a nota principal. Isto solidifica o conceito de
"duas alturas" (apogiaturas movimento baixo e nota principal movimento alto).
Outro problema comum é o de tocarmos a nota principal como um rebote. Isso é natural, porque a mão
direita "quer" fazer a mesma coisa que a mão esquerda está fazendo e vice-versa.
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Uma vez que você tenha dominado o exercício anterior, tente alternar o Drag entre as duas mãos.
Lembre-se de fazer as apogiaturas próximas à pele e a nota principal mais alta.
Estudos de Improvisação
Independência da Mão Direita
Estes exercícios tem como objetivo permitir a execução de várias figuras rítmicas com a condução
(mão direita para os destros) enquanto mantemos um padrão de bumbo e caixa. Antes de começarmos os
exercícios, vamos ver algumas aplicações interessantes que esse estudo permite:
3. Podemos fazer uma linha de percussão com a mão direita enquanto mantemos o padrão rítmico
com o bumbo e caixa.
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1A
1B
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As seguintes observações irão nos ajudar a desenvolver o conceito de dois níveis de dinâmica:
• os acentos devem ser tocados aproximadamente uns 25 cm da pele, e as notas não acentuadas
uns 2 cm da pele;
• combine o som do chimbal e da caixa nas notas não acentuadas;
• a diferença de volume entre os dois níveis deve ser o mesma - do forte (f) ao pianíssimo (pp). O
volume geral da bateria é determinado pelo estilo que está sendo tocado, porém a distância
relativa entre os dois níveis de volume será a mesma.
Vamos fazer uma outra consideração antes de começarmos os exercícios. Analise os dois exemplos
abaixo:
Temos o "velho" paradiddle, na primeira versão sem nenhum acento e na segunda com alguns
acentos. Toque as duas versões e observe a diferença de som. O exemplo sem os acentos é
interessante, mas um tanto monótono. Já o segundo exemplo, possui um "feeling" bem mais musical.
Com isso, notamos que a diferença de dinâmica é que produz o "molho" e o "feeling" do groove. Portanto
vamos estudá-los com muita dedicação!
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Notas Fantasmas
Exercícios Preparatórios
Vamos fazer alguns exercícios preparatórios para a aplicação das notas fantasmas. Para isso,
começaremos com os grooves de mãos alternadas no chimbal. Note que para cada padrão de bumbo
temos cinco variações das mãos. São elas:
Estes exercícios requerem muita paciência e disciplina. Só após ter dominado um exemplo passe para
o outro. Note que nestes exercício precisamos deslocar sempre a mão direita para a caixa para fazermos
os acentos. Mais tarde, veremos outros exercícios para evitar isso, portanto domine esses exemplos
primeiro.
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Introdução
Há três tipos de "sons" na bateria contemporânea - a caixa, o bumbo e o chimbal. Estes componentes
da bateria requerem muita atenção porque a maior parte da música moderna é baseada nestas três
vozes. Os exemplos que daremos aqui são baseados em bumbo, caixa, chimbal e prato de condução,
mas você pode expandir as possibilidades de cada exercício, aplicando outros timbres como cowbells, ton
tons, blocks, pandeiros, etc. O objetivo principal é desenvolver dois níveis de som - as notas acentuadas e
as não acentuadas. Na execução da bateria há mais que dois níveis de som, mas para os propósitos do
nosso estudo, usaremos apenas dois níveis.
Não se trata somente do que tocamos, mas também de onde tocamos, visto que os instrumentos
acústicos oferecem diferentes timbres dependendo do ponto onde se percute(toca).
Caixa
Notas acentuadas - você pode usar o rimshot para acentuar a caixa. Toque no centro caixa com a
ponta da baqueta e, ao mesmo tempo, no aro com o corpo da baqueta. Essa técnica produz um som mais
forte e mais "encorpado" da caixa.
Notas não acentuadas - tocadas com extrema suavidade, chamadas também de notas fantasma. Para
executá-las, os dedos, pulsos e braços devem estar livres de qualquer tensão. São tocadas geralmente
no centro da pele.
Chimbal
Notas acentuadas - toque na borda do chimbal com o corpo da baqueta.
Notas não acentuadas - toque no "corpo" do chimbal (não na cúpula) com a ponta da baqueta.
Bumbo
Para o bumbo esse conceito de dois níveis de dinâmica não será um problema porque a maior parte
do tempo ele é solicitado a tocar notas acentuadas. A distância entre os níveis de dinâmica usados no
bumbo são menores que os requeridos pela caixa e outras vozes. Estamos falando aqui dos bumbos
aplicados aos grooves. Para outros estudos, de improvisação por exemplo, serão aplicados todos os
níveis de dinâmica no bumbo. Por isso não devemos negligenciar esse instrumento tão importante que é
o coração da bateria.
Prato de Condução
Notas acentuadas - toque no prato uns 25 cm abaixo da cúpula. Isso produz um som mais controlado
e evita que o prato "abra" demais. Para destacar ainda mais as acentuações no prato de condução, você
pode tocá-las com o corpo da baqueta na sua cúpula.
Notas não acentuadas - toque com a ponta da baqueta no corpo do prato, uns 25 cm abaixo da
cúpula.
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Acentuando as Tercinas
Temos aqui, alguns exemplos de acentuações em tercinas. Note que o chimbal está marcando a
cabeça dos tempos. Preste atenção nas manulações, e procure manter um equilíbrio entre as notas.
Estes exercícios são usados para o desenvolvimento de fills e improvisação, e proporcionam uma
"limpeza" na técnica.
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Pratique estes exercícios prestando atenção nas manulações e procurando "tirar" o mesmo som das
duas mãos, tanto nas notas acentuadas como nas notas não acentuadas.
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Pedal Simples
Faremos aqui alguns exercícios para o desenvolvimento do bumbo, com variações de semicolcheias.
Na segunda parte temos uns exercícios em 12/8. Procure praticá-los com bastante atenção verificando se
o bumbo e a caixa estão no mesmo volume. Comece lento, dando prioridade para o equilíbrio entre as
notas e não a velocidade.
Parte 1
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Parte 2
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Substituições de Bumbo
Por Tiger Bill
Parte 1
Vamos começar nossos exercícios usando padrões de tercina porque era o que Buddy mais usava. Se
você não está familiarizado com o som da tercina
Para começar estes exercícios, você precisa de uma bateria que tenha somente o bumbo e a caixa.
Pratique somente os dois primeiros compassos. Na primeira vez, toque todos os "D" com a mão direita na
caixa e esteja certo de que você executa cada acento como está escrito. Toque todos os "E" com a mão
esquerda sem os acentos. Uma vez que você consiga fazer os dois compassos sem nenhum erro, volte
ao início, só que desta vez toque os "D" com o pé direito ao invés da mão direita. Os "E" continuam na
mão esquerda. Isso permite com que você pratique os exercícios de substituição de bumbo como Buddy
fazia. Pratique cada exercício (de 2 compassos) separadamente até que fique confortável.
Uma vez que os exercícios estiverem fáceis, pratique-os sem interrupção, do primeiro ao último.
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De início, você deve ter problemas para manter ao tercinas constantes, principalmente entre o pé
direito e a mão esquerda. Mas com prática, estes exercícios se tornarão naturais. Embora você deva
executar os exercícios numa boa velocidade, aproximadamente 160 bpm, comece com 60 bpm. A jogada
é você desenvolver um som constante entre o pé e a mão direita, como se o pé fosse uma outra mão.
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Pedal Duplo
Antes de começarmos os exercícios, vamos pensar em alguns conceitos básicos. Primeiro você pode
fazer os exercícios de rudimentos com os pés. Mas você pode dizer - "Eu não tenho pedal duplo". Bem,
mas você pode usar o seu chimbal. Isso pode ajudar você a desenvolver grande habilidade com os pés e
te dará algumas idéias para diferentes variações rítmicas.
Ok, vamos começar com alguns exemplos de aplicação dos rudimentos nos pedais. Procure fazer os
exercícios num andamento lento, com o acompanhamento do metrônomo.
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Estudos de Bumbo
Obs: Para não congestionar a partitura não utilizaremos as indicações D e E nos bumbo. Ao invés
disto, utilizaremos o primeiro espaço do pentagrama para o pé direito e a primeira linha para o pé
esquerdo.
Pedal Duplo
Sugestões - comece praticando cada padrão de pedais até que você possa tocá-los sem dificuldades.
Depois pratique cada padrão de mãos da seção 1 com cada padrão de bumbo da seção 1. Comece
devagar. Esteja certo de que os membros estão em sincronismo uns com os outros antes de aumentar o
andamento. Algumas combinações de mãos e pés serão mais difíceis que outras, e vão exigir muita
prática e paciência. Siga o mesmo procedimento com as seções 2 e 3.
O próximo passo é tocar todos os padrões de mãos sem interrupção, repetindo 8 vezes cada um,
enquanto toca uns dos padrões de pedais. Os vários padrões de mão e cada seção vão ajudar não
somente na coordenação, mas vão dar a impressão de diferentes "feels" de Rock, tornando os exercícios
mais práticos e musicais.
Para ajudar na resistência, pratique cada exercício o máximo que puder sem interrompê-lo. Use o
metrônomo para verificar sua precisão e progresso. Nunca pratique além dos seus limites, comece
devagar. Se possível procure gravar sua prática para uma melhor análise do seu desenvolvimento.
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Seção 1
Padrões de bumbo
Padrões de mãos
Seção 2
Padrões de bumbo
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Padrões de mãos
Seção 3
Padrões de bumbo
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Padrões de mãos
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Lembre-se:
Nota: mantenha o chimbal firmemente fechado com o pé esquerdo em todas as notas sem o "O".
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Correção do Papa-Mama
Quando começamos a estudar o papa mama, é muito comum acentuarmos a primeira nota, o que
ocasiona uma desigualdade entre as batidas. Para corrigir isso, vamos praticar um exercício chamado de
correção do papa mama. Neste exercício não acentuaremos nenhuma nota, mas o simples fato de termos
o chimbal tocando simultaneamente na segunda mão direita, ou na segunda mão esquerda, faz com que
a segunda nota tenha uma certa ênfase. Lembre-se de começar o estudo num andamento confortável,
onde você possa observar os movimentos que está executando. Use sempre o metrônomo para controlar
e "medir" o seu desenvolvimento.
Introdução ao Rock
O Rock tem constantemente mudado e contribuído para o aparecimento de novos estilos desde que
ele apareceu. Assim como outros estilos, o Rock também tem, através dos anos, mantido certos
elementos. Durante os últimos 20 anos a maioria dos rítmos de Rock têm se baseado numa combinação
de colcheias e semicolcheias. Hoje em dia há dezenas de tipos de Rock, todos com um nome e um "
feeling" diferente: Disco, Funk Rock, Jazz Rock, Country Rock, Acid Rock, Punk Rock, etc. Cada uma
dessas variações contém elementos que a classificam como Rock, mas cada uma tem também algo que
difere uma da outra.
O baterista deve conhecer essas diferenças e possuir habilidade para expressá-las. Muitos bateristas
inexperientes acham que eles sabem como tocar Rock porque eles ouvem isso no rádio todos os dias e
parece um tanto simples. Mas eles não percebem que por trás destes arranjos simples, há um trabalho
duro, com muitos anos de pesquisa e dedicação; que exige muito estudo e preparação da parte dos
músicos. É claro que estamos falando aqui de Rock de Qualidade!
Por isso vamos encarar os estudos com muita seriedade e disciplina, para mais tarde podermos
desfrutar deles!
Num padrão básico de Rock, a mão direita toca colcheias no chimbal fechado. A mão esquerda toca os
tempos 2 e 4 na caixa. Para completar esse padrão, o pé direito toca uma variedade de figuras rítmicas
no bumbo. Se houver dificuldade de coordenação, deve-se diminuir o andamento até que fique
confortável.
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Esta revisão deve ser feita do começo ao fim sem nenhum erro. Se houver dúvida em algum dos rítmos,
deve-se estudá-lo separadamente. Observe que há um Ritornello no final do compasso 16. Isso significa
que devemos repetir o exercício todo. Faça a 1ª vez com a mão direita no chimbal e a 2ª (repetição) com
a mão direita no prato de condução
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Exemplo:
Estudaremos alguns rítmos agora, com o chimbal em semicolcheias. Neste caso, temos 4
semicolcheias para cada tempo, cada uma valendo ¼ de tempo. Devemos prestar bastante atenção em
qual das quatro semicolcheias "cai" o bumbo e a caixa.
Exemplo:
Estudaremos aqui algumas variações de bumbo com o chimbal em semicolcheias. Comece devagar e
preste atenção em qual chimbal "cai" o bumbo e a caixa. Procure contar os tempos em voz alta.
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Estes exercícios são semelhantes aos anteriores, porém com as variações para a caixa.
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Esta revisão deve ser feita do começo ao fim sem nenhum erro. Se houver dúvida em algum dos rítmos,
deve-se estudá-lo separadamente. Observe que há um ritornello no final do compasso 16. Isso significa
que devemos repetir o exercício todo. Faça a 1ª vez com a mão direita no chimbal e a 2ª com a mão
direita no prato de condução.
Faremos agora alguns exercícios com variação do bumbo em semicolcheias. Procure prestar atenção
no som de cada célula rítmica, e tente memorizá-lo. Comece lento e vá aumentando o andamento aos
poucos.
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Devemos observar também qual das mãos toca simultaneamente com o bumbo.
Exemplo:
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Temos aqui alguns exemplos de ritmos com as mãos alternadas em semicolcheias. Verifique qual chimbal
coincide com o bumbo. Pratique devagar no começo e procurando memorizar os ritmos.
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Nestes exemplos, vamos deslocar a caixa na 2ª, 3ª , 4ª semicolcheia de cada tempo, além de outras
combinações. Observe que ao tocarmos a 1ª e 3ª semicolcheia, usaremos a mão direita; já na 2ª e 4ª
semicolcheias, usaremos a mão esquerda. Procure contar os tempos em voz alta e, se possível, usando
um metrônomo. Comece lento e aumente o andamento somente depois de ter dominado cada exercício.
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Nesta seção vamos aplicar o chimbal com o pé esquerdo (para os destros) na cabeça dos tempos e
nos contra tempos. Vamos começar revisando as 8 variações de bumbo em colcheias vistas
anteriormente.
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Se você já dominou os exercícios anteriores, o próximo passo é passar a mão direita para o prato de
condução e aplicar o chimbal com o pé esquerdo na cabeça dos tempos. Inicialmente se houver uma
dificuldade neste exercício, experimente tocar o chimbal com o pé somente nos tempos 2 e 4, junto com a
caixa; depois nos tempos 1 e 3 com o bumbo. E finalmente coloque o chimbal com o pé nos quatro
tempos.
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Vamos agora, colocar o chimbal com o pé nos contra tempos. Lembre-se de começar devagar, dando
prioridade ao equilíbrio e igualdade entre as notas; não simplesmente correndo através dos exercícios.
Procure perceber onde "cai" cada nota, contando os tempos em voz alta.
Vamos fazer agora uma pequena revisão dos exercícios anteriores. Colocaremos as 3 variações em
sequência. Pratique cada exemplo separadamente, depois faça o exercício todo, do começo ao fim sem
interrupção.
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Conceito de Fill
O fill é uma pequena combinação de notas usadas para enfatizar as diferentes partes de uma peça
musical. Ele pode variar de meio tempo até dois compassos completos.
Inicialmente, há uma tendência de se acelerar o andamento quando se usa o fill. Para corrigir isso, é
necessário praticá-lo com ajuda de um metrônomo e contando os tempos em voz alta.
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STICK CONTROL
De início, trabalharemos com as 8 primeiras combinações. Veja abaixo:
1- D E D E
2- E D E D
3- D D E E
4- E E D D
5- D E D D E D E E
6- D E E D E D D E
7- D D E DE E D E
8- D E D E E D E D
Nesses três exemplos, vemos a mesma seqüência DEDD EDEE, só que começada em pontos diferentes.
Na palavra paradiddle , se dividida por duas, encontramos para , que significa dois toques alternados (DE
ou ED) e diddle , dois toques repetidos (DD ou EE). A técnica usada para executarmos os toques
repetidos vai variar conforme o andamento (toque simples para andamentos lentos ou médio ou duplo,
para andamentos rápidos).
Importante que se estude as combinações levando-se em conta o que podemos chamar de células, os
pequenos grupos de quatro toques. Uma vez dominadas essas células, fica muito mais fácil executar as
combinações posteriores.
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FORTALECENDO O GROVE
Manter um groove sólido é o elemento mais importante para a execução da bateria, não importando
se é um padrão rítmico simples ou complexo, e nem o andamento que está sendo executado.
A maneira pela qual o tempo é percebido, é muito importante. Ed Soph, um grande baterista e
professor, diz que "um andamento consistente é produzido por notas e pausas colocadas exatamente
cada uma nos seus respectivos lugares. As pausas ou silêncios entre as notas devem ser percebidas,
assim como as notas que são tocadas". Isto é uma questão de treino, aprender a perceber os intervalos
existentes entre as notas.
Trabalhar com um metrônomo ou um sequenciador pode ser de grande benefício neste processo de
aprendizagem. Tocar os padrões rítmicos até obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas é
compensador. Gravar a si mesmo para observar os erros de andamento é também muito útil. A falta de
concentração também é um fator que influencia na variação do andamento. Vejamos agora, algumas
sugestões para a prática dos exercícios:
Isto é uma das coisas mais importantes a fazer para o desenvolvimento da coordenação. Se você está
tendo problemas para coordenar suas mãos e pés, uma ótima coisa a se lembrar é que coordenação é
basicamente organização.
Pratique cada exercício prestando atenção às notas acentuadas e às não acentuadas. Quando houver
exercícios com manulações que você nunca viu, procure dominá-las primeiro, depois você as aplica aos
ritmos.
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Acentuando a Condução
Estes exercícios são bem simples mas ajudam a desenvolver um equilíbrio entre as mãos e pés, e
também a "limpar" o som do prato de condução. Faça os acentos na cúpula do condução destacando
bem as cabeças de tempo e os contra tempos. Lembre-se de focalizar cada membro separadamente para
obter a melhor qualidade de som possível.
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Exercícios Combinatórios
Para manter um groove "forte" é preciso ter um bom equilíbrio entre os membros. Nos exercícios
abaixo temos algumas variações de bumbo aplicadas às seguintes combinações:
Pratique cada variação separadamente e depois passe de uma variação para outra sem interrupção.
Comece lento (60 bpm) e concentre-se em cada membro separadamente, verificando a igualdade de uma
nota para a outra e mantendo um equilíbrio no groove como um todo. Primeiramente temos oito variações
de bumbo em colcheias e depois oito variações em semicolcheias. Não "corra" simplesmente através dos
exercícios, pratique cada um com bastante atenção e disciplina.
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