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CF/88
Art. 225 CF/88. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades
dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem
risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de
acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a
Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias,
necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que
não poderão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as
práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art.
215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio
cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos.
LEI 6938/81
Conceitos descritos na lei 6938/81
Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente,
por atividade causadora de degradação ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar
territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
IV – Responsável indiretamente - SOLDARIEDADE é muito forte no Direito ambiental

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DIREITO AMBIENTAL
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

 Ramo que surge na metade do século XX


 São de direito Público que norteiam as atividades humanas, impondo limites ou induzindo comportamentos, com
objetivo de garantir que as atividades não causem dano amo Meio Ambiente, impondo a responsabilização quando
houver a transgressão das normas.

OBJETO DO DIREITO AMBIENTAL:

Meio ambiente ecologicamente equilibrado (Art. 225 CF e Art. 3º da Lei 6938/81)

MARCO HISTÓRICO:

1. Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972) = 22 princípios


2. 1983 – ONU institui Comissão mundial sobre Meio Ambiente e desenvolvimento (Relatório Brundtland, 1987)
3. ECO/92 – Rio de Janeiro – lançou a Agenda 21
3.1. MC – Protocolo de Kyoto (1997- Japão)
3.2. Convenção sobre a diversidade biológica
4. Rio+10 – África em 2002
5. Rio+20 – RJ em 2012

-----27fev-----

DIREITO AO MA EQUILIBRADO COMO DIREITO FUNDAMENTAL (ART. 225 CF/88)


 Direito de 3ª geração
difuso porque não consegue definir seu ou seus titulares do direito, cujos titulares não recaem no indivíduo em si, mas na
própria coletividade ou em agrupamentos sociais. São estes, os direitos difusos e coletivos, como é o caso, dos direitos ao
meio ambiente equilibrado, à paz, ao desenvolvimento, à proteção dos consumidores, à tutela do patrimônio histórico
e cultural.
Esta calcado na solidariedade
 Titularidade coletiva social = Princípio da solidariedade (MS 22.164 Min Celso de Mello-STF)
 Difuso, (todos + futuras gerações)
MA como Direito Intergeracional
Em linhas gerais, a solidariedade intergeracional consiste em preservar o meio ambiente para que as próximas
gerações possam usufruir dos recursos naturais do planeta.
 Bem de uso comum do povo – bem comum que todos podem usar, toda a coletividade. Ex: praças, ruas, praias, etc.
 Objeto do MA equilibrado (objetivo)
Imediato – qualidade do MA– a preservação do MA
Mediato – qualidade da vida– consequência do objeto imediato

PEDIDO IMEDIATO; indica a natureza da providência solicitada: declaração, condenação, constituição, mandamento,
execução.
PEDIDO MEDIATO: é o bem da vida pretendido (quantia em dinheiro, bem que se encontra em poder do réu, etc.).

 Conceito de MA – Art. 3º I da Lei 6938/81


Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
Tudo que esta no entorno dessa vida (MA) também é MA

CLASSIFICAÇÃO DO MEIO AMBIENTE


1. Natural
2. Artificial
3. Cultural
4. Trabalho

1. MEIO AMBIENTE NATURAL:

O Meio Ambiente Natural, também chamado de Meio Ambiente Físico, é composto pela atmosfera, águas
(subterrâneas e superficiais, mar territorial), solo e subsolo, fauna e flora e o patrimônio genético.
É finito
Pode auto sustentar-se
A tutela do Meio Ambiente Natural se dá pelo artigo 225 da Constituição Federal, em seu parágrafo 1º, incisos I e VII, e
parágrafo 4º:
Art. 225 CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam animais à crueldade.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a
Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
2. MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL:

O Meio Ambiente Artificial “é compreendido pelo espaço urbano construído, consistente no conjunto de edificações
(chamado de espaço urbano fechado), e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto)” (FIORILLO, 2003, p. 21). O
Meio Ambiente Artificial é uma área que está diretamente relacionada ao conceito de cidade.
A tutela constitucional do Meio Ambiente Artificial está presente no artigo 225 da Constituição Federal, que trata
especificamente do Meio Ambiente, mas também nos artigos 21, inciso XX e 182 (que trata da Política Urbana) da carta
constitucional, dentre outros:
Art. 21 CF. Compete à União:
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e
transportes urbanos.

Art. 182 CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei têm por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Estatutos das Cidades prevê as regras de urbanização e ocupação do solo urbano com a intenção de garantir a qualidade de vida.

3. MEIO AMBIENTE CULTURAL:

Integra o Meio Ambiente Cultural o patrimônio artístico, paisagístico, arqueológico, histórico e turístico. Vale pontuar
que, apesar de serem bens produzidos pelo Homem e, portanto, também serem caracterizados como artificiais, eles
diferem dos bens que compõem o Meio Ambiente Artificial em razão do valor diferenciado que possuem para uma
sociedade e seu povo.
O Meio Ambiente Cultural é tutelado especificamente pelo artigo 216 da Constituição Federal brasileira:
Art. 216 CF. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-
culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
ecológico e científico.

4. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO:

O Meio Ambiente do Trabalho é constituído pelo ambiente, local, no qual as pessoas desenvolvem as suas atividades
laborais, remuneradas ou não remuneradas, “cujo equilíbrio está baseado na salubridade do meio e na ausência de
agentes que comprometam a incolumidade físico-psíquica dos trabalhadores, independentemente da condição que
ostentem”.
A tutela do Meio Ambiente do Trabalho também está contida na Constituição Federal nos artigos 225 e 200, inciso
VIII:
Art. 200 CF. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

PRINCÍPIOS DO DIR. AMBIENTAL


1. Princípio do Desenvolvimento Sustentável

Tem por conteúdo a manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades,
garantindo igualmente uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras
gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição.
Invoca-se para as atividades econômicas

2. Princípio da Prevenção
Busca evitar os danos a partir dos riscos cientificamente certificados e comprovados, ou seja, visa evitar danos por
meio de eliminação de riscos concretos.
 Certas atividades comprovadamente causam prejuízos ao MA.
 Usado no Brasil através dos licenciamentos ambientais com estudos de impacto no MA
 quando se conhece os danos ao MA causado pela atividade poluidora
 não é proibida a atividade quando os danos são conhecidos
 este princípio determinará medidas mitigatórias ou de compensação

3. Princípio da Precaução
O presente princípio tem por objetivo evitar e prevenir danos por meio de eliminação total de riscos abstratos, não
sendo necessária a comprovação da certeza científica.
 Quando há um potencial risco ao MA, mas não há comprovação desse risco
 quando não se conhece os danos ao MA causado pela atividade poluidora, não há estudos ou qualquer tipo de
comprovação
 é proibida a atividade quando os danos não são conhecidos em razão da Precaução

4. Princípio da Cooperação
Significa dizer que todos, tanto o Estado quanto a sociedade, através de seus entes e organismos, devem colaborar
para a implementação da legislação ambiental, pois este não é só papel do governo ou das autoridades, mas de cada um
e de todos nós. É onde o Estado tem a obrigação de fiscalizar e punir, mas em contrapartida a sociedade tem a obrigação
de auxiliar a fiscalização enfatizando a obrigação de não poluir o meio ambiente.
 Expressa na LC 140, que impõe a cooperação entre os entes federados na proteção e prevenção do MA
 Quem licencia é quem fiscaliza (é a regra)
 Lei 6938 instituiu a Política Nacional do MA, instituiu o SISNAMA, em nível federal, estadual e municipal, e atribuiu a
estes órgãos o Poder de Polícia Administrativa
 Apesar de ter competências ambientais divididas entre os entes da federação, o Art. 23 da CF trata todos os entes
como responsáveis para a efetiva cooperação

5. Princípio da Proteção Integral (Reparação Integral)


 Nasce na Rio 92
 Determina que o MA tem que ser reposto, quando degradado, em sua integralidade, tanto material como imaterial
(dano moral), podendo ultrapassar fronteiras políticas.

6. Princípio da informação
Permitir o acesso à informação e possibilita na contribuição dos interessados, e a tomar decisões. A informação serve
para o processo de educação de cada pessoa e da comunidade. Mas a informação visa, também, a dar chance a pessoa
informada de tomar posição ou pronunciar-se sobre a matéria informada.
 Decorre do princípio da publicidade Art. 37 da CF
 processos ambientais são públicos
 alguns órgãos solicitam ao empreendedor que deixe a vista de todos uma placa com todas as informações de licença,
da autorização administrativa, etc.
7. Princípio da Participação Social
O envolvimento de todos os segmentos da sociedade, nas questões ambientais, como um pleno exercício da
cidadania e como a mais consciente e honesta demonstração de respeito ao Planeta Terra.
 Trata-se de uma diretriz para que a sociedade participe nas tomadas de decisões relativas ao MA
 Pode se dar por meio de audiências públicas, consultas públicas ou através dos Conselhos de MA (municipal, estadual
e federal)

8. Princípio do Poluidor-pagador

Não traz como indicativo “pagar para poder poluir”, “poluir mediante pagamento” ou “pagar para evitar a
contaminação”. Não se podem buscar através dele formas de contornar a reparação do dano, estabelecendo-se uma
liceidade para o ato poluidor, como se alguém pudesse afirmar: “poluo, mas pago”. O seu conteúdo é bastante distinto.
Vejamos.
Podemos identificar no princípio do poluidor-pagador duas órbitas de alcance:
a) busca evitar a ocorrência de danos ambientais (caráter preventivo);
b) ocorrido o dano, visa à sua reparação (caráter repressivo).
Impõe-se ao poluidor o dever de arcar com as despesas de prevenção dos danos ao meio ambiente que a sua
atividade possa ocasionar. Cabe a ele o ônus de utilizar instrumentos necessários à prevenção dos danos. Numa segunda
órbita de alcance, esclarece este princípio que, ocorrendo danos ao meio ambiente em razão da atividade desenvolvida, o
poluidor será responsável pela sua reparação.
 Visa, quando possível, internalizar no custo dos produtos os prejuízos sentidos por toda a sociedade com a
degradação do meio ambiente.
 Destina-se a atividades poluentes.
 Preocupa-se com a qualidade dos recursos naturais
 Os custos do impacto e das medidas mitigatórias da poluição são divididos entre beneficiários (ex: CEEE, Corsan, etc.)
 Mesmo que esteja licenciado, feito as medidas compensatórias, mas se vier a causar dano este terá que reparar o dano
integralmente

9. Princípio do Usuário-pagador
Prevê que as pessoas que demandam ou utilizam os recursos ambientais devem pagar por essa utilização.
O princípio do usuário-pagador decorre do próprio princípio do poluidor-pagador em sua acepção preventiva, pois o
pagamento pela utilização de recursos ambientais objetiva colocar em evidência a ideia de que os recursos naturais são
de titularidade difusa, e por isso devem ter promovidos o seu uso racional e adequado, evitando-se desperdícios por
parte dos usuários individuais
 Visa imputar ao usuário dos bens ambientais o custo por seu “empréstimo”.
 Destina-se a atividades não poluentes.
 Preocupa-se com a quantidade dos recursos naturais.

10. Princípio do Acesso equitativo aos Recursos Naturais


Garante que todos possam utilizar, de forma equilibrada, os recursos fornecidos pelo meio ambiente. Os bens
ambientais são considerados comuns e, portanto, de acesso a todos, devendo atender às necessidades de todos os seres
humanos, evitando-se os privilégios e desequilíbrios.
 Significa que todos tem direito ao acesso, nas mesmas proporções, aos bens naturais

11. Princípio da Proibição ao Retrocesso


Não é expresso, mas decorre do sistema jurídico-constitucional, se uma lei instituir determinado direito, ele se
incorpora ao patrimônio jurídico da cidadania e não pode ser arbitrariamente suprimido, assim uma lei posterior não
pode extinguir um direito ou garantia, sob pena de promover um retrocesso, abolindo um direito fundado na
Constituição.
O que se veda é o ataque à efetividade da norma, que foi alcançado a partir de sua regulamentação. Assim, por
exemplo, se o legislador infraconstitucional deu concretude a uma norma programática ou tornou viável o exercício de
um direito que dependia de sua intermediação, não poderá simplesmente revogar o ato legislativo, fazendo a situação
voltar ao estado de omissão legislativa anterior
 Não deve-se retroceder na normatização das normas ambientais, retirando ou flexibilizando princípios e avanços já
consagrados no direito ambiental

12. Princípio do limite


Voltado para a Administração Pública, cujo dever é fixar parâmetros mínimos a serem observados em casos como
emissões de partículas, ruídos, sons, destinação final de resíduos sólidos, hospitalares e líquidos, dentre outros, visando
sempre promover o desenvolvimento sustentável
 Limites podem ser diferente em diferentes locais e ou regiões
 O limites devem ter parâmetros científicos para não haver arbitrariedades ou discricionariedade administrativa

-----06mar-----

Sobre a Vaquejada
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as
práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art.
215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio
cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
 lei 13354/16 aplica as práticas como a vaquejada e outras como “Patrimônio Imaterial”

COMPETENCIAS
Art. 20 CF. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares,
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um
Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham,
bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas
afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos
da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo
território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira
por essa exploração.
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada
como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e
utilização serão reguladas em lei.
Estes bens tens valores ambientais

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:


I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na
forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da
União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
É residual o que não é a união é dos estados
Todas as “Aguas” são bens públicos

COMPETÊNCIAS DA UNIÃO

1). PRIVATIVA:
1.1. Administrar - Art. 21 XVIII, XIX, XX e XIII da CF
Art. 21. Compete à União:
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a
Defensoria;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e
as inundações;
Lei 12608/2012 – trata da política nacional de proteção e defesa civil
Pode o município prever aquilo que esta na lei de politica nacional, suplementando ou legislando por interesse local (Art. 30 I CF)
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de
direitos de seu uso;
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e
transportes urbanos;

1.2. legislar - Art. 22 IV, XI, XII e XIV da CF


Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
Existe uma lei nacional de águas, aguas é competência exclusiva da União
Não pode o município legislar sobre poços artesianos, podem é cadastrar a titulo de organização
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIV - populações indígenas;
1.3. Comum : Art. 23 §único da CF
 Aos municípios é uma competência Administrativa (atos administrativos), não é para legislar
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
(...)
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
(...)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito
nacional.
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
Principalmente a fiscalização
 A União edita normas gerais, os estados normas regionais e os municípios normas locais
 A invasão de competência torna a lei inválida
 A LC 140 institui o que cada ente pode licenciar e fiscalizar, logo que cada ente pode legislar

2). CONCORRENTES COM ESTADOS E MUNICÍPIOS E DF


2.1. legislar - Art. 24 VI CF
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
 Existe Código de fauna, flora e florestal, mas os Estados podem ter legislação específica d sua região

Para licenciar atividades LC 140/2011 Art. 7º


Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para
a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do
exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao
combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938,
de 31 de agosto de 1981

LC 140/2011 Art. 7º - para licenciar atividades


Quem promove licenciamentos a nível nacional é o IBAMA
Art. 7º São ações administrativas da União:
XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades:
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe;
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva;
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs);
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados;
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo,
aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar no 97,
de 9 de junho de 1999;
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo,
em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante
parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão
Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou
empreendimento
Art. 8º São ações administrativas dos Estados:
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7º e 9º;
XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em
unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);
Diz respeito aos licenciamentos que podem os estados instituir
Aos estados é dado uma Competência Remanescente – o que não é da União e o que não é dos municípios então cabe aos
estados

-----13mar-----

ESPAÇOS LEGALMENTE PROTEGIDOS


Objetivo: proteção da biodiversidade.
Conceito:
“áreas geográficas públicas ou privadas (porção do território nacional) dotadas de atributos que requeiram sua sujeição,
pela lei, a um regime jurídico de interesse público que implique sua relativa imodificabilidade e sua utilização sustentada,
tendo em vista a preservação e proteção da integridade de amostras de toda a diversidade de ecossistemas, a proteção
ao processo evolutivo das espécies, a preservação e proteção dos recursos naturais.” (José Afonso da Silva. Direito
Ambiental. 7 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 230).

1.ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP LEI Nº 12.651/12

 Conceito: art. 3º, II.


Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade,
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
 APP em função da localização: art. 4º
 APP de interesse social (declaradas por ato do Chefe do Poder Executivo): art.6º
 Intervenção em APP: art. 8º.
Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente
ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas
nesta Lei.
(...)

2. RESERVA LEGAL: LEI Nº 12.651/12

 Conceito: art. 12
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal,
sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes
percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
(...)
 Somente em imóveis rurais.
 Finalidade: perpetuar a vegetação nativa, em face de sua importância à manutenção dos processos ecológicos
essenciais, da produção de água e da proteção do próprio solo.
 Admite-se a exploração econômica da Reserva legal mediante manejo sustentável.
 Possui caráter de obrigação propter rem.
 A Reserva Legal não é averbada na matrícula do imóvel, mas cadastrada no órgão ambiental competente CAR –
Cadastro Ambiental Rural (registro eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para os imóveis rurais, das propriedades e
posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e
combate ao desmatamento.

3.UNIDADE DE CONSERVAÇÃO LEI Nº 9.985/2000.

 Conceito: art. 2º, I


Art. 2o Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais,
com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de
conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção;
(...)
 Jardins Botânicos, Jardins Zoológicos e Horto Florestal constavam na Resolução Conama nº 11/1987 como UC´s. A Lei
do SNUC não os elencou, mas continuam a ser espaços protegidos.
 Gestão das UC´s: União = Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Estados e Municípios = órgãos
ambientais.
 Categorias de UC´s: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
1). Unidades de Proteção Integral, art. 7º, §1º, Estação Ecológica, Reservas Biológicas, Parque Nacional, Monumento
Natural, Refúgio da vida Silvestre.
2). Unidades de Uso Sustentável art. 2º, XI
**APA – Área de proteção Ambiental,
**ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna,
**RPPN - Reserva particular de patrimônio Natural, Reserva de Desenvolvimento Sustentável.
Art. 7o As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características
específicas:
I - Unidades de Proteção Integral;
II - Unidades de Uso Sustentável.
§ 1o O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o
uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
§ 2o O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com
o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

4. RESERVAS DA BIOSFERA

Conceito: são áreas de ecossistemas terrestres e/ou marinhos reconhecidos pelo programa (Man and Biosphere)
MaB/UNESCO como importantes em nível mundial para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento
sustentável e que devem servir como áreas prioritárias para experimentação e demonstração dessas práticas.
Há aproximadamente 440 Reservas no mundo.
No Brasil:
RB Mata Atlântica, RB do Cinturão Verde de São Paulo, RB Cerrado, RB Pantanal, RB Caatinga, RB Amazônia Central.

5. SÍTIOS RAMSAR – ZONAS ÚMIDAS

Têm por base a Convenção sobre Zonas úmidas de Importância Internacional como Hábitat de Aves Aquáticas –
Convenção Ramsar, de 1971, que visa proteger a zona úmida e a biodiversidade que se encontra neste espaço. No Brasil,
foi adotada em 1996 e são os seguintes:
Reserva de Desenvolvimento Sustentado Mamiruá (AM);
Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense (MA);
Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS);
Área de Proteção ambiental das Reentrâncias Maranhense (MA);
Parque Estadual Marinho do parcel do Manuel Luís (MA);
Ilha do Bananal (TO);
Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense;
Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal (MT);
Parque nacional de Abrolhos (BA);
Parque Estadual do Rio Doce (MG);
Reserva particular do Patrimônio Nacional (RPPN) Fazenda Rio Negro
Estes espaços têm reconhecimento internacional como Sítios Ramsar. Aplica-se a eles toda a legislação ambiental e a
lei do SNUC.

ESPAÇOS TERRITORIAIS NO PATRIMÔNIO NACIONAL: ART. 225, § 4º DA CF.


Tratam-se de espaços que por sua importância e fragilidade ambiental merecem proteção especial. A idéia de patrimônio
nacional não está vinculada à propriedade, mas a um valor ambiental desses espaços, por possuírem diversidade
biológica, por constituírem biomas únicos e pela beleza paisagística, além de outros fatores.

A FLORESTA AMAZÔNICA:

Maior reserva de biodiversidade biológica do mundo, a Amazônia é o maior bioma brasileiro, com área de 6,5 milhões de
quilômetros quadrados, abriga maior bacia hidrográfica do planeta (60% no Brasil), abrangendo cinco estados: Acre,
Amapá, Amazonas, Pará e Roraima.

MATA ATLÂNTICA: LEI Nº 11.428/2006.

No Brasil há 7% de resquícios de mata atlântica, que comporta uma diversidade de fauna muito grande (567 espécies
ocorrem somente neste bioma) e flora (20 mil espécies, das quais 8 mil são únicas desse bioma).
A lei estabelece o regramento para autorização da supressão dessa vegetação.

ZONA COSTEIRA:

Corresponde ao espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos renováveis ou não,
abrangendo uma faixa marítima e um faixa terrestre. Integra o bioma Mata Atlântica.
Lei nº 7.661/1988 estabelece que o principal instrumento de proteção é o zoneamento de usos e atividades.

SERRA DO MAR:

Não é um bioma propriamente, mas faz parte do bioma Mata Atlântica e dos ecossistemas costeiros. Além do exuberante
patrimônio natural, ostenta relíquias do patrimônio histórico, além de uma faixa de matas primárias e secundárias com
rica diversidade biológica.

PANTANAL MATO-GROSSENSE:

É um bioma constituído pela característica savana estépica, embora apresente espécies vegetais próprias das florestas, dos
campos, dos cerrados e até a caatinga. Alagada em sua maior parte, possui 250.000 km2 de extensão em altitudes
inferiores a 150 metros.
É considerado pela Unesco Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

-----03abr-----

INSTRUMENTO DA POLITICA NACIONAL DO MA (LEI 6.938/81)


Admitem 3 funções
1). Função protetora ou de Política Administrativa
2). Função de fomento
3). Função de proteção

A). Avaliação de Impacto Ambiental


**EIA/RIMA
**PRAD

B). Licenciamento ambiental


**Resolução CONAMA 237
**LC 140/2011
**LP< LI< LO

C). Zoneamento ambiental

D). Instrumentos técnicos da politica ambiental


**CAF
**RQA
**Informação

E). Instrumentos econômicos


**Pagamento por serviços ambientais
**tributos verdes

F). Meios processuais de defesa do MA


1). Ação popular ambiental
2). Ação civil publica
3). MS (Mandado de segurança)
4). MJ (Manado de injunção)
5). Habeas Data ambiental

Quem exerce responsabilidade administrativa são órgãos do SISNAMA, a responsabilidade administrativa é o próprio
poder executivo que implementa

A política nacional de MA se dá através de Instrumentos implementados pelos Órgãos do SISNAMA, federais, estaduais
e municipais.
Esses instrumentos têm 3 funções
1). Função protetora ou de Política Administrativa
2). Função de fomento
3). Função de proteção

A). Avaliação de Impacto Ambiental


É um estudo técnico, feito por profissional (biólogo, geólogo, etc), tanto preventiva qto de reparação,
**EIA/RIMA
Estudo de impacto ambiental – estudo preventivo com seu respectivo Relatório de Impacto no MA
Necessário sempre para licenciamentos feitos pelo IBAMA
Próprio para atividades poluidoras de alto teor poluidor, médio
Para atividades entre estados
Necessita audiência públicas, feitas pelo empreendedor, para apresentação a comunidade
Esse estudo é previsto em resoluções do CONAMA e é encargo do empreendedor poluidor e será apresentado e
estudado por equipe técnica do órgão licenciador
O EIA/RIMA precede o licenciamento ambiental
A cada renovação de licença há a necessidade de um novo estudo
**PRAD
Projeto de recuperação de área degradada – para recompor o MA
O que é preciso reparar, qto tempo será necessário, como e qto custará a reparação
Normalmente exigido´, por órgão do SISNAMA, qdo se trata de responsabilização por dano ambiental, civil ou
administrativo
Também exigido pelo MP quando em ação civil pública por dano ambiental

B). Licenciamento ambiental


Não é um ato isolado, é produto de um processo de licenciamento ambiental
Competente somente por servidores públicos, vedados para CCs
**Resolução CONAMA 237
**LC 140/2011
Define que as atividades que poderá ser licenciada é competência dos conselhos estaduais
**LP, LI, LO
Licença: Previa, de Instalação e de Operação
Licença previa – o que pode e o que não pode se fazer naquele local com o empreendimento que se pretende, prevista
em resoluções do CONAMA
Licença de Instalação – como se dará a instalação, tempo, maquinário, etc.
Licença de Operação - como será a operação, situação dos dejetos da atividade, dos recursos usados na atividade, etc

C). Zoneamento ambiental


Encontra-se na função protetora
É a delimitação de espaços territoriais voltado para atividade potencialmente poluidoras

D). Instrumentos técnicos da política ambiental


**CAF
Cadastro ambiental Federal
Cadastro de atividades potencialmente poluidoras – atividades que causam impacto no MA são cadastradas no IBAMA, e
essas empresas pagam uma taxa para possibilitar a fiscalização (poder de polícia)
O IBAMA é responsável pelo CAF
**RQA
Relatório de Qualidade Ambiental
Responsabilidade do IBAMA
Deve ser disponibilizado para a coletividade e deve conter informações de qualidade sobre o MA (ar, solo, agua, etc)

**Informação - lei 10.650/2003


Garantia de informação
Lei 10650/03 garante o acesso a informação, para qualquer pessoa acessar, pedir e receber dados ambientais
Se o estado negar cabe habeas data ambiental

E). Instrumentos econômicos


Podem ser considerados como instrumentos de fomento a política preservacionista
**Pagamento por serviços ambientais
Exemplo o proprietário de áreas de APP recebe um pagamento por preservar a área protegida
**tributos verdes
Empresas que adotam políticas de preservação ambiental tem desconto no ICMS

F). Meios processuais de defesa do MA


1). Ação popular ambiental lei 4717
Previsto no art. 5º da CF, logo direito fundamental
Serve para anular ato lesivo e ilegal praticado pela administração pública que cause danos ou prejuízo ao MA
Qualquer cidadão (pleno direitos políticos) é legitimado
Não admite cobrar indenização
2). Ação civil pública lei 7347/85
Legitimados descritos em rol na lei (MP, defensoria pública, união, estados, distrito federal, municípios e associações com
1 ano de atividade no MA)
Utilizada para responsabilização,
Pode ser usada para cobrar indenização
3). MS (Mandado de segurança) 12016/2009
Previsto no art. 5º da CF, logo direito fundamental, Dir Fund difuso
Não admite cobrar indenização
É requisito o direito líquido (provado documentalmente) e certo (fundado em lei)
4). MI (Manado de injunção)
Previsto no art. 5º da CF, logo direito fundamental, Dir Fund difuso
Quando não há norma infraconstitucional
5). Habeas Data ambiental
Previsto no art. 5º da CF, logo direito fundamental, Dir Fund difuso
Serve para ter acesso a informação quando negada pela administração

-----10abr-----

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI 12305/2010


A lei prevê o chamado ciclo da vida produtiva:
Reduzir a geração de resíduos, reaproveitar os resíduos, reciclar e só então dispor.
Existem planos nacionais, estaduais e municipais de resíduos sólidos.
Os residuos domésticos devem ser acomodados adequadamente para o recolhimento pelo serviço público municipal.
1). QUEM ESTÁ SUJEITO A LEI?

* pessoas físicas, pessoas jurídicas direta/indiretamente


Art. 1º - todos aqueles que direta ou indiretamente são geradores de resíduos, de direito público ou privado
A lei diz que o recolhimento dos resíduos é de obrigação municipal

Reutilizar – dar outra finalidade para o resíduo senão aquela a qual ele se destina, o resíduo não é transformado apenas
reutilizado

2). OUTRAS LEGISLAÇÕES CORRELATAS

* lei 11449/2007
* lei 9974/2000
* lei 9966/2000

3). CONCEITOS LEGAIS


Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou
composição;
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas
pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos;
VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança
e a minimizar os impactos ambientais adversos;
IX - geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que
geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo;
XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um
conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada;
XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas
propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se
couber, do SNVS e do Suasa;
XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições
individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para
minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à
saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei;

4). RESPONSÁVEIS PELA PNRS – ART. 4º

Os entes federativos devem implementar e juntar com outras políticas existentes

5). PRINCÍPIOS – ART. 6º

Prevenção, precaução, poluidor pagador, da cooperação, do desenvolvimento sustentável, da razoabilidade e


proporcionalidade, da informação,

6). OBJETIVOS – ART. 7º

Proteção: da saúde, da qualidade ambiental


Art. 7o São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
7). INSTRUMENTOS – ART. 8º

São s meios pelos quais vai ser implementada a lei


- Os planos
- Inventario anual de resíduos sólidos
- Fundo nacional
- Sistema nacional de informação
- Pesquisa cientificas e tecnológica
- Acordos setoriais- art. 3º
I - acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores,
distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo
de vida do produto;
porque são resíduos de alto impacto no MA

8). DIRETRIZES – ART. 9º

Ordem de prioridade Prioridade:


Art. 9º Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.
Rejeito – aquilo que não pode ser tratado.

9). CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ART. 13


Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:
I - QUANTO À ORIGEM:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros
serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades,
excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os
referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou
em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os
relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários,
rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;
II - QUANTO À PERICULOSIDADE:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma
técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.
Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea “d” do inciso I do
caput, se caracterizados como não perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, ser
equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal.

10). RESPONSABILIDADE DOS GERADORES E DO PODER PUBLICO

Art. 25 ss
Art. 25. O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das
ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e
demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.
Art. 26. O titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos é responsável
pela organização e prestação direta ou indireta desses serviços, observados o respectivo plano municipal de
gestão integrada de resíduos sólidos, a Lei nº 11.445, de 2007, e as disposições desta Lei e seu regulamento.
Art. 27. As pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 são responsáveis pela implementação e
operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos aprovado pelo órgão competente na
forma do art. 24.
§ 1o A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou
destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou
jurídicas referidas no art. 20 da responsabilidade por danos que vierem a ser provocados pelo
gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.
§ 2o Nos casos abrangidos pelo art. 20, as etapas sob responsabilidade do gerador que forem realizadas
pelo poder público serão devidamente remuneradas pelas pessoas físicas ou jurídicas responsáveis,
observado o disposto no § 5o do art. 19.
Art. 28
Art. 28. O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua responsabilidade pelos resíduos
com a disponibilização adequada para a coleta ou, nos casos abrangidos pelo art. 33, com a devolução
Art. 30
É a responsabilidade compartilhada, onde todos na cadeia produtiva, saõ responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos e a
correta destinação dos resíduos
Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser
implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção.
Parágrafo único. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por objetivo:
I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial
e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis;
II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para
outras cadeias produtivas;
III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais;
IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior
sustentabilidade;
V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais
reciclados e recicláveis;
VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade;
VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Art. 32
Trata sobre as embalagens, que estas devem ser fabricadas com materiais que propiciem reutilização ou reciclagem, que
as embalagens devem ser restritas em volume e peso ao produto embalado,
Art. 32. As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a
reciclagem.
§ 1º Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam:
I - restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à comercialização do
produto;
II - projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e compatível com as
exigências aplicáveis ao produto que contêm;
III - recicladas, se a reutilização não for possível.
§ 2º O regulamento disporá sobre os casos em que, por razões de ordem técnica ou econômica, não seja
viável a aplicação do disposto no caput.
§ 3º É responsável pelo atendimento do disposto neste artigo todo aquele que:
I - manufatura embalagens ou fornece materiais para a fabricação de embalagens;
II - coloca em circulação embalagens, materiais para a fabricação de embalagens ou produtos embalados,
em qualquer fase da cadeia de comércio.
Art. 33
É a logística reversa
Todos tem o dever de dar o destino adequado aos resíduos, e os resíduos que fazem parte da logística reversa a estes
deve-se, por responsabilidade, procurar o local adequado par efetuar o descarte deste resíduo
Defere a obrigação para com a logística reversa ao fabricante, importador, distribuidor e no comerciante, retirando esse
ônus do estado
- Agrotóxicos e embalagens
- Pilhas e baterias
- Pneus
- Óleos lubrificantes e embalagens
- Lâmpadas fluorescente, de vapor de sódio, mercúrio e mista
- Produtos eletrônicos
Fazem acordos setoriais e esses acordos determinam como ser a logística reversa
A devolução, IV, deve ser feita pelos consumidores aos comerciantes ou distribuidores e estes aos fabricantes
Art. 35
Art. 35. Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos e na aplicação do art. 33, os consumidores são obrigados a:
I - acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados;
II - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.
Parágrafo único. O poder público municipal pode instituir incentivos econômicos aos consumidores que
participam do sistema de coleta seletiva referido no caput, na forma de lei municipal.
Sistema de coleta seletiva deve estar no plano municipal de resíduos sólidos
Se tiver coleta seletiva, tem-se que separar adequadamente e diferenciadamente e disponibilizar os resíduos para a coleta

11). PROIBIÇÕES - ART. 47

Lançamentos em praias ou mar


Lançamentos na água
In natura a céu aberto
Queima a céu aberto ou recipientes não adequados
Utilizar rejeitos para alimentação
Criação de animais domésticos
Habitação temporária ou permanentes em lixões
Importação de resíduos sólidos

12). FECHAMENTO DOS “LIXÕES” – ART. 54

Todos os municípios devem elaborar seus planos de resíduos sólidos


Os prazos são de acordo com a quantidade de habitantes

IMPORTANTE DA PNRS

* redução de resíduos e fim dos lixões


* responsabilidade compartilhada e logística reversa
Todos somos responsáveis pela disposição e destinação corretamente dos resíduos

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