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CF/88
Art. 225 CF/88. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades
dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem
risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de
acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a
Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias,
necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que
não poderão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as
práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art.
215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio
cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos.
LEI 6938/81
Conceitos descritos na lei 6938/81
Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente,
por atividade causadora de degradação ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar
territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
IV – Responsável indiretamente - SOLDARIEDADE é muito forte no Direito ambiental
-----20fev-----
DIREITO AMBIENTAL
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
MARCO HISTÓRICO:
-----27fev-----
PEDIDO IMEDIATO; indica a natureza da providência solicitada: declaração, condenação, constituição, mandamento,
execução.
PEDIDO MEDIATO: é o bem da vida pretendido (quantia em dinheiro, bem que se encontra em poder do réu, etc.).
O Meio Ambiente Natural, também chamado de Meio Ambiente Físico, é composto pela atmosfera, águas
(subterrâneas e superficiais, mar territorial), solo e subsolo, fauna e flora e o patrimônio genético.
É finito
Pode auto sustentar-se
A tutela do Meio Ambiente Natural se dá pelo artigo 225 da Constituição Federal, em seu parágrafo 1º, incisos I e VII, e
parágrafo 4º:
Art. 225 CF. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam animais à crueldade.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a
Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
2. MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL:
O Meio Ambiente Artificial “é compreendido pelo espaço urbano construído, consistente no conjunto de edificações
(chamado de espaço urbano fechado), e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto)” (FIORILLO, 2003, p. 21). O
Meio Ambiente Artificial é uma área que está diretamente relacionada ao conceito de cidade.
A tutela constitucional do Meio Ambiente Artificial está presente no artigo 225 da Constituição Federal, que trata
especificamente do Meio Ambiente, mas também nos artigos 21, inciso XX e 182 (que trata da Política Urbana) da carta
constitucional, dentre outros:
Art. 21 CF. Compete à União:
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e
transportes urbanos.
Art. 182 CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei têm por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Estatutos das Cidades prevê as regras de urbanização e ocupação do solo urbano com a intenção de garantir a qualidade de vida.
Integra o Meio Ambiente Cultural o patrimônio artístico, paisagístico, arqueológico, histórico e turístico. Vale pontuar
que, apesar de serem bens produzidos pelo Homem e, portanto, também serem caracterizados como artificiais, eles
diferem dos bens que compõem o Meio Ambiente Artificial em razão do valor diferenciado que possuem para uma
sociedade e seu povo.
O Meio Ambiente Cultural é tutelado especificamente pelo artigo 216 da Constituição Federal brasileira:
Art. 216 CF. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-
culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
ecológico e científico.
O Meio Ambiente do Trabalho é constituído pelo ambiente, local, no qual as pessoas desenvolvem as suas atividades
laborais, remuneradas ou não remuneradas, “cujo equilíbrio está baseado na salubridade do meio e na ausência de
agentes que comprometam a incolumidade físico-psíquica dos trabalhadores, independentemente da condição que
ostentem”.
A tutela do Meio Ambiente do Trabalho também está contida na Constituição Federal nos artigos 225 e 200, inciso
VIII:
Art. 200 CF. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
Tem por conteúdo a manutenção das bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas atividades,
garantindo igualmente uma relação satisfatória entre os homens e destes com o seu ambiente, para que as futuras
gerações também tenham oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa disposição.
Invoca-se para as atividades econômicas
2. Princípio da Prevenção
Busca evitar os danos a partir dos riscos cientificamente certificados e comprovados, ou seja, visa evitar danos por
meio de eliminação de riscos concretos.
Certas atividades comprovadamente causam prejuízos ao MA.
Usado no Brasil através dos licenciamentos ambientais com estudos de impacto no MA
quando se conhece os danos ao MA causado pela atividade poluidora
não é proibida a atividade quando os danos são conhecidos
este princípio determinará medidas mitigatórias ou de compensação
3. Princípio da Precaução
O presente princípio tem por objetivo evitar e prevenir danos por meio de eliminação total de riscos abstratos, não
sendo necessária a comprovação da certeza científica.
Quando há um potencial risco ao MA, mas não há comprovação desse risco
quando não se conhece os danos ao MA causado pela atividade poluidora, não há estudos ou qualquer tipo de
comprovação
é proibida a atividade quando os danos não são conhecidos em razão da Precaução
4. Princípio da Cooperação
Significa dizer que todos, tanto o Estado quanto a sociedade, através de seus entes e organismos, devem colaborar
para a implementação da legislação ambiental, pois este não é só papel do governo ou das autoridades, mas de cada um
e de todos nós. É onde o Estado tem a obrigação de fiscalizar e punir, mas em contrapartida a sociedade tem a obrigação
de auxiliar a fiscalização enfatizando a obrigação de não poluir o meio ambiente.
Expressa na LC 140, que impõe a cooperação entre os entes federados na proteção e prevenção do MA
Quem licencia é quem fiscaliza (é a regra)
Lei 6938 instituiu a Política Nacional do MA, instituiu o SISNAMA, em nível federal, estadual e municipal, e atribuiu a
estes órgãos o Poder de Polícia Administrativa
Apesar de ter competências ambientais divididas entre os entes da federação, o Art. 23 da CF trata todos os entes
como responsáveis para a efetiva cooperação
6. Princípio da informação
Permitir o acesso à informação e possibilita na contribuição dos interessados, e a tomar decisões. A informação serve
para o processo de educação de cada pessoa e da comunidade. Mas a informação visa, também, a dar chance a pessoa
informada de tomar posição ou pronunciar-se sobre a matéria informada.
Decorre do princípio da publicidade Art. 37 da CF
processos ambientais são públicos
alguns órgãos solicitam ao empreendedor que deixe a vista de todos uma placa com todas as informações de licença,
da autorização administrativa, etc.
7. Princípio da Participação Social
O envolvimento de todos os segmentos da sociedade, nas questões ambientais, como um pleno exercício da
cidadania e como a mais consciente e honesta demonstração de respeito ao Planeta Terra.
Trata-se de uma diretriz para que a sociedade participe nas tomadas de decisões relativas ao MA
Pode se dar por meio de audiências públicas, consultas públicas ou através dos Conselhos de MA (municipal, estadual
e federal)
8. Princípio do Poluidor-pagador
Não traz como indicativo “pagar para poder poluir”, “poluir mediante pagamento” ou “pagar para evitar a
contaminação”. Não se podem buscar através dele formas de contornar a reparação do dano, estabelecendo-se uma
liceidade para o ato poluidor, como se alguém pudesse afirmar: “poluo, mas pago”. O seu conteúdo é bastante distinto.
Vejamos.
Podemos identificar no princípio do poluidor-pagador duas órbitas de alcance:
a) busca evitar a ocorrência de danos ambientais (caráter preventivo);
b) ocorrido o dano, visa à sua reparação (caráter repressivo).
Impõe-se ao poluidor o dever de arcar com as despesas de prevenção dos danos ao meio ambiente que a sua
atividade possa ocasionar. Cabe a ele o ônus de utilizar instrumentos necessários à prevenção dos danos. Numa segunda
órbita de alcance, esclarece este princípio que, ocorrendo danos ao meio ambiente em razão da atividade desenvolvida, o
poluidor será responsável pela sua reparação.
Visa, quando possível, internalizar no custo dos produtos os prejuízos sentidos por toda a sociedade com a
degradação do meio ambiente.
Destina-se a atividades poluentes.
Preocupa-se com a qualidade dos recursos naturais
Os custos do impacto e das medidas mitigatórias da poluição são divididos entre beneficiários (ex: CEEE, Corsan, etc.)
Mesmo que esteja licenciado, feito as medidas compensatórias, mas se vier a causar dano este terá que reparar o dano
integralmente
9. Princípio do Usuário-pagador
Prevê que as pessoas que demandam ou utilizam os recursos ambientais devem pagar por essa utilização.
O princípio do usuário-pagador decorre do próprio princípio do poluidor-pagador em sua acepção preventiva, pois o
pagamento pela utilização de recursos ambientais objetiva colocar em evidência a ideia de que os recursos naturais são
de titularidade difusa, e por isso devem ter promovidos o seu uso racional e adequado, evitando-se desperdícios por
parte dos usuários individuais
Visa imputar ao usuário dos bens ambientais o custo por seu “empréstimo”.
Destina-se a atividades não poluentes.
Preocupa-se com a quantidade dos recursos naturais.
-----06mar-----
Sobre a Vaquejada
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as
práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art.
215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio
cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
lei 13354/16 aplica as práticas como a vaquejada e outras como “Patrimônio Imaterial”
COMPETENCIAS
Art. 20 CF. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares,
das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um
Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham,
bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas
oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas
afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos
da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de
recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo
território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira
por essa exploração.
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada
como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e
utilização serão reguladas em lei.
Estes bens tens valores ambientais
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
1). PRIVATIVA:
1.1. Administrar - Art. 21 XVIII, XIX, XX e XIII da CF
Art. 21. Compete à União:
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a
Defensoria;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e
as inundações;
Lei 12608/2012 – trata da política nacional de proteção e defesa civil
Pode o município prever aquilo que esta na lei de politica nacional, suplementando ou legislando por interesse local (Art. 30 I CF)
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de
direitos de seu uso;
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e
transportes urbanos;
-----13mar-----
Conceito: art. 12
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal,
sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes
percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:
(...)
Somente em imóveis rurais.
Finalidade: perpetuar a vegetação nativa, em face de sua importância à manutenção dos processos ecológicos
essenciais, da produção de água e da proteção do próprio solo.
Admite-se a exploração econômica da Reserva legal mediante manejo sustentável.
Possui caráter de obrigação propter rem.
A Reserva Legal não é averbada na matrícula do imóvel, mas cadastrada no órgão ambiental competente CAR –
Cadastro Ambiental Rural (registro eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para os imóveis rurais, das propriedades e
posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e
combate ao desmatamento.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
1). Unidades de Proteção Integral, art. 7º, §1º, Estação Ecológica, Reservas Biológicas, Parque Nacional, Monumento
Natural, Refúgio da vida Silvestre.
2). Unidades de Uso Sustentável art. 2º, XI
**APA – Área de proteção Ambiental,
**ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna,
**RPPN - Reserva particular de patrimônio Natural, Reserva de Desenvolvimento Sustentável.
Art. 7o As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características
específicas:
I - Unidades de Proteção Integral;
II - Unidades de Uso Sustentável.
§ 1o O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o
uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
§ 2o O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com
o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
4. RESERVAS DA BIOSFERA
Conceito: são áreas de ecossistemas terrestres e/ou marinhos reconhecidos pelo programa (Man and Biosphere)
MaB/UNESCO como importantes em nível mundial para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento
sustentável e que devem servir como áreas prioritárias para experimentação e demonstração dessas práticas.
Há aproximadamente 440 Reservas no mundo.
No Brasil:
RB Mata Atlântica, RB do Cinturão Verde de São Paulo, RB Cerrado, RB Pantanal, RB Caatinga, RB Amazônia Central.
Têm por base a Convenção sobre Zonas úmidas de Importância Internacional como Hábitat de Aves Aquáticas –
Convenção Ramsar, de 1971, que visa proteger a zona úmida e a biodiversidade que se encontra neste espaço. No Brasil,
foi adotada em 1996 e são os seguintes:
Reserva de Desenvolvimento Sustentado Mamiruá (AM);
Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense (MA);
Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS);
Área de Proteção ambiental das Reentrâncias Maranhense (MA);
Parque Estadual Marinho do parcel do Manuel Luís (MA);
Ilha do Bananal (TO);
Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense;
Reserva Particular do Patrimônio Natural do SESC Pantanal (MT);
Parque nacional de Abrolhos (BA);
Parque Estadual do Rio Doce (MG);
Reserva particular do Patrimônio Nacional (RPPN) Fazenda Rio Negro
Estes espaços têm reconhecimento internacional como Sítios Ramsar. Aplica-se a eles toda a legislação ambiental e a
lei do SNUC.
A FLORESTA AMAZÔNICA:
Maior reserva de biodiversidade biológica do mundo, a Amazônia é o maior bioma brasileiro, com área de 6,5 milhões de
quilômetros quadrados, abriga maior bacia hidrográfica do planeta (60% no Brasil), abrangendo cinco estados: Acre,
Amapá, Amazonas, Pará e Roraima.
No Brasil há 7% de resquícios de mata atlântica, que comporta uma diversidade de fauna muito grande (567 espécies
ocorrem somente neste bioma) e flora (20 mil espécies, das quais 8 mil são únicas desse bioma).
A lei estabelece o regramento para autorização da supressão dessa vegetação.
ZONA COSTEIRA:
Corresponde ao espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos renováveis ou não,
abrangendo uma faixa marítima e um faixa terrestre. Integra o bioma Mata Atlântica.
Lei nº 7.661/1988 estabelece que o principal instrumento de proteção é o zoneamento de usos e atividades.
SERRA DO MAR:
Não é um bioma propriamente, mas faz parte do bioma Mata Atlântica e dos ecossistemas costeiros. Além do exuberante
patrimônio natural, ostenta relíquias do patrimônio histórico, além de uma faixa de matas primárias e secundárias com
rica diversidade biológica.
PANTANAL MATO-GROSSENSE:
É um bioma constituído pela característica savana estépica, embora apresente espécies vegetais próprias das florestas, dos
campos, dos cerrados e até a caatinga. Alagada em sua maior parte, possui 250.000 km2 de extensão em altitudes
inferiores a 150 metros.
É considerado pela Unesco Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
-----03abr-----
Quem exerce responsabilidade administrativa são órgãos do SISNAMA, a responsabilidade administrativa é o próprio
poder executivo que implementa
A política nacional de MA se dá através de Instrumentos implementados pelos Órgãos do SISNAMA, federais, estaduais
e municipais.
Esses instrumentos têm 3 funções
1). Função protetora ou de Política Administrativa
2). Função de fomento
3). Função de proteção
-----10abr-----
Reutilizar – dar outra finalidade para o resíduo senão aquela a qual ele se destina, o resíduo não é transformado apenas
reutilizado
* lei 11449/2007
* lei 9974/2000
* lei 9966/2000
Art. 25 ss
Art. 25. O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das
ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e
demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.
Art. 26. O titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos é responsável
pela organização e prestação direta ou indireta desses serviços, observados o respectivo plano municipal de
gestão integrada de resíduos sólidos, a Lei nº 11.445, de 2007, e as disposições desta Lei e seu regulamento.
Art. 27. As pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 são responsáveis pela implementação e
operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos aprovado pelo órgão competente na
forma do art. 24.
§ 1o A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo, tratamento ou
destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou
jurídicas referidas no art. 20 da responsabilidade por danos que vierem a ser provocados pelo
gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.
§ 2o Nos casos abrangidos pelo art. 20, as etapas sob responsabilidade do gerador que forem realizadas
pelo poder público serão devidamente remuneradas pelas pessoas físicas ou jurídicas responsáveis,
observado o disposto no § 5o do art. 19.
Art. 28
Art. 28. O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua responsabilidade pelos resíduos
com a disponibilização adequada para a coleta ou, nos casos abrangidos pelo art. 33, com a devolução
Art. 30
É a responsabilidade compartilhada, onde todos na cadeia produtiva, saõ responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos e a
correta destinação dos resíduos
Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser
implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção.
Parágrafo único. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por objetivo:
I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial
e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis;
II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para
outras cadeias produtivas;
III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais;
IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior
sustentabilidade;
V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais
reciclados e recicláveis;
VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade;
VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Art. 32
Trata sobre as embalagens, que estas devem ser fabricadas com materiais que propiciem reutilização ou reciclagem, que
as embalagens devem ser restritas em volume e peso ao produto embalado,
Art. 32. As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a
reciclagem.
§ 1º Cabe aos respectivos responsáveis assegurar que as embalagens sejam:
I - restritas em volume e peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e à comercialização do
produto;
II - projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e compatível com as
exigências aplicáveis ao produto que contêm;
III - recicladas, se a reutilização não for possível.
§ 2º O regulamento disporá sobre os casos em que, por razões de ordem técnica ou econômica, não seja
viável a aplicação do disposto no caput.
§ 3º É responsável pelo atendimento do disposto neste artigo todo aquele que:
I - manufatura embalagens ou fornece materiais para a fabricação de embalagens;
II - coloca em circulação embalagens, materiais para a fabricação de embalagens ou produtos embalados,
em qualquer fase da cadeia de comércio.
Art. 33
É a logística reversa
Todos tem o dever de dar o destino adequado aos resíduos, e os resíduos que fazem parte da logística reversa a estes
deve-se, por responsabilidade, procurar o local adequado par efetuar o descarte deste resíduo
Defere a obrigação para com a logística reversa ao fabricante, importador, distribuidor e no comerciante, retirando esse
ônus do estado
- Agrotóxicos e embalagens
- Pilhas e baterias
- Pneus
- Óleos lubrificantes e embalagens
- Lâmpadas fluorescente, de vapor de sódio, mercúrio e mista
- Produtos eletrônicos
Fazem acordos setoriais e esses acordos determinam como ser a logística reversa
A devolução, IV, deve ser feita pelos consumidores aos comerciantes ou distribuidores e estes aos fabricantes
Art. 35
Art. 35. Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos e na aplicação do art. 33, os consumidores são obrigados a:
I - acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados;
II - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução.
Parágrafo único. O poder público municipal pode instituir incentivos econômicos aos consumidores que
participam do sistema de coleta seletiva referido no caput, na forma de lei municipal.
Sistema de coleta seletiva deve estar no plano municipal de resíduos sólidos
Se tiver coleta seletiva, tem-se que separar adequadamente e diferenciadamente e disponibilizar os resíduos para a coleta
IMPORTANTE DA PNRS