You are on page 1of 96
GILBERTO GAGLIARDI METODO DE TROMBONE PARA INICIANTES RICORDI BRASILEIRA S/A. on. sa DEDICATORIA Dedico este método a todos os alunos que comigo estudaram e que, acreditando em nosso traba- Iho, juntamente com perseveranga e otimismo, hoje desfrutam dos beneffcios colhidos através dos anos no perfodo estudantil. Gilberto Gagliardi PREFACIO. ‘Jé a alguns anos lecionando trombone, sempre desdjei ter uma maneira facil, prética e eficiente para o aprendizado desse instrumento. ‘De modo geral os alunos ~ com rarissimas exceg6es — ndo vao além de dois anos de estudo e atento a esse problema, eu penso que pelo menos nesse curto espaco de tempo, 0s alunos adquiram conhe- cimentos razodveis para o desempenho do instrumento e que sézinhos eles possam desenvolver os seus pré- prios estudos. Este método foi concebido para que os alunos entrem em contato logo no inicio do curso com to- das as posig6es @ todas as tonalidades, sem que eles se apercebam disso, pois todos os acidentes so ocor- rentes isso faré com que tomem conhecimento de todas as notas por mais estranhas que possam parecdr. (© que me leva a pensar assim, 6 0 fato de que muitos alunos tem dificuldades em tocar notas tais 1b (dé bemol) Sif (Si sustenido) S15b (Si dobrado-bemol) FAbb (Fa dobrado-bemol) etc. Eu penso que pelo sistema apresentado neste método, j nas primeiras lig6es estas notas se fardo presentes e assim o aluno ird se identificando com elas e em pouco tempo esse problema jé estar superado. Logo adiante, passado a fase de memorizaco de posig6es, apresento uma série de exercicios pa- ra 0 desenvolvimento técnico e interpretativo, que 0 aluno deveré desenvolvé-lo com muita concentragéo persisténcia. Eu recomendo também jé no 2° ano do curso, 0 estudo diério das escalas que se desenvolvem pe- lo ciclo tonal, percorrendo assim todas as tonalidades, de uma maneira facil cémoda para os alunos princ- piantes, assim como os demais exercfcios, que daréo ao aluno uma viséo completa do complicado e difcil instrumento. . Ao iniciar-se 0 aluno, por este método, 6 necessério que ele possua conhecimentos tedricos, in- dispensdveis para a leitura das notas ¢ seus respectivos valores. (© tempo aproximado para o estudo deste método 6 de dois anos, para estudantes aplicados e so- bretudo sob a orientagdo de um experiente professor. ‘com GILBERTO GAGLIARDI erto Gagliardi, nasceu em So Paulo a 05 de Dezembro de 1922. Sendo seu pai, José Ga- gliardi, famoso trombonista nas décadas de 30 ¢ 40, transmitiu seus conhecimentos musicais ¢ instrumentis- ticos ao seu filho Gilberto, que escolhera para ser seu substituto no campo profissional. Iniciou seus estudos de misica, na cidade do Rio de Janeiro (para onde se mudara com a sua familia em 1935), com a idade de 13 anos. Sou pai sempre atento ao desenvolvimento técnico do filho, compos um método préprio que se mantém em manuscrito até hoje. Em 1938 ingressou no antigo Instituto Nacional de Misica, atual Escola de Misica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) onde concluiu 0 curso de teoria e solfejo tendo re- cebido aulas de trombone com o professor Abdom Lyra, catedrdtico da cadeira de trombone da referida Escola. Em sua vida profissional, atuou nas principais emissoras de rédio, sob a diregao dos Maestros: Radamés Gnatalli, Leo Perachi, Lyrio Panicalli, Ga6, Francisco Mignone, Alceu Bochino, Cléudio Santoro e outros. Em 1946 foi junto com outros colegas fundador do Conjunto “Os Copacabanas” que se tornou famoso pela sua incontundlvel performance. Em 1954 transferiu-se para S40 Paulo que a exemplo do Rio de Janeiro atuou com os ndo menos tamosos maestros Silvio Mazzucca, Osmar Milani, Entico Simonetti, Gabriel Migliore e Luiz Arruda Paes. Em 1957 formou sua prépria orquestra que atuou nas noites paulistas, tendo gravado trés L.Ps, com varias com- posigdes de sua autoria. Coincidentemente, nesse mesmo ano ingressou na Orquestra SinfOnica Municipal de Sao Paulo, como 3° trombone, permanecendo nesse cargo até 1964. Concoteu para a vaga de 1° trombone deixada por tempo de servico pelo professor Ant6nio Ceccato, permanecendo até hoje nesse cargo. Ao longo desses anos, teve a honra de trabalhar sob a batuta dos Maestros: Armando Bellardi, Eduardo de Guarnieri, Souza Lima, M. Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Izaac Karabchewski e Tulio Collaccio- po. Em 1969 foi convidado pelo Maestro Olivier Toni, a integrar 0 corpo docente da Escola Municipal de Mdsi- ca de Sao Paulo. A convite do professor Mark McDunn participou de um seminério por ele ministrado em 1979 na De Paul University-School of Music em Chicago, llinois e desde entao, vom desenvolvendo essa atividade aqui no Brasil em conjunto com o seu amigo @ colega Professor Oscar da Silveira Brum, principal trombonista da Orquestra Sinf6nica-Brasileira, que jé realizaram varios seminérios em algumas cidades, tais como: Rio de Janeiro, Curitiba, Londrina, Brasflia e Tatul-SP, que mostraram excelentes resultados. & consultor técnico na Fabrica de Instrumentos WERIL, dos trombones da linha MASTER. Com larga experiéncia no ensino do ins- trumento, jé elaborou dois trabalhos intitulados: Estudos e Duetos para Trombone e Coleténea de Estudos Didrios para Trombone. Compés alguns Quartetos para trombone e diversas pecas para Trombone @ Piano. LEITURA CORRETA E por demais sabido que 0 trombone em sibemol nao 6 um instrumento transpositor, logo as notas nao devem ser transportadas: a leitura e 0 som das notas devem ser os mesmos @ nao como habitualmente se usa em outros instrumentos em sibemol que sé 1é Dé mas 0 som da nota é sibemol. Enfatizando, quero dizer que no trombone em sibemol Ié-se e toca-se sibemol exatamente igual a0 piano ou violino e nem porisso 6 um instrumento em Dé conforme é erroneamente considerado por alguns misicas, Observa-se que todos os métodos de trombone de vara, néo recomendam a leitura transportada, ou seja, @ clave de Dé na 2° linha (meio soprano). O Autor. EXTENSAO GERAL DOS HARMONICOS z 2 Pos. Lembre-se de que manter o instrumento limpo e luzidio, causa sempre a melhor impresséo. Figura 1 Figura 2 NOGOES PARA 0 USO DO TROMBONE MANEIRA DE SEGURAR O INSTRUMENTO. O instrumento segura-se com a m&o esquerda e com a méo direita segura-se a vara (veja fig. 1). ‘O bocal é levado aos labios conforme mostra a figura 2. A posig&o correta para o bocal é, segundo alguns ronomados mestres, colocar 3/4 no lébio supe- rior @ 1/4 no inferior. Porém existem muitas pessoas que néo so dotadas de lébios adequados para essa po- sigo do bocal, nesse caso a colocagéo meio a meio poder substituir aquela posicao. ESCOLHA DO BOCAL Aescolha do'bocal 6 muito importante, segundo o tipo de trombone que se val usar. Para trombones pequenos tais como: GONN 6 H-KING 3 B - YAMAHA — WERIL MASTER e outros equivalentes, os bocais devem ser de tamanho médio, isto 6, VINCENT BACH 11 C ou qualquer outra marca que se assemethe aquele tamanho. ‘Os trombones de calibre médio, como 0 BACH 36, o bocal ideal 6 0 BACH 6 1/2 A.L. E finalmente para os trombones sinfénicos do calibre 42-8 da BACH ou similar 0 bocal poderd ser 0.5 GS ou 5 G da BACH ou o equivalente de outras marcas @ de acordo com a capacidade fisica de cada um. E sempre recomendavel o aluno procurar a opiniao do professor ou pessoas de reconhecida capa- cidade técnica, para no cometerem erros ou vicios no inicio do aprendizado, que poderso prejudicé-lo para o resto de sua vida protissional. MANUTENGAO E LIMPEZA Quanto & manutengéo da limpeza do trombone é também de grande importéncia adquirir conhe- cimentos da maneira exata de se conservar a vara sempre em boas condigées de uso. © deslizamento da vara 6 fator preponderante para o desempenho do trombone. A troca do creme deve ser didria ou mais a middo, se 0 uso for em locais posirentos. Um bortifa- dor de &gua (spray) 6 sempre um auxiliar que deve ser usado quando a vara estiver dando trancos decorrentes do secamento do creme. Os tubos internos da vara também devem ser limpos quinzenalmente, para evitar que se acumule uma camada grossa de residuos de saliva @ poeira. Apés a ingestdo de qualquer alimento, deve- se lavar a boca antes de tocar. Existem cremes para a lubrificagao da vara, de fabricagdo norte americana, porém muito diffcil de se encontrar em nosso pafs. Todavia um substitutivo mais préximo encontrado no mercado brasileiro 6 0 Cre- me PONDS-C. Modo de usar: Coloca-se uma quantidade mfnima nas buchas (ressalto que se encontra nas ex- tremidades da vara interna), espalha-se uniformemente deixando bem untado em todo o seu redor ¢ borritase um pouco de gua, em toda a extensdo das varas. Embute-se a vara externa apenas em um lado, fazendo-se um movimento de “vai e ver” e depois procede-se da mesma maneira na outra vara, Se elas se mostrarem Jerdas, borrifa-se mais agua até atingir o ponto ideal. TABELA DOS HARMONICOS E SUAS CORREGOES ‘A ~ As notas cortadas ao centro pelo pontilhado vertical, sao afinadas. B — As:notas a esquerda do pontilhado so baixas, corrige-se com a vara para cima, G = Asnotas a direita do pontilhado so altas, corrige-se com a vara para balxo. po bo ‘ i= i = le ££ 12 Vee Tote Poe te ft be | £ 1 te 2 be a te. z = 10 2 . : ' 7 ; iS — i fo £ : ie 9 — 2 & 2 z= x =——s = s te a = bet = 7 7 ; = z= ie 2 bo. by = 6 ' i ; ; a ict a < = = 5 : ' ! ; ! } z bea = bes as _— " 4 1 ' n ' . 1 1 1 1 ' ' 1 = is == = 5 = 3 ; : ' Hl ' 1 t P ‘ =e = = = # iS i \ Be = 1 = be a bs = 1* pos. 28 pos. 3 pos. ® pos. ‘5? pos. af reat Posigdes da Vara COMO EMITIR 0 SOM Depois de colocado 0 bocal convenientemente na boca (veja figura 2) respira-se pelos cantos dos lébios @ pelo nariz, fazendo com que o ar fique armazenado nos pulmées, isto feito, retém-se 0 ar (como se fosse dar um mergulho) e inicia-se o som pronunciando-se a sflaba “TA” sobre a nota pré-estabelecida sus- tenta-se 0 som até 0 término do valor da mesma, sem interromper o fluxo de ar. ATENGAO: ~ Para terminar 0 som, corte 0 fluxo de ar com a glote, ou seja, pare simplesmente de soprar e jamais use a lingua (como tamp&o) que deveré permanecer imével. 7—-2—3—4 1—2—3—4 EXEMPLO PARA UM SOM DE 6 TEMPOS EXEMPLO PARA UM SOM DE 4 TEMPOS ree be 1—2—-3—4 EXEMPLO PARA UM SOM DE 3 TEMPOS To—___ 1-2-3 EXEMPLO PARA UM SOM DE 2 TEMPOS NOTAS DA PRIMEIRA POSIGAO A respiragéo deve ser feita somente nas virgulas 6 em quantidade maior do que se usa para falar. dese 2 2 » , 4# posig8 99 posica? Referéncia para o ajuste da 1® para a 2° posigéa_ NOTAS DA SEGUNDA POSIGAO 2 08 00? Referéncia do ajuste da 2° para a 3® posicao J NOTAS DA TERCEIRA POSIGAO. 254 2 , se? sof? sors o® Reteréncia do ajuste da 3 para a4 posigo SSS NOTAS DA QUARTA POSIGAO dase 1" Berge pot Referéncia do ajuste da 4* para a 5° posico NOTAS DA QUINTA POSIGAO J.60 Referéncia do ajuste da 5* para a 6* posigéo NOTAS DA SEXTA POSIGAO dso 12 Referéncia do ajuste da 6* para a 7? posi¢ao CONSIDERAGOES IMPORTANTES A partir dos préximos exercfcios, 0 aluno deverd praticé-los lentamente, procurando sempre a afi- nagéo correta do semiton. A orientagdo do professor neste particular é extremamente importante, pois os alu- ‘nos em sua maioria, néo possuem a entonacdo ideal, assim como, a abertura da primeira para a segunda posi- 640, que deverd ser orientada, visto que, os alunos tem por hébito alongé-las demasiadamente © assim, todas ‘as demais posig6es serdo ajustadas em relacdo a ela (2* posic&o) resultando numa sétima posigao muito alta. 13 MEMORIZACAO E AJUSTE DE POSIGOES. Os préximos estudos de 1 a 10 tem a finalidade de auxifiar o-aluinf-a:memorizar as notas as suas respectivas posig6es. Para tanto é necessério proceder da seguinte iMpre-que-estiver soando uma Nota, procurar pronunciar mentalmente o nome dessa nota. Esta 6 ume: ‘que fard 0 aluno decorar com rapidez todas as notas e suas respectivas posicées. O aluno deverd concomitantemente possuir um relativo dominio dos intervalos de semitom, atim de ajustar corretamente cada posicao. 4 AJUSTE.DA 1! PARA A 2% POSIGAO. 15 AJUSTE DA 2? PARA A 3® POSICAO 16 __AJUSTE DA 38 PARA A4* POSIGAO wv d.60 AJUSTE:DA 4? PARA.A'5*. POSIGAO 18 AJUSTE DA 5® PARA A 6? POSIGAO J +60 19 AJUSTE DA 6? PARA A 7# POSIGAO 20 AJUSTE DA 18 PARA A 3¢ POSIGAO J s60 AJUSTE DA 2! PARA A 4? POSIGAO at AJUSTE DA 3? PARA A 5* POSIGAO _AJUSTE DA 4? PARA A 6? POSIGAO. AJUSTE DA 5! PARA A 7® POSIGAQ AJUSTE DA 2? PARA A 5 POSIGAO 23 AJUSTE DA 3? PARA A 6# POSIGAO _AJUSTE DA 4? PARA A7® POSIGAQ AJUSTE DA 12 PARA A5? POSICAO AJUSTE DA 2% PARA A 6# POSIGAQ_ AJUSTE DA 3? PARA A 7? POSIGAO 3 24 RESUMO DAS SETE POSIGOES 4242 %3 13 4414 F515 1,61 6 1,7 17 1 y 12143 1,415 46 17 4,6 15 1,4 43 4,2 1, 25 Jo 74 27 64 ——— 2 7 27 27 Os préximos exerefcios proporcionaréo ao aluno, divertir-se com melodias diferentes dos estudos anteriores. Doravante o aluno deverd libertar-se da marcago das posi¢6es, isto 6, usd-las quando necessério. importante respirar somente nas virgulas assinaladas. 1 64 124i 54 6 435 6 4 Seas we : ee S124 23 1 me == = SS =f ——— SS —- = = = = 28 RESPIRAR-SOMENTE NAS VIRGULAS 29 34356 65 3 5 31 32 +66 33 “STACCATO-LEGATO” D uso do “Staccato-Legato” no trombone é relevante, pois a auséncia de valvulas ou pistées tor- na extremamente dificil essa articulagao, téo necesséria para as frases melddicas de modo geral. Todos os métodos de famosos autores, tratam desse assunto com muita énfase, procurando cada um, explicar a sua melhor maneira de se executar 0 "Staccato-Legato”. Em minha opinido conclui que a melhor maneira de se explicar aos alunos, & a de se pronunciar a palavra tararara, 6 Ta_ra_ro ra E recomendavel que os alunos exercitem-se oralmente, para verificarem 0 deslocamento da Ifn- gua e logo apés no instrumento, procedendo-se da mesma maneira porém, desta vez tocando as notas, fa, sib ou outras notas de sua escolha. Apés algum tempo, quando o aluno j4 estiver dominando esse sistema, poderd a critério do pro- fessor abrandar essa articulagéo para a sflaba TA-DA-DA-DA. Ex. To da da a Para se produzir 0 “Staccato-Legato” de forma ideal, so necessdrias duas recomendagées muito importantes: 1 ~ Allingua deveré bater somente na parte trazeira dos dentes evitando assim que ultrapasse os dentes @ encoste nos labios. 2 - 0 fluxo de ar ndo deve ser interrompido, a no ser para se respirar ou no término de cada frase. Estas regras sao importantes para esse tipo de articulacdo que bem dominadas, as chances de se tocar 0 “Staccato-Legato" de maneira correta so enormes. © movimento da vara também exerce uma grande importancia para 0 sucesso dessa articulacao. ‘Quando hé troca de notas o movimento da vara deverd ser to rapido quanto possivel, para se evitar o “gliss6” entre uma e outra nota que no estilo classico 6 considerado de muito mau gosto. 34 INTRODUGAO AO ESTUDO DO LIGADO NO TROMBONE Estes estudos deverso ser praticados, observando exatamente as sflabas indicadas sobre as notas, dacs Toro Ta ro Tara ra Ya TaTaro Te Ta Toro ro Tora To ra Ta ro Ta ro ee re To ro B ra Toro Toro Tarora To To tora To Ts Tara ro Te rote fo | Te J Tawra Tera rara Tororarota rerora To Tara Torororara Ta To orate Ta 260 aa = deco to 10 Te v0 a To ro Tera ro To ra Tea Tore fara re ra 36 37 39 Estes préximos estudos que s4o apresentados em forma de “Blocos", foram concebidos para dar ao aluno, uma maior dimensao do conhecimento e uso da vara do trombone. Estes “Blocos” devem ser praticados exatamente como indicam as posig6es sobrepostas as no- tas, por mais estranhas que possam parecer. Porém, esta é a finalidade deste estudo: Fazer com que 0 aluno se habitue a tocar nas diferentes posigées, ndo costumeiras. Outrossim, estes estudos, deverdo ser pr “Staccato-Legato” e “Legato Natural” icados nas trés articulagGes, isto 6, em “Staccato”, EXEMPLO DE “STACCATO” EXEMPLO DE “STACCATO-LEGATO” Com 0 auxilio da lingua a EXEMPLO DE “LEGATO NATURAL” (Sem 0 auxilio da Iingua e n&o interromper o fluxo dear) Quero lembrar mais uma vez, que, & extremamente importante 0 aluno néo modificar as posigdes expostas. Principalmente nos terceiros @ quartos pentagramas do médulo 6 que se apresentam as maiores di ficuldades. (© uso sistemético dessas posigées dardo ao aluno, quando necessério, a seguranga e tranquili- dade para empregé-las som temor, aos desajustes to caracteristicos, dos harménicos pouco usades, por falta de prética no uso das mesmas. BLOCO! dees poet stat BLOCO I! BLOCO III 313. 323 343 3 5— 3 3 6—3. 373. at BLOCOIV PARTE A continuagao desta segunda parte é um resumo de tudo 0 que foi estudado. Os préximos estudos técnices e:melédicos servirdo para o aluno por em prética 0 seu desenvolvimento, tendo como exempio o-esti- lo indieado pelo protessor. 43 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE FA MAIOR 44 ESTUDOS MELODICOS 45 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE SIBEMOL MAIOR 4 4 pate te SSeS 46 ESTUDOS MELODICOS Nee ——— tt 3 Sit po ee see ? 47 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE SOL MAIOR 1 48 ESTUDOS MELODICOS 49 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE MI MAIOR 4 4 ESTUDOS MELODICOS 50 61 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE RE MAIOR 1 1 82 ESTUDOS MELODICOS ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DELA MAIOR +2 7 ESTUDOS MELODICOS 55 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE LA MAIOR 4 1 56 ESTUDOS MELODICOS are 87 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DERE MAIOR 4 ESTUDOS MELODICOS 59 ESTUDOS TECNICOS SOBRE A TONALIDADE DE MI MAIOR 60 ESTUDOS MELODICOS sempre staccato 61 PEQUENA PEGA —— grazioso ™ ——. mp ee a oe um poco pid mosso . See } {A seguir damos uma série de estudos que deverso ser praticados diariamente, :habito de se- estudar os préximos estudos diariamente, faré com que se adquira uma perteita técnica e principalmente a aft. nagéo desejada. © estudo das escalas que damos a seguir, seré 0 que de mais importante se nos afigura, por que 6 através dos estudos das escalas que se formam os grandes instrumentistas. Todavia este modelo apresen- fado serviré apenas para alunos que estejam na fase inicial, no podendo portanto atingirem as notas mais agudas do que nelas apresentadas, porém, ao longo do aprendizado apés trés ou mals anos de estudo, 0 aluno deverd praticé-las em duas oitavas todas as tonalidades.” “Todos os estudos que damos a seguir no possuem marcagéo metronémica, isto porque é aconse- Inével sejam estudadas lentamente e aumentar a velocidade a critério do professor. *vide “Coletanea de Estudos Diérios” de G. Gagliardi 63 ESTUDOS DIARIOS Lento dso ——— ro? —$}¥ f¥ a ——— i ——_ /———_ * —_ f_——_ » >——_ s >————_ fs» ———~-. —_ s ————— s— * Parente —$_ f=? ——s Praticar em: ~ Staccato ~ Staccato-Legato ~ Legato Natural 48 Posigao. 28 Posigdo- 3* Posigdo 58 Posigo ~~ - ~~ 28 Poslgdo 3# Posisa0 42 Posigto 5 Posigao 62 Posigdo PRATICAR EM STACCATO E LEGATO 18 Posigao 28 Posigdo 38 Posigto 48 Posigae 5* Posigto 6 Posigao 72 Posisdo VRE Estas escalas devem ser praticadas lentamente até atingir-se o andamento maximo indicado, detco 08 meter ' 1 oe Re menor sib maior ae Sol menor 66 Fa menor elton ra sib neree . sorb meior ; A +5 4 *4 + 3 . 7 a wbmme gate itt ot ‘tthe ES = *s 5 ts ats Dab maipr ‘3 2 *5 ab menor ie oS 4 a be he + = elete £ "6% 2. 28 a SSS 67 the te te Ly ip MI menor La maior Si maior sotf menor 69 ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO tombem 8 acima- tambem 8tacino...- --.- - - - = =----4 tombem 8* acimo--- - -- ~~» n ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO = ==: De = + 72 beat — = ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO —— St a eo £ te f£ rt p> Sa ee tH te te The 74 -ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO i, is ie tte 7 Le I. ae fe he 8 2 2 sate See ett == be pit fEf tee fb tt Et te tee ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO a 3 a Seco Jt =a = arunaey i tL l Hh 76 _ESTUDAR EM STACCATO E LEGATO MENSAGEM DERRADEIRA Tendo 0 aluno terminado este método, presume-se que ele jé tenha logrado os conhecimentos basicos do aprendizado do trombone. Isto ndo significa porém que deva parar por aqui, pois 6 a partir deste ponto que os estudos tor- nar-se-4o mais interessantes © produtivos, visto que a técnica aprimorada de um instrumentista carece de permanente contato com estudos especiticos e rotineiros. Eu sujiro 0 estudo de diferentes métodos porém, néo ousaria indicé-los visto que cada professor {6 optou por suas preferéncias, objeto esse de nosso maior respeito. © Autor i 7 Apresentamos a seguir uma série de duetos faceis, conta finalidade de o-aluno entrar em contato com 0 trabalho em conjunto. (© desempenho em conjunto é muito importante no que tange a afinagéo.e dinamica. A orientagéo do professor é indispensavel ao longo de todo esse trabalho. i 1 mM ] = Ae Wal t Ml il| | S| | 2 th HHL) AT SALAH A ti je ll id eit at Aa L ‘ sh a te ee 79 Adese(d=66) 80 arsed 60) ~~ NS oS eS OOS SO 85 pee ee eee ZS. —~. o aiid 7 ee = SSS 89 Tempo de Tango( 4 2) — si poco all. tHe tt i FT i W & : TAT (iit

You might also like