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Cartilha explicativa sobre o Ibama e Instituto Chico Mendes

09/05/2007

Caros Servidores do Ibama e do Instituto Chico Mendes,

A questão ambiental no mundo vem sendo alçada a um patamar inédito na história da


humanidade. As mudanças climáticas globais, por exemplo, e suas conseqüências no
Brasil, um país que necessita crescer economicamente e gerar empregos de qualidade
exigem um amplo esforço do fortalecimento das estruturas de governo para fazer face
aos novos desafios que estão sendo colocados. Nesse contexto, os órgãos de meio
ambiente crescem em importância à medida que têm a responsabilidade de propor
mecanismos que garantam a qualidade desse crescimento em sua sustentabilidade
ambiental.

No Brasil, a criação do Ibama em 1989 produziu um efeito extraordinário no cenário da


gestão ambiental pública. Vários órgãos foram unificados e foram construídas e
consolidadas políticas ambientais que até então o Brasil não havia conhecido. Passados
quase 20 anos da criação do Ibama, o Sistema Nacional de Meio Ambiente –
SISNAMA se fortaleceu, o Ministério do Meio Ambiente foi criado e a questão
ambiental passou a fazer parte do cotidiano em todas as áreas da sociedade brasileira.

Para se ter uma idéia dessa evolução, em 1989 havia cerca de 115 unidades de
conservação federais somando-se aproximadamente 15 milhões de hectares. Hoje, são
mais de 60 milhões de hectares em 288 unidades de conservação. Há uma busca
constante que se faz necessária em diversos momentos da história de adequação da
estrutura administrativa ao tamanho dos desafios que a sociedade nos coloca. Esse
processo não é estanque. Deve ser sempre dinâmico para que a questão ambiental tenha
respostas eficientes e próximas da realidade.

Abaixo, serão respondidos alguns dos principais questionamentos sobre a reestruturação


do Ibama e a criação do Instituto Chico Mendes.

Atenciosamente,

Bazileu Alves Margarido Neto


Presidente-substituto do Ibama

João Paulo Ribeiro Capobianco


Presidente-substituto do Instituto Chico Mendes

01) Que motivos levaram à reestruturação do Ibama e à criação do Instituto Chico


Mendes?
R- A experiência acumulada ao longo das últimas décadas de gestão ambiental no
Brasil, permite verificar que há sobreposições e vazios administrativos que obrigam à
necessidade de modernização dos processos administrativos e das potencialidades de
avanço na agenda ambiental utilizando melhor as sinergias do sistema federal de meio
ambiente. Além disso, as atribuições do Ibama cresceram muito nos últimos dez anos. O
que se está fazendo é um aperfeiçoamento e uma atualização das necessidades
existentes. Segundo a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, "temos 60 milhões de
hectares de unidades de conservação. É uma área maior do que a França. Não se pode
cuidar de tudo isso com apenas uma diretoria”.

02) Não era apenas problema de gestão do Ibama? Ou seja, se a gestão fosse melhorada,
haveria, realmente, necessidade de reestruturação?
R- Em todos os órgãos públicos sempre há espaço para melhorias de gestão. Entretanto,
o Ibama foi absorvendo crescentemente mais atribuições pela complexidade da temática
ambiental. Esse aumento de atribuições e carga de trabalho levou o Ibama a possuir
mais de 500 unidades para administrar em todo o território brasileiro. Do ponto de vista
da modernidade administrativa, uma reestruturação era necessária para organizar e
fortalecer a proteção ao meio ambiente.

03) Por que não houve debate? Quem foi consultado para a criação do novo instituto?
R- Nos últimos anos, houve enorme acúmulo de informação por parte do Ibama, por
meio de diversas consultorias e trabalhos internos, que pensaram sua reestruturação. O
mesmo aconteceu no Ministério do Meio Ambiente e no conjunto da sociedade. Todas
essas propostas foram incorporadas, internalizadas e transformadas em um projeto
integrado de gestão ambiental para o sistema federal.

04) Vamos perder força política na área ambiental?


R- Pelo exposto acima, entendemos exatamente o oposto: iremos continuar fortalecendo
o sistema público de gestão ambiental federal e orientando o SISNAMA no mesmo
sentido.

05) A reestruturação do Ibama ocorreu por causa das pressões pela concessão de
licenças para as obras do PAC? Isso não gera um enfraquecimento frente às pressões
pelas concessões de licenças?
R- A Ministra Marina Silva, em todas as oportunidades que teve, ressaltou e valorizou o
bom trabalho de licenciamento ambiental do Ibama, separando categoricamente as duas
questões. Em recente entrevista ao Jornal Nacional ela afirma que não se pode exigir de
um servidor público que ele descumpra o que determina a legislação. Nos últimos
quatro anos, houve um fortalecimento significativo do setor de licenciamento no Ibama,
com a inversão da situação do quadro de pessoal. Se, antes, 90% do quadro era de
consultores (equipe base) e apenas 10% do quadro efetivo, hoje, 90% dos servidores é
do quadro efetivo e apenas 10% de consultores. Além disso, foi criada uma diretoria
específica para o licenciamento ambiental no Ibama, com 3 coordenações-gerais. Antes,
todo o licenciamento era restrito a apenas uma coordenação-geral. No Ministério, foi
também criada uma diretoria específica para o licenciamento ambiental, na Secretaria de
Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, que irá apoiar os licenciamentos federal e
estaduais. Com o advento do PAC, a chamada de 305 novos analistas ambientais para o
Ibama é outra forma de fortalecer ainda mais o setor, uma vez que, destes, 42 irão para o
licenciamento.

06) Qual a garantia de que não haverá extinção do Ibama?


R- A reestruturação executada apontou para uma ação do Ibama focada nas questões
fundamentais de fiscalização, licenciamento e autorizações. Essas ações são tarefa de
“Estado”, não sendo possível para qualquer governo prescindir ou abdicar delas. Um
órgão criado com foco específico para isso é um sinal de fortalecimento desse assunto
no âmbito do governo.
07) Qual será o objetivo do Ibama nesse novo contexto?
R- As atribuições do Ibama encontram-se descritas em seus documentos legais. Deverá
ser feito um detalhamento destas atribuições e objetivos pelo seu Regimento Interno.
Além disso, a Diretoria de Administração, Planejamento e Logística é responsável pelo
planejamento estratégico e definição de rumos da autarquia, observadas as orientações
do MMA. Em virtude de focar mais seu trabalho nas ações que ficaram sob sua
competência (licenciamento, fiscalização e autorizações), com certeza, teremos
condições de tornar esse trabalho ainda mais efetivo. O mesmo aplica-se em relação ao
Instituto Chico Mendes, nas áreas que lhe cabem operar.

08) Por que o Ibama permanece apenas com autorizações, licenciamento e fiscalização?
Por que a parte “boa” foi para o Instituto Chico Mendes e ao Ibama coube apenas a
parte “difícil”?
R- Não entendemos que uma parte das ações públicas de gestão ambiental sejam “boas”
ou “ruins” a priori. Todas as atividades do MMA são fundamentais para direcionar o
desenvolvimento econômico brasileiro rumo à sustentabilidade. O sistema federal como
um todo deve atender a todas as demandas não importando seu grau de complexidade.
A estruturação busca apenas dar mais foco a cada uma dessas questões e permite
fortalecer cada uma delas. Com foco, há mais efetividade, melhor capacitação e maior
facilidade de administração, ao tornar o funcionamento de cada um dos dois novos
órgãos mais leve e ágil.

09) Haverá sobreposição de atribuições entre o Ibama e o Instituto Chico Mendes?


R- Não. As tarefas de cada instituto são bastantes claras, como se pode ver em suas
atribuições publicadas em diário oficial. Cabe ao Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade a gestão do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação, bem como a execução das políticas de conservação e uso sustentável da
biodiversidade e ao Ibama recai as ações reguladoras de fiscalização, licenciamento e
autorizações.

10) A gestão entre os dois institutos continuará integrada? De que forma? E no caso de
áreas em que há inter-relação entre os dois institutos, o que será feito?
R- A orientação é que toda o trabalho seja integrado. Para isso, inclusive, a Ministra de
Meio Ambiente nomeou interinamente dois de seus principais assessores para garantir,
desde o início dos trabalhos, essa integração. Já estão sendo previstos Termos de
Cooperação entre os dois institutos com o objetivo de consolidar o trabalho integrado.

11) Haverá investimentos de ONG’s no Chico Mendes? Há possibilidade de a gestão


dos parques ficar a cargo das ONG’s?
R- Na medida em que se criou uma instituição específica para a gestão de mais de 60
milhões de hectares, o Instituto Chico Mendes, o MMA sinalizou fortemente para a
sociedade o quão importante é para o governo brasileiro a ação do poder público nesta
questão. Possuímos um Plano Nacional de Áreas Protegidas – PNAP, e é por esse plano
que serão geridas, planejadas e implantadas nossas Unidades de Conservação. Neste
plano, há mecanismos que prevêem a parceria com a sociedade, que poderão ser
fortalecidos a partir de agora, porém, com o controle por parte do Poder Público.

12) Para que o Instituto Chico Mendes fosse criado foi necessário dividir o Ibama?
R- O Ibama não foi dividido. Há, apenas, um remanejamento de funções para que os
dois institutos possam trabalhar com mais agilidade em seus respectivos objetivos.
13) Qual é o objetivo do Instituto Chico Mendes?
R- O Instituto Chico Mendes tem como objetivo cuidar da proteção das unidades de
conservação integral e da preservação da biodiversidade, incluindo os centros de
pesquisa.

14) Qual a composição desse novo órgão?


R- O Instituto Chico Mendes será composto pelo Gabinete da Presidência, pela
Diretoria de Unidades de Conservação e de Proteção Integral, pela Diretoria de
Unidades de Conservação de Uso Sustentável e Populações Tradicionais, pela Diretoria
de Conservação da Biodiversidade, pela Diretoria de Planejamento, Administração e
Logística, pela Ouvidoria, pela Procuradoria Federal Especializada e pelas Unidades
Avançadas.

15) Como o servidor pode participar da construção do novo Ibama e do Instituto Chico
Mendes?
R- Os servidores podem participar do processo de aperfeiçoamento dos Decretos que
definem a estrutura organizacional do Ibama e do Instituto Chico Mendes levando
sugestões às suas Diretorias.

16) E quanto ao pessoal? Como será feita a divisão de pessoal para esse novo órgão?
R- Os servidores cujas atribuições funcionais pertencem ao Instituto Chico Mendes
serão lotados no Instituto Chico Mendes. Os servidores cujas atribuições funcionais
pertencem ao Ibama ficam no Ibama. Os servidores de alguns dos centros de pesquisa e
unidades de conservação serão lotados no Instituto Chico Mendes. Em relação às
diretorias cujas atribuições estão em ambos os institutos, os servidores serão alocados
em função das atividades e projetos que tem desenvolvido. As regras acima servem
também para os servidores lotados nas Superintendências.

17) Quais serão os critérios para o local da remoção?


R- Primeiramente, é preciso definir as unidades descentralizadas que permanecerão no
Ibama e aquelas que serão transferidas para o Instituto Chico Mendes. Depois dessa
etapa, estaremos discutindo com os servidores esses critérios, não estando descartada a
realização de concurso de remoção.

18) O servidor poderá escolher se quer permanecer no Ibama ou trabalhar no Instituto


Chico Mendes?
R- Há a possibilidade da realização de um concurso de remoção antes da efetivação
final.

19) Há possibilidade de o servidor lotado em um dos institutos vir a trabalhar no outro?


R- O servidor de um dos institutos que for requisitado poderá ocupar cargo em
comissão no outro instituto.

20) Quantas pessoas serão realocadas para o Instituto Chico Mendes? E de quais os
cargos?
R- Ainda não há um quantitativo exato.

21) Com a reestruturação, qual é a conduta do Prevfogo em relação às unidades de


conservação já que o centro continua na estrutura do Ibama? E os servidores lotados nas
unidades de conservação, mas que desempenham atividades do Prevfogo, como irão
atuar?
R- Os servidores do Prevfogo e de quaisquer outros projetos em que haja interface entre
os dois institutos continuam trabalhando em conjunto, como sempre fizeram. Aqueles
lotados nas unidades de conservação, mas que desempenham atividades que hoje são de
responsabilidade do Ibama, continuarão lotados nas unidades desempenhando as
mesmas funções, e assim vale para qualquer servidor, lotado no Instituto Chico Mendes
ou no Ibama. Por meio de Termos de Cooperação Técnica entre as duas autarquias, um
instituto dará suporte ao outro nas atribuições precípuas.

22) Como serão realizadas as atividades de fiscalização?


R- As atividades de fiscalização também não mudam com a criação do Instituto Chico
Mendes. Haverá fiscais do Instituto Chico Mendes, nas unidades de conservação. Os
fiscais do Ibama também realizarão seu trabalho nas unidades de conservação, em
articulação com o Instituto Chico Mendes. Ou seja, os fiscais hoje alocados em
unidades de conservação desempenharão suas funções no Instituto Chico Mendes,
podendo apoiar os fiscais do Ibama nas ações de fiscalização no entorno, assim como os
fiscais do Ibama poderão apoiar a fiscalização dentro das unidades de conservação. Isso
será estabelecido em um Termo de Cooperação Técnica.

23) A extinta Diretoria de Ecossistemas era dividida por coordenações de Biomas.


Como será realizado o trabalho no Instituto Chico Mendes? Todos os técnicos da Direc
irão para lá?
R- Os técnicos da extinta Direc que realizam trabalhos cujas competências são
atribuição do Instituto Chico Mendes serão alocados no novo instituto. O trabalho será
realizado pela Coordenação-Geral de Unidades de Conservação de Proteção e pela
Coordenação-Geral de Visitação em Unidades de Conservação. Os técnicos
especializados em biomas continuarão respondendo por biomas, mas o enfoque agora é
mais geral.

24) Para onde serão removidos os servidores lotados em escritórios regionais que forem
extintos?
R- Dos escritórios hoje existentes, 60 continuarão vinculados ao Ibama. Os locais serão
discutidos com os Diretores, Superintendentes e servidores. Os demais, sempre que
possível, serão transferidos para o Instituto Chico Mendes para apoiar a administração
das unidades de conservação.

25) O quadro de pessoal é suficiente para a divisão? Haverá novos concursos públicos?
Há previsão?
R- O pessoal será realocado de acordo com as necessidades das autarquias. Em relação
aos concursos, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama vinham discutindo a
realização de novos concursos. Juntamente com o Instituto Chico Mendes, a discussão
será retomada após o fim do período de transição, que deve durar entre três e quatro
meses.

26) Os servidores podem perder a gratificação ambiental se o licenciamento sair do


Ibama? O cargo pode desaparecer?
R- Não haverá nenhuma espécie de diminuição na remuneração dos servidores de
ambos os institutos. Os cargos permanecem os mesmos. Apenas a lotação pode diferir
entre Ibama e Instituto Chico Mendes.
27) Os contratos temporários de diretorias extintas como Direc, Disam ou Diref serão
transferidos para o novo instituto?
R- Os temporários foram contratados para desenvolverem objetivos específicos. Caso o
trabalho desses objetivos seja de responsabilidade do Instituto Chico Mendes, eles serão
lotados no instituto. Caso seja de responsabilidade do Ibama, permanecerão.

28) Os servidores lotados na Diretoria de Planejamento, Administração e Logística e no


gabinete do Ibama serão divididos entre os dois institutos?
R- Há possibilidade de haver remanejamento de pessoal dessa diretoria e do gabinete
para a Diretoria de Planejamento, Administração e Logística e para o gabinete do
Instituto Chico Mendes.

29) Haverá recurso suficiente para a remoção dos servidores, já que essa será realizada
de ofício, no interesse da Administração?
R- Sim. Serão disponibilizados os recursos necessários para que ocorra a remoção.

30) O custo da aposentadoria de servidores lotados em extintas diretorias que foram


transformadas em coordenações do novo instituto, como a Direc ou Disam, será do
novo instituto?
R- Não. Os aposentados do Ibama continuarão a receber suas aposentadorias pelo
Ibama.

31) O Instituto Chico Mendes tem dotação orçamentária?


R- Sim. A mesma das diretorias, centros e unidades que são estão em seu escopo legal.
Será criado um grupo de trabalho para estudar a melhor divisão orçamentária em função
dos projetos do Plano Plurianual daquelas diretorias cujas atribuições estão no Ibama e
no Instituto Chico Mendes.

32) Como será composto o orçamento do novo instituto durante o ano de 2007?
R- Com o orçamento previsto para as áreas do Ibama que foram transferidas para o
Instituto Chico Mendes e eventuais créditos suplementares, se necessário.

33) O decreto da nova estrutura regimental do Ibama afirma que uma das fontes de
renda do instituto serão as rendas provenientes da venda de produtos apreendidos.
Como será realizada essa venda?
R- A venda será realizada por leilão público.

34) Quem tem direito ao dinheiro arrecadado com as multas?


R- Multas emitidas dentro de unidades de conservação são da administração do Instituto
Chico Mendes e aquelas emitidas fora das unidades de conservação pertencem ao
Ibama.

35) E o dinheiro da compensação ambiental, fica com quem?


R- Por uma questão legal, o dinheiro da compensação ambiental irá subsidiar projetos
nas unidades de conservação vinculadas ao Instituto Chico Mendes.

36) O Instituto Chico Mendes terá sede própria em Brasília?


R- Sim.
37) As unidades de conservação serão ligadas diretamente ao novo instituto em
Brasília? Existirão unidades descentralizadas nos moldes das superintendências,
gerências ou escritórios regionais?
R- Sim. As unidades de conservação serão ligadas à sede do Instituto Chico Mendes e
existirão unidades descentralizadas. São as unidades de coordenação regional, que têm
como função operacionalizar a execução das ações do Instituto Chico Mendes, em suas
respectivas áreas de abrangência, bem como a supervisão técnica e administrativa das
unidades de conservação localizadas no âmbito de sua atuação.

38) As unidades descentralizadas constantes na antiga estrutura do Ibama


(superintendências, gerências e escritórios regionais) continuarão a existir para o
Ibama?
R- Sim. Não há mudanças na estrutura do Ibama em relação a esses itens.

39) Todos os centros especializados irão para o Instituto Chico Mendes?


R- Não. Permanecem no Ibama o Cnia, o CNT, o Centre, o Cemam e o Prevfogo.

40) Por que a Coordenação Geral de Regularização Fundiária do Instituto Chico


Mendes está na Diretoria de Planejamento, Administração e Finanças e não nas
Diretorias de Unidades de Conservação e Proteção Integral ou de Uso Sustentável e
Populações Tradicionais?
R- As questões de regularização fundiária perpassam ações das três Diretorias. Optou-se
por deixá-la na de Diretoria de Planejamento, Administração e Finanças.

41) Como será a gestão das áreas de uso sustentável nos planos de manejo das florestas
nacionais?
R- Os planos de manejo das unidades de conservação serão elaborados e aprovados pelo
Instituto Chico Mendes. Nas áreas em que houver exploração de recursos florestais,
plano de manejo específico será aprovado pelo Ibama, em articulação com o Instituto
Chico Mendes.

42) Com a criação do Instituto Chico Mendes, como será construído o processo de
compensação ambiental, uma vez que o licenciamento ambiental, que é o condicionante
da liberação da compensação, continuará no Ibama, mas as unidades de conservação
estarão no Instituto Chico Mendes?
R- A Câmara de Compensação Ambiental continua existindo com os mesmos
integrantes que já nela participavam. A Câmara passa a ser inter-institucional.

43) Na estrutura anterior do Ibama, a educação ambiental estava presente em várias


áreas. Ela estará presente no Ibama e no novo instituto? De que forma?
R- A educação ambiental é um pressuposto básico de qualquer ente que atue na área
ambiental. É por meio da educação ambiental que novos comportamentos são
apreendidos. Devido a isso, tanto o Ibama quanto o Instituto Chico Mendes trabalharão
com educação ambiental em seus vários níveis e em todas as suas áreas. Por outro lado,
ao se falar em estrutura formal, cabe à Diretoria de Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e Populações Tradicionais do Instituto Chico Mendes trabalhar a educação
ambiental de forma mais concentrada.

44) Como será feita a gestão das unidades de conservação pelo Chico Mendes?
R- A gestão será realizada pelas Diretorias e Coordenações responsáveis. No caso de
Unidades de Conservação Integral, pela Diretoria de Unidades de Conservação Integral
e pelas Coordenações-Gerais de Unidades de Conservação de Proteção Integral e de
Visitação em Unidades de Conservação, e, no caso de Unidades de Conservação de Uso
Sustentável e Populações Tradicionais pela Diretoria de Unidades de Conservação de
Uso Sustentável e Populações Tradicionais e pelas Coordenações-Gerais de Áreas de
Proteção Ambiental e Reservas da Biosfera, de Gestão de Reservas Extrativistas e de
Desenvolvimento, e de Florestas Nacionais.

45) Por que a necessidade de fiscais no Instituto Chico Mendes?


R- Para realizarem as fiscalizações dentro das unidades de conservação. Isso já ocorria
anteriormente. Uma parte dos fiscais já estavam alocado sem unidades de conservação
antes da criação do Instituto Chico Mendes.

46) Os imóveis pertecerão a quem?


R- Caso os imóveis sejam utilizados por centros e coordenações cujas atribuições
continuam no Ibama, os imóveis continuam sendo do Ibama. Caso os imóveis sejam
utilizados por centros e coordenações cujas atribuições tenham ido para o Instituto
Chico Mendes, os imóveis pertencerão ao Instituto Chico Mendes.

47) Em caso de dúvidas, como proceder?


R- As dúvidas podem ser encaminhadas para as Diretorias do Ibama e do Instituto
Chico Mendes, que estão à disposição para proceder a quaisquer esclarecimentos
adicionais necessários.

Fonte: Ibama sede

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