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FACUDADE VALE DO AÇO - FAVALE

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


DISCIPLINA DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

TRATAMENTO DE ÁGUA DE ESGOTO SANITÁRIO POR MEIO DE PLANTAS


AQUÁTICAS

Açailândia
2017
WALLISON RODRIGUES DOS SANTOS
KEILA PEREIRA DA SILVA
GUSTAVO HENRIQUE SILVA DE BRITO
RONALDO ALBERTO C. SILVA

TRATAMENTO DE ÁGUA DE ESGOTO SANITÁRIO POR MEIO DE PLANTAS


AQUÁTICAS

Trabalho apresentado à disciplina de Metodologia


da Pesquisa Cientifica ministrada pelo Prof. MSc.
Ebenézer de Mello Cruz para obtenção de nota
parcial.

Açailândia
2017
Porque o Senhor tem piedade de Sião terá
piedade de todos os lugares assolados dela e
fará do seu deserto como edem e a sua solidão
como jardim do Senhor, regozijo e alegria se
acharão com a ação de graça e música.
Isaias
Muitas coisas melhor se diz calado, pois o
silêncio não tem fisionomia, mas as palavras
sim têm muitas faces.
Machado de Assis
AGRADECIMENTOS

Wallison Rodrigues dos Santos: Agradeço a Deus em primeiro lugar por tudo que ele me
proporcionou e pelo apoio da minha família.

Keila Pereira da Silva: Meu agradecimento a Deus pela vida e pela minha filha que estar
sempre ao meu lado por meus amigos e familiares.

Gustavo Henrique Silva de Brito: Á Deus por estar sempre ao meu lado por meus amigos
e familiares que sempre estão me apoiando.

Ronaldo Alberto C. Silva: Meu agradecimento á Deus que sempre cuida de mim, a minha
esposa e minha filha que mesmo tão pequenina nos encanta com sua beleza.
LlSTA DE FIGURAS

Figura 1 Mapa do local do esgoto imagem satellite (Google Mapas,2017)


Figura 2 Mapa do local do esgoto (Google Mapas,2017)………………………………..13
Figura 3 Sistema de tratamento baseado em plantas aquáticas flutuantes livres….... 14
Figura 4 Sistema de tratamento baseado em plantas aquáticas submersas ……...….15
Figura 5 Sistema de tratamento com macrófitas emergentes: fluxo superficial…………..15
Figura 6 Sistema de tratamento com macrófitas emergentes: fluxo subsuperficial
horizontal (translação)……………………………………………………………………………15
Figura 7 Sistema de tratamento com macrófitas emergentes: fluxo subsuperficial
vertical (percolação) …………………………………………………………………………..…16
Figura 8 Foto do início do esgoto…………………………………………………………..…17
Figura 9 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 10 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 11 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 12 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 13 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 14 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 15 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 16 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 17 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….17
Figura 18 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 19 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 20 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 21 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 22 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 23 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 24 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 25 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 26 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 27 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….18
Figura 28 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 29 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 30 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 31 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 32 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 33 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 34 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 35 Foto da sequência do esgoto……………………………………………………….19
Figura 36 Foto do final do esgoto………………………………………………………………19
Sumário

1. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE EXECUTORA ..................................................................................................... 8


2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 9
3. JUSTIFICATIVA .........................................................................................................................................10
4. OBJETIVO .................................................................................................................................................11
4.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................................11
4.2 Objetivo especifico.................................................................................................................................11
5. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................................12
5.1 ESGOTOS ................................................................................................................................................12
5.1.1 Definição .........................................................................................................................................12
5.1.2 Classificação ....................................................................................................................................12
6. TRATAMENTO .............................................................................................................................. 14
6.1 Seleção das Espécies Vegetais .................................................................................................................15
6.2 Uso de Barreiras Impermeáveis ...............................................................................................................15
7. METODOLOGIA ............................................................................................................................ 20
7.1 Tipo de Pesquisa ....................................................................................................................................20
7.2 Local do estudo ......................................................................................................................................20
7.3 Período ...................................................................................................................................................20
7.4 Levantamento de Dados ........................................................................................................................20
7.5 Analise dos Dados ..................................................................................................................................20
7.6 Ética........................................................................................................................................................21
8. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO........................................................................................................ 21
9. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 24

7
1. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE EXECUTORA

1.1 Aluno
WALLISON RODRIGUES DOS SANTOS
Estudante de Engenharia Civil
Link Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/5653424514007859
Instituição: FAVALE – Faculdade Vale do Aço – Curso de Engenharia Civil.
BR-222, Km 02, 01 - Jardim de Alah, Açailândia - MA, 65930-000

1.2 Aluno
KEILA PEREIRA DA SILVA
Estudante de Engenharia de Produção
Link Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/0528425057404341
Instituição: FAVALE – Faculdade Vale do Aço – Curso de Engenharia de Produção.
BR-222, Km 02, 01 - Jardim de Alah, Açailândia - MA, 65930-000

1.3 Aluno
RONALDO ALBERTO C. SILVA
Estudante de Engenharia de Produção
Link Curriculum Lattes:
Instituição: FAVALE – Faculdade Vale do Aço – Curso de Engenharia de Produção.
BR-222, Km 02, 01 - Jardim de Alah, Açailândia - MA, 65930-000

1.4 Aluno
GUSTAVO HENRIQUE SILVA DE BRITO
Estudante de Engenharia Civil
Link Curriculum Lattes:
Instituição: FAVALE – Faculdade Vale do Aço – Curso de Engenharia Civil.
BR-222, Km 02, 01 - Jardim de Alah, Açailândia - MA, 65930-000

8
2. INTRODUÇÃO

O presente estudo traz informações sobre o tratamento de rede de esgoto sanitário


por meio de plantas aquáticas que purificam a água contaminada para o reuso ou a
devolução da mesma para os rios.

As plantas absorvem as impurezas e injetam o oxigênio de forma natural no esgoto,


além de fornecer uma grande superfície para a fixação de microrganismos que auxiliam
no processo de purificação, o oxigênio é injetado diretamente do ar para o esgoto, através
das folhas e raízes, explica a bióloga Daiane Trindade Costa, responsável pela produção
de mudas no laboratório da Universidade Feevale.
Segundo Simone, aguapé é uma das várias plantas aquáticas que podem ser
utilizadas no tratamento de esgoto. O aguapé (eichhoynia crassipes) é uma espécie
flutuante, ou seja, que não se prende por raízes ao fundo do lago. Por conta disso,
depende da absorção da matéria orgânica suspensa na água para sobreviver, tal
característica torna a espécie um interessante filtro natural para tutar o esgoto doméstico.
O processo de cultivo das mudas consiste em várias etapas. Primeiramente, antes de
iniciar o processo em laboratório, é necessário fazer a colheita das sementes de taboas
na vegetação, em ambientes naturais e úmidos. É importante observar que elas devem
ser colhidas em banhados de diferentes municipios, pois a variabilidade genética
aumenta a resistencia a pragas, como pulgões, fungos e mosquitos, alerta a bióloga
Daiane. Após uma média de três meses para cada planta, algumas mudas são
transferidas para uma estufa incubadora. Outras continuam no laboratório em condições
controladas. Somente após atingirem 30 centímetros de altura elas podem ser
transferidas para o esgoto.
A tecnologia que é importada de fora do país e atualmente utilizada em algumas
cidades do Brasil, que propõe a utilização de plantas aquáticas para o tratamento do
esgoto e influentes (costa, 2012).
O sistema sustentável e parece ser simples, tem manutenção barata e melhora o
paisagismo e odor do local (Simone 2008).

9
3. JUSTIFICATIVA

Imagine uma solução que, além de constituir uma destinação correta da água de
esgoto e colaborar para o meio ambiente a população ainda se beneficia com o reuso da
água tratada, isso porque com o aumento da população do bairro de Vila Ildemar em
Açailândia que tem em média de 44 mil habitantes onde é considerado um dos maiores
bairros do estado do maranhão segundo dados do (IBGE 2016).

O consumo de água nos últimos anos vem aumentando, junto com esse aumento
também á da falta de água no bairro que é constante, essa pesquisa busca a finalização
da rede de esgotamento sanitário que foi iniciado e não finalizado no ano de 2016 através
da prefeitura do município e a construção de uma miniestação de tratamento da água
contaminada por meio de plantas aquáticas, onde será possível um destino adequado
para a reutilização da água de esgoto.

Em meio ás mudanças e transformações urbanas que ocorrem no município de


Açailândia nos últimos tempos, algumas áreas tendem a sofrer com maiores
interferências, como o caso do bairro Vila Ildemar, isso nos leva a refletir sobre questões
relacionadas á falta de infraestrutura, saúde e qualidade de vida da população que ali
habita.

Tendo como exemplo o conhecimento construído, no que diz a relação da falta de


saneamento básico no local, informamos o fato relacionado a outros fatores que estão
presentes na área que podem potencializar impactos de ordem ambiental e social, onde
diante de tais perspectivas este trabalho possui como objetivo buscar melhorias para a
população deste bairro.

Segundo Fernandes (1997), a expansão demográfica e o desenvolvimento


tecnológico trazem como consequência imediata, o aumento do consumo de água e a
ampliação constante do volume produzido de efluentes. Estes últimos, uma vez não
submetidos a um tratamento adequado, favorecem a eutrofização dos corpos receptores
desencadeando desequilíbrios ecológicos e degradação da biota aquática. Além das
implicações ambientais, destacam-se, também, aqueles referentes à saúde pública e à
economia da região (NOGUEIRA, 2003).

10
4. OBJETIVO

4.1 Objetivo Geral

O presente trabalho tem como objetivo junto aos órgãos públicos a finalização do
esgoto sanitário do bairro Vila Ildemar e a implantação de uma miniestação de tratamento
de agua de esgoto sanitário por meio de plantas aquáticas.

4.2 Objetivo especifico

Especificamente objetiva-se avaliar a eficiência de plantas aquáticas no tratamento


de água de esgoto sanitário em um sistema de tanques aquáticos construídos no próprio
local da rede de esgoto.

11
5. REFERENCIAL TEÓRICA

5.1 ESGOTOS

5.1.1 Definição

Segundo (Abrantes, 2016) A palavra esgoto costumava ser usada para definir tanto
a tubulação condutora das águas servidas de uma comunidade, como também o próprio
líquido que flui por estas canalizações. Recentemente este termo é usado apenas para
caracterizar os despejos líquidos provenientes das diversas modalidades do uso e da
origem das águas, tais como as de uso doméstico, comercial, industrial, as de utilidades
públicas, de áreas agrícolas e outros elementos sanitários (JORDÃO; PESSÔA, 2009;
SANEAGO, 2008b).

5.1.2 Classificação

Segundo (Arruda, Lima, Scalize, 2016). As prestações dos serviços públicos de


saneamento básico, que são operados nos municípios por instituição privada apresentam
carência de estudos, com isso precisa de maior atenção para o tema de tratamento de
agua em esgoto sanitário. (ARSESP, 2013).

O esgoto doméstico ou industrial é gerado principalmente de residências, edifícios,


áreas comerciais, industrias e outros setores que na mesma ordem vem gerando água
nos esgotos, como água de banho, urinas, fezes, restos de comidas e agua utilizada em
limpezas alterando sua formula natural. (JORDÃO; PESSÔA, 2009; BRASIL, 2004).

A classificação do esgoto está dividida em dois grupos principais: os esgotos


sanitários e os industriais. Os esgotos sanitários incluem predominantemente os despejos
domésticos, uma parcela de águas pluviais, de infiltração, e eventualmente uma fração
não significativa de despejos industriais (JORDÃO; PESSÔA, 2009).
A Lei 11.445/07 – Lei Federal do Saneamento Básico aborda o conjunto de serviços
de abastecimento público de água potável; coleta, tratamento e disposição final adequada
dos esgotos sanitários; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, além da limpeza
urbana e o manejo dos resíduos sólidos.

A limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos considerados na lei como serviços


públicos são compostos pelas atividades de: coleta, transporte dos resíduos e transbordo
que inclui o tratamento, incluindo compostagem, e disposição final dos resíduos. Refere-
se também ao lixo originário da varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros
públicos e outros serviços de limpeza pública urbana, relacionados no art. 3o da Lei.

Quanto à elaboração dos planos, além de facultar a elaboração de planos


específicos por serviço, a lei exige que sejam editados pelos próprios titulares, que sejam
compatíveis com os planos das bacias hidrográficas, que sejam revistos ao menos a cada
quatro anos, anteriormente ao Plano Plurianual, e, se envolverem a prestação

12
regionalizada de serviços, que os planos dos titulares que se associem sejam
compatíveis entre si. (BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007).

De acordo com a pequisa realizada por (Arruda, Lima, Scalize, 2016) A


característica administrativa do prestador dos serviços de água e esgoto está relacionada
com a infraestrutura e a abrangência dos serviços de água e esgoto. Isso pode ser
observado em estudo realizado por Heller et al. (2006), em que se estabeleceu uma
comparação entre 600 municípios do Estado de Minas Gerais, onde grupos foram
formados de acordo com os diferentes gestores dos serviços. Observou-se, por meio de
indicadores operacionais, epidemiológicos e sociais, que o grupo composto por
autarquias obteve índices de cobertura de água superior aos outros grupos e se mostra
semelhante aos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em outros
aspectos analisados, evidenciando que esse tipo de administração utiliza-se de outras
ações que compensou a ausência de investimentos em municípios com esse tipo de
gestão devido à política implantada pelo Plano Nacional de Saneamento (Planasa).

Nas pequenas e grandes cidades a poluição do meio ambiente é um assunto que


vem sendo tratado em larga escala, uma vez que seus níveis de emissão são altos,
onde vem causando grandes impactos. Nesse caso a poluição e causada por despejos
domésticos, muito já foi feito, vários tipos de sistemas são utilizados e cada um possui
características próprias, de modo que o método considerado mais eficiente é aquele que
melhor se adequa às características do local para amenizar tamanho impacto ambiental.
Hoje, o problema da poluição das águas dos rios e dos mananciais está
relacionado, tanto ao volume de matéria orgânica lançada pelo esgoto doméstico,
quanto aos concentrados despejos agroindustriais, que, por sua vez, contém grande
índice de produtos tóxicos e metais pesados (DUKE ENERGY, 2002)
Segundo Um dos fatores que tem contribuído para estas ocorrências é o
crescimento das cidades (JACOBI, BESSEN, 2011). Tal fato aumenta a demanda por
água e esgoto, ponto de partida para uma preocupação cada vez maior dos municípios,
que começam a ser pressionados pelas leis ambientais.

A questão das águas apresenta-se como tema de grandes debates em fóruns


realizados no mundo todo. O aumento significativo da população e a necessidade de
expansão habitacional nas cidades tornam necessária a preocupação com a
apresentação de projetos e planos de ação para que o saneamento básico de um
município se mostre adequado, a fim de garantir um meio ambiente saudável. Verificar
como a empresa administradora destes serviços de saneamento básico no município de
Taciba, interior do Estado de São Paulo, se posiciona frente a esta situação apresenta- se
como objetivo geral da presente pesquisa. A metodologia constituiu em um estudo de
caso, com caráter de pesquisa exploratória, tendo como instrumento de estudo
referências bibliográficas, análise documental e realização de entrevista junto a gerente
de setor da empresa objeto da pesquisa. (Protocolo da Plataforma Brasil:
17905713.9.0000.5515) (Protocolo CCPq: 1667/2013)
Dados do IBGE (2010) apontam que a proporção de municípios com acesso a rede
geral de esgoto tem aumentado, com um percentual de 44% em 2008, no entanto, apena
28,5% dos municípios fizeram tratamento do esgoto, o que impacta de forma negativa na
qualidade dos recursos hídricos.

13
A água resultante deste tratamento pode ser reutilizada para fins diversos, como o
uso industrial; e, quando não reutilizada, é lançada diretamente nos rios. No Brasil, são
despejados diariamente nos córregos e rios cerca de 10 bilhões de litros de esgoto, e
apenas 4% recebem algum tipo de tratamento (DUKE ENERGY, 2002).

6. TRATAMENTO

O tratamento de água de esgoto constitui uma opção reconhecida e recomendada,


sendo efetiva na redução da matéria orgânica, na assimilação de nutrientes e retenção ou
eliminação de subst âncias tóxicas que, de outra maneira, seriam lançadas sem
tratamento algum ao meio ambiente (ARIAS; BRIX, 2003).
Este estudo se justifica por buscar uma alternativa de tratamento de água,
eficiente, de baixo custo e adequada ao contexto sócio-econômico-cultural do no bairro
Vila Ildemar como mostra o mapa abaixo do local do esgoto.

Figura 1 Mapa do local do esgoto imagem satelite (Google Mapas,2017)

Figura 2 Mapa do local do esgoto (Google Mapas,2017)

14
De acordo com Brix (1994a), Valentim (2003) e Mazzola, Roston e Valentim
(2005) os chineses e egípcios foram provavelmente os primeiros a usar as macrófitas no
tratamento de águas residuárias. Porém, somente no início do século XX (1904), dois
cientistas alemães, Hiltner e Stormer, descobriram que a depuração das águas
residuárias poderia ser efetuada naturalmente por processo rizosférico, a partir da
observação da depuração das águas estancadas em certos tipos de solo nos quais
estavam implantados caniçais (KICKUTH, 1998).

Brix (1993) denominou as áreas alagadas construídas como sistemas de


tratamento de esgotos baseados em plantas e desta forma classificou os diferentes
projetos existentes de acordo com a forma de vida da macrófita dominante no sistema.

Os sistemas passaram a ser denominados da seguinte forma:


a) sistemas de tratamento baseados em plantas aquáticas flutuantes livres (Figura 3); b)
sistemas de tratamento baseados em plantas aquáticas submersas (Figura 4);
c) sistemas de tratamento baseados em plantas aquáticas emergentes (fluxo superficial,
subsuperficial horizontal e subsuperficial vertical que pode ser ascendente ou
descendente). (Figuras 5, 6 e 7, respectivamente);
d) sistemas de tratamento baseados em multiestágios, em que se utiliza uma combinação
dos sistemas anteriores e outros tipos de tecnologias simples, como por exemplo os solos
filtrantes e as lagoas de oxidação (BRIX, 1993; ARIAS; BRIX, 2003).

O sistema de tratamento avaliado neste estudo pode ser classificado como um


sistema baseado em plantas aquáticas emergentes com fluxo subsuperficial vertical
ascendente seguido de descendente.

6.1 Seleção das Espécies Vegetais

A seleção das plantas para uma estação de tratamento deve ser criteriosa e será
influenciada pela capacidade da planta em se enraizar, se desenvolver no meio saturado
com esgoto e sua habilidade para tratar esgotos em níveis aceitáveis. Deve-se considerar
ainda os aspectos de sanidade das plantas, a viabilidade do seu cultivo em longo prazo e
os aspectos estéticos do sistema (ALMEIDA, 2005; BRASIL; MATOS; SOARES, 2007)
6.2 Uso de Barreiras Impermeáveis

Segundo Abrantes (2016) as barreiras impermeáveis são fatores essenciais que


devem ser considerados em um sistema de tratamento com plantas, uma vez que
impedem a lixiviação e a percolação do esgoto que está sendo tratado, evitando qualquer
tipo de contaminação e infiltrações indesejáveis no sistema. Destaca-se que a escolha da
barreira impermeável depende do local em que o sistema será instalado.

Figura 3 Sistema de tratamento baseado em plantas aquáticas flutuantes livres (BRIX, 1993).

15
Figura 4 Sistema de tratamento baseado em plantas aquáticas submersas (BRIX, 1993).

Figura 5 Sistema de tratamento com macrófitas emergentes: fluxo superficial (BRIX,


1993).

Figura 6 Sistema de tratamento com macrófitas emergentes: fluxo subsuperficial


horizontal (translação). (BRIX, 1993)

Figura 7 Sistema de tratamento com macrófitas emergentes: fluxo subsuperficial


vertical (percolação) (BRIX, 1993)

16
Tabela 1 ESGOTO DO BAIRRO DA VILA ILDEMAE

Figura 8 Começo do esgoto Figura 9 Sequência do esgoto

Figura 10 Sequência do esgoto Figura 11 Sequência do esgoto

Figura 12 Sequência do esgoto Figura 23 Sequência do esgoto

Figura 14 Sequência do esgoto Figura 15 Sequência do esgoto

Figura 16 Sequência do esgoto Figura 17 Sequência do esgoto

17
Figura 18 Sequência do esgoto Figura 19 Sequência do esgoto

Figura 20 Sequência do esgoto Figura 21 Sequência do esgoto

Figura 22 Sequência do esgoto Figura 23 Sequência do esgoto

Figura 24 Sequência do esgoto Figura 25 Sequência do esgoto

Figura 26 Sequência do esgoto Figura 27 Sequência do esgoto

18
Figura 28 Sequência do esgoto Figura 29 Sequência do esgoto

Figura 30 Sequência do esgoto Figura 31 Sequência do esgoto

Figura 32 Sequência do esgoto Figura 33 Sequência do esgoto

Figura 34 Sequência do esgoto Figura 35 Sequência do esgoto

Figura 36 Sequência do esgoto

19
7 METODOLOGIA

7.1 Tipo de Pesquisa

Esta pesquisa será realizada por meio de coletas de amostras de água


de esgoto sanitário onde será avaliado os experimentos do efeito do
tratamento, na água, antes, durante, e depois, através de plantas aquáticas.

Para a realização da pesquisa cientifica será realizada várias


atividades que possibilitará alcançar os objetivos e os conhecimentos
verdadeiros sobre o tratamento de água.

Essa pesquisa será do tipo qualitativa que nos possibilitará selecionar


os resultados obtidos para a mostra.

O conteúdo dessa pesquisa tem o caráter bibliográfico e exploratório,


onde essa pesquisa se baseia em outras pesquisas que foram realizadas na
área, será realizado entrevista com profissionais da área e com pessoas
afetadas pelo problema causado pelo esgoto.

A metodologia referencial nessa pesquisa é bibliográfica onde nos


possibilita obter o conhecimento necessário para a realização da pesquisa e o
conhecimento fundamentado em experiencias, a ser baseado dentro da
realidade do estudo.

7.2 Local do estudo

O local da pesquisa a ser realizado será realizada na Vila Ildemar, barro da


cidade de Açailândia localizada no Estado do Maranhão, em que os serviços
públicos de saneamento básico são prestados diretamente por uma empresa
privada , sua população e equivalente a 44 mil habitantes, vila Ildemar é
considerada uma das maiores bairros do estado do Maranhão de acordo com o
Censo ( IBGE (2010).

7.3 Período
A pesquisa bibliográfica foi realizada no período de 01 de julho a 27 de
setembro de 2017, a finalização da pesquisa será realiza no período de dois
meses na data de 01 de outubro a 12 de dezembro para a elaboração do
tratamento da água contaminada em laboratório.

7.4 Levantamento de Dados


O presente trabalho irá pesquisar os dados através de entrevista
realizada aleatoriamente dentro da comunidade com um cronograma especifico
com datas para a coleta das informações no setor envolvido.

7.5 Analise dos Dados


Os dados do local a ser pesquisado serão analisados por meio de duas
secretárias, secretária de meio ambiente e secretária de infraestruturas.

20
7.6 Ética

Essa pesquisa terá como princípios éticos as normas estabelecidas na


Resolução conjunta SES/SMA/SSRH nº 01 de 28 de junho de 2017, onde
buscará respeitar todos os aspectos de estudo do reuso direto não potável de
água, para fins urbanos, proveniente de Estações de Tratamento de Esgoto
Sanitário – ETEs.

8 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

A presente pesquisa de dados iniciou no local do esgoto sanitário do


bairro Vila Ildemar no dia 24 de setembro do ano de 2017 no horário das 17:15
h com os alunos Wallison Rodrigues, Keila Martins e Ronaldo Silva, onde cada
aluno fez suas observações diretas.

Observações dos alunos Wallison Rodrigues e Ronaldo Silva

A seguinte observação ao chegar na localidade pode-se perceber que a


quantidade de lixo e fora do comum onde e jogado pela população à beira de
uma avenida ao lado de uma igreja e com residencial com distancia
aproximada de 20 metros,
A rede de esgoto que é apenas iniciada com duas manilhas de porte
médio não dá a capacidade total da passagem de agua no período das chuvas,
como mostra a localidade porque as erosões no local já estão danificando a
avenida pelo qual foi feita sem muitas estruturas para comportar a quantidade
de água que por ali transborda.

A quantidade de cardos e abrolhos e excessiva, pois dificulta a limpeza à


beira do esgoto, onde ao lado direito de quem está indo para a parte de baixo
do bairro e localizado um terreno baldio e inapropriado para moradia, pois com
o impacto das chuvas se formou uma grande cratera dificultando qualquer
acesso ao terreno do lado.

No segundo ponto do esgoto a ser avaliado com chegada as 17;34 h e


possível já localizar uma passagem provisória da agua onde os moradores
insistem em não zelar pela higiene que até um sofá estava jogado dentro do
esgoto, também pode-se perceber a grande quantidade de entulhos a beira do
esgoto para amenizar as erosões causada pela que ali passa.

O odor no local e muito forte prejudicando a respiração que pode causar


seria doença respiratória, em outra rua ao lado e impossível a passagem de
veículos, motocicletas e bicicletas sendo possível apenas uma pequena
passagem para os pedestres.

O descaso e muito grande, crianças brincam ao redor do esgoto que


pode causas doenças graves e infecções, já no segundo ponto do esgoto que
fica localizado na quadra B lote 33, ao lado está sendo cultivada uma horta de
quiabo e por incrível que pareça já estar sendo demarcada praticamente dentro

21
do esgoto a construção de uma casa de um cômodo, ao saímos desse local as
17;42 h nos deslocamos para a outra parte do esgoto.

No terceiro ponto com chegada as 17;45 h percebi uma criança


atravessando em uma bicicleta com muita dificuldade o esgoto onde não
conseguiu pedalar deve que parar e como estava descalça sujou os pés na
lama contaminada.
No quarto ponto com chegada as 18;00 h ao lado direito da rua á uma
impossibilidade de qualquer acesso pois o esgoto tem uma grande quantidade
de agua com inúmeros resíduos de lixos jogados no local, podendo causar até
um entupimento as manilhas que estão estalada no local, o odor e mais
insuportável ainda no final do esgoto pois serve até de moradia para sapos e
insetos. A iluminação do local e precária e contem dentro do esgoto inúmeros
galhos de arvores onde favorece ainda mais para o acumulo de lixo, os
moradores da redondeza continuam sem conscientização pois no momento da
observação um garoto joga uma sacola de lixo dentro do esgoto, a observação
foi finalizado no horário das 18;15 h.

Observações da aluna Keila Pereira da Silva

A seguinte observação foi realizada em alguns pontos da linha de esgoto


do bairro Vila Ildemar, Açailândia- MA (2017), no dia 24 de setembro de 17 ás
17:15. Ponto 1 nota-se que a erosões em volta do esgoto, até a estrutura do
asfalto começou a ser corroída á também uma certa quantidade de lixo e
entulho que a população joga no intuito de evitar maiores desabamentos.
Ponto 2 (dia 24/09/2017 ás 17:34) – neste ponto ouve uma tentativa de
mudança na rota do esgoto, mais com a força da enxurrada foi inútil, tem 1 sofá
jogado dentro do esgoto, neste pontoo mau cheiro é maior que no ponto 1, tem
1 pé de banana ao lado esgoto.
Neste P-2 tem lixo, mato, 1 poste de rede elétrica dentro do esgoto,
pessoas passam neste momento tampando o nariz, restos de construção a
beira do esgoto, tem 1 terreno sendo demarcado para construção quase dentro
do esgoto, fiquei aqui 8 minutos apenas pois não aguentei o mau cheiro.
Ponto 3 (dia 24/09/17 ás 17:45) – Aqui os moradores tem dificuldades
para atravessar a rua, um garoto está tentando atravessar com a bicicleta mais
não conseguiu pedalando ele teve que descer no meio do esgoto para
empurrar com as mãos com isso ele acabou pisando descalço no mesmo, a
forte enxurrada levou todo broquete, , trazendo com isso problemas de
locomoção para moradores desta. Fiquei aqui 10 minutos.
Ponto 4 (dia 24/09/17 ás 18:00) – Nota-se que a uma grande quantidade
de lixo aqui mais do que nos outros pontos, o mau cheiro aqui também é muito,
tem uma invasão do lado do esgoto neste momento ás 18:05 um garoto joga
uma sacola com lixo dentro do esgoto, tem 1 pé de banana dentro do esgoto
(lado 1), muitos galhos de arvores dentro do esgoto, lixo, balde, mato, plantas e
as pessoas não tem como trafegar neste lado da rua (lado 2). Fiquei aqui 10
minutos.

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Notei que a partes do esgoto feito, mais sua grande maioria não estar,
ainda não sei o porquê mais iremos entrevistar os órgãos competentes, para
maiores informações, a também uma grande falta de conscientização da
população para que não jogue mais lixo no esgoto.

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9 REFERÊNCIAS

ARRUDA, Poliana Nascimento; LIMA, Aline Souza Carvalho and SCALIZE,


Paulo Sérgio. Gestão dos serviços públicos de água e esgoto operados por
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