You are on page 1of 2

Plano de investigação e de Informação

O tema é “Os Incêndios em Pedrogão Grande” e a nossa problemática/objeto de estudo será as


mazelas deixadas pelo incêndio de Pedrógão Grande, após um ano do acontecimento. Visto
que o espaço disponível para a realização desta investigação permite-nos uma análise
minuciosa do objeto de investigação, o método de difusão, ou género jornalístico adequado
será a reportagem, que poderá beneficiar também de algumas entrevistas. Relativamente a
este tema irei procurar factos atuais e que são novidade e que interessam mais os leitores alvo,
visto que há factos que despertam maior número de reações já que as pessoas se sentem mais
envolvidas neles do que noutros. Os leitores querem saber quais são os riscos de algo
semelhante voltar a acontecer, e se a sua saúde está em perigo. Primeiramente, é necessário
recorrer a notícias e reportagens já realizadas e averiguar os assuntos que já foram tratados, as
questões e hipóteses que já foram respondidas e as entrevistas que já foram feitas. Esta
pesquisa permite-nos estipular o que é notícia neste tema, e quais são os melhores recursos
para me ajudar. Visto que a época de incêndios está a aproximar-se, queremos descobrir quais
são os riscos e procurar responder às seguintes questões: Será que Portugal está preparado
para mais uma época de incêndios? Será que temos métodos e equipamentos suficientes para
prevenir mais incêndios como os de Pedrogão Grande, ou será que o Governo está a
negligenciar a possibilidade de uma nova ocorrência? As hipóteses que coloco são: “Portugal
está melhor preparado para a época de incêndios comparativamente com anos anteriores” e
“O Governo não pretende investir em métodos e equipamentos para o combate de incêndios
em 20018”. As questões e as hipóteses ajudam a decidir que evidências são relevantes
procurar e que necessitamos. Partindo das mesmas vamos decidir o que é considerado prova
para a hipótese, as respostas adequadas às perguntas e quem nos pode fornecer estas
informações. É importante não nos limitarmos a reunir evidências que confirmam as nossas
hipóteses, mas também evidências contraditórias às nossas hipóteses.

A partir do universo de técnicas a nosso dispor para a realização da investigação, devemos


planear a melhor combinação de consultas a fontes humanas, documentais e digitais,
entrevistas ao vivo, por telefone, visitas e observações ao terreno etc. Decidimos também
quais fontes vamos utilizar, quanto tempo temos para dedicar a cada uma e quais são os
procedimentos de verificação necessários. As fontes que poderão responder às nossas
questões acerca das medidas do governo são membros da assembleia geral, como secretários
e vogais. Se possível, contactar o presidente de assembleia municipal de Pedrógão Grande ou
vogais da assembleia. Tendo em conta que prazo de realização da reportagem é Sábado,
devemos pensar que um obstáculo que poderá ocorrer é não conseguirmos falar com o
presidente da assembleia municipal, e neste caso teremos de nos contentar com vogais da
assembleia. Outras fontes relevantes a entrevistar poderão ser membros da proteção civil,
famílias no terreno etc.

A fase seguinte exige o planeamento do trabalho de campo, mais precisamente, das perguntas
para as entrevistas telefónicas e de acompanhamento. Será benéfico começar por falar com os
contactos que temos, pessoais, colegas jornalistas que cobrem a zona, trabalhadores,
habitantes e fazer uso do telefone.

Posteriormente a ir ao encontro de fontes, é necessário distinguir os factos das opiniões e


rumores que não devem ser difundidos. Devemos difundir somente as informações e dados
com fundamento evitando dados imprecisos e informações ambíguas ou sem base suficiente. É
necessário excluir informações que possam diminuir a dignidade das pessoas e provocar danos
ou descrédito a instituições, entidades públicas e privadas bem como respeitar o direito das
pessoas à própria intimidade. Temos também de agir com responsabilidade e rigor perante a
possível difusão de informações que possam suscitar discriminação.

De seguida vamos descartar informações irrelevantes e substanciar as evidências às hipóteses


e questões formuladas à priori e caso seja necessário, definir novamente a nossa reportagem à
luz das novas informações

Tema: Professores fazem greve nos dias dos exames

Dentro do tema da greve de professores na época de exame será importante começar por
delinear a problemática ou objeto de estudo. Para tal é benéfico realizar uma pesquisa ampla
das notícias e artigos já publicados, das questões e hipóteses já levantadas e respondidas e as
entrevistas já realizadas, com o intuito de trazer informação nova para o nosso leitor. É
importante definirmos também o nosso leitor alvo que são os pais dos alunos, os professores,
os alunos e outros interessados.

Visto que o espaço disponível para a difusão da informação no jornal são três páginas, o meio
de difusão ou género jornalístico pelo qual opto para o efeito é a reportagem, que poderá
beneficiar de algumas entrevistas.

Dentro do plano de investigação começarei por averiguar qual é o interesse dos leitores e quais
as questões às quais querem resposta. Relativamente a este tema, o nosso público quer saber
como é que esta greve afeta as escolas e os alunos, quais são as consequências para os alunos
e professores e quais são as medidas que o ministério da educação irá tomar para resolver ou
atenuar as consequências da greve. Estas serão algumas questões que iremos abordar nas
entrevistas telefónicas e oculares.

Relativamente ao estabelecimento de hipóteses, consideramos as seguintes: “Os alunos serão


prejudicados com a ausência de professores, na medida que poderá atrasar as datas de
realização de exames e das candidaturas ao ensino superior” , “Haverá um estabelecimento de
medidas por parte do governo que irão atenuar as consequências da greve na época de
exames”

As questões e as hipóteses ajudam-nos a determinar as evidências relevantes que procuramos.


A partir destas vamos também definir quem nos pode fornecer as informações e o que é
considerado prova fiável ou total para a hipótese. A partir das técnicas de investigação ao
nosso dispor vamos planear a melhor combinação de consultas a fontes humanas, que trazem
autenticidade à situação, fontes documentais e digitas, entrevistas, visitas e observações ao
terreno, mais precisamente, departamentos escolares etc. Nesta fase decidimos também quais
fontes vamos procurar e quanto tempo dedicar a cada uma.

As fontes que poderão responder às nossas questões relativas à resolução do problema são
membros da secretaria geral do ministério da educação, vogais da assembleia do governo,
diretores dos estabelecimentos de ensino etc. Devido ao facto de termos um curto prazo para a
elaboração deste plano de investigação, caso não seja possível falar com membros da
assembleia teremos de nos contentar com as declarações prestadas pelo ministério de
educação, diretores dos estabelecimentos de ensino, professores que aderiram ou não à greve,
e alunos e pais afetados com a mesma.

Após a recolha de informação a fase seguinte será a exclusão de dados ambíguos e pouco
relevantes que não devem ser difundidos.

You might also like