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Introdução

Em concordância com Matos e Tomanare (2002), Moreira e Medeiros (2007),


abordam que as diversas abordagens em Psicologia, apresentam uma
infinidade de teorias que dizem respeito ao ser humano, e alguns organismos
vivos. Mas, dentro desse universo de teorias, percebe-se que somente a partir
do teste empírico, se é possível comprovar a “veracidade” de uma teoria.
A Análise do Comportamento tem por base os fundamentos filosóficos do
Behaviorismo Radical, que é uma linha filosófica elaborada por Skinner. Tendo
em vista que para o Behaviorismo Radical, Comportamento é uma relação
adaptativa desenvolvida na interação do organismo com o seu contexto,
filogenético, ontogenético e cultural, e o Ambiente é todo o conjunto de eventos
que afetam e são afetados pelo comportamento do organismo, Skinner visa
delimitar o estudo do comportamento, buscando identificar as condições que
tornam possíveis a experiência empírica, a partir da identificação da relação do
organismo e seu ambiente. Portanto, a Análise do Comportamento é um
programa de pesquisa que tem por objetivo estudar cientificamente os
fenômenos psicológicos.
Assim, na linha de tempo, podemos perceber que a pesquisa com fins
psicológicos em laboratório, tem início com Wundt no ano de 1879, em Liepzig,
na Alemanha, através de pesquisas utilizando o método experimental,
marcando assim a Psicologia como ciência. O método experimental consiste
numa linha de pesquisa com um conjunto de procedimentos rigorosos feitos em
ambiente laboratorial, que envolve a manipulação de uma variável com o
objetivo de perceber as alterações que a mesma pode causar em outras
variáveis.
A partir disso, surge então Watson, com o Behaviorismo Metodológico, e tendo
sua raiz no Behaviorismo Radical inaugurado por Skinner, com o
Condicionamento Operante. No Brasil, as referências a laboratórios de Análise
do Comportamento, são da década de 70, segundo Matos (1998). Hoje,
embora na literatura encontremos menções convergentes e divergentes sobre
a prática da Análise do Comportamento em laboratório, percebe-se que é
fundamental a prática do ensino que imprime valor da pesquisa para uma
aprendizagem mais fundamentada nas bases empíricas.

Dessa forma, o presente projeto, tem como objetivo analisar e entender quais
fatores contribuem para o aumento do interesse principalmente dos estudantes
de psicologia e analise do comportamento, e através dos dados obtidos propor
a continuidade do método de “aprendizagem” (mudanças comportamentais do
sujeito), da Análise do Comportamento em laboratório.
Justificativa
A Análise do Comportamento é uma disciplina que tem atraído o olhar de
muitos alunos. E como ciência, tem suas características, na pesquisa científica,
o que exige a prática em laboratório, que é um fenômeno marcante na
metodologia e percepção do aluno em sua relação com o organismo observado
e a manipulação de variáveis para consolidar os resultados obtidos. Os quais
servirão de base no auxílio a esses novos alunos na prática de laboratório da
Análise Comportamental.
 Ampliar o conhecimento da prática do Comportamento Operante;
 Promover a divulgação e destaque das metodologias aplicadas, no
suporte aos alunos;
 Disponibilizar na pesquisa (prática) em Laboratório de Análise do
Comportamento, a segurança para futuros alunos, de maneira tal que as
possíveis limitações quanto ao Método sejam esclarecidas.

Objetivos Gerais
 Medir o efeito do comportamento sobre o responder animal;

Método

 Participante
 Um rato albino (M01-06), mamífero, macho, de linhagem Wistar,
originário de linhagem genética selecionada. O período de gestação
do mesmo é de cerca de 20 dias e para os experimentos deve
possuir de 100 a 120 dias de idade.
 Ambiente
 Três experimentadores, assim nominados por manipularem as
variáveis e fornecerem as consequências em situação de Biotério no
CEUA, da Faculdade Anísio Teixeira, em Feira de Santana, Bahia.
 Materiais e Instrumentos
 Em situação de laboratório, com a variação de 20 a 22 alunos
durante todo o processo de pesquisa. Doze gaiolas, doze caixas de
Skinner, seis mesas, vinte e quatro cadeiras, dois aparelhos de
arcondicionado, com temperatura variante entre de 18 a 22 graus,
um quadro, dois pilotos, cadernos e canetas utilizados para
anotações das observações. Como instrumento foi utilizado uma
caixa de Skinner, que é com laterais feitas de aço e com porta de
vidro, um piso feito de hastes de aço, suspensas ao chão da caixa.
Abaixo das hastes uma gaveta coletora de resíduos eliminados pelo
rato. Dentro da caixa possui um bebedouro e uma barra de aço. Na
parte externa temos disponível um aparelho de contagem e
manipulação dos reforços, estímulos, e do tempo e das respostas
obtidas pelo sujeito. O acesso ao laboratório exige o uso de vestes
especificas (jaleco, calça e sapato totalmente fechado). Também é
necessário atenção aos procedimentos de higiene, pessoal e de
assepsia, tanto para prevenir algum tipo de contaminação, quanto
para evitar algum tipo de variável externa que possa provocar
alguma alteração nas respostas do rato. O silencio também é
importante para que o processo seja bem desenvolvido.
 Práticas
 Nível Operante (NO): Consiste na observação e registro do
comportamento do sujeito, antes de passar por qualquer tipo de
manipulação experimental.
 Treino ao Bebedouro (TB): É uma etapa preparatória que antecede a
técnica de modelagem, que consiste em promover ao rato a
associação do ruído do bebedouro, à água disponibilizada.
 Modelagem (MO): Nesse processo, o rato passará por uma
aprendizagem, onde determinados comportamentos serão
reforçados até que adquiram a resposta esperada.
 Reforço Contínuo da Resposta (CRF): Nessa etapa, o
comportamento do rato, de pressionar a barra, é fortalecido e
reforçado constantemente, em uma única parte do tempo, ampliando
a frequência do repertorio comportamental do sujeito.
 Extinção (EX): É o processo de extinguir a resposta anteriormente
condicionada, (pressionar a barra), produzindo então uma diminuição
gradativa da resposta até que a sua frequência se extingue.
Resultados
1 Nível Operante (NO)
1.1 Procedimento breve descrição e ocorrência outras

1.2 Dados – Tabelas e Gráficos


1.3 Discussão
1.4 Justificativa

2 Treino ao Bebedouro
2.1 Procedimento breve descrição e ocorrência outras
2.2 Dados – Tabelas e Gráficos
2.3 Discussão
2.4 Justificativa

3 Modelagem
3.1 Procedimento breve descrição e ocorrência outras
3.2 Dados – Tabelas e Gráficos
3.3 Discussão
3.4 Justificativa

4 Reforço Contínuo
4.1 Procedimento breve descrição e ocorrência outras
4.2 Dados – Tabelas e Gráficos
4.3 Discussão
4.4 Justificativa

Referências

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