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Urologia Urologia

Dr. João Ricardo Disfunção erétil

Disfunção erétil Disfunção erétil


1 – Introdução 2 – Classificação
Incapacidade persistente de obter ou manter Orgânica: lesões ou distúrbios vasculares, neurológicos,
ereção adequada para atividade sexual satisfatória hormonais ou cavernosos
Leve: normal no intercurso e depois perda de Psicogênica: inibição central do mecanismo de ereção
rigidez Mista: combinação de fatores orgânicos e psicogênicos
Moderada: logo após penetração, perda de rigidez
Grave: sem rigidez para penetração

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3- Prevalência 4 – Etiologia
52% dos homens relatam algum grau (40 a 70 anos) Doença aterosclerótica – 40% em homens >50 anos
Disfunção erétil em cerca de 50% dos diabéticos
Disfunção erétil em 90% de homens com depressão grave
Disfunção erétil Disfunção erétil
4- Etiologia 4- Etiologia
A- Doenças crônicas Drogas:
Insuficiência renal crônica (45%) Anti-hipertensivos
Insuficiência hepática (70%) Vasodilatadores
Esclerose múltipla (71%) Hipoglicemiantes
Doença de Alzheimer (53%) Agentes de ação cardíaca
DPOC (30%) Antidepressivos
Antagonistas H2
Hormônios
AINH
Tranquilizantes

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5 – Fisiologia da ereção peniana (parassimpático) NANC Células endoteliais
Evento hemodinâmico
Regulado pelo relaxamento de artérias cavernosas e
por relaxamento de musculatura lisa de corpos Óxido nítrico
cavernosos
Estímulo – liberação de neurotransmissores (óxido relaxamento
Guanosina trifosfato Guanilato cliclase
nítrico)
Ação na musculatura lisa – ativa guanilato ciclase GMPc Ereção peniana
Aumento de monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) Guanosina monofosfato PDES
Relaxamento de corpos cavernosos e influxo de sangue
Fosfodiesterase 5 (PDE5) – Degradação do GMPc -
flacidez
NANC: sistema de neurotransmissão não adrenérgico e não colinérgico

PACIENTE COM DISFUNÇÃO ERÉTIL


Disfunção erétil
História médica e psicossexual
6 – Diagnóstico
História clínica – definir fatores
História sexual – do paciente e da parceira Identificar outras Identificar causas Identificar fatores de Acessar o estado
desordens além de DE comuns de DE risco reversíveis de DE psicossocial
Exame físico – fatores causais
Avaliação psicológica
Testes laboratoriais – diabetes e outras doenças Exame físico dirigido

Deformidades penianas Doença prostática Sinais de hipogonadismo Status neurológico

Exames laboratoriais

Perfil lipídico e glicêmico Testosterona livre e total


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6 – Diagnóstico 6 – Diagnóstico
•Exames laboratoriais: cavernossonografia Teste de ereção fármaco-induzida:
Injeção intracavernosa de contraste Injeção intracavernosa de drogas vasoativas
(avaliação do tecido erétil)
Indicação restrita em casos de doença vaso-oclusiva
Possível opção por terapia intracavernosa (dose)
de origem traumática em candidatos a cirurgia vascular Drogas: papaverina, prostaglandinas,
fentolamina
Reação adversa – ereção prolongada que motive
medidas de tratamento de priaprismo

Disfunção erétil Disfunção erétil


7 – Tratamento 7 – Tratamento
A - Eliminação de fatores de risco B – Aconselhamento e/ou psicoterapia
modificáveis: Casos de origem psicogênica
Fumo, álcool, drogas Sucesso de 75% em 6 meses
Hipertensão, diabetes, colesterol elevados Terapia de casal – evolução mais rápida
Combate a obesidade e sedentarismo

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7 – Tratamento D – Dispositivos de constrição a vácuo
C – Medicamentos de uso oral Pequena câmera de vácuo introduzida no
Inibidores da PDE5 pênis
Sildenafila, vardenafila, tadalafila Sucção a vácuo = intumescimento
Eficaz Ereção mantida por meio de anel de borracha
Eficiência comprovada
1 hora do ato sexual
Efeitos colaterais: cefaleia, rubor facial,
epigastralgia, congestão nasal
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6 – Tratamento
6 – Tratamento
Aplicação de medicamentos no corpo cavernoso
E – Administração de medicamentos por meio de
Falha nos tratamentos orais
uretra
Prostaglandina, fentolamina, papaverina, clorpromazina
Prostaglandina alprostadil – aplicador próprio
Injeção aplicada pelo próprio paciente
Absorvido pela mucosa uretral
Sucesso de 65 a 85%
Relaxa a musculatura lisa – ereção
Inferiores a injeção intracavernosa (mas não usa
agulha)

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6 – Tratamento 6 – Tratamento
Implantação de próteses penianas: • Cirurgias arteriais e venosas
Procedimento cirúrgico Restabelecimento da circulação
Estrutura cilíndrica no interior de corpos cavernosos Casos com comprometimento vascular comprovado
A – Semirrígidas (permite maleabilidade) Diversas técnicas ao longo dos anos
B – Infláveis (2 cilindros e reservatório) Indicação limitada

medicação

Causas da
Disfunção Erétil fumante

Urologia
Causas Dr. João Ricardo
físicas
álcool
cirurgias

doença
cardíaca
diabetes

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