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Oportunidades Geradas
A realização do plano de expansão da rede de transporte de gás não será uma tarefa fácil.
Por um lado, a sua realização depende de premissas sobre onde e quem irá consumir o
gás natural. Este plano pode se tornar inócuo caso parta de premissas equivocadas. De
nada adianta uma plano de expansão da rede de transporte de gás se não aparecerem
carregadores interessados em comprar a capacidade de transporte dos gasodutos. Por
outro lado, para que as termelétricas possam ser um mercado importante para ancorar os
investimentos nos gasodutos será necessário redefinir a forma de operação destas
térmicas no setor elétrico brasileiro.
Com a Lei do Gás, esperava-se que fosse criado um ambiente de negócios adequado à
promoção de novos investimentos, com a criação de regras claras para atração de agentes
privados para um ambiente de livre competição nas atividades de exploração, produção e
transporte desse energético.
Observa-se, no entanto, que após aproximadamente cinco anos de sua publicação, a Lei
do Gás não apresentou os efeitos esperados pelos atores envolvidos em sua edição, uma
vez que se constata a permanência de um monopólio de fato na indústria do gás natural,
com a predominância de um único agente econômico em todas as etapas de sua cadeia.
– Construção e Montagem; e
– etc.
Carregador: é a empresa usuária do serviço de transporte contratado junto ao
Transportador; Capacidade Contratada: é o máximo volume diário de Gás que o
Transportador deve movimentar entre Pontos de Recepção e Entrega para o Carregador;