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Das bengalas imaginárias ao sinthoma

Vanisa Maria da Gama Moret Santos1

“Era uma casa


Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Porque a casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer xixi
Porque pinico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero”
(“A
casa” de Vinícius de Moraes)

O singelo poema de Vinicius de Moraes, não é apenas belo e onírico. Também


me serviu de pretexto e inspiração para abordar um assunto muito instigante tanto do
ponto de vista clínico como teórico - os casos de psicose não desencadeados.Vejamos
como a casa desse poema me inspirou.

Uma casa imaginária cuja forma tem como único suporte a pura idealização é
bem diferente daquela cuja construção simbólica pode sustentar o peso da torrente de
significantes vindos do campo do Outro. Se for feita de papel como uma maquete ou
um bonsai pode até parecer muito com uma casade verdade, mas sob o sopro forte de
um vento real corre o risco de se perder no ar como pipa voada. A analogia que fiz com
a casa do poema e a psicose não desencadeada gira em torno da fragilidade do artifício

1
Psicanalista e escritora. Professora da Especialização em Psicologia Clínica da PUC-RJ. Mestre em
Pesquisa e Clínica em Psicanálise pela UERJ. Doutoranda em Psicanálise, Saúde e Sociedade pela
Universidade Veiga de Almeida – Rio de Janeiro.
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de sustentação dessa estrutura. Um suporte que se dá pela via do imaginário através do
apoio emum significante ideal.

A verdade sobre a castração é algo real e nos atinge a todos. Masaqueles que
contam com o Nome-do-Pai na estrutura conseguemcircular no laço social disfarçando
sua tolice sob inúmeros semblantes. Ou seja, somente na neurose o sujeito consegue
fazer de conta que não é castrado e desempenhar um papel sem se identificar ao
significante que o representa no laço social que aqui poderíamos relacionar à rua dos
bobos (os neuróticos em relação à sua debilidade).

Na psicose, por outro lado, o inconsciente está a céu aberto de modo que o
sujeito fica exposto à invasão dos significantes que retornam em toda sua materialidade.
Dito de outro modo, a palavra deixa de funcionar como representante da representação e
passa a encarnar a coisa real. Ou seja, o que foi foracluído no simbólico retorna no real,
como é o caso das alucinações verbais e o delírio.No Seminário 3 (2002 [1955-1956]),
Lacan nos adverte que essa falta estrutural muitas vezes é compensada através das
identificações imaginárias ao outro. Desse modo,o psicótico age de modo estereotipado,
como se estivesse interpretandocertos papéis, o que, por vezes,soa um tanto artificial.
Vemos como isso se dá na paranoia, por exemplo, onde o papel interpretado pelo sujeito
está diretamente ligado ao significante do ideal do eu materno. Também há aqueles que
se apoiam em uma pessoa (um ente querido) ou em uma função supostamente
valorizada (um trabalho, uma posição social). Sob determinadas condições especiais,
esse significante ideal pode servir de apoio estrutural ao longo de toda uma vida.No
entanto, como sabemos, um apoiosempre pode falhar. Frágeis como uma casa de
papel,os apoios imaginários do sujeito na psicose são bastante vulneráveis. Se, no
Seminário 3,Lacan chama esses apoios de bengalas imaginárias, no Seminário
23,desenvolverá o conceito de sinthomaque funcionará como quarto elo da estrutura.
Vejamos como isso se dá.

Comecemos pelo Seminário 3 onde Lacanintroduz o conceito de“personalidades


como se” desenvolvido por HélèneDeutsch. Aliás, ele faz questão de atribuir àDeustcho
mérito de, através desse conceito, ter tocado na dimensão significativa da
sintomatologia dos esquizofrênicos, relacionando os fenômenos da identificação
imaginária à vivência pré-psicótica. Lacan usa o termo pré-psicosepara se referir aos

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estados que antecedem à abertura deflagrada do surto propriamente dito e, assim, parte
do fenômeno para introduzir a questão sobre o diagnóstico estrutural. É inegável a
contribuição de Deutsch nesse sentido, pois, através da construção de seus casos
clínicos, ela nos esclarece sobre a fenomenologiaque se apresenta anteriormente à
construção delirante, diferindo-os, inclusive, dos casos de identificação histérica.Sobre
o emprego da nomenclatura “como se”,Deutsch esclarece o seguinte ponto:

Minha única razão para empregar este


rótulo tão pouco original para o tipo de
seres que eu quero representar é que cada
tentativa para compreender a maneira de
sentir, de viver desse tipo impõe ao
observador a irresistível impressão de que
toda a relação do indivíduo à vida tem
qualquer coisa em si que falta
autenticidade e é, portanto, concebida
exteriormente "como se" fosse completo.
(DEUTSCH, 1942 [1970]: 24-225).

Outro ponto importante em relação à psicose, refere-se à impossibilidade de o


sujeitosignificar a diferença sexual anatômica,ou seja, de se situar na partilha dos sexos,
quer como homem ou como mulher, inscrito pela vertente do falo.Diferentemente da
neurose, na psicose, o que verificamos é a carência simbólica decorrente da foraclusão
do Nome-do-Pai como condição estruturalindicando, portanto, uma falha na realização
da identificação essencial ao posicionamento sexual. Sem esse ponto de identificação
via simbólico, o psicótico não conta com um apaziguamento imaginário, de modo que
ele fica sem referência em relação ao seu sexo, ou melhor, fica à deriva no que se refere
à partilha dos sexos. Como bem aponta Claudia Richa em seu artigo “O psicótico –
sujeito à deriva na partilha dos sexos: do desencadeamento à possibilidade de
estabilização”

Na psicose, a carência simbólica, decorrente


da foraclusão do Nome-do-Pai como
condição estrutural, determina uma falha na

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realização da identificação essencial ao
posicionamento sexual por inviabilizar o
advento da metáfora paterna e de sua
resultante: a significação fálica. Em
conseqüência, sem esse ponto de
identificação, de apaziguamento imaginário,
o psicótico é um sujeito solto, errante, sem
referência ao seu sexo, à deriva no que se
refere à partilha dos sexos. (RICHA, 2006)

A consequência disso é aquiloque, em L’Éturdit, Lacan nomeia porempuxo-à-


mulher ([1973] 2001), fenômeno que aponta para um gozo sem limites típico da
estrutura psicótica. Como sabemos, o surto de Schreber é deflagrado quando - após uma
noite em que experimentara inúmeras poluções - ao acordar, imagina que deveria ser
bom ser uma mulher submetida à cópula, o que o levará em seguida a sentir queestá se
transformando de fato em mulher. Diante disso, solicita exames médicos para que se
constatem tais mudanças em seu corpopara que sua condição feminina se evidencie. Em
“De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose”, Lacan aponta que,
na psicose, o sujeito experimenta um gozo transexual, não fálico, consequência da
foraclusão do Nome-do-Pai, não podendo, portanto, ser confundido com o gozo
homossexual (LACAN, 1998: 573).

Mas voltemos ao tema das identificações imaginárias e como isso deixa de


funcionar no momento do surto. Como sabemos, no período que antecede o
desencadeamento do quadro psicótico, o sujeito se conduz, aparentemente, como as
demais pessoas.No Seminário 3, Lacan alerta-nos para o fato de que "nada se parece
tanto com uma sintomatologia neurótica quanto uma sintomatologia pré-psicótica"
(LACAN, [1956]2002: 219). O que Lacan nos faz ver é que o sujeito de estrutura
psicótica antes da abertura do surtoconsegue adaptar-se às situações cotidianas sem
maiores dificuldades, até mesmo de modo bastante similar ao de um neurótico. Lacan
entenderá tal fenômeno como umacapacidade mimética de identificação imaginária
desses sujeitos, o que lhes permite ficar „compensados‟ por muito tempo, chegando,
mesmo, a apresentar comportamentos supostamente „normais‟ no laço social ([LACAN,
[1956] 2002: 219-221).
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Entretanto, Lacan insistirá em um ponto a partir do qualirá se distanciar de
Deutsch. Na realidade, ele se interessará muito mais pela questão estrutural no que
tange à pré-psicose do que no fenômeno imaginário somente. Lacan nos faz notar,
portanto, que a falta primitiva do significante do nome-do-pai na psicose leva o sujeito a
ter que compensá-la pela via do imaginário. Desse modo, é comum haver uma
mimetização do sujeito na psicose a algum significante ideal. Na paranoia, por exemplo,
o sujeito se mantém compensado justamente por aderir vigorosamente ao significante
do ideal do eu materno o que o leva a viver como um determinado personagem. Isso, de
algum modo, poderámantê-lo compensado ao longo de toda uma vida, mesmo que aos
olhos de muitos, tais comportamentos estereotipados possam parecer um tanto
estranhos. O fato de que “[...] nem todos os tamboretes têm quatro pés, pois há aqueles
que ficam em pé com três”, como nos diz Lacan ainda nesse Seminário 3 - aponta para a
questão estrutural como algo de que não se pode fugir, ou seja, não é louco quem quer.
Mas é o próprio Lacan quem nos adverte sobre o fato de que, ainda que seja possível
para o sujeito compensar essa falta estrutural pelo imaginário, há sempre um momento,
“[...] quando o sujeito em certa encruzilhada de sua história biográfica, é confrontado
com este defeito que existe desde sempre. Para designá-lo, contentamo-nos até o
presente com o termo Verwerfung.” (LACAN, [1956] 2002: 231).

Prosseguindo ainda nesta lição de 18 de abril de 1956, Lacan questionará: “O


que será que torna subitamente insuficientes as muletas imaginárias que permitiam ao
sujeito compensar a ausência do significante?” (Idem: 233). E ainda nos indicará que:

Uma grande perturbação do discurso interior, no


sentido fenomenológico do termo, se realiza, e o
Outro que está sempre em nós aparece a um só
tempo elucidado, revelando-se em sua função
própria. Pois essa função é a única que retém então o
sujeito ao nível do discurso, o qual inteiramente
ameaça-lhe faltar-lhe e desaparecer. Tal é o sentido
do crepúsculo da realidade que caracteriza a entrada
nas psicoses. (Idem ibidem: 234)

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Um exemplo paradigmático de como ocorre essa entrada na realidade
crepuscular da psicose é o caso do Presidente Schreber(FREUD,1911). Através do
estudo de caso empreendido por Freud a partir das memórias escritas pelo próprio
Schreber, vemos como se dá o momento do desencadeamento da sua doença bem
comoo momento de sua estabilização logo após sua construção delirante. Como
sabemos, a questão da emasculação de Schreber, ou seja, de sua transformação em
mulher de Deus, tem importância central noposicionamentode Freud. Para ele, a psicose
de Schreber foi desencadeada como fruto de uma forte defesa contra seus impulsos
homossexuais. Entretanto, como vimos há pouco, a noção de empuxo à mulher
desenvolvida por Lacan nosesclarece o que realmente estava em questão, ou seja, a
impossibilidade estrutural de se posicionar na partilha dos sexos na psicose.

Mas Lacan avança em seu ensino. No Seminário, livro 23, o sintoma (2007),
elaboraa noção de sinthomarelacionando-a aos casos de psicose não desencadeada. E ele
o fará a partir do cauteloso estudo da escrita de James Joyce. Com isso,lançará um novo
olhar sobre a psicose, acrescentando algo a mais ao que já vinha trabalhando desde o
Seminário 3.

Lacan nos ensina que James Joyce se construiu como um ego de artista e assim o
tendo feito, pôde se inscrever no laço social como um nome de referência no mundo das
letras. Além disso, sabe que a escrita de Joyce teve um efeito avassalador na cultura
porque introduz a novidade da letra como entidade acústica estritamente musical,
estando, portanto, destacada de um significado único. Esse fato levou Lacan a dizer que
Joyce explodiu a língua inglesa. Ao se inserir no laço social como esse sujeito „bélico‟
às avessas, Joyce se sustentou no laço social mantendo-se, de algum modo,„estável‟. Ou
seja, nãodesencadeou um surto psicótico nos moldes clássicos como, por exemplo, o fez
o presidente Schreber. Ao invés disso, explodiu a sintaxe da língua inglesa
quandoescreveuFinnegans Wake (1939), mostrando, com isso, a prevalência do
significante enquanto entidade acústica sobre o sentido conferido pelo imaginário.

Vemos, portanto, que a escrita de Joyce era uma resposta à falta do Nome-do-
Pai em sua estrutura, ou seja, era outro modo de suprir isso que lhe faltava desde
sempre, permitindo-lhe compensar uma Verwerfung de fato. Mas nesse caso, a
compensação da falha estrutural já não era mais através da identificação imaginária,
como vimos no Seminário 3. A escrita de Joyce adquire, desse modo, o valor
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desuplência. Portanto, a partir do Seminário 23, vemos que Lacan tomaoutro rumo em
sua leitura sobre a psicose. Tendo como inspiração a escrita de James Joyce, Lacan
desenvolve ao longo desse seminário o conceito de sinthoma. Vejamos adiante como se
dá isso.

O sinthoma (com essa letra h depois do „t‟) é uma forma de escrita antiga, como
o próprio Lacan nos esclarece na lição de abertura desse seminário (Idem:11). A
novidade trazida com essa noção de sinthoma está precisamente no fato dela se articular
tanto à psicose quanto à neurose, pois a simples inserção de uma letra estaria
assinalando uma forma diferente de lidar com o gozo do sintoma. Com esse simples
artifício, temos a impressão de que Lacan alça o sinthoma do sujeito ao patamar de pura
diferença. Uma diferença que ocorre a partir de um determinado acontecimento - entre
um antes e um depois na história do sujeito - algo do tipo a hora “h” ou turning point
em inglês. O momento do desencadeamento de uma psicose certamente se dá num
desses momentos cruciais em que o sujeito constata que toda a imaginarização de que se
valia até então já não dá mais conta de mantê-lo no laço social. No caso de Joyce,a saída
possível foiatravés da escrita que funcionoucomo suplência para a falta do significante
do NP, operando aos moldes de um sinthoma que amarra os três nós. Ou seja, ele
conseguiu se inserir no laço social por ter alçado sua escrita criativa ao nível de um
sintoma muito particular, „ser reconhecido como um nome de artista‟. Ou seja, a forma
como ele lidava com a castração real se dava pela atividade da escrita, uma vez que esta
era resultado de um esforço íntimo para lidar com a invasão de gozo do campo do Outro
(não barrado).

Na neurose,também é possível pensarmos nesse sinthoma com „h‟ como um


momento de ultrapassagem em relação ao gozo do sintoma. Elevando sua faltaà
condição de causa de produção de um saber fazer com a castração, o sujeito sai da
posição de objeto de gozo e passa à condição de sujeito marcado por um desejo. Nesse
sentido, passa da queixa sintomal ao sinthoma criativo. A ideia que subjaz essa
articulação tem a ver com um saber fazercom a falta. Ou seja, Joyce consegue articular
o real da foraclusão de um significante do-nome-do-pai ao real de uma escrita muito
particular que se destaca por sua sonoridade muito mais do que pelo sentido que as
palavras comportam. Justamente nesse ponto, vemos coincidiro conceito de suplência
com o que Lacan desenvolve como o sinthoma. A escrita de James Joyceadquire a
função de suplência, pois parece suprir a falta do significante do NP através
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dosimbólico e não simplesmente pelo viés do imaginário (como acontece nos casos de
pré-psicose em que o sujeito utiliza o apoio das bengalas imaginárias).

Se, no Seminário 3, as identificações imaginárias do sujeito de estrutura


psicótica correspondiam a uma sustentação frágil no laço social, a partir do Seminário
23, com anoção de sinthoma, Lacan mostra que há a possibilidade de o sujeito se manter
estável na psicose não somente através de uma identificação imaginária. Ele vê na
escrita de Joyce um exemplo de que a criação artística pode operar como o quarto elo
faltoso na estrutura do sujeito psicótico. Tal artifício – o da escrita – permitiu a Joyce se
sustentar no laço social, pois conseguiu se fazer reconhecido como um nome de artista.
Lacan chegou a dizer que o nome Joyce se escrevia enquanto um sinthoma, e, assim, ele
parece dar ao artista “nada menos que seu nome próprio, aquele no qual acredito que ele
se reconheceria na dimensão da nomeação” ([1975-1976] 2007:158).

Esse tipo de suplência pode ser bem eficaz, uma vez que engaja o sujeito de tal
modo em sua obra que faz com que ele consiga conjugar o simbólico com o real através
do tratamento do gozo pelo o significante. Entretanto, não podemos dizer que isso
jamais falhará, afinal devemos lembrar que uma suplência não é propriamente o NP, ou
seja, não há garantias de que o sujeito de estrutura psicótica se mantenha estável com
esse recurso indefinidamente. Portanto, ainda que a „casa imaginária‟ - à qual aludimos
no início desse artigo – possa contar com o reforço poderoso da criação artística,
devemos lembrar que a castração está sempre referida à rua dos bobos, número zero.
Para finalizar, gostaria de ressaltar que, na psicose, o que se rejeita não é propriamente a
rua dos bobos, mas justamente o índice da falta, ou seja,o número zero.

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