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GRUPOS PEQUENOS

Roteiros preparados pelo


Irmão Edson Cortasio Sardinha
Pastor Metodista

2006
1
Trabalhar em Pequenos Grupos tem sido minha vida e meu ministério desde os meus 16 anos.
Os Pequenos Grupos favorecem espaços de crescimento, aprendizado e vida. É uma ferramenta
de Deus que envolve estudo e sentimento.
Que esses roteiros sejam rios de águas cristalinas que vem do monte de Deus.
Oro para que cada grupo seja abundantemente abençoado pelo Senhor e se multipliquem.

Rev. Edson Cortasio Sardinha

2
O Discípulo e a Paciência

• Oração Inicial
• Momento de Adoração: Pode ser usado um CD
• Quebra-gelo: O que é uma pessoa paciente?
• Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e a Paciência
Base Bíblica: Sl 40.1

Terminou o Ciclo do Natal. Iniciamos um período chamado Tempo Comum. Estamos anunciando o
Reino de Deus e vivendo o discipulado em nosso dia-a-dia. Estaremos aproveitando para estudar o caráter do
discípulo baseado na Palavra de Deus. Hoje iremos falar sobre o discípulo e a paciência.
Como anda a sua paciência? Ela é um exemplo para as pessoas e consegue superar quase todas as
situações difíceis do dia-a-dia? Como discípulo você tem sido exemplo de pessoa paciente?
Vamos entender o que é a paciência: A paciência, assim como outros sentimentos que nós devemos
cultivar, é um exercício diário que devemos praticar e, somente com a graça de Deus, com a prática, com o
tempo, é que desenvolvemos essa maravilhosa forma de caridade. Se a paciência é uma forma de caridade, a
falta de paciência é um ato de desamor, e normalmente ficamos mais impacientes quando estamos numa fase
de "desamor próprio", ou seja, estamos carentes, estamos precisando de amor e de compreensão, por isso,
descontamos no mundo, nas pessoas, nos animais a nossa frustração. Isso é pecado e prejuízo para nós
mesmos.
Mais do que tudo, a paciência é fruto do Espírito Santo em nós. Assim diz Paulo: Gl 5. 22 – “Mas o
fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a paciência (chamada de longanimidade), a benignidade, a bondade,
a fidelidade”.
Pergunta ao Grupo: Como vencer a impaciência?

I. Paciência e oração.
O discípulo deve ter paciência para buscar, com fé, sua graça e esperar no Senhor. O Sl 40.1 diz:
“Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”. Por Paulo diz em Rm
8.25 – “Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”.
A oração deve nos levar a paciência e a certeza de que no momento certo Deus irá responder nosso
clamor.
II. Paciência e as promessas:
O impaciente não consegue ser discípulo. Hb 6.12 diz: “para que não vos torneis indolentes, mas sejais
imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas”. Todo discípulo que tem fé e paciência herda as
promessas. Impaciência é sintoma de desequilíbrio e falta de fé.
Hb 6.15 diz que “tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa”.
Pergunta ao grupo: Quais os prejuízos que a impaciência provoca? ____________________
III. Paciência para suportar tribulações
O discípulo fiel passa por tribulações. A paciência do discípulo é o diferencial que o levará a vitória nos
momentos de tribulação. Tg 5. 7 diz: “Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o
lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas
chuvas”. O discípulo sabe quem está a frente de sua vida. Ele tem tanta confiança na colheita que espera com
paciência o momento de Deus.
Devemos buscar os exemplos bíblicos de paciência e confiança. Tg 5.10 e 11 diz: “Irmãos, tomai como
exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Eis que chamamos bem-
aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu,
porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão”.
O discípulo é mais que vencedor em todas as coisas (leia Rm 8.37). Nossa paciência deve ser fruto da
nossa confiança em Deus. Quem tem fé tem paciência e segurança.

O grupo deve assumir um pacto de buscar o fruto do Espírito que é a paciência e a se comprometer a
viver dia a dia na paciência da fé.

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

3
O Amor ao irmão na fé

Oração Inicial
• Momento de Adoração: Pode ser usado um CD
• Quebra-gelo: O que significa amar o próximo?
• Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e o Amor ao irmão na fé.
Base Bíblica: Judas 2

Não desejamos ser apenas membros da Igreja. Nosso alvo é ser discípulo. O caráter do discípulo é cheio
de amor para com Deus e para com o próximo.
A oração de Judas, irmão do Senhor, é que (2) “Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados”.
Precisamos avaliar nosso nível de amor para com o próximo. Vamos começar a medir o nível de amor
que temos para com o nosso irmão na fé.
Pergunta ao grupo: Como fazer essa medição?
A resposta é: Observando o conselho da Palavra de Deus (Peça aos discípulos para consultarem os
versículos diretamente na Bíblia. Alguns poderão ler em voz alta).

I. Amor sem Medo


Em I João 4.18 está escrito: “No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o
medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor”. Nosso amor para com o nosso irmão
deve ser sem medo. Deve ser um amor aberto e franco.

II. Amor que revela Deus em nós


O nosso amor pelo irmão revela Deus ao mundo. I João 4.12 diz: “Ninguém jamais viu a Deus; e nos
amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado”. Se não amamos nosso
irmão é sinal que ainda não conhecemos Deus. Isso não é brincadeira. I João 4.8 diz: “Aquele que não ama não
conhece a Deus; porque Deus é amor”. Se formos nascidos de Deus e conhecemos a Deus, nosso amor pelo
irmão na fé será gerado de dentro de nós: I João 4.7 diz: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor
é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”. Por isso não nos envolvemos em fofocas,
tramas, “disse-me-disse”, etc. Pois temos um compromisso com o amor ao irmão.

IV. Até que ponto amar


Deus, em sua Palavra, nos revela o nível que devemos ter como meta: I João 3.16 diz: “Nisto
conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”. Não é amor
teórico ou sentimental. É um amor de verdade.
Vamos ver isso na prática. Se soubermos que nosso irmão pecou (mentiu, adulterou, fez fofoca, etc.), e
temos o amor de Deus em nós, iremos orar com o irmão errado e terminar a situação de pecado imediatamente.
Não podemos passar para frente. Olhe a Palavra de I Pedro 4.8: “o amor cobre uma multidão de pecados”. Essa
palavra “cobre” significa literalmente “encobrir”, “esquecer”, “não passar para frente”. Se confrontamos o
pecador, se houve arrependimento e perdão, então nossa tarefa é literalmente “encobrir”.
Quem ama confronta o irmão que está em pecado. Observe o conselho do Senhor Jesus: Mt 18.15 –
“Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão”. Esse é o
conselho bíblico. Não importa quem é o irmão (calmo ou bravo). Minha tarefa é ir ao irmão e não ir a outra
pessoa. Jesus ainda diz mais: (16) “se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de
duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. (17) Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também
recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano”.
Com relação a falta de amor entre os irmãos Paulo diz: Gl 5.14-16 – “Pois toda a lei se cumpre numa só
palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos
outros, vede não vos consumais uns aos outros. Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a
cobiça da carne”.
Amor é atitude e hábito de um coração cheio do Espírito Santo.
Quem necessita desenvolver mais esse amor para com o próximo?

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:
4
O Amor ao Perdido

• Oração Inicial
• Momento de Adoração: Pode ser usado um CD
• Quebra-gelo: Complete a frase: Quem ama....!
• Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e o Amor ao Perdido.
Base Bíblica: Lucas 15.4-6

O tema amar o próximo é muito rico. Semana passada falamos sobre o amor ao irmão na fé. Hoje vamos
falar sobre o amor ao próximo que ainda não é crente.

I. Nossa tarefa é amar


Nossa tarefa como discípulo é permanecer no amor de Deus amando o nosso próximo: Jo 15. 9 “Como
o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor”. Não existe outra opção: O discípulo
ama o próximo.
O que faz o discípulo amar é o poder do Espírito Santo. Ela já derramou sobre nós o amor. Todo o que
tem o Espírito Santo tem o poder e a capacidade de amar. O amor não é um Dom que o Pai ainda vai nos dá.
Ele já nos deu no dia da nossa conversão. Observe Rm 5.5: “e a esperança não desaponta, porquanto o amor de
Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.
O discípulo tem a tarefa de amar a todos sem discriminação. A religião, a tradição, a raça, a cultura do
outro não pode impedir o nosso amor. Precisamos ser semeadores do amor no meio das pessoas de outras
religiões. Nunca devemos desprezar a religião ou os símbolos religiosos dos outros. Não devemos discutir
religião. Devemos amar, amar e amar. Esse é o diferencial do discípulo. Leia Rm 13.10 . Até o religioso
que persegue e difama o discípulo evangélico precisa ser amado. Em Mt 5.44 Nosso Senhor diz: “Amai aos
vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”.
Você já foi perseguido por ser discípulo evangélico?_____

II. Nossa tarefa é fazer discípulo


Esse amor pelo não crente é tão grande que oramos e trabalhamos para que todos venham ser discípulos
de Jesus e tenham a salvação eterna. Esse foi o amor que motivou Jesus vir ao mundo: (Leia Jo 3.16).
Se tenho amor pelo próximo de verdade, vou desejar que o próximo tenha vida eterna. O que adianta dar
ao próximo comida e cobertor e não lhe dar a vida eterna? Isso seria uma grande falta de amor.
Se amamos o próximo seguimos o mandamento de Jesus em Mt 28.19: “Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Temos que alimentar o faminto, auxiliar as grávidas carentes e amparar o pobre. Mas nossa maior tarefa
de amor é levá-los a se tornarem discípulos de Cristo. Quem ama o próximo faz discípulos. Fazer discípulo não
é brigar por religião, é apresentar o amor de Deus e levar as vidas a Cristo.
Quantas vidas você deseja levar a Cristo nesse mês?__________

III. Nossa tarefa é buscar a qualidade de vida para o presente e para o futuro
Como discípulos desejamos a vida em abundância para todos. Cremos na vida eterna agora. Cremos que
a qualidade de vida começa hoje. Podemos, com o auxílio de Cristo, alimentar as multidões (Leia Mt 14.19).
Quando amparamos o carente de fé, de afeto e de alimento, estamos sinalizando Deus em sua vida.
Quantos ricos estão carentes de amor e afeto? Quantos pobres estão carentes de oportunidade para trabalhar e
de alimentos? Quando recusamos amparar o próximo (seja ele rico ou pobre), estamos descumprindo a Palavra
de Deus. Se assim fizermos, no último dia Jesus nos dirá: “porque tive fome, e não me destes de comer; tive
sede, e não me destes de beber (Mt 25. 42).
Você conhece os trabalhos de ação social da igreja? (Cesta Básica e Projeto Gestante).

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

5
O Amor a Deus

. Oração Inicial;
. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD);
. Quebra-gelo: Quando você começou a amar a Deus?
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e o Amor a Deus
Base Bíblica: I João 2.15

Amar a Deus é diferente de simplesmente crer em Deus ou saber que Ele existe. Podemos afirmar a
existência de Deus, ser batizado, freqüentar a igreja e ser um bom cristão e ao mesmo tempo não amar de
verdade a Deus.
Amar a Deus implica mais do que o simples conhecer e acreditar em Deus. Amar é algo concreto, não
simplesmente teórico (I João 2.15).

Amor denota relacionamento


O amor é fruto do relacionamento. Por isso que amar o próximo é relacionar-se com o sofrimento do
próximo no momento que conhecemos suas necessidades (I João 3.17).
Amar a Deus é fruto de um relacionamento. Os grandes cristãos de todos os tempos (Francisco de Assis,
Clara de Assis, Regina de Protmann, Martinho Lutero, os irmãos Wesley, etc.), foram vidas “apaixonadas por
Deus”. Amaram tanto a Deus que abriram mão de bens, de posição, de conforto para fazer a vontade de Deus.
Tiveram um relacionamento com Deus com tanta profundidade que influenciaram o mundo todo.
Quanto mais o discípulo se relaciona com Deus, mais ele é atraído ao seu amor.

O Amor a Trindade
Deus é amor. O Deus Pai, Filho e Espírito Santo (a Santíssima trindade) é puro amor (I João 4.8). A
comunhão dentro da trindade é baseada na essência de Deus: O amor. Quando nos relacionamos com o amor
de Deus, somos inseridos na própria trindade. Somos amados e passamos a viver na intimidade do Senhor
(João 14.23).

Amor e Temor
Amar a Deus não é banalizar o relacionamento. Não significa usar frases jocosas como: “E aí Paizão!”;
“E aí camarada lá de cima!” . “Cara, você é demais!”. “Pai você é lindão!”. Outros usam linguagem quase que
sensuais em suas músicas: “Você é meu amante! Quero sentar no colo do meu Noivo! Etc.”
O amor a Deus e a nossa paixão por Ele não diminui o temor que temos de sua presença (Sl 34.11).
Deus é tremendo. Continua sendo o grande Rei da Glória! (Sl 47.2) Ele é nosso Pai. Podemos nos
aproximar com confiança, mas devemos entender que amor e temor precisam seguir juntos. Por amarmos a
Deus, passamos a conhecer sua grandeza, glória e beleza. Isso nos leva ao respeito e ao temor. Somos atraídos
a Deus e, como disse Regina de Protmam (Século XVI) somos “derretidos como cera ao sol em sua presença”.

O Amor e o serviço
Quando construímos um relacionamento amoroso com Deus, esse relacionamento é manifestado em
nossas atitudes de serviço ao Reino. Por que muitos não trabalham na igreja, não participam do culto e não são
dizimistas? Porque não amam a Deus. Isso é duro, mas é o ensinamento da Bíblia. Nosso amor a Deus é
expresso no nosso serviço a Deus e ao próximo.
O amor nos atrai e nos leva a dedicar nosso tempo, dinheiro e talento em prol do Reino. Todo o nosso
serviço deixa de ser obrigação e transforma-se em prazer (Ef 6.6). Por exemplo: “O ministério de
evangelização sairá sábado a tarde para entregar folhetos e convidar as vidas para igreja. Se posso participar
desse serviço e tenho amor a Deus verdadeiramente, esse momento será prazeroso e festivo em minha vida”.
O discípulo não é um crente deprimido que é obrigado a ir a igreja e pagar dízimo. O discípulo que é
apaixonado por Deus e que cresceu em amor a Deus, serve ao Senhor com alegria. Ele sente prazer em ir a
Igreja, sente alegria em ser dizimista, tudo porque ele Ama a Deus sobre todas as coisas. O amor gera serviço
prazeroso.

6
O Amor da Noiva
Os discípulos que amam a Deus pertencem a Noiva do Senhor que será arrebatada em breve para morar
no céu. A igreja é chamada de Noiva do Cordeiro (Ap 21.9). Nem todos os cristãos são salvos e são noivas do
Cordeiro. Para ser Noiva do Cordeiro a pessoa precisa aceitar a Jesus e viver restaurado para o Noivo. São os
verdadeiros salvos que amam o Cordeiro sobre todas as coisas.
O amor da Noiva pelo Cordeiro é um amor eterno. Esse amor chama-se amor esponsal (da esposa para o
esposo). O Cordeiro (Jesus) entregou sua vida pela noiva (Ef 5.25). Jesus amou sua noiva até o fim e em breve
voltará para buscá-la para o casamento, as Bodas do Cordeiro.
Todo discípulo que ama a Deus verdadeiramente pertence a Noiva do Cordeiro. Ele permanece na igreja
porque é atraído pelo amor a Deus. Amor que espera ansiosamente por ver a face do Noivo no dia de sua volta
(II Tm 4.8).
Pergunta ao grupo: Como aumentar o nosso amor a Deus? __________________________________
R. Lendo sua Palavra; tendo disciplina de oração; reconhecendo seu sacrifício e amor, etc.

Oremos pelos que desejam desenvolver um relacionamento em Amor com Deus.

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

7
O Discípulo que sofre com Deus

Oração Inicial:
. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: Deus sofre?
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo que sofre com Deus
Base Bíblica: I João 4.8

A Bíblia nos ensina que Deus é amor. Paulo diz que o amor tudo sofre. Ele é sofredor (Leia I Co 13.4 e 7).
Como a essência de Deus é amor, ele sofre por causa do seu grande amor.
Entender o sofrimento de Deus é de suma importância para o discípulo.
O discípulo ama o que Deus ama, sofre com Deus e consola Deus mediante seu arrependimento.
A dor do Senhor não terminou em sua Morte na Cruz. Ele continua sofrendo por causa da humanidade.
Sofrendo porque terá que exercer juízo sobre o mundo. Virão dias terríveis de sofrimento sobre a humanidade.
Antes da Volta de Cristo, Deus enviará julgamentos preliminares. Isso faz Deus sofrer.
Pergunte ao grupo: Cite acontecimentos atuais que demonstram o início do julgamento de Deus.

Sofre em ver a sua criatura desprezando o sacrifício de Jesus na cruz. Sofre em ver a fome, guerra e falta de
amor.
Sofre porque a Igreja de Cristo tem a cada dia se afastado do discipulado e da fidelidade: Poucos são fiéis
nos dízimos, poucos ganham almas para Jesus, poucos dão testemunho de verdade e dizem não ao pecado. Poucos
aborrecem a Pai, a mãe, a filhos e a própria vida por amor a Cristo. Poucos deixam a sua vida para ser missionário
em terras distantes. Muitos trocam Cristo pelo casamento, pelo trabalho e pelos prazeres da vida. Isso faz Deus
sofrer.

I. Deus sofre com o sofrimento dos seus discípulos.


Leia Ex 2.24 e 3.7; Isaías 63.9. Deus vê seu povo sofrendo no Egito como escravo. Deus escuta o gemido
do povo, sofre com o povo e desce para salvá-lo. Toda vez que um discípulo sofre, Deus sofre junto. Esse
sofrimento de Deus leva o Senhor a agir a nosso favor. Ele é o nosso Juiz e nosso salvador. Jesus é o único
médico que sente a dor de seus pacientes.

II. O pecado de murmuração faz Deus sofrer.


Leia Nm 14. 27. Deus afirma que sofre com a murmuração do seu povo. O discípulo que murmura de
Deus é porque ainda não aprendeu a orar, a confiar e a descansar em Deus. Ele tem sustentado o discípulo e este
por pura infidelidade e falta de amor permanece murmurando.
Pergunte ao grupo: Você é murmurador contra Deus?

III. O discípulo que cultua com hipocrisia causa sofrimento em Deus.


Leia Isaías 1.14. Isaías trás essa revelação tremenda. O discípulo que adora a Deus mas não é fiel a Deus,
(vive mentido, fazendo fofocas, desanimando os outros, viciado, ciumento, sendo infiel com os dízimos e ofertas,
com praticas sensuais, adultério, prostituição, alcoolismo, tomando sua cervejinha de vez em quanto) faz Deus
sofrer. As orações, o cântico e o culto torna-se um peso para Deus. Deus não aceita, não abençoa, não responde. É
um culto mentiroso e torturante para Deus.

IV. Deus sofre com a falta de compaixão para com o próximo


Leia Mateus 25. 44,45. Quando não atendemos a pessoa que sofre, Deus sofre junto. – “sempre que o
deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim”. O discípulo que prejudica o próximo
e não estende as mãos para o sofredor é causador de sofrimento em Jesus.
Pergunta: Qual o teu nível de compaixão para com o próximo? Nenhuma, Pequeno, médio ou grande?

V. Deus sofre quando uma vida se desvia da presença de Deus


Leia Hb 6.6 – “...estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério”. Quando a vida
deixa de ser discípulo e volta-se para o mundo, está crucificando novamente Jesus. Ou seja, ela se compara com
as pessoas que crucificaram o Senhor.
Pergunta: Você já se desviou do projeto de Deus?

VI. O Discípulo que consola Deus.


Isso parece uma heresia, uma mentira. Como posso consolar a Deus?
Observe que Deus sofre e espera de nós uma resposta. Essa resposta é o nosso arrependimento. O
arrependimento é a forma bíblica de consolar Deus. A Bíblia nos ensina que Deus nos entristece para produzir em
nós arrependimento – Leia II Co 7. Ele nos repreende buscando o nosso arrependimento: Leia Ap 3. 19.
Precisamos ser realistas e autocríticos. Precisamos ver onde precisamos ser trabalhados pelo Espírito Santo.
Leia Ap 2.5. O discípulo precisa encarar seus próprios pecados e limitações: Leia Tg 4.8-10. O discípulo que
todas as manhãs busca um arrependimento incondicional, consola o coração de Deus e agrada ao seu Senhor. Seja
um verdadeiro discípulo.
Pergunta: Você, depois de convertido, já causou sofrimento em Deus?
tarefa da Célula: Examine sua vida espiritual; busque o arrependimento e ande em santidade. Não busque apenas
o perdão, busque a restauração. Vá e não peques mais.

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

9
O Discípulo e a Obediência

. Saudação, Acolhimento e Oração:


. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: É Difícil Obedecer a Deus?
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e a Obediência
Base Bíblica: Hebreus 11.8

A obediência aos princípios de Deus não pode ser fruto de uma mera obrigação religiosa. Nossa obediência
a Deus deve ser fruto de nossa experiência com o Senhor. I Pedro 1.22
A Obediência é fruto do relacionamento que temos com Deus. O discípulo sabe que pode confiar, por isso
ele obedece. Não é uma obediência para agradar a homens ou satisfazer requisitos em troca do Céu. Sua
obediência é fruto de sua maturidade e visa unicamente agradar a Deus e está em paz consigo mesmo.
Para um discípulo que já experimentou Deus, já é salvo e cresceu na fé, a obediência é algo tão natural
quanto o ar que respiramos. Seu alimento é obedecer. Sua vida é em obediência a Deus. Ele não tem dificuldade
em dizer sim a vontade de Deus: Seja ela prazerosa ou desagradável. Se Deus o chama, ele diz Sim! O discípulo
maduro está pronto para obedecer. Isso não é escravidão, é um relacionamento de amor.
Você está disposto em obedecer a Deus em tudo? ___
I. O discípulo e seu líder.
Quem é o teu discipulador hoje? ________
Todo discípulo tem um discipulador. Nenhum discípulo é discípulo somente de Jesus. Ele é discípulo de
Jesus e está sendo tratado e trabalhado por um outro discípulo. O seu discipulador é o líder da célula. Ele ora por
você, jejua por você, visita você. Deseja saber de suas lutas. Orienta, zela e intercede. O líder conhece seus
discípulos, tem o telefone de seus discípulos, ama seus discípulos. O conhece os discípulos que estão com
carência. Sabe quem está desempregado, quem está com lutas no casamento, quem necessita de maior cuidado,
quem necessita de alimentos e de exortação. O Líder de célula ama todos os seus discípulos. Na igreja ele acolhe
seus discípulos como uma mãe acolhe seus filhos. Ele tem zelo e “cuidado” dos seus discípulos.
É esse relacionamento amoroso e cuidadoso que faz com que o discípulo obedeça a seu líder. Leia Filemom
1.21. Não é obediência conquistada no Poder e Superioridade do Líder. É uma obediência voluntária conquistada
na autoridade do líder. Essa autoridade é conquistada no relacionamento e no amor.
O Discípulo obedece a seu líder, é fiel ao líder e sempre compartilha com o seu líder de célula suas
necessidades e dúvidas. O discípulo obedece a seu líder pelo reconhecimento da autoridade espiritual que seu
líder recebeu do Senhor Jesus mediante a instrumentalidade do supervisor e do Pastor. Observe a dinâmica da
obediência: o discípulo obedece a seu líder. O Líder obedece a seu Líder Supervisor. O supervisor obedece ao
Líder pastor, o pastor obedece reverentemente o seu Líder bispo. O bispo obedece a liderança do Colégio
Episcopal (Colégio de 08 bispos e bispa metodistas). Romanos 16.19
Porque a obediência aos nossos líderes de célula gera saúde espiritual sobre nossa vida e sobre a Igreja?

II. A Bênção da Obediência.


Obedecer é uma bênção. O discípulo obedece a Palavra e usufrui os frutos da obediência. Leia I Pedro 1.14.
Observe o seguinte exemplo: O discípulo que obedece a Deus nos dízimos é abençoado pelo seu Senhor na
área financeira. A sua obediência não é uma servidão e uma desgraça. É um instrumento de prazer e alegria. Ele
obedece por que conhece o seu Senhor. Não existe “sentir no coração” vontade para obedecer. Não é questão de
sentir ou não sentir. È fruto de relacionamento. Quem conhece a Deus é fiel a Deus e ponto final. Ele obedece
porque conhece. A obediência trás vida e bênção.
Vamos refletir baseado questões abaixo:
Quem é seu discipulador? Você tem sido obediente a Deus? Você tem sido obediente ao seu discipulador?
Você compartilha com seu discipulador suas necessidades e aflições?
Quem obedece a Deus e a Sua Palavra vive no pecado? Todo pecado (TODO) é fruto da desobediência
voluntária a Deus. Quem peca não obedece. O discípulo sofre a tentação, mas pela obediência a Deus ele não cede
ao pecado. Não cede por não ter mais vontade, mas pela obediência e fidelidade ao seu Senhor. Quando o
discípulo aprende a obedecer a Deus, não vive mais na prática do pecado. Ele busca não pecar pela obediência que
tem ao seu Senhor.(Leia João 3.36). Você já entregou sua vida a Deus? Busque a Deus, tenha uma experiência
com Ele. A partir daí a obediência será natural e prazerosa.
Momento de Partilha de Jugos:
Oração final:
10
O Discípulo e a Justiça

. Saudação, Acolhimento e Oração:


. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: Existe pessoa justa no mundo?
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e a justiça
Base Bíblica: Romanos 3.10

Introdução:
O que significa praticar a justiça? ________
É importante entendermos a diferença entre a justificação espiritual e a prática da justiça.

I. A justiça humana não salva o homem espiritualmente.


O homem é um pecador falido. O pecado não é o que ele pratica simplesmente, mas a sua condição
espiritual. Em Rm 3.10 Paulo diz que “Não há justo, nem sequer um”. Não existe nenhum ser humano que
consiga a salvação de sua alma meramente pelos seus feitos. Mesmo que seja bom e correto, sempre será um
pecador diante de Deus. A prática da justiça não muda a condição espiritual do homem.

II. A Justificação é pela fé em Jesus Cristo.


A fé do discípulo em Jesus o justifica. O justo viverá pela fé. (Leia Rm 1.17). A existência do justo ocorre
na fé que ele tem em Deus. Em Cristo Jesus, pela sua obediência ao Pai, fomos constituídos justos (Leia Rm
5.19).
Hoje somos justificados gratuitamente pela fé na graça mediante a redenção que há em Cristo Jesus (Leia
Rm 3. 24). Essa redenção nos alcança e nos justifica. Pela lei nenhum homem conseguiu ser justo diante de Deus.
Hoje, afirma Paulo, somos justificados sem as obras da Lei (Leia Rm 3.28). Paulo está se referindo as Leis
religiosas dadas por Deus a Moisés (Guardar Sábado, circuncisão, etc.) Cristo é o fim da lei para justificar todo
aquele que crê. (Leia Rm 10.4). Os gentios (os não-judeus) não foram obrigados a guardar o sábado, a se
circuncidar, a guardar as festas judaicas porque Cristo foi o fim da lei para todo o que crê (na dúvida, leia
cuidadosamente Atos 15.1-32: Observe o que os Apóstolos, pelo Espírito Santo, exigem dos crentes gentios). O
discípulo é justificado pela fé em Jesus Cristo e não pela prática das obras da lei.
Você é justo e Santo? ________________
Resposta: Sim. Pelos méritos de Cristo eu sou justo e santo.

III. O discípulo e a prática da justiça.


O discípulo é justificado e salvo pela fé para ser um praticante da justiça. Por isso, o crente que vive em
injustiça e pecado não herdará o reino de Deus (Leia I Co 6.9).
Paulo diz que o discípulo precisa pensar em tudo que é justo (Leia Fp 4.8). O salvo não fica pensando em
intrigas, fofocas, mágoas, covardias, vinganças, calotes. O discípulo justo pensa em como auxiliar o próximo e
como ser correto em tudo na vida.
Deus exige que os discípulos e os discipuladores sejam justos e corretos (Leia Tito 1.8). A oração do
discípulo salvo, com práticas de justiça e santidade, é diferente (Leia Tg 5.16). Deus escuta a oração do discípulo
que é honesto e justo em Nome de Jesus (Leia I Pedro 3.12). Deus dá libertação aos servos que praticam justiça
(Leia II Pedro 2.7). O discípulo que anda correto e na prática da justiça prova que nasceu de novo e que é filho de
Deus. (Leia I João 2.29 e I João 3.7).
Pergunta ao grupo: Em Mt 5.20 o Senhor diz: “Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos
escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus”. O que significa esse texto para
você?____________________________

Nosso alvo diário como discípulos é buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça. (Leia Mt 6.
33) Zacarias diz que Deus nos chamou para vivermos em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa
vida. (Leia Lc 1.75).
Desejamos uma vida santa, justa e sem prática do pecado. Em Ap 22.11 diz que devemos continuar no
caminho da justiça. É a graça de Deus que nos auxilia na prática da justiça. Deus nos chamou para a santidade. O
pecado não deve ser nossa prática diária. O erro não pode ser proposital, deve ser como um acidente na vida do
crente.
11
ABRINDO O CORAÇÃO:
Você tem uma área difícil em sua vida pela qual deseja que façamos uma oração? __________
Você gostaria de compartilhar uma luta pessoal para que fique no sigilo do nosso grupo e em nossas
orações?_______________
Oração de intercessão:

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

12
O Discípulo e o Zelo

. Saudação, Acolhimento e Oração:


. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: O que é uma pessoa zelosa?
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O discípulo e o Zelo
Base Bíblica: Ap 3.19

Introdução:
A palavra zelo vem do Latim zelu e do Grego zelos e significa literalmente fervor.
É um substantivo masculino que significa fervor; dedicação ardente; afeição íntima; cuidado; interesse;
pontualidade e diligência em qualquer serviço.

O discípulo pode não ter habilidade ou experiência suficiente em muitas coisas. Pode também não saber
fazer determinada tarefa com perfeição, mas nunca será desculpado pela falta de zelo.
O discípulo zeloso é fervoroso na obra de Deus, tem dedicação ardente por Jesus e pela Igreja, tem afeição
íntima por Cristo, tem cuidado por tudo que faz, tem profundo interesse pelas coisas do Senhor, é pontual em suas
obrigações seculares e espirituais pelo testemunho e é diligente em qualquer serviço que faça para o Reino de
Deus.
O discípulo zela pelo seu nome, seu testemunho e pelo trabalho do Senhor.
Qualquer serviço, por mais simples que seja, tem que ser realizado com zelo, ou seja, com fervor.
Cite o nome de um discípulo que você considera zeloso? __________

I. A Bíblia demonstra o Zelo do Senhor Jesus.


Em João 2.17 está escrito: “Lembraram-se então os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa
me devorará”.
O Senhor Jesus fez toda a sua obra com zelo pelo Reino de Deus. Ou seja, fez da melhor maneira possível.
Todos os seus passos foram construídos em total zelo.
Em João 5.17 Jesus diz: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”.

II. Paulo é um exemplo de zelo pelo Senhor e pela igreja.


Escrevendo aos coríntios ele diz: II Co 11.2 “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; pois vos
desposei com um só Esposo, Cristo, para vos apresentar a ele como virgem pura”.
Paulo reconhece que a Igreja em Corinto abundava no Zelo: Ele diz II Co 8.7: “Ora, assim como abundais
em tudo: em fé, em palavra, em ciência, em todo o zelo, no vosso amor para conosco, vede que também nesta
graça abundeis”.

III. O Discípulo como exemplo de zelo


Quando somos zelosos naquilo que nos prontificamos a fazer, o nosso zelo estimula outros. Paulo diz em
II Co 9.2: “porque bem sei a vossa prontidão, pela qual me glorio de vós perante os macedônios, dizendo que a
Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos”.
Você é exemplo de zelo? ______________
O que lhe falta?______________________
Não é admissível discípulo relaxado para com a obra de Deus. O líder de Célula, o secretário, o anfitrião, o
supervisor e o pastor não podem ser pessoas relaxadas que fazem a obra de qualquer jeito. È necessário zelo,
muito zelo pelas coisas do Senhor. Ou somos zelosos ou não somos discípulos. Tudo é tolerável: falta de Dom,
falta de capacidade, pouco talento, pouco estudo, pouca cultura, mas a falta de zelo não passa diante do crivo
divino. É preferível não fazer do que fazer sem o mínimo de zelo.
Com zelo os discípulos recebem a ministração do líder. Com zelo e pacientemente o líder recebe a leitura
do roteiro e a ministração cuidadosa e paciente do supervisor. Devemos, como discípulos, criar a cultura do zelo.
Fomos salvos para sermos zelosos de boas obras. Assim diz Paulo para o discipulador Tito: Tt 2.14 “(Jesus) que
se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de
boas obras”.
O nosso zelo não pode diminuir. Hb 6.11 diz: “E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até
o fim, para completa certeza da esperança”. Tem pessoas que iniciam na fé e aos poucos vai perdendo o zelo e

13
fazendo a obra de Deus de qualquer jeito. Faz a obra apenas para manter a aparência. Falta zelo e fervor pelo que
faz.
A falta de zelo é pecado. O Senhor diz em Ap 3.19: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso,
e arrepende-te”.

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

14
Fidelidade

. Saudação, Acolhimento e Oração:


. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: Você é uma pessoa fiel?_____________
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: Discípulo fiel
Base Bíblica: Apocalipse 2.10

Introdução:
O que significa fidelidade para você?_____
A palavra fidelidade vem do latim fidelitate. Significa a qualidade de quem é fiel; observância da fé jurada
e devida; lealdade; firmeza; afeição dedicada e constante; honestidade; exatidão.
Aquele que prática a fidelidade é fiel. A palavra fiel vem do latim fidele e fala daquele que cumpre aquilo
a que se obriga; exato; certo, verídico; firme; leal;
O discípulo verdadeiro é fiel ao seu Senhor. Não existe meio termo. Ninguém é mais ou menos fiel. Ou o
discípulo é fiel ou não é.

O discípulo fiel é honesto;


O discípulo fiel é honesto com a visão que Deus lhe deu e com a prática da justiça. A fidelidade leva-o a
ser honesto na relação com Deus, com a Igreja, com o discipulador, com o próximo e com a sociedade.
Encontramos muitos membros de igrejas, mas poucos discípulos. O discípulo é fiel e ser fiel significa ser honesto
em todas as dimensões da vida. III João 5
A traição conjugal é uma infidelidade porque primeiro é uma falta de honestidade para com o cônjuge.
Porque o infiel à esposa está sendo desonesto? _________

O discípulo fiel é pontual;


O discípulo fiel cumpre aquilo a que se obriga. Sua pontualidade para com as coisas de Deus, seu zelo pelo
seu trabalho, sua casa e sua vida tem que ser notório a todos. Ser pontual significa estar exatamente fazendo o que
Deus exige. Para Deus não existe o “jeitinho brasileiro”. O crente que deseja ser discípulo não pode ficar devendo
os outros. Quantos crentes, com má fé, compram sabendo que não poderão pagar? Existem situações difíceis e
podem ocorrer imprevistos. Mas o crente não pode ter seu nome sujo em nenhuma área de sua vida. Ele precisa ser
fiel em tudo. Hebreus 3.5.
Você já foi lesado por um crente? _____Você já lesou alguém?____

O discípulo fiel é perseverante;


O discípulo sabe que precisa cumprir a obra de Deus em sua vida, por isso ele é perseverante até o fim. O
fiel nunca se desvia. Judas deixou de ser discípulo porque primeiro deixou de ser fiel aos princípios de Cristo. Ele
amou mais o dinheiro do que a Cristo. leia Ap 2.10

O discípulo fiel é afeiçoado.


A Afeição que o discípulo tem por Cristo, seu amor pelo Senhor, o leva a ser discípulo fiel em qualquer
circunstância. O amor do discípulo pelo Senhor irá determinar sua fidelidade.

O discípulo fiel é sincero;


O discípulo fiel não mente ao seu Senhor. Ele é fiel a ponto de ser sincero em suas lutas, dores e aflições.
Ele é sincero e leal no que faz. Essa é a diferença do discípulo fiel para com o discípulo infiel. Leia I Co 4.2

Conclusão:
Pode-se confiar numa pessoal infiel?______________
Da mesma forma como Deus irá confiar num discípulo infiel nos dízimos, no testemunho, no amor ao
próximo e na igreja? A infidelidade fecha todas as portas. Deus não tem compromisso com o infiel. Leia Lucas
16.10. II Tm 2.13
Diante do pecado, da tentação do mundo, do desejo carnal, da ira e das concupiscências da carne o
discípulo tem duas opções: ser fiel ao seu Senhor ou ser infiel.
Em algum momento de sua vida você já foi infiel ao Senhor? ______________
15
Escolha ser fiel para que a Vida de Deus possa conduzir sua vida. Em Mateus 25.21 Jesus diz na parábola:
“Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.

Momento de Partilha de Jugos:


Oração final:

16
Temor a Deus

. Saudação, Acolhimento e Oração:


. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: O que significa Temer a Deus?_______
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O Discípulo e o Temor a Deus
Base Bíblica: Salmo 111.10

Introdução:
Leia o Salmo 2.11 e responda: Como somos orientados a servir ao Senhor? _________________
O tema “temor de Deus” tem deixado de estar no meio do povo cristão. Hoje falamos muito em amor,
prazer, festa, poder, maravilhas, mas temos quase que vergonha de falar em temer a Deus.
Temer a Deus é mais do que respeitá-lo. É reconhecer o seu poder e sua glória em comparação com a nosso
miséria e pequenez (Sl 9.20). É um “medo” literal fruto do conhecimento que temos de sua Palavra. Temer a Deus
é literalmente “ter medo de Deus”. O temor nos faz inclinar diante de Deus (Sl 5.7).
I. A volta ao Temor de Deus
Porque aumenta o número de pecado e escândalos na igreja? Porque falta o temor do Senhor. O crente,
quando não teme a Deus, vive na prática do pecado. Peca cotidianamente. A cristandade moderna criou um “deus
lithe.” A fala moderna é: “posso pecar a vontade, o importante é que Deus me ama e mora dentro de mim”. Por
esse motivo temos muitos crentes que são símbolos de vergonha para o Reino de Deus. O problema é que gostamos
de falar sobre sucesso sem comprometimentos. Mas para termos vitória e sucesso precisamos primeiro temer a
Deus. Por isso a igreja precisa voltar a ensinar o temor de Deus (Sl 34.11) porque ele é o princípio da Sabedoria (Pv
1.7; Pv 9.10).
Hoje o medo de Deus está fora de moda. Parece algo da Idade Média. É contra a modernidade e contra as
ciências psicológicas. É proibido ter medo de Deus e do julgamento final. Contudo, por mais estranho que pareça,
precisamos voltar a temer a Deus. O discípulo que teme a Deus odeia o caminho errado (Pv 8.13; Pv 16.6).
Pergunte ao grupo: Você conhece alguém que teme a Deus verdadeiramente e que pode servir de modelo para sua
vida? _______________________

II. As Bênçãos do Temor de Deus


Existem diversas promessas relacionadas ao temor de Deus. A Bíblia diz que o temor ao Senhor prolonga
os nossos dias (Pv 10.27).
Quando tememos ao Senhor, não nos sentimos frágeis e covardes, pelo contrário, passamos a ser confiantes
(Pv 14.26).
O temor do Senhor é uma fonte de vida e de prazer (Pv 14.27).
Quando tememos somos encaminhados para a vida (Pv 19.23).
O Temor do Senhor não nos leva para uma existência derrotada, mas nos conduz a riquezas, honra e vida
(Pv 22.4). É algo deleitoso e prazeroso (Is 11.3). O discípulo verdadeiro nunca deseja sair do temor do Senhor (Pv
23.17).

III. O Temor de Deus e a aliança da graça


A graça de Deus não banalizou a fé. Não podemos ser crentes de qualquer jeito. Desejamos ser discípulo
que ama e teme a Deus sobre todas as coisas.
O poder do Espírito Santo sobre a Igreja gera temor de Deus (At 2.43).
A igreja dos Apóstolos vivia no temor de Deus (At 5.11). Os discípulos andavam no temor do Senhor (At
9.31).
Paulo desejava que a Igreja fosse aperfeiçoada no temor de Deus (II Co 7.1). Para ele a Igreja tinha que
andar no temor de Cristo (Ef 5.21).
Pedro diz que temos que andar no temor do Senhor enquanto estivermos aqui na terra (I Pe 1.17).
Deus não tem nos dado Espírito de medo. Não precisamos andar com medo dos homens, da morte, do
diabo, etc. Observe a orientação do Senhor Jesus em Mateus 10.28: “E não temais os que matam o corpo, e não
podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”.
O temor a Deus nos leva a reverência, a humildade, nos coloca em nosso verdadeiro lugar. O verdadeiro
discípulo não peca porque não tem vontade, pelo contrário, ele não vive no pecado porque ama e Teme a Deus.
Pergunta ao grupo:
Você ama a Deus? ___________________
17
Você teme a Deus? __________________
Você gostaria de temer mais a Deus? _____

Momento de Partilha de jugos: ________________


Oração Intercessória e pela caixa de oração.

18
Humildade
. Saudação, Acolhimento e Oração:
. Louvor e Adoração (pode cantar com um CD):
. Quebra-gelo: Você é Humilde? __________________
. Momento de Edificação:
Módulo: O Caráter do Discípulo
Tema: O Discípulo e a Humildade
Base Bíblica:

Introdução:
A soberba é o pecado mais comum do crente. Somos salvos, somos vencedores em Cristo, somos
vitoriosos, somos Filhos de Deus, estamos na Doutrina da Palavra. Isso tudo é verdade, mas a soberba (que é falta
de humildade) sempre está muito próxima de nós. Tem crentes que vive se elogiando, achando-se mais santos, mais
maduros, mais fortes, mais inteligentes e até mais humildes do que seus irmãos. O crente soberbo torna-se
insuportável e até cansativo. O crente soberbo diz: “Meus irmãos. Eu sou humilde. Muito mais do que todos vocês
juntos.”

I. A Bênção da humildade
Humildade é o contrário da soberba. Significa dependência de Deus. Significa o reconhecimento de nossa
insignificância perante Deus e perante os outros.
Cite o nome de um discípulo que é modelo de humildade para você: ________________________
O Reino dos Céus pertence aos discípulos que são humildes. Em Mt 5.3 Jesus diz: “Bem-aventurados os
humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.
A Igreja Evangélica tem pecado pela soberba. Falta em nosso meio exemplos firmes de humildade. Muitas
pessoas fazem seminários, ou se formam num curso secular e deixam para trás a humildade. São batizados no
Espírito e deixam a humildade. São nomeados para cargos específicos na igreja e perdem a humildade. Alcançam
posições financeiras e abandonam a humildade. A falta de humildade impede a exortação e a correção. O crente
que não é humilde não aceita ser corrigido. Não aceita ser chamado a atenção. Parece que lutamos para defender
nossa maquiagem de soberba e posição. A falta de humildade impede o nosso crescimento. Não crescemos porque
já achamos que somos grandes o suficiente. Não vamos a Escola Dominical porque já achamos que sabemos o
suficiente. Não dizimamos porque achamos que já contribuímos o suficiente. Não vamos aos cultos porque
achamos que já temos Deus o suficiente. Não ouvimos os outros porque achamos que sabemos mais. A falta de
humildade nos transforma em pessoas piores e insuportáveis. Em Pv 15.33 diz O temor do Senhor é a instrução da
sabedoria; e adiante da honra vai a humildade.
Por que em Mt 18.4 Jesus cita a criança como exemplo de humildade? _______________________.

II. Humildade: nosso projeto de vida


Maria entendeu que foi escolhida para ser mãe do Senhor por causa de sua condição de humilde (Lc 1. 48).
É a humildade que nos garante a bem-aventurança.
Paulo pastoreava servindo ao Senhor com humildade (Leia Atos 20.19).
Leia Ef 4.2 e responda: Como deve ser nossa vida na célula e na Igreja? _____________________
Vivemos no século do sucesso. A orientação bíblica parte por um caminho oposto a esse. Paulo diz em Rm
12.16: “sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altivas mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios
aos vossos olhos”.
A vergonha das divisões das igrejas e da criação crescente das denominações parte da falta de humildade:
Achamos que temos o Espírito Santo e que devemos fazer o que sentimos. Nossa soberba não nos deixa obedecer a
regras nem a líderes. A falta de humildade nos faz pensar que sempre somos injustiçados. Achamos que nossa
derrota sempre é por culpa dos outros: “Os outros não me compreendem. Os outros precisam melhorar”. “Os outros
precisam ser como eu sou”.
Lembre-se de Tg 4.6: “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes”.

III. Humildade: A característica do discípulo


Leia Fp 2.3 e responda: Como deve ser nosso relacionamento com os discípulos? _______________
Pedro diz que devemos nos cingir com a humildade (I Pedro 5.5).
Existe uma recompensa para a pessoa que vive se exaltando: Jesus diz em Lc 14.11: “Porque todo o que a
si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”.

Conclusão:
19
Nosso modelo é Jesus: leia Fl 2. 8 .
Você tem sido humilde como Deus deseja? ________
A humildade permite a operação sobrenatural de Deus sobre nossas vidas.

Momento de Partilha de jugos: ________________


Oração Intercessória e pela caixa de oração.

20
A Aparência

Encontro: 10 min
Oração a Deus pedindo direção a Deus;
Quebra-Gelo: “Quando que a aparência de uma pessoa é importante?”.

Exaltação: 10 a 15 min
Use dois cânticos. Cante Músicas Natalinas!.

Edificação: 40 min

Texto Inicial: I Samuel 16.7

Introdução:
Na vida espiritual, a aparência da religião tem pouca importância. Com a aparência podemos também
esconder muitas coisas.
A aparência externa da religião nem sempre significa que a pessoa teve um Encontro com Deus. Um
encontro com Deus vai além de todas as aparências humanas.

Deus vê o coração e deseja transformar o coração.

I. Deus nunca se engana pelas aparências (I Sm 16.7).


Quando o profeta Samuel foi ungir um rei sobre Israel no lugar de Saul, Deus o levou até a casa de Jessé. O
escolhido de Deus era Davi, mas Samuel pensava ser outro por causa da aparência forte e bonita que viu em seu
irmão. Deus disse para Samuel (I Sm 167) : Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua
estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está
diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.
Deus sabe exatamente como está o nosso coração. Por isso devemos ser sinceros e íntegros diante de Deus
e das pessoas. As pessoas só conseguem ver o exterior, Deus tem o poder de ver nossa mais íntima vida.

II. A aparência de cristão, sem Ter um coração convertido, é semelhante a sepulcros caiados (Mt 23.27)
Jesus censura os fariseus e Escribas que tinham uma belíssima vida religiosa de aparência. Eram judeus de
nascimento. Seguiam a religião de seus pais, mas não desejavam ter uma vida transformada pela mensagem de
Cristo. A experiência com Cristo não é herdada dos pais. Todos nós precisamos buscar uma experiência pessoal
com o salvador.

III. Muitos se gloriam na aparência religiosa, não no fato de terem uma vida realmente transformada (II Co
5.12).
Paulo afirma que muitos se gloriavam na aparência, mas não no coração. O verdadeiro cristianismo é
vivenciado na vida íntima e expressado na vida coletiva. Se o interior da pessoa não foi transformado por Deus,
todo exterior será apenas fachada, vitrine, de uma vida inútil.

Pergunte ao grupo: Qual o sofrimento da pessoa que é uma coisa e vive outra?

IV. A reta justiça (a prática da Palavra) é a prova se de fato uma pessoa teve um encontro com Cristo ou não.
Em Jo 7.24 Jesus diz: 24 Não julgueis pela aparência mas julgai segundo o reto juízo. O que é o reto juízo
em questões espirituais? Não adianta dizer que é cristão. Todo ser humano necessita ter um encontro real com Jesus
para ser transformado pelo Senhor. Não adianta a aparência ou a tradição cristã, necessitamos ter um encontro
pessoal e real com Deus.

Aplicação pessoal, discussão e Oração:


A aparência significa muita coisa. Mas nada substitui uma vida transformada.
Devemos buscar um real encontro com Deus.
Esse encontro mudará nossa vida e também a nossa aparência.

21
A Fraqueza Humana

Encontro: 10 min
Oração a Deus pedindo direção a Deus;
Quebra-Gelo: “O que é a fraqueza humana?”.

Exaltação: 10 a 15 min
Use dois cânticos. Cante dois hinos acompanhando um CD ou com instrumentista!.

Edificação: 40 min

Texto Inicial: II Crônicas 20.12

Introdução:

O Encontro com Jesus nos resgata. O pecado gerou morte espiritual na humanidade. Quando o homem e a
mulher são resgatados pela cruz de Cristo, passam a ter a vida eterna. Contudo, permanecem ainda fracos para
lidar sozinhos com todas as demandas do mundo.
Pergunta ao grupo: Por que Deus não permite que sejamos fortes em nós mesmos?

Esta fraqueza humana no cristão existe para que venhamos depender de Deus e ter comunhão permanente com
Ele.

I. A fraqueza humana é suplantada quando olhamos para Deus.


Diante de tantos inimigos, o Rei Josafá fez a seguinte oração a Deus a Deus: (2 Cr 20.12) “Ó nosso
Deus, não os julgarás? Porque nós não temos força para resistirmos a esta grande multidão que vem
contra nós, nem sabemos o que havemos de fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”.
Ele admite sua fraqueza, sua indecisão e seu despreparo. Contudo, admite sua grande vitória: Seus
olhos estavam em Deus. Não podemos viver olhando para as circunstâncias. Quem olha para o vento
jamais semeará. Precisamos olhar para o Senhor.
Nossas maiores dificuldades estar em ignorar nossas dificuldades e fraquezas. Quando dependemos só
de Deus; somente Dele, passamos a desfrutar do fortalecimento em meio as mais difíceis situações.
II. O grande passo para a vitória e reconhecer que Deus é maior do que nossa lógica humana
Jeremias (Jr 10.23) faz uma tremenda afirmação de fé. Ele diz: “Eu sei, ó Senhor, que não é do
homem o seu caminho; nem é do homem que caminha o dirigir os seus passos”. A vitória diante da fraqueza
humana está no fato de entregarmos nossas vidas a Deus e confiar absolutamente nele. Ele sabe o nosso
amanhã. Não compete a nós tentar dirigir os nossos próprios passos. Precisamos entregar tudo nas mãos de
Deus.

III. Se o Senhor não for conosco, tudo que construirmos se transformará em frustração (Sl 127.1,2)
O Salmo 127 nos ensina a inutilidade de nossas ações sem Deus. Sem Deus não podemos vigiar a
cidade nem construir nossas casas. É inútil todo trabalho e competência. O que o homem fará com todas as suas
competências e habilidades se morrer sem salvação? Nossas conquistas sem Deus são frustrantes.

IV. Precisamos entender que o homem não é merecedor de nenhum benefício e nada pode fazer sem
o poder e a misericórdia de Deus.
João batista diz assim aos seus discípulos: (Jo 3.27) “O homem não pode receber coisa alguma, se do céu
não for lhe dada”. Todo benefício virá unicamente pela graça de Deus. A fraqueza humana nos revela o quanto
dependemos de Deus.

V. A graça de Deus é a força e salvação do ser humano


Em Efésios 2.5-9: o apóstolo Paulo diz que estávamos mortos. Contudo, pela graça fomos salvos. A graça
de Cristo nos ressuscitou e nos fez sentar em lugares celestiais. Qual o objetivo? Paulo diz: “7 para mostrar
nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. 8
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;9 não vem das obras,
para que ninguém se glorie” Graça é favor imerecido. É livramento. É dom de Deus. Confiar na graça de
Deus significa confiar no amor do Deus Pai.
22
Apesar de todas as fraquezas humanas, a graça de Deus nos faz fortes.
Observe o que diz II Co 12.10.

Aplicação pessoal, discussão e Oração:


A fraqueza humana precisa ser admitida junto com uma dependência da Graça de Deus. “Sou fraco, mas
sou cristão, dependo da graça. Pela graça sou mais que vencedor.” Aceitar a Jesus é o início da vitória sobre a
fraqueza humana.

23
Crescimento Integral

Encontro: 10 min
Oração a Deus pedindo direção a Deus;
Quebra-Gelo: “O que é crescimento integral de uma criança?”.

Exaltação: 10 a 15 min
Use dois cânticos. Cante dois hinos acompanhando um CD ou com instrumentista!.

Edificação: 40 min

Texto Inicial: II Pedro 3.18

Introdução:
Uma vez que tivemos um Encontro pessoal com Cristo, aceitando seu senhorio sobre nossa vida e pedindo
perdão pelos nossos pecados, agora necessitamos começar a crescer. Meu crescimento espiritual precisa ser
integral.

Pergunta ao Grupo: O que é um crescimento espiritual integral?

O CRESCIMENTO SÓ É INTEGRAL,
QUANDO O HOMEM CRESCE NA GRAÇA DE DEUS

I. O mais importante crescimento é crescer na Graça e no conhecimento de Deus.


Nos preocupamos com muitos tipos de crescimento. O crescimento da conta bancária, das nossas plantas do
jardim, do nosso cabelo, da nossa influência, do nosso poder, etc. Precisamos priorizar o crescimento na graça do
Senhor. Se já conhecemos a graça de Deus, precisamos agora crescer nela. Pedro nos orienta: (II Pe 3.18) “antes
crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim
agora, como até o dia da eternidade”. Crescer na graça é conhecer cada dia mais a graça de Deus e cada dia mais
depender dela na nossa vida e nos nossos relacionamentos. A pessoa que depende da graça, passa a viver e a se
relacionar baseado na mesma. Muitas lutas e divisões são baseadas na nossa falta de graça e misericórdia para com
os outros. Pensamos que a vida e o mundo giram ao redor de nós. Crescer na graça é confiar no amor de Deus e
viver este amor.

II. O resultado de se crescer no conhecimento da Palavra de Deus e na Graça é a salvação


Pedro nos orienta: (I Pe 2.2) “desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele
crescerdes para a salvação”. Este leite espiritual é a Palavra de Deus e a vida baseada na Graça. Quando temos
este alimento, alcançamos a salvação de nossas almas e levamos outras pessoas ao caminho da salvação.

III. A Graça de Deus nos faz crescer no Amor


O crescimento integral ocorre quando estamos crescendo na graça de Deus. Devemos jogar fora as obras da
lei. Jogar fora os resíduos do velho homem. O Velho homem é iracundo, intolerante, egoísta, carnal e idólatra de si
mesmo e do mundo. A graça de Deus nos faz crescer em amor, solidariedade, perdão, compreensão e misericórdia.
Paulo diz: (I Ts 3.12) “o Senhor vos faça crescer e abundar em amor uns para com os outros e para com todos,
como também nós abundamos para convosco”;
Todas as pessoas podem mudar. Deus quer que venhamos a abundar e a crescer no amor uns para com os
outros. Quando amamos os outros queremos falar de Jesus, testemunhar do seu amor. Desejamos levá-los a Cristo.
O amor pelos outros nos transforma em amigos de salvação. Amar não é deixar a pessoa morrer e se perder no
inferno. Amar é, com carinho e respeito, levar a pessoa a ter um encontro com Jesus.

Aplicação pessoal, discussão e Oração:


O crescimento espiritual integral só é possível mediante a graça de Deus. A graça de Deus em enviar Jesus
é o nosso único caminho para a salvação pessoal e o perdão dos nossos pecados. Começo a crescer quando aceito a
salvação de Deus. Quando entrego minha vida nas mãos do Senhor.

24
Comunhão e Intimidade

Encontro: 10 min
Oração a Deus pedindo direção a Deus;
Quebra-Gelo: “O que significa ter intimidade?”.

Exaltação: 10 a 15 min
Use dois cânticos. Cante dois hinos acompanhando um CD ou com instrumentista!.

Edificação: 40 min

Texto Inicial: Salmo 25.14

Introdução:
Ter intimidade com alguém significa que temos comunhão. Conhecemos a pessoa. Nos habituamos a
pessoa e criamos segurança para estar tendo intimidade.
A graça nos permite, em Cristo Jesus, ter comunhão e intimidade com Deus

I. A intimidade de Deus é revelada aos que o temem


O Salmo 25.14 diz que : “A intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, e ele lhes faz saber a sua
aliança”.Quando somos resgatados pela graça de Deus e passamos a temer ao Senhor, alcançamos a intimidade de
Deus. Deus deseja um adoração relacional e dialogada. Ele é o pai que deseja nos fazer crescer na comunhão com
Ele. Cada faz que aumentamos nossa comunhão com Deus, mais temos condições de conhecer sua vontade
(intimidade) e de ser sensível as suas orientações.

II. A Comunhão com Jesus aquece o coração


Logo após a ressurreição, Jesus aparece a dois discípulos no caminho de Emaús. Jesus caminha com eles,
conversa com eles e come com eles. Quando Jesus vai embora, eles percebem que era o Senhor. Lc 24.32 diz que
eles “ “disseram um para o outro: Porventura não se nos abrasava o coração, quando pelo caminho nos falava, e
quando nos abria as Escrituras?”
A comunhão com Jesus aquece o nosso coração. Isso significa que somos sensivelmente transformados
pelo Senhor. A presença do Senhor causa diferença em nossa vida. É perceptível com facilidade.
A comunhão com Jesus deixa sua impressão na vida. Em At 4.13 está escrito: “Então eles, vendo a
intrepidez de Pedro e João, e tendo percebido que eram homens iletrados e indoutos, se admiravam; e
reconheciam que haviam estado com Jesus”. A vida de João e Pedro foi marcada pelo encontro que tiveram com
Jesus. A graça de Deus possibilitou a comunhão e a intimidade com o Senhor de tal maneira, que ficaram marcados
para sempre. Estar com Jesus significa ser marcado por Jesus.

III. Os homens são chamados a Comunhão com Jesus


O desejo de Deus é que todos os homens e mulheres sejam participantes de sua comunhão. Paulo diz em I
Co 1.9; “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor”.
Fomos chamados a comunhão. Deus chama pessoas de todas as nações, raças, povos, etnias, para que possam se
ajuntar na comunhão eterna com Jesus Cristo. Nós fomos escolhidos para ter comunhão com Jesus.
É importante sabermos que Jesus só entra em comunhão com aqueles que permitem. Em Ap 3.20 o Senhor
Jesus diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com
ele cearei, e ele comigo”.
Precisamos desejar abrir a porta da nossa vida e deixar que ele seja Senhor de tudo que existe em nós.
Ter comunhão e intimidade com Jesus é um dom, uma graça de Deus. Precisamos acreditar nesta graça e
desejar ardentemente ser participante da comunhão com Cristo.

Aplicação pessoal, discussão e Oração:


Somos condicionados a atitudes e hábitos das pessoas pelas quais temos comunhão. Se temos comunhão
com Jesus, estaremos tendo atitudes parecidas com as atitudes de Cristo. O primeiro passo é aceitar Jesus como
salvador, acreditar na graça de Deus e deixar o Senhor mudar nossa vida. A partir daí estaremos andando com o
Senhor e sendo, dia-a-dia alimentados por Ele.

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