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FíSlCA

Mecánica
Doctor Eliezer Braun
Profesor titular del Departamento de Física
Universidad Autónoma MetropoIitana/lztapalapa
Profesor titular de la Facultad de Ciencias
Universidad Nacional Autónoma de México
FlSlCA
1
Mecánica

Eliezer Braun

1
EDITORIAL
TRILLAS
Mextco.Argenma España
@]
Colornbla PuerloRico Venezuela
Prólogo

E l presentetextodemecánicacorresponde a los primeros cursos de


f í s i c a q u e se imparten en las escuelas superiores en diversas carreras técni-
cas y científicas como ingenierías, quimica, física, matemáticas, etcétera.
E l t e x t o se diseñó con base en las características específicas de los estu-
d i a n t e s m e x i c a n o s . En p a r t i c u l a r e s t a m o s c o n s c i e n t e s d e a l g u n a s d i f i c u l -
tades que tienen los alumnos, como por ejemplo, las relacionadas con las
manipulaciones matemáticas necesarias. Por este motivo, las operaciones
m a t e m á t i c a s se e x p l i c a n c o n m u c h o d e t e n i m i e n t o : d e s p e j e s , r e s o l u c i ó n
ddei v e r s aesc u a c i o n easl g e b r a i c aust,i l i z a c i ódrne s u l t a d odse
geometría, trigonometría, cálculo diferencial e integral, etc. Para ello se
presentan, tanto en una serie de recuadros como en apéndices recordato-
rios, l o sr e s u l t a d o sm a t e m á t i c o sq u e se v a nau t i l i z a re ne lm o m e n t o
correspondiente Aquellos lectores que dominen las matemáticas pueden
pasar, en c a d a c a s o , d i r e c t a m e n t e a l a s o l u c i ó n y su t r a t a m i e n t o f í s i c o .
Se hn p r o c u r a d o h a c e r é n f a s i s e n e l c o n t e n i d o f í s i c o d e l o s t e m a s p o r
t r a t a r . Así, antes de dar a los temas e¡ t r a t a m i e n t o m a t e m á t i c o se d i s c u t e
el c o n t e n i d o f i s i c o y e n a l g u n a s o c a s i o n e sse l o g r a n v i s l u m b r a r a l g u n a s d e
las características de la s o l u c i ó n , io c u a l n o s i g n i f i c a q u e se pueda sosla-
yar el tratamiento matemático. Posteriormente, una vez obtenida la solu-
ción, esta se a n a l i z a d e s d e e l p u n t o d e v i s t a f í s i c o .
C a d a v e z q u e se o b t e n g a u n r e s u l t a d o m a t e m á t i c oes i m p o r t a n t e q u e e l
a l u m n o a d q u i e r a l a d i s c i p l i n a d e a n a l i z a r l o y e n t e n d e r su significado. En
p a r t i c u l a r , es i m p o r t a n t ev e r i f i c a r la c o n g r u e n c i ad i m e n s i o n a dl el a s
e x p r e s i o n e s q u e h a y a o b r e n i d o y a n a l i z a r . d e s d e e l p u n t o d e v i s t a f í s i c os, i
los resultados tienen sentido.
E l a l u m n o se d e b e d a r c u e n t a d e que el d e s a r r o l l o d e la m e c á n i c a p a r t e
d e c i e r t o s p r i n c i p i o s q u e sor), esencialmente, las leyes de Newton, a partir
de las cuales se c o n s t r u y e t o d o lo demás.
E n e l t e x t o se r e s u e l v e n , c o n m u c h o d e t a l l e , u n n ú m e r o c o n s i d e r a b l e d e
e j e r c i c i o s q u e se c o n s i d e r a n t i p i c o s . A s i m i s m o , a l f i n a l d e c a d a c a p í t u l ose
presenta una serie de problemas para que el alumno los resuelva. Además,
a l f i n a l d e l l i b r ose muestran los resultados de casitodos l o s p r o b l e m a s .
En lugares estratégicos se presenta una serie de recuadros en los q u e se
h a c e n c o m e n t a r i o s p e r t i n e n t e s a c e r c a d e los t e m a s t r a t a d o s . Los vectores
querepresentandiferentescantidadesfísicas,comovelocidad,acelera-

5
6 PR~LOGO

ción, fuerza, etc., se r e p r e s e n t a n g r á f i c a m e n t e p o r m e d i o d e d i f e r e n t e s


p u n t a s d e f l e c h a y10 grosores.
D a d a l a l i m i t a c i ó n e nla e x t e n s i ó n d e l l i b r o n ose h a n p o d i d o d e s a r r o l l a r
e x h a u s t i v a m e n t e a l g u n o s t e m a s q u e , p o r su i m p o r t a n c i a , l o a m e r i t a n . Se
h a a p r o v e c h a d o u n p r o b l e m a r i o q u e v a p a r a l e l o a e s t e l i b r o , e n d o n d e se
amplían y complementan los temas aquí tratados.
A c o n t i n u a c i ó n se p r o p o r c i o n a n e n f o r m a b r e v e a l g u n a s c a r a c t e r í s t i c a s
d e c a d a u n o d e los c a p í t u l o s d e l a o b r a .
En el c a p í t u l o 1 se presentan los c o n c e p t o s d e m e d i d a s , d i m e n s i o n e s y
unidades. Se hace énfasis en el análisis dimensional, el cual es m u y ú t i l a l
analizar tanto las ecuaciones como las expresiones que se o b t e n g a n . A d e -
más, se repasan algunos temas de álgebra, útiles en el desarrollo del texto.
E n e l c a p í t u l o 2 se d e s a r r o l l a , c o n b r e v e d a d , e l t e m a d e los vectores,
q u e es n e c e s a r i o d o m i n a r p a r a e l e s t u d i o d e l a m e c á n i c a . Se i n c l u y e n los
productos de vectores, tanto escalar como vectorial.
En seguida se i n i c i a e l e s t u d i o d e l a c i n e m á t i c a , a l a q u e se d e d i c a n los
capítulos, 3, 4 y 5. L a e x p e r i e n c i a n o s h a m o s t r a d o q u e es m u y i m p o r t a n t e
ir con cautela en el desarrollo de conceptos que son muy difíciles, como
v e l o c i d a d y a c e l e r a c i ó n i n s t a n t á n e a s . H a y q u e r e c o r d a r q u los e griegos no
los e n t e n d i e r o n y p o re l l on op u d i e r o nd e s a r r o l l a rl ac i e n c i aq u e ,d e
h e c h o , q u e d ó e s t a n c a d a h a s t a e l s i g l oX V I Ie n q u e C a l i l e o , N e w t o n y o t r o s
pudieron entender estos conceptos.
En el c a p í t u l o 3 se a n a l i z a n los c o n c e p t o s d e t r a y e c t o r i a , v e l o c i d a d y
aceleración, en el sistema más sencillo posible que es u n p u n t o m o v i é n d o -
se e n u n a d i m e n s i ó n . L a i d e a es desarrollar los c o n c e p t o s a d e c u a d o s p a r a
l a d e s c r i p c i ó n d e los m o v i m i e n t o s . A d e m á s , se hace ver la necesidad d e
definir las cantidades instantáneas correspondientes que dan lugar al uso
d e las derivadas. Se h a c e é n f a s i s e n e l h e c h o d e q u e , c o n o c i d a l a t r a y e c t o -
ria, se p u e d e n e n c o n t r a r l a v e l o c i d a d y l a a c e l e r a c i ó n .
E n e l c a p í t u l o 4 se t r a t a , e n u n a d i m e n s i ó n , e l p r o b l e m a i n v e r s o a l e s t u -
d i a d oe ne lc a p í t u l o 3, as a b e r ,d ed e t e r m i n a rl at r a y e c t o r i ad eu n a
partícula, conocida su aceleración. Esto da lugar al uso de las integrales.
En e l c a p í t u l o 5 se u s a n l o s c o n c e p t o s a p r e n d i d o s e n l o s d o s c a p í t u l o s
anteriores para el caso del movimiento en una dimensión, a fin de hacer
l a d e s c r i p c i ó n d e l m o v i m i e n t o d e u n p u n t o e n d o s d i m e n s i o n e s . P a r a see l l o
utiliza un principio físico obtenido de la experiencia: el de la superposi-
c i ó n d e e f e c t o s . E n e s t e c u r s o se t r a t a m u y b r e v e m e n t e l a c i n e m á t i c a e n
tres dimensiones. Las ideas desarrolladas en dos dimensiones son directa-
mente trasladables al caso de tres dimensiones.
En los c a p í t u l o s 6, 7 y 8 se d e s a r r o l l a l a d i n á m i c a d e u n a m a s a p u n t u a l .
E n e l c a p í t u l o 6 se d i s c u t e n l a s b a s e s d e l a d i n á m i c a , q u e s o n l a s t r e s l e y e s
d e N e w t o n . P a r a e s t e e f e c t o es d e p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a e l c o n c e p t o d e
sistema de referencia inercial.
El c a p í t u l o 7 se d e d i c a a p r e s e n t a r u n a g r a n v a r i e d a d d e a p l i c a c i o n e s d e
las leyes de Newton. Se p r e s e n t a n e n l a f o r m a d e e j e r c i c i o s r e s u e l t o s c o n
el propósito de que el alumno sistematice la aplicación de las leyes de
Newton.
E l c a p í t u l o 8 se d e d i c a a l t e m a d e t r a b a j oy energía. Aquí se d e s a r r o l l a
el principio de conservación de la energía mecánica.
E n e l c a p í t u l o 9 se e s t u d i a l a m e c á n i c a d e v a r i a s p a r t í c u l a s , p a r t i e n d o
d e los c o n o c i m i e n t o s a d q u i r i d o s e n los c a p í t u l o s a n t e r i o r e s . D e m a n e r a
sistemática se v a m o t i v a n d o l a n e c e s i d a d d e i n t r o d u c i r c o n c e p t o s a d i -
PRbLOGO 7
cionales como, por ejemplo, el centro de masa. Además se presenta el
p r i n c i p i o d e c o n s e r v a c i ó n d e l m o m e n t o l i n e a l , q u ese a p l i c a a l a s o l u c i ó n
d e d i v e r s o s p r o b l e m a s d e i n t e r é s c o m o el d e l a c o l i s i ó n d e d o s p a r t í c u l a s .
E n e l c a p í t u l o 1 0 se i n t r o d u c e n o t r o s c o n c e p t o s , c o m o e l d e m o m e n t o
angular y t o r c a de u n a f u e r z a , q u e r e s u l t a n ser útiles en la d e s c r i p c i ó n d e
los movimientosdesistemasdevariaspartículas:Asimismo, se en-
cuentra y se a p l i c a el p r i n c i p i o d e l a c o n s e r v a c i ó n d e l m o m e n t o a n g u l a Se r.
hace énfasis en el hecho de que los p r i n c i p i o s d e c o n s e r v a c i ó n o b t e n i d o s
en los c a p í t u l o s 9 y 10 son consecuencia directa de las leyes de Newton.
Los r e s u l t a d o s q u e se o b t i e n e n e n los c a p í t u l o s 9 y 1 0 s o n c o m p l e t a -
mente generales, válidos para cualquier sistema de varias partículas, ya
sea d i s c r e t o o c o n t i n u o .
En los ú l t i m o s c u a t r o c a p í t u l o s se e s t u d i a n a p l i c a c i o n e s d e los c o n c e p -
tos generales desarrollados hasta este punto. Los c a p í t u l o s 1 3 y 1 4 son in-
dependientes, por lo q u e se p u e d e n e s t u d i a r e n e l o r d e n q u e c o n v e n g a .
En e l c a p í t u l o I 1 se analiza, con base en lo a p r e n d i d o a n t e r i o r m e n t e , u n
s i s t e m a d e v a r i a s p a r t í c u l a s m u y i m p o r t a n t e ; a s a b e r e l c u e r p o r í g i d o . Se
estudian algunos tipos de movimientos para cuerpos rígidos particulares
c o m o p l a c a s d e l g a d a s y cuerpos simétricos. Esta restricción se d e b e a q u e
la descripción para cuerpos más generales requiere de elementos matemá-
ticos más avanzados.
E l c a p í t u l o 1 2 t r a t a , c o m o c a s o p a r t i c u l a r d elos t e m a s c o n s i d e r a d o s e n
e l c a p í t u l o 11, la estática de cuerpos rígidos.
E l capítulo 13 estudia algunas características del fenómeno de las osci-
laciones en varios sistemas físicos. En p a r t i c u l a r se t r a t a e l f e n ó m e n o d e
resonancia, que se presenta en muchas situaciones físicas.
F i n a l m e n t e , e n e l c a p í t u l o 1 4 se t r a t a e l t e m a de l a g r a v i t a c i ó n . Se p r e
s e n t a u n b r e v e r e s u m e n h i s t ó r i c o s o b r e l a s m o t i v a c i o n e s q u e t u v i e r o n los
c i e n t í f i c o s de los siglos XVI y XVII para desarrollar esta teoría, que consti-
tuye una de las hazañas cumbres del pensamiento humano.
Indice de c o n t e n i d o

Prólogo 5

Cap. 1. Unidades y dimensiones 13


1 . l . Mediciones. Unidades.Sistemas de unidades, 1 3
1.2. Unidadesderivadas, 15.
1.3. Dimensiones. Análisis dimensional, 20.
Problemas, 22.

Cap. 2. Vectores 24
2.1.Escalares.Vectores, 24.
2.2.Suma y resta de vectores, 26.
2.3.Producto (cociente) de un vector por (entre) un escalar, 29
2.4.Componentes de un vector, 31
2.5.Producto escalar de dos vectores, 38.
2.6.Producto vectorial de dos vectores, 41
Problemas, 44.

Cap. 3. Cinemática de una partícula. Una dimensión (I) 47


3.1. Movimiento de una partícula en una dimensibn, 47
3.2. Posición de una partícula, 47.
3.3. Velocidad media de una partícula, 49.
3.4. Velocidad instantánea de una partícula, 55.
3.5. Aceleración de una partícula, 60.
Problemas, 69.

Cap. 4. Cinemática de una partícula. Una dimensión (It) 72


4.1.Movimiento uniforme, 72.
4.2.La posición x(t) en un movimiento arbitrario, 75
4.3.Movimiento uniformemente acelerado, 81
4.4.Caída libre, 86.
Problemas. 92.

Cap. 5. Cinemática de una partícula. Dos dimensiones 95


5.1. Principio de superposición de efectos, 95.
5.2. Posición, velocidad y aceleración de un cuerpo, 96
5.3. Aplicaciones, 99.
5.4. Movimiento circular, 108.

9
10 iNDlCE DE CONTENIDO

5.5. Movimiento circular no uniforme, 114.


5.6. M o v i m i e n t o en tres dimensiones, 115.
Problemas, 116.

Cap. 6. Las leyes de Newton 122


6.1. Movimiento relativo, 122.
6.2. Leyes de Newton, 124.
6.3. Primera ley de Newton, 124.
6.4. Segunda ley de Newton, 125.
6.5. Tercera ley de Newton, 126.
6.6. Comentarios, 127.
Problemas, 127.

Cap. 7. Aplicaciones de las leyes de Newton 128


7.1. Algunas aplicaciones de las leyes de Newton, 128.
7.2. Fricción, 139.
7.3. Algunas consideraciones sobre las fuerzas de fricción y de
constricción, 145.
7.4. Movimiento circular, 146.
Problemas, 149.

Cap. 8. Trabajo y energía 153


8.1. Trabajo, 153.
8.2. Energía cinética, 158.
8.3. Fuerzas conservativas. Energía potencial, 159.
8.4. Algunas aplicaciones, 165.
8.5. Potencia, 170.
8.6. Más aplicaciones, 173.
Problemas, 175.

Cap. 9. Mecánica de varias partículas. Conservación del momento lineal.


Centros de masa 180
9.1. Momento lineal de una particula, 180.
9.2. Momento lineal de varias partículas, 181.
9.3. Centros de masa, 184.
9.4. Centros de masa de cuerpos continuos, 190.
9.5. Conservación del momento lineal, 205.
9.6. Colisiones, 212.
Problemas, 219.

Cap. IO. Momento angular. Torca 225


10.1. Momento angular y torca. Caso de una partícula, 225.
10.2. Momento angular de un sistema de partículas, 238.
10.3. Cantidadesreferidas a l centro de masa del sistema, 242.
Problemas, 244.

Cap. 11. Cuerpo rígido 250


11.l.:Movimientos de un cuerpo rígido,250.
11.2. Cinemática de rotación de un cuerpo rígido, 251.
11.3. Movimiento de placas delgadas con un punto fijo, 254.
11.4. Momentosdeinerciadeplacasdelgadas, 259.
11.5. Teoremadeejesparalelos, 261.
11.6. Dinámicadeplacasdelgadas, 265.
11.7. Dinámica de cuerpos rígidos con un eje de simetría fijo, 272
11.8. Momentosdeinerciadecuerpossimétricos, 276.
11.9. Traslación y rotacióndecuerposrígidos, 278.
Problemas, 290.
DE CONTENIDO
INDICE 11
Cap. 12. Estática 297
12.1.
Estática, 297.
12.2.
Aplicaciones, 299.
Problewas, 31 3.

Cap. 13. Oscilaciones y vibraciones 320


13.1.
Vibraciones, 320.
13.2.
Resorte, 320.
13.3.Resorte.Trayectoria, 324.
13.4. Energía, 328.
13.5.Oscilacionesamortiguadas, 331.
13.6.Oscilacionesforzadas.Resonancia, 333.
13.7. Oscilacionesforzadasconamortiguación, 337.
13.8. Potencia absorbida por el cuerpo en presencia de una
fuerza externa, 341.
13.9.
Aplicaciones, 344.
13.10. Otros sistemas que vibran, 353.
Problemas, 356.

Cap. 14. La ley de la gravitaciónuniversal 361


14.1 Ley delagravitaciónuniversal, 361.
14.2. Algunasaplicaciones, 363.
14.3. Leyes deKepler, 365.
14.4.
Energía, 370.
14.5.Caso de una masa distribuida uniformemente, 371.
14.6.Algunasotrasaplicaciones, 374.
Problemas, 375.

Solución de problemasselectos 377

Apéndices 387

índice analítico 399


1.1. MEDICIONES. UNIQADES. SISTEMAS DE
UNIDADES

““ -
i I ’

LJ I 1

13
14
2.3 millas = 2.3 X I 609.3 m
= 3 701.4 m

Ejercicio 1.2. Expresar en metros la distancia de 25


pies 3 pulgadas.
En el apéndice V I vemos que

1 pie = 0.3048 m (12 )


Y
1 pulgada = 2.54 cm
/ Figura 1.1 Pero 1 cm = 0.01 m, por lo que esta última relación
queda como
tud de onda. Se define el metro como1 650 763.73 ve-
1 pulgada = 2.54 X (I cm)
ces la longitud de ondade la luz roja del 8hkr. Esta nor- = 2.54 x 0.01 m
ma atómica tiene las ventajas de ser m u y precisa, no = 0.0254 m (1.3)
dependerdelatemperatura(comolabarrade iri-
dioplatino), no alterarse y no poder destruirse. Ahora bien,
Segundo. Originalmente se basó su definición en el
periodo de rotación de la Tierra alrededor de su eje.
Así, se definió el dia solar medio como 86 400 s. O
25 pies 3 pulgadas = 25 pies + 3 pulgadas. (1.4)
sea, el día solar medio seria de 24 h = 24 x 60 min =
Trataremos cada sumando del lado derecho por sepa-
24 X 60 x 60 S = 86 400 s. Aquí h es la abreviatura rado:
de hora y min, la de minuto.
AI igual que con el metro,se ha definido el segundo a) Si usamos (1.2)
entérminosdepropiedadesatómicasdeelementos
químicos. E l elementocesioemiteciertaradiación 25 pies = 25 X (1 pie)
electromagnética y se define el segundo de manera = 25 X 0.3048 m
que 9 192 631 770 periodos de esta radiación son 1 se- = 7.62 m
gundo.Recurriranormasatómicasparadefinir el
segundo tiene las mismas ventajas que en el caso del b] Si usamos (1.3)
metro.
La definición del kilogramo la estudiaremos en el 3 pulgadas = 3 X (I pulgada)
capítulo 6. = 3 x 0.0254 m
Además del SI existen otros sistemas de unidades. = 0.076 m
Porejemplo,enelsistemainglés se escogen como
unidades básicas: la yarda, como unidad de longitud; AI sustituir (1.5) y (1.6) en (1.41, encontramos
el segundo, como unidad de tiempo, y la libra, como
unidad de masa. En el apéndice VI se encuentran las
equivalencias entre las diferentes unidades.
25 pies 3 pulgadas = 7.62 m + 0.076 m
= 7.696 m
Si se conoce el valor de alguna cantidad física en
un sistema de unidades, se puede encontrar su valor
en cualquier otro sistema. Para transformar de u n sis- Ejercicio 1.3. i A cuántas yardas equivalen 800 m ?
tema a otrose deben manejar las unidades como sím- En el apéndice VI vemos que
bolos algebraicos.
1 yarda = 0.9144 m

Esta relación la podemos escribir como

1 yarda = 0.9144 X (I m) (1.7)

En esta relación manejamos (1 m) como simbolo al-


gebraico. Despejamos (I m).

2.3 millas = 2.3 X (1 milla)


Véase apéndice I con P = 1 yarda,a = 0.9144 Y
Aquí en lugar de (I milla) usamos ahora su equivalen- u = l m .
cia dada por la ec. (l.)),
UNIDADES
DERIVADAS 15
Ejercicio 1.6. Determinar las unidades de la veloci-
I m = ___ yarda = 1.O94 yarda
0.9144 el en dad SI.
Como veremos en el capítulo 3, la velocidad es el
En consecuencia,
usando
(1.8)
cociente
longitud
una
de intervalo
entre
untiempo
de
longitud
800 m = 800 X 1 m velocidad =
tiempo
= 800 X I.O94 yarda
= 875.2 yardas
Por tanto,
Ejercicio 1.4. i A cuántos segundos equivalen 2 h 16
m i n 38 S ? longitud de unidad -

m 2)
(1.I
ue Tenemos S
velocidad

2h16min38~=2h+16min+38s (1.9)
Eiercicio 1.7. jCuáles son las unidades de la acelera-

Tratamos cada sumando del lado derecho porsepa-


ci& en el S I ? -
Como estudiaremos en el capítulo 3, la aceleración
rad0 in- un velocidad
entre decambioun de
cociente
es el
tervalo de tiemDo. Por tanto.
a) 2 h = 2 X (1h) = 2 X 60 min = 120min
cambio de velocidad-
= 120 X (1 min) = 120 X (60 S) aceleración =
= 7 200 S (1.I
O) tiempo

bl 1m6i n = 16
X (1 min) = 16 X 60 S Así,
= 960 S 1)
(1 .I

Si sustituimos (1 .IO) y (1.11) en (1.9) nos da - unidad de velocidad (1.I


3)
unidad de tiempo
2 h 1 6 m i n 3 8 s = 7200s + 960s + 3 8 s aceleración

= 8 198 S La unidad de velocidad es (mis) (véase. ec. (1.12))


3) se tiene que
Sustituyendo este resultado en (1 .I

{
1.2. UNIDADES DERIVADAS
- ” m/s
S
aceleración
u n ~ ~ d
Además de las tres cantidades de las que hablamos
en la sección anterior (longitud, tiempo y masa), exis-
ten en la naturaleza otras cantidades tales como área, (1 .I
4)
volumen, velocidad, aceleración, fuerza, etc. Una ca-
racterística de estas cantidades es que sus unidades se
pueden obtener a partir de lasunidadesbásicasde
Aquí se utilizó el siguiente resultado algebraico. E l
longitud, tiempo y masa. A esas unidades se les llama
cociente.
derivadas.Comoejemploconsideremoselárea. El
área de un rectángulo es el producto de dos longitu-
des (la de cada lado), por tanto, la unidad de área en (1.I
5)
el SI es el producto de la unidad de longitud de un
lado multiplicada por la unidad de longitud del otro
lado, es decir, m X m = m2, Ejercicio 1.8. Obtener la unidad de fuerza en e l S1
En el capítulo 6 veremos que
Ejercicio 1.5. Obtener las unidades de volumen en
el S I . fuerza = masa X aceleración
E l volumen es el producto detres longitudes. Como
la unidad de cada longitud es el metro, Por tanto,

{
aceleración
masafuerza
} (1.16)
UNIDADES
DERIVADAS 17
AI expresar un número en notación exponenciat, se
suele escribir el factor que acompaña a 1 0 ' c o m o u n
número entre 1 y 10. As;, en nuestro caso, tenemos
En la tabla1.1 se muestran los equivalentes numéri- 15.36, que se puede escribir como 1.536 x IO.
cos de diversas potencias de diez, b) iCuá1 es el cociente y/z?
Usando la ec.(1.27) se encuentra que el cocientees

Tabla 1.1
I O O O O = 104 = 0.667 X IO-'
I o00 = 103 = (6.67 X 10-9 x IO-'
100 = 102
Usando la ec. (1.26)
10 = 101
1 = 100 Y -
"
6.67 X 10-l-l = 6.67 X
0.1 = IO" Z
0.01 = 10-2
0.001 = 10-3 Ejercicio 1.12. Si
0.0001 = 10-4

a ) jCuá1 es el producto de y con z?


Cuando dos números, expresados en notación expo-
Usando la ec. (1.26)obtenemos
nencial con la misma base, por ejemplo,
yz = 5.6 X X 6.8, X IO5
y = ax (1.24) = (5.6 X 6.8) X X IO5
z = aw (1.25) = 38.08 X 10-3'5
= 38.08 X IO2
se m u l t i p l i c a n = (3.808 X IO) X IO2
yz = axaw = ax+w (1.26) = 3.808 X (IO1 X IO2)

Usando de nuevo la ec. (1.26)


elproductotiene,enlamisma base, elexponente
igual a la suma delos exponentes de los factores (x + yz = 3.808 X
w). = 3.808 x 103
Si los números se dividen,
b) iCuál es el cociente de y entre z ?
(1.27) Usando la ec. (1.27) encontramos
y - 5.6 x 10-3 -
" - -5.6 x
los exponentes se restan Z 6.8 X IO5 6.8
= 0.824 X = (8.24 X IO-') X 1O-'
Ejercicio 1.11. a ) Obtener el producto de y por z s i = 8.24 X (IO-1 X IO-')

Y = 3.2 x 104, z = 4.8 X 105 Usando la ec. (1.26)

Usando la ec. (1.26) obtenemos que el producto es

yz = 3.2 X 104 x 4.8 x 105


= (3.2 X 4.8) x (104 X 105) Regresando al ejercicio 1 .IOa), se puede escribir el
= 15.36 X 104'5 resultado (1.20) también como
= 15.36 X IO9
= (1.536 X IO) X IO9
= I ,536 x (101 x 109)
y el volumen pedido, como
y usando otra vez la ec. (1.26)
V = 0.785 X 1 0 6 c m 3
yz = 1.536 X 101+9 = (7.85 X IO-l) X IO6 c m 3
= 1.536 X 1O1O = 7.85 X (IO-' X 1061cm3
18 Cap. I . UNIDADES Y DIMENSIONES

Usando la ec. (I ,261


Véase apéndice I con P = 1 h, a = 3.6 X IO3y u = (1 S).

V = 7.85 X cm3
= 7.85 X i o 5cm3
Is = ' h
3.6 X 103
Ejercicio 1.13. Un cuerpo se mueve con una veloci-
dad de 28 m/s. Expresar esta velocidad en km/h. = 0.2778 X h
Se da
m
v=28 - (1.28) Aquí se usó
S
De
1 km = l 0 0 0 m

tenemos que
Así,
1 m = 0.001 k m (1.29)
1 S = (2.778 X IO-') X 1 0 - 3 h
Por otro lado = 2.778 X (IO" x h
1 h = 3 600 S = 3 600 X (1 S) (1.30) usando la ec. (1.26) se obtiene

De aquí despejamos (1 S) 1 S = 2.778 X IO" h (I .34)

Este resultado es el mismo dado en la ec. (1.31).Susti-


Véase apéndice I con P = 1 h, a = 3 600 y u = (1 S) tuyendo (I .32) y (1.34)en (1.28)encontramos que

I m km
v =28X - 28 x
2.778 x IO-* h
"

I s
x l h
I s =
= 0.0002778 h (1.31) - 28
X"
km
2.778 h
Sustituyendo (1.29)y (1.31) en (1.28)se tiene

I m 0.001 k m
v =28X -- - 28 x
I s 0.0002778 h

-
- 28 X 0.001 km km = I 0.08 X
km
-
-= 100.8 - 10-3'4
h
0.0002778 h h
km km
E l resultadodelejercicio 1 .I3 se puedeobtener - 100.8 -
= 10.08 x IO' --
h
h
también usando notación exponencial para las diver-
sas cantidades. Hay que destacar que enlas ecs. (1.29) Este resultado es el mismo que el obtenido en el ejer-
y (1.31)aparecen cantidades pequeñas. E s más conve- cicio 1.13.
niente utilizar la notación exponencial.
Ejercicio 1.15. Expresar la velocidad de 55 millas/h
Ejercicio 1.14. Resolver el ejercicio 1.13 usando no- en km/h.
tación exponencial.
En lugarde l a ec. (1.29) se puedeescribir(con- Se tiene que
súltese la tabla 1 . 1 ) millas 1 milla
v = 5 5 ~- - 55 X (I ,351
h h
1 m = 1 0 -k~m (1.32)
En el apéndice VI se encuentra que
y en lugar de (1.30)

1 h = 3.6 X IO3S = 3.6 X IO3 X (1 S) (1.33) 1 milla = 1.609 km (1.36)

De aquí despejamos (1 S) Sustituyendo (1.36) en (1.35) nos da

.. ,, ".,, .
UNIDADES
DERIVADAS 19

v =55x
1.609 km
h
L é a s e apéndice I con P = 1 min, a = 6 X 10 y u = (1 S). I
km x Im i n
= 55 X 1.609 - I s =
6 X 10
h
km = 0.167 X -X Im i n
= 88.5 - 10
h = 0.167 X 10"min

En este ejercicio no hubo necesidad de transformar


las unidades de tiempo ya que son las mismas en mi-
Ilas/h que en km/h. Lo unico que hubo necesidad de
transformar fue millas en km.

Ejercicio 1.16. Transformarlaaceleraciónde 8.3


m/s2 en km/rnin2.
1 S = (1.67 X IO-l) X 10"min
= 1.67 X (IO" X IO-I) min
Tenemos que
m I m y usando la ec. (1.26)
a = 8.3 - = 8.3 X - (1.37)
5.2 1 S2
1 S = 1.67 X 10-"'min = 1.67 X 1 0 - 2 m i n (1.41)
De la relación
Este resultado es el mismo que el dado en la ec.
(1.39).
1 min = 60s = 60 X (1 S) (1.38) Elevando al cuadrado ambos lados de la ec. (1.41)

despejamos (1 S) 1 5 2 = (1 S) x (1 S) = (1.67)2 X (10-2)2 (min)'


= 2.78 X 10-4min2

Véase el apéndice I con P = 1 min, a = 60 y u = (1 S). Aquí

I s = -rnin = 0.0167 m i n (1 .39) donde se usó la ec. (1.26)


60

Elevando al cuadrado ambos lados de la ec. (1.39) Sustituyendoesteresultado y larelación (1.32)en


(1.37) obtenemos que
1 S' = (1 S) X (1 S ) = (0.0167 min) X (0.0167 min) m I m
= 0.0167 X 0.0167 m i n X m i n a = 8.3 = 8.3 x -
S 1 S2
= 0.000278 m i d
km
= 8.3 X
Sustituyendo este valor y la relación (1.29) en (1.37)se 2.78 X min2
encuentra

0.001 k m - 8.3 X 0.001 km


a = 8.3 x -
0.000278 min2 0.000278 minZ
Usamos ahora la ec. (1.27)
km
29.86 __ a = 2.986 X 10-3-"-4) -
km
mid mid

Ejercicio 1.17. Resolver el ejercicio 1. I 6 usando no- km


= 2.986 X 10-3+4___
tación exponencial. mid
En lugar de (1.38) podemos escribir
km
= 2.986 x IO -
mid
1 m i n = 6 X 1 0 s = 6 X 10 X (1 S) (1.40)
que es el mismo resultado obtenido en el ejercicio
De esta relación despejamos (1 S) 1.16.
20
1.3. DIMENSIONES. ANALISISDIMENSIONAL Por tanto,

En lasección 1.1 estudiamos las unidadesde las


tres cantidades básicas. A cada una de estas cantida-
des se le asignarán dimensiones. Así, se tienen dimen- Pero en el ejercicio anterior, se obtuvieron las dimen-
siones de longitud, de tiempo y de masa. Denotare-
siones de la aceleración.
mos estas dimensiones por medio de los símbolos L, T
y M, respectivamente. Usaremos corchetes [ . . ] para
indicar las dimensiones de . ; así, el símbolo [U] indi- Sustituyendo (1.44) en (I .45) se encuentra que
cará las dimensiones de U.
ML
En la sección 1.2 vimos que además de las cantida- [F] = - (1.46)
des básicas también existen otras cantidades que son T2
las derivadas como la velocidad, la aceleración, etc.
A estas cantidades derivadas también se les asignan Ejercicio 1.21. En un problema se encuentra el si-
dimensiones en términos de las tres dimensiones bási- guiente resultado
cas. Consideremos, por ejemplo, la velocidad, v; esta
cantidad es el cociente de una longitud entre un tiem- U=&F (1.47)
po. Por tanto, las dimensiones de la velocidad son
L Aquí g es una aceleración y h una distancia. iQue di-
[VI = - ( I .42)
T mensiones tiene U?
La ecuación (1.47) se puede escribir como

U = g1/2hl/Z (1 .48)

Recordemos que

Ejercicio 1.19. iCuáles son las dimensionesdela fi x112


aceleración?
Como vimos en la sección 1.2 la aceleración es el
cociente
Por tanto, de (1.48) se puede escribir
cambio de velocidad
aceleración =
tiempo (1.49)

Por tanto

[VI
[a] = -T
(1.43)

Pero arriba vimos que (véase ec. (1.42)) [v] = L/T, que
sustituida en (1.43) nos da
la ec. (1.49) queda como
L/T
[a] = -
T [U] = [g]”’ [hI”* (1.50)

E l símbolo de dimensión se maneja como símbolo al- Como se dijo, g es una aceleración; por tanto, g tiene
5) obtene-
gebraico. Por tanto, usando el resultado(1 .I dimensiones de aceleración. En el ejercicio 1.19, ec.
mos que las dimensiones de aceleración son (1.44) se obtuvieron las dimensiones de aceleraclón
(1.44) L
[gl =
Ejercicio 1.20. Determinar las dimensiones de fuer-
za. De la ec.(1 .SO) vemos que se necesita [g]”2. Tomando
Como veremos más adelante la raíz cuadrada de [g]

(1.SI)
fuerza = masa X aceleración
DIMENSIONES. ANALISIS DIMENSIONAL 21
Sustituyendo (1.57) y (1.58) en (1.56) se encuentra que
Hay que recordar que
MLz
(1.52) [Eel = T2 (1.59)

Ejercicio 1.23. Supóngase que después de un cálcu-


Usando esto en el denominador de (1.51) nos da
lo se encuentra el siguiente resultado

W =
(1.60)
2mgHz

Por otro lado se sabe que W es una cantidad que tiene


(1.53) dimensiones de
ML2
[WI = T 2 (1.61)
Como h es una distancia, sus dimensiones son de lon-
gitud
Además, m es una masa, g una aceleración y H una
distancia. Verificar la congruencia dimensional de la
[h] = L ec. (1.60).
Y Verificar la congruencia dimensional de una ecua-
[h]l/Z = LUZ (1.54)
ción significa comprobar que las dimensiones de la
cantidad que está en el lado izquierdo sonlas mismas
Sustituyendo las ecs. (1.53) y (1.54) en la ec. (1.50) se que las de la cantidad que está en el lado derecho.
obtiene Esta condición es necesaria para que una ecuación
sea correcta.

Aquí se usó la ec. (1.26). Comparando este resultado


con la ec. (1.42) concluimos que U tiene dimensiones
de velocidad; es decir, U es una velocidad.

Ejercicio 1.22. jCuáles son las dimensiones de E, si


E, = [1/2] mv2? Aquí m es una masa y v es una velo-
cidad.

De la definición

[EA = [l/21[ml[v21 (1.56)

La cantidad 1/2 no tiene dimensiones. En general,


ningúnnúmeropuro,como 3,-5, a = 3.14159,0.8, Analicemos las dimensiones del lado derecho (que
-2/3, etc., tiene dimensiones. denotaremos con I.d.1 de la ec. (1.60)
Las dimensiones de m, por ser una masa, son
[!.d.] = [21[ml[gl[~zl
(1.62)
[m] = M (1.57)
Veamos cada factor: 2 no tiene dimensiones por ser
La otra cantidad que aparece en (1.56)es [vz] un número puro; como m es una masa

r.21 = [VI2 [m] = M; (1.63)


pero como v es una velocidad, sus dimensiones son
dado que g es una aceleración (véase ec. 1.44))
(véase la ec. (1.42))
L
[VI = -
L [gl = 7 (1.64)
T

por lo que elevando al cuadrado y como H es un? distancia, sus dimensiones son de
longitud L, por lo que
LZ
[VI? = - (1.58)
TZ [Hz] = [HI2 = LZ (1.65)
22 Cap. I . UNIDADES Y DIMENSIONES

Sustituyendo (1.63), (1.64)y (1.65) en (1.62) se tiene 1.8. La masa de un objeto es de 1 750 libras. Expresar
esta masa en kilogramos.
L M L X L2
[I.d.] = M X 7 X L2 = 1.9. Un terreno tiene un área de 1 355 yardasz. Expre-
T T2
sar esta área en m2.
1.10. E l área de la República Mexicana es de aproxi-
- ML3
"
(1.66) madamente 2 millones de km2. Dar esta área en millas
T2
cuadradas.
1.11. Un recipiente tiene un volumen de 77 galones.
Comparando este resultado con (1.61) vemos que el ¿ A cuántos litros equivale?
lado derecho de la ec. (1.60) NO tiene las mismas di- 1.12. E l gasto de agua diario de una familia es de 930
mensiones que el lado izquierdo de la misma ecua- litros. iCuántos m3 gasta en 60 días?
ción. Por tanto, no hay congruencia dimensional de la 1.13. U n a u t o se mueve a 97 km/h. Expresar esta velo-
ec. (1.60) y concluimosqueestaecuación NO es cidad en: a) mis; b) millasih.
correcta. 1.14. Dar en millas/h2 la aceleración de4.7 X IO4 mis2

En general, se recomienda que al obtener una ecua- kg2 m2


1.15. Expresar la cantidad de23.8 en unida-
ción se verifique su congruencia dimensional. Si hay S
algún error, este se puede manifestar en el análisis di-
g2 cm2
mensional. E s importante darse cuenta de que el aná- desde ___
lisis dimensional no da ninguna información sobre po- S
sibles errores que puedan haber en factores que sean
1.16. Se encuentra que cierta cantldad tiene el valor
números puros, ya que éstos no tienen dimensiones. de 7.8 libra pie. Expresar su valor en kg m.
Un tipo de cantidades que se presentanconfre- 1.17. iCuáles son las dimensiones de área?
cuencia son el logaritmo natural (In), la función expo- 1.18. >Quédimensionestiene K = F/P s i F y P son
nencialdebasee y las diversasfuncionestrigono-.
fuerzas?
métricas. E l argumento de cualquiera deestas funcio-
1.19. Se encuentra que
nes debe ser una cantidad SIN dimensiones. Así, s i se
tiene, por ejemplo, R=2H
P + Q
~7
z = Iny donde H es una distancia; P, O v F son fuerzas. jQué
. I c .
dimensiones tiene R ?
elargumento y NO tienedimensiones.Asimismo, 1.20. i ~ u é dimensiones tiene = 4.5hZt3 si h es una
NO tiene dimensiones. longitud y t, un tiempo?
Análogamente, s i 1.21. Determinar las dimensiones de
w = e' Q = "
1 a2
6 v2
tanto r como w NO tienen dimensiones. Para las fun-
ciones
trigonométricas,
por
ejemplo, si siendo
una
aceleración
a y v, una
velocidad
1.22. Obtener las dimensiones de
u = sens

t a n t o s c o m o u NO tienen dimensiones.

si las dimensiones de ,o, 4 y a son


PROBLEMAS

1.1. i A cuántos km equivalen 275 millas! 1 .23. Si las dimensiones de F y P son


1.2. Unadistanciade 137 km, i a cuántasmillas ML2
equivale? [ F ] = [PI = -
T2
1.3. Unabrocamide 3/16 depulgada. i A cuántos
milímetros equivale?
1.4. Unapersonamide 5 pies 3 pulgadasdealtura.
i q u é dimensiones tiene Q = d n?
Expresar esta longitud en metros y centímetros. 1.24. Verificar la congruencia dimensional de la ecua-
1.5. Expresar en segundos el intervalo de tiempo de ción:
4 h 47 m i n 18 s. a) H = 4.7 v2t, siendo: [HI = L; ves una velocidad y
1.6. Expresar en horas, minutos y segundos el interva- t, un tiempo.
lo de tiempo de 4 517 s. b) 7 = a/v, siendo: 7 , un tiempo; a una aceleración
1.7. i A cuántas libras equivalen 75 k g ? y v, una velocidad.
PROBLEMAS 23

c) F = d 3Q2 r2 T siendo: F y Q fuerzas; r y s son d) v = d R + h


x siendo: v, una velocidad; g, una a c e
distancias; v es unavelocidad y g es unaacelera-leración; R v h, distancias.
ción. +
el v = H t HtZ,siendo:velocidad;
v, una H una dis-
tancia y t, un tiempo.
2.1. ESCALARES.VECTORES
2 Vectores

cuenta, entonces, de que con dar 50 m el desplaza-


miento de la persona NO queda completamente de-
Por nuestra experiencia diaria estamos familiariza- terminado.
dos con cantidades para cuya descripción es suficien- Supóngase que ahora decimos lo siguiente. La per-
te dar un valor. Por ejemplo, la edad de una persona: sona se mueve una distancia de50 m, a partir del pun-
si decimos que tiene 19 años, su edad queda comple- t o A, a lo largo de una línea L-L que forma un ángulo
tamente especificada. Otro ejemploes el preciode un de 3 5 O con respecto a la línea de referencia X-X (fig.
artículo: s i decimos que vale 175pesos, su precio que- 2.2) y hacia arriba. Con esta información vemos que al
da completamente especificado.Este tipo de cantida- terminar su desplazamiento, la persona estará preci-
des se llaman escalares. samente en el punto D y en ningún otro. Nos damos
Escalar: s i para especificar una cantidades suficien- cuenta que para que el desplazamiento quedara bien
te dar un número, se dice que esta cantidad es un es- especificado se tuvieron que dar tres datos:
calar. Si lacantidadtienedimensiones,elnúmero
tiene que ir acompañado de su correspondiente uni- a) La distancia a partir del punto A (50 m).
dad, por supuesto. b] E l ángulo que forma l a línea L-L, a lo largo de la
Además de cantidades escalares, en la naturaleza cual ocurre el desplazamiento, con respecto a
existen otros tipos de cantidades. Consideremos por una línea de referencia ( 3 5 O con respecto a X-X).
ejemplo el desplazamiento. Si decimos que una per- c) Hacia qué extremo de la línea LWL se efectúa el
sona se mueve una distancia de 50 m a partir del pun- desplazamiento (hacia arriba).
to A (fig.2.1) no podemos saber aqué punto llegará al
terminar su desplazamiento. La persona puede llegar Estos tres datos son, respectivamente:
al punto B, que dista de A en 50 m, o bien, puede Ile-
gar al puntoC, distinto de B que también dista de en A a) La magnitud del desplazamiento.
50 m. De hecho puede llegar a cualquier punto del b) La dirección del desplazamiento.
círculo de radio 50 m y cuyo centro sea A. Nos damos c] E l sentido del desplazamiento.

24
ESCALARES. VECTORES 25
Este tipo de cantidades, que ocurren muy frecuen- Ejercicio 2.2. Dibujar el vector a cuya magnitud es
temente, se llaman vectores. 18 unidades arbitrarias; dirección: a lo largo de una lí-
Vector: s i para especificar una cantidad se tienen nea que forma un ángulo de 60° con la horizontal y
que dar su magnitud, su dirección y su sentido, se dice sentido hacia abajo.
que
cantidad
la es vector.
un Si se escoge
escala
launidades
3de = 1 cm,
lon-
la
gitud de la flecha debe ser de 6 cm. En la figura 2.5 se
La magnitud de un vector es siempre una cantidad representa al vector a.
positiva.

/
Ademásdeldesplazamiento,otrosejemplosde
cantidades vectoriales que existen en la naturaleza
son la velocidad, la aceleración, la fuerza, etc. Estas
se estudiarán más adelante.
Se suele representar a los vectores de maneras dis-
tintas;porejemplo,unvector se suelerepresentar
como: 2, a;, etc. En texto impreso lo denotaremos
con negri'rla: a. La magnitud del vector a se denotará
c o m o l a l , o simplemente como a.
E s conveniente representar gráficamente un vector
por medio de una flecha (fig. 2.3). La longitud de la
flecha representa, en alguna escala escogida de ante-
mano, su magnitud; la orientación de la flecha repre- Figura 2.5
senta su dirección; l a punta de la flecha representa su
sentido. Así, la flecha de la figura 2.3 representa al
vector a. Dos vectores son iguales si y sólo si tienen sus tres
característicasiguales:mismasmagnitudes,mismas
direcciones y mismos sentidos. Los vectores a y b son
Dirección, iguales s i

magnitud de a = magnitud de b (la1 = I b l )


dirección de a = dirección de b
sentido de a = sentido deb.

Escribimos entonces

/ Así, los vectores a y b de la figura 2.6 son iguales, ya


que tienen la misma magnitud, la misma dirección y
Figura 2.3
el mismo sentido.

Ejercicio 2.1. Un cuerpo se desplaza 50 km en ladi-

L(y
la1 = lb1
rección este-oeste, hacia el oeste. Dibujar el vector r
que corresponde a este desplazamiento.
Si se escoge la escala de 10 k m = 1 cm, la longitud
oeste yflecha
de elesser
la 5de
al oeste.
sentido
cm.
La flecha
La debe 2.4
dirección es este-
de la X figura

representa a r.

Direcclones X X
O 1 2 3 4 5 c m iguales
\S,
4
Oeste I Figura 2.6

F
Sentido:
50;trn @ Este
Dirección:
este-oeste
al oeste
Si desplazamos un vector paralelamente asu direc-
ción encontraremos otro vector igual; los vectores a
Figura 2.4 figura
mostrados
la en 2.7todos
iguales.
son
26
i C ó m o se suman los vectores? Suponga que la dis-
tancia entre la ciudadA y la ciudad B es de 75 km (fig.
2.10), y que la distancia entre la ciudad B y la C es de
125 km. Nos damos cuenta de que la distancia entre
las ciudades A y C NO es de 75 k m + 125 km = 200
km. La distancia entre las ciudades A y C es la longi-
tud del ladoAC del triánguloABC, que en este caso es

G
de 73 km, distinto a 200 km. Por tanto, concluimos
Figura 2.7
que los vectores NO se suman añadiendo simplemen-
te sus magnitudes.

Si dos vectores difieren en por lo menos una de s u s


trescaracterísticas,entonces los vectoresson dis-
tintos.

Ejercicio 2.3. Decir por quélos vectores de la figura


2.8 son distintos.
B

hao
c
i a l = lb1
Figura 2.10
03; \
Supóngase que un cuerpo experimenta dos despla-
zamientos a partir del puntoA: el primero, dado por el
vector rl (fig. 2.11a); y el segundo, dado por el vector
Figura 2.8
r2 (fig. 2.11b). Por tanto, después del primer desplaza-
miento el cuerpo estará en el punto B (fig. 2.11~); una

Los vectores tienen la misma magnitud ( \ a l = Ibl);


tienen la misma dirección. Lo que no tienen igual son
sus sentidos: tienen sentidos opuestos. Por tanto, a + b.
Ejercicio 2.4. iPor qué los dos vectores a y b de la fi-
gura 2.9 son distintos?

Figura 2.9

Los dos vectores tienen la misma magnitud ( l a I = Figura 2.1 1


1 b I ) . Sin embargo, los dos vectores tienen direcciones
diferentes: el vector a forma un ángulo de 65O con la
línea X-X, mientras que el vectorb forma un ángulo de vez que llega a B experimenta el segundo desplaza-
38O con la misma línea. En consecuencia, a f b. miento que lo lleva al punto C. Nos podemos pregun-
tar ahora: iexiste un desplazamiento Único que lleve
al cuerpo del punto de partida ( A ) al punto final (C)?
2.2. SUMA Y RESTA DE VECTORES E s decir, jun desplazamiento equivalente a los dos
que realiza el cuerpo? En la figura 2.12 vemos que la
respuesta es sí; que el desplazamiento dado por el
Sabemos que s i gastamos 95 pesos en un artículo y
vector r lleva directamente al cuerpo de A a C. Deci-
88 pesos en otro artículo, el total que gastamos fue de
95 pesos + 88 pesos = 183 pesos. Es decir, cuando
mos que el desplazamientor es equivalente al despla-
zamiento r, seguido de r2. Expresamos esto de la si-
tratamos escalares, se suman en forma aritmética. De guiente manera
la misma manera, los escalares se restan aritmética-
mente. r = r, + r2 (2.2)
SUMA Y RESTA DE VECTORES 27
Ejercicio 2.5. Un cuerpo lleva a cabo dos desplaza-
mientos: el primero, representado por el vector rl de
magnitud 200 m, de dirección horizontal y de sentido
hacia la derecha (fig.2.14a); el segundo desplazamien-
to, rz, tiene magnitud de 150 m, una dirección que for-
Figura 2.12 ma un ángulo de 60° con la horizontal y sentido hacia
arriba(fig. 2.14b). Encontrarlaresultantede los dos
desplazamientos.
E l vector r es la suma o resultante de rl y r2. Esto sig-
nifica que e l efecto de rl seguido de r2 es el mismo
que el de r.
Se puede encontrar gráficamente la suma de dos
vectores de dos maneras equivalentes:
-m
1. Regla del triángulo. Como se ve en la figura 2.12,
uu
7,-
cl
/ x c.no

después del primer vector (rJ se coloca el segundo


vector (r2). La suma r es entonces el vector que va Figura 2.14
del inicio de rl (punto A) al final de r2 (punto C).
2. Regla del paralelogramo. Los inicios de los vecto-
res por sumar se colocan en el mismo punto A (fig. En la figura 2.14 se usó la escala de 1 cm = 50 m.
2.13a). En seguida se forma un paralelogramo con Construimos la resultante r = rl +
r2 colocando un
los vectorescomolados(fig. 2.13b). La diagonal vector a continuación del otro (fig. 2.15a). E l vector que
que parte deA y llega al vértice opuesto Ces la re- une el principiodelvector rl (puntoAdelafigura
sultante (fig. 2.1 3c). 2.15b) con el final del vector r,(punto B de la misma fi-

cl Figura
2.1 3

Comparando la figura 2.12 con la 2 . 1 3 se


~ verá que r
en ambos casos se obtiene la misma resultante.
Una propiedad importante de la suma de vectores
es que es conmutativa, es decir,
bl Figura 2.15
a + b = b + a (2.3)

No importa el orden en que se sumen los vectores,

!
siempre se encuentra la misma resultante. gura) es la resultante r. Si se mide con cuidado, se en-
~ cuentra que la longitud AB mide 6.1 cm, que en laesca-
Obsérvese que, en general, el vector resultante tie- la en que estamos trabajando, corresponden a 305 m;
ne una dirección distinta a las direcciones de los vec- el ángulo a que forma la dirección de r con la hori-
tores que se suman. Asimismo, en la figura2.12 vemos zontal es de 25O; el sentido de r es hacia arriba.
que
Ejercicio 2.6. Encontrar la resultante de los vectores
Ir1 I Irll + Ir2( (2.4) a y b mostrados en la figura 2.16.

ya que en el triángulo ABC la longitud de uno de sus


lados (en nuestro caso AC) es menor o igual que la su-
ma de las longitudes de los otros dos lados (en nuestro
caso AB y BC).
Figura 2.16
28 Cap. 2. VECTORES

Antes que nada, nos damos cuenta de que a y b tie- d = e + f


nen la misma dirección y el mismo sentido. Decimos
que a y b son vectores paralelos. En este caso vemos en la figura 2.19b que
Para sumar a y b colocamos un vector a continua-
ción del otro (fig.2.17~1).E l vector que une el principio id1 = ! e l - If1
del vector a (punto A de la fig. 2.17b) con el final del
vector b ( p u n t o C de la misma figura)es la resultantec

c = a + b

a b
A P C

ai
Figura 2.19

y, además, nos damos cuenta de que la dirección de d


a B b es la misma que tienen e y f. E l sentido de d es el del
A C
- vector de mayor magnitud (vector e).
C

Se pueden también sumar más de dos vectores. Si se


bi quieren sumar, por ejemplo, los vectores a, b, c y d (fig.
Figura 2.17 2.20), se colocaunoacontinuacióndelotro(fig.
2.21a). E l vector que une el principio del primer vector
(punto A de la fig. 2.21b) con el final del último vector
(punto C de la misma figura) es la suma de vectores
En este caso, vemos en la figura 2.17b que
e = a + b + c + d
! c l = la1 + lb1 (2.5)

Además, nos damos cuenta de que la dirección y el


sentido de c son los mismos que tienena y b. Estos re-
sultados son válidos solamente para la resultante de
vectores paralelos.

z,,
Figura 2.20
Ejercicio 2.7. Encontrar la resultante delos vectores
e y f mostrados en la figura 2.18.

‘..

Figura 2.18

Figura 2.2 1
En este caso vemos quee y f tienen la misma direc-
ción, aunque tienen sentidos contrarios. Decimos que e
y f son vectores antiparalelos. Definimos el negativo de un vector cualquieraa (fig.
Para sumar e y f colocamos un vector a continua- 2.22a) como aquel vector que tiene la misma magnitud
ción del otro (fig.2.19a). E l vector que une el principio que a, la misma dirección quea, pero sentido opuesto
del vector e (punto A de la fig. 2.19b) con el final del al de a (fig. 2.22b). Denotaremos al negativo de
a como
vector f (punto C de la misma figura) es la resultanted - a . Nótese quea y - a son dos vectores antiparalelos.
29
/al = I-al

\ Figura 2.25

Figura 2.22

al
Supóngase que se tienen los vectores a y b (fig. 2.23).
Para restar b de a, tenemos lo siguiente Figura 2.26

c =a -b=a + [-b). (2.7)


otro (fig. 2.266). E l vector d es el que une el principio
del primer vector (punto A de la fig. 2.266) con el final
del otro vector (punto C de la misma figura). Ya que la
magnitud de a es igual a la magnitud de - a , nos da-
mos cuenta de quelos puntos A y C coinciden. Por tan-
to, el vector d es un vector de magnitud nula. A este
Figura 2.23 vector lo denotamos
por O. En consecuencia,

d = a - a = O
E s t o quiere decir que al vector a le sumamos el nega- -
tivo del vectorb. Entonces, construimos primero elne-
gativo de b (fig. 2.24a)y sumamos ahora a con b. Pa-- 2.3. PRODUCTO (COCIENTE) DE UN VECTOR
ra ello colocamosdespués de a el
vector -b (fig. POR
(ENTRE) UN ESCALAR
2.24b). E l vector que une el principio del vector a (pun-
to A de la figura 2 . 2 4 ~con -
) el final del vector b (pun- Si tenemos el vector a, lo podemos multiplicar por
t o C de la misma figura) es el vector c = a - b. un escalar h. Definimos el producto ha como un nuevo
vector b

\ b = ha (2.9)

al 1- que tiene las siguientes características.

1. Caso en que h > O. En este caso b es un vector


con magnitud

lb1 = h / a l (2 .I O)

C con la misma dirección que a y con el mismo sentido


bl cl que a (fig. 2.27).

Figura 2.24

/
ha = b
Ejercicio 2.8. Encontrar el vector /
h > O Figura 2.27
d = a - a

siendo a el vector de la figura 2.25 2. Caso en que h < O. En este caso b es un vector
Escribimos con magnitud
30

Figura 2.28
Figura 2.31

i es
E l valor absoluto de un escalar h, denotado por ( h1

si h > O, lhl = h
1 la misma dirección quef y sentido opuesto af , ya que
-1.5 < O. En la figura 2.32 se muestra el vector c.

si h < o, l h l = "h
si h = o, \ h i = o

E l valor absoluto de un escalares siempre un número


positivo (o cero).

Hay que recordar que la magnitud de un vector es Figura 2.32


siempre una cantidad positiva.
También se define el cociente de un vector n entre
3. Caso en queh = O. En este caso el vectorb es un un escalar u como un vector p
vector de magnitud nula. O sea
n
P=; (2.12)
b = O a = O
Ejercicio 2.9. Sea e el vector dado en la figura 2.29. que tiene las siguientes características.
Encuéntrese el vector 3e. E l vector b = 3e tiene mag-
nitud 1 . Caso en que u > O. En este caso p es un vector
con magnitud
Ibl = 3 l e l Ipl =1TI n / (2.13 )

y con la misma dirección y sentido que n (fig. 2.33).

Figuro 2.29

la misma dirección y el mismo sentido que e, ya que


3 > O. En la figura 2.30 se dibuja el vector b. i / Figura 2.33

2 . Caso en que u < O. En este caso p es un vector


con magnitud
1
/ p i = -In1 (2.14)
lu 1

con la misma dirección que


n, pero sentido opuesto an
Figura 2.30 (fig. 2.34).

Ejercicio 2.11. Si q es el vector mostrado en la figura


Ejercicio 2.10. Sea f el vector mostrado en la figura 2.35, encuéntrese: a ) r = q/3.3 y b) S = g/(-2.5).
2.31. Encuentre
vector
el -1.5f. a ) E l vector r = q/3.3 tiene
magnitud
- E l vector c = -1.5f tiene magnitud
I
Ir/ = -
3.3
Iql
31

/
./ u< o
i /

Figura 2.34

Figura 2.35
cl
Figura 2.38
la misma dirección y el mismo sentido que q, ya que
3.3 > O. En la figura 2.36 se muestra el vector r.

\\_\\
Decimos que los vectores b y c son las componentes
del vector a. Sin embargo, estos sumandos no son úni-

\
cos pues, como se ve en la figura 2.38c, la suma delos
r = L vectores d y e también
vector
el
da a
3.3
a = d + e

\ E s decir, las componentes de un vector noson únicas.


Figura 2.36
Supongamos que ahora se plantea el siguiente pro-
blema. Determinar las componentes de un vector dado
a, de tal forma que:
b) E l vector S = q/(-2.5) tiene
magnitud a) las componentes sean perpendiculares
entre sí, y
1 1 de b)
unaque las componentes
dirección
latenga
Is/ = Iql = -Iql de una línea dada.
I -2.5 I 2.5

que pase por e l inicio Q de a (fig. 2.39b). Llamamos a


esta línea L’-L’. En seguida, del extremo P de a tra-
zamosunalíneaque sea perpendiculara L’-L’ (fig.
2 . 3 9 ~ )Esta
. perpendicular corta a L’-L’ en e l p u n t o S.
Con las longitudes QS y PS así formadas se constru-
yen los vectores f y g (fig. 2.39d). Nos damos cuenta de
Figura 2.37 lo siguiente:

1. f + g = a por lo que f y g son componentes del


vector a.
2.4. COMPONENTES DE UN
VECTOR 2 . Los vectores f y g sonperpendicularesentre sí.
3. E l vector f tiene la dirección alo largo de la línea
dada L-L.
Supóngase que se tiene el vector a de la figura2.38a.
Este vector se puedeconsiderarcomola Suma de 10s Portanto, con esta construcci~n hemos determina.
vectores b y c (fig. 2.38b) d o las componentes de a que cumplen las condicio-
nes a ) y b) arriba planteadas. Hay que notar que dadas
a = b + c las condiciones a) y b), las componentes
vector
del a
32

1 1 L
bi Figura 2.39 dl

que así se obtienen son únicas. No se puede encontrar tes del vector a (fig. 2.40b) de tal forma que una de
otra pareja de componentes que satisfagan las mis- ellas esté a lo largo del ejeX y la otra sea perpendicu-
mas condiciones. lar a esta última.
En las aplicaciones que haremos más adelante, ten-
dremos interés en encontrar las componentes de vec- En el sistema de coordenadas X-Y de la figura 2.40a
tores que estén dirigidas a lo largo de los ejes de u n el eje X es perpendicular al eje Y. Por tanto, cualquier
sistema de coordenadas dado de antemano. Así, por perpendicular al eje X es paralela al eje Y.
ejemplo, s i se da el sistema de coordenadas X-Y (fig. E l origen del sistema de coordenadas X-Y es el punto
2.40a), tendremos interés de encontrar las componen- O, cruce de los ejes X y Y.

I P

't

Figura 2.40
COMPONENTES DE UN VECTOR 33
Siguiendo los pasos de la construcción dada arriba, siendo x la abscisa del punto P.
encontramos que las componentes buscadas son los
vectores a, y ay (fig. 2.40~1,o como se muestran en la En el lado derecho de la ec. (2.194 e_stamos multi-
figura 2.40d. E s decir, plicando un escalar (x) por un vector (i)(ver sección
2.3). La magnitud de a, es
a = a, + ay (2 .I
5)
Ia,l = 1x1 ITI = 1x1
A continuaciónvamosaintroducirdosvectores
particulares, relacionados con el sistema de coorde- ya que 1 11 = 1 . Ladiresciónde a, dadaporlaec.
nadas X-Y. Sea i un vector de magnitud uno (2.19a) es la dirección dei; el sentido de a, es hacia el
sentido positivo del eje X si x > O, o inversamente, ha-
111 = 1 (2.16) cia el sentido negativo de ejeX s i x < O. Estas son pre-
cisamente las características del vector a, de la figura
con dirección a lo largo del eje X y con sentido hacia (2.42).
el sentido positivo del eje X (fig. 2.41).

De la misma forma se puede escribir el vector ay


como
A

ay = YJ (2.19b)

siendo y la ordenada del punto P (fig. 2.42). En esta


misma figura vemos que la ordenada y es

y = os 8b) (2.1

Figura 2.41

E l otro vector, que denotaremos por j, también es


de magnitud uno

Ijl =1 (2.17 )

con dirección a lo largo del eje Y y con sentido hacia ”


el sentido positivo del eje Y (fig, 2.41k ~
X
Se dice que los vectores unitarios (i, j) forman una X
base. Una vez que s,e _establece el sistema de coorde- Figura 2.42
nadas X-Y, la base (i, j) queda completamente deter-
minada.
Nótese que los vectores 6, 1)
son perpendiculares Sustituyendo las ecs. (2.19) en la ec. (2.15) obtenemos
entre sí.
Regresemos ahora al vector a mostrado en la figura a = xi
a

+ yj
, .

(2.20)
2.40. Sea P el extremo del vector a, cuando su inicio
está en el origen O. En punto P tiene coordenadas: abs- Ésta es una manera de escribir el vector a. Nótese que
cisa x, ordenada y. En la figura 2.42 vemosquela esta forma está referida a un sistema de coordenadas
abscisa x es OQ. dado.
S i se sobreentiende que estamos refiriéndonos a un
x = OQ (2.18a) sistema de coordenadas f i j o X-Y, entonces como se ve
en la figura 2.42, una vez dado el vectora, las coorde-
La componente a, del vector a la podemos escribir nadas (x,y) de su extremo, el punto P quedan deter-
como minadas. Inversamente, si se dan las coordenadas (x,y),
a
el vector a queda determinado. Se suele llamar, y así
a, = XI (2.19a) lo haremos de ahora en adelante,
34 Cap. 2. VECTORES

a la abscisa x: la componente x del vector a La componente x de b es - 4 y la componente y es


3. E l p u n t o Q , extremo de c, de coordenadas (-4,3) se
Y muestra en la figura 2.44a.

a la ordenada y: la componente y del vector a.

La cantidad OQ = x es la proyección del vector a so-


bre el eje X, mientras que OS = y es la proyección de
a sobre el eje Y.

Ejercicio 2.12. Dibujar el vectorb cuyas componen-


tes son (3,7).
La componente x d e b es 3, mientras que la compo-
nente y de b es 7. E l p u n t o P de coordenada (3,7)está
dibujado en la figura 2.43a; el vector b se muestra en
lafigyLa 2.43b. Podemos escribir el vector b, en la
base (i,j) c o m o

b = 3; + 7;
""_

, "\I,,
--5.-4--3--2-10 71 2
,
3
- X

bl Figura 2.44

FI vector c estádibujadoen la figura2.44b. Se


puede escribir
c = -4: + 3;

Ejercicio 2.14. Dado el vector

d = 21 + 5;
encontrar su magnitud, su dirección y su sentido.
La componente x del vector d es + 2 y la compo-
nente y es +5. En la figura 2.45a se muestra a d.
En la figura 2.45bse forma, con el vectord, el trián-
gulo rectángulo OPQ. En este triángulo conocemos
los catetos OQ y PQ:

OQ = 2, PQ = 5 (2.21)

UsandoelteoremadePitágorasencontramosla
magnitud OP del vector d. Nótese que OP es la hipo-
tenusa del triángulo rectángulo OPQ. Se tiene que

OP2 = O Q 2 + PQz
T"-- +
5 X
lo rectángulo, el cuadrado de la hipotenusa es igual
bl Figura 2.43 a la suma de los cuadrados de los catetos. Así, en el
triángulo rectángulo OPQ (fig. 2.46).
Ejercicio 2.13. Dibujar el vector c de componentes
(-4,3).
OP2 = OQ2 + PO2
35

6’$ f

Figura 2.45

usando los valores (2.21) nos da E l sentido de d es hacia arriba, como se ve en la fi-
gura 2.45a.
OP2 = 22 + S2 = 4 + 25 = 29
En general, s i se da un vector a en términos de sus
Sacando raíz cuadrada obtenemos componentes (x,y) se puede determinar su magnitud,
su dirección y su sentido. Así, s i a (fig. 2.47) lo escribi-
Id1 = OP = = 5.39 mos c o m o

Ahora encontraremos la dirección de d. Para ello a=xl+yj (2.23)


determinaremos el ángulo a que forma d con el eje X
(fig. 2.45b). En el triángulo rectángulo OPQ calcula-
mos la tangente del ángulo a. Y)

La tangente del ángulo CY en el triángulo rectángulo


OPQ (fig. 2.46) es, por definición
lado opuesto PQ
tga = _.

lado adyacente OQ

-
X Figura 2.47
D

entonces la magnitud de a es la longitud de la hipote-


nus;) OP del triángulo rectángulo OPQ. Del teorema
de Pitágoras se tiene que
Figura 2.46

OP2 = O Q 2 + PQ2 = x2 + y2
Por tanto, y sacando raíz cuadrada
tg a =
OQ
IaI = OP = 4- (2.24)

La dirección de a, con respecto al ejeX, digamos, está


y usando los valores (2.21) dada por el ángulo CY.Tomamos la tangente dea en el
5 triángulo rectángulo OPQ.
tg a = - = 2.5
2
(2.25)
E l ángulo CY es entonces
y de aquí encontramos el valor deCY.
E l sentido de a es
CY = arc tg 2.5 = 68O11 ’54” el mostrado.
36 Cap. 2. VECTORES

Ejercicio 2.15. E l vector S está dado Fc'r

s = -3i -
A

5j

Encontrar su magnitud, s u dirección y su sentido.


Las componentes de S son x = -3, y = -5. Dibu-
jamos el vector S (fig. 2.48). Nos damos cuenta de que
S está en el tercer cuadrante. De la ec. (2.24) calcula-
mos la magnitud de s

Is1 = d m = J(-3)* + (-512


= d m= f i = 5.83

bl
Figura 2.49

Figura 2.48

Las componentes de e son las coordenadas (:. v ) del


p u n t o P. De la figura 2.49b vemos que
La dirección deS queda determinada por el ánguloa.
D e l a ec. (2.25) tenemos que x = OQ

(2.26) En el triángulo rectángulo OPQ calculamos el coseno


de 48'
Ahora bien, comoS se encuentra en el tercer cuadran-
te, el valor del ángulo a está comprendido entre180° En un triángulo rectángulo OPQ (véase figura 2.46)
y 270'.Se tiene que encontrar la solución de la ec. el coseno del ángulo a es, por definición,
(2.26) para a en el tercer cuadrante. lado
adyacente - OQ (2,27)
cos a = "

hipotenusa OP
Recordamos que la tangentees positiva para ángu- I L

los del primer y tercer cuadrantes.


Pero OP = I el, y OQ = x, por lo que
Las soluciones de la ec. (2.26) son X
COS 48O = __ (2.28)
le1
al= 59'2'10'' y a2 239'2 ' I O ' '

Comobuscamos un
ángulo
que
esté
en
tercer
el cua- x de (2.281
drante, la solución es a2.
E l sentido de S es el mostrado en la figura 2.48. Véase apéndice II con N= cos 48', v = x, b = l e I

Ejercicio 2.16. E l vector e tiene


una
magnitudde x = / e1 cos 48O = 7.8 X 0.6691
7.8,
ángulo
forma
de
de eje
48Oelcon X y senti-
tiene = 5.22 (2.29)
do hacia arriba (fig. 2.49a). Obténganse sus compo-
calcularemos
Ahora
nentes. figura
y. En la 2.49b
que vemos
COMPONENTES DE UN VECTOR 37
y = OS = PQ Y
sen CY =
En el triángulo rectángulo OPQ (fig. 2.49b) calcula-
mos de
el seno 48O. despejando
que day nos

En el triángulo rectángulo OPQ (véase fig. 2.46) el seno


de CY es, por definición
Véase apéndice I I con N = sen CY,
v = y, b = la 1 I
1

ladoopuesto - PQ y = la1 s e n a (2.33)


sen CY = " (2.30)
hipotenusa OP
Las ecuaciones (2.32) y (2.33) nos dan las componen-
tes (x,y) del vector a.
Pero OP = Iel, PQ = y, por lo que

Y Ejercicio 2.17. Un vector r tiene una magnitud de


sen 48O = - 72.8, forma un ángulo de 323O con el eje X y tiene el
le1
sentido mostrado en la figura 2.50. Encuéntrense las
componentes (x,y) de r.
Despejamos de esta ecuación y

Véase apéndice II con N = sen 48O, v = y, b = l e 1

y = / e1 sen 48O = 7.8 X 0.7431


= 5.80 (2.31)
't
Las componentes de e, son entonces (véanseecs. (2.29)
y (2.31)) x = 5.22, y = 5.80. Podemos escribir

e = 5.221 + 5.80;
En general, si se dan la magnitud, la dirección y el

I
sentido de un vectora se pueden determinar sus com-
ponentes. Así, s i se dan l a I, el ángulo CY que forma a
Figura 2.50
con el ejeX y el sentido, se tiene lo siguiente (véase fi-
gura 2.47). La componente x es la longitud OQ

x = OQ El vector r está en el cuarto cuadrante. Usando la


ec. (2.32) obtenemos x
Del triángulo rectángulo OPQ calculamos el coseno
de CY (véase ec. (2.27)) x = I r / cos 323O = 72.8 X 0.7986
(2.34) = 58.14
OQ
cos a! = -
OP Recordando que

Pero O P = la I y O Q = x, por lo que cos (270O + A) = sen A


X
cos CY =- se tiene en nuestro caso A = 323O -270O = 530, por
la I lo que

y despejando x cos 323O = cos (270O + 53O) = sen 5 3 O = 0.7986

1 Véase apéndice II con N = cos CY, v = x, b = / a I I E l cosenodeunángulo en elcuartocuadrante es


siempre positivo.
x = tal(2.32)
cosa!
Usando ahora la ec. (2.33) obtenemos la componentey
Ahora calculamos en el mismo triángulo rectángulo
OPQ el seno de CY (véase ec. (2.30)). Y = 1 r 1 sen 323O = 72.8 x (-0.6018)
(2.35) = -43.81
sen CY
PQ
=-
OP Recuérdese que

Pero O P = la I, PQ = y, por lo que sen (270O + A) = -cos A


38 Cap. 2. VECTORES

Con A = 53O, se t i e n e q u t a = a,; + ay; + a,G (2.37)


sen 323O = sen (270O + 53O1 = -cos 53O = -0.6018 b = b,; + by; + b,k (2.38)

E l seno de un ángulo en el cuarto cuadrante es siem- la suma de estos vectores


pre negativo.
c = a + b
Por tanto, de las ecuaciones (2.34) y (2.35)
es el vector
r = 6 + 6 = 58.14; - 43.81;
c = (a, + b,$ + (a, + by$ + ( a , + b,)C( (2.391
Hemos desarrollado el tema anterior para el caso
de dos dimensiones. La generalización a tres dimen- E s decir, las componentes de la suma de dos vectores
siones es directa. Solamente mencionaremos algunos son la suma de las componentes de los sumandos.
puntos sobresalientes.
En tres dimensiones se toma un sistema de coorde- Ejercicio 2.18. Obténgase la suma de los vectores r
nadascompuestode tres ejesmutuamenteperpen- y S dados por
diculares (fig. 2.51j. Asociado a este-sistema tenemos
una base de tres vectores unitarios (i,j,G) mutuamente r=41-31+5G
perpendiculares. Cualquier vector b (fig. 2.52) se pue-
de escribir como
S = 71 + 21 - 4G
Usando la ec. (2.39) se tiene que
b = G + d + z G (2.36)
t = r + S = (4 + 7 8 + (-3 + 2$ + (5-4)G
= II? - 1 + C

Dos vectores son iguales si sus componentes x son


iguales, s i sus componentes y son iguales y s i sus com-
ponentes z son iguales:

u=v (2.40)
si
u, = VI, uy -
- vy, u, = v, (2.41)

4 Figura 2.51
2.5. P R O D U C T O ESCALAR DE DOS VECTORES

Dados dos vectores se pueden definir varios tipos


de productos entre ellos. Vamos a definir dos produc-
tos que son de mucha utilidad en física, química, inge-
\
niería, etc.: el escalar y el vectorial. En esta sección
trataremos el producto escalary en la próxima, el vec-
torial.
Sean dos vectores a y b. E s t o s dos vectores est6n
contenidos en un plano que vamos a suponer que es
el plano deesta página. Si 8 es el ángulo entre los vec-
tores a y b (fig. 2.53) definimos el producto escalar de
a y b c o m o sigue

a b = la1 lb1 cos0 (2.42)


Figura 2.52 X /

siendo (x, y, z) las coordenadas del punto P, extremo


del vector b, cuando su inicio está en el origenO. Las
componentes de b son precisamente (x,y,z).
S i dos vectores a y b se expresan en tkrminos des u s
L b

componentes Figuro 2.53


PRODUCTO ESCALAR
DE DOS VECTORES 39
es decir, es el producto de las magnitudes de cada
uno delos vectores a y b con el coseno del ángulo que distinto a O) son perpendiculares, calcúlesesu produc-
forman. Se denotará este producto por un punto cen- t o escalar. S i se obtiene cero, entonces los vectores
tral entre los vectores. Haremos algunos comentarios.

1. E l producto escalar de dos vectores es u n escalar.


Recuérdese que las magnitudes de los vectores a y Ejercicio 2.21. Si los vectores del ejercicio 2.19 for-
b ( I a I y 1 b I , respectivamente) son escalares; ade- man un ángulo de O o , j c u á l es el producto escalar?
más, el coseno de un ángulo también es un escalar. En este caso se tiene que
2. Dado que las magnitudes l a / y I b l sonsiempre
cantidades positivas, el signo que tenga a b será / a l = 3.5, lb1 = 4.7 y 0 = Oo
el del coseno de 8.
3. De la definición se tiene que E l producto escalar es (véase ec. (2.42))

a.b=b*a (2.43) a * b = la1 I b l c o s e = 3.5 X 4.7 X c o s o o

es decir, el producto escalar es conmutativo. Esto = 16.45 X 1 = 16.45


es claro, ya que
ya que cos Oo = 1.
b a = Ibl l a / cos 0
En este caso los vectores a y b son paralelos y se
porque 0 es también el ángulo entre b y a. Pero esta tiene entonces que
última expresión es igual a la dada en la ec. (2.42).
a b = / a / lb1 (2.44)
Ejercicio 2.19. La magnitud del vectora es 3.5, la de
b es 4.7. Si el ángulo entre a y b es 69O, j c u á l es el pro- En el caso particular en quea = b entonces esta úl-
d u c t o escalar de a y b? tima ecuación queda como
Se tiene que
a a = /alla/ = /al2
la1 = 3.5, lb1 = 4.7 y 8 = 69O
y sacando raíz cuadrada
E l producto escalar es (véase ec. (2.42))
IaI = J..;l (2.45)
a * b = la1lb1 C O S O = 3.5 x 4.7 X cos69O
La magnitud de un vector es igual a la raíz cuadrada
= 16.45 X 0.3584 = 5.90
del producto escalar del vector consigo mismo.
E l producto escalar es 5.90

Ejercicio 2.20. S i los vectores a y b del ejercicio an-


terior formaran un ángulo de goo, >cuál sería su pro-
ducto escalar?
Si a = b entonces el ángulo entre a y b es O O . E l án-
gulo entre un vector y éI mismo es 00.
I
En este caso tendría que Ejercicio 2.22. S i los vectores del ejercicio 2.19 for-
maran un ángulo de 180°, jcuál sería su p r o d u c t o es-
tal = 3.5, lb1 = 4.7 y 8 = 90° calar?
Tenemos que
por lo que
/ a \ = 3.5, lb1 = 4.7 y 0 = 180°
a b = l a ! ! b l c o s o = 3.5 x 4.7 x cosgoo
= 16.45 X O = O

ya que cos 90° = O.

al
I
Concluimos que s i dos vectores a y b son perpen-

L
diculares (fig. 2.54) su producto escalar es cero.
Nótesequeenelladoizquierdodelaúltima
ecuación ninguno de los factores es cero. Este hecho b
es distinto al caso familiar en que tratando con núme-
ros, la única forma de que un producto se anule es
que al menos uno de los factores sea cero. Figura 2.54
40 Cap. 2. VECTORES

E l producto
escalar es (véase ec. (2.42)) Ejercicio 2.23. Sean los vectores

a b = ( a / ( b l C O S O = 3.5 x 4.7 x cos180° a = 3? - 4+ 4G


= 16.45 X ("1) = -16.45 Y
b = 24 + 8; - 2k
ya que cos 180° = -1
Calcular a b.
En este caso los vectores a y b son antiparalelos. E l
producto escalar resulta ser un número negativo. Comparando estas expresiones con las ecs. (2.46) y
Supóngase q u e se expresandosvectores(tridi- (2.47) tenemos que
mensionales)entérminosde sus componentes. Por
ejemplo, a , = 3, ay = -4, a, = 4
b, 2, by = 8, b, = -2
a = a,; + ay; + a,G (2.46)
Y Usando la ec. (2.53) obtenemos que
b = b,? + by] + b,G (2.47)
a * b = 3 X 2 + ( - 4 ~ ,~
X8+4X1-2
. ) ,
Calcularemos el producto escalar a b. Usando estas = 6 - 32 -8 = -34
expresiones tenemos que
Si conocemos el vector a en terminos de su5 com-
a b = (a,: + ay; + a,G) (b,? + by; + b&)
ponentes,comoporejemplo,laec. (2.46), podemos
calcular su magnitud con ayuda de la ec. (2.45). En
Desarrollando los paréntesisdelladoderechoefecto,usandolaec. (2.53) con a = b

a - a = adx + ag, + &az


= af + a; + a< (2.54)

+ azb,G "i+a.byG *;+a,b,k li (2.481


Sustituyendo este en la ec. (2.45) nos da

(2.55)
Ahora bien, el producto
n n

i.j=O
(2.491 Ejercicio 2.24. Calcularlamagnituddelvector
y a q u e ?y; son perpendiculares (véase fig.2.51). Por l a
misma razón
a = -24 + 4 + 5G
T.C=~.C=O (2.50) En
tenemos
caso
este
que

ec.Por
la de
lado,
otro (2.42) a, = -2, ay = 3, a, = 5

4 0 4 = I i l IiI cos 4 Sustituyendo estos valores en ec.


la (2.55) obtenemos
que
con 4 el anguIo_ entre ? e 1; pero 4 = 00 y cos 4 = I.
Además, como i es unvectorunitario (véase ec. (2,16)), / a ( = J(-2)2 + 32 + 52 = d4 + 9 + 25
14 1 = 1 . Por tanto, la última ecuación queda como
" = J38= 6.16
i * i = l x l x l = l (2.51)
ayb
Ejercicio 2.25. Encontrar el ángulo que forman
el Por si

Sustituyendo los resultados (2.49)-(2.52) en (2.48) ob- b = 8; + 7] i- 2k (2.57)


tenemos que
De la ec. (2.42) se tiene que
a b = axbx + ayby + a z b z (2.53)
a b = / a l lb1 cos0 (2.58)
Conociendo las componentes de a y b se puede calcu-
lar su producto escalar por medio de este resultado. De esta ecuación despejamos cos 0
PRODUCTO VECTORIAL DE DOS VECTORES 41
con las características siguientes:
Véase apéndice I con P = a b,a = la1 lb1 y u =
cos 8.
i) Magnitud. Si 0 es el ángulo que forman a y b (fig.
2.55), entonces
a * b
COS e= (2.59)
l a / lb1 IC/ = la1 lb1 sen0 (2.66)

Este resultado nos dice que podemos encontrar cos 0 ii) Dirección. Sea ABCD el plano que forman los vec-
(y de aquí 0, el ángulo entre a y b) si conocemos a b, tores a y b (fig. 2.55). La dirección de c es a lo largo
1 a I y 1 b I , Podemos calcular estas cantidades s i cono- de una línea L-L perpendicular al plano que for-
cemos los vectores a y b. En efecto, de (2.56) y (2.57) m a n a y b.
tenemos que

a, = 4, a,, = 3, a , = -2
(2.60) B

Y
b, = 8, by = 7, b, =(2.61)
2

1. a b. Sustituyendo (2.60) y (2.61) en la ec. (2.53)


nos da L

a*b = 4X8+3X7+(-2)X2=32+21-4
= 49
D
2. l a l . Sustituyendo (2.60) en la ec. (2.55) obtene-
m os
C
/ a l = 44’ + 3’ + (-2)’ = 416 +9+4 Figura 2.55
= a=
5.385 (2.63)

3. I bl. Sustituyendo (2.61) en la ec.


(2.55) encontra- iii) Sentido. Se determina como sigue: los cuatro de-
mos dos de la mano derecha se cierran hacia la palma,
yendo del primer vector del producto (a) alsegun-
IbI 1 J82 + 7’ + 2’ = d 6 4 + 49 +4 do vector (b). Hacia donde señale el pulgar,será el
sentido de c (fig. 2.56). Esta es la llamada regla de
= = 10.817 (2.64) la mano derecha.

Ahora sustituimos (2.62)-(2.64) en la ec. (2.59)


49 -
cos e= 5.385 X 10.817
49
58.25
- 0.8412
_”

D e aquí se tiene entonces que

e = arc cos 0.841 2 = 32O43 ‘58‘ ‘

2.6. PRODUCTO VECTORIAL


DE DOS VECTORES
Consideremosahoraotrotipodeproductoentre
vectores. Sean dos vectores a y b. Definimos el pro- Figura 2.56
ducto vectorial dea y b, que denotaremos comoa x b,
c o m o un nuevo vector c
Haremos algunos comentarios
c = a X b (2.65)
1. E l producto vectorial de dos vectores es un vector
E l producto escalar nos da como resultado unesca- 2. Considérese el producto
lar; el producto vectorial produce un vector.
d=bxa (2.67)
42 Cap. 2. VECTORES

De acuerdo con la definición de producto vectorial, el Ejercicio 2.26. iCuál es el producto vectorial de dos
vector d tiene las siguientes características: vectores paralelos?
Si los vectores a y b son paralelos (fig. 2.58) enton-
a) Magnitud.De
ec.
la (2.66) ces ángulo
el que
forman es O = O O . C o m o sen Oo = O,
de la ec. (2.66) vemos que la magnitud del producto es
Id1 = lb1 la1 sen O cero, o sea que

a que es igual IC l. c = a x b = O (2.70)

b] Dirección. Es la misma qL0 la de c: a lo largo de


una línea perpendicular al plano que forman b y a.
c) Sentido. E s el mostrado en la figura 2.57.

Figura 2.58

Aquí se nos presenta, otra vez, e l caso en que el


producto se anula aunque ninguno delos factores sea
cero.

Ejercicio 2.27. iCuál es elproductovectorialde


dos vectores antiparalelos?
S i los vectores a y b son antiparalelos (fig. 2.59), en-
Figura 2.57 tonces el ángulo que forman es O = 180O. Dado que
sen 180° = O, otra vez tenemos que la magnitud del
producto c se anula

I Compárense los sentidosen las figuras2.56y 2.57. I c = a X b = O

Por tanto, c y d tienen la misma magnitud, la misma


dirección, pero sentidos opuestos; es decir,

d= "C (2.68)

Sustituyendo las relaciones (2.65) y (2.67) en (2.68)nos


da
b X a = - a x b (2 69)

Figura 2.59
~~

' ENTCNCES t L O R D F N
, X L O S FACTORES
D e estos dos últimos ejercicios concluimos que el
producto vectorial de dos vectores que tienen la mis-
ma dirección se anula.
S i expresamos los vectores a y b en términos de sus
componentes (ver ecs. (2.46) y (2.47)), entonces su pro-
ducto vectorial c = a X b es

+ a,,; + azk) X + by; + b,L)


[ - i L " J !

c = (ax; (bxl

Desarrollando los paréntesis del lado derecho (¡cuida-


E s t o significa que el producto vectorialNO es conmu- do! hay que mantener el orden de los factores)
tativo. Por tanto, es importante poner atención al or-
den en que se escriben los factores en este producto. c = a,bx; X i+ axby: X 7 + a,bd x C
PRODUCTO VECTORIAL DE DOS VECTORES 43
7
Como iy son unitarios, l i l = I l l = 1; además,
I
sen 90° = I; por t a n t o Id1 = 1. E s decir, d tam-
t a,b& X I + a,b,G X 7 + a,b,G X G bién es unitario.
ii) Dirección. La direcció? de d es perpendicular al
plano que forman i y j; pero de la figura 2.60 ve-
Ahoraobtendremos los diversosproductosque mos que este plano es el plano X-Y. Por tanto, d
aparecen en (2.71). En primer lugar tiene dirección a lo largo del eje Z.
iii) Sentido. En la figura 2.61 vemos que el sentido de
d es hacia el sentido positivo del eje Z.
ya que en cada uno deestos productos los dos vecto- En resumen, d tiene magnitud uno, dirección a lo
res que aparecen son p_aralelos (ver ejercicio 2.26). largo del eje Z y sentido hacia el eje Z positivo. En la
Consideremos ahora i x j = d (véase fig. 2.60). Se-
t.
figura 2.60 vemos que estasson recisamente las ca-
gún la definición de producto vectorial,d tiene las si- racterísticas de k; es decir, d = En consecuencia
guientes características:
¡xi=& (2.73)
e , .

i) Magnitud. Recordando que el ángulo entre iy 7


es de 90° de la ec. (2.66) De manera análoga, se tiene que

;xi;=;, Gxi=; (2.74)

Rec_ur_som_ne_rnotécnico. Si se escriben en orden cí-


c l i c o i, j, I;, i, j,. . el producto vectorial de dos de

zt ellos da el que está adelante.

Usando lasecs. (2.69), (2.73) y (2.74) encontramos


que

j X i = -C,k I= - i , i G = -7
# . A

(2.75)
e e
X X

Sustituyendo las ecs. (2.72)-(2.75) en la ec.(2.71)ob-


tenemos que c = a X b es

c = ap,C - a,b,;
X J

Figura 2.60
-a,,b,& + ayby
+a&,; - a,bj
que agrupando con i,7 y & como factores comunes
nos da

c = (a,b, - a&,$ - (a&, - a,b,fi


zt
+ (axby - a,b& (2.76)

Este resultado se puede escribir como el siguientede-


terminante de 3 X 3

c = a x b=a,
,:I b, ay
:y
a, (2.77)

X J donde en el primer renglónse escriben I, G; en el se-


gundo renglón, las componentes del primer factor (a);
7,
eneltercerrenglón, las componentesdelsegundo
Figura 2.61 factor (b).
44 Cap. 2. VECTORES
- r
Un determinante 3 X 3 se puede desarrollar, según decir, c debe ser perpendicular tanto a a como a b.
el primer renglón, de la siguiente manera Una manera de verificar esto es calculando el produc-
t o escalar de a con c. Tenemos, usando la ec. (2.53),
+-+ a c = ac,, + aYcy + a,c,

:1 I/ lg
a b c
d f d e con (véanse ecs. (2.79) y (2.81))
d e f
=+a "b g j +c hl ax= 3, ay= -2, a,=6
g h i cX=
-34,
cy= -27, ~,=8
=a(ej - hi)-b(dj - gf)+c(dh-ge).
(2.78) por lo que

Si se aplica (2.78) en (2.77) se encuentra, en efecto, el


resultado (2.76).

Algunos comentarios pertinentes. Entonces, en efecto, a y c son perpendiculares. De ma-


nera análoga se puede obtener que c * b = O.
i] Si a = b, entonces a, = b,, ay = b, a , = b, y de la
ec. (2.77) tenemos que
PROBLEMAS
i;C
c = a x a = a,aya, = O 2.1. Un cuerpo se desplaza una distancia de 130 km
a, ay a, en una dirección que forma un ángulo de 2 8 O con el
r
norte y con un sentido hacia arriba. Dibujar el vector
ya que de la teoría de determinantes se sabe que que representa este desplazamiento.
s i en un determinante dos renglones son iguales, 2.2. Dibujar el vector u con:
el determinante se anula. Pero, por otro lado, ya
sabíamos que a X a debe anutarse porque el vec- a) Magnitud: 1 8 km; dirección: forma un ángulo de
tor a es paralelo a sí mismo. 87O con la horizontal; sentido: hacia arriba.
ii) Si intercambiamos a y b, en el determinante se in- b] Magnitud: 88 krnih; dirección: norte-sur; sentido:
tercambianelsegundo y tercerrenglones.Pero hacia el sur.
este intercambio cambia el signo del determinante, c) Magnitud: 30 kg; dirección: forma un ángulo de
es decir, 148O con la horizontal; sentido: hacia abajo.

b x a = - a x b 2.3. Diga si los vectores a y b mostrados en la figura


2.62 son iguales o n o lo son. ¿Por qué?
q u e es el resultado (2.69).

Ejercicio 2.28. Encontrar el producto vectorial de

Aplicando la ec. (2.77) obtenemos


af b/

= ;[(-2) X 5 - 6 X 41 "7[3 X 5 - (-2) X 61 Ci lb] = 3 / a l


+ C[3 x 4 - (-2) x (-2)]
c = "34; - 27; +
8k (2.81)
dl la1 = lb1
Según la definición de producto vectorial, el vector
c debe ser perpendicular a l plano
queforman a y b; es Figura 2.62
-

PROBLEMAS 45
2.4. Obtener la suma w de los vectores u y v que se C) = -3.2, y = 4
X
muestranenlafigura2.63,usandolosdosprocedi- d) = -5.5, y
X -6.2
mientos descritos en el texto. iCoinciden en cada caso e) x = 2, y = -8
los dos resultados?
2.9. Obtenga la magnitud, la dirección y el sentido de
v dado en el problema 2.8.
2.10. Obtenga las componentes de a s i sus caracterís-
ticas son:

a) Magnitud = 18; dirección: forma un ángulo de


45O con el eje X; sentido: hacia arriba.
b) Magnitud = 25; dirección: forma un ángulo de
223O con el eje X; sentido: hacia abajo.
c) Magnitud = 328; dirección: forma un ángulo de
154O con el eje X; sentido: hacia arriba.
d) Magnitud = 94; dirección: forma un ángulo de
327O con el eje X; sentido: hacia abajo.

2.11. Obtenga u = v + wsi


/ u / = 70 km/h
d) V
_ _ "_ U
- c"--- /Y, = 1.8 /u1

Figura 2.63

2.12. Calcule S = v - w, siendo v y w los vectores da-


dos en el problema 2.11.
2.5. Encuentre el vector S = u - v siendo u y v los 2.13. Obtenga el producto escalarS r si (O es el ángulo
vectores dados en el problema 2.4. entre S y r)
2.6, Obtener el vector b = ha para los casos mostra-
dos en la figura 2.64.
a) Is I = 4.6, I r I = 8.3, e = 540
2.7. Encuentre el vector c = alh con a y h dados en el
b) Is1 = 6.2, I r / = 1.7, e = 1230
problema 2.6.
2.8. Dibuje, en un sistema de coordenadas, el vector c) I s 1 = 2.7, Ir1 = 4.3, í3 = 63O
v, cuyas componentes (x, y) son dl Is/ = 1.6, Ir1 = 0.8, e = 172O

a) x = 4 , y = 7 2.14. Calcule v w con v y w los vectores dados en el


b) x = 4 , y = -7 problema 2.11.

al la/ = 7km;h = 4

Figura 2.64
46 Cap. 2. VECTORES

2.15. Obtenga la magnitud del vector b si 2.16. &uá1 es el ángulo entre los vectores v y w del
problema 2.11?
a) b = 21 + 3; f 4G 2.17. Obtenga u = v X w con v y w los vectores da-
b) b = - 2; - 3; - 4f( dos en el problema 2.11.
c) b = 51 - 2; + 4k
2.18. Verifiqueencadacasodelproblemaanterior
(2.17) que u v = u w = O.
d) b = 2.31 - 4.7; - 6.5L
Cinemática de
una particula
Una dimensión ( I )

3.1. MOVIMIENTO DE UNAPARTíCULAEN 3.2. POSICIóN DE UNA PARTíCULA


UNA DIMENSIóN
Supongamos que la partícula se mueve a lo largo
La cinemática es aquella parte de la mecánica que de la línea L-L (fig. 3.1). Para describir su movimiento
estudia la descripción del movimiento de los cuerpos debemos poder decir, en cada instante de tiempo, en
sin tomar en cuenta las causas de este movimiento, qué lugar se encuentra. Para esto conviene escoger, y
mientras que la dinámica es la parte de la mecánica así l o haremos siempre, un sistema de coordenadas en
que se interesa en las causas del movimiento. una dimensión. Tomaremos el eje X de este sistema a
Los movimientos que efectúan los cuerpos a nues- lo largo de la línea L-L sobre la que la partícula se
tro alrededor son, en general, bastante complicados. mueve (fig. 3.2). Se puede tomar el sentido positivo
Tomemos, por ejemplo, el movimiento de una nube. Si hacia cualquier lado de la línea, digamos hacia la de-
la observamos nos daremos cuenta de que la nube se recha, y el origen O en cualquier punto. Asimismo se
mueve, sube, baja, cambia de forma, se divide en va- escoge una escala conveniente. Denotaremos la coor-
rias porciones, se une a otras nubes, etc.Si de primera denada de la partícula que se encuentra en un punto
intención quisiéramos describir estos movimientos,es arbitrario como x (fig. 3.3). Si x > O la partícula se en-
claro que tendríamos que considerar muchas cosas al cuentra, en este sistema, a la derecha del origen O y si
mismo tiempo: el movimiento de cada porción de la x < O, la partícula se encuentra a la izquierda del ori-
nube, la deformación, la división, la unión, etc. Esto gen O. La magnitud de x nos da la longitud que separa
sería muy complicado. su posición del origen.
Se ha encontrado que es conveniente estudiar pri-
mero movimientos sencillos y lo que se aprenda de
estos aplicarlo a movimientos más complicados; pos- L Figura 3.1
teriormente, lo que se aprenda de estos últimos apli-
carlo a movimientos todavía más complicados, y así
sucesivamente.Deestamanera se va construyendo

+
todo un cuerpo de teoría en que una parte sirve de
escalón a la siguiente. L > L
Siguiendo las ideas acabadas de exponer, iniciare- t, X Figura 3.2
mos el estudio del movimiento considerando el caso
más sencillo posible. Primero, en lugar de tratar mu-
chaspartículas o cuerposextendidos,estudiaremos Coordenada x positiva
únicamente una sola partícula. En segundo lugar, to-
maremos el caso en que esta partícula se puede mo-
ver solamente a lo largo de una línea recta. E s decir,
empezaremos el estudio de la cinemática de una par-
tícula en una dimensión. Coordenada x negativa Figura 3.3

47
48 Cap, 3. CINEMATICA DE UNA
PART/C:JLA

X
E l movimiento que realiza la partícula es indepen-
diente de nuestra selección del eje X, d e su sentido y
del origen. Esta selección la hacemos para ayudarnos
en la descripción del movimiento. Una vez elegido el
sistema, su sentido y su origen no se pueden cambiar
mientras se esté haciendo la descripción.

Como se decía arriba, decribir el movimiento de la


partícula significa poder decir en dóndese encuentra
en cada instante de tiempo; estoes, poder especificar
que al tiempot la coordenada de la partícula tiene un
valor x, hecho que denotamos comox(t). A esto le Ila-
maremos la trayectoria de la partícula. Conociendo la Figuro 3.5
función x(t) para todo instante t sabremos dónde se
encuentra y además se puede conocer cómose mueve.
Se puede dar la información contenida en x(t) de con t dada en segundos y x, en metros. Con esta fun-
cualquiera de las siguientes maneras. ción explícita se puede calcular x para toda t. Así, si t
= 2 S,
1. Por medio de una tabla de valores, por ejemplo
como la tabla 3.1 x(2s)=3X22-2X2=12-4=8mm.

Tabla 3.1 La presentación gráfica tiene l a ventaja de que de


un vistazo podemos darnos cuenta de lo que hace la
t(s) x(m) partícula. Así, por ejemplo, de la gráfica x - t de la fi-
gura 3.5a podemos decir que al transcurrir el tiempo
O 3.2 el valor de x aumenta; es decir, la partícula se mueve
1 4.3 todo el tiempo hacia la derecha a partir del puntox.
2 1.8 (fig. 3.5b).
3 "2.5
4 -4.5 La gráfica x - t NO es la trayectoria que físicamente
5 - 3.6 sigue la partícula, sino una representación de ella. La
6 -2.2 partícula se mueve a lo largo de una línea recta (fig.
3.56).
2. Por mediodeunagráfica x-t (fig. 3.4). Así, por Ejercicio 3.1. Describa el movimiento de una par-
ejemplo, en t = 4 S , que corresponde al puntoQ de tícula si la gráficax - t es la mostrada en la figura3.6a.
la gráfica, leemos que la partícula tiene una coor- La partícula parte del punto x. al tiempo inicial( t =
denada x = 5 m. O) que corresponde al punto A de las figuras 3.6a y
3. Por medio de una función. Por ejemplo,

xt
x(t) = 3tZ - 2t

x1 X0
Figura 3.4 bl Figura 3.6
49
3.6b. La coordenada x de este puntoes positiva; es de- 3.3. V E L O C I D A D M E D I A DE U N A P A R T í C U L A
cir, inicialmente se encuentra a la derecha del origen
O (fig. 3.6b). AI transcurrir el tiempo, la coordenada x A I moverse una partícula, cambiarásu posición. Su-
de la partícula disminuye, o sea que la partícula se póngase que al tiempo t , la partícula está en el punto
mueve acercándose al origen, es decir, se mueve ha- de coordenada x, (fig. 3.8) y que a l tiempo t2 la partí-
cialaizquierda. En elinstante t, lapartículatiene cula está en x2.
coordenada x1 (punto B), que también es positiva, es
decir, la partícula se encuentra en este instante a la
derecha del origen O. A I seguir transcurriendo el tiem-
po, la coordenada de la particula no cambia:sigue te-
niendo el mismo valorx,; esto significa que la partícu-
l a está detenida en xl.

Ejercicio 3.2. Describa el movimiento de una par- Definimos el cambio en la posición de la partícula,
tícula cuya gráfica x - t es la mostrada en la figura denotado por Ax, como

{ } { "9:1,::"} { pz::n}
3.7a.
Inicialmente ( t = O) la partícula está en el punto de cambio
coordenada x, positiva, o sea, a la derecha del origen
en
la = - (3.1)
(le corresponde el puntoA de las figuras 3.7a y 3.7b).
A I transcurrir el tiempo, la coordenada aumenta; esto posición
quiere decir que la partícula se separa del origen, o
sea, se mueve hacia la derecha hasta llegar, en el ins- o sea,
tante t, al punto de coordenadax1 (punto 6). En segui-
da la coordenada disminuye, es decir, la particula se AX = X, - XI. (3.2)
regresa hacia la izquierda y en el instante t2 pasa por
el origen (punto C). La coordenada x sigue dlsminu- E l cambio Ax así definido puedeser positivo, negativo
yendo, o sea que la partícula sigue movikndose hacia o cero:
la izquierda hasta llegar, en el instantet3, al punto de AX > O SI X, > X,
coordenada x 3 (punto D), que está a la izquierda del AX < O s i X, < X,
origen(nóteseque x g < O). Ahoralacoordenada x AX = O s i X, = XI
aumenta, es decir, se muevehacialaderechaotra
vez, o sea que la partícula se regresa. En el instante t ,
pasa nuevamente por el origen (punto E) y sigue mo- Lo anterior significa físicamente que:
viéndose a la derecha. En el instante t5 llega al punto
de coordenadax,(punto F). AI seguir transcurriendo el si Ax > O, la posición final de la partícula(x,) está a
tiempo, la partícula sigue teniendo la coordenada x5, la derecha de la posición inicial (x,);
es decir, está detenida en x 5 si Ax < O, la posición final de la partícula(x,) está a
la izquierda de la posición inicial (x1);
si Ax = O, la posición final de la partícula (x,) es la
misma que la posición inicial (x,). Esto último pue-
xt de ocurrir de una de las dos maneras siguientes: la
partícula se mueve y al instante t2 la partícula re-
gresa a la misma posición que tenía al instante tl; la
I B otra posibilidad es que l a partícula no se mueva en
el intervalo de tl a t,.

Definimostambiénelcambiodetiempo, o más
bien, e / intervalo de tiempo At c o m o

A diferencia de lo que ocurre con la posición, en este


caso At puede ser solamente positivo o cero, ya que el
instante final (tz) nunca puede ser anterior al instante
inicial ( t J
Figura 3.7 At 2 O ( 3 4)
50 Cap. 3 CINEMÁTICADE UNA PART~CULA

Comparando (3.7) y (3.9) vemos que sus lados de-


E l cambio lo definiremos siempre como rechos son iguales, por l o q u e
( c a m b i o d e . . ) = ( . . f i n a l ) - ( . .inicial) (3.5)
(At), (At), (3.10)

Supóngase que se tienen dos partículas, la A y la 8 , y Las dos partículas se movieron durante el mismo in-
que ambas están en el punto x1 en el instante tl (fig. tervalo de tiempo.
3.9); al transcurrir el tiempo,las dos partículas se mue- Si ahora comparamos las ecs. (3.6) y (3.8) y vemos la
figura 3.9 concluimos que

(Ax), > (Ax), (3.11)


-
B Y B
A , u A O sea, la partícula B recorrió una distancia mayor que
+ la A, en el mismo intervalo de tiempo. Decimos que la
0 '1 xA
X
partícula B se m o v i ó más rápidamente que la partícu-
XB
t, t2
la A; alternativamente se d i cqeu pl ae
ar-
Figura 3.9 tícula A se m o v i ó más lentamente que la partículaB.
La discusiónanterior nos indicaqueenelmovi-
miento de una particula, además de especificar su po-
ven. La partícula A llega en el instante t 2 a la posición sición, va involucrado el concepto de rapidez (o de
x A , mientras que la partícula B llega, en el mismo ins- lentitud), Definimos la velocidad media T7 de una par-
tante t2, a la posición X,. Calculemos los cambios de tícula que experimenta un cambio de posición Ax en
posición y de tiempo para cada partícula (véase ec. el intervalo At c o m o
(3.2)).
(3.12)

Partícula A
Sepu_ecje definir también el concepto de lentituc
media I c o m o

Con este concepto se podría desarrollar la mecánica.


Sin embargo, resulta más conveniente hacerlo con el

{ {
concepto de velocidad.

(At), =
intervalo
detiem-}
PO de A
=
instante
final
de A
} - Regresemos al caso de las partículas A y E que con-
sideramosarriba. Las velocidadesmediasde estas
partículas son

[ 1{
Partícula B

} { }
Ahora bien, los denominadores son iguales (ec. (3.10)),
mientras que el numerador deV,es más grande que el
cambio posición posición
numerador de ?A (véase e c . (3.11)). Por tanto,
(AX), = de = final -I ; ¡ : : ¡
posición
de B
de B
E s decir, la definición(3.12) nos representa el concepto
(Ax), = x g - x1 (3.8) de rapidez de una partícula porque asigna un mayor

{ } { }
valor de la velocidad a la partícula que recorrió una

(At), = { intervalo
d et i e m - } =
PO d e E
instante
final
de 8
-
instante
inicial
de B
distancia mayor en el mismo intervalo de tiempo.
En la ec. (3.12)se nos presenta, por primera vez, una
cantidad que es combinación de las cantidades bási-
c a s Ax y At. Las dimensiones de v s o n (véase ec.(1.42))
L/T. Las unidades de la velocidad en el Sistema Inter-
nacional son mis.
VELOCIDAD
MEDIA Dt UNA
PARTiCULA 51
En elcocientede (3.12), At es siemprepositiva,Delaec. (3.12) encontramosque
mientras que Ax puede tener cualquier signo; por tan-
to, Ytiene el signo que tenga A x . Ahora bien (fig. 3.10)

-
v>o Intervalo de 1 S a 2 S (At = 1 S). En este caso se tiene
__I,
que
o x1 x2 x x i n i c . = 4.3 m xfinal = 1.8 m

por lo que
t
I;<O

+ Ax = xfinal-xinic. = 1.8 m - 4.3 m = -2.5m


o x2 x
que nos da

v = - - Ax
- - -2.5 m
= -2.5 mis
At I s
+
X Intervalo de 2 S a 3 S (At = 1 S ) . Se tiene que

xinic. = 1.8 m xfinal = -2.5


m

"

o
.
"
x2 X
por lo que

Ax = xfinnl-xinic. = -2.5 m - 1.8 m = " 4 . 3 - m


Figura 3.10

Las coordenadas x son cantidades algebraicas, es


si Ax > O (el desplazamiento ocurre hacia la dere- decir, van acornpanadas de su signo.
cha), entonces V > O,
si Ax < O (eldesplazamientoocurrehaciala iz-
La velocidad media en este intervalo es
quierda), entonces Y < O,
s i Ax = O (o no hay desplazamiento o al final del in- - Ax - -4.3
m
tervalo la partícula regresa asu posición inicial),en-
V E " = -4.3 m/s
At I s
tonces V= O.
De manera análoga se encuentra que
De lo anterior concluimos que el signo de la veloci-
dad nos indica el sentido hacia donde se mueve la
partícula. en el intervalo de 3 S a 4 s. V = "2 mls
Conociendo la trayectoria de una partícula, es de- en el intervalo de 4 S a 5 s. V = 0.9 mls
cir, x ( t ) (ya sea en forma de tabla de valores numéri- en el intervalo de 5 S a 6 S, V = 1.4 m/s
cos, de una gráfica x - t o de la función x(t))se puede
encontrar la velocidad media para diversos intervalos Calculemos ahora la velocidad media en intervalos
de tiempo. de 2 s. Esto significa considerar los instantes O, 2 S , 4 S
y 6 s.
Ejercicio 3.3. Calcule la velocidad media v de una En el intervalo de O a 2 S (At = 2 S ) se tiene que
partícula para la cual x ( [ ) está dada por la tabla 3.1
Haga los cálculos con At = 1 S , 2 S y 3 s. xinic. = 3.2 m xfinal = 1.8 m
Tomemos primero At = 1 S , es decir, intervalos de
tiempo de 1 s. Esto significa considerar los instantes por lo que
sucesivos O, 1 S , 2 S , 3 S , 4 S y 5 s.
Intervalo de O a 1 S (At = 1 S ) . En este caso, vemos de
la tabla 3.1 que
y la velocidad media es
xinic. = 3.2 m xfinal = 4.3 m
-
v=--
Ax - -1.4
m
= -0.7 mls
por lo que, usando la definición (3.5) At 2s

Ax = xfinal-xinic. = 4.3 m - 3.2 m = 1.1 m En elintervalode2 S a4 S (At = 2 S ) se tieneque


3.11
Ejercicio 3.4. En la gráficax - t dada en la figura
obténgase la velocidad media a partir del instante1 S,
por lo que tomando intervalos de 1 S, 2 S y 4 s.
Ax = x f i n a l - x i n i c , = -4.5 m - 1.8 m = -6.3 m

-
v=--
- -6.3 m
= -3.15 mis
At 2s

De manera análoga, en el intervalo de 4 S a6 S,

-
v = 1.15 mis

Calcularemosacontinuaciónlavelocidadmedia
en intervalos de3 S, o sea, se tienen que considerarlos
instantes 0, 3 S y 6 s.
En el intervalo de 0 a 3 S (At = 3 S) se tiene q u e

x i n i c . = 3.2 m x f j n a [ = -2.5 m

por lo que
Figura 3.1 1
Ax = x f i n a [ - x i n i c , = -2.5 m - 3.2 m = -5.7 m

Y Según se lee de la gráfica, en el instante I S la par-


v=--
AX - -5.7 m
= -1.9 mis
tícula tiene la coordenadax = 1 m (punto A de lagrá-
At 3s fica).
Intervalo de 1 S ( A t = 1 S). Partiendo del instante I S,
el instante final es 2 S (punto 6). En 2 S la coordenada
de la partículaes 2.5 m . Por tanto, en este intervalo el
cambio de posici6n es

Ax = xB-xA = 2.5 m - 1 m = 1 . 5 m

y la velocidad media es (ver ec. (3.12))

Tabla 3.2

Intervalo de 2 S (At = 2 S). A partir del instante 1 S, le


corresponde el instante final 3 S (punto C). De la gráfi-
ca se ve que en 3 S la coordenada de la partícula es
"2 m . En consecuencia, en este intervalo el cambio
de posición es

AX = xC-XA -2 m - 1 m = - 3 m

y la velocidad media es
- Ax - -= -1.5
At - - 3 2ms
v = __ mis

Intervalo de 4 S (At = 4 S). Tomando como instante


inicial 1 S, el instante final es 5 S (punto D). De la gráfi-
ca se ve que en S S la coordenada es 0.5 m . Por tanto,
en este intervalo el cambio de posición es
También se puede obtener el valor de la velocidad
mediasesi da x(t) en forma
gráfica. Ax = x D - x A = 0.5 m - 1 m = -0.5 m
VELOCIDAD MEDIA DE UNA PARTíCULA 53

{ } {
y la velocidad media es velocidad
la
pendiente
de
- Ax - -0.5 m media = secante
AB
v=-- = -0.125 m/s
At 4s
La pendiente de una rectaes la tangente del ángulo
En general, si se tiene la gráfica x - t de un movi- que forma la recta con el eje horizontal (fig. 3.13)

{ }
miento (fig. 3.12) y se determina un intervaloAt a par-
tir de un instante dado t,, podemos encontrar la velo- pendiente
cidad media como sigue: en el instante inicial tl (pun- de
la = tgcy
t o A de la gráfica), la partícula tiene coordenada x,; en recta RS
el instante final t2 = t , +
At (punto B), la partícula
tiene coordenada x2. E l cambio de posición es

AX = X* - x1 BC

1 *
Figura 3.13

Ejercicio 3.5. La gráfica x - t del movimiento de un


'I I cuerpo es la mostrada en la figura 3.14. Obtenga las
velocidades medias de la partícula a partir del instan-
te 2 h para los intervalos de 2 h y 4 h.
E l punto inicial corresponde al instante2 h (punto A
Figura 3.12 de la gráfica) y tiene la coordenada x = 20 k m .
Para el intervalo de 2 h el instante final es 4 h (pun-
t o 6) y le corresponde la coordenada 35 k m . E l cam-
bio de posición es
c o m o se ve de la gráfica. Además, el intervalo At es

At t2 - tl = AC
La velocidad media es (véase ec. (3.12))
Por tanto, la velocidad media r e s (véase ec. (3.12)) - km 15
v=" = 7.5 k m / h
At 2 h

Ahora bien, en el triángulo rectángulo ABC, BC y AC


son los dos catetos, y se tiene que (véase la ec. (2.22))
la tangente del ángulo cy es
BC
tgcy=-
AC

y comparando las últimas dos ecuaciones concluimos


que
-
v = tgcy

E s decir, la velocidad media en un intervalo es la tan-


gente del ángulo cy de inclinación de la secante AB
que une los puntos que corresponden al inicio y al fi-
nal del intervalo. Dicho de otra manera,
54 Cap. 3. CINEMÁTICA DE UNA PARTíCULA

Para el intervalo de 4 h el instante final es 6 h (pun- toma el intervalo (AtIl, la velocidad media es la pen-
t o C) al que le corresponde la coordenada 20 k m . E l diente de la secante A B
cambio de posición en este intervalo es
-
VI = t g cy
Ax = xc - XA = 20 k m - 20 k m = O k m
si, en cambio, se toma el intervalo (At),, la velocidad
y por tanto, la velocidad media es [véase ec. (3.12)) media es la pendiente de la secante AC

si ahora se toma el intervalo (At),, la velocidad media


iLa velocidad media en este intervalo es cero! Nótese es la pendiente de la secante AD
que la secante AC que une el principio (A) con el final -
(C) del intervalo es horizontal y, por tanto, tiene pen- v = tgy
diente nula.
De la gráfica vemos que el cuerpo cambia de posi- etcétera.
ción y en el ¡?stante6 h regresa a la posición que tenía i C u á l es la velocidad que se le asocia a la partícu-
en el instante 2 h; a pesar de haberse movido, su velo- la? Esperaríamos que la velocidad de una partícula
cidad media se anula. Ciertamente que esto va contra NO dependiera de una selección que nosotros hicié-
l a sensación que intuitivamente tenemos de que s i un ramos (en este caso de intervalo), sino que fuera algo
cuerpo se mueve no puede tener velocidad cero.Este independiente de nosotros. E s claro que, desde este
hecho nos indica que la definición de velocidad me- punto de vista, la definición (3.12)no es adecuada. Te-
dia dada en la ec. (3.12) no es completamente ade-
cuada.
D e los cálculos de velocidad media que hemos he-
cho arriba, se tienen indicios adicionales de que lad e
finición (3.12) efectivamente noes adecuada. En efec-
to, regresemos al ejercicio 3.3, tabla 3 . 2 . Si tomamos
como instante inicial t = O vemos que
-
si At = 1 S , v = 1.I mls
-
s i At = 2 S, v = -0.7 mis
-
si At 3 S, v = -I 9 mls

E s decir, s i escogemos tres intervalos de tiempo dife-


rentes a partir de un instante dado, se tienen tres valo-
res distintos de la velocidad media. Esta conclusión
también la podemos obtener de los r e s u l t a d w d e los
ejercicios 3.4 y 3,5. En general, s i se tiene la gráficax-t
nemos, por tanto, que modificar la definición de velo-
de un movimiento (fig.3.15) y se toma el punto inicial
A,se tendrántantasvelocidadesmediasdiferentes
cidad para que no tenga los inconvenientes que a con-
tinuación se mencionan:
como intervalos At distintos se tomen. En efecto, s i se
a) le puede asignar una velocidad nula a un cuerpo
que sí se mueve,

'f
b) le asigna tantos valores de la velocidad como in-
tervalos de tiempo escojamos.
" P
En el desarrollo de la física ha ocurrido a menudo
que se da una primera definición de un concepto y
que después de analizarla con cuidado resulta no ser
adecuada. E l procedimiento es llegaraotradefini-
ción, basada en lo que se hubiere aprendido de la pri-
mera, de tal manera que no tenga los inconvenientes
de la primera definición. Este proceso es bastante co-
mún.

En la siguiente sección estudiaremos la manera de


VELOCIDAD INSTANTANEA DE UNA
PARTiCULA 55
3.4. VELOCIDAD INSTANTÁNEADE UNA vez más parecidos entre sí). E s decir, a medida que el
PARTiCU LA intervalo At se hace más y más pequeño la velocidad
media deja de depender del intervalo. En el límite,
cuando el intervalo es extraordinariamente pequeño,
Consideraremos en esta sección la forma de definir
la velocidad es la pendiente de la tangente AR (fig.
adecuadamente la velocidad.
3.1 6c)
Volvamos nuevamente a la figura 3.15. Supóngase
quetomamoselintervalomitadde (At),, apar-
tir del punto A;se tendrá la situación mostrada en la
figura 3.16a. AI final del intervalo le corresponde el
D e esta manera definimos una nueva velocidad, Ila-
punto U. Ahora la velocidad media es la pendiente de
mada instantánea, que denotamos por v, c o m o sigue
la secante A U
-
v = tgv v = lím
A t 4 (-
2) (3.14)

A continuación ilustraremos en forma numéricalas


xt i ' B ideas que acabamos de exponer. En la figura 3.17a se
ve una gráfica de x como función det. Haremos cálcu-
los d e &/At con el punto inicial A. En la tabla 3.3
se presentan los valores numéricos para varios instan-

t
tes t.

En seguida tomemos otro intervalo(At)l,4, la mitad del


anterior (fig. 3.16b). AI final del intervalo le correspon-
de el punto Vy la velocidad mediaes la pendiente de Figura 3.17 o
la secante AV
-
v = tgX continuación
A calcularemos las pendientes
de las
secantes AB, AC, AD, AE. Para la secante AB se tiene
Si seguimos con este procedimiento nos damos cuen-
tadeque las secantes AB, AU,
AV,. . así generadas At = tB - fA = 3.0 - 0.5 = 2.5
se van acercando a la tangente AR de la curva en el
puntoA(fig.3.16~).También nosdamoscuentade y
que a medida que el intervalo se va haciendo cada
vez más pequeño, las pendientes de las secantes AB, AX XB - XA = 12.00 - 3.25 = 8.75
AU, AV,. . . difieren cada vez menos una de la ante-
rior (los ángulosdeinclinación CY, v, X,. . soncadaporloque
56

O 3.00
A 0.5 3.25
E 1.o 4.00
D 1.5 5.25
c 2.0 7 .O0
9.25 2.5
12.00
B 3.0
3.5 1 5 25
19.00 4.0
4 5 23.25

mos la tabla 3.5 con puntos alrededor de A. La gráfica


correspondiente es la de la figura 3.17c, que es una
Ax - 8.75 - 3.5 ampliacióndelrecuadrodelafigura3.17b.Nótese
at que la escala de esta gráfica es diez veces mayor que
""

2.5
la de la figura 3.17b.
D e manera análoga se encuentran las pendientes de
Tabla 3.5
las secantes AC, A D y AE

3.2116
3.2209
3.2304

Si se calculan las pendientes de las secantes A H y A l ,


se encuentra que

= 1.3;
At
1 AC
= 1.I (3.16)

Nhtese
. " - ~ aue ahora las pendientes cambian menos que Se puede seguir de esta manera. Ya en l a f i g u r a 3 . 1 7 ~
en e l caio de la figura 3.17a. se ve que estamos tratando con una sección de la cur-
si continuamos tomando valores deAt todavía más va que es casi una línea recta.
pequeños se tendrá la siguiente situación. Considere- Obsérvese que las pendientes dadas en (3.15) van
VELOCIDAD
INSTANTANEA DE UNA
PARTiCULA 57
- x zontales como la DE (fig. 3.18). En e l p u n t o B la
i40 - tangente BU es horizontal y su pendiente es cero.
Este p u n t o B corresponde al caso en que el cuer-

2:ngente
3 18-
i 1h - po llega ala coordenada xB y se regresa; pero para
regresar tiene que detenerse en xy por un instan-
334-
te; en consecuencia, sise detiene, su velocidad
3 12 H
en ese instante es cero. Lo mismo sucede en el
1 10 - p u n t o C. En la porción DE no hay cambio de po-
i LH - sición y por tanto, la velocidad es cero.
3 Zh - bj Ya no se pueden asignar tantos valores de la ve-
1 24 - locidad como intervalos de tiempo escojamos,
- debido a queya no se tiene esta libertad. Se toma
-
122
1 LO - solamente el intervalo At O. La velocidad defi-
3 18 nida en (3.14) es la que tiene un cuerpo en cada
instante y ya no está asociada a intervalos finitos
arbitrarios.

1 1 1 1 1 1 1 1 t
r y 7 3 3 3 = " 1 T o T S
f T ~ * L ^ L ^ r r L ^ L T C
t
" " " " "
" " " " "

Figura 3.17 c

cambiando la primera cifra (3.5 2.5 2 1.5); al


cambiar de escala, las pendientes (dadas en (3.16)) ya
- - -
gunda cifra (1.5 1.3 - -
no cambian la primera cifra, sino que cambian la se-
1.I].A I seguir cambiando de
escala, las pendientes (dadas en(3.17)) no cambian las
\ /' -\

-
primerasdoscifras,sinosolamentelaterceracifra
(1 .O6 1.03). A medida que se va tomando At cada
vez más pequeño, vamos obteniendo el mismo núme-
r o en las primeras cifras. De esta manera nos vamos
acercando al valor 1. Pero resulta que 1 es el valor de
la pendiente de la tangente AS en el punto A

=I
I I
1 S i viajamos en un automóvil, la velocidad que mar-
Se ve así que al ir tomando intervalos At cada vez me- ca el velocímetro es justamente la velocidad instantá-
nores, la velocidad media correspondiente depende nea dada por (3.14).
menos y menos del intervalo. E l proceso que hemos
seguido se puede escribir como

La tangente AS prácticamente coincide, en la figura


3.17c, con la secante AI.
C
La definición (3.14) de la velocidad instantánea no v-
tiene los inconvenientes que tiene la velocidad media. Ot----------"7
En efecto,
Figura 3.18
a) si un cuerpo está en cierto punto (representado
por A en la figura 3.18)y se mueve, es decir, cam- Del cálculo diferencial sabemos que el lado dere-
bia su posición, entonces la velocidad instantá- cho de la ec.(3.14) es justamente la derivada dex con
nea no puedeser cero, ya que es la pendiente de respecto at.
la tangente AR, que no puede ser horizontal. La
velocidad v será cern solamente en puntos como v = - dx
el máximo B. e l m í n i m o C o proporciones hori- (3.18)
dt
58 Cap. 3. CINEMÁTICA DE UNA PART~CULA

Recuérdese la definición de la derivada de la fun- v(t) = A -t3


d
dt
+ B d dt t
ción f(y) con respecto a y

y usando (3.22)

v(t) = 3At2 B + (3.23)


= x(t) se puede
Dada la trayectoria de la partícula?
encontrar la velocidad instantánea usando la ec. (3.18) Sustituyendo valores
o calculando la pendiente de la tangente en la gráfica m m
x - t correspondiente. ~ ( S)3 = 3 X 5.2 -j- X (3 S)' -2.1 -
S S

Ejercicio 3.6. Si un cuerpo sigue la trayectoria = 3 X 5.2 X 9 m7 X S ' " 2 . 1 -


m
x(t) = At3 + Bt (3.19)
S S

= 140.4- m -2.1
-m
con A = 5.2 mis3 y B = -2.1 mis, obténgase su posi- S S
ción y su velocidad instantánea en el instante t = 3 s.
Primero calcularemos la posición en t = 3 s. Susti- m
tuyendo este valor y los valores de A y B en (3.19)
= 138.3 -
S

m m
x(3 S) = 5.2 -7J x (3 s)3 - 2.1 - x (3 S) Ejercicio 3.7. Calcule la posición y la velocidad en
S S
el instante 4 S de una partícula que se mueve según
m
2.1 x 3- x S
x(t) = x0 cos w t (3.24)
S

con x0 = 8.2 m y w = 3.1 rad/s. Esta expresión está re-


Recuérdese que los símbolosde se mane-
jan como símbolos algebraicos (véase capítulo 1).
ferida al sistemade coordenadasmostrado en la figu-
ra 3.19.
La posición en el instante t = 4 S es
x(3 S) = 140.4 m - 6.3 m = 134.1 m
rad x 4
x(4 S) = 8.2 m cos (3.1 - S)
S
Para calcular la velocidad instantánea tomamos la
derivada de (3.19) con respecto at (véase ec. (3.18)) = 8.2m cos (12.4rad)
= 8.2 m X 0.9862
= 8.09m
Del cálculo diferencial se tienen los siguientes re-
sultados: Para obtener la velocidad derivamos con respecto a
t la expresión (3.24)
a) la derivada de una suma es la suma de las deri-

I I
vadas

I
La derivada de la función coseno es
(3.20) d
- cos f(y) = " s e n f(y) (3.25)
dY
1 b) si A es una constante
dY

I d d
v(t) = -x(t) = -xxOsenwt r ( w f )
(3.21) dt t

I
-
- - x O w sen ut (3.26)
(3.22)
c1 Para este cálculo hemos usado los resultados (3.21) y
(3.22). Sustituyendo valores en (3.26) obtenemos

rad x 4
v(4 S) = -8.2 m X 3.1 rad sen (3.1 __ S)
S
~

m
= -25.42 - x sen (12.4 rad)
S
59
m
= " 2 5 . 4 2 X (-0.1656)-
S

m
= +4.21 -
S

Aqui se manejaron las unidades como símbolos al- I I


I I
gebraicos. Además, se presentó el siguiente producto 1°i I

Figura 3.21
ya que radianes es la medida de un ángulo quees una
cantidad sin dimensiones.
I I
Ejercicio 3.9. La gráfica x - t del movimiento de un
Dado que el de Obtenido es positivo (+4'21 cuerpo es la línea recta mostrada en la figura 3.22.
mis), esto significa que en el sistema de coordenadas
Obtenga la velocidad instantánea en t = 2 h y en t =
de la figura 3.19, la partícula se mueve a la derecha.
5 h.

*
O t =4s X
x = ?
Figura 3.19

Ejercicio 3.8. La trayectoria de una partícula es tal


que su gráfica x - t es la mostrada en la figura 3.20.
En-
cuentre la velocidad instantánea al tiempo t = 5 s.

Obtendremos primero la velocidad instantánea en t


= 2 h. A este instante le corresponde el punto U (fig.
3.23a). La tangente a la gráfica x - t en U es la recta

1
UW, que coincide con la recta misma. La pendiente
de UW (fig.3.23b) es
1o
WT
*'I
v(t = 2 h) = pendiente de UW = -
UT

Figura 3.20 pero WT =k m


3 y UT = 1 h, por lo que
3km - km
~ ( t 2 h) = - 3-
I h h
~

velocidad
instantánea
Comolasearriba,
discutió
es la pendiente de la tangente a la gráfica x - t en el
instante de interés. Por tanto, se tiene que encontrar De la misma forma se encuentra que
esta pendiente en el instante t = 5 s. La tangente a la
gráflca x - t en t = 5 S eslínea
la PQ
figura
lade 3.21 km
v(t = 5 h) = 3 __
Ahora, de la gráfica (fig. 3.21) calcularemos la pen- h
diente de la recta PQ. Para ello formamos, a partir de
un punto arbitrario R sobre la recta PQ el triángulo Esto significa que las velocidadesen los dosinstantes
rectángulo PRS. La longitud del cateto R S es 3.75 m y diferentes tienen el mismo valor
la longitud del cateto PSes 2 s. La rendiente de PRes I La tangente a una línea recta coincide con la recta 1
misma. Por tanto, la pendiente de la tangente a la rec-
v(t = 5 S) = pendiente de PQ t a es igual a la pendiente de la recta. Además, una ca-
racterística de una línea recta es que las pendientes
en puntos distintos son siempre iguales.
60
En primer lugar, por ser la gráfica x - t una línea rec-
ta, su velocidad instantánea en cualquier instante es
la pendiente de la recta PQ. Pero esta recta es hori-
zontal, por lo que su pendiente es cero y

v = o

es decir, el cuerpo no se mueve

3.5. A C E L E R A C I ó N DE U N A P A R T í C U L A

En un movimiento arbitrario, la velocidad v de una


partícula cambia al transcurrir el tiempo.
Por tanto, se
puede definir el cambio de la velocidadA v en el inter-
valo de tiempo At (véase ec. (3.5))

Av = (velocidad final) - (velocidad inicial)

A I igual que en el caso de la posiciónse define la ace-


leración media T c o m o

(3.27)

Las dimensiones de la aceleración son


Figura 3.23 bl

En general, s i la gráfica x - t de un movimiento es pero [t] = T y de la ec. (1.421,[VI = L/T por lo que
una línea recta, la velocidad instantánea en cualquier
instante tiene siempre el mismo valor. A este tipo de
movimiento se le llama uniforme. La velocidad instan-
tánea en el movimiento uniforme es la pendiente de
la recta x - t. En un movimiento uniformev = V. (véase ec. (1.44)).
En el Sistema Internacional de unidades las unida-
Ejercicio 3.10. La gráfica x - t del movimiento de des de la aceleración son mis2.
una partícula es la línea recta de la figura 3.24. iCuá1
es la velocidad de la partícula? Ejercicio 3.11. Un cuerpo tiene una velocidad de 4.5
mis en el instante inicial; posteriormente, en el instan-
t e 2 S, tiene una velocidad de 6.7 mis. 2Qué acelera-
ción media experimenta e l cuerpo?
X Se tiene que

en tl = O, v1 = 4.5 mis
y en tz = 2 S , v2 = 6.7 mis

E l cambio de velocidad es (véase ec. (3.5))

Av = (velocidad final) - (velocidad inicial)


-
-
P Q v2 - "1

m m m
= 6.7 - -4.5- = 2.2-
S S S
1 b
01 t E l intervalo de tiempo At es (vPase ec. (3.3))

Figura 3.24 At=t2-t1=2s--0s=2s


61
Sustituyendo estos resultados en la ec. (3.27) “1.
a l
- 2.2 mis - 2.2 mis ” w
a = O t, = o t2= 3s x
2s 2 s
m Figura 3.26
= 1.17

Aquí se usó la ec. (1.I 5).


En este caso la aceleración media es positiva;en
consecuencia, en el sistema de coordenadas de la fi-
gura 3.25, laaceleracióntienesentidohacialade-
recha.

O t, = o t2 = 2 s x
Figura 3.25
si a> O, el cambio de la velocidad ocurre hacia la
derecha (fig. 3.27a),
si a< O, el cambio de la velocidad ocurre hacia la
izquierda (fig. 3.276),
si X= O, no hay cambio de velocidad.
Ejercicio 3.12. Un cuerpo tiene una velocidad ini-
cial de 8.5 mis; en el instante 3 S tiene una velocidad Ejercicio 3.13. Una partícula está inicialmente en
de 4.2 mis. iQué aceleración media se ejerce sobre el reposo. Sobre ella actúa una aceleración de 3.2 m/seg2
cuerpo? hacia la derecha. iQué velocidad tendrá la partícula
Se tiene que después de 0.5 S ?
Dado que la velocidad inicial de la partícula es ce-
en tl = O, v1 = 8.5 mis r o y que sobre ella actúa una aceleración, entonces la
y en t2 = 3 S , v2 = 4.2 mis velocidad cambiará; cambiará del valor cero a un va-
lor distinto de cero. E s decir, en un instante posterior
E l cambio de velocidad es la partícula tendrá una velocidad, o sea,se moverá.
Tomamos el eje X a lo largo de la línea en que se
mueve el cuerpo; se escoge el sentido positivo del eje
hacia la derecha (fig.3.28).Como la aceleración actúa
m m
= 4.2 - -8.5 - hacialaderecha,enestesistemadecoordenadas
S S
tiene signo positivo

= -4.3-
m
S
a= + 3.2 mis2
D e la ec. (3.27) despejamos el cambio de la velo-
E l intervalo de tiempo es ,cidad Av

A t = t 2 - t 1 = 3 ~ - 0 = 3 ~

Sustituyendo estos valores en la ec. (3.27) nos da


Véaseapéndice I I con N = a, v = Avy b = At. 1
- -4.3
m mis Av = a A t (3.28)
a = = -1.43-
3s S*
Sustituyendo valores obtenemos
En este caso laaceleraciónmedia es negativa;por m
tanto, en el sistema de coordenadas de la figura 3.26 A V = 3.2 -X 0.5 S
S2
la aceleración tiene sentido hacia la izquierda.
En vista de que el intervalo At es siempre positivo, m
el signo que adquiere r e s el mismo que tiene Av. AI = 3.2 X 0.5 7X S
S
igual que enel caso de la velocidad media (pág. 51) se
tiene, en el sistema de coordenadas de la figura 3.27 m
= 1.6-
lo siguiente: S
62 CaD. 3 . CINEMATICA DE UNA PART~CULA

Ahora bien Ahora la velocidad de la partícula en t = 0.5 S es ne-


gativa; por lo que la partícula se mueve hacia la i z -
A v = velocidad final-velocidad inicial quierda (fig.3.29). La magnitud de la velocidad en este
instante es 1 . 6 mis, igual que en el caso del ejercicio
= v " O = v (3.29) 3.13.

por lo que la velocidad que adquiere la partícula en el Ejercicio 3.15. Una partícula tiene en t = O una ve-
instante 0.5S es locidad de 4.3 mis hacia la derecha y sobre ella actúa
una aceleración de 3.2 m/s2, también con sentido a la
m derecha. iQué velocidad tendrá la partícula en el ins-
v = 1.6-
S tante t = 0.5 S ?
En el sistema de coordenadas de la figura 3.30 se
EI signo que tiene esta velocidad es positivo, por lo tiene en este caso
que la partícula se mueve a la derecha (fig. 3.28), con
magnitud de la velocidad igual a 1.6 mis.
-
a = 3.2 mis2 +
v1 = 4.3 mis +

I I
I
*
O t = O t=0.5s X

Figura 3.28
Figura 3.30

Ejercicio 3.14. Si la aceleración del problema ante-


rior estuviera actuando hacia la izquierda, iqué velo- Al igual que en el ejercicio 3.13
cidad tendría la partícula en el instante 0.5 s?
En este caso, tomando el mismo sistema de coorde- Av = + 1.6 mis
nadas de la figura 3.28
-
En lugar de la figura 3.28, ahora se presenta la situa-
a = -3.2 mis2 ción mostrada en la figura 3.30.
Tenemos que
ya que la aceleración actúa en sentido opuestosen-
al
tido positivo del eje X (véase fig. 3.29). A v = (velocidad final) - (velocidad inicial)
-
-
v2 - v1

434
&+
1 -1
Despejando v2

I -
v=0+
I * v2 = v1 + Av (3.30)
t = 0.5 S O t = 0 X
~~~~

La diferencia entre lasecs. (3.29) y (3.30) es que aho-


Figura 3.29 ra la velocidad al inicio del intervalo (vl) no es cero.

Sustituyendo valores

Sustituyendo valores en la ec. (3.28)


m
~2
m
4.3 -
S
+ 1 . 6 -S = 5.9 -
m
S

La velocidad es positiva en t2, o sea que su sentido es


hacialaderecha(fig. 3.30). Ademásvemosquela
m magnitud de la velocidad aumentó.
= -1.6-
S Si la velocidady la aceleración tienen elmismo sen-
tido, entonces la aceleración hace que la magnitud de
AI igual que en el ejercicio 3.13, dado que la veloci- la velocidad aumente.
dad inicial es cero,
Ejercicio 3.16. Suponga que en el ejercicio 3.15 l a
Av = v - O = v = -1.6 mis velocidad en el instante inicial tuviera sentido hacia
63

la izquierda. iQué velocidad tendría la partícula en t


= 0.5 S?
Ahora se tiene,enelsistemadecoordenadasdela tl
+ -

.e\,. lv*l > /VI1

*
figura 3.31
I 0 '\ \
\

'\\
X

t2 = 0.5 S O t, = O x
I
Figura 3.31 x -O Figura 3.32 a

-
a = +
3.2 mis2
v1 = -4.3 r n l s

AI igual que en el ejercicio anterior

Av = + 1.6 mis
La ec. (3.30) es

que sustituyendo valores da


Figura 3.32 b O X

~2 = -4.3-
m
S
+ m
1.6-
S

La velocidad obtenida tiene signo negativo,lo que sig-


nifica que su sentido es hacia la izquierda (fig. 3.31).
Además notamos que la magnitud de la velocidad dis-
minuyó.
Si lavelocidad y laaceleracióntienen sentidos
opuestos, entonces la aceleración hace que la magni-
tud de la velocidad disminuya.

1
x Figura
L

riores, la partícula se mueve según indica el signo de O 3.33 a


la velocidad. Así, por ejemplo, en la figura 3.31 tanto
en t , como en t2 la partícula se mueve a la izquierda,
aunque la aceleración tenga sentido hacia la derecha.

LOS ejercicios anteriores ilustran lo siguiente:

1. Si la velocidad y la aceleracióntienenel
sentido (figs. 3.32a y 3.32131, entonces
el
efectode
mismo
IVZI < lV1l
//
/.

//
,/
la aceleración es aumentar la magnitud de la velo- //I

&?
cidad. //Ia //
2. Si lavelocidad y laaceleracióntienen sentidos
tzt
opuestos (figs. 3.33a y 3.33133, entonces el efecto de
aceleración
la es disminuir la magnitudvelo-
la
de Figura 3.33 I

cidad. O x
64 Cap. 3. CINEMATICA DE UNA PART~CULA

La definición (3.27) delaaceleraciónmedidtiene y usando la ec.(3.21)


los mismos inconvenientes que la definición de velo-
cidad media (véase sección 3.3). De la misma forrna d
~ ( t ) 3E -t4 - 4C -t 2 + 5 A d t
ve-
que
definición
una
apropiada
la
más
se ade
llega dt dt dt
locidad, se define la aceleración instantánea a de la
la
utilizamos
Ahora
siguiente
manera (3 22)

a = lim
5:-o
(S)=dt dv (1.31) vir) = 3E X 4t3 - 4C x 2 t
= 12Et3 - 8Ct 5A +
+ 5A x 1

No repetiremoselargumentopues se puedecalcarUnavezquetenemosv(t)podemoscalcular a(t),


palabraporpalabra,simplementesustituyendoen la usando ¡a ec (3.31)
discusión dada en las secciones 3.2 y 3.3 la paidbra
posición por velocidady la palabra velocidad pordce-
leraciór,.
d
a ( t j = __ v(t) = __ (12Et3 - 8Ct
dt dt
+ 5A)
Si ahorasustituimos (3.18) en
ec.
la (3.31!, obtene- = 12E X 3 t 2 - 8 C X 1 + O
mos
= 3 6 E t 2 - 8C (3.34)
a=- d d dx - d2X
(3.3'1
dt dt dt dt2 Aqui se usaron las ecs. (3.20) a(3.22) y el hecho de que
d(5A)idt = O, por ser A unaconstante.Evaluaremos
Es decir,paraencontrarlaaceleracióninstantáneaahora(3.34) Para t = 3 s. SustituYendo 10s valores
hay que derivar dosveces la posiciónx(t) con respecto m m
tiempo.
al a(3 S) = 36 X 6.1 __- X (3 S)* - 8 X 2 3 __
S4 52

En lo sucesivo se debe recordar que

o equivalentemente
Nótese que para obtener a(t), ec. (3.34), se llevaron a
s i la velocidad de un cabo dos derivadas con respecto ai tiempo.
cuerpo
CAMBIA
aceleración
Ejercicio 3.18. En la figura 3.34se muestra la gráfica
x - t del movimiento de una partícula. Obtener las grá-
Como se vio en la sección anterior, si uno conoce la ficas v - t y a - t correspondientes.
trayectoria x = x(t) puede obtenerse la velocidad v(t).
A su vez, s i uno conocev(t) se puede obtener, con ayu-
da de la ec.(3.31),la aceleración a(t). Se concluye que
la trayectoria x(t) determina tanto v(t) como a(t1

Ejercicio 3.17. Una partícula se mueve de acuerdo


con
x(t) = 3Et4 - 4Ct2 5At +
C3.33)

con E = 6.1 mis4, C = 2.3 mis2y A = 4 mis. Calciilese


la aceleración instantánea en t = 3 5 .
Para calcular a(f) necesitamos conocer primero v(tj.
Usando la ec. (3.18) obtenemos
En la sección 3.4se estudió que l a velocidad instan-
d d tánea es la pendiente de la gráfica x - t. Se encontrará
L i t ) = ---x(t} = "(3Et4 4Ct2 -1- 5,At) esta pendiente punto a punto. Así, en el punto L (fig.
dt dt
3.35a) la tangente es la línea LT. Se calcula la pendien-
Con ayuda de (3.20) te de LT, como se hizo en el ejercicio 3.8, obteniéndo-
se el valor 0.749 mis. Este valor es el de l a velocidad
d
"(3Et4)
dt
d
- --[4CrZj
dt
+ __
dt
(sAtj
en ese instante y corresponde al punto X de la figura
3 . 3 5 6 D e l a misma forma se encuentran l ~ a spendien-
ACELERACldN DE UNA PARTiCULA 65
tes de otros puntos comoN, M,. . . que dan valores de Ejercicio 3.20. Obtener la aceleración de la partícu-
la velocidad representados por los puntos u, F , . . NÓ- la en el instante 4 S para el caso dado en el ejercicio
tese que la pendiente enL es positiva, en N es cero (es 3.7.
un máximo) y en M es negativa. De esta manera se En el ejercicio3.7 se dio
construye,puntoapunto,lagráficav - tque se
muestra en la figura 3.3%. x(t) = x0 cos w t (3.24)
-
Una vez encontrada la gráficav t se puede encon-
trar, de la misma manera, la aceleración en cada ins- con x. = 8.2 m y w = 3.1 rad/s. Allá se encontró (véase
tante. La pendiente de la tangente de la gráfica v- t ec. (3.26)) que la velocidad instantánea es
(fig. 3.356) en cada punto da el valor de la acelera-
ción. Ahora se trazan (en la figura 3.356)las tangentes v(t) = - x o o sen ot (3.26)
en cada punto, se calculan sus pendientes y estos va-
lores obtenidos se grafican. Se encuentra de este mo- Usando la ec. (3.31) obtenemos la aceleracion instan-
do la gráfica de la figura 3.35~. tánea
d d
a(t) = -
dt v(t) = - xow- sen ot
dt

Aquí usamos el resultado (3.21).

I La derivadadelafunción seno es
d
-sen fly) = cos f l y ) " -WY)
-- (3.35)
dy dY

La aceleración es, entonces,


d
a(t) = -xOo cos w t ---(or)
dt
-
- - x o o cos w t * o
-
- " X o W ~ cos wt (3.36)

Sustituyendo valores en esta expresión


rad
a(4 S) = - 8.2 m X (3.1 -)2
S
cos (3.1 -
rad x 4 S)
S

= - 8.2 X 9.61 m X -cos (I 2.4 rad)


S2

m
Figura 3.35
= - 78.8 X 0.9862 -
S2

m
= - 77.7-
Ejercicio 3.19. iCuál es la aceleración de un cuerpo S2
en movimiento uniforme? En el ejercicio 3.9 se estu-
dió que en el movimiento uniforme la velocidad del Por tanto, en t = 4 S, la partículase mueve con veloci-
cuerpo siempre es la misma, es decir, es una constan- dad positiva (véase ejercicio3.7). es decir, hacia lade-
te. Como la aceleraciónes la derivada de la velocidad recha (fig. 3.36). AdemAs,como acabamos de obtener,
con respecto al tiempo, en este caso se tiene que deri-
var una constante. Pero la derivada de una constante
es cero, por lo que
4"
a=O i
I -
Otra manera de ver esto es que en movimiento unifor- O t = 4 s y,
me la velocidad del cuerpono cambia. Si no hay cam- X = 8.09 m
bio de velocidad no hay aceleración. Figura 3.36
66 Cap. 3. CINEMATICA DE UNA PART~CULA

la aceleración en este instante es negativa; es decir, Ejercicio 3.22. La trayectoria de un cuerpo está da-
hacia la izquierda. En consecuencia, la aceleración es da por
opuesta a la velocidad.Esto significa que la velocidad
va disminuyendo en su magnitud. x(t) = x0 + v,t + ( -2 + ('6)
- At3 yt2 (3.37)

Ejercicio 3.21. Encuentre la aceleración de la par- con x. = - 7.98 m , ,v, = - 58.36 mls, y = 31.34 m/s2
tícula en t = 3 s para el caso del ejercicio 3.6.
Y
En el ejercicio 3.6 se encontró que la velocidad ins-
tantánea es (véase ec. (3.23)) X = - 6 m/s3.

v(t) = 3 A t 2 i- B (3.23) a ) Obtener la velocidad instantánea v(t).


b) Obtener la aceleración instantánea a(t).
Usando la ec. (3.31) encontramos la aceleración c) 2En qué instante v = O?
dl 2En qué instante a = O?
a(t) = -(3At2
dt
+ B) e) Craficar x, v y a como funciones de t.
f) Discutir el movimiento del cuerpo.
- d
- -(3At2)
dt
+ __
d B
dt
a) Para calcular la velocidad instantánea sustituimos
la expresión (3.37) en la ec. (3.18)
d
= 3A-t2
dt v(t) = "(t)
ddt ddt
= "x0 + v, t + (+t2 +( 3 t 3 )
= 3A X 2t
Ahora usamos sucesivamente las ecs. (3.20) a (3.22)
= 6At
-x g + -(vat) + -(- +-
d d d l d l
V(f) = yt2) ("At31
Aquí se usaron las ecs. (3.20) a (3.22). Por tanto, 6d t dt dt 2 dt

a(3 S) = 6A X 3 S
m
= 5.2- x 3s = v,+ 1 x 2 t + 1- X x 3 t 2
-y
S3
6 2
m
= 15.6- v(t) = v,+yt+ 1
-At2 (3.38)
S2 2
Aquí se usó dxddt = O ya que x. es constante.
Aquí se t u v o b) Paraobtenerlaaceleracióninstantáneasusti-
m tuimos el resultado (3.38) en la ec. (3.31)
-Xs=mX--- 5 - m
S3 S2
+ yt +
53
d 1
a(t) = -v(t) = -(Vo "Xt2)
2 dt dt
En el ejercicio 3.6 se obtuvo que en t = 3 S la velo-
cidad es positiva ( + 138.3 m/s), es decir, hacia la dere-
cha en el sistema de coordenadas mostrado en la figu- y usamos nuevamente las ecs. (3.20) a (3.22)
ra 3.37. E l resultado que acabamos de obtener nos in-
dica que en este mismo instante, la aceleración es po-
2 (fig.3.37).
d t En dt
d
a(t) = -VD
dt
d
-(yt) "-(
d i
"XtZ) + +
sitiva, es decir, también hacia la derecha
consecuencia, la aceleración y la velocidad tienen el
mismosentido.Estosignificaquelavelocidadva
aumentando en su magnitud.

(3.39)

I + c)Sea 7 elinstanteenquev = 0; o sea, ~ ( 7 )= O .


o t=3s x Usando la ec.(3.38) se tiene que
X = 134.1m

Figura 3.37 v(7) = vg + y7 + - 21A S = o (3.40)


ACELERACIóN DE UNA
PARTiCULA 67
ÉStaes unaecuacióncuadráticaparalaincógnita T. Portanto,lavelocidad es ceroendosinstantes,
Las soluciones de (3.40) son
en rl= 2.43 S y en r2= 8.02 s.

d) Sea T el instante en que a = O, es decir a(T) = O.


Comparando las ecs. (3.40) y (111.7) del apéndice I l l Usando la ec. (3.39) obtenemos
se tiene que a = N2, b = y,c = vo. Sustiuyendo en
la ec. (111.2)obtenemos las soluciones. a(T) = y + AT = O

Ésta es una ecuación lineal con incógnita T. La solu-


ción es

y despejando T

1 Véase apéndice I con P = - y, a = X, u = T 1


y sustituyendo valores
- 31.34 mis2
T =
(- 6 mis3]
Sustituyendo valores

* J(31.34 m/s2)2-2(-6 mis3)(-58.36 mis)


(-6 m/s3) T=
- 31.34 mis2 -
- - 31.34 m/s2
"
- 5.22 S
-6 m/s3 - 6 m/s3

- -31.34 mis2 f J281.88 m2/s4


-6 m/s3
I Aquí se volvió a usar la ec. (3.43). I
Por tanto, la aceleración se anula en el instante T =
- -31.34 mis2 f 16.79 mis2 5.22 s.
- 6 m/s3 e) Para obtener las gráficas de x, v y a como funciones
de t, usamos las ecs. (3.371, (3.38) y (3.39), respectiva-
por lo que las raíces son mente. En las figuras 3.38 se muestran estas gráficas.
La gráfica v - t es una parábola, ya que la ec. (3.38)
-31.34 mis2+ 16.79 m/s2 es una ecuación cuadrática ent, mientras que la gráfi-
7-1 = = 2.43 S (3.41)
- 6 mis3 ca a - t es una línea recta, ya que la ec. (3.39) es lineal
en t.
Y f) De la figura 3.38 podemos decir lo siguiente (véase
también la fig. 3.39a). En t = O la partícula está en el
- 31.34 m/s2 - 16.79 mis2 -
- -48.1 3 mis2 punto de coordenadas -7.98 m (punto A en las figu-
72 =
-6 mis3 -6 m/s3 ras). AI transcurrir el tiempo, su coordenada x dismi-
nuye, es decir, el cuerpo se mueve hacia la izquierda,
= 8.02 s. (3.42) hasta llegar al punto de coordenadas -71.61 m en el
instante t = 2.43 S (punto 6). A partir de este instante,
la coordenada x de la partícula aumenta, o sea que la
Aquí se usó el resultado algebraic0 partícula se mueve ahora hacia la derecha; la partícu-
l a se está regresando. En el instante t = 6.095 S regre-
aib "
- - a X d sa al punto inicial del que partió (punto C). Sigue mo-
(3.43)
c/d b X c viéndose a la derecha, hasta que al llegar al instantet
= 6.494 S cruza el origen (punto D).Sigue moviéndose
por lo que aladerechahastallegaralpuntodecoordenadas
16.02 m en el instante t = 8.02 S (punto E). En seguida
misZ - mxs3 - m 53 se empieza a mover otra vez a la izquierda. En el ins-
X" - 1 xs=s.
mis3 s2xm m $2 tante 9.308 S cruza otra vez el origen (punto F); se si-
gue moviendo a la izquierda y en t = 9.575 S pasa por
el punto en el que se inició el movimiento (punto C).
Posteriormente sigue moviéndose en forma continua
E l alumno pondrá especial atención a la forma en hacia la izquierda.
que se manejaron las unidades para llegar a (3.41) y Analicemos ahora el mismo movimiento, pero des-
(3.42). de otro punto de vista.
En el instante inicial, la partícula tiene velocidad
negativa y aceleración positiva (figs. 3.38by 3 . 3 8 ~ )En
.
E
consecuencia, por tener velocidad negativa, el cuerpo
se mueve hacia la izquierda (fig. 3.39b). Sin embargo,
f por tener aceleración positiva, opuesta a la velocidad,
1
1 la magnitud de la velocidad disminuye (véase la fig.
4 3.33). A l transcurrir el tiempo, la aceleración disminu-
! ye, pero sigue siendo positiva. Por tanto, la magnitud
I de la velocidad continúa disminuyendo hasta que se
"

hace cero (en t = 2.43 S , según se obtuvo arriba) (pun-


t o B). En este instante se tiene entonces

v = o
a = +
16.76 mis2
x = -71.61 m

NO hay velocidad: el cuerpo se detiene por un instan-


te; sin embargo, sí hay una aceleración que está dirigi-
da hacia la derecha (fig.3.39b). Esto significa que hay
cambio de velocidad y es hacia la derecha. En conse-
cuencia, la velocidad empieza a ser positiva. En un
instante posterior (puntoB, de la figura 3.39b) el cuer-
po tiene velocidad hacia la derecha, por lo que em-
pieza a moverse hacia la derecha,es decir, se regresa.
AI seguir transcurriendo el tiempo, la aceleración, a
pesar de estar disminuyendo su magnitud, sigue sien-
do positiva, por lo que se tiene la situación que tanto
la velocidad como la aceleración tienen ahora el mis-
mo sentido y, por tanto, la magnitud de la velocidad
aumenta (véase la fig. 3.32).
La velocidad sigue aumentando de magnitud hasta
el instante t = 5.223 S en que la aceleración se hace
nula (punto K de las figuras 3.386 y c y 3 . 3 9 ~ )En
. este
instante la partícula tiene coordenada x = - 27.87
m. Un instante posterior la aceleraciónya es negativa
(punto K 1de la fig. 3.39c), por lo que la velocidad y l a
aceleración tienen sentidos opuestos; en consecuen-
cia, la magnitud de la velocidad empieza a disminuir
(véase la fig. 3.33). Esto significa que el máximo valor
de la velocidad se logra justamente cuando a = O, O
sea, en el punto K .
Sigue transcurriendo el tiempo y ahora la acelera-
ción es negativa, mientras que su magnitud aumenta.
Esto significa que la velocidad irá disminuyendo en SU
,nagnitud.
i En t = 6.095 S el cuerpo regresa a su posición origi-
c
8
I
nal (X = -7.98 m). En este instante (punto
cidad es de +
c), SU velo-
21.21 m/s y su aceleración, - 5.23 mis2.
La velocidad sigue teniendo sentido hacia la dere-
I cha, pero su magnitud continúa disminuyendo hasta
11 volverse nula. E s t o ocurre en t = 8.02 S (punto E de las
figuras 3.38b y c y 3.39d). En este instante

v = o
a = -16.78m/s2
x = 16.02m
I
I

-71.67 m -7.98 m O +16.02 m


bl

-71.61 m -7.98 m 6 +16.02 m


d)

&
aj
I

1
9 I
x,
-71.61 m "7.98 m 0 t 16.02 m
el
Figura 3.39

En vista de quev = O, el cuerpose detiene; como está a) x(t) = 4t3 - 3t +


5 con t dada en segundos y x,
experimentando una aceleración que es negativa, en en metros.
un instante posterior (punto El, de la figura 3.394 ad- b) x(t) = 3 sen 4t, con t dada en horas y x, en kiló-
quirirá un cambio de velocidad también negativo, es metros.
decir, en E l la velocidad tendrá sentido hacia la iz- c) x(t) = 6e-2' +
4t, con t dada en segundos y x, en
quierda. O sea, el cuerpo se mueve hacia la izquierda. metros.
En consecuencia, el cuerpo se regresa. Describa en cada caso el movimiento resultante.
A l segui.r transcurriendo el tiempo, la velocidad y la
aceleración tienen ambasel
mismo
sentido(fig.
3.4. Describa algunos movimientos que le sean fami-
3.39e), por lo que la magnitud de la velocidad aumen-
liares de la vida cotidiana.
tacontinuamente.Dadoquelaaceleracienyano
3.5. En la tabla 3.6 se da x(t) para un cuerpo. Obtenga
vuelve a ser positiva, la velocidad continúa teniendo
la velocidad media del cuerpo tomando intervalosde
sentido a la izquierda y el cuerpo se mueve ahora to-
1 S, 2 S y 3 s. Presente sus resultados en forma de tabla.
do el tiempo hacia la izquierda.
Tabla 3.6

PROBLEMAS

3.1. Describaelmovimientodeunapartículacuya I 3 I -45 I


gráfica x - t es la mostrada en la figura 3.40.
1 4 I -78 I
3.2. Haga una gráfica x - t con los datos de la tabla
3.1. Describa el movimiento que realiza la partícula.
3.3. Dibuje una gráfica x - t si: -1.3
con x. = 20 k m v w = 1.2 radih

a) Dibuje una gráfica x - t.


b) Tomando el punto correspondiente a t = 1 cal-
cule las velocidades medias en los intervalos At
= 0.5 h, 0.4 h, 0.3 h, 0.2 h, 0.1 h; 0 . 0 5 h, 0.04 h,
0.03 h, 0.02 h, 0.01 h; 0.005 h, 0.004 h, 0.003 h,
0.002 h, 0.001 h. i A qué valor tienden sus resulta-
dos al hacer At cada vez más pequeño? Note las
cifras que se van repitiendo.
c) Obtenga la velocidad instantánea.
dj Evalúe la velocidad instantánea en t = 1 h. Com-
x(km) pare este resultado con los obtenidos en el inci-
D so b).
"""""
-w-
4
3 3.12. Obtenga la velocidad instantánea en los siguien-
2 1 tes casos:

a) x(t) = x. + At.
+
b) x(t) = At4 3Bt2 + Ct + xo.
c) x(t) = a sen Qf.
d ) x(t) = xoe-*'r.
e) x(t) = A(? -

3.13. i Q u é dimensiones deben tener las constantes en


el problema 3.121
3.6. Estime la velocidad media con la que se mueve 3.14. Con referencia al problema 3.12, obtenga la po-
un vehículo que circula en la ciudad. Considere varios sición y lavelocidaddelapartículaenelinstante
intervalos. mencionado a continuación. iHacia dónde se mueve
3.7. Calculelavelocidadmediapara los intervalos la partícula en dicho instante?
que corresponden a AB,AC, A D , BC, BD, CD de las
gráficas del problema 3.1. 2Qué significan los signos a ) t = 3 h; x. = 4 km, A = - 5 km/h.
que obtuvo? b) t = 2 S; A = 4 m/s4, B = - 7 m/s2,C = 3mis,
3.8. Verifique la congruencia dimensional de las ecs. x. = 6 m .
(3.19) y (3.23). c ) t = 4 S; 0 = 6 rad/s, a = 8 km.
3.9. Verifique la congruencia dimensional de las ecs. d) t = 1 S; T = 4 s. x. = 5.5 m .
(3.24), (3.26) y (3.36). e) t = 3 h; 7 = 6 h, A = 4.3 km.
3.10. La trayectoria de una partícula está dada por la
siguiente función 3.15. Obtenga la aceleración media en los siguientes
x(t) = 4At3 + B
casos:
a ) tl = O, v1 = 3 . 3 m/s; t2 = 4 S , v2 = 5.8 mis.
con A = 2 mis3y B = -5 m b) t l = 3 S, v1 = - 2 mis; t2 = 5 S, v2 = 4 mis.
c) t l = 2 h, v1 = 32 kmih; t2 = 3 h, v2 = - 18 km/h.
a ) Dibuje una gráfica x - t de este movimiento. d ) tl = 7 S , v1 = 6.3 m/s; t2 = 8 S, v2 = - 5.7 mis.
b) Partiendo del punto correspondiente a t = 1 S, e) t l = 3 S, v1 = 4 kmih; t 2 = 5 S , v2 = - 5 km/h.
calcule las velocidades medias en los intervalos
At = 0 . 5 S , 0 . 4 S, 0.3 S, 0.2 S, 0.1 S ; 0.05 S, 0.04 S, 3.16. Estimelaaceleraciónmediaqueexperimenta
0.03 S, 0.02 S, 0.01 S ; 0.005 S, 0.004 S , 0.003 S, 0.002 un vehículo que circula en la ciudad.
S , 0.001 s. > A qué valor tienden sus resultados al 3.17. Obtenga la velocidad que adquiere un cuerpo al
hacer el intervalo At cadavezmáspequeño? final del intervalo At, s i su velocidad inicial es v, y la
iQué cifras van repitiéndose en sus resultados? aceleración que actúa sobre éI es E l cuerpo se mue-
c) Obtenga ¡a velocidad instantánea. ve a lo largo de una linea horizontal.
d) Evalúe la velocidad instantánea en t = 1 s. Com-
pare este resultado con los obtenidos en el inci- a ) Iá( = 5 . 3 misZ hacia la derecha; I v i l = 3.7 mis
so b). hacia la derecha; At = 0.2 s.
b) / a 1 = 5.3 mis2 hacia la izquierda; I vil = 3.7 mis
3.11. La trayectoria de una partícula está dada por hacia la derecha; At = 0.2 s.
c) la1 = 2.1 km/h2 hacia la derecha; v;I = O; At =
x(t) = x" sen ut 0.2 h.
PROBLEMAS 71
dl 12 I = 2.1 km/h2 hacia la izquierda; I vil = O; At 3.20. Para los casos de los problemas 3.12 y 3.18 (con
= 0.2 h. los valores de las constantes dados en el problema
e) la I = 20.7 m/s2 hacia la derecha; l v i l = 2.8 mis 3 .I 4):
hacia la izquierda; At = 0.2 s.
a ) iEn qué instante(s) v = O?
En cada caso haga un diagrama de la velocidad y b) 2En qué instante(s) a = O?
aceleración en los instantes inicial y final. Explique el c) Crafique x, v y a como funciones de t.
efecto de la aceleración. d ) Discuta en cada caso el movimiento del cuerpo.
3.18. Obtenga la aceleración instantánea para los ca- En particular, obtenga l a aceleración que actúa
sos del problema 3.12. sobre el cuerpo en el instante en que=v O. iCÓmo
3.19. Evalúe las aceleraciones que obtuvo en el pro- prosigue su movimiento el cuerpo después de es-
blema 3.18 en los instantes dados en el problema3.14. tos instantes? >Por qué?
2Qué efectotiene,en ese instante,laaceleración
sobre la velocidad?
4 Cinemática de
u n a partÍcula
U n a d i m e n s i ó n (11)

En el capítulo anterior llegamos a la conclusión de


que si se conoce la trayectoria x(t) de una partícula,
Si la aceleración es cero, quiere decir que no hay
cambio de velocidad, o sea que la velocidad es siem-
podemos determinar su velocidad instantánea v(0, y pre la misma.
una vez conocida esta cantidad, se puede encontrar
la aceleración instantánea a(t).
Comoestudiaremosencapítulosposteriores,un Nos damos cuenta de que la primera parte del pro-
tipo de situación muy común en física, ingeniería, quí- blema planteado al inicio del capítulo ya lo tenemos
mica, etc., es que se puede encontrar la aceleración resuelto para este movimiento
que experimenta un cuerpo y entonces uno quisiera
determinar tanto la velocidad como la trayectoria de si a(t) = O, entonces v(t) = vg (4.3)
la partícula. t s decir, este problema es el inverso ai
tratado en el capítulo anterior. La posición x(t) para este movimiento la encontrare-
mos de la manera siguiente. De la definición (3.12) se
tiene que
s i se v( t) Ax
conoce vg = - (4.4)
jse pueden conocer y At
a(t), x(#)?
con AX = x 2 - x1 y At = t 2 - tl. Despejamos Ax de
Para atacar este problema vamos a necesitar tener (4.4)
a la ma,no algunos resultados sobre movimiento uni-
forme. Estos los obtendremos en la siguiente sección. AX voAt (4.5a)
o bien
xp - x 1 = v,(t2 - tl)
4.1. MOVIMIENTO UNIFORME = v,tp - vot1 (4.5b)

En el capítulo 3, ejercicio 3.9, estudiamos que el


movimiento uniforme es el que lleva a cabo un cuer- Aquí se utilizó la definición(3.12) de velocidad me-
p o si su velocidad tiene, todo el tiempo, el mismova- dia, y en lugar de la velocidad media V se usó el va-
lor, es decir, s i la velocidad es constante. Llamaremos lor de la velocidad vg que tiene el cuerpo en movi-
a esta constante vo miento uniforme, que resulta ser la velocidad instan-
tánea (véase la ec. (4.3)). En el movimiento uniforme
v(t) = vo (4.11 V = vo = v(t). En otrosmovimientos NO es cierto
que la velocidad media V se puedasustituirporla
En el ejercicio 3.19 vimos que en un movimiento uni- ' velocidad instantánea.
forme la aceleración que experimenta el cuerpo es
cero
Dado quex2 y x1 [así como t2y tl) son arbitrarios, po-
demos usar, en particular, los valores
73
tl = o x1 = x0
t, = t XI = x(t)

Sustituyendo en (4.5b) nos da

x(t) - x0 = vot

y pasando x. al lado derecho de esta ecuación

x(t) = Yo + vot (4.6)

Éste es el resultado que buscábamos. Si conocemos


v(t) ( = va), con la ec.(4.6) podemos encontrar x(t). Esta
es la solución a la segunda parte del problema plan-
teado al inicio del capítulo, naturalmente que para
movimiento uniforme.
En resumen, para el movimiento uniforme las ecs.
(4.3) y (4.6) nos dan la solución al problema planteado.
Nótese que en la ec. (4.3) aparece vo, la velocidad
inicial, y en la ec. (4.6) aparece además xo, la posición
de la partícula al tiempo inicial ( t = O).
Si se grafica x(t) como función de t usando la ec.
(4.6), se obtiene una línea recta (fig. 4.la). Esta recta
tiene pendiente v,, y ordenada al origen, xo.

Recuérdese que s i la ecuacion de una línea recta se


escribe como

y = x,, + rnt (4.7)

entonces x. es la ordenada al origeny m, la pendiente


de la recta.

La gráfica v-t, dada por laec. (4.3) es una línea recta


con pendiente nula, o sea, una línea horizontal, con
ordenada al origen igual a v,, (fig. 4.lb). a
Obviamente la gráficaa-t, dada por laec. (4.21, es la
mostrada en la figura 4.1 c.

Ejercicio 4.1. Un cuerpo se mueve a lo largo de una


línea recta horizontal en movimiento uniforme.Su ve-
locidad es de 78 m/shacialaderecha.jEncuánto
tiempo recorre la distancia de 27 m ?
Tomamos un sistema de coordenadas a lo largo de C)
la línea en quese mueve el cuerpo (fig.4.2). E l sentido
positivo se escoge hacia la derechay el origen O, en el Figuro 4.1
punto en el que el cuerpo se encuentra en el instante
inicial ( t = O). En este caso,las constantes de la ec.
(4.6) son

x,, = O y vo = + 78 m/s
Por tanto, la ec. (4.6) es para nuestro problema

x(t) = + 78 -
m
S
t L

t = 0 x = +27 m
T
Sea J el instante en que la particula tiene coordena-
da + 27 m . La ec. (4.8) es entonces Figura 4.2
74 Cap. 4. CINEMATICA DE UNA PART~CULA( 1 1 )

x(T) = 27 m = + 78 m
-
S
T

Despejamos de esta ecuacion la incógnita T Para el auto B, al tiempo t = O se encontraba en un


p u n t o xoB y tenía una velocidad vB, que en el sistema
I Véase apéndice I con P = 27 m, a = 78 mis y u = T. 1 de coordenadas escogido es positiva. Por tanto, para
el autoB l a ec. (4.6) es,
27 m 27 m
+
-
T = "~

X,&) = I VB I f (4.10)
78 mis 78 mis XOB

m X S - Determinaremos primeroxoB. Sabemos que al tiem-


= 0.346 - 0.346 S p o t = 0.5 h el auto B pasa por la caseta, o sea, por el
m
~

origen, por lo que


I Aquí
(3.43) usó la
seec. "1 xg(0.5h) = O
Ejercicio 4.2. Un auto, que llamaremosA, se mueve
que sustituida en la ec. (4.10) nos da
en movimiento uniforme con velocidad de 60 km/h
y en cierto instante pasa por una caseta. Media hora
más tarde el auto B, moviéndose también en movi-
O = xOB + IvBI X (0.5h)

miento uniforme, pasa por la misma caseta. Si los dos


Despejando de esta ecuación xOB obtenemos
autos deben llegar al mismo tiempo a un lugar distan-
te 200 k m d e l a caseta, iqué velocidad debe tener el xOB = - I V E / X (0.5h)
a u t o B?
Es claro que el auto B debe recorrer la misma dis- y sustituyendo en la ec. (4.10) encontramos
tancia que el a u t o A (200 km), pero en un tiempo me-
nor que A (media hora menos).Por consiguiente, la ve-
locidad del auto B debe ser mayor que la velocidad
Xdf) = - IvBI X (0.5h) + IVBIt
del auto A. Sacando I v B / como factor común
Escogemos un sistema de coordenadas alo largo de
la línea del movimiento de los dos autos (fig. 4.3). E l
sentido positivo lo escogemos en el sentido del movi-
xdt) = I [t - (0.5h)l
(4.1 1)
miento, digamos haciala derecha. E l origen O lo esco- Ahorabien, los dosautosdebenllegaralmismo
gemos en la caseta.
Para el auto A se tiene que al tiempo t = O
tiempoalpuntodecoordenadas +
200 km. Sea 7
el tiempo en que llegan a dicho punto. Por tanto, se
xu O; V" = + /VAI = + 60kmih tiene que

Nótese que en el sistema de coordenadas escogido la


velocidad del auto A es positiva. Por tanto, la ec. (4.6)
es, para el auto A . De la ec. (4.9) se tiene que

t = 01 7
I 1 t X
B
O L O R IO I
1
I +-•
1 I
I
II it-o I
A
l

! '
X,
I
IO I
I
I ' I
I 1
I I 1
" *X
+ 200 km
I
O

Figura 4.3
LA POSICIóN x(t) EN UN MOVIMIENTO ARBITRARIO 75

xA(7) = + 200 k m = (60 "1-Km


h
7
(4.12) ejemplo,
dad
media
no se puede
instantánea
la
por
sustituir
en la
ec.
(4.4)
la
veloci-
y considerar
mismo
al
tiempo intervalos At arbitrarios, porque s i At es Sufi-
cidad
4.11)
ntemente
tantánea
habrá
la
grande,
ec. la y de
cambiado de valor en el transcurso del intervalo At.
xg(7) = + 200 km = 1 vBl [T - (0,5h)l (4.13) Para resolver el problema en el caso general, procede-
remos como se explica en la siguiente sección.
De la ec. (4.12) despejamos 7

Véase apéndice I con P = 200 km, a = 60 kmih y


4.2. LA POSICIóN x(t) EN UN MOVIMIENTO
u = 7 ARBITRARIO

200 km X h Supóngase que se conoce v(t)y se plantea el proble-


200 k m -
7 = "
ma de encontrarx(t). Desarrollaremos primero estase-
60 kmih 60 km
gunda parte del problema porque se presta a mayor
= 3.333 h claridad. Una vez resuelto, se verá que con facilidad
se puede encontrar la forma de obtener v(t) dada la
I Aquí se usó l a ec. (3.431 I aceleración a(t).
Supóngase que la gráfica v-t sea la mostrada en la
figura 4.5. Se quiere encontrar la distancia ( x , - x,)
Sustituimos este valor de 7 en la ec. (4.13) que recorre el cuerpo en el intervalo de tiempo At =
t , - t,.
200 k m = / v B /[3.333 h - 0.5 h]
= I vBI X (2.833 h)

y despejamos 1 vg/ L'(t1


"_ - """

I
I
I
Véase apéndice I con P = 200 km, a = 2.833 h, u =
(vi31

200 k m
/VE#/ =
2.833 h
= 70.6 k m i h
En resumen, el auto B debe tener una velocidad de Consideremos el movimiento de un cuerpo ficticio
magnitud 70.6 kmih con sentido hacia la derecha para en el mismo intervalo ( t , - t , ) . Dividamos el intervalo
llegar simultáneamente con el auto A a la distancia de enciertonúmerodesubintervalos A7 (fig. 4.6a). E l
cuerpo ficticio se mueve como sigue. En el primer
200 km de la caseta. Llegan en un tiempo de 3.333 h
después de que e l auto A pasó por la caseta. subintervalo (entre t , y t , +
AT = 7 , ) se mueve en mo-
En la figura 4.4 se muestran en una sola gráfica las vimiento uniforme con velocidad igual a la que tiene
rectas x-t para A y B dadas por las ecs. (4.9) y (4,11), el cuerpo real al inicio del subintervalo, es decir, v,. AI
respectivamente. E l p u n t o Q en el que las rectas se llegarelinstante T,, el cuerpo ficticio cambia brus-

cruzan representa el instante en que los dos autos Ile- camente su velocidad a la que tiene el cuerpo real en
gan al mismo punto de coordenada 200 k m . +
ese instante, o sea, VI. Durante el subintervalo de 71 a
71 +
A7 = T , el cuerpo ficticio se mueve con velo-

tx(km)
cidad constante V,, es decir, en movimiento uniforme.
AI llegar al instante T ~ el , cuerpo ficticio cambia brus-
camente su velocidad al valor que tiene el cuerpo real
en ese instante, o sea, V,. Así continuará Sucesivamen-
te, hasta llegar al instante t,. La gráfica v-t del cuerpo
f i c t i c i o se muestra en la figura 4.6b.
iQué distancia recorre el cuerpo ficticio? Esta dis-
tancia es lasumadelasdistanciasquerecorreen
cada subintervalo. Pero en cada subintervalo el cuer-
\ t(h) Figura 4.4 p o f i c t i c i o se mueve con movimiento uniforme y para
este ya sabemos cómo calcular la distancia recorrida
Para otros movimientos que no sean uniformes no (véase sección 4.1). Para este cálculo usamos laec.
se puede proceder de manera tan sencilla ya que, por (4.5a). En el primer subintervalo, la distancia recorridaes
I
I
Figura 4.6 o -t Figura 4.6 c

; ; b y ekill
c i o es vl, mientras que la del cuerpo real es mayor que
"it) v1 (véase figura 4.6b).E l cuerpo real tiene la velocidad
v 1 solamente en el instantetl. Por consiguiente, la dis-
Cuerpo real
v, """"" tancia recorrida por el cuerpo reales mayor que lare-
------
""

"3 I corridaporelcuerpoficticio.Delamismaforma,
vemosqueen los demássubintervalosladistancia re-
I corridaporelcuerporeal es mayorquelarecorrida
I por el cuerpo ficticio. Por tanto, si denotamos ( A x ) , l a
"1

;I I [ distanciatotalrecorridaporelcuerporeal, se tiene

+-&"
1 ' I
I I / I 1 que
Figura 4.6 b O t, 71 72 r3
t2 (Ax), 2 (Ax):' (4.14)

E l subíndice f significa iicticio.


En elsegundosubintervalo,ladistanciarecorri-
da es

(Ax);z' = V1A T

En el tercer subintervalo, la distancia recorrida e5

(Axv3) = V2Ar

y así sucesivamente. La distancia total recorrida, que


denotaremos por (AxJ;) es la suma de estas distancias A continuación consideremos otro cuerpo ficticio
que se mueve como sigue. Dividamos cada subinter-
(&)y) = ( A x p +(&);2' . . . + valo Aren determinado número de subintervalos AT'
v1AT +
VIA7 VZAT+ + (fig. 4.7); al igual que en el caso del primer cuerpo fic-
ticio,encadasubintervaloelcuerporealizamovi-
miento uniforme con la velocidad que tenía al i n i c i o
= VkAr del subintervalo; al iniciar un nuevo subintervalo, el
k cuerpo cambia bruscamente su velocidad a la que en
E l último renglón es simplemente una abreviatura del ese instante tiene el cuerpo real. Para este segundo
renglón anterior con Vk el valor de la velocidad al ini- cuerpo ficticio, la distancia recorridaes la representa-
cio del subintervalo correspondiente. da por el área achurada de la figura 4.7 y dada por
Ahora bien, el producto vlAr es el área del rectán-
gulo ABCD (fig.4 . 6 ~ ) q u e t i e base
n e AT y altura vl. D e
la misma forma, VIAres el área del rectángulo BEFC, k
y así sucesivamente.Portanto,ladistanciatotal Nos damos cuenta de dos cosas:
(Ax)?) recorrida por el cuerpo ficticio queda represen-
tada por el área achurada de la figura 4 . 6 ~ . 1. La distancia que recorre el cuerpo real es mayor
Comparemos ahora las distancias recorridas por el que la distancia (AX);"' que recorre el cuerpo ficticio
cuerpo ficticio con la del cuerpo real. Vemos que en
el primer subintervalo, la velocidad del cuerpo ficti- (Ax),z(Ax);"' (4.15)
LAPOSlCldN x(t) EN UN
MOVIMIENTO
ARBITRARIO 77
Aquí se puede repetir el mismo argumento que en el Dado quetl y t2(al igual quex1 y x), son arbitrarios, es-
caso del primer cuerpo ficticio. cogemos
2. La distancia que recorre el segundo cuerpo ficti-
cio es mayor que la que recorre el primer cuerpo fic- t l = o, x1 = x0
ticio, E s t o es claro de la figura 4.7.
La distancia (Ax))”) tz = t, x, = x(t)
del segundo cuerpo ficticioes la suma de lasáreas de

il“
los paralelogramosAUIWID, U1UzW3Wz,.. . , mientras
que la distancia que recorrió el primer cuerpo ficticio
es la suma de las áreas de los paralelogramos ABCD,
BEFC,. . (compárense las figuras 4 . 6 y~ 4.7). O sea,

(Ax)? 2 (Ax)? 6) (4.1

Combinando las ecs. (4.15) y (4.16) podemos escribir


que

( A x ) , z (Axf’) 2 ( A x y (4.1 7)

Esto significa que, al hacer la segunda subdivisión, la


distancia recorrida por el segundo cuerpo ficticio se
acerca al valor de la distancia recorrida por el cuerpo
c o n lo que
real.
Si se siguieraesteprocedimiento-irdividiendo
cada subintervalo en cierto número de subintervalos
cada vez más pequenos,y cada uno de éstos, a su vez,
o sea,
en otros todavía más chicos-, se llegaría a la siguien-
te situación:

a) En cada división sucesiva la velocidad del cuer-


Este resultado nos dice que s i conocemos la veloci-
p o f i c t i c i ose acerca más a la velocidad instantá-
dad instantánea en el intervalo (O, t), podremos calcu-
nea que tiene el cuerpo real.
lar la coordenada x(t).
b) En cadasubdivisión sucesiva, ladistancia re-
corrida por e l cuerpo ficticio se acerca más a la
distancia recorrida por el cuerpo real.O sea que De la relación (véase ec. (3.18))
en el límite en que el número de subintervalos es
extraordinariamente grande (-+ m ) y en que cada
subintervalo es muy pequeno (-O), la distancia
del cuerpo ficticio coincide con la del cuerporeal obtenemos

(Ax), = lím dx = v(t) d t


N -m
rubtnt “o
eintegrandoambosladosde esta ecuaciónobte-
= l i m C v k ~ T ( ~ ) (4.18)
nemos
N -m
sublnt 4

C) La distancia (Ax), queda representada por el área


bajo la curva de la gráfica v - t (fig. 4.8). I o sea,

En matemáticas se enseña que la operación indica-


da en la ec. (4.18) es justamente la integral de la fun-
ción v(t) entre t , y t, que es l a ec. (4.20). Si v(t) se obtiene a partir dex(t) por
(Ax), =S t?
tl v(t ’) dt’ (4.19 )
medio de una derivada, el proceso inverso, obtener
x(t) a partir de v(t) se encuentra aplicando el operador
inverso de la derivada, que es la integral.
Aquí se usa t ’ como variable de integración.

y con ( A x ) , = x, - x1
1 De una forma completamente análoga se encuen-
tra que

x2 - x1 =
t2
tl v(t’) d t ’ (4.20) v(t) = vo + 1; a ( t ‘ ) d t ‘ (4.22)
78 Cap. 4. ClNEMATlCA DE UNA PARTíCULA (11)

en donde vO = v(t = O) es la velocidad inicial de la Ejercicio 4.4. Obtener la trayectoria de una partícu-
partícula. la, si la aceleración que experimenta es
Por tanto, s i se conoce a(t), conayudadelaec.
(4.22) se puede encontrar la velocidad instantánea v(t). a(t) = St2 + Nt3 (4.25)
Unavezobtenida esta velocidad,utilizandolaec.
(4.21) se puede encontrar la posición de la particula siendo S y N constantes.
x(t), o sea, la trayectoria. En este caso la aceleración no es constante,sino
D e las ecs. (4.21) y (4.22) se observará que para de- que cambia de valor al transcurrir el tiempo. Primero
terminar x ( t ) y v(t), se necesita conocer x. y vO,los valo- obtendremos la velocidad instantánea. Para ello, sus-
res iniciales de la posicióny de la velocidad. A estose tituimos (4.25) en la ec. (4.22)
le llama dar las condiciones iniciales.
Nóteseque si se dalaaceleración
contrar la trayrctoria
a(t), para en-
x(t) es necesarioefectuardos
v(t) = vO + 5: (St’2 + N t ’ 3 ) dt’
integraciones. Este es el proceso inverso de la opera- Del cálculo integral se tienen los siguientes resulta-
ción dada en la ec. (3.32), que consiste en dos deriva- dos:
das. Ahora bien, al llevar a cabo una integración se
presenta una constante de integración; por tanto, en a) la integral de una sumaes la suma delas integrales
9uestro caso aDarecen dos constantes de integración.
Estas con precisamente x. y vo delas ecs. (4.21) y (4.22). $[u(t) + w(t)] dt = S u(t1 d t + S w(t)dt (4.26)
Ejercicio 4.3. Usando las ecuaciones obtenidas, en- b) si A es una constante
cuentre la trayectoria x(t) para el caso de a = O.

Este caso de aceleración nula es el del movimiento


uniforme. Sustituyendo el valor de a en la ec. (4.22)
[ A u ( t )d t = A
S u(t)dt (4.27)

obtenemos (4.28)

+ 3;
n l

v(t) = vO Odt’ por lo que, usando (4.26)

+ $ ‘St‘2dt‘ + 5’o
-
- Vn (4.23)
. ,
v(t) = vo Nt‘3dt’
ya que la integral de cerose anula. Este resultado nos O
dice
quela
velocidad encualquier
instante es igual
a y ahora (4,27)

+ S S,’
vO,el valor en el instante t = O.
Ahorasustituimos (4.23) ec.
(4.21)
la
en v(t) = vO t’2dt’ + N i Ot t ’ 3 d t ‘
x(t) = xO + 1‘ O
v,dt’
En seguida
utilizamos (4.28)
segundo
el en ter-yel en
cer términos
y c o m o vOes constante puede salir fuera de la integral

x(t) = + vg 1O d t ’
xg
v(t) = vo +S 1
“ t ’ 3
3
1 + N -14 t y
+ v , t ’ 1:
‘I I ::
= xg F e tiene que

= + v,(t - O),
xg u(t’) = u(tJ - u(t1) (4.29)
o sea,
x(t) = + v,t
X” (4.24) por lo que

+ 7
1 S ( t 3 - 03) + -1
q N(t4 - 04)
1 Aquí se usóelhechodequelaintegralindefinida I v(t) = vO

y finalmente
dt‘ = t‘
v(t) = vO + T“I S t 3 + 7
I Nt4

y además,deque
*2
t:t = t’ 1 f2

tl
(4.30)

Una vez obrenida la velocidad instantánea proce-


= ( t z - tl) deremos a encontrar la trayectoria x(t) con ayuda de
la ec. (4.21)
Las ecs. (4.23) y (4.24) son justamente las ecuaciones
para el movimiento uniforme obtenidas en la sección
4.1 (véanse las ecs. (4.3) y (4.6)).
LA POSICIóN x(t) EN UN MOVIMIENTO
ARBITRARIO 79
usando
que las ecs. (4.26) a (4.29) nos da a(t) = aoe-f/r (4.32)

x(t) = x. +\ v,dt’ + S,t 1


~ S t ’ ~ d t ’ En esta expresión a , es una aceleración constante; e
( = 2.71828. . . ) es la base de los logaritmos naturales

1;
y T es un tiempo constante.
+ Nt’4dt’
a) Obtener la velocidad y la trayectoria del cuerpo
= x, + v, \ O
dt‘ + 1
-S
3
\0‘ t f 3 d t ’ b) Discutir los resultados.

La aceleración a(t) dada por la ec.(4.32),que actúa


+ 7
1
N j: t t 4 d t ’ sobre el cuerpo no es constante sino que cambia con
el tiempo.

= x. + v o t r ( t,+ l
-S
3
-1P4I 0
t
+ 1
-N
4
-4
1
5
a) Para encontrar la velocidad sustituimos (4.32) en
la ec. (4.22)
= x. + vo(t - o) + -
12
I
s(t4 - 04)
v(t) = v, + a,e-t/r’ dt’

+ - 201 N(t5 - 05) Aquí vo es la velocidad inicial que tiene el cuerpo. Por
ser a , constante, usamos la ec. (4.27)
y finalmente v(t) = v, + a , ‘ e-”Irdt’
S O
x(t) = x,
20
+ vot + -St4 + -Nt5 (4.31)
12
1
Ahora efectuamos la integral

Si Tes constante, la integral de la exponencial e-tires


Ejercicio 4.5. Compruebe que la ec.(4.30)del ejerci-
cio 4.4 es correcta.
Una forma de hacer la comprobación es encontrar
a partir de la velocidad instántanea v(t), ec. (4.30), l a
S e-tyr dt’ -Te-f‘/7 (4.33)

aceleración que le corresponde, usando la ec. (3.31).


d
a(t) = -
dt

Usando las ecs. (3.20) a (3.23) encontramos

a(t) = -
dt
d v, + &( +St3) + d ( aNt4) ya queeo = 1
v(t) = v, - aOTe-f/T + a,,T
I d 1 d
= “S
3
-
dt
t 3 + ”N -t4
4 dt = (v, + ao7) - aOTe-t/T (4.34)

+
1 1 Para obtenerlatrayectoriadelcuerposustituimos
= ”S X 3t2 -N X 4t3 ahora este resultado para la velocidad en la ec. (4.21)
4 3
= StZ N t 3+ + 1: [(vo +
x(t) = x. aoT) - a , ~ e - ~ ’ / ~dt’]
que es precisamente la aceleración (4.25)de la que se Nótese que (vo + a07) (a,T) son constantes. Usando
y
partió. las ecs. (4.26) a (4.29) y (4.33) se encuentra que
De la misma formase puede comprobar, usando la
ec. (3.181, que el resultado para la posición x(t), dado
por laec. (4.31)es correcto. Esto se deja de ejercicio al
x(t) = xO + j tO( v o + aOT)df’ - S: a,Te-t’/rdt’
lector.

E l ejercicio 4.5 ilustra la manera en que uno mismo


puede verificar los resultados que obtiene. Es impor-
tante desarrollar esta disciplina de autoverificación.

Ejercicio 4.6. Sobre un cuerpo se ejerce la acelera-


ción
80 cap. 4. CINEMATICA DE UNA PART~CULA( 1 1 )

= x, + (v, + aoT)t + aOT2e--t/7- a?, Aa(rn/s2)

y finalmente a , = 6 misZ
va = 3 m/s
+ (vu + + a,?
6-
x(t) = (x, - a,?) a,T) t e--t/7 (4.35) xo=Irn
r= 3 s
4.
b) Las gráficas de x, v y a como funciones det se pue-
den encontrar a partir de lasecs. (4.323, (4.34) y (4.35), 7
respectivamente. Estas se muestran en la figura 4.9.
En la figura4.9a se ve que la aceleración decrece al '! II
transcurrir el tiempo. Según la ec. (4.32), el decreci- I
miento es exponencial. Esto significa que para tiem- o' 1 2 3
I
4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 18 t(s)
pos m u y grandes (t %-T) prácticamente ya no hay ace- I
leración. De la ec. (4.32) vemos que s i t s T , a(t) O. = I
I
Figura 4.9 a
I

Si x 1, entonces,e-x z O .
1 I
I
I

En la figura 4.9b vemos que la velocidad es positi-


va, y como la aceleración tambiénes positiva, ambas
a07)
"""""""""-
cantidades tienen el mismo sentido. En consecuencia t """"

(véase la figura3.32), la velocidad aumenta; el aumen- I


to dela velocidad continúa hasta que ya no hay acele- I
ración. Una vez que esto ocurre ya no hay cambio de
la velocidad, o sea, el movimiento empieza a ser uni-
1
f o r m e y elcuerpo se mueveconciertavelocidad
constantequeobtendremosmás abajo (véase ec.
(4.36)).
La partícula se mueve hacia la derecha: la coorde-
nada x va en aumento continuamente (véase figura
4 . 9 ~ ) .Una vez que Ih velocidad se vuelve constante --
I +
(para tiempos t B T ) la gráfica x-t se vuelve una línea 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 31 41 5 1 6 1 7 1 8 t(s)
i
recta. I
En la ec. (4.34) vemos que s i t S T , e l ú l t i m o suman- I Figura 4.9 b
I
do es muy pequeño y se puededespreciar; lo que I
queda es I
I
= v,, + aoT
I
I
v(t) (4.36) I
I
que es una cantidad constante. ÉStaes la velocidad
c o n l a q u ese mueve el cuerpo cuando ya deja de ha-
ber aceleración. Es decir, una vez que el movimiento
empieza a ser uniforme, la partícula se mueve con
esta velocidad constante.
Por otro lado, de la ec. (4.35) vemos que s i t S T ,
otra vez se puede despreciar el último sumando por-
que es muy pequeilo y entonces

x(t) = (x, - a o 9 ) + (v, + a,dt


/'

que es la ecuación de una línea recta con ordenada al


+
/
/
origen (x, - a,6) y pendiente (v, a,T) (véase ec.
(4.7)). D e esta ecuación vemos que, en este régimen de 0 1 2' 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 5141 6 1 7 18 *
t(s)
tiempos, el movimiento es uniforme (compárese esta
+ " - - m n ~ - s - v r

última ecuación con la ec. (4.6)). La pendiente de la


recta (compárese con la ec. (4.36)) es justamente la ve-
locidad con la que se mueve el cuerpo en este régi- Figura 4.9 c
men de tiempos.
MOVIMIENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO 81
4.3. MOVIMIENTO UNIFORMEMENTE a) 2En cuánto tiempo adquiere la velocidad de 72
ACELERADO m/s?
b) i A qué distancia del punto de partida logra esta
velocidad?
Dedicaremos esta sección a estudiar con detalle un
movimiento de mucha importancia: el uniformemen- En vista de que el cuerpo experimenta una acelera-
te acelerado. Este movimiento es el que realiza una ción e inicialmente está en reposo, sentirá un cam-
partícula que experimenta durante todo el ii-mpo la bio de velocidad. Por tanto, se empieza a mover. Como
misma aceleración, es decir, una aceleración cunstan- se vio en el capítulo3, en este caso la magnitud de la
te. Sea a esta aceleración, entonces velocidad del cuerpo irá aumentando, ya que tanto
la velocidad como la aceleración tienen el mismo sen-
a(t) = a (4.371 tido. Llegará un momento en que el cuerpo tenga la
velocidad de 72 mis.
que puede ser positiva o negativa. Obtendremos lave- Tomemos el eje X a lo largo de la línea en que ocu-
locidadinstantáneaparaestemovimiento.Sustitu- rre el movimiento (fig. 4.10). Sea x. la posición del
yendo (4.37) en la ec. (4.22) nos da

v(t) = vo + \ : a dt’
y usando las ecs. (4.26) a (4.29)

v(t) = vo + a lofdt’
=v,+at’(;

= vo + a(t - O) cuerpo en el instante inicial t = O. En este instante la


velocidad es vo = O, ya que el cuerpo parte del repo-
v(t) = vu + a t (4.38) so. Por consiguiente,paraestecaso las ecs. (4.38) y
(4.39) quedan como
Para encontrar la trayectoria, sustituimos esta últi-
m a expresión en la ec. (4.21) v(t) = at (4.40)
V

x ( t ) = x. + S1 [vo + a t ’ l d t ’ ~ ( t=) x. + “ Ia r 2 (4.41)


2
y usandolas ecs. (4.26)a (4.29), sucesivamente en-
contramos velo-
adquiere
cuerpo
la el que
a) Sea
instante
en 7 el

+ !of +
cidad de 72 rnis. Como la ec. (4.40) es válida en todo
x(t) = x. vodt’ a t ‘ dt’ instante, será válida,
en
particular,
en
el
instante t =r

= x. + vo {:dt’ + a I Ot t ’ dt’ v(7) = ar

= x. + vot’I ‘+a Tt‘Z


O
1
I D e esta ecuación despejamos 7

Véase apéndice I c o n P = ~(71, a = a, u = 7

= x. + vo(t - O) + 1
” a ( t 2 - 02]
2
v( 7)
.__
7 = (4.42)
x(t) = x. + vot + 1
”at2
2
(4.39)
a
y sustituyendo valores obtenemos

La ec. (4.39) nos indica que, en un movimiento uni- 72 rnis - 72 m X s2


7 =
formementeacelerado,la distancia que,recorre un

3.2 mis2 3.2 S X m


cuerpo va como el cuadrado del tiempo. Esta es una
característica del movimiento uniformemente acele-
= 22.5 S
rado.

Ejercicio 4.7. Un cuerpo se mueve a lo largo de una Aquí se usó la ec. (3.43)
línea recta horizontal, hacia la derecha, con una ace-
leración constante e igual a 3.2 m/s2. Si el cuerpo par- b] La posición del cuerpo en el instante res, según la
te (4.41),
82 Cap. 4. CINEMÁTICA DE UNA PART~CULA( 1 1 )

~ ( 7=
) x0 + 1
-a9
2
(4.43) x(7) = x" + 1
-a72
2

De esta ecuación se tiene que (véase fig. 4.11)


La distancia d recorrida por el cuerpoes (véase la figu-
ra 4.10) 1
1 = x(7) - x" = "2a ? (4.47)

siendo L la longitud del cañón.Las ecuaciones (4.46) y


(4.47) son dos ecuaciones con dos incógnitas:7 y a. Re-
Sustituyendo valores solveremos estas ecuacionesenformasimultánea.
Para ello despejamos a de la ec. (4.46)
1 m
d = "3.2 __ X (22.5 S)'
2 52
Véase apéndice I con P = v(7), a = 7, u = a

x S2
a = v( 7 )
__ (4.48)
d = 810m 7

y sustituimos esta expresión en la ec. (4.47)


Ejercicio 4.8. Una bala de fusil parte del reposo y
sale
del
cañóncon
una
velocidadde
800
mis. La longi- 1 = 1 v(7) 72 1
= - v(717
cañón
del
tud es
m1.5
de yaceleración
la producida 2 7
por los gases de la pólvora sobre la balaes constante.
D e aquí despejamos 7

a] )Cuánto tiempo tarda el proyectil en recorrer el ca-


rión? 1
bj ¿Qué valor tiene la aceleracihn? Véase apéndice I con P = L, a = -
2 ~ ( 7y )U = 7
I-

Sustituyendo valores, nos da

2 x 1 . 5 m - 2 X i.5 m X S
7 = -
800 mis m 800

Figura 4.1 1

800 mis - 800 m


a = 3.75 X 1 0 - 3 s - X 103
3.75 s x s
~ ~

= 213 X 1 0 3 4 ~ 2

= 2.13 X I O 5 m/s2

Y
+
"
I
x(t) = x 0 -at2 (4.45)
3

Sean ahora: 7 el instante en que la bala sale del ca-


ñón, x(7) la coordenada del extremo del cañón y ~ ( 7la)
velocidad con la que sale la bala. Se tiene entonces,
de la ec. (4.44)

v(7) = + 800
m/s = a7 (4.46)

y de la ec. (4.45)
MOVIMIENTOUNIFORMEMENTEACELERADO 83
Los frenos generan una aceleración opuesta a lave-
= 1.39 x 10-3 = 1.39 x 10-3h (4.54)
locidad. Por tanto, la velocidad del auto disminuirá h
(véase fig. 3.33). En vista de que la aceleración se apli-
ca todo el tiempo, la velocidad disminuye hasta llegar
Ahora bien, como 1 h = 3 600 S = 3.6 X 103s
al valor cero, en que el auto se detiene.
Escojamos el eje X a lo largo de la línea en que se
mueve el auto, con sentido positivoen el mismo senti- = 1.39 X 10-3 x 3.6 x 103s
do de la velocidad del auto (fig. 4.12). Sea t = O el ins- = 1.39 X 3.6 X 1 0 - 3 + 3 ~
=5s (4.55)

bl La distancia en que se detiene el auto es x(r)dada


por la ec. (4.53). Sustituyendo los valores de I vol, l a I
y T (véanse ecs. (4.49) y (4.54))
1
X(T) km x 1.39 x 10-3h -
= 60 - 1 X 43200 -
km
h h2
x (1.39 x 1O-3 h)2

tante en que se empiezan a aplicar los frenos. Esco-


gemos el origen del sistema de coordenadas en el pun-
to en quese encuentra el auto en el instantet = O. La
aceleracióntienesentidohacialaizquierda,por lo = 8.34 ::IO-* k m - 41 733 X km
que en el sistema de coordenadas escogido es negati-
va. Se tiene entonces que = 8.34 X IO-*km - 4.17 x km

= 4.1 7 X km

Pero 1 km = I O 3 m , por lo que


Las ecs. (4.38) y (4.39) quedan en este caso como
x(r)=4.17 X lO-'X IO3m = 4.17 X 10m = 41.7m
v ( t ) = vo - l a It (4.501
Y E l auto se detiene en 5 S a una distancia de 41.7 m.
En la figura 4.13 se muestran las gráficas de x, v y a
como funciones de t para el auto. Estas gráficas co-
rresponden a las e a . (4.50) y (4.51).
Sea 7 el tiempo que tarda el cuerpo en detenerse;
además sean x(r) la coordenada del punto en que se
detiene y v(7)( = O) la velocidad con la quese detiene.
En el instante t = r las ecs. (4.50) y (4.51) son

a) De la ec.(4.52) despejamos r

(vol = / a l 7
y por tanto,
u l L ( 4 5 fl

que sustituyendo valores nos da

60 km/h -
- 60km X h2
7 =
43 200 km/h2 43 200 h X km Figura 4.13
84 Cap. 4. CINEMÁTICA DE UNA PART~CULA(11)

Como se ha visto en los ejercicios que hemos 1


suelto, el procedimiento que se ha seguido es:
re-
H = 7 la41tA (4.58)
De manera análoga
i) Escoger un sistema de coordenadas. 1
i o Determinar, en este sistema, los valores y signos H = - laBlti (4.59)
2
de x,,, vg y a para el problema que se esté resol-
viendo.
Dividiendo entre sí ambos lados de lasecs. (4.58) y
iii] Sustituir estos valores y signos en las ecuaciones
(4.59)
generales(4.38) y (4.39), para así obtener la3
ecuacionesparticularesparaelproblemaen
cuestión.
iv) Resolver las ecuaciones particulares así obteni- o sea,
das para las incógnitas del problema.
1 = - - laAl It21
Este procedimiento conviene seguirlo en gerleral. laBl Itit

Ejercicio 4.10. Dos cuerpos, e l A y el 5, parten del Despejamos (diti)


reposo del mismo punto y en el mismo instante. Am-
bos cuerpos ,se muevenconmovimientouniforme-
mente acelerado a lo largo de la misma línea recta y
en el mismo sentido. Los dos cuerpos recorren la mis-
ma distancia: el cuerpo A la recorre en el tiempota y
el cuerpo B, en el tiempo tB. i C ó m o están relaciona-
das las aceleraciones de los cuerpos?
Escogemos el sistema de coordenadas alo largo de
la,l
la línea en quese mueven los cuerpos (fig. 4.14); el ori-

Aquí se usó l a ec. (3.43).


Se pueden tener tres casos posibles.

1. tA > tB. En este casc


t3 > ti
Figura 4.14
y, por tanto,

gen O lo escogemos en el punto del que parten los


cuerpos y el sentido positivo, en el sentido en que se
mueven, hacia la derecha, digamos.Sea H la distancia D e l a ec. (4.60) se tiene entonces que
querecorren los cuerpos. Las aceleracionesde los
cuerpos, aa y ae, tienen sentidos hacia la derecha, o
sea, son positivas en este sistema de coordenadas. Se o sea,
tiene entonces que

= = o; = VgB = o
Si el tiempo en que el cuerpo A recorre la distancia H
V M

+ +
XM X@
aA = laAl; aE = last es mayor que el tiempo que tarda el cuerpo 5 en reco-
rrer la misma distancia H , entonces la aceleración de
La ec. (4.39) queda A es menor que la aceleración de B.
para el cuerpo A 2 . t A = tB. En este caso,

t i= t;
y, por tanto,
2
y para el cuerpo 6 -
LA -
-1
tb

De la ec. (4.60), se tiene entonces que

Ahora bien, al tiempo tA, X A ( t A ) = H.Sustituyendo es- la,!


tos valores en la ec. (4.56) nos da “=I
MOVIMIENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO 85
o sea. De la misma forma
l a A l = las1
x(3 S) = 14.85 m
Si los dos cuerpos tardan lo mismo en recorrer la mis- x(4 S) = 26.4 m
ma distancia, entonces sus aceleraciones son iguales.
3. t~ < tn. Este caso es el inverso del caso 1.
Notamos que

Estas conclusionessonciertas s i amboscuerpos


parten del mismo punto y, además, del reposo.
x(2 S) = 6.6 m = 4 X 1.65 m = 4 x(l S)

donde se usó la ec. (4.62). De la misma manera


Ejercicio 4.11. Un cuerpo que parte del reposo se
mueve a lo largo de una linea recta horizontal con
x(3 S) = 9 x(1 S )
movimiento uniformemente acelerado, hacia la dere-
cha y con aceleración de 3.3 m/s2. Calcule las distan- Y
cias que recorrió el cuerpo en los instantes IS , 2 S , 3 S
y 4 s. x(4 S ) = 1 6 x(1 S)
Escojamos el sistema de coordenadas a lo largo de
la línea en quese mueve el cuerpo (fig.4.15). E l sentido Estos resultados nos dicen que
a
__t En un tiempo doble, el cuerpo recorrió una distan-
cia 4 = Z2 veces mayor.
O A B C D
* En un tiempo triple, el cuerpo recorrió una distan-
t = O t = I s ; = 2s; = 3 s t = i s x cia 9 = veces mayor.
Figura 4.15 En un tiempo cuádruple, el cuerpo recorrió una dis-
t a n c i a 1 6= 42veces mayor, etcétera.

positivo del eje X se escoge con el mismo sentido que Este ejercicio ilustra el hecho de que la distancia re-
eldelaaceleración y elorigen O, en el punto del corrida va como el cuadrado del tiempo. Esto es una
que parte el cuerpo. Se tiene que característica del movimiento uniformemente acele-
rado.
x. = o; vo = O; a = + la I = + 3.3 m/s2 Supóngase que una partícula se mueve con movi-
miento uniformemente acelerado a lo largo de una lí-
Sustituyendo estos valores en la ec. (4.391, nos da nea recta (fig.4.16). La distancia recorrida por la partí-
cula, en el tiempo t, es la longitud AB que es
(4.61)
d = ~ ( t-
) XO

La distancia recorrida en t = 1 S es y usando la ec. (4.39)

x(l S)
1
2
m
= - x 3.3 - x (1 SI2
S2
d = vot + I
"at2
2
(4.63)

1 m La ec. (4.38) para la velocidad es


- "3.3Xl T X S 2
2 S
m = 1.65 (4.621 v(t) = vo + at (4.38)

Aquí se usó
m S2
-xs2=mx - = m x l = m
2 S2

La distancia recorrida en t = 2 S es
"O
1 m Figura 4.16
x(2 S) = - x 3.3 7 x (2 $2
2 S
A continuación eliminaremos el tiempo t entre estas
1 m dos ecuaciones. Para ello despejaremos t de (4.38) y el
= "x 3.3 x 4 "Tx S2
2 S resultado lo sustituimos en la ec. (4.63). Para facilidad
= 6.6 m escribiremos v(t) = v. De (4.38) se tiene
86 Cap. 4. CINEMÁTICA DE UNA PART~CULA( 1 1 )

at = v - v" a =
1
- (v2 - vi)
y de aquí 2d
t=
v - V"
a (4.64) y sustituyendo
valores

Sustituyendo este resultado en la ec. (4.63) nos da a = 2 x 2km [o -( 3.50

d =v.( y)+ - ) 1 (8 v - vav g -


" - X 1 2 2 500
4 km
km2
-
h2

- 122 500 k m 2 1
'
h
Z
"

4 km
= -
-
- V"V - va
a
+ "(VZ
2a
1
- 2VV" + vi) 30 625 k m / h 2

Aquí se usó, enelsegundosumando,eldesarrollodel 4.4. CAíDA LIBRE


cuadrado de un binomio. Combinando los dos últimos
sumandos
movimiento
obtenemos
ejemplo
de
Unque
acelerado la de
es el

+ v2 - 2 ~ +
1 caída de un cuerpo en la vecindad de la superficie
d = -( 2 ~ -
0 ~
2 4 0va)~ terrestre. Si soltamos un cuerpo sabemos por nuestra
2a
experiencia que cae hacia abajo (fig. 4.18), a lo largo
1 vertical.
recta,
la
línea
unade Se puede
afirmar
inme-
d = - [ v * - v);
2a (4.65) diatamente lo siguiente:
a) E l movimiento de caída es en una dimensión y
ÉStaes unarelaciónentre d, v, vo y a paraelmovi- bl E l movimiento de caídaes acelerado,
miento uniformemente acelerado que no involucra el
tiempo

Ejercicio 4.12. Un avión tiene, en el momento de


aterrizar, una velocidad de 350 km/h. Después de un
recorrido de2 k m se detiene. iQué aceleración experi-
mentó el avión?
Sea la línea en la quese mueve el avión la mostrada
en la figura 4.17. Para que el avión disminuyas u velo-
cidad inicial, la aceleraclon debe tener sentido opues-
t o a la velocidad. Por tanto, en el sistema de coorde-
nadas de la figura 4.17 la velocidad iniciales positiva,
Figura 4.18

I
4 En efecto, respecto de este último punto podemos
t+ +v = o decir que el soltar el cuerpo, su velocidad inicial es

o Xd
4 +x cero (fig. 4.18a). Un instante posterior [fig.
cuerpotieneunavelocidadhaciaabajo,
4.186) el
es decir,
d
hubo un cambio de velocidad: del valor cero a uno
Figura 4.17 distinto de cero. Por tanto, sobre el cuerpo se ejerció
una aceleración. Por el momento no nos interesará el
origen de esta aceleración. Solamente nos adelantare-
mos y diremos que es causada por la Tierra. M á s ade-
mientras que la aceleraciones negativa. Supongamos lante estudiaremos este asunto con mayor detalle.
que la coordenada del punto en que se detiene el avión De la figura 4.18 nos damos cuenta de que el cam-
sea x. En este punto s u velocidad es cero. Por consi- bio de velocidad ocurrido en la caída tiene sentido ha-
guiente, se tiene que ciaabajo(fig. 4.19).Por consiguiente (véase la fig.
3.27), la aceleración tiene la misma direccióny el mis-
v, = + l v g / = 350 k m / h ; v = O; d = x - x" = 2 k m mo sentido que el cambio de velocidad, es decir, la
aceleración tiene dirección vertical y sentido hacia
De Id ec. (4.65) despejamos la aceleración a abajo. La llamaremos aceleración de la gravedad.
87
.V = o Tabla 4.1

Instante y(cm) vlt2[m/s*l


2 2.40 5.40

*
3 5.O4 5.04
4 8.64 4.86
5 13.44 4.84
Figura 4.19 6 19.20 4.80
4.83 7 25.28
4.81 8 34.20
Lo Único que nos falta determinar es la magnitud 4.80 9 43.20
de la aceleración de la gravedad.Para ello es necesa- 4.85 10 53.88
riorecurriraunexperimento. En lafigura4.20 se 11 65.40 4.86
4.86 12 77.64
muestra una fotografía del movimiento de una pelota
4.86 13 91.30
que cae a partir del reposo. La fotografía es de exposi- 14 106.20 4.87
c i ó n m ú l t i p l e y el intervalo entre cada exposición es
de (1/30) s. E s decir, el intervalo entre dos posiciones
sucesivas de la pelota en la fotografíaes de (1/30)s. A l Antes de cualquier cosa debemossaber q u é t i p o d e
lado aparece una escala en centímetros. En la tabla movimiento realizó la pelota al caer: ifue uniforme-
4.1, en la segunda columna, se presentan las posicio- mente acelerado o n o ? Si n o lo fue, entonces, i q u é
nes de la parte central de la pelota en instantes sucesi- otro tipo de movimiento realizó? Tratemos en primer
vos. Estos valores se pueden leer de la escala de la fo- lugar de ver si el movimiento fue uniformementeace-
tografía. lerado. Para ello recordamos que en este tipo de mo-
vimiento la distancia recorrida va como el cuadrado
del tiempo (véase el ejercicio 4.11). Escojamos u n sis-
Instar tema de coordenadas a lo largo de la línea en que cae
1 la pelota, es decir, la vertical (fig. 4.21). Tomamos el
3 origen en el punto en que se suelta la bolay el sentido
4
5 positivo, hacia abajo. Llamamos a este sistema de coor-
6 denadas el eje Y.
7

8
Siguiendo la costumbre denotaremos ahora al siste-
ma de coordenadas vertical con la letray. D o n d e has-
9 ta ahora teníamos x, ahora escribiremos y.
10

11

12
t = 0
0 "--
F-
13

14
Y Figura 4.21

Los valores de y dados en la tabla4.1 están referidos


al sistema de coordenadas que acabamos de escoger.

La velocidad inicial (t = O) es cero, ya que la pelota


se soltó, o sea, vo = O. Además,enestesistemade
coordenadas la aceleración es positiva, ya que tiene
sentido hacia abajo

a = + la1
Asimismo,
Figura 4.20 Yo = 0
88 Cap. 4. CINEMATICA DE UNA PARTICULA (11)

Sustituyendo estos valores en la ec. (4.39) para el mo- Esto significa que la distancia recorrida en la caída es
vimiento uniformemente acelerado nos da proporcional al cuadrado del tiempo transcurrido. Es
decir, el movimientc de caída es uniformemente ace-
lerado. Delaec. (4.67) obtenemosentoncesquela
magnitud de la aceleración es

Dividiendo ambos lados de esta ecuación entre t2, ob- a = 2x = 2 X 4.90 m/s2
tenemos t2
= 9.80 mis2
(4.67)
Denotaremos esta aceleración con la letra g

Por tanto, s i en la caída libre la aceleración es cons-


tante, entonces la combinación [y(t)/t2) en cadains- =
g(4.68)
mis2
9.80

tante debe ser igual al mismo número [ =


1
la I ] . Si Otra pregunta que nos podemos hacer es: i l a acele-
ración de la gravedades la misma para cuerpos distin-
esto ocurre en efecto, de este númerose puede enton- tos? E l valor (4.68) se obtuvo para la pelota de la figu-
ces encontrar la aceleración a. ra 4.20. Para responderla, haremos otro experimento.
Se procederá, por tanto, a calcular la combinación Se soltarán dos objetos distintos desde la misma altu-
[y(t)/t2] en cada uno de los instantes mostrados en la ra sobre el suelo y se verá s i caen la misma distancia
tabla 4.1. Por ejemplo, para el instante 4 el tiempo en e l mismo tiempo o no. En la figura 4.22 se muestra
una fotografía de la caída de dos cuerpos distintos a
x 30 S =
1
transcurrido desde el inicio de la caída es 4

0.1333 S = 1.33 X I O " S mientras que de la tabla ve-


mos que la posición correspondiente es

y = 8.64 cm

Por tanto,

v= 8.64
cm cm -
- 8.64
t2 (1.33 X 10" S ) ~ 1.778 X s2

= 4.86 X 102cm/s2= 4.86 mis2

De la misma manera se calculan los valorescorres-


pondientes a los otros instantes. Estos resultados se
muestran en la tercera columna de la tabla 4.1. Nos
damos cuenta de que estos valores son casi iguales.El
promedio de estos valores es 4.87 m/s2.

Los resultados de mediciones experimentales siem-


pre contienen erroresdebidosadiversascausas. En
nuestro caso éstas pueden ser: los instantes en que se
enciendelaluzparatomarlafotografíanoestán
exactamente separados en (1/30)s, las marcas de la re-
gla tienen ligeras variaciones, por lo que los valores
de y no son precisos, etcétera.

De experimentos más predisos se encuentra que:

Los valores (y/t2) son cada vez más iguales entre sí


al aumentar la precisión del experimento. E l valor
promedio de(y/t2) es 4.90 mis2.

En conclusión, se puede decir que dentro de los erro-


res experimentales, (y/t2) es efectivamente constante. F Ira 4.22
C A ~ D ALIBRE 89

partir del reposo desde la misma altura. La fotografía v(t) = / g /t (4.70)


es nuevamente de exposición múltiple. De la fotogra-
f i a se concluye que los dos cuerpos distintos caen, a a ) Sea r el instante en que la partícula llega al suelo
partir del reposo, en el mismo tiempo. O sea, recorren (punto A de la figura 4.24).
distanciasigualesentiemposiguales.Delejercicio, Por tanto,
4.10, apartado 2, concluimosentoncesque los dos
cuerpos experimentan la misma aceleración. E s decir, y(r) = + 10 m
Las ecs. (4.69) y (4.70) son válidas en cada instante, en
M I SMA Particular en el instantet = T . La ec. (4.69) queda para
t = r como
y su magnitud está dada por la ec. (4.68). 1
E l tipo de movimiento de caída que hemos conside- Y(7) = -
2 lg172
rado es aquelenelqueelaire NO tieneninguna
influencia. A estemovimientolellamaremos caída o sea,
libre. Si el aire tiene influencia en la caída, entonces 1
1 0 m = -1g172
2
el valor de la aceleración que experimenta el cuerpo
ya no es g; además puede ocurrir que el movimien-
t o ya no sea uniformemente acelerado. Despejamos 72

Ejercicio 4.13. Se suelta un cuerpo desde una altura


de 10 m sobre el suelo (fig. 4.23). 1
Véase apéndice I con P = 1 0 m, a = - lgl, u = 72
2
a) 2En cuánto tiempo llega el cuerpo al suelo?
b) icon qué velocidad llega el cuerpo al suelo?

72
10 m
-
/2
' lgl

-
- 2 X 10m
Igl
-
- 20 m
9.8 m/s2
m X s2
= 2.04 = 2.04 s2
m
Figura 4.23

Aquí usamos el valor de g dado por la ec. (4.68) y la


Como en el instante inicial el cuerpo se suelta, tiene ec. (3.43). Sacando raíz cuadrada se obtiene
velocidad nula. Pero como la aceleración de la grave-
dad que actúa sobreéI tiene sentido hacia abajo, hay r= d m =
1.43 S
un cambio de velocidad hacia abajo (véase fig. 3.28).
Por consiguiente,elcuerpoadquiereunavelocidad Éste es eltiempoenque cae lapartículadesdela
consentidohaciaabajo.Entonces,eninstantes suce- alturade l o m.
sivos tanto la aceleración como la velocidad tienen el
mismo sentido: hacia abajo. Esto tiene como conse-
vg = o

"'1.
cuencia que la velocidad va aumentandosuen magni-
tud al transcurrir el tiempo. Escogemos un sistema de
coordenadas vertical, con origen en el punto en que
se sueltaelcuerpo y sentidopositivohaciaabajo(fig. ~ O'', =
4.24). Se tiene entonces que

yo=O ; v,=O ; a = + Igl

Sustituyendo estos valores en las ecs. (4.39) y (4.38) se


tiene, para nuestro caso (en lugar de x se usa y), I
(4.69) Y i Figura 4.24
90 Cap. 4 . CINEMÁTICA DE UNA PARTíCULA (11)

b] Para el instante r, la ec. (4.70) nos da la velocidad


que tiene el cuerpo al caer al suelo.

v(7) = lgi7 +g

y sustituyendo -1
m bl
47) = 9.8 - X 1.43 S
S2

m
= 9.8 X 1 43 -- X S
S2
= 1 4 m/s

¡Esta velocidad es igual a 50.4 kmjh!

En un instante posterior, dado que el cambio de ve- la


locidad es hacia abajo, la partícula cambia su veloci-
dad del valor cero a uno distinto a cero con sentido
hacia abajo (fig. 4.25d).Es decir, la partícula se mueve
hacia abajo. Por tanto, la máxima altura la alcanza
cuando su velocidad se anula.

Recuérdese que la partícula se mueve en el sentido


(y dirección) de su velocidad.

Posteriormente. tanto la velocidad como la acelera-


cióntienenelmismosentido. En consecuencia,la
Ejercicio 4.14. Se lanzauncuerpoverticalmente
magnitud de la velocidad va en aumento.
hacia arriba con velocidad de 7 mis.
Consideremosprimeroelmovimientodesubida.
Escogemos un sistema de coordenadas vertical, con
a) iCuánto tarda el cuerpo en llegar a la máxima al-
sentido hacia abajo y el origen, en el punto de salida
tura?
(fig, 4.26). En este sistema se tiene que
b] i C u á l es la máxima altura a la que llega?
c) ;Cuánto tiempo tarda en regresar al punto desa-
lida?
yu = O; v,, = - I v u / = -7m/s; a = + Igl
d] i c o n q u é v e l o c i d a d regresa el cuerpo al punto
de salida?

Analicemos primero el movimiento. En el instante


inicial, la partícula tiene velocidad hacia arriba, mien-
tras que la aceleración tiene sentido hacia abajo (fig.
4.25a). Por consiguiente, el efecto de la aceleraciónes
disminuir la magnitud de la velocidad. AI transcurrir
el tiempo, la magnitud de la velocidad sigue disminu-
yendo (fig. 4.25b) hasta anularse. Cuando esto último
ocurre, la partícula se detiene (fig. 4.25~).Sin embar-
go, en este instante la partícula sigue experimentando
la aceleración de la gravedad.

I
f

I
Y
Recuérdesequelaaceleracióndelagravedad se
eierce
sobre los cuerpos TODOtiempo.
el Figura 4.26
CA¡DA LIBRE 91
Con estos valores las ecs. (4.39) y (4.38) quedan como Sustituyendo valores nos da

IH I
+ = (7 mis)2 = 49 m2/s2
1

I
Y(t) = - lvolt -lglt2
2 (4.71) 2 X 9.8 mis2 2 X 9.8 mis2

v(t) = - Ivol + Iglt (4.72)


-
- 49
2 X 9.8
m2 X s2
s2 X m

a) Sea Te1 tiempo que tarda la partícula en llegar a la = 2.5 m


máxima altura. Comose vio, la máxima altura se logra
cuando la velocidad de la partícula se anula, o sea,
Aquí se volvió a usar la ec. (3.43). Concluimos que la
v(T) = o partícula llega a 2.5 m encima del lugar del que fue
lanzada y tarda 0.71 S en llegar.
que usando la ec. (4.72), Consideremos ahora el movimiento de bajada. To-
memos como instante inicial para la bajada el instan-
v(T) = o = - lvul + IgIT te en que la partícula está en su altura máxima (fig.
4.27). en el sistema de coordenadas escogido se tiene
ahora
Despejando la incógnita 7
yU = - / H I = - 2.5m; vu = O; a = + (g/
/ v o l = Igl7

T= ~
I vuI (4.73)
lgl
Sustituyendo valores

T = 7 mis - "
7 m x s 2
9.80 mis2 9.8
m X S

= 0.71 S (4.74)

Aquí se usó la ec. (3.43).


Y Figura 4.27
b] Sea H la alturasobre el suelo a la que llega la partí-
cula. En el sistema de coordenadas escogido (véase
fig. 4.26) se tiene entonces que Sustituyendo estos valores en las ecs. (4.39) y (4.38),
obtenemos las ecuaciones que describen la bajada
Y(7) = - IHI
y(t) = - I H I + 1
- lg/t2
2
(4.76)
y usando la ec. (4.71)
v(t) = Iglt (4.77)
1
Y(T) = - / H I = - / v o 1 7 + - Igl72
2 E l tiempo t que aparece en las ecs. (4.76) y (4.77) es
contado a partir del instante en que la partícula se en-
Sustituyendo (4.73)
cuentraen su máximaaltura. NO confundir con el
tiempo t que aparece en lasecs. (4.71) y (4.72), que
corre a partir del instante del lanzamiento.

c) Sea T el tiempo que tarda la partícula en ir de su


máxima altura (punto A de la figura4.27) al punto ini-
cial (punto O). Es decir, en el instante r la partícula
está en el origen O.

Y(?) = 0
por lo que Por tanto, de l a ec. (4.76)
I/jl M (4.75) y(7) = o = - /HI + -
1
1g172
2 Igl 2
92 Cap. 4 . CINEMÁTICA DE UNA PART~CULA ( 1 1 )

D e aquí despejaremos 7

1
= Jq= 7 mis
I H ! = - Ig/72
2 La magnitud de la velocidad al regreso es igual a la

i.”Il
magnitud de la velocidad de salida. Sin embargo, es-
tas velocidades no son iguales. A la salida, la veloci-
V é a s e a p é n d i c e I c o n P =I H i , a =- - / g ! , u = 7 2 dad tiene sentido hacia arribay a la llegada tienesen-
tido hacia abajo (fig. 4.28).

T o
I

JF-
y sacando raíz cuadrada

T = (4.78)

Sustituyendo los valoresde I HI = 2.5 mobtenido


arriba y e l d e / g / Figura 4.28

2 X 2.5 m X s2
9.8 m
PROBLEMAS
= JmT=
0.71 S
4.1. Un cuerpo se mueve a lo largo de una línea recta
con movimiento uniforme. Si su velocidad es de 53
Aquí se usó la ec. (3.43). Comparando con la ec. (4.74)
km/h, iqué distancia recorre en 1 h, 2 h, 3 h?, jqué re-
vemos que
lación existe entre los valores que obtuvo?
4.2. Calcule el tiempo que tarda un rayo de luz en Ile-
T= 7
gar del Sol a la Tierra. La distancia es de 150 millones
de kilómetros. Tome como valor de la velocidad de la
es decir, el tiempo de subida es el mismo que el de ba-
luz 300 O00 kmis.
jada.
4.3. Un año luz es la distancia que recorre un rayo de
d ) Ahora calcularemos la velocidad de la partícula luz en un año. Exprese esta distancia en km.
en el momento en que regresa el puntoO; esto es, ~ ( 7 ) .
4.4. Un observador determina que transcurrió un in-
D e l a ec. (4.77) se tiene que
tervalo de 4.5 s entre un relámpagoy el trueno corres-
pondiente. Si la l u z y el sonido se mueven con veloci-
v(r) = l g i r dadesuniformes,jaquédistanciadelobservador
cayóelrayo?Tomelavelocidaddelaluziguala
Sustituyendo la expresión (4.78) para 7 nos da
300 O00 kmls y la del sonido igual a 335 mls.
4.5. Dos carros (véase fig. 4.29), en movimiento uni-
forme, el rojo y el negro, entran en una autopista a las
8 a.m. E l carro rojo entra en el puntoA con una veloci-
dad de 80 km/h. E l carro negro entra en el punto B,
que está al este de A, a una distancia de40 k m . Si am-
bos carros se encuentran en el punto C que está a 300
=J r n (4.79) km al este de A,

Aquí se usó la ec. (1.27). Sustituyendo el valor de I H I


= 2.5 m nos d a 300 km

m
v(7) = 4 2 X 9.8 7X 2.5 m
S
-
A
40 km

6 C
m
2 X 2.5 X 9.8 7 X m Figura 4.29
S
PROBLEMAS 93
a) >Cuál es la velocidad del carro negro? 4.20. Un tren parte de la estación A con una acelera-
b) i A qué hora se encuentran? ción constante de 3.6 mis2.Después de haber viajado
c) D i b u j e en una sola gráfica las gráficas x-t para cierto tiempo, frena, con magnitud de la aceleración
los dos carros. constante e igual a 0.22 mis2, deteniéndose en la esta-
ción B. Si la distancia entre las dos estaciones
es de 10
4.6. Resuelva el problema 4.5 para el caso general en km, encuentre el tiempo que tardó el tren en irAde a
que el carro rojo tiene velocidad vR y el carro negro, B.
vN(vR > vN). Suponga que la distancia entreA y B es d 4.21. Se suelta una piedra desde una altura de 130 m:
y que la distancia entre A y C es h.
4.7. Encuentre la trayectoriax(t) y la velocidad instan- a) >Cuánto tiempo tarda en llegar al suelo?
tánea v(t) de un cuerpo que experimenta la acelera- b) >Con qué velocidad llega al suelo? Exprese su re-
ción a(t) dada por sultado en km/h.
a) a(t) = R t
b ) a(t) = Rt +Lt4
4.22. Un cuerpocae de un edificio en 7.2 s. 2Qué altu-
ra tiene el edificio s i el cuerpo se soltó?
c) a(t) = a,(l - e--t/7)
4.23. Un cuerpo cae libremente.AI pasar por el punto
Aquí R, L, a, y r son cantidades constantes. En cada A tiene una velocidad de 14 misy al llegar al punto B
caso haga gráficas x - t, v - t y a - t para valores que us- tiene la velocidad de 33 mis.
ted asigne a las constantes. Describa los movimientos.
4.8. Compruebe los resultados que obtuvo en el pro- a) >Cuál es la distancia AB?
blema 4.7. b) >En cuánto tiempo recorre la distancia AB?
4.9. Verifique la congruencia dimensional de las ecs.
(4.30) y (4.31). (>Qué dimensiones deben tener S y N?) 4.24. Desde una altura de 25 m se suelta una pelota.
4.10. Verifique la congruencia dimensional delas ecs. Después de 1.2 S se lanza hacia abajo otra pelota.
(4.34) y (4.35). (2Qué dimensiones deben tener a, y r?).
4.11. Verifique la congruencia dimensional de los re- a) >Con qué velocidad se debe lanzar la segunda
sultados obtenidos en el problema 4.7. (>Qué dimen- pelota para que llegue al suelo al mismo tiempo
siones deben tener las cantidades constantes?) que la primera pelota?
4.12. Compruebe que la ec. (4.31) del ejercicio 4.4 es b) icon qué velocidades llegan al suelo las dos pe-
correcta. lotas?
4.13. Compruebelacongruenciadimensionaldela
ec. (4.65). 4.25. Desde el borde de un acantilado se lanza una
4.14. Resuelva el ejercicio 4.13 usando un sistema de piedra verticalmente hacia arriba con una velocidad
coordenadas vertical, con el origen en el punto en que de 40 mis. La altura del acantilado sobre las playa
se suelta el cuerpoy con sentido positivo hacia arriba. es de 117 m.
>Se modifican los resultados?
4.15. Resuelva elejercicio4.14conunsistemade a) iCuál es lamáximaalturaalaque llega l a
coordenadas vertical, con el origen en el punto de má- piedra?
xima altura y sentido hacia arriba. >Se modifican los b) 2Cuánto tiempo tarda en llegar a la máxima altu-
resultados? ra?
4.16. Un trense mueve con una velocidad de 80 km/h. c) 2Cuánto tarda en llegar a la playa?
En cierto momento frena y se detiene en 1 5 s. Si e l d) >Con qué velocidad llega a la playa?
movimiento es uniformemente acelerado, >qué acele- e) i A dónde se encuentra la piedra 6 S después de
ración experimentó? >en qué distanciase detuvo? haber sido lanzada?
4.17. En un tubo de televisión los electrones experi- f) Haga las gráficas x - t, v - t y a - t del movimiento
mentan una aceleración constante de valor 3 X 1OI2 de la piedra
m/s2 >Qué velocidad alcanzan los electrones después
de recorrer una distancia de 1 . 5 cm, si parten del re- 4.26. Se lanza un cuerpo hacia abajo con una veloci-
poso? dad de5.3 mis desde una altura de50 m sobreyl suelo.
4.18. Un automovilista circula por una calle a una ve-
locidad de 40 km/h. Cuando está 25 a m de un crucero a) 2Cuánto tiempo tarda en llegar al suelo?
se enciende la luz amarilla del semáforo. La luz per- b) >Con qué velocidad llega?
manece encendida durante 2 S y el ancho de la calle
que va a cruzares d e I O m . Si acelera con aceleración 4.27. Se lanza una piedra verticalmente hacia arriba
constante de 7 mis2, >logrará cruzar antes de que se con una velocidad de 12.5 mis.AI mismo tiempo, des-
encienda la luz roja? de una altura de23 m se lanza una pelota hacia abajo
4.19. Un avión tiene una aceleración de 3.5 m/s2. Para con la velocidad de 19.9 mis.
elevarsetienequealcanzarunavelocidadde350
km/h. Suponiendo que la aceleración es constante du- a) iCuándo y dónde se encontrarán la piedra y la
rante el despegue, >de qué longitud debeser la pista? pelota?
94 Cap. 4. CINEMATICA DE UNA PARTÍCULA ( 1 1 )

b) iQuévelocidadestienenenelinstantede en- a) iCuá1 es el valor dela aceleración con quees fre-


cuentro? nado el cuerpo?
c] En la misma gráfica dibujelas curvas x - t de am- b) iEn cuánto tiempo se detuvo el cuerpo?
bos cuerpos.
4.30. icon qué velocidad hay que lanzar una pelota
4.28. Desde el reposo se lanza un cohete verticalmen- hacia arriba para que llegue a una altura de 35 m ?
te hacia arriba con aceleración neta constante e igual iCuánto tiempo tarda en llegar?
a 16.3 mis2. Después de45 S se apaga el motor. Supon- 4.31. Un paracaidista cae desde el reposo desde una
ga que la atmósfera no tiene ningún efecto. altura de 180 m. Después de3 S se abre el paracaídas,
que hace que el hombresea frenado con una acelera-
a) iQué velocidad tiene el cohete cuandose apaga ción constante de 2.8 m/s2.
el motor?
b) i A qué altura está el cohete cuando se apaga el a) i A qué altura se abrió el paracaídas?
motor? b) >Qué velocidad tenía cuando se abrió el para-
c) iHasta qué altura máxima llega el cohete? caídas?
d) iCuánto tiempo tarda en llegar asu máxima altu- cj iCuánto tiempo tarda en llegar al suelo?
r a? dl icon qué velocidad llega al suelo?
e) iCuánto tarda el cohete en regresar a la Tierra?
f] i c o n q u é v e l o c i d a d regresa a la Tierra? 4.32 Se lanza un cuerpo verticalmente hacia arriba
g] D i b u j e las gráficas x - t, v - t y a - t del cohete. Dis- con cierta velocidad. Demuestre en general que
cuta el movimiento.
a) E l tiempo de subida hasta la altura máxima es
4.29. Un cuerpo cae, a partir del reposo, desde unaal- igual al que tarda en llegar del punto de altura
tura de 31 m sobre una superficie que no es rígida, máxima al punto inicial.
causando en ella una depresión de 32.5 cm. Suponga b) La magnitud de la velocidad con que regresa e l
que desde el momento de contacto el cuerpo es frena- cuerpo al punto iniciales la misma que la magni-
do con aceleración constante. t u d d e l a v e l o c i d a d c o n q u ese lanzó el cuerpo.
5
5.1. PRINCIPIO DE SUPERPOSICI~N
DE EFECTOS
Cinerndltica de
una pat-ticula.
Dos dimensiones

Siguiendo el planteamiento propuesto al inicio del


capítulo 3, una vez que ya aprendimos la forma de
describir el movimiento de una partícula en una di-
mensión,estudiaremosahoraunmovimientomás
complicado: el movimiento de una partícula en dos
dimensiones, es decir,enunplano.Como se men- Figura 5.1
cionó allá, la idea es poder usar, en la descripción del
movimiento en dos dimensiones, lo aprendido para el
caso de una dimensión. Esto significa poder contestar
la siguiente pregunta: jse puede considerar el movi-
mientoendosdimensionescomoalgunacombina-.
ción de movimientos en una dimensión?
Si la respuesta es negativa, entonces hay que inves-
tigar cómo describir directamente un movimiento en
dos dimensiones.
S i la respuesta es positiva, entonces surge otra pre-
gunta: >de qué tipoes la combinación?
La respuesta sólo nos la dará la Naturaleza. Para
e l l o se puede hacer el experimento quese muestra en
la figura 5.1. Aquí se tienen dos cuerpos a la misma al-
tura sobre el suelo. Uno de ellos, el A, simplemente se
suelta. E l otro cuerpo, el B, se lanza con una veloci-
dad inicial horizontal. A ninguno de los dos cuerpos
se le imparte una velocidad vertical.La única diferen-
cia entre los dos cuerpos es que el cuerpo B tiene una
velocidad horizontal. Naturalmente que ambos cuer-
pos experimentan la aceleración de la gravedad, que
tiene dirección verticaly sentido hacia abajo.
En la figura 5.2 se muestra una fotografía múltiple
de los movimientos de los cuerpos A y B. E l intervalo
entre dos posiciones sucesivas de los cuerpos es de
(1/30)s. E l cuerpo A simplemente cae a lo largo de la
vertical, mientras que el cuerpo B sigue la trayectoria
mostrada.
De la fotografía nos damos cuenta de que la posi-
ción vertical de ambos cuerpos es la misma en cada Figura 5.2

95
96 Cap. 5 DOS DIMENSIONES

instante. Es decir, la altura del cuerpo B, al que S í se


le dio una velocidad horizontal, es la misma que la del
cuerpoA,alque NO se le dio una velocidad hori-
zontal. Se puede decir entonces que, la velocidad hori-
zontal dada al cuerpo B NO AFECTO la posiciónvertí-
Figura 5.3 a
cal que fue adquiriendo.
Este experimento ilustra una situación más general,
que queda expresada de la manera siguiente:

PRINCIPIO DE SUPERPOSICIÓN DE EFECTOS: Dos


efectos perpendiculares sonindependientes entre sí.

E s importante tener en mente que el Principio de


Superposición de Efectos es un resultado experimen-
tal.

La conclusión a la que llegamos es que el movi-


miento del cuerpoB lo podemos descomponer en dos
partes:

1 . Movimiento horizontal. Éste corresponde al de


un cuerpo con velocidad horizontal inicial dada. En
vista de que horizontalmente no hay ninguna acelera- Figura 5.3 b
ción, entonces el movimiento horizontal es uniforme
(ver capítulo4, sección 4.1);
2 . Movimiento vertical. Este es el de caída libre, es-
tudiado en el capítulo 4, sección 4.4.
Velocidad
M á s adelanteobtendremoscontododetalle las
consecuencias para este caso particular. Antes, dedi- Por otro lado, el cuerpo tiene, en general, dos velo-
caremos la próxima sección obtener algunos resulta- cidades: una horizontal, que denotaremos como v, y
dos generalesparaelmovimientoendosdimen- una velocidad vertical, vy (fig. 5.4a). Estas dos veloci-
siones. dades son perpendiculares, por lo que de acuerdo con
el Principio de Superposición, son independientes una
5.2. P O S I C I ~ NVELOCIDAD
, Y ACELERACI~N de la otra. En consecuencia, la velocidad resultante
que experimenta el cuerpo es la suma vectorial de v,
DE UN CUERPO y v,,(fig. 5.4b).
Posición
vy
v = v,+ (5.2)
Consideremos ahora el movimiento general de un
cuerpo en dos dimensiones, es decir, el movimiento E l vector v, tiene las siguientes características: direc-
de un cuerpo en un plano. Este cuerpo recorre cierta ción, a lo largo del eje X; sentido, el mostrado en la fi-
trayectoria, por ejemplo, la que se muestra en la figu- gura 5.4b; magnitud Iv, 1 dada por
ra 5.3a. Supongamos que en un instante cualquiera el
cuerpo se encuentra en el puntoQ . Escogemos u n sis- dx
lvxl = - (5.3j
tema de coordenadas cartesianas X-Y. La posición de dt
Q la podemos representar por medio desus coordena-
das (x, y), Como se estudióenelcapítulo 2, esta
descripcion equivale a darla en términos del vector de
I
Aquí se usó el resultado (3.18) para una dimensión.

posición r (fig. 5.3b).


Por tanto, el vector v, se puede escribir como
r=d+y'j (5.11 dx c
v, = lV,Il
c
= -
dt
I (5.4)
siendo ?,'j dos vectores unitarios a lo largo de los ejes
X, Y, respectivamente (véase capítulo2).
Conoceremos la trayectoria de la partícula, si en Análogamente, el vectorvy se puede escribir como

'
cada instante podemos dar el valor de(x, y ) , o sea, del c dy f
vector r . vy = lVyIJ = __ (5.5)
dt
POSICION. VELOCIDAD Y ACELERACION DE UN CUERPO 97
2. Dirección dev. Para obtener la dirección dev usare-
mos la ec. (5.7) y la definición de derivada

Ar -
v = l i m ___ - lim
r(t + At) - r(t) (5.9)
At -0 At At - O At

Esta ecuaciónquieredecirlosiguiente.Tómeseel
I
vector de posición del cuerpo en el instante (t At) +
(este vector es r(t +
At)), réstesele el vector de posi-
ción en el instante t ( o sea, r(t)).l)ivídase el resultado
entre At. Una vez obtenido este cociente, repítase el
proceso anterior para otro valor de At mas pequeño. A
Figura 5.4 a continuac,ión, tómese otro valor de At todavía más
chico, y así sucesivamente. E ; valor límite del cocien-
te es el vectorv.
A continuación llevaremos a cabo esta operación
de derivada. E n la figura 5.5 se muestra la trayectoria

Q&
de un cuerpo, que se mueve con sentido de U a S.
Consideremos las posiciones del cuerpo en dos instan-
tes: al tiempo t y al tiempo t +
At. En la figura se
muestran los vectores de posición del cuerpo enestos
v, "
instantes: r(t) y r(t +
At). E l cambio en la posición Ar
es

Ar = r!t + At) - r(t)


* Este vector Ar es el vector que va del p u n t o Q al pun-
x t o P de l a figura 5.5. Nótese queeste vector Ar es la se-
cante entre las posiciones Q y P del cuerpo en los dos
instantes.
Figura 5.4 b

Sustituyendo las ecs. (5.4) y (5.5) en la ec. (5.2)nos da


7

- dx
"
I+"
dy 3
dt dt

- d
- -(xi
dt
f
+i yj)-
Figura 5.5
y usando la ec. (5.1) encontramos que

v=- d
r
dt
Ahora dividirnos Ar entre At. Recordando que At es
¿Cuáles son las características del vector de veloci- un escalar positivo, el vector (AriAt) es un vector que
dad v ? tiene ladirección
misma que sentido
mismo
y el Ar
(véase fig.5.6). Así, se ha obtenido (Ar/At) para el valor
1. Magnitud de v. La magnitud del vector v dado por At escogido.
(5.6) es
Véase la sección2.3 del capitulo 2
/VI = J-; (5.8)
98
Y
A

Figura 5.6

Figura 5.7
t á dirigidoa lo iargodelasecante QP,. Si conti-
nuamos con este proceso, es claro que al hacer At ca-
da vez más pequeño, los puntos P, PI,... que corres-
ponden al final de cada intervalo, se van a acercando
cada vez más al punto Q, y las secantes tienden a ser
la tangente dela trayectoria enel punto Q (fig. 5.8).
Por tanto, la dirección del vector v es la de la tan-
gente a la trayectoria en el punto de interés.
Las velocidades del cuerpo en distintos puntos de
su trayectoria se muestran en la figura5.9.
3. Sentido de v. Si el cuerpo se mueve del punto Q al
p u n t o P (fig. 5.5) el sentido de Ar es de Q a P; por con-
siguiente, el sentido de (ArIAt) también es de Q a P
porque At es positivo. En consecuencia, el sentido del
vector v es elmismoqueeldelmovimientodel Figura 5.8
cuerpo.

Aceleración

De la misma forma en que se encuentra la ec. (5.7)


para la velocidad, se puede encontrar ¡a aceleración.
En efecto, en general, el cuerpo experimentaal mismo
tiempo dos aceleraciones perpendiculares:a, y a,(fig.
5.10) Se tiene que

(5.10a)

(5.10bl
Figura 5.9
E 1 Principio d e Superposición nos dice que estas ace-

1.
leraciones son independientes, por lo que la acelera-
cihn total que experimenta el cuerpoes

a = ax + ay
U .
S
"

-
d
-_
-
(vxi + V,j),.
dt
O
1 --X
y usando l a ec (S 6)
d
a = T V (5.11) Figura 5.10

. ~.- ..," -
APLICACIONES 99
Por tanto, la aceleración es un vector que nos da el Según el Principio de Superposición, los movimien-
cambio instantáneo del vector velocidad. tos horizontal y vertical son independientes. Por tan-
Se debe enfatizar que s i el vector velocidad cam- to, podemos considerar cada uno de estos movimien-
bia, entonces existe una aceleración. Esto quiere decir tos por separado.
que s i cambia, por lo menos, una de las tres caracte- i)Movimiento horizontal. Dado que horizontalmente
rísticas (magnitud, dirección o sentido) del vector ve- no hay ninguna aceleración, la velocidad horizontal
locidad, el cuerpo experimenta una aceleración. no cambia. En consecuencia, el movimiento horizon-
tal es uniforme con velocidad siempre igual a la velo-
En el estudio del movimiento en una dimensión que cidad horizontal vh que se le impartió al cuerpo.
se hizo en los capítulos 3 y 4, de hecho se estuvo tra- En la sección 4.1, vimos que las ecuaciones genera-
bajando con cantidades vectoriales, como la veloci- les para el movimiento uniforme son
dad y la aceleración. La dirección de estos vectores
era fija, ya que estaba a lo largo de la línea en que adt) = O (5.12a)
ocurreelmovimiento. E l sentidode los vectores vdt) = VXO 2 b)
(5 .I
quedóincorporadoenelsignode las cantidades
correspondientes. Así, porejemplo,enelcasodel
x(t) = x 0 v&
. + (5.12c)

ejercicio 3.7 en que se obtuvo la velocidad v = + 4.21


Denotamos las cantidades asociadas con el movi-
m/s, de hecho se está hablando del vector qúe tiene
las siguientes características(véase fig. 3.19): miento horizontal por medio de un subíndice x.
-Magnitud: 4.21 m/s;
-Dirección: a lo largo de la línea en que ocurre el En el sistema de coordenadas escogido(véase fig. 5.11)
movimiento;
-Sentido: el mismo que tiene el sentido positivo
del eje X, o sea, hacia la derecha de la línea en
x0 = o; v,o = +
IVh I (5.13 )
que ocurre el movimiento. que sustituidas en las ecs. (5.12)nos dan

5.3. APLICACIONES

Eiercicio 5.1. Consideremos el caso del cuerpo que


se lanza con velocidad horizontal en la fotografía.de
la figura 5.2. Basándose en el Principio de Superposi-
ii) Movimiento vertical. Este movimiento es de caída
libre, o sea, uniformemente acelerado, con acelera-
ción encuentre:
ción g hacia abajo (fig. 5.11). De lo aprendido en la
seccion 4.3 sabemos quelas ecuaciones generales son
a) La trayectoria del cuerpo.
b) La velocidad (como vector) que tiene el cuerpo.
aAt) = ay (5.15a)
Para descripción
la tomemos
sistema
un
coorde-
de vJt) = vyo + a,t (5.1 5b)
nadas(ahora en
dos
dimensiones)
como se muestra
en y ( t ) = yo + vyot + (1/2)ayt2 (5.15~)
la figura 5.1 1: el ejeX, horizontal, con sentido positivo
igual al sentido de la velocidad inicial; el eje Y, verti- Denotamos las asociadas con el movi-
cal, con sentido positivo hacia abajo; el origen O en el m,ento verticalpor medio de un subindicey
p u n t o en que se encuentra inicialmente el cuerpo.
Inicialmente, en elsentidovertical, el cuerpono
tiene velocidad. En el sistema de coordenadas escogi-
0 vh x que d o se tiene
r
R ay = + lgl; vyo =O; yo = 0 (5.16)

que sustituidas enlas ecs. (5.15) nos dan

a,lt)= + lgl (5.17a)


v&t)= Iglt (5.17b)
y ( t ) = (1/2) I g I t 2 (5.17c)

a) Consideremos primero la posición del cuerpo. Ésta


está dada, en cada instante, por las coordenadas x(t)
Figura 5.1 1 (ec. ( 5 . 1 4 ~ )y) y([) (ec. (5.17 c)).En cada instante t pode-
100 cap. 5. DOS DIMENSIONES

mos calcular los valores x ( t ) , y ( t ) y marcar en la figura


5.11 el punto correspondiente. Si lo hacemos en un
númerograndedeinstantes,tendremoselconjunto
de puntos por los q u e pasa el cuerpo; uniendo estos
puntos por medio de una línea continua obtendremos
su trayectoria.
Desde el punto de vista matemático vemos que
ecs. ( 5 . 1 4 ~y) (5.1 7c) son las ecuaciones paramétricas
las
i
de la trayectoria, siendo el tiempo t el parámetro. Po- Y t Figura 5.12
demos eliminar el parámetrot entre esas dos ecuacio-
nes para obtener directamente la ecuación de la tra-
yectoria. Para este fin, despejamos t de la ec. (5.14~)
X
t=/Vh
(5.18)

r
En lugar de x(t), y ( t ) escribiremos x, y, respectiva-
mente.

que sustituida en la ec. (5.1 nos


7c)da

Figura 5.13

(5.19)
a) >A qué distancia del pie del edificio
cae la canica?
Debido a que las cantidades que están dentro del pa- b) )En cuánto tiempo líega al suelo?
réntesis son constantes, concluimos que la ec. (5.19) c) )Con qué velocidad llega al suelo?
es la ecuación de una parábola (fig. 5.1 2).
Tomaremos un sistema de coordenadas igual al del
ejercicio 5.1 (véase fig. 5.11). Por tanto, las ecs. (5.14),
Recuérdese que (5.17 ) y (5.19) son válidas.

y = 7x2
Si se escogiese otro sistema de coordenadas, enton-
ces las condiciones iniciales ya no estarían dadas por
las ecs. (5.13) Y (5.16). Por consiguiente,las ecs. (5.14)Y
(5.17) ya no describirían el movimiento del cuerpo.En
consecuencia, la ec. (5.19) ya no sería la ecuación de
, la trayectoria.
b) A continuación.estudiaremos la velocidad del cuer- Enfatizarnosquelatrayectoriaquesiguelapar-
po. La componente horizontal de la velocidad, dada tícula NO depende del sistema de coordenadas que
porlaec. (5.14b), tienesiempreelmismovalor, nosotros escogemos. Sin embargo, en distintos siste-
mientras que la componente vertical, dada por la ec. mas decoordenadasla misma trayectoriaqueda
(5.17b) cambia al transcurrir el tiempo. En la figura descrita por diferentes ecuaciones.
5.13 se muestran las componentes horizontal y verti-
cal de la velocidad en varios instantes, así como el a) t n nuestro caso / v h I = 4.7 mis. La ecuacion de la
vector de velocidad total v. Este ú l t i m o es la suma trayectoria, ec. (5.1 9) es entonces
vectorial de las velocidades horizontal y vertical. Nó-
tese que el vector de velocidad total v es siempre tan- lg!
X2
gente a la trayectoria de la partícula. y=2)vh;2
Finalmenteconsideremoslaaceleración. En cada
instante,launicaaceleración que experimentael
cuerpo es la de la gravedad, de dirección vertical.No
hay ninguna aceleración horizontal (fig.5.1 31.

Ejercicio 5.2. Se lanza una canica con una veloci-


dad horizontal de 4.7m/s desde un edificio de 17 m de
altura. y = (0.22/rn)x2 (5.20)
APLICACIONES 101

1 Aquí se usólaec. (3.43). I De la ec. (5.17~) tenemosqL;e


I I

ÉSta es la ecuación de la parábola que describe la ca-


nica al caer.
Sea P el punto en el que cae la canica al suelo (fig. DespejamosT
5.14).
I Véase apéndice I c o n P = 1 7 m, a = l g / / 2y u = T2 I
p=" 1 7 m - 2 X 17 m
lgl/2 9.8 m/sZ

- 2 x 1 7 m X s 2 = 3.47 S 2
m 9.8

Aquí usamos la ec.(3.43).

Sacando raíz cuadrada

T = d m = 1.86 S (5.21)

c) Los valores de las componentes de la velocidad en


cada instante están dados por las ecs. (5.1 4b)y (5.1 7b).
En particular para t = T, instante en que la canica Ile-
ga al suelo(véase ec. (5.21)) se tiene que (fig. 5.1 5).

Figura 5.14
VAT) = l v h l = 4.7 m/s (5.22a)
VJT) = Ig 1 T = (9.8 m/s2) X 1.86 S

Las coordenadas
de P son (R, 1 7 m), siendo R distan-
la = 9.8 X 1.86(m/s2) X S
punto
del
cia P
edificio.
del
pie
al En que
vista
de P es = 18.23
(5.22b)
mis
un punto de la trayectoria,sus coordenadas (x = R, y
= 17 m) satisfacen la ec.
(5.20)
X
17 m = (0.22/m)R2

D e esta ecuación despejamos R2

Véase apéndice I con P = 1 7 m, a = (0.22/m) y u =


R2

R2' 17 m
0.22/m

-
-~l7m x m
0.22

= 77.27 m 2

y sacando raíz cuadrada

R = d m = 8.79m Figura 5.15

E l alcance de la canica
es 8.79 m.
bl Sea T el tiempo que tarda la canica en llegar alpun- La magnitud de la velocidad totalv en el instante T es
to P. (véase ec. (2.55))
102 Cap. 5. DOS DIMENSIONES

Iv(T)I = Jv: (T) + vp-l


= J(4.7 + (18.23
= J22.09 m2/s2+ 332.33 m2/s2
P(75 m, 42 m )
= d354.42 m2/s2= 18.83 mis

E l vector velocidad v(T) forma un ánguloCY con el eje


X (véase fig. 5.15) t a l q u e

En el triángulo rectángulo PQS de la figura 5.15 la


tangente del ángulo(Y es (véase ec.(2.22)) Figura 5.17

tg (Y = SQ
PS

-
- 9.8 X5 625 m X m2
por tanto, 4 2 x 2 s2Xm
CY = arc t g 3.8787 = 75O 32 '34"
m2
656.25 -
E l sentido dev es el mostrado en la figura 5.1 5.
S2

E l vector v(T) de la figura5.15 es tangente a la pará-


bola en el punto P. Sacando raíz cuadrada

Ejercicio 5.3. Se lanza una piedra con velocidad ho-


rizontal desde la parte superior de un edificio de42 m
de altura (fig. 5.16). 2Qué valor de la velocidad hori- = 25.62 m/s
zontal debe tener la piedra para que caiga a una dis-
tancia de75 m del pie del edificio? Ejercicio 5.4. Supóngase que se lanza un proyectil
Tomemos un sistema de coordenadas igual al de la con velocidad de magnitud vo y formando un ángulo
figura 5.11. En consecuencia,podemosusarlaec. (Y con la horizontal. Basándose en el Principio de Su-
(5.19) para la trayectoria de la piedra. Sea+P el punto perposición, obtenga:
del suelo al que llega la piedra (fig. 5.17). Las coorde-
nadasde P (x = 75 m, y = 42 m)satisfacenlaec. a] La trayectoria del proyectil
(5.19) ya que Pes un punto de la trayectoria, e5 decir, b] Su alcance.
c) Su máxima altura.
(5.23)
a) Escogemos unsistemadecoordenadas(fig.5.18)
con el origen en el punto de lanzamiento; con elXeje
D e esta ecuación despejamos IVh1 horizontal y sentido positivo hacia dondese mueve el
(5.24) proyectil; con el eje Y vertical y sentido hacia arriba.

y sustituyendo valores
y?

Figura 5.16 t- 4 Figura 5.18


75 m
APLICACIONES 103
En vista de que los movimientos horizontal y verti- la velocidad vertical disminuye al transcurrir el tiem-
cal son independientes, los consideraremos por sepa- po, hastaque su magnitud es cero.Posteriormente,
rado. como la aceleración g sigue actuando sobre el cuer-
po, la velocidad vertical empieza a aumentar en el
i] Movimientohorizontal.Horizontalmentenohay sentido de g, o sea, hacia abajo. Es decir, el cuerpo Ile-
ninguna aceleración. Por tanto, se trata de un movi- ga a un punto (su altura máxima) en que se detiene
mientouniforme. Las ecuacionesgeneralespara el (verticalmente) y luego empieza el descenso.
movimiento uniforme (véase sección 4.1) son
En este punto de altura máxima, el cuerpo tiene
adt) = O (5.25a) una velocidad horizontal. Por tanto, sí se está movien-
vx(t) = ,v (5.256) do; se mueve horizontalmente.
x(t) = x0 + v,t (5.25~)
Ahora determinaremos ay, voy, yo en el sistema de
coordenadas que se escogió. De la figura 5.19 se ve
Ahora determinaremos ,v y x. en el sistema de coor-
que
denadas escogido.
La velocidad ,v con la que se mueve horizontal-
mente el cuerpo es la componente x de la velocidad
ay - lg/; voy = + Ivol sena; yo = O (5.29)
vo (fig. 5.19). Su magnitud es Por tanto, las ecs. (5.28) son
ay(d = - Igl (5.30~~)
v , =c o
/ vsoal (5.26)
vy(t) = ( v o l sen (Y - Iglt (5.30b)
) ( I voI sen a)t - (I /2) I g I t2
~ ( t= (5.30~)
Las ecs. ( 5 . 2 7 ~ )y ( 5 . 3 0 ~ )nos dan las coordenadas
(x,y) delproyectilencadainstante; éstas son las
ecuaciones paramétricas de la trayectoria. Eliminare-
mos el parámetro t’entre ellas. Para ello despejamos t
de la ec. (5.27) (escribiremos x(t) = x, y ( t ) = y)

*(
X
t= (5.31)
lvol cos a

y sustituimos en la ec. (5.30~)

Y = ( I v o l sena)
X
/ v o l cos a - IVOI
X
cos .)’
Figura 5.19

Finalmente obtenemos que

ax(t) = O (5.27a)
y = (tan a)x - Igl
2 /vol2 COS2cY
) X’ (5.32)

vdt) = Ivol cos a (5.27b)


x(t) = ( I vo I cos a)t (5.27~) Ésta es la ecuación de la trayectoria del proyectil.Las
cantidadesqueestándentro de los paréntesisson
constantes. Por tanto, la ec. (5.32) es la ecuación de
ii) Movimientovertical. Este movimiento es unifor-
una parábola (fig. 5.20).
mementeaceleradoconaceleración g haciaabajo
(fig. 5.19). Las ecuaciones generales de este movimien-
t o son (véase sección 4.3) Recordamos ques i X y p son constantes,

ay(t) = ay (5.28a)
y = Ax + 0x2
vy(t) = voy at+ (5.2813) es la ecuación de una parábola cuyo eje de simetría
~ ( 0= yo +
voyt + (1/2)ayt2 (5.28~) LL (fig. 5.20) es paralelo al ejeY.

La velocidad vertical inicial voy que tiene el cuerpo b) E l alcance del proyectil es la distancia R a l a que
es la componente y del vector vo. De la figura 5.19 ve- llega al mismo nivel horizontal (fig. 5.21). Sea Q el
mos que la velocidadvoyy la aceleración g tienen sen- punto al que llega el proyectil en el mismo nivel hori-
tidos opuestos. Por consiguiente (véase sección 3.5), zontal, entonces, en el sistema de coordenadas esco-
104
de al origen O y claramente NO es la que buscamos
La otra raíz es la solución de la ec. (5.35)

tan a = R (5.36)
2 I vo l 2 cos2a

D e aquí despejamos R

I Véase apéndice I con P = tan a, a = (lg1/2 / v o l 2


cos2a)y u = R I
L
Figura 5.20

Y
(5.37)

Aquí se usó lo siguiente. En primer lugar, dado que


tan Q' = sen alcos a
sen (Y
cos2a tan a = cosPcy -
cos (Y = cos (Y sen (Y (5.38)

01 Además, se usó el hecho de que

2 sen a cos a = sen 2 a (5.39)

Figura 5.21 R del proyectil.


La ec. (5.37) nos da el alcance
Como se ve, R depende cuadráticamente de la mag-
nitud ¡vol de la velocidad con quese lanza el proyec-
til; es decir, a mayor Ivo/, mayor será el alcance. In-
gido, las coordenadas de Q son (R, O). Pero como el
tuitivamente sabemos que esta última afirmación es
p u n t o Q está en la parábola, sus coordenafias satisfa-
correcta. Sin embargo, la ec. (5.37) nos dice más que
cen la ec.(5.32), o sea,

(
eso: s i aumentamos la magnitud de la velocidad de
O = (tan (Y) R - Ig'
2 I vg l2cos2a
) RZ (5.33)
lanzamiento /vol al doble, el alcance aumenta 22 =4
veces; si aumentamos /vol al triple, el alcance aumen-
t a 32 = 9 veces, etcétera.
Ésta es una ecuación para la incógnita R. En el lado De la ec. (5.37) vemos, además, que el alcance tam-
derecho sacamos R como factor común bién depende del ángulo de lanzamiento a. En gene-
ral, el artefacto que va a lanzar el proyectil tiene una
velocidad d e lanzamiento /vol fija. Se puede cambiar
el alcance cambiando el ángulo de tiro(Y. En la figura
5.22 se muestra una gráfica del alcance R como fun-
Esta ecuación se satisface s i ción de (Y,dada por la ec. (5.37). Vemos en primer lu-
gar que la curva tiene un máximo; es decir, para cierto
ángulo de disparo se logra el máximo alcance. Pode-
R = O, (5.34) mos encontrar el máximo de la función/?(a) tomando
su derivada con respecto a. a
o bien, si

tan a - (5.35) E l valor ,x para el que la función f(x) adquiere su


valor máximo(o mínimo) es la solución de

Como la ec.(5.33) es cuadrática en R, tiene dos raíces. (5.40)


Una de ellas está dada por (5.34). Esta raíz correspon-
APLICACIONES 105

-- I v 0 l 2 sen 2a1 =
- rl

rJ " ""_
I V ~ l Z

I d
, > *"t
Jgl

Aquí se usó la identidad trigonométrica


I
I sen (180O " A ) = sen A
r. -i

T 6
I
I Por tanto, losalcances
dos rl y r2iguales
son
5.23).
(fig.
I c) La máxima altura a la que llega el proyectil la en-
I contramos calculando el valor máximo de y, dado por
I la ec. (5.32)(véase ec.(5.40))
;(I ;, o
: 41 ,I,, :,I !;I <;!I%) dY
- = (tan a)- -
dx
Figura 5.22

= (tan a) - ) 2x = o

dR - I~oi* d Despejamos la incógnitax


sen 2 a
da Igl da
tan a = x
-
"
Iv0l2
2 cos 2 a = o I vo I cos2 a

apéndice I con P = tan a, a = ( I g I / I voI cos2a)


Aquí se usó la ec.(3.35).
yu = x
La solución de

cos 2cY = o
nos da el valor deam para el cual se logra el máximo. I vo I cos2cY
Esta solución es

2am = 90°, o sea, a, = 45O

I Recuérdese'que
cos 90° = O I
Se logra el máximo alcance con un ángulo de lanza-
miento igual a45O. Esto se muestra en la figura 5.22.
En lafigura5.22vemostambiénque se puede
lograr determinado alcance, digamos r, ya sea con el
ángulo al o también con el ángulo a2. Es decir, se
logrará el mismo alcance con dos ángulos distintos.
La relación entre estos ángulos es

a
2 = goo - a1 (5.41)

En efecto, sean r 1 y r2los alcances correspondientes a


los ángulos al y a2, respectivamente.Sustituyendo
(5.41) en la ec. (5.37) se tiene que el alcance r2para el
ángulo a2es

-
- .- / v o l 2 sen 2 (90° - al)
lgl
-
-~/vol2
sen (180° - 2a1)
Figura 5.23
106 Cap. 5. DOS DIMENSIONES

y usando las ecs. (5.38) y (5.39) Ejercicio 5.5. Un cañón lanza un proyectil con una
velocidad de 320 mis.

a) jQué alcance se logra si el cañón se dispara for-


mando un ángulo de
28O?
- - I vo! 2 sen a cos a = ___
- !vol2
sen 2a (5.42) b) >Cuál es el máximo alcance del cañón?
21gl 2lgl c) jA qué ángulo se deberá disparar el cañón para
que el proyectil llegue a una distancia 7
de300 m ?
ÉSta es l a abscisa para la cual ocurre el máximo. Com-
parando las ecs. (5.42) y (5.37) vemos que a ) Se tiene que

x = R/2 l v o l = 320m/s y a = 28O


Esto es, l a abscisa en la que ocurre la altura máxima Sustituyendo en la ec. (5.37) obtenemos que el alcan-
es la mitad del alcance (fig. 5.24). A esta abscisa le ce es
corresponde la ordenadaYmdx,, que se obtiene sustitu-
yendo (5.42) en la ecuación de [a trayectoria (5.32) R= (320 m’s)2 sen (2 X 28O)
(9.8 m/s2)
Ivo12
y,,áx = (tan a)- sen a cos a -
- 102 400 m2/sZ sen 560
lgl
9.8 mis2
102400 X 0.8290 m2/s2
-
-
9.8 mis2
m 2 X s2
= 8 662 = 8 662 m = 8.662 k m
m X s2

Aquí se usó la ec.(3.43)


I
b) E l máximo alcance se logra cuando se dispara el
Se usó tan a = sen aÍcos a proyectil formando un ángulo de45O (véase ejercicio
5.4, inciso b). Por tanto, se tiene que

Simplificando obtenemos ! v o l = 320mis y a = 45O

y sustituyendo estos valores en la ec.(5.37) nos da

(5.43)

-
- 102 400 m2/s2
sen
9.8 mis2

- 102400m2
- X S’ = 10 449 m
m
9.8 X s2

= 10.449 k m

Se usaron los siguientes resultados: sen 90’ 2 1 Y la


ec. (3.43).

c) S i R = 7 300 m, de la ec. (5.37)


se tiene que
(320 mis)2 sen 2 a
7 300 m =
9.8 mis2

-
- 102 400 mz/s2
sen 2a
9.8 mis2
Figura 5.24 = (IO 449 m) sen 2 a
107
Despejamos sen 2 a

sen 2 a = 300 m = 0.6986


1 0 449 m

Por tanto,

2 a = arc sec 0.6986 = 44O19'3"

Y
a = 22O9'31 "

Del ejercicio 5.4 sabemos que con el ángulo


Figura 5.25
@ = 900 - (Y = 90' - 22'9'31 "

= 67OS0'28"
del sistema en el punto en que se encuentra inicial-
se logra también el mismo alcance.Por tanto, se logra mente el electrón. Llamemos las a aceleraciones cons-
el alcance requerido disparando el proyectil con cual- tantes a, y ay.
quiera de los ángulos a o @ acabados de obtener. Según el Principio de Superposición podemos con-
siderar los movimientos perpendiculares independien-
Ejercicio 5.6. Se encuentra que si se lanza un pro- temente. Dado que cada una de las aceleraciones es
yectil formando un ángulo de38O tiene un alcance de constante, el movimiento a lo largo de cada uno de
14 km. >Cuál es la magnitud de la velocidad con que los ejescoordenados es uniformementeacelerado.
es disparado el proyectil? Usamos entonces las ecs. (4.38) y (4.39) para este movi-
De la ec.(5.37) despejamos 1 vo I miento.

Véase apéndice I con P = R, a = sen 2a/ Ig I y u = i ) Movimiento alo largo del ejeX. Se tiene que
Iv0l2
x. = O; ,v = O; a = a,
Rlgl
/vol2=
sen 2 a Sustituyendo estas cantidades en las ecuaciones gene-
rales (4.38) y (4.39)
Ahora sacamos raíz cuadrada
adt) = a , (5.45a)
vdt) = at, (5.45b)
(5.44)
x(t) = (1/2)a,t2 (5.45c)

Sustituimos ¡os valores R = 1 4 km = 1 4 O00 m y a = i i ) Movimiento alo largo del ejeY. Se tiene que
38O.
y o = O; voy = O; a = ay

lvol .\/ 1 4 O00 m X 9.8 mis2


sen (2 X 38O)
Sustituyendo estas cantidades enlas ecs. (4.38) y (4.39)
(ahora en lugar dex se escribe y)

= 137 200 m2/s2 137 200 m2


a,,(t) = ay (5.46a)
sen 76O 0.9703 s2
vJt) = ayt (5.4613)
YO) = ( l /(25).a4y6t~2)
= d l 4 1 400 m2/s2= 376 m/s
Las ecs. ( 5 . 4 5 ~y) ( 5 . 4 6 ~ nos
) dan las coordenadas del
Ejercicio 5.7. Un electrón, inicialmente en reposo,
electrón en cada instante y constituyen las ecuacio-
experimenta dos aceleraciones perpendiculares, cada
nes paramétricas de la trayectoria, con el parámetro t.
una de ellas constante. >Qué trayectoria describe el
Eliminaremos t de estas ecuaciones. Despejamos t2 de
electrón?
la ec. (5.45c)(y escribimos x(t) = x, y(t) = y).

I
Tomemos un sistema de coordenadas tal que los
ejes coincidancon las direccionesde las acelera-
Vease apéndice I con P = x,a = a,i2 y u = t2
ciones dadas (fig. 5.25). Además, escogemos el origen
a\
108 Cao. 5. DOS DIMENSIONES

t2 =
=-a,
x - 2x

Ahora sustituimos esta ecuación en la ec. (5.46~)


2
1
y = -ay- 2x
ax eR
+X
Y = (*)x (5.47)

ÉStaes laecuacióndelatrayectoriaquesigueel
electr6n. Comparándola con la ec. (4.7) vemos que se
trata de una línea recta con pendiente m = (ay/ax)y
ordenada a.1 origen
cero. E s decir,
electrón
el parte
del Figura 5.26
origen y se mueve en una línea recta.

5.4. MOVIMIENTO CIRCULAR

Supongamos que un cuerpose mueve en un circulo


de radio R (fig. 5.26). E n cierto instante el cuerpo se
encuentra en un puntoP. E l radio PO formau n ángulo
O con cierta dirección fija, el ejeOX.

En unmovimientocircularnoconvienehacerla
descripción usando coordenadas cartesianas (x,y), si-
no coordenadas polares (R, O). E l m o t i v o es que R es
constante y entonces solamente se requiere determi-
nar el valor de una sola variable, 8. De otra manera,
tanto x c o m o y varían (naturalmente con la restricción
x* + y 2 = R2) y la descripción matemática es más
complicada. Figura 5.27
Los resultados físicos son los mismos, sin importar
qué sistema de coordenadas usemos nosotros para la

r
descripción del fenómeno. 1
Dado un problema es conveniente escoger el siste- = (5.49)
ma de coordenadas que resulte enlos desarrollos ma-
temáticos más sencillos posibles.
En e l SI, las unidadesdelavelocidadangular son
Mientras más rápidamente gire el cuerpo, el
ángulo radls.
La definición (5.48) tiene el mismo tipo de inconve-
0 cambiará más. Esto nos lleva a definir una velocidad
nientes que la definición de velocidad media dada en
angular media de la forma siguiente. Supóngase que
la sección3.3 del capítulo 3.Sin volver a repetirlos ar-
en un intervaloAt el radio gira un ánguloAO(fig. 5.27).
gumentos dados allá, definiremos de manera análoga
Definimos la velocidad angular media’LScomo
una nueva cantidad (véase la sección 3.4), l a veloci-
dad angular instantáneaw como
(5.48)
(5.50)
De manera análoga alo que ocurre en el movimien-
to rectilíneo (vease sección 3.3), esta cantidad nos da
Asimismo, definimos la aceleración angulara c o m o
una medida de la rapidez con que gira el cuerpo.
I

Las dimensiones d e a s o n dw
a=---”- - d28 (5.51)
dt dt2

En consecuencia, s i uno conoce O = fit), usando las


ecs. (5.50) y (5.51) puede encontrar la velocidad angu-
Pero como O es un ángulo, A0 no tiene dimensiones; lar w(t) y la aceleración angulardt).E l problema inver-
las dimensiones de Atson de tiempo,T. Por tanto, so, a saber, conociendo dt), encontrarw(t)y Rt), se re-
MOVIMIENTO CIRCULAR 109
-
suelvedeigualmaneraqueenelcasolineal(véanseelarcodecírculo PQ. Por geometría se sabe que el
ecs. (4.21) y (4.22)). ángulo A8
radianes
expresado
en es

(5.52) A8 = __
R
6 (5.54)

Y
~ ~ ~~~ __ ~~

E l ánguloexpresadoenradianes es igualalarco
s(t) = Bo + 4t')dt' (5.53) subtendido entre el radio del círculo.

Aquí wo y O0 son los valores de la velocidad angular y


delaposiciónangularaltiempo 1 = o, respectiva-Despejandoladistanciarecorrida FQ se tiene
mente.
AI girar el cuerpo alrededor del círculo, aparte la de 6
= R(A8) (5.55)
velocidadangular,tambiéntieneunavelocidadIi-
neal. En el caso de movimiento circular, la trayectoria Entonces, la magnitud de la velocidad es (vease ec.
es obviamenteelcírculo.De lo estudiadoenla sec- (3.14))
ción 5.2 concluimos
dirección
vector
lade
que
del ve- % - R(A@
locidad v del
cuerpo es tangente
círculo
al (fig. 5.28). / V I = A(¡ím--
"o At ~lím-"
t - 4 At
Además, el sentido del vector v es el mismo que el del
giro.
Pero R, el radio, es constante, por lo que

df? A8
/ V I = R lím -= R-
At -o At dt

y usando la ec.(5.50)

l v ! = Rw (5.56)

Así, el vector v queda completamente determina-


do. En efecto, su dirección es tangente al círculo; su
sentido es el mismo que el de giro; su magnitud está
dada por la ec.(5.56).

Ejercicio 5.8. Suponiendo que la órbita de la Tierra


Figura 5.28 en su giro
alrededordel Sol fuerauncírculoderadio
150 millones de km, jcuáles la magnitud de la veloci-
dad lineal con quese mueve la Tierra?
La Tierra da una vuelta alrededor del Sol en
Obtendremos ahora la magnitud de v. Sean P y Q
las posiciones del cuerpo en los instantes t y t At,+ 365 días = 365 X 86 400 S

respectivamente
(fig. 5.29). Sea A8ángulo
el girado
en = 31 536 O00 S
el intervalo At. La distancia recorrida por el cuerpo es
E l ángulo que gira la Tierra en este intervalo es, en ra-
dianes, igual a2 ~Por. tanto, su velocidad angular es

w=
27r radianes
31 536 O00 S
= 1.9924 X rad
S

Sustituyendo este valor y el del radio

R = 150 millones de km
= 1.5 X 1 0 * k m

en l a ec. (5.56) obtenemos

l v / = 1 . 5 X 1 0 * k m X 1.9924 X 1 0 - 7 ( l / s )
Figura 5.29 = 30 kmis
110 CaD. 5. DOS DIMENSIONES

¡Esta velocidad es igual a, aproximadamente, 108 O00


kmih!

5.3 1

Sin embargo, la velocidad como vector no es la mis-


m a en P que enQ , o en S

En un moviníiento circular general, al transcurrir el porque tienen distintas direcciones (véase sección2.1
tiempo el vector velocidad cambia, tanto de magni- del capítulo 21.
tud como de dirección (fig:5.30). En consecuencia, el
cuerpo experimenta una aceleración. Antes de obte- E l movimiento circular uniforme es un ejemplo de
ner, enelcasogeneral,estaaceleración,estudiare- un movimiento en que la magnitud del vector veloci-
mos un movimiento particular. dad es siempre la misma, aunque el vector cambie.

En vista de que la velocidad lineal (como vector)


cambia al transcurrir el tiempo, el cuerpo experimen-
ta una aceleración lineal. Para obtener esta acelera-
ción consideremos las posiciones y velocidades de un
cuerpo en dos instantes t y t + At siendo At un inter-
valo muy pequeño (fig. 5.32). E l ángulo recorrido por
el cuerpo es AO. E l cambio del vector velocidad Av es

AV = VQ - Vp

Figura 5.30

U n caso muy importante es aquel en el que a = O,


es decir, en el que la velocidad angular w es constan-
te. A este movimientose le llamacircular uniforme.
La velocidad lineal en el movimiento circular uni-
f o r m e es, al igual que en otros casos, tangencia1al
círculo y con magnitud dada por la ec. (5.56). D a d o
Figura 5.32
que o es constante, entonces de la ec. (5.56) vemos
que la magnitud I v l es también constante. Por tanto,
algirarelcuerpo,encadainstante su velocidad v
tiene la misma magnitud (fig 5.31) En la figura 5.33se obtiene gráficamente este cambio.
Notamos que Av tiene una dirección que casi coinci-
lvpl = IVQI = lvsl de con la del radio OP y tiene sentido hacia adentro
111
Av

""""

muy pequeño (de hecho lo haremos tender a cero), A6


es un ángulo muy pequeño. Por geometría sabemos
que, por consiguiente,

IAvl = /vpl A0 (5.57)

con A0 expresado en radianes


Figura 5.33

Si en el triángulo isósceles ABC (fig. 5.36) el ángulo


del círculo. Es claro que si queremos que la velocidad
0 es pequeño, entonces el lado BC, opuesto a 0,tiene
magnitud
pase de vp a VQ tiene que haber un cambio de la velo-
cidad hacia adentro del círculo. A medida que At se BC = (AB10 (5.58)
hace cada vez más chico, la dirección de Av se acer-
cará cada vez mas a la del radio OP. Como la acelera.
ción a es (véase sección 5.2)
Av
a = lím
At - o a t con 0expresado en radianes.
el cociente (AvlAt) tenderá a tener una dirección a lo
Por tanto, como
largo de OP y sentido hacia O. En consecuencia, la
aceleración a tiene dirección radial y sentido hacia el IAvl
la1 = lím -
centro del circulo (fig. 5.34). Por este m o t i v o se le Ila- At+ At
m a aceleración centrípeta.
sustituyendo (5.57) en esta expresiónse tiene que

A0
l a / = l í m /vpI-
A t 4 At

Pero I vp/ = Rw es constante, por lo que

A8
/ a l = lvpl l í m - = lVp/ (5.59)
A t 4 At

Aquí se usó la ec.(5.50). Sustituyendo en (5.59) el valor


(5.56) nos da

/ a l = w 2 R = vz/R (5.60)

Figura S.34 Ésta es la magnitud de la aceleración centrípeta de un


cuerpo que gira con velocidad angular w constante
alrededor de un círculo de radio R. La última igualdad
en(5.60) se encuentrausandolaec.(5.56) (véase
A continuación obtendremos la magnitud de a. En problema 5.25).
la figura 5.33 vemos quevQes perpendicular a OQ por
ser tangente al círculo en Q; por el mismo motivo, vp
En un movimiento circular uniforme la aceleración
es perpendicular a OP. PeroOQ y OP forman unángu-
angular es cero, pero la aceleración linealNO es cero.
lo A0. En consecuencia, vp y vQ forman un ángulo A6. La aceleración lineal es el vector mostrado en la figu-
En la figura 5.35 se repite la figura 5.33b. E l triángulo
ra 5.34 con magnitud dada por la ec. (5.60).
formado es isósceles ya que /vpI = lvpl. Como At es
112 Cap. 5. DOS DIMENSIONES

Ejercicio 5.9. Uncuerpogiraconvelocidadangular Se puededemostrarque


constante e igual a 1.8 rad/s en un círculo de radio
7.2 m. f="- 1 - W
(5.63)
T 2a
a ) iQué velocidad lineal tiene?
b ) iQué
aceleración
experimenta? EnSistema
el Internacional,
periodo,
el por ser u n
tiempo, tiene unidades de segundo. En este Sistema,
a) La velocidad lineal es tangente en cada punto del la unidad de la frecuencia es
círculo y tiene sentido igual al del giro. Su magnitud
la obtenemos de la ec. (5.56) _ _ _ _= 1 Hertz = 1 Hz [ 5.63)
S

/ v i = Rw = 7.2 m X 1.8 rad/s


= 12.96 mis A lo que actualmente se designa por 1 Hz anterior-

6) La aceleración que experimenta el cuerpo tiene /a


' mente se le llamaba1 ciclois.
I

dirección del rad,o (fig,5.34) y haciael centro Ejercicio 5.10. U n tocadiscosgiraa 33 revolucio-
del círculo. Su magnitud la calculamos de la ec. (5.60) nes'min.
Obtenga:
1 a 1 = Ru2 = 7.2 m X (1.8 rad/s)2
= 7.2 X 3.24 m X (lis') a) S u velocidad angular en radls.
= 23.33 m/s2 b) Su periodo.
c) Su frecuencia.
Una característica del movimiento circular es que
es repetitivo, es decir, peribdico. Si la partícula se en- a) E l dato que se d a es la velocidad angular, pero en
cuentra en el puntoP (fig. 5.37) que forma un ángulo 0 otras unidades, a saber, revo!uciones/min (abreviado
con el eje X, al girar v llegar al ángulo 0 +2 n volverá como rpm). Ahora bien, una revolución es justamente
una vuelta, y esto corresponde a un giro de un ángulo
a estar en el punto P. Es decir, después de completar
una revolución, el cuerporegresa a la misma posición. de 27r!en radianes)
E l tiempo que tardael cuerpo en girar una vueltase
llama el periodo, que se denotará con la letra T. Aho- 1 revolución = 27rradianes
ra bien, una vuelta consiste en un giro de un ángulo de
Además,
2n, medido en radianes; por tanto, la velocidad angu-
lar u es
1 m i n = 60 S
2n
__ (5.61)
T por lo que la velocidad angular
es

w = 33
revoluciones
mln
= 33 x 27r radianes
60 S
= 3.46 radls

b) E I periodo T es, según la ec.(5.62).


T = - - 2a - 27r rad
w rad/s
3.46
= 1.82 S

u
Aquí usamos la ec. (3.43).

c) La frecuencia f es, de la ec. (5.63)


Figura 5.37

y despejando de aquí T Ejercicio 5.11. Un satélite artificial gira en una órbi-


ta circular a una altura de 155 k m sobre la superficie
T = - 27r (5.62) de la Tierra, dando una vuelta en90 min. Suponiendo
w el movimiento circular uniforme, obtenga:

La frecuencia f del movimiento es elnúmerode a) La velocidad lineal del satélite.


vueltas que la partícula gira en la unidad de tiempo. b) La aceleración centrípeta que experimenta
ALGUNAS APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON 129
(véase problema 7.2); cer poco familiar, ya que de la experiencia cotidiana
i i ) dirección: es la misma que la del vector F, o sea, a usamos para el peso de un objeto unidades de kilogra-
lo largo de la línea norte-sur; m o . Lo que ocurre es que hay otra unidad de fuerza,
iii) sentido: como se está dividiendo el vector F entre distinta al newton. Esta unidad, llamada kilogramo, se
un escalar positivo, el sentido de a es el mismo que el define como el peso de una masa de un kilogramo.Es
de F, o sea, hacia el scr. decir

Ejercicio 7.3. iQué fuerza experimenta un cuerpo una masa


de masa 30 kg debido a la aceleración de la gravedad?
Como estudiamos en el capítulo 5, la Tierra ejerce un kilogramo
una aceleración g sobre cualquier cuerpo que esté en 1 I
su superficie. La magnitud de esta aceleración es 9.8
mis2, su dirección es vertical y su sentido es hacia aba- La relación entre estas dos unidades es la siguiente.
jo (fig. 7 . 2 ~ ~De
) . acuerdo con la segunda ley de New- Una masa de 1 kg pesa (véase ec. (7.4))
ton, s i se genera una aceleración, entonces se ejerce
una fuerza sobre el cuerpo. Llamaremos a la fuerza peso de 1 k g = 1 kg X 9.8 m/s2
que experimenta un cuerpo debido a la aceleración = 9.8kg X mis2 = 9.8 N
de la gravedad su peso. Por tanto, el peso es una fuer-
za y, en consecuencia, es una cantidad vectorial. Pero en el otro sistema de unidades, una masa de1 kg
Denotemos por P el peso del cuerpo. De la segunda pesa 1 kg. Por tanto
ley de Newton se tiene que
1 k g = 9.8 N
P = mg (7.4)
Así, en el ejercicio 7.3 podemos decir que la magni-
En consecuencia, el peso del cuerpo tiene las siguien- tud del peso es de 30 kg, en el sistema de unidades en
tes características: que las fuerzas se miden en kilogramos (véase fig. 7.3).
E s importante no confundir el concepto de masa
i) magnitud: de la ec. (7.4) se tiene que con el de peso. Desafortuniidamente, y por razones

I P I = mlgl
= 30 kg X 9.8mis2
= 30 X 9.8kg X mis2
= 294 N

Aquí se usó la definición de newton dada en la ec.


(6.4);
ii) dirección: la misma que la de la aceleración g, o Figura 7.3
sea, vertical;
i i i ) sentido: el mismo que el del vector g, ya que en la
ec. (7.4) se está multiplicando g por m, que es un esca-
lar positivo. Por tanto, el sentido del peso es hacia del desarrollo histórico, se usan dos unidades distintas
abajo (fig. 7.2h). con el mismo nombre: la unidad de masa y la unidad
de fuerza, ambas con el nombre de kilogramo.
Como se ha visto

(t-es+-[

mientras que

) z t - - - e s --+KZL-~
En consecuencia, ma5a y peso son dos cantidades de
naturalezasdistintas. La masa es unacaracterística
intrínseca de cada cuerpo, mientras que el peso está
asociado con la aceleración que se le imprime en el
Figura 7.2 lugar en que se encuentre el cuerpo. En particular, un
cuerpo tiene la MISMA masa aquí en la Tierra o en
cualquier otro planeta u objeto estelar; mientras que
En el ejercicio anterior se encontró que la magnitud ese mismo cuerpo tendrá DIFERENTES pesos en dife-
del peso del cuerpo fue de 294 N. Esto nos podrá pare- rentes cuerpos planetarios o estelares, ya que las ace-
130 Cap. 7. APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON

leraciones de la gravedad que se ejercerían sobre PI En consecuencia, el peso de cualquier cuerpoen la Luna
serían distintas en diversos cuerpos estelares. es 0.166 veces menor que en la Tierra.

Ejercicio 7.4. iQué peso tiene un cuerpo de masa 30 Ejercicio 7.5. U n cuerpo de masaM se encuentra so-
kg en la superficie de la Luna? bre una superficie horizontal (fig. 7.4). Por medio de
La aceleración de la gravedadg, en la superficie de un cable de masa m, también horizontal, se le jala en
la Luna tiene una magnitud de 1.63 mis2, está dirigida un extremo con una fuerzaF,. iQué aceleración expe-
verticalmente y con sentido hacia el centro. Por tanto, rimenta el cuerpo?
el peso P, de un cuerpo en la superficie lunares (véa-
se ec. (7.4))
PL = mgL

Nótese que la masa m es la misma quese utilizó para


calcular el peso del cuerpo sobre la Tierra. Por consi-
guiente, la magnitud del peso del cuerpo en la Luna es
Figura 7.4
IPLI = m l g , / = 3 0 k g X 1.63m/s2
= 48.9 k g X m/s2 = 48.9N = 4.99 k g
Para resolver este tipo de problemas separaremos,
(véase el problema 7.5). E l mismo cuerpo (de masa 30 imaginariamente, diversas porciones del sistema. Cada
kg) pesa 294 N en la Tierra y 48.9 N en la Luna. separación que hagamos la reemplazaremos por una
La dirección del peso en la Luna es vertical y el sen- fuerza. Así, ennuestro caso, enelsistemacuerpo-
t i d o es hacia abajo. cable-mano-mesa,haremos las siguientesseparacio-
La relación entre las magnitudes de las aceleracio- nes (véase fig. 7.5a):
nes de la gravedad en la Luna y en la Tierra es
a ) E l cable lo separamos tanto del cuerpo como de
lgLI - 1.63 mis2 = 0.166
"
la mano.
/g/ 9.8 m/s2
b) E l cuerpo lo separamos tanto de la mesa como
del cable.
c) La mano y la mesa no las consideraremos.

En seguida, el punto de contacto de cada separa-


ción que hagamos lo reemplazamos por una fuerza.
Asimismo, dibujamos en cada porción que se hubiera
separado,TODAS las fuerzas que actúan sobre esa
porción. A cada figura que se obtiene asíse le llama
diagrama de cuerpo libre.D e esta forma, para nuestro
caso se tiene (fig.7.5b):

a ) para el cable: del lado derecho está siendo jalado


por la fuerza F, con que acciona la mano; del lado iz-

4"
F2 - m
4' Figura 7.5 b
ALGUNAS APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON 131
quierdo, como lo separamosdelcuerpo,dibujamos coge arbitrariamente un sentido para cada acelera-
una fuerza que no conocemos y que llamaremos F,; b) ción y cada fuerza, como se muestra en las figuras
para el cuerpo: del lado derecho, como lo separamos . solución del problema nos indicarási la
7.5b y 7 . 5 ~ La
del cable, dibujamos una fuerza que se tiene que de- selección fue acertada o no. La indicación de que no
terminar todavía y que llamaremos F,; por abajo, dado se hizolaseleccióncorrecta se detectacuandola
queseparamosalcuerpodela mesa, dibujamos la magnitud del vector en cuestión se obtiene con signo
fuerza correspondiente de dirección vertical, que Ila- negativo. Recuérdese que la magnitud de un vectores
maremos F,; también se dibuja el peso P que experi- siempre una cantidad positiva (véase sección 2.1 del
menta el cuerpo, que tiene dirección vertical y senti- capítulo 2). Si la selección de sentido no resultara co-
do hacia abajo. rrecta, entonces simplemente habrá que cambiar el
A continuación se aplica la segunda ley de Newton sentido de aquel vector que no tiene sentido correcto.
a cada cuerpo.
Ahora se toma un sistema de coordenadas para cada
porción en que se dividió el sistema. Escogeremos es-
tos sistemas como se muestra en la figura 7 . k .

vector.
es un coordenadas
de
sistemas
La selección
de es arbitra-
ria. Los resultados físicos N O dependen de esta selec-
ción. Además, se puede escoger, si así conviene, un
De esta forma se tiene que:
sistemadecoordenadasdistintoparacadaporción
a) para el cable, la fuerza total que experimentaes F 1
del sistema. En el problema que estamos resolviendo
+ F,, y, por tanto,
conviene escoger los sistemas iguales.

F1 + F, = ma (7.5)
ec.
la
(7.5)
Tomamos ahora la componente x de cada lado de

Aquí a es la aceleración que experimenta el cable (fig.


7 . 5 ~ ) b)
; para el cuerpo, la fuerza total que experimen-
F1 - F2 = ma (7.8)
ta es F ,+ +
F, P y, por tanto, Ninguno de los vectores que aparecen en la ec. (7.5)
tiene componente y. Nótesequelaaceleracióndel
F,+ F,+ P = MA (7.6) cuerpo tiene
dirección
horizontal.
De la misma manera tomamos la componente x de
la ec. (7.6), obteniendo

’t F, = MA

Nótese que los vectores P y F, no tienen componentes


(7.9)

x, yaquesonverticales.Asimismo,hayquedarse
cuenta de que la aceleración A tiene dirección hori-
zontal (véase problema 7.7). Ahora tomamos la com-
ponente Y de la ec. (7.6)

Figura 7.5 c La fuerza F , y la aceleración A no tienen componente


y debido a que tienen solamente dirección horizontal.
De la ec. (7.7) vemos que los vectores F , y F , tienen
Aquí A es la aceleración que experimenta el cuerpo. la misma magnitud
Ahora bien, las fuerzas F2 y F3 son las que provienen
del contacto en el punto Q (fig. 7.4). La fuerza F, es la
que ejerce el cable sobre el cuerpo, mientras que F, es
la fuerza que ejerce el cuerpo sobre el cable. De la Por otro lado, si el cable es inextensible entonces
tercera ley de Newton se tiene entonces que
A = a (7.12)
FZ= “3 (7.7)
ya que en este caso todassus partes se mueven al uní-
Tanto el sentido de las aceleraciones que se presen- sono. Por tanto, todas sus partes deben experimentar
tan (en nuestro caso a y A) como los sentidos de las las mismas aceleraciones.
fuerzas que reemplazan a los contactos (en nuestro Usando las ecs.( 7 . 1 1 ) ~(7.12), sustituimos la ec. (7.9)
caso F,, F3y F4) n o los conocemos de antemano.Se es- en la ec. (7.8)
132 Cap. 7. APLICACIONES 3~ LAS LEYES DE NEWTON

F , - M a = ma vés del cable, aun s i este se acelera. Decimos que en


este caso la masa del cable es despreciable.
Pasamos Ma alladoderecho,consignopositivo, y A la fuerza que estira el cable se le llama latensión
factorizamos a que experimenta el cable. En cada punto del cable

+ M a = ( m + Mb
hay una fuerza de este tipo; en particular, en su extre-
F, = ma m o i z q u i e r d o la tensión es precisamente FZ.
Cuando la masa del cable no es despreciable y se
Despejando ahora a se obtiene estáacelerando,latensióna lo largodelcableva
decreciendo continuamente del valorF1en el extremo
a = (7.13) derecho hasta el valor F3en el extremo izquierdo. So-
m + M lamente si la masa del cable es despreciable, la ten-
sión se trasmite sin disminuir en su magnitud.
Podemos encontrar también las magnitudes de las En resumen, concluimos que si el cable:
fuerzas F2y F3.En efecto, de la ec.
(7.8)”despejamos F2
(y usamos la ec. (7.11)) a l es inextensible, entonces todas sus partes se ace-
leran con la misma aceleración;
, .
F2 = F , = F , - ma D ! es de masa despreciable comparada con la del
cuerpoalqueestásujeto,entoncestrasmite
Ahora sustituimos a dada por la ec. (7.13) completamente la magnitud de las fuerzas que
se ¡e aDlican.

Finalmente, regresamos al a ec. (7.10). D e ésta obte-


nemos que
y factorizando F ,
f, P

Este resultado significa que la reacción de la mesaso-


bre el cuerpo tiene una magnitud igual a la magnitud
m + M - m
= F1 de la fuerza que se ejercesobrelamesa, es decir,
m S M igual al peso del cuerpo.
Finalmente, Ejercicio 7.6. En el ejercicio anterior, al dibujar el
diagrama de cuerpo libre de la cuerda no se t o m ó en
(7.13) cuenta su peso. Discutir esta cuestión.
E l diagrama de cuerpo libre de la cuerda sería, to-
mando en cuentasu peso, el mostrado en la figura 7.6.
Dado que las masas m y M son cantidades positivas, (7 5) se tiene para l a
M +
< (m 1- M), por lo que el cociente M/(m M ) < 1,
En este caso, en lugar de la ec.
cuerda
o sea,
F, i- F, + PC = ma (7.15)

E s decir, la magnitud de la fuerza F, que experimenta


el cuerpo NO es igual a la magnitud de la fuerza con
que se jala el cable; la magnitud es F3 menor que F,.
De la ec. (7.8) vemos que la diferencia entre F , y F,
( = F,) es precisamente ma. E s t o significa que la cuerda
al ser acelerada no trasmite completamente la fuerza
F, al cuerpo. S i no hubiera aceleración, entonces la
cuerda trasmitiría completamente la fuerza al cuer-
po, ya que de la ec. (7.8) se tendría entonces que F ,
7; Figura 7.6
= F,.
Unaposibilidaddequelacuerda,acelerándose, donde PC es el peso de la cuerda y a su aceleración.
trasmita al cuerpo completamente la fuerza quese le Tomemos ahora la componente y de la ec. (7.15), te-
aplica, es hacer que el coeficiente de F1 en la ec.(7.14) niendo en mente que ay = O. Se obtiene
sea lo más cercano a1, E s t o se puede lograr si l a masa
m de la cuerdaes m u c h o más pequeña que la masa M F , sen 0 + F, sen 8 - PC = O
+ -
cociente Ml(m + M) -
del cuerpo: m 4 M . En este caso (m M) M y el
M/M = 1; por tanto, F3 F,. - Aquí 0 es el ángulo que forman F, y
tal.
F2 con la horizon-
E s decir, la fuerza F, se trasmite completamente a tra-
ALGUNAS
APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON 133
Dado que I F, I = I F 2 / (por ser la cuerda de masa tiene dirección a lo largo del plano; escogeremos su
despreciable) y \PC/= mg, esta ecuación nos queda sentido como se ve en la figura 7.8. Por tanto,
como
N+p=ma (7.17)
2 / F , I sen O = P C = mg
Despejando sen O
(7.16)

F,
Si la magnitud de la fuerza aplicada es grande com-
parada con el peso de la cuerda mg, entonces el co-
ciente de la ec. (7.16) es un número muy chico y, por
tanto, el ángulo 8 es muy pequeno.

E l seno de un ángulo es muy pequeño si el ángulo


es muy pequeño. De hecho,si el ángulo se mide en ra-
dianes, se tiene que sen O = O. Esta última aproxima-
ción no es válida si el ángulo se mide en grados. E l siguiente paso es escoger un sistema de coordena-
das. Lo escogeremos con el eje X a lo largo del plano y
sentido hacia arriba; el eje Y lo escogemos perpendi-
En la situación que estamos considerando, el peso
cular al plano y con sentido hacia arriba. Tomemos
de la cuerda tiene que ser cancelado con una fuerza
ahora componentes de la ec. (7.17) (véase la fig. 7.9)
vertical y de sentido hacia arriba para que la cuerda
no se acelere verticalmente. Esta fuerza hacia arriba
tiene que venir de las componentes y de F, y F1. Esto componente x: - px = - ma (7.18)
significa que F, y F2 NO pueden ser, en rigor, horizon- componente y: N - p,, = o (7.19)
tales. La cuerda adquiere una forma curva simétrica
(que resulta ser una catenaria) y las fuerzas en los ex-
tremos son tangentes a la cuerda, como se muestra en
la figura 7.6.
En aquellos casos en que la masa del cable sea des-
preciable, este efecto es pequeño y no lo tomaremos
en cuenta en lo sucesivo. Esto es lo que se hizo en e l
ejercicio 7.5.

Ejercicio 7.7. Un cuerpo de masa m se suelta sobre


un plano inclinado, como se muestra en la figura 7.7.

’e I \V
I(. Figura 7.9

Hay que darse cuenta de que no hay componente


de la aceleración perpendicular al plano inclinado; es
Figura 7.7 decir, la componentey de a es nula. iPor qué?
~~

Ahora bien, vemos que la línea OV (fig. 7.9) es per-


>Qué movimiento realiza? pendicular a UT, mientras que OK es perpendicular a
Lo primero que haremos es dibuja; un diagrama de UW. Como UT forma el ángulo O con UW, entonces
cuerpo libre del cuerpo de masa m. Este es el mostra- por geometría se sabe que O V y OK forman también
d o en la figura 7.8. E l contacto con el plano inclinado un ángulo O. Por tanto,
lo reemplazamos con la fuerza N, con dirección per-
pendicular al plano; p es el peso del cuerpo, que tiene (7.20)
dirección vertical. (7.21)
A continuación escribimos la segunda ley de New-
ton para el cuerpo. La fuerza total que actúa sobre éI Sustituyendo estas ecuaciones en las ecs. (7.18) y (7.19)
es N + p. La aceleración a que experimenta el cuerpo nos da
134 Cap. 7. APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON

p sen 8 = ma (7.22)
N = p cos 8 (7.23)

D e l aec. (7.22) despejamos la magnitud de la acele-


ración a y usamos p = mg

a = -Ps e n 8 mg sen O
= __
m m

o sea,
Figura 7.10
a = gsen 8 (7.24)

En primer lugar, vemos que el lado derecho de esta AI cortar el contacto en U lo reemplazamos por la
ecuación es una cantidad positiva; es decir, la selec- fuerza F, con dirección a lo largo de 19 cuerda; el con-
ción del sentido de a en la figura 7.8 es la correcta. tacto con la mesa lo reemplazamos con la fuerza N,
En segundo lugar vemos que el lado derecho de la que tiene dirección perpendicular al plano inclinado;
ec. (7.24) es una cantidad constante, ya que g, l a ace- p es el peso del cuerpo 1, con dirección vertical.
leración de la gravedad,lo es, así como el ángulo8 de AI cortar el contacto en W lo reemplazamos por la
inclinación del plano. Por tanto, el movimiento que fuerza F 2 con dirección vertical; P es el peso del cuer-
realiza el cuerpo al deslizarse por el plano inclinado p o 2, con dirección también vertical.
es uniformemente acelerado (véase sección 4.3). La aceleración a que experimenta el cuerpo1 tiene
En tercer lugar, dado que sen 8 es siempre menor o dirección a lo largo del plano inclinado, mientras que
igual a 1, la aceleración A , que experimenta el cuerpo 2, tiene
dirección vertical. Los sentidos de estas aceleraciones
a ~g no los conocemos. Supondremos que a tiene el senti-
do mostrado en la figura7.11. En consecuencia, como
o sea, la aceleración con quese desliza el cuerpo nun- el cable es inextensible A debe tener el sentido hacia
ca será mayor que la de la gravedad (jcuándo es igual abajo. Del resultado sabremos si nuestra suposición
a la de la gravedad?). Escogiendo adecuadamente el sobre los sentidos es correcta.
ángulo de inclinación 8 podemos tener un movimien- Aplicamos ahora la segunda ley de Newton a cada
to uniformemente acelerado con una aceleración tan cuerpo
pequena como se desee. Esta observación es impor-
tante, ya que la aceleración de la gravedad es "gran- N + p + F1 = ma (7.25)
de" y para ciertos experimentoses conveniente dismi-
nuirla. Así, se puede decir que el plano inclinado es u n
cuerpol:
cuerpo 2: F, + P = MA (7.26)
dispositivo para "diluir" el valor de la acejeración de A continuación escogemos para cada cuerpo unsis-
la gravedad. tema de coordenadas. En este caso los seleccionare-
mos como se muestra en la figura 7.11. Nótese que
ahora los escogimos diferentes para cada cuerpo.
Calileo utilizó para sus experimentos planos incli-
nados, ya que conlos relojes y aparatos de que dispo-
nía no podía hacer experimentos de caída libre direc-

t
tamente.Antesdepodermedircualquiercosa,el
cuerpo ya había caído. Así, con planos inclinados pu-

F2
En cuarto lugar, la ec. (7.23) nos dice que la fuerza
N tiene una magnitud igual a la magnitud de la com-
ponente y del peso. Nos damos cuenta de que estoes
necesario para que no haya fuerza neta lo a largo del
eje Y, y no haya aceleración perpendicular al plano.

Ejercicio 7.8. Describa el movimiento del sistema


mostrado en la figura 7.10. Suponga que el cable es de
masa despreciable e inextensible.
En primer lugar dibujamos un diagrama de cuerpo
libre de cada uno delos cuerpos 1 y 2 . Estos se mues-
tran en la figura 7.11. Figura 7.1 1
ALGUNAS APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON 135
Esta expresión es la magnitud de la aceleración con
Recuérdese que las propiedades físicas NO depen- que se mueve el cuerpo.Por tanto, debe ser una canti-
den de la manera en que nosotros escojamos los siste- dad positiva. E l denominador de (7.35) siempre es po-
mas de coordenadas para hacer la descripción. sitivo. En consecuencia, el numerador debe ser tam-
bién positivo
Tomaremos componentes a lo largo de cada eje de
cada una de las últimas dos ecuaciones: M > m sen O (7.36)
Cuerpo 1 Concluimos que los sentidos de los vectores acelera-
ción que seleccionamosen la figura 7.11 sonlos correc-
componente x de la ec. (7.25): F l - p x = ma (7.27) tos, s i la condición (7.36) se cumple. En este caso el
componente y de la ec.(7.25): N - py = O (7.28) cuerpo 2 baja y el cuerpo1 sube por el plano inclinado.
Observamos que las cantidades que aparecen en el
Cuerpo 2 lado derecho de laec. (7.35) son constantes.En conse-
cuencia, la aceleración a es constante y el movimien-
componente y de la ec. (7.26): -Fz+ P= M A (7.29) to que realiza el sistema es uniformemente acelerado.
Podemos describirlo según lo aprendido en la sección
Los valores de px y p y están dados en las ecs. (7.20) y
4.3 del capítulo 4.
(7.21),respectivamente.Sustituyendolasecs.(7.20)
En caso de que la condición (7.36) no se cumpla,
y (7.21) en las ecs. (7.27) y (7.28) obtenemos hay dos posibilidades:
F , - p sen O = ma (7.30)
i ) M < m sen 19. En estecaso, el sentido del vector
~ - p c ~ ~ e = o (7.31)
aceleración es haciaabajodelplanoinclinado. El
cuerpo 1 baja y el cuerpo 2 sube.Se puede demostrar
En vista de que la cuerda tiene masa despreciable
que ahora (véase problema 7.18)
= Fz m sen O - M

1
F1 (7.32)
a= g (7.37)
m + M
En cuerdas de masa despreciable las magnitudes de
las tensiones se trasmiten sin disminuir, pero no así las
i i ) M = m sen O. Se tiene ahora que (véase problema
direcciones.
7.18)
Además, como la cuerda es inextensible, todas sus
a=O (7.38)
partes se aceleran de la misma manera, por lo que

a=A (7.33) En este caso el movimiento del sistemaserá uniforme..


Si inicialmente el sistema está en reposo, continuará
A continuaciónresolyeremos las ecs. (7.29)-(7.33). estándolo, ya que no hay aceleración; si inicialmente
En primer lugar, usando las ecs. (7.32)y(7.33) así como el sistema se estaba moviendo con cierta velocidad,
P = Mg en la ec. (7.29) se tiene que continuará moviéndose con la misma velocidad.
Regresando al caso en que se cumple la condición
F , = -Ma + Mg (7.34) (7.36), sustituimos la expresión (7.35) en la ec. (7.34) y
usamos P = Mg.
que sustituyendo en la ec. (7.30) nos da, con p = mg M - m sen O
F1= - M g + Mg
- Ma + M g - mg sen O = ma m + M

Pasando -Ma del lado derecho (pasa con signo opues- Sacamos Mg como factor común
to) y factorizando a se tiene m sen O - M
1+
c

F 1 = Mg 1
Mg - mg sen O = ma +
Ma = ( m M)a + m + M

Ahora despejamos a Combinando los términos dentro del paréntesis

f1= Mg
m + M + msenO- M
Usamos el apéndice I con P = M g - mg sen O, a = ( m m + M
+ M), u = a.
y finalmente

a=
Mg - mg sen O -
- M - m sen O g (7.35) F , = Mg
m(1 +sen O)
(7.39)
m + M m + M m + M
136 Cap. 7. APLICACIONES
DE
LAS
LEYES DE NEWTON

Nos damos cuenta de que el lado derecho de la ec. Tomamosahoraunsistemadecoordenadaspara


(7.39) es positivo. Por tanto, la elección del sentido del cada uno de los cuerpos. Como los movimientos son
vector F1 en la figura 7.11 es la correcta cuando la verticales, solamente tomamos un eje vertical, al que
condición (7.36) se cumple. llamamos Y. Para el cuerpo 1 escogemos su sentido
De manera análoga se pueden encontrar los valores hacia abajo, mientras que para el cuerpo 2 lo escoge-
de F1 para los casos en que la condición (7.36) n o se mos hacia arriba (véase fig. 7.13).
cumpla (véase problema 7.18).

Ejercicio 7.9. Máquina de Atwood. Esta máquina


consiste en una polea (cuya masa la despreciamos) al-
rededor de la cual se desliza un cable, inextensible y
de masa despreciable. En cada extremo del cable hay
un cuerpo, como se muestra en la figura 7.12. Descri-
bir el movimiento de la máquina.

1 ty Figura 7.13

En seguida tomamos componentes de cada una de


las ecs. (7.40) y (7.41)

l l componente y de la ec. (7.40): - F , + p = -ma (7.42)


componente y de la ec. (7.41): F,“P= - M A (7.43)

Por otro lado, por ser la cuerda de masa desprecia-


ble, las magnitudes delas fuerzas aplicadas sobre ella
son iguales

Figura 7.12
Además, por ser la cuerda inextensible,

a=A (7.45)
Como primera cosa haremos un diagrama de cuer-
po libre de cada uno delos cuerpos 1 y 2. Estos se di- Ahora resolveremos las ecs. (7.42)-(7.45). Usando las
bujan en la figura 7.13. ecs. (7.44) y (7.451, la ec. (7.43) queda como
AI cortar el cable en el punto U del cuerpo 1 lo
reemplazamos por la fuerza F1,cuyo sentido lo esco- F1- P = -Ma (7.46)
gemos hacia arriba; p es el peso del cuerpo de masa
m. La aceleración a que experimenta el cuerpo1 tiene Sumando miembro a miembro las ecs. (7.42) y (7.46),
dirección vertical; su sentido, que aúnno conocemos, se tiene
lo escogemos hacia arriba, como
7.1 3.
se ve en la figura
D - P = - Ma - ma = - (M + m)a (7.47)
AI cortar el cable en el punto W del cuerpo 2 lo
reemplazamos por la fuerza Fa, y escogemos su senti- Aquí factorizamos a en el lado derecho. Usando p =
do hacia arriba; P es el peso del cuerpo 2. La acelera- mg y P = Mg, el lado izquierdo de (7.47) es
ción A que experimenta el cuerpo 2 tiene dirección
vertical; su sentido queda determinado por la selec- p-P = mg-”g
ción del sentido de a, ya que el cable es inextensible.
Como se escogió a con sentido hacia arriba, A debe = ( m - M)g
tener sentido hacia abajo.
En consecuencia, aplicando la segunda ley de New- donde se factorizó g. Sustituyendo esta última expre-
ton a cada uno d e los cuerpos se puede escribir sión en el lado izquierdo de la ec.
(7.47) se tiene enton-
ces que
cuerpo 1:
cuerpo 2:
F,+p=ma
F,+ P = MA
(7.40)
(7.41) (m - M)g = - ( M + m)a
ALGUNAS APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON 137
y despejando a Ejercicio 7.10. Un cubo de masam reposa sobre una
cuña inclinada de masa M (fig. 7.14a). jQué fuerza F
a= - m - M
m M~+ hay que aplicar a la cuña para que el cubo esté siem-
pre en el mismo lugar sobre la porción inclinada de la
cuña?
Introduciendo el signo negativo en el numerador se En este ejercicio se requiere que el cubo nose mue-
tiene finalmente que va con respecto al plano inclinado, es decir que el cu-
bo y la cuña tengan la misma velocidad.Si esto ocurre,
M - m entoncesamboscuerposdebentenerlamismaace-
a = (7.48a)
m + M g leración.
Los diagramas de cuerpo libre del cuboy de la cuña
En primer lugar vemos que el lado derecho de esta se muestran en la figura 7.14b.
expresión es positivo solamente s i el numerador lo es,
ya que el denominador siempre es positivo. O sea, s i

M >m (7.49)

entonces los sentidos escogidos para las aceleraciones


a y A en la figura 7.13 son los correctos. Es decir, si ini-
cialmente el sistema está en reposo y se cumple la con-
dición (7.49) el cuerpo 2 baja y el cuerpo1 sube.
Si la condición (7.49) no se cumple hay dos posibi-
lidades:

i ) Caso M < m. En este caso las aceleraciones tienen


sentidos opuestos a las de la figura 7.13, y su magni- A'
t u d es (véase problema 7.26)
m - M
a = (7.48b)
m + M g

i i ) Caso M = m. En este caso la aceleración del siste-


ma es nula (véase problema 7.26). Es decir, si el sistema
estaba inicialmente en reposo continuará en reposo, y
s i inicialmente se estaba moviendo con cierta veloci-
dad, continuará moviéndose con la misma velocidad.

Regresando al caso en que se cumple la condición


(7.49) vemos, en segundo lugar, que el lado derecho
de (7.48a) es una cantidad constante.Por tanto, la ace-
leracióndelsistema es constante y los cuerpos se
mueven con movimiento uniformemente acelerado.
En tercer lugar nos damos cuenta de que dado que
'. 't
M - m < m + M

el coeficiente deg en la ec.(7.48a) es menor que1. Por


tanto,
a < g

La aceleración de la máquina es menor que la de la


gravedad. Haciendo M y m muy próximas, se puede
lograr una aceleración tan pequeña como se quiera.
Es decir, tenemos otra vez un dispositivo en el quese Figura 7.14
puede "diluir" la aceleración de la gravedad.
Por lo que acabamos de discutir, la máquina de At-
wood es un aparato muy usadoen el laboratorio, pues Las fuerzas que actuan sobre la cuña sonsu peso P;
con éI se puede estudiar con mucha precisión un mo- la fuerzaF que se ejerce sobre éI; al quitar el contacto
vimiento uniformemente acelerado con una acelera- con el cubo, una fuerza L perpendicular al plano incli-
ción muy pequeña. nado, y la fuerza H que resulta de quitar el contacto
138 cap. 7. APLICACIONES DE LAS
LEYES DE NEWTON

con la superficie inferior. Por tanto, la fuerza total


so- En seguida sustituimos en el lado derecho de esta últi-
bre la cuña es P + + +
F l H. ma ecuación el valor deA dado por la ec.(7.57), obte-
Las fuerzas que actúan sobre el cubo son su peso p, niendo
vertical y al quitar el contacto con el plano, la fuerza
N perpendicular al plano inclinado. En consecuencia, - ~ + m g tg a = - Mg tg e
la fuerza total sobre el cubo es p N. +
La cuña solamente se mueve a lo largo de la super- Despejando F se encuentra que
ficie horizontal. Entonces, la aceleración A que expe-
rimenta es horizontal. De lo arriba discutido, conclui- F = M g t g e + mgtge
mos que la aceleración a del cubo también tiene que
ser horizontal ya que a = A. Esto es lo que se muestra
= (M +
m)gtgB (7.58)

en la figura 7.14b. Aquí se factorizó g tg 0 en el lado derecho.


Ahora aplicamos la segunda ley de Newton a cada La fuerza que se tiene que aplicar al plano para que
uno de los cuerpos elcubopermanezcaenrepososobreelplanoestá

cuña: P + F + 1 + H = MA (7.50)
dada por la ec. (7.58).

cubo: p + N = ma. (7.51) Ejercicio 7.11. Se suelta una canica de masa 150 g
desde un edificio de 120 m de altura (fig.7.15). Desde
Ahora tomamos las componentes de estas ecuacio- el momento en que la canica toca el suelo hasta que
nes a lo largo de los ejes coordenados, escogidos como se detienetranscurreunintervalode 0.002 s. i Q u é
se muestra en la figura 7.14b. fuerza ejerce la canica sobre el suelo?

componentex,ec.(7.50):"F-tL sen O = - M A (7.52)


componente y, ec. (7.5O):"P-L cos O+ H =O (7.53)
componente x, ec. (7.51): - N sen O = -ma(7.54)
componente y, ec.(7.51):-p+ N cos 8 = 0 (7.55)

Se tiene que 1 = - N, ya que son fuerzas de acción y


reacción entre el cubo y la cuña. Por tanto L = N.
Además, a = A .
D e l a ec. (7.55) despejamos N. Pasamos p al miem-
bro derecho (pasa con signo positivo)

N cos 0 = p = mg

Y +Y Figura 7.15

(7.56)

Escogemos u n sistema de coordenadas con el eje Y


Ahora, de la ec. (7.54) despejamos a vertical; sentido hacia abajoy el origen en el punto en
que se suelta la canica. E l movimiento de caída libre
N sen 6
a= es uniformementeacelerado,por lo quepodemos
m usar l a ec. (4.65) con
y sustituimos el valor de N dado en la ec. (7.56)
d = 120m; v u = O; a = /g/
a=- mg sen e - gtgO= A (7.57)
cos 0 rn

Aquí se cancelaron m en el numerador y en el deno-


minador; además, se usó la identidad (sen @/cos = e) siendo v la magnitud de la velocidad de la canica al
tg e. llegar al suelo. D e esta ecuación despejamos v. M u l t i -
A continuación sustituimos el valor de L, dado por plicando ambos miembros por 2g
la ec. (7.56), en la ec. (7.52)
2dg = v2
"F + ~ rng sen
cos e
O= - MA
y sacando raíz cuadrada
139
v = a

Sustituyendo valores numéricos

v= 4 2 X 120
m X 9.8
mlsZ=
48.5
mls
1
La canica llega al suelo con este valor de la veloci-

i
dad. Ahora bien, a causa del choque la canica cambia
su velocidad de 48.5 m/s al valor cero en el intervalo
At ( = 0.002 S ) . Por tanto, el cambio de velocidad de la 1". 1 / \

canica es

Av = O - 48.5mis = - 48.5 mls

En consecuencia, la aceleración que experimenta la


canica es (véase ec. (3.27))

a = - - Av - -48.5mis = - 24 250 mis2


At 0.002 S

E l signo resulta negativo, lo que quiere decir que la


aceleración está dirigida hacia arriba.Esto es claro, ya entre las fuerzas que se consideraron no se t o m ó u n a
que la velocidad conla que llega la canicaal suelo está que con mucha frecuencia sí interviene en los fenó-
dirigida hacia abajoy para detener la canicase le tiene menos, a saber, la fuerza de fricción.
que aplicar una aceleración con sentido opuesto. En general,cuandounasuperficieresbalasobre
Usando la segunda ley de. Newton, encontramos la otra (fig. 7.16), se presenta una fuerza que se opone al
magnitud de la fuerza que experimenta la canica movimiento. Esta fuerza tiene su origen en el hecho
de que una superficie, por muy pulida que nos parer-
ca, siempre tiene protuberancias muy pequeñas; mien-
IF1 = m l a l = 1 5 0 g X 24250mls'
tras más pulida esté la superficie menores serán, en
= 0.150 kg X 24 250 m/sZ
= 3 637.5 N = 371 kg promedio, sus protuberancias. Sin embargo, NO es po-
sibleeliminarlascompletamente.Entonces,cuando
Por el cálculo que acabamos de hacer nos damos una superficie resbala sobre otra, las protuberancias
cuenta de que mientras más pequeno sea el intervalo de una de ellasse meten dentro delos huecos que hay
en que se detiene el cuerpo, mayor será la fuerza que entre las protuberancias de la otra superficie, obsta-
experimenta. Esto se debe sencillamente al hecho de culizando así el movimiento. E l resultado neto es que
que mientras menor sea el intervalo en que cambia la se ejerce una fuerza, que denotaremos por ff, que se
velocidad, mayor será la aceleración y, por tanto, ma- opone al movimiento (fig. 7.17).
yor será la fuerza. Inversamente, s i se quiere que la
fuerza sea de la mínima magnitud, entonces, el inter-
valo deberá ser lo más grande posible. E l intervalo en
que se detenga un cuerpo depende de los materiales,
en particular, del suelo (o de la superficie receptora).
Mientras más dura sea la superficie, menor será el in-
tervalo y mayor la fuerza ejercida. Si la superficie re-
ceptora es blanda, entonces el intervalo en que se de-
tiene al cuerpo es más grande y la fuerza ejercida es Figura 7.16
menor.
En los casos tratados en esta secciónse ha supuesto
que al deslizar un cuerpo sobre otro no hay fricción.
En la siguiente sección estudiaremos la manera de to-
mar en cuenta el efecto de la fricción, Fuerza de

7.2. F R I C C I ~ N

En la sección anterior aplicamos las leyes de New-


ton a diversos casos, obteniendo en cada uno de ellos
1"
elmovimientoresultantedelsistema. Sin embargo, Figura 7.17
140 Cap. 7. APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON

Experimentalmente se encuentra que las caracterís- Esto significa que las fuerzas de fricción ff y f i n o
ticas de la fuerza de fricción ff son: son iguales:

if Su dirección es la misma que la de la velocidad v I ffi > Iff’ I (7.60)


del cuerpo que resbala (fig. 7.17).
ii)Su sentido es opuesto al de la velocidadv (fig. 7.17); Es decir, la fuerza de fricción que se opone al movi-
es decir, se opone al movimiento. miento depende de si las superficies están en reposo
i i i ) Su magnitud es proporcional a la magnitud de la una con respecto a la otra o están en movimiento.
fuerza R que aprieta a las dos superficies La explicación de este hecho es que cuando A está
en reposo sobre B, sus protuberancias se meten com-
pIR/ (7.59) pletamente dentro de las de B. Por otro lado, cuando
A está en movimiento, por decirlo así, no hay tiempo
En el caso de la figura 7.17, resulta que la fuerza para que las protuberancias de A se metan completa-
que aprieta a las superficies es justamente el peso del mente dentro de las de B. Por tanto, cuando A ya se
cuerpo de arriba; sin embargo, en otras situaciones no está moviendo hay menor resistencia al movimiento.
es así. A I estar el cuerpo A en reposo e intentar moverlo, la
La constante de proporcionalidadp qcre aparece en fuerza de fricción que aparecees mayor que la fuerza
l a ec. (7.59) depende de los materiales de las dos su- de fricción que se presenta cuando A ya se está mo-
perficies, así como de sus acabados. Se puede demos- viendo. Como cada una de estas fuerzas de fricción
trar que p es una cantidad sin dimensiones(véase pro- satisface una ecuación del tipo (7.59) y en ambas si-
blema 7.40); es decir, p es un número puro. tuaciones (en reposo o en movimiento) la fuerza que
Consideremosahoradossituaciones: la primera aprieta a las superficies es la misma, concluimos que
cuando un cuerpo A (fig. 7.18a) está inicialmente en si las fuerzas de fricción son distintas, entonces los
reposo sobre un cuerpo B. Para iniciar el movimiento coeficientes p deben ser también distintos. Se puede
de A sobre B es necesario aplicar una fuerza, digamos entonces escribir que
F. La magnitud de F tiene que ser tal que venza a la
fuerza de fricción ffquese opone al movimiento. Una en reposo: IffeI = PeIRI (7.61)
vez que F alcanza esta magnitud, el cuerpo va podrá en movimiento: 1 ffdI = pdl R I (7.62)
empezar a moverse.
La otra situación que consideraremos es cuando A donde pe se llama el coeficiente de fricción estático
ya se está moviendo sobre B. Se quiere saber qué fuer- [en reposo) y pd, el coeficiente de fricción dinámico
za F’ hay que aplicar a A (fig. 7.18b) para que se siga (en movimiento). La combinación de lasecs. (7.61) y
moviendo con velocidad constante. La magnitud de (7.62) con la ec. (7.60) nos indica que
F ’ tiene que ser igual a la de la fuerza de fricción ff’
q u e se opone al movimiento. @e > pd (7.63)

Para obtener el tipo de movimiento que realiza un


cuerpo en presencia de fuerzas de fricción, se proce-
de de la misma manera como se hizo en la secciónan-
terior, con la única diferencia de que en la expresión
para la segunda ley de Newton se deben añadir las
fuerzas de fricción correspondientes.

Ejercicio 7.12. E l coeficiente de fricción estáticoen-


tre un cuerpo y un plano inclinado es 0.26. i A qué án-
gulo de inclinación del plano empezará el cuerpo a
resbalar?
Sea 8 un ángulo de inclinación arbitrario del plano
(fig. 7.19a). E l diagrama de cuerpo libre del cuerpo se
muestra en la figura 7.19b. La diferencia entre este
diagrama y el que dibujamos en el caso de la figura
Figura 7.18 7.8 es la presencia de la fuerza de fricción ff Aquí usa-
mos la misma notación que en el ejercicio 7.7. Debido
a que, al moverse el cuerpo, lo hace a lo largo del pla-
Resulta que las magnitudes de F y de F ’ NO son n o y hacia abajo, la velocidad que tendría es u n vec-
iguales; experimentalmente se encuentra que la mag- tor con dirección a lo largo del plano y sentido hacia
nitud de F es mayor que la de F ‘ abajo. Por tanto, la fuerza de fricción tiene dirección
a lo largo del plano y debido a que se opone al movi-
IF1 > IF’I miento tiene sentido haciaARRIBA, c o m o se muestra
FRICCION 141
En elladoizquierdosacamos "p (= - mg) c o m o
factor común

- mg (sen 8 - p cos 8) = - ma
y despejamos a, obteniendo

a = (sen 8 - p cos 8)g (7.68)

Como esta cantidad es la magnitud de la acelera-


ción, debe ser positiva. En el lado derecho de la ec.
(7.68), g es positiva, por lo que se deberá tener enton-
ces que
sen8-pcos820 (7.69)
bl
AI ir levantando el plano inclinado, el ángulo 8 va
Figura 7.19 aumentando. E l cuerpoempezaráadeslizarjusta-
mente cuando a, dada por (7.68), sea cero. A ángulos
mayores que éste, a dejará de ser cero. Por tanto, el
en la figura. Por tanto, la segunda ángulo 8, al que se inicia el deslizamientoes el que se
ley de Newton es
ahora (compárese con la ec. (7.17)) obtiene usando la igualdad en (7.69). Aquí habrá que
usar el coeficiente de fricción estático, ya que el cuer-
p o está en reposo. Por tanto,
N+p+ff=ma (7.64)

Escogiendo el sistema de coordenadas igual que en sen 8, - pe cos 8, = 0


elejercicio 7.7 y tomandocomponentesdelaec.
(7.64) a lo largo de cada uno de los ejes, se obtiene De aquí obtendremosO,. Para ello escribimos esta últi-
ma ecuación como
-psenO+ ff= -ma (7.65)
N = py = p cos 8 (7.66) sen BC = pe cos 8,

Aquí se usaron las ecs. (7.20) y (7.21). Nótese que la ec. y dividimos ambos miembros entre cos 8,
(7.66) es la misma que la ec. (7.23); es decir, la fuerza
de fricción no altera la componente y. Esto ú l t i m o es (7.70)
claro, ya que la fuerza de fricciónes perpendicular al
eje Y.
Además de las ecs. (7.65) y (7.661, podemos escribir Aquí se usó la identidad trigonométrica válida para
la expresión para la magnitud de la fuerza de fricción cualquier ángulo 8: (sen 8icos 81 = t g 8.
(ec. (7.59))
~~ ~~

Para nuestro caso, se tiene entonces que


Iff1 = PIPy/ (7.67)
tg OC = 0.26
Nótese que en este caso la fuerza que aprieta a las
dos,superficies es la componente y del peso p, o sea, por lo que
p,,. Este es un ejemplo en que el peso del cuerpo que
está arriba noes la fuerza que aprieta, sino solamente 8, = 14O 34' 27"
una de sus componentes.
Cuando el ángulo de inclinación del planoes O,, ob-
servamos de la&. (7.65) y d e la figura 7.20 que - p x
En la última ecuación no especificamos qué coefi- + ff = O; es decir, a lo largo del plano inclinado no
ciente de fricciónse usará, ya sea el estático o el diná-
mico. Más abajo lo precisaremos.

Ahoraresolveremos las tres ecs. (7.65)-(7.67) para


obtener a. Sustituimos las ecs. (7.66) y (7.67) en la ec.
(7.65)

- p sen 8 + pp cos 8 = - ma Figura 7.20


142 Cap. 7. APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON

hay fuerza neta que actúe sobre el cuerpo.Para ángu- Dibujamos ahora un diagrama de cuerpo libre del
los 0 > e, la magnitud de la fuerza p x es mayor que la cuerpo que se mueve, como se ve en la figura 7.22.La
magnitud de ffy, por tanto, hay una aceleración hacia fuerza total que actúa sobre el cuerpo es N p+ + ff,
abajo dada por la ec.(7.68) (con el coeficiente de fric- por lo que la segunda ley de Newton queda como
ción dinámico ,Ud, ya que sí hay movimiento). Para án-
gulos 0 < O,, la magnitud de la fuerza p x es menor que N+p+ff=ma (7.72)

;4:i
la magnitud deff y por tanto, la fuerza hacia abajo no
puede vencer a la de fricción y no hay movimiento.En
consecuencia, se tiene que
't
a=O s i 0 5 0, (7.71)
a = (sen 0 - p cos O)g s i O > 0,

I Nótese que tanto p x c o m o f f d e p e n d e n d e l á n g u l o q


cg

E l lado derecho de la ec.(7.68) es una cantidad cons-


tante, por lo que la aceleración, cuando el cuerpores-
bala, es constante y el movimiento que realiza es uni- Figura 7.22
formemente acelerado. La presencia de la fricción no
altera el carácter del movimiento con que resbala el
cuerpo por el plano inclinado. Solamente se altera el Aquí m es la masa del cuerpo; p , su peso; N, l a reac-
valor de la magnitud de la aceleración. Comparando ción de la mesa sobre el cuerpo; a, la aceleración.
el resultado (7.68) con el obtenido cuando no hay fric- En seguida escogemos u n sistema de coordenadas,
ción(véaseec. (7.24)), concluimosquecuandohay como el mostrado en la figura. E l sentido positivo del
fricción la aceleraciónes menor que cuando no la hay eje X lo escogemos con el mismo sentido que el de la
velocidad; el sentido positivo el ejeY, hacia arriba y el
acon frtcclbn < a,,"trlcclhn origen, en el punto en que el cuerpo tiene la veloci-
dad de magnitud I v o / = 45 km/h.
Otra observación quees interesante hacer es que se Tomamos componentes de la ec.(7.72) a lo largo de
puede encontrar, usando un plano inclinado, el coefi- los ejes
ciente de fricción estático entre dos superficies. En componente x: -ff = - ma (7.73)
efecto, si una de las superficies se inclina y juega el componente y: N -p =O (7.74)
papel de plano inclinado y la otra superficie se deja
resbalar, podemos ir aumentando el ángulo de incli- Además, de la ec. (7.62) se tiene para la magnitud de
nación hasta encontrar el ángulo Oc para el cual em- la fuerza de fricción
pieza el resbalamiento. Usando la ec.(7.701, obtendre-
mos inmediatamente el coeficiente de fricción entre
las superficies.
En este caso la fuerza que aprietalas superficies es e l
Ejercicio 7.13. Un cuerpo de masa de25 kg, con ve- peso p. Se usa el coeficiente de fricción dinámico pd,
locidad de 45 km/h resbala sobre una superficie hori- ya que el cuerpo se mueve sobre la superficie.
zontal. Si el coeficiente de fricción dinámico entrelas Sustituyendo la ec.(7.75) en la ec. (7.73)y cambian-
superficies es 0.31, encuentre la distancia a la cual se do el signo en ambos miembros,
detiene el cuerpo.
S i el cuerpo se mueve en cierto sentido (fig. 7.211, pdmg = ma
entonces la fuerza de fricción tiene sentido contrario.
Por tanto, de la segunda ley de Newton sabemos que y despejando a se obtiene que
esta fuerza implica la existencia de una aceleración
que se opone a la velocidad.En consecuencia, el efec- a = Pdg (7.76)
t o es que la velocidad disminuye en magnitud, hasta
anularse (véase sección 3.5). La aceleración es constante. Por tanto, el movimiento
es uniformementeacelerado.Usamosahoralarela-
ción entre distancia recorrida d, velocidad inicial vo,
velocidad final v y aceleración a, dada por la ec.(4.65).
Además, usamos el hecho de que la velocidad final v
= O. En el sistema de coordenadas escogido la acele-
ración es - la1
1
Figura 7.21 d = -(vZ - VOZ)
2a
FRICCI~N 143
vimiento, causando un aumento de temperatura. Si n o
se evita este aumento, la temperatura puede llegar a
un valor en que una o las dos superficies empiecen
(7.77) a derretirse, perjudicándoseel motor. Por otro lado, al
resbalar una superficie sobre otra, sus protuberancias
chocan unas contra otras, ocasionando que se rom-
Aquí se usó para l a I su valor dado por la ec. (7.76). pan; es decir, la superficie sufre un desgaste. Se pue-
Sustituyendo los valores numéricos se encuentra que den evitar, en cierta medida, estas consecuencias Iu-
(en el SI vo = 45 k m / h = 12.5 mis) bricando las superficies. Esto significa colocar una pe-
lícula de algún líquido (aceitees el usual) entre las su-
(12.5 rnls), perficies,detalmodoquenoesténencontacto,
d = sino que se muevan con el lubricante entre ellas. De
2 X 0.31 X 9.8 m/sZ
esta manera, el efecto de la fricciónse minimiza. Des-
afortunadamente no se puede eliminar por completo.
-
- 156.25 m2/s2 = 25,72 m
6.076 m/s2 Un ejemplo en el que la fricción es ventajosa es
cuando caminamos (fig.7.23). AI caminar, las protube-
ranciasdenuestroszapatos se meten dentro de las
De la ec. (7.77) vemos que la distancia d recorrida protuberancias del suelo, y al impulsarnos hacia ade-
es proporcional al cuadrado de la velocidad inicial. lante ejercemos, a través de las protuberancias, una
Mientras mayor sea esta velocidad, mayor será l a dis- fuerza F, sobre la Tierra. De la tercera ley de Newton,
tancia d. Este resultado lo conocemos de nuestra ex- la Tierra reacciona y ejerce una fuerza F2 sobre no-
periencia diaria. Sin embargo,laec. (7.77) nos dice sotros. Es esta fuerza F , la que hace que nos mova-
más: a una velocidad doble, el cuerpo se detiene a mos. Si el suelo es m u y liso, por ejemplo, s i es hielo o
una distancia cuatro veces mayor; a una velocidad tri- una superficie mojada, entonces casi no hay fricción.
ple, se detiene a una distancia nueve veces mayor,
etc.
La ec. (7.77) también nos dice que la distanciad de-
pendeinversamentedelcoeficientedefricción pd:
mientras mayor sea pd, menor será d, e inversamente.
Esto es claro, pues mientras más rugosas sean las superfi-
cies, la distancia recorrida por el cuerpo será menor, e
inversamente. En el caso extremo en que las superfi-
cies resbalen muy bien una sobre otra, o sea, cuando
el coeficiente de fricción es muy pequeño, entonces
vemos que la distancia d recorrida es muy grande. A
medida que pd sea más y más pequeño, d será más y Figura 7.23
más grande. En el límite en que p d - O , la distancia
d-+oo. La interpretación física de este resultado, apa-
rentemente extraño, es que s i pd tiende a cero, enton- En este caso, las protuberancias de nuestros zapatos
ces de la ec. (7.59) vemos que la fuerza de fricción casi n o se meten entre las de la superficie, y la fuerza
también tiende a cero. E s decir, horizontalmente no F, que ejercemos sobre la Tierra es de magnitud pe-
hay fuerza alguna actuando sobre el cuerpo. La pri- queña. Por tanto, la Tierra reacciona ejerciendo sobre
mera ley de Newton nos dice que entonces el cuerpo nosotros una fuerzaF , también de magnitud pequeña.
se moverá todo el tiempo con la misma velocidad ho- E l resultado neto es que nos es difícil caminar sobre
rizontal v,,, y por tanto, la distancia recorridaserá infi- este tipo de superficies.
nita. E l cuerpo nose detiene, ya que eneste caso nada Otra aplicación ventajosa de la fricción es en el me-
se opone a su movimiento. Nótese quelas únicas fuer- canismo de frenos de un vehículo automotor (véase
zas que actúan sobre el cuerpo serían N y p, que son problema 7.46).
perpendicularesaladireccióndelmovimiento.De
acuerdo con el Principio de Superposición, estas fuer- Ejercicio 7.14. Se aprieta un cuerpo que pesa 30 k g
zas no afectan el movimiento horizontal. contra una pared, como se muestra en la fig. 7.24~. Si
el coeficiente de fricción estático entre el cuerpo y la
La existenciadelfenómenodefriccióntiene,en pared es de 1.25, jcuál es la mínima magnitud de la
ciertas circunstancias, desventajas y en otras situacio- fuerza F, horizontal, que hay que aplicar para que el
nes, ventajas. cuerpo no caiga?
Un ejemplo de situación desventajosa de la fricción En primer lugar dibujamos un diagrama de cuerpo
es e l caso de los motores. Cuando dos de sus superfi- libre del cuerpo (fig. 7.24b).Las fuerzas que actúanso-
cies en contacto resbalan una sobre la otra (por ejem- bre éI son: la fuerza F que empuja al cuerpo sobre la
plo, un eje que gira descansando sobre un cojinete), la pared; al separar el contacto con la pared lo reempla-
fricción que se manifiesta impide, por un lado, el mo- zamos con una fuerza N, horizontal; el peso P, verti-
144 Cap. 7. APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON

cal y hacia abajo; la fuerza de fricción ffentre el cuerpo que el cuerpo no caiga, es necesario vencer su peso, q ~ ~ e
y la pared, que se opone al movimiento. Este movi- es una fuerza vertical y con sentido hacia abajo. La
miento sería con dirección vertical y sentidohacia ljnicamaneradecontrarrestarlo es conunatuerza
abajo; por tanto, la fuerza de fricción tiene direccibrl vertical y con sentido hacia arriba. Si no hubiera fric-
vertical y sentido hacia arriba, como se muestra en la ción, por muy grande que fuera la magnitud de F no
figura 7.246. La fuerza total sobre el cuerpo es F i N contrarrestaría al peso P, que es vertical.
+ + P f,f. AplicandolasegundaleydeNewton,y De la ec.(7.82) notamos que la magnitud deF es in-
dado que se quiere que el cuerpono se mueva. su ace- versamente proporcional a pe. Por tanto, mientras ma-
leración se dehe anular yor sea y, menor será f. Esto es claro, pues mientras
más rugosas sean ¡as superficies, más se interpenetran
F+N+P+ff=O V.78j las protuberancias de sus superficies y, por decirloasí,
con una fuerza F más pequeña se detiene el cuerpo.
t nversarnente, mientras menor sed p,, mayor deberá
ser Id fuerza f . Esto también es cidro, pues mientras
mejor acabadas estén las superficies deberá aplicarse
1.ln~1tuerza mayor que apriete a las superficies para
que jus protuberancias se penetren suticientemente
con el fin de que el cuerpose sostenga y no caiga.

Ejercicio 7.15. Un cuerpo de peso 20 k g es empuja-


do por medio de una baira A B (fig. 7.25a) y resbala SQ-
h r r una superficie horizontal. La barra forma un ángu-
lo d e 3 5 0 con la horizontal. E l coeficiente de fricción
a; entre las superficies es 1.2. &uá1 es la magnitud de la
íuc:r/n T que hay que aplicar para que el cuerpo se
il!
mueva con velocidad constante?
Figura 7.24

Escogemos ahora un sistema de coordenadas como


se ve en la figura7.246. Tornamos las componentes de
la ec. (7.78):

componente x delaec. (7.78): F "N= O (7.79)


-P f f f = O
't
componente y delaec. (7.78): (7.80)

Además, dado que la fuerza que aprietalas dos super-


ficies es F, de la ec. (7.61) se tiene que

ff = peF (7.81)

Sustituyendo el valor de ff dado por esta última


ecuación en la ec.(7.80),se tiene que

"P + peF O

y despejando F Figura 7.25

f=-
P (7.82)
Pe
E l diagrama de cuerpo libre del cuerpo quese mue-
Sustituyendo valores ve se muestra en la figura 7.256. Aquí P es el peso del
cuerpo; N es la reacción de la superficie horizontalso-
bre el cuerpo; T es la fuerza que se aplica a la barray
cuya magnitud se debe determinar; f es la fuerza de
fricción, que tiene dirección horizontal y sentido ha-
Es importante darse cuenta de quees precisamente cia la derecha ya que en la figura el movimiento es
la existencia de la fricción la que hace posible que el hacia la izquierda. La fuerza total que se aplica sobre
cuerpo no caiga al aplicarle la fuerza horizontal.Para el cuerpo es, entonces, N + + +
T f P.
FUERZAS DE FRICCIÓN Y DE CONSTRICCI~N 145
Por otro lado, si se requiere que el cuerpose mueva gen de esta diferencia está en el hecho de que cuando
con velocidad constante, entonces su aceleración a se empuja el cuerpo, de la ec. (7.86) vernos que la fuer-
debe ser cero. Por tanto, aplicando la segunda ley de za que aprieta a las dos superficies no es solamente P
Newton se tiene que sino que se le añade la componente y de la fuerza 1,
que tiene sentido hacia abajo. Por tanto, la fuerza de
N + T + f + P = O (7.83) fricción que se opone al movimiento aumenta. En el
caso en que se jala, la fuerza que aprietaes menor que
Escogemos u n sistema de coordenadas como el mos- P (véase problema 7.47), ya que se le resta la compo-
trado en la figura7.25b. Tomamos componentes de la nente y de R, que ahora tiene sentido hacia arriba.
ec. (7.83) a lo largo de los ejes

componente x: - T cos cy f f = O (7.84) 7.3. ALGUNAS CONSlDERAClONES SOBRE


N - P - Tsen 01 = O
LAS FUERZAS DE F R I C C I Ó NY DE
componente y: (7.85)

Ahoraescribiremoslamagnituddelafuerzade CONSTRICCI~N
fricción f. Notamos que en este caso hay dos fuerzas
es el peso P y
que aprietan a las superficies: la primera En los ejercicios que se han resuelto en este capítu-
la segunda es la componente y de la fuerza T. O sea lo se consideraron diferentes tipos de fuerzas: la fuer-
que, usando la ec. (7.59). se tiene que za gravitacional que ejerce la Tierra sobre los cuerpos
que están a su alrededor, las fuerzas de tensión en un
f = p(P + T), = p(P + Tsen cy) (7.86) cable, la fuerza de reacción de una superficie sobre la
que se encuentra un cuerpo, la fuerza de fricción. Sin
Sustituyendo la ec. (7.86) en la ec. (7.84)
nos da haberlo mencionado, se ha supuesto que entre estas
fuerzashaydiferenciasesenciales.Efectivamente,
- T cos cy + p(P + 7 sen cy) = O una fuerza como la gravitacional tiene la característi-
ca de que siempre se ejerce sobre los cuerpos, estén
Factorizando T en el lado izquierdo y pasandoal o t r o en la condición que esten, se muevan o no. Así, s i la
miembro el sumando que contiene ap f única fuerza que actlid sobreel cuerpo es la de lagra-
vedad, esta fuerza hace que el cuerpo empiece a mo-
T(p sen cy - cos cy) = -pf verse.
Por otro lado, las fuerzas de fricción son diferentes
Despejando 7 a la de la gravitación. Si, por ejemplo, se tiene un cuer-
po en reposo sobre una superficie rugosa, de tal forma
T= PP (7.87) q,le haya fricción entre ellos, y no5e aplica fuerza ex-
cos cy - p sen cy tern& adicional alguna, entonces la fuerza de fricción no
se marlifiesta. No ocurrequelafuerzadefricción
Sustituyendo los valores dados se encuentra que haga que el cuerpo empiece a moverse. La fuerza de
fricción empieza a actuar solarnentesi otra fuerza ex-
1.2 x 20 kg terna F intenta que haya deslizamiento sobre la super-
T =
cos 35O - 1.2 X sen 35O ficie rugosa (fig. 7.18a). En este momento empieza a
aparecer la fuerza de fricción. Además, la magnitud
-
"
24 kg = 183.4 kg! con que aparece la fuerza de fricción va cambiando;
0.1309 s i la fuerza externa es de magnitud muy pequeña, en-
tonces la fuerza de fricción que se le opone también
Otra posibilidad de mover el cuerpo es jalándolo, será demagnitudpequeña;dehecho,delamisma
en lugar de empujarlo. Se puede calcular la magnitud magnitud que la externa, de modo que impide el mo-
de la fuerzaR que es necesario aplicar en estecaso. E l vimiento del cuerpo. A medida que la magnitud de la
resultado es (véase problema 7.47) fuerza externa F aumenta, la magnitud de la fuerza de
fricciónaumenta,hastaquellegaalmáximovalor
+ y sen a
R= PP que puede alcanzar, dado por la ec. (7.59).Si ahora la
(7.88)
cos cy
fuerzaexterna F tienemagnitudmayorqueeste
máximo
Sustituyendo los valores del problema se obtiene que

R = 15.9 kg!
entonces habrá una fuerza neta en el sentido de F que
Por tanto,hayunadiferenciaconsiderableentre hace que el cuerpo empiece a moverse (fig. 7.18b).
empujar o jalar. Para algunas personas que han usado En el ejercicio 7.12 vemos que s i el ángulo de inclina-
podadoras de pasto, aparatos limpiadores de tapetes, ción del plano es muy pequeño (0 < O=), entonces no
etc., este resultadoes conocido empíricamente. E l ori- ocurre que la fuerza de fricción tenga mayor magnl-
14 Cap 7 . A P L I C A C I ~ T ~ EDE
S LAS LEYES NEWTON
DE

tud que Id com[mswn!e del peso a lo largo del planoy # ejemplo, las gravitacionales,que ya vimos, o las
por tanto, haya und fuerza neta hacia arribay el cuer- eléctricas,magnéticas,etc., y aquellascomo las de
po empiece a moverse hacia arriba. Lo que ocurre es fricción o de constricción que van adquiriendo una
que dado que Id componente mencionada del peso magnitud que depende de la presencia y magnitud de
tieneunamagnitudpequeña.entonces la magnitud otras fuerzas externas
de l a fuerza de fricción es igual a esta componente
c o n el resultado de que la fuerza neta a lo largo del
plano es nula y no hay movimiento AI aumentarel 7.4. MOVIMIENTO CIRCULAR
i n g u l o de inclinación, la componente del peso aumen-
ta al mismo tiempo aumenta la fuerzadefriccihn. Como se estudió en e l capítulo 5, s i una partícula
t.stci ocurre hasta que l a magnitud de !a fuerza de fric- realiza un movimiento circular, entonces experimenta
ci6n adquiere su máximo valor, dado por Id cjc (7.673. una aceleración. Si el movimiento es circular unifor-
E;tc; ocurre para el ángulo de inclin,-icibn O,. A partir me (véase sección 5.4), entonces la única aceleración
d c i " : t ~momento, la componente a 10 largo del plano que experimenta el cuerpo es la centripeta, es decir,
puetff. vencer 2: la fuerza de friccihn y empieza a ha- hacia el centro del círculo. Si, por otro lado, el movi-
brr n?ovimlc>ntohac!a abajo. Esto aclara el resultado miento no es circular uniforme (véase secciónS S ) , en-
dado por la ec. (7.71) en quese afirma que la acelera- toncesademásde l a aceleracióncentrípeta, la par-
ción es cero para ángulos menores que el crítico I?,. tícula también experimenta una aceleración tangen-
Cuando un cuerpo se mueve sobre una superficie cial.
(por. ejemplo, un plano inclinadoo una superficie hori- De acuerdo con l a segundaleydeNewton, s i un
zont,tl), entonces aparece otra fuerza, que hemos de- cuerpoexperimentaunaaceleración,entonces eso
signado como d e reacción (son las fuerzas N de las fi- significa que una fuerza está actuando sobre él. Por
guras 7.19h y 7 2 2 , por ejemplo). Estas fuerzas reciben consiguiente,podemosdecirque se ejercenfuerzas
el nombre general de fuerzas deconstricción. Son pre- sobre un cuerpo en movimiento circular.
clsamente las fuerzas de constriccihn las que obligan Si el movimiento es circular uniforme, entonces la
a un carrito a seguir hacia arriba y hacia abajo la for- única fuerza es centrípeta (fig 7.26) y su valor F , es
ma que tiene la montafia rusa, las que obligan a una
pelota que rueda sobre una mesa horizontal a mover- F, = ma, (7.89)
se solamente en el plano de la mesa, etc. Las fuerzas
decoostrlccióntambiéntienen l a característica de
quc' su magnitud depende de la presencla de fuerzas
externas Así, en el caso del ejercicio 7.13 (fig 7.22),
de la ec (7.74) vemos que si la magnitud de! peso p
del cuerpo cambid, entonces, para que no hakd movi-
miento verticai, la magnitud N también debe cambiar
Es decir, la m e w debe w r capar de ejercer {irla fuerra
hacia arriba N tal que cancele el peso d ~cuerpo, l sea
e l que sea éste. Por supuesto que s i en determinado
momento la mesadejade ser capardegenerarla
t u e r r a d e c o n s t r i c c i t n N que cancele al peso, enton-
c.cls P I cuerpo se mover.& hacia abajo.1d. capacidad de
u n a superficie dtt generar una fuerza de constricción Figura 7.26
depende, en última instancia on sus propiedades elks-
ticas. Por supuestoquecualquier sistema tendrá
siempre un lírnite para generar una fuerra de cons-
tl-icciiln de la rnagnitudapropiada Si se colocaun La direcclón de esta fuerza es a lo largo del radio; su
cuerpo extremadamente pesadosobreuna mesa, sentido es hacia el centro O del círculo y su magnitud
p o d r á ocurrir que la mesa no IC) soporte, es decir que es
no genere i a fue!.ra de constricc i6nN de magnitud S C I -
ficientc: IF, = mla,i
t n general, la direcccbn v e ! sentido de las fuerzas
d c fricciOn y deconstrircibnquedandeterminadas = mw2R = mv2/R (7.90)
p o r l a ,Ituacibn física: en l a frlccibn se oponen a l mo-
vlrnlento, mientras que /as fuerzas de constricrrón ge- En estas ecuaciones R es el radio del círculo,w la velo-
nt.radns por una supvrficre siempre son perpendiculs- cidad angular constante y v, la velocidad lineal que,
rc5 <I t>/la.E S en la m,lgnitud donde estas tarrzas mani- como se sabe, es tangencial. Se usó la expresión (5.60)
f i e s t d n S C I S propiedades si!lgulares para la, l .
Frl resumen, vemos que existen en la naturaleza dos S i el movimiento es circular, pero no uniforme, en-
\ip<)s dt. fuerzas. las que s c generanindependiente- tonces además del a fuerza centrípeta F , hay una fuer-
r ~ l c n t c de que haya otras
fuerlas
presentes. por za tangencia1 F,(fig 7.27). E l valor de la fuerza centrí-
147
peta en cada instante está dado por las ecs. (7.89) y
(7.90). E l valor de la fuerza tangencial F , es

F, = ma, (7.91)

Figura 7.27

que tiene dirección tangencial; su sentido está dado


por el signo de la aceleración angular(Y : si la acelera-
ción angular (Y es positiva, entonces el sentido es el
mismoqueeldelavelocidad, y s i CY es negativa, bi
el sentido es opuesto al de la velocidad; su magnitud
está dada por (véase ec. (5.67)) Figura 7.28

IF,I = mla,I = m R a (7.92)


Aquí se usó el hecho de que la aceleración a no tiene
En este caso, se tiene entonces que la fuerza total F componente a lo largo del ejeY, dado que no hay mo-
sobre el cuerpo es vimiento vertical.
Como consecuencia de la ec. (7.96), la fuerza N can-
F = F, + F, (7.93) cela al peso P, o sea,

Ejercicio 7.16. Analizar el movimiento cuando un N + P = O (7.97)


auto que se mueve en una carretera entra en una cur-
va. )Quién aplica la fuerza Centrípeta necesaria para De la ec. (7.95) concluimos que a , = O, y como la
que el auto recorra la curva? componente y de a es también cero, entonces a = O.
Cuando el auto entra en la curva, para que dé vuel- Esto significa que tal como están las cosas en la figura
ta en un círculo es necesario que se le aplique una 7.28, el auto NO dará la vuelta pues no experimenta
fuerza centrípeta dada por las ecs. (7.89) y (7.90). ninguna fuerza centrípeta que lo haga dar la vuelta.
Consideremos en primer lugar el caso en que el pa- Por tanto, s i se quiere que el auto dé la vuelta, la
vimento de la curva sea horizontal (fig. 7.28a). En la fi- fuerza centrípeta tiene que ser proporcionada por al-
gura 7.28bse muestra un diagrama de cuerpo libre del gún agente adicional, ya que ni P n i N la proporcio-
auto, en donde P es su peso, con dirección vertical y nan. En general, en este caso la fuerzaes proporciona-
sentido hacia abajo; N es la reacción del suelo sobre da por el contacto entre e¡ suelo y la llanta. E l suelo,
el auto, con dirección vertical y sentido hacia arriba. por fricción, ejerce una fuerza sobre la llanta que la
L.a fuerza total sobre el auto es, en este caso, P + N. hace girar y así el vehículo da la vuelta. Este mecanis-
Aplicando la segunda ley de Newton nos da m o es muyinconveniente,dadoque, s i se requiere
que la magnitud de la fuerza centrípeta sea grande,
P+N=rna (7.94) no hay garantía de que la fricción entre el suelo y la
llanta sea suficientemente grande para proporcionar-
A continuación escogemos un sistema de coordena- la. Además, por tratarse de un mecanismo de fricción,
das, c o m o se muestra en la figura 7.28b, y tomamos la llanta se desgasta.
componentes de la ec. (7.94) lo a largo de los ejes. Nos Otra manera de proporcionar esta fuerza centrípe-
damos cuenta de que ni P n i N tienen componente x, ta es la siguiente. En el caso de arriba, la reacción N
por lo que del suelo sobre el auto tenía dirección vertical porque
el suelo era horizontal.Si en lugar de que la curva sea
componente x de la ec.(7.94): O = ma, (7.95) horizontal se la construye peraltada, o sea, formando
componente y de la ec.(7.94): +
-P N = O (7.96) el ángulo 0 determinado con la horizontal (ftg 7 2%).
148
Aquí se usó P = mg y la identidad trigonométrica
(sen @cosP) = t g 8.
Esta cantidad, ma,, es precisamente la fuerza cen-
I trípetaque se nplica sobre
el
auto. En efecto,
en
la
fi-
gura 7.29b nos damos cuenta de que si la reacción N
n o es vertical, tiene entonces una componente N, ho-
rizontal diriglda hacia el centro del círculo. E s preci-
samenteestacomponentelaquejuegaelpapelde
tuerza centrípeta que hace que el auto dé vuelta al
circulo t i a v que darse cuenta de que N, y por tanto,
s u componentehorizontal, es proporcionadaporla
reacción del sueio sobre el auto, reacción debida al
peso riel auto. De esta manera, no es necesario que se
"obiigue" a las llantas a generar, por medio de la fric-
ción, la fuerza centrípeta necesaria.
De la ec.(7.100) obtenemos la aceleración centrípe-
ta a,
a, = g tg 8 (7 101)

Por otro lado, usando en la ec. (7.101) la ec(5.60) para


la aceleración centrípeta, se encuentra

- gtg8
"2
- (7.102)
R
"

Figura 7.29
Aquí es la velocidad lineal con que el auto da vuelta
al círculo y R essu r a d i o

entonceslas cosas cambian. En efecto,dibujarido Ejercicio 7.17. Se desea peraltar una curva que ten-
ahora el diagrama de cuerpo libre se tiene la situación ga un radio de35 m . Si ia velocidad a la que debento-
mostrada en la figura 7.29b. Las fuerzas que actúan mar la curva los vehículos ps de 40 km/h, iqué ángulo
sobre el auto siguen siendo P I su peso con dirección de peralte se le debe dar?
vertical y sentido hacia abajo y N, cuya dirección es En nuestro caso
ahora perpendicular al suelo, por la que la direccibn
de N ya NO es vertical. Este hecho es crucial. La ec.
(7.94) sigue siendo válida, pero al tomar componentes
en el sistema de coordenadas mostrado en la figura
7.29 se tiene ahora De la ec. (7.102) despejamos tg 8

componente x delaec.(7.94): N sen 8 ma, (7.98) (7 103)


componente y de la ec.(7.94): - P+ N cos 8 = 0 (7.99)
y sustituyendo valores
Otra vez se usó el hecho de que la aceleración no tie-
ponente ne y. tg8 = (11.I 1
De la ec. (7.99) despejamos N. Pasamos P al miem- (9.8 mi's2) (35 m)
bro derecho

N cos 8 = P
= 0 3599
Y
N="- P Por tanto,
cos O
6, = arc t g 0.3599 = 19O 47' 30"
Sustituimos ahora esta expresión en la ec. (7.98)
Si se peralta con este ángulo, un auto que entre en la
ma, = ___ sen O curva a la velocidad de 40 km/h recibirá del suelo la
cos 8 fuerza
centrípeta
necesaria
vuelta.
ladar
para Si entra
a otra velocidad, e! conductor, a traves del volante,
= PtgO = m g t g a (7.100) tendráquehacer que las llantasgeneren,porfricción,
PROBLEMAS 149
la fuerza que falta para completar la fuerza centrípe- zontal para que el peso de la cuerdase equilibre y no
t a necesaria. Para evitar desgastes de llantas, es reco- haya aceleración vertical? Exprese su resultado en ra-
mendable entonces tomar las curvas a la velocidad in- dianes.
dicada. 7.13. Demuestrelacongruenciadimensionaldelas
De la ec. (7.103)
nos damos cuenta de que el ángulo ecs. (7.13) y (7.14).
de peralte 8 no depende de la masa del vehículo.Esto 7.14. Con respecto al ejercicio 7.7 jpor qué la acelera-
significa que el MISMO ángulo dará la fuerza centrí- ción tiene que tener dirección a lo largo del plano?
peta necesaria para que cualquier vehículo, yasea de iPor qué no tiene componente perpendicular al pla-
masa grande o pequeña, pueda dar la vuelta. E l ángu- no?
lo de peralte solamente depende de la velocidad Ii- 7.15. Verifique la congruencia dimensional de la ec.
neal con que se da la vuelta y del radio de la curva. (7.24).
7.16. Haga una gráfica dea contra 8(ec. (7.24)) obteni-
da en el ejercicio 7.7.
PROBLEMAS 7.17. Se quiere que un cuerpo resbale lo a largo de un
plano inclinado con una aceleración de 2.6 mis2. i Q u é
7.1. Un cuerpo de masa m se acelera con magnitud a. inclinación debe tener el plano?
Encuentre la magnitud de la fuerza F aplicada si: 7.18. Resuelva el ejercicio 7.8 para los casos en que
M < m sen 8 y en que M = m sen 8. Obtenga en cada
a) m = 125 kg; a = 2.5 mis2. caso las magnitudes y sentidos de la aceleración a y
b) m = 250 g; a = 18.7 cm/s2. de la fuerza F , .
c) m = 2.4 kg; a = 3.4 km/h2. 7.19. Verifique la congruencia dimensional de las ecs.
(7.35) y (7.39).
7.2. Demuestre la ec. (7.3). 7.20. Si en la figura 7.10 los valores de las masas son:
7.3. Sobre un cuerpo de masa m se aplica una fuerza m = 28 k g y M = 45 k g y el ángulo 0 es32O, i h a c i a
de magnitud f. Encuentre la magnitud de la acelera- dónde se mueve el sistema?, icon qué aceleración?,
ción que experimenta si: i c u á l es la tensión en la cuerda? Suponga que la cuer-
da es de masa despreciable e inextensible.
a) m = 18.6 kg; f = 26.3 N. 7.21. Obtenga la magnitud de la fuerza f, del ejerci-
b) m = 322 g; F = 17.4 N. cio 7.9. Verifique la congruencia dimensional de su re-
c ) m = 12.9 kg; F = 33.6 kg. sultado. Interprete físicamente sus resultados.
7.22. Demuestre la congruencia dimensional de la ec.
7.4. i C u á n t o pesa un cuerpo s i su masa es: (7.48a).
7.23. En una máquina de Atwood,uno de los cuerpos
a ) m = 62.5kg? tiene masa de45 g mientras que el otro tiene masa de
b) m = 487 g? 47 g. iHacia dónde se mueve el sistema? i c o n q u é
c)m = 128 libras? aceleración? jCuál es la tensión en la cuerda? Supon-
ga que la cuerda es de masa despreciable e inextensi-
7.5. Demuestre que un cuerpo de masa 30 kgpesa ble.
4.99 kg en la superficie de la Luna. 7.24. En una máquina de Atwood, uno de los cuerpos
7.6. E l peso de un cuerpo en la Tierra es de 88.4 kg. tiene masa de 17 gy el otro tiene masa de25 g. Si ini-
iCuánto pesa en Júpiter?, jcuánto en Mercurio? Use cialmente los dos cuerpos están en reposo y ambos a
los valores g, = 2.65g y g , = 0.38g. lamismaaltura,jenquéposición se encuentrala
7.7. jPor qué en el ejercicio 7.5 la aceleración A es masa de 25 g después de 2.4 S ?
horizontal? 7.25. Una máquina de Atwood tiene dos pesos iguales
7.8. justifique la ec. (7.12), válida para cables inexten- de 210 g. En uno de los brazos se coloca una carga
sibles. adicional de 8 g. Si inicialmente los dos lados de la
7.9. Refiriéndonos al ejercicio 7.5, discuta el caso en máquina están en reposo y a la misma altura, iqué
que el cable sea extensible. iQué aceleración experi- distancia recorre el brazo más cargado en 2 S ? Si en
menta el cuerpo? este instante se quita la carga adicional, jqué distan-
7.10. Suponga que en el ejercicio 7.5 el cuerpo tiene cia recorre este brazo en los 2 S siguientes?
masa M = 4.5 k g y la cuerda tiene masa m = 930 g. 7.26. Resuelva el ejercicio 7.9 para los casos en que
>Cuál es el porcentaje de la fuerza trasmitida por la M < m y en que M = m.
cuerda al cuerpo? 7.27. Un cuerpo de masa 5.2 k g se mueve en una tra-
7.11. iPuede una fuerza horizontal cancelar una fuer- yectoria dada por las ecuaciones x = 3t2, y = " 2 t 3 +
za vertical? Con respecto al ejercicio 7.6. ipueden las 4t2 - 6t + 4, con t expresada en segundos y (x, y) en
fuerzas F , y F2 ser horizontales si se considera el peso metros. Encuentre la fuerza que actúa sobre el cuerpo
de la cuerda P? en el instante t = 1.5 s.
7.12. Si en el ejercicio 7.5 la cuerda tiene masa de 1.2 7.28. Una pelota de masa 150 g está en contacto con
kg y se aplica en su extremo una fuerza de 9 kg, j q u é un bat durante un milésimo de segundo y cambia su
ángulo formará la cuerda en su extremo con la hori- velocidad en 25 mls. iQué fuerza se le impartió?.
150 Cap. 7. APLICACIONES DE LAS LEYES DE NEWTON

7.29. >Desde qué alturase tiene que soltar un cuerpo


de 527 g para que al llegar al suelo ejerza una fuerza
de 275 kg, si el intervalo en quese detiene es de 0.003
S?
7.30. En un incendio, una persona que pesa 75 k g se
arroja desde una altura de 15 m. Cae sobre una lona
de bomberos que la detiene en un intervalo de 1.5 S
desde el momento de contacto. iQué fuerza siente la
persona? Figura 7.32
7.31.En el arreglo mostrado en la figura 7.30 ihacia
dónde se mueveelsistema? icon qué aceleración?
>Cuál es la tensión de la cuerda? Suponga que la cuer-
da es de masa despreciable e inextensible. Obtenga
de sus expresiones los valorescuando O2 = 90O. 2A
quécasocorresponde?iSoncorrectas sus predic-
ciones?

Figura 7.30

7.32. Tres carros de ferrocarril están unidos por me- dónde se mueve cada cuerpo?, (con qué aceleración?,
dio de barras rígidas, como se muestraenlafigura j c u á l es la tensión en la cuerda? Suponga que las ma-
7.31. S i la locomotora ejerce una fuerza F , encuentre sascle las poleas y del cable son despreciables y que
la aceleración A del sistema, así c o m o las tensiones 1, el cable es inextensible.
y T2 en las uniones. 7.36. Un automóvil que pesa 1 650 kg acelera de 1 5
7.33. Un cuerpo de masa M , se encuentra sobre una kmih a 50 k m l h en 4.2 S >Qué fuerza se genera sobre
superficiehorizontalunido,como se muestraenla éI?
figura 7.32, al cuerpo de masa M,. Suponga que las 7.37. Una lancha que pesa 275 kg se mueve a una ve-
masas del cable y delas poleas son despreciables y el locidad de 8 krnlh y entra en una zona pantanosa de-
cable es inextensible. iHacia dónde se mueve el siste- teniéndose en 15 s. iQue fuerza la detuvo?
ma? Encuentre la aceleración de cada cuerpo. Calcu- 7.38. Un elevador que pesa 574 k g se mueve hacia
le la tensión TIen la barra rígida que une la masa M1 abajo con aceleración uniforme. En 1 0 S cae 42 m par-
con la polea. Obtenga la tensión T2 en el cable. Su- tiendodelreposo.Encuentrelatensiónenelcable
ponga que no hay fricción entre el cuerpo de masa M, que detiene al elevador.
y la mesa. 7.39. E l bloque 1 de la figura 7.34 pesa 4 kg y el blo-
7.34. Suponga que, en el problema 7.33, M , = 625 g y que 2 pesa 25 kg. No hay fricción entre el bloque 2 y
M , = 235 g. iHacia dónde se mueve cada cuerpo?, e l plano inclinado Cuando los bloques 1 y 2 se suel-
icon qué aceleración?, >qué valor tiene la tensión TI tan, resbalan al unísono. iCuál es la magnitud y direc-
en la barra que une aM , con la polea? iCuá1es la ten- ción de la fuerza entre los bloques 1 y 2 ?
sión T2 en la cuerda? 7.40. Demuestre que el coeficiente de fricción p no
7.35. En el sistema de poleas de la figura 7.33, >hacia tiene dimensiones
PROBLEMAS 151
7.49. j C ó m o se modifican los resultadosdelproble-
m a 7.48, si los cuerpos se invierten?
7.50. Un cuerpo que está sobreunasuperficiehori-
zontal tiene una velocidad inicial, también horizon-
tal, de magnitud 2.3 mis. Se mueve en línea recta y se
detiene después de haber recorrido 4.2 m. iCuá1 es el
coeficiente de fricción entre el cuerpo y la superficie
Figura 7.34 horizontal?
7.51. Un cuerpo resbala por un plano inclinado que
formaunángulode 35O conlahorizontal E l coefi-
ciente de fricción entre las superficies en contacto es
7.41. Haga una gráfica de a contra 6' (ec. (7.71)) del de 0.15. Si inicialmente el cuerpo está en reposo, jen
ejercicio 7.12, s i el coeficiente de fricción dinámicopd cuánto tiernpo recorrerá una distancia de 6 m ? , i q u é
tiene el valor 0.17 y el estático, 0.2. velocidad tendrd al cabo de este intervalo?
7.42. Un cuerpo de masa 25.3 k g se encuentra en un 7.52.En el sistema de la figura 7.36 el cuerpo A pesa
plano inclinado que forma un ángulo de 28O con la 50 k g y el B pesa 175 kg. Los coeficientes de fricción
horizontal. Si el coeficiente de fricción entre el cuer- estáticos son: entre A y B, 0.28; entre B y la mesa hori-
p o y el plano es de 0.78, jresbala el cuerpo hacia aba- zontal, 0.14. jQué fuerzaF hará que A se mueva hacia
j o ? Si su respuesta es afirmativa,iconquéacelera- arriba de B? iCuá1 es la reacción de B sobre A en el
ción? instante en que A empieza a moverse con respecto
7.43. Resuelva el problema 7 20 s i el coeficiente de a B?
fricción entre el cuerpo y el plano es de 0.93.
7.44. Resuelva el problema 7.31 para el caso en que
el coeficiente de fricción entre el cuerpo 1 y el plano
sea 0.1, y el coeficiente de fricción entre el cuerpo 2y
el plano sea 0.22. Suponga que m , = 19 kg, m2 = 32
kg, 8, = 28O, 0, = 63O. Compare sus resultados con el
caso en que no haya fricción.
7.45. Suponga que en el problema 7.34 hay fricción
entre el cuerpo de masaM , y la mesa. Si el coeficiente
de fricción es 0.63, responda a las preguntas del pro- I I
blema 7.34. )Hay resbalamiento?
7.46. Investigue el uso del fenómeno de fricción en
los frenos de un vehículo automotor. iQué papel jue-
ga el disco? 2Qué papel juegan las balatas? Figura 7.36
7.47. Resuelva el ejercicio 7.15 para el caso en que se
jala el cuerpo. Obtenga la ec. (7.88).
7.48. En el sistema mostrado en la figura 7.35 los blo- 7.53. Resuelva el ejercicio 7.10 para el caso en que
ques estan unidos por medio de una barra rígida de haya fricción entre el plano inclinado y la superficie
masa despreciable. Si M , = 1.S k g y M , = 3.1 kg, y los horizontal.
coefi-isntes de fricción tienen los valores: entre M , y 7.54. Verifique la congruencia dimensional de la ec.
el plano, pl = 0.14, y entre M , y el plano, p 2 = 0.23, (7.102).
j c u á l es la aceleración de los bloques?, jcuáles la ten- 7.55. Un velódromo tiene la pista peraltada en la cur-
sión en la barra? Compare sus resultados con el caso va a un ángulo de 70° Si el radio de la curva es de 30
en que no hubiese barra y con el caso en que no hu- m, ipara qué velocidad está diseñada la curva?
biese fricción. 7.56. iQué peralte debe tener una curva de la vía de
un tren pdra que no haya desgaste de las ruedas s i el
radio de la curva es de 270 m y la velocidad con la
que se quiere que pase el tren es de 55 k m i h ?
7.57. Se hace girar una cubeta con canicas en su inte-
rior, en un círculo vertical de radio 45 c m ( f i g 7.37).
icon qué frecuencia se debehacergirarlacubeta
para que las canicas no caigan?
7.58. Un cuerpo A de la masa 2 k g está sujeto a un
extremo de una cuerda de 4 m de largo (fig. 7.38). E l
otro extremo de la cuerda está fijo en el punto O. E l
cuerpo A se mueve a lo largo de un círculo horirontal.
La cuerda forma un ángulo de 60° con la vertical. En-
cuentrelavelocidaddelcuerpo y latensiónen la
Figura 7.35
cuerda.
R

Figura 7.39

7.59. Una piedraque pesa 2.3 k g está sujetaenun


extremo de una cuerda de 1.3 m de largo. Se hace gi-
rar la piedra en un círculo que está enun plano verti-
cal. La máxima tensión que puede darse a la cuerda
antes de que se rompa es de 6 kg. iCuál es la máxima
velocidad angular con la que puede hacerse girar la
Figura 7.40
piedra, para que la cuerda nose rompa?
7.60. Una barra A B de longitud 1 5 cm que pesa 8 kg
se encuentra sobre una mesa circular horizontal. Sus
extremos están sujetos a dos puntos del circulo de la
mesa (fig. 7.39). E l círculo tiene un radio de 10 c m . E l
sistemagiraalrededordelcentro C delcírculo a
150 rpm. Calcule las reacciones en los extremos de la
barra.
7.61. Una esfera, que pesa 2 kg, está dentro de una
caja (fig. 7.40) que está rígidamente sujeta a un brazo
que puede girar alrededor de un eje horizontal (per-
pendicular al pldno de l a figura). E l sistema gira con
una aceleración angular de 3 revls'. Cuando el brazo
se w c u e n t r a en l a posición mostrada, la velocidad an-
gular r3 de 3 revls. >Qué fuerzas actúan sobre la esfe-
r d en este instante? iQué magnitudes tienen?
7.62. E l marco ABC de la figura 7.41 gira con veloci-
dad angular constante de 250 rpm alrededor del eje
A D E l bloque M que pesa 50 kg está sobre el brazo
tSC a u n a distancia de 1 . 2 m de AC. Al girar el marco,
('1 bloque M no se mueve. Calcule el coeficiente de
triccibn clntre M y el brazo BC. Obtenga la magnitud
dr la reacci6n del brazo BC sobre M. Figura 7.41
Trabajo y energia

8.1. TRABAJO m
F Ax = -(v,22 - v1
,2)
2
Consideremos el caso en que una fuerzaF constante
se aplica a un cuerpo de masam que se puede mover
- 1
- - mvXz2- 1 mv, 2 (8.4)
2
solamente a lo largo de una línea recta, sin que haya
fricción entre las superficies (fig. 8.1). De la segunda
ley de Newton sabemos que esta fuerzagenerauna Este resultadotambién se Puedeescribircomo

í:
aceleración.

a = F/m (8.11
F A x = A-mv,2
) (8.5)

que también es constante. En consecuencia, el movi- Recuérdese la definición (3.1)de cambio de la canti-
miento que realiza el cuerpo es uniformemente acele- dadA
rado. Tomemos un sistema de coordenadas, como se
muestra en la figura 8.1. Supongamos que cuando el cambio de A = AA = Afinar - Ai,icial
cuerpo está en la posición x, tiene velocidad v,. y cuan-
d o está en x2 tiene velocidad va. De la ec. (4.65) se tiene En el lado derecho de esta ecuación se tienen canti-
entonces, para este caso, queladistanciarecorridapor dadesasociadas solamentecon las ProP]edades del
decuerpo
cuerpo
ypor
dada
está
el su movimiento
instantáneo. Estas son la
masa m y las velocidades vX1y vX2.En el lado izquierdo
I (8.2) se tienencantidades asociadas alaacciónejercida ex-
Ax = x2 - x1 = --(VX22 - VX12)
2a, ternamente sobre el cuerpo. Estas son la fuerza apli-
cada y el desplazamiento. E s decir, en la ecuación(8.5)
se logra una separación entre la acción externa y las
propiedades intrínsecas del cuerpo.Se puede decir que
X acción
la externa dada
por
lado
el izquierdo de
ec.
la
I
I
I (8.5)
propiedad
intrín-
la cambio
dese transforma
el en
X1 Ax x2 (mv2/2).
cuerpo
seca del
Si en lugar de que la fuerza constante F fuera hori-
Figura 8. I zontal
como
figura
la
en 8.1fuerza
la tuviera
una
direc-
ción arbitraria (fig. 8.2), se puede demostrar que (véase
problema 8.1)
Despejando de esta relación a,
1
Ax
F
a, = -(vXz2- vXl2) = -
m
(8.31
(Fcos8)Ax = A - m v x
('2 (8.6)

Aquí Ax es la distancia recorrida y 8 el ángulo entre el


Aquí se usó la ec. (8.1). Multiplicando ambos lados de vector F y el vector de desplazamiento Ar. La magnitud
última
la ecuación por m Ax se obtiene
Ares
de A x .

153
154

{ z::::::} { } {
unidad unidad unidad

= fude:za x disccia}

= 1 newton X 1m
= 1 joule =11 (8.10)
Figura 8.2
D e esta manera, se define el joule (denotado j ) c o m o
la unidad de trabajo en elSI.

La ec. (8.6) nos indica que en este caso la acción ex- Ejercicio 8.1. Sobre un cuerpo se aplica una fuerza
ternaque se transformaenpropiedadintrínsecadel de 45 N y el cuerpo se desplaza una distancia de25 m
cuerpo ya no es f A x , sino (f cos 8) A x , o sea que sola- (fig. 8.4). S i la fuerza forma un ángulo de 34O con el
mente la componente de F a lo largo de la dirección desplazamiento,jcuántovaleeltrabajomecánico
del movimiento es la que contribuye a esta cantidad. realizado?
La ec (8.6) se pucde escribir como(véase fig. 8.3)

X Figura 8.4

De la ec.(8.8) se tiene que el trabajo mecánicoes


Figura 8.3
W = F * A r = F i A r ! cos0
= 45 N X 25 m X cos 34O
Aquí se usó la definición (2.42) de producto escalar = 45 X 25 X 0.8290 N X m = 932.7 J
En el lado izquierdo se tiene el producto escalar del
vector fuerza F con el vectorAr de desplazamiento. De la definición (ec (8.8)) vemos que se habrá reali-
Definimos el trabajo mecánico W realizado por la zado trabajo mecánico por una fuerza, solamente si
fuerza constante F al desplazarse una distancia dada el lado derecho de la ec. (8.8) es distinto a cero. Esto
por el vectorAr c o m o implica que Ar tiene que ser no nulo. Por tanto, para
que una fuerza realice trabajo mecánico tiene que
W=F*Ar (8.8) desplazarse. Si no hay desplazamiento, entonces no
hay trabajo mecánico.
La definición (8.8) nos indica que el trabajo mecáni-
c o es una cantidad escalar. La acción externa de la
que hablamos arribaes entonces el trabajo mecánico.
La cantidadintrínseca (rnv2/2) queapareceenel
lado derecho de las ecs. (8.5)-(8.7) la denominaremos
la energía cinética del cuerpo. En la sección 8.2 estu-
diaremos con detalle este concepto. E l resto de esta
sección lo dedicaremos a estudiar algunas propieda-
des del trabajo mecánico.
En primer lugar, las dimensiones del trabajo mecA-
nico son

En segundo lugar, las unidades del trabajo mecáni-


(SI) son
co en el Sistema Internacional
En el lenguaje cotidiano uno se refiere a diversas W = F Ar = F lAri c o s 0
acciones por medio de la palabra trabajo. Así, se dice = 45 N X 25 m X cos 126O
que cuesta trabajo ganarse la vida, cuesta trabajo pa- = 45 X 25 X (- 0.5878) N X m
sar un examen, etc.Nos damos cuenta de que este tra- = -661.3 J
bajo no es el trabajo mecánico que hemos definido.
La definición precisa está dada por la ec. (8.8). En este caso el trabajoes negativo

Ejercicio 8.2. Sobre un cuerpo se aplica una fuerza Si el trabajo realizado por una fuerza es positivo,
F que es perpendicular al desplazamiento Ar (iig. 8.5). decimos que la fuerza realiza trabajo sobre el cuerpo.
iQué trabajo mecánicose realiza? Si el trabajo realizado por una fuerza resultaser ne-
En este caso los vectores F y Ar son perpendicula- gativo, se dice quese realiza trabajo contra la fuerza.
res, por lo que su producto escalar se anula(véase En el caso en que la fuerza aplicada no sea constan-
ejercicio 2 20). te a lo largo del desplazamiento, se puede obtener el
trabajo realizado de la siguiente manera.
W=F.Ar=O En primer lugar consideremos el caso del movimien-
t o en una dimensión. Supóngase que se aplica sobre
un cuerpo de masam una fuerza f(x) que dependeso-
lamente de la posición. Esto significa que en distintos
puntos en los que se encuentra el cuerpo, se le apli-
can diferentes valores de la fuerza (fig. 8.7). De la se-
gunda ley de Newtonse tiene que
dv
F(x) = m - (8.1 1)
dt
Figura 8.5

Si el desplazamientoes perpendicular a la fuerza apli-


cada, el trabajo realizado por la fuerza es nulo. Tene- Figura 8.7
mos aquí un caso en que apesar de que SI hay despla-
zamiento, la fuerza aplicadaNO realiza trabajo.
Podemosentenderesteresultado,queaprimera Multipliquemosambosmiembrosdeestaecuación
vista nos puede sorprender. En efecto, s i la fuerza F es por la velocidad v
perpendicular al vector de desplazamiento Ar, en vir-
dv
tud del Principio de Superposición de Efectos (véase F(x)v = mv- (8.12)
sección 5.1) dicha fuerza no afecta el movimientoloa dt
largo de la dirección de Ar. En particular, la fuerza F
no genera ninguna aceleración a lo largo de la direc- El lado derecho se puede escribir
ción de Ar, por lo que la velocidad a lo largo de esta
dirección no cambia como resultado de la aplicación
de F.

Ejercicio 8.3. Suponga que el ángulo entre la fuerza c o m o se puedecomprobarinmedlatamente(véase


y el desplazamiento del ejercicio 8.1 f u e r a . d e 126O problema 8.2). Por tanto, sustituyendo (8.13) en (8.12)
(fig. 8.6). obtenemos

c
25 m r(
I I
I
!
Ahora integramos sobre el tiempo t ambos miembros
de esta ecuación

Figura 8.6
De la definición de velocidad instantánea (ec. (3.18))
se tiene que vdt = dx, cantidad que sustituimos en el
¿Qué trabajo realiza en este caso la fuerza? miembro izquierdo de la última expresión. Asimismo,
En este caso se tiene de laec (8.8) que las integrales las realizamos entre una posición x1 con
156 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGiA

velocidad v1 v una posición x 2 convelocidadv2. El En este caso el trabajo resultó positivo; esto quiere
miembro derecho de la última ecuación es la integral decir que el agente externo que ejerce la fuerza sobre
de una diferencial. Por tanto, el miembro derecho
es el cuerpo realiza trabajo sobre el cuerpo. De la ec.
(8.15) podemos decir que en este caso el cambio de la
~~:d($mv2)=(fmv2)l~ energía
cinética es positivo, o sea,energía
la cinética
del cuerpo aumenta.
b) La energía cinética inicial del cuerpo ( m ~ , ~ tiene
/2)
1 1 el valor
-
- -mvZ2 - -mv12
2 2
( )23:.
2
1 1
2
-my:
= -2X 4 . 2 k g x
= A(+mv2) 1 mz
= - X 4.2 X 10.24 kg-
2 S2

E s decir, esta integral es el cambio de la energía ciné- = 21.5 I


tica del cuerpo.Por tanto, la ec.(8.1 4) queda como

1: F(x)dx = A ( + m v 2 ) (8.1 5) Ahora,


de
la
ec.
(8.15)
despejamos
(mvZ2/2)
1 1
,mvZ2
L
= W ,mv12 + L
(8.1 7)
En el miembro izauierdo de esta ecuación se tienen

lamente
depende
características
de intrínsecas
del 1
cuerpo y de su movimiento.Definimos,generalizando -mvZ2
2 = 442.71 J + 21.5 J = 464.2 J
la definición (8.81. el trabajoW realizado Dor una fuer-
za unidimensional F(x), que no es constante, al despla-
zarse del puntox 1 al punto x2, c o m o Ahora despejamos vZ2. Multiplicamos por 2 y dividi-
mos entre m
r x2
W = x1 F(x)dx (8.16) 2
~ 2 ’= - X 464.2 J = ___ X 464.2 J = 221 .O5 m2/s2
m 4.2 kg
Eiercicio 8.4. Una fuerza unidimensional dada por
[(x):
dede
Ax2, con A = 5 N/m2, se aplica sobre un cuerpo
4.2kg, desde un punto de coordenada 1 Aqui Se
UsÓ: (J/kg) = m2/s2.Véase elproblema8.7.
x1 = 3 m hasta otro punto de coordenada
x2 = 6.5 m .
Por tanto, sacando raíz cuadrada se encuentra que
a) 2Qué trabajo realiza l a fuerza?
b) S i el
cuerpotiene
una
velocidad v1 = 3.2 misv2 = J221 .O5 m2/s2 = 14.87
m/s
cuando está en xl, iqué velocidad v2 tiene cuan-
d o se encuentra
en x,? S i se
fuerza
lada F(x) se puede
dibujar
una
gráfica
de F-x. En la figura 8.8se muestra un ejemplo. Por el
a) De la ec. (8.16) se tiene que el trabajo realizado es cálculo integral sabemos que la integral de F(x) entre

W = 1:: Ax2 dx = Ax3/3


I “2
I x1
dos valores x1 y x 2 es el área bajo la curva. Por tanto,

Aquí se usó la ecuación (4.28).


I I I

W = A (xZ3- x13)/3

y sustituyendo valores numéricos

N (6.53m 3 - 33m3)
W = -__
3 m2

5
= “(274.63 - 27)
N X m3 t
X2
m2 3
Figura 8.8
= N X m = 442.71 J
el trabajo realizado por la fuerzaF(x), dado por (8.161,
queda representado por e l área sombreada mostrada
1: F-dr = 1: d
dt ( +mv2) dt = ( $mv2)
“2
”1

en la figura 8.8.
E l caso más general es cuando se trata de un movi-
miento tridimensional en el cual cambia la fuerza que
se aplica sobre el cuerpo. Si la fuerza aplicada es una
función de la posición r del cuerpo, F(r) y el cuerpo re- De manera análoga a los casos anteriores, definimos
corre cierta trayectoria (fig.8.9), entonces tenemos la el trabajo W realizado por la fuerza variable F(r) al
siguiente situación. La segunda ley de Newton en este moverse el cuerpo del punto rl al punto r2 como
caso es

F(r) m-
dv
dt
(8.18)
W = F-dr
S: (8.22)

Esta integral se evalúa a lo largo de la trayectoria que


sigue el cuerpo entre los puntos 1 y 2. En esta expre-
Multipliquemosescalarmenteambosmiembrosde
sión notamos que al llevar a cabo el cuerpo un despla-
esta ecuación por la velocidad v
zamiento dr a lo largo de su trayectoria (fig. 8.9), l a
fuerza realiza el trabajo
dv
F - v = mv*- (8.19)
dt d W = F-dr (8.23)

Ahorarecordamoslaec. (2.45), válidaparacual-


quier vector, en particular para v .

V’V = )VI2 = v2

Tomemos la derivada de esta ecuación con respecto


al tiempo t

dv
V.”
dv
dt
+ __
dt
*V = 2v-
dv
dt

o sea,
dv dv
2v.- = 2v-
dt dt

es decir, Figura 8.9

(8.20)
Esto es congruente con la ec. (8.8), ya que a lo largo
del desplazamiento infinitesimal dr se puede tomar a
Este resultado es válido para cualquier vector. Ahora F(r) como constante, y por tanto, de (8.8) el trabajo
sustituimos (8.20) en la ec. (8.19), obteniendo estádadopor(8.23). E l trabajototalalmoverseel
cuerpo del punto1 al punto 2 es la suma de los traba-
jos dados por (8.23). Esta suma es precisamente la in-
F * v = mv- d v -
- tegral dada en(8.22), que es lo que en matemáticasse
dt
llama una integral de línea. En cursos avanzados de
matemáticas se enseña cómo evaluar, en general, este
Integrando ambos miembros de esta última ecuación tipo de integrales.Sin embargo, en casos especiales se
sobre el tiempo t, se tiene que
puede encontrar su valor de manera sencilla

1 F-vdt = d tmv’) dt Ejercicio 8.5. Un carro de masa 350 kg desciende a


lo largo de una montaña rusa que tiene una altura de
3 5 m (fig. 8.10). Calcule el trabajo realizado por la
Ahora, de la ec.(5.7) tenemos que vdt = dr. Por tanto, fuerza gravitatoria al ir el carro del punto A a l p u n t o
si la fuerza se aplica entre las posiciones 1 y 2 [fig. B. Desprecie la fricción.
8.91, en las que el cuerpo tiene vectores de posición rl Para calcular el trabajo hecho pot el peso P, Wp,
y r2, así como velocidades v1 y v2, respectivamente, utilizaremos la ec. (8.22).En este caso se tiene que, en
obtenemos que e l sistema de coordenadas mostrado en la figura 8.10
158
Yj 8.2. ENERGíA CINÉTICA

En la sección anterior obtuvlmos la ec. (8.21), válida


en el caso general. Esta ecuación nos dice que el tra-
bajorealizadoporunafuerzaqueactúasobreun
cuerpo,alexperimentarciertodesplazamiento, se
transformaenelcambiodelaenergíacinéticadel
cuerpo. Esta ecuación no es trivial en el sentido en
que se hanpodido separar los efectosexternosal
cuerpo, de las propiedades intrínsecas del cuerpo y de
__
su movimiento Hasta este punto hemos tomado a la
"

energía cinética como una palabra que denota el tér-


Figura 8.10 intrínseco
mino (rnv2/2).
Definimos la energía de un cuerpo como la capaci-
dad que tiene dicho cuerpo para realizar trabajo me-
cánico Como se verá, un cuerpo tiene capacidad para
realizartrabajopordiversascircunstancias.Unade
n

p = -mgj ellas se debe a que se está moviendo. En este caso


de-
cimosque e l cuerpotieneenergíacinéticaDeno-
Y
tando esta energía por K
dr = dx7 +d6 1
K = -rnvz (8.241
2
Tomamos el producto escalar de P con dr

Podr = (-rnG)*(dxi + dy?) I La energía escantidad


una
escalar. I
= "mgdy
En efecto, cuando un cuerpo se mueve, por el solo
ya que ?-?=O, por ser i, j dos vectores perpendicula- hecho de moverse, tiene capacidad de realizar traba-
res. Por tanto, al sustituir esta expresión en laec (8.22) jo. Esto lo podemos ilustrar con el siguiente ejemplo.
nos da Supóngase que un cuerpo se mueve horizontalmente
(fig. 8.11). E l cuerpo tiene cierta velocidad v. A cierta
W p ( A AB) = SA
R
P-dr = :1 [-rng)dy
dlstancia del cuerpo se encuentra una pared con un
clavo listo para ser metido. Sabemos que al chocar el

= -mgy 1 E = -rnmg(y, - YA)


cuerpo con el clavo es capaz de meterlo dentro de la
pared, venciendo las fuerzas de friccion entre el clavo
y la pared. Esto significa que el cuerpo, por el simple
= mg (YA - YR) hecho de moverse, tiene la capacidad de realizar el
trabalo de meter el clavo. También sabemos que una
Pero en la figura 8.10 vemos que ( Y A - y H ) es precisa- veL metldo el clavo, el cuerpo se detiene. Podemos
mente la altura vertical h de la montaña rusa, por lo decir entonces que la energía de movimiento que el
cuerpo tenía se fue en hacer el trabajo de vencer a las
que
fuerzas de fricción entre el clavo y la pared AI dete-
W p ( A 4 3 ) = rngh nerse el cuerpo ya no tiene energía de movimiento, o
sea, cinetica. De hecho, este caso es e l bien conocido
= 350 k g X 9.8 (mis2) X 35 m
de clavar con un martillo un clavo en una pared. AI
= 120 OSO (kg x m2/s2)= 120 050 J golpear el clavo impartimos energía cinética al mar-
tillo, la cual se transforma en el trabajo para meter el
D e este ejercicio vemos, que en este caso, el traba-
clavo.
jo realizado realmente no depende de la forma par-
ticular de la trayectoria, sino solamente de la altura de
la montaña rusa. Si se tuvieran dos montañas rusas
de formas diferentes, pero con las mismas alturas, los
trabajosrealizadosporlafuerzagravitatoriaserían
los mismos.
Como conclusión final de esta sección tenemos la
relació? (8.21) ( o dependiendo del caso, las ec. (8.7) u
(8.1s)). Esta es una relación entre el trabajo realizado
por una fuerza y el cambio de la energía cinética del
cuerpo. Se suele llamar a esta relación Teorema trabajo-
energía cinktica. Figura 8.1 1
FUERZAS
CONSERVATIVAS
ENERGiA
POTENCIAL 159
Ejercicio 8.6. U n m a r t i l l o d e masa 4 k g se mueve En la sección anterior demostramos que el trabajo
con una velocidad de4.2 mis y choca con un clavo de W realizado por una fuerza externa sobre un sistema
20 cm de largo (fig. 8.12). Si al chocar el martillo con es igual al cambio de la energía cinéticaK del sistema
el clavo, éste se introduce en la pared completamente (ec. (8.21))
y al final el martillo queda en reposo, jcuál es el valor
de la magnitud de la fuerza que se ejerció sobre el W = AK = K f - Ki
clavo? Suponga que durante el proceso la fuerza es
constante. Si en un proceso el trabajo realizado por la fuerza
es positivo, W > o, el cambio en la energía cinética
delsistema A K , también es positivo, lo que implica
que

Kf > Ki

En este casoelagenteexternoquehaceeltrabajo
x , cede energía al sistema.
En caso contrario, en que el trabajo realizado por la
fuerza externa sea negativo

w<o
entonces el cambio en la energía cinética del sistema
Figura 8.12 también es negativo, o sea

Kf < Ki
Tomamos un sistema de coordenadas como el que
se muestra en la figura8.12. La energía cinética inicial En este caso el sistema disminuye su energía cinéti-
del martillo es (véase ec. (8.24)) ca cediendo la diferencia al agente externo.

-
En resumen

trabajo el agente externo


= 35.28 J positivo cede energía al sistema

A I detenerse, la velocidad del martillo es nula, por lo trabajo -"+ el sistema cede energía
que ya no tiene energía cinética, negativo al agente externo

Kf = O
8.3. FUERZAS C O N S E R V A T I V A S . E N E R C ~ A
Por tanto, el cambio en energía cinética es POTENCIAL
A K =,Kf - K i = O - 35.28 J
Ejercicio 8.7. Supóngase que se tiene un plano incli-
hado a 30° con la horizontal (fig. 8.13). U n c u e , p o d e
= -35.28 J masa 15 k g se sube a lo largo de.1 plano, a velocidad
E l signo negativo indica que la energía cinética del
martillodisminuye. En efecto,laenergíacinética
cambia de 35.28 j a cero.
I "
1
Sea Ax la distancia que recorre la fuerza F que se
ejerce sobre el clavo; es decir, Ax = xf - x i = 20 c m
= 0.2 m. Ahora usamos la ec. (8.5)ya que estamos tra-
tando con una fuerza constante, con la misma direc-
ción que el desplazamiento

F X 0.2 m = 35.28 J

por lo que

'
I
I
k
17.32 m r,
I

F= 35'28 = 176.4newton Figura 8.13


0.2 m
160 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGíA

L + 8) = 1
constante, desde el punto A hasta el punto 8, que dis- Se usó la identidad trigonométrica cos (90°
tan 20 m . E l coeficiente de fricción entre el cuerpo y -sen 8.
el plano es 0.2.
Sustituyendo valores
a) Calcule el trabajo realuado por la fuerza de frlc-
ción. W p ( A 4 3 ) = - 1 5 k g X (9.8 mis2) X 20 m X sen 30O
b) Calcule el trabajo realizadopor el peso del cuer- = -1 470 J (8.27)
PO.
Ejercicio 8.8. Suponga que en el caso del ejercicio
E l diagrama de cuerpo libre del cuerpo se muestra en 8.7 elcuerpo se mueve,avelocidadconstante,del
la figura 8.14. Las fuerzas que actílan sobre el cuerpo p u n t o A al C y luego al punto B (fig. 8.13). En la parte
son: su peso P, vertical hacia abajo; la fuerza F aplica- horizontalhayuncoeficientedefricciónpntre el
da, a lo largo del plano y hacia arriba; la fuer7a de cuerpo y la superficie cuyo valor er O 25
fricción f, que se opone al movimiento, a lo largo del
plano y con sentido hacia abajo; la fuerza N, reaccicin ;I) Ca!cule el trabajo realizado por. la tuerza de frrc
del plano sobre el cuerpo, perpendicular al plano y ci6n.
con sentido hacia arriba. b) (:alcule el trabajo realizado por el peso.

Consideremos primero el movimiento del cuerpo a


lo largo del tramo AC. E l diagrama de cuerpo libre se
muestra en Id figura 8.17. Las fuerzas que actúan so-
bre el cuerpo son: su peso P, vertica! hacia abajo; fa
reacción de la superficie horizontal sobre el cuerpo
N,, vertical hacia arribd; la fuerza de fricción f,, que
se opone al movimiento y que tiene dirección hori-
zontal y sentido hacia la izquierda; la fuerza F 1 aplica-
da q u e es horizontal y con sentido hacia la derecha

a ) La magnitud de la fuerza de fricción es (véase ec.


(7.59))

f = pP C O S 30" (8.25)

Recuérdese que la fuerza que aprieta a las dos su-


perficies es la componente del peso perpendicular al I
plano, PI,que tiene magnitud P cos 30".

Sustituyendo valores se encuentra que


Figura 8.15
f = 0.2 X 15 kg X (9.8 mis2) X cos 30"
= 25.46 N

Esta fuerza es constante. Por tanto, el trabajo reali-


zado por f al i r de A a B (véase fig. 8.15), se encuentra
usando la ec. (8.8),

Wf(A AB) = f Ar = f(AB) cos 180"


= -f(AB)
= -25.46 N X 20 m
-509.2 J (8.26)

b) E l trabajorealizadoporelpeso P es (véasefig.
8.16), usando la ec. (8.8),

W p (A +3) = P Ar = P(AB) cos (90° + 8)


= -P(AB) sen 8 Figura 8.16
FUERZAS
CONSERVATIVAS.
ENERGiA
POTENCIAL 161
= -36.75 N x 17.32m
= -636.51 J (8.28)

t
En el tramo de C a B no hay contacto entre las su-
perficies. Por tanto, no se genera ninguna fuerza de
fricción y, en consecuencia, en este tramo la fuerza
de fricción no realiza ningún trabajo.
E l trabajo total realizado por la fuerza de frlcción
al desplazarse el cuerpo de A a C a B es entonces,

Wfl(A “c-*B) = “636.51 J +O


= -636.51 J (8.29)
Figura 8.17
b) E l trabajo realizado por el pesoP al ir el cuerpo de
A a C es (véase fig. 8.20), usando la ec. (8.81,
AI recorrer el cuerpo el tramo CB, su diagrama de
cuerpolibre es el
mostrado
en
la
figura 8.18. Las fuer- kvp (A-+C) = P [Ar), = O (8.30)
zas que experimenta el cuerposon: su peso P, vertical
Y hacia abajo; la fuerza F 2 que se le aplicaPara subirlo ya que el peso P y el desplazamiento (Ar), son perpen-
es
diculares.
vertical
arriba.
y hacia
E l trabajo realizado por el peso P al ir el cuerpo de
C a B se obtiene usando la ec. (8.8), (véase fig. 8.21)

Wp (C + 6 ) = P (Ar), = P(CB) cos 180°


-f(CB)
= “-15 k g X (9.8 m/s2) X 10 m
= -1 470 j (8.31)

E l trabajo total hecho por el peso P, al ir el cuerpo


de A a C a B es la suma delos trabajos dados en (8.30)
Y (8.31 1

Wp(A-.C+B)=O+(-l 4 7 0 ] ) = -1 470 J (8.32)

I Figura 8.18

a ) La magnitud de la fuerza de fricción f, (véase ec. Figura 8.19


(7.59))

f l = PIP

siendo pl el coeficiente de fricción entre el cuerpo


y la
superficie horizontal.

I
I
La fuerza que ahora aprieta a las superficies es el
Figura 8.20
cuerpo.peso P del

S
Sustituyendo valores se tiene que
B
f, = 0.25 X 15 k g >< (9.8 mis2)
= 36.75 N

fl es
E l trabajo realizado en este tramo por la fuerza
(véase fig. 8.19), usando la ec. (8.8), P (Arb

WfJA 4)= f , (Aril I

= f,(AC) cos 180° e


= -fl(AC) C Figura 8.21
162 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGiA

-+ By A -
Comparemos ahora los trabajos realizados por las
fuerzas de fricción al recorrer las dos trayectorias (A
C -+ B). Sus valores están dados por las
E l trabajo total realizado por el peso
cuerpo la trayectoria cerrada A C -+B
tonces, la suma de los trabajos (8.32) y (8.33)
--
P al recorrer el
A es, en-

ecs. (8.26) y (8.29), respectivamente. Nos damos cuenta


de que estos valores son diferentes: uno es de -509.2 WdA -C --B -A) = W d A -+C -B) +
WdB -A)
j y e l o t r o es de -636.51 J.
S i ahora comparamos los trabajos realizados por el
= -1 470 J +
1 470 J = O

pesoalrecorrer las dostrayectorias(valoresdados E l trabajo total realizado por el peso P al recorrer la


por las ecs. (8.27) y (8.32), respectivamente) nos damos trayectoria cerrada es ¡cero!

--
cuenta de ¡que son iguales! (-1 470 J), E s decir, el peso Ahora calculemos el trabajo realizado por las fuer-
P realiza el MISMO trabajo, ya sea que el cuerpo re- zas de fricción cuando el cuerpo recorre la misma tra-
corra la trayectoria A + B directamente o recorra la yectoria cerrada A .+ C B -+A.

-
trayectoria A + C -+ B. En el tramo A "+C B el trabajo es el dado en la
Supongamos ahora que el cuerpo de los ejercicios ec. (8.29), o sea, -636.51 J. En el tramo de B a A ahora
anteriores recorre la trayectoria A -+ C + B A,es se tienelasiguientesituación(véasefig.8.23). El
decir, recorre una trayectoria que se inicia en A y ter- desplazamiento es (Ar), y la fuerza de fricción que
mina en A.Se dice que el cuerpo recorre una trayecto- aparece es f,, oponiéndosealmovimiento. En este
ria cerrada. iQué trabajo total realizan la fuerza de caso, la fuerza de fricción f2 tiene magnitud igual a la

-
fricción y la del peso? quetenía f delejercicio 8.7, yaquelafuerzaque
Consideremos primero el trabajo realizado por el aprieta a las dos superficies no ha variado. Por tanto,

-
peso. En el tramo A -+C B el trabajo realizadoes e l If, I = 25.46 N. La única diferencia está en el sentido:

-
mismo que se calculó en el ejercicio8.8, inciso b). Este
trabajo está dado por la ec.(8.321, es d e c i r W d A C
B) = -1 470 J . Nos falta, entonces, obtener el tra-
bajo realizado por el peso P al ir el cuerpo de B a A
(fig. 8.22). Este trabajo es (véase ec. (8.8))

WdB -A) = P (Ar),


= OAB) cos (90° -O)= OAB) sen O
= 15 kg X (9.8mis2) X 20 m X sen30°
= +I 470 J (8.33)
Figura 8.23
En este caso, el ángulo entre el peso P y el despla-
zamiento (Ar), es (90° -S) (véase fig. 8.22). ES impor- f2 tiene sentido opuesto af. En consecuencia, el traba-
tante darse cuenta de que s i la trayectoria va de A B,a jo realizado por f 2 es
entonces el vector de desplazamiento es Ar (fig. 8.161,
mientras que si la trayectoria es de B a A, entonces el Wj2 ( 8 -+ A)= f , (Ar), = fdAB) cos 180°
vector de desplazamiento es (Ar),. Notamos que la = -25.46 N X 20m
Única diferencia entre estos dos vectores es SU senti- = -509.2 J (8.34)
do, u n o es opuesto al del otro. Por tanto,
Este trabajo es igual al que hizo la fuerza de fricción
(Ar), = - (AT] al moverse el cuerpo de A a(véase B ec. (8.26) del ejer-

-
cicio 8.7).

-
Esto trae como consecuencia que el trabajo (8.33) ten- E l trabajo total realizado por la fuerza de fricción
ga signo opuesto al trabajo (8.27). La magnitud, la di- al recorrer el cuerpo la trayectoria cerrada AC B -+

rección y el sentido del peso P son los mismos, ya sea A es la suma de los trabajos (8.29) y (8.341
que la trayectoria vaya de A a B o de B a A.
-X-+E% -+A) = Wjl(A +C -+B)
Wf,,cc,on(A + Wf2(B -+A)
= -636.51 J - 509.2 J
= -1 145.7 J (8.35)

En este caso, el trabajo total realizado por la fuerza


de fricción al recorrer la trayectoria cerrada NO se
anula.
Comparemos los cálculos realizados para los traba-
jos efectuados por el peso y por la fuerza de fricción
en el tramo B - A . En este tramo, ya sea que se vaya
de B a A o de A a B, el vector P NO cambia; la única
Figura 8.22 diferencia entre las dos trayectorias es que el vector
FUERZAS
CONSERVATIVAS.
ENERGíA
POTENCIAL 163
de desplazamientocambiadesigno.Estosignifica cir, la capacidad de realizar este trabajo no se debe a
que el trabajo realizado por P puede ser positivo o ne- que tenga una velocidad; o sea, no se debe a la posi-
gativo, dependiendo del sentido del vector de despla- ble energía cinética que tenga. La capacidad de rea-
zamiento (compárense las figuras 8.16 y 8.22). lizar trabajo es debida a que está en el punto B. Por
Por otro lado, al cambiar el sentido del desplaza- tanto, la energía que tiene es de otro tipo distinto al
miento, la fuerza de fricción también cambia su senti- de la cinética. Decimos que tiene energía potencial.
do ya que la fuerza de fricción se opone al movimien- Esta energía se debe simplemente a que está en el
t o (véanse las figuras 8.1 5 y 8.23). Esto significa que el punto B, que está en una posición vertical superior al
trabajo realizado por una fuerza de fricción SIEMPRE punto A.
será negativo. En consecuencia, al sumar varios traba- AI llegar al punto B, jcómo adquirió el cuerpo la
jos de fricción a lo largo de diversas trayectorias, la energía potencial que tiene? Pues nos damos cuenta
suma siempre será negativa. No hay manera de quese de que para llegar a B se le tuvo que subir desde el
anulen. punto C. S i queremossubirlo,entoncesunagente
Definimos una fuerza conservativa como aquella externo tiene que aplicar una fuerza para ello. En la
que al recorrer una trayectoria arbitraria cerrada (fig. figura 8.18 (diagrama de cuerpo libre en el tramo de
8.24) realiza un trabajo total nulo. Por la ec.(8.22) po- subida C -+ B) se muestra la fuerza F, que un agente
demos decir, en general, quesi F es una fuerza conser- externo tiene que aplicar para subir el cuerpo a velo-
vativa, entonces cidad constante. La fuerza total sobre el cuerpo es F2
+ P y de la segunda ley de Newton se tiene que
$F*dr=O (8.36)
F,+P=O (8.37)

ya que el cuerpo se sube sin ser acelerado. De esta


ecuación se tiene que

F2= -P (8.38)

Al ir F, de C a B recorre el desplazamiento(Ar), (véase


fig. 8.21). Por tanto,

W
C
(, + B) = F2*(Ar)2= - P*(Ar),
= "(-1 470 J) = +I 470J (8.39)

Aquí el círculo en el signo de la integral significa que Aquí usamos las ecs. (8.38)y (8.31). Pero esta cantidad
se calculalaintegrala lo largo de unatrayectoria es justamente el trabajo que hace el peso cuando el
cerrada. Inversamente, s i a lo largo de cualquier tra- cuerpo baja de B a A (véase ec.(8.33)). Podemos decir
yectoria cerrada se satisface la ec. (8.36), entonces la entonces que el agente externo que ejerce la fuerza F,
fuerza F es conservativa.
Se puede demostrar que s i en lugar de tomar la tra-
hace un trabajo de + 1 470 J sobre el cuerpo para Ile-
varlo al punto B. En este punto el cuerpo tiene una
yectoria A -+ C + B + A arriba tratada, se tomara capacidad de realizar trabajo justamente en esta can-
otra trayectoria cerrada, el trabajo realizado por el tidad; y al bajar el cuerpo al punto A realiza este traba-
peso P del cuerpo se anularía. Lo que ocurrees que en jo. E s decir, el agente externo (el que aplica la fuerza
ciertos tramos el trabajo es positivo, mientras que en FJ, al subir el cuerpo, le dio la energía que tiene en el
otrostramoseltrabajo es negativo,anulándose su punto B. La energía potencial que tiene el cuerpo enB
suma. Por tanto, el peso P de un cuerpoes una fuerza
conservativa.
es de + 1 470 J. De la segunda ecuación en (8.39) po-
demos escribir que
En contraste, la fuerza de fricción NO es una fuerza
conservativa, ya que en una trayectoria cerrada cual-
quiera, el trabajo realizado es siempre negativo, no Cambio de
pudiendo ser positivo nunca. Por tanto, no hay mane-
ra de que el trabajo totalse anule. Concluimos que la
fuerza de fricción NO es una fuerza conservativa.
Regresemos a los casos de los ejercicios 8.7 y 8.8.
Supóngase que el cuerpo ya se encuentra en el punto
B (fig. 8.13). Si se suelta el cuerpo, sabemos que éste = 1470 J (8.40)
resbalará hacia abajo, y por tanto, realiza un trabajo.
Esto significa que, en el punto B, el cuerpo tiene capa- En este caso, el trabajo que hizo el agente externo
cidad de realizar trabajo; es decir, tiene energía. Aho- se convirtió en un aumento de energía potencial del
ra bien, en el punto B el cuerpo puedeestar en reposo cuerpo; es decir, este trabajo se fue en cambiarle su
y aún así realizar el trabajo de caer al puntoA. Es de- energía potencial.
164 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGíA

En el miembro izquierdo de la ec. (8.40) se tiene el K, - K, = -(u2 - U,) = "u' + u,


cambio de la energía potencial porque el trabajo rea-
lizado por el peso P añade (o quita, según el caso) y pasando U zal miembro izquierdo y K, al derecho, se
tiene que
energía a la que ya podría tener el cuerpo.Esta ú l t i m a
energía sería la obtenida como consecuencia de al- K2 +
U2 = K1 U1+ (8.44)
gún proceso anterior.
Esta ecuación nos dice lo siguiente. A I moverse el
cuerpo bajo la acción de una fuerza conservativa F , la
La.cantidad -P*(Ar)2 es, de acuerdo con el primer
renglón de la ec.(8.31), justamente el negativo del tra- combinación (K. + U) en el punto Itiene el mismo va-
bajo realizado por el peso P al ir deC a B. Combinan- lor que en el punto 2. En vista de que los puntos l y 2
que se tomaron son completamente arbitrarios, pode-
d o las ecs. (8.40) y (8.31) obtenemos que
mos decir que la combinación (K +U) tiene el mismo
Cambio de valor en cualquier punto por el que pase el cuerpo.E s
decir, esta cantidad conserva su valor a lo largo del
movimiento del cuerpo.Se llama a esta combinación la
energía mecánica total del cuerpo y se denota con
la letra €
E = K + U
-WdC (8.41)
+U
"* B)
- I
- --mv2 (8.45)
2
En el caso general en quese aplica una fuerza conser-
vativa F(r) sobre un cuerpo que va de un punto 1a
o t r o p u n t o2 a lo largo de cierta trayectoria (fig.8.25), La ec. (8.44)nos indicaquelaenergíamecánica
habrá un cambio en la energía potencial O del cuerpo total de un cuerpo, sujeto a una fuerza conservativa,
que será igual a se conserva

E, =

Esto quiere decir que en cualquier punto de su trayec-


F(r)*dr (8.42) toria siempre tiene el mismo valor. Este resultado no
es trivial, ya que al moverse el cuerpo, su energía ci-
nética en general cambiará de punto a punto; asimis-
mo, su energía potencial cambiará. Sin embargo, su
energía mecánica total tiene el mismo valor en cual-
quier punto.
Recordemos ahora que el pesoP de un cuerpoes la
fuerza que ejerce la Tierra sobre el cuerpo. Si conside-
ramos al conjunto formado por el cuerpo más l a Tie-
Figuro 8.25 rra como un sistema (fig. 8.26), nos damos cuenta de
que es un sistema cerrado. Esto quiere decir ques i en-
cerramos al cuerpoy a la Tierra dentro de una superfi-
Esta expresión es una generalización de la expresión cie imaginaria como la mostrada, en lo que respecta
(8.41) al caso en que la fuerza aplicada no sea cons- al peso ningún agente externo está actuando sobre el
tante. Nótese que en (8.41) el cambio en la energía sistema. E s decir, el sistema cuerpo-Tierra no experi-
potencial es el negativo del trabajo realizado por la menta ninguna fuerza externa. Es en estas condicio-
fuerza conservativa P. nes que se obtiene la ec. (8.44).

Solamente tiene sentido hablar de energía poten-


cialparafuerzasconservativas. Si recordamosel
ejemplo de la fuerza de fricción, vemos que el agente
que genera una fuerza no conservativa no puede en-
tregar trabajo a un cuerpo, o sea que no le puede dar
energía.

Podemos combinar ahora las ecs. (8.21) y (8.42)

S,2
F - d r = AK = -AU (8.43)

siendo K la energía cinética (ec. (8.24)). Por tanto, Figuro 8.26


ALGUNAS APLICACIONES 165
De manera general, la ec. (8.44) es solamente válida Wp(A d B ) = P-Ar = P I A r l cos18Oo
si el sistema que se esté considerando es un sistema = -PI Ar I = - f l y , - Y A ) (8.48)
cerrado; es decir, un sistema que no experimente fuer-
zas ajenas a él. Podemos entonces expresar el siguien- Sustituyendo esta cantidad en la ec. (8.47) nos da
te resultado.
PRINCIPIO DE CONSERVACIóN DE LA ENERGíA
MECANICA: En un sistema cerrado en el que actúan
fuerzasconservativaslaenergíamecánicatotal se
conserva. Ahora pasamos al miembro izquierdoPy,(pasa con sig-
S i las fuerzas que actúan en un sistemano son con- no negativo), y al miembro derecho U a (pasa con signo
servativas, entonces la energía mecánica total no se positivo)
conserva. En particular, resulta claro que en este caso
ni siquiera se puede hablar de una energía potencial.

con dirección vertical y sentido hacia abajo. La constante que aquí aparecese determina de mane-
Para obtenerlaenergíapotencialusamoslaec. raconvencional. Para los resultadosfísicosquede
(8.42).Para este fin necesitamos considerar una tra- esta ecuación se obtengan, el valor de esta constante
yectoria y dos puntos en ella, el inicial A y el final B. no tiene ninguna consecuencia. Determinaremos esta
Dado que el peso es una fuerza conservativa, pode- constante tomando la energía potencial al nivel del
mos considerar cualquier trayectoria que vaya de A a suelo como cero; esto es,
B. Tomemos la más sencilla que es una línea vertical
(fig. 8.27). Asimismo,tomemosunsistemadecoor- U(y = O) = o
denadas, en este caso vertical, con el origen O en el
suelo y sentido hacia arriba. La coordenada de Aes Evaluando la ec. (8.50) para y = O obtenemos que el
y la de B, ye. valor de la constantees cero. Por tanto, de la ec.
(8.50)

U(y) = Py = mgy (8.51)

Aquí se usó l a ec. (8.46) para el peso del cuerpo. Éste


es el valor de la energía potencial debida al peso de
un cuerpo de masam. Vemos que solamente depende
de la altura y sobre el nivel, en nuestro caso el suelo,
en que se encuentre el cuerpo.

E l cero de la energía potencialse escoge de manera


arbitraria. Esta selección no tiene ningún efecto sobre
los resultados físicos, ya que la definición de energía
Suelo potencial está dada en términos de su cambio (véase
ec. (8.42)). La cantidad física quese mide en un experi-
I Figura 8.27
mento es el trabajo realizado por la fuerza.Por tanto,
añadir una constante arbitraria a la energía potencial
no afecta las conclusiones físicas.

En el ejercicio anterior se obtuvo la energía poten-

-
Usando la ec. (8.42) se tiene que cial de la gravedad. Sustituyendo el valor (8.51) en la
ec. (8.45) encontramos que la energía mecánicaes, en
UB - UA = AU = - Wp (A B) (8.47) este caso,

Ahora calculamos el trabajo realizado por la fuerzaP


al ir de A a B (véase ec. (8.8))
1
-mv2
2
+ mgy = E (8.52)
166 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGiA

Del principio de conservación de la energía mecánica


podemos decir que al moverse un cuerpo sobre la su-
perficie de la Tierra, su energía cinética (mv2/2) varía,
su energíapotencial (mgy) también varía, pero su
En esta ecuación, el lado derecho es una cantidad po-
suma en cualquier punto es una constante (€), que es
sitiva; en el lado izquierdo, las cantidades que apare-
la energía mecánica total del cuerpo.
cen también son positivas. Como YB < 1 h I, eso significa
Ejercicio 8.10. Un cuerpose suelta desde una altura que mgy, es menor que mgl h I . La diferencia es justa-
h sobreelsuelo.Analizar su movimiento de caída mente la energía cinética del cuerpo en B. En efecto,
usando el principio de conservación de la energía me-
cánica.
Sea A el punto donde se suelta el cuerpo (fig. 8.28).
La velocidad del cuerpo en es A cero, ya quese suelta;
por tanto, su energía cinética en ese punto es nula
En el punto C, que está en el suelo, la coordenada
1
KA=-mV2=0 (8.53) es y = O, por lo que la ec. (8.521 queda como
2
I
-mv$ =E
2

'f En el punto C el cuerpo no tiene energía potencial,


solamente tiene energía cinética. Usando el valor deE
dado en la ec. (8.55) nos da
1
= mglh I (8.581
2

La energía total E tiene el mismo valor en B y en c


que en A.

Por tanto, se puede decir que en el punto A el cuer-


po solamente tiene energía potencial, pero no tiene
energía cinética. AI empezar a caer, cuando pasa por
En el sistema de coordenadas mostrado, en el punto A unpuntocomo B, lapartículatieneenergíatanto
el cuerpo tiene la coordenada y = + I h I . Por consi- cinética como potencial. Esto significa que parte de
la energía potencial que tenía en A se transformó en
guiente, de la ec. (8.51) su energía potencial en A es
energía cinética. A medida que el cuerpo sigue bajan-
do, su energíapotencial va disminuyendo, mientras
UA = mgyA = mg I h I (8.54)
que su energía cinética va aumentando. AI llegar al
En consecuencia, de la ec. (8.52) la energía mecánica suelo ya no tiene energía potencial, sino solamente ci-
total es nética. Es decir, toda la energía potencial que tenía en
A se transformó en energía cinética en C. En la figura
8.29 se grafican la energía potencial U ( y )dada por la
ec. (8.511, y ademá? I? energía cinética K(y] = mv2/2
Consideremos ahora un punto arbitrarioB en la tra- = mgt I h 1 - y), dada por la ec.(8.57). Se aprecia cómo
yectoria de la partícula. Supóngase que B tiene coor- al caer el cuerpo cambia (disminuye) la energía poten-
denada ye; además, sea V, la velocidad que tiene la cial; asimismo, se ve cómo cambia (aumenta) laener-
partícula en el punto B . La energía cinética de la par- gía cinética. Nótese queen cualquier punto (por ejem-
tícula en B es (mv&/2); de la ec. (8.51) sabemos que la plo, B) l a suma de las energías potencial y cinética
energía potencial en B es (mgys). Por tanto, de la ec. dan el valor de la energía totalE. En efecto, en el pun-
to B, quetienealtura ys sobre elsuelo, su energía
(8.52)
cinética está representada por VN, mientras que SU
energía potencial está representada por ZN. Se puede
demostrar (véase problema 8.25) que VN = LZ. Por
tanto,
Pero E está dada por laec. (8.55). Recuérdese que la
energía mecánica total es la misma en A que en B. Por
tanto, la ec. (8.56) queda como
ALGUNAS APLICACIONES 167
Energía La energía potencial del carro en B es (véase ec. (8.51))
B C

I
UB = mgyB

E por lo que la energía mecánica en B es

KB + U, 1
= -mv&
2
+ mgy, = EB

E l principio de conservación de la energía mecánica


nos indica que
Y-
h YB O E , = E*

Figura 8.29 por lo que


1
-m v i
2
+ mgy, = mgyA
De la ec.(8.58) podemos encontrar el valor de lave-
locidad vc con la que llega el cuerpo al suelo. Despe- De aquí despejamos vB.Para ello, dividimos en primer
iando vc nos da lugar ambos miembros de esta ecuación entrem y pa-
samos al miembro derecho g y B (pasa con signo nega-
(8.59) tivo)
1
Este valor ya lo habíamos obtenrdo en el capítulo 4 v&= gyA - g y B
(véase ec. (4.79)) cuando estudiamos la cinemática de
la caída libre.
A continuación factorizamos g en el miembro dere-
cho; luego multiplicamos ambos miembros por 2 y fi-
Ejercicio 8.11. E l carrito de una montana rusa parte
nalmente sacamos raíz cuadrada
del reposo del punto A, que se encuentra a una altura
de 42 m sobre el suelo (fig. 8.30). i c o n q u é v e l o c i d a d
llega el carrito al punto B que se encuentra a una altu-
ra de 23 m sobre el suelo? Suponga que se puede des-
preciar el efecto de la fricción. siendo h la diferencia de alturas entrelos puntos A y B
Para resolver este problema usaremos el principio (véase fig. 8.30).
de la conservación de la energía mecánica: la energía
mecánica en el puntoA es igual a la energía mecánica
Y
en el punto B. Calculemos ahora cada una de estas i

energía:. Para ello escogemos un sistema de coorde-


nadas con el eje X en el suelo (fig. 8.30). A
Punto A. La velocidad del carrito en A es nula, porque
se suelta; por tanto, su energía cinética es nula:

KA = O

La energía potencial del carro enA es (véase ec. (8.51)) I


I
I

U A = mgyA
Usando la ec. (8.52) escribimos para la energía mecá-
nica en el punto A Figura 8.30

Notamos de este resultado que la velocidad que ad-


Punto B. Procedemos de manera análoga para el pun- quiere el carro en el puntoB NO depende de la masa
t o B. Su energía cinética es del carro, solamente depende de la diferencia de altu-
ras entre los dos puntos. Tampoco depende de la tra-
1 yectoria que haya seguido;es decir, NO depende de la
K B = --vi
2 forma que tenga la montaila rusa entreA y B. Compa-
168 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGiA

rando con la ec.(4.79) nos damos cuenta de que la ve-


locidad en B es la misma que adquiriría un cuerpo s i
cayera verticalmente del reposo desde una altura h
WAA - B) =lxEF(x)dx
*A

sobre B. y sustituimos la expresión (8.60)


Sustituimosvaloresnuméricosen
ción y obtenemos que
ta ultima ecua-
WAA -B) = 1" XA
(-k)xdx = -kjxExdx
XA

vE= 4-8 rnls21 X (42 m - 23 m)


= 4 2 X 9.8 X 19 m2/sz
= 19.3 m/s
- I
- --k(XB2 - XA2)
2
Ejercicio 8.12. Un cuerpo se mueve en una dimen-
sión. Suponga que se escoge un sistema de coordena- 1
das (fig. 8.31) con el eje X a lo largo de la línea del mo- = 2
-k(XA2 - Xg')

vimiento. La fuerza que experimenta el cuerpo depende


de la posiciónx en que se encuentra el cuerpo; supon-
ga que esta fuerza está dada por Aquí se usaron las ecs. (4.27)y (4.28) para evaluar la
integral.
F(x) = -kx (8.60)
Sustituyendo en la ec. (8.42) obtenemos que
siendo k una constante positiva. Encuentre la energía
potencial del cuerpo.

o X
Figura 8.31
Ahorapasamos ( k x E 2 / 2 ) almiembroizquierdo(pasa
con signo negativo)y UAal miembro derecho (pasa con
Si x > O, o sea, el cuerpo se encuentra a la derecha signo positivo)
del origen O (fig. 8.321, la fuerza F es negativa; es de- 1 1
cir, está dirigida hacia la izquierda. Si x < O, o sea, el U g - -kXB2 = UA - -kXA2
2 2
cuerpo está a la izquierda del origenO, la fuerza F es
positiva; es decir, está dirigida hacia la derecha. En el
capítulo 1 3 estudiaremos con detalle esta fuerza. Nos damos cuenta de que en el miembro izquierdo so-
lamente se tienencantidadesasociadasalpunto B,
mientras que en el miembro derecho, solamente can-
tidades asociadas al punto A. En vista de que A y B

-P F son arbitrarios, la única forma en que esta última ex-


presión se puede satisfacer es que la combinación(U(x)
- - \ - kx2/2) sea una constante independiente de x
x > o x < o x
1
Figuro 8.32 U(x) - --x2 = constante
2

Se escoge U(x = O) = O, con lo que esta constante es


Usaremos la ec. (8.42) para obtener la energía po- cero. Por tanto,
tencial del cuerpo. Para ello calcularemos primero el
I
trabajo realizado por la fuerza F al ir el cuerpo de un U(X) = --x2 (8.61)
punto A a otro B (fig. 8.33). Dado que la fuerza es va- 2
riable y en una dimensión, usamos la ec. (8.16) para
evaluar el trabajo. Esta expresión es la energía potencial asociada a la
fuerza dada por la ec. (8.60).

Ejercicio 8.13. La fuerza que actúa sobre un cuerpo,


-
A B
L
*
que se mueve en tres dimensiones, es
AA O xi3 X (Y
F(r) = -7 (8.62)
Figuro 8.33 r2
ALGUNAS APLICACIONES 169
Aquí el vector r es el vector de posición del cuerpo
(fig. 8.34); 3 = rlr, es un vector unitario a lo largo del
vector r; Q es una constante. Obtenga la energía po-
tencial asociada a la fuerza F dada.

- -- t-
- C Y C Y
(8.64)
rA

Se usó la ec. (4.28) para evaluar la integral con n =


-2.
b

Sustituyendo el resultado (8.64) en la ec. (8.42) en-


contramos que
c

Usaremos la ec. (8.42) para determinar la energía


potencial U. En primer lugar, determinaremos el tra-
bajo realizado por la fuerza al moverse el cuerpo de
un punto A a otro B (fig. 8.35).
De la ec. (8.22) se tiene que este trabajo es

Ahora pasamos (a/rB) al miembro izquierdo (pasa con


signo negativo) y u(rA), al miembro derecho (pasa con
signo positivo)
ff 01
U(rB) - - = U(rA)- - (8.65)
rB rA

AI igual que en los ejercicios anteriores, dado que los


puntos A y B son arbitrarios, la única manera en que
se pueda satisfacer la ec.(8.65) es que la combinación
U(r) - a/r sea una cantidad constante

CY
U(r)- - = constante (8.66)
r

Figura 8.35 Se escoge el valor cero para la energía potencial en

-
el infinito, o sea,

U(r m) = O (8.67)
que sustituyendo (8.62) nos da
De esta forma, la constante que aparece en la ec. (8.66)
(8.63) es cero. Por tanto,

razonamiento
mismo
Usando
elque resul-
nos
al llevó
U(r) = + -rCY
(8.68)

t a d 0 (8.20) se puede encontrar que


ÉSta es la energía potencial correspondiente a la fuer-
r dr = rdr za (8.62).

por lo que En lanaturalezahayvarios casos importantes en


los cuales se ejercen fuerzas del tipo dado en la ec.
1 1
3*dr=-r*dr=-rdr=dr (8.62). Por ejemplo, el caso gravitatorio (véase capítu-
r r lo 14) y el caso eléctrico.
En los últimos ejercicios se calculó la energía po-
Sustituyendo en (8.63) tencial una vez que l a fuerza se daba. También se
170 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGiA

puede proceder de manera inversa, asaber, s i se da la Ejercicio 8.15. La energíapotencialquetieneun


energíapotencial U uno puede encontrar la fuerza cuerpo es, en un sistema de coordenadas en una di-
correspondiente. En efecto, tratemos por simplicidad, mensión,
elcasodeunadimensión.Tomemosunsistemade
coordenadas, como se muestra en la figura 8.36. Con- U(X) = kX4
sideremos dos puntos A y B muy próximos entresí, de
tal forma que la fuerza f(x) casi no varíe i ralde A a B. siendo k una constante. Calcule la fuerza aplicada al
Las coordenadas de A y de B son cuerpo.
Usando la ec. (8.69) obtenemos que
d (kx4)
F(x) = -7
X

= -4kX3

-
O
-
A
X
- + dx
B
x *X
8.5. POTENCIA
Figura 8.36
Como se estudióenseccionesanteriores,cuando
una fuerza se desplaza, en general realiza un trabajo.
La separación entre Ay B es dx. E l trabajo dW realiza- Ahora bien, el desplazamiento de la fuerza ocurre en
do por la fuerza f(x) al desplazarse de A Ba es (véase cierto intervalo de tiempo. Supóngase que una fuerza
ec. (8.8)) F se aplica sobre un cuerpo y que este se desplaza dr
en un tiempo dt. E l trabajo realizado es
d W = F(x) dx
dW = F dr
Pero al ir de A aB hay un cambio en la energía poten-
cial dU. Usamoslaec.(8.42)paracalcular este cam- Y el trabajopor unidad de tiempo es
bio
p=" d W - F e - dr = F * v (8.70)
dt dt
d W = - dU

o sea Aquí se usó la ec. (5.7) que nos da la velocidad v del


cuerpo. La cantidad P así definida es la potencia de-
f(x) dx = - dU sarrollada por la fuerza F.
En el Sistema Internacional de Unidades, la unidad
por lo que de potencia es el watt (W).

dU
f(x) = - -
dx
(8.69) 1w (8.71)
potencia

Esta ecuación nos dice que s i conocemos la energía


potencial U(x), tomandoelnegativode su derivadaEjercicio 8.16. UII agenterealizauntrabajode 247 J
conrespectoalaposición x, obtendremoslafuerzaenuntiemPode 3.2 S . ¿QUé Potenciadesarrolla?
ncia
definición
de la F(x) De
aplicada. quese tiene
W - 247 J - 77,2
Ejercicio 8.14. Si la energía potencial es constante, At 3.2 S
j c u á l es la fuerza aplicada?
En este caso
Ejercicio 8.17. Jn motortieneunapotenciade
U(x) = constante 7 528 W. jQué trabajo desarrolla s i funciona durante
4 h?
por lo que de la ec. (8.69) encontramos que De la definición (8.70) de potencia se tiene que el
trabajo W desarrollado en el intervalo At es
d constante
F(x) =
dx W = PAt (8.72)

= o valores sustituyendo y

La fuerza es nula. P = 7 528 W; At =


h 4 = 4 X600
3 S = 1 4 400 S
POTENCIA 171
nos d a

W = 7528W X 14400s I Se usaron las definiciones (8.10) de joule y (8.71) de


watt. I
= 7.528 X 103 X 1.44 x 104 w X S
Otra unidad usada con frecuencia para expresar la
= 10.84 X I O 7 W X S potencia es el caballo de fuerza (abreviado hp).
Su de-
finición es
Pero de la ec. (8.71) se tiene que
1 hp = 745.7 W (8.74)
w x s = j
Ejercicio 8.19. Un caballo jala una carreta (fig. 8.38)
a una velocidad de 11 km/h. E l peso de la carreta con
por lo que el trabajo realizado es
su pasajero es de 225 k g y el coeficiente de friccióndi-
námico entre la carretay el suelo es de 0.12. i Q u é p o -
W = 10.84 X I O 7 J tencia desarrolla el caballo?

Se acostumbra también expresar el trabajo realiza-


do de otra manera.En efecto, en nuestro casose tiene
también que

P = 7.528 x I O 3 W = 7.528 kW; At = 4 h

que sustituidos en la ec. (8.72) dan

W = 7.528 k W X 4 h = 30.112 kW-h

E l kW-h(kilowatt-hora) es unaunidaddetrabajo Figura 8.38


usada con mucha frecuencia. Su equivalencia con el
joule está dada por (véase problema 8.27)
La fuerza F que ejerce el caballo sobre la carretaes
1 kW-h = 3.6 X I O 6 j (8.73) horizontal y con la misma dirección que la velocidad
del caballo (fig.8.38). La magnitud de la fuerza F debe
Ejercicio 8.18. Un cuerpo se mueve a lo largo de ser tal que venza a la fuerza de fricción ejercida por el
una superficie horizontal (fig.8.37) con una velocidad suelo. En lafigura 8.39 se muestra un diagrama de
de magnitud13.7 mis. Si se le aplica una fuerzaF cuya cuerpo libre de la carreta. Las fuerzas que actúan so-
magnitud es de 322 N que forma un ángulo de 43O con bre ella son: la fuerza de fricción f , que se opone al
la horizontal, iqué potencia desarrolla el agente que movimiento; la fuerza F con que jala el caballo; el
aplica la fuerza? peso P, vertical hacia abajo; la reacción del suelo N,
Para encontrar la potencia usaremos la ec. (8.70) vertical hacia arriba. Nos damos cuenta de que para
vencer a la fuerza de fricción f, el caballo tiene que
P = F * v = f v cos43O ejercer una fuerza F tal que
m
= 322 N X 13.7 X 0.7314 F = “f (8.75)

N x m J
= 3 226 = 3 226 -
S S

= 3226 W

Figura 8.37
Figura 8.39
172 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGíA

Es decir, la magnitud de la fuerzaF es la misma que la Ejercicio 8.20. Una máquina que entrega una poten-
magnitud de la fuerza de fricción f. Pero recordamos cia constante P acelera un cuerpo de masa m. Si ini-
que (véase ec. (7.59)) la magnitud de la fuerza de fric- cialmente el cuerpo está en reposo, obtenga la distan-
ción es el producto del coeficiente de fricción por la cia L recorrida por el cuerpo en el tiempo t.
magnitud de la fuerza que aprieta. En nuestro caso, De la ec.(8.70) despejamos el trabajo d W realizado
la fuerza que aprietaes el peso de la carreta. Por tanto, por la máquina en el tiempo dt

d W = P dt

que sustituyendo valores nos da Por otrolado,delteorematrabajo-energíacinética


(véase sección 8.1)se tiene que (véase ec.
(8.21))
F -- 0.12 X 225 k g X 9.8 mis2
= 264.6 N d W = dK

Por otro lado, la velocidad del caballo es siendo dK el cambio de la energía cinética. Por tanto,

km m dK = P dt
v=ll-- - 3.06-
h S
Integramos ahora esta relación, recordando que la po-
Por tanto, de la ec. (8.70) se tiene que la potencia de- tencia P es constante
sarrollada por el caballo es

P = F*v FV c o s o o
jzodK = 5'
O Pdt

o sea,
m
= 264.6 N X 3.06 - K-K,,= P l tO d t = Pt
S

= 808.5 W
,
I
1
Se usaron las ecs. (4.27) y (4.28).

Aquí KOes el valor de la energía cinética inicial, que


Pero la definición (8.74) se tiene que en nuestro caso es cero, ya que el cuerpo parte delre-
poso. Se tiene entonces que
1
1 w = - 745.7 hp
1

K = L m v 2 = Pt
2
por lo que
D e esta ecuación despejamos la velocidadv. M u l t i p l i -
1
P = 808.5 X - camos ambos lados de la últirna ecuación por (2/m) y
745.7 hp sacamos raíz cuadrada
= 1.08hp

-
"
dx
dt

Aquí se usó la ec. (3.18). Ahora despejamos dx

Integrando ambos lados de esta ecuación (la variable


x va de O a L, mientras t va de O a t )

Aquí se usó el resultado (4.28)


MAS APLICACIONES 173
8.6. MÁS APLICACIONES Trabajo W, realizado por f. En la figura 8.41 se ve
que
Dedicaremos esta última sección a tratar algunas
Wf = -f(Ay)
aplicaciones de las relaciones de trabajo y energía.
= "f(Y.4 - Ys) (8.78)
Ejercicio 8.21. Un elevador desciende a lo largo de
su cubo. En cierto momento, el cable que lo une al
motor se rompe. En este instante el elevador tiene una
velocidad de 2.8 m/s. Los frenos de seguridad del ele-
vador proporcionan una fuerza de fricción con magni-
tud de 1.31veces el peso del elevador, dirección verti-
cal y sentido hacia arriba. iQué distancia desciende el
elevador antes de detenerse?
Sea A el punto en el quese rompe el cable (fig. 8.40)
y B el punto en el que se detiene el elevador. Escoge-
mos un sistema de coordenadas vertical, con sentido
hacia arriba y con el origen O en el suelo.
Figura 8.41

't1
[ ;; I=
Por tanto, el trabajo total realizado por P y por f es la
A Ya Elevador suma de estos dos trabajos

Trabajo
realizado
R A Y ) - /(Ay) = (P - fl(AY) (8.79)

Ahora calculamos el cambio en la energía cinética.


Llamando m a la masa del elevador se tiene que

Figura 8.40 Energía cinética en A = mv?1/2


Energía cinética en B = mv$/2 = O

Desde el momento en que se rompe el cable y em- ya que enel p u n t o B el elevador se detiene. Por tanto,
pieza a actuar el freno de seguridad, el elevador expe- el cambio de la energía cinética es
rimenta dos fuerzas: su peso P con sentido hacia aba-
j o y la fuerza de fricción f con sentido hacia arriba 1 1
AK = - m v ~ - - m v ~
(fig. 8.41). Aplicaremos ahora el teorema de trabajo- 2 2
energía cinética al elevador:
- 1
- --mvi

{ { }
(8.80)
Cambio Trabajo 2

r ? ~ ~ i ~ ~= ~ z ~a
cinética
E
e
;:/ ~ r } (8.76) En consecuencia, sustituyendo (8.79) y (8.80) en (8.76)
elteorematrabajo-energíacinéticaquedaeneste
caso c o m o
Ahora calcularemos cada una de estas cantidades.
DenotaremosconunsubíndiceAa las cantidades
asociadas al puntoA, y lo mismo haremos conlas can-
tidades asociadas al punto B.
Trabajo W prealizado por P. En la figura8.41 vemos Pero
que P- f = P-1.31P
= -0.31P = -0.31 mg
W P = RAY)
= RY, - Ye) (8.77) Se tiene entonces que

Aquí Ay = ya - ye es la distancia recorrida por el ele- I


-0.31 rng(Ay) = - "2m v ?
vador hasta detenerse.
174 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGíA

Dividiendo ambos miembros de esta ecuación entre justamente en la cantidad dada por el trabajo realiza-
(-0.31 mg) obtenemos Ay d o p o r las fuerzas ajenas al sistema.E l algunas ocasio-
nes la energía mecánica del sistema puede aumentar.
Vi
Ay = (8.81) En este caso, se dice que las fuerzas ajenas a éI hacen
2 X 0.31g
trabajo sobre el sistema. En otras ocasiones, c o m o en
el ejemplo del elevador, la energía mecánica disminu-
y sustituyendo valores numéricos encontramos ye. Se dice entonces que el sistema hace trabajo sobre
su alrededor.
(2.8 mls)’
Ay = = 1.29 m
2 X 0.31 X 9.8 mis2
Ejercicio 8.22. Considérese la palanca mostrada en
la figura 8.42. En un extremo se aplica una fuerza F
ÉStaes la distancia que desciende el elevador antes para subir el cuerpo de pesoP que se encuentra en el
de detenerse. otro extremo. Usando el principio de conservación de
Usando las ecs. (8.77) y (8.78), el teorema trabajo- la energía mecánica, obtenga la magnitud de la fuer-
energía cinética dado por la ec. (8.76) se puede escri- za F parasubirelcuerpoavelocidadconstante.
bir como Desprecie la fricción que pudiese haber en el apoyo A.

Wp + Wf AK (8.82)

Pero dado que el peso P es una fuerza conservativa,


se tiene que
Wp= -AU

siendo U la energía potencial gravitacional, dada por


la ec. (8.51). La ec. (8.82) queda entonces como

-AU + Wf= AK

que equivale a

Wf = AK + AU
= A(K + U) Figura 8.42
= A€ (8.83)

Si finalmente recordamos que el trabajo hecho por la En este caso se tiene que el trabajo WF realizado
fuerza de fricción, Wf, es una cantidad negativa (véa- por la fuerzaF al recorrer la distancia
(Ay)l se transfor-
se ec. (8.78)) que podemos escribir como m a en un cambio de laenergía mecánica A€ del sistema
Tierra-cuerpo al moverse la distancia (Ay)2.
Wf = - I W f !
E l trabajo WF es
la ec. (8.83) queda como

A€ = - I WfI (8.84)
Por otro lado, dado que el proceso ocurre a veloci-
Esta ecuación nos dice que la energía mecánica total dad constante, no hay cambio en la energía cinética
del elevador cambia; de hecho, disminuye. La energía del cuerpo. En consecuencia, el cambio en la energía
mecánica total del elevador no se conserva. Lo que mecánica es solamente el cambio en la energía poten-
ocurre es que el sistema Tierra-Elevador, en este caso cial del cuerpo al recorrer la distancia (Ay)’
n o es un sistema aislado ya que experimenta una fuer-
za ajena a éI, a saber, la fuerza de fricción. Por tanto,
su energía mecánica cambia, y cambia justamente en
la cantidad dada por el trabajo realizado por la fuerza Igualando (8.85) con (8.86) nos da
de fricción. En nuestro caso, la energía mecánica dis-
minuye a causa de la fricción. E l propósito de aplicar
la fricción es justamente disminuir la energía del ele-
vador. Despejando de esta ecuación F
En general,cuandounsistemano es cerrado, su
(8.87)
energíamecánicano se conserva,sinoquecambia
PROBLEMAS 175
En la figura 8.42 vemos que los triángulos AMN y 8.2. Demuestre la ec. (8.13).
AVS son semejantes. Por tanto, por geometría sabe- 8.3. Desde una altura de28 m se hace descender, con
mos que ayuda de una cuerda, una cubeta quepesa 32 kg, con
una aceleración de 1 . 3 m/s2. 2Qué trabajo se realiza?
8.4. Un levantador de pesas levanta una masa de 120
k g hasta una altura de 1.90 m. iQué trabajo realiza?
8.5. Una persona empuja un cuerpo que pesa25 kg, a
que sutituyendo en la ec. (8.87) nos d a velocidad constante, una distancia de 4.6 m. E l cuer-
p o se mueve horizontalmente y l a persona aplica la
F = P- L2
(8.88) fuerza formando un ángulo de 38O con la horizontal.
Ll E l coeficiente de fricción dinámico entre el cuerpo y
lasupgrficiehorizontal es 0.14. 2Qué trabajoreali-
ÉStaes la fuerza que hay que aplicar para elevar el za la persona?
cuerpo de peso P. Si se quiere poder levantar el cuer- 8.6. Para jalar un carrito que pesa 22 kg a velocidad
po con una fuerza menor a su peso, o sea, constante se requiere aplicar una fuerzaT de magnitud
165 N formando un ángulo de 25O con la horizontal.
F < P
a) Calcule el trabajo que realiza T al moverse el
entonces se debe tener que carrito una distancia de 1 5 m horizontalmente.
b) Obtenga el valor de la fuerza de fricción entre el
carrito y el piso.
c) Obtenga el coeficiente de fricción entre el carri-
t o y e l piso.
E s decir, d ) Calcule el trabajo realizado por la fuerza de fric-
ciónaldesplazarsehorizontalmenteelcarrito
15 m .

La fuerza F se debe aplicar entonces a una distancia 8.7. Demuestre que (J/kg) = (m2/s2).
L , del apoyo A mayor que la distancia
L 2 del cuerpo al 8.8. Obtenga las dimensiones y unidades en el SI de
apoyo. l a energía cinética K dada en la ec. (8.24).
Se define la ventaja mecánica de la palanca como 8.9. Un cuerpo quepesa 15 k g se empuja hacia arriba,
el cociente del peso del cuerpo por levantar, P, entre con velocidad constante, a lo largo de un plano incli-
la fuerza F necesaria para lograrlo. De la ec. (8.88) re- nado, que forma un ángulo de 2 7 O con la horizontal.
sulta que la ventaja mecánica de la palanca es La fuerza aplicada es paralela al plano. La distancia
recorrida es de 14.7 m. E l coeficiente de fricción entre
(8.89) el cuerpo y el plano es 0.18.

a) Obtenga los trabajosrealizadosporlafuerza


Este número es mayor que 1 , Mientras más grandesea
aplicada, la de friccióny por el peso del cuerpo.
el cociente (Ll/L2), más ventajosa será la palancay me-
nor fuerza tendremos que aplicar parasubir el cuerpo.
bl i C u á l es el valor de la suma de los trabajos he-
chos por las tres fuerzas? iQué significasu resul-
Hay que darse cuenta de quepesar a de quese apli-
tado?
ca una fuerza F menor que el peso P, se tiene que re-
correr una distancia(Ay), mayor que la que recorre el
peso (Ay)2. En este proceso no nos ahorramos trabajo. 8.10. Un cuerpo de masa 62 k g se mueve a lo largo de
una superficie horizontal con velocidad inicial de 32
Una máquina es un dispositivo quenos permite mo- km/h. E l coeficientedefriccióndinámicoentreel
ver cuerpos utilizando fuerzas de magnitudes meno- cuerpo y lasuperficie es 0.19. Usandoargumentos
res a los pesos que hay que mover. Mientras mayor energéticos responda a las siguientes cuestiones.
sea la ventaja mecánica de una máquina, menorserá
la fuerza que se tenga que aplicar. Sin embargo, en a) iQuédistanciarecorreelcuerpohastadete-
una máquina uno no se ahorra trabajo, nerse?
b) >Qué velocidad tiene el cuerpo después de ha-
ber recorrido una distancia de 15 m ?
PROBLEMAS
8.11. Un caballo jala a una carreta que pesa 450 k g
8.1. Demuestre la ec. (8.6) para el caso en que la fuer- aplicando una fuerza horizontal de magnitud 165 kg.
za constante F forme un ángulo8 con la dirección del E l coeficiente de fricción dinámico entre la carreta y
desplazamiento. el suelo es 0.27. La carreta se mueve 158 m .
176 Cap. 8. TRABAJO Y ENERGiA

a) iQué trabajo realiza el caballo? B


b) 2Qué parte de este trabajo se va en vencer a la
fuerza de fricción?
c) Si inicialmente la carreta estaba en reposo, iqué
velocidad adquiere después de recorrer los 158
m ? Suponga que el movimientoes uniformemen- I I
te acelerado. I I
I I

8.12. Se sube un cuerpo que inicialmente est& en re-


poso y que pesa 2.5 k g a lo largo de un plano inclina- Figura 8.43
do que forma un ángulo 31 deo con la horizontal, apli-
candounafuerza F paralelaalplanodemagnitud
14.5 kg. E l coeficiente de fricción dinámico entre el
cuerpo y el plano es 0.12.

a) Calcule el trabajo realizado por F para que el


cuerpo suba una distancia de 13 m.
b) iQué parte de este trabajo se va en vencer a la
fuerza de fricción?
c) A I llegaralfinalde su recorrido, se sueltael
cuerpo. Obtenga la velocidad con que llega al 4 8.44Figura
suelo.
a) iQué velocidad mínima v,in debe tener el carri-
8.13. Se lanza una particula de masa 45 kg a lo largo to al entrar en el círculo enA para que llegue al
de un plano inclinado 37” con la horizontal. La veloci- extremo vertical B sin que caiga?
dad con quese lanza la partículaes de 7.2 mis.La par- b) Si el carrito tiene velocidad v en A, i c o n q u é ve-
tícula recorre una distancia de 2.9 m hasta quese de- locidad v ’ llega a 5?
tiene y luego empieza aresbalar de regreso hacia abajo.
Usando argumentos energéticos responda alas siguien- 8.21. E l m a r t i l l o M de una máquina está unido a la ba-
tes preguntas. rra OM de longitud 75 cm, que está pivoteada en el
punto f i j o O (fig. 8.45). Si el martillo cae del punto A
a) 2Qué valor tiene el coeficiente de fricción entre estando en reposo, )con qué velocidad llega al punto
la partícula y la superficie! más bajo B?
b) i c o n q u é v e l o c i d a dregresa la partícula al punto
desde que fue lanzada hacia arriba? A

8.14. Resuelva el problema 8.12, suponiendo que la


fuerza F que se aplica tiene dirección horizontal.
8.15. Una fuente lanza verticalmente hacia arriba un
chorro de agua que llega a una altura de 85 m. iCuá1
es la velocidad del agua a la salida de la fuente? \ I
8.16. Obtenga la energía cinética de un automóvil de \
\ I
I
masa 1 500 kg que se mueve con una velocidad de65 \

-. I
\

I
km/h. ‘““4
8.17. iQué trabajo hace la fuerza centrípeta en un b3 Figura 8.45
movimientocircularuniforme?iQuéocurreconel
cambio de la energía cinética? iQuépasa con la mag-
nitud de la velocidad? 8.22. E l cuerpo mostrado en la figura 8.46se suelta et7
8.18. Demuestreque s i se atiadeunaconstante ar- la guía circular A 5 que no tiene fricción. Después de
bitraria al valor de la energía potencial, la relación dejar la guía, el cuerpo llega a la rampa CD.
(8.47) n o se altera.
8.19. Un carrito se suelta en el puntoA de una monta- a) Usando argumentos energéticos obtenga la velo-
ria rusa (fig. 8.43).Si la altura de A sobre el suelo es h, cidad del cuerpo cuando deja la guía.
j c u á l es la máxima altura h B a la que puede llegar el b ) Encuentre la distancia h vertical donde el cuer-
carrito? Desprecie el efecto de la fricción. po toca a la rampa.
8.20. Un carrito de juguete corre a lo largo de un riel c) ) Q u é ángulo de inclinación0 debe tener CD para
y entra en un círculo, de radio r, vertical, como se ve que sea tangente a la trayectoria del cuerpo en
en la figura 8.44. Desprecie la fricción. el instante en que toca a la rampa?
PROBLEMAS 177
Si, en lugar de que F fuera vertical, formara un án-
gulo 6 con la vertical,c) jQué magnitud tendría enton-
ces? 2Qué conviene más: aplicar F con dirección verti-
cal o formando un ángulo con la vertical?
8.33. Con la polea mostrada en la figura 8.48 se desea
levantar, a velocidad constante, un cuerpo que pesa
428 kg.

a) iQué fuerza F hay que aplicar en el extremo del


cable?
b) i C u á l es laventajamecánicadelapolea? No
t o m e en cuenta el efecto de la fricción.

8.34. Calculelaventajamechnicadelamanivela
Figura 8.46
mostrada en la figura 8.49. Desprecie la fricción.
8.35. Obtenga la ventaja mecánica del conjunto de
engranesmostrado en lafigura8.50.Cadasección
8.23. Un cuerpo se mueve en una dirnensión bajo la central tiene radio rl, mientras que la rueda externa
acción de la fuerza F(x) = n/x3,donde n es una cons- tiene radio rz. Desprecie el efecto de la fricción. La
tante. Obtenga la energía potencial del cuerpo. rueda externa de cada engrane gira al unísono con su
8.24. Un cuerpo experimenta un potencial dado por engrane central.
U(x) = 3x2 - (x3/4), c o n x dado en metros y U en J. 8.36. iQué fuerza será necesario aplicar en el conjun-
to de poleas de la figura 8.51 para levantar, a veloci-
a) Calcule la fuerza que experimenta la partícula. dad constante, un peso de 1 O00 kg? >Qué valor tiene
b) iEn qué punto(s) la fuerza se anula? > A qué ca- la ventaja mecánica de esta máquina?
racterística de U corresponde este(os) puntois)? 8.37. 2Qué aceleración tiene el cuerpo del ejercicio
8.20 en el Instante t?
8.25. En relación con la figura8.29 demuestre queVN 8.38. Una máquina desarrolla una potencia, que varía
= LZ. con el tiempo, dada por P(t) = bt?, siendo b una cons-
8.26. Obtenga las dimensiones de la potencia (véase tante con valor de 85 watt/s2. La máquina se acopla a
ec. (8.70)). un cuerpo de masa1 4 kg, inicialmente en reposo, que
8.27. Demuestrelarelación (8.73) entrekW-hora y solamente se puede mover en una línea recta
joule.
8.28. Obtenga la potencia de una máquina que levan- a ) iQu6 distancia recorre el cuerpo en 4 S ?
ta un martinete que pesa 210 kg a una altura de 45 c m b) ;Qué aceleración experimenta en este instante?
a razón de 95 veces por minuto. Exprese su resultado
en hp.
8.29. Una bomba es accionada por un motor de po-
tencia 2 hp. La bomba eleva un volumen de3 000 m3
de agua a una altura de10 m. Si la eficiencia delsiste-
m a es de 75%, ken cuánto tiempose bombea el agua?
8.30. Un ciclista sube a lo largo de un camino ascen-
diendo verticalmente 85 m.Si l a masa del ciclista con
la de su bicicleta es de 95 k g y si el ciclista desarrolla
una potencia de0.7 hp, ien cuánto tiemposube? Des-
precie la fricción.
8.31. Si un montahista que pesa 68 kg asciende una
altura de 1.8 km:

a) iQué trabajo realiza contra la fuerza gravitacio-


nal? Exprese su resultado en kW-h.
b) Si este trabajo lo realiza en 5.5 horas, >qué po-
tenciadesarrolla? Exprese su resultadoenhp.
Desprecie la fricción.

8.32. a ) iQué fuerza F hay que aplicar para subir, a


velocidad constante, el cuerpo de peso P en la palan-
ca mostrada en la figura 8.47?b) iCuá1 es el valor de la
ventajamecánicadelapalanca?Desprecielafric- Figura 8.47
ción.
178

Figura 8.49

Figura 8.48
179

P
I
////////////////////

8.40. En el ejercicio 8.9 se encontró la energía poten-


cial asociada a la fuerza gravitacional usando la tra-
yectoria mostrada en la figura 8.27, en la que los pun-
tos inicial y final están uno en la misma vertical que el
otro. Demuestre que la energía potencial está dada
por la ec. (8.51), tomando los puntos inicial A y final B
que no estén en la misma vertical (figura 8.53). (Suge-
rencia: use la trayectoria A -C +B).

1 r
I
I
I
I
I
I
A 0

8.39. Un cuerpo experimenta una fuerza (fig. 8.52)

Figura 8.53
F(r) = - k?
r3
8.41. Obtenga la ventaja mecánica de un plano incli-
donde k es una constante positivay ^r es un vector uni- nado un ángulo8 con respecto a la horizontal. Supon-
tario a lo largo del vector de posición r. Obtenga la ga que no hay fricción. >Por qué se puede considerar
energía potencial que experimenta el cuerpo. al plano inclinado como una máquina?
particuIas.
Conservación del

/ momento l i n e a l ,
C e n t r o s de m a s a

En los capítulos anteriores desarrollamos la mecá- mento lineal p de una partícula de masa m que se
nicadeunapartícula.Aunqueenalgunasaplica- mueve con velocidad v como
ciones hablamos de cuerpos extendidos, por ejemplo,
coches, personas, etc., en realidad, enlo que se refiere p = mv (9.3)
a la aplicación concreta, en esos casos iba implícito
que estábamos hablando de una sola partícula. Si nohayconfusiónllamaremosa esta cantidad
Siguiendo el programa trazado al principio del ca- simplemente momento. Se le asignan también otros
p í t u l o 3, una vez aprendida la cinemáticay la dinámi- nombres: cantidad de movimiento, impetu, etcétera.
ca de una partícula emprenderemos en este capítulo La ec. (9.2) queda, entonces, como
el estudio de la mecánica de varias partículas. Para
ello reformularemos algunos aspectos de la dinámica (9.4)
de una partícula que nos serán de utilidad.
Antes de analizar la forma (9.4) regresemos a la de-
finicibn de momento (9.3).E l momento p es el produc-
9.1. M O M E N T O LINEAL DE UNA PARTíCULA to de un escalar positivo (la masa m) por un vector (la
velocidad v). Por tanto (véase capítulo 2), las carac-
Consideremos la expresión (6.4) para la segunda ley terísticas del momento son:
de Newton, aplicable a una partícula
a ) Su magnitud es
F = ma
/PI = mlvl (9.5)
donde F es la fuerza que se aplica a una partícula d e
masa m, y a es laaceleraciónqueexperimenta. Re- b ) Su dirección es ladelvector v.
escribiremos esta ecuación de otra forma que será de c) Su sentido es el del vector v (véase fig. 9.1).
interés.Usandolaec.(5.11)paralaaceleración se
que tiene momento Las
del dimensiones son
dv
F = m -
dt

Aquí v es la velocidad de la partícula. Debido a que la


masa m de la partículaes una cantidad constante que
no depende del tiempo, usando la ec. (3.21) podemos
escribir el lado derecho de (9.1) c o m o
dimv)
F = ___ (9.2)
dt

Este resultado nos sugiere definir la cantidad mv aso-


ciada
movimiento
al partícula.
lade Se define
mo-
el Figura 9. l

180
MOMENTO LINEAL DE VARIAS PART~CULAS 181
Las unidadesdelmomentoen el SistemaInterna- casodelmovimientouniforme. Este resultadonos
cional son dice entonces que en ausencia de fuerza, una partícu-
la realiza un movimiento uniforme, hecho que ya co-
nocemos.
Para el caso de una sola partícula, la forma alterna-
(9.7)
tiva (9.4) de la segunda ley de Newton no nos da más
información física de la que ya obtuvimos los en capí-
tulos anteriores. Sin embargo, al aplicar esta forma al
movimiento de varias partículas sí resulta ser de utili-
Ejercicio 9.1. Unapartículademasa 42 kg se
dad. Esto lo estudiaremos en la siguiente sección.
mueve con una velocidad de magnitud 6.7 m/s. $uá1
es la magnitud de su momento lineal?
De la ec. (9.5) se tiene que
9.2. M O M E N T O LINEAL DE VARIAS
/ P I = mlvl PARTíCULAS
= 42 kg X 6.7 mis
= 281.4 kg m/s Supongamos que tenemos un sistema que consta
de varias partículas, digamos N (fig.9.3), de masas m,,
Regresemosahoraalaec. (9.4). Esta ecuación es m2,m3, . . , mN. La masa de la i-ésima partícula la de-
simplementk otra forma de escribir la segunda ley de notaremos como mi. Cada una de estas partículas ex-
Newton. Supóngase que la fuerza aplicada sobre la perimenta una fuerza: F,, F2,. . , FN, respectivamente;
,

partícula sea nula denotaremos la fuerza sobre la partícula i c o m o Fi.


Entonces, para cada una de las partículas de nuestro
F = O sistema podemos escribir la segunda ley de Newton
dada en la forma (9.4)
La ec. (9.4) queda, entonces, como

- dP
=o
dt

E s decir, la derivada con respecto al tiempo del mo-


mento p es cero. Por tanto, el momento no depende
de t . Esto quiere decir que pes un vector constante al
transcurrir el tiempo

p = constante (9.9)

AI moverse la partícula, su momento siempre será el


mismo vector (fig. 9.2): s i en el punto A la partícula
tiene un puntop, en el punto B tendrá el mismo vector
momento (la misma magnitud, la misma dirección y el
e4
mismo sentido). Lo mismo ocurrirá en cualquier otro m4
3,
p u n t o C. m3
e

Figura 9.2
C+ Je
mi
e

Se dice que en ausencia de una fuerza el momento


de una partícula se conserva.
E l contenido físico del resultado acabado de obte-
ner de hecho yalo conocíamos. En efecto, dada la de-
finición (ec. (9.3)) del momento y dado que la masam Figura 9.3
de una partícula es la misma a lo largo de su movi-
miento, s i el momento se conserva, entonces esto sig-
nifica que la velocidadv de la partícula (como vector) Aquí pl, p2, . ., pN son los momentos lineales de las
es siemprelamisma.Peroéste es precisamenteel partículas 1, 2,. . . , N,respectivamente.Podemos
182 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS
PARTíCULAS

abreviar escribiendo todo este conjunto de ecuacio- A continuación sumemos miembro a mlembro to-
nes de la siguiente forma das las ecs. (9.10); estasuma se lleva a cabosobre
todas las partículas que componen el sistema bajo es-
(i = 1,2, (9.1O) tudio. Se tiene entonces que

(9.14)
En esta ecuación p i denota el momento lineal de la i-
ésima partícula.
Ahora bien, la fuerza que experimenta cada una de Consideremosporseparadocadaunode los dos
las partículastiene,engeneral,doscontribuciones: miembrosdeestaúltimaecuación. E l miembro de-
una de origen interno al sistema y otra de origen exter- recho se puede escribir como sigue:
no al sistema. En efecto, consideremos, por ejemplo,
la partícula 1. Esta partícula experimenta las siguien- (9.15)
tes fuerzas de origen interno: la fuerzaF,,* que le ejer-
ce la partícula2 (fig. 9.4a). Además, la partícula1 tam-
bién experimenta la fuerza F,,3 que le ejerce la partí-
cula 3 (fig. 9.4b). De manera análoga, la partícula 1
m
experimenta además las fuerzas F,,,, . . , F,,,, . . ., F,,N 3
que sobre ella ejercen las partículas 4, . . . , j, . . , N
del sistema (fig. 9.4~). En consecuencia, la fuerza de
origen interno que experimenta la partícula 1 es la su-
ma de las fuerzas que las otras partículas del sistema
ejercen sobre ella

que abreviaremos en la forma N Figura 9.4 a

N
(Fllint. = cN

j #1
Fl ; (9.11)

Aquí el signo significa la suma sobre las cantidades


j#l
marcadas con el subíndice j, de 1 a N,con excepción
del valor 1.
1
En general, cualquier partícula del sistema experi- m.
menta una fuerza que le eierce cada una delas otras I
partículas del mismo siste’ma. De manera análoga a m
como se procedió para obtener la fuerza(9.11) para la m
partícula 1, podemos escribir para la fuerza de origen
interno (F;)int.que experimenta la i-ésima partícula
N

(FiIint. =C ~ i , j (9.12) *N Figura


9.4 b
j + l ( i = 1, 2 , . . ., N)
En esta suma se suma sobre todas las partículas, ex-
cepto la i-ésima. m
Aparte de las fuerzas de origen interno, cada una de 3
las partículas puede también experimc,ltar una fwrza O

que sea ajena al sistema, es decir, externa. Denotare-


mos la fuerza de origen externo que experimenta lai-
@sima partícula como(Fi)ext. Por tanto, la fuerza total *
j
que experimenta la partícula i es la suma de las fuer-
zas interna y externa que está experimentando

con (FL)~,,,,
la por dado ec. (9.1 2). N’ Figura 9.4 c
04
Recordamos que la suma de derivadas es igual a la
O3

derivada de la suma (véase ec.(3.20)).


F1.2

Definimos ahora elmomento lineal totalP del sistema


como la suma de todos los momentos de cada una de
las partículas que lo componen
N
P = C P i (9.16)
i= 1
De esta forma, el miembro derecho de la ec. (9.14)
queda como
O N
(9.17 )
Figura 9.5

Ahora consideremos el miembro izquierdo de laec. partícula 2 una fuerza F2,,.Según esta ley, la relación
(9.14). Sustituyendo la ec. (9.13) obtenemos entre estas dos fuerzas es
N
+E
N
F i = C(Fi)int. (FAext. (9.18)
i=
1 i= 1
El segundo sumando del miembro derecho de estaex- por lo que la suma
presión es la suma de las fuerzas externas que se apli-
can a cada una de las partículas; por tanto, es la fuer- Fl,* + F2,l = 0
za externa total (Fl)ext. que se aplica al sistema
se anula. De la misma manera, la suma de las fuerzas
E
N

(FiIext. = ext. t. 9)(9.1 que cada pareja ejerce entre sí se anula. En conse-
i=1 cuencia, cada uno de los paréntesis del lado derecho
Ahora consideraremos la suma de todaslas fuerzas in- de la ec. (9.20) se anula y, por tanto, todo el lado de-
ternas, dada por el primer sumando del miembro de- recho es cero. E s decir,
recho de la ec. (9.18). Si sustituimos en este sumando N
las fuerzas de origen interno que experimenta cada (FJint. = 0 (9.21)
partícula (ec. (9.12)), se tiene una suma de la siguiente i=1
forma Por tanto, la fuerza interna total de un sistema de par-
tículas es cero. Esto es una consecuencia de la tercera
+ + F,, +
N
(FJint. = FI,~ ~ 7 , 3 . . leydeNewton.Laec.(9.18)quedaentonces
i=1 + F2,l + F,3 + F2.4 + . ' ' como
+ + + + N

+ '3,l '3,2 '3,4 ' ' '

i=1
(9.22)

Aquí se están sumando todas las fuerzas internas del Aquí se usó la ec. (9.19). Este resultado nos indica que
sistema. Podemos efectuar ahora la suma cambiando la fuerza total ejercida sobre un sistema de partículas
el orden de los sumandos, agrupándolos por parejas es igual a la fuerza externa total quese aplica al siste-
ma. Las fuerzas internas no contribuyen a la fuerza to-
tal. Sustituyendo ahora las ecs. (9.17 ) y (9.22) en la ec.
(9.14) obtenemos

(9.23)

AI inspeccionar estos términos nos damos cuenta de


que la suma consiste en la suma de las fuerzas que La ec. (9.23) nos indica que el momento total P de
cada pareja de partículas ejerce una sobre la otra.Por un sistema solamente puede cambiar debido a la ac-
ejemplo,lasumade las fuerzasquelapareja (1,2) ción de una fuerza externa.Las fuerzas internas de un
ejerce entre sí es (véase fig. 9.5) sistema NO modifican su momento total.
Ahora reescribiremos la ec. (9.23) de otra forma. E l
Fl,2 + F , , momento p i de la partícula i es (véase ec. (9.3))

p i = mivi
Pero por la tercera ley de Newton sabemos que s i la
partícula 2 ejerce una fuerza F,,2 sobre la partícula 1, - dri
entonceslapartícula 1 reacciona y ejercesobrela - mi - (9.24)
dt
184 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS PART/CUI.AS

Aquí se usó la ec. (5.7) para la velocidad vi. E l vector En esta expresión V es la velocidad definida por
r i es el vector de posición de la partícula i (fig. 9.6).
Por tanto, el momento total P del sistema es, de la ec. v= -
d R (9.29)
(9.161, dt

E s claro que esta velocidad es la del centro de masa


dado por R. Si ahora sustituimos la expresión (9.28) en
la ec. (9.231, vemos que se requiere la derivada de P
con respecto al tiempo. De la ec. (9.28), esta derivada
es

(9.25) d d
-P = -(MV)
dt dt

En la obtención de(9.25) se usó el hecho de que cada =M- d V


masa mi es constante y, por tanto, se pudo usar la ec. dt
(3.21). Además, se usó el hecho de que la suma de de-
rivadas es la derivada de la suma. = MA
Definimos ahora elvector de posición del centro de
masa del sistema R como Hemos definido el vector A como
(9.26) (9.30)

Aquí M es la masa total del sistema E l vector A es la aceleración del centro de masa. Fi-
N
nalmente, la ec. (9.23) queda como
M=C m i (9.27)
¿=1
M A = F&. (9.31)
Por tanto, la ec. (9.25) queda como
d Este resultado nos dice lo siguiente. Si sobre un sis-
P -(MR) temadepartículasactúaunafuerzaexternatotal
dt
(F)ext.,entonceselsistema se comportademanera
= M - dR equivalente al comportamiento de un punto (el centro
dt de masa) en el que está concentrada toda la masa M
del sistema y sobre el que actúa la fuerza total Fe,,.
= MV (9.28) que actúa sobre el sistema (fig. 9.7).
Antes de continuar estudiando la dinámica de siste-
mas de partículas, veremos la manera de encontrar el
centro de masa de un sistema dado. Esto lo haremos
en la siguiente sección.
4

I .3
.:**..'
.S. ..:.:.--
++;.
r:........
'4

..*.: .m
hCentro de masa

. f
/Fe,*. IFexr' Figura 9.7

9.3. CENTROS DE MASA

En esta sección obtendremos los centros de masa


de diversos sistemas de partículas.

Ejercicio 9.2. Obtenga el centro de masa de un sis-


tema formado de dos partículas de masas m , y m 2 se-
Figura 9.6 paradas una distancia L.

, .
CENTROS DE MASA 185
Tomemos un sistema de coordenadas con el ejeX a Por tanto, de las ecs. (9.32) y (9.33) concluimos que la
lo largo de la línea que une alas partículas (fig. 9.8), posición R del centro de masade las dos partículas es-
con el origen en una de las partículas, digamos la de tá dada Dor
masa m,. Llamaremos a esta partícula 1 y a la otra, 2. (9.34)
En este sistema de coordenadas los vectores de posi-
ción de estas partículas son
Este resultado nos indica variascosas. En primer Iu-
partícula 1: rl = (x,, y, z,) = (O, O, O ) gar, el vector R tiene dirección a lo largo del eje X, de-
partícula 2: r2 = (x,, y, z,) = (L, O, O) bido a que sus coordenadas Y y Z se anulan. E s decir,
el centro de masa de dos partículas está en la línea
que une a las dos partículas.
En segundo lugar, dado que la masa de una partícu-

y4 la (m,) es menor que la masa de todo el sistema (M),

mdM <1
de la ec. (9.32) podemos escribir que
X<L

En consecuencia, la posición del centro de masa está


11
O
-2 +X entre
situada
figura
la
partículas,
como
las dos
9.9.
seenmuestra
U
1 V

Figura 9.8

Ahora usaremos la definición de R, el vector de posi-


ción del centro de masa, dada por la ec. (9.26), con el
númerodeparticulasdelsistema N = 2. Sean las
componentes de R = (X,Y,Z). Tomemos la componen-
t e x de la ec. (9.26)
1 ,
X = -Cmixi Figura 9.9
M i=,
1
X = -(mix,
M
+ m,x,) La posición exacta depende, según vemos en la ec.
(9.321, del cociente (mdM). Se pueden presentar varias
posibilidades:

Aquí M es la masa total del sistema i) m, = m , = m; es decir, las partículas tienen masas
iguales.
M = m, + m2 En este caso se tiene que
Sustituyendo
M = m, + m , = 2m
x1=0 y xq=L
por lo que de la ec. (9.32)
se tiene que m 1
x= -L = - L = -L (9.35)
X = -(m,
M
1
X O + m2L) 2
M 2m

En el caso de masas iguales, el centro de masa se en-


(9.32) cuentra a la mitad de la distancia entre ellas (fig. 9.10).
ii) Sea m, > m,; es decir, la partícula que está en el
origen (1) es más masiva que la otra (2). E l cociente
Se puede demostrar que, en este caso (véase proble- que multiplica a L en la ec. (9.32) lo podemos escribir
ma 9.3), como

z=o
m2 - m2
Y=O +
"

(9.33) M m1 m2
186 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS PART~CULAS

Ahora dividimos tanto el numerador como el denomi- x > Ll2 (9.39)


nador de este cociente entre m2
(véase problema 9.4)

Ahora bien, dado que m , > m2 entonces

y sumando 1 a cada miembro de esta desigualdad


1 L U

I + -> 1 + 1 = 2
m2

y por tanto, tomando el inverso de esta desigualdad Figura 9.1 1

1
-1
1 + (ml/m21 < 2
(9.37) Mientras mayor sea la masa de una de las partícu-
las, más cerca a ella se encuentra el centro de masa
del sistema de dos partículas.

Ejercicio 9.3. Encuentre el centro de masa de dos


partículas de masas 22 kg y 35 kg que distan 3.2 m.
Tomemos un sistema de coordenadas como se mues-
tra en la figura 9.12, con el origen en la partícula de
masa 22 kg. En la notación del ejercicio 9.2.

L m , = 22 kg, m 2 = 35 kg, L = 3.2 m

Figura 9.10

AI tomar el inverso de una desigualdad se le cambia


de sentido. Si a > b, entonces (l/a) < (l/b).
35 kg
En consecuencia, combinando lasecs. (9.32) y (9.36) se /
X
tiene que
Figura 9.12

Pero en la ec. (9.37) vemos que el coeficiente de L es La masa t o t a l M del sistema es


menor que (1/2), por lo que
M = 22 kg + 35 kg = 57 kg
x< "L
2
I
(9.38)
La coordenada X del centro de masa está dada por la
ec. (9.32). Sustituyendo valores en esta ecuación obte-
Este resultado no dice que si la partícula de la izquier- nemos que
da (fig. 9.11) tiene mayor masa que la otra partícula,
entonces el centro de masa del sistema se encuentra x="- 35 kg X 3.2 m
más cercano a la partícula de mayor masa. Se puede 57 kg
demostrar, en la misma forma, que si m, < m2,enton-
ces = 1.96 m
187
Las otras coordenadas del centro de masa son iguales
a cero (véase ec. (9.33)). Por tanto, el vector de posi-
ción R del centro de masa es

R = (1.96 m, 0.0)

En la figura 9.13 se muestra el centro de masa del sis-


tema. Nos damos cuenta de que el centro demasa está
más cercano a la masa de35 kg, que es la más masiva
de las dos partículas.
Esta última afirmación es general. E l centro de ma-
sas
se encuentramáscercadelapartículamás
masiva.

Figura 9.15

partícula 1: rl = (O,O, O)

-
partícula 2: rz = (2.6 cm, O, O)

-
3.2 m
I
Para la tercera partícula la situación
es c o m o sigue.
La coordenada x 3 es (véase fig. 9.15)
O
""""4 x3 = O A

Figura
9.13 triángulo
del
pero
rectángulo
OAC se tiene
que

O A = OC cos 48O
= 1.75 c m X 0.6691 = 1.171 c m
Ejercicio 9.4. Encuentre el centro de masa de las
tres partículas mostradas en la figura 9.14.
La coordenada y3 de la tercera partículaes (véase fig.
9.15)

LgO
y3 = OB

que del triángulo rectángulo OCB nos d a

O B = OC sen 48O
= 1.75 cm X 0.7431 = 1.301 c m

La coordenada z 3 es cero

e z3 = o
-4
2.60 cm 75 g Por tanto,elvectordeposición r3 delatercerapartí-
Figura 9.14 cula es

r3 = (1.I
71 cm, 1.301 cm,O)
Escogemos unsistemadecoordenadascomo se
muestra en la figura 9.15, con el origen en una de las Recordamos que las propiedades físicas de un siste-
partículas, digamos la de 40 g. Además, escogemos el m a NO dependen del sistema de coordenadas que es-
eje X de forma que pase por otra delas partículas, di- cojamos. Conviene, entonces, seleccionar un sistema
gamos la de masa 75 g, y el plano X-Y de manera que de coordenadas en el cualse faciliten las operaciones
la tercera partícula quede contenida dentro de él. matemáticas. En nuestro caso, esto significa tratar de
Ahoradeterminaremos las coordenadasdecada que el máximo número de coordenadas de cada partí-
una de las partículas en el sistema escogido. Para las cula sea cero. E s con esta idea en mente que se esco-
partículas 1 y 2 se tiene que (véase fig. 9.15) ge el sistema de Coordenadas mostrado en la figura
188 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS PART~CULAS

9.1 5. Así, las coordenadas de la partícula de masa 40 g R = (1.461 cm, 0.571 cm, O)
son (O,O, O). Para otra de las partículas escogemos el
sistema de tal forma que dos de sus coordenadas se En la figura 9.16 se muestra la posición del centro de
anulen haciendo pasar el eje X por ella; así, las coor- masa.
denadas de la partícula demasa 75 g son (2.6 cm, O, O).
Para la tercera partícula escogemos el plano X-Y de
forma que la posición de la partícula quede contenida
en este plano. Así, las coordenadas de la partícula de
90 g son (xg, ya, O). No se puede lograr que un mayor
númerodecoordenadasdelatercerapartícula se
anulen, excepto en el caso en que la tercera partícula
estuviese en la misma línea que forman las otras dos
partículas.
/ q O g

Ahora calculamos la posición del centro de masa


delsistema.Para ello usamoslaec.(9.26)conel
número de partículas N = 3. La masa total M del sis-
tema es

M = 40g + 7 5 g + 9Og
= 205 g
Figura 9.16
Sea
R = (X,Y,Z) Un procedimiento alternativo para obtetler el cen-
tro de masa de un sistema de partículas es como si-
Tornamos la componente x de la ec. (9.26) gue. Para facilidadconsideremostrespartículas. El
centro de masa de tres partículas (fig. 9.17a) lo pode-
1
X = -(mix,
M
+ m2x2+ m3x3) mos obtener usando la ec. (9.26) con N = 3

R = -(mlrl
M
I
+ m2r2+ m3r3)
que sustituyendo valores numéricos nos da

x = -
205 g
(40g X O + 7 5 g X 2 . 6 c m + 9Og quepodemosreescribir,agrupando
v 2.
las partículas 1

X 1.171cm)
-
-~
250g
(195 g X cm + 105.39 g X cm) (9.40)

= 1.465 cm
Calculemos ahora el centro de masa de las partículas
De manera análoga 1 y 2. Sea r su vector de posición. Usando nuevamente
la ec. (9.26) se tiene que
1
y = "m,Yl
M + mzy, + m3y3) r =
1
(mlrl + m2r21
m1 + m2
Sustituyendo valores numéricos Este vector r se muestra en la figura 9.17b. Ahorades-
pejamos de la última ecuación (m1rl m2r2) +
y="- (40g x O + 7 5 g x O + 9Og X 1.301 cm)
250 g
(mlrl + mzrz)= ( m l + m&
- 117.09 g X cm
-
que sustituimos en la ec. (9.40)
250 g
= 0.571 cm 1
R = ~ { ( r n , m2)r + + m3r3/ (9.41)
Se puede encontrar también que
Llamemos m a la suma de las masas de las partículas
z=o l Y 2

Por tanto, el vector de posición del centro de masa


es m = m, + m2 (9.42)
189

Figura 9.17 d
Figura 9.17a

La ec. (9.41) queda como

(9.43)

1' . ya que M = m, + + m2 m3 = m+
terpretarahoraelresultadodadoporlaec.(9.43)
m 3 .Podemos in-

c o m o sigue. E l centro de masa que se busca (el de las


tres partículas) es el mismo que s i se consideraran so-
lamente dos partículas: una de ellas en la posición r
con masa m, y la otra de masam3en la posición r3. Es
decir, se puede encontrar primero el centro de masa A
( f i g . 9 . 1 7 ~ ) d e dos de las partículas y en este punto
concentrar la masa total de las dos partículas. E l cen-
tro de masa delas tres partículas es, entonces, el cen-
t r o d emasa del sistema formado por: la partícula en A
con masa (m, + m,) y la partícula en r3 con masa m3.
Si el sistema constara de más partículas, se puede
continuar con el mismo proceso: tomar dos partícu-
las, encontrar su centro de masa y remplazarlas por
Figura 9.17 b
una partícula en este centro de masa con la masa de
las dos partículas. En seguida se tomaelcentro
de masa de este último punto con la tercera partícula.
Se remplaza a las tres partículas con una partícula en
el centro de masa de las tres partículas con la masa de

yt
las trespartículas y se obtieneelcentrodemasa
de este última partícula con la cuarta partícula (fig.
9.17d), y así sucesivamente.
L
Ejercicio 9.5. Encuentre el centro de masa de tres
partículas de masa iguales que no estén alineadas (fig.
9.1 8a).
Sea m la masa de cada una de las partículas. Toma-
remos primero el centro de masa de dos de las partí-
culas, la 1 y la 2, digamos. Dado que las masas de las
partículas son iguales, de lo aprendido en el ejercicio
9.2 sabemos que este centro de masa se encuentra a
la mitad de la distancia entre ellas (punto A de la fig.
* 9.18b). Ahora tomamos el centro de masa de las partí-
O X
culas: una situada en A con masa m +
m = 2m y otra
Figura 9.17 c situadaenelpunto F conmasa m. Este centrode
190

Figura
9.18
Figura
a9.18 b
Recordamos de geometría que las tres medianas de
un triángulo se cruzan en un solo punto (fig. 9.22).
masa se encuentra en la línea que une los a puntos A y

&
F ( f i g . 9 . 1 8 ~ )Por
. geometría se sabe que esta línea es
justamente una mediana del triángulo en cuyos vérti-
ces están las partículas.
Figura9.22

Concluimos que el centro de masa de tres partícu-


las de masas iguales que forman un triángulo, se en-
cuentra en el p u n t o en que se cruzan las medianas del
triángulo.
De los ejerciciosanteriores nos damos cuenta de
que,engeneral, elcentrodemasa de unsistema
de partículas está situado en un punto que NO está

I
contenido en el sistema; es decir, está fuera del sis-
La mediana de un triángulos es la línea FC que une tema.
un vértice F con el punto medio C del lado opuesto
(fig. 9.19).
9.4. CENTROS DE M A S A DE
c CUERPOS CONTINUOS

En la sección anterior estudiamos la forma de en-


contrar los centros de masa de sistemas que constan
de partículas discretas. Sin embargo, también existen
cuerpos que tienen distribuciones continuas de masa.
En esta sección estudiaremos cómo encontrar el cen-
tro de masa de este t i p o de cuerpos.
También se podría haber procedido tomando pri- La ec. (9.26) nos indica cómo encontrar el centro de
mero la pareja de partículas 1 y 3. Entonces se hubiera masa de un sistema de partículas: tómese una masa
llegado a la conclusión de que el centro de masa de m i y multiplíquese por su vector de posición r;; hága-
las tres partículas se encuentra en la mediana HB que se lo mismo para cada una de las demás particulas y
une el punto B. mitad de la línea FC con el vértice súmense los resultados. Finalmente, divídase el resul-
opuesto H (fig. 9.20). tado entre la masa total del sistema. E l vector resul-
tante de esta operación nos da el centro de masa del
sistema.
En el caso de un cuerpo con distribución continua,
usaremos esta prescripción de la forma siguiente. Sea
el cuerpo el mostrado en la figura 9.23. Escogemos un
sistema de coordenadas como el mostrado. Constru-
yamos ahora un elemento de volumendV cuyo centro
tiene vector de posición r .
~~

E I elemento de volumen dV se escoge de tal manera


Por tanto, el centro de masa que buscamos se en- que macroscópicamente sea muy pequeño, pero que
cuentra tanto en la mediana FA como en la mediana microscópicamente sea muy grande.
HB; en consecuencia, se encuentra en la intersección Aparentemente lo que acabamos de afirmares con-
P de las medianas (fig. 9.21). tradictorio. Sin embargo, no hay tal contradicción. En
CENTROS DE MASA DE CUERPOS
CONTINUOS 191

zj, La integral se efectúa sobre todo el volumen


cuerpo.Finalmente,paraobtenerelvectordeposi-
V del

ción del centro de masa R , dividimos esta suma (in-


tegral) entre la masa total M del cuerpo, obteniendo

R= 3 rdm (9.47)
V

Se suele reescribir este resultado de otra manera.


Para ello definiremos la densidad de la distribución
de masa dentro del volumen del cuerpo. Volvamos a
considerar el elemento de volumen dV; como dijimos
arriba, este elemento contiene una masa dm. Defini-
mos la densidad de masa e(r) del cuerpo en el punto r
=-Y
(donde está situado el elemento de volumen) como la
masa por unidad de volumen
X
Figura 9.23
(9.48)

Aquí se escribió explícitamente el hecho de que la


efecto, supóngase, por ejemplo, que el volumen V de densidad puede variar de punto a punto; es decir, es
todo el cuerpo sea de 1 cm3. Si escogemos para db un una función de r. De la ec. (9.48) despejamos d m
volumen de 10"j cm3, entonces se tiene que
= e(r)dV
dm (9.49)
dV a V (9.44)
que sustituimos en la expresión (9.47)
Este volumen dV es una millonésima parte del volu-
men del cuerpo; por tanto,es mucho menor que elvo-
(9.50)
lumen V del cuerpo.
Ahora bien, desde el punto de vista microscópico,
el volumen de un átomo Vátornoesdel orden de La masa total M del cuerpo es la suma de las masas
cm3. Por tanto, este volumen es muy pequeño compa- dm de los elementos de volumen en quese puede des-
rado con dV componer. Por tanto,

M = !$m
Este último hecho nos indica que en el elemento de que sustituyendo (9.49) nos da
volumen dV cabeunnúmeroextraordinariamente
grande de átomos. Combinando las ecs. (9.44) y (9.45)
se tiene que M =(9.51)e(rldV
V

Vátorno-e dV 4 V (9.46) Las integrales que aparecen enlas ecs. (9.50)y (9.51)
son integrales de volumen.Se supone que uno conoce
En conclusión, vemos que la condición arriba men- la densidad de masa del cuerpo e(r) y, por tanto, los
cionada sí se puede satisfacer y no da lugar a contra- integrandosde(9.50) y (9.51)son conocidos. Las in-
dicciones. tegrales se llevan a cabo alo largo de todo el volumen
que ocupa el cuerpo.En general, cada una de estas in-
tegrales resulta ser una integral triple. Sinembargo,
Sea dm la masa contenida dentro del elemento de en algunos casos en que los cuerpos tienen ciertas si-
volumendV.Siguiendolaprescripciónarribadada metrías, se puede obtener el valor de estas integrales
para obtener el centro de masa, multiplicamos la masa sin tener que usar el hecho de que son triples. Para
dm por su vector de posición r; en seguida sumamos ello se usan las simetrías que tiene el cuerpo. Esto lo
estas cantidades para todas las partículas que compo- veremos con detalle en los ejercicios que se resuelven
nen el cuerpo. En matemáticas se enseña que en caso más adelante.
de que se tenga una distribución continua de masa, Un caso de mucha importancia es aquel en el cual
como en nuestro caso, esta sumaes precisamente una la masa del cuerpo está distribuida uniformemente.
integral Esto significa que en cualquier punto del cuerpo la

S densidad de masa es la misma. Así, s i el cuerpo de,


la figura 9.24 tiene su masa distribuida uniformemen-
192 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS PART~CULAS

te, entonces la densidad en A es la misma que en B, pero esta suma es precisamente el volumen total del
que a su vez es la misma que en C cuerpo

e(r.4) =VdV
e(rBl = ebc) =V (9.55)

O t r o caso de mucha importanciaes aquel en el que


z los cuerpos, con distribución de masa uniforme, for-
man una placa delgada (fig. 9.25). Sea h el ancho de la
placa. En este caso, el elemento de volumen dV se
puede escoger como un paralelepípedo debase dA y
altura h. Por tanto, el volumen de este elemento es

d V = hdA
(9.56)

i Figura 9.24
Figura 9.25

Portanto,laexpresión (9.54) paralaposicióndel


Llamaremos a l a densidad
de
masa
simplemente e, centro de queda
que es una cantidad constante.En este ca50, en la ec.
(9.50) podemos sacar e de la integral y se tiene
-
\-
rhdA

1
V
R = (9.57)
R= 2 r d VhdA (9.52)
M v V

Dado que h es constante, se le puede sacar de las in-


Pero en la expresión (9.51) para M también aparece e, tegrales. D e esta f o r m a h aparece tanto en el numera-
que se puede sacar de la integral dor como en el denominador. Por consiguiente, h se
cancela. La integral que queda es la suma de los inte-
M = Q j$V (9.53) grandos respectivos sobre el área A de la placa. Por

1
tanto, (9.57) queda como
Sustituyendo en la ec.(9.521 nos da
\
rdA
A
rdV R= (9.58)
R= e v
SA
e
SvdV Estas integrales se efectúan a lo largo del área A de la
La e en el numerador cancela a la e en el denomina- placa. De vuelta, tanto el numerador como el denomi-
dor, obteniéndose el resultado. nador de (9.58) solamente dependen de la formageo-

R=
\ V
rdV
(9.54)
mktrica de la placa. De hecho, el denominador es la
suma de las áreas dA sobre toda el área de la placa;
decir, es justamente el área A de la placa
es

jAdA = A
(4.59)
Esta expresión es solamente válida para aquellos ca-
s o s en que la distribución de masa es uniforme. Nos La expresión(9.58) es válida para el caso de una pla-
damos cuanta en la ec. (9.54) que tanto el numerador ca con distribución de masa uniforme.
como el denominador ya no dependen de la distribu- Si la placa es muy delgada, entonces la componen-
ción de masa, sino solamente de factores geométri- te de R perpendicular a la superficie de la placa es
cos. D e hecho, el denominador de(9.54) es la suma de nula. Entonces el vector R queda contenido en el pla-
los elementos de volumen dV sobre todo el cuerpo; no de la superficie de la placa.
CENTROS DE MASA DE CUERPOSCONTINUOS 193
Ejercicio 9.6. Obtenga el cent:o demasadeuna Para recorrer toda la superficie del rectángulo, el
placa rectangular delgada, con distribución de masa valordelavariable x tienequeir O a L1, valores
uniforme. mostrados en los límites de integración. La cantidad
Sean L1 y L2 los lados del rectángulo. Tomemos un L2 es una constante y, por tanto, la podemos sacar de
sistema de coordenadas como se muestra en la figura la integral. Se tiene entonces que
9.26.
X = -\L1xdx
L2
A o

y usando el resultado (4.28) encontramos que

- 1 12
- -- --- (L: - O)

I
2 A

L2 (9.62)
I *
oT L, X Figura 9.26 Pero e l área A del paralelograrno es

A L1 L2 (9.63)
Usaremoslaec.(9.58)paraobtenerelcentrode
masa. Sean (X,y) las componentes del vectorR a lo lar- que sustituida en (9.62) nos da
go de los dos ejes. Tomando la componente x de la ec.
(9.58) y usando para el denominador la ec. (9.59) se
tiene que
1
X = - xdA
A A
j (9.60)
y simplificando se encuentra finalmente que

Ahora escogemos como el elemento de área dA un x= "L,


1
2
(9.64)
y base dx (fig. 9.27). Su área dA
rectángulo de altura L2
es Por tanto, la componentex del vector R queda a la mi-
tad de la longitud a lo largo del eje X.
dA = L2dx (9.61) Para la componente y, de la ec. (9.58) se tiene algo
análogo. Esta componente es

sL1
Por tanto, la ec. (9.60) queda como 1 "
y = XlAYdA
X = - xL2dx
A o
Ahora nos conviene escoger como elemento de área
el paralelogramo mostrado en la figura 9.28, de base
Es debido a la simetría del rectángulo que la integral L, y altura dy
sobre el áreaA se ha vuelto una integral sobre x; es de-
dA = L,dy
cir, en lugar de tener que calcular una integral doble
solamente tenemos que calcular una integral sencilla.
Por tanto, Y es

La integración sobre el área se volvió una integralsen-


cilla sobre y. Para recorrer toda la superficie del rec-
tángulo, los límites de integración de la variabley tie-
nen que ir de O a L 2 , c o m o se ve en la figura 9.28 La
cantidad L , dentro de la integrales una constante, por
lo quepuedesalirfuera.Asimismo,usandolaec.
(4.28) se tiene que
L
Y = 'SL2ydy
A o
19 Cao. 9. MECANICA DE VARIAS PARTíCULAS

Recuérdese que este resultadoes solamente válido,


si la distribución de masa de la placa rectangular es
uniforme. Si este no fuera el caso, entonces el centro
de masa no quedaría situado en el centro geométrico
de la placa.
(9 65)

que id sirnetria de la forma geomktricadel cuerpo nos


ayudb a transformar una integral triple en una integral
'f ______" ~.~~
!.
1'0, L,) Ejercicio 9.7. Encuentreelcentro de masade la
,
I
I placa delgada en forma de L que se muestra en la figu-
ra 9.30. Suponga que la masa está distribuida unifor-
memente.
Di::idamos esta placa en dos rectángulos, el A y el
B, como se muestra en la figura 9.31. Obtendremos
primero los centros de masa de cada uno de los rec-
tángulos. Escogemos el sisterna de coordenadas mos-
trado en la figura 9.31. Ahora usamose l resultado ob-
tenido en el ejerclcio anterior: el centro de masa de
una placa rectangular está en su centro geométrico.
Usando la ec. (9.63) En I d iigtira 9 32 vernos que los centros de masa de
cada placa tienen coordenadas
y= 1
I__-

1112
2LlL2 placa A . CA = (1,4) (9.68)
placa M: C R = (4.1) (9 69)
y simplificando

1
Y= -LL, 19.66)
2
~____"____~"~~___
..

Por tanto, la componente y del vector R qtleda a la


~~~

mitad de la longitud L2.


D e las ecuaciones (9.64) y (9.66) concluimos que el
vector R es

(9.67)

Este p u n t o se muestra en la figura 9.29. En este caso,


el centro de masa queda en el centro geométrico de la
placa rectangular.

Figura 9.30

't I
____"~"_~__.___
Las longitudes tienen unidades de
viar, no las escribiremos

Ahora usamos el resultado obtenido en la sección


anterior, referente a que el centro de masa de las dos
placas A y B es el mismo que el centro de masa delsi-
guientesistemadedospartículas:unapartículade
masa igual a la masa de la placa A, mA, situada en su
centro de masa, o sea, en e l p u n t o Ca y l a otra par-
tícula de masa igual a la masa de la placa B, mB, S I -
Figura 9.29 tuada en el centro de masa CR.
CENTROS DE MASA DE CUERPOS CONTINUOS 195
En consecuencia, la masa de A es

mA = e x 8h
= 8he (9.71)

De manera análoga, la masa de la placa B se ob-


tiene como sigue. E l volumen de placa B es

VB = 8 X 2 x h (en m3)
= 16h

por lo que la masa de B es

mB = e X 16h
= 16hg (9.72)

La masa total de la placa es


Figura 9.31
M = mA + mB
= 8he + 16he
= 24he (9.73)

Se tiene que encontrar ahora el centro de masa de

2rn[M
las dos partículas siguientes (fig. 9.33):

l a A situada en CA(1,4) con masa ma = 8 h e


l a B situada en Cd4,I) con masar n B = 1 6 h g

2rn

"4" " C -
y4
I"", I

Figura 9.32

Las masas de cada una de las placas se obtienen Figura 9.33


c o m o sigue. Sean e la densidad de masa (en kg/m3) yh
(en m) el grueso de la placa. De la ec. (9.49) se tiene
que, s i la densidad es uniforme, entonces la masa m
Para este fin, usamos la ec. (9.26) con N = 2
de un cuerpo de volumen Ves
R = M1 ( + mBrcd
~ A ~ C A (9.74)
m = QV (9.70)

Por tanto, la masa de la placa A es


Tomemos componentes de esta ecuación, escribiendo
mA = eVA
R =Kv)
Pero el volumen de la placa A es
Para la componente x se tiene que
VA = 2 X 4 X h ( e n m 3 ) X = ~1 +
( ~ A X CmBxcB)
A
= 8h
196 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS
PARTíCULAS

quesustituyendo los valoresdadosporlas ecs W


(9.68H9.73) nos d a

1
X = -(8he
M
X 1 + 16he X 4)

y simplificando

Se puede, por tanto, remplazar cada rectángulo por


un punto situado en su centro de masa con una masa
De manera análoga, obtenemos para la componente
y iguala la delrectángulo. Por consiguiente,todoel
de la ec. (9.74) que triángulo queda remplazado por la sucesión de pun-
tos mostrada en la figura 9.34. Nos damos cuenta, en-
tonces, de que el centrode masa se encuentra a lo lar-
go de la línea UV. Pero V es el punto medio del lado
TW; por tanto, UV es una mediana del triángulo Por
que usando las ecs. (9.68)-(9.73) encontramos un argumento similar se puede decir que el centro de
masa se encuentra también en la mediana TQ y tam-
bién en la mediana WS (fig. 9.35). En consecuencia, e l
1
Y = -(8he
M
X 4 + 16he X 1) centro de maFa de la placa triangular de densidad uni-
forme se encuentra en el p u n t o N que es el cruce de
las medianas del triángulo

simplificando

En consecuencia, el centro de masa de la placa en for-


m a d e L está en el punto C cuyo vector de posición R
es (véase fig. 9.33)

R = (3 m, 'im)
Este ejercicio nos ilustra el hecho de que en oca- Ejercicio 9.9. Obtengalaposiclóndelcentrode
siones se puededescomponeruncuerpodeforma masa de una placa que tiene forma de triángulo rec-
geométrica complicada en partes que tienen formas tángulo y con distribución de masa uniforme.
menos complicadas y cuyos centros de masa se cono- Sea OQR el triángulo rectángulo, con ángulo recto
cen. en O (fig. 9.36). Tomemos un sistema de coordenadas
con los ejes X, Y a lo largo delos catetos OR y OQ, res-
Ejercicio 9.8. Encuentre el centro de masa de una pectivamente, y con el origen en O. Sean las longitu-
placa triangular delgada cuya densidad de masa es des de los catetos
constante.
Dividimos la superficie triangular en una sucesión OR=a y OQ=b
de rectángulos de altura muy pequeña, comose ve en
la figura 9.34. Del ejercicio 9.6 sabemos que el centro Del ejercicio anterior sabemos que para una placa
de masa de cada uno de estos rectángulos está en su triangularcondistribucióndemasauniforme el
centro geométrico. centro de masa se encuentra en el cruce de las me-
dianas. Por tanto, en nuestro caso el centro de masaC
se encuentra en el cruce de las medianas QT y RS,
E l triángulotienedensidaduniforme,por lo que
siendo T y S los puntos medios de los catetos.
cada uno de los rectángulos también tiene densidad
A continuación obtendremos las ecuaciones de las
uniforme.
medianasQT y RS En lafigura9.36 se marcan las
CENTROS DE MASA DE CUERPOS CONTINUOS 197
to, las resolveremos simultáneamente. Igualando los
miembros derechos de las dos ecuaciones se obtiene
b b 2b

x+b=-- x + -
a 2a 2

Pasando (2bx/a)al miembro derecho (pasa con signo


positivo) y pasanda (b/2)al miembro izquierdo (pasa
con signo negativo) nos da
b 2b b
- “+b= -x - -X
2 a 2a

y combinando nos queda


b - 3b
Figura 9.36 ”
X
2a
~

coordenadasdecadaunode los puntos Q, R, S y T. Despejando x Obtenemos


Consideremos la medianaQT primero. Esta linea pasa a
por los puntos Q(0, b) y T(a/2, O). Por tanto, su ecuación x = - (9.78)
3
se obtiene comosigue.

De geometría analítica se sabe que la ecuación de I Véase apéndice I con P = b/2, a = 3b/2a y u = x. I
una línea recta quepasa por los puntos A b , , Y I ) Y B(xz,
Y21 es
las ecs. (9.76)
Sustituyendo este valor en cualquiera de
o (9.77) encontramos la ordenada del centro de masa.
Y - Y1 = Y1 - Y2
(9.75) Sustituimos en la ec. (9.76)
x - x1 x1 - x2

Sustituyendo en la ec. (9.75)


En el primer sumando laa del numerador cancela a la
Q:x 1 = O, y 1 = b a del denominador, quedando
T: x 2 = ai2, y 2 = O
Y=- 2b + b
-
se encuentra que 3
y finalmente
Y ” b = b - 0 - 2b b
- (42) (9.79)
” -

x - O O a Y = ”

y por tanto, En consecuencia, de las ecs. (9.78) y (9.79) vemos que


las coordenadas del centro de masa C de la placa son
y-b= 2b x
- -
a CW3, b/3) (9.80)

y finalmente Este resultado nosfor-


que
indica
enplaca
unas i en
ma de triángulo rectángulo se toma como origen el
2b (9,76)vérticerecto(punto O delafig.9.36)elcentrode
y=- -x+b
adista,
masaa lo de
longitud
cateto,
cada
unalargo
igualalatercerapartedelalongituddelcateto
Esta es la de la mediana QT, manera aná- correspondiente (fig.
9.37).
Naturalmente que esta
logs, se puede demostrarque la de lamedia-conclusión es solamenteválida s i ladistribuciónde
na RS es (véase problema 9.14) masa de la placa es uniforme.
b b
Y = - -
2a x + -
2
(9.77) Ejercicio 9.10. Obtengaelcentrodemasadeuna
placacircularmuydelgadaquetienedensidadde
masa uniforme.
Las coordenadas del punto de intersección de las Supongamos que el círculo tiene radioH . Escogere-
dos líneas cuyas ecuaciones son (9.76) y (9.77) deben mos un sistema de coordenadas con origen en el cen-
satisfacer simultáneamente estas ecuaciones. Por tan- tro del círculo (fig. 9.38). Usaremos lasecs.(9.58) y
por lo que

dA = r dB dr (9.81)

Sea R el vector del centro de masa, con coordena-


das (X, v). Tomando la componentex de la ec. (9.58)se
tiene que

X =
1
A A
-1
.xdA (9.82)

De la tigura 9.38 vemos que la coordenada x del ele-


mento de área es la longitud OT, que es

x = r cos 6’

por lo que sustituyendo esta expresión y la ec. (9.81)


en la ec. (9.82) se encuentra

X = n1 j H
o so 27~
( r cos 8)(r dB dr) (9.83)

Aquí se tieneelcasodeunaintegraldoble. Para


cubrir toda el área del círculo el valor del ángulo 0
tiene que ir de 0 a 27r, mientras que el valor de r tiene
que ir de O a H. Integraremos primero sobre 8. La in-
tegral que queda es

s”,”cos 8 d8 = sen 8 ;21


= sen 27r sen O

i
-
=o”o=o
Aquí se usó el resultado

cos x dx = sen x (9.84)

Por tanto,
(9.59) para encontrar el centro de masa. Consideremos
X = O (9.85)
un anillo muy delgado concéntrico al círculo, de ra-
d i o r y ancho dr. Consideremos el radio OP que forma
De la misma manera, si tomamos la componente y
un ángulo 8 con el eje X; asimismo sea OQ otro radio
que forma un ángulo8 + dB con el ejeX. Se forma de de la ec. (9.58) se tiene que
esta manera el área USWV, que escogeremos como
(9.86)
nuestro elemento de área. E l área dA de este elemen-
t o es
De la figura 9.38 vemos que la coordenada y del ele-
dA = U V X V W
mento de área es la longitud OQ, que es
Si el ángulo dB está medido en radianes, entonces por y = r sen 0
geometría se sabe que el arco UV es
por lo que,usandolaec. (9.81), laexpresión(9.86)
U V = r d8 queda como
La longitud deun arco de círculoes igual al produc-
to del radio por el ángulo subtendido, si éste se mide
Y= xs,l
1 H 27T
rsen8rdOdr (9.87)
en radianes.
Haremos primero la integral sobre B. Ésta es
Además, se tiene que

VW = dr
IT-
CENTROS DE MASA DE CUERPOS CONTINUOS 199
= - (cos 27r - cos O)
$1;
~ T l
= "(I - 1 ) = O Y = [ * ( r sen O)(r d8dr)
(9.91)
O

Se usó el resultado La integral sobre 8 es ahora


sen x dx = - cos x
~-
1 d o s e n e =- c o s 8 lo ?T

Por tanto,
Aquí se usó el resultado (9.88). Por tanto, esta integral
Y=O (9.89) es

Las ecs. (9.85) y (9.89) nos dice que !:desen 8 = - (cos T - COSO)= -(-I -1)
-
- " ("2) =2 (9.92)
R = (O, O)
Sustituyendo este resultado en (9.91) tenemos que
E s decir, el centro de masa de la placa circular unifor-
m e está en el centro del círculo.

Ejercicio 9.11. Obtenga el centro de masa de una


placa semicircular de radio H, muy delgada y de den-
sidad uniforme.
En lafigura9.39 se muestralasituaciónen este - 2
caso. Nos damos cuenta de que el planteamiento de - x ( H 3 - O)
este problema es casi igual al del ejercicio 9.10, con la
única diferencia que ahora hay que cubrir solamente - 2 ~ 3
- -
la mitad del círculo, porlo que el ángulo8 de las inte- 3A
grales (9.83) y (9.87) va de O a 7 r . Entonces, la integral
sobre 8 que aparece en (9.83) ahora es Aquí se usó la ec. (4.28) con n = 2.

Ahora recordamos que el área de una mitad de un


círculo de radio H es
= sen 7r - sen O
=b-o=o A = - aHZ
2

que sustituida en la última ecuación nos da

2 ~3
Y=
3( 7rH2/2)

y simplificando se encuentra que

y= 4H
(9.93)
~

37r

En consecuencia, el centro de masa de la placa semi-


circular uniforme se encuentra en el punto C cuyo
vector de posición R es

Figura 9.39 R =
(0 , - 3
Este punto se muestra en la figura 9.40.
Aquí usamos la ec. (9.84).
Ejercicio 9.12. Encuentre el centro de masa de la
Por tanto,
de
ec.
la(9.83) se tiene
que
mitad
de
una
esfera
de
radio H condistribución
de
masa uniforme.
x=o (9.90) Sea la semiesfera
cuestión
en
mostrada
fi-
lalaen
gura 9.41. Se escoge un sistema de coordenadas como
Para Y se tiene
ahora
que seen
ve esa mismafigura. En este
problema
vamos
a
I
rpLas coordenadas r, 8 y p que se usan en la figura
9.42 se llaman
cDordenadas
esféricas. I

y s i los ángulos d8 y dp se dan en radianes, entonces

K B = (radio OA) X dB = r d0

A% = (radio AL) X dp
-
Si el ángulo 8 mostrado en la figura 9.43 se m i d e
radianes, entonces la longitud del arco ST es
!
"---+Y
I s? = (radio CS) X 8

X J I Figura 9.41

obtener el centro de masa usando la ec. (9.54) que in-


volucra una integral triple. Para e l l o escogemos, den-
trodelasemiesfera,unelementodevolumen dv,
c o m o se muertra en la figura 9.42.

'4 Figura 9.43

Pero de la figura 9.42 vemos que

AL = (OA) sen 8

= r sen 0

En consecuencia.

{ área de
ABCD } = (r d8)(r sen 0 dp)
= r2 sen 0 d0 dp

% A 0 6 = d0 Además, se tiene que

Figura 9.42 AF = dr
CENTROS DE MASA DE CUERPOS CONTINUOS 201
por lo que el elemento de volumen dVes
Se cubre todo el volumen de la mitad de la esfera,
si la variable r va deO a H; el ángulo p va deO a 2a y el
d V = (r2sen O dB dp) dr
ángulo O va de O a 7r/2.
= r2sen O dr d8 d p (9.94)

Ahora obtendremos las coordenadas (x, y, z) del ele- En la integral triple (9.98) efectuamos primero la in-

su
mento de volumen en términos de las coordenadas es- tegral sobre p
féricas. En la figura 9.44 se ve que 7r
cospdp = O
x = OP
= ON C O S p = LA cos p Esta integralyalacalculamosenelejercicio9.10
= (OA sen O) cos p (véase la obtención de (9.85)). Por tanto,
= rsenOcosp (9.95)
x=o (9.99)

De manera análoga

t‘ Ahoracalcularemos
(9.54) es
Y=O

Z. La componente z dela
(9.100)

ec

Z= -
’S
v v
z ~ V

y sustituyendo (9.94) y (9.97) se obtiene

-S S
1 H 2?r
Z = v o o o
7r12
(r cos 8)(r2dr sen 8dO dp)
(9.101)

La integral sobre 8 es

X J Figura 9.44 Se usó la identidad trigonométrica

2 sen 8 cos 8 = sen 20

En la misma figura se ve que La última integral es

Y =OQ
= ON sen p
I,, =
2 u
-1
1 ?r12 1
sen 28 - ( d
2
20)

I
= r s e n Osen p (9.96)
- 1 X12
V - -(- cos 28)
4 o
z = OL = OAcosO
= r cos 8 (9.97) Aquí se usó la ec. (9.88). Evaluando esta expresión se
tiene que
Con ayuda de las ecs. (9.94)-(9.97) ahora obtendre-
mos las componentes del vector de posición del cen- I H = - -{cos
1 2(7r/2) - c o s o }
4
tro de masa R dado por la ec. (9.54).La componente x
de esta ecuación es

X = -\
1
v v
xdV
La integral sobre p en (9.101) es

que sustituyendo (9.94) y (9.95) nos da I< =

x = -\ 1 1
1
v
H
u
27r
0
?r12

0
(r sen O C O S p)(r2drsen Od8dp)(9.98) = =*;I. 27r - o = 27r
202 Cap. 9 MECANICA DE VARIAS
PARTíCULAS

Finalmente, l a Integral sobre r es


I

I Se usó Ir\ ec. (4.28) con n = 3. 1


Sustituyendo en la ec. (9.101) los valores de I r , I,, I r

(t)
quc acabamos de obtener se encuentra que

Z = (+ H4)(2 ~ )

Pero el volumen de la mitad de la esfera de radio

V = 1 ( $-H3)= 2
--rH3
3
H es
X J
Figura 9.45
que sustituida en la expresión para Z da

aH4
]I=
4 XT(2wH3/3)

y simplificando se encuentra que

(9.102)

En resumen, se tiene de las ecs. (9.99),(9.100)y (9.102)


que el vector R del centro de masa de la mitad de la
esfera de radlo H es quecualquierdiámetro(fig 9.46b) es unejede si-
metría del círculo, el centro de masa se encuentra en
R = (",O, H ) (9.1 03) cada diámetro. La únlca posibilidad para que se en-
cuentreencualquierdiámetro es que esté enel
Este p u n t o se muestra en la figura 9.45. Observamos centro,que es elpuntoquecruzantodos los diá-
que este centro de masa se encuentra sobre el eje Z a metros.
una distancia (3H/8) del centro de la esfera

En algunos ejercicios anteriores encontramos l a po-


sición del centro de masa de figuras geométricas si-
mtitricas. Por ejemplo, e! de la placa rectangular, el
de la placa circular, el de la placa semicircular, el de
una semiesfera. En cada uno de estos casos, el centro
de masa se encuentra en el eje de simetria de la figu-
ra. En efecto,enlaplacarectangular, el centrode
masa C se encuentra en el centro del rectángulo, que
es la intersección de las líneas A B y ED del rectángulo
(fig. 9.46a). Pero cada una de estas líneas es un eje de
simetría del rectángulo, y el centro de masa C se en-
cuentra en ambas; e5 decir, se encuentra en su inter-
sección

Para el caso de Id placa circular, encontramos que Figura 9.46 b


el centro de masa se encuentra en su centro O Dado
CENTROS DE MASA DE CUERPOS CONTINUOS 203
Para el caso de la placa semicircular ADB de radto E l hecho de que las configuraciones del rectángulo
H , se o b t u v o (véase fig.9 . 4 6 ~ ) q uele centro de masa C antes y después del giro sean indistinguibles quiere
se encuentra sobre la línea OD a una distancia de O decir que sus característicasno se debenalterar al
dada por (4H/3~)(véase ec. (9.93)). Pero
en la figura ve- efectuar el giro. En particular, su centro de masa debe
mos que la línea OD es un eje de simetría (de hecho, ser el mismo, antes y después del giro.
el Único) de la placa semicircular. SGpongamos que el centro de masa del rectángulo
estuviera en un punto como elQ, fuera de la línea AB
(figura 9.47b). AI hacer el giro alrededor de la línea
AB, el punto Q caerá en el punto P (figura 9 . 4 7 ~ ) E. s
decir, la posición del centro de masa sí se habrá alte-
rado después del giro. Pero esto no puede suceder.
Por tanto, el centro de masa no puede estar en un pun-
to como el Q . Los únicos puntos que no se alteran al
efectuar el giroson los puntos que forman la línea AB.
Por tanto, el centro de masa debe estar contenido en
la línea AB, es decir, en un eje de simetría.

Figura 9.46c

Para el caso de la semiesfera,se encontró en el ejer-


cicio 9.12 que el centro de masa C (véase fig. 9.45) se
encuentra en la línea OD que es un eje de simetría de Figura 9.47 b
la semiesfera (de hecho, el Único de simetría).
Recordamosquetodos los resultadosanteriores
son válidos para distribuciones de masa uniformes.
En general, si la distribución de masa de un cuerpo
es uniforme y el cuerpo tiene un eje de simetría geo-
métrico, el centro de masa se encuentra en el eje de
simetría.
En efecto, consideremos el caso del rectángulo de
la figura 9.46a.La línea AB que unelos puntos medios
de dos de sus lados opuestos es un eje de simetría,ya
que s i se hace girar la placa rectangular alrededor de Figura 9.47c
AB un ángulo de180° (figura 9.47a) entoncesdespués
del giro la nueva posición del rectángulo no se distin-
gue de la posición que tenía antes del giro. En particu- Por otro lado. la línea aue une los puntos medios de
lar, el punto D coincidirá después del giro con la posi- los otros dos lados opuestos del rectángulo ED tam-
ción que tenía en punto E antes del giro. Asimismo, el bién es un eje,de simetría, ya que sise gira la placa
p u n t o E antes del giro coincidirá con el punto D des- alrededor de esta línea un ángulo de180° (figura 9.48)
pués del giro y así con los demás puntos. Nótese que la configuración de la placa tampoco se altera. Por
con el giro, los únicos puntos que no se mueven son
los de la línea AB.

D
Figura 9.47 a Figura 9.48
204 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS PARTíCULAS

tanto, usando un argumento simllar al arriba dado, el Nos damos cuenta de que el eje O A del cono es un
centro de masa también tiene que estar contenido en eje de simetría. Por tanto, su centro de masa se en-
la línea DE cuentra sobre este eje. E s decir, en el sistema de coor-
En consecuencia, vemos que el centro de masa de denadas escogido en la figura 9.49 el centro de masa
la placa rectangular tiene que estar al mismo tiempo se encuentra en e l eje Z. Entonces su vector de posi-
en la linea A B y en la línea ED. L a única manera de ción R tiene coordenadas
que se cumplan estas dos condiciones es que esté en
la intersección de ellas,es decir, en su cruce, que es el R = (O, O, Z) 04)
(9.1
centro geométrico de la placa.
En general, si unaplacatiene más deunejede Se tiene que determinar Z; es decir, solamente una
simetría, entonces dado que el centro de masa debe cantidad.
estar en cada eje de simetría, re encontrará necesa- Escogemos como elemento de volumen un disco
riamente en la intersección de estos ejes. En estos ca- paralelo a la base del cono, a una alturaz, de radio r y
sos, es fácil localizar el centro de masa. Por ejemplo, grueso dz (fig. 9.49). Su volumen es
el centro de masa de una estera de masa uniforme-
mentedistribuidatienequeestarencualquierdiá- d V = (área del disco) X dz
metro, ya que cada diámetro es un eje de simetría de = m2dz (9.105)
la esfera (ibajo qué operación?). En consecuencia, el
centro de masa de la esfera se encuentra en la inter- D e l aec (9.54) tomamos la componentez
sección de los diámetros, que es el centro de la esfera

:S"
(véase problema 9.16). Usando argumentos análogos
se cor,cluye que, por ejemplo, el centro de masa de Z = - zdV (9.106)
una placa circular con masa uniformemente distribui-
da debe estar en su centro O (figura 9.4613) y que en
una placa semicircular uniforme, su centro de masa Pero c o m o se ve en la figura 9.49, las cantidades r y z
debe estar a lo largo de la línea OD ( f i g u r a 9 . 4 6 ~ )Se
. n o son independientes. La relación entre estas canti-
deja al lector que haga esta argumentación. dades la encontramos como sigue.Los triángulos ASQ
Si uno reconoce en un cuerpo un eje de simetría,se y A O K son triángulos semejantes. Por tanto, existe la
puede simplificar P I cálculo de la posición del centro siguiente relación entre lados homólogos
de masa.
(9.107)
Ejercicio 9.13. Obtengaelcentrode masa deun
cono recto de radio H y altura L (fig. 9.49). con distri-
bución de masa uniforme. Pero en la figura vemos que

S() = r, A5 - L - z
Ol\ = H , O/\ = L,

que sustituidas en (9.107), nos da

y despejando r

H
r = -(L - z) (9.108)
L

Por tanto,elelementodevolumendVdadopor
(9.105) queda como
HZ
dV = ÍT -(L - z)'dz (9.1 09)
L2

Sustituyendo este valor en la ec. (9.106) nos da


x', I
Figura 9.49
CONSERVACION DEL MOMENTO LINEAL 205
Los límitesdeintegraciónde z vande O a L, para cionan entre sí. En la sección 9.2 se encontró la ec
cubrir todo el volumen del cono. A continuaciónsaca- (9.23)
mosfueradelaintegraltodasaquellascantidades
constantes y desarrollamos el cuadrado que aparece (9.113)
en el integrando, obteniendo Io siguiente
7rH2
Z = -
VL2
L
u
z(L2 - 2Lz + z2)dr En esta expresión, P es el momento total del sistema,
dado por la suma delos momentos de cada una delas
partículas que lo componen (véase ec. (9.16)).
A continuación usamos las ecs. (4.26)-(4.28)
p = P1 + PZ + + PN. (9.114)

Además Fe,,. es la fuerzaexternatotalqueactúa


sobre el sistema.
Como se estudih en la sección 9.2, la ec. (9.113 ) sig-
nifica c,de el movimiento del sistema de partículas es
tal que su centro de masa en cada instante coincide
con el movimiento de un punto en el cual esté con-
centrada toda la masa del sistema y sujeto solamente
a la acción de la fuerza externa aplicada al sistema.

-
- $,(&
4 3
~ 2 ~ 4
Supóngase que la fuerza externa F,,,. fuese nula

"
- 7rH2
-L 4
VL2 12
En este caso se tiene de la ec. (9.113) que
-
- 7rH2L2 (9.11O) d
12v -P =O (9 116)
dt.

Se usó la ec. (4.28) para cada una de las integrales. E S decir, el momento lineal total P NO depende del
tiempo. Esto significa que al transcurrir el tiempo, el
momento es el mismo, o sea,
Pero el volumen del cono es (véase problema 9.18)
P = constante (9.117 )
I
V = 17rH2L (9.111)
3 Este resultado se puede expresar como

que sustituido en la ec. (9.110) nos da P-RlNClPlO DE CONSERVACIóN DEL MOMENTO LI-
NEAL TOTAL: En un sistema aislado el momen,o lineal
7rH2L2 total se conserva.
Z=
12(7rH2L/3)
U n sistema sobre el cual no se ejerce ninguna fuer-
y simplificando se obtiene finalmente que za externa es un sistema aislado o cerrado.

z= L
-
4 (9.112)
Hay una diferencia muy importante entre este re-
sultado y el análogo obtenido para el caso de una sola
partícula (véase sección 9.1). Para el caso de una sola
partícula no existen fuerzas internas, mientras que si
E l vectordeposición R delcentrode masa C del el sistema está constituido dedos o más partículas
cono es entonces (véase fig. 9.49)
sí puede haber fuerzas internas. En consecuencia, si
un sistema de partículas está aislado, cada una de sus
R = (O,O, L/4) partículas se mueve solamente bajo la acción de fuer-
zas internas y, por tanto, al transcurrir el tiempo su
configuración relativa cambia (fig. 9.50). E l principio
9.5. CoNsERVAClÓN DEL MOMENTO LINEAL deconservacióndelmomentolineal nos diceque al
transcurrireltiempo,tengaelsistema la configura-
Una vez que aprendimos la manera de encontrar el ción relativa de las partículas que tenga, el vector de
centro de masa de diversos cuerpos regresaremos al momento total será siempre el mismo. Así, si en cierto
estudio de la dinámicadevarioscuerposqueinterac-instanteelvector es P (fig. 9.50a), entoncesaltrans-
206
LIP 11inicldlmente e l centro de masa está en reposo,
tAntonces permanecer& err reposo. Estosignificaque
las partículas que componen el sistemase podrán mo-
v c x una con respecto a la otra, pero la posición del
, P I : ~clr~O nlasa en c.acicl Instante no cambia, siempre
Id i-:i:sm¿.
I ( j a r o que s i er1 lugar de que F,,,. sea cero, sola-
Figura 9.50 i?:entc una (o varias) de sus componentes se anula, en-
:once\ l o m r n c i o n a d o en el párrafo anterior será váli-
C-lo wi,lmente paralacomponentecorrespondiente
t a c t c de !a acc.ierac-ihn A del centro de masa o de su
veloc Idad
La utilización del teorema de conservación del mo-
m e n t o p e r m i t e encontrarcaracterísticasdelmovi-
miento de algunos de l o s cuerpos de un sistema s i n t r -
ner q u r c,onocrr las f u e r r a s internas que se eierct"n en
detalle. t sto implica definir el sistema de manera ade-
cuada para que no h a b a fuerza externa. En los siguien-
tes C'IPrciCIo'; SC' l l y d . m < ' S t o

Ejercicio 9.14. Un nlño de masa 40 k g está encima


de o n t r i c i c l o de masa 25 k g Estando el triciclo c o n el
ni~o r n wposo, e l niño brincahorizontalmentecon
I I ~ Jvt>locldad de 2 mjs. Describa el movimiento q u e
rc>cjlizc3el t r i c i c l o
ljeflnamos a nuestro sistema consistente del niño y
eltricicloCadaunode l o s cuerposexperimenta su
peso (J\.;c es ejercido por la Tierra. Por tanto, los pesos
dc ic:> cuerpo> son tuerzds externas a l sistema. Ahora
bien, cada uno de los pesos es una fuerza vertical En
:.i:>giP(.iretlcia, verticalmente nuestro sistema sí expe-
rIrtne!-!t,?un3 fuerza externa. Sin embargo, horizontai-
; w r ; ~ c %uinguno de !os cuerpos experimenta fuerza algu-
:::I Pnr tanto, horizontalmente no hay fuerza externa
D c i principio de conservación de! momento pode-
rnc~ decir entonces que la componente horizontal del
mo~mc~r?to dc. nuestro sistema se conserva

(9 118c) Phorizonrax
~ constante (9.120)

Puede ocurrir que no todas l a \ componentes de ; a


fuerza externa se anulen. Si, por ejemplo, l a tamp:)
nente (Fx),xr. de la fuerza extern2 es cero, entoncec d o
la ec (9.118a) vemos qc!t. IC! cnrr,rmnente P, es la ~ u e
se conserva.
En general, se conservaran aqriellas componentes
del momento t o r a l que correspondan a la5 componen-
tes de la fuerza externa QIUCX sean c - e w Naturalmvnte
q u e s i las tres componc':l:es d.; i a iucJrza extern,+ son
cero, o sea, t o d o el vector Fc,l-7, (35 cero, entonces, iodo
el vector P se c!,nserva
E n el caso en que la t u c r r a externa s e anule, enton--
C C S de Id P C (9.31)V r i i T l O i (JUt'

p o r ! o q u e e l momento horironta! in1c:I del sistema.


que= c's l a suma d r estas cdntidader, P
CONSERVACION DEL MOMENTO LINEAL 207
ii) instante posterior. En este instante, se tiene que
-
momentodelniño ( P n ) p o s t e r i o r - m,v,
momento del triciclo = (pJposterior= m t v t

y el momento total de! sistema es


"
( P h o r i z o n r a l ) p o s t e r i o r . = m,,v, + mrvt 0 i9.121)

D e esta ecuación despejamos vt. Pasamos m,vn al otro


miembro de !a ecuación (pasa con signo negativo)

Instante inicial m,v, = - m,v,


al
y de aquí se tiene entonces que la velocidad del tri-
ciclo es

Esta ecuación nos dice lo siguiente. En primer lugar,


la dirección de vt debe ser la misma que la dirección
de v,. Además, en la ec. (9.122) vemos que dado que
el cociente (rnirn es,)
una cantidad positiva, entonces el
sentido del vector vt es opuesto a! sentido de v, (fig.
9 . 5 1 ~ ) Esto
. debe ser así, dado que para que el mo-
Instante posterior mento total (como vector)se anule, los momentos del
b) nlño y del triciclo deben tener sentidos opuestos.
Finalmente,enlaec. (9.122) encontramosquela
magnltud de la velocidad del triciclo es

(9.123)

Sustituyendo valores numéricos obtenemos

= 3.2 mis

De la ec (9.123) nos damos cuenta de quesi (rnirn,)


< I,entonces I v t l < IvJ,einversamente.
Figura 9.51 A la velocidad que adquirió el triciclo se suele Ila-
m a r velocidad de retroceso.

En el ejercicio anterior observamos que se p u d o en-


Dado que la componente horizontal del momento contrar la velocidad adquirida por el triciclo, sin nece-
total tiene que tener el mirmo valor en cualquier otro sldad de haber especificado la fuerza que el niño le
instante, se debe tener que ejercióalbrincar.Dadoqueelsistemaque se está
considerando está formado por e l niño y el triciclo,
esta fuerza es de origen interno.

Es decir, en cualquier otro instante, el momento total Ejercicio 9.15. Describa el movimiento que hace un
del sistema se debe anular. Pero en un instante poste- clavadista al lanzarse horizontalmente desde un tram-
rior (fig. 9.51b) el niño tiene una velocidad y, por tan- polín.
to, tiene un valor del momento distinto a cero. Enton- Cuandounclavadista se lanzahorizontalmente,
ces, el momento del trlciclo también debeser distinto cada una de las partículas de las que está compuesto
a cero para que pueda anular al momento del niño. experimenta dos tipos de fuerzas: un tipo lo constitu-
Esto significa que el triciclo tiene que empezar amo- yen las fuerzasqueejercen las demáspartesde su
verse. cuerpo; el otro tipo de fuerza es el de la gravedad Si
208 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS
PARTíCULAS

escogemos como sistema el cuerpo del clavadista, en-


tonces la única fuerza externa que experimenta el cla-
vadista es la de lagravedad. En consecuencia, las
tuerzasinternas, o sea, las que ejercen s u s di\lersc>s
miembros unos sobre otros, no afectan el movimlento ,- ~- --
, tluT;';CLS,:?Dk;
"~ ~ ~~ ~

d e su centro cle masa. Se mueva el clavadista comose 'YA; Pli(tJErACj O G E


mueva, su centro de masa se moverá corno un punto HAGA rUC C.li.1Pl3
en e l que est6 concentrada toda la masa del clavadis- ;<, C i t u T R O DE
ta, que es lanzado horizontalmente del trampolín y
sobre el cual se ejerce una única fuerza:la de su peso.
Este movimiento lo estudiamos en el capítulo 5, ejer-
cicio 5.1. Como allá se encontró, el centro de masa re-
corre una trayectoria dada por la ec (5.19); es decir,
recorre una parábola.
Concluimos que al lanzarse el clavadista y dar v u e -
tas de drversos tiDos, su centro de niasa recorre siem-

i
E l movimiento de la granadaes tal que su centro d e
"

masa se mueve comos i toda la masa dela granada es-


tuviese concentrada en ese punto y estuviese sujeto
solamente a la acción desu peso. Como se estudio en
el capítulo 5, ejercicio 5.4, l a trayectoria que sigue el
centro de masa es, entonces. una parábola dada por
la ec (5.32).
En consecuencia, al explotar id granada, el movi-
miento de. su centro de masa NO se modifica, ya que
'a CM las fuerzas que intervienen son de origen interno (fig.
\
\ 9.533.
\
\
\1 \

Ejercicio 9.16. Se lanza una granada formando cier-


to angulo con la horizontal. En cierto momento de su
vuelo, la granada explota. Describa el movimiento. Ejercicio 9.17. Varias pelotas se unen entre si por
Las fuerzasqueexperimentacadapartículaque medio de varios resortes (fig. 9.54a). Este conjunto de
forma la granada antes de la explosión son de dos ti- pelotas y resortes se lanza hacia arriba. Describa el
pos: un tipo consisten en las fuerzas que una porción movimiento.
de ella ejerce sobre otra porción; el otro tipo de fuer- Cada una de las pelotas experimenta dos tipos de
za es la que ejercela Tierra sobre cada una delas par- tuerzas: un tipo lo constituyen las tuerzas que le ejer-
tículas. Si
se escoge c o m o sistemaa l a granada cen las demás pelotas (a través de los resortes) y el
completa, entonces la única fuerza externa que expe- otro tipo de fuerza es el de su peso. Si escogemos
rimenta es la de s u peso. como sistema a todo el conjunto de pelotas y de re-
Las fuerzas que experimenta la granada, que hscen sortes, entonces la únicafuerzaexternaqueactúa
que explote, son fuerzas de origen químico que se ge- sobre el sistema essu peso.
neran dentro de ella. En consecuencia, estas fuerzas En consecuencia, cada uno de los resortes y de las
son internas y, por tanto, no alteran el movimiento de pelotas se mueve de tal manera que el centro de masa
su centro de masa. del sistema se comporta como S I toda la masa estu-
209

o
O I

r
0 Figura 9.54a O

I
I
///////////////////////////////////
Figura 9.54 c
I 00
I
I a) iQué velocidad tiene la persona justo después
t de haber lanzado el cuerpo?
b] Calcule el alcance que tiene la persona en su
salto.
1
I
O Consideremos a la persona con e¡ cuerpo como un
t sistema. E l centro de masa de este sistema se mueve
como un punto en el que se concentrara toda la masa
Figura 9.54 b del sistema y se lanzara con una velocidad inicial de
magnitud 8.7 mis formando un ángulo de 18O.En el
capítulo 5, ejercicio 5.4, se estudió el movimiento que
viese concentrada en éI y sujeto a la acción de su realiza una partícula en estas circunstancias. Obtuvi-
peso solamente. mos el resultado de que se sigue una trayectoria para-
En el capítulo 4 estudiamos el movimiento de una bólica, cuya ecuación está dada por la ec. (5.32). Ade-
partícula que se lanza hacia arriba con cierta veloci- más, se encontró que la altura máxima la adquiere
dad(véaseejercicio 4.14). Podemosdecirentonces cuando se ha separado horizontalmente de su p u n t o
que el sistema sube, se detiene y cae libremente (fig. inicial una distancia dada por la ec. (5.42). Llamemos,
9.54b y 9 . 5 4 ~ ) . D e l o a p r e n d i d o e n e l c a p í t u l o 4 se al igual que en el ejercicio5.4, v,, a la velocidad inicial
puedenencontrarexplícitamentelascaracterísticas y (Y al ángulo con que se lanza (fig. 9.55).E l punto A de
del movimiento (tiempos de subida, de caída, altura máxima altura de la parábola tiene coordenada hori-
máxima, velocidad de llegada, etc.). zontal dada por (v6ase ec. (5.42))

Ejercicio 9.18. Una persona que pesa 65 k g salta ( j = __


'0' sen 2 a (9.124)
con una velocidad inicial de magnitud 8.7 mis que for- 2g
ma un ángulo de 18O con la horizontal. Lleva en sus
manos un cuerpo que pesa 14 kg. En el instante en que En el punto A (antesdequelapersonalanceel
llega a su altura máxima, la persona lanza el cuerpo cuerpo), la velocidad de la persona (del cuerpo y del
horizontalmente hacia atrás con una velocidad relati- centro de masa) es la componente x de la velocidad
va de 6.9 mis. inicial (véase ec. (5.27b3)
21o
Debido a la conservación de l a componente hori-
zontal del momento podemos igualar las expresiones
(9 126)y (9.127)

Recordamos que horizontalmente no hay ninguna a) La velocidad total de la persona después del lanra-
que la velocidad horizontal no cambia. miento es, pues,
-

vx = v o cos N (9.125) vf = vu cos N + v,, (9.129)

Ahora bien, al lanzar el cuerpo l a personaejerce con Vp dada por ¡a ec. (9.128) Sustituyendo valores se
sobre éI una fuerza, que dada la selección de nuestro obtiene que
sistema es una fuerza interna. Por tanto, horizontal-
mente no hay ninguna fuerza externa que actúe sobre v t = (8.7 m!s) cos 1 8 O + (14 kg/65 kg)(6.9 mis)
el sistema. En consecuencia, la componente horizon- = 9.76 mis
tal del momento del sistema se conserva. Sean M y m
las masas de la persona y del cuerpo, respectivamen- h) Ahora calcularemos el alcance de l a persona. Una
te. Consideremos dos instantes: uno antes del lanza- bez que lanzó el cuerpo, la persona tiene l a velocidad
miento del cuerpo y el otro justamente después del horirontal dada por (9.129). De .nanera completamen-
lanzamiento. te an6loga a la que se siguió en los ejercicios 5.1 y 5.2
i) Antesdellanzamiento.Dadoquelapersona y el se puede demostrar (véase problema 9.21) que el al-
cuerpo tienen l a velocidad (9.125), el momento del sis- cance dl (véase fig. 9.55) es
tema tiene magnitud
dl =
vu sen 01
(v, cos + m
(9.130)
+ VC)
cy
(P,), = Mv,cos 01 m v , cos g
+
01
= (M m ) v, cos LY (9.126)
Por tanto, e l alcance total de R es
ii) Después del lanzamiento la persona adquiere una
velocidad horizontal adicional V p . Por tanto, su mo- R=d+dl
mento tiene magnitud
con d dada por la e c . (9.1 24). Sustituyendo valores nu-
M i v , cos O1 t VP) méricos se encuentra que

Después del lanzamiento el cuerpo adquiere, ade- R = 4.95


(9.1
m 31 )
más de la velocidad que ya traía, una velocidad V,
pero en sentido opuesto al eje X. P o r tanto, su momen- Ejercicio 9.19. Unacuña B descansasobreotra
to tiene magnitud cuña A (fig.9.56), que a s u vez descansa sobre una su-
perficie horizontal. La masa de l a cuña A es tres veces
m(v,cosa - V,) mayor que la de la cuña B. Supondremos que no h a y
fricción entre las diversas superficies. B resbala hacia
En consecuencia, después del lanzamiento el momen- abajo hasta tocar la supeyficie horizontal. Obtenga la
t o t o t a l d e l sistema es distancia que se mueve A. Supóngase que las seccio-
nes de l a cuña sean triángulos rectángulos y que las
(P)tles,,"i.s = J w v , cos a + Vp) + masas en las cuñas están uniformemente distribuidas.
+ m(v, cos cy - V,) Consideremosalsistemaformadopor las doscu-
+
= M v , cos CY mv, C O S ñas. Las únicas fuerzas que se aplican al sistema son
+ M V , mV,
CY
fuerzas verticales. Por tanto, horizontalmente no hay
= (M + m) v,, cos
-
fuerza externa y, en consecuencia, l a componente ho-
+ MV,, m V ,
N
- (9.127) rizontal del momento total del sistema se conserva.
CONSERVACI~NDEL MOMENTO LINEAL 211
Esto equivale a decir que la aceleración horizontal Usando ahora la ec. (9.26) con N = 2 obtendremos
del centro de masa es nula. Si inicialmente el centro la posición del centro demasa C de las dos cuñas. To-
de masa estaba en reposo, al ocurrir el resbalamiento, mando la componente x de l a ec. (9.26) se tiene
su componente horizontal no se debe mover. "
Consideraremos las posiciones del centro de masa
I
+
xc = M ( m A ~ C ~mBxcB) (9.1 34)
antes de que empiece el resbalamiento (fig. 9.56a) y
una vez que la cuña haya llegado a tocar la superficie
horizontal (fig. 9.56b). Escogemos un sistema de coor- siendo M l a masa t o t a l
denadas c o m o se muestra en la figura 9.56a.
Delejercicio 9.9 sabemosyacómoencontrare!
centro de masa de un triángulo rectángulo. Sean a y c
los catetos de la cuña A.Por tanto, el centro de masa Sustituyendo las componentes x de las expresiones
de A está a una distancia tanto horizontal como verti- (9.132) y (9.133), se encuentra que
cal del vértice recto O igual a la tercera parte de la
longitud de los catetos.
Antes de iniciarse el resbalamientolas coordenadas
del centro de masa C A de A son (véase fig. 9.56a)
Pero se tiene que
C A = (a/3, ~ / 3 ) 32)
(9.1
'mA 3mB 37) (9.1
Para la cuña B, su centro de masa dista tanto hori-
zontal como verticalmente del ángulo recto Q una por lo que la masa total M es
tercera parte de las longitudes de los catetos. En la fi-
gura 9.56se ve que M = 4mA
1 2
xc,=b- "b= "b
3 3 La ec. (9.136) queda como

De manera análoga, se tiene para la ordenada de CB


que
1
ycB=c - - e Simplificando se encuentra que
3

E s decir, el centro de masa de B tiene coordenadas


xc= (+.'4 fb) (9.1 38)

(9.1 33)
Una vez que se terminó el resbalamiento, se tiene
la configuración mostrada en la figura 9.56b.Sean dA
y dB las distancias que se movieron A y B, respectiva-
mente. En la figura se ve que ahora las coordenadas
de los centros de masa de las cuñas son:

(9.139)

CB' = + dB, -3e ) (9.140)

Ahora calculamos la componentex de la posición del


centro de masa de todo el sistema después del resba-
lamiento. Usando la ec. (9.26) se tiene

Usando la ec. (9.137) obtenemos

(9.141 1
212 cap. 9. MECANICA DE VARIAS PART~CULAS

y sustituyendo las componentes x de las expresiones 9.6. COLISIONES


(9.1 39)y (9.140) nos d a
En lasecciónanteriorobtuvimoselresultadode
que en un sistema aislado el momento total se conser-
va. Asimismo, en el capítulo 8 se encontró que para
sistemas aislados la energía total también se conser-
(9.142) va. En estasecciónaplicaremos estos principiosde
4 conservaciónalcasode las colisionesentreparti-
culas.
Pero de lo arriba discutido sabemos que la compo- Consideraremosporsimplicidadelcasodecoli-
nente x del centro de masa NO se mueve, por lo que siones en una dimensión. Supongamos que dos par-
tículas, la 1 y la 2, se pueden mover solamente alo lar-
xc = XC' godeunalínearecta(fig. 9.57a). Sean m , y m2 las
rnasas de las partículas,respectivamente.Además,
Sustituyenao los valores dados por las ecs. (9.1 38)y sean v, y v2 las velocidades con que incidenlas partí-
(9.142) se tiene culas una contra la otra. Supondremos que estos son
los valores de las veiocidades cuando las partículas se
encuentran muy separadas una de la otra.Esto signifi-
ca que, en este instante, la fuerza que una partícula
ejerce sobre la otra es despreciable. Por tanto, enesta
configuracibn la energía potencial entrelas partículas
y de esta ecuación se concluye que la podemos tomar como nula.
-3d~ + dB = 0
€ 5 importante aclarar que se está suponiendo que
o sea, las partículas ejercen una fuerza una sobre la otra, es
decir, están interaccionando una con la otra. Sin em-
dB = 3d,4 43) (9.1 bargo, s i las partículas estan suficientemente alejadas
una de la otra, entonces esta fuerza es muy pequena;
Por otro lado, en la figura9.566 se ve que a medida que esten más alejadas, la fuerza será me-
nor. Una vez que se acercarr, entonces, la fuerza ya no
dA+b+dB=a se podrá despreciar. Para aplicar de modo convenien-
te los principios de conservación sin tener que decir
por lo que nada acerca de la fuerza entrelas partículas, se consi-
derarán configuraciones talcs quela
fuerza sed
dA+dB=a-b 44) (9.1 despreciable Fisicamenteesto
ocurre
solamente
cuando las partículasestánsuficientemente sepa-
Sustituyendo dBdado por la ec.
(9.143)en la ec. (9.144)
se obtiene ~ "~-
" -

4dA = a - b i.a configuración de la figura 9.57a es la que tienen


Ids partículas antes de chocar.
por lo que Ahora bien, las partículas se acercan una a la otray
empiezan a ejercerse una fuerza mutua (fig.9.57b). En
A = (a - b)/4 (9.145) esta Configuración esta fuerza no se puededespre-
ciar Se dice que las partículas están interaccionando
Ésta es la distancia que se mueve la cuña A . entre sí.
Vemos que se pudo obtener esta cantidadsin tener Despuésdeclertotiempo,puedeocurrirque las
que conocer la fuerza que ejerceE3 sobre A. Esta fuer- partículas "reboten", es decir, se regresen ( f i g 9 . 5 7 ~ ) .
za es de origen interno y, por tanto, no altera la posi- En general, las partículas tendrán, después de la coli-
ción horizontal del centro de masa. sión, velocidades vl' y v2' distintas a las velocidades
v1 y v2 con que incidieron.
D e lo que hemos aprendido hasta ahora nos damos A resulta5 de la interacción, también pueden ocu-
cuentadequecuandoen los capítulosanteriores rrir otras cosas. Una de ellas es que las partículas se
hablábamosdecuerposextendidos,realmentealo peguen una a la otra, como sucedería con dos bolas
que implícitamente nos estábamos refiriendo era a un de plastilina, con el resultado de que después de la
punto situado en el centro de masa de dicho cuerpo colisión solamente se tiene una partícula (fig. 9.i7d).
en el que se concentraba la masa del cuerpo. Para es- O t r a cosa que puede suceder es que, como resulta-
tos cuerpos extendidos se trabajaba de hecho con la d o de la colisión, las partículas modifiquen sus masas.
ec. (9.31). Esto sucedería, por ejemplo, si una partícula es rígida
213

+
COLISIONES

Pero antes de la colisiónse tiene que (véase fig. 9.57a)


-
-
m1 m,
-
-
-
- - - (P)antf?s= mlvl + m2v2 (9.148)
4 2 X
al
y después de la colisión (véase fig. 9.57~)

-b+ (P)desputS = ml‘vl’ + m2‘v2’ (9.149)



-
-

+*
L

1 2 X- Sustituyendo las ecs. (9.148) y (9.149) en la ec. (9.147)


bl se tiene que

4--- --
-
-
mlvl + m2v2= ml’vl’ + m 2 ’ v 2 ’ (9.150)

2 X
L

1 Esta ecuación representa la conservación del momen-


Cl t o en el sistema.
Como se mencionóarriba,laenergíatambién se
- conserva. Es decir, la energía antes de la colisión es
X + ~-
-
~“
igual a la energía después de la colisión
4
(Elantes (Qdespuds (9.151)

&-
- m‘,
-
m‘,
-
- * Ahora bien, antes de la colisión, dado que las par-
- .~
tículas
están
muy separadas, laenergíatotal es

~-
1 2 X simplementelasumade las energíascinéticasde
el cada una de las partículas
Figura 9.57
(€)ante,
1
= -mlv12
2
+-
1
2
r~12v2’ (9.15 2 )

y la otra blanda; a la partícula rígida se le “pegaría” La energía t o t a l es la energía cinética de cada una
partedelamasadelapartículablanda. En conse- de las partículas más la energía potencial. Sin embar-
cuencia, después de la colisión salen dos partículas, go, en la configuración de la figura 9.57a, la energía
pero con masas distintas a las que tenían antes de la potencial es cero ya que las partículas están muy ale-
colisión (fig. 9.57e). jadas una de la otra.Se escoge esta configuración jus-
También puede ocurrir que como consecuencia de tamente para no tener que considerar la energía po-
la colisión una o las dos partículas se deformen. tencial de las partículas.
Otra posibilidad es que las partículas no cambien
sus masas n i se deformen a causa de la colisión. Por
ejemplo, esto ocurriría con partículas rígidas, como Para poder escribir la expresión para la energíades-
las bolas de billar. pués de la colisiónes necesario decir qué tipo de coli-
Pase lo que pase, lo que se puede afirmar es que la sión ocurre. Así, si las partículas cambian de masay/o
masatotalde las partículas se conserva. E s decir, se deformandurantelacolisión,entonces, es claro
la suma delas masas de las partículas antes de la coli- que parte de la energía que tenían se tiene que inver-
sión es igual a la suma de las masas de las partículas tir en estos cambios. Por tanto, en estos casos parte de
después de la colisión la energía que tenía el sistema antes de la colisión se
invierte en estos cambios y, en consecuencia, la ener-
m, f m 2 = m,’ + m2’ (9.146) gía disponible en forma de energía cinética después
de la colisión es menoralainicial. A este t i p o d e
Aquí las cantidades con primas corresponden alos va- evento le llamamos colisión inelástica.
lores después de la colisión. Se ha supuesto que des- En contraste, si no hay ni intercambio de masa ni
puésdelacolisión se tienen dos partículas. Sise deformación de las partículas,entonces,laenergía
tuviese otro número, las modificaciones lasa ecuacio- despuésdelacolisióncuando las partículasestán
nes son directas. muy alejadas entre sí ( f i g . 9 . 5 7 ~es
) igual a la suma de
Además de la masa, también sabemos que el mo- las energías cinéticas de cada una de ellas. A este tipo
mentototaldelsistema se conserva. E s decir,el de colisión le llamaremos colisión elástica.
momentoantesdelacolisión es igualalmomento

I 1
después de la colisión
En una colisión elásticase conserva la energía ciné-
( P ) a n t e s = (Pldespués (9.147) tica.
214 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS PART~CULAS

En el caso de colisiones elásticas se tiene que vo); luego pasamos m 2 v Z 2al miembro derecho (pasa
con signo negativo)
m,’ = m , y m2’ = m2 (9.153)
mlv12 - m,(v,’)2
La energía después de la colisión es, entonces, = m2(v2’)2- m 2 v z Z

Factorizamos m , en el miembro izquierdo y m2 en el


derecho

Sustituyendo las ecs. (9.152) y (9.154) en la ec. (9.151) m,[\/? - ( ~ 1 ’ ) ~ l


se tiene - m21(v2’)2 - vz21
-

1
-m,v,2
2
+ 1
-m2v:
2
Nos damos cuenta de que cada uno de los paréntesis
en cada miembro es una diferencia de cuadrados. Por
- T1m l ( v , ’ ) 2
- + ~1m 2 ( v 2 ’ I 2 (9.155)
tanto, esta última ecuación se puede escribir como

Nos damos cuenta de que con la ec. 53), (9.1la ecua- Por álgebra se sabe que
ción de conservación de la masa total (9.146)se satis-
face idénticamente. a 2 - b2 = (a + b)(a - b)(9.1 58)
E l problema que se plantea ahora es el siguiente.
Para colisiones elásticas, se dan las masas m , y m , de
las partículas; también se dan las velocidades de inci- + v,’)(v, -
+ vz)(vz’ - va)
ml(vl VI’)
dencia v1 y v2. Se trata de encontrar las velocidades = m2(v2’ (9.159)
v,’ y v2’ que tienen las partículas después de la coli-
sión. Para el caso del movimiento en una dimensión y usando la ec, (9,157) en el lado derecho de la última
encontraremos estas incógnitas usando
solamente las nos da
ecs. de conservación (9.150), (9.153) y (9.155). En vista
de que la ec. (9.150) es una ecuación vectorial, toma- +
+
mdv, vl’)(vl - vl’)
remos sus componentes en algún sistema de coorde- = m,(v, vl’)(v2’ - v,)
nadas. Como estamos considerando colisiones en una
dimensión,bastará t0,mar Componentesde (9.150) a 10 Dividiendo ambos miembros de esta ecuaciónentre
largo de un S O ~ Oeje. Este 10 escogemos como el eje X ml(vl + vl’)
a lo largodelalíneademovimiento(fig.9.57). La
(9.1
componenteec. lax de 50) es v1 - v,’ = v2’ - v,

mlvl -- m2v2 = - m,v,’ + m2v2’ (9.156) Despejamos v 2 ’ pasando va al otro miembro(pasa con
signo positivo)
Se han supuesto los sentidos de los vectores de ve-
locidad de la forma mostrada en las figuras 9.57a y c.
v 2 ’ = v, + va - vl’ (9.160)

E l siguiente paso consiste en sustituir (9.160) en la


I_-

Ahoratenemosdosecuaciones, (9.155) y (9.156) ec. (9.156)


para dos incógnitas: vl’ y v 2 ‘ . A continuación las re-
solveremos. mlvl - m 2 v 2= - mlvl’
Delaec.(9.156)pasamos el término mlvl‘ al m2(v1 +
vz - vl‘) +
miembro izquierdo (pasa con signo positivo); también
pasamos m 2 v 2al miembro derecho (pasa con signo po- y desarrollando el paréntesis en el miembro derecho
sitivo)
mlvl - m 2 v 2 = - mlvl’
+
mlvl‘ = m2v2 m 2 v 2 ’ + m2vl +
m Z v z - mZvl’ +
+
mlvl
= m 2 v 1 m 2 v 2- ( m , m2)vl’ +
Ahora factorizamos m , en el miembro izquierdo y fac-
torizamos m2 en el miembro derecho Aquí se factorizó v,’ en el miembro derecho. Ahora
despejaremos v,’. Para elloreescribimosestaecua-
ml(v, +
v,‘) = m z ( v z v2’) + (9.157) ción como

Multiplicamos ahora la ec. (9.155) por 2 y pasamos (m, + m,)v,’ = mzvl + m 2 v 2- mlvl + m 2 v 2
m,(v,’)2 al miembro izquierdo (pasa con signo negati- = 2m,v2 + ( m , - m&,
COLISIONES 215
y dividiendo ambos miembros entre ( m , + m,) se en- 2 x 72 kg X 8 (mis) + (72 kg - 35 kg) X 5 (mis)
cuentra que
VI'=
35 k g + 72 k g
-
- 1 152 (kg mis) +
185 (kg mis)
107 kg
Conesteresultadoahoraobtendremos v,'. Susti-
tuimos la ec. (9.161) en la ec. (9.160) - 1 337(kgmis)
-
107 kg

= 12.5 mis
Incorporamos los dosprimerossumandos enel
Para v,'se tiene usando la ec. (9.162) que
quebrado

v,' =
1
+ (mlv, + mzvl v, ' = 2 X 35 kg x 5 (mis) + (35 kg - 72 kg) X (8 mis)
35 k g + 72 k g
(m, m,)

+ mlvZ + m2v2- 2 m,v,


- 350 (kg mis) - 296 (kg mis)
-
107 kg

Simplificando

v,' =
2m,v, - m2v2 + mlvz
(m1 + m,) y finalmente
v,' = 0.5 mis
y finalmente, factorizando v,
Los resultados que acabamos de obtenerson positi-
(9.1 62) vos. Esto quiere decir que la selección de sentidos de
las velocidades después de la colisión son los que se
muestran en la figura 9.57~. Esto significa que des-
Las ecs. (9.161) y (9.162) son la solución al problema pués de la colisión las partículas se separan una de la
planteado. Si se conocen las masas de las partículas, otra en sentidos opuestos.
m , y m,, así c 3 m o sus velocidades antes de la colisión,
v, y v 2 , entonces de las ecs. (9.161) y (9.162) podemos Ejercicio 9.21. Dos partículas experimentan una co-
encontrarlasmagnitudesde las velocidadesdelas lisión elástica en una dimensión. Los valoresde las
partículas después de la colisión, v i ' y v,'.Las direc- masas de las partículas son 5 k g y 10 kg. Si la masa de
ciones de estas velocidades están alo largo de la línea 10 k g está inicialmente en reposo y la otra tiene una
del movimiento y sus sentidos son los que se muestran velocidad de 7 mis,
en l a ;Igura 9 . 5 7 ~ .
a) iQué velocidades tendrán las partículas después
Ejercicio 9.20. Dos partículas de masas 35 k g y 72 de la colisión?
k g se mueven a lo largo de una línea recta, una dirigi- b) iQué porcentaje de su energía cinética cambia
da contra la otra. Supondremos que la colisión ex- que la partícula de masa 5 kg? iPierde
o gana energía
perimentan es elástica. Si sus velocidades son de 5 mis cinética?
y 8 mis, respectivamente, obtenga las velocidades de
las partículas después de la colisión. Denotemos como 1 a la partícula de masa 5 kg y
En este caso c o m o 2 a la otra partícula (fig. 9.58a). Se tiene, en el
sistema de coordenadas mostrado que
m , = 35 kg, m2 = 72 k g
v, = 7 mis v, = o
Y
m , = 5 kg m2 10 kg
v, = 5 mis, v2 = 8 mis
a) Sustituimos el valor de v, = O en las ecs. (9.161) y
Usando las ecs. (9.161) y (9.162) obtendremoslas velo- (9.162):
cidades después de la colisión. La velocidad v,' de la
primera partícula después de la colisión se obtiene
(9.1 63)
sustituyendo valores numéricos en la ec. (9.161)
216
= - 0.889 X 100%

= - 88.9%

D e los resultados que acabamos de obtener vemos


que la partícula que inicialmente se está moviendo
Figuro 9.58 o pierde energía cinética al chocar, mientras que la par-
tícula que inicialmente estaba en reposo empieza a
moverse (fig. 9.5813) y, por tanto, adquiere energía ci-
y ahora sustituimos los valores numéricos nética. E s decir,durantelacolisiónlapartícula I
transfiere energía a la partícula 2.
1 0 k g - 5 kg x 7-m
VI' =
1k0g 5 kg + S

= 2.33 mls

Para la partícula 2 se tiene que Figuro 9.58 b

"2' = 2m1 (9.1 64)


m1 + m2
"1
En general,comoconsecuenciadeunacolisión
ocurre un intercambio de energía cinética entre las
-
- x kg X 7"-
m = 4.67 mis partículas; una pierde energía cinética mientras que
kg 15 S otra la gana. D e hecho, las colisiones son un mecanis-
mo para quelas partículas intercambien energía ciné-
tica.
b) La energía cinética inicial K, de la partícula 1 es
" Ejercicio 9.22. Dos partículas experimentan una co-
I
K1 = -rnlv12 lisión elástica. Una de las partículas está inicialmente
2 en reposo. Si las dos partículas tienen la misma masa,
1 obtenga las velocidades de las partículas después de
= - X 5 kg X (7 la colisión.
2
Sea rn l a masa de cada una de las partículas. Se tiene
que
= 122.5 joules
m , = m , = rn
Aquí se usó la ec. (8.24). Para la energía cinética final
K,' de la partícula 1 se tiene que Sea la partícula 2 la que inicialmente está en reposo
(fig. 9.59a)
1
K,' = Trn,vl'
v2 = o
"
I
= - X 5 kg X (2.33 m/sj2 Las ecs. (9.1 63) y (9.164) se obtuvieron para el caso en
2
que una delas partículas estuviese inicialmente enre-
poso y la otra, la partícula 1, tuviese en este instante
= 13.57 J una velocidad vl. Si, además, las dos masas son igua-
les, entonces estas ecuaciones quedan como
E l cambio de energía cinética de la partícula 1 es en-
tonces VI' = o 65) (9.1

(AK), = K,' K, Y
= 13.57 J - 122.5 J
= - 108.93 J

E l porcentaje del cambio de la energía cinética de = v1 (9.166)


¡a partícula 1 es
Estos resultados nos dicen que después de la colisión
la partícula que inicialmentese estaba moviendo que-
COLISIONES 217
da en reposo, mientras que la otra partícula, que ini- Otra vez, el denominador de esta expresión es I O 6
cialmente estaba en reposo, se moverá, y ¡se moverá + 1 =IO6, por lo que
con la velocidad que tenía la otra partícula antes de
lacolisión!(fig.9.596). Esto significaque,eneste
caso, debido a la colisión las partículas intercambian
sus velocidades.
=2 x x 3m/s E O

Estos resultados nos dicen que, como consecuencia


delacolisión,lapartículaligera scilo rebota y se
regresa con la misma magnitud de la velocidad que
tenía inicialmente, mientras que la partícula pesada
casi n o se mueve (fig. 9.60b).
Hablando en términos energéticos se puede decir
1 v1 que s i una partícula ligera choca con una muchomás
masiva, entonces no le transfiere energía cinética.

Figura 9.59

E.n términosdeenergíascinéticaspodemosdecir
que si las partículas tienen la misma masa, entonces
al chocar elásticamente intercambian sus energías ci-
néticas.

Ejercicio 9.23. Una partícula de masa 1 g, con velo-


cidad de 3 mis, choca elásticamente con otra de masa
V v2 =o
1 O00 kg que inicialmenteestá en reposo. iCuáles son a ) Ant
las velocidades de las partículas después de la coli- X
sión?
Usando la notación del ejercicio 9.21 se tiene que
(fig. 9.60a)

m, = I g , rn2 = 1 O00 k g = 1 0 6 g
o. I I

, '
v1 =m/s,
3 v2 = I I
I
v' v'* =o
Podemos ahora usar las ecs. (9.163) y (9.164). Susti- b) Desp
tuyendo valores se obtiene X

Figura 9.60

Nos damos cuenta de queI O 6 - 1 z IO6; lo mismo se


puede decir acerca del denominador: I O 6 +
1 2 IO6.
Por los resultados de los ejercicios anteriores pode-
Por tanto, el cociente de arriba tiene, con muy buena
aproximación, el valor de 1; o sea, mos concluir que un mecanismo efectivo para inter-
cambiar energía cinética es hacer chocar a una par-
vl' 3 3 m/s tícula con otra que tenga la misma masa.

que es prácticamente la misma magnitud que tenía la Ejercicio 9.24. Péndulo balistico.Undispositivo
partícula 1 antes de la colisión. Para la velocidad de para medir la velocidad,de una bala es el quese mues-
la partícula 2, o sea, l a pesada, de la ec. (9.164) se tra en la figura 9.61a. Este consiste en un bloque de
tiene que madera de masa M suspendido de modo que puede
oscilar libremente. Una bala de masa rn con velocidad
v incide sobre el bloquey se incrusta en éI (fig. 9.61 b).
Como consecuencia, el bloque (con la bala incrusta-
218 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS
PARTkULAS

da) se eleva una distanciah (fig. 9.61 c).Si se conoce h, que sustituyendo el valor de V dado por la ec. (9.168)
se p u e d de e t e r m i n al vrae l o c i d a d v dlea nos da
bala.
Después de incrustarse la bala en el bloque se tiene
1
K, = - ( M + m) m2
+
un solo cuerpo de
masa + (m M ) . Escogemos 2 (M m), v2
c o m o sistema a labala más elbloque.Nosdamos
cuenta de que esta colisiónes inelástica. Por tanto, la y simpiificando encontramos
energía cinétrca NO se conserva. Sin embargo, dado
que horizontalmente no hay fuerzas sobre el sistema,
la componente horizontal del momento SI se conserva. (9 170)
Consideremos los siguientes tres instantes:
que también se puede escribir como (véase problema
1. Antes de la colisión (fig. 9.61a).
2. Justo después de la colisión (fig. 9.61b). 9.40)
3. Cuando el péndulo llega a su máxima altura (fig m
9.61c). K, = (9 171)
~ + m ~ ,

D e esta últimaexpresiónobservamosclaramente
que K, # K,. E s decir, la energía cinética no se conser-
va. Naturalmente que esto ya lo sabíamos.
Ahora fijémonos en el proceso que ocurre al subir
e l péndulo de la configuración de la figura 9.61b a la
d e l a f i g u r a 9 . 6 1 ~Este
. proceso es el de subida de un
cuerpo en la superficie de la Tierra. Por ser el peso
una fuerza conservativa podemos aplicar a este pro-
ceso la ec. (8.43)

AU = - A K

que implica
Antes de la colisión la componente horizontal del
momento es solamente mv, yaqueinicialmenteel U3- U , -(K3 -KJ “3 + KZ (9.172)
péndulo está en reposo. Justo después de la colisión
(fig. 9.61b) se tiene un solo cuerpo de masa ( M m)y+ habiendodenotadolaconfiguracióndelafigura
velocidad V, por lo que el momento horizontal es ( M 9.61b con el índice 2, y la de la figura 9 . 6 1 con
~ el ín-
+ m)V. Entonces se puede escribir dice 3.
Usando la ec.(8.51) para el cambioen la energía po-
mv = ( M + m)V (9.1
67) tencial gravitacional se tiene que

D e aquí despejamos V
AU = g(M + m)h (9.173)

ya que se trata de un cuerpo de masa ( M m ) que se +


Véase apéndice I con P = mv, a = ( M + m) y u = V eleva una distancia h. Además, se tiene que K, = O.
I Sustituyendo este valory las ecs. (9.170) y (9.173) en la
m ec. (9.172) se obtiene que
V= V (9.168)
M + m
g(M + m)h = K, = -
1
2 (M
m2
mIv2+
Ahora bien, la energía cinéticaK, del sistema antes de
la colisión es simplemente la energía cinética de la
bala D e esta ecuación despejamos v2

K, = ‘mv2 (9.169)
2
Véase apéndice I con P = g h ( M + m ) ,a = m2/2( M
Por otro lado, la energía cinética K, justo después de
+ m ) y u = vz
la colisión es
1
K, = - ( M
2
+ m)V2 v2 = 2gh (~ m
+
) m
PROBLFMAS 219
y sacando raíz cuadrada se obtiene finalmente que miento de la fuerza entre
las partículas para poder de-
terminar completamente el problema. La solución de
estos casos no corresponde a este texto, sino a uno
(9.174) más avanzado.

Ejercicio 9.25. Sobre un péndulo balístico de masa PROBLEMAS


4.7 kg incide una bala de 30 g. Si el péndulo sube una
distancia de 1.8 mm, iqué velocidad tenía la bala que 9.1. Un rifle de masa 9.6 kg dispara una bala de masa
se le incrustó? 33 g. E l rifle retrocede con una velocidad de 2.7 mis.
En la notación del ejercicio 9.24 se tiene que
a) iQué velocidad adquiere la bala?
M = 4.7
kg, m = 30 g = 3 X kg b) )Por qué retrocede el rifle?
h = 1 . 8 m m = 1.8 X 1 0 - 3 m
9.2. Demuestre la congruencia dimensional de la ec.
Sustituyendo estos valores en la ec. (9.174) encontra- (9.32).
mos que 9.3. Demuestre la ec. (9.33).
9.4. Demuestre la ec. (9.39).
m
v = J2 X 9.8 X 1.8 X 1 0 - 3 m 9.5. Dos masas de 45 kg y 97 kg distan 4.2 m. Localice
S
su centro de masa.

X
4.7 k g +3 x kg 9.6. Obtenga el centro de masa de 3 partículas de ma-
sas m,, m2 y m3 que están alineadas. La partícula de
3 X kg
masa m2 está entre las otras dos. Suponga que la dis-
m tancia entre las primeras dos de ellas es h, y la distan-
= 0.1878 - X 157.67 cia entre las dos últimas es h2.
S
9.7. Tres partículasde masas iguales se encuentran
= 29.61 mis = 106.6 km/h en los vértices del triángulo rectángulo mostrado en
la figura 9.62.
Hasta este momento hemos estudiado la colisión
de partículas que se mueven en una dimensión. Para
colisioneselásticas se pudieronencontrarexplí-
citamente los valores de las magnitudes de las veloci-
dades de las partículas después de la colisión (véanse
ecs. (9.161) y (9.162)), usandoúnicamente las ecua-
ciones de conservación del momento (ec. (9.1 50)) y de
la energía (ec. (9.155)). No hubo necesidad de usar el
valor de la fuerza que ejercen las partículas entre s í .
Matemáticamente se pudo hacer lo anterior, ya que
en este problema unidimensional se tienen dos ecua-
ciones, (9.155) y (9.156), con dos incógnitas, v,’ y v2’.
A I resolver estas ecuaciones simultáneamente se en- Obtenga la posición del centro de masa. iDónde se
contró la solución. Nótese que las incógnitas son las encuentra el punto en que se cruzan las medianas del
magnitudes de las velocidades después de la colisión. triángulo?
En los casos de dos o tres dimensiones las cosas son 9.8. Obtenga el centro de masa de cuatro partículas
distintas. En el caso de dos dimensiones hay que de- que se encuentranenlaconfiguracióndelafigura
terminar ahora 2 vectores: v,’ y v2’, o sea, cuatro can- 9.63.
tidades.Pero las componentesdela’ec.(9,150) nos
dan dos ecuaciones que aunadas a la ec. (9.155) son
en t o t a l tres ecuaciones. Tenemos, pues, un problema
con cuatro incógnitasy tres ecuaciones. Algo análogo
ocurre en tres dimensiones.Esto significa que en estos
casos, en general, las ecuaciones de conservación del
momento y de la energía no son suficientes para de- 7rn
terminar el estado después de la colisión. Como se
estudiará en el capítulo próximo, existe otra ley de
conservación,ladelmomentoangular,quepuede
proporcionar una (o más) ecuaciones adicionales. En
ocasiones esto es suficiente para poder determinar to-
daslas incógnitas del problema. En otrasocasiones,
esto no resulta suficiente y sí se requiere del conoci-
220 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS
PARTíCULAS

Vuelva a obtener el centro de masa de este sistema,


perosiguiendoelprocedimientoqueindicalaec.
(9.43). iCoinciden sus resultados?
9.9. iCuáles son las dimensiones y las unidades
el en mA = 82 kg
SI
densidad
ec.
masa
definida
lade
de
en (9.48)? mB = 23 kg
9.10. Demuestrelaec.(9.70)paraelcasodeuna
distribución de masa uniforme.
9.11. Un cuerpo con masa distribuida uniformemente
tiene una masa de 228 kg y ocupa un volumen de 8.7
ensidadiQué m3. 9.64 Figura d
9.12: La densidad de masa de un cuerpo es uniforme
y tiene el valor de3.2 kg/m3. Si el cuerpo ocupa un vo-
lumen de 1.3 m3, jcuánto pesa el cuerpo?
9.13. Demuestre que las coordenadas X, Y obtenidas
en el ejercicio 9.7 tienen, efectivamente, unidades de
metros.
9.14. Demuestre la ec. (9.77).

I
0.3 rn mB = 23 kg
9.15. Obtenga la posición del centro de masa de las H
mA = 82 kg
nueveplacasmostradasenlafigura9.64.Suponga
que la masa en cada una de las placas está uniforme-
mente 3rn

L;
iC
m, = 8.3 kg
4m 6." .L,x Figura 9.64 e

mB = 9.6 kg
m, = 5.7 kg

YI
4 f j B

-
" - ""_ _""
Irn

O"
.
x
"

7 m > *9 '?(U Figura 9.64 a

eA = 19.3 g/crn3
@B = 11.3
ec = 2.7 g/crn3
Figura 9.64 f

ic 4
6.5 rn Figura 9.64 b
221

Figura 9.64 h Figura 9.65 c

9.16. Obtenga el centro de masa de una esfera con


distribución uniforme de masa.
9.17. Demuestre la ec. (9.100).
9.18. Usando la relación
Figuro 9.65 d
v= 3 dV
222
suelta el resorte que empuja a los dos cuerpos en sen-
tidos opuestos, asimismo, e¡ resorte se separa de los
cuerpos. Suponga que los cuerpos solamente se pue-
1.5cm den mover a lo largo de una línea recta. iQué distan-
cia habrá recorrido el cuerpo más ligero cuando el más
I pesado recorrió una distancia de 13.2 m ?
9.24. U n vagón de tren de masa mV y longitud L está
en reposo U n pasajero que está en un extremo del va-
gón lanza una pelota de masa mp hacia el otro extre-
mo con una velocidad horizontal de magnitud v .
b-"!
SO cm 7.5 cm a ) iQué distancia se habrá movido el vagón a l Ile-
gar la pelota a l otro extremo?i P o r qué se mueve
el vagón?
b) Si l a pelota rebota elásticamente en l a pared del
extremo del vagón, ien dóndese encuentra el va-
,,, u1 Figuro 9.65 f gón cuando la pelota regresa a su punto inicial?

9.25. Un vagón de masa 7 500 k g se mueve con velo-


cidad de 14 km/h sobre unas vías que, se supondrá, no
tienen fricción. Cada 1 5 S una persona lanza al exte-
rior, en sentido opuesto al movimiento, una bola de
rnasa de 80 kg con una velocidad 42 km/h. Si se lanzan
en t o t a l 25 bolas, )cuál es la velocidad final que ad-
quiere el vagón?
E 9.26. E l conjunto de pelotas y resortes del ejercicio
E
O 9.17 se lanza desde e l reposo h a c i a arriba con una ve-
cc
locidad de 2.1 mis

a ) (Hasta dónde sube?


bi >Cuánto tiempo tarda en subir hasta su máxima
altura?
ci iEn cuánto tiempo regresa a su posición inicial?
d! i c o n q u é v e l o c i d a d regresa?
9.27. Demuestrelacongruenciadimensionalde las
ecs. (9,161) y (9.162).
9.28. Un neutróndemasa m, chocaelásticamente
con un núcleo de carbón de masa 12m, que inicial-
mente está en reposo i Q u é porcentaje de su energía
9.20. Dos patinadoresestáninicialmenteenreposo. cinétlca le transfiere? Suponga que los movimientos
Unacuerda se ajusta a unodeellos,de masa m l , ocurren a ¡ o largo de una línea recta.
mientras que P I otro, de masa r n 2 , l a l a de ella. Si el pn- 9.29. Una partícula dalfa de masa m
, choca elástl-
tinador que es jalado adquiere en cierto instante und camente con un átorno de hidrógeno de masa mH que
velocidad v, iqué le ocurre al otro patinador? Supon- e s t 6 en rehmso. S i l a energía cinkticd inici;il de la pcir!i-
ga que no hay fricción entre l o s patines y el suelo cula a es t , y la relación de masas es
9.21. Demuestrelaec.(9.130) y obtengaelvalor
dado por (9,131). iCuál sería el alcance de l a persona m, = 4rnN
s i no lanzara el cuerpo?
9.22. Un patinador de niasa 87 kg lleva en s u mano obtenga:
una pelota de masa 0.35 kg y se mueve a lo largo de
unalínearectaconunavelocidadde 2 7 mis. En a i La velocidad del átomo de hidrógeno despuksde
determinado instante, lanza la pelota con una veloci- l a colisión.
dad de 4 mis hacia adelante, a lo largo de la misma Ii- b ) iHacia dónde se mueve la partícula a después
nea recta en la que se está moviendo. iQué velocidad de la colisión?
tendrá el patinador despuPs de haber lanzado la pelo- ci E l porcentaje de la energía transferlda.
t a ? Suponga que no hay frlcción.
9.23. Dos cuerpos, de masas 14 kg y 38 kg, están uni- Suponga que ¡os movimientos ocurren a lo largo de
dos por medio de un resorte comprimido. Inicialmen- una línea recta.
t e los cuerpos están en reposo En cierto momento se 9.30. Una esfera rígida, de masa 1.2 kg se mueve a lo
PROBLEMAS 223
largo de una línea recta con una velocidad de 2.3 mis, gera tenía una velocidad l e 3.4 mis y la otra, una de
alcanza a otra esfera, también rígida, de masa 0.9 k g 1 . 3 mis.
que se está moviendo en la misma dirección y con el
mismo sentido que la primera esfera, pero con veloci- a ) 2CÓmose mueven las partículas después de la
dad de 1.8 mis. Si después de la colisión elástica las colisión?
esferas se siguen moviendo en la misma línea recta, b ) >Qué porcentaje de la energía total se transfiere?
iqué velocidades tendrán? c) iQuién la transfiere?
9.31. i Q u é pasaría en el problema 9.30 si la segunda d ) Si la masa de la partícula ligera fuera de 200 g,
esferatuvieseunavelocidadinicialde 2.3 mis? No responda a las preguntas a), b) y c).
adivine la respuesta, obténgala. 9.36. Dos partículas, la 1 de masa 400 g y la 2 de masa
9.32. En la figura 9.66 se muestran cinco pelotas de la 2.8 kg se mueven a lo largo de una línea recta y cho-
misma masa, rígidas, en contacto, que se encuentran canelásticamente.Obtenga las velocidadesde las
sobre una superficie horizontal, con la que no gene- partículas después delacolisiónen los siguientes
ranfricción.Una sexta pelota,idénticaa las otras, casos:
choca contra la primera de la hilera, con una veloci-
dad v. Describa lo que ocurre. Suponga que las coli- a ) v1 = 8 mis; v2 = 1 143 mis
siones son elásticas. 6) v1 = 8 mls; v2 = 2.9 mis.
)Hay alguna diferencia de comportamiento cualitati-
v o ? 2Por qué? icon qué velocidadse mueve el centro
de masa en cada caso?
9.37. Dos partículas se mueven a lo largo de una línea
rectaychocanelásticamente. 2Es posibleque des-
Figura 9.66 pués de la colisión ambas partículas se muevan en el
mismo sentido? iBajo qué condiciones podría ocurrir
esto?
9.33. Tres esferas rígidas están suspendidas, c o m o se 9.38. Dospartículasde masas 3.2 kgy 5.7kg se
muestra en la figura 9.67, de tal manera que los cen- mueven a lo largo de una línea y chocan. Después de
tros se encuentran a la misma altura horizontal. Su- la colisión las partículas se mueven a lo largo de una
ponga que las masas de las esferas de izquierda a de- línea recta perpendicular a la que se estaban movien-
recha son de 1.5 kg, 2.5 kg y 3.5 kg, respectivamente. do. Se observa que la partícula ligera se separa de la
Si l a esfera de la izquierda se levanta una altura de 10 otra con una velocidad de 2.8 mis.
cm y se suelta de manera que choque con las otras
queestán en reposo. iqué movimientos realizan las a ) >Qué velocidad (como vector) tiene la otra partí-
otras esferas? Si alguna de ellas se mueve, ihafta qué cula después de la colisión?
altura llega? Suponga que las colisiones son elásticas. b ) 2Qué le pasa a la componente del momento to-
tal a lo largo de la dirección de movimiento ini-
cial?

9.39. Un cuerpo de masa80 kg se está moviendo en lí-


nea recta con una velocidad de 4.7 mis. En cierto ins-
tante el cuerpo se separa en dos fragmentos de masas
36 k g y 44 k g sin que se utilice ninguna energía para
ello. Si los fragmentos se mueven en la misma línea en
--- 'r X
I '
que se movía el cuerpo original, iqué velncidades de
- J-,
" salida tienen?
9.40. Demuestre la ec (9.171). i E s dimensionalmente
10 cm Figura 9.67
congruente?
9.41. En el ejercicio 9.24 se encontró que en la coli-
sión entre la bala y el bloque del péndulo la energía
9.34. Dos partículas de masas 14 g y 57 g inciden de cinética después de la colisión está dada por la ec.
frente,chocandoelásticamente. Las partículas se (9 171).
mueven en una dimensión. Si después de la colisión
ambas partículas rebotan yse registra que la partícula a ) iQué cantidad es mayor, K1 o K,?
ligera tiene una velocidad de 2 4 mis y lamás masiva, b ) Si no son iguales, i q u é l e pasa a la diferencia de
una velocidad de 0.87 mis, i q u é energías tenían las energía?
partículas antes de la colisión?
9.35. Unapartículade100gchocaelásticamente 9.42. Demuestre la congruencia dimensional de la ec.
contra otra de 1 750 g, moviéndose ambas a lo largo (9.174).
de una línea recta. Antes de la colisión la partícula Ii- 9.43. Se lanza un proyectil de masa 6 g sobre un pén-
224 Cap. 9. MECANICA DE VARIAS
PARTíCULAS

dulo balistico de masa 750 p. E l proyectil se incrusta distribución de masa uniforme, debe estar en su cen-
enelpéndulo. Se requierequeelpéndulo se eleve tro geométrico (véase fig. 9.4613).
una altura de 1 . 5 cm. iQuc? velocidad debe tener el 9.45. Usando argumentos de simetría, demuestre que
proyectil? el centro de masa de una placa semicircular delgada,
9.44. Usando argumentos de simetría, demuestre que con distribución de masa uniforme, debe estar sobre
el centro de masa de una placa circular delgada. con la línea OD (véase fig. 9 . 4 6 ~ ) .
IO Momento
angular.
Torca

En este capituloestudiaremosalgunaspropiedades Se define el momento angular I de la partícula con


generales adicionales de la dinámica de los cuerpos. respecto al origen O como el producto vectorial (véa-
Para ello, definiremos nuevas cantidades, como el se capítulo 2) del vector de posicibn r con el momento
mornento angular y la torca de una fuerza. Estas can- p de la partícula
tidadesresultaránconvenientesparaladescripción
ro-
movimientos,
particular,
la
deen
algunos
tiposde l = r X p (10.2)
tación.
Aqui I es un vector que tienelas siguientes caracteris-
ticas (véase sección 2.6)
10.1. MOMENTO ANGULAR Y TORCA. CASO
DE UNA PARTíCULA
1 I
1
Recuérdesequeenelproductovectorialelorden
de los factores Sí es importante. E l producto vectorial
Supongamos que. una
.
partícula de masa m se mue- NO es conmutativo.
ve con una velocidad v y tiene un vector de posición r
~~

en un sistema de coordenadas escogido de antemano


(fig. 10.1).Su momentolineal es (véase ec. (9.3)),. 1 . La magnitudde I estádadapor

p = mv (10.1) ill = í r l l p l sen 4 (1o. 3 )

2. La dirección de I es perpendicular al plano que


forman los vectores r y p.
3. E l sentido de I está dado por la regla de la mano
derecha (véase fig. 2.56)

Las dimensiones del momento angular son (véase


problema l O . ~ l )

(10.4)

/
En el SI las unidadps de I son (véase problema 10.1)

unidades
(10.5)
X Figura 10.1 S

225
F Inatmentt?, se tiene, entonces,
dl
- = 7 (10.11)
dt

t s t a er.uaci6i: nos Indica que l a torca de una fuerza


causa un cambio en el momento angular de la partí-
c u / a h'otese que l a información física que contiene l a
ca- (1011) e s la contenida en l a segunda ley de New-
t o n lev que se usó en su obtención.
La\ cizme.nslone5 de Id torcason(véaseejercicio
10 2 )
I (10.12)
(10.61 j
l

= m X N (10.13)

Ejercicio 18.'1, Una partícula de masa22 kg tiene en


ciertoinstanteunavelocidaddemagnitud 7.2 mls,
or;Ll tiirec ción y sentido que forman un ángulo de37"
r o n el vector de posición. En este mismo instante, la
o,irticuId dtstd 3.6 m de origen de coordenadas. 2Qué
v < ; I o r tienc la magnitud de su momento angular?
c.:, irido ¡as ecs (10.1) y (10.3). se tiene para la mag-
I I ! I ~ ; : ! ( i d momento angl;lar

i i = , r I i p : sen4
= sen c$
= 3.6 m X 22 kg X (7 2 m;s) x sen 37O
= 343.2 k g m2/s

Supongamos que una partícula se encuentra en el


rlclnto P mostrado en la figura (10 2) El vector de posi-
< !brl d e la partícula P T r, mientras que la fuerza que
ac:ua sobre ella es F. E s t o s dos vectores torman unán-
gula 0 Consideraremos dos posibilidades para calcu-
iar l a t o r c a d t F con re5pecto J 0

1 ""* ,
- ,

. _..... __ ..-,..I_ .... "_..... .. -+


o
^"

Figura 10.2
MOMENTO ANGULAR Y TORCA 227
1. Descompongamos el vector F en dos componen- ya que el ángulo entre ri y F es de 90°
tes, una paralela a r y otra perpendicular a r. Denota-
remos a estas componentes como F y F I , respectiva-
mente. Se tiene entonces que
I Recordamosque sen 90° = 1 I
A la cantidad r , se le suele llamar elbrazo de palanca
F F, f FI (10.14) de la fuerza con respecto a O.
La dirección de T dada por (10.17) es perpendicular
La torca de F con respecto al origen O, la obtenemos al plano que forman ri y F; esto significa que es per-
sustituyendo esta expresión en la ecuación (10.10) pendicular al plano de la hoja.
E l sentido de 7es, en el caso de la figura 10.3, hacia
7 = r X (F F,) + afuera de la hoja, según se puede ver usando la regla
= rXF+rXF, de la mano derecha.
= rXFI (10.15) lntuitivamente se ve de la expresión (10.18) que la
torca da una medida del efecto de torsión que una
E l término r x Fil es cero, ya que se trata del producto fuerza aplicada ejerce alrededor del punto O.
vectorial de dos vectores que tienen la misma direc- La torca es máxima cuando r y F son perpendicula-
ción (vease fig. 10.2). La ec.(10.15) nos dice que la res (fig. 10.4a), mientras que la torca es mínima (de
componente perpendicular a r es la única que contri- hecho, nula) cuando r y F son paralelos (fig. 10.4b).
buye a la torca.
2. Otra alternativa es descomponer el vector de po-
sición r en dos componentes, una paralela a F y otra
perpendicular a F (véase fig. 10.3). Sean r y rI estas t t
componentes, respectivamente. Se tieneentonces
que

+r r=l r (10.16)

Figura 10.4
f

Ejercicio 10.2. Considere la situación mostrada en


la figura 10.5. La masa de la partícula situada en P es
2.4 kg.

Calcule la torca que ejerce la fuerza F con res-


pecto a O.
Obtenga el momento angular de la partícula con
respecto a O.
)Cuál es el valor de la razón de cambio del mo-
mento angular en el instante mostrado?

I Figura 10.3

Sustituyendo este valor en la ec. (10.10) para la torca,


encontramos t Ir1 = 3.7 m
IF1 = 1 4 N

7 =[r +
rLl X F
I v I = 6 mis

= r XF+r,XF
= i i X F (10.17 )

Aquí se usó el hecho de que r X F = O, ya que los


dos vectores tienen la misma direccibn.
La magnitud de 7 dada por la ec. (10.17) es (véase
ec. (2.66))

IT( = rl F (10.18) Figura 10.5


228 cap. I O . MOMENTOANGULAR. TORCA

a) Aplicando l a ec. (2.66) a la ec. (10.10) se encuentra


que l a magnitud de la torca S es

i r / = rFsen 15'
-y=3.7 m X 1 4 N X sen 29')
= 25.11 m X N

La dlreccion de T es perpendicuiar ai p i a n o forma-


do por r y por S; t s decir, es perpendicular dl plano cie
la pagina.
Usando la regla de la mano derecha se ve que el
sentido de T e; hacia adentro de la página.
b) De la ec. (10.2') encontramos el momento angular.
Su magnitud es (vkase ec. (10.3)).

I I i = rmvsen @
= 3.7 rl-I ?: 2.4 k g >(: 6 (m/s) X sen 32"
= 28.23 k g X m2/s

La direcci6n del momento angular es perpendicular


al plano formadc por r y v; es decir, es perpendicu
lar al plano de I J p i g i n a
€ 1 sentido dei momento angular es hacia afuera d e
la página,según se encuentra usando l a regla de la
mano derecha.
c) D e la ec. (10.11) se ve que la razon de cambio dei
momento angular es precisamente la torca apl!catin.
Por tanto, la rarbn de cambio en el instante mostrado
tiene magnitud de 25 11 kg m2!s2,clireccibn perpendi-
cular a la pagina y sentido hacla adentrode la pAg/~:i*.
Vernos en la t'c. (10.11) que el cambio en el r-come:rro
angular Al, que ocurre en el intervalo At es T&. Por-
tanto, AI tiene el mismo sentido que T. En nuestro ca-
so AI es entonces opuesto al (véase fig. 1 0 . b j Por con-
siguiente, en uninstanteposterioraimostrado, Id
magnitud del momen!o angular disminuye

(10.20)

Scstituvendo valores, obtc,nemos que

x 4.6 radis

! il dirección d e I e s perpendicular al plano que tor-


r y v. En consecuenc~a,e~ perpendicular al plano
L"--"
JXdll
del LirLuIc.
Figura 10.6 SI el sentido de giro es contrario al de las manecl-
lids d r i reloj, entonces el sentido tie v es el mostrado
en la figura 10.7a. Usando l a regla de Id mano dere-
Comparemos ahora las ecs (5.11) -par;: la zceiera- cha, se encuentra que el sentido de I es hacia afuera
cibn- y la ec ( 1 0 1 1 ) " p a r a l a torca- del plano de la pagina en que esta el círculo.
Como y a aprendimos con anterioridad, en el movi-
dv
a = __ " "
.
di mientocircularGniiormelapartícula experimetnta
dl dl una f u e r z a cenrripota F, (vkase secclbn 7 4), es decir,
Figura 10.8

a ) De la ec. (10.10) para la torca, vemos que para fuer-


zas centrales

T = r X F = O
Figura 10.7 o
ya que r y F tienen la misma dirección.
b ) De la ec. (10.11) vemos que en este caso
una fuerza que tiene dirección radial y sentido hacia
el centro del círculo (fig. 10.7b). Esto significa que los
vectores r y F , tienen la misma dirección. Por tanto, la
torca con respecto al centro O que ejerce la fuerza Esto quiere decir que el vector de momento angular I
centrípeta es no depende del tiempo, por lo que es una cantidad
constante. Se dice que el momento angular I (como
7=rXFC=O vector) de la partícula se conserva.
c) Dado que en un instante el vector I es perpendicu-
lar tanto a r como a la velocidad v, I será perpendi-
cular al plano que formanr y v (fig. 10.9). Pero estadi-
rección de I NO cambia. La única forma en que para
cualquier instante el momento angular tenga la mis-
ma dirección es que la partícula se mueva en un pla-
no. En este caso, I será siempre perpendicular al plano
(fig. 10.9). E s decir, bajo la acción de una fuerza cen-
tral, una partícula se mueve en un plano.M á s adelan-
te (véase capítulo 14) estudiaremos con más detalle el
movimiento de partículas bajo la acción de fuerzas
centrales.

Figura 10.7b

ya que ambos vectores tlenen la misma dirección. Este


caso es una ilustración de un hecho más general que
veremos en el siguiente ejercicio.

Ejercicio 10.4. Una partícula se mueve bajo la ac-


ción de una fuerza que siempre esta dirigida hacia el
centro de coordenadas O.

a ) iQué valor tiene la torca de la fuerza con respec-


t o a O?
b) iQué ocurre con el momento angular? Como caso particular, podemos afirmar que en un
c) iQué consecuencias tiene su respuesta dada en movimiento circular uniforme el vector de momento
b) sobre el movimiento de la partícula? angular se conserva (véase el ejercicio 10.3).
Enfatizarnos en este punto el hecho de que la torca
Una fuerza que siempre tiene la dirección del vec- deunafuerzaaplicadasobreunapartículapuetie
tor de posiciónr (fig. 10.8)se llama una fuerza central. anularse aun cuando la fuerza no sea cero. Por otro
En la figura 10.8 se muestra la fuerza con sentido ha- lado, s i la fuerza aplicada sobre una partículaes cero,
cia O, pero también puede tener sentido opuesto. entonces la torca también es cero.
230 Cap. 1cl. MOMENTO ANGULAR TORCA

Ejercicio 10.5. Calcule las torcasconrespectoal Nos damoscuentadeque los vectores 72 y 7, son
p u n t o O que ejercen las fuerzas F , y F, sobre las partí- iguales
culas idénticas P y Q, en las configuraciones mostra-
figura la das en 10.10a. Los datos son 71 72,

F, = 15.03 N, rl = 3.6 m, dl = 530 ya quetienenlamismamagnitud(43.2n N), lamisma


F, = 21 .IN, r2 = 2.13 m, 0, = 74"
dirección y los mismos
sentidos.

Este ejercicio nos ilustra el hecho de que dos fuer-


zas distintas pueden ejercer la misma torca.

Ejercicio 10.6. Referido a un sistema de coordena-


das dado (fig. lO.ll), una partícula demasa 3 kg tiene
una velocidad v dada por

v = 37 - 21 + 6& (10.21)

con las unidades en m!s

Figura 10.10a z

Calculemosprimerolatorcaejercidapor F l . Su
magnitud es

7, = F,r, sen 0,
= 15.03 N X 3.6 m X sen 53O
= 43.2 m N

La dirección de I , es perpendicular al plano en quese


encuentran F , y r,. El sentido de T, es, usando la regla
de la mano derecha, el mostrado en la figura 10.10b.
Sea 72 la torca ejercida por la fuerza Fa. Su magni-
t u d es

r, = F,r, sen Figura 10.1 1


= 21 1 N X 2.13 m X sen 74O
= 43.2 m N
Si la partícula está situada en el punto P de coorde-
nadas (4,2, 2) (con las unidades dadas en m), encuen-
La dirección de 72 es perpendicular al plano en quese
encuentran F, y r,. Usando la regla de la mano dere- tre su momento angular con respecto al origen O
E1 momento angular de la partícula es (véaseec.
cha se encuentra el sentido de72.E l vector 72 se mues-
(10.2)) el producto vectorial del vector de posición r
tra en la figura 10.10b.
con el momento p = mv. De la ec. (10.21)se tiene que

p = 313; --_21 6&) +


= 9i - 6j IS& + (10.22)

Las unidades de estos números son k g m!s.

E l vectordeposición r delpunto P lo escribirnos


c o m o (véase sección 2.4)

Para calcular el producto vectorial indicado en la


ec. (10.2), usamos el resultado dado en la ec. (2.77).
Por tanto, el momento angular I es el siguiente deter-
Figura 10.10b minante
MOMENTO ANGULAR Y TORCA 231

I = r x p La dirección de 7 , es perpendicular al plano XY, es de-


cir, está dirigida a lo largo del eje Z. Usando la regla
de la mano derechd encontramos que el sentido de 7,
es el mismo que el del sentido positivo del ejeZ (véd-
se fig. 10.12).
Fuerza F,. La magnitud de T~ t's

Hay que tener cuidado con el orden en que se colo- 72 = r,F,


can las componentes de los vectores a lo largo de los = 12 m S 6 N
renglonesdeldeterminante. En elsegundorenglón = 72mN
van las componentesdelprimerfactor(ennuestro
caso, r), y en el tercer renglón van las componentes La dirección de T~ es perpendicular al plano XY, es de-
del segundo factor (p). cir, está dirlgida a jo largo del eje L . Usando l a regla
de la mano derecha, se obtiene que el sentido deT~ es
opuesto al sentido positivo del ejeZ (véase f i g 1 0 1 2 ) .
Desarrollando este determinante de 3 X 3 según el
primer renglón, se tiene que Ejercicio 10.8. Una fuerza F de magnitud 240 kg,
vertical hacia abajo, se aplica al extremo P de una pa-
I = ?[2 X 1 8 - 2 X ( - 6 ) ] -;[4 X 1 8 - 2 X 91 lanca, como se muestra en la figura 10.13a
+ G[4 x ( " 6 ) - 2 x 91
= 481 - 54; - 42k a ) Obtenga la torca de F con respecto al p u n t o O.
b) iCuá1 es la magnitud de la fuerza G , horizontal,
siendo las unidades kg m2/s aplicada en P que crea la misma torca con res-
pecto a O?
Ejercicio 10.7. Obtenga las torcas con respecto a l c) iQué valor tiene la mínima fuerza H aplicada en
p u n t o O de las fuerzas F , y F , mostradas en la flgura P que produce la misma torca con respecto O? a
10.12. d ) iEn qué punto se debe aplicar una fuerza j de
Para calcular las torcas pedidas, usamos la defini- magnitud 475 kg,vertical v haciaabajo,para
ción (10.10). Sean 7 , y T~ las torcas de F , y F,, respecti- producir la misma torca que F ?
vamente. e) i s o n iguales las fuerzas F, G , H y J <
Fuerza F , . La magnitud de 7 , es

= r,F,
= 7 m X 15N ,
= 10.5 m N

O
r

Figura 1 O. 13 a

a ) E l vector de posición, con respecto a O, del punto


P es el vector r mostrado en la figura 10.13a. Sea T~ la
torca de F con respecto a O. D e las ecs. (10.10)y (2.66)
se tiene para la magnitud de T ~ -

T~ = rFsen /3 (10.24)

38" + 01 = 90"
ZJ
por lo que

CY = 90° - 38O = 52"


23 C m . 10. MOMENTO
ANGULAR. TORCA

i Además, I Despejando C encontramo5

CY + /3 = 180° C=
605 19mkg
1.97 m
"
- 307.2 k g

por lo que
E s decir, la fuerza C , de magnitud 307.2 kg, dirección
/3 = 180" - LY = 180' - 52' = 128O horizontal y sentido hacia la derecha, produce l a mis-
ma torca (con respecto a O) que la fuerza F.
Sustituyendo valores en la ec. (10.241, se tiene que c) Considérese la figura 1 0 . 1 3 ~A. l igual que en el in-
ciso anterior para que la torca de H, T ~ tenga , el mis-
T~ = 3.2 m X 240 kg X sen128O mo sentido que T ~ es , decir, hacia adentro de la pági-
= 605.19mkg na, entonces H debe tener el sentido indicado en la ti-
y el ángulo que forma H con r (fig.
1
g u r a 1 0 . 1 3 ~Sea
.
usa aquí
el
mkg
como
unidad
detorca. . magnitud de T~ es
1 0 . 1 3 ~ )La

La direcciónde T~ es perpendicularalplanodela TH = rH sen y (0.25)


I
hoja, y su sentido es hacia adentro de la hoja.
b) La torca de G , T G tiene que ser igual a T F . Por tanto,
s i C tiene dirección horizontal (véase fig. lO.13b) en- /
/

tonces, para que 76 tenga el mismo sentido que T ~ ,


necesariamente C debe tener el sentido mostrado en
la figura 10.13b (véase problema 10.6). Lo Único que
falta por determinar es la magnitud de C . De las ecs.
(10.10) y (2.66) se tiene que

T~ = rC sen 6

pero
Figura 10.13 c
6 = 38O

En e¡ miembro derecho r es una cantidad que no se


puede variar, ya que la fuerza H debe estar aplicada
en P. Por tanto, s i se quiere que H sea mínima, mante-
niendo rH constante (e igual a 605.19 m kg), entonces
sen y debe ser máximo. Recordamos que el máximo
valor del seno de un ángulo ocurre cuando el ángulo
vale goo. Por tanto,

y = 900

L
E s decir, la dirección deH tiene que ser perpendicular
a la palanca. En este caso, la expresión (10.25) queda
como
Figura 10.13 b
TH = rH
= 605.19mkg

ya que las líneas PS y OQ son paralelas y, en conse- Despejamos de aquí H


cuencia, 6 y el ángulo QOP ( = 38O) son alternos inter-
nos y, por tanto, son iguales. Sustituyendo valores se 605.19 m kg
H =
tiene entonces que r

- 605.19
m
kg ~- - 189,1 kg
7G = 3.2 m C sen38" -
= (1.97m)C 3.2 m

Pero esta cantidad debe ser igual 51 rF = 605.19 m kg La fuerza H con magnitud 189.12 kg, perpendicular a
lapalancayconelsentidomostradoenlafigura
605.19 m kg = (1.97 m)C 10.13c produce la misma torca (con respecto O)
a que
233
F. Ésta es la mínima fuerza que, aplicada enP, produ-
ce la misma torca con respecto a O que la fuerza F.
Cualquier otra fuerza, aplicada en P y con torca con
respecto a O de magnitud igual a 605.19 m kg tiene
una magnitud mayor que 189.12 kg.
d ) Sea W el punto en que se aplica la fuerza J (fig
10.13d). Sea, además, R el vector que va de O a W. La
magnitud de la torca de 1, T ~ con
, respecto a O es
4m
75 = R/ seni3
= R X 475 kg X sen 128O
= 374.31 kg X U
kg m = 605.19 ”””

D e aquí despejamos R
605.19 m kg \
R =
374.31 m Figura 10.14 a

= 1.62m

Figura 10.13 d

ÉSta es la distancia, a partir de O, donde se debe apli-


car la fuerza J, para que tenga la misma torca que F .
e) D e los resultados anteriores, vemos que los vecto-
res F, G , H y J n o son iguales, a pesar de que todos F\
ellos producen la misma torca con respecto aO. Esto Figura 10.14 b
es claro, ya que tienen distintas magnitudes y/o direc-
ciones.

Ejercicio 10.9. Obtengalatorcaconrespecto al T~ + 35O)


= rF sen (CY (10.26)
punto C de la fuerza F de magnitud 75 kg (fig. 10.14)
aplicada en el punto A de las siguientes maneras. Aquí r es el vector que va deC (punto con respecto
al cual se calcula la torca) aA (punto donde se aplica
a ) Usando directamente la definición (10.10) de l a la fuerza) (véase nota después de la ec. (10.10)).
torca. E l ángulo CY se determina como sigue. En el triángulo
b ) Descomponiendo la fuerza F en dos componen- rectángulo ACC tomamos la tangente de CY (véase la
tes: una horizontal y otra vertical. ec. (2.22))
c) Descomponiendo la fuerza F en dos componen-
tes: una a lo largo de la línea AC y la otra perpen-
dicular a AC.

a) Usando las ecs. (10.10) y (2.66) se tiene que l a torca por lo que
de F con respecto aC, T ~ tiene
, la magnitud (véase fig.
10.1 4bj CY = arc tan 0.5 = 26O 3 3 ‘ 5 4 ”
234 Cap. 10 MOMENTO ANGULAR. TORCA

La distancia res la hipotenusa del triángulo rectángu- mano derecha para encontrar el sentido de cada una
lo AFC Usando el teorema de Pitágoras, se tiene que de las torcas(conrespectoa C) producidas por las
componentes, se encuentra que ambas torcas tienen
r = J’(8 m12 + (4 m)* el mismo sentldo, a saber, hacia adentro de la página.
Por tanto, las dos torcas son paralelas. En consecuen-
= 4‘64 m 2 + 16 m* cia, la magnitud de 7J es
-
= ~ ‘ 8 m2
0 rt. = 71.h + TI-”

= 8 94 m Nos damos cuenta de que e l brazo de palanca deF h es


AL ( = 4 m), mientras que e l de F , es EC ( = 8 ni). Por
Sustituyeqdovaloresenla e<:.(10.26), encontramos tdnto,
qup
TF = Fh X AE +
F, X EC
= 8.94 m X 75 k g X sen (26” 3 3 ’ 5 4 ” + = 61.44kg X 3 m +
43.02 k g X 8 m
+
71; 3S0)

= 589 mkg = 24.5 m kg 344 m kg


= S89 m k g
La dirección de rF es perpendicular al plano de la
phgina E I sentido de r F es, usando la regla de la mano Este resultado es e l mismo que el obtenido en el inci-
derecha, hacia adentro de la página. so anterior.
b ) Descomponemos el vector F en las componentes c ) Descomponemos e l vector F en las dos componen-
F, y Fh, vertical y horizontal, respectlvamente (véase tes F y F (véase fig. 10.14d)
~

. magnitudes d~ estas componentes 5on


t i g 1 0 . 1 4 ~ )Las La torca de F es igual a la suma de las torcas de F _
y de F

TF=TFl + 7F

8m
14 +I
F , = Fsen 35”
= 75 k g X 0.5736
= 43.02 k g
””- -
8m
tr H

4m

o( = 26O33‘54”
“”“-

4m

L Figura 10.14 d

La tuerza F no genera ninguna torca con respecto a


C, ya que por construcción, los vectores r y F son pa-
ralelos (el brazo de palanca de F es cero). E s decir,
Figura 10.14 c
rF = r F
Ahora bien,
Por tanto, nos ocupamos solamente de la compo-
rF = rph + re, nente F I . De la figura 10.14d vemos que el ángulo y
que forma F I con F es
La direccibn de cada una de estas torcas es perpendi-
cular al plano de la página Aplicando la rpgla de la 7 == 90° - (35O + 26” 3 3 ’ 54”)
235

Se us6 el valor de a obtenido arriba: 26O 3 3 ' 54".


-4
E l ángulo y es, entonces I
y = 28O 2 6 ' 6 "

En consecuencia, la magnitud de F , es

IFI/ = Fcosy
= 75 kg X cos 2 8 O 26' 6 " /
= 65.95 k g

E l brazo de palanca de F I con respecto% C es la dis-


tancia AC( = r ) que se o b t u v o en el inciso a 5n

r = 8.94 m

La magnitud de la torca de F es entonces

b F / = /TFl/
= rF L
7

= 8.94 m x 65.95 k g = 589 m . kg

La dirección de 7 F es la misma que la direccijn de


T ~ que , perpendicular al plano de la página.
~ es El
sentido de r F l es hacia adentro de la página, segúnse
obtiene usando la regla de la mano derecha.
B
Este resultado coincide con los obtenidos arriba.
.e
I
0

Este ejercicio nos ilustra el hecho de que la torca de


una fuerza se puede obtener de diversas maneras, en- I
I
contrándose siempre el mismo resultado. En ocasio- I
nes, por conveniencia matemática, es preferible usar I
I
una manera de calcular la torca y no otra. 5rn /
,Y
Ejercicio 10.10. Una fuerza F de 175 kg actúa alo P

largo de la diagonal CA de la placa mostrada en la fi-


gura 10.15a. Calcule la torca de F con respecto al pun- Figura 10.15 b
to E .
Para calcular la torca usando la ec. (IO.lO),es nece-
sario conocer explícitamente los vectores F y r que
une los puntos C con E . Determinemos primero F. Des-
componemos F en componentes a lo largo de los ejes De la figura 10.15b vemos que
de coordenadas (fig. 10.15b).En vista de que el vector
F está contenido en el planoXZ, no tiene componente IFx/ = F c o s a
y . Por tanto, = 175 kg X cos59" 2' I O "
= 90.04 kg
F = Fxi - F,k (10.27)
Asimismo,
Calcularemos ahora el ángulo a que forma F con la
línea CB (véase fig. 10.15b). Tomamos la tangente de
CY IF,I = Fsencu
(vkase ec. (2.22)) = 175 kg X sen 59O 2 ' I O "
AB = 150.1 k g
tgCY=---- - 5 m - 1.6667
BC 3 m
Sustituyendo en la ec. (10.27), obtenemos

por lo que F = 90.041 - 150.1


(10.28)

01 = arc tg 1.6667 = 59O 2 ' I O " habiendo expresado los números en unidades de kg.
236 Cap. I O . MOMENTO ANGULAR. TORCA

Pdra calcular la torca necesitamos conocPr el vec- T = r X F


tor r. E n nuestro caso, este vector es el que va del pun-
to E (punto con respecto al cual se calcula la torca) al (2.77)
Para evaluar el producto vectorial usamos la ec.
p u n t o C (punto donde se aplica la fuerza)(véase nota - .
después de la ec. (10.10)).De la figura 10.15c vemos 7 = I I C
que
0 -6 +S
rE; + r = rc
04
90 0 50.1
-1
o sea
y desarrollando según el primer renglón
r = rc - rr (10.29)
7 i[- 6 X ( - ISO.l] - ( + 5) X O]
- ;[O X (-1.50.1) - ( + S) X 90.041
+
zt
&[O X 0 -. ( - 6) X 90.043
= + 900.61 + 450.21 + 540.2k
Las unidades de la T así obtenidas son m kg

Ejercicio 10.11. Una fuerza F de 82 k g se aplica en el


p u n t o D de la placa delgada mostrada en la figura
10.16a, y actúa a lo largo de la línea DK. Calcule la
torca de F con respecto al punto E.

't

siendo rE y rc los vectores de posición (con respecto al


origen de coordenadas O) de los puntos E y C, respec-
tivamente. Ahora bien, las coordenadas de E y C son

E(0,6m, 0) y C(0,0 , Sm)

por lo que

rE = 0: + 6; + 0k = 61 (10.30)

r c = 0; + 0; + 5C = 5k (10.31) Figura 10.16 a

Las unidades son en m. Sustituyendo (10.30) y (10.31)


en (10.29) encontramos que
Para poder calcular la torca es necesario conocer
r = -6; + SE (10.32) explícitamente los vectores F y r queunen los puntos
D y E. Obtendremos en primer lugar el vector F .
Una vez conocidos los vectores F y r (dados por las E l vector F tiene magnitud de 8 2 kg, dirección a lo
ecs. (10.28) y (10.32). respectivamente), usamos la ec. largo de la línea DK y sentido de D a K . Sea un vec-
(10.10) para calcular la torca pedida tor unitario que va de D a K (figura 10.16b). Nótese
MOMENTO ANGULAR Y TOHCA 237

I
IDKi + + (-8j2
= d22 l 2 = 8.307

Por tanto, el vector unitario u que va de D a K es

”=”- /DM
a

DKl
-

8.307
(21 + ;- 8k) (10.36)

Sustituyendo esta expresión en la ec. (10.33), obtene-


mos

que efectuando las operaciones nos da

F = 19.741 + 9.877 - 78.97k (10.37)

Ahora calcularnos el vector r. Éste es el vector que


va de E (punto con respecto al cual se calcula la torca)
a D (punto donde se aplica la fuerza F).(v(?ase nota
después de la ec. (10.10)). D e l a f i g u r a 1 0 . 1 6 ~ v e m o s
que
X Figura 1O. 16 b
rE + r = rD
que ir y F tienen la misma dirección y el mismo senti- por lo que
do. Por tanto, podemos escribir que
I = rD - rE (10.38)
F = IFlB (10.33)
Pero el punto E tlene coordenadas (O, 7, O) (en metros)
Ahora determinaremos el vector unitario ir. Para ello por lo que el vector rE e5
nos damos cuenta de la figura 10.16b ques i sumamos
los vectores O D y DK nos da como resultado el vector

+ DK
OK
OD = OK

o sea

DK = OK -- OD (10 34)

Pero las coordenadas del punto K son K (5, 6, O) con


unldades en metros. Por tanto (véase capitulo 2), el
vector OK es

OK = 51 + 61 + Ok = 51 + 61
Demaneraanáloga,dadoque las coordenadasdel
p u n t o D son (3, 5, 8) (en unidades de metro), el vector
O D es

O D = 31 + 5; + 8[;
Sustituyendo estos dosúltimosvectoresenlaec.

/
(10.34), obtenemos que
Figura 10.16 c
= 51+6;--(31+57+8/;) = 2?+;-8[; (10.35)

i
DK

Ahora calculamos la magnitud del vector DK (véase


ec. (2.55))
238 Cap. I O . MOMENTO ANGULAR. TORCA

Además, el vector ru = OD, arriba obtenido De manera análogaa la definición (10.2), definimos el
momento angular i i de la i-ésima partícula con res-
OD = 37 + 5; t 8c pecto al origen O como el producto vectorial de su
vector de posiciónr i con su m o m e n t o p i
Sustituyendo estas dos illtimas ecuaciones c r t la PC
(10.38) obtenemos que li = r i X p i (i = 1,2, .,N) (10.41)

r = (37+Sl+Sk) - 7; = 37 - 2; + 8k (10 39) Siguiendo un procedimiento idéntico a como se llegó


a la ec ( l O . I l ) , se puede escribir para cada uno de los
Una vez conocidos los vectores F y r (dados por las momentos angulares I; la siguiente ecuación
c'cs (10.37) y (10.39), respectivamente), podemos cal-
cularlatorcade F con Irespecto a E usandolaec. (10.42)
(10.10) y la expresihn ( 2 77) para evaluar el producto
vectorial
7 = r X F =
,i. (i = 1,2, ,N)

siendo Fi la fuerza que experimenta la partícula i, y 7i


la torca de esta fuerza con respecto al origen O.
Ahora bien, como se estudió en el capítulo 9, cuando
se tiene un sistema de partículas, la fuerza que experi-
menta cada una de las partículas tiene dos contribu-
Desarrollando según el primer renglón encontramos ciones, una de origen internoy otra de origen externo,
que según nos indica la ec.(9 13). Sustituyendo esta ú l t l m a
7 = I[( - 2) X ( - 78.97) - ti x 9.871 pcuacibn en la ec. (10.42) se obtiene
,.
- j13 x I - 78.97) - 8 x 19.741

+ c[3
X 9.87 -- ( - 2) X 19.741
" I
dt
- ri X (Fijinr,+ ri X (Fi)ext. (10.43)

= 791 + 3951 + 69G


(i = 1,2, ,N)
en unidades de m kg
En seguida sumemos, miembro a miembro, cada una
de las ecuaciones (10.43)
10.2. M O M E N T O A N G U L A R DE UN S l S T E M A
DE PARTíCULAS Hay que darse cuenta de que la ec. (10.$3) en reali-
dad representa N ecuaciones vectoriales. Estas se ob-
Consideremos ahora un sistema deN particulas (fig. tienen sustituyendo el índice i por cada uno de los ín-
10.17)de masas m , , m2, , m i , mN, convelocida- dices 1,2, ,N.
des vl, vZr , vi, , vN y vectoresde
posición rl,
r2, , ri, , rN, respectivamente.Aquí los vectores
de posición están referidos a un sistema de coordena-
das con origen O, escogido de antemano. E l momento
de la i-ésima partícula es
(10.44)
p i = mivi (i = 12, ,N) (10.40)

Consideremosporseparadocadaunode los dos


miembros de esta ecuación. L I miembro lzqulerdo se
t 3.
.N puede escribir como sigue

(10 45)

La suma de derivadas es igual a l a derivada de l a


suma (véase ec. (3.20))

Definrmos el momento angular total I. del sistema de


Figura 10.17 partículas con respecto al punto 0 como la suma de los
MOMENTO ANGULAR DE UN
SISTEMA DE PARTiCULAS 239
O)
momentos angulares (con respecto al mismo punto ,
F1 y r12tienen la misma dirección.Por tanto, la expre-
de todas las partículas que forman el sistema sión (10.49) es el producto vectorial de dos vectores
N que tienen la misma dirección. En consecuencia, su
L= li (10.46) valor es cero (véase sección 2.6). E s decir, la suma

+ r,
i=t
rl X F , , X F,, = O (10.50)
En consecuencia, el miembro izquierdo de la ec.
(10.44)
queda como
Nos damos cuenta de que en la expresión (10.48)
aparecen sumas de parejas del tipo (10.50). De la mis-
(10.47) ma forma que ocurre para la pareja (1,2), la suma de
cada pareja se anula, y por tanto, la suma (10.48) es
cero. Es decir,
Tratemos ahora el miembro derecho de la ec.
(10.44).
E l primer sumando (el que contiene las fuerzas inter-
nas) lo podemos escribir como (10.51)

f:
i=t

Ti X (Filint. = rl X (FJint. + r2 X (Fzlint. +


E l sumandorestanteenelmiembroderechodela
i=l (10.44)ec.de sumaes la las
(con
externas
torcas res-
y usando la expresión (9.12) para las fuerzas internas
pecto a O) aplicadas a cada una de las partículas
se tiene que
f: 2
2
X (FiIexf.= ( 7 i ) e x t . = rext. (10.52)
i=t i=l
Ti X (Filint.
i=l externa
que es la torca totalalaplicada
Susti-
sistema.
tuyendo los resultados (10.47). (10.51) y (10.52) en la
= rlx (Fl,2 + F1,3 + f F1.N)
ec (10.44) obtenemos que
+ r2 x ( F Z , l + F 2 , 3 + +
+ + F3,N)+.
.
+ r3X (F3,1+
F2.N)
F3,z . .
rl X Fl,2 + + . . + rl X F1,N
. .

= r , X Ft,3 (10.53)
r2 X F2,, 4- r, X + . . + r2 X FZ.N
F2,3
f r3X F , , + r 3 X + . . . + X F3,N
+
F3,2 13
E l cambio del momento angular total de un sistema
. . (10.48) de partículas arbitrario es causado solamente por la
aplicación de una torca externa al sistema. Las torcas
Consideremos ahora dos de los sumandos que apare- de origen interno NO tienen ningún efecto sobre el
cen en esta suma: momento angular total. Este resultado es análogo al
obtenido en el capítulo 9 para el momento lineal total
rl x Fl, Y r2 x F2,
del sistema, en que las fuerzas de origen interno no
cambian el momento lineal total.
Usando la tercera ley de Newton para las dos fuerzas Si sobre un sistema de partículas se aplican fuerzas
que aparecen externas, entonces simultáneamente la fuerza externa
total cambia el momento lineal total y la torca exter-
F2, = - F,, na (causada por las fuerzas externas) modifica el mo-
mento angular total del sistema.
se tiene que Supongamos el caso en que la torca externa total
rex-. sea cero
7ext.= 0 (10.54)
y sacando F,, como factor común, esta suma queda
como

t
siendo

el vector que va de la partícula 2 a la partícula1 (véa-


se fig. 10.18). Ahora bien, dado que la fuerza F , , que
la partícula 2 ejerce sobre la partícula1 tiene la direc-
ción de la línea que une las a dos partículas, entonces Figura 10.18

.. . . .
240 Cap. I G . MOMENTO A ~ G U L A R TORCA
.

entonces de l a ec. (10 53) se Ilene que velocidades de los fragnlentos 3 y C, así como la posi-
ción de C
d Escribiremos para las \e:iocidades de los tragmen
h L () (1o 555:
tos B y C en el instante t = iS
"

dt

t n este caso, el momento dagular totai h no c,amk;lcl,


es decir, se conserva. S e puedth t:xp:il'esar entonces t'i
PRINCIPIO DE CONSEKL'ACI6N DEL MOM::pJTO
ANGULAR TOTAL: En un slstema sobre el Luzil no se
ejercentorcnsexternas e l momentc; a ~ g t r i a r totai
se conserv.?.

Enfatirarnos que el r n o m c > n r o ang,uicir t:,t*.li i_ t l - . IJr)


vector, por Io que, ei: este cara, cada cnd de ~ v m -
ponentes se c o n w r v d
En analogía a lo que acurre c o n ei momeniu í~r:ec~i,
en un sistema que no experimenta torcas e x i r m a s cdda
u r ~ ade sus partículas puede cambiar su rnor:lento an-
gular debido a las torcas que íe ejercen Ids d e m á s par
ticulas del mismu sistema E s decir, cada uno de ¡os
vectores I,, I,. Irv puedecambiar al transcurrir cl
tiempo. S i n t,mbargo, la suma de todos estos vec-tores
(véase la ec. (:O.&)) NO cambia.
En caso de que solamente una (o varias) de la5 coni-
ponentes de i d torca externa fuerz cero, entonces Id

P.
componente corresi,ondil.r-ii~: del momento angtildr
t o t a l s e conserva
irrlportartte ..lclarsr ~ 4 ~ : puede
o darse P I c.;j.jo dc,
que sobre urr sistefrj<ist' , ~ p i i q ! r t ~f u; le r z , ? ~t'x1t:rnas que.
no sean nulas y que la t o ! c a rota1 que produzcan sea
cero t.n esta situación, el morrrento lineal t o t a l N O se
conserva, pero el momento angular tota! S Í se cnnser-
va. En este caso, el sistema no es ais!ado.
Por o t r o lado, e5 claro que en t ; n sistema aislado
(aquel sobre el cual nc se ejerce ninguna fuerza exte-
rior) tanto la fuerza externa t o t a l c o m o l a torca exter-
n a totdl son cero y entonces se conservan ambo.; mo
rnentos totales: el lineal y e¡ angular.
En consecuencia, a diferencia de lo expresado en e l

I
Principio de conservacion del momento iineal totai,
el momento angular total deun sistema se puede c3n-
servnr aun cuando el sistema NO sea aislado.

Ejercicio 10.12. Un cuerpo de ma5a 10 kg se mueve


sin fricción en el (oldno x\i d r í.In s ~ i t u m ade coordena-
das, con una velocidad vo =: (8mis)i. En ei instante t =
0 pasd por el origen O y en ese mismo instante explo-
ta. expulsando tres fragmentos A , t3 y O que tamhien
se mueven en el plano XY. En el instante t = 5 S , la si-
tuación d e i o 5 fragmentos es l a siguiente (véase rig
.lo.?9):
rA = (4rn$ - (7rn)i,
= (8mii' - urn$. i
+ (13m,'sfi
I
vA =. (14 mis$
1
A

Además se sabe que en este instante t'l fragmento B


tieneunavelocidad paralelJ al eje X Fncuentre Figura 10.19
MOMENTOANGULAR DE UN SISTEMA DE PART~CULAS 241
En consecuencia, usando la ec. (10.46) podemos escri- rB X mBVB = IOVBG (10.66)-
bir la conservación del momento angular como
Y
r X Mv, = O = rA X mAvA + rB X mBvB
+ rc X mCvC (10.60) rc X mcvc = 2(xcvc,,- ycvCx)G [ I 0.67)

Por tanto, sustituyendo lasexpresiones (10.65H10.67)


Por otro lado, dado que no se ejercen fuerzas exter- en la ec,
nas sobre el sistema,su centro de masase mueve todo
el tiempo con la misma velocidad (véase capítulo 9,
ec. (9.119)). En vista de que inicialmente (en t = O) la

Pero esta posición debe coincidir conel centro de masa


= (12; - 217) + (40; - 107) 3- @xc; + 2yc;j
de los tres fragmentosmostradosen la figura 10.19. = (52 + 2xcF + ( - 31 + 2ycfi
Usando l a ec. (9.26) para l a posición del centro de
masa, se tiene entonces que al tiempo t = 5 S
Tomando componentes x, y nos da

M R = mArA + mBrB + mCrC (10.62) 400 = 52 + 2xC (10.69)

Ahoratomaremos las componentes (x,y) deambos y


miembros de la ec. (10.59) (sustituimos los valores nu-
méricos dados y no escribimos las unidades paraabre-
viar)
D e esta forma, hemos encontrado las cinco ecua-
componente x: Mv, = 10 X 8 = 3 2: 14 + 5vB ciones (10.63),(10.64),(10.68), (10.69j y (10.70) para las
2vc* + cincoincógnitas xc, yc, vex, v+
rejolveremos en forma simultanea.
, vB. En seguida las
En primerlugar,
o sea ec. la de (10.64) despejamos I'~-, obteniendo

Mv, =z 80 = 42 + 5vg + 2vcX (10.63) vc,, - 39 - -19.5 ~ 1 1 s


- --__ - (10.71)
1 3 + 5 X O + 2vcy
2
componente y: O = 3 X

o sea ec. la De (10.69) despejamos xc

0 = 39 + 2VCy (10.64) 2 x c = 400 - 52 = 348

Antes de tomar las componentes de la ec.(10.60) para por l o que


el momento angular, calcularemos cada uno de los
productos
miembro
el
en derecho.
Usando
ec.
la (2.77) xc = 34812 = 174 m (10.72)
y las expresiones para ril y vq se tiene que
,.
I T L /
Ahora, de la ec. (10.71)) despejamos yc

yc = 31/2 = 15.5 m (10.73)


rAXmAVA 4 "7
Sustituyendo los va!ores
(10.71)-i10.73) en la ec.
39
42 O i (10.68), obtenemos

= ;[(-7)XO-OX39]-;[4XO-O X 421 O = 450 + I O V R + 2[174 X (-19.5) - 15.5Vcxl


+ L[4X39-(-7)X42] = 450k (1065)
que es equivalente a
De la misma forma
se puede encontrar que (véase pro-
blema 10.24) 1 0 -~31 vCx
~ 6 336 110.74)
242 Cap. I O . MOMENTOANGULAR. TORCA

La ec. (10.63) es equivalente a 10.3. CANTIDADES REFERIDAS AL CENTRO


DE MASA DEL SISTEMA
5vB + 2vcX = 38 (10.75)
Hasta este momento, tanto en el capítulo 9 como
Estas son dosecuacionesparadosincógnitas(vay en las secciones anteriores del presente capítulo, he-
vex). Multiplicamos por 2 ambos miembros de la ec. mos referido las diversas cantidades (velocidades, mo-
(10.75) y restamos miembro a miembro la ec (10.74), mentos lineales, momentos angulares, fuerzas, torcas,
obteniendo etc.) a un sistema de coordenadas inercial arbitrario.
4vcX + 31 vcX = 76- 6 336 Sin embargo, existe un sistema de coordenadas muy
especial, el referido al centro de masa del sistema de
partículas. En estasecciónobtendremos las rela-
o sea, ciones que existen entre las diversas cantidades referi-
das a un sistema de coordenadas (inercial) arbitrario y
35vcX = - 6 260 sus valores con respecto al sistema anclado en el cen-
tro de masa.
y despejando vcx
E 5 muy importante quese esté consciente de que el
sistema de coordenadas del centro de masa no siem-
vcx = -~260 - -1 78.9 mis (10.76) pre es inercial. En efecto, s i el centro de masa de un
3s sistema se está acelerando, entonces ya noes inercial.
Esto ocurre cuando una fuerza externase aplica al sis-
Sustituyendo finalmente este valor en la ec. (10.75) se tema.
encuentra
Supongamos que se tiene un sistema de N partícu-
SVB +2 X (-178.9) 38 las de masas m,, m2, . , mN(véase sección 9.2). Tome-
mos un sistema de coordenadas (inercial) arbitrario,
o sea con origen en O. Sea r i e l vector de posición de la i-
ésima partícula con respecto a O (fig. 10.20) (i = 1,
5va - 357.8 = 38 2, , N). f l centro de masa (CM) del sistema tiene un
vector de posición R, que se puede obtener de la ec
5vg = 38 + 357.8 = 395.8 (9 26).
Ahora consideremos otro sistema de coordenadas:
Despejando va uno que tenga su origen en el centro de masa C M del
c.onjunto de partículas (véase fig. 10.20). En este sis-
395.8 temadecoordenadas,elvectordeposicióndela
vB = ___ = 79.2 mls (10.77) i-&¡ma partícula es r;.
5
Si ahora calculamos la posición del centro de masa
en e l sistema de coordenadas cuyo origen está en CM
D e esta manera, se han encontrado las incógnitas del
se tiene, usando la ec. (9.26)
problema. En resumen,sustituyendoelvalor(10.77)
enlaec.(10.56) se encuentra la velocidad del frag-
mento B

v B = (79.2
mis$ (10.78)

Sustituyendo los valores (10.76) y (10.71) en la expre-


sión (10.57), se obtiene, para la velocidad del fragmen- 4 '2
t o C,

-(178.9
ve= m/s)i-(19.5 m/s)j
., (10.79)
N
Finalmente, sustituyendo (10.72) y (10.73) (10.58),
en se
tiene para la posición del fragmento C

re = (174 mf + (I 5.5 mfi (10.80)


O
*

Las expresiones (10.78)-(10.80) son las soluciones pedi- Figura 10.20


das

, ..
CANTIDADES REFERIDAS AL CENTRO DE MASA DEL SISTEMA 243
E l valor es cero, ya que el centro de masa coincide dos. De la misma forma, en el segundo sumando se
con el origen del sistema de coordenadas. Aquí M es factoriza V. Así se obtiene que
la masa total del sistema.
La relación de los vectores de posición de la partí-
cula ¡ referidos a los dos sistemas de coordenadas es
(véase fig. 10.20)

ri = R + rl (10.82)
+ N
2
1
- miv;” (10.87)
i=
1

Tomando la derivada con respecto al tiempo en am- En el segundo miembro la suma se anula. En efecto,
bos miembros de esta ecuación, se encuentra que la tomando la derivada con respecto al tiempo de la ec.
relación entre las velocidades de esta partícula en
los (10.81) se tiene que
dos sistemas de coordenadas es

vi = v + vi‘ (10.83)

Usaremos primas para denotar cantidades referidas


al sistema cuyo origen está en el centro de masa. Una por lo que
N
cantidad sin prima está referida al sistema de coorde-
nadas cuyo origen está en O . mivi = O (10.88)
i=1
Asimismo, de la ec. (10.83) se tiene para las acelera- Usando este resultado en la ec. (10.87), nos queda
ciones

ai = A + a; (10.84)

En las ecs. (10.82)-(10.84)R, V y A son los vectores Aquí se usó la ec. (9.27) para la masa t o t a l M del siste-
de posición, de velocidady de aceleración del centro ma. E l segundo término del miembro derecho es la
de masa, respectivamente,queestándadospor las suma de las energías cinéticas de cada una de las par-
ecs. (9.26), (9.29)y (9.30), respectivamente. tículas con respecto al sistema cuyo origen está en el
Acontinuacióncalcularemosalgunascantidades centro de masa. Por tanto, este término es la energía
dinámicasdelsistemadepartículas.Empezaremos cinética del conjunto de partículas en el sistema del
por la energía cinética del sistema. La energía cinética centro de masa, cantidad que denotamos como KCM
delconjuntodepartículasconrespectoa O es la
suma de las energías cinéticas de cada una de las par-
tículas que componen al sistema. Denotando con la (10.89)
letra KO la energía cinética total del sistema con res-
pecto a O, se tiene que (véase ec. (8.24))
Finalmente se tiene, entonces que
N 1 2
K~ = -mivi (10.85)
2
- MV2 +
i=1 1
KO = KC,
2 (10.90)
Ahora sustituirnos la relación (10.83) en (10.85)
Este resultado nos indica que la energía cinética del
sistema con respecto aO es igual a la suma de la ener-
gía cinética del centro de masa (con toda la masa con-
centradaen éI) máslaenergíacinéticadelsistema
E l cuadrado de una suma de vectores a y b es con respecto al centro de masa.
(a + b)2 = a2 + 2a b + b2 (I0.86)
En seguida haremos el mismo tipo de cálculo para
el momento angular. Sea Lo el momento angular del
sistema con respecto a O (véase ec. (10.46))
por lo que al desarrollar, se tiene

Si ahora sustituimos las relaciones (10.82)y (10.83)en


(10.91), obtenemos
Separamos términos en el miembro derecho. Además,
en el primer sumando factorizamos en la suma v2 ya
que tiene el mismo valor para cada uno delos suman-
244 Cap. 10. MOMENTO ANGULAR. TORCA

y desarrollando se tiene que solamenteválidacuando se evalúan ¡as diferentes


cantidades en sistemas de referencia inerciales. Si el
sistema de referencia no es inercial, entonces la reia-
ción (10.53)ya n o e, válida. Hay, sin embargo. una ex-
+ rL' X V + rL' X v: )
cepción a esta iiitima afirmación: la relación es válida
s i el sistema es cl del centro de masa, sea o no iner-
cia;.
En el primer sumando sacamos como factor común (R
X V); en el segundo sumando sacamos como factor
común R a la i;.quierda; en el tercer sumando saca-
4 /i
mos como factor común V a laderecha. Así se en-
cuentra que

que en un producto vectorial hay que


mantener el orden delos factores, ya que este produc-
t o no es conmutativo.

Usando la ec. (9.27) para la masa t o t a l M del sistema,


y las ecs. (10.81) y (10.88) se encuentra que PROBLEMAS
N
Lo = M R X V + E m i r / X v((10.92) 10.1. Demuestre las expresiones (IO 4) y (10.5)
i=1 10.2. Demuestre las expresiones (10.12) y (10.13).
Pero el segundo término en el miembro derecho e s el 10.3. Demuestre a partir de la ec. (10.15) que
momento angular del conjunto de partículas con res-
pecto al centro de masa. En consecuencia, la última r = rF sen 0
ecuación la rsodemos escribir como
(véase fig. 10.21
Lo = M R X V 4- LcM (10.93) 10.4. Calcule las torcas de las tuerzas F , , F,, F , , F., y F ,
mostradas en la Iigura 10.21
donde
10.5. Obtenga las direcciones y /os ser;tidosde las
(10.94) torcas con respecto a O, de las fuerzas mostradas en
i= 1 la figura 10.22.
La ec. (10.93) nos dice que el momento angular de u n
conjuntodepartículasconrespecto a u n sistema Ir, = 8 5 m
O, es igual a la s d m a
(inercial) arbitrario con origen en
del mornento angular con respecto a O del centro de
masa (como si toda la masa estuviese concentrada en
éI) más el momento angular del conjunto de partícu-
las con respecto a su centro de masa.
De manera análoga,se puede demostrar para la tor-
ca externa que (véase problema 10.30)

y (véase problema 10.31) que

Esta última ecuación no es nada trivial, ya que el sis-


tema del centro de masa NO es, en general, un siste-
ma inercial.La relación (10.53) quese obtuvo arriba es Figura 10.21
245

Figura 10.22

10.6. Demostrar que en el ejercicio 10.8, inciso


sentido de la fuerza C es el mostrado en la figura
b el M Figura 10.24

10.1 b.
3
10.7. Calcule el momento angular con respecto a O, b) Repita el cálculo, pero con respecto a la mano
en los casos mostrados en la figura 10.23. del niño.

10.10. Una partícula se mueve con velocidad unifor-


m e v a lo largo de la línea rectaQS (fig. 10.25). Obten-
m = 8kg ga el momento angular con respecto al origen O cuan-
Ir1 =7.5 m d o la partícula está en las posiciones 1 y 2. 2CÓmo se
comparan sus resultados? Dé una explicación

Figura 10.23

10.8. Calcule el momento angular con respecto al ori-


gen O en los siguientes casos. E l vector r parte del
p u n t o o.
Figura 10.25

a) m = 3 kg; v = 41 +31 - SC( (en mis);


r = 61 - 21 + 3G (en m).
b) m = 1 4 g; v = -2; +
61 +
6k(en cm/s); 10.11. Un molino de viento tiene cuatro hojas inclina-
r = 41 - 2.51 +3G (en cm). das a un ángulo de 17O con respecto al plano normal
C) m = 2.7 kg; v = 31 - 2; +
5G (en mis);
al eje de rotación. La fuerza del viento en cada hoja

r = -6; + 4; - IOk (en m).


es de magnitud 125 kg, con dirección perpendicular al
plano de la hoja y con sentido sobre la hoja.Si la fuer-
d ) m = 1 . 4 mg; v = 2.31 +
3.4; +
5.Sk (enmmis); za actúa en un punto situado a 2.7 m del eje de rota-
r = -21 + 3G (en cm). ción, obtenga la torca ejercida por la fuerza con res-
pecto al eje de rotación.
10.9. Un niño hace girar (fig. 10.24) una piedra de 2.3 10.12. La banda de la polea de un generador tiene un
kg en un círculo de 1.2 m de radio, dando 3 revolucio- diámetro de 30 cm. E l lado tenso de la banda tiene
nes por segundo. una tensión de 25 kg, mientras que el otro lado tie-
ne una tensión de 11.7 kg (fig. 10.26). Calcule la torca
a) Calcule el momento angular de la piedra con res- total (como vector) de las tensiones con respecto al
pecto al centro del círculo. centro C.
246
10.15. U n poste LK de 8 m de altura está mantenido
por un tirante KJ como se muestra en la figura 10.29.
Si la tensibn en el tirantees de 1 027 kg, calcule su tor-
ca con respecto al punto Q.

\
Figura 10.26

X / ' (4 m' m' O) Figura 10.29

10.13. Una fuerza de725 kg actúa en la ménsula mos-


trada en la figura 10.27. Calcule la torca de la fuerza
con respecto al punto A . 10.16. La fuerza F mostrada en la figura 10.30 tiene
una magnitud de 155kg. Calcule la torcade F con res-
pecto a los puntos O y A .

I-
59 cm ' Figura 10.27
r(
I

10.14. Una fuerza de 77 kg actúa en el extremo de la


palanca mcstrada en la figura 10.28. Obtenga la torca
de la fuerza con respecto a Q.
Figura 10.30

10.17. Una fuerza de 117 kg se aplica en el punto A


c o m o se muestra en la figura 10.31. Obtenga la torca
de la fuerza con respecto a B-

a ) Usando la definición de la torca de una fuerza.


b ) Descomponiendo la fuerza en componentes ho-
rizontal y vertical.
"""
c) Descomponiendo la fuerza en una componente
Figura 10.28 a lo largo de AP y en otra perpendicular a A B .
247

Zt 1.5 c m

90 c m

J
60cm I
I
I
Figura 10.31
X

Figura 10.33
10.18. Considere la grúa mostrada en la figura 10.32.
Se escoge u n sistema de coordenadas de tal manera
que el origen coincida con la base A; el eje Z, con el
eje AB de la grúa y el eje Y sea paralelo a la porción
BC de la grúa. La tensión en determinado momento
del cable CD es de 17500 kg. Calculesu torca con res-
pecto a O y con respecto a B.

Y XJ

Figura 10.34

Figura 10.32
zi
10.19. En el extremo de una manivela (fig. 10.33) se
aplica una fuerzaF de magnitud 75 kg. Obtenga la tor-
ca de F con respecto a O en el instante en que 8 =
570.
+
10.20. Se aplica una fuerza F = 28; - 321 45G (en
unidades de kg) en el punto A de la tubería mostrada
en la figura 10.34. Obtenga la torca deF con respecto Y,
a los puntos B y C.
10.21. Una fuerza Q de magnitud 185 kg se aplica en
el punto C de la ménsula mostrada en la figura 10.35.
Obtenga las torcas de Q con respecto a los puntos A y
B. E l vector Q es paralelo al plano XZ.
10.22. Tres cables están sujetos a la ménsula de la fi- X/ Figura 10.35
248 Cap. io. MOMENTO ANGULAR. TORCA

gura 10.36. Las tensiones en los cables son las anota-


das. Calcule la torca total con respecto al punto O.

10.23. E l techo de un edificio (fig. 10.37) está sujeto a con las unidades en mis.
ias fuerzas del viento mostradas. Calcule la torca to-
tal con respecto a A. a) iQué valores deben tenerv, y vz para que el mo-
mento angular total L del sistema con respecto a
O, sea paralelo al eje Z ?
b ) )Qué magnitud tiene entonces L?

10.26. Una granada de masa 525 g viaja con una velo-


cidad vg = (33 m/s)k, referido a un sistema de coorde-
nadas, y pasa en el instante inicial por el origen O. En
ese instante explota creándose tres fragmentos A, B y
C, de masas mA = 128 g, r n B = 287 g y m, = 110 g. En
el instante t = 4 S las posiciones de los tres fragmen-
tos son:
rA = 24; +457 - 51G.
rB = 13; - 221 +44,
rc = -61 .SS; +
5.04; + 566.72k,

en unidades de m. Además, en este mismo instante la


componente z de la velocidad de Aes -8 mis, la com-
ponente y de la velocidad de B es de 12 m/seg y la
componente x de la velocidad de C es -14 mis. Ob-
tenga las demás componentes de las velocidades de
Figura 10.37 los fragmentos.
10.27. En un juego de billar, la bola A tiene una velo-
cidad inicial v,, paralela al borde Q S de la mesa (fig.
10.24. Demuestre las ecs. (10.66) y (10.67). 10.38). La magnitud de vo es de 3.5 mis. La bola A gol-
10.25. Considere las tres partículas mostradas en la fi- pea sucesivamente a la bola B y a la bola C que ini-
gura 10.38. Sean las masas: mA = '3.2 kg, mB = 2.1 k g cialmente están en reposo. Como resultado, las bolas
y m,. = 8.6 kg. Además, suponga que las velocidades A y C golpean los lados de la mesa perpendicularmen-
de las partículas son: t e en los p u n t o s A ' y C ', respectivamente, con veloci-
PROBLEMAS 249
1.8m _, . 1 . 2 m _, a) La velocidad vn de la bola B.
b ) E l punto 6' en donde la bola B toca a la mesa.
1 4 1.
I
!

10.28. Sustituyendo la relación (10.82) en la ec. (9 26)


"

obtenga que

q-
7

1 . 4m
o -
"

0.8m
Figura 10.39 (véase la ec. (10.81)).
10.29. Demuestre la ec. (10.86)
10.30. Demuestre la ec. (10.95).
dades que tienen magnitudes VA = 1.8 mis y vc = 2.7 10.31. Demuestre la relación (10.96).
mis. Suponga que no hay fricción entre las bolas y la 10.32. >Por qué la relación (10.53)es válida solamente
mesa; además, supongaque las colisionesentre las s i las distintas cantidades que en ella aparecen se re-
bolas son elásticas. Obtenga: fieren a un sistema inercial!
11 Cuerpo r i g i d o

U n t i p o de sistemas que se presenta con mucha fre-


cuencia en diversas aplicaciones son los cuerpos rígi-
1 1 . 1 . MOVIMIENTOS DE UN CUERPO RíGIDO

dos. Se define como cuerpo rígido aquél formado por Un cuerpo rígido puede experimentar varios tipos
un conjunto de partículas en el que la magnitud de las de movimientos.
distanciasentrecualquierparejadepartículas es Traslación. Se dice que un cuerpo rígido se traslada,
siempre la misma. Así, si el cuerpo mostrado en la fi- si para todo intervalo de tiempo todas las partículas
gura 11.1 es rígido,entonces, s i enlaconfiguración delcuerpoexperimentan el mismodesplazamiento
mostrada en (a) la distancia entre los puntos arbitra- (comovector).SupongamosqueenunintervaloAt
rios A y B es rl, y al moverse el cuerpo y tener la confi- muy pequeño el cuerpo pasa de la configuración (a) a
guración mostrada en(b), los mismos puntos A y B tie- la ( b ) mostrados en la figura 11.2 E l punto A experi-
nen una distancia rll,se cumple mentó, en
este
intervalo,
el
desplazamiento Ar,,
mientrasqueelpunto B experimentóeldesplara-
rl = rfl miento ArB. Si para cada pareja de puntos del cuerpo

Ar, = Ar,

Figura 1 1.1
Figura
a 11.1 b

Es decir, la distancia entre A y B es siempre l a misma Figura 1 1.2


De manera análoga se tiene que

r2 = r 2‘
entonces el cuerpo se trasladó
para la distancia entre otros puntos C y D. Si esta con-
-
Ar, y
Enfatizamos el hecho de que
dición se satisface para cualquier pareja de puntos
del sistema, entonces estamos tratando con un cuer-
Nos damos cuenta de que al trasladarse un cuerpo
po rígido.
rígido, todas las rnartículas que lo componen tienen la
Y .

misma velocidad y la misma aceleracion en un instan-


Obsérvese que el,vector que une los puntos A y B
te dado (véase problema 11.I).
del cuerpo rígido SI cambia durante e l movimiento.
Rotacion alrededor de un eje fijo. En este tipo de
En efecto, su dirección cambia, mas no su magnitud.
- movimiento, cada una de las partículas del cuerpo ri-

250
251
gido se mueve en un círculo (tig. 11.3).Los centros de
los círculos que describen cada una de las partículas

B
se encuentran a lo largo de una línea recta j j ’ qtle se
llama el eje de rotación. Nótese que los círculos que
describen cada una de las par,ículas están en planos
que son paralelos entre sí.
Rotación. U n caso más generalderotaciones es
aquel en el que el eje de rotación cambia de dirección
al transcurrir el tiempo. Por ejemplo, se puede dar el
caso de que un punto del eje permanezca fijo (fig.
11.4) y solamente cambie la dirección del eje.
Traslación y rotación. E l cuerpo rígido puede mo-
verse ,con una combinación de traslación y de rota-
ción. Este es el tipo más general de movimiento de un
cuerpo rígido. Figura 1 1.3 Figura 1 1.4
Si cada una de las partículas del cuerpo se mueve
en un plano, se dice que el movimiento es planar (fig.
11.5). En este caso, el eje de la rotación es siempre
perpendicular al plano del movimiento. /
Otra posibilidad es que el eje de rotación, además
detrasladarse,tambiencambie su orientaciónal
transcurrireltiempo. Este se llama movimiento ge-
neral.
En estetextosolamenteestudiaremosrotaciones
alrededor de un eje fijo, así como movimientos pla-
nos.

11.2. CINEMÁTICA DE ROTACIÓNDE


UN CUERPO RIGID0

En la rotación alrededor de un eje fijo, cada una de


las partículas del cuerpo rígido se mueve a lo largo
de una trayectoria circular,o sea, cada una de las par-
tículasrealizaunmovimientocircular. En las sec-
ciones 5.4 y 5.5 yadesarrollamoslacinemáticade
este movimiento. En esta sección solamente añadire-
mos algunas otras cosas de relevancia para este tipo
de movimiento.
Consideremos la rotación de un cuerpo rígido alre-
dedor del eje fijo J J ’ (fig. 11.6). Tomemos un sistema
de coordenadas con el origen O en algún punto del
eje. Se escoge el eje Z a lo largo del eje de rotación,
como se muestra. Sea P un punto arbitrario del cuer-
po. AI rotar el cuerpo rígido, el movimiento de P es a
lo largo del círculo PQ cuyo centro está en C.

I
E l p u n t o C, c e n t r o d e l i r c u l o ,está en el eje de rota-
clón J J ‘

E l plano del círculo es paralelo al plano XY del sis-


tema de coordenadas escogido. Sea r el vector de po-
sición del punto P en el instante mostrado enla figura
11.6. De lo aprendido en el capítulo5, sabemos que el
vector de velocidad v es tangente al círculo en el pun- x
t o P. Por tanto, el vector v es perpendicular al plano
OPC. Además, el vector v está contenido en el pla-
no del círculo, por lo que v es también perpendicular
al eje J J ’. Figura 11.6
252 Cap. 11 CUERPO R ~ G I D O

La magnitud del vector de veiocrdad v está dada


por la ec. (5.56)

Ivl = (CP), = Ro (1
.I1 )

siendo R e l radio del círculo con centro en C y a, la ve-


locidad angular con la que gira el cuerpo rígido.
Nos damoscuentadeque todos los puntosdel
cuerpo rigido giran con la misma velocidad angular,
es decir, al unísono. Sin embargo, distintos puntos se
encuentrdn a diferentes distancias del eje de rotación,
por lo q u c sus radios de giro noson iguales. En conse-
cuencia, distintos puntos del cuerpo rígido tienen di-
ferentes velocidades lineales.
Definamos el vector de velocidad angular w de la si-
guiente manera (fig. l l .6aj:

Esto significa que el vector de velocidad angular tiene


las siguientes características:
'/
1. Magnitud. De la definición (11.2)

1wl = W (11 3 )

ya que la magnitud de i; es uno. (Recuérdese que ^k es


un vector unitario).La magnitud westá dada por la ec.
(5.50).
2. Dirección. La dirección de w es a lo largo del eje
de rotación 11 ' .
3. Sentido. Por convención se escoge el sentido de
w en el mismo sentido que i; si elgiro es c o m o se
muestra en la figura 11.6a. Visto desde el extremo J
del eje, el giro es opuesto al sentido de las manecillas
del reloj. En este caso, en la ec. (11.2) es positivo.
Figura 11.6 b
E l sentido de w es opuesto al de i; si el giro es e l
mostrado en la figura 11.6b. Visto desde el extremo J
del eje, el giro es en el mismo sentido que el de las
manecillas del reloj. En este caso, w en la ec. (11.2) es
negativo.
Se puede uno ayudar conel recurso mnemotécnico
'I
de usar la mano derecha: si los cuatro dedos (excepto
el pulgar) se cierran en el mismo sentido del giro, el
sentido de westá a lo largo del sentido que muestre
el pulgar.
Con esta definición del vector de velocidad angu-
lar, se puede escribir entonces quee l vector de veloci-
dadlineal v es elsiguienteproductovectorial(fig.
11 7 )

v = w X r (1 1.4)

En efecto, recordando la definición del producto vec-


torial dada en la sección 2.6 se tiene para las caracte-
rísticas de v dado por la ec. (11.4):

1 . Magnitud de v. D e la ec (2.66) se tiene que la


Figura 1 1.7
magnitud de v es
CINEMÁTICA DE ROTACIÓN DE UN CUERPO
RíGIDO 253
l v l = t u l Ir1 s e n 4 (11.5)
mossupuestoque
el
eje
derotación se mantiene
fijo
al transcurrir el tiempo. Por tanto,
siendo 4 el ángulo entrew y r. Pero en el triángulo rec-
tángulo OCP (fig. 11.7) r ( = OP) es la hipotenusa, por ( I 1.S))
dt
10 que

Definimos ahora el vector de aceleración angular cu


que es precisamente la ec. (11.1) para la magnitud de como
la velocidad lineal.
a = ak
,. O)
(11.I
2 . Dirección de v. La dirección del vector v es per-
pendicular al plano que fo’rman w y r, es decir, al pla-
no OPC. Pero esta dirección es justamente la direc- Este vector tiene magnitud a; dirección a lo largo del
ción tangencial al círculo en el punto P. eje de rotación 1 I ’; el mism_o sentido que k s i a es po-
3. Sentido de v. Usando la regla de la mano dere- sitiva y sentido opuesto a k si a es negativa.
cha se encuentra que el sentido de v es justamente el Por tanto, se tiene que
mostrado en la figura 11.7. dw
(y= - (11.11)
dt
En resumen, se puede decir que la expresión (11.4)
nos da todas las características del vector de veloci-
dad lineal v que ya conocíamos. Sustituyendo las ecs. (11.11) y (5.7) en la ec. (11.8)
se
encuentra que

a = a X r + a X v 2)
I11.I
ducto vectorial (11.4) tienen que mantenerse en el or-
den escrito. Recuérdese que el producto vectorial NO Ahora analicemos cada uno de estos sumandos
es conmutativo.
1. a X r. E t 1 la figura 11.8 se muestran los vectores
a y r. Usando la definición de producto vectorial (véa-
A continuación escribiremos una expresión para la
se la sección 2.61, se encuentra que (Y X r tiene las si-
aceleración lineal del punto P que será muy conve-
guientes características:
niente. Para ello sustituimoslaec.(11.4)enlaec.
(5.11)
a) Magnitud. De la ec. (2.66) se tiene que
(11.7)

Usandoahoralaec.(10.6)paraladerivadadeunpro-donde se usólaec.(11.6).Nótesequetanto (y
ducto(conservandoelordende los vectores), se tienecomo w formanelmismoángulo 4 con r, yaque
a y w tienen la misma dirección (a lo largo del eje
que
J J ‘1.
b) Dirección. a x r es perpendicular al plano que
forman a y r, es decir, es perpendicular al plano
O C P (fig. 11.81, y por tanto, tangente al círculo.
La derivada (dridt) es igual al vector de velocidad v c) Sentido. Usando la regla de la mano derecha, se
(véase la ec. (5.7)). Consideremos ahora la otra deriva- encuentra que a X r tiene el sentido mostrado
da que aparece en la ec. (11.8): dw,’dt. Derivando la ec. en la figura 11.8.
(11.2) con respecto al tiempot se tiene que (usamos la
ec. (10.6)) Recordando lo aprendido en la sección 5.5, vemos
que (Y x r es precisamente la aceleración tangencial
” da - d/;
-a-+-
dw a ya que tiene la misma magnitud (véase ec. (5.67)),
dt dt dt la misma direccióny el mismo sentido. La aceleración
tangencial es tangente al círculo en el punto P
Pero dkldt = O ya que el vector G
es constante, no
cambia con el tiempo. Esto ú l t i m o se debe a que he- a X r = a (11.I
4)
254
alrededor del cual gira l a partícula, es fijo. Si no lo
fuera, entonces en la expresión (11.9) habría que aña-
dir otro término, que provendría de la derivada del
vector unitario a lo largo del eje (en nuestro caso i;)
con respecto al tiempo.

11.3. MOVIMIENTO DE PLACAS DELGADAS


CON UN PUNTO FIJO

Como primer caso, estudiaremos el movimiento de


una placa delgada con un punto fijoO (fig. 11.10).Su-
pongamos que sobre la placa se ejerce una fuerza F
arbitraria.
Para que el punto O permanezca todo el tiempo
' I' f i j o es necesario que quede sostenido por algún agen-
te externo, por ejemplo, un clavo, un tornillo, etc.
Figura 11.8 En vista de que la placa tiene un punto fijo O), (el el
Único movimiento que puede realizar es el de rota-
ción alrededor de un eje perpendicular al plano de la
placa y que pasa por O. Denotaremos a este eje por
2 . w X v. En la figura 11.9 se muestran los vectores Gj. E I efecto del agente que sostiene
J J ' (véase f i g 11.I
y v. De la definición de producto vectorial se tiene fija a la placa es precisamente impedir que haya otro
que las características de w x v son: t i p o de movimientos. Para ello, el sostén debe reac-
cionar y ejercer las fuerzas y10 torcas de restricción
a) Magnitud. De la ec. (2.66) se tiene que necesarias. Nos damos cuenta de que este eje es fijo.
D e lo aprondido en los capítulos 9 y 10, sabemos que
/w X VI = l w l h i sen90° el efecto de la fuerza externa es hacer que el centro
= w(oR) de masa de la placa se traslade y, además, dado que
= w'R S)
(11.I la fuerza F genera, en general, una torca con respecto
a O causa que el momento angular de la placa cam-
Aquí se uSaron los hechos de que el ánguio entre bie con el tiempo Sin embargo, debido a que el punto
w y v es de 90°, de que sen 90" = 1 y la ec. (5.56) O es fijo, el centro de masa del cuerpo NO se puede
para la magnitud de la velocidad lineal v. trasladar; el Único movimiento que realiza es, enton-
b) Dirección. E l vector w X v e s perpendicular a los ces, el de rotación.
vectores w X v. Por tanto, tiene dirección a lo
largo de la línea PC, o sea, del radio del círculo.
c) Sentido. Usando la regla de la mano derecha, se
encuentra que O X v tiene e l sentido mostrado
en la figura 11.9, es decir, hacia el centro C del
círculo.

Recordando lo aprendido en el capítulo 5 vemos


que o x v es precisamente el vector de aceleracibn
centrípeta (denotada por a ? ) ,ya que tiene la misma
magnitud(véaseec.(5.60)),lamismadirección y el
mismo sentido

w X v = a . (11 16)

Sustituyendo las ecs (11.14) y (1116) enlaec.


(11 12). se tiene que

a = a +ai 7)
(11.I

que es justamente la ec. (5.68).


Enfatiramos que este resultado es válido s i el eje 1I'
de rotación es f i j o . En la obtención de la ec. (5.68) se
hasupuestoqueelcentrodelcírculo, o sea, el eje Figura 11.9
MOVIMIENTO DE PLACAS DELGADAS CON UN PUNTO FIJO 255
Descompongamos la fuerza F en dos componentes: instancia que la placa está constituida por N partícu-
una contenida en el plano de la placa y otra, perpen- las discretas. De la ec. (10.46) sabemos que el momen-
dicular a la placa. Es claro que la única componente to angular 1 de toda la placa es lasumade los mo-
quegeneramovimiento es lacomponentecontenidamentosangulares (Ij) decadaunade las partículas
dentro del plano de la placa. iQué ocurre con la com- que la componen
ponente perpendicular al plano de la placa?
Ende
contenidas
estén
del
dentro
vista
aplicadas
fuerzas
que
lo anterior,
solamente
consideraremos 1 =t
=; 1
Ij (11.I 9)

plano de la placa.Sea F la fuerza aplicada (fig. 11.11).


Esta fuerza genera una torca 7 con respecto a O que Recuérdese que la ec. (10.46) es válida para cual-
tiene las siguientes características (véase ec. (IO.IO)): quier sistemadepartículas;enparticular es válida
para un cuerpo rígido.
1. Magnitud:
Supongamos que la partícula j de la placa, que tie-
1 7 1 = Fb (11.18) ne
un
vector
de
posición r; (fig.
11.13),
gira
con
veloci-
dad angular o alrededor del ejeJ J ' que pasa porO. En
consecuencia, de la ec. (11.4) vemos que su velocidad
J lineal vj es
J
v, = o X rj (11.20)

Es claro que el vector v, está contenido en el plano


XY, tal como se ve en la figura 11.13, ya que tiene que
ser perpendicular a o.Si la masa de la partícula j es
mj, entonces su momento lineal pj es
I
p, = mjv
= mj o X rj (11.21 1

Figura 11.10 Figura 11.1 1

siendo b el brazo de palanca de la fuerza F con res-


pecto a O .
2. Dirección: es perpendicular al plano de la placa.
Por tanto, la dirección de T es paralela al eje J J ' (fig.
11.11).
3 . Sentido: si la fuerza tiene el sentido mostrado en
la figura 11.11, entonces el sentido de T es el mostra-
d o en la misma figura, según se desprende de la apli-
cación de la regla de la mano derecha. Si el sentido de
F es opuesto,entonceselsentidode
opuesto al mostrado.
T también es
Y'
Figura 1 l . 12
Ahorabien,porunladosentimosintuitivamente
que el efecto de la fuerza es hacer que la placa gire
alrededor del punto O. Por el otro lado, y de manera
más precisa, la ec. (10.53) nos indica que la torca apli-
cada hace cambiar el momento angular de la placa.
Surge entonces la pregunta: >qué relación hay entre el
momento angular y el giro de I placa? Para respon-
der consideraremos a continuación el cálculo del mo-
mento angular de un cuerpo rígido.
Consideremos una placa delgada que gira con velo- x
cidad angular 7 alrededor de un eje fijo J J ' que pasa
por el punto O (fig. 11.12). Tomemos un sistema de
coordenadas tal que el plano XY esté contenido en el
plano de la placa y su origen sea O; el eje Z está a lo
largo del eje J J Calculemos el momento angular de
I .

la placa con respecto a O. Supongamosenprimera Figura 11.13


256 CaD. 11. CUERPO RíGIDO

que es un vector que tambien está contenido en el mo sentldo(fig. 11.15). En consecuencia, 1 también
plano XY. Delaec. (10.4'1) se tieneentoncesque tiene la dirección del ejeJ j ' y e l sentido del vector w.
el momentoangular I; conrespectoa 0 de Id La magnitud de L es, entonces, l a suma aritmética de
partícula j es las magnitudesde los vectores Ij dadaspor la ec.
(1I .23)
I; = r,j X p.i
= r,; X (m?u] X )r, (11.22)

Dado que los dos vectores r j y pj están con:ertidos


en el plano XY, entonces su producto vectorial I j e;
perpendicular al plano formado por ellos, es decir, l;
está dirigido a lo largo del eje Z, o sea, del eje j i ' (Fig.
11.14). E s fácil ver que el sentido deI j es el mismo que

I' '

Figura 1 l . 15

J" Ahora bien, nos damos cuenta de que en cada unode


/ o s sumandos de esta última expresión,G' es la misma.
,Esto se debe a que, por tratarse de un cuerpo rígido
'tcda; las partículas de la placa giran c o n la misma ve-
locidad angular w. Por tanto podemos sacar w como
factor común y nos queda
el de w (vease problema 11.14). En consecuencid. l j y
O son paralelos Veamos ahora la magnitud de l j . Del
~ 1I = ( Cnli'i2j"
._
(1 1.24)
I
1-1
primer renglón de la ec, (11.22) y usando la ec. (2.66) *
Definirnos el momento de inercia / del sistema con
se tiene que
respecto al p u n t o O conlo
1 I, j = rj pj I =
=; 1
2
rn.,rj2 (11 25)
ya que el ángulo entre los vectores r.i y p, es de 90° y
sen 90° = 1. D e las ecs. (11.21)y (2.66)se tiene para la La ec. (11 24) nos queda en!onces
magnitud del momento lineal p.i

1 pi ~ = n7.prj
Dado que el vector 1 es paralelo a w y en v i j t s d e la
ya que el ángulo entrelos vectores w y rj es de 90°. En ec. (11.26) podernos escribir que
consecuencia,
L = /o (1I ,271
l i = r j (mjwrj)
En la figura 11.16 se muestran io3 vectores de velo-
= rnjri2w (11.23)
cld;d angular w y de momento angular L.
En resumen, el momento angular de cada partícula Hasta este p u n t o se ha hecho l a suposicibn de que
que compone la placa tiene dirección a lo largo del la placa estA formada de un cvnjunto discreto de N
eje de giro I J I , e l mismo sentido que w y magnitud partículas. Sin embargo, los cuerposrígidoscon los
d a d a por la ec. (11.23). que estamos familiarizados tienen distribuciones con-
Ahora sumemos los vectores l; de todas las partícu- tinuas de masa. En este caso se puede demostrar (pro-
las que componen la placa, para abtener el momento blema 11.5) que el momento d e inercia I es
angular t o t a l L (véaseec. (11:l9)) Se están sumando
vectores que tienen todos la mi5rna clrrección el mis-
MOVIMIENTO DE PLACAS DELGADAS CON UN PUNTO FIJO 257
y sus unidades, en el SI, son

{ unidades
d,e } = kg X m2 (11.31)

De la definición del momento de inercia, dada por


la ec. (11.25) (o la correspondiente ec. (11 28)) nos da-
mos cuenta de que I es siempre una cantidad positiva,
ya que es una suma de términos queson cada uno po-
sitivos (mjr,2)
/>o (I 1.32)

Obsérvese que para un cuerpo rígido con distribu-


Figura 1 l . 16 ción de masa dada e! momento de inercia I es una
cantidad que es fila. Aunque el cuerpo se mueva, el
momento de inercia no cambia, ya que estamos tra-
En estas expresiones el momento angular, la torcay el tando con cuerpos rígidos.
momento de inercia están calculados con respecto al Regresemos ahora a la pregunta planteada arriba.
p u n t o f i j o O. Además, r es el vector de posición del Sustituimos el momento angular de la placa dado por
elemento de área dA (fig.11.I 7 ) y h es el grueso de la la ec. (11.27) en la ec. (10.53)
placa.Finalmente e(r) es ladensidaddemasade
= d L.
la placa en el punto r (véaseec. (9.48)). La integral 7 "

dt
dada en (11.28)se lleva a cabo sobre toda el área A de
la placa. - d d
-(la) = I -w
dt dt
"

y usando la ec. (11.11) pard el vector de aceleración


angular (Y encontramos finalmente que

r = /(Y (11.331

Este resultado nos indica que una torca r aplicada


sobre un cuerpo rígido causa una aceleraci6n angular
a! del cuerpo, cuyo valor es

1
(11.34)
(Y= r7
La respuesta a la preguntdciue se hizo arriba es, en-
tonces, que s i se aplica una fuerza sobre una placa
Figura 11.17 rígida cot-I u n p u n t o f i j oO, entonces la torca T corres-
pondiente a esta fuerza genera una aceleracibn angu-
lar a! de la placa. Es claro de la ec. (11.34) que el vec-
En el importante caso en que la densidad de masa tor a! tiene la misma direcciony el mismo sentido que
de la placa sea uniforme, es decir, sea la misma en la torca T , que en nuestro casoes a lo largo del ejeI J '
cualquier punto de la placa, entonces e(r) es una can- (véase fig. 11.18). Como se ve en la ec. (11.33), la rela-
tidad constante, que denotaremos simplemente por e. ción entre 7 y a! está dada en términos del momento
En este caso se puede sacar e de la integral en la ec. de inercia I del cuerpo rígido. Este momento de iner-
(11.28) y su momento de inercia con respecto a O es cia es unacaracterísticadelcuerpo. En la próxima
sección aprenderemos la forma de calcular momen-
I = heSArzdA (11.29) tos de inercia de cuerpos rígidos.
A continuación obtendremos la energía cinktica de
E s fácil ver que (véase problema 11.3) las dimen- una placa delgada en rotaci6n con un punto fijo. Re-
siones del momento de inercia son gresemos al caso de la figura 11.13. En este caso ta

}
partícula j tiene una energía cinéticaKj dada por(véa-

{ dimensiones
d,e = ML2 (11.30)
se la ec. (8.24)):
258

Figura 11.19
Figura 11.18

Descompongamos ahora la fuerza F j en dos compo-


Pero d e l a f i g u r a 11.13 nos damos cuenta de que los
nentes: una a lo largo del desplazamiento d r t q u e I l a -
vectores w y r j son perpendiculares. Por tanto, la mag-
maremos (Fj) ; otracomponenteperpendicularal
n i t u d d e l a v e l o c i d a d l i n e a l v jes simplemente
desplazamiento drj, que llamaremos (FJl. En vista de
v j = rjw que el movimiento de la partícula es a lo largo de un
círculo, nos damos cuenta de que el desplazamiento
que sustituida en la expresión anterior nos da drj, es tangente al círculo que describe la partícula.
En consecuencia, la componente (Fj),, es perpendicu-
lar al vector de posición r j de la partícula j, mientras
que la componente (Fj), es paralela a rj.
En vista de lo anterlor, el producto escalar que apa-
K,
En vista de que la energía cinética total del sistema, rece en la ec. (11.36) queda como
es igual a la suma de la energías cinéticas de cada una
de las partículas que lo componen

K = k j Ahora bien, la magnitud del desplazamiento drj es


j =1
N 1 d r j = rjd8
= mjrj2w2
j=1 -
por lo que
y sacando w2 como factor común, ya que la velocidad
angular w es la misma para todaslas partículas del sis-
tema, la última ecuación nos queda como
Pero la cantidad encerrada en los corchetes de la últi-
K = Liw2 (11.35) ma expresión es la magnitud de la torcarj con respec-
2
t o a O causada por la fuerza Fj (véase el capítulo IO).
Aquí se usó la definición (11.25)del momento de iner-
cia del sistema. En caso de que el cuerpo rígido tenga Hay que darse cuenta de que (Fj) es perpendicular
una distribución continua de masa, entonces la I que a rj.
aparece en la ec.(11.35)es la expresión dada por la ec.
(11.28). Por tanto,
Calculemos ahora el trabajo realizado por las fuer-
zas que se aplican sobre el cuerpo rígido al girar éste.
d W j = /7iId8 (11.37)
Consideremos nuevamente una distribución discreta
En consecuencia, el trabajo total Wj realizado sobre
de partículas. Sea Fj la fuerza que experimenta la par-
t í c u l a j (fig. 11.19). Consideremos un desplazamiento la partícula j es
drj de la partículaJ. En vista de que el movimiento del
cuerpo rígido es circular, esto corresponde a un giro
dB de todo el cuerpo rígido. En este desplazamiento,
e l t r a b a j o d W j r e a l i z a d o p o r l a f u e r zFaj sobre la par- 1
= 17jldB
tícula j es (véase ec. (8.23))
y el trabajo total W realizado sobre el cuerpo rígido
d W j = Fj d r j (11.36) es
MOMENTOS DE INERCIA DE PLACAS DELGADAS 259
N

w =j=c1 w ; de quese requiere conocer las distancias de cada una de


las partículas al punto O. Las distancias de las par-
tículas 1 y 2 al punto O son 2 m y 1 m, respectivamen-
J
te. La distancia de la partícula 3 al puntoO es A 0 (fig.
j= 1
"

11.20b). Pero el triángulo OBA es rectángulo, y cono-


Dado que la suma de integrales es igual a la integral cemos sus catetos OB y AB. Aplicando el teorema de
de la suma Pitágoras, encontramos la magnitud de a hipotenusa
AO.
+ OB2
(1 1.38)
A 0 = JAB2
La suma quepparece dentro de la integral es l a suma
de las magnitudes de las torcas aplicadas a cada una de que, sustituyendo valores, nos da
las partículas del sistema. Ahora bien, en una placa
delgada con un punto fijo, las torcas ejercidas sobre OA = J(6m), + (1 m)'
+ Im 2
las partículastienentodaslamismadirección y el
mismo sentido [véase problema 11.15). Por tanto, la = J36m2
magnitud de la torca total i es igual a la suma de las
magnitudes de las torcas de cada una de las partícu- = &%?-= 6.08 m
I as
Por tanto, se tiene que

m, = 7 k g rl=2m
por lo que la ec. (11.38) queda como m, = 8 k g rZ=lm
m3 = 9 k g r3 = 6.08 m
W = \i71dO (11.39)
siendo r j (j = 1, 2,3) los valores de las distancias de
cada una de las partículas al punto O. Sustituyendo
11.4. M O M E N T O S DE I N E R C I A DE estos valores en la ec. (11.25) se encuentra que
PLACAS DELGADAS
+
/ = m1rl2 m2rz2 m,r,2+
+
= (7 kg) X (2 mI2 (8 kg) X (1 m)2
En esta sección obtendremos los momentos de iner-
cia de varios cuerpos rígidos. + (9 kg) x (6.081,
= 28 kg X m 2 + 8 k g x m2 + 333 k g x m2
Ejercicio 11.1. Obtenga el momento de inercia res- = 369 k g X m 2
pecto al punto O del sistema de tres partículas mos-
trado en la figura 11.20a. Supóngase que las tres par- Éste es el valor de momento de inercia pedido
tículas están contenidas en un plano y están a distan-
cias fijas entre sí. Ejercicio 11.2. Resuelva el ejercicio anterior, pero
En vista de que el sistema por tratar consta de par- suponiendo que la partícula1 está a una distancia de
tículas discretas, hay que aplicar la ec. (11.25) para el 4 m del punto O.
cálculo del momento de inercia. Nos damos cuenta En este caso se tiene que

m, = 7 kg, r1 = 4 m
3 9ks
A* quedando los demás datos iguales. Procediendo como
se hizo en el ejercicio anterior, se encuentra que

/ = 453 k g X m2

6rn En este caso, la partícula 1 está más separada de O


q u e enelcasodelejercicio11.1,conelresultado

11
de que el momento de inercia ahora es mayor. Obsér-
vese que en este caso el sistema de partículas tiene la
misma masa total que en el caso del ejercicio 11.l.Sin
embargo, los momentosdeinerciasondistintos,ya
que las distancias son distintas. E l resultado nos indi-
ca que mientras más separada esté una (o varias) de
las partículas del puntoO, mayor será el valor del rno-
Figura 1 1.20 mento de inercia del sistema.
260 Cap. 11 CUERPO RíGIDO

Lo anterior es una ilustración del hecho de que el


momento de inercia de un cuerpo depende no sólo de
la masa total del cuerpo, sino también de la distribu-
ción de la masa en el cuerpo. Cuerpos conlas mismas que sustituyendo en la ec. (11.41)nos da
masas totales, pero distribuidas de formas distintas,
tienen momentos de inercia distintos.

Ejercicio 11.3. Obtenga el.momento de inercia con


respecto a su centro de una placa circular delgadade y finalmente, después de simplificar,
radio H que tiene rlasa total M distribuida uniforme- 1
mente. I = -MHz (11.42)
2
En este caso usamos la ec. (11.29). Para el elemento
de área escogemos el mismo anillo mostrado en la f i -
gura 9.38. E l valor de su área dA está dado por !a ec. Éste es el momento de inercia de una placa circular
(9.81), que sustituimos en la ec. (11.29) uniformedemasa M y radio H conrespectoa su

S, r2(r
centro.
H 2?r
!= ehjo dr dB) (11.40)
Ejercicio 11.4. Calcule el momento de inercia con
respecto a SU centro de masa de una placa rectangu-
I lar delgada con distribución de masa uniforme.
)GL;o"Tie sigue a la ec. (9.83). I Supóngase que los lados del rectángulo tienen lon-
gitudes a yb (fig. 11 21).Del ejercicio9.6 sabemos que
Integramos primero sobre el centro de masa de una placa rectangular delgada
uniforme se encuentra eTr el centro geométricoC de la
placa. Escogemos un sistema de coordenadas con sus
ejes paralelos a 105 lado5 del rectángulo y con el ori-
La integral sobre r es gen en C. Usaremos l a ec. (1.1.29j para determinar el

S,
H
r2rdr = \ H
il r3dr
momento de inercia. Para ello escogemos un elemen-
to de área dA rectangular de lados dx y dy, a una dis-
= " 14
4
1:' tancia r de C (fig. I l . 2 l j , centrado en el punto P de
coordenadas (x, y). Por t a n t o ,

dA = dx dy (11.43)

Aquí se usó la ec. :1.28) con n = 3. Sustituyendo los


valores de las integrales acabadas de calcular en la
ec. (11.40), se encuentra que

x
= -@hH4 (11.41)
2

Por otro lado, de la ec. (9.48) se tiene para una dlstri-


bución de masa uniforme que
Figura 1 1.2 1
M M
@ = v = Ah Además, dado que el triánguloCPQ e5 rectángulo con
siendo Vel volumen de la placa. En nuestro caso A es hipotenusa r, del teorema de Pitágoras se tiene que
P I área del círculo de radio H, dada por
r2 = x z + y2 (11.44)
A = aH2
Sustituyendo las expresiones (11.43) y (11 44) en la ec.
(11.29) se encuentra que
262 Cap. 11. CUERPO RíGIDO

t r o d e masa del cuerpo. En estos casos se debería vol- r2 = x2 + y2


ver a hacer cálculos análogos a los que se hicieron en
los ejercicios 11.3y 11.4. Afortunadamente esto noes y sustituyendo los valores dados por la ec. (11.53)
necesario, ya que existe un teorema, el de ejes parale-
los, que nos indica que sise conoce el momento de r2 = (x’ + X)2 + ( y ’ +
inercia de un cuerpo rígido con respecto a un punto,
por ejemplo el centro de masa, entonces se puede ob- Desarrollando los binomios al cuadrado
tener fácilmente el momento de inercia del cuerpo
con respecto a cualquier otro punto. En esta sección r2 = x’2 + 2x’X + + y’2 + 2y’Y + Y‘
x2
demostraremos este teorema.
Consideremos una placa rígida arbitraria con distri- y agrupando
bución de masa uniforme (fig. 11.22). Sea C su centro
de masay sea O un punto arbitrario. Tomemos dos sis- r2 = ( x ” + y’2) + 2x’X + 2 y ‘ Y + (X2 + Y2) (11.55)
temas de coordenadas: uno, el XY, con origen en O y
el otro, con sus ejes X ’ Y ‘ paralelos a los ejesante- Pero, de la figura 11.22 vemos ques i r ‘ es la distancia
riores y su origen en C. Sean (X, Y) las coordenadas del de P al centro de masa C, entonces
punto C en el sistema O. rr2 = x‘2 + y!2 (11.56)

Además, nos damos cuenta también de que

siendo R la distancia entre C y O. Por. tanto, sustitu-


yendo las ecs. (11.56) y (11.57) en (11.55) nos queda

r2 = r r Z + 2x’X + 2y’Y + R2(11.58)


Ahora sustituimos (11.58) en la expresión (11.54)

lo = eh S A ( r I 2+ 2x’X + 2 y ’ Y + R2)dA
r’2dA + j A 2 x ’ X d h

i
=

+JA2y‘yd~
u +lAR2dA

En el segundo sumando sacamos 2X fuera de la in-


Figura 11.22 tegral, ya que es constante; por el mismo motivosaca-
mos 2Y fuera de la tercera integraly R2 de la cuarta in-
tegral. Así obtenemos

I
En emstema de coordenadasXY, el vector de posi- 1 0 = ehJ’,rJ2dA + í!QhXJ’,x‘ dA
ción R (con componentes(X, Y)) del punto C está dado
por la ec (9.26) o en su caso, la ec. (9.50). + 2ehYSAy‘dA + ehRZI,dA (11.59)

Calculemos el momento de inercia de la placa con E l primer sumando de la derecha es justamente el


respecto aO. Sea dA un elemento de área centrado en momentodeinerciadelaplacaconrespectoa su
el punto P. Este p u n t o P tiene coordenadas (x, y) en el centro de masa C, que denotaremos por I C
sistema O y coordenadas (x’, y’) en el sistemaC. D e l a
figura 11.22 podemos escribir que IC = eh S, r‘22 dA (11.60)

x = x’ + x, y = y’ +Y
(11.53)yaque r ’ es ladistanciadelelementodAalpunto C
(fig. 11.22).
De la ec. (11.29) se tiene para el momento de inercia Las integrales que aparecen en el segundo y tercer
con respecto a O, que denotaremos por I , sumandos son cero

I , = he S A r 2 d A (11 54) (11.61)

siendo r l a distancia del elemento en P al punto


O (fig. ya que son las coordenadas del centro de masa en el
11 22) Se1 tiene que sistemacuyoorigen es precisamenteelcentrode
TEOREMA DE EJES
PARALELOS 263
masa (véase ec. (10.81) y problemas 10.28 y 11.8). Fi- masa C de la placa se encuentra en su centro geomé-
nalmente, la integral que aparece en el último suman- t r i c o C.
d o (11.59) es justamente el área A de la placa E l momento de inercia de la placa con respecto al
centro de masa ya se o b t u v o y está dado por la ec.
SadA = A (11.62) (11.52). La distancia R entre el centro de masa C y el
p u n t o O es (usando la misma notación del ejercicio
Sustituyendo las expresiones (11.60)-(11.62) en la ec. 11.4)
(11.59) se obtiene que
R2 = (+)'+ (+) 2

+
lo = lc ebAR2 (11.63)

Ahorabien,paraunaplacacondistribuciónde = 4(a2
I
+ b2) (11.66)
masa uniforme, la ec. (9.48) para la densidad de masa es
Por tanto, sustituyendo las ecs. (11.52) y (11.66) en la
M M
e= v = Ah ec. (11.65), se obtiene que

siendo V ( = A b ) el volumen de la placa y M su masa +


l o = lc M R 2 = -M(a2
12
I
+ b2)+ I
M (a2 + b2)
total. Por tanto,

eha = M (11.64)
1
= - M(a2
3
+ b2) (11.67)

Sustituyendo este valor en la ec.


(11.63), obtenemos fi-
Sustituyendo valores se encuentra que
nalmente que

lo = lc + MR2 (11.65)

Esta relación constituye el teorema de ejes paralelos:


10
1
= - X 3.7 k g X
3 1
el momento de inercia con respecto a un punto arbi- -
" 3.7 x (16
3
+
36) k g X m 2
trario O de una placa delgada uniforme es igual al
momento de inercia con respecto asu centro de masa = 64.13 k g X m 2
C más el producto de la masa total M de la placa por
el cuadrado de la distancia R del centro de masa C al Ejercicio 11.6. Obtenga el momento de inercia de
p u n t o O. una placa circular delgada, uniforme, con respecto a
Delaec.(11.65) es claroque si se conoceel un punto sobre la circunferencia.La masa de placa es
momento de inercia de una placa con respecto a su de 25.7 kg y su radio es de 3.5 m .
centro de masa, entonces se puede obtener muy fácil- En el ejercicio 11.3 se obtuvo el momento de iner-
menteelmomentodeinerciaconrespectoacual- cia de una placa circular uniforme, delgada, con res-
quier otro punto.En consecuencia, dada una placa,es pecto a su centro de masa (véase ec. (11.42)). Por tan-
suficiente calcular su momento de inercia con respec- to, usando la ec. (11.65) se tiene para el momento de
t o a su centro de masa. inercia de la placa con respecto a un punto O de su
periferia
Ejercicio 11.5. Una placa rectangular delgada, uni-
forme, tiene masa de 3.7 kg. Los lados de la placa mi-
den 4 m y 6 m. Obtenga el momento de inercia de la
lo = l c + MHz
placa con respecto a un vértice. siendo M l a masa total de la placa y H su radio. Susti-
E I centro de
Sea O el vértice en cuestión (fig. 11.23). tuyendo la ec. (11.42) nos da

c 6rn

Sustituyendo valores se encuentra que

3
lo = - X 25.7 k g X (3.5m)*
2

- 3 X 25.7 X 12.25 k g x m2
2

Figura 1 1.23 = 472.24 k g x m 2


264 Cap. 11. CUERPO RiGlDO

En ocasiones es necesario encontrar el momento


inercia con respecto a un punto O de una placa que
de
IC, = -ml[(0.5 m),
12
+ (0.6 m i 7
está compuesta de varias partes (fig.11.24).AI aplicar
la ec. (11.281, hay que efectuar la integral sobre toda -~
-
8 kg X 0.61 m 2
el área A del cuerpo.En vista de que el área total es la 12
sumade las Breas A,, A,,
se puedeescribir
= 0.407 k g X m2 (11.69)

Para la placa 2

I, = -m2[(2m),
12
+ (0.6 mI2]
- -
I

45 k g X 4.36 m 2
12
n
= 16.35 kg X m 2 (11.70)

Ahora aplicaremos a cada una de las placas el teore-


ma de ejes paralelos dado por la ec. (11.65). Para ello
necesitamos conocer las distancias de cada uno de
los centros de masa C, y Cz al punto O.
Distancia OC,: E l triángulo OPC, es rectángulo (fig.
11.25b).
Aplicando el teorema de Pitágoras se obtiene que
Figura 11.24
(OC,)2 = (0P)Z (PC$+
Aquí /AA,) es el momento de inercia de la placa A, = (0.3 m)2 ( 2 m + + 0.25 m),
con respecto al punto O, etc. Este resultado nos dice = 5.15 m 2 (11.71)
que el momento de inercia con respecto a O de una
placa compuesta de varias partes es igual a la suma Distancia OC2: en el triángulo rectángulo OPC2(fig.
de los momentos de inercia de sus partes calculados 11.25cl
todos con respecto al mismo p u n t o O.
(OC2)2 = (0P)Z +
(PC212
Ejercicio 11.7. Dos placas rectangulares uniformes = (0.3 m)2 (1 m)’ +
se unen como se muestra en la figura11.25a. La placa = I .O9 m2 (11.72)
1 tiene masa de 8 k g y la otra, la 2, tiene masa de 45
kg, con las dimensiones mostradas en la misma figura. A continuación obtendremoslos momentos de iner-
Obtenga el momento de inercia del cuerpo compues- cia de las placas con respecto al punto O, usando el
to con respecto al punto O. teorema de ejes paralelos (ec.(11.65)). Para la placa 1
E l momentodeinerciabuscado lo obtendremos se tiene que
aplicando la ec. (11.68).Es decir, se necesita conocer /dl) = I,, +
m,(OC1)2
los momentos de inercia, con respecto al puntoO, de
cada una de las placas rectangulares. Por otro lado, que usando los resultados (11.69) y (11.71) nos da
en el ejercicio 11.4 se obtuvo el momento de inercia
de una placa rectangular uniforme con respecto a su / d l ) = 0.407 k g X In2 + 8 kg X 5.15 m 2
centro de masa (veáse ec. (11.52)). Aplicaremos, en- = 41.6 k g X m 2 (11.73)
tonces, a cada uno de los rectángulos el teorema de
ejes paralelos, para encontrar sus momentos de iner- Para la placa 2 se encuentra que
cia con respecto al punto O.
En primer lugar calcularemos el momento de iner-
cia de cada uno de los rectángulos con respecto a su
Id21 = I C , + m2(OC,)2
centro de masa, usando la ec. (11.52).
que usando los resultados (11.70) y (11.72) nos da
Sean m, y m2 las masas de los dos rectángulos
ld2) = 16.35 kg X m2 + 45 k g X 1.O9 m’
m, = 8 kg, m2 = 45 k g = 65.4 kg X m 2 1.74)
(I

Se tiene entonces que, para la placa 1, Finajmente,usandolaec. (11.68) y los resultados


DINÁMICA DE PLACAS
DELGADAS 265
R2 = (coy
= (CC2 + PC*I2 (OPY +
+ +
0.25 m
= (0.189 m 1 m)2 (0.3 m)’
= 1.504 m2
(11.76)
; ; 2
De la ec. (11.65) despejamos el momento de inercia
con respecto al centro de masa Ir

I , = I, - MR2 ( I 1.77)
1- o-P OWP
0.6 m 0.3 m 03m Aquí M es la masa total de la placa compuesta

M = m, +
+ 45 k g = 53 k g
rn2

Figura 11.25 = 8kg (11.78)

Sustituyendo los resultados (11.75), (11.76) y (11.78) en


(11.73) y (11.74) obtenemos el momento de inercia del la ec. (11.77), obtenemos que
cuerpo compuesto con respecto a O
I, = 107 kg x m 2 - 5 3 kg x 1.504 m2
= lo(1)+ 10(2) = 107 kg x m 2 - 79.7 kg X m 2
+ 65.4kg X
lo
= 41.6 k g X m2 m2 = 27.3 k g X m 2
=kg
107 X m2 (11.75)
Éste es el valor del momento de inercia de la placa
ÉStaes la cantidad pedida compuesta con respecto a su centro de masa C.

Ejercicio 11.8. Obtenga el momento de inercia del


cuerpo compuesto del ejercicio 11.7, pero con respec- 11.6. DINÁMICA DE PLACAS DELGADAS
t o a su centro de masa.
En vista de que se conoce el momento de inercia Una vez quese sabe la manera de calcular momen-
del cuerpo compuesto con respecto al punto O (ec. tosdeinerciadeplacas,podemosregresaralaec.

t
(11.75)), podemosencontrarelmomentodeinercia (11.34)paraestudiarelmovimientoquerealizael
con respecto al centro de masa C, usando el teorema cuerpo rígido. Esta ecuación relaciona la torca aplica-
de ejes paralelos (véase ec.(11.65)). Para ello necesita- da con la aceleración angular que resulta. En primer
mos conocer la distancia entre el centro de masa del lugar, si la placa tiene un punto fijo, entonces
es claro
cuerpo compuesto C y el punto O (fig. 11.26). De lo quealaplicarunatorcaarbitraria,solamentedará
contribución al movimiento la componente de la tor-
ca perpendicular al plano de la placa. En consecuen-
cia, de la ec. (11.34) vemos que la aceleración angular
resultante 01 es un vector también perpendicular a la
placa, y con el mismo sentido que la torca, ya que el
momento de inerciaes una cantidad positiva (véase la
ec. (11.32)).

89 “i R
Hay que enfatizar que tanto la torca como el mo-
mento de inercia que aparecen en la ec. (11.34) están
calculados con respecto al mismo punto.

Ejerc’cio 11.9. A unaplacarectangularuniforme


C -P
demasa14 kg, con su centrodemasaC-fijo(fig.
0.3 m
11.27), se le aplica una fuerzaF de magnitud 8.2 kg en
Figura 1 1.26 el punto P mostrado. iQué movimiento realiza la placa?
La fuerza F genera una torca con respecto a C, que
a S U vez da como resultado una aceleración angular
aprendido en el capítulo9, se encuentra que el centro (véaselaec. (11.34)). Usandolaec.(10.10) se en-
de masa C del cuerpo compuesto está sobre la línea cuentra que la torca con respecto C, a Tc es un vector
que une aC1 c o n C, y a una distancia de 0.189 m de C2perpendicular al plano de la placa; usando la regla de
(problema 11.12).Por tanto, la distancia R entre C y O la mano derecha,se obtiene que el sentido de T~ es ha-
se obtiene usando el teorema de Pitágoras en el trián- cia afuera del plano de la página. La magnitud deTees
gulo rectángulo OPC TC I F I (CQ)
266
)c-
6m Ejercicio 11.10. Suponga que la placa del ejercicio
Y
anterior tuviera fijo el vérticeO (fig. 11.27). iQuéace-
leración angular tendría entonces la placa?
La torca aplicada 70, tiene una dirección perpendi-
cular al plano de la placa y un sentido que sale de la
página; es decir, estas dos características son iguales
a las del caso anterior. La que sí cambia ahora es la
magnitud de la torca aplicada. En este caso, el brazo
de palanca es la longitud OP

OP=3m+2m=5m

por lo que
Figura 1 1.27
T~ = 80.36 N X 5 m = 401.8 N X m(11.81)

Para encontrar el momento de inercia de la placa


siendo CQ el brazo de Palanca de la fuerza F con res- con respecto a O, usamos el teorema de ejes paralelos
Pecto ac. Ahora bien, trabajaremos en el SI de unida- (ec. (11.65)). La distancia R entre los puntos O y C se
triángu-
Pitágoras
al
teorema
de
obtiene
aplicando
des,que
elpor lo
lo rectángulo OCS
1 F 1 = 8.2 kg = 8.2 X 9.8 N = 80.36 N
V R2 = (OC)*
= (OS)2+ (CS)2
CQ=2m +
= ( 3 m)2 (1.5 m)2
(= 11.25 m2 (11.82)
Sustituyendo estos valores en la última ecuación en-
contramos que Sustituyendo los valores (11.80) y (11.82)enlaec.
(11.65), se encuentra que
rc = 80.36 NX 2m
= 160.72 N X m (11.79) /o = + MR2
+ 14 kg X I 12 5
IC
= 52.5 k g x m2 m2
En seguida obtendremos el momento de inercia de la = 210 k g X m2 (11.83)
placa con respecto a su centro de masa. Aplicando
la ec. (11.52) encontramos que Ahora sustituimos los valores (11.81)
y (11.83) en la ec.
(11.34) obteniendo que

l~ = -14
1
12
kg X [(6m)2 + (3 m)2] cy = 70_--
_
/O
401.8 N X m
210 kg X m 2
= 52.5 kg X m 2 (11.80) = 1.91 radls2

Usando la ec.(11.34), se tiene que la aceleraciónan- E l movimiento es, por tanto, un giro alrededor de O
gular (Y resultante es un vector perpendicular al plano con aceleración angular constante. En este caso resul-
de la placa, con sentido hacia afuera de la página y ta que la aceleración angulares menor que en el caso
con magnitud dada por del eiercicio 11.9.

Ejercicio 11.11. Una placa rectangular, delgada, de


(y= ~-
rc - 160.72 N X m 30 c m y 1 5 cm de lados y de masa distribuida unifor-
IC 52.5 kg x m* memente está en reposo sujeta de dos clavijas en los
puntos A y B (fig. 11.28). En cierto momento se quita
Aquí se usaron los valores (11.79) y (11.80). Haciendo la clavija B. Obtenga:
las operaciones, se encuentra que (problema 1I.I 6)
a ) La aceleración angular inicial de la placa.
cy = 3.06 radls2 b) La aceleración lineal inicial del centro de masa
de la placa.
En consecuencia,laplacagiraalrededorde C con
aceleraciónangularconstante. En particular, si in!- La placa experimenta una fuerza externa que es su
cialmente estaba en reposo, comenzará a girar en sen- peso P, aplicado en su centro de masaC. Este peso ge-
tido opuesto a las manecillas del reloj. nera una torca con respecto al punto A y en conse-
-
DINÁMICA DE PLACAS DELGADAS 267
D = h/2 una placa rectangular, delgada, con respecto asu cen-
tro de masa es
1
1, = - M
12
(h2 + k2) (11.88)

Sustituyendo las expresiones (11.87) y (11.88) en la ec.


c u (11.86) se encuentra que
h = 30cm

Figura 11.28
/A = 7M(h2
I
+ k2) (11.89)

Ahora sustituimos las expresiones (11.85) y (11.89)


en la ec. (11.84), obteniendo
cuencia (véase ec. (11.34)) la placa experimenta una
aceleraciónangular. Si inicialmentelaplacaestaba
h
-2 M g
1
-M(h2
3
+ k2)a
en reposo, entonces al soltar la clavija B la placa em-
pieza a girar alrededor del punto A. y despejando LY nos da
Clamaremos con la letras h y k las longitudes de la
placa (y= - hs
+
3 (1I,901
2 h2 k2
h = 30cm k = 15cm
Nos damos cuenta de que este resultado no depende
a) Aplicamos la ec. (11.33) con respecto al centro de la masa M de la placa. Solamente depende de sus
de giro A características geométricas. Sustituyendo los valores
numéricos de h y de k se encuentra que

a = 39.2 rad/s2 (11.91)


siendo 7,4 la torca deP con respecto aA; lael momen-
to de inercia de la placa con respecto a yAa s u acele- La dirección de a es perpendicular al plano de la pla-
ración angular. Esta ecuación implica ca y su sentido es hacia adentro de la página.
b) E l centro de masaC gira alrededor de A;es decir,.
r A = lA(Y (11.84) recorre un círculo de radio R. Por tanto, su ace-
leraciónlineal a es (véanse las ecs. (11.14),
La torca de P con respecto a A es (11.16) y (11.I7))
TA=RXP a = w X v + a x R
que es un vector perpendicular al plano de la placa y siendo w su velocidad angular y v, su velocidad lineal
con sentido hacia adentro de la página. Su magnitud es en el instante considerado. Recordamos que el primer
sumando es la aceleración centrípeta y el segundo su-
7A = D f = hMg/2 (11.85)
mando es la aceleración tangencial. Dado que inicial-
mente la placa no se mueve, entonces su velocidad
siendo D ( = h/2) el brazo de palanca de la fuerza P y
angular o es nula, por lo que
M la masa de la placa.
Usando el teorema de ejes paralelos podemos en- a = a X R (11.92)
contrar el momento de inercia de la placa con respec-
to al punto A (ec. (11.65))
Por tanto, en el instante inicial la aceleración lineal es
I, = I, +M R ~ (11.86)
solamente tangencial. Su componente normal (o cen-
trípeta) es nula. En la figura 11.29 se muestr'an estos
tres vectores. E l vector a está contenido en el plano
siendo R la distancia de C a A. Aplicando el teorema
de la placa y su dirección es perpendicular a R. Usan-
de Pitágoras al triángulo rectángulo AQC se tiene que
do la regla de la mano derecha, se encuentra quesu sen-
tido es el mostrado en la figura.
La magnitud de a es

- h2 + k2 (11.87)
la1 = aR sen 900 = aR (11.93)
4
va que 01 es perpendicular a la placa y. por tanto, a R.
Del apéndice V vemos que el momento de inercia de E l valor de K es, usando la ec. (11.87)
268
La polea es una placa circular delgada con el punto
C fijo. Sean M la masa de la polea, H su radio y m la
masa del cuerpo

M = 0.5 kg, H = 30 cm, m = 2.3 k g

En lafigura 11.31 se muestran los diagramasde


cuerpo libre del cuerpo y de la polea.
Las fuerzas que se aplican al cuerpo sonsu peso p y
la tensión T, de la cuerda.Se escoge el vector acelera-
ción a vertical y de sentido hacia abajo. Aplicando la
segunda ley de Newton al cuerpo, se tiene que

1, + p = ma (11.94)

Escogiendounsistemadecoordenadascomoel
mostrado en la figura 11.31a, la componente de la ec.
(11.94) es

7,-p= -ma (11.95)


Figura 11.29
La polea es un disco delgado consu centro de masa
C fijo. Las fuerzas que actúan sobre elld son la tensión
R = 16.8 cm T,, aplicada en el puntoQ de la periferia del disco; su
peso y otra fuerza, de restricción, no mostrados en la
Sustituyendo este valor y el de a dado en (11.91) enId figura 11.31b, aplicadasambasenelpunto C. Esta
ec. (11.93), se encuentra que fuerza de restricción es la que causa que la polea no
se mueva hacia abajo. Por tanto, la polea realiza un
1aI = 6.57 mis2 movimiento de rotación alrededor de C, causado por
latorcade 1, conrespectoa C. Aplicandolaec.
AI moverse la placa, el brazo de palanca delpeso P (11.33), se tiene que
con respecto a A va cambiando. En consecuencia, la
torca con respecto a A también cambia y, por tanto, 1.q = I cy (11.96)
la aceleración angular a varía con el tiempo. Una vez
que la placa empieza a moverse, la velocidad angular
ya no es cero y, por tanto, hay una aceleración cen-
trípeta.

Ejercicio 11.12. Una polea circular de radio 30 cm,


uniforme, delgada y de masa 0.5 kg está montada so-
bre un eje C con el que no tiene fricción. Alrededor de
la polea se enrolla una cuerda inextensible y de masa
despreciable. En el extremo de la cuerda hay un cuer-
po de masa 2.3 kg (fig. 11.30). iQué movimiento reali-

za el cuerpo? 2Cuál es la tensrón de l a cuerda? J. a) Figura 11.31

Aquí tanto la torcaTT, como I se calculan con respec-


t o al centro de masa de la polea, o sea, con respecto
al punto C. Ahora bien, la dirección y el sentido de la
torca y de la aceleración angular son los mismos, por
lo que la magnitud de la ec. (11.96) es

TT2 = la (11.97)

Ahora bien, por ser la cuerda inextensibley de masa


despreciable se tiene que

Figura 1 1.30 7 , = T, = 7 1.98)


(1
DINÁMICA DE PLACAS DELGADAS 269
Además, la aceleración de la cuerda es igual a la ace- Sustituyendo las ecs. (11.104) y (11.105) enlaec.
leración tangencia1 de la polea, por lo que (véase ec. ( l I . l 0 2 ) ,obtenemos para la magnitud de la tensión T
(5.67))
(11 .I06)
a = aH (11.99)

Por otro lado, la magnitud de la torca 7(ya sin subíndi- De la ec. (11.101)vemos que el lado derecho es una
cel es cantidad constante. En consecuencia, la aceleración
angular con que gira la polea es constante. Además,
r = TH .I (11 00) de la ec. (11.10.5)vemos que el lado derecho también
es una cantidad constante. Por tanto, el cuerpo baja
Despejando (Y de la ec. (11.99) se tiene que con aceleración constante; es decir, realiza un movi-
miento uniforrnemente acelerado.
(Y= - a
(11.I o1 ) Sustituyendo valores en las ecs. (11.105), (11.101)y
H (11.106),obtenemos los siguientes resultados

Sustituyendo las relaciones (11.100) y (11.101) en la (Y = 29.5 rad,", a = 8.84 mis2, T = 0.23 kg
ec. (11.97),se obtiene que
Ejercicio 11.13. Describa el movimiento de una má-
J
TH=/ - quina de Atwood suponiendo que la polea es un disco
H circular uniforme (véase el ejercicio7.9). Suponga que
la cuerda es de masa despreciable e inextensible.
que despejando T nos da En el ejercicio 7.9 se obtuvo el movimiento de una
máquina de Atwood, suponiendo que la polea no ju-
a
T = / - (11 .I 02) gaba ningún papel. Ahora tomaremos en cuenta a la
H2 polea. Para ello, supondremos que la polea es u n dis-
co delgado, uniforme con masa rnD y radio H. Ussre-
Sustituyendo ahora la
ecuación (11.102) enla mos la misma notación que en el ejercicio 7.9 (véase
(11.95),con p = mg, se encuentra que fig. 7.12). Haremos ahora un diagrama de cuerpo libre
de los dos cuerpos y de la polea (fig. 11.32). A l cortar
a(/iH2) - mg = - rna las cuerdas, las remplazamos por las tensiones TI, T,,
1 3 Y 14.
D e esta ecuación despejaremos a. Para ello, pasamos Aplicando la segunda ley de Newton a los cuerpos
(ma) al miembro izquierdo (pasa con signo positivo); 1 y 2 (figs. 11.32b y 11.32c), se encuentra
pasamos (mg)al miembro derecho (pasa con signo po-
sitivo); factorizamos a en el miembro izquierdo. Así, cuerpo 1 : 1, t p = ma (11.I 0 7 )
se obtiene que cuerpo 2: +
1, P = MA (11 .I 08)

a [m + [//Hz)] = mg Para la polea (fig. 11 32d), aplicamos la ec. (11.33)

por lo que

(11 .I 03)
7r3 + 7T4 = / a (11.I 09)
En el apéndice V vemos que el momento de inercia Aquí 773 y T~~ son las torcas, con respecto al centro de
de una placa circular delgada con respecto a su cen- la polea C, que ejercen las fuerzas T3 y T,, respectiva-
tro de masa es mente. Asimismo, / es el momento de inercia de la po-
lea con respecto a C. El p u n t o C. centro de la polea,
I = MH2/2 está fijo.
A continuación escogemos un sistema de coordena-
por lo que
das, como se muestra en la figura11.32e. En este siste-
/ 1 ma de coordenadas, la torca 7 T 3está dirigida a lo lar-
"
- -M (11 .I04)
Hz 2 go del sentido positivo del eje Z, mientras que la torca
7T4 tiene sentido opuesto. Para ser consistente con la

que sustituido en la expresión (11.103) nos da para la selección de los sentidos de las aceleraciones a y A ,
aceleración J la polea tiene que girar (vikndola de frente como en la
figura 11.32d) en sentido opuesto a las manecillas del
(11 .I 05) reloj. Por tanto, la aceleración angular a está dirigida
a lo largo del sentido positivo del eje Z (fig. 11.32e)
270
Tomando
componentes
de
las ecs. (11.107) y
(11.108),se obtiene que

-T1 + mg = -ma (11.110)


T2 " M g = -MA [11.111)

y tomando la componente de la ec.[11.109)a lo largo


del eje Z se encuentra que

Calculando las magnitudes de estas torcas con res-


pecto a C se tiene que esta última ecuación queda
como

T3H - TH
, la (113)
1.I

Ahora bien, en vista de que la cuerda es de masa


despreciable e inextensible se tiene que

Tl = T4, T, = T,, a =A (11.114)

1. Además, se tiene que

Con lasecs.
Ha =a

(11.114) y (11.115), lasecs.


(1
15)
1.I

(11.111) y
(11 .I 13)quedan como (problema11.24).

1,- M g = - M a (11.116)

I
T," T* = - - (11 .I17)
Hz a

Así, tenemos tres ecuaciones (ecs. (11.110), (11.116)y


(11 .I 17)) para las tres incógnitas: a, T , y T2. Procedere-
mos a resolverlas simultáneamente. De la ec. (11.116)
despejamos T,. Para ello
pasamos ( M g ) al
otro
dl miembro (pasa con signo positivo)

r, = - M a + Mg
que sustituida en la ec. (11.117) nos da

I
T,+Ma-Mg=- __
Hz a

Despejando ahora TI y factorizando en el miembro


derecho a se obtiene

Z
Sustituyendo este valor de Tl en la ec. (11.110),nos da

Figura 1 1.32
b- + M
) a-Mg+mg=- ma
271
L
D e esta forma tenemos una sola ecuación para una in-
cógnita, a. Despejamosahora a. Para ello,pasamos
c -I
4F r
(ma) al miembro izquierdo (pasa con signo positivo) y
los términos (Mg)y (mg) los pasamos al miembro de-
recho (cambian de signo). Además, factorizamos a yg t

y de aquí
M-m Figura 1 1.33
a=
M + m + ///Hz) g

En el apéndice V vemos que el momento de inercia


de un disco de masa mu y radio H con respecto a su Figura 1 1.30
centro es
1
I = -muHz
2 Si calculamos tanto las torcas como el momento de
inercia con respecto al punto O, vemos que la torca
por lo que 7 F r es cero, por lo que

Esta ecuación implica que


Finalmente, se tiene entonces que la aceleración a es
TF = lock! .I(11 20)
M-m
a=
M + +
m (m,/2)
(11.I 18)
La magnitud de la torca de F con respecto a O es

ÉStaes la aceleración con la que se mueven los cuer- TF FD (11.121)


pos en la máquina de Atwood. Vemos que el miembro
derecho es una cantidad constante, por lo que el mo- Por otro lado, necesitamos calcular el momento de
vimiento es uniformemente acelerado. inercia de la barra con respecto al punto O, que no es
En el caso en que no se tome en cuenta la polea, o el centro de masa de la barra.En el apéndice V vemos
sea que se desprecia su masa, m,, entonces la expre- que el momento de inercia de una barra con respecto
sión (11.118)se reduce a la ec. (7.48a),anteriormente a su centro de masa IC, es
obtenida. Nos damos cuenta de que la diferencia en- I
tre las dos expresiones es que en el denominador hay IC = -ML2
12
que añadir la (md2). Por tanto, la aceleración a dada
por la ec. (11.118) es menor que la dada por la ec.
(7.48a). Es decir,altomarencuentaelefectode Usando
el
teorema
de ejes paralelos
(véase
ec.
la polea, la máquina se mueve con una aceleración (11.65)),podemos calcular l o
de menor magnitud.
lo = IC + M(L/2)*
Ejercicio 11.14. En la figura 11.33 se muestra una
barra uniforme de longitudL que está fija en el punto que sustituyendo el valor dado arriba nos da
O. Se aplica una fuerza F , perpendicular1 a la barra, a
una distancia D de O. Describa el movimiento resul-
1 1
l o = -ML2
12
+
-ML2 = -ML2
4 3
tante.
Al aplicar la fuerzaF, ésta genera una torca conres-
Por tanto, la ec. (11 .I 20) nos queda como
pecto a O. En consecuencia, la barra gira alrededor de
O en el plano vertical. 1
FD = - ML2a
En la figura 11.34 se muestra el diagrama de cuerpo 3
libre de la barra. AI separarla de la pared,se sustituye
el ancla por la fuerzaF , , aplicada en O. Usando la ec. y despejando Q se tiene que
(11.33) se tiene que
o(= 3 FD
7F + 7Fr = I@ ML2
~
(11 .I
22)
272 Cap. 11. CUERPO R h D O

La barra gira en sentido contrario a las manecillas del Este vector es perpendicular al piano que forman los
reloj, viéndola como se muestra en la figura 11.33. vectores r , y v1 (fig. 11.33). Ahora bien, dado que la
partícula 1 está girando alrededor de un círculo con
centro en Q y de radio Q P , el vector v1 es perpendicu-.
11.7. DINÁMICA DE CUERPOS RíGIDOS C Q N Íar al vector r , . Por tanto, I, está contenido en el plano
UN EJE DE S I M E T K ~ AFIJO OQP. Ademhs, si rl forma un ángulo 8 con el eje J J ',
entonces I, también forma e¡ mismo ángulo 8 con la I:
E l movimiento de placas delgadas conu n punto tijo !nea QP (fig. 11.36) (problema 11.33). Es importante
se pudo tratar en las secciones anteriores de mdnera notar que I, ahora NO ttene la misma dirección que el
relativamente sencilla por un motivo: los vectores de vector de veiocidad a r g u l a r w.
momento angulary de velocidad angular tenán i a mis-
(11.271 v l a tig. (11 16)j.
~~

ma dirección(véanselaec. Kecu6rdese que en PIcaso de una


tste hecho simplificó notablemente? el d e ~ a r r o i i o .En vector de momento angular de cada u n a de las parti-
el caso general de un cuerpo rígido arbitrarlo, estos culas que Id componen es paralelo al vector de ve-
dos vectores NO tienen la misma dirección y res~!lta locidad angui<u (vease el párrafo que sigue a la ec.
que su tratamiento se vuelve matemáticd!ne,?t:~~m u - (11.22)]
cho más complicado. Existe otro caso parael cual los
dos vectores arriba mencionados tienen 1'1 misma di-
rección: un cuerpo que tiene un eje de simetría, gtran-
do alrededor de este eje. Antes de entrar de lleno en el
estudio de este tipo de cuerpos, consideremos la si-
guiente situación
Supongamos que dos partículas idénticas de Inasas
iguaies, m , giran alrededor de unele J i y que las par-
I ,

tículas se encuentran, todo el tiempo, diametralmen-


te opuestas al eje (fig. 11.75). Ademas, supondremos
que las dos partículas giran con Ía misma velocidad
anguldr U , que está dirigida a lo largo del eje. Nos C ~ J -
nos cuentade q u e , enestasituación, las dospar-
tículas estin girando al unisono. CaÍcularemos el mo-
mento anguiar total de las dos partículas ron respec-
to a un punto0 cualquiera, qt!e se encuentre sobre el
eje de simetría. Consideremos primero unade ellas, l a
1 , digamos. De la ec. (10.2) se tiene que

I, r-rl X p t
= mr, X v,

J La magnitud de I, es

~ I, j = m r l v l sen 90"
= rnrlvl (11.I 23)

ya que el ángulo entre r1 y v 1 es de 90". Pero en vista


de q u e el movimiento que sigue la particula I e5 c i r -
cular con radio h ( = QP)(fig. 11.35) la magnitud de ? u
velocidad lineal v, es (véase ec (Il.1j)

v , = wh i l l 124)

que 5ustituicla en la e c . (11.123) nos da

~ I, ~ = mr,wh (I I .I 25)

to Se puede seguir e l mismo procedimiento para en-


contrarelmomentoangulardelapartícula 2. Este

I
I' figura 11.35
vector I , se muestra en la figura 11.37a. Fn la figura
11 ..37b se dibuja l a situación en el plano que contiene
n los das vectores 1, y I,. Nbtese que rz forma el mismo
273

I J'

Figura 11.37 a
Figura 11.37 b

angulo 0 con el eje J J ' que forma r,, por estar i m b a s Pero por la observación ii] de arribd
partículas simétricamente dispuestas. En consecuen-
cia, I , forma un ángulo 0 con la línea QP, como se ve
en la figura 11.37b.
I,, + 12, = u (11 .I 28)

por lo que la ec. (11.127) queda como


Recordamos que cada uno de los vectores I, y l2
está contenido en el plano OQP.
1 = I,, + lzz (11 .I 29)
La magnitud de I, es la misma que la deI , dada por
la ec. (11 .I 25) (problema 11.34)

1121 = ill1 (11.I 26)

Ahora obtendremos el vector de momento angular


t o t a l L de las dos partículas

L = I, + 12

Si descomponemos los dos vectores I, y I, en dos com-

eje
ponentes: una a lo largo del eje J J ' y otra perpendicu-
estea lar (fig. 11.37cj vemos lo siguiente: /\
i ) Las dos componentes a lo largo del eje J J ' (que de-
notaremos con un subíndicez) tienen las mismas mag-
nitudes, las mismas direcciones y los mismos sentidos.
i i ) Las doscomponentesperpendicularesaleje JJ '
(que denotaremos con un subíndiceI)tienen las m i s -
mas magnitudes, las mismasdireccionesperosenti-
dos opuestos.
Por tanto (I'

L = I,, + 12, + I l L + I,, (11.I27) Figura 11.37c


274 Cap. 11. CUERPO RíGIDO

Esto significa que al sumar los momentos angulares que, en este caso, resulta que el momento de inercia
de las dos particulas simétricamente dispuestas con relevante es con respecto al eje de simetría J J '.
respecto al eje J J ', las componentes perpendiculares
a este ejease anulan.Las únicas componentes que con- Consideremos ahora un cuerpo rígido que contenga
tribuyen son las paralelas a'l eje J J ' muchas particulas y que sea simétrico con respecto a
En consecuencia, el vector L tiene dirección a lo un eje J J ' . Esto significa que para cada partícula que
largo del ejeJ J ' y tiene el mismo sentido que el vector consideremosexisteotrasimétricamentedispuesta
de velocidad angular W . A pesar de que cada uno de con respecto al eje y con la misma masa Además, si
Iqs vectores I , y I, NO tiene la dirección deU , su suma el cuerpo es rigido, entonces cada una de estas pare-
SI la tiene. La magnitud de L es, entonces jas de partículas gira al unísono.

i l l = ~l,zl + lIzz!
Calcularemoselmomentoangulartotal L de este
cuerpo rigido. Supongamos, para empezar, que el cuer-
= 2 lI,l p o está compuesto de partículas discretas. E l momen-
t o angular de la j-ésima partícula es (fig. 11.38)
se ve que, en el triángulo PST
Pero en la figura 1 1 . 3 7 ~

IDlz! = ; I l l sen H

y sustituyendo el valor de 1 I , 1 dado por la ec.(11 .I 25)

1 IIzi = mohr, sen 6

Pero en la figura 11 37c se ve, además, que en el trián-


gulo OQP

r , sen 0 = h

que es el radio de giro de cada una de las partículas


Por tanto,

lIlZl = mwh2
Y
I L1 = (2mb2)w (1
.I1 30)

Ahora bien, dado que el vectorL tiene la misma direc-


ción y el mismo sentido que el vector w y en vista de
la ec. (11.130) podemos escribir que

L = IJJ' w .I(1I 31) I]'


Figura 11. 38
siendo IJJ' el momento de inercia del conjunto de dos
partículas con respecto al eje j j ' dado por

iJJ' = 2mh2 (I 1 .I 32) AI igual que para el caso de dos partículas, se puede
demostrar que este vector está contenido en el pla-

19,
Podemos concluir por el estudio de este caso de no que contiene al vector r j y al eje J J ' y forma un án-
dosparticulasque,engeneral,elmomentoangular gulo con la lineaQP. Asimismo, la magnitud del j es
deunapartículaquegiraalrededordeuneje NO (problema 11.36)
tiene la mlsma dirección que la velocidad angular. Sin
embargo para el caso de dos partículas con las mis- I I j I = mjfjhjo (11.I 33)
mas masas simétricamentedispuestasquegjranal
unísono, entonces el momento angular total SI es pa- y la magnitud de su componente a lo largo del eje de
ralelo a la velocidad angulary se tiene entonces la re- simetría J J ' es
lación (11 .I 31),en la que aparece el momento de iner-
cia del conjunto de partículas con respecto al eje J J I . 1 Ij, 1 = mjh+ .I1(I 34)

1 es Obsérvesequeelmomentoangular
con respecto a un punto arbitrario SOBRE el eje de
Aquí bj es el radio del círculo alrededor del cual gira
la j-ésima partícula. Nótese que hj es también la dis-
simetria J J I . Nos damos cuenta de lo obtenido arriba tancia de la j-ésima partícula al eje J J '
DINÁMICA DPCUERPOS RíGIDOS 275
Conviene descomponer cada vector I j en dos com- Nótesequeenlaexpresiónparaelmomentode
ponentes: una a lo largo del ejeJ J ’ y otra perpendicu- inercia /JJ?aparecen las distancias h j de cada una de
lar a dicho eje las partículas al eje J J ’, motivo por el cualesta canti-
dad es el momento de inercia con respecto al ejeJ J ’.
I j = ljz + Ij, 35)
(1
.I 1 En el caso de un cuerpo rígido con distribución de
masacontinuaquetieneunejedesimetría,laec.
Ahora sumemos todos los vectores I j p a r a o b t e n e r (11.139)sigue siendo válida, pero en lugar del momen-
el momento angular total L del cuerpo rlgido to de inercia dado por la ec. (11.138), hay que usar la

L=2 j=1
Ij
siguiente expresión (problema 11.37)

(11.I 40)
Sustituyendo (11 .I 35) obtenemos

L= f: +
j=1
(Ijz l j L )=
j=1
N
ljz (11.I36)
Aquí h es la distancia del elemento de volumen dV al
eje J J ’ de simetría (fig. 11.39). Además, e(h) es la den-
sidad de masa en ese punto. La integral en (11.140)se
Aquí se usó el hecho crucial de que la suma de las realiza sobre todo el volumen V del cuerpo.
componentes perpendiculares se anula. Esto se debe Si lamasadelcuerpoestáuniformementedistri-
aqueelcuerpoestáformadoporparejasdepartí- buida,condensidadconstante e, entonceslaec.
culas simétricamente dispuestas y para cada pareja la (11.140) queda como
sumadelascomponentesperpendiculares se anula
(véaselaec. (11.128)). Por tanto, bajo estas circuns- /JJ, = e V
h2 d V (11.141)
tancias, el vector L es la suma de las componentes a
lo largo del eje J J ‘ de cada uno delos vectores I j z . En

I’
consecuencia, L está dirigido a lo largo de J J ’, es de-
cir, l y w son paralelos. Dado que cada una de las
componentes l j z tieneelmismosentidoque w, la
magnitud de L es simplemente la suma de las magni-
tudes de l j z
N
ILI = /l.jzl
j=1
y sustituyendo la ec. (11.I 34)nos da
N
I1I = rnjhj2w
j=1
Sacando w como factor común, ya que cada una de
las partículas gira con la misma velocidad angular por
I, Figura 1 1.39

tratarse de un cuerpo rígido, se encuentra que


Unavezobtenidalarelación (11.139), lasusti-
111 = IJJ, 0 37).I(11 tuimos en la ec. (10.53),c o n lo que se obtiene
con el momento de inercia
/JJs, del sistema con res- 7 = (11.33a)
pecto al eje JJ ’, dado por

IJJ, = f:mjhj2 (11 .I 38) En esta expresión, la torca se calcula con respecto al
mismo punto O, que está en el eje J J ’.
$1
Para obtener esta ecuación, se usó el hecho de que
el momento de inercia / J J , es una cantidad constante
Queremos hacer ahora una observación importan- y además se usó la ec. (11.11)para la aceleración an-
te. E l momento de inercia con respecto a un puntoar- gular. Notamos que la ec. (11.33a)tiene la misma for-
bitrario C de una placa delgada es igual al momento ma que la ec.(11.33) para una placa delgada.
de inercia de la placa con respecto a un eje que pasa En este p u n t o se puede hacer una observación aná-
por C y es perpendicular al plano de la placa. La de- loga a la hecha en relación con las placas delgadas
mostración se deja al lector. De hecho solamente se con un punto fijo. Si se aplica sobre el cuerpo una
definen momentos de inercia con respecto a ejes. fuerza externa con dirección arbitraria, solamente la
componente perpendicular al eje J J ’ es la que da Iu-
Finalmente, en vista de que L es paralelo a w y que gar a la rotación, ya que produce una torca que tiene
su magnitud está dada por (11.137). se puede escribir dirección a lo largo de dicho eje. La otra componente
que de la fuerza, paralela al eje J J ‘, es cancelada por el
L /JJ, (11 .I 39) agente que mantiene fijo el eje. E 5 decir, este agente
276 Cap. 11. CUERPO R ~ G I D O

cancela esta última componente, ya que de otra ma- En el sistema de coordenadas escogido, ¡a distancia
nera el eje se movería paralelamente a su dirección. de cada uno de los puntos del elemento al eje J J ' es
P b r tanto, de la ec. (11.33a) podemos concluir que SI
la torca efectiva tiene dirqcción a lo largo del eje J J I , h=x
entonces la aceleraciónangularproducidatambién
tendrá esta misma dirección. por lo que la expresión (11.141) queda,ennuestro
En los casos que hemos tratado (placas delgadas, caso, c o m o
cuerposconejedesimetríafijo)obtuvimosque el b'
vector de momento angular tiene l a misma dirección /J.T = e\ ?(ka dx)
que el vector de velocidad angular (véanse las ecs -b'
b'
(11.27) y (11.139)).Para otroscuerposrígidos,por = ekai x2dx
ejemplo, cuerpos no simétricos, estoya n o es cierto y -b'
la dinámica resulta ser más complicada. En e l presen- A q u i b ' = bi2. Es claro, de la figura 11.40, que para
te texto no trataremosestos casos. tonlar en cuenta todo el volumen de l a placa, la varia-
En la secci6n siguiente calcularemos algunos mo- ble .x tiene que ir del valor " b ' al valor b' AI ir del
mentos de inercia para cuerpos simétricos primer renglón al segundo se sacó fuera de l a integral
(k a ) , que es una cantidad constante. Usando la ec.
(4.28) con n = 2 obtenemos que
11.8. MOMENTOS DE INERCIA
DE CUERPOS SIMÉTRICOS

En esta sección obtendremos los momentos de iner- (- - d I 133


cia de algunos cuerpos simktricos.

Ejercicio 11.15. Obtenga e l momento de inercia


con respecto al eje J J ' de la placa rectangular,'delga-
da, uniforme, mostrada en la figura 11.40.

Ahora bien, el volumen total de la piaca es (kab)por


lo que su masa total M es

M = @kah

Por tanto,

i s t e es el momento de inercia de la placa con respec-


t o al eje de simetría J J I .

Ejercicio 11.16. Obtenga el momento de inercia de


I' un cilindro uniforme con respecto al eje de simetría
J J ' (fig. 11.41a).
Figura 1 1.40
Escogemosunelemento de volumen (fig 11.41 b)
formado por un clllndro hueco de radio h, grueso dh y
largo L. Su volumen dVes el producto del área del ani-
E l eje J J ' es paralelo a uno de l o s lados de la placa llo de radio h y grtieso dh por l a altura L
y pasa por su centro de masaC. Por tanto, el eje J J ' es
un eje de simetría de la placa. Tomemos un sistema
d V = (27rh dh)L (11.I
44)
de coordenadas cuyo origen coincida con C y sus ejes
sean paralelos a los lados de la placa (fig. 11.40). Apli- La distancia de cualquier punto del elemento de volu-
caremos l a ec. (11.141). Escogemoscomo elemento de
men al eje J J ' es h. Por tanto, usando la ec. (11.141) se
volumen un paralelepípedo que tenga altura a y lados tiene que
k y dx; en consecuencia,

d V = k a dx 421
(11.I
MOMENTOS DE INERCIA DE CUERPOS SIMÉTRICOS 277
Éste es el momento de inercia del cilindro con respec-
t o al eje de simetría J J ’.

Ejercicio 11.17. Obtenga el momento de inercia de


una esfera uniforme de radio H. Calcule este momen-
to con respecto a cualquier diámetro.
En una esfera uniforme, cualquier diámetro es un
eje de simetría. Consideremos el eje J J ’ mostrado en
la figura 11.42. Escogemos un sistema de coordenadas
con origen en el centro de la esfera y uno de los ejes,
el X, a lo largo de J J ’. Tomemos como elemento de
volumen un anillo perpendicular al eje J J ’, que se en-
cuentra a una altura x sobre el plano que pasa por el
centro C de la esfera; el anillo tiene radio h, ancho dh
Figura 1 1.41 a y grueso dx. E l volumen dV de este elemento es

dV = 2 a h dh dx (11.I
46)

Figura 11.41 b

y sacando fuera de la integral las cantidades constan-


tes

1
=
IJ’
-+ ~ 4
2

I
= R2(*eR21) Figura 1 1.42

Pero el volumen total del cilindro es V = (aR2L), por


lo que su masa total M es La integral sobre el volumen de la esfera V por reali-
zar en la ec.(11.41) la haremos comosigue. Primero se
M = eaR2L sumará la contribución de todos los anillos que se pue-
den formar con el disco a la altura x. Este disco tiene
que sustituida en la expresión anterior nos da radio R; en la figura vemos que en el triángulo rectán-
gulo CPQ existe la relación
1
= -M R 2 (11.I 45)
2 + x2 = Hz
/JJr

R2 (11.I 47)
278 CaD. 11. CUERPO RíGIDO

Unavezefectuadalaintegralsobreeldisco,suma-quedespejando e da
mos las contribuciones de todos los discos en que se
puede descomponer la esfera. Por tanto, sustituyendo
(11.146) en I? ec. (11.141) obtenemos que e= m
3 M

e jyHjo h2(27rhdh dx)


R
IJJ, = (11.148) y sustituyendoenlaec. (11.149) se obtiene

Enintegral,
esta los límites se toman
como sigue:
la 8íT 3
1JJ __X -"H5
variable h va de O a R (así se integra primero sobre el 15 4rH3
disco de radio R); la integral sobre x va de "H a H (así
se integra
sobre
todos /os posibles
discos).
Efectuare- ~ i ~ ~ l , ~ esta
~ ~ ~ queda
~ ,
mos primero la integral sobre h. Usando la ec. (4.28)
con n = 3 se tiene que

Éste es el momento de inercia de una esfera con res-


pecto a un diámetro.

H
= dx [R4 - O]
2 -H 11.9. T R A S L A C I ~ YN R O T A C I ~ DE
N
CUERPOS R ~ G I D O S
Ahora expresamos R en términos de x, usando la ec.
(11.147). Despejamos R 2 y elevamos al cuadrado En las secciones anteriores estudiamos doscasos: el
movimiento de una placa delgada, rígida con un pun-
R4 = (Hz - x2)2 t o f i j o y el movimiento de un cuerpo rígido que tiene
= H4- 2H2x2 x4 + un eje de simetría fijo que coincide con el de ejerota-
ción. En ambos casos el movimiento resultaba ser una
Por tanto, rotación: en el primer caso alrededor del punto fijo y

/.N, =
2
S"
-H
dx [H4- 2H2 X' x4] +
en el segundo caso alrededor del eje de simetría. Res-
pecto de este último caso, es importante notar que
debido a que el eje de simetría pasa por el centro de
masa del cuerpo, entonceseste p u n t o está fijo, ya que
Ahora usamos el hecho de que la integral de una su- eleje de simetría lo está. E s decir,enestecasoel
m a es la suma de las integrales; además, sacamos de centro de masa del cuerpo rígido permanece en reposo.
cada una de las integrales las cantidades constantes En estasecciónconsideraremos los dos tiposde
(recuérdese que H, el radio de la esfera, es constante) cuerpos ya estudiados (placas delgadas y cuerpos si-
y usamos la ec. (4.28) en cada integral, obteniendo métricos),quitandolarestriccióndequeunpunto
permanezca fijo. Sin embargo, nos restringiremos so-
lamente al caso en el que el eje de rotación siempre
tenga una dirección fija.
En la sección 9.2 se demostró que, para cualquier
sistema de partículas, la fuerza externa total aplicada
daba lugar a una traslación del centro de masa con
una aceleración dada por la ec. (9.31). Naturalmente
1 que este resultadoes válido para el caso particular de
- (-HI3] 4- -[H5 - (-H)5]
S un cuerpo rígido
Por otro lado, si las fuerzas externas son tales que
la torca externa total con respecto al centro de masa
no se anula, entonces el momento angular con respec-
t o al centro de masa cambia con el tiempo (véase ec
(10.96)). En consecuencia, una torca externa no nula
(11.I
49)
genera un movimiento con respecto al centro de ma-
sa. Este resultado también es v á l i d o Dara un sistema
por otro lado,la totG(M de l a esfera es igual alarbitrariodePartículas,aunqueno sea uncuerpo
producto de la densidad e por su volumen V ( = rígido.
4sH3,'3) En el caso particular de un cuerpo rígido,si la torca
externa no es nula, esta genera un movimiento alrede-
4 dor del centro demasa, y por tratarse de un cuerporí-
M = - rH3e
3 sido la únicaposibilidad es que searotación.
una En
TRASLACIóN Y ROTACIóN DE CUERPOS RíGIDOS 279
consecuencia, se puede concluir que el movimiento caso, el perímetro circular del cuerpo avanza de tal
más general de un cuerpo rígidoes el de traslación de forma que cada uno de sus puntos está en contacto
su centro de masa, acompañado de una rotación alre- con la superficie una sola vez durante un giro comple-
dedor de este punto. A este resultado se le suele Ila- to del cuerpo.Así, en la figura11.44 al rodar el cuerpo
mar el teorema de Chasles. sin resbalar, el punto A solamente tocó a la superficie
una sola vez al dar el cuerpo rígido una revolución.
Si el sistema de partículas no forma un cuerpo rí-
gido, entonces además de la traslación de su centro
demasa y delarotaciónalrededordelcentrode
masa, las partículaspuedenvibrarconrespectoal
centro de masa. Rigurosamente, en un cuerpo rígido
no hay vibraciones.

Como consecuencia de lo anterior podemos enton-


ces escribir las siguientes
relaciones. Para
energía
la Figura 1 1.44
cinética de un cuerpo rígido Ko(con respecto a un sis-
tema de coordenadas con origen en O (fig. 11.43)) se
obtienecombirtando las ecs. (10.90)y (11.35) Supóngase que en
uninstante
el
punto
Adel
cuer-
rígidoestéencontactoconlasuperficie(fig.
PO

KfJ = " V *
1
2
+ 1
"CMW2
2
(11,151)
11.45a).
puntoA
Consideremos un
intervalo At posterior. E l
se habrádespegadodelasuperficie(fig.
11.45b) y ahora el punto B es el que está en contacto
con la superficie. En el intervalo At el cuerpo giró un
I ángulo AO, mientras que su centro de masa se m o v i ó
la distancia A'B siendo A' el punto de la superficie en
A que lo tocaba inicialmente. Si el cuerpo rueda sin
resbalar se debe tener que

A% = A ' B 1 .I
(153)

t t+At

Figura 1 1.43

E s decir, en un sistema de coordenadas arbitrario, la Figura 1 1.45


energíacinéticatotaldelcuerporígido es iguala
la energía cinética del centro de masa que se mueve
Ahora bien, en el intervalo At el cuerpo giró un ángulo
con velocidad V y masa M más la energía cinética de
AO (medido en radianes), por lo que el arco AB es
rotación alrededor del centro de masa. En laexpre-
sión (11.151) es elmomentodeinerciadelcuerpo
rígido con respecto al eje de giro que pasa por el cen- A% = H AO (1 1 .I 54)
tro de masa.
Si ahora combinamos las ecs. (10.95)y(11.33), se ob- siendo H la distancia del centro de masa al punto de
tiene para la torca ro de las fuerzas externas con res- contacto entre el cuerpo y la superficie.
pecto a O la expresión Por otro lado, el centro de masa se movió trasla-
cionalmente la distancia A'B con velocidad V, por lo
70 = MR X A + /CMa (1 1 .I 52) que
A'B = VAt (11 155)
Aquí R es el vector de posición del centro de masa
Sustituyendo (11 .I 54) y (1 1 .I 55) en la ec. (1 1 .I 53), se
con respecto a O y A laaceleracióndelcentrode
masa (también con respecto a O), mientras que Q! es el obtiene que
H A 8 = VAt
vector de aceleración angular del cuerpo rígido con
respecto al centro de masa.
U n caso muy importante de movimiento combina- Despejando de aquí V se obtiene que
traslación
de do rotación
y de escuerpo
cuando
rí-
un A8
V= H
gido rueda sin resbalar sobre una superficie. En este At
~
280 Cap. 11. CUERPO RíGIDO

t'
y en el límite en que At es muy pequeño, se obtiene
que

V = Hw (11.I
56)

Aquí se usó la ec. (5.50) para w . ÉStaes la condici6n


que se tiene que cumplir para que un cuerpo ruede sin
resbalarsobreunasuperficie.Recordamosque!a
magnitud de la velocidad tangencial del movimiento
circular (véase ec. (11.1)) es precisamente Hw. En con-
secuencia, la ec. (11.156) nos indica que s i un cuerpo
ruedasinresbalar,lamagnituddelavelocidaddel
centro de masa V tiene que ser igual a la magnitud de
la velocidad tangencial Ho en el punto de contacto. Figura 11.46 b
La velocidad lineal (como vector) de cualquier pun-
to del cuerpo se puede obtener usando la ec. (10.83),
cuencia, el vector de velocidad angular w tiene direc-
v=V+v' ción perpendicular al plano de la página y sentido ha-
cia adentro de la página, por lo que
en la que v ' es la velocidad del punto con respecto al ,.
centro de masa. En nuestro caso, dado que el cuerpo w = "WI (11.I
59)
gira, esta velocidad v ' es la de giro con respecto al
centro de masa y está dada por la ec. (11.4). Así, se Ahora consideremos los diversos puntos.
puede escribir que Punto A: su vector de posición con respecto al centro
de masa C, rA es ( f i g . 1 1 . 4 6 ~ )
v = V + w X r (11.I
57)
rA = - HC (11.I
60)
siendo r el vector de posición del punto en cuestión

t'
con respecto al centro de masa.

Ejercicio 11.18. Un cuerpo de sección circular de


radio H rueda sin resbalar sobre una superficie plana.
Obtenga la velocidad lineal de los puntos A (de con-
tacto), K y M (fig. 11.46a) usando la ec. (11.157).

K (?$)"" Figura 11.46 c

Por tanto, sustituyendo las expresiones (11.I


en la ec. (11.157), se obtiene que
58) <11.160)

Figura 11.46 a

Tomemos un sistema de coordenadas (fig. 11.46b)


con el eje X perpendicular al plano de la página y con
sentido hacia afuera de la página; el eje Y paralelo a
la superficie y con la misma dirección y sentido que el
vector V; e l eje Z dentro del plano de la página y ha- Aquí se usó el hecho (véase capítulo 2) que el prcduc-
cia arriba. t o vect_oriaI de los vectores unitarios i con C es i X C
E l centro de masa del cuerpo se mueve hacia la de- = - j . Ahorausamoslaec.(11.156)enlaúltima
recha con velocidad V, paralela a la superficie. Por expresión y obtenemos que
tanto.

v = v; (11.I
58)
Cuando el cuerpo rueda sin resbalar, el punto de con-
t l cuerpo gira en el sentido delas manecillas del reloj Lo
tacto tiene velocidad instantánea nula (fig. 11.46~).
(vl6ndolo de frente, como en la fig. 11.46a).En conse- que ocurre es que el sentido de la velocidad del cen-
TRASLACIóN Y ROTACIóN DE CUERPOS RíGIDOS 281
tro de masa, V , es opuesto al sentido de la velocidad Por tanto, sustitu\/endo (1 1 .I 58), (1 1 .I 59) y (1 1 .I 64) en
tangencia1 en el punto de contactow X r A y dado que la ec. (11 .I 57) se encuentra que
sus magnitudes son iguales, la suma (V +
w X ra) se
anula. = v + w x r ,
+
VM
Punto K: su vector de posición con respecto al centro = vi (-ai) x (HI;)
de masa C, r K , es (fig. 11.46d) = v; - a H ( - i )

rK = - Hj
a

(1.1
62).I
= (V +
wH)j

Sustituyendo (11.158),(11.159) y (11.162) en laec. Aquí se usó el hecho de que? X k = - j. Finalmente,


(11.157) se obtiene que usando la ec (11 l 5 6 ) se encuentra que

v,w = 2 v j (1 1 .I 65)

Este resultado nos dice que, en el extremo opuesto al


de contacto, el punto M tiene una velocidad de mag-
nitud doble a la del centro demasa.
E l vector v h se
"

Aquí se usó el hecho de que i X j = I;. De manera análoga se puede encontrar la veloci-
muestra en la figura 11.46d. dad en cualquier otro punto del cuerpo.

Como ya se sabe, para que un cuerpo empiece a gi-


-7 rar con respecto a cierto punto, es necesario que se
aplique una torca con respecto a ese punto. Para el
caso de que un cuerpo ruede sin resbalar sobre una
superficie, dado que va a girar con respecto al centro
de masa, entonces se requiere que haya una torca con
respecto al centro de masa. Ahora bien, iquién aplica
esa torca? Una fuerza externa quese aplica al cuerpo
es lade su peso. Sin embargo,com'osabemos,esta
fuerza externa se aplica justamente en el centro de
masa,por lo que su torcaconrespectoalcentro
de masa se anula. Entonces, el peso de un cuerpo no
puede generar la torca necesaria para que el cuerpo
xJ gire. En general, al estar en contacto el cuerpo con
una superficie existe otra fuerza externa que se aplica
Figura 11.46 d sobreelcuerpo,a saber, ladefricciónentreellos.
Esta fuerza de fricción se aplica en el punto de con-
tacto entre la superficie y el cuerpo y, por tanto, en
general, produce una torca con respecto al centro de
Punto M: su vector de posición con respecto al centro masa del cuerpo.
de masa, rM, es (fig. 11.46e)
Ejercicio 11.19. Una esfera de radioH, con distribu-
r,,, = HI; (1 1 .I64) ción de masa uniforme, rueda sin resbalar a lo largo
de un plano inclinado que forma un ángulo 0 con la
horizontal (fig. 11.47). icon qué aceleración lineal se
mueve la esfera?
tZ Para que l a esfera gire, es necesario que se le apli-
que una torca externa con respecto a su centro de
b
"M
masa. La única fuerza que le puede generar esta torca

'Y

Figura 11.46 e
282 Cap. I i. CUERPO RiGlDO

es la de fricción entre el plano y la esfera. E l peso de mgsen 0 - f = mA (11.I


69)
la esfera no genera ninguna torca con respecto al cen-
tro de masa de la esfera porquesu dirección pasa jus- Finalmente, si l a esfera rueda sin resbalar se tiene que
tamente por este punto.
En la figura 11.48se muestra el diagrama de cuerpo A = aH (11.I
70)
libre de la esfera. Las fuerzas que actilan sobre la es-
fera son: su peso p, que tiene dirección vertical; la o sea
fuerza N, que resulta del plano, con dirección perpen-
A
dicular al plano y porconsiguiente,pasandoporel cy= - (I1.I
71)
centro de masa C de la esfera; la fuerza de fricción f, H
que se aplica en el punto de contacto K y que tiene di-
rección a lo largo del plano y sentidohaciaarriba. De la ec.(11.I 68) despejamos f
Aplicamos la ec. (9.31), obteniendo para nuestro caso

N+p+f=mA (11.I
66)

y sustituyendo la ec. (11.171) nos da

(11.I 72)
/y

Sustituyendo este valor de i en la ec. (11.169), se en-


cuentra

mg sen H - -
IC
A = mA

D e aquí despejaremos A. Para ello pasaremos el tér-


po-
m i n o ( I c A I H 2 )al miembro derecho (pasa con signo
Figura 1 1.48 sitivo)

En seguida calculamos la torca delas fuerzas externas


mg sen O = mA + lC A
__
HZ
con respecto al centro de masa C. La única contribu-
ción es de la fuerza de fricción, ya que las otras dos y factorizando ( m A ) en el miembro derecho e invir-
fuerzas (p y N) tienen brazos de palanca nulos. Ahora tiendo los miembros de la ecuación
bien, la torca de f con respecto a C es un vector per-
pendicular al plano de la página y con sentido hacia
adentro de la página,según se obtiene usando la regla
mA(1 + +) = mg sen

de la mano derecha. De la ec (11.33) se tiene que


por lo que
7c = Ica (11.I 67)
1
D e esta ecuación concluimos que el vector de acele-
A =
1 + (Ic.imH2) g sen 0 (11 173)

ración angular a tiene dirección perpendiculara la pá-


gina y sentido hacia adentro de la página. En conse- Ahora bien, el momento de inercia de esta esfera uni-
cuencia, si la esfera está inicialmente en reposo, em- forme de radio H y masa m es (véase apéndice V)
pezará a girar en e l sentido de las manecillas del reloj
2
(veáse fig. 11.48).La magnitud de la ec. (11.167) nos da I C = ,mH2
3

TC = Ica
por lo que
Pero la magnitud de la torca rc es fH, por lo que se
tiene que

H i = Ica (11.I 68)


Por tanto,eldenominadorqueapareceenlaec.
Escogemos ahora un sistema de coordenadas como (11 .I
73) es
se muestra en la figura 11.48. Tomando la componen-
te x de la ec. (11.166), se tiene que 1 + (215) = 715
TRASLACIóN Y ROTACIóN DE CUERPOS RíGIDOS 283
que sustituido en la misma ecuación da para A la fuerza F aplicada enQ (recuérdese que la cuerdaes
p del dis-
de masa despreciable e inextensible); el peso
5
A = "gsen 3 (11 .I
74) co aplicado en el centro de masa C . Por tanto, la ec.
7 (9.31) queda como

De manera análoga se puedeencontrarparaunci- p+F=mA .I (11 78)


lindro que rueda sin resbalar (problema 11.43)
1
L
Escogemos un sistema de coordenadas vertical con
A = ~ g s e n 8 .I(11
75) el eje Y hacia arriba. Tomando componentes de la ec.
(11.178), en este sistema se tiene que
Comparando las ecs. (11 .I 74) y (11 .I 75) nos damos
--p+F=rnA
cuenta de que las aceleraciones de la esfera y del ci-
lindro son distintas. E s decir, cuando ocurre un giro
(sin resbalar), la forma de los cuerpos influye en el va- donde se escogió el vectorA vertical y con sentido ha-
lor de la aceleración que tienen. Esto es claro de la ec. cia arriba. Despejando A se encuentra que
(11.173),ya que la forma geométrica del cuerpo influ- A = F --'p
-
ye en el valor desu momento de inercia con respecto m
a su centro de masa. Además, podemos concluir que
y sustituyendo valores
Acilindro Aesfera .I(11 76)
150 N - 8 kg X 9.8 mis2
Esto significa que s i se sueltan simultáneamente una A =
8 kg
esfera y un cilindro desde la misma altura de un plano
inclinado, llega primero al extremo del plano la esfera
que el cilindro. = 8.95 mis2 .
(11.I 79)
D e lo estudiado en el capítulo 7 (véase ec. (7.24)),
recordamos que l a aceleración de un cuerpo que se Se obtiene una cantidad positiva. En consecuencia,
mueve a lo largo de un plano inclinado es la seleccion del sentido de A de la figura 11.49b es
correcta. Este es el valor de la aceleración lineal con
a = g s e n 19 .I
(11 77) el que sube el disco. Nótese que se hubiera encontra-
do el mismo valor, sise hubiese tratado de un punto
Esta aceleración es la que tiene el cuerpo s i no gira, es
decir, s i solamenteexperimentaunmovimientode
traslación y además sin queexistafricción.Compa-
rando las ecs. (11 .I 74),
(11 .I75) y (11 .I 77),
vemos que

Aesfera <a
Y
Acilindro <a
Esto significa que s i se sueltan simultáneamente una
esfera (o un cilindro) y un cuerpo que no pueda girar,
llega primero, al extremo del plano, el cuerpo que no
gira y después llega la esfera (o el cilindro).
11.49 a
Ejercicio 11.20. Un disco de radio H = 0.65 m y
masa m = 8 kg,uniformementedistribuida, está
enrolladoconunacuerdademasadespreciablee
't
1
inextensible (fig. 11.49a).Si la cuerda se jala, desde su
extremo, hacia arriba con una fuerza F de magnitud
150 N obtenga: 4F
a) La aceleraciónlinealdelcentrodemasadel
disco.
b) La aceleración angular del disco.
c) La aceleración lineal de la cuerda.

a ) Hagamosundiagramadecuerpolibredeldisco
(fig. 11.49b).Las fuerzas que experimenta el disco son: Figura 11.49 b
284 Cap. 11 CUERPO R ~ G I O O

masa. Esto es natural, ya que solamente se ha tratado


del movimiento del centro de masa del disco.
5) La torcade las fuerzasexternasconrespecto al
centro de masa C solamente tiene la contribución de
l a fuerza F, ya que el peso no contribuye, dado que
pasa por ese punto. Aplicamos la ec. (11 33)

7r /col (11.I
80)

La torca 7c es (véase fig. 11.49b) Figura 11.49 c

TC= H X F
y sustituyendo los valores dados en (11.179) y (11. 183)
La dirección de esta torca es perpendicular al plano obtenemos que
del disco, o sea, de la página; usando la regla de la
mano derecha, se encuentra que su sentido es hacia
afuera de la página En consecuencia, la aceleracihn
a = 8.95 mis2 + 0.65 m x 57.7 rad/s2
= 46.5 mis2
angular a tiene estas mismas características, por lo
que el giro del discoes en el sentido opuesto al de las Ejercicio 11.21. Con un "taco" se golpea una bola
manecillas del reloj (fig. 11.49bj. Tomando magnitu- de billar esférica, de masa uniforme m y radio H. Su-
des de la ec. (11.180) se tiene que ponga que el coeficiente de,fricción entre la bola y el
paño de la mesa es ,x. Discuta los posibles movimien-
H F = Ira tos de la bola, suponiendo que el golpe imparte una
fuerza F que se encuentra en un plano vertical que
Despejando o( nos da pasa por el centro del a esfera y además que esta fuer-
za tiene dirección horizontal (fig. 11.50).
(11.I
81 )

r"l
Ahora bien, el momento de inercia de un disco delga-
do,uniforme,conrespecto a su centro de masa es
(vease apéndice V)
1
IC = " m H 2
2

que sustituido enla ec. (11 .I81 j da para la acelera'ción


angular

a= ~
HF
rnH212 Figura 1 1.50

y simplificando se encuentra que


Consideremos primero el efecto de l a fuerza F im-
(11.182) partida.Supongamosque la fuerzaactúasobrela
boladuranteunintervalodetiempo At, muype-
queño, estando inicialmente la bola en reposo. Ade-
Sustituyendo valores obtenemos más, supóngase que se aplica F a una alturah sobre el
centro C de la bola. En la figura 1 1 . 5 1 se muestra, en
2 X 150 N el plano que pasa por el centro de la esfera, la fuerza
CY=
8 kg X 0.65m F , horizontal. Sea V, la velocidad del centro de masa
que adquiere la bola al final del intervalo Af. Por otra
= 57.7 rad/s2 (11.I
83) parte, e l cambio en l a velocidad AV en este intervalo
es
AV = Vu - O = Vu
c) En vista de que la aceleración lineal de la cuerda a
es igual a l a componente tangencia1 de la aceleración p o r lo que la aceleración que experimenta el centro
deldiscoenelpunto Q (flg.11.49c), se tieneque de masa es
(véanse ec. (10.84)y problema 11.45)
AV - __
~-
V"
a=A+Ha (11 184) At At
T R A S L A C I ~ NY R O T A C I ~ NDE CUERPOS RIGIDOS 285
Sustituyendo (F At) dado por la ec. (11 185) en la ec.
(11 .I 86)
obtenemos

mV,h = Iw, 87).I(11

En el apéndice V vemos que el momento de inercia


deunaesferauniformeconrespectoaunejeque
pasa por su centro de masa es
Figura 11.S 1 2
I = --Hz
5

De la ec. (9.31) se tiene entonces que que sustituida en la ec. (11.187) nos da

F=m - v, 2
mV,h = - m H 2 w ,
At 5

aquí
sdo
os de y (5/2 m H ) se en-
cuentra que
FAt = mV,

y tomando la magnitud de esta ecuación nos da


Hw, = V, (* $) (1.I1 88)

FAt = mV, .I(11 85) Esta ecuación nos da la relación entre las magnitudes
de la velocidad del centro de masa V, y de la veloci-
Por otro lado, la fuerza F genera una torca 7 con res- dad angular wo que adquiere la bola debido al impulso
pecto al centro de masa C que tiene dirección perpen- que le da el "taco". Supondremos de ahora en adelan-
dicular al plano de la página y sentido hacia adentro te que el instanteen que cesa el contacto con el "taco",
de la página. De la ec. (11.33) concluimos que se gene- es decir, en el instante en que la bola adquiere los va-
ra una aceleración angular que también tiene estas lores de V, y wo acabados de obtener, será el instante
características. Si la bola estaba inicialmente en repo- inicial.
so, entonces empezará a girar con una velocidad an- Consideraremos varios casos.
gular con las mismas características, es decir, el giro i ) h = 2H/5. En este caso, la cantidad encerrada en el
de la bola será en el sentido de las manecillas del re- paréntesis de l a ec. (11.188) es
loj, como se muestra en la figura 11 .SI.Sea u, la velo-
cidad angular que adquiere la bola al final del interva- -5- " =h I
lo At. E l cambio de la velocidad angular Au es 2 H

Au = U" -O 1W"
por lo que
por lo que su aceleración angular es
Hw, = V, 89).I(11

Pero ésta es precisamente la condición para que laes-


fera ruede sin resbalar (véase ec. ( l l . l S 6 ) ) .Es decir, s i
Aplicando la ec. (11 33) se tiene entonces que se aplica el golpe del "taco" a una altura(2H/5) sobre
el centro de la esfera, desde un principio la bola gira
sin resbalar.De lo estudiadoarriba(véaseejercicio
11.18. ec. (11.161)),sabemos que en estas circunstan-
cias, la velocidad lineal de la bola en el punto de con-
En esta ecuación I es el momento de inercia de la es- tacto con la mesa es nula. Esto es, el punto de contac-
fera con respecto al eje de rotación, que pasa por su t o está en reposo instantáneo, o sea, no se mueve. Por
centro de masa. De aquí se tiene que otro lado, sabemos que si no hay movimiento entre
dos superficies, no se genera una fuerza de fricción
TAt = I w ~ entre ellas. En consecuencia, en nuestro cdso nose ge-
neraningunafuerzadefricciónentrelabolayla
Tomando la magnitud de esta ecuación y dándonos mesa y, en consecuencia, no hay nada que haga cam-
cuenta de que 7 = Fh se tiene biar la velocidad lineal de su centro de masa. Por tan-
to, la bola continúa rodando sin resbalar indefinida-
(FAt)h = Iw, 86).I(11 mente, manteniendo todo el tiempo la velocidad de
286 Cap. 11. CUERPO RíGIDO

su centro de masa igual aV,, y girando con una velocl-


dad angular igual a o",cantidades relacionadas por zt
medio de la ec. (11.189).

Figura 11.52

Sustituyendo estas cantidadesenlaec.(11.191) en-


contramos que

VA = Vo? + (-E,;) x (-Hlk)


= VoT - w,Hj

ya que fi X &) = - 1. Por tanto,


n

La consideración anterior es válida únicamente s i VA = (V, - w,H)j (11.I


93)
en efecto hay contacto entre la bola y la mesa en un
solo punto. En la práctica, la b o l a se deforma ligera- En vista de la desigualdad (11.190), vemos que el
mente y el contacto ocurre sobre una superficie muy signodel paréntesis
en
el
miembroderechode
pequeña,por lo q u e s i se manifiestaunapequeña (11.193) es positivo. En consecuencia, ahora el punto
fuerzadefricción,queeventualmentedetienela A se mueve hacia la derecha (fig. 11.53a). Es decir, la
bola. Sin embargo, en este caso no se tiene, en rigor, bola se resbala hacia adelante al mismo tiempo que
un cuerpo rígido. gira. Dado que el movimiento del punto de contacto
A es hacia la derecha,se genera una fuerza de fricción
i i ) h < 2H/5. La cantidad que está dentro del parénte- f que se opone al movimiento,es decir, f es horizontal
sis de la ec. (11.188) es y con sentido hacia la izquierda (fig. 11.53a). Ahora
bien,en estas condiciones,laúnicafuerzaexterna
5 h que actúa sobre la bola es justamente f. Por tanto, de
--<I
2 H la e c . (9.31) para el movimiento del centro de masa,se
tiene que
por lo que, de la ec. (11,188) se tiene que
rnA = f (11.I
94)
Ha, < V, (11.I
90)

En este casono se cumple la condición (11.156) de


que el cuerpo ruede sin resbalar.
Veamos ahora qué velocidad lineal tiene, en el ins-
tante inicial, el punto de contacto A de l a bola con la
mesa (fig 11.52). Para e l l o usamos la ec. (11.157)

VA = Vu +(@o X H) (11.191)

siendo H un vector que va de C a A . Escogemos un sis-


tema de coordenadas cuyo eje X es perpendicular al
plano de la páginay con sentido positivo hacia afuera
de la página; el eje Y está dirigido hacia la derecha (en
el mismo sentido que V,) y el eje Z hacia arriba (fig.
t-
11.52). En este sistema de coordenadas se tiene que VA

wu = - wi, H = - Hlk, V, = Vu; (11.192) Figura 1 1.53 a


TRASLACIóN Y ROTACIóN
DE CUERPOS RiGlDOS 287
En consecuencia, sobre el centro de masa actúa, en
el instante inicial, una aceleración A horizontal y con
sentido hacia la izquierda. Como esta aceleración A
tiene la misma dirección, pero sentido opuesto a V,, - 5 Pg (11.I
98)
su efecto es disminuir la magnitud de la velocidad del 2 H
centro de masa.
Por otro lado, la fuerza de fricción genera una torca Aquí usamos el hecho de que el momento de inercia
con respecto al centro de masa C, 7f, con dirección de la esfera con respecto a un eje pasa por su centro
perpendicular al plano de la página y con sentido ha- es igual a (2mH2/5) (véase apéndice V). La velocidad
cia adentro de la página. De la ec. (11.33) se concluye angular de la bola en el instante t, dt),la obtenemos
que, en el instante inicial, se genera una aceleración de (véase la ec. (5.52))
angular a quetambiéntiene estas características.
Dado que la velocidad angular inicial u, tiene tam-
bién estas características, se tiene la situación de que
la aceleración angular y la velocidad angular tienen Sustituyendo (11.198) y usando la ec. (4.28) con n = 1
la misma dirección y el mismo sentido. En consecuen- se encuentra que
cia, al transcurrir el tiempo, la magnitud de la veloci-
dad angular ¡aumenta!
5 V,h
w(t) = - -
2 H 22 H
+ 5 tLg
-~ (1I.I99)
En resumen, podemos decir que s i h < (2H/5), en-
tonces la velocidad lineal V, es mayor que la veloci-
Aquí se usó el valor de o. dado por la ec. (11.188).
dad tangencial de la bola en el punto de contacto (ec.
Sea t , el instante en que se cumple la condición de
(11.190)); al transcurrir el tiempo, la velocidad lineal
que la bola ruede sin resbalar
del centro de masa disminuye su magnitud mientras
que la velocidad angular la aumenta. Llegará enton-
ces un momento en el cual las velocidades del centro
de masa y la tangencial en el punto de contacto sean
Sustituyendo las expresiones (11.196) y (11.199) en
iguales. En este momento la bola empezará a rodar
la ec. (11.200). obtenemos que
sinresbalar.Calculemoscuántotiempotardaen
cumplirse esta condición. Para ello necesitaremos co-
nocer los valores de las velocidades lineal del centro
de masa y angular de la bola en cada instante. Vea-
mos primero la velocidad del centrode masa. Toman- i s t a es una ecuación con una incógnita, asaber, tl. Se
do la magnitud de la ec. (11.194) nos da resuelve como sigue. Pasando el término que contie-
ne t , del miembro izquierdo al derecho (pasa con sig-
no positivo) y pasando el término que no contiene rl
del miembro derecho al izquierdo (pasa con signo ne-
gativo) se tiene

Aquí se usó el hecho de que la magnitud de la fuerza


de fricción f es igual al producto del coeficiente de
fricción + por la magnitud de la fuerza que aprieta a
las superficies, que en este caso es el peso de la bola Factorizando V, en el miembro izquierdo y sumando
( = mg). La aceleración A es constante, por lo que el los términos del derecho, se encuentra
movimiento que realiza el centro de masa es unifor-
memente acelerado. En vista de que los vectores A y
V, tienen sentidos opuestos, se puede escribir para la
v, ( 1-
z )
- - = "gtl
7 2

velocidad del centro de masa en el instante t, V(t), lo


Finalmente multiplicamos ambos miembros por (2/7
siguiente (véase sección 4.3)
pg), obteniendo
V(t) Vu - A t
= V, - pgr (11.I
96) (11.201)

Por otro lado, la fuerza de fricción genera una tor- En este instante t , la bola empieza a rodar sin resba-
ca. Tf, conrespectoalcentrodemasa C, dadapor lar. Ahora bien, comose discutió en el inciso i], arriba,
(véase ec. (11.33)) una vez que la bola está rodando sin resbalar no se ge-
7f = la (11.I97) nera ninguna fuerza de fricción y, por tanto, no hay
agente que modifique la velocidad V(t,) que tiene el
Tomando la magnitud de esta ecuación obtenemos centro de masa. En consecuencia, la bola continuará
que rodando sin resbalar indefinidamente. E l valor de la
288 Cap. 1 1 . CUERPO R~GIDO

velocidad del centro de masa en el instante t l se ob- VA = - ( H a ,- vofi (11.2041


tienesustituyendolaec.(11.201)enla ec (11.1S)h)
(véase problema 11 SO), obtcnikndose el resultado en e l mismosistema d p coordenadasdelafigura
11.50. Por tanto, el punto A se mueve a la izquierda
(11.Li12) (fig. 11.54aj. Esto significa que l a bola iresbala hacia
atrás! y a l mismo tiempo gira. Pebido a que e¡ p u n t o
i: se rnueve d la izquierda, se genera una fuerza de
Después del instante t , la velociddd angular w (t) ya fricción f que se opone al movimiento; es decir, f es
no cambia.En efecto, ahora no hay fuer7a de fricción, horizontal y c o n sentido hacia la derecha (fig. 11 54a).
por lo que no hay torca En consecuenc ¡a, la dceler+ E n consecuencia, la ec. (9.31) para el centro de masd
ción angular es nula y la.velocidad angular CIS c o n i - es
lante
En la figura 11.53b se muestran las grátlcds tit: V ( t ) , mA = f (11 20.5)
dada por la ec. (11.1961, y la de /Hu ( t ) , dada por la ec.
(11.I 99). Éstas son dos rectas que se inter.;ecarl cn e l Por tanto, sobre el centro de masa actúa, en el Instan-
instante tl. A partir de este instant? el cer:tro d c lnasd te illtcial, una aceleración A hori7ontal v con sentido
tiene velocidad constante e igual a L T t J hacia la derecha. Dado que esta aceleración A tiene
En conclusión, cuando h < (2H/5) la bola resbala a la misma direccl6n y el mismo sentido queV,, su efec-
l a derecha al mismo tiempo queestá girando. [La velo- t o es aumentar Id magnitud de la velocidad del centro
cidad de su centro de masa va disminuyendo \IdSta de nldsa.
llegar a l valor V(t,). En el instante t, empieza a rodar Por otro lado, la fuerza de fricción genera una torca
sin resbalar y así continúa indefinidamente. La bola se conrespectoalcentrode masa C , T . ~c o n d i r e c c i j n
traslada con Lirla velocidad lineal de magnitud menor perpendicular al plano de l a página y con sentido ha-
a la que tenía inicialmente En lo que respec-ta J la ve- cia afuera de la página.En consecuencia, se genera en
locrdad angular d e giro, su magnitud aumenta dc 'L,, a e l instante inicial una aceleración angular (Y que tam-
4tl). bién trene estas características. Dado que la ve1oc1-
dad angular inicial a,,tiene sentido opuesto al de l a
dceieraclhn anguiara, dl transcurrir el tiempo, la mag-
n i t u d d e la velocidad angular dlsminuve

7
L
f
i

"
" O
tl f

Figura 11.53 b

i/i) h < 2H15 En este caso, Id cantidad q u e est6


Figura 11.54 a
dentro del paréntesis de I n ('C (11 188) es
h
->I
H Se puede decrrentonces que SI h > (2fiJ'.-'
J ~ J entonces
V,
,
la velocidad lineal es menor que la vrloc-iddd tall-
por lo que, de la ec (11 188) se tiene q c ~ e gcncialde ¡ a bolaen el punto de contacto ( e c
(1.1 20.3)), a l transcurrir el tiempo, la velocidad Ilneai
delcentrode masa aumenta s u magnitudmientras
que ia velocidad angular lo disminuye Llegará un mo-
En este caso tampoco se cumple la condición (11 156) mento en q u e las velocidades del centro de masd y l a
de que el cuerpo ruede sin resbalar. tangencia1 en el punto de contacto sean iguales t n
Usando l a ec (11.191) se encuentra, para este caio, este momento lc3 bola rodar5 sin resbalar, y así seguir:)
quelavelocidaddelpuntodecontacto A entre Id indefinidamente
bola y l a mesa, V A es ahora Se p u e d e deinostrdr (problema 11 51 j que en este
caso se tienen las siguientes relaciones. Para la veloci-
dad del centro de masa en un instantet

V(t) = v, + pgt (11.206)

mientras que para la velocidad angular al instante t,


41,

La condición de rodamiento sin resbalamiento se llega


a cumplir en el instante tl cuando se satisface

que da

t - ?7 - &
pg( A 2 h-I)
H (11.209) En efecto, por un lado, como se vio en el ejercicio
11.19 en que estudiamos el caso de una esfera que
rueda sin resbalar alo largo de un plano inclinado con
A partir de este instante, el centro de masa se mueve el que sí hay fricción, la fuerza de fricción juega un
con una velocidad lineal V(t,) dada por papel importante. De hecho, para que ocurra el roda-
miento es necesario que exista la torca que genera la
fuerza de fricción, pues de otra manera no habría ro-
damiento.
Por otro lado, en el ejercicio 11.21 se mencionó que
En la figura 11.54b se muestran las gráficas de V ( t ) s i la esfera rueda sln resbalar, debido a que el punto
dada por la ec. (11.206) y la de Hwft) dada por la ec. de contacto con la superficie está en reposo (véase
(11.207). Éstas son dos rectas que se intersecan en el también el ejercicio 11.18) NO se genera fuerza de
instante t,. A partir de este instante el centro demasa fricción, ya que este punto no está en movimiento con
tiene una velocidad lineal de magnitud V(tl). respecto a la superficie.
La contradicción se presentaría en el caso de la es-
fera del ejercicio 11.19 como sigue: si la esfera rueda
sin resbalar entonces el punto de contacto con el pla-
no está en reposo y no se genera fuerza de fricción;
por tanto, jcómose puede generar la torca que produ-

-
ce el rodamiento? O dicho de otra manera, parecería
que en el caso de rodamiento sin resbalar en el plano
inclinado no se puede ger?t'rar la fuerza de fricción
que produce justamente este tipo de movimiento.

li;)
La solución a esta aparente contradicciónse resuel-
V(t,)C
vedándosecuentade lo siguiente.Efectivamente,
"""""""""

mientras el cuerpo rueda sin resbalarNO hay fricción


I I
I

vo :t1
I

entre las superficies. Suponga que en un instante el


I
centro de masa de la esfera en el plano inclinado se
mueveconvelocidad V quecumplelacondición
(11.156) pararodar sin resbalar. Sin embargo,este
t centro de masa está experimentando una aceleración
Figura 11.54 b a lo largo del plano que hace que la magnitud de su
velocidad cambie -de hecho, aumenta-, por lo que
en un instante posterior deja de cumplirse la condi-
En conclusión, cuando h > (2H/5) la bola se mueve ción (11.156) para rodar sin resbalar, ya que V tiene
a la derecha al mismo tiempo que está girando. La ve- otro valor. Entonces, el punto de contacto entre las
locidad de su centro de masa va aumentando hasta superficies sí se mueve y, por tanto, aparece la fuerza
llegar al valor V(tl). En el instante t , empieza a rodar de fricción, que genera una torca, que hace que haya
sin resbalar y así continúa indefinidamente. La veloci- aceleración angular de la esfera, que a su vez hace
dad angular de giro disminuye de su valor wo a w(tl). que la velocidad angular w aumente, volviéndose a
En este punto quisiéramos llamar la atención del cumplir la condición (11.156) y l a esfera vuelve a ro-
lector a una aparente contradicción que se presenta. dar sin resbalar. En este último instante, la fuerza de
?m .

290 Cap. 11. CUERPO R ~ G I D O

fricción desaparece y se vuelve a repetir lo acabado Cuarto de circulo


de reseñar. Esto es lo que ocurre instante a instante.
Nótese que el volverhe a cumplir la condición (11.156)
en el instante posterior, los valores de V y de w ya no
son Ips mismos que tenían en el instante anterior.

-
H
En el caso del ejercicio 11.21, una vez que la bola ai
llega a cumplir la condición de rodar sin resbalar no
hayagenteexternoquelecambielavelocidaddel
H
centro de masay, por tanto, continúa rodando sinres-
balar,mientrasqueenelcasodelaesferaque se
mueve en el plano inclinado todo el tiempo existe el
agente externo (la Tierra que genera la fuerza de la
gravedad) que le va cambiando la velocidad de su
centro de masa.
En este capitulo hemos estudiado únicamente los
casos de rotaciones de placas delgadas con un punto
fijo, de cuerpos simétricos que giran alrededor de un
ejedesimetría, así comorotaciones y traslaciones d)
Figura 1 1 .S5
planas. En todos estos casos el momento angular1 del
sistema es un vector paralelo al a velocidad angular w
(véanse ecs. (11.27) y (11.139)). Existen otros tipos de 11.8. Demuestrelaec. (11.61) paraelcasodeuna
movimientos para los cuales 1 y w no tienen la misma distribucióncontinuademasa(véaselaec.(10.81)
dirección. Estos casos no los estudiaremos en este tex- para el caso discreto).
to, ya que su tratamiento requiere de conocimientos 11.9. Demuestre que el momento de inercia de una
matemáticos que no se tienen en este nivel y se dejan placa delgada con respecto a su centro de masa es
para un curso avan7ado de mecánica. siempre menor que el momento de inercia con respec-
to a cualquier otro punto.
71.10. Obtenga el momento de inercia con respecto a
PROBLEMAS su centro de masa de cada una de las placas unifor-
mes compuestas mostradas en la figura 11.56. M es la
11.1. Demuestre que s i un cuerpo rígido se traslada, masa de la placa.
entonces para dos puntos cualesquiera A y 6 se tiene
para sus velocidades
4.32 mrn 6.5mm
VA ZZ vg U
I I

16.93 mrn
y que para sus aceleraciones
~= 8.48 g M = 744g

-
aA = aB

-
11.2. Verifique que la ecuación vectorial (11.27) satis-
face efectivamente las características discutidas en el
texto antes de llegar a dicha ecuación. I6 93 rnm
11.3. Demuestre que las dimensiones y unidades del 59.18 mrn
momento de inercia dada en las ecs. (11.30) y (11.31), Figura 1 1.56 a 38 OS mm
respectivamente, son correctas.
11.4. Demuestre la congruencia dimensional de la ec. Figura 11.56 b
(11.33). 9.5 rnrn
1 1 . 5 Demuestre que, para el caso de distribución de
masa continua, el momento de inercia de una placa ri-
gida está dado por la ec. (11.28). Asimismo, haga ver
que s i la placa es uniforme, entonces su momento de

-
inercia está dado por la ec. (11.29). M = 14.58g
11.6. Demuestre la expresión (11.49) para I,.
11.7. Obtenga el momento de inercia con respecto al
centro de masa de cada una de las placas delgadas, 1 9 . 5 mm
uniformes,rnostradaenlafigura 11.55. Sea M l a
masa de cada placa 101.6 mm Figura 11.56 c

-" .-.
,1_,_ ,,*_..
"/_ I .-
PROBLEMAS 291
11.1 rnrn 11.14. Demuestre que el momento angular I j de una
H
partícula que forma parte de una placa delgada tiene
el mismo sentido que el vector de velocidad angular w
(véase el párrafo después de la ec. (11.22)).
11.15. Demuestre que en una placa delgada con UP
punto fijo, las torcas ejercidas sobre cada una de las
partículas tienen la misma dirección y el mismo sen-
tido.
11.16. En el ejercicio 11.9, demuestre que las unida-
des de la aceleración angular a dadas (rad/s2) son las
correctas.
11.17. iPor qué la placa del ejercicio 11.11 no gira
H cuando está sujeta a las clavijas A y B?
Figura 11.56 d 11.18. Una barra uniforme de longitud 2.7 m y que
11.1 rnrn
pesa 4 kg está fija en el punto O (fig. 11.33).Se le apli-
ca una fuerza F de magnitud 13 kg perpendicular a la
barra a una distancia de 1.3 m de O . )Con que acelera-
E 152.4 rnrn ción angular gira la barra?
E w
W
Y S i la fuerza F se aplicara a una distancia de 2.5 m
del punto O, )cuál sería la aceleración angular resul-
I
15rnrn15rnrn 1 tante?
c( M = 57g 11.19. Una barra delgada, rectangular y uniforme de
E
E longitud 1.4 my masa 85 k g está fija en el punto A (fig.
d
-6.55 rnrn ~6.55rnrn 11.SS). Una fuerza horizontal F de magnitud 154 kgse
1
cu
a tfi r: aplica en el extremo B. Calcule la aceleración angular
de la barra.
6.93 m r n x
k-H "
38.05 rnrn 38.05 rnrn Figura 11.56 e

11.11. Una polea doble consiste en dos discos, delga-


dos,uniformes,unidosatravésde sus centrosde
masa. Si las masas de los discos son m, y m 2 ty sus ra-
dios son H, y Hz,respectivamente (fig.11.57), obtenga
el momento de inercia con respecto al centro de masa
de la polea.

11.20. E l volante mostrado en la figura 11.59 es u n


disco, delgado, uniforme, que pesa 264 k g y tiene ra-
dio de 50 cm. E l coeficiente de fricción entre el disco
y la banda es 0.35. Inicialmente el volante está giran-
do con una velocidad angular de 278 rpm en el sentido
mostrado. 2Qué fuerza F se debe aplicar a la banda
para detener el volante en 5 S ? Explique físicamente
11.12. Con referencia al ejercicio 11.8, demuestre que por qué se detiene el volante.
el centro de masaC del cuerpo compuestose encuen- 11.21. Dos discos uniformes y delgados se ponen en
tra a una distancia de 0.189 m de C2, que es el centro contacto aplicando una fuerza de 3.6 kg a la barra AB
de masa de la placa 2. (fig. 11.60).E l disco 1, quepesa 8 kg, gira con una velo-
11.13. Un disco circular delgado, uniforme, tiene un cidad angular o1de 653 r p m en el sentido mostrado,
radio de 4.7 c m y una masa de 2.4 kg. Calcule su mo- mientras que el disco 2, que pesa 23 kg, está inicial-
mento de inercia con respecto a un punto sobre la pe- mente en reposo. E l coeficiente de fricción entre los
riferia del anillo. discos es 0.43. Desprecie la fricción en los ejes.
292
1 Explique fisicamente los resultados que obtenga.
11.24. Demuestre las ecs. (11.116) y (11.117).
11.25. Con referencia al ejercicio I 1.I3, obtenga los
valores de las tensiones T, y T,.
11.26. En una máquina de Atwood, uno de los cuer-
pos tiene masa de 14 kg, mientras que el otro, de 23.7
es de 0.85 k g y su radio es de
kg. Si la masa de la polea
35 cm, obtenga:

a ) La aceleración con la que se mueven los cuer-


pos. >Hacia dónde se mueven?
O ) La aceleración angular con la que gira la polea.
)F Figura 11.59 c) Las tensiones en cada extremo de la cuerda, su-
poniendo que es de masa despreciable e inexten-
sible.
dj iEn qué porcentaje se modificaría su valor de la
Discuta físicamente lo que ocurre. iPor qué em- aceleración lineal obtenido en el inciso a) si no
pieza a girar el disco 23 >Cómo esperaría que va- se tomara en cuenta la masa de la polea?
riara a,,aumentando o disminuyendo? iPor qué?
>Hay resbalamiento entre los discos? iLo hay todo 11.27. Demuestrelacongruenciadimensionaldela
el tiempo?Si dejara de haberlo, iqué pasaría con 22).
expresión ( I 1 .I
las fuerzas de fricción? 11.28. iPor qué se puede escribir la ec. (11.115)?
Obtenga la aceleración angular de cada disco. 11.29. Una polea doble consta de dos discos, delga-
Si dejara de haber resbalamiento, jen qué instan- dos, uniformes, unidos a través de sus centros de ma-
t e T ocurriría? sa (fig. 11.61). Los discos se mueven al unísono. Alre-
Encuentre las velocidadesangularesquead- dedor de cada disco se enrolla una cuerda de masa
quieren finalmente los discos. despreciable e inextensible, en cuyos extremos están
Calcule las energíascinéticastantoiniciales fijos dos cuerpos, como se muestra en la figura. Su-
como finales de cada disco. >Cuáles son las ener- ponga que no hay friccihn en el eje de la polea Cal-
gías cinéticas totales inicial y final del sistema cule:
formado por los dos discos? iQué le pasa a la di-
ferencia? a ) La aceleración angular de la polea.
Calcule los trabajos realizados porlas fuerzas de b) La aceleración lineal de cada uno de los cuer-
fricción desde O a J . pos.
c) La tensión en cada una de las cuerdas.

'T
!-!

40 cm

Figura 11.60

11.22. Demuestre la congruencia dimensional de las


ecs. (11.105) y (11.106).
11.23. iQué movimiento realizaría el cuerpo del ejer-
cicio 11.12, s i se considerara nula la masa de la polea?
¿Con qué aceleración caerla el cuerpo? iMayor o M:
menor que la dada en la ec. (11 105)? iCuál sería la
tension de la cuerda?
293
11.30. Unacuerdainextensible y demasadespre-
ciable se enrolla en el tambor interior de una rueda
delgada y uniforme(fig. 11.62). E l momento de inercia
de la rueda con respecto su a centro de masaes de 63
kg X m, y su masa es 1 7 kg. En el otro extremo de la
cuerda se aplica horizontalmente una fuerza de mag-
nitud 653 kg. E l coeficiente de fricción entre la rueda
y la mesa es 0.26. 2Cira la rueda resbalando o no? Ob-
tenga:

a) La aceleración lineal del centro de masa de la


rueda.
b) La aceleración angular de la rueda
Figura 1 1.63

plano inclinado es 0.19, mientras que el Coeficiente


entre el cuerpo 2 y la superficie horizontal es 0.17.

a) iHacia dónde se mueven los cuerpos?


b) Calcule la aceleración del cuerpo 1 y la del 2.
c) Obtenga las tensiones en cada una de las cuer-
das.

Figura 1 1.62

11.31. Un cuerpo de masa 175 k g está unido en un


extremo de una cuerda de masa despreciable e inex-
tensible cuyo otro extremo está enrollado en una po-
lea uniforme (fig. 11.63). E l radio de la polea es de 14
c m y su masa es de 47 kg. E l eje es circular de 5 cm de
radio y su masa es 6 kg. Inicialmente el cuerpo tiene
una velocidad de 4.4 mis hacia abajo. La fuerza de
fricción que se generaentreeleje y su soporte es
constante, horizontal y de magnitud 51 3 kg. Se obser- Figura 1 1.64
va que el cuerpo desciendey en cierto instante se de-
tiene.
11.33. Demuestre que el ángulo que forma el vector
a) Expliquefísicamenteporqué se detreneel de momento angular I , con la línea QP (fig. 11.36) es
cuerpo. igual al ángulo que forma el vector de posiciónr, c o n
b) iQué aceleración angular experimenta la polea? el eje J J '
c) iQué aceleración lineal experimenta el cuerpo? 11.34. Demuestre la ec. (11.126).
d ) i C u á l es la tensión en la cuerda en el instante
an- 11.35. Con referencia al caso del giro de dos partícu-
tes de detenerse? las simétricamente dispuestas, estudiado al inicio de
e) 2Cuánto tarda en detenerse el cuerpo? la sección 11.7, demuestre que el ángulo (fig. 11.37b)
f) iCuántas revoluciones gira la polea hasta que el que forma el vector de momento angular I , con la Ií-
cuerpo se detiene? nea WP es igual al ángulo 0 que forma I , con QP
11.36. Demuestre las ecs. (11.133) y (11.134).
11.32. Considere los cuerposmostradosenlafig. 11.37. Demuestre que, para un cuerpo rígido simétri-
11.64. La masa del cuerpo 1 es de 431 k g y la del cuer- co con distribución de masa continua que está giran-
po 2 es de 76 kg. Los cuerpos están unidos por medio do alrededor de su eje de simetría, la ec. (11.139) es
de cuerdas de masa despreciable e inextensibles que válidaconelmomentodeinerciadadoporlaec.
están enrolladas, cada una, en uno de los discos de la (11.140). Además, demuestre que s i la distribución de
polea. Los discos de la polea giran al unísono. Se su- masa es uniforme, entonces la expresión para el mo-
pone que la polea es uniforme y tiene momento de mento de inercia por usar está dada por la (11.141).
ec.
inercia con respecto asu centro de masa C de 87 kg x 11.38. Calcule el momento de inercia con respecto al
m,. E l coeficiente de fricción entre el cuerpo 1 y el eje de simetría mostrado de cada uno de los cuerpos
294 Cap. 11. CUERPO RíGIDO

figura
la
de11.65. Sea Mmasa
lacada
decuerpo,
que Anillo
se supone uniforme.
11.39. Un cilindro uniforme hueco tiene un radio inte-
rior de1 5 cm, un radio exterior de27 c m y peso de 325

-
kg. Encuentre:
J I'
a) Su centro de masa.
b) Su momento de inercia con respecto al eje desi-
h
'j Figura 11.65 d

metria que es Dernendicular a la base y pasa por


el centro de masa.

11.40. Obtenga el momento de inercia con respecto


al eje de simetría de un cono circular uniforme de ra-
dio 10 cm, altura 30 cm y peso 23 kg.
11.41. Obtengaunteoremade ejes paralelospara
Figura 1 1.65 a cuerpos rígidos, simétricos.
11.42. Encuentre el momento de inercia con respecto
alejedesimetríadelpedalmostradoenlafigura

lJ'
11.66. Suponga que la masaestá distribuida uniforme-
mente.
Paralelepípedo

2 mm
H

'I5 mm

11.43. Un cilindro de masa distribuida uniformemen-


te rueda sin resbalar a lo largo de un plano inclinado.
Demuestre que la aceleración lineal que tienesu cen-
tro de masa está dada por la ec. (11.175).
11.44. Demuestre que las unidades de la aceleración
Figura 11.65 b angular
ec.
dada
la
por (11.183)
las
son correctas.
11.45. Demuestre la ec. (11.184).
11.46. Un cilindro de longitud 2.6 m, radio de47 c m y
masa de 14 kg, uniforme, está enrollado en los extre-
mos con dos cuerdas (fig. 11.67). E l otro extremo de
cada und de las cuerdas está fijo, de manera que el
eje longitudinal del cilindro se mantiene horizontal.
J instante
cilindro.
En cierto el se suelta

a ) >Qué movimiento realiza el cilindro?


b) >Con qué aceleración lineal?
c) Después de 1 . 5 S , iqué distancia habrá caído el
cilindro?
d ) icon qué aceleración angular gira el cilindro?
E -I e) Despuks de1.S S , iqué velocidad angular tiene el
L cilindro?
Figura 11.65 c f) >Cuál es la tensión en cada cuerda?
PROBLEMAS 295
pasa por encima del centro de masa de la esfera (fig.
11.51).La bola adquiere una velocidad angular 1de.I 5
radis. E l coeficiente de fricción entre la bola
y la mesa
es 0.12. )Qué movimientos realiza la bola? Obtenga:

a) La aceleración lineal de la bola.


b) Su aceleración angular.
c) iCuánto tarda la bola en empezar a rodar res- sin
balar?
d) )Cuál es el valor final de su velocidad lineal?
e) )Cuál es el valor final de su velocidad angular?

11.53. Si el coeficiente de fricción entre la bola y la


mesa del ejercicio 11.21 tendiera a cero, )cuál sería el
movimiento de la bola? )Qué pasa con el tiempo tl
dado uor laec. Ill .201)lo en su caso Dor laec.
(11.209))?Dé una explicacion física.
11.47. Un cilindro uniforme se mueve hacia abajo por
11.54. Resuelva el ejercicio 11.21 para el caso en que
un plano inclinado que forma un ángulo8 con la hori-
la fuerza F se aplique a una distanciak abajo de la lí-
zontal. Si el coeficiente de fricción entre el cilindro y
nea LL’ que pasa por el centro de masa de la esfera
el plano es de 0.24, obtenga el valor de 8 para el cual
(fig. 11.51).
el cilindro rueda sin resbalar. Calcule la aceleración Ii-
11.55. Resuelva el ejercicio11.21 para el caso de un ci-
neal del cilindro.
lindro uniforme.
11.48. Un cilindro y un tubo hueco, ambos uniformes,
11.56. Un disco delgado, uniforme, de masa 1 5 kg, ra-
están inicialmente en reposo y en contacto sobre un
dio de 54 cm, se lanza a lo largo de una superficie con
plano inclinado que forma un ángulo de 23O con la
horizontal(fig. 11.68). En ciertoinstante se sueltan una velocidad lineal horizontal de magnitud9.3 m/s y
ambos cuerpos. Suponiendo que los dos cuerpos rue-
velocidadangularnula. E l coeficientedefricción
entre el disco y la superficie es 0.162. Demuestre que
dansinresbalar,calculelaseparaciónentre sus
eldiscodisminuye su velocidadlineal y luego se
centros después de 3.3 s. )Por qué dejan de estar en
contacto? mueve en movimiento uniforme. Obtenga, además,

a) La aceleración lineal del disco.


b) Su aceleración angular.
c) iEn cuánto tiempo el movimiento se vuelve uni-
forme?
d ) La distancia que recorre el cuerpo hasta que su
movimiento es uniforme.
e) E l valor final de la velocidad lineal.
f ) E l valor final de la velocidad angular.

11.57. Resuelva el problema 11.56 s i en lugar del dis-


c o se lanza una cáscara esférica delgada con los mis-

Figura 1 1.68

11.49. Se empuja un cilindro uniforme de masa 250


k g para subirlo por un plano inclinado (fig. 11.69), por
medio de una fuerza de 375 kg. E l cilindro descansa
sobreunade sus carascirculares. E l coeficiente de
fricción entre el cilindro y el plano es 0.175. Determi-
ne los límites de la longitud H, del punto de aplica-
ción de la fuerza, entrelos cuales el cilindro nose vol-
teará.
11.50. Obtenga la velocidad del centro de masa de la
bola de billar dada por la ec. (11.202) al empezar a ro-
dar sin resbalar.
11.51. Demuestre las ecs. (11,206)- (11.210).
11.52. Se golpea una bola de billar de radio 4 cm a
una
distancia
de 1.3 encima
cm
línea
la
que
LL’
de Figura 1 1.69
296 Cap. 11. CUERPO RíGIDO

mos valores de la masa, radio, velocidad y coeficiente


de fricción. Si obtiene resultados distintos a
problema 11.56, explique la causa.
los del
ca de sus respuestas.
-
de fricción entre la bola y el paño de la mesa p. 2Qué
ocurre si p - O ? ¿O s i p a ?Dé una explicación físi-

11.58. En el ejercicio 11.21 se encontraron los tiem- 11.59. En relación con la placa delgada que gira con
pos tl después de los cuales la bola empieza a rodar un punto fijo, tratada en el ejercicio 11.11, vemos que
sinresbalarpara los dos casos posibles(véanse las cadapuntodelaplacarecorreuncírculo.¿Quién
ecs. (11.201) y (11,209)). En ambos casos, el tiempo tl ejerce la fuerza centrípeta necesaria?2Quién ejerce la
resulta ser inversamente proporcional al coeficiente fuerza tangencial?
12.1. ESTÁTICA
12 E s t dt i ca

aceleración del centro de masa. Por otro lado, el mo-


vimiento de rotación alrededor del centro de masa
La estática es aquella parte de la mecánica que tra- está regido por la ec. (11.33)
ta de las condiciones bajo las cuales un cuerpo, sujeto
a diversas fuerzas externas, permanece en reposo. Así, (Text.)CM = ICCU (12.2)
por ejemplo, el caso de un edificio o de un puente,
quesonestructurasqueestánsujetasadiferentes siendo
torca
la de las fuerzas
externas
con
fuerzas y que obviamente deben permaneceren reposo. respecto al centro de masa, IC el momento de inercia
del cuerpo rígido con respecto a un eje que pasa por
su centro de masa y, por último, a la aceleración angu-
lar resultante.
Ahora bien, sise quiere que un cuerpo rígido no se
mueva, entonces su centro de masa no debe trasla-
darse y además no debe haber rotación alguna con
respecto a éste. Por tanto, s i inicialmente el cuerpo
está en reposo, se quiere que siga estando en reposo.
En consecuencia, las aceleraciones tanto lineal como
angular deben anularse

A=O (12.3)

a=o (12.4)

Por tanto, las ecs (12.1) y (12.2) quedaneneste


caso c o m o
Solamenteconsideraremoscuerposrígidos.De lo
aprendido en el capítulo 11 sabemosque los movi- (1 2.5)
mientos más generales que puede realizar un cuerpo
rígido son el de traslación de su centro de masa auna- V
do al de rotación alrededor del mencionado punto. El
movimiento de traslación del centro de masa está re-
gido por la ec. (9.31)
Recordemos ahora la ec. (10.95) que nos relaciona
Fext. = MA (12.1) las torcas de las fuerzas externas con respecto a dos
puntos: el centro de masa y un punto arbitrario O
En esta ecuación Fexr,es la fuerza externa total que se
aplica sobre el cuerpo; M es su masa t o t a l y A es la

297
298 Cap. 12. ESTÁTICA

siendo R el vector que va de O al centro de masa. En tacto, la reacción R, tendrá dirección vertical, debido
el caso de que no haya ningún movimiento, si usamos a que lo Único que soporta la superficie es el peso del
las ecs. (12.3) y (1 2.6) en la ec.
(12.7) se encuentra que cuerpo, ya que no hay fricción. En estas circunstan-
cias es claro que lo Único que hace la superficie es
(7exth =0 (I
2.8) evitar que el cuerpo se mueva verticalmente; por tan-
to, solamente genera sobre el cuerpo la fuerza R de
Por tanto, para que no haya ninguna rotación, debe dirección vertical. Dado que no hay fricción, la super-
anularse la torca de las fuerzas externas con respecto ficienopuedeevitar e l movimientohorizontal. En
a cualquier punto arbitrario. consecuencia, la superficie no genera sobre el cuerpo
En resumen, para que un cuerpo rígido permanezca ninguna fuerza horizontal.
todo el tiempo en reposo, es decir, en equilibrio está- De manera análoga, si un cuerpo tiene un rodillo
tico, es necesario que se anulen las fuerzas externas quedescansasobreunasuperficiesinfricción(fig.
aplicadas sobre éI y al mismo tiempo que también se 12.2a), entonces a l separarlo de la superficie hay que
anulen las torcasexternasconrespectoacualquier reemplazarloporunafuerzatambiéndedirección
punto. vertical (fig 12.2b).
Las ecs. (12.5) y (12.8) son las ecuaciones básicas de
la estática de cuerpos rígidos.
En muchos de los problemas que se consideran en
estática se trata de encontrar las fuerzas (tensiones,
compresiones, etc.) que experimentan diferentes ele-
mentos de una estructura. Para e l l o se centra la aten-
ción en porciones de un cuerpo; es decir, se separa
una porción del resto del cuerpo. AI efectuar esta se-
paración, hay que reemplazar cada contacto con una Figura 12.2 a
fuerza, de la misma forma que se hace en un diagra- /R
ma de cuerpo libre. Naturalmente que, en equilibrio,
esta porción debe permanecer en reposoy, por tantc,
Figura 12.2 b
l e son aplicables las ecs. (12.5) y (12.8).
En este texto solamente consideraremos las condi-
cionesdeequilibrioparasituacionesen dos dimen- O t r o t i p o de conexión es por medio de un cable o
siones, es decir, en un plano. Corresponde a un curso deunavarilla(fig.12.3a). AI hacereldiagramade
más avanzadodeestáticaconsiderar los problemas cuerpo libre de la estructura o del cuerpo, el cable (o
en tres dimensiones. la varilla) se reemplaza por una fuerza que tiene di-
A I hacer un diagrama de cuerpo libre los contactos rección a lo largo del cable(o de la varilla) (fig. 12.3b).
se reemplazan por fuerzas, que son en muchos casos
reacciones sobre la porción bajo estudio. Estas reac-
ciones son fuerzas que ejercen los otros cuerpos en
los puntos en los cuales el cuerpo libre está sujeto o
conectado. En general, de antemano no se conocen
estas reacciones.Justamente,enmuchosproblemas
son estas reacciones las que se quieren determinar
Ahora diremos algunas palabras sobre algunas carac-
terísticas generales de estas reacciones
Consideremos un elemento que esté sobre una su-
perficie con la que no haya fricción (fig. 12.1 a). AI ha-
cereldiagramadecuerpolibredelelemento(fig.
1 2 . l b ) y separarlo de la superficie, la fuerza de con-

FiguraFigura
12.3 a 12.3 b

Otro tipo de conexión es por medio de un pasador


(fig. 12.4a).En este caso, al hacer el diagrama de cuer-
po libre la unión queda reemplazada por medio de

IR
una fuerza que tiene una dirección que no es la del
Figura 12.1 a
eje 1)’ del elemento (fig. 12.4b). Estose debe a que el
pasadorevita los movimientos tanto vertical como
horizontal. En la sección 12.2 se tratan otros casos de
Figura 12.1 b interés.
APLICACIONES 299
componente x:

F, COS CY,
- F, COS CY,
=O (12.1O)

componente y:

F , sen cy, + F, sen 01, - P = O (12.11)

Pero en la figura se ve que los ángulos cy, y cy2 son


iguales (véase problema 12.2)
Figura 12.4 a Figura
12.4 b
CY, = CY2 (1 2.12)

12.2. APLICACIONES En consecuencia, de la ec. (12.10) se tiene entonces


que
En esta sección estudiaremos l a manera de aplicar
f , = F, I12.13)
las ecs. (12.5) y (12.8) en distintas situaciones de inte-
rés
E s decir, las magnitudes de las fuerzas F , y F2 tienen
Ejercicio 12.1. Determine las fuerzasquetienen que ser iguales.
que soportar los cables de la figura 12.5a para que el En vista de lasecs. (12.12) y (12.13), la ec. (12.11)
contenedor que pesa 80 k g n o se mueva. Suponga que queda 'Orno
los cables son inextensibles y de masa despreciable.
2F, sen CY,
= P

y despejando F ,
P

* 3m - ~ 3m
F, =
2 sen CY, (12.14)

r
En seguida calcularemos el ángulo cy,. En la figura

CY,
12.5aconsideremoseltriánguloACC.Tomandola
tangente de (véase ec. (2.22))

I
6m

Figura 12.5 a

Hagamos diagramas de cuerpo libre de varias por-


ciones del sistema: del contenedory del punto C. Si se
requiere que el cuerpo nose mueva, entonces eso sig-
nifica que cada una desus partes también deberá per-
manecer en reposo y, en consecuencia, a cada una de
sus partes se les pueden aplicar las ecs. (12.5) y (12.8).
Los diagramas de cuerpo libre en cuestión se mues-
tran en las figuras 12.5b y 1 2 . 5 ~ .
Consideremos primero la figura 12.5b. Las fuerzas
F, y F, resultan de cortar (imaginariamente)los cables
Figura 12.5 b
AC y BC; P es el peso del contenedor. La fuerza total
aplicada al contenedor es ( F , F, + +
P). Por tanto, la

t.
ec. (12.5) ec, para este caso,

F F, +
,+ P=O (12.91
ff1 ff2

Tomemos ahora las componentes de esta ecuación


en el sistema de coordenadas mostrado en la figura
12.5b.
300 Cap. 1 2 . ESTATICA

Por lo que T,+T,+T=O (12.18)

CY,
= arc t g 0.1667 Tomemos ahora las componentes de esta ecuación en
= 9O27 ' 44" 1 2 5c
e l sistema de coordenadas mostrado en la figura

componente x: - T , cos a, + T, CY,


- T , sen CY,
cos =O (12.19)
CY,
E l seno de este ángulo es
componente y: T - T, sen = O (12.20)
sen 9 O 27 ' 44" = 0.1644
Dado que la cuerdaes de masa despreciable e inex-
que sustituido en la ec. (12.14)nos dd tensible, se tiene que

F, = 8o kg = 243.3 k g (12.15) (12.21)


2 X 0.1644
y en vista de las ecs. (12.13)y (12.1 5)
Ahora apliquemos la ec. (12.8), calculando las tor-
cas con
respecto
al
centro
de masa E delcontenedor 1,= F, = F , = T , = 243.3 k g (12.22)

Además se tiene la ec.(12.12), por lo que laec. (12.19)


(12.8) es cualquier punto. Como se demostró, s i l a con- se satisface identicamente. La ec. (12.20) queda enton-
dición (12.8) se satisface tomando las torcas con res- ces c o m o
pecto a un punto dado, entonces se va a satisfacer
también s i se calculan las torcas con respecto a otro T - 2T, sen a , = O
punto.

CY,
que, despejando T y sustituyendo los valores de 7 , y
r, X F, + r, X F, = O (12.16) arriba encontrados nos da

siendo r , y r2 los vectores de posición de los puntos T = 2T, sen 01,


A y B, que son los puntos de aplicación de las fuerzas = 2 X 243.3 k g X sen 9 O 27' 44"
F , y F,, respectivamente. = 80 k g
La torca ( r , X F,) es un vector perpendicular al pla-
no de la página y según se desprende de aplicar la Este resultado también se podría haber obtenido to-
regla de la mano derecha, tiene sentido hacia adentro mando el diagrama de cuerpo libre mostrado en la fi-
de la página. Su magnitud es(r,F, sen 0,). gclra 12.5d (véase problema 12.4). E s claro, intuitiva-
La torca (r, X F,) es un vector perpendicular al pla- mente, que s i se quiere sostener el contenedor que
no de la página y con sentido hacia afuera de la pági- pesa 80 kg, la tensión de la cuerda DC quelo sostiene
na. Su magnitud es (r,Fz sen O,). debe ser también de 80 kg. Lo que no es intuitivo es
Pero los ángulos 0, y O, son iguales (véase problema que la tensión de los cables AC y C B tenga que ser tan
12.3); asimismo, las longitudes EA y E 6 son iguales, o grande (243.3 kg), según se ve en la ec. (12.15). Por la
sea, ec. (12.14)nos damos cuenta de que la magnitud de F,
depende inversamente del seno del ángulo a,. Ahora
rl = r2, O, = 8, (17)
2.1 bien, mientras menor sea este ángulo, menor será su
seno y mayorlamagnitudde F,. En consecuencia,
Por tanto, tomando en cuenta la ec. (12.13), conclui- para evitar tensiones grandes en las cuerdas AC y C B
mos que la magnitud de la torca ( r , X F,) es igual a la conviene que el ángulo CY,sea lo más grande posible.
magnitud de la torca( r , x F,). D e lo que acabamos de
discutir vemos que las torcas ( r , X F,) y (r, X F2) tie-

t'
nen la misma magnitud, la misma dirección, pero sen-
tidos opuestos, o sea,

r , X F , = - r2 X F 2 I

3I.
,-
L
por lo que la ec. (12.16) se satisface idénticamente. A),
Esto significaquelaec. (12.16) n o nos daningún
nuevo resultado, Por tanto, la ec. (12.8) queda satis-
feci,ct automáticamente.
Ahoraconsideremoseldiagramadecuerpolibre
. fuerzas T, y T, resultan de
del punto C (fig.1 2 . 5 ~ )Las
separar las cuerdas del punto C; la fuerza T es la ten-
VP
sión de la cuerda vertical. La ec. (12.5) queda ahora
como Figura 12.5 d
APLICACIONES 301
Esto implica que el claro CC (fig. 12.5a) sea lo más En seguida tomamos componentes de esta ecuación
grande posible. en el sistema de coordenadas mostrado en la figura
Si ahora se calculan las torcas de las fuerzas TI, T, y 12.6b
T con respecto al punto C, cada una de ellas se anula,
ya que sus brazos de palanca son cero.En consecuen- componente x: Rax = O (12.24)
cia, la ec. (12.8) se satisface idénticamente. componente y: -W -P + RAY + Rg = O (12.25)

Ejercicio 12.2. Una barra que pesa 28 k g está re- La ec.(12.24) nos dice que la componente x del vec-
machadaenelextremo A, mientrasque descansa tor RA se anula. Físicamente estose debe a que no hay
sobreunrodillosinfricciónenelextremo B (fig. ningunaotrafuerzahorizontalaplicadasobrela
12.6a). Obtenga las reacciones en A y en B. barra. Por tanto, para que no haya movimiento hori-
zontal se debe anular la componente x de RA.
A continuación aplicaremos la ec. (12.8) tomando

4
torcas con respecto a A
IWI = 50kg

1 . 5m 7W + + 7Rg = O
7P (12.26)

1 La torca de RA con respecto a A es cero. ?Por qué? I


Las torcas 7 w y 7 pson vectores perpendiculares al pla-
no de la páginay con sentido hacia adentro de la pági-
na, mientras que la torca 7 H s tiene también dirección
i perpendicular al plano de la página, pero sentido ha-
3.5 m Figura 12.6 a
cia afuera de ella. Por tanto, tomando la componente
de la ec. (12.26) a lo largo del eje Z podemos escribir
Hacemos un diagrama de cuerpo libre de la barra
(fig. 12.6b). Las fuerzas sobre la barra son: su peso P,
- Tw - T p 7178 = 0 + (12.27)
vertical hacia abajo, aplicado en el centro de masaC
Sustituyendo los valores numéricos de estas torcas, se
de la barra; la carga W, vertical hacia abajo; la reac-
tiene que
ción en el remache enA, RA, que tiene una dirección,
que de antemano no la conocemos. En principio esta
reacción no tiene dirección vertical, ya que el rema-
-50 k g X 1 . 5 m - 28 k g x 1.75 m +
RB X 3.5 m = O
che no permite movimientos ni horizontal ni vertical.
o sea,
Otra fuerza aplicada a la barraes la reacción en el ro-
dillo sin fricción enB. RB, que tiene dirección vertical,
ya que el rodillo no permite movimiento solamente en
-75 kg X m - 49 k g X m +
RR X 3.5 m = O
la dirección vertical. La ec. (12.5) es, en este caso,
y despejando Re se tiene que
W+P+R,+Rg=O (12.23)
RR X 3.5 m = 75 k g X m + 49 kg X m = 124 k g X m

124 kg X m
Rs =

‘t
3.5 m
= 35.4 kg

De 12 ec. (12.25) despejamos ahora RAY

RAY = W + P - Rs
+ y sustituyendo valores se encuentra que
X

R A ~= 50 kg +
28 k g - 35.4 k g
= 42.6 k g

En resumen, las reacciones en A y en B son dos fuer-


zas verticales, con sentidos hacia arriba y de magnitu-
Figura 12.6 b des 42.6 kg y 35.4 kg, respectivamente.
302 Cap. 1 2 . ESTATICA

Ejercicio 12.3. Una grúa fija que pesa 875 kg levanta


D
un cuerpo que pesa 1 800 kg (fig. 12.7a).La grúa tiene
su centro de masa en C y se mantiene fija por medio
de un pasador en A y un mecedor en B. Obtenga las
reacciones en A v en B.

21 Figura 12.7 b

conviene tomar las torcas con respecto al puntoA, ya


que de esta formalas torcas de Rax y de RAY son cero.
Figura 12.7 a Sise tomaran las torcas con respecto al punto B, por
ejemplo, se tendrían que calcular las torcas de estas
1 dos fuerzas, lo que complicaría más las ecuaciones,
E l diagiaml de cuerpo libre de la grúa se muestra obteniéndose el mismo resultado.
en la figura 12.7b. Las fuerzas que se aplican sobre la
grúa son: su peso P, vertical y con sentido hacia abajo,
aplicado en el centro de masa C; la carga W, también
7~~ + + 7w
Tp 0 (12.31)

vertical y con sentido hacia abajo, aplicada en el pun- Ahora bien, estas tres torcas tienen dirección perpen-
to D; la reacción RA aplicada en A , con una dirección dicular al plano de la página; los sentidos de T P y de
que no se conoce de antemano; la reacción Re aplica- T~ son hacia adentro de la página, mientras que el
da en B, con dirección horizontal y con sentido hacia sentido de rRBes hacia afuera de la página. Tomando
la derecha. l a componente Z de la ec. (12.31), se encuentra que

La reacción en A, RA, tiene componentes tanto ver- TRR - Tp - rw = 0 (12.32)


tical como horizontal, ya que el pasador no permite
movimientos a lo largo de estas dos direcciones. Por y sustituyendo sus valores nos da
otro lado, la dirección de la reacción enB, RB, es per-
pendicular a la superficie del mecedor en el punto de Re X 2 m - 875 k g X 3.2 m - 1 800 kg X 9.2 m = 0
contacto que en nuestro caso es horizontal, ya que el
mecedor no permite movimientos en dicha dirección. Despejamos de aquí RB
Nótese que el mecedor sí permite movimientos en la
dirección vertical. Re X 2 m -2 800 kg X m - 1 6 560 k g X m =O
Re X 2 m - 1 9 3 6 0 k g X m = O
La ec. (12.5) es en nuestro caso,
Re X 2 m = 1 9 3 6 0 k g X m
R A + R ~ + P + W = O (12.18)
RB = l 9 360 k g x m = 9 680 k g
2 m
Tomemos ahora componentes de esta ecuación en e!
sistema de coordenadas que se muestra en la figura De la ec. (12.29) se encuentra ahora que
12.7b
RAx = - RE = 9 680 k g
+
-
componente x: R A ~ RR = O (12.29)
componente y : RAY - P - W = O (12 30) Por otro lado, de la ec. (12.30) se tiene que

Consideremos ahora la ec. (12.8). Tomemos las tor- RAY = P +W


cas con respecto al punto A.
= 1 800 kg + 875 k g = 2 675 k g
En vista de que la condición (12.8)se puede aplicar
con respecto a cualquier punto, conviene tomar este Se encontró para Rax un valor negativo( = - 9 680
punto de manera que las ecuaciones matemáticas se kg). Esto significa que la componente x de RA no tiene
simplifiquen al máximo. Así, en el caso del ejercicio, el sentido mostrado en la figura 12.7b, sino que debe
APLICACIONES 303
tenersentidoopuesto. Esto se muestraenlafigura Hagamos un diagrama de cuerpo libre de la barra
1 2 . 7 ~ . A h o r a l a m a g n i t u d dRAx
e es 9 680 kg. (fig. 12.8b). Las fuerzas que actúan sobre la barra son:
La magnitud del vector RA es su peso P, aplicado en el centro de masa C; la fuerza
w aplicada en D; el efecto de la pared lo reemplaza-
RA +
= . J R ~ ~~~2
~ ~ mos por la fuerzaRA, cuya dirección no la conocemos
de antemano.
= d(9680 kg)* + (2 675 kgj2 La ec. (12.5) aplicada a nuestro caso queda como

= 4100 858 025 kg2 RA+P+W=O (12.33)

= 10043 k g

I
Iw
,C D
I
I

/" x
Figura 12.8 b

Z Figura 12.7 c
En el sistema de coordenadas mostrado en la figura
tomemos componentes de esta ecuación
La dirección de RA forma un ángulo (Y con la horizon-
tal dado por
componentex: RAx = O (12.34)
t g a = RAy= 2 675 kg componente y: R A-~ P - W = O (12.35)
RAx 9 680 kg
Por otro lado, apliquemos la ec (12.8) con respecto al
= 0.2763 punto A
por lo que
Tp + 7w = o (12.36)
(Y = arc t g 0.2763 = 15O26'51 "
ya que la torca de RA con respecto a A es nula.
Ejercicio 12.4. Una barra que pesa 42 kg está em- Las torcas de las fuerzas P y W tienen direcciones
potrada en una pared, como se muestra en la figura perpendiculares al plano de la paginay, c o m o se pue-
12.8a. En el extremo de la barra está aplicada una car- de constatar usando la regla de la mano derecha, sus
ga W, vertical y con sentido hacia abajo. Determine sentidos son hacia adentro de la página. Por tanto, la
las reacciones que genera la pared sobre la barra a fin magnitud de la torca total es la suma de 11s magnitu-
de mantenerla en equilibrio estático. des de cada una de las torcas aplicadas

- P x 2 m " W x 4 m = O (1 2.36a)
W
Ahora bien, tanto P c o m o W son cantidades positivas,
IW I = 83 kg ya que son magnitudes de fuerzas. Por tanto, no hay
IPI = 42 kg manera de que la ec. (12.36a) se satisfaga. Esto signifi-
ca que, tal como se muestra el diagrama de cuerpo Ii-
D bre de la figura 12.8b, nose cumplen las condiciones
de equilibrio. Para que haya equilibrio es, entonces,
necesario que la pared ejerza sobre la barra, además
de la reacción RA, una torca adicional que cancele a
las torcas dadas en la ec. (12.36).Sea 7A esta torca. Su
dirección tiene que ser perpendicular al plano de la
página y su sentidotieneque ser haciaafuerade
Figura 12.8 a +
la página para cancelar a ( 7 p T ~ que ) tiene sentido
304 Cap. 12. ESTÁTICA

hacia adentro de la página. La situación se muestra en La ec. (12.5) queda, en nuestro caso, como
la figura 1 2 . 8 ~ Por
. tanto, la ec. (12.8) queda como
T+P+Rn=O (12.38)

Tomando componentes en el sistema de coordenadas


mostrado, se tiene que

componente x: J cos N - RA, = O (12.39)


componente y: - Tsen CY - P +
RAY = O (12.40)

Iw E l hngulo N es el que forma el vectorT con la horizon-


tal. Se ve en la figura que

EBA 18O = 30' - 18" = 12" (12.41)

r
CY -

Elay que darse cuenta de que el ánguloEBA es igual


al ángulo BAG, por ser alternos internos.
z
Figura 12.8 c Tomemos ahora torcas con respecto al punto A. La
ec. (12.8) queda como

7 r f 7 p = 0
que tomando componentesa lo largo del ejeZ nos da,
en lugar de la ec. (12.36a1, Pero la torca de T es igual a la suma de las torcas de
sus componentes T, y 1,
T~ -P X 2 m - W X 4m =O (12.37)
73-, + 7TJ, + Tp = o (12.42)
Sustituyendo valores numéricos en las ecs. (12.35) y
(12.37) se encuentra que

RA,~ P +
W = 42 k g + 83 k g I "

= 125 kg

TA =42kgX2m+83kgX4m
= 416kg X m

T.vT
Figura 12.9 a
En resumen, para que haya equilibrio la pared ejer-
ce una fuerza de reacciónRA que es vertical, con sen-
tido hacia arriba y magnitud de 125 kg así como una
torca 7.4 que tiene dirección perpendicular al plano de
lapágina,consentidohaciaafueradelapágina y
de magnitud 416 kg X m .
En general, cuando el contacto sea tal que impida "L
X
e l giro,entoncesparaqueestoocurra es necesario
que el propio contacto ejerza una torca que lo logre. 4 '
t -"" \i

Ejercicio 12.5. Se levanta un poste de 25 kg, como


se ve en la figura 12.9a. Obtenga la tensión en la cuer-
da y la reacción en el punto A en la configuración
mostrada.
Hagamosundiagramadecuerpolibre c',?l poste c"""- ""- "" """""-
(fig. 12.9b). Las fuerzas que se aplican al poste son: s u
peso P aplicado en su centro de masaC, vertical y con R.4 I
sentido hacia abajo; la tensiónT que le ejerce la cuer-
da, con dirección a lo largo de la línea BV y sentido
desconocido de antemano; la reacción RA con direc-
ción y sentido también desconocidos. Figura 12.9 b
APLICACIONES 305
Estas tres torcas tienen direcciones perpendiculares al I p
- COS 300 = T sen (300 -CY) = T sen (30' - 12')
plano de la página. Aplicando la regla de la manode- 2
recha, se encuentra que la torca 7Txtiene sentido ha- = Tsenl8O
cia adentro de la página, mientras que las otras dos
torcas, T~,,y 7 p tienen sentido hacia afuera de la pági- o sea
na. Por tanto, tomando la componente z delaec.
(12.42) se tiene que cos 30°
T= P
2 sen 18O
7p+ 7Ty - 7Tx = o
y sustituyendo valores
o sea,
0.8660
T = 25 kg
/P/(CD) + /Ty/(BE) - ITXI(EA1 = O (12.43)
2 X 0.3090
= 3.5 kg
Aquí la longitud CDes el brazo de palanca de la fuer-
za P con respecto a A, mientras que BE y EA son los
brazos de palanca delas componentes 1, y 1, con res- En vista de que se encontró para esta magnitud una
pecto a A, respectivamente. cantidad positiva, la selección que se hizo en la figura
De la figura 12.9b se ve que 12.9b para el sentido de T es la correcta.
La fuerza T es la que el cable ejerce sobre el poste.
lTyl = T sen a ITXI = TCOSCY De acuerdo con la tercera ley de Newton, el postere-
acciona y ejerce una fuerzaF que tiene las mismas di-
Asimismo, del triángulo rectángulo ACD se tiene que recclón y magnitud que T, pero sentido opuesto (figu-
el cateto CD es ra 1 2 . 9 ~ )Por
. otro lado, dado que el cablees de masa
despreciable, la magnitud de la fuerza se propaga a
C D = AC cos 30° = (L/2) cos 30° través del cable sin cambiarsu magnitud (véase ejerci-
cio 7.5). Por tanto, la persona que jala el cable lo hace
mientras que el triángulo BEA con la fuerza -F. En consecuencia, el cable está ten-
so y experimenta una tensión de 35 kg.
BE = BA cos 30' = L COS 30'

EA = BA sen 30° = L sen 30°


Figura 12.9 c

Sustituyendo todas estas expresiones en la ec. (12.43),


nos queda Una vez teniendo el valor de la magnitud T, usamos
las ecs. (12.39) y (12.40) para encontrar las componen-
P(L/2)cos 30° +T sen ( L cos 30°) tes de la reacción R A . D e la <.<. (12.39) se tiene que
- T cos CY ( L sen 30°) = O
RAx = T C O S CY 35 k g X C O S I ~ O 34.3 k g
Dividiendo toda la ecuación entre L y factorizando T,
se encuentra y de la ec. (12.40)

1
+ T(sen a cos 30° - cos a sen 30°) = O RAY = T sen + P = 35 kg X sen
+ 25 kg = 32.3 kg
CY I Z O
- P cos 30°
2

La magnitud RA de la reacci6n en A es
y usando la identidad trigonométrica

sen ( a f @) = sen CY cos @ f sen @ c o sa (1 2.44)

nos da
= 47.1 k g
1
-Pcos30° - Tsen(30' -a) = O
2 E l ángulo 0 que forma RA con la horizontal es t a l
que (véase ec. (2.22))
D e esta ecuación despejamos T, usando el valor de CY
(ec. (12.41))
306 Cap. 1 2 . ESTÁTICA

por lo que arriba. En vista de que el pasador en B evita los movi-


mientos tanto horizontal como vertical, la dirección
0 = arc tg0.9417 = 43O16' 47" de Re no es conocida de antemano.

Ejercicio 12.16. La armadura plana mostrada en lafi- La ec. (12.5), aplicada a nuestro caso, es
gura 12.10a está sujeta a las cargas W, y W, de magni-
tudes185kg y 93kg,respectivamente.Obtengala Re + W, + RA + W, =O (12.45)
fuerza en cada miembro y en cada articulación. Su-
ponga que los tirantes son rígidos y de masa despre- Las componentes de esta ecuación en el sistema de
ciable. coordenadas mostrado son

componente x: Rex +
W, = O (12.46)
componente y: - Rey - W1 + RA = 0 (12.47)

De la ec. (12.46) se encuentra que

Se ha encontrado que la magnitud RBx es negativa,


por lo que el sentido de Rex es opuesto al mostrado en
la figura 12.10b. Por tanto, cambiando el sentido de
RBx (véase fig. 12.10c), se encuentra ahora que

Rex = W , = 93 kg (12.48)

3m 2m

Figura 12.10 a

En primer lugar determinaremos las reacciones que


el pasador en B y el rodillo enA ejercen sobre la arma-
dura. Denotaremos a estas reacciones como RB y RA,
respectivamente. Hagamos un diagrama de cuerpo Ii-
bre de toda la armadura (fig. 12.10b).Las fuerzas apli-
cadas son: las cargas W, y W, así c o m o las reacciones
RA y RB. La dirección de RA es vertical, ya que el rodi-
llo en A no puede evitar movimientos a lo largo de la
direcci6n horizontal. Se escoge el sentido de RA hacia

Figura 12.10 c

E l sentido de Rex se podria haber dccerminado, dán-


dose cuentadeque las únicasfuerzashorizontales
son W, y RBx. Así que s i una debe cancelar a la otra y
+ PI sentido de W, está dado, el sentido de RBx debe ser
X
opuesto al de W,.
Para Rey no se puede decir de antemano su sentido
ya que no se conoce ni la magnitud ni el sentido de
RA .

La ec. (12.47) es una ecuación,con dos incógnitas. Por


Figura 12.10 b tanto, nos falta otra ecuación. Esta es precisamente la
APLICACIONES 307
que nos da el equilibrio de las torcas. Escribamos la ec. y que forma un ángulo (Y con la horizontal dado por
(12.8), tomando las torcas con respecto al p u n t o B
= 60° 5 3 ' 1 3 " (1 2.53)
+ + 7w2 = O
(Y

7wl TRA (12.49)


Consideremos ahora distintos elementos.
Ahora bien, las direcciones de estas tres torcas son Articulación B. Hagamos un diagrama de cuerpo libre
perpendiculares al plano de la armadura (o sea, de la de este pasador (fig. 12.10e). Para ello cortamos imagi-
página). Las torcas 7 R A y T~~ tienensentidoshacia nariamente los miembros del punto B y los reempla-
afuera de la página, mientras que la torca, 7w1, tiene zamos por las fuerzas FBE y Feo. Las direcciones de es-
sentido hacia adentro de la página. Por tanto, toman- tas fuerzas están a lo largo de los tirantes. Nos damos
do la componente z de la ec. (12.49) se tiene que cuenta de que la fuerza FBD debe tener sentido hacia
abajo para poder cancelar la única otra fuerza con di-
-WlX3m+RAX5m+W2X5m=0 rección vertical, que es Rey.. Análogamente, la fuerza
FBE debe tener sentido hacla la derecha, para poder
Sustituyendovaloresnuméricosenestaecuación y cancelar a Rex.
despejando RA se tiene La ec. (12.5) aplicada al punto B es

RA X 5 m = 185kg X 3 m - 9 3 k g X 5 m = 90kg x m

o sea,

RA = 90 k g x m = 1 8 k g
5 m
(12.50)
f
Sustituyendo este valor en la ec. (12.47) se encuentra

+
que

Rey RA - W1 = 1 8 k g - 185 kg = - 167 kg


FBD Figura 12.10 e
Como se obtuvo un valor negativo, hay que cambiar
el sentido de Rey (fig. 12.10d). Así, se obtiene que
Si ¡a armadura está en equilibrio, esto significa que
RBy
kg 167 (12.51)
cada uno de sus puntos y elementos debe estarlo.
.

RB + FBE + Feo O (12.54)

Tomando componentes de esta ecuación en el siste-


ma de coordenadas mostrado, se tiene que

componente x: - Rex +
FBE = O (12.55)
componente y: RBy - FBD = O (12.56)

De la ec. (12.55) se encuentra, sustituyendo el valor


(12.48)

FBE = RBx = 93 k g (12.57)

De la ec. (12.56) se tiene, usando la ec. (12.51),

RBy
FBD (12.58)
=kg
167
Figura 12.10 d

no fue necesario aplicar la condición (12.8) para las


torcas. Dado que todas las fuerzas pasan por B, sus
Se puede demostrar que (véase problema 12.5) la mag-brazos de palanca son cero y por tanto, cada torca se
nitud del vector R B es anula. E s decir, la condición (12.8) se satisface idénti-
camente.
(12.52)Re
kg 191.1
308 Cap. 12. ESTÁTICA

Tirante BE. E l diagrama de cuerpo libre del tirante BE en la figura 12.10g. Las direcciones de las fuerzas FED
se muestra en la figura 12.10f.Al separar el tirante de y FEA están a lo largo de los tirantes correspondientes
las articulaciones, las reemplazamos por
fuerzas. y de antemano no conocemos sus sentidos.
Ahora bien, de la tercera ley de Newton se sabe que si La ec. (12.5) aplicada a esta articulación es
el tirante BE ejerce una fuerza FEE sobre la articula-
ción B (fig. 12.10e), entonces la articulación ejerce la
fuerza ( - F E E ) sobre el tirante. Por tanto, la fuerza que
se ejerce en el extremo izquierdo del tirante tiene la Ahora tomamos componentes de esta ecuación en el
dirección y el sentido mostrados en la figura 12.10f. sistema de coordenadas mostrado en la figura 12.1Og
La magnitud de esta fuerza está dada en la ec.( I 2.57)
y es igual a 93 kg. Componente x: - FEE - FEA cos (3+ FED cos y = O
(12.59)
componente y: - W , + FED sen y + sen = O
FEA

(I 2.60)

Aquí los ángulos 0 y y se muestranen las figuras


12 10a y 12.1Og. En el triángulo rectángulo EAK (fig.
Figura 12.10 f
'12.10a), se tiene que (véase ec. (2.22))
5
t g 6 = - = 2.5
2
En vista de que se está suponiendo que los elemen-
tos que forman la armadura son de masa desprecia-
ble, trasmiten las fuerzas sin cambiar sus magnitudes. por lo que
Por tanto, la fuerza en el extremo derecho del tirante
es ( - F E E ) mostrada en la figura 12.10f, también de (3 = arc t g 2.5 = 6 8 O 11 ' 54" (12.61)
magnitud 93 kg. Para que la fuerza total sobre el tiran-
t e se anule ( - F E B ) debetenersentidoopuestoa De manera análoga se encuentra que
( - - F A La fuerza ( - F E s ) es la que la articulación E
ejerce sobre el tiranteBE. y = 59O 2' IO" (12.62)
En consecuencia, el tirante experimenta en sus ex-
tremos dos fuerzas que tienen sentidos hacia afuera Las ecs. (12.59) y (12.60) son dos ecuaciones para
del tirante. Se dice que el tirante está en tensión. dos incógnitas: FEA y FED ( recuérdese que FEB = FBE
Articulación E. E l diagrama de cuerpo libre de E se = 93 kg, según la ec. 112.57)). Las resolvemos simultá-
muestra en la figura 12.10g. Sustituimos cada tirante neamente. Para ello despejamos FEA de (12.59)
por una fuerza.
FIiA C O S (3 = - FEE + FED COS y

1
y dividiendo entre cos /3

(1 2.63)

Sustituimos esta expresión en la ec. (12.60)y pasamos


al miembro de.recho (pasa con signo positivo)

FED sen y +
Figura 12.10 g
Esta ecuación queda como

Ahora bien, como vimos arriba, la articulación E ejer-


ce sobre el extremo derecho del tirante BE la fuerza
I Se usa laidentidadtrigonométrica

( - F E B ) con dirección horizontal y sentido hacia la de- t g 0 = sen Picos P (12.64)


recha (figura 12.1Of).Por tanto, de la tercera ley de
Newton, el tirante reaccionay ejerce sobre la articula-
ción E una fuerza con la misma dirección (horizontal)
I válida para cualquier ángulo P.
y la misma magnitud (93 kg), pero con sentido opues-
to, o sea, hacia la izquierda.Esta fuerza está mostrada
APLICACIONES 309
Desarrollando el paréntesis se tiene que

FED sen y + tg 0cos y FED - t g 0 FE^ = W , 1 La única forma de que se cancelen las componen-
tes horizontales es con la selección del sentido de
hacia la izquierda.

Pasando (tg0FEB) al otro miembro (pasa con signo po- La ec. (12.5) es, en nuestro caso,
FAD

sitivo) y factorizando FED nos da

FED(sen y + +
t g /3 cos y) = W1 FEE t g 0
FA€ RA FAD = O+ +
( I 2.67)

Tomando componentes en el sistema de coordenadas


Sustituyendo los valoresdados en(12.57),(12.61) y mostrado en la figura 12.10h se tiene que
(12.62), se encuentra que
componente x: FAE cos 0 - FAD = O (12.68)
2.1 437 FED = 41 7.5 kg
componente y: - FAE sen /3 +
RA = O (12.69)
por lo que E l valor del ángulo 0 está dado en (12.61). De la ec.
(12.68) despejamos FAD
FED = 412.1
7'5 kg
437
z 194.8kg (12.65)
FAD = FAE COS (I
Sustituyendo este valor en la ec. (12.63), se encuentra
y sustituyendo valores
que
194.8 kg X 0.51 45 - 93 kg FAD 19.5kg X COS 68'11 ' 54"
FEA =
0.3714
= 7.23 k g 2.70) (1
= 19.5 kg (12.66)
Con respecto a la ec. (12.69), nos damos cuenta de que
Encontramos que las magnitudes FED y FEA son positi- ya conocemos todas las cantidades (véanse lasecs.
vas. En consecuencia, los sentidos escogidos para es- (12.501, (12.61) y (12.66)). Sustituyendo estos valoresse
tas fuerzas en la figura 12.1Og son los correctos. encuentra que
Articulación A. E l diagrama de cuerpo libre del pasa-
dor en A se muestra en la figura 12.10h. Reemplaza- - 19.5 kg X sen 68O 11 ' 54" + 18 kg
mos los tirantes por las fuerzas FA€ y FAD. Por un argu- = -18kg+18kg=O
mento idéntico al dado arriba en relación conla fuer-
za FEE (figura 12.10g) podemos afirmar que la fuerza E s decir, esta ecuación se satisface idénticamente.
FA€ es Tirante €D. De manera similar a los casos ya tratados,
concluimos que las fuerzas sobre el tirante ED son
FAE - FEA (-FDE) y (-FED) cuyasdirecciones y sentidos se
muestran en la figura 12.1Oi. Las magnitudes de estas
fuerzas están dadas por la ec. (12.65) e igual a 194.8
kg. Nos damos cuenta de que las fuerzas sobre el ti-
rante ED están dirigidas hacia adentro. Se dice que el
tirante está en compresión.

IR.4 Figura 12.10 h

siendo la fuerzaFEA ya conocida (véanse la ec. (12.66)


y la fig. 12.10g). La dirección de la fuerza FAD está a lo
largo del tirante AD y dado que el sentido de la com-
ponente x de FAE es hacia la derecha, escogemos el
sentido de FAD hacia la izquierda. Figura 12.10 i
310 Cap. 1 2 . ESTÁTICA

Articulación D. Se puededemostrarque las ecua- rar (imaginariamente) por medio de un plano que corte
ciones a que da lugar esta articulación contienen can- al elemento cuyas características se piden. Conviene
tidades ya obtenidas y, además, que sustituyendo sus incluir siempre en la sección las reacciones sobre los
valores se satisfacen idénticamente (véase problema apoyos.
12.6). En primer lugar determinaremos las reacciones en
En lafigura 12.101 se muestran las direccionesy los apoyos A y E . Para ello hacemos un diagrama de
sentidos de las fuerzas que están aplicadas a cada ele- cuerpolibredelasección AE delaarmadura(fig.
mento de la armadura, y el efecto de las fuerzas sobre 12.11b). La reacción RE del rodillo en E tiene dirección
los tirantes vertical y sentido hacia arriba, ya que el rodillo no
puedeevitarmovimientoshorizontales. La reacción
Ra en el pasador A tiene dirección y sentido descono-
cidos de antemano. La ec. (12.5) aplicada a este caso
es

RA + W, + W, + RE = O (12.71)

't

U
Figura
12.10 j I
I.
48 m Figura 12.1 1 b
I 1
Este ejercicio nos ilustra el hecho de que al separar
una estructura en sus posibles componentes, no todas
las ecuaciones de equilibrio resultantes son indepen- Tomando componentes de esta ecuación en el siste-
dientes. Se encuentran, en general, algunas ecuacio- ma de coordenadas mostrado en la figura 12.11b se
ne5 quenodaninformaciónadicional,comopor encuentra
ejemplo, la ec. (12.69) del caso acabado de tratar.
componente x: - RAx = O (12.72)
Ejercicio 12.7. Obtenga las fuerzas que se ejercen
componente y: RAY - W , - W , + RF = O (12.73)
sobre los tirantes CD y CF de la armadura mostrada en
La ec. (12.8) aplicada a nuestro caso, con respecto al
la figura 12.11a. Las magnitudes de las cargas son: W ,
= 285 k g y W,
= 7_1kg. Suponga que los tirantes son
punto A, es
rígidos y de masa despreciable.
Tw, + 7 1 +~ T R E = 0 (12 74)

Las direcciones de estas tres torcas son perpendicula-


res al plano de la armadura (o sea, de la página) Los
sentidosde las torcasde W , y de W, son hacia
adentrodelapágina,mientrasqueelsentidode la
torca de RE es hacia afuera de la página.Por tanto, to-
mando l a componente Z de la ec (12.74) se encuentra
- " , " I que
I2tv 12111 12m 12m Figura 12.1 1 a
- W , X 12 m - W,X 36 m + RE-X 48 m = O

D e esta ecuación despejamos RE Pasamos los suman-


dos que contienen !",
y W2 al otro miembro (pasan
con signo positivo) y sustituimos valores numéricos

R,, X 48 m = 285 k g X 12 m + 73 k g X 36 n l
= 6 O48 k g X m
APLICACIONES 31 1
por lo que TFDC f TRE 0 (12.77)

RE = kg x m = 126kg (12.75) Las direccionesdecadaunade estas torcassonper-


48 m pendiculares al plano de la página. E l sentido de la
torca de F D c es hacia adentro de la página, mientras
Ahora,
dela
ec. (12.73) despejamos R A ~ queel
sentidodela
torca
de R E es haciaafueradela
página. Por tanto, tomando los componentes de la ec.
RAY = w , + w, - R E (12.77) se encuentra
que
= 285 k g + 73 kg - 126 kg
= 232 kg (12.76)
Despejamos ahora F D c . Pasamos el término que con-
Así, en vista de la ec. (12.72), concluimos que la reac- tiene esta fuerza al otro miembro (pasa con signo po-
ción en A tiene dirección vertical, sentido hacia arribasitivo)
y magnitud de 232 kg.

Se podría haber dicho de antemano que la reacción


en A debería ser vertical, ya que no hay ninguna otra y dividimos entre 10 m
fuerza horizontal sobre la sección AE de la armadura.
I_____

F D c = RE ___ l2 m -- 126 kgX 1.2 = 151.2 kg (12.79)


10 m
Ahora haremos dos diagramas de cuerpo libre: uno
de ellos formado al cortar el tirante CD por el plano
K L ( f i g . 1 2 . 1 1 ~y) el otro, por el plano TN. Considere- E l signo que se encuentra es positivo, por lo que la se-
mos cada una de las secciones así formadas. lección del sentido de la fuerza FDC es correcta.
Esta fuerza FDc es la que el tiranteDC ejerce sobre
la articulación D. De la tercera ley de Newton con-

I w1
cluimos, entonces, quel a articulación ejerce una fuer-
za ( - F D c ) sobre el tirante (fig. 12.11e) que tiene senti-
do hacia la izquierda. Es decir, el tirante DC está en
compresión.

Figura 12.1 1 e

Figura 12.1 1 E

Elestudiante se dará cuenta de que no se usaron las


Sección DHE. E l diagrama de cuerpo libre deesta sec- ecuaciones que provienen de la ec, (12.5).
ción se muestraenlafigura12.11d.Nóteseaue
Y
esta .
sección incluye el rodillo E .
Sección ABF (fig. 12.11fj. Esta sección incluye el apo-
yo A. La ec. (12.5) para esta sección es

Ra + FBc + FFC + F8-c + W, = O (12.80)

Ahora usamos la ec. (12.8). Tomamos las torcas con


respecto al punto H

E l haber escogido H como punto de referencia nos


elimina las torcas de las fuerzas FHc, FHG y W,, ya que
sus brazos de palanca son cero.
Figura 12.1 1 f
312 Cap. 12. ESTÁTICA

Tamando componentes de esta ecuación en el siste-


Deltoides Húmero
ma de coordenadas mostrado nos da

componente x: FBc - FFC cos (Y - FFG = O (12.81 I


componente y: RA - FFcsen EY - W, = O (12.82)
\
Aquí a es el ángulo mostrado e n la figura 12.11c. Su Codo
valor lo obtenemos como sigue. En el triángulo rec-
tángulo CCF de la figura 12.11a se tiene (véase la ec. plato
(2.22))

tga= cc - 1 0 m - 0.8333
Figura 12.12 a

FC
”“

12 m
gular, tiene un extremo en el omóplato y su otro extre-
por lo
m oq u e húmero
(queel en es un hueso
brazo).
Determine
del
la tensión en el músculo deltoides y la reacción que
= arc tg 0.8333 = 39048’20” (12,831 ejerceelhuesodelhombrosobreelhúmero.Suponga
que el brazo pesa 4 k g y que se puede considerar que
D e l a e c(12.82)
. despejamos FFC. Pasamos el sumando este Peso está aplicado en el Punto c.
que contiene a esta fuerza al otro miembro (pasa con E l diagrama de cuerpo libre del húmerose muestra
signo positivo) en la figura 12.12b. Las fuerzas que actúan sobre el
húmero son: el peso P, vertical y con sentido hacia
FFcsen a = RA - W1 abajo;fuerza
la T que
ejerce
el
músculo
deltoides y la
reacción R delhuesodelhombrosobreelhúmero.
Ahora dividimos entre sen (Y y usamos el valor (12.76) La ec. (12.5) es en este cas0

RA - w1 - 232 k g - 285 k g R+T+P=O (I 2.85)


= -
0.6402
FFC
sen (Y

= - 82.8 k g (12.84)

En este caso el signo de esta fuerzaes negativo Por


tanto, la selección de su sentido no es la correcta; el
sentido es de F hacia C. La fuerza que ejerce la articu-
lación F sobre el tirante FC es, de acuerdo con la ter-
cera ley de Newton, (-FFc). Por tanto, el tirante FC
está en tensión, con magnitud de 82.8 kg (fig.1 2 . l l g ) .
C
X
P
+
Figura 12.12 b

- Fm Tomamos ahora componentes de esta ecuación en el


Figura 12.1 1 g sistema de coordenadas mostrado en la figura 1 2 . 12b

componente x: R, - T COS (Y = O (12.86)


componente y: - R, + Tsen a - P = O (12.87)
las ecuaciones (12.81)y (12.8). En general, cuando so-
lamente se requiere el valor de la fuerza en algún ele- Ahora tomamos torcas con respecto al punto A
mento, no es necesario usar todas las ecuaciones que
equilibrio
resultan
el
de
para los demás
elementos. 73- +7p = o (12.88)
Las torcas 7T y 7 p tienen dirección perpendicular al
Ejercicio 12.8. Unapersonapuede extender su brazoplanodelapágina. Sin embargo, sus sentidos son
aunaposiciónhorizontaldebidoa la accióndelmúscu-opuestos;elde 77. es haciaafueradelapágina,
lo deltoides(fig. 12.12a).Este músculo, de forma trian- mientras que el de 7 p es haciaadentrodelapági-
31 3
na. Por tanto, tomando la magnitud de la ec. [12.88),
se tiene que

7T - 7 p = o
La única contribución a la torca rTviene de su compo- I
nente y, ya que la componentex tiene brazo de palan-
ca nulo. E l brazo de palanca de la componente y es
iguala (AB). Portanto,laúltirnaecuaciónqueda
como Figura 12.13

(T sen a)(AB) - P (AC) = O (12.89)

De esta ecuación despejamos T. Para ello pasamos el


sumando que contiene P al otro miembro (pasa con
signo positivo)

(T sen &AB) = P (AC)

y ahora dividimos entre sen CY (AB)

T= P
_ AC
__-
sen (Y AB

Sustituyendo valores se encuentra que

4 kg 27 cm
T= - 30 kg
c) Un elemento sobre una superficie con fricción
"

sen 16O 1 3 cm
(fig. 12.15 ) .
De la ec. (12.86) despejamosR,, pasando el otro su- d) Un apoyo fijo sostenido dentro de una pared (fig.
mando al otro miembro (pasa con signo positivo) 12.16).

R,= T c o s ( ~ = 3 0 k g X c o s 1 6 " = 2 9 k g

Finalmente, de la ec. (12.87) despejamos R,, pasándo-


lo al otro miembro (pasa con signo positivo)

R, = Tsena- P
= 30 kg X sen16O - 4 kg
= 4.3 k g

Se puede demostrar que la magnitud R del vector


R es
R = 29.3 kg Figura 12.15

y forma un ángulo 0 con la horizontal igual a


P = 8O 26'

PROBLEMAS

12.1. Determine lasreaccionesqueejercenlas si-


guientes uniones:

a) Uncollarín sobreunabarrasinfricción(fig.
12.13).
b) Un rodillo restringido dentro de una ranura sin
fricción (fig. 12.14). Figura 12.16
314 Cap 12. ESTÁTICA

12.2. Demuestre la ec. (12.12) 1


12.3. Demuestre la ec. (12.17).
12.4. En el ejercicio 12.1 demuestre que la tensión T
es igual a 80 kg haciendo el diagrama de cuerpo libre
del contenedor más la unión C y los cables AC y C B .
12.5. Demuestre las ecs. (12.52) y (12.53).
12.6. Conrespectoalejercicio12 6, obtenga las cm
ecuacionesdeequilibrio de laarticulación D. De-
muestre,con los resultados ya obtenidosendicho cm
ejercicio, que estas ecuaciones se satisfacen idéntica-
mente.
12.7. Una esfera de peso P está suspendida de la cuer-
daAB y descansasobrelaparedlisavertical(fig. Figura 12.19
12.1 7 ) . Obtenga la tensiónT d e la cuerda y la reacción
R de la pared sobre la esfera.
12.10. Una lámpara que pesa 62 k g está suspendida
como se muestra en la figura 12.20. Obtenga las ten-
siones en lastres cuerdas s i a = 40" y /3 = 150".

Figura 12.17

Figura 12.20
12.8. Una esfera que pesa 42 k g se encuentra entre
dosparedesAB y BC, lisas, perpendiculares(fig.
12.18) La pared BC forma un ángulo de45" con la ho-
rizontal. Obtengd l d s rea( c iones sobre la esfera enlos 12.1-1. Dos bolas A y B unidas pot un cable de 18 cm
puntos de cont'lrto con la, paredes. de longitud descansan en reposo sobre un cilindrocir-
cular de radio R = 10 cm (fig. 12.21). La bola A pesa

Figura 12.18

12.9. Dos cilindros lisos A y B se encuentran dentro


de una caja (fig. 12.19). E l cilindro A pesa 28 kg y el B
pesa 19 kg. Obtenga las reacciones en todos los pun-
,-\
to5 de contacto ..~
~ 12.21
Figura
31 5
65 g y bola
laB pesa 150 g. Suponga
que
cable
el es 10cm . 40 cm
C' 6
inextensible y de masa despreciable.
7
"
0

a) Obtenga los ángulos o( y fl para que las bolas no


se muevan.
b) Calcule la reacción que ejerce el cilindro sobre
cada una de las bolas.

12.12. Una barra AB que pesa 4 k g está articulada,


por medio de un pasador, a una pared vertical (fig.
12.22). La barra se mantiene fija formando un ángulo
de 65O con ayuda de una varilla BC que forma un án-
gulo de 2 7 O con la barra. Obtenga la magnitud y la di- Figura 12.24
rección de la reacción sobre la barra en el punto A.
u

Figura 12.25

medio de ¡a cuerda horizontal CD la grúase mantiene


formando un ángulo de4 5 O con la vertical. La grúa le-
Figura 12.22
vanta una carga de 375 kg. Calcule:

12.13. Sobrt la barra horizontal de la figura 12.23 es- a) La tensión en la cuerda.


tán aplicadas las fuerzas mostradas. Obtenga la fuer- b) La reacción en el pasador A
L d queequilibraa las aplicadas. iEn quépunto se
debe aplicar? 12.16. Una tabla AB de pesoP descansa sobre dos pa-
redes lisas CD y DE, que son perpendiculares entre s í
(fig. 12.26) 1.a pared CD forma un ánguloy con la hori-
zontal. En equilibrio obtenga:

a) E l ángulo 19 entre la tabla y la horizontal.


b) Las reacciones sobre la tabla en A y en B

Figura 12.23

12.14, La \ ~ ~ i l ~ dde
c iseguridad
~ A de un calentador se
tiene que abrir cuandose genera sobre ella una fuerza
de 400 kg. La válvula esta conectada (fig. 12.24) por
medio del miembro A B a la palanca C D que pesa 1 k g
>Qué peso P hay que colocar en el punto D!
12.15. Una grúa consiste en una viga A B que pesa 150
k g : i ! g 1 2 25) unida en -4 \ ) o r medio de un pasador Por Figura 12.26
316 Cap 1 2 . ESTÁTICA

c) jQu+ pasa con sus resultados cuando y = 0" y I t


D CI
cuando y = 90°! DP una explicación física de
sus conclusiones

12.17. E l armazón de un techo consiste en dos vigas


A B y BC, de 7.5m de longitud (fig. 12.27). E l armazón
se mantiene por medio de una viga horizontal AC. E l
techo está inclinado con respecto a la horizontal for-
mando un ángulo de 25O.St. aplica una carga de 750
kg al armazón en el punto E Obtenga las reacciones
en C v en A .

Figura 12.29

a ) E l ángulo CY en tPrminos del ángulo B.


b) La tensión 7 en el cable.
c) Discuta físicamente los resultados que obtuvo
En particular considere el caso en que 0 = OO.

12.21. Una barra delgadaA B de longitud L y peso P se


Figura 12.27 3comoda entre una pared vertical, sin fricción, y un
i A qué ángulo 0 entre la pared y la
clavo C (fig. 12.30).
barra se logra el equilibrio? Discuta físicamente sus
12.18. Con respecto a la armadura del ejercicio 12.7 resultados. En particular, iqué pasa s i la longitud h
jestácorrectoelsentidodelafuerza FHG que se aumenta?
muestra en la figura I 2 . I I d ?
12.19. Calcule las reacciones en A y en E del arreglo
mostrado en la figura 12.28.

0.3 m
12.22. Un contenedor de S70 kg (fig. 12.31)se sostiene
por medio de un cable, inextensibley de masa despre-
ciable, que pasa por una polea sin fricción. Obtenga
.- _. la reacción en A .
I m 12.23. Una viga uniforme, que pesa 87 kg, está soste-
nidacomo se muestraenlafigura12.32. E l cable,
Figura 12.28 inextensible y de masa despreciable, pasa por la polea
en D sin fricción. La máxima tensión que se puede ejer-
cer sobre el cable antes de que se rompa es 350 kg.
12.20. Una barra delgada A B de longitud L (flg. 12 29)
y peso P está sostenida por un cable BC de longitud d, a ) Obtenga la máxima distancia h a la quese puede
inextensible y de masa despreciable, en el pasador B aplicar una carga W de magnitud 3 500 kg, verti-
en un extremo y por un collarín A en el otro extremo. cal y con sentido hacia abajo.
E l collarín se puede mover en una ranura vertical. En b ) >Cuál es la reacción en A justo antes de romper-
equilibrio obtenga: se el cable?
31 7

Figura 12.34
Figura 12.31

12.26. Obtenga las fuerzas en los tirantes de la arma-


dura mostrada en la figura 12.35

i
f
-35 k g

Figura 12.32
! -
30 kg

12.24. E l marco mostrado en la figura 12.33 soporta


dos cargas, una vertical hacia abajo de magnitud 435
kg y otra, horizontal hacia la derecha, de magnitud I /
276 kg. Obtenga las reacciones en la articulación A y
en el rodillo B. Suponga que no hay fricción entre el
I I
4rn Figura 12.35
rodillo B y la superficie horizontal,
12.25. Calcule las fuerzas en los tirantes DF y DE de
la armadura mostrada en la figura 12.34.
12.27. La máxima tensión que puede soportar el tiran-
te BC de la armadura mostrada en la figura 12.36 es de
687 kg iDentro de qué límites puede estar la magni-
tud de la fuerza W, vertical hacia abajo, aplicada en
E ? iPodría estar BC en compresión? Entre el rodillo A
y la superficie horizontal no hay fricción.

300 k g

lb
B ~~~ B C

Figura 12.33 ' 3rn ' 3rn ' 3 m " Figura 12.36
31 8 Cap 1 2 ESTÁTICA

12.28. La armaduramostradaen la figura12.37 so-


porta las cargas w, = 300 kg y w, = 130 kg. Suponga I 2.5 cm
que no hay fricción entre el rodilloB y la superficie ho-
rizontal. Obtenga:

a] Las reacciones en el pasador A y en el rodillo B.


b] l a s fuerzas en cada uno de los tirantes. Determi-
ne en cada caso s i el elemento está en tensión o
en compresión.

Figura 12.39

c
5 m
-
2.5 m 2 5m I,'
Figura 12.40

Figura 12.37

12.29. La grúa de la figura 12.38 soporta una carga de


12 000 kg. Calcule las reacciones en los soportes A y
B. Suponga que no hay fricción entre el rodillo H y l a
superficie horizontal.

Figura 12.41

de l a fuerra horizontal y con sentido haciala derecha


que se debe aplicar en el puntoC para que la escalera
empiece a moverse!
12.33. Unapersonasubeporunavigauniformede
peso 17 kg que está apoyada en los puntos A y B (fig.
Figura 12.38 12.42) Suponga que en estos dos puntos los coeficlen-
tes de fricción entre la viga y las superficies de con-

12.30. En cada extremo del mango de la pinza mos-


trada en la figura 12.39 se aplica una fuerza de 65 k g
iCuá1 es el valor de la magnitud de la fuerza ejercida D
sobre la varilla sostenida por la pinza?
12.31. Sobre la viga de la figura 12.40 se aplican las
cargas W, y W,. Determine las reacciones en las arti-
culaciones A y B para que se logre el equilibrio.
12.32. Una escalera uniforme que pesa 27 k g se apo-
ya sobre una pared vtrtical en el punto A (fig. 12.41).
E l coeficiente de fricción entre la escalera y la pared I-
5m
1-

es 0.18, mientras que el coeficiente de fricción entre


la escalera v el suelo es 0 . 2 8 . 2Cuál es el valor mínimo Figura 12.42
PROBLEMAS 31 9
tacto son iguales y de valor 0.16. Si la persona pesa 75 que se ejerce en el tirante BC en cada uno de los casos
kg y se mueve con velocidad constante hacia arriba, abajo mencionados. iEs de tensión o de compresión?
illegará al punto A sin que la viga se deslice? En caso
negativo,
ihasta
dónde
llega? a) No fricción
hay
escalera
entre
la piso.
y el
12.34. Unapersonaque pesa 82 k g se encuentraenel b) E l coeficientedefricciónentrelaescalera y el
p u n t o A dela
escalera
mostrada
enla
figura
12.43.
piso es 0.18.
Desprecieelpesodelaescalera.Calculelafuerza
12.35. Unapersonasostienehorizontalmenteen la
mano una pelota quepesa 12 kg (fig. 12.44).E l múscu-
lo bíceps, que tiene su extremo en el hueso del ante-
brazo, permite esta acción. Calculelas magnitudes, la
tensión T en el bíceps y la reacción R que ejerce el
hueso del brazo sobre el codo.

\
\
\
'\ Bíceps

28 rnrn
30 cm 4

Figura 12.43 Figura 12.44


Oscilaciones
y vibraciones

13.1. VIBRACIONES 13.2. RESORTE

Si una partícula realiza un movimiento repetitivo, Por nuestra experiencia sabemos q u e si estiramos o
se dicequerealizaunmovimiento periódico. U n comprimimos un resorte, entonces éste empezará a
ejemplo de esto es el movimiento circular que estu- moversedeida y devuelta. E l resorte se mover&
diamos en el capítulo 5. siempre a lo largo de su eje yendo y viniendo por la
O t r o caso de movimiento periódico es cuando una misma trayectoria. Se dice que este movimiento es
partícula va y viene por la misma trayectoria, como una vibración u oscilación. Nos damos cuenta deq u e
ocurre, por ejemplo, con un péndulo (fig. 13.1).En es- el movimiento ocurre en una dimensión.
te caso el péndulo se mueve del punto A al punto B, Vamos a suponer que contamos con un resorte que
moviéndose a lo largo de la trayectoria curva ACB, tiene un extremo fijo y en el otro extremo está unido a
tanto en un sentido como en el otro. A este tipo de un cuerpo de masa, digamos m. Además se supondrá
movimiento se le llama una vibración u oscilación. que el resorte tiene una masa despreciable con res-
pecto at valor m (fig. 13.2).

\
\
\
,, I
I
I
I - X
\
Figura 13.2
,I

.<"' - Cuando el resorte no está ni comprimido ni extendi-


- C do, entonces adquiere una longitud determinada, que
Figura 13.1
llamaremos la longitud de equilibrio. En estas condi-
ciones, el resorte no ejerce ninguna fuerza sobre el
Para cualquier movimiento periódicose puede defi- cuerpo. Sea L esta longitud.
nir la frecuencia y el periodo del movimiento. Estas Para hacer la descripción nos convendrá escoger un
cantidades se definen de la misma manera que para el sistema de coordenadas cuyo eje X se encuentre a lo
caso del movimiento circular, como lo estudiamos en largo del eje del resorte (fig. 13.2). E l origen O lo toma-
el capítulo 5 (véanse las ecs. (5.61)-(5.63)). remos en el extremo del resorte cuando se encuentra
En este capítulo estudiaremos con detalle el movi- en equilibrio. E l sentido positivo del ejelo escogemos
miento de vibración que realiza un resorte y aplicare- hacia la derecha en la figura 13.2.
mos lo que se aprenda a los movimientos oscilatorios Si en cierto instante el resorte se estira, entonces el
querealizanotrossistemastalescomoelpéndulo resorte ejercerá una fuerza sobree¡ cuerpo. De mane-
simple, el péndulo de torsión, etc. ra análoga, s i el resorte se comprime cierta cantidad

320
321
con respecto a su posición de equilibrio, entonces el
resorte ejerce también una fuerza sobre el cuerpo. Es-
tudiaremos las características de estas fuerzas.
Supongamos que el resorte se estira de su posición
de equilibrio O hasta el punto P (fig. 13.3).Sea la lon-

X 0) Figura 13.5

Figura 13.3
F, será mayor que la magnitud de la fuerzaF,, ya que
la separación xz es mayor que la separación x1

gitud del estiramiento x. Sabemos que el resorte ejer-


si lxzi > ] x 1 / entonces !F21 > !Fl!.
ce una fuerza F que tiene la dirección a lo largo del Además, se ha encontrado que s i u n resorte se estira
eje del resorte, o sea, a lo largo del eje X y además, unalongituddoble,lafuerzaejercidaaumenta su
tiene, en el caso en que esté estirado, sentido opuesto magnitud al doble; si se estira una longitud triple, la
al sentido positivo del eje X. E s decir, el sentido de fuerza ejercida aumenta su magnitud al triple, etc.Es-
la fuerza F es hacia la posición de equilibrioO del re-
to significa, hablando en términos matemáticos, que
sorte.
la magnitud de la fuerza ejercida por el resorte es pro-
De manera análoga, st el resorte se comprime ifig. porcional a la magnitud de la separación x
13.4), entonces ejerce una fuerzaF ’ que tiene la direc-
ción del eje del resorte, o sea, del ejeX y sentido hacia
la posición de equilibrio O.
IFI - 1x1 (13.1)

La magnitud de esta fuerza depende también de las


características del resorte. Esto se manifiesta al escri-
bir la proporcionalidad (13.1) en forma de ecuación
c o m o sigue
IF¡ = klxl (13.2)

donde k, la constante de proporcionalidad, se llama la


rigidez del resorte. La rigidezdependedelaspro-
3 piedades elásticas del resorte. En el SI las untdades de
Figura 13.4
la rigidez son
unidades I = 3
Por tanto, siempre que el resorte salga de su posi-
dek 1
m
(13.3)

ción de equilibrio, ya sea que se estire o comprima,


ejercerá una fuerza con sentido hacia la posición de Ejercicio 13.1. Dos resortes, de rigideces 2.7 N/m y
equilibrio.Porestemotivo,estafuerzarecibeel 6.3 N i m se estiran la misma cantidad, 0.75 m. Calcule
nombre de restitutiva. las fuerzas que ejercen cada uno de los resortes.
Ahora hablemos de la magnitud de la fuerza gene- Consideremos primero uno de los resortes, el de ri-
rada por el resorte. Se ha encontrado esta magnitud gidez 2.7 Nim, digamos. Lo distinguiremos por medio
por mediciones experimentales. Los resultados se pue- del subíndice 1. Aplicando la ec. (I3.2) se tiene que
den dar como sigue. En primer lugar resulta que la
magnitud de la fuerza, tanto en el caso de estiramien- / F , j = 2 . 7 E X 0.75m
m
to como de compresión, depende de la distancia que
se separa el extremo del resorte de su posición de = 2.03 N
equilibrio; es decir, depende, en el sistema de coorde-
nadas q u e escogimos, de la coordenadax del extremo De la misma forma se encuentra para el otro resorte,
delresorte. Se encuentraexperimentalmentequea el 2,
medidaquelamagnitudde x aumenta,también
aumenta la magnitud de la fuerza F(o F ’ ) . Esto signifi-
ca que s i el resorte se encuentra en las dos posiciones
mostradas en la figura 13.5, la magnitud de la fuerza = 4.73 N
Cap 13 OSCIIAC!ONES Y VIBRACIONES

P o r estos resultados nos damos cuenta de que, para


las mismdS rndgniltjdes de estiramiento (0.75 m), el re--
sorte (;UP :lene mayor rigidez ejerce una fuerza ma- ra cierta longitud y se le comprime lamisma longitud,
vor. las fuerzas ejercidas en ambos casos tienen las mis-
mas magnitudes.

Todo io anteriormente expuesto acerca de las ca-


racterísticas de la fuerza que ejerce un resortese pue-
de resumir por medio de la siguiente relación para la
fuerza F ( x ) que ejerce cuando experimenta una sepa-
ración x de su posición de equilibrio

F ( x ) = -kx. (I3.4)

I Se ha indicadolafuerza F comofunciónde x. 1
Aquí se supondrá que la cantidadF tiene signo en el
sistema de coordenadas escogido. Así, s i el resorte se
estira, entonces x > O (véase la fig. 13.3), y en la ec.
(13.4) vemos que F tiene entonces signo negativo; es
decir tiene sentido opuesto al sentido positivo del eje
X, c o m o se muestra en la figura 13.3.

I La rigidez k del resorte es siempre una cantidad po-


i < ia~ figura 13.6 se muestra la gráfica de la magni-
t~udde la fuerza ejercida por un resorte como función
i sitiva.
de la magnituddelestiramiento. Se podráapreciar
que l a gráfica es una línea recta hasta determinado 5 1 el resorte se comprime,entonces x < O (véase
valor del estiramiento. A la región entre O y A se le íig. 13.4), y por la ec. (13.4) se ve que F tiene entonces
llama elástica. Esta corresponde a estiramientos que signo positivo; es decir, tiene el mismo sentido que el
e s t i n entre O y h. Si se continúa estirando el resorte eje X , tal como se muestra en la figura 13.4.
más allá del valor I?, entonces deja de ser ei6stico. En P o r tanto, fa ec. (13.4) incluye toda la información
este caso, a l soltar el resorte no regresa a si! posición que se encuentraexperimentalmenteacercadela
de
equilibrio. Soiamenteconsideraremo,resortes fuerza ejercidaporunresorte,dentrodelaregión
dentro del dominio clistico. eI6st1ca.va sea que esté estirado o comprimido.

La expresión (13.4) para la fuerza F solamente de-


pende de x. Además, la dirección de la fuerza siempre
I está a Io largo del eje del resorte, o sea, a lo largo del
I eje X. Por tanto, se tiene una fuerza en una dimensión.

En este caso, a diferencia de los casos tratados an-


teriormente en este texto, la fuerza ejercida depende
de la posiclon. Recuérdese que, en los casos tratados
encapítulosanteriores,lafuerza (o en su caso, la
aceleración) dependía del tiempo o era constante.
Una vez conocida la fuerza que ejerce el resorte
podemos encontrar, según lo aprendido en capítulos
anteriores la trayectoria que sigue el cuerpo unido a
él. Antes de hacerlo con todo rigor matemático, va-
mos a entender físicamente el motivo por el cual osci-
ia el resorte.
Supongamos que se estira e l resorte hasta una posi-
I o que se acaba de, exponer para el caso en que se ción como la quese muestra en la figura 13.7ay luego
estira crn resorte también e s válido pard el caso en que se suelta. En estas condiciones, el cuerpo experimenta
sc3 comprime el resorte. Tanto la gráfica de la figura una fuerza F con sentido hacia la izquierda (hacia la
7 .'$6 corno la ec(l.3.2) son válidas en este caso. con el posición de equilibrio). Además, por la segunda ley de
mismo valor cir la r i g i d r r k Newton (véase ec. (6.4)), el resorte ejerce una acelera-
RESORTE 323
ción a que también tiene sentido hacia la izquierda. la aceleración también va disminuyendo. Sin embar-
Por otro lado, dado que el resortese suelta, su veloci- go, todo el tiempo el cuerpo está experimentando una
dad inicial es nula. En consecuencia, el cuerpo tiene aceleración con sentido hacia la izquierda, aunque la
velocidad cero y aceleración hacia la izquierda. Por magnitud deesta aceleración vaya disminuyendo.Por
lo aprendido en el capítulo 3, sabemos que entonces tanto, la velocidad del cuerpo, con sentido hacia la iz-
el cuerpo se empieza a mover hacia la izquierda. quierda, va aumentando su magnitud (fig. 13.7b).
Ahora bien, al moverse hacia la izquierda, el cuer- Así las cosas, como la velocidad tiene sentido hacia
po se va acercando a su posición de equilibrio O. Es la izquierda, el cuerpo se mueve hacia la izquierda y
decir, su separación de O va disminuyendo en magni- llega un momento en que el cuerpo pasa por su posi-
tud. Por tanto, por la ec. 3.2)
(I vemos que la magnitud c i ó n d e e q u i l i b r i o ( f i g . 1 3 . 7 ~En
) . este instante la fuer-
de la fuerza que ejerce el resorte también va disminu- za es cero y, por tanto, la aceleración tambiénse anu-
yendo. De la ec. (6.4) concluimos que la magnitud de la. Sin embargo, la velocidad que tiene el cuerpo no
es cero, ya que se está moviendo. Como la velocidad
no se anula y tiene sentido hacia la izquierda, el cuer-
po se mueve hacia la izquierda, rebasando su posi-
ción de equilibrio. Un intervalo de tiempo posterior se
tiene la situación mostrada en la figura 13.7d. Ahora
el resorte ejerce una fuerza con sentido hacia la dere-
cha (hacia su posición de equilibrio O), y por tanto, la
v=o aceleracióngeneradatambiéntienesentidohacia
a) la derecha. Pero la velocidad del cuerpo tiene sentido
hacia la izquierda. En consecuencia, en este instante,
el cuerpo tiene una aceleración y una velocidad que
tienen sentidos opuestos. Por lo aprendido en el capí-
tulo 3 sabemos que, entonces, el cuerpo disminuye la
magnitud de su velocidad. E l cuerpo continúa movién-
dose hacia la izquierda, pues recordamos que el movi-
miento ocurre según el sentido de la velocidad. Sin
embargo, al moverse hacia la izquierda, el resorte se
va comprimiendo, y la separación de su posición de
equilibriovaaumentandoenmagnitud. En conse-
cuencia, tanto la magnitud de la fuerza como la de
la aceleración van en aumento.Esto da lugar a que la
magnitud de la velocidad disminuya (fig.13.7e). Final-
mente, la magnitud de la velocidad disminuye hasta
que se anula (fig. 13.7f).Es decir, el cuerpo se detiene.
Ahorabien,enlaposiciónmostradaenlafigura
13.7f, el cuerpo tiene velocidad nula, pero experimen-
ta una aceleración con sentido hacia la derecha. En
consecuencia, en un instante nosterior, el cuerpo em-
pezaráamoversehacialaderecha. D e estaforma,
vuelve a ocurrir lo mismo que acabamos de reseñar y
el resorte llegará a una posición que está a la derecha
del puntoO, o sea, se estira. Así es como el resortege-
nera una oscilación.
AI seguir transcurriendo el tiempo se'vuelve a repe-
tir lo que acabamos de explicar.
E S claroentoncesqueelcuerpo se mueveentre
dospuntosextremos,en los cuales su velocidad es
cero.
Además, se puede decir que el cuerpo adquiere su
máxima velocidad cuando pasa por la posición de
equilibrio (véase problema 13.3).
Nos damos cuenta de que esta oscilaciónse debe a
que la fuerza que ejerce el resorte tiene todo el tiem-
po sentido hacia su posición de equilibrio. Por tanto,
una fuerza restitutiva causa una oscilación.
En la siguiente sección estudiaremos cuantitativa-
mente la trayectoria que sigue el cuerpo unido al re-
f) Figura 13.7 sorte.
324
13.3. RESORTE.
TRAYECTORIA siendo A, B y u cantidades
constantes. Ahora
veremos
bajo qué condiciones, la expresión (13.10) es solución
Para encontrar la trayectoria que
sigue el cuerpo de de la ec. (13.8). Para ello sustituimos (1 3.10) en la ec.
m unido al resortebajo la de la fuerza (13.8).
Primero
calcularemos la segunda
derivadade
( I 3,4), usaremos la segunda ley de Newton dada por la x(t) con respecto a t. Para e l l o usaremos las ecs. (3.20)
ec. (6.4) y (3.21) así c o m o las ecs. (3.25) y (3.35) para las deriva-
das de las funciones seno y coseno:
F(x) = " k x = ma (13.5)
Primera derivada
dx
En seguida
usamos
ec.
la (3.32) para
obtener la acele-
ración a que experimenta el cuerpo por la acción del "

dt
-
- " A u sen ( u t ) + Bu cos ( u t ) (13.11)
resorte

a = - d2x Ahora tomamos la derivada de esta expresión con


d t2 (13'6) respecto a t, paraobtenerlasegundaderivadade x(t)

La aceleración es igualalasegundaderivadadela po- Segundaderivada


sicióncon
respecto
tiempo.
al Sustituyendo esta
can- d2x
t i d a d en la ec. (13.5), se encuentra que "
- - A u 2 cos ( u t )- Bu2 sen ( u t )
dt2
d2x
mdt2 = -kx
(13.7) Sacamos (-u2) como factor común en el miembro de-
recho y obtenemos
Dividimos ambos miembros entrem y pasamos el tér-
mino con x al otro miembro
(pasa con signo positivo). d2X
~-
dt2
- -u2 [A cos (ut) + B sen ( u t ) (13.12)
Así se encuentra que

%2 + =0 3,8) Nos damos cuenta


de quecantidad
la encerradaden-
de tro dt2 los corchetes es precisamente x(t),
la por
dada
ec. (13.10). Por tanto, la ec. (13.12) se puede escribir
con la definición como
d2x
w2 = k/m 3.9)
(I - " U 2 x(t)
d t2
"

Finalmente, pasamos el miembro derecho al izquier-


La cantidad w2 así definida es positiva, ya que tanto d o (pasa con signo positivo) y encontramos que
k c o m o m son positivas.
-+ U 2 X ( t )
d2x
dt2
= o 3.1
(1 3)

La ecuación (13.8) es una ecuación que la cantidad


x(t) debesatisfacerentodoinstante. Esta ecuación Comparando la ec. (13.13) con la ec. (13.8) nos da-
nos indica que la x(t) que se anda buscando es tal que mos cuenta de que la expresión (13.10) efectivamente
su segunda derivada con respecto al tiempo sumada satisface la ec. diferencial (13.8) s i
al producto de w2 con x(t) tiene que dar cero en todo
instante. La ec. (13.9) es distinta al tipo de ecuaciones u = w (13.14)
que nos hemosencontradohastaahora. En efecto,
ahora van involucradas derivadas. A diferencia de las donde w esta dada por la ec.(13.9). Por tanto, se puede
otras ecuaciones que hemos tratado, que son ecuacio- decir que
nes algebraicas, ahora tenemos una ecuación llamada
diferencial. No entraremos en detalles sobre cómo re- x(t) = A cos (ut) + B sen (ut) (13.1 5)
solver ecuaciones diferenciales. Lo que nos interesa
es encontrar la solución de la ec. (13.8). Tomaremos la es la solución de la ecuación diferencial (13.8). Nótese
actitud de plantear la solucióny demostrar que efec- que las cantidades constantes A y B son arbitrarias;
tivamente la expresión propuestaes solución de la ec. hasta este momento no han sido especificadas. En se-
(13.8). guida especificaremos estas cantidades. En el capítulo
Propondremos como solución de la ec. (13.9) la for- 4 estudiamos el hecho de que la expresión de la tra-
ma yectoriadeunapartículacontiene dos constantes,
que puedenser ¡a posición y la velocidad iniciales.Esta
x(t) = A cos (ut) + B sen ( u t ) (1 3.1O) información no la hemos considerado en l a solución
RESORTE. TRAYECTORIA 325
(13.15).Supondremosqueenelinstanteinicial,elre-Deestaecuacióndespejamos B
sorte se encuentra en el puntode coordenadas x. y tie-
velocidad
inicial
ne una vo (fig. 13.8). B = v0/w (13.1 9)

En consecuencia, las cantidades A y B quedan espe-

#
cificadas en términos de las condiciones iniciales x. y
t=O vo (ecs. (13.17)y (1 3.19)).
Sustituyendo (13.1 7)y (13.19) en la ec.(1 3.1 51, obte-
* nem.os
X
x(t) = x. cos (of) "sen + o
(ut) (13.20)

Figura 13.8
La expresión (13.20)es la solución de la ecuación di-
ferencial (13.8) sujeta a las condiciones iniciales da-
das. En matemáticas se demuestra que la ec.(13.20) es
lasolución másgeneraldelaecuacióndiferencial

Sustituyendo los valores (13.17 ) y (13.19) en la ec.


se encuentra que la velocidad del cuerpo en el
instante t es

v(t) = vo cos (ut)- xow sen (ut) (13.21)


Ahora bien, la expresión (1 3.1 5) para x(t) es válida en
TODO instante de tiempo. En particular, tiene que ser Para la aceleración, se tiene que
válida en el instante inicial t = O. Por tanto, escribi-
mos la ec. (13.15) para este instante a(t) = - xowz cos (ut)- wvo sen(ot)

y sacando w2 como factor común en el miembro de-


x(t = O) = x0
recho

= A cos ( w X O) + B sen (o X O)

= A (13.1 6)
y usando la ec. (13.20) se obtiene que

a(t) = - o*x(t) (1 3.22)


cos (O) = 1 y sen (O) = O
Este resultado es justamente la ec. (13.8).
O sea En la solución dada por (13.20) se tienen identifica-
das .físicamente todas las cantidades que aparecen,
A = x. (13.1 7) excepto o. Para este fin, calculemos la posición que

Por otro lado, la velocidad del cuerpo en cualquier


tiene el cuerpo al tiempo ( t +
27r/w). De la expresión
(13.20), que es válida par: todo tiempo, en particular
instante la podemos obtener a partir de la expresión en el instante (t + 27r/w), obtenemos que

( +- 3 = xocos [ (t + - :>I
(13.1 5), usando la relación (3.1 8)
x t o
dx
v ( t ) = -= " A w sen (ut)
dt
+ B o cos (ut) (13.18)

Al igual que para x(t), la expresión (13.18) es válida +-O 'w sen [ w ( t + +)]
en todo instante de tiempo.En particular debe ser vá-
lida en el instante inicial. Evaluando (13.18)para el
instante inicial se tiene que

v(t = O) = vo recordamos
Ahora
que funciones
trigonométri-
las

+ Bw cos (w X
cas seno y coseno son funciones periódicas de sus ar-
= " A w sen (o X O) O) gumentos. En particular se tiene que
= Bo sen(a + 27d= sen a y cos (a + 27r)= cos a (13.23)
326

"

--: Figura 13.9

por lo que vo sea cero. Esto significa que inicialmente el resorte

3
está estirado, por ejemplo, una longitudx. y se l e suel-
x t
(+ __ = x. cos ( w t ) +1
w
V
sen(wt) ta. Las ecuaciones (13.201, (13.21) y (13.22) quedan
ahora como

Comparando el miembro derecho de esta ecuación x(t) = x0 cos ( w t ) , (13.27)

+)
con la ec. (13.20), vemos que v ( t ) = - x o w sen (at)
= v, sen ( w t ) (1 3.28)
x(t + = x(t) (1 3.24) a ( t ) = -xou2cos ( w t )
= a,cos 3.29)
(1(ut)

Este resultado nos dice que s i el cuerpo tiene en un siendo v, = -x0w y a, = -x0w2
instante t cierta posición, entonces en el instante pos-
terior (t + 2a/w) volverá a tener la misma posición. De En la figura 13.10 se muestran gráficas de la posi-
manera análoga se puede demostrar (véase problema ción (ec. (13.27)), de la velocidad (ec. (13.28)) y de la
13.7) que la misma posición se repetirá en los instan- aceleración (ec. (13.29)) del cuerpo unido al resorte.
+
tes ( t 4a/w),(t+ 6a/w), ( t +
8.1r/w), etc. Esto significa
que el movimiento del cuerpo se repite y, por tanto,
es periódico (fig. 13.9). Además, el tiempo en que se
repite una configuración es

T = - 2íT (13.25)
W

Éste es, en consecuencia, el periodo del movimiento.


De la ec. (5.63) vemos que, entonces, la frecuencia i
del movimiento es
1
f=-="-
W
(13.26)
1 2a

Aquí se usó la ec.(13.25). Se puede demostrar también


(véase problema 13.8) que la velocidadv ( t ) también es
una función periódica del tiempo con el mismo perio-
do (27r/w) y, por tanto, con la misma frecuenciaf dada
por la ec. (13.26).
A la cantidad w que aparece en la ec. (13.20) se le
llama la frecuencia angular del movimiento, en analo-
gía e l caso de movimiento circular.
Concluimos que la trayectoria dada por la ec. (13.20)
representa un movimiento periódico.
Analicemoscondetalleelmovimiento.Suponga-
mos, para facilidad, el caso en que la velocidad inicial Cl Figuro 13.10
RESORTE. TRAYECTORIA 327
p o se mueve hacia la izquierda (fig. 13.11~). En este
instante la aceleraciónes n u l a ( f i g . 1 3 . 1 0 ~Sin ) . embar-
go, por tener velocidad no nula, el cuerpo se mueve a
la izquierda. Esto lo vemos en la gráfica de la figura
13.10a (puntoC). Después del instante Tl4, digamos en
t2, el valor de x deja de ser nulo y es negativo. Esto
quiere decir que el resorte se comprime.
En el intervalo (T/4, 7/21, la magnitud dex aumenta,
aunque con signo negativo. Esto quiere decir que el
cuerpo se va alejando de la posicibnd e equilibrio y el
resorte se va comprimiendo. En la figura 13.10b ve-
mos que en este intervalo la magnitud de la velocidad
va disminuyendo, aunque tiene signo negativo. Es de-
cir, su sentido es hacialaizquierda. Por lafigura
1 3 . 1 0 ~nos damos cuenta de que la aceleración aumen-
t a su magnitud(yaqueelresorte se estácompri-
miendo) y tiene signo positivo; es decir, tiene sentido
hacia la derecha (fig. 13.11d).
En el instante T/2, la posición del cuerpo llega a su
valor extremo (punto E de la fig. 13.10a). E s decir, Ile-
ga al extremo izquierdo de su recorrido. En este ins-
tante (punto E de la fig. 13.10b) la velocidad es cero.
Por tanto, el cuerpo se detiene. La aceleración (punto
E d e l a f i g . 1 3 . 1 0 ~ ) t i e n e su máximo valor con signo
positivo, o sea, tienesentidohacialaderecha(fig.
13.11e).
Se puede continuar de esta manera con el análisis
de las características cinemáticas del movimiento re-
sultante, obteniéndose la descripción de la oscilación.
Se deja como tarea al lector (problema 13.9) conti-
nuar con la descripción del resto del ciclo.

Ejercicio 13.2. Un cuerpo de masa 0.45 kg se une a


un resorte de rigidez igual a 4.1 N/m. Inicialmente se
estira el resorte una distancia de 0.5 m de su posición
Figura 13.1 1 de equilibrio y se suelta el resorte. Obtenga.

a ) E l periodo y la frecuencia del movimiento.


En el instante t = O, el cuerpo tiene la posición x. b) La posición,lavelocidadylaaceleracióndel
(punto A en la figura 13.10), velocidad nulay acelera- cuerpo en el instante 4.1 s.
ción ;&da1 a (-xow2) según se ve de la ec. (13.29). Esta
aceleración tiene signo negativo, lo que significa que Los datos que se dan son
tiene sentido hacia la izquierda (en el sistema de coor-
denadas que se ha escogido) (fig. 13.11a). m = 0.45 kg k = 4.1 N l m
Consideremos ahora un instante posterior, t,. En la
figura 13.10a (punto B) vemos que x disminuyó, o sea, el a ) En primer lugar, calculamos ¡a frecuencia angu-
cuerpo se acerca al origen, que es la posición de equi- lar w. Usando la ec. (13.9) se tiene que
librio. En la figura 13.10b vemos que la velocidad ya
n o es cero, de hecho aumentósu magnitud, pero tiene k 4.1 N / m rad2
w2=-= = 9.11 __
signo negativo; es decir, tiene sentido hacia la izquier- m 0.45 kg S2
da. En la figura 1 3 . 1 0 ~vemos que en t l la aceleración
disminuyó su magnitud y tiene signo negativo. o sea, Sacando raíz cuadrada, se tiene que
tiene sentido hacia la izquierda. Todo estose muestra
en la figura 13.11b. w = rad/s
3.02 (1 3.30)
En el instante T/4, la posición x del cuerpo es cero
(punto C de la fig.13.10a). Es decir, está en la posición de Usando la ec. (13.25) obtenemos el periodo T del
e q u i l i b r i o ( f i g . 1 3 . 1 1 ~ ) . En este instante la magnitud movimiento
de la velocidad es máxima (fig. 13.10b), aunque tiene
signo negativo. En la ec.(13.28) vemos que esta veloci- TI-.--”
27r - 2 X 3.14159
dad extrema es igual a v, = - xow. E s decir, el cuer-
= 2.1 S (13.31)
W 3.02 radls
328 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

De la ec. (13.26) encontramos que la frecuencia


f es sitivo, entonces el resorte está estirado. La velocidad
del cuerpo tiene magnitud de 0.28 mis, y como el sig-
1
f=-=---” - 0.48 H z (13.32) n o es positivo, tiene sentido hacia la derecha. La ace-
7- 2.1 S
leración tiene magnitud de 4.48m/s2y signo negativo,
o sea, tiene sentido hacia la izquierda. Por tanto, la
6 ) Las condiciones iniciales que se dan, usando el velocidad y la aceleración tienen sentidos opuestos.
mismo sistema de coordenadas de la figura 13.8 son En consecuencia, la magnitud de la velocidad v a dis-
minuyendo.
x. = 0.5
m y vo = O (13.33)
Como se verá más adelante, otros sistemas tísicos,
ya que inicialmente el resorte se suelta. Sustituyendo
distintosalresorte,realizanmovimientosqueestán
los valores dados en(13.30) y (1 3.33) en las ecs. (3.20),
I
descritos por ecuaciones de la forma (13.8). U n siste-
(13.21) y (13.22), se obtiene que la posición es
ma queestá descrito por esta ecuación recibe el nom-
bre de oscilador armónico. El resorte es, entonces, un
x(t) = 0.5 cos
(3.02 t) (1 3.34)
ejemplo de oscilador armónico.
No escribimos las unidades, pero se sobreentiende
que el tiempo t está dado en segundos y la posición
x(t), en metros. Para la velocidad, encontramos que 13.4. ENERGíA

v ( t ) = “(0.5 X 3.02) sen (3.02 t ) En esta sección estudiaremos aspectos energéticos


= -1.51 sen(3.02 t ) (13.35) en el movimiento del resorte.
La fuerza que ejerce el resorte sobre el cuerpo está
Nuevamente, con el tiempo dado en segundos y la ve- dada por la ec. (13.4). La fuerza que genera el resorte
locidad, en m/s. Para la aceleración se tiene que es una fuerza conservativa (problema 13.17). Por tan-
to, c o m o se estudió en el capítulo 8, a este t i p o d e
a(t) = -4.56 cos (3.02 t ) (1 3.36) tuerzas se le puede asociar una energía potencial. En
particular, a la fuerza expresada por la ec. (13.4) le
estando dada en rn/sz. corresponde una energía potencial que ya calculamos
t
Ahora evaluamos estas cantidades para el instante en el ejercicio 8.12. Allí se obtuvo la ec. (8.61) para la
= 4.1 s. Para la posición (ec. (13.34)). energía potencial.
1
x (t = 4.1 S) = 0.5 cos(3.02 X 4.1) U(x) = “x* (13.37)
2
= 0.5 cos (12.38 rad)
= 0.5 X 0.9831
= 0.49m
Nos damos cuenta de que en el ejercicio 8.12 se ob- 1
t u v o esta expresión en la cual la coordenadax está re-
ferida al mismo sistema de coordenadas en el que he-
mos estado trabajando en este capítulo.
funciones trigonométricas arriba escritas es (ut).Si w Además, recordamos que en el ejercicio 8.12, al ob-
está expresada en unidades de (radis) y el tiempo t en
S, entonces el argumento tiene unidades de (radis) x S
= rad.
Para el caso en que se estén considerando fuerzas
Para la velocidad, usamos la ec. (13.35) conservativas, se aplica el principio de la conserva-
ción de la energía mecánica. E s decir (véase ec. (8.45)),
v(t = 4.1 S) = -1.51 sen (12.38 rad) la cantidad
= -1.51 X (“0.1833)
E = K+U
= 0.28 mis

Para la aceleración obtenemos de la ec. (13.36)


1 - 1
- -mv2
2
+ --x2
2
(13.38)

a(t = 4.1 S) = -4.56 cos (12.38 rad) se conserva al transcurrir el tiempo. Aquí K es la ener-
gía cinética, dada por la ec. (8.24). Esto significa que
= -4.56 X 0.9831
los valores numéricos que adquiere E en dos instantes
= -4.48m/sZ distintos son los mismos.

Estos valores nos dicen que, en el instante 4.1 S , el Ejercicio 13.3. Se suelta un resorte que está estirado
cuerpo se encuentra separado de la posición de equi- 3.7 c m d esu posición de equilibrio. >Hasta dónde llega
librio en una distancia de 0.49m. Como el signoes po- el cuerpo del otro lado de la posición de equilibrio?

“/O* X”.‘” ^I I.. .- ~.


.. . 1 - ., .,. ~ - ).. . ”. -
ENERG~A 329
Sea
situación
la
sistema
del
figura
mostrada
la en H z =cm)?
(3.7 (1 3.41)
13.12a. En esta configuración la velocidad del cuerpo
es cero, ya que se le suelta. Por tanto, su energía tiné- Y sacando raíz cuadrada obtenemos las dos posibles
tica también es cero. La únicaenergíaqueentoncessolucionesdeestaecuación
tiene el cuerpo es potencial. En consecuencia, su ener-
gía
mecánica total E, en
esta
configuración es (véase H = 3.7 c m + H = -3.7 c m (13.42)
la ec. (13.38))
Aquí se usó el resultado algebraic0 de que, al sacar
E , = U(x = 3.7cm) raízcuadrada,podemostenerdossoluciones,una
con signo positivo y otra con signo negativo.
1
=
-
7 k (3.7 cm)?

La raíz H = + 3.7 cm corresponde a la posición del


cuerpo en la configuración inicial (fig. 13.12a). Resulta
claro que ésta no es la solución que se nos pide. La
i 3 7 cm otra solución, H = - 3.7 cm,,corresponde a la confi-
guración de la figura 13.12b. Esta es la solución pedi-
da. Vemos entonces que la magnitud de la separación
de la posición de equilibrio al llegar el cuerpo al otro
extremo es justamente la misma que tenía cuando es-
taba estirado. Por tanto, el cuerpo oscila entre 3.7+
c m y - 3.7 cm. Es decir, la oscilación ocurre entrelos
dos puntos Q y P, que son simétricos con respecto al
punto de equilibrio O.
Figura 13.12
Este resultado también lo podemos obtener de la fi-
gura 13.10a, que corresponde al caso en quese suelta
el resorte. En esa gráfica vemos que la oscilación ocu-
siendo k la rigidez del resorte. AI llegar el resorte al
otro extremo con respecto a la posición de equilibrio
+
rre entre los valores x. y -xo, siendo x. la coordena-
da de la posición inicial del resorte.
(fig. 13.12b), llega hasta un punto Q cuya separación
Consideremos ahora la energía cinéticaK. En l a sec-
de la posición de equilibrio es digamos, H. Por tanto,
ción anterior obtuvimos la velocidad del cuerpo en
la coordenada, en el sistema de coordenadas escogi-
cualquier instante (ec. 13.21). Por tanto, podemos co-
d o es -H. En esta configuración la energía cinética
nocertambiénelvalordelaenergíacinética K en
también es cero, ya que en este punto extremo se de-
cualquier instante, ya que
tiene el cuerpo. Por tanto, la única energía que tiene
es potencial. En consecuencia,laenergíamecánica I
t o t a l E z en esta configuración es K = -mv2 (13.43)
2

€2 = U(X= - H) Para facilidad


discusión,
la
en y perder
sin generali-

1 dad, consideremos el caso en que el cuerpo se suelta


-k(-H)’ inicialmente desde la posición xo. E s decir, la veloci-
2
dad inicial del cuerpo es cero, vo. Por tanto, de la ec.
(1 3.21), la velocidad v(t) del cuerpo en el instante t es
= 1 (13.40)
2 v(t) = - x o o sen (at) (13.44)

Ahora bien, en vista de que la energía mecánica to- Elevando esta ecuación al cuadrado y sustituyendo
tal se conserva (véase capítulo 8), entonces los valores en la expresión (13.43) para la energía cinética K, se
E y E2 tienen que ser iguales. Igualando los dos miem- encuentra que
bros derechos de las ecs. (13.39) y (13.40) se tiene que
1 1
“k (3.7 cm)? = -kHz
2 2
Ahora despejamos k de la ec. (13.9)
Multiplicando ambos miembros de esta ecuación por
que
(2/k) se encuentra k = ma2 (13.46)
330 Cap. 13 OSCILACIONES Y VIBRACIONES

y sustituimos en la ec. (13.45), obteniendo


1
K= - kxo2sen2 (ut) (13.47)
2

+
Obtengamosahora
valor
energía
el
la
de potencial U O 4 v4 ; TI2 tl 3Ti4 t
en cada instante. De hecho, en la ec. (13.37) la energía

"1
ai
potencial depende solamente de la posiciónx del cuer-
PO. Pero esta posición ya la obtuvimos como función
del tiempo t y está dada por la ec. (13.20). Esta posi-
ción, para el caso que estamos tratando en que vg = -kxo2
O, es 2
1

'D
x(t) = xg cos (ut) (13.48) IC +
O ; TI4 :T/2 ; t, 3T/4 t
Sustituyendo esta cantidad en la ec.( I 3.37), encontra-
bl
mos que el valor de la energía potencial al tiempo t es

1
u=-
2
kX,Z cos2 (ut) (1 3.49)

Ahora calculemos la energía mecánica total, que


es
I
la suma de las energías cinética y potencial
O TI4 t
E = K + U
Figura 13.13 ci
y sustituyendo las ecs. (13.47) y (13.49) nos da
1
E = --x$ sen2 (ut) entre O y (kxO2/2).Este último valores, por tanto, el má-
2 ximo valor que adquiere la energía cinética. Pero la
ec. (13.53) vemos que este valor máximo Kdees justa-
+ 2
kx$ COS' (ut) (13.50) mente la energía total E . Por el mismo argumento, la
energía potencial dada por la ec. (13.49) varía también
entre O y f . Es decir, ambas energías tienen el mismo
Sacamos (kx,2/2) como factor común en esta suma dominio de variación. Sin embargo, como se ve en la
encontrando que figura 13.13, en los intervalos en que K aumenta, U
disminuye.
I
E = -kxg2[sen2 (ut)
2
+ cos2 (ut)] (13.51) En la figura 13.13a vemos que inicialmente ( t = O)
la energía cinéticaes cero. Esto se debe a quese supu-
so que inicialmente se soltaba el cuerpo, por lo que su
Recordamos ahora la identidad trigonométrica velocidad inicial es cero y, en consecuencia, la ener-
gía cinética también se anula en este instante.En la fi-
senZa + cos2 a = 1 (13.52) gura 13.13b vemos que en este instante, la energía po-
tencial adquiere su máximo valor, que es E dado por
válida para cualquier ángulo a. Por tanto, la cantidad la ec. (13.53). Pero comparando las ecs. (1 3.37) y (13.49)
dentro del corchete de la ec. (13.51) es igual a 1. En (para t = O), vemos que este valor es justamente e;
consecuencia,laenergíamecánicatotal nos queda que adquiere la energía potencial cuando el resorte
como está a una distancia x g de su posición de equilibrio.
Por tanto, E es la energía que el agente externo le da
1
E = -kxoZ (13.53) al sistema al estirar el resorte a la distancia x,,.
2 AI transcurrir el tiempo, en el intervalo entre O y
Analicemos ahora los resultados obtenidos. En la fi- 7/4, como ya se discutió en la sección anterior, la ve-
gura 13.13 se muestran las gráficas de K (ec. (13.47)), locidad del cuerpo cambia y su magnitud va aumen-
de U (ec. (1 3.49)) y de E (ec. (13.53)) como funciones tando. Por tanto,laenergíacinéticaaumenta. Por
de t. otro lado, en este intervalo el cuerpo se acerca a la
Dado que los valores del seno y del coseno de un posición de equilibrio, porlo que la magnitud de x dis-
ángulo están comprendidos entre ("1 y + I ) , los valo- minuye. Por tantosu energía potencial también dismi-
res de los cuadrados del seno y del coseno de un án- nuye. El aumento de la energía cinética y la disminu-
gulo están comprendidos entre (O y 1). E s t o significa ción de la energía potencial en el intervalo entre Oy
que la energía cinética K dada por la ec. (13.47) varía J/4 se aprecian en las gráficas.
OSCILACIONES
AMORTIGUADAS 331

Recordamos que el tiempo T es el periodo de osci- neran estas fuerzas se le suele llamar amortiguación
lación. de Coulomb. En este caso la fuerza de fricción se opo-
ne al movimiento y tiene magnitud igual al coeficien-
En el instante T/4 la energía cinética logra su máxi- tedefricciónmultiplicadoporlamagnituddela
m o valor, E, mientras que la energía potencial se anu- fuerza que aprieta a las superficies.
la. En este instante el cuerpo pasa por la posición de Existe otromecanismodeamortiguaciónque es
equilibrio. Por tanto, x = O y, enconsecuencia(ec. muy común, la llamada amortiguación viscosa. Cuan-
(13.37)) U = O. Se puede decir entonces que en el in- do un cuerpo se mueveenunfluido,porejemplo,
tervalo de O a T/4 la energía total del cuerpose trans- agua o aire, hay una fuerza de fricción que se opone
formó completamente de potencial a cinética. al movimiento. Si el cuerpo se mueve a velocidades
AI seguir transcurriendo el tiempo, en el intervalo relativamente bajas, entonces, la magnitud de la fuer-
entre T/4 y T/2, la energía cinética del cuerpo disminu- za de fricciónf es proporcional a la magnitud de ve-
la
ye, mientras que su energía potencial aumenta. Esto locidad v con la que se mueve el cuerpo. La relación
se debe a que en este intervalo el resorte se comprime entre estas cantidades está dada por
y, por tanto, como se vio en la sección anterior, la ve-
locidad del cuerpo disminuye mientrasse va alejando f = “ C V (13.54)
de la posición de equilibrio. Así, al llegar al instante
T/2 la energía cinética se anula, lo que quiere decir siendo c una cantidad positiva y constante relaciona-
. q u e su velocidad es cero y el cuerpo se detiene. E l da con la viscosidad del fluido. La amortiguación vis-
cuerpo ha llegado al otro extremo de su recorrido. En cosa se presenta en amortiguadores de automóviles,
este instante, la energía potencial alcanza otra vez su en mecanismos que contienen partes que se mueven
valor máximo, igual a E, que es el valor que tenía ini- dentro de aceite, etcétera.
cialmente. E s decir, en el intervalo entre T/4 y T / 2 la
energía cinéticase transformó completamente enener- Solamente consideraremos movimientos en una di-
gía potencial. mensión.
Se puede, de la misma forma, analizar lo que ocu- E l signo negativo en la ec. (13.54) nos indica que la
rre en los intervalos de tiempo subsecuentes. fuerza f se oDone al movimiento.
Una observación muy importantees que la energía
mecánica totalE dada por la ec. (13.53) resulta ser una Estudiaremos el movimiento de un cuerpo unido a
cantidad que NO depende del tiempo,o sea, es Una can- un resorte en presencia de amortiguación viscosa.
tidad constante. Nótese que tanto K c o m o U SI depen- Supóngase que un resorte está unido a un cuerpo
den cada una del tiempo. Sin embargo, su suma es de masa m (fig. 13.14) quese mueve horizontalmente.
constante.Consideremosuninstantearbitrario,por Escogeremos el mismo sistema de coordenadas que
ejemplo t,. La energía cinética en este instante tiene en los casos estudiados anteriormente. Hagamos un
el valor A B (fig. 13.13a), mientras que el valor de la diagrama de cuerpo libre del cuerpo. Las fuerzas que
energía potencial en este instante es H D ( f i g . 13.13b). ahora se ejercen sobre el cuerpo son: la fuerza F que
La energía total es la suma deestas cantidades (AB + genera el resorte por estar estirado, dada por la ec.
(13.4), y la fuerza de fricción viscosaf, dada por la ec.
HD) q u e es igual a FC ( f i g . 1 3 . 1 3 ~ )Lo
. mismo ocurre
para cualquier instante. (13.54). Por tanto,lasegundaleydeNewtonqueda
Por ladescripciónanterior nos damoscuentade como
que al transcurrir el tiempo una forma de la energía se ma=F+f 3.55) (1
transforma en otra. Por ejemplo, la energía cinéticase
transforma en energía potencial y viceversa. Sin em-
bargo, estas transformaciones ocurren de manera que
la suma de estas energías siempre conserva el mismo
valor numérico.
t
X
13.5. OSCILACIONES A M O R T I G U A D A S

En las seccionesanterioresestudiamos las oscila-


Figura 13.14
ciones de un resorte, suponiendo que no había ningu-
na fuerza de fricción presente. Por este motivo se con-
servabalaenergíamecánicatotal. Sin embargo,en
muchas aplicaciones se presentan fuerzas de fricción
en el movimiento. Dado que solamente describiremos el movimiento
En el capítulo 7 estudiamos el hecho de que cuan- a lo largo de la dirección horizontal, no consideramos
d o dos superficies resbalan una sobre la otra. se~,Dre- otra fuerza que se aplica sobre el cuerpo, a saber, su
peso en vista de que esta fuerza es vertical.
I

sentan fuerzas de fricción, A la amortiguación que ge-


~

I J
332 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

Sustituyendolaexpresión(3.32)paralaaceleración En lafigura13.15 se muestralagráficadelafun-


a, así c o m o lasecs.(13.4), (13.54) y (3.18), la ec. (13.55) ción x dada por la ec. (1 3.58). Observamos que la
queda como

Pasando los sumandosdelmiembroderechoaliz-


quierdo, y dividiendo toda la ecuación entre
m encon-
tramos que

~
d2x
dt2
+ q" dx
dt
+ W2X = o (13.56)

siendo

q f = c/m y w2 = k/m (13.57a)

La ec. (13.56) es una ecuación diferencial parax. Esta


ecuación es más complicada que la que estudiamos
arriba (ec. (13.8)). Daremos solamente la solución de Figura 13.15
esta ecuación, sin entrar en los detalles matemáticos
de su obtención. Se puede verificar que las expresio-
nes que a continuación exhibiremosson efectivamente amplitud de la oscilación disminuye con el tiempo.
soluciones de la ec. (13.56) (véase problema 13.25). La Esto quiere decir que después de un ciclo el cuerpo
solución va a tener formas diferentes dependiendo de no regresa a su posición inicial, sino que solamente
los valores relativos de las constantes q' y w que apare- llega a un punto que tiene un valor de x menor, o sea,
cen en la ec. (13.56). Definimos: máscercanoalaposicióndeequilibrio.Portanto,
después de cada ciclo el cuerpo se va quedando en
posiciones más cercanas a la de equilibrio. Después
de varias oscilaciones, el cuerpo finalmente quedará
Así, se distinguen tres casos.
en equilibrio y ya no oscilará más. En la figura 13.15
i) Caso w > q, llamado caso poco amortiguado. La vemos que la amplitud de la oscilación tiene la envol-
solución es vente dada porxoe-q'. Esta función exponencial decae

[
en el tiempo y hace que la amplitud decaiga, ya que
x(t) = e-qt x,, cos (fit) es un factor en la expresión (13.58). Se llama tiempo
de decaimiento r al tiempo que tarda esta exponen-
+ fi
qxo + sen (fit)] (13.58)
cia1 en disminuir en un factor e-l= ( l i e ) = 0.37 de su
valor inicial; esto es, al 37% del valor inicial. El tiem-
po res igual a
7 = 119. (13.61)
Aquí, la frecuencia Q está dado por
E s decir, es inversamente proporcional al coeficien-
fi = Jw2 -q2 (13.59)
t e q (ec. (13.57)) que está relacionado con la viscosi-
dad del fluido. A mayor viscosidad, menor será e l va-
Las cantidades x. y vo son la posición y la velocidad lor de 7 y menor será el tiempo que tarde en decaer el
iniciales del cuerpo. Además, e denota la función ex- valor de la posición x. O sea, a mayor fricción menos
ponencial. tiempo tarda el cuerpo en regresar y quedarse en SU
En la expresión (13.58) observamos que la posición posición de equilibrio.
x del cuerpo contiene oscilaciones, pero ahora ya no ii)Caso w < q, llamadocasosobreamortiguado.
con la frecuencia angularw, c o m o era el caso de laos- En este caso, la solución de la ec. (13.56) está dada por
cilación libre, sino que ahora tiene frecuencia angular
dada por Q que según la ec. (13.59) es menor que w x(t) = e-@ [x,, cosh ( P t ) + P
+ qxo sen h ( B t ) ]

fi<w 3.60) (1
( I 3.62)
Esto significa que el periodo de oscilación, que varía
inversamenteconlafrecuenciaangular(véaseec. Aquí senh (Pt)y cosh (Pt)son el seno y el coseno hiper-
(13.25)), es mayor que en el caso libre. E l cuerpo tar- bólicos, respectivamente, que están definidos por
da ahora más tiempo en realizar un ciclo de la osci-
lación. senh(x)=(e"-ee-")/2;
cosh(x)=(ex+ex)/2
(13.63)
333
y la cantidad 0 es 13.6. OSCILACIONES FORZADAS.
RESONANCIA
p = J W (13.64)
En esta sección estudiaremos un caso muy impor-
En la figura 13.16 se muestra la gráfica de x c o m o tante que ocurre cuandose aplica una fuerza externa,
función de t. Observamos que ahora no hay oscila- que es oscilatoria, sobre el cuerpo que está unido al
ciones. AI ser soltado el cuerpo de su posición inicial resorte.
xo, simplemente se mueve hacia su posición de equi- Supongamos que sobre el sistema cuerpo y resorte
l i b r i o y allí se detiene. E l tiempo que tarda enregresar (fig. 13.18) se aplica una fuerza que tiene dirección a
es 7 , dado por la ec.(13.61). En este caso el valor de la lo largo del eje de resorte. Además supondremos que
viscosidad es suficientemente alto, de manera que g la fuerza es
es más grande que w, y la fuerza que ejerce el resorte
no puede sobreponerse a la fuerza de fricción. F e = F, COS (mot) (I 3.66)

siendo F , la amplitud de la fuerza externa y o,su fre-


cuencia angular. Esto significa que la fuerza externa
varía con el tiempo en forma periódica.

24 Figura 13.18

Figura 13.16 E lexterna


fuerza
sentido
la de losigno
indica
el
que adquiera la cantidad dada por(13.66): si es positi-
vo, entonces el sentido es el mismo que el del eje X,
iii) Caso w = g, llamado caso amortiguado crítica-
mente. La solución de la ec. (13.56) en este caso está
dada por

x(t) = e-qr[xo + (vo + gxo)t] (13.65) En lugardelaec.(13.7) se tieneahora

La gráficadeestafunción se muestraenlafigura
d2x
= “kx + F,cos(~,~)
(13.67)
13.17. Observamos que tampoco hay oscilaciones, sino
que el cuerpo regresa a su posición de equilibrio.
Pasando los sumandosdelmiembroderechoaliz-
quierdo(pasancon signos cambiados) y dividiendo
entre m se encuentra
AX
d2X
___
d t2
+ 0 2 x - a, cos(w,t) = O (13.68)

Aquí la cantidad w2 está dada por la ec. (13.9) y a, =


FJm. AI igual que en los casos ya estudiados, esta es
una ecuación diferencial. No entraremos en los deta-
lles de la obtención de la solución. Solamente men-
cionaremos que se puede demostrar (véase problema
13.30) que la siguiente expresiónes una solución de la
ec. (13.68)
7 **
s i w, <w x(t) = A cos(w,t) (13.69a)
Figura 13.17 Si > x(t)= - A(13.69b)
COS(OJ,~)
334 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

con la amplitud A dada por Las ecs. (13.69) y (13.73) se pueden, finalmente, es-
cribir en forma compacta como sigue
A = a, ( I 3.70)
! o2 - Wu2 I x(t) = A cos (w,t - e) (13 74a)

La expresiónparalaposicióndadapor la ec. con la fase de la posición e dada por


(13.696) en el caso en que w,, > i ~ 'también se puede
escribir de la siguiente manera 0 si O" < w
e = { (13.75)
SI wu >w x(t)=A COS( ~ , t- x) (13 . 6 9 ~ )
x si U" > w
~~~ ~ ~

En efecto, s i se usa la identidad trigonomPtrica


De la misma forma
cos ( a f 8) =
: cos a cos 0 F sen CY sen @ (13.71)
v ( t ) = w g cos(w,f - j) (13.76a)
se tiene entonces quel a ec. (13 . 6 9 ~es
) (con el signo de
con la fase d e la velocidad j dada por
abajo)

x(t) = A[cos (mot) cos x + sen (wut) sen a] (13.77)


S I W" > w
y dado que cos a = -1, sen T = O, entonces esta últi-
ma expresión queda como
Las fases son ángulos, por lo que se expresan y a sea
x(t) = A

que es igual a (13.6913).


COS (~+t)(-l)
, en radianes o en grados. En las ecs. (13.75) y (13.77) se
han expresado en radianes.

La velocidad v(t) queadquiereelcuerpo la en- De la solución (13.74) sacamos las siguientes con-
contramos tomando la derivada con respecto a t de clusiones.
las expresiones (13.69) En primer lugar, vemos que la posición del cuerpo x
es una cantidad que oscila con frecuencia angularwo,
s i o. <o v ( t ) = - wJ sen (aut) ( I 3.72a) igual a la de la fuerza externa. Esto significa que, en
siw" >w estas circunstancias, el cuerpo adquirirá la misma fre-
v(t)=Aw,sen(w,t) (13.72b)
cuencia de oscilación que la impresa externamente.
En segundo lugar nos damos cuenta de que la am-
Usando la identidad trigonométrica plitud de la oscilación, A, dada por la ec. (13.70) es

- sen CY = cos
( CY -
3
__
ahora una cantidad que depende dewo, es decir, de la
frecuencia externa. Por tanto, s i la frecuencia externa
o. cambia, entonces la amplitud de la oscilación de la
posición también variará. E s t o significa que escogien-
se puededemostrarque las ecs. (13.72) se pueden do adecuadamente el valor de w, se puede lograr el
escribir como (problema 13.33) valor de una amplitud deseada.

s i wU < w v(t) = wUA COS


La frecuenciaangular w, dadapor(13.9), es una
característica del sistema cuerpo-resorte. Es decir, da-
> (L' dos el cuerpo (su masam ) y el resorte (su rigidez k), en-
S i WU v(t)
tonces o*queda determinada

En la figura 13.19 se muestra la gr6fica de la am-


p l i t u d A dada por la ec. (13.70) como función del co-
ciente

r = oo/o (13.78)
Ir
= w,A cos (wut--.) (13.7313)
2 Para frecuencias muy balas (au6 w, o sea, r 4 1) la
amplitud A tiene el valor (acJwZ).A I aumentar u",el de-
nominador ! a 2 - w:\ disminuye y la amplitudA
aumenta. A medida que uno se acerca al valor w, o
cos (a+2a) = cos CY sea, r se acerca a 1, entonces A aumenta sin cesar,es
OSClLAClONES FORZADAS. RESONANCIA 335

3 (punto L de la figura 13.20a), el segundo máximo en t


= ( T o (punto N), etc. Aquí To es el periodo de la oscila-
ción de la fuerza externa, que está dado por (véase la
ec. (13.25))
2a
To = -
U0

wo = 4.5 rad15
w = 5 rad15

, I o5
4
1 1 5 2 r = wo/w

Figura 13.19

decir, tiende a infinito. Esto es claro de la ec. (13.701,


ya que si wo +u,entonces el denominador se acerca
al valor cero y, por tanto, el cociente diverge. Se dice
que el sistema cuerpo-resorte entró en resonancia con
lafuerzaexterna.Nótesequelaresonanciaocurre
cuando la frecuencia externa tiene el valor de la fre-
cuencia que es propia del sistema.
AI seguir aumentando el valor de la frecuencia ex-
terna, o sea, para wo > o (es decir, r > I ) , entonces la
amplitud A disminuye su valorhastaqueparafre-
cuencias wo m u y grandes, A adquiere valores muy pe-
queños.Parafrecuenciasmuygrandescomparadas
con w ( r m u y grande), la amplitud A es prácticamente
despreciable. Esto significa que en este caso, no hay
respuesta del sistema cuerpo-resorte.

de lograr una respuesta grande del sistema, no aumen-


tando la amplitud F, (ec. (13.66)) de la fuerza externa,
sino aplicándola con una frecuencia muy cercana a la

En las figuras 13.20 y 13.21 se muestran las gráficas


de FAt) y x(t) y v(t), dados por las ecs. (13.661, (13.74) y
(13.76), respectivamente, para dos valores de la fre-
cuencia externa wo, uno mayor y el otro menor que la
frecuenciacaracterísticadelsistema u.Se han su-
puesto los siguientes valores: para la frecuencia ca-
racterística w = 5 radis y para las frecuencias exter-
nas wo = 4.5 rad/s y wo = 7 rad/s (con valores de r =
0.9 y r = 1.4, respectivamente).
Consideremos primero el caso en que wo < w. La
fuerza externa Fe oscila con frecuencia wo y tiene su
primer máximo (para valores de t positivos) en t = O Figura 13.20
336 CaD. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

Los valoresqueadquiere x(t), dadospor las ecs. estamos tratando, dado quee = O, A7 = O. Es decir, la
(13.69a) y (1 3.70) están graficados en la figura 13.2Ob. posición x responde inmediatamente a la fuerza exter-
La posición x(t) es una cantidad que oscila conla mis- na, o sea, ambas cantidades están en fase. Se dice que
ma frecuencia u,, que tiene Fe. D e l a figura 13.20b nos hay diferencia de fase e( = O) entre la fuerza externay
damos cuenta de que los máximos de x(t) ocurren cn la posición del cuerpo. En este caso, la fuerza y la po-
los mismos instantes t = O (punto H ) , To ( p u n t o 11, sición están en fase.
para los cuales ocurren los máximos de Fe (puntos L, Analicemos ahora el caso en que u,, > w. En la figura
N, . de la figura 13.2Oa). También vemos que en ¡os 13.21 se muestran las gráficas de fe, x(t) y v ( t ) corres-
mismos instantes en que Fe es cero (puntos S, N', ), pondientes, que se obtienen de las ecs. (13.66), (13.69b)
la posición x([) se anula(puntos P, Z, ). Adem;ls, y (13.72b), respectivamente.
cuando F , adquiere sus valores mínimos, xit) también A l igual que en el caso anterior, et primer máximo
adquiere sus valores mínimos. Vemos quex sigue a Fe, de Fe ocurre en t = O (punto L de la tigura13.21a), pero
punto a punto. Se dice que x y Fe están en fase. encontrasteconelcasoantertorahoraelprimer
La velocidad que adquiere el cuerpo se obtiene de máximo de x(t) y a no ocurre en t = 0 , sino en atro
l a ec. (13.72a) y en la figura 1 3 . 2 0 se
~ muestra su gráfi- instante, en (Td2) (punto Q de la tigura 13.21b). Esto
ca. Ahora nos damos cuenta de que cuando Fe tiene
un máximo (puntos L, N, de la figura 1'3 N a j , ¡a ve-
locidad v(tj nolo tiene. De hecho, enestos instantes la
velocidad es igual a cero (puntos C,S, . de la figura
13 2Ocj. Se dice que v y F e n o están en fase.
E l primer máximo de Fe ocurre en t = O, y el primer
máximo de v(t) ocurre en el instante t = (37,/4) (pun-
t o Q de l a figura 13.20~). Nos damos cuenta de que la
velocidad tarda un intervalo A7-= (37,/4) enrespon-
der a la fuerza externa. Notamos que

Aquí se u s 6 el valor del periodoT, dado mhs arriba. Se


obtuvo para (LJ,AT) el valor ( 3 d 2 ) q u ees precisamente
el valor de la fase j de la velocidad pard este caso(u,
< w) [véase l a ec. (13.77)). Sustituyendo este valor dej
en la ec. (13.76a) obtenemos que la velocidad se pue-
de escribir como

~ ( t =) WJ COS (w,t - w~AT)

y sacando w0 como factor común obtenemos que

) w,A
~ ( t= COS [w,(t - AT] (13.76b)

Este análisis nos indica que la fase j es tal que

j / w o = AT (13.79)

es el intervalo de tiempo entrelos máximos de F, y de


v, o sea, es el tiempo en que la velocidad responde a
la fuerza externa. Se dice que hay una diferencia de
fase de j [ = 3 r / 2 ) entre la fuerza aplicaday la veloci-
dad del cuerpo.
De manera análoga, se puede escribir que

~ ( t=) A COS [w&t -- AT] (13.7413)


con
eiw, = AT (13.80)

siendo AT el intervalo de tiempo que tarda la posición


x en responder a la fuerza externa F e . En el caso que Figura 13.21
OSCILACIONES
FORZADAS CON AMORTlGUACldN 337
significa que x(t) y Fe no están en fase. A la posición x rrir en cualquier otro sistema mecánico que puede os-
le lleva un intervaloA7 dado por (Jd2) en responder a cilar. Si el sistema entra en resonancia con una fuerza
la fuerza externa. Calculemos ahora externa,entonces su amplituddeoscilaciónpuede
aumentar tanto
que
el
sistema se destruya. U n
ejemploimpresionantede lo anteriorocurrióenel
aiio de 1940 en el puente de Tacoma, Estados Unidos.
Unos meses despuésdehabersidocompletado, un
que es justamente la fase e de x dada por la ec.(13.75) temporal azotó la región, y ocurrió que una de las
para wo > w. componentes de la fuerza del viento fue de frecuen-
De manera análoga, se observa de la figura 1 3 . 2 1 ~ cia justamente igual a una de las frecuencias caracte-
que la velocidadvtt) tampoco está en fase con la fuerza rísticas del puente E l puente entró en resonancia con
externa. E l primer máximo de v ocurre en el instante el viento y empezó a oscilar con una amplitc~d muy
(Jd4) (punto S de la figura 13.21~).
Es decir, el intervalo grande que lo destruyó.
A J entre los máximos es ahora O t r o caso fue el de¡ terremoto que sacudió a la ciu-
dad de México en 1985. Esta perturbación contenia
A T = (Td4) una frecuencia de0.5 Hz. Resultó queun buen núme-
ro de edificiosde alrededor de 6 pisos tenían entre s u s
Calculemos el producto frecuencias naturales una de valor de alrededor de 0.5
Hz. Estos edificios entraron en resonancia, sus ampli-
tudes de oscilación crecieron mucho y, como resulta-
do, se destruyeron.
Cuando se diselian estructuras es importante hacer-
que es justamente igual a la fase j de v por la ec. lo de manera quesus frecuencias características sean
(13,77) para wo > w. talesqueestén lo máslejanasposiblesdelasfre-
Se dice que hay una diferencia de fase de e ( = .n) cuencias de las perturbaciones a las que la estructura
entre la fuerza aplicada y la posición, así como una pueda estar sujeta, como por ejemplo, vientos, terre-
diferencia de fase j ( = 62) entre dicha fuerzay la ve- motos, etcétera.
locidad. Por otro lado, existen otros fenómenos en los que
D e lo que acabamos de analizar concluimos que la laresonancia se utilizademaneraventajosa.Por
fase de cualquiera de las dos cantidades x o v es pro- ejemplo, el sintonizador de un aparato de radio o de
porcional al intervalo de tiempo queestas cantidades televisión es uncircuitoelectrónicoque se ajusta
tardan en responder a la fuerza externa aplicada al para que esté en resonancia con la onda electromag-
sistema resorte-cuerpo
(véanse
las ecs.
(13.79) y n6tica que emite la estación de radio. AI ser iguales
(13.80)). las frecuencias de la estación y la característica del
E l fenómeno de resonanciaes muy común.En gene- circuito, su respuesta es muy grande y asi se logra se-
ral, cuando un sistema mecánico puede oscilar, lo hace leccionar, de las ondas que emiten todas las estacio-
con valores de la frecuencia característicos del siste- nes de la localidad, la que se desea.
ma. En nuestro caso del cuerpo-resorte hay solamente Otro fenómeno en el quese presenta la resonancia
un valor característico de la frecuencia.Sin embargo, ocurre en la absorcióny emisibn de luz por las sustan-
para sistemas más complicados pueden existir varios cias.
valores de las frecuencias características.
Ahora bien, si a un sistema mecánico que puedeos-
13.7. OSCILACIONES FORZADAS
cilar se le aplica una fuerza externa que tiene una fre-
cuencia que es igual a alguna de las frecuencias ca- CON A M O R T I C U A C I ~ N
racterísticas del sistema, entonces el sistema entra en
resonancia y la amplitud de la oscilación adquirida Consideremos ahora el caso en que el sistema cuer-
aumenta mucho. p o - r e s o ret ex p e r i m e nst a
i m u l t á n e a m e nut en a
Acabamos de encontrar que en la resonancia la am- amortiguación viscosa y una fuerza externa oscilato-
plitud de la oscilación es infinita. Esto quiere decir ria. Usando la misma notación que en las secciones
que el cuerpose aleja de la posición de equilibrio una anteriores, se tiene que ahora la ecuación de movi-
distancia infinita. Es claro que si esto ocurriera, enton- miento es
ma = m - - -d%
ces, en primer lugar llegaría un momento en que el re-
sorte entraría en una región no elástica (fig. 13.6) y d t2
posteriormente el sistema se destruiría. Si no existe al-
gún mecanismo que lo impida, esto es en efecto lo “kx - cv + F, COS (wet) (13.81)
que ocurre. Un mecanismo para evitar esta destruc-
ción puede ser la amortiguación viscosa. Estolo estu- Esta ecuación se puede escribir entonces como
diaremos en la siguiente sección.
Es importante resaltar que la destrucción a quenos
referimos en el párrafo anterior también puede ocu-
dt2
-
dt
+ q’”.dx
dt
+ W2x--ao cos (wet) = O (13 821
338 Cap. 1 3 . OSCILACIONESY VIBRACIONES

La solución de esta ecuación es (véaseproblemacon n un número entero positivo. La faseeestádada


13.35)

x(t) = A(w,) cos (w,t - e) (1 3.83) Aquí se usaron dos resultados:


siendo ahora la amplitudA(w,) de la oscilación igual a
1. - sena = cos ( a + +)
(13.84)
V

2. si dos ángulos difieren en un múltiplo entero de 27r,


entonces sus cosenos tienen el mismo valor. Se esco-
ge aquel valor de n en la ec.( I 3.88) de tal forma quej
Además, l a fase e que aparece en
(13.83) está dada por tenga e l mínimo valor positivo.

cos e =r
w2 - uo2
, sene = - (13.86) Ahora
interpretamos estos resultados. La ec.(13.83)
R R
nos indicaqueelcuerpooscilaconlamismafre-
cuencia angular wo de l a fuerza externa.
En matemáticas se demuestra que la solución más Asimismo, al igual que en el caso estudiado en la
general de la ecuación diferencial (13.82) es la suma sección anterior, la amplitud de la oscilación, dada en
de dos cantidades: la primera cantidad es la solución de la ec. (13.84) depende de la frecuenciawo de la fuerza
la ec. (1 3.56)y la otra cantidad es la expresión ( I 3.83). aplicada. Sin embargo, ahora la dependencia es más
Sin embargo, como se puede ver de la ec. (13.58)o de complicada que la dada en la ec.(1 3.70). Para analizar
las ecs. (13.62) y (13.65), que son las soluciones de la ahora la amplitud conviene introducir la cantidad Q
ec (13.56), la prirnera contribución a la solucióngene- definida como
ral de la ec. (13.82) decae exponencialmente en el tiem-
po. Por tanto, para tiempos suficientemente grandes
sÓ10 queda la expresión (13.83).
Q = wlq’ (13.89)
Se dice que la solución de (13.82) tiene una contri- Despejando q’ se tiene que
bución transitoria (la correspondiente de las expresio-
nes (-13.581, (13.62) o (13.65)) y una contribución esta-
q’ = wlQ (13.90)
cionaria (la expresión (13.83)).
Observamos que las condiciones iniciales del siste- Sustituimos esta cantidad en la ec. (13.84). La ampli-
ma solamente se presentan en la parte transitoria de tud A(wo) queda dada por la misma expresión (13.84),
la solución. Por tanto, después de que ha pasado un pero ahora con
tiempo suficientemente grandey la contribución tran-
sitoria ya no existe, el sistema se rige según la contri-
bución estacionaria que no depende de las condicio-
R = d ( w 2 - o:)* + (wwdQ)’ (13.91)
nes iniciales. E l sistemaha“olvidado” sus condi-
cionesinicales. Este “olvido” se debealafricción, La cantidad Q definida en (13.89) nos da una medi-
que ha disipado la contribución transitoria. da de la magnitud de la fricción: mientras mayor sea
Solamente se estudiará ahora ,la contribución esta- la fricción, mayor será q’ y menor será Q, y viceversa.
cionaria. Esto quiere decir que para valores grandes de Q nos
estaremos acercando al caso de un sistema con una
fuerza externa sin fricción. En el caso contrario, valo-
La velocidad v(t) del cuerpo la obtenemos a partir
res pequeños de Q nos indican que la fricción es m u y
de la ec. (13.83)
grande. Nótese que Q es una cantidad sin dimensio-
dx nes (véase problema 13.36).
v(t) := - En la figura 13.22se muestran gráficas de la magni-
dt
t u d A(wo)como funciljn del cocienter = u,/w, para va-
- - wo C\(q,) sen ( m o t - e)
-- lores de Q iguales a IO, 8, 5, 3 y l

i “I
En primer lugar vemos que ahora la magnitud de A
= w,A(w,)cos (w,t - e) + -
2
yanoadquierevaloresinfinitos (véase problema
13.37). E s t o significa que el hecho de que haya fric-
= w O A ( q Jcos (u,t - j) (13.87) ción evita que las oscilaciones adquieran amplitudes
extraordinariamente grandes. Sin embargo, se ve en la
siendo ahora la fase de la velocidad j figura que para valores deQ grandes, por ejemplo, de
I O , la amplitud, aunque finita, es grande. Es decir, en
j 2 n s $- e - -
H
(13.88) estos casos en que hay una pequeña fricción la amplitud
2 de la oscilación es bastante grande.
OSCILACIONES
FORZADAS CON AMORTlGUACldN 339
las gráficas así obtenidas de F i t ) , x ( t ) y v(t) para tres
valores de la frecuencia externawo: uno mayor que la
frecuencia característica w del sistema, otro menor y
otro igual. Se han supuesto los siguientes valores: Q
= I O ; para la frecuencia característica w = 5 rad/s, y
los valores de wo = 4.5 rad/s, 7 rad/s y 5 rad/s.
Consideremos primero el caso en que wo < w . La
fuerza externa oscila con frecuencia wo y tiene su pri-
mer máximo en t = O (punto L de la figura 13.234, el
segundo máximo en t , = To (punto N), etcétera.
En la gráfica de la figura 13.23b se muestra a x(t). A
diferencia de lo que ocurría en el caso semejante a
este en la sección anterior, ahoralos máximos de x no
a ,,/u2 ocurren en los mismos instantes que los máximos de
Fe. En efecto, ahora los máximos de x ocurren en los
01 O5 1 1 5 2 r = wdw instantes t,, t3,etc., que no coinciden cont = O, t,, et-
cétera.
Figura 13.22
Por tanto, ahora x y F e están desfasados. Esto signi-
fica que cuando hay fricción la posición no responde
inmediatamente a la fuerza externa, sino que tarda
En segundo lugar se observará que el máximo ocurre cierto tiempo en responder. La ec.(13.83)para x se
en la cercanía del valor r = 1, o sea, de la frecuencia puede escribir en la forma dada por la ec. (13.74b), en
u.Se tiene otra vez el fenómeno de resonancia. Para
valores de Q grandes, el máximo ocurre en r = 1 (uo
= a).Para valores menores de Q, por ejemplo para Q
Q = 10
= 3, el máximo ocurre parar = 0.97 (u,, = 0 . 9 7 ~ )Para
.
00 = 4.5 rad/s
valorestodavía más pequeñosde Q, porejemplo,
para Q = 1, prácticamente ya no hay máximo.
Si Q se hace extremadamente grande (es decir, la
fricción muy pequeña), entonces el segundo sumando
dentro del radical en (13.91) es muy pequeño compa-
rad0 con el valor del primer sumando y, por tanto, R
es

Sustituyendo esta cantidad en la ec. (13.84) se recu-


pera la amplitud A dada por la ec.(13.70). En la figura
13.22 también se muestra la amplitud A cuando Q +
m . Esta gráfica es la misma que la de la figura 13.19.
Por otro lado, s i el valor de Q es muy chico (o sea,
unafricciónmuygrande),vemosquelaresonancia
deja de tener sentido. Por ejemplo, vemos en la figura
13.22 que en el caso de Q = 1, no hay máximo pro-
nunciado de la amplitud A y no tiene sentido hablar
de resonancia.
Veamos ahora el significado de las fases e y j. Escri-
biremose en términosde Q. Para ellosustituimos
(1 3.90) en (13.86), obteniendo
3- Wo2 1 OW0
cos e= , sen e = --(1 3.93)
R Q R

con R dada por la ec. (13.91).


Si se dan los valores de Q, w y w0,entonces de las
ecs. (13.91), (13.84), (13.93) y (13.88) se pueden obtener
los valores de A, e y j correspondientes. Usando ahora
las expresiones (13.83) y (1 3.87) se encuentran la posi-
ción y la velocidad del cuerpo en el instante que se
desee. En las figuras 13.23, 13.24 y 13.25 se muestran
340 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

donde Ar es el tiempo que tarda la posición en res- uo=w Q = 10


ponder a la fuerza externa. Este intervalo está dado = 5 rad/s
O?,
en términos de la fasee por la ec.(13.80).A diferencia w = 5 rad/s
de lo que ocurría en el caso de la sección anterior,
ahora este tiempo AT depende de la frecuencia wo.
La velocidad v se muestra en la figura 13.23~. E l pri-
mer máximo de v ocurre en el instante t = t, (punto
Qvelocidad
) .Porlatanto, v y la
fuerza fdesfa-
e están %I
sadas. Esto significa que la velocidad tarda en respon-
der a la fuerza externa. La ec. (13.87) para v se puede al
escribir en la forma dada por la ec.(13.76b) en donde
AT, el tiempo que tarda la velocidad en responder a la
fuerza externa, está dado en términos de la fasej por
la ec. (13.79).
Ahora discutamos el caso en quewo > u.En la figu-
ra 13.24 se pre5entan las graficas de Fe, x(t) y v ( t ) para
este caso. Tanto la posición como la velocidadno es-
tán en fase con la fuerza externa, es decir, tardan cier-
to tiempo en responder. Los intervalos de respuesta,
Ar y AT, respectivamente, están dados en términos de
las fases e y j, por las ecuaciones (13.79) y (13.80).
L

9s)
Q = 10
wg >w
w, = 7 radls bl
w = 5 rad/s

I I
\i

Figura 13.25
POTENCIA
ABSORBIDA POR EL CUERPO 341
Para el caso en que wo = w, o sea, en la resonancia, valores de e se obtienen de la ec. (13.93). Asimismose
las gráficas de Fe, x[t) y v[t)se muestran en la figura presenta la gráfica de e para el caso tratado en lasec-
13.25. En este caso las magnitudes t.)nto dex c o m o d e ción anterior, es decir, Q + 00, cuando no hay fric-
v son mucho más grandes que para los casos de las fi- ción, que corresponde a l a ec. (13.75).

-1
guras 13.23 y 13.24. En la figura 13.27se presentan las gráficas de las fa-
ses j para Q = 1 0 q u e se obtiene a partir de la ec.
En la sección anterior no se presentaron las gráficas (13.88) y para Q m , que corresponde a la ec.
-+ (1 3.77).
de x(t) y v[t) correspondientes al caso wo = w, ya que
sus amplitudes eran infinitas.Si hay fricción, la ampli-
tud adquiere un valor grande, pero finito. j (grados)
4
De la figura 13.25b vemos que el primer máximo de
x ocurre en el instante t,(puntoQ), que corresponde a
un intervalo Arde respuesta igual a(To/4),por lo que
l a fase e es (véase la ec. (13.80))

que es precisamente el valor que se encuentra de la


ec. (13.86). Esto significa que F e y x están completa-
mente fuera de fase.En efecto, como se puede ver en
la figura 13.25 cuandoF e adquiere su valor máximo, x
es nulo, y viceversa.
Para la velocidad nos damos cuenta en las figuras
13.25a y c que Fe y v están en fase. E s decir, el interva- Figura 13.27
lo de respuesta AT es cero, ya que el primer máximo
de v ocurre en t = O (punto K). Por tanto, j = O.
En efecto, de la ec.(13.91) vemos que s i wo = u,en- 13.8. POTENCIA ABSORBIDA POR EL CUERPO
tonces EN PRESENCIA DE U N A FUERZA EXTERNA
R = wwdQ Para te'ner una explicación física de los hechos pre-
sentados en las dos últimas secciones, obtendremos la
por lo que de la ec. (13.93) se tiene que potencia que se desarrolla durante un ciclo de la osci-
wwdQ = lación.
cos e = O Y sen e = Consideremos un intervalo de tiempo dt muy pe-
WwdQ
queño. En este intervalo el cuerpo se mueve una dis-
tancia dx, por lo que el trabajo dW realizado por la
E l ángulo e es entonces igual a90°, o sea, 7ri2 rad. ÉSta fuerza externa Fe es (véase el capítulo 8, recordando
es l a fase de la posición. Sustituyendo este valoren la
que estamos tratando un caso en una dimensión).
ec. (13.88) con n = O, se encuentra que
d W = Fedx

De la ec. (3.18) se tiene que


En la figura 13.26se presenta la gráfica de lafase e
como función del cociente r = wdw para Q = I O . Los dx = v d t

siendo v la velocidad del cuerpo. Por tanto, el trabajo


e (grados)
realizado es

d W = Fevdt (1 3.94)

E l trabajo W realizado duranteun ciclo de la oscila-


ción es

Un ciclo dura un tiempo igual aTo, igual al periodo


de la oscilación.
Figura 13.26
342 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

En consecuencia, la potencia f desarrollada en el


Recordamosque
c i c l o es (véase la sección 8.5)

P = -=
w
To -1
1 To
To o
F,vdt (13.95)
cos (271.) = 1 Y sen (271.) = O
1
p= ~ fd acos; (13.96)
Obsérvese que en esta expresión aparece la veloci- To
dad y no la posición del cuerpo.
En esta expresión tanto A c o m o To depende de w,. Re-
Para calcular la potencia f, sustituimosahoraenlaescribiremoselcociente AIT, c o m o sigue.Para A usa-
ec. (13.95) las expresiones para Fe y para v dadas en las mos la ec. (13.84) y para To usamos (27r/u0)
ecs. (13.66) y (13.87), respectivamente
-A_ - - aowo (13.97)
P = -S
I T
Jo
~d
O F o C O S ( W ~ ~ )C O S ( ~ o -
o
t j) d t
To R 271.

Ahora, de la ec. (13.93) despejamos (I/R)


-
- 7F , w1g To, c o s Iw,t) cos (coot - j) dt
"
1 - __
Q sene (13.98)
R wwg

Para efectuar la integralse usa la identidad trigono-


Pero de la ec. (13.88) se tiene que
métrica I1 3.711

To
(13.99)

Efectuando el producto, y recordando que la fase j que sustituida en la ec. (13.98) nos da
no depende del tiempo t, por lo que es una cantidad 1 - cos; (13.100)
constante, se tiene que
"

R
~

WW"

F w g
P = -2." {cos;
To
io
TO
cos2 (wet) d t
ec.
Sustituyendo
laecuación
rnos que
esta
en (13.971, obtene-

Ahorausaremos
+ sen j S?cos(w,t) sen (w,t) d t

las siguientesintegralesindefini-
1
das - aoQ cos 1
"

2 7rw
[cos2 (w,t) d t = - sen (wet) cos (wet) + - wt,
2
WO
Sustituyendoahoraenla ec. (13.96), obtenemos
para la potencia P
Y

s
aQ
f = f o r ---"--cosjcosj
sen (oat) cos (w,t) d t = - -COS2(W"t) 2T W
2 wo
o sea,
Por tanto, al evaluar las cantidades correspondien- P = Pres cos2 ;
tes entre los límites O y T, se encuentra que
con
(13.101)

Finalmente, se tiene que

__--cos2; (13.10 2 )
P res
Perode 13 ec. (5.611 vemosquelacombinación
(woTo),que aparece aquí,es justamente igual a 27r, por Este resultado nos indica que ¡a potencia de-
lo que sarrollada en un ciclo depende de la fase j entre la
POTENCIA ABSORBIDA POR EL CUERPO 343
fuerza externa y la velocidad del cuerpo. Con este re- valo entre t2 y tl, el trabajo es negativo, ya que Fe es
sultadopodremosentenderalgunosde los hechos negativa y v es positiva, por lo que su producto es ne-
descritos en las secciones anteriores. gativo. Se tiene el caso en que la fuerza aplicada tiene
sentido oDuesto a la velocidad del cuerpo. Por tanto,
En l a resonancia, j = O (véanse la sección anterioro el sistema cuerpo-resorte hace trabajo sobre el agente
la figura 13.27 para r = 1).Por tanto, cos2j = 1 y de la externo. En el tercer cuarto del ciclo el trabajo es po-
ec. (13.102)se encuentra que P = Pres. E s decir, Preses sitivo, mientras que en el último cuarto, el trabajo es
la potencia desarrollada en la resonancia. De ahí el negativo. Resulta que, en estecaso, las cantidades po-
subíndice res. sitivas cancelan a las cantidades negativas, porlo que
el trabajo total desarrollado en el ciclo es cero y, por
tanto, la potencia es nula. Algo idéntico ocurre en el
De la ec. (13.102)vemos que mientras mayor sea caso de la figura 13.20 en que w,, < w .
(cos2 j), mayor será la potencia desarrollada. En la fi- Consideremos el caso en que hay fricción. D e lo dis-
gura 13.28 se muestra la gráfica de (cos2i ) como fun- cutidoarribaacercadelafigura 13.25 vemosque
ción de j. Podemos observar que ,los valores máximos cuando u,,= w , o sea, en la resondncia, ocurre justa-
de (cos2 i ) ocurren cuando i = O y T, mientras que mente que F e y v están en fase, es decir, ocurre la má-
(cos2;) es cero cuando j = ~ /y 23 ~ / 2E.s decir, se logra ximaabsorcióndeenergíaentregadaporelagente
el máximo de la potencia absorbida por el sistema que aplica la fuerza externa. En este caso vemos que
cuerpo-resorte cuando la velocidad y la fuerza exter- en cada uno delos cuatro cuartos del ciclo el produc-
na están en fase (diferencia de fase igual a cuando
O) o t o d e Fe con v resulta ser una cantidad positiva.E s de-
hay una diferencia de fase de T. No habrá absorción cir, no hay cancelación del trabajo realizado, y c o m o
de potencia por el sistema cuerpo-resorte cuando la es positivo, entonces el sistema cuerpo-resorte absor-
fuerza externa y la velocidad estén completamente be el trabajo todo sin regresar nada en ningún mo-
desfasadas (diferencias de fase de 7r/2 o de 3 7r/2). mento. Este trabajo absorbido por el sistema se yon-
vierte en energía potencial y en energía cinética. Esta
es precisamente la causa por la que las magnitudes
del desplazamiento y de la velocidad adquieren valo-
res m u y grandes.
fOSZi
Cuando se está fuera de la resonancia ocurre que
en distintos cuartos de ciclo el trabajo tiene distintos
signos, c o m o se puede apreciar en las figuras 13.23 y
13.24.Sin embargo,ahora las cancelaciones no son
completas, por lo que la potencia desarrollada en el
ciclo no es completamente cero. Pero lo que sí ocu-
rre, es que debido a que hay cancelaciones parciales
la potencia tiene un valor relativamente bajo. E s de-
cir, el trabajo entregado al sistema es muy pequeño
comparado con el entregado cuando se está en reso-
2)
nancia.
Finalmente, reescribimos la ec. (13.102)para tener
(=x

Figura 13.28 la potencia como función explícita de la frecuencia


wo. Para ello sustituimos la ec.(13.99)en la ec.(13.102)
y usamos las expresiones (13.93)para sen e y (13.91)
para R, obteniendo
Si ahora regresamos a la figura 13.20,en el caso en
que no hay friccióny que w,, < w, la diferencia de fase P
- = sen2e
i es 3 d 2 , por lo que (cos i ) = O y la potencia absorbi- ,P
,,
da por el sistema cuerpo-resorte es cero. De manera
análoga, la diferencia de fase j es ~ / en 2 el caso de la
figura 13.21,en que wo > w, por lo que tampoco hay
absorción de energía. Esto significa ques i no hay fric-
ción, solamente hay absorción de energía para wo =
w, o sea en la resonancia (véase más abajo).
Consideremos la figura 13.21 en que w,, > w. Tome-
moselintervalodelprimercuartodeciclo, o sea, En la figura 13.29 se muestra la gráfica de (f/fres)
entre O y t,. Vemos de la ec. (13.94)que en este inter- como función deo,, para el valor deQ = IO.Observa-
valo el trabajo generado es positivo ya que tanto Fe mos que esta curva tiene un máximo muy agudo en la
c o m o v son positivas. E s t o significa que el agente ex- resonancia, o sea, para u,, = w. La absorciónde
terno entrega trabajo al sistema cuerpo-resorte. Ahora energía por parte del sistema es máxima en la vecin-
bien, en el segundo cuarto de ciclo, o sea en el inter- dad de la resonancia.M u y lejos de ella, casi nose ab-
344
sorbe energía. En la figura 13.29se muestra también el
caso en que Q "m , que corresponde a fricción nula.
+

(EL RESOKTE VIENE


j! CONTRA M Í A
N Y ,~
~CARAY!,CUESTA TRABAdO 13.9. APLICACIONES
OUi RESPONDA iL
Ejercicio 13.4. Se suelta un bloque de 2.5 kg desde
una altura de 1.2 m sobre el platillo de una báscula
(fig. 13.30a). El platillo tiene masa de 0.5 kgy e l resor-
te tiene una rigidez de 60 Nim. Suponiendo que des-
pués del impacto el bloque y el platillo se mueven al
unísono, obtenga la longitud que se comprime el re-
sorte.

Figura 13.30 a

Consideraremos varias configuraciones que adquie-


re el sistema bloque-platillo-resorte. En primer lugar,
"_ "" dado que la masa del platillo es nodespreciable, al es-
tar encima del resorte lo comprime. E s decir, s i se reti-
raelplatillo, el resortetieneciertalongitud(fig.
13.30b) distinta a la que tiene en la configuración de
la figura 13.30a. Tomemos un sistema de coordenadas
con el eje X horizontal a la altura del platillo cuando
se encuentra sobre el resorte (fig. 13.30a) y el ejeY ver-
tical. En este caso, al colocar el platillo sobre el resor-
te, éste se comprime una longitud d (fig. 13.30b). Con-

I
PI pres sideraremos el nivel horizontal R R ' a la altura del re-
sorte libre. En l a f i g u r a 1 3 . 3 0 ~se muestra el instante
enque se sueltaelbloque. En lafigura13.30d se
ilustra la situación un instante antes de que el bloque
entre en contacto con el platillo. En la figura 13.30e
J"""""_
09
4 se ve el instante justo después del impactoy antes de
- I"
08
07

-1
06
o5
0.4
03
0 2 f
o1
O

Figura 13.29

Figura 13.30 b
APLICACIONES 345
Consideraremos como sistema al conjunto bloque-
platillo-resorte. Para resolver el problema planteado,
utilizaremos los principiosdeconservacióndela
energía y del momento.
En la situación que estamos considerando se pre-
sentan, al mismo tiempo, dos tipos de energías poten-

A2
ciales: la gravitacional U,,debida al peso de los cuer-
pos y la elástica U,,debida al resorte. Escogeremos el
nivel en el cual la energía potencial gravitacional es
Figura 13.30 c cero aquel en el que el platillo está colocado sobre el
resorte, es decir, el eje X. E l punto de energía poten-
cial cero del resorte es cuando se encuentra libre, es
decir, el nivel R R ' .
Inicialmente(configuración 2, f i g u r a1 3 . 3 0 ~ )e l
cuerpo no tiene energía cinética, ya que no se está
moviendo; solamente tiene energía potencial por es-
tar encima del eje X. En este mismo instante, el pla-
tillo no tiene energía cinética y tampoco energía PO-
tencial, ya que está justo en el nivel del eje X. En este
instante el resorte está comprimido, por lo que tiene
energía potencial elástica. Por tanto, en este instante
el sistema sólo tiene energía potencial (gravitacional
+ elástica).
AI soltar el cuerpo y llegar justo antes de tocar el
platillo (configuración 3, figura 13.30d), la energía po-

'i
tencialgravitacionalquetenía se transformóen
energía cinética. E l resto del sistema está igual que en
el instante inicial. Por tanto, en esta configuración el
(m + M) sistema tiene (energía cinética del cuerpo + energía
potencial elástica del resorte).
A I quedarelresortecompletamentecomprimido
(configuración 5, figura 13.30f) ya no hay ningún movi-

L4 Figura 13.30 e
miento, por lo que todas las energías que tenía el sis-
tema se transformaron en energía potencial elástica
del resorte (al comprimirlo completamente)y en ener-
gía potencial gravitacional (al quedar el cuerpo
platillodebajodeleje X); yanohayenergíaciné-
y el

tica.
Analicemos a continuación con detalle cada una de
las configuraciones.
AI pasar de la configuración de la figura 13.30b a la
de la 13 30a, es decir, al colocar el platillo sobre elre-
sorte, éste se comprime hasta que la fuerza quegene-
ra (vertical y hacia arriba) cancela el peso del platillo
(vertical y hacia abajo). En estas condiciones, usando
las ecs. (7.4) y (13.2) se tiene que

k d = Mg (13.104)

D e aquí despejamos d

que bloque-platillo empiecen a descender. Finalmen-


t e en la figura 13.30fse ve la posición del sistema con Sustituyendo valores
el resorte en su máxima compresión.
Denotemos con la letra A al bloque y con la B al 0.5 k g X 9.8 mis2
p l a t i l l o . Además, sean m ( = 2.5 kg) la masa del blo- d =
60 N / m
que, M ( = 0.5 kg) la del platillo, k(= 60 N/m) la rigi-
dez del resorte y L ( = 1.2 m) la longitud desde la que
(13.105)
se suelta el bloque.
346 Cap. 1 3 . OSCILACIONES Y VIBRACIONES

Ahora consideremos varias configuraciones. En la configuración 3 el momento lineal P, del sistema


Configuración 2 (fig. 13.30~). Las velocidadesdel es la suma de los momentos del bloque y del platillo.
bloque (VA), y del platillo (v& son nulas, por lo que la E l momento del platillo es nulo, ya que su velocidad
energía cinética total K, también es nula. La energía también lo es. Por tanto, el momento total es sola-
potencial U, es la suma de lasenergías potenciales menteelmomentodelbloque, y su magnitudestá
gravitacional y elástica (véanse las ecs. (8.51) y (13.37)) dada por (véase la ec. (9.5))

U z = mgL + 1
-kd2
2 P3 = (PA13 = m(VA)3

= 2.5 kg X 4.85 mis = 12.125 kg x mis (13.109)


La energía potencial gravitacional del platilloes cero,
ya que se encuentra en el nivel del eje X. Por tanto, la Configuración 4 (fig. 13.30e).Ésta correspondeal
energía total E , es instante justo después del impacto. Ahora el bloquey

€2 = K2 + U2
el platillo se mueven al unísono, o sea c o m o un cuer-
po de masa ( M +m ) = 3 kg. Sea v, la velocidad que

= mgL + 1
-kd2 06)
(1 3.1
tieneestecuerpo.
ahora es
La magnituddelmomentolineal
2
P4 = ( M +m)v4 (13.11O)
Configuración 3 (fig. 13.30d). E l bloque tiene ahora
velocidad ( v ~ ) mientras
~, que la velocidad del platillo Como las únicas Fuerzas que ocurren durante el im-
( v ~ es
) ~cero. Por tanto, la energía cinética K3 es pacto son internas, el momento lineal total se conser-
va al pasar e l sistema de la configuración 3 a la 4, o
K3 = m(VA)$ sea
2
P , = P4
En estaconfiguraciónlaenergíapotencialgravita-
cional de ambos cuerpos es nula, ya que se encuen- Sustituyendo las ecs. (13.109) y (13.110), obtenemos
tran justamente sobre el nivel en quees cero. La única que
energía potencial es la elástica, debida a que el resor-
t e está comprimido una longitudd por el peso del pla- 12.125 kg X m/s = ( M + m)v4= 3 kg v4
t i l l o . Por tanto,
y despejando v4
1
U3 = Tkd2
v4 = 12.125 k g x m's = 4.04 mis(13.111)
3 kg
En consecuencia, la energía total es

€3 = K, + U3
La energía cinética K, del sistema es, en esteins-
tante,

2
1
= "(VA):
2
+ 1
" k d 2 (13.107)
1
K4 = -- [ M
2
+
m)v$

Ahora bien, al pasar el sistema de la configuración 2 a 1


= - 3 kg X (4.04mis)2 = 24.48 I (13.112)
la 3 la energía total se conserva, o sea 2

E , = E, La energíapotencialgravitacionaldelsistema es
nula. La única energía potencial que no es cero es la
que sustituyendo las ecs. (13.106) y (13.107) nos da elástica debida a que el resorte está comprimido una
longitud d
1
U4 = -kd2
2
D e esta ecuación despejamos (va):. Para e l l o se can- I
celan los dostérminosiguales (kd2/2),dividimos lo = "60 N/m) X (0.082 m)2
2
que resta entrem, multiplicamos por 2y sacamos raíz
cuadrada, obteniendo que
= 0.2) (13.113)
Por tanto, la energía total en esta configuración es

€4 = K4 + U4
= 24.48 I + 0.2 1 = 24.68 I (13.114)
APLICACIONES 347
Configuración 5 (fig. 13.30f). En esta configuración 30 H2- 24.5H - 24.48 = O (13.119)
el resorte llega a su máxima compresión y el sistema
está en reposo. Por tanto, su energía cinética es nula. Para resolver esta ecuación cuadrática en H usa-
La energía potencial gravitacional es mos la solución dada en el apéndiceI l l con a = 30, b
= - 24.5 y c = -24.48
U, = - ( M + m)gH (I 3.115) 24.5 f 4600.25 + 2937.6
H =
60
Esta cantidad tiene signo negativo, ya que el cuerpo
de masa ( M + m) se encuentra debajo del eje X, que -
- 24.5 f 59.48
es el nivel del cero de la energía potencial. Aquí H es 60
la distancia que baja el sistema desde la posición en
q u e e l p l a t i l l o sólo está en equilibrio (fig. 13.30a).
AI llegar a la configuración 5, el resorte se ha com- que nos da las dos raíces
primido la longitud
HI = 1.40
m y H2= - 0.58 m
(13.120)
+
h = ( d (13.116)
H)
La raíz negativa no tiene sentido para nuestro caso,
por lo que la energía potencial elástica es ya que H es una magnitud y, por tanto, debeser positi-
va. En consecuencia el resultado buscado es la raíz
U, = -kh2
I
(13.117) positiva. E s decir, el bloque comprime el resorte, des-
2 de la posición de equilibrio de la báscula (con el pla-
tillo colocado) una longitud de 1.40 m.
Por tanto, la energía total es
Ejercicio 13.5. Un collarín demasa 10 kg se mueve sin
€5 = u,+ u, fricción en una barra que forma un ángulo de 400 con
la vertical (fig. 13.31a). E l resorte tiene una rigidez de
que sustituyendo las ecs. (13.115) y (13.117) nos da 328 N/m y no está estirado cuando el collarín está en
l a posición B. Si el collarín se encuentra en la posición
E , = -(M + m)gH + 1
-kh2
2
(13.118) C, iqué aceleración experimenta?

La energía total se conserva al pasar el sistema de la


configuración 4 a la 5, o sea, 0.9 m

que sustituyendo las ecs. (13.114) y (13.118) y los valo-


res numéricos nos da

24.68 I = - 29.4 k g X (m/s2)H- 30 (N/m)h2

Ahora sustituimos h en términos de H, según la ec.


(13.116), con el fin de tener una ecuación para una
sola incógnita, a saber H. No escribiremos las unida-
des; en vista de que estamos trabajando en SI, el el re-
sultado final lo obtendremos en m.Así se obtiene que

24.68 = - 29.4H + 30 X (0.082 + H)*


Se usó el valor de d, dado en la ec. (13.105). Usando
ahoraelteoremadelbinomioparadesarrollarel
cuadrado indicado, nos da

24.68 = - 29.4H + 30 X (0.0067 + 0.1633H + Hz)


= - 29.4H + 0.2 + 4.9H + 30H2 Cuando el collarín se encuentra en la posición C el
resorte tiene una longitud igual a AC, que es mayor
Combinandotérminossemejantes y pasandotodos que la longitud de equilibrio AB. Por tanto, el resorte
los términos al mismo miembro de la ecuación,se en- ejerce una fuerza F (fig. 13.31 b) a lo largo de la línea
cuentra que AC y con sentido de C a A. E l collarín experimentará
348
c Sustituyendo valores obtenemos que

+
AC2 = (0.9 m)2 (1.2 m)2 - 2(0.9 ml(l.2 m) cos (130’)
+
= 0.81 m2 1.44 m2 - 2.16 m2(-0.6428)
= 3.638 m 2
A
y sacando raíz cuadrada

AC = d m = 1.907 m
En consecuencia,elestiramiento Ax queexperi-
menta el resortees (véase ec. (13.123))

Ax = 1.907 m - 0.9 m = 1.O07 m


F D C
Sustituyendo esta cantidad en l a ec. (13.122), obte-
Figura 13.31 b nemos la magnitud de la fuerza F
N
F = 328 - X 1.007 m
m

= 330.4 N (13.125)
entonces una fuerza que es la componente de F a lo
largo de la barra.Sea F , esta componente. De la figura
13.31b vemos que su magnitud es
Ahora solamente nos falta conocer el ángulo 0.D e
la figura 13.31b vemos que
F = Fcosb (13.1 21) a + p = 500 (I26)
3.1
La magnitud de la fuerza F la obtenemos de la ec. En el triángulo rectángulo AFC se tiene que (véase la
(13.2) ec. (2.22))
AF
F = kAx (13.1 22) t g a = __ (13 127)
FC
siendo Ax la longitud que se estira el resorte al pasar Pero
el collarín de B a C, o sea,
AF = B D = BC sen SO0 = 1 . 2 m X 0.7660 = 0.919 m.
Ax=AC-AAB (I 3.123)
Además,
Nos damos cuenta de que para conocer la componen-
t e F , necesitamos conocer la longitud AC y el ángulo FC = FD DC +
0.Calculemos primero AC. En la figura vemos lo si-
guiente y del triángulo rectángulo BDC

ángulo BCD = 90° - 40” = 50” DC = BC cos 50° = 1 . 2 m x 0.6428 = 0.771 3 m

Pero por lo que

ángulo CBA = ángulo BCD FC = 0.9 m + 0.771 m = 1.671 m


por ser alternos internos. Por tanto, Sustituyendo estos valores en la ec. (13.1 27)nos da

ángulo ABC = 180° - ángulo CBA = 180° - 50°


= 130°

Consideremosahoraeltriángulo ABC, que no es por lo que


rectángulo.Deestetriánguloconocemosdoslados
( A B y BC) y el ángulo comprendido entre ellos. Pode- a = arc t g 0.55 = 2 8 O 48’ 34”
mos encontrarelladodesconocido, AC, usandoel
teorema de los cosenos de la trigonometría En consecuencia, de la ec.(13.1 26) obtenemos que

AC2 = AB2 + BC2 - 2(AB)(BC) cos (ABC) (13.124) p = SO0 - a = 50° - 28O 48’ 34” = 21° 11 ’ 2 5 ”
APLICACIONES 349
Ahora sustituimos este valor de b y el de f por la ec. cia1 gravitacional el eje horizontalR R ’ . Consideremos
(13.125) en la ec. (13.121) para encontrar la magnitud las dos configuraciones de la figura 13.32.
de la componente f , Inicialmente (figura 13.32a) la barra está en posi-
ción horizontal con su centro de masa C en el eje RR’,
F = 330.4N X c 0 s ( 2 1 ~ 1 1 ’ 2 5 ” ) = 308N por lo que la barra no tiene energía potencial gravita-
cional. Como labarrano se mueve,tampocotiene
Finalmente, la magnitud de la aceleración del collarín energía cinética. AI mismo tiempo, la barra comprime
es al resorte por lo que únicamente existe energía poten-
cial elástica.
f8
a , = -m= k g308
10
N = 30.8 mis2 AI soltar la barra, el resorte se estira (figura 13.32b)
perdiendo su energíapotencialelástica.Peroel
centro de masa de la barra sube sobre el nivel RR’, ad-
La dirección de a,,es a lo largo de la barra, o sea, a lo quiriendo energía potencial gravitacional. AI mismo
largo de BC. E l sentido de a , es de C a B. tiempo, la barra se mueve, girando alrededor de O,
En la solución de este problema solamente hemos por lo que también tiene ahora energía cinética, tanto
tomado en cuenta la componente F ; de la fuerza que lineal como angular. E s decir, la energía elástica del
ejerce el resorte sobre el collarín. iQué ocurre con la resorte se transformó en energías (potencial gravita-
componente perpendicular a la barra? cional + cinética) de la barra.
Analicemos estas transformaciones de energías con
Ejercicio 13.6. Una barra muy delgada está fija en detalle.
elpunto O, alrededordelcualpuedegirar(fig. Configuración 1 (fig. 13.32a). En este caso, la barra
13.32a). E l extremo A comprime un resorte, de rigidez está en reposo, por lo que su velocidad es cero y, por
79 850 N/m, una longitud de 15 cm.En estas condicio- tanto, su energía cinética también lo es
nes la barra tiene una posición horizontal. En cierto
instante, la barra se suelta y gira alrededor de O. Ob- K1 = O
tenga la velocidad angular de la barra cuando pasa
por la posición vertical (fig. 13.32b). La energía potencial gravitacional es cero, mientras
En este problema se presentan dos tipos deenergías que la energía potencial elástica no lo es, ya que el re-
potenciales: una gravitacional U , y otra elástica U, sorte está comprimido una longitud Ax ( = 0.15 m). De
Escogeremos como nivel del cero de la energía poten- la ec. (13.27) se tiene que

-
1
(U& = k (Ax)’
7 i m 1
t- 1 N
Irn
-i
= - 79 850
2
m
X (0.15 m)2
i”--1

R R’
0

IIM = 22C kg
_””
” _ ”

For tanto,

U1 = 898)
Figura 13.32 a
y la energía t o t a l en esta configuración es

€1 U1 = 898) (1
28)
3.1

Configuración 2 (fig. 13.32b). En este caso, la barra


se mueve y gira alrededor del punto O. Sea v2 la velo-
cidad lineal del centro de masa C, y w2 la velocidad
angularquetienelabarraen esta configuración.
Usando las ecs. (10.90), (11.35) se tiene que la energía
cinética es

K2
1
= - Mv,‘
2
+ 1
- lCw2’
2
(13.129)

Aquí M es la masa de la barra e I, es su momento de


inercia con respecto al eje perpendicular al plano de
la barra y que pasa por su centro de masa C. Ahora
Figura 13.32 b bien, como la barra gira alrededor de O, que está a
350 Cap. 13. OSCILACIONESY VIBRACIONES

una distancia r ( = 2.75 m) deC, de la ec.(11. I ) se tiene Y


que

v2 = rw2

Sustituyendo esta cantidad en la ec. (13.1 29), obtene- Sacando raíz cuadrada, obtenemos que
mos para la energía cinética
w2 = 1.51 radis
1
Kz = - M r 2 wZ2
2
+ 1
-/,
2
coz2
En este caso, al pasar la barra de la configuración 1
a la 2, la energía potencial elástica del resorte compri-
1
= - (Mr2
2
+ /,)wz2 (13.1 30) m i d o se transformó en energía cinética (tanto lineal
como angular) más energía potencial gravitacional.
E l momento de inercia de la barra con respecto al eje
perpendicular al plano de la barra y que pasa por su Ejercicio 13.7. Un cañón se diseña de manera que,
centro de masa lo calculamos usando la ec. (11.52), aldispararlo,eltuboretrocedecontraunresorte
despreciando uno de los lados que lo regresa a su posición inicial. Al final del retro-
ceso hay un mecanismo amortiguador para que el tubo
1 regrese en el mínimo tiempo posible y sin que hayaos-
I, = -ML2
12 cilación. iQué valor debe tener la constante de amor-
tiguamiento c (véase la ec. (13.54)) para un tubo que
-~
-
22 kg X (7.5 m)2 = 103.1 k g X m 2 pesa 1 700 k g y un resorte de rigidez 1 6 700 N / m ?
12 Para que el tubo regrese a su posición inicial en el
mínimo tiempo posibley sin oscilación, el mecanismo
Sustituyendovaloresenlaec. (13.130), obtenemos debe estar diseñado para que haya amortiguamiento
que crítico. En este caso la constante q debe ser igual a la
frecuencia característica del sistema tubo-resorte.
1
K2 = -122
2
k g X (2.75 m)2 + 103.1 k g X m*] wZ2
q = w
= 134.7 u 2 2 (13.131)
De la ec.(13.57) despejamos c
Las cantidades están expresadas en el SI.
En la configuración 2 no hay energía potencialelás- c=q'm= 2wrn
tica, ya que el resorte no se está comprimiendo. La
única energía potencial que hay es la gravitacional y usando la ec. (13.9) se tiene que
debido a que el centro de masaC de la barra estáen-
cima del eje RR'. Por tanto c = 2 m G = a

U2 = (U& = M g r = 22 k g X 9.8jmls2) X 2.75 m Sustituyendo valores, se obtiene


= 592.9)
16700 m
N
X 1700kg
En consecuencia, la energía total es
= 10 656 kgis
€2 = K2 + U2
= 134.7 wZ2 + 592.9 (13.132) Ejercicio 13.8. E l disco de radio r = 0.8 cm mostra-
do en la figura 13.33 gira con velocidad angular wo. E l
En vista de que la energía totalse conserva disco está unido por medio de una biela a un extremo
de un cuerpo de masa 1 . 3 kg. Este cuerpo está unido
E, = E, en su extremo opuesto a un resorte de rigidez 42 Nlm.
Obtenga las amplitudes de las oscilaciones del cuer-
Sustituyendo lasecs. (13.128) y (13.132). obtenemos po cuando wo = 6 radls y 7.1 radls.
clue En este ejemplo el disco, a través de la biela y la
barra, imprime al cuerpo una fuerza externa. E s claro
898 = 592.9 + 134.7 w22 que esta fuerza es periódica, con la misma frecuencia
con la que gira el disco. Por tanto, se trata del movi-
Despejamos de aquí coz2 mientodelsistemacuerpo-resorteenpresenciade
una fuerza externa periódica.
134.7 = 898 - 592.9 = 305.1 En primer lugar calcularemos la frecuencia angular

. ~ ~ ~ ~ ~ " , , ~.
.' "
"~ ~ x ~ .
. .~.. " ~ "."~ .. . " ~ ...~~,.
, ,_ .,. . .
APLICACIONES 351
Sustituimos ahora los valores de w dados por la ec.
(13.133), de r = 0.8 c m y de wo = 7.1 rad/s (no escribi-
O remos las unidades)
5.6B2
A = 1.6
17.1’ - 5.68’1

= 2.84 c m
I
*
O X X Para la frecuencia w, = 6 radis, se obtiene
5.6B2
Figura 13.33 A =1.6
16’ - 5.68’1

= 13.81 c m
o característica del sistema cuerpo-resorte. Usando la
ec. (13.9) se obtiene que Nos damos cuenta de que la frecuencia angular de
6 rad/s es más próxima a la frecuencia característica
( = 5.68 radis) que la de7.1 radis. Por tanto, la frecuen-
w = pG=J
- 1.3 kg
= J32.31 rad2/s2 cia de 6 radls está más cerca de la resonancia
consecuencia, la amplitud de la oscilación que genera
y, en

es mayor.
= 5.68
radis (13.1 33)
Ejercicio 13.9. Un cuerpo de masa1 k g está unido a
Por otro lado, el desplazamientox del punto S está un resorte de rigidez 72 N/m. E l cuerpo se amortigua
dado por (véase problema 13.42) conunaconstante q’ = 2 rad/s. Se aplicaal sistema
una fuerza externa de amplitudF, = 1 1 5 N. Calcule la
x = 2r cos(w,t) 3.1
(1 34) amplitud de la oscilación, las fases y los tiempos de
respuesta de la posicióny de la velocidad,así como el
siendo r el radio del disco. Cuando la barra estira (o porcentajedelapotenciaabsorbidaporelsistema
comprime) al resorte una longitud x, este ejerce una para los valores de la frecuencia de la fuerza externa
fuerza sobre la barra igual a (-kx) (véase la ec. (13.4)). iguales a 6 rad/s, 1 0 radis y la frecuencia de resonancia.
Por la tercera ley de Newton, la barra reacciona y ejer-

c&4-
ce sobre el resorte una fuerza igual a (+ kx); por tan- La frecuencia característica dada por la ec.
(13.9) es
to, el sistema cuerpo-resorte experimenta la fuerzaex-
terna
w = = = 8.49radis (13.138)
1 kg
Fe = kx
La constante Q dada por la ec.(13.89) es en nuestro
que usando la ec. (13.134) tiene el valor caso
F e = 2rk cos (w,t) (13.1 35) Q =
w 8.49 radls = 4,24
”= (13.139)
q’ 2 rad/s
Comparandoestaexpresiónconlaec. (13.66), con-
cluimos que la magnitud de la amplitud de la fuerza La constante a , = Fdm tiene el valor
externa F, es
a , = 11
mis2
5 (1 3.140)
F , = 2rk (1 3.1 36)
i ) wo = 6 radls. La cantidad R dada por la ec. (13.91)
La amplitud de la oscilaciónA del cuerpo está dada tiene el valor

+( 7
por la ec.(13.70). Sustituyendo la ec.(1 3.1 36) en la ec.
(13.70) y usandoelhechodeque a , = Fdm, obte- 6 X 8.49
R = d ( 7 2 - 36)2 4,24
nemos
2rk/m = 37.95 radls’
A = Fdm =
I wo2 - w2 I Iw; - 021

La amplituddelaoscilaciónestádadaporlaec.
Usando ahora la ec. (13.9), nos da (13.84)
02
A = 2r (13.137) A= ”= ’I5 m’s2 = 3.03 m (13.141)
lw2 - u21 R 37.95 rad/s2
352 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

La faseedelaposición es talque (véase laec. (13.93)) P


"
- cosz j =(cos 288O 27'12 = (0.3165)2= 0.1
8.4g2 - 62 - Pi-,,
cos e = "
36 = 0.9486
37 95 37.95
Por tanto, el porcentaje de la potencia absorbida es
8.49 X 614.24 _-_
sen e =
37.95 ( P / P r e s ) x 100 = 1 0 %

e = 1 8 O 27'

De la ec.(13.88)obtenemos la fase j de la velocidad


/? = 4 7 2 - + ( 8'494.24
x '2)' = 34.42 rad/sz
(con n = 1)

j = 27r +e- T
-- = 360° + 18O 27' - 90° = 288O 27'
De l a ec. (13.84) se tiene para la amplitud de la osciia-
c,6n

I-"
2
a 5 11
A = -0 = -__ = 3 34n1 (13.142)
En la ec. (13.88) se escoge el valor de n de tal forma R 14.42
que j tenga el mínimo valor positivo. En el caso que
estamos tratando, esto corresponde a n = 1 , Ya que n Para la fase e d e ia oscilación usamos la ec. (13.93)
= O daría un valor negativo para j .
72 - 100
cos e = - = - 0.8135
34.42

expresado los ángulos en radianes, mientras que en el


Y
segundo término lo han sido en grados.Recuérdese
8.49 X 1014.24 - o,5817
sen e = "

34.42
Para calcular los tiempos de respuesta, tanto de la
posicióncomodelavelocidad,usaremos lasecs. Comoel seno dee es positivo y su coseno es negati-
(13.80) Y (13.79) En estas ecuaciones, las fases e Y / de- vo, e está en el segundo cuadrante. E l valor de e es
ben estar expresadas en radianes, SI la frecuencia an-
gular uo está expresada en (radlseg). La transforma- e = 144O 26'
ción de grados a radianes se hace multiplicando por
(27r/360),por lo que Para la fase
velocidad
ia
j deusamos
ec.la (13.88) con
n = O
e = 18" 27' x ( 2 ~ / 3 6 0=
) 0.3221 rad
=e - - 7
1440 26' - 900 540 26'
Y 2

j = 2 8 8 O 27' X ( 2 ~ / 3 6 0=
) 5.0345 radAquí se usó n = 0 queda el mínimovalorde j posi-
t w o . Si se usara n = I , la ec. (13.86)daría un valor de j
Por tanto, de la ec. (13.80)encontramos que el tiem- positivo, pero mayor que el de arriba.
PO de respuesta A r d e l a p o s i c i ó nes
Expresados en radianes, estos ángulos son,

e = 144O 26' X ( 2 ~ / 3 6 0=
) 2.5209 rad

D e la ec. (13.79) obtenemos que el tiempo de respues- y


ta AT de la velocidad es
j = 54O 26' X (2n/360) = 0.9501 rad

E l tiempoderespuesta AT delaposición es (ec.


(13.80))
D e la ec. (13.102) obtenemos l a potenciaabsorbida AT= " e - 2.5209 ___
rad -
"
o,252 s
por el sistema cuerpo-resorte m0 1 0 radls
OTROS SISTEMAS QUE VIBRAN 353
E l tiempo de respuesta AT de la velocidad es (ec. E l tiempo de respuesta de la posición es
(1 3.79))
AT= - _j - 0.9501 rad = o.o95
u0 10 radls
En este caso, el periodo To de la fuerza externa es
Para la potencia absorbida usamos la ec. (13.102)
2* 6.2832 rad = o,74
P To= -

= (COS54' 26')' = (0,5816)'= 0.338 8.49rad/s


"

__ = COS' j U0
pres

por lo que
En consecuencia, el porcentaje de la potencia absor-
bida es

(P/Pres)
X 100 = 33.8%
Es decir,
iii) En la resonancia wo = w = 8.49radis, según se ve
enlaec. (13.138).En este caso, delaec. (13.91)se AT = 0.25 To = Td4
tiene para R
que es precisamente lo que se muestra en la figura
R = 4 I w ~ d Q=) ~(wwO/Q) = (8.49x 8.49/4.24)
= 17 13.25b.
Para la velocidad, el tiempo de respuestaes
Por tanto, la amplitud de la oscilación es, de la ec.
(1 3.84) A T = - i- - o
I1 5 *O
A = -- = 6.76m (13.143)
17
La velocidad responde inmediatamente a la fuerzaex-
terna (véase fig. 13.25~).
Para la fase e usamos la ec. (13.93)
Usando la ec. (1 3.102)se encuentra que la potencia
absorbida es
wz - u; -
cos e = - 0 P
R "
- cos'; = (cos00)2 = 1
Pres

ya que wo = w,
por lo que el porcentaje de la potencia absorbidaes
u21Q -
sen e = _ _ - 8.49'14.24 -
- " 17 - 1
R17 17 (P/Pres)
x 100 = 100%
estas ecuaciones es de 90° (o
E l ángulo e que satisface Los resultados que acabamos de obtener nos ilus-
TI21 tran el hecho de que fuera de la resonancia (casos i ) y
ii)) las amplitudes de la oscilación (3.03m y 3.34m)
e = 900 son bastante menores que cuando se está en resonan-
cia (caso iii)), en cuyo caso tiene un valor de 6.76 m .
(13.88)
Para la fase j de la velocidad usamos la ec. con Además, vemos que fuera de la resonancia las poten-
n=O cias absorbidas son m u y pequeñas, mientras que en la
resonancia la potencia es de 100%. En la resonancia
/=e- -7r= 900 - goo = oo se absorbe toda la energid que entrega el agente ex-
2 terno que ejerce la fuerza.Esto u l t i m o se debe a que,
en la resonancia, la fuerza externa y la velocidad estan
Esto es precisamente Io que ocurre en la resonancia: justamente en fase (j = O), mientras que fuera de lare-
la posición tiene una diferencia de fase con respecto sonancia hay diferencias de fase entre estas cantida-
a la fuerza externa de 90°, mientras que la velocidad des, que tiene como consecuencia que la energía no
y la fuerza externa están en fase (véase fig. 13.25). se absorba eficazmente.
Las fases obtenidas son, en radianes,

2 1.5708rad
e = ~ / =
13.10. OTROS SISTEMAS QUE VIBRAN
Y
Hasta este momento hemos estudiado en este capí-
j = O rad t u l o u n solo sistema que vibra, a saber, un cuerpo uni-
3 Cap. 13 OSCiLACiONES Y VIBRACIONES

do a un resorte En la naturaleza existen, además del Ahora tomemos componentes de esta ecuación a lo
sistemamencionado,otrosquetambiénvibran.De largo de dos direcciones perpendiculares: una a l o lar-
manera breve estudiaremos algunos sistemas. go de la línea OW y la otra a lo largo de la linea UV.
Como se discutió en la sección 13.2, el hecho de
que en e ! sistema cuerpo-resorte se ejerza una fuer- Hay que darse cuenta de queestas dos direcciones
zaquesiempretienesentidohacialaposicionde SOR instantáneas, es decir, al moverse el péndulo, es-
equilibrio, es decir, una fuerza restitutiva,es lo que da tas dos lineas cambian sus direcciones.
lugar a queelsistemaoscileDe la misma forma,
Giempre que un sistema tenga una Configuración de componente a lo largo de OW:
equilibrio y al sacarlo de esta se gerlew una fuerza
que I o tienda a regresar a dicha p m i c i h n , se generará "pcos0 + N=o (I 3 .I 45)
una oscilacihn.
k d g l o sirnpie. Este sistema consiste en und masa componente a lo largo de UV:
puntuai m que cuelga de una cuerda de longitud L
[fig. 1 3 34) Se:,uDone que la cuerda es de masa des- -. P sen B = ma (13.146)

Aquí se tomó la dirección de la aceleración a a lo lar-


go de la línea UV, ya que no hay movimiento del pén-
dulo a Io largo de la linea OW. Además, se tomó el
sentidode a de U hacia V, enelsentidoenque
aumenta el valor del ángulo 0.
De la figura 13.346 podemos observar que la com-
ponente del peso P a lo largo de UV tiene siempre su
sentido hacia el p u n t o Q (figura 13.34a),que es la posi-
c i 6 n de equilibrio Lo mismo ocurre cuando el péndu-
l o está del lado izquierdo de la línea OQ. Esto signifi-
ca que esta componente es una fuerza restitutiva.
Figura 13.34

."I
Q

¡.o\ ángulos QOW ( = 0) y KWI son alternos inter-


w s . Flor tanto, son iguales.
prc1::Iabie e inextenstble. La posición de equilibrio del
pPnduio es la vertical. Si el péndulo se saca de la posi- La ec. (13.45)nos indica que la magnitud de la ten-
ción vertical hasta el punto W y se susl:a entonces sibn que ejerce la cuerda se cancela con la compo-
empieza a moverse alo largo del arco dec i r c u l o W Q S nente d e l peso del cuerpo a lo largo de O W .
de radio L . Consideremos las fuerzas que a c t b a n sobre Estudiemos la ec. (13 146). E l movimiento resultan-
la masa en una posición cualquiera. E l diagrama de te riel cuerpo es circular, con aceleración tangencial
cuerpo libre de la masa puntual se muestra en la figu- a. Usnncio las ecs. (5.67) y(5.51) para la magnitudde l a
ra 11.34b. Las fuerzas qae actúan sobre el cuerpo son: aceleración tangencial, se tiene que la ec. (13.146) se
SLI peso P, con dirección vertical y sentido hacia aba- puede escribir como
jo; la reacción N de la cuerda, con dirección alo largo d20
de la cuerda y sentido hacia el puntoO. L a fuerza to- --g sen 0 = L - (13.147)
tal es entonces (P + N). Por tanto, la segunda ley de
dt2
Newton es (véase la ec. 6.4)
Dividiendo ambos miembros entreg y pasando el tér-
P iF\i -- ma (13 .I 44) mino con signo negativo al otro miembro (pasa con
signo positivo), se encuentra que
d28
__
dt2
+ ,q
--sen 0 = O
L
(13.148)

fl"
\,
/'
ángulo
Ésta
el
ecuación
diferencial
espara
una 0. Esta
ecuación es bastante complicada y su solución está
dada en términos de las llamadas funciones elípticas.
No estudiaremos en este texto el caso general. Sin em-
bargo,hayuncasoenque la solucibnde la ec.
(13.148) ya es conocidapornosotros. Este caso es
cuando los valores de los ángulos 8 son muy peque-
ños, es decir, cuando la amplitud de l a oscilación es
pequeña En este caso, el seno delángulo 0 es casi
Figura 13.34 b igual
ángulo
al 0 mismo.
OTROS SISTEMAS QUE VIBRAN 355
$, entonces el alambre genera una torca 7 que tiende
a regresarlo a su posición de equilibrio. Ahora bien,s i
el ángulo $ es pequeño, entances resulta que la mag-
nitud de la torca generada tiene el valor

7 = -x$ (1 3.153)
En estas circunstancias, la ec. (13.148) tiene la forma

d28
dt2
+ =0 (1 3.150)
siendo x una constante, positiva, que depende de las
propiedades elásticas del alambre. E l signo negativo
indica que la torca tiende a regresar al sistema a s u
posición de equilibrio. Por tanto, es una torca restitu-
habiendo escrito tiva. Sustituimos ahora la ec.( I 3.1 53) en la ec. (11.33)
a2 = dl 51 3.1 (1 ) r = ICY (13.154)
Esta ecuación tiene la misma forma matemática que siendo I el momento de inercia del cuerpo con respec-
la ec. (13.8) para el caso del sistema cuerpo-resorte. to al eje de giro, que pasa por el punto O. Usamos
Donde allá se tenia x ahora debemos poner 8. En con- ahora la ec. (5.51) para la aceleración angular, obte-
secuencia, elmovimientoangular es unaoscilación niendo
armónica. La solución de la ec.(13.1 50) es de la forma
(13.15), es decir, es una solución oscilatoria. No entra- d2$
-x$ = I - (13.1 55)
remos en el estudio detallado de estas oscilaciones, dt2
que es análogo al ya expuesto para el resorte (véanse
los problemas 13.43 y 13.44). Solamente destacare- Dividiendo ambos miembros entreI, y pasando el tér-
mos el hecho de que la frecuencia angular w del movi- mino con signo negativo al otro miembro, encontra-
miento está dada por la ec. (13.151). Por tanto, el pe- mos que
riodo T de la oscilación es
5% + w2@ =0 (13.156)
dt2

con
En muchasocasiones, al estudiar sistemas físicos
distintos, resulta que su descripción queda dada en 0 2 = x// (1 3.157)
términos de ecuaciones que tienen la misma forma
matemática. En consecuencia, una vez obtenida la so- La ecuación diferencial para $ dada en (13.156) tie-
lución para uno de los sistemas, se tiene inmediata- ne la misma forma que la ec. (13.8), cambiando x por
mente la solución para el otro.Este es el caso con los 4. Por tanto, la ec.(13.156) describe un movimiento ar-
sistemas cuerpo-resorte y péndulo sencillo. mónico simple.La frecuencia angular de la oscilación
está dada por la ec. (13.157). E l periodo de oscilación
Péndulo de torsión. Este sistemaconsisteen un T es
cuerpo de masa m unido a un extremo de un alambre
delgado (fig. 13.35).Si se tuerce el alambre un ángulo T= 2*
” - 2 4 (13.1 58)
w

Placa cuadrada. Supongamos que una placa delga-


da, cuadrada de lado1, está suspendida en el puntoO
(fig. 13.36), alrededor del cual puede girar. AI separar
la placa de su posición de equilibrio el pesoP, aplica-
do en el centro de masa C, genera una torca T ~ c,o n -
respecto a O, que tiende a regresar a la placa asu po-
sición de equilibrio. Para determinar el movimiento
de la placa usaremos la ec. (11.33), cualculando las
cantidades con respecto al punto fijo O. La magnitud
de la torca r0 es

To = f (C’S)

pero del triángulo OCS se tiene que

C’S = (OC’)sen 8 = L sen 0/2


356
Dividiendo ambos miembros entre (5mL2/12) y pasan-
do el término negativo al otro miembro se encuentra
que

(13.1 63)

siendo

( I 3.1 64)

L.a e(:. (13.163)tiene l a misma forma matemática


que l a ec. (13.148). S i laamplitudde la oscilación
es pequeña,entonces,podemosreemplazdr el seno
del ángulo 6’ por el angulo 6’ (véase ec. (13.149)) obte-
niendo

Figura 13.36 (13 .I


65)

Esta ecuacióntiene la mismaformaque l a ec.


ya que O C = O C ’ = L/2. Por tanto (13.150). Por tanto, la placaoscilaarmónicamente
alrededor del punto O con una frecuencia angular w
70 = mgL sen 0/2 (1 3.159) dada por la ec. (13.1641. E l periodo T de oscilación es

Por otro lado, el momento de inercia io con respec-


t o al eje de giro, que pasa por el punto O lo podemos
obtener usando el teorema deejes paralelos dado por
la ec. !11.65) Como se acaba de ilustrar, en diferentes situaciones
I, = IC +m(OC ‘12 (13.160) físicas ocurre que un sistemd oscila. En particular, s i
laamplitudde las oscilaciones es pequeña,resulta
E l momento de inercia de la placa con respecto a su que el movimiento es armónico simple, descrito por
centro de masa C es (véase la ec. (11.52) con a = b = ecuaciones del tipo (13.8). Comose habrá podido per-
L) cibir, se llega a la ecuación diferencial que describe el
IC
I
= -m(L2
12
+ L2) = I
-mL2
6
(13.161)
movimiento usando, según el caso, la segunda ley de
Newton, para movimiento traslacional, o la ec (11.33)
para movimiento de rotación de un cuerpo rígido. El
coeficiente de x (o del ángulo correspondiente) es el
Además, como(OC’) = L/2, laec. (13.160)queda
cuadrado de la frecuencia angular w del movimiento.
como
De esta manera se encuentra el periodo de la oscila-
1
I, = - m í 2
6
m + ción.
A l igual que en el caso del sistema cuerpo-resorte,
I 1 estudiado con detalle en este capitulo, para los otros
= “mLZ+ - mL2 sistemas tratados en esta sección se pueden conside-
6 4
rar movimientos amortiguados,así c o m o casos en que
-
una íuerza externa oscilatoria actúe sobre ellos. Para

mL2 (13 .I
62) dichos sistemas se encuentran las mismas conclusio-
12
nes que estudiamos para cl srstema cuerpo-resorte
Usando ahora las ecs. (13.1591, (13.162) y (5.51) en la
ec. (11.33), encontramos que
PROBLEMAS

13.1. 2Qué fuerzageneraunresortederigidez h75


N/m al comprimirse una longitud de 87 c m ?
Se usó el.hecho de que la torca tiene sentido opues- 13.2. Termine de reseñar lo que ocurre con el resurtc’
to al sentido en el cual aumenta el ángulo. Debido a a l seguir transcurriendo el tiempo en la explicación re-
esto aparece el signo negativo ene l miembro derecho lacionada con la flgura 13.7
de la última ecuación. 13.3. Demuestre físicamente que, al pasar- ei cuerpo
PROBLEMAS 357
por la posición de equilibrio del resorte, la magnitud resorte y tiene una velocidad inicial distinta a cero.
de su velocidad es máxima. Obtenga lasenergías cinética,potencial y totalen
13.4. AI final de la sección 13.2 se explicaron física- cada instante.
mente las causas de la oscilación generada por un re- 13.17. Demuestre que la fuerza generada por un re-
sorte. Allí se supuso que se estiraba el resorte y se le sorte, dada en la ec. (13.4), es una fuerza conservativa.
soltaba, es decir su velocidad inicial era nula. >Qué 13.18. Discuta físicamente el caso en que la fuerza
ocurre si el resorte tiene una velocidad inicial no nu- generada por un sistema sea F = + kx, en lugar de la
la?>Hayoscilación?Hagaunaexplicacióncomola dada en la ec.(13.4). >Ocurren oscilaciones? >Por qué?
dada en la sección 13.2 para los casos en que la velo- 13.19. Dos masas iguales m están unidas a los extre-
cidad tenga uno u otro sentidos. mos de un resorte de rigidez k . Sobre una superficie
13.5. iCuáles son las dimensiones de w dada por la ec. horizontal sin fricción se separan las masas estirando
(13.9)? el resorte (fig. 13.37). Obtenga el periodo de la oscila-
13.6. Verifique que efectivamente la expresión(1 3.20) ción.
satisface las condiciones iniciales: para la posición, x"
y para la velocidad, vg.
13.7. Demuestre que s i el cuerpo tiene al tiempo t la
posición x ( t ) dada por la ec.(13.20), entonces tendrá la
misma posición en los instantes ( t + +
4.lr/w), (t Gniw),
(t +87r/w), etcétera.
13.8. Demuestre que la velocidad dada por la expre-
sión (13.21) es una función periódica del tiempo con Figura 13.37
periodo T dado por la ec. (13.25).
13.9. Termineladescripciónhechaenrelacióncon
las figuras 13.10 y 13.11.
13.10. Haga una descripción análoga a la hecha para 13.20. En lafigura13.38 se muestra,esquemática-
las ecs. (13.27)-(13.29) para el caso en que la velocidad mente, el mecanismo de un disparador. EMbús A, de
inicial vo n o sea cero. masa 350 g se dispara hacia la izquierda. La longitud
13.11. En relación con el ejercicio 13.2, demuestre que en equilibrio del resortees de 2.2 c m y se le comprime
a una longitud de0.5 cm. A I disparar el obús, el resor-
rad2
N/m - -
" te llegará a una longitud de 1.3 cm. La rigidez del re-
kg S2 sorte es 13 O00 N/m. >Qué velocidad adquiere el obús
al dejar el disparador?
13.12. Un resorte de rigidez 854 N/m está unido a un
cuerpo de masa43 kg. Obtengasu frecuencia angular,
SU periodo y su frecuencia de oscilación.
13.13. En el sistema del problema 13.12se estira el re-
sorte una distancia de 23 cm con respecto a su posi-
ción de equilibrio y se suelta. Obtenga para el instan-
t e 2.3 S:
e"

Su posición, su velocidad y su aceleración.


Las energías cinética, potencial y t o t a l en dicho
instante.
La máxima separación del cuerpo desu posición
de equilibrio. iQué tipo deenergía tiene en esta Figuro 13.38
posición? iCuál es su valor?
E l máximo valor de la magnitud de la velocidad.
>Cuándo la adquiere? 2Qué tipo de energía tie-
13.21. E l cuerpo A (fig.13.391, de masa 275 g, se suelta
ne? >Cuál es su valor? cuando el resorte, de rigidez 800 N/m, se ha comprimi-
do 12 cm. E l cuerpo se mueve, sin fricción, a lo largo
13.14. Resuelva el problema 13.13 si en lugar de sol- del aro BCDE. Obtenga:
tar el resorte se le da una velocidad de4.4 mis con di-
rección a lo largo del eje del resorte y con sentido ha- a ) Las velocidades del cuerpo en los puntos C, D
cia la posición de equilibrio. Y E.
Explique físicamente s u s resultados. b) Las fuerzas que ejerce el aro sobre el cuerpo en
13.15. Resuelva el problema 13.14 s i el sentido de l a los puntos C, D y E.
velocidadinicial es separándosedelaposiciónde
equilibrio y su magnitud es 4.4 mis. 13.22. Un paquete de masa 25 g desliza a lo largo de
13.16. Inicialmente se estira un
sistemacuerpo- un plano inclinado que forma un ángulo 33O
de con la
358
tener c y q, en el caso de oscilaciones amortiguadas?
13.27. Resuelva e l problema13.13,paraelinstante
0.87 S, suponiendo que el sistema descrito experimen-
ta, además, un amortiguamiento viscoso tal que q =
3.1radls.
13.28. Resuelvaelproblema 13.14, paraelinstante
0.87 S, suponiendo que el sistema descrito experimen-
ta, además, un amortiguamiento viscoso tal que q =
3.1 radls.
13.29. Resuelvaelproblema13.15,paraelinstante
0.87 5, suponiendo que el sistema descrito experimen-
ta, además, un amortiguamiento viscoso tal que q =
3.1 radis.
Figura 13.39
13.30. Demuestre, sustituyendo, quela
expresión
(13.69) es solución de la ec. (13.67).
13.31. Verifique las unidades obtenidas para c en el
ejercicio 13.7.
horizontal (fig. 13.40). En el extremo del plano hay un
13.32. En e l caso del cañón del ejercicio 13.7, supon-
ga que el tubo se encuentra en reposo, en el instante
resorte de rigidez 42 Njm, inicialmente en equilibrio.
inicial en la posiciónx. del extremo, a partir de la cual
Cuando el paquete está a una distancia de 1 3 nl del
empieza a regresar. ?Cuánto tiempo tarda el tubo en
extremo libre del resorte tiene una velocidad de 8 mls.
llegar a la mitad de su recorrido?
A I chocar e l cuerpo con el resorte jcuánto lo c o d p r i -
13.33 Demuestre que la ec. (13.72)es equivalente a la
m e?
ec. (1 3.73).
13.34. Un cuerpo de masa 8 kg está sujeto a un resor-
te de rigidez 543 N i m . Se le aplica una fuerza externa
oscilatoria, de amplitud 24 kg y frecuencia angular de
6.1 radis. Obtenga la amplitud de la oscilación. iQué
fase tiene la posición? iCuá1 es la fase de la veloci-
dad?
13.35. Demuestre que la expresión (13.83) es solución
de la ec. (13.82).
13.36. i Q u é dimensionestiene Q dadaenla ec
(13.89),
13.37. Demuestre que s i Q es finito (presencia de fric-
ción) entonces la amplitud A dada por (13.84) no se
vuelve infinita nunca.
13.38. Para Q = I O , w = 5 radis y u,, = 4.5 radis, i q u é
valores tienen las fases e y j?
13.39. Resuelva el problema 13.38, pero para o. = 7
Figura 3 3.40 radls.

13.23. Resuelva el problema 13.22, pero suponiendo


que hay fricci6n entre el paquete y el plano Tome el
valor de coeficiente de fricción 0.12. Compare el re-
sultado con el del problema 13.22. i A qué se debe la
diferencia, s i es que la hay?
13.24. En el arreglo de la figura 13.41, la barra A B se
glra lentamente alrededor de A . E l cuerpo de masa 8
k g empieza a resbalar cuando el ángulo con respecto
CI la h o r i r o n t a l es de 17". Se observa que la máxima
compresión del resorte, de rigidez 933 N/m, es de 73
mn1 Obtenga los coeficientes de fricción estático y
dinAmlco
13.25. Demuestre,sustituyendo,que las expresiones -- """ """_
(1 3.58), (13 62) y (1 3.65) son efectivamente soluciones
d t ~la ec (13.56).
13.26. j Q u 6 dimensiones y unldades el(en SI) deben Figura 13.41
PROBLEMAS 359
13.40 En el ejercicio 13.9 demuestre que los valores Obtenga los posibles valores de la frecuencia angular
obtenidosparalapotencia son los mismosque los o. para los cuales la amplitud x del péndulo es mayor
que se obtienen de la ec. (13,103). que 2X, y para los cuales es menor que 2 X . Supon-
13.41. A I cuerpo del problema 13.34se le aplica, ade- ga que X es pequeña comparada con L.
más, una fuerza viscosa tal que q = ‘I .Iradis. Obten- 13.50. Se suspende una placa rectangular, delgada y
ga: uniforme del punto medio de uno de sus lados (fig.
13.43). Obtenga, para pequeñas oscilaciones:
a) E l valor de Q .
b) La amplitud A de la oscilación. a) E l periodo de la oscilación.
c) Las fases e y j de la posición y de la velocidad. h) iQué valor debe tener el lado a, comparado con
d ) Los tiempos Ar y AT de respuesta de la posición b, para que el periodo sea m í n i m o ?
y de la velocidad.
e) E l porcentaje de la potencia absorbida por el
sis-
tema.

13.42. En el ejercicio 13.8 demuestre que el desplaza-


miento x delpunto S estádadoporlaexpresión
(13 .I 34).
13.43. Obtenga la expresión explícita para la solución
delaec. (13.50). Verifiqueque o dadaporlaec. b
(13.151) es efectivamentelafrecuenciaangulardel u Figura 13.43
movimiento. I

13.44. Para el péndulo simple y el de torsión obtenga


en cada instante las energías cinética, potencial y to-
13.51. Una placa delgada y uniforme, con centro de
tal.
masa en C. oscila alrededor del punto O (fig. 13.44).
13.45. )De qué longitud debeser un péndulo para que
Obtenga el periodo de oscilación del cuerpo. A este
su periodo sea de 1 S ?
tipo de sistema se le llama péndulo compuesto. Su-
13.46. Unpéndulosimpledelongitud L da100
ponga que la amplitud de la oscilación es pequeña.
oscilaciones/min. iEn cuántose debe acortar su longi-
tud para que dé 110 oscilaciones/min?
13.47. Un reloj consiste enun péndulo sencillo forma-
do por una barra metálica de longitud L . Al cambiar la
temperatura en At, la longitud de la barra cambia en
A l . La relación entre estos cambios es

AL = aL At

siendo CY una cantidad característica del metal. iCuá1


debe ser la máxima variación de la temperatura para
que el reloj marque el tiempo con un error no mayor 13.44
de 1 S por día? Tome el valor de CY = 10-5/0C, siendo
O C la unidad de grado centígrado.
13.48. Discuta el caso en que a un péndulo se le apli- 13.52. A un alambre delgado y uniforme se le da la
ca una fuerza externa oscilatoria. formadeuncuadradodelado L y se l e suspende
13.49. Un péndulo simple de longitud L está sujeto a c o m o se muestra en la figura 13.45.Se separa el cuer-
un collarín A (fig. 13.42).E l collarín se mueve horizon- po de su posición de equilibrio por una amplitud pe-
talmente, en forma oscilatoria según XA = X cos (o,t). queña y se suelta. i Q u é m o v i m i e n t o se lleva a cabo?
Si resulta ser periódico, obtenga el periodo de la osci-
lación.

A l
L I
I
I
I
&

Figuro 13.42
360 Cap. 13. OSCILACIONES Y VIBRACIONES

13.53. Una barra uniformed e masa 1 4 k g está sujeta a


un resorte de rigidez 31 Nlm (fig. 13.46). E l extremo A
de la barra se baja 30 c m y se suelta. Obtenga:

a ) E l periodo de la oscilación.
b ) La máxima velocidad del extremo A .

Figura 13.46

Figura 13.47

13.54. U n c i l i n d r o d emasa M y radio R está suspendi-


do de una cuerda, de masa despreciable e inexten-
sible, q u e lo enrolla (13.47) E l extremo A de la cuerda
está fijo, mientras que el extremoB está unido a unre-
sorte de rigidez k . Obtenga el periodo de oscilación
del cilindro.
13.55. Una rueda de automóvil de peso24.3 k g se une
al extremo de un alambre de acero (fig. 13.48) en el
centro C de la rueda. Los radios de la rueda son: el in-
terior 20 c m y elexterior 32 c m . La constantedel
alambre es de 4.5 Nmlrad. Se tuerce el alambre y la
rueda empieza a oscilar con un periodo de 3.53s. Ob-
tenga:

a ) E l momento de inercia de la rueda con respecto


aC
b) iSe podria decir algo acerca de si la distribución
de masa de la rueda es uniforme, es decir, s i está
"balanceada"? ¿Por qui.? Figura 13.48
L! - LCI ley de ICI
gravitación u n i v e r s a l

14.1. LEY DE LA GRAVITACIóN UNIVERSAL La expresión (14.1) nos dice que la magnitud de la
fuerza que A ejerce sobre B es igual al producto de
En el capítulo 6 estudiamoslaleyesdeNewton, sus masas e inversamente proporcional al cuadrado
que describen el movimiento delos cuerpos. Como se de su distancia.
vioallá,parapoderencontrarlatrayectoriadeun Las características que se acaban de dar sobre la
cuerpo es necesario conocer la fuerza que se ejerce fuerza FAB se puedenescribirenformavectorial
sobre él. como sigue.Tomemosunsistemadecoordenadas
Newton estudió el caso de la fuerza que ejerce un con origen O en el punto A (fig.1 4 . 2 ) . E l vector de po-
cuerpo sobre otro. Descubrió que dos cuerpos, por el sición del punto B es el vector r. Sea i = r/r un vector
solo hecho de tener masa, ejercen una fuerza uno so- unitario a lo largo de r . Entonces es fácil ver que el
bre otro. En primerlugar,considerólafuerzaentre vector FAB está dado por
dos puntos masa, que llamaremos A y B. Así, el cuer- mAmB
po A (fig. 14.1)ejerce una fuerza sobre B, que denota- FAB = - C ___ (14.2)
r2
remos por FAB. Esta fuerza tiene las siguientes carac-
terísticas:

i ) Dirección: a lo largo de la línea LL' que une a


los dos puntos.
ii) Sentido: la fuerza es de atracción. -" L '
i i i ) Magnitud: está dada por A T ' 8

(I4.1 1
Figura 14.2

E l signo negativo se debe a que los vectores FAB y r


tienen sentidos opuestos (fig. 14.2) porque FAB es una
I fuerza de atracción,
'
I
I La fuerza FAB es una fuerza central (véase'ejercicio
L.-+- """
L'
1 0 . 4 ) , ya que siempre está dirigida hacia O.
A F B - " De la tercera ley de Newton podemos decir que
también B ejerce una fuerza sobreA, que está dirigida
a lo largo de la línea que une los puntos, es atractiva y
Figura 14.1
tiene la magnitud dada por la ec. (14.1) (véase la figura
14.3).
La fuerza que un cuerpo ejerce sobre el otro debido
Aquí r es la distancia entre los puntos A y 6; mA y mB a sus masas se llama gravitacional. La expresiónde
son sus masas y C es una constante, llamada de la gra- esta fuerza, dada por la ec. (14.2), recibe el nombre
vitación universal. de Ley de la gravitación universal.

361
362

"L_ '
cer también una fuerza de la misma naturaleza sobre
a """*"- L' cuerpos que estén más alejados de su superficie.
i; FBA 8 D e estaargumentación,Newtonconcluyóquela
Tierra ejerce una fuerza sobre la Luna que tiene direc-
ción a lo largo de la línea que unelos centros de masa
Figura 14.3 de estos cuerpos y sentido hacia la Tierra.
Lo Único que le faltaba encontrar ahora era la mag-
nitud de esta fuerza. Newton se motivó a establecer
Una vez establecidas las características de la fuer- que la fuerza gravitacional entre dos cuerpos es inver-
za gravitacional, el mismo Newton trabajó con ella samente proporcional al cuadrado de la distancia, por
usando s u s ecuaciones de movimiento. De esta mane- el resultado dado en el ejercicio 5.12, ec. (5.66), que éI
ra obtuvo la trayectoria que debería seguir un cuerpo había obtenido. AI igual que nosotros, de considera-
sujeto a dicha fuerza. Las predicciones que encontró ciones puramente cinemáticas, encontró que la rela-
se verificaron experimentalmente de manera especta- ción de la aceleración que se ejerce sobre un cuerpo
cular. Antes de encontrar algunas de las predicciones, que está en la superficie de la Tierra (g) y la acelera-
hablaremos brevemente sobre la motivación que tuvo ción centrípeta quese ejerce sobre la Lunaes inversa-
Newton para llegar a la expresión de la fuerza gravita- mente proporcional a los cuadrados de las distancias
toria. al centro de la Tierra. Por tanto, la relación entre las
Newton hizo las siguientes consideraciones para es- fuerzascorrespondientes(que son proporcionalesa
tablecer las características de la fuerza gravitacional. las aceleraciones) también tiene que seguir la propor-
En primer lugar, sabia que la Luna gira alrededor de la ción inversa del cuadrado de las distancias.
Tierra. En consecuencia, la Luna tiene que experimen-
tar una fuerza centrípeta, dirigida hacia el centro de
la Tierra. iQuién genera esta fuerza centrípeta? Pues Recordamos que al obtener la relación (5.66), sola-
claramente que nuestro planeta. Newton hizo la au- mente se usaron los valores de g, de la distancia de la
daz suposición de que esta fuerza se genera por el Luna a la Tierra, y el periodo de la Luna en su movi-
hecho de que tanto la Tierra como la Luna tienen ma-miento alrededor de la Tierra.
sa. E s decir,

1
En resumen, en este tren de ideas Newton hizo las
la fuerza centrípeta es por la fuerza importantes suposiciones:
que hace que la Luna generada gravitacional que
* la Tierra ejerce
gire alrededor de i ) La tierra es el agente que genera la aceleración
la Tierra sobre la Luna centrípeta que hace que la Luna, gire a su alre-
dedor. Por tanto, de su segunda ley, es la Tierra
Newton pensó que s i la Tierra ejerce una fuerza atrac- la que ejerce la fuerza sobre la Luna.
tiva sobre cualquier cuerpo quese encuentre sobre su i i ) La fuerza que ejerce la Tierra sobre la Luna es
superficie, entonces no veía por qué no debería ejer- de la misma naturaleza que la que ejerce la Tie-
rra sobre un cuerpo situado sobre su superficie.
i i i ) Estas fuerzas se deben a que los cuerpos tienen
masa.
iv) La fuerza está dada por la ec. (14.2).

E n la actualidad nos podrán parecer triviales algu-


nas de estas suposiciones. Sin embargo, en la época
deNewtonestabatodavíamuyarraigadalacreen-
cia de que los fenómenos que ocurrían en la Tierra
tenían un carácter distinto a los que se llevaban a
cabo en los cielos. Fue un acto muy valeroso de New-
ton ir contra esta creencia y establecer que los fenó-
menos tanto terrestres como celestiales son de la mis-
ma naturaleza.

Apliquemos ahora la ley de la gravitación universal


al movimiento de la Luna. De la segunda ley de New-
t o n se tiene que la magnitud de la aceleraciónaL que
experimenta la Luna es

(14.3)
ALGUNAS APLICACIONES 363
Sustituyendo el valor deaL ( = 2.7 X IOw3misz) quese
o b t u v o en el ejercicio 5.12 y el valor de la distancia
Tierra-Luna (= 3.84 X IO8 m) obtenemos que

C m , = 2.7 X 10-3(m/s2)
X (3.84 X IO8 m)2

= 3.981 X IOl4 m3/s2 4.7)(I

Queremos hacer énfasis en que hasta este momento


n o se ha dicho nada acerca de la constante C q u e apa-
rece en la ec. (14.1). D e hecho, Newton solamente la
iptrodujo como una constante de proporcionalidad.
E l no tuvo forma de obtener su valor numérico. Lo
Únicoa lo que llegó fue justamente a la ec. (14.7).
Pero en esta ecuación también aparece otra incógni-
ta, la masa de la Tierra mT, que éI tampoco conocía.
No fue sino mucho tiempo después, en 1798, cuando
Newton ya no vivía, que Henri Cavendish determinó
experimentalmente el valor de C, midiendo la fuerza
entre dos esferas de plomo cuyas masas y distancia
Aquí F T L es la magnitud de la fuerza que la Tierra ejer-conocía (véase problema 14.7). E l valor de C obtenido
ce sobre la Luna y mL es la masa de la Luna. De la ec. de mediciones más precisas es
(14.1) se tiene que
C = 6.673 X IO-" N m2/kg2 (14.8)
(14.4)
Con este valor de C, se puede encontrar entonces la
masa de la Tierra, a partir de la ec. (14.7)
Aquí RTL es la distancia entre la Tierra y la Luna (fig.
14.4); mT es la masa de la Tierra. Dividiendoambos 3.981 X IOl4 m3/s2
m7 =
miembros entre mL y sustituyendo en la ec. (14.3) se 6.673 X IO-" N m2/kg2
obtiene que
= 5.967 X IOz4kg (14.9)
mT
aL=C - (14.5)
RT L ~ Éste es el valor de la masa de la Tierra, Mucha gente
se ha referido al experimento de Cavendish como el
de "pesar la Tierra", ya que de sus resultados se p u d o
Luna obtener, por primera vez, su masa.
De hecho, Cavendish también comprobó en sus ex-
perimentosquelafuerzagravitacionalentredos
masas efectivamente era atractiva y, además, era pro-
porcional al producto de las masas de los cuerpos e in-
versamente proporcional al cuadrado de su distancia.
Sin embargo, para cuando hizo esto ya no se dudaba de
la validez de la ec.(14.2), ya que sus predicciones, justa-
mente basadas en estas dependencias, ya se habían veri-
ficado.

14.2. ALGUNAS APLICACIONES

Ejercicio 14.1. Dos masas de 1 5 kg cada una se en-


Figura 14.4 cuentran separadas una distancia de2.2 m . i Q u é f u e r -
za ejerce una sobre la otra?
Span m ( = 1 5 kg) la masa de cada uno delos cuer-
pos y r ( = 2.2 m) la distancia entre ellos. De la ec.
(14.1) se tiene, para este caso, que la magnitud de la
Multiplicando ambos miembros de esta ecuación pol. fuerza F ente los dos cuerpos es
RTL~ se encuentra
m2
F=C -
r2
364 Cap. 14. LA LEY DE LA GRAVlTAClÓN
UNIVERSAL

Sustituyendo tos valoresde m, r dados y de C (ec. Sustituyendo el valor del producto (Cm,) dado por la
(14.8)), obtenemos ec. (14.7) y el radio terrestre, se encuentra que
N m2 (15 kg)2 3.981 x m%' = 9,786
F = 6.673 X IO-" __ a=
kg2 (2.2 m)2 (6.378 X I O 6 m)2
= 3.1 x 10-9 N
que es precisamente el valor de la aceleración de la
gravedad y que hemos denotado por g.
La dirección de la fuerza es a lo largo de la línea que
unea lo5 cuerpos y el sentido es de atracción (fig. En este ejercicio se ha supuesto que la Tierra es u n
14.5) cuerpo perfectamente esférico.Sin embargo, no l o es.
Esta fuerza es extremadamentepequeña, y para La Tierra tiene una forma que está más achatada en
todo efecto práctico es imperceptible. Solamente en los polos que en el ecuador. Por tanto, un cuerpo si-
el caso en que las masassean de gran tamaño, por tuado en un polo dista menos del centro de la Tierra
ejemplo, para cuerpos celestes, el valor de la fuerza que un cuerpo situado en el ecuador. En vista de que
de gravitación es apreciable y sus efectos se dejan la ec. (14.10)nos indica que la aceleración varía inver-
sentir. samente con el cuadrado de la distancia a l centro,
concluimos que la aceleración de la gravedad en el
p o l o es mayorqueenelecuador(véaseproblema
14.8). A medida que se va del polo al ecuador, la dis-
tancia al centro de la Tierra va aumentando y, por tan-
to, la aceleración de la gravedad va disminuyendo. E l
Figura 14.5 valor de g que se ha usado anteriormente en el texto
(9.8 mis2), es un valor medio.

Ejercicio 14.3. Obtenga la aceleración que experi-


Ejercicio 14.2. Obtengalaaceleraciónque experi- menta un cuerpo que se encuentra a una altura de 10
menta un cuerpo situadosobre la superficie de la Tierra. km sobre la superficie terrestre.
En este caso, la situaciónes la mostrada en la figura En este caso, la distancia del cuerpo al centro de la
14.6. La distancia entre el cuerpo y el centro de masa Tierra C es igual a AC (fig. 14.7). Pero
dela
Tierra es justamenteel
radioterrestre Rr
( = 6 378 kg). Si denotamos por m l a masa del cuerpo, AC = AB + BC
= 1 0 k m + 6 378 k m
la ec. (14.1) queda en este caso como

(14.1 0)
= 6 388 k m = 6.388 X I O 6 m

Figura 14.6 Figura 14.7

Aquí F es la magnitud de la fuerza que la Tierra ejerce En consecuencia, de la ec. (14.11) se tiene que
sobre el cuerpo, La dirección de esta fuerza está diri-
gida a lo largo del radioy su sentido es hacia el centro
de la Tierra (fig. 14.6). Pero de lo aprendido anterior-
mente, sabemos que esta fuerza es precisamente el peso
del cuerpo, La magnitud de la aceleracióna que expe- que sustituyendo valores (véase ec. (14.7)) nos da
rimentaelcuerpolaobtenemosdividiendolaec.
3.981 x 1014 ~ I Y S ~
(14.10) entre m a =
(6.388 X I O 6 m)2
(14.11)
= 9.756 m/s2
LEYES DE KEPLER 365
Esta magnitud es menor que la obtenida para la acele- ÉStaes la aceleración centrípeta que la Luna ejerce
ración sobre la superficie terrestre (9.786 mis2) en el sobre la Tierra. De la ec. (5.60)se tiene que
ejercicio 14.2. A medida que se eleva uno sobre la su-
perficie terrestre, la aceleración de la gravedad dismi- aT= w2r
nuye. Esta disminución va inversamente con el cua-
drado de la distancia al centro de la Tierra. siendo w la velocidad angular de la Tierra y r el radio
En las consideraciones anteriores hemos visto que del circulo de giro (fig. 14.8). La velocidad angular w
la Tierra ejerce una fuerza de atracción sobre la Luna es (véase la ec. (5.61)y el ejercicio 5.12).
y, en consecuencia, este cuerpo celeste gira alrededor
de la Tierra. La fuerza centrípeta necesaria para reali- = " 2 a - 2 X 3.14159
zar el giro es, entonces, la fuerza gravitacional que
T 2.36 X IO6 S
ejerce la Tierra. Sin embargo, aplicando la tercera ley = 2.662 x rad/s
de Newton al sistema de estos dos cuerpos podemos
decir que la Luna reacciona y ejerce una fuerza sobre Despejando r de la ecuación anterior y sustituyendo
la Tierra. Esta fuerza tiene como consecuencia que la valores se encuentra
Tierragiretambién. Esto es claro,yaquecuando
la Lunase encuentra en la posiciónA de la figura14.8, r = ar - 3.326 X mis2
entonces la Tierra se encuentra en la posición 6; cuan- w2 (2.266 X rad/sI2
do la Luna está en€, la Tierra está enD. Si la Luna gira = 4.69 X IO6 m = 4 690 k m
en un círculo, entonces la Tierra, que la sigue por de-
cirlo así, tambiéndescribiráuncirculo. La fuerza Esta distancia e5 menor que el radio de la Tierra(6 378
centrípeta necesaria para que la Tierra gire en un círcu- km). Esto significa que el centro de giro C de la 7-ierra
lo la proporciona la Luna. se encuentra dentro de la misma Tierra, lo que impli-
Calcularemos ahora el radio del circulo que sigue ca que se puede considerar que la Tierra casi no se
laTierraenestegiro. En primer lugar debemos en- mueve. Podemos, por tanto, ignorar este movimiento.
contrar el valor de la aceleración a T que le ejerce la
Luna. ÉSta la obtenemos a partir de la fuerza FL7. =
F T dada
~ en la ec. (14 4)
14.3 LEYES D E KEPLER
(14.1 2)
Una de las primeras aplicaciones que hizo Newton
de sus leyes del movimiento (véase capítulo 6) fue el
caso planetario. Para ello utilizó la fuerza de la gravi-
tación universal que éI mismo planteó (sección 14.1)
para la fuerza que el Sol ejerce sobre cada uno delos
planetas. Como primera aproximación, supuso que las
magnitudes de las fuerzasque los planetasejercen
entre sí eran mucho menores que la que el Sol ejerce
sobre cada uno de ellos.
Por otro lado, conviene mencionar que en la época
de Newton ya se conocían algunas características del
movimiento de los planetas En primerlugardesde
tiempos de Nicolás Copérnico (1473-1543) ya se había
establecido que los planetas giran alrededor del Sol.
Fue Johannes Kepler (1571-1630) quien, basado en las
mediciones exhaustivas hechas por el astrónomo Ty-
cho Brahe (1564-16Ol), formuló empíricamente tres le-
yes que siguen los planetas en su movimiento.
E PrimeraLey de Kepler. Los planetas se mueven si-
guiendo trayectorias que están contenidas en un pla-
Figura 14.8 no y son elípticas, con el Sol en uno de sus focos (fig.
14.91.
Sustituyendo los valores de C (ec. (14.8)), de RLT ( =
3.84
que
X IO8 m ) y de mL ( = 7.35 X IO2*kg) se encuentra -8 Planeta

n
aT = 6.673 X IO-" - 7.35 X
mN2 kg SolW
kg2 (3.84 x IO8 m)2
= 3.326 X mis2 Figura 14.9
366 Cap. 14. LA LEY DE LA GRAVITACI~NUNIVERSAL

Segunda Lev de Kepler. Durante intervalos iguales za, es decir, no se usó la forma dada por la ec. (14.1).
de tiempo, una línea que une al Sol con el planeta tste resultado es válido para todas las fuerzas centra-
barr? áreas iguales en cualquier parte de su trayecto- les, tengan la magnitud que tengan.
ria. Esta es la famosa ley de las áreas iguales.
Tercera Ley de Kepler. E l cuadrado del periodo de Si ahora se sustituye la expresión(14.1) para la fuer-
un planeta es proporcional al cubo de su distancia za en la segunda ley de Newton dada por la ec. (6.4),
media al Sol. Esta ley es válida para todos l o s plane- se encuentra una ecuación diferencial para la trayec-
tas toria del planeta.No resolveremos en este curso dicha
ecuación. Solamente mencionaremos el hecho de que
el mismo Newton la resolvió y encontró que la solu-
ción podía ser cualquiera de las curvas llamadas cóni-
cas. Las cónicas son las siguientes líneas: elipse, hipér-
bola, parábola, círculo y línea recta. Las condiciones
iniciales determinan la trayectoria particular que si-
gue un planeta.
D e esta manera se ve que la primera ley de Kepler
es simplemente consecuencia de la ley de la gravita-
ción universal.
Si ponemos un poco de atención podemos darnos
cuenta de que para llegar a la conclusión que se obtu-
v o en el ejercicio 10.4, de que bajo la acción de una
fuerza central un cuerpo se mueve en un plano, sola-
mente se utilizó el hecho de quese conserva la direc-
ción del vector del momento angular. Sin embargo, lo
que se conserva es todo el vector de momento angu-
lar, es decir, también se conservan s u magnitud y su
sentido. Veremos ahora qué implicaciones tiene esto
último.
Supongamos que el cuerpo se encuentra en cierto
instante en el puntoA de su trayectoria (fig. 14.10).En
otro instante, el cuerpo estará en B. Las velocidades
del cuerpo en los puntos A y B son VA y vB, respectiva-
mente. De las ecs. (10.2)y (10.3) se tiene que la magni-
tud del momento angular en A es

I LA/ = 1rA x m v A /
= mrAVA sen $A (14.1 3)

Newton pudo deducir estas tres leyes de la utiliza-


ción de la ley de la gravitación universal. Este éxito
sin precedentes hizo que nadie dudara de la validez
tanto de, s u s leyes de movimiento como la de la gravi-
tación. Esta ha sido una de las hazañas cumbres del
pensamiento humano.
Veremos ahora, brevemente, la manera en que se
pueden deducir las tres leyes de Kepler.
Figura 14.10
En vista de que la fuerza que ejerce el Sol sobre u n
planeta, dada por la lev de la gravitación universal,es
una fuerza central, el momento angular del planeta
(como vector) se conserva (véase el ejercicio 10.4) y,
Aquí m es la masa del cuerpo y +A es el ángulo que
por tanto, su trayectoria tiene que estar contenida en

-1
forman rA y V A .
un plano (véase fig. 10.9).
E l momento angular se calcula con respecto alpun-
Si se revisa con cuidado el ejercicio 10.4, se dará
to que genera la fuerza. En nuestro caso es el centro
uno cuenta de que para llegar a esta conclusión no
del masa de Sol.
hubo necesidad de usar la forma explícita de l a fuer-
LEYES DE KEPLER 367

De manera análoga, se encuentra para la magnitud Llamemos a esta área SA. Se tiene entonces que
del momento angular del cuerpo en B
1
SA = (DF) (14.1 6)
1 LB I = mrBvBsen (14.1 4)
-fA
2

En vista de quese debe conservar la magnitud del mo- Pero en el triángulo rectángulo ADF, el cateto DF es
mento angular, sus valores en A y en B tienen que ser
iguales DF = D A sen y

ya que DAes la hipotenusa del triángulo. Vemos de la


/LA1 = /LB1 (14.1 5) figura 1 4 . 1 1 ~ q u e
Ahora tomemos un intervalo de tiempo At, m u y pe-
queño. En este intervalo el cuerpo pasará de su posi-
y + $A = 180°, O sea y = 180' - $A

ción A al puntoD (fig. 14.11a)y el vector de posiciónrA Por tanto, sen y = sen $A
cambiará a ser rD. E l cambio en la posición es, enton-
ces,
Con ayuda de la ec. (12.44) se tiene que
A r = rD - rA
sen y = sen (180' -4 ~ )
Nos damos cuenta de que s i A r es suficientemente
= sen 180' cos $A - cos 180'
pequeño, entonces la dirección de A r es prácticamente
la misma que la de la velocidadVA (fig. 14.11b). Calcu-
lemos ahora el área barrida por el vector rA al pasar de sen +A
A a D. Esta área es la encerrada en el triángulo ADC,
que no es rectángulo. E l área deltriánguloADC es Ya que
sen180 =O y cos18Oo = -1
igual a la mitad de labase CA multiplicada por la altu-
ra DF (fig. 14.11~).

En consecuencia,

DF = D A sen @A

Sustituyendo este valor en la ec. (14.16) nos d a

1
SA = - fA (DA) sen $A
2

Pero D A ( = 1 A r I ) es la distancia recorrida por el cuer-


ai po en el tiempo At con velocidad vA, por lo que

DA VA At

En consecuencia

1
SA - ~ A V A(At) sen (PA 7)
(1 4.1
2

c! Si dividimos ahora la ec. (14.13) entre m, se obtiene


que
Figura 14.1 1
LA
sen $ A
~AVA = -
m

Recordamosdegeometríaque s i se t o m a c o m o que sustituida en la ec. (14.17) nos da


base AC, entonces la alturaes la línea perpendicular a
AC bajadadesdeelvérticeopuesto D. En nuestro 1
caso, esta altura es DF. E l ángulo AFD es recto. SA - LA (At) (14.1 8)
2m
368 Cap. 14. LA LEY DE LA
GRAVITACIóN
UNIVERSAL

De manera análoga, se encuentra que s i el cuerpo siendo m la masa del satélitey r su distancia al centro
está en B y se mueve un intervalo (At) y llega a E , en- C de In Tierra. Consideremos los puntos B y E .
tonces el área SR barrida por el vector rR e> Punto B. E l momento angular en este punto es

(13:1 O) i LB I = r n r g v R (14.21)

ya que el ángulo & = 90" y sen 90" = 1


Si ahora comparamos los miembros derechos d e las Punto E . FI momento angular en este punto es
ecs. (14.1 8) y (14.1 91, vemos que son iguaies,y a quc LA
= LB (véase la ec. (14.15)) y los intervalos ( & J son /os Lt , = m E v E (14.22)
mismos en los dos casos. En consecuencia,
~

va que ahora también br..== 90".


Por tanto, de la conservación de la magnitud del
momento angular se puede escribir que
Este resultado es justamente el expresado en la srgtin-
da ley de Kepier. Nótese que para obtener e 5 t ~rt5uI-
tad0solamente se hausado la conservacióndela
magnitud del momento angular. Por tanto, la segunda y despejando vI; se encuentra que
ley de Kepler es válida para cualquier fuerza central.
(.o ú l t i m o q u e nos falta considerar es ia conserva-
ción del sentido del momento angular.La consecuencia
fisica de esta conservacibn es que el planeta siempre
se moverá en e 1 mismo sentido (véase problema 14.9). Ahorausamos los valoressiguientes(vkase ¡a tig.
Es decir, no ocurre yue de pronto el cuerpo cambie de 14.12)
sentido en su movimiento.
rR = CA +AB = 6 378 k m + 400 k m = 6 778 k m
Ejercicio 14.4. Se lanza tin 3atélite artificial en una r E 1 CD t DE = 6 378 k m +
3 800 k m = 1 0 1 7 8 k m
direcciónparalelaa l a superficiedelaTierra (t~g
14.12) con una velociddd de 31 000 km/h, desde un V
p u n t o t3 que está n una altura de 400 k m . E l satklite re- vB = 31 000 kmi'h
corre una travectoria elíptica llegando a su máxima
altura de 3 800 km en el punto E. Obtenga la velocl- Aquí CA = CD es el radio terrestre. Por tanto,
dad del satélite en el punto E

Ésta es la velccidad que tiene el satélite en el punto E.


Notamos que este valor es menor que el que tenía elsa-
télite en t3. En general, la conservación de la magnitud
del mclmento angular (véanse ecs. (14.13) - (14-15)~nos
diceque si rA es menorque rB, entonces necesa-
riamente vA tiene que ser mayor que vB. E s decir, s i en
su movimiento el cuerpo se acerca a la fuente de la
fuerza, entonces su velocidad aumenta.

Figura 14.12 A contintiacihn obtendremos la tercera ley de Ke-


pier Por stmplicidadsolamenteconsideraremosel
caso en que la trayectoria sea un círculo. Sean M la
masa del cuerpo central y m la del que gira alrededor
En vista de que el satélite gira a causa de la fuerza delcentral;ddemás, sea R elradiodelcírculo(fig.
gravitacional que le ejercela Tierra (esta fuerza juega 14.13 ) .
el papel de centrípeta), y de que esta fuerza es cen- Se puede demostrar en este caso a partir de la se-
t r a l , entonceselmomentoangular L delsatélite se gundaleydeKeplerqueelmovimiento es circular
conserva. En particular, se conserva la magnitud de uniforme, es decir, con velocidad angular constantew
este vector. En un punto arbitrarioH, la magnitud de 1 (vkase problema 14.11).La aceleración centrípeta a es
es entonces (véase ec. (5.60))

~ L I= rnrvsen 4 a = w2R
LEYES DE KEPLER 369
En el miembro derecho de la ec. (14.27) aparecen
cantidadesrelacionadasconelcuerpoquegira. Si
uno pudiera conocerlas, es decir, si se conocieran el
periodo de giro T y el radio R del círculo, se podría
calcular ,el valor numérico de la masa M del cuerpo
central. €Sta es una manera de determinar las masas
del Sol, de la Luna y de otros planetas. Simplemente
se miden los periodos de giro y los radios correspon-
dientes de algún planeta o satélite y se determinan
sus masas. Las determinaciones de estas cantidades
14.13
son relativamente fáciles; en particular, las distancias
se encuentran por medios geométricos.
Sustituyendo la ec. (5.61)para la velocidad angular
en términos del periodo 1 del giro, obtenemos que Ejercicio 14.5. Calcule li? masa del Sol.
Tomaremos a la Tierra como el cuerpo que gira y a1
(14.24) Sol como el cuerpo central. En este caso, la distancia
media de la Tierra al Sol es
Ahora usamos la ec.(6.4) para la segunda ley de New-
ton R = 149 millones de km
= 1.49 i< 10" m
F = ma
y el periodo 1 es
en la que sustituimos en el miembro izquierdo la ex-
presión (14.1) y en el derecho la ec. (14.24).Así se ob- 1 = 1 año = 365.26 días
tiene = 3.156 X 10' S

Sustituyendo estas cantidades en el miembro derecho


de la ec. (14.27) nos da
D e esta ecuación despejaremos T2. Para elio, multipli- 4 X (3.1415912 (7.49 X loll m)3
camosambos
miembros
ecuación
la
de por M =
( T2R2/CmM)
6.673 x IO-" (Nm2/kg2) i3.156 x IO7 s ) ~

(14.25) -
- 130.59 X 1 0 3 3 m3
66.465 x IO3 N m 2 s2/kg2

Este resultado nos dice que el cuadrado del periodo = 1.965 x IO3O kg
de giro 1es proporcional al cubo del radio del círculo
R. Esta es justamente la tercera ley de Kepler para Para finalizar esta sección, mencionaremos que en
nuestro caso. la obtención de la expresión ec. (14.25),la tercera ley
Ahora dividimos ambos miembros de la ec. (14.25) de Kepler, se han supuesto dos cosas: i) que la trayec-
entre R3, obteniendo toria del cuerpo que gira es circular y ii) que el cuerpo
central no se m u w e . A l hacer el cálculo rigurosamen-
(1 4.26) te, tomando en cuenta una trayectoria elíptica y el
movimiento del cuerpo central, la expresión(14.25)se
modifica de la manera siguiente. En primer lugar, en
D e esta relación vemos que el miembro derechoes
lugar de R aparece el eje mayor de la elipse y en se-
una cantidad constante.La única cantidad que apare-
gundo lugar, en lugar de la masa M, aparece la suma
ce relacionada con el sistema es l a masa M del cuerpo
central. Esta constante no depende de la masa m del
+
(M m).
La mayoria de los planetas del sistema solar giran
cuerpo que gira.Si se aplica este resultado en particu-
lar al sistema planetario, entonces M es la masa del en elipses que tienen una excentricidad muy pequeña,
Sol, o sea, la constante del miembro derecho en la ec. o sea, no se comete un error apreciable si sus trayec-
(14.26) es la misma para cualquier planeta (véase pro- torias se toman como circulos.Además, es claro que,
por ejemplo, en el caso del Sol y de los planetas, su-
blema 14.12). Esto es justamente lo que encontró em-
píricamente Kepler de los datos numéricos de Brahe. marle a la masa del Sol la de un planeta tiene como
Ahora despejemos M de la ec. (14.26). M u l t i p l i c a - consecuencia una pequeñísima corrección alos resul-
mos ambos miembros por (MR3/T2) tados que encontramos. Sin embargo, en principio, la
constante que aparece en el miembro derecho de laec.
(14.21) n o es la misma para todos los planetas (véase
problema 14.13).
r"

Figuro 14.15

' f - í.* (14.32)


371

y sacando raíz cuadrada nos da


I

-
(14.33)

ÉSta es la velocidad de escape de la Tierra. Nos damos P


cuenta de que esta expresión no depende de la masa
de la partícula que se va a escapar. Esto significa que
dos partículas de masas distintas tienen la misma ve-
locidad de escape. Para encontrar este valor sustitui- I

mos en la ec. (14.33)los valores de C, rnT dados en las


ecs. (14.8) y (14.9) así como el radio terrestre ( = 6.378
X I O 6 m), encontrando que

2 X 6.673 X Nm2/kg2X 5.967 X kg


v, =
6.378 X I O 6 m

= 412.486 X I O 7 mz/s2 I Figura 14.16

= 1.1174 X 104m/s
= 11.174 km/s = 40 227 k m i h tícula de masa M se coloca en el punto P fuera de la
cáscara a una distanciaD del centro de la cáscara. To-
En este cálculo no se ha tomado en cuenta el efec- memos un anillo cuyo plano sea perpendicular a la lí-
to de la atmósfera sobre la partícula. Resulta que ésta nea PC, a un ángulo 8 y de ancho angular dB. Por tan-
produce un efecto de fricción que implica que la velo- to, el ancho del anillo es (R do).
cidad de escape sea mayor que la que calculamos. Consideremos un elemento del anillo de largo dr
Además, al tomar en cuenta el efecto de la atmósfera, (fig. 14.17a) centrado en un punto K arbitrario; este
resulta que la velocidad de escape ahora sí depende elemento es muy pequeño y se puede considerar como
de la masa de la partícula puntual.-La fuerza gravitacionaldFK que este elemen-
to ejerce sobre la masaM en P es un vector que tiene
dirección a lo largo de la líneaPK y sentido de P hacia
14.5. C A S O DE U N A M A S A D I S T R I B U I D A K, ya que la fuerza es atractiva. Por otro lado, dia-
metralmente opuesto al elemento que acabamos de
UNIFORMEMENTE
escoger existe otro elemento en L, con la misma área
que el anterior, que también ejerce una fuerza sobre
En las seccionesanteriores se obtuvieron algunas la partícula en P, que llamamos dF, y que tiene direc-
consecuencias de la aplicación de las leyes de New- ción a lo largo de la línea PL y sentido de P hacia L.
t o n y de la gravitación universal. En particular, esta Dado que los doselementostienenlamisma área,
ú l t i m a ley expresada en la ec. (14.2jes válida solamen- contienen la misma masa.Por tanto, las magnitudes
te cuando las masasson puntuales. Sin embargo,la de las fuerzas dFK y dF, son iguales (problema 14.1 6).
aplicamostambiénalcasodecuerposextendidos La fuerza total ejercida por estos dos elementos dia-
como planetas, satélites, etc. De hecho se ha t o m a d o metralmente opuestos es entonces
lafuerzagravitacionalcomo s i se originaraenel
centro de masa del cuerpo extendido, y en consecuen-
cia las distancias que se toman no son hasta la superfi-
dFK +
dF, (I4.34)
ciedelcuerpo,sinohastadichocentro.Hastaeste
momento no se ha demostrado que se pueda aplicar dr
la ley tal cual a este tipo de cuerpos. De hecho New-
t o n se dio cuenta de este problema y no p u b l i c ó su
monumental obraPrincipia durante 20 años hasta que
obtuvo la solución de esta cuestión. En esta sección
encontraremos la fuerza gravitacional que ejerce una
esfera de masa uniformemente distribuida sobre un
p u n t o masa.
Consideremos en primer lugar una cáscara esférica
de radio R, grueso h y de masa m distribuida uniforme-
mente (fig. 14.16). Sea e la densidad demasa de lacás-
cara (véase la sección 9.4). Supongamos que la par- Figura 14.17a
372 Cap. 14. LA LEY DE LA GRAVITACIóN
UNIVERSAL

En la figura 14.17b se muestra el plano KSLP, que Una vez encontradas la direccióny el sentido de la
contiene a los dos elementos diametralmente opues- fuerza que ejerce la cáscara sobre una partícula pun-
tos (K y L) y al punto P. Este plano contiene a la línea tual en P, procedemos a encontrar su magnitud. Para
PC, por lo q u e S está contenido dentro de 61. Nótese ello primero obtendremos la fuerza que ejerce el ani-
q u e este plano está sesgado en la figura 14.17a, y por llo sobre la masa M en P. Necesitaremos conocer la
e l l o lo presentamos en la figura 14.176 de frente. masa dm que contiene el anillo. Su volumen dV es
Los triángulosrectángulos KSP y LSP soniguales igual al área dA del anillo por su grueso h. E l área dA
(ipor qué?). Por tanto, los ángulos KPS y LPS son igua- es igual al producto del perímetro del círculo de radio
les. Denotaremos estos ángulos por 4. KS por el grueso del anillo (R dB). La longitud KS es
Ahora descompongamos cada una de /as tuerzas
dF, y dFL en dos componentes: una a lo largo de la Ii- KS = R sen O
nea PC y otra, perpendicular a dicha línea. Estas com-
ponentes se muestran en la figura 14.17b. E l perímetro mencionado es igual a
Las magnitudes de las componentes perpendicula-
res son 27r(KS) = 2aR sen I9

por lo que el área de dA es

dA = (27rR sen 0 ) (R dB) = 2 a R 2 sen I9 d0

y ei voiumen dV

Además, de la figura 14.1 7b vemos que las componen- d V = dA h = 2aR2h sen BdB (13.35)
tes (dFK). y (dFL), tienenlamismadirección,pero
sentidos opuestos. La masa dm contenida en el anillo es, entonces (véase
Su sumaentonces se anula. En consecuencia, Id ec. (9.49)),
suma de los vectores (14.34) es solamente la suma de
lascomponentesa lo largodelalínea PC. Vemos dm = Q d V ' = 2aehR2 sen I9 d0
(14.36)
de la figura que ambas componentes tienen ahora el
mismo,sentido, de P hacia C, así como la misma mag- La magnitud dF de la Componente lo a largo de laIí-
nitud. Esta queda dada por nea PC delafuerzaqueejerceelanillosobre
fa masa M en P es
I(dF& I = I(dFL)III = I dFKI COS 4
M dm
d F = C -cos 4 (14.37)
22

va que la distancia de cualquier punto del anillo a P


es I . Aquí se ha multiplicado por cos 4, ya que esta-
mos tomando la componente a la largo de la línea PC
(vease 14.17b). Sustituyendo el valor dedm dado en la
ec. (14.36) nos da.

sen 19 dB cos
dF = 2aehR2MC (14.38)
22
Figura 14.17 b
Ahora tenemos que sumar todas las fuerzas dF que
ejercen todos los posibles anillos en que se puede di-
Podemos ahora dividir todo el anillo en elementos vidirlacáscara. E s decir,tenemosqueintegrarla
demasaiguales y diametralmenteopuestos. Para expresión (14.38). En ella aparecen las variables O, 4 y
cada pareja de estos elementos podemos dar un argu- z que no son independientes entre sí. Expresaremos la
mento idéntico al que acabamos de dar. Concluimos, fuerza dF en términos de una sola variable, digamos z.
entonces,quelafuerzagravitacionalqueejerceel Del triángulo rectángulo P K S se tiene que
anillo es un vector que tiene dirección de P hacia el
PS
centro C y con sentido de P hacia C. c o s 4 = ___
La cáscara la podemos dividir en una sucesión de PK
anillos, y paracadaanillopodemosargumentar
de manera similara la anterior, encontrando que toda Pero en la figura 14.16 vemos que
la cáscara ejerce una fuerza que tiene dirección a lo
largo de la línea PC y sentido de P hacia C. PS = PC - SC = D - R COS H
CASO DE UNA
MASA
DISTRIBUIDA
UNIFORMEMENTE 373
Y Ahora ya tenemos a d f en términos de una sola va-
riable, z. En seguida integramos esta expresión. De la
PK = z figura 14.16 vemos que para recorrer todos los anillos
que se pueden formar con la cáscara, el valor de z
por lo que tiene que ir de ( D - R ) que corresponde al punto A

cos 4=
D - R COS e (14.39)
hasta el valor de ( D +R ) que corresponde al punto 6.
Z
Por tanto, la magnitud F de la fuerza que experimenta
la partícula de masa M en P es
Como siguiente paso usamos el teorema de los cose-
nos de la trigonometría (véaseec. (13.124))en el trián-
F=C"-
0 2
RM
13-R
[1 + R2]dz (14.45)
gulo CKP, que no es rectángulo
Usamos ahora las ecs. (4.27)y (4.28)con n = 1 y n =
Z' = D2 + R 2 - 2DR COS O (14.40) - 2 , obteniendo

En el miembro derecho de esta expresión sumamos y


restamos D 2 y luego factorizamos 2 0

z 2 = R2 - D2+ 2D2 - 2DR COS O Efectuamos la evaluación entre los límites


= R2 - D2 + 2D[D - R C O S O)
f = C D + R - (D - R)
De esta igualdaddespejamosahora ( D - R cos O),
combinación que aparece en la ec. (14.39). Pasamos
R2 y D2 al otro miembro (pasan con sus signos cam- - ( D 2- R2) [ 1
+ R - D - R
biados) y luego dividimos entre 2 0 , obteniendo

D - RCOSO=
z2 - R2 + D2 (14.41 )
Ahora recordamos del álgebra que
20
D2 - R2 = ( D + R)(D - R )
Sustituyendo esta expresión en la ec. (14.39), obtene-
mos que por lo que

z2 - R2 + D2 F = C ___ RM[2R - ( D - R ) + D + R]
*
cos q5 = (14.42) 0 2
2D z

De esta manera hemos expresado cos q5 en términos =C RM(4 R )


de la variable z. Ahora haremos lo mismo para el án- D2
gulo O. Tomemos la diferencial de ambos miembros
47reR2h M
de la ec. (14.40),usando la ec. (3.25) y recordando que =c 0 2
(14.46)
D y R son constantes

2z d z = 2DR sen O dO Como estamos suponiendo que la densidad de masa e


es constante, de la ec. (9.53)vemos que la masa total
y despejando sen 8 de m de la cáscara es
1
sen Ode= -z dz (14.43) rn = eV
DR
siendo V su volumen. Pero este volumen es igual al
Así encQntramos directamente la combinación (sen O área de la superficie de la esfera de radio R multipli-
dB) que aparece en la ec. (14.38)en términos de la va- cada por el ancho h
riable z. Sustituyendo ahora las ecs. (14.42) y (14.43)
en la ec. (14.38), obtenemos la fuerza dF en términos V = 4aR2h
de z
11
dF = 2nehR2MC -
DR z d z -
Z' - R2 + D2 por lo que la masam es
22 2D z
m = 47reR2h

Simplificando, se encuentra que que sustituida en la ec. (14.45) nos da para f

d f = C ___ RM [ I
D2
+ D2s R 2 ] d ~(14.44) f = C
Mrn
-
D2
(14.47)
374 Cap. 14 LA LEY DE LA GRAVITACIóN UNIVERSAL

Pero de la ec. (4.1) vemos que esta cantidad es preci- ai Igual que arriba, se encuentra que
samente la magnitud de la fuerza gravitacional entre
dos puntos de masas M y m situados a una distancia = m -- ( D -- R) -- (D + R)
D. Este resultado significa que la fuerza de atracción
que ejerce la cáscara sobre la partícula en P es c o m o =2D--D+R-V-R= O
si toda la masa de la cáscara estuviera concentrada
Por tanto
en su centro de masa C.
Este resultado se encontró suponiendo quee l punto
P estaba fuera de la cáscara.En el caso en que P estu- F=O (14.48)
viese dentro de ella (fig. 14.18) se puede proceder de
maneraanáloga y se llegaría a la mismaexpresibn La fuerza que experimenta una partícula de una cás-
(14.44) para dF (problema 14.17). La diferencia se pre- cara uniforrne es nula (problema 14.18).
senta en el siguiente paso: los límites de integración Es importante darse cuenta que este último resulta-
para z ahora son:ellímiteinferior es(R - Di que d o es una consecuencia del hecho de que la fuerza
corresponde al p u n t o A de la figura14.18; el límite su- gravitacional es inversarnente proporcional a r2. Si el
perlor es(R + D) que corresponde a l p u n t o B. Por tan- exponente de r no fuera 2 sino otro número, entonces
la ec. (14 48) no daría el valor cero para la fuerza.
to, ahora la integral que aparece en F es
Si en lugar de una cáscara tuviksemos una esfera,
esta se puede dividir en un número muy grande de
cáscaras y para cada unade ellas podemos aplicar los
resultados que se acaban de obtener En particular, s i
la partícula se encuentra fuera de l a esfera, entonces
la tuerza atrartiva que le ejerce la esfera es c o m o si
toda la masa de la esfera estuviese concentrada en su
centro.
Se puede demostrar ahora fácilmente que dosesfe-
ras uniformes se atraen como s i sus masas estuvieran
concentradas en sus centros (problema 14.19).
D e esta manera se ha justificado, por Io menos para
cuerposesféricoscondistribucionesuniformesde
masa. que se pueden considerar como si estuviesen
concentradas en su centro. E s decir, las distancias que
hay que usar en las expresiones para l a fuerza gravita-
cional son entre los centros de masa de los cuerpos
extendidos.

14.6. ALGUNAS OTRAS APLICACIONES

Una vez encontrada l a ley de la gravitaclón unlver-


Por simplicidad no escribiremos los factores cons- sal, el mismo Newton l a aplicó a diferentes tipos d e
tantes que aparecen antes de la integral. problemas. Además, durantelos dos siglos posteriores
se han encontrado una cantidad muy grande de apli-
caciones. En esta sección mencionaremos brevernen-

R-D
D2 - R 2
) dr te algunas de ellas, sin entrar en los detalles

i ) En las secciones anteriores se trató, por ejemplo, el


y efectuando las integrales, a l igual que en el caso an- movimiento de un planeta tomando en cuenta sola-
terior se encuentra que mente la tuerza que le ejerce el Sol corno s i no exis-
tiesen los demás cuerpos celestes. Se puede tomar en
/ =
[z - z
O2 - R21z=D+R
Z=R-D
cuenta en el movimiento del planeta no nada más e l
efecto del Sol, sino también el de los otros planetas
Haciendoesto se obtieneunatrayectoriaquecon-
Evaluando se tiene que cuerdaconobservacioneshechas con mucha precl-
sión
I = {D+R-(R-V)-(DZ-R2) i i ) Se han explicado las apariciones de los cometas,
quitándoldselmisterioqueteníanenepocasante-
1 - riores. En particular, en 1682 Halley predijo que el co-
x [ V i R R - D meta,que lleva su nombre,deberegresarcadd 7h
años, aproximadamente. Encontró que s u trayectoria
es una elipse muy alargada, que llega hasta mhs allA
de la órbita de Neptuno. Mercurio 58
i i i ) Newton usó sus leyes para dar una explicac ~ b de
n Venus 1O8
las mareas. Reconoció que este fenbmerwst1 debt P V I Tierra 149
esencia, a la atracción que ejerce la Luna, y ~n mt.;7or Marte 228
medida el Sol, sobre las masas de agua oceánlcas. Júpiter 778
i v ) Basándose en la ley de la gravitación universal se Saturno 1 426
pudopredecirteóricamentelaexistencia,primero, Urano 2 869
del planeta Neptuno (en 1846) y posteriormente l a de Neptuno 4 495
Plutón (en 1930). En particular, se predijeron sus ma- Plutón 5 900
sas y sus posiciones, que fueron verificadas por obser-
vaciones telescópicas. 14.13. Exprcse el miembro derecho de ia ec (14 16)
con ¡a corrección debida al movimiento del Sol men-
Las anteriores son solamente algunas de las conse- ciorlada < ~irnal
i (!ti la sección 1 4 11. Calculeahora
cuenciasde la aplicaciónde las leyes de Newton la cantidad q a e nparcce en el miembro derecho de la
acompañadas de la expresión para la fuerza de la gra- ecuación, tomando las masas de los planetas dada.,
vitación universal. en la siguiente tabla.

Planeta M a s a unidades
(en dt. k
m a s a de la Tierra]

PROBLEMAS iVercurio
Venus
Tierra
14.1. Demuestre que las unidades para m, obtenida\ Marte
en la ec. (14.9) son efectivamente en kg. 1 úplter
14.2. Demuestre que las unidades para la fuerza en el Saturno
ejercicio 14.1 son N. Urano
14.3. Determine las unidadesdelaaceleraciónen Neptuno
el ejercicio 14.2
14.4. Obtenga las unidades de M en el ejercicio 14.5 Compare con los valores que obtuvo en el problema
14.5. Demuestre que las unidades de C en el S I son 14 12.
las dadas en la ec. (14.8). 14.14. Obtenga las unidades de l a velocidad de esca-
14.6. Si la fuerza que la Tierra ejerce sobre la Lunaes pe en el ejercicio 14 6 .
atractiva, ipor qué nuestro satélite no cae sobreel 14.15. Demuestre que la fuerza de la gravi~c~ción tlni-
planeta? versa1 es conservativa. Calcule los trabajos reaiizcldos
14.7. Investigue la manera en que Cavendish realizó al moverse un cuerpo entre dos puntos tiios a lo largo
s u s experimentos para confirmar la ley de la gravita- de dos caminos distintos.
ciónuniversal. En particular,cómoobtuvoelvalor 14.16. Demuestre que las magnitudes de las fuerrds
numérico de la constante C . dF, y dFL de la figura 14.17 son iguales.
14.8. Calcule las aceleraciones de la gravedad en el 14.17. Demuestre que s i la partícula de masaM se en-
p o l o y en el ecuador terrestres si los radios son: polar, cuentradentrodelacáscaramostradaenlafigura
6 355.6 km; ecuatorial, 6 376.5 k m . 14.18, entonces se obtiene la misma expresión (14.44)
14.9. Demuestre que la conservación del sentido del para dF
vector de momento angular implica que el planetase 14.18. Una manera de ver que la fuerza que experi-
mueve siempre en el rnismo sentido menta una partícula dentro de una cáscara uniforme
14.10. Describaunposiblemétodoparaobtener la es nula es la siguiente. Con vértice r n la posición P de
masa de la Luna, enviando un cuerpo que quedara la partícula (fig. 14.19) torme u n doble cono de aber-
atrapadopor s u atraccióngravitacional y girara en turamuypequeñaqueintercepta a lacáscara,tor-
una órbita como su satélite. mando sobre ella las áreas A, y A,. Calcule Ids masas
14.11. Demuestre a partir de la segunda ley de Kepler interceptadas por estas áreas. Muestre que la suma de
que S I la órbita de un planeta es circular, entonces el las fuerzasquecadaunade Ids masas contenidas
movimiento es circular uniforme. Sugerencia: recuer- en las áreas interceptadas ejercen sobre la partícula
de que la segunda ley de Kepler está asociada a la se anula.Ahoraargumente lo necesarioparahacer
conservación del momento angular. ver que la fuerza total de la cáscara sobre la partícula
14.12. En la siguiente tabla se dan los valores del pe- es cero.
riodo sideral T y de la distancia mediaR de varios pla- 14.19. Con base en lo demostrado en la sección 14 5,
netasal Sol. Obtenga los valorescorrespondientes obtenga l a fuerza con que se atraen dos esferas unifor-
de ( T 2 / R 3 ) . mes.
376
,-.- y..
una trayectoria prácticamente circular de 187 O00 k m
de radio y tiene un periodo de23 h. Calcule la masa de
Saturno.
14.22. La masa del Sol es 1.965 X IO3O kg y su radio es
695 300 km. Calcule la aceleración de la gravedad en
su superficie.
14.23. Calcule la aceleración de la gravedad en la su-
perficie de la Luna. E l radio lunar es 1 738 k m y su
Figura 14.19 masa es 7.35 x IOz2 kg.
14.24. Un satélite de comunicaciones terrestres debe
ser "geoestacionario", es dec'ir, tiene que permanecer
14.20. Una partícula de masa m se introduce dentro todo el tiempo en la misma posición sobre la Tierra.
de una esfera sólida uniforme de radio R y masa M Esto significa que su periodo es de 24 h. > A qué altura
hasta una distancia r de su entro ( r < R). sobre la superficie de la Tierra se le debe colocar?
14.25. Calcule la magnitud de la fuerza con queSol el
a) iQué fuerza experimenta? atrae a la Tierra. icon qué fuerza atrae la Tierra a la
b) )Cuál es la aceleración de la gravedad que se luna?
ejerce sobre la partícula? 14.26. En la sección 14.4 se encontró que la energía
c) i A qué profundidad la aceleración es igual a la potencial asociada a la fuerza gravitacionales negati-
mitad de la que prevalece en la superficie? va (véase ec. (14.29)). D é una explicación física de este
d) i C u á l es la fuerza cuando la partícula está en el hecho. Recuerde quese ha tomado el cero de la ener-
centro de la esfera? Explique físicamente su re- gía potencial en el infinito. Calcule el trabajo que se
sultado. necesita hacer para llevar una partícula del infinito a
una distancia r del centro que genera la fuerza. iQuién
14.21. Uno de los satélites de Saturno, Mimas, recorre hace el trabajo?
Solución de p r o b l e m a s
selectos

A LOS PROBLEMAS
SOLUCI~N c) 5.12; 128O39’; hacia arriba.
DEL CAPíTULO 1 d) 8.29;228O25’26”; hacia abajo.
e) 8.25; 284O2’10”; hacia abajo.
1.1.442.5 k m . 2.10. a) x = 12.73, y = 12.73
1.2. 85.15 mi. b) X = - 18.28, y - 17.05.
1.3. 4.76 mm. C) X = - 294.8, y 143.8.
1.4. 1 m 60 cm. d) x = 78.84, y = -51.20.
1.5. 17 238 s. 2.11. a) u = 5; - 2; + 8k
1.6. 1 h 15 m 1 7 s. b) u = - 6; + 6; - 2C
1.7.165.2 lb. c) u = - 1.7; + 0.4; - 9.6k
1.8. 794.5 kg. 2.12. a ) S = ;- 6; + 6k
1.9. 1 133 m2. b) S = 21 + +
4; S&
1.10. 772 535 mi2. c) S = 6.31 - 10; - 0.8k
1.11.291.4 I. 2.13. a) 22.44
1.12. 55.8 m3. b) - 5.74
1.13. a) 26.9 m/s. ‘c) 5.27
b) 60.3 milh. d) - 1.27
1.14. 3.79 X I O 8 mi/h2. 2.14. a) 5
1.15. 23.8 X 1010 g2 cm2/s. b) - 2
1.16. 1.08 kg m. C) - 11.28
1.17. L2. 2.15. a ) 5.39
1.18. No tiene. b) 5.39
1.19. L. c) 6.7
1.20.L2T3. d) 8.34.
1.21. T-?. 2.16. a ) 78O49‘31 “
1.22. M. b) 92O52 ’18 ”
1.23.ML2/T2. c) 1OIo3’56”
1.24. a) No. 2.17. a ) u = - 18; + 11; + 14k
b) No. b) u = - 281 - 22; + I8k
c) No. c) u = 48.16; + 30.92; - 7.241;.
d) Sí.
e) No.
SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS
DEL CAPíTULO 3
SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS
DEL CAPíTULO 2 3.10.c) 12At2
d) 24 mis.
2.9. Las direcciones están dadas con respecto al eje 3.11.C) x00 coset
X horizontal con sentido hacia la derecha. d) 8.7 km/h.
a ) 8.06; 60°15 ’18”; hacia arriba. 3.12. a) A
b) 8.06; 299O44’42”; hacia abajo. b) 4At3 +
6Bt +C
377
378 S O L U C I ~ NDE PROBLEMAS
SELECTOS

c) all cos Rt c) x ( t ) = (x, + a,?) + (v, - ao-r)t+(1/2) aot2


d) --(XO/~J~-"~ aO72e""
+
-

e) (Ai7)e"" v(t) = (va - ao7) a,t +


a,~e-"~
3.13. a ) [x,] = L; [ A ] = L/T 4.9. [ S ] = LIT4; [N]= L/T5
b) [A] = L/T4; [B] = L/T2; [C] = LjT; [xo] = L 4.10. [a,) = LIT2; [TI = T
c) [a] = L; [a] = 1/T 4.11 a) [R] = LIT3
d ) [Xo] = L; [TI = T b) [R] = LIT3; [L] = LIT6
e) [ A ] = L; [ 7 ] = T c ) [ao] = L/T2; [TI = T
3.14. a ) x = -- 11 km; v = - 5 km/h. 4.16. 1.48 m/s2 opuesta al movimiento; 166.7 m.
b) x = -- 8m; v = 47 mis. 4.1 7 1 080 O00 km/h.
c ) x = -- 7.24km; v = 20.36kmis. 4.18. Sí
d ) x = 4.28 m; v = - 1.07 mis 4.19. 1 350 m .
e) x = 1.69km; v = 0.43km/h. 4.20. 5 m i n I 1 s.
3.15. a ) 0.625 mis'. 4.21 a ) 5.15 s.
b ) 3 mis2. b) 181.7 km/h.
c) - 50 km/h2. 4.22. 254 m .
d ) - I 2 mis'. 4.23. a) 45.6 m .
e) - 1.25mis2. b) 1.94 s.
3.17. a ) 4.76 m i s hacia la derecha. 4.24. a ) 18.4 mis.
b) 2.64 mis hacia la derecha. b) 22.14 mis;28.8 m/s.
c ) 0.42 km/h hacia la derecha. 4.25. a ) 81.6 m sobre el acantilado.
d ) 0.42 kmih hacia la izquierda. 6)4.1 s .
e) 1.34 m i s hacia la derecha. c) 10.4 S desde que se lanzó.
3.18. a ) O d) 224.6 km/h.
b) 1 % A t 2 6B + e) A 63.6 m sobre el acantilado, cayendo.
c ) - aQ2 seni2t 4.26. a ) 2.7 s .
d) (~~/7')t?-~'~ b) 31.75 mis.
e ) - (A/7Z)e"'' 4.27. a ) Se encuentran 0.71 S después del lanzamien-
3.19. a ) O to a una altura de 6.4 m sobre el suelo.
b) 150 m/s2. b) Piedra: 5.5 mis hacia arriba; pelota: 26.9 mis
c) 260.8 km/s2. hacia abajo.
d ) 0.268 mis'. 4.28. a ) 733.5 mis.
e) - 0.07kmih'. b) 1 6 504 m.
c ) 43 954 m sobre el suelo.
d ) 2 min desde el lanzamiento.
e) 3 min 35 S desde el lanzamiento.
SOLUCIÓN A LOS PROBLEMAS
f ) 2103mis.
DEL CAPíTULO 4
4.29. a ) 934.8 mis'
b) 0.026 s.
4.1. 53 km; 106 km; 159 km. 4.30. a ) 26.2mis.
4.2. 8 m i n 20 s. b) 2.67 s.
4.3.9 4608 X I O 1 * k m . 4.31. a ) 135.9 m sobre el suelo.
4.4. 1.507 k m b) 106 km/h.
4.5. a ) 69.3 km/h. c ) 9.87 S desde que empezó a caer.
b) a las 11 h 45 min a.m. d ) 36.6 km/h.
h - d
4.6. a ) VN = -
vR h
SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS
b) (h/vR) desde que entraron
4.7. a ) x(t) = x, vot + +
(1/6) Rt3
DEL CAPíTULO 5
v(t) = v0 -t(1/2) Rt'
6) x(t) = x, v,t + +
(1/6) Rt3 +
(1/30) Lt6 5.6. a ) Habrárecorrido 202.5 m horizontalmente y
v ( t ) = v, +
(1/2) R t 2 +
(115) Lt5 bajado 30.6 m
SOLUCIÓN DE PROBLEMAS SELECTOS 379
b ) Magnitud:84.6 mis; dirección:formandoun 5.21. a ) -601rad/?.
ángulo de 16O50’ con la horizontal; sentido: c) Magnitud: 1 814.3 mis; dirección:tangenteal
hacia abajo. círculo; sentido: el delas manecillas del reloj.
5.7. a) 3 0 2 8 m . d) Magnitud: 2.194 x I O 6 m/s2; dirección: forma
b ) Magnitud: 537. 9 mis; dirección: formando un un ángulo de 1.5” con el radio; sentido: hacia
ángulo de 5O55’ con la horizontal; sentido: ha- dentro del círculo.
cia abajo. 5.22. a ) 35.3 m/s.
c) 5.66 s. b) 566.5 g.
5.9. a ) 73.1 m. 5.23. 5.95 X misz.
b ) 3.86 s. 5.24. 0.80 g.
c ) 417.7 m . 5.26. a ) 2.6 X rad/s.
d ) Horizontalmente a 216.3 m y a 73 m sobre e l b ) 4.24 X 10-7 HZ.
suelo. c) 1.O3 km/h.
5.10.47.1 mis; 41O38’ d ) 2.7 X mis2.
5.11. 58O12’11 ” 5.27. a ) T(t) = 2.1r/5ut4.
b ) w (t) = 5Ut4.
v2
5.12. a ) L = l
2g
[
sen(2oc) + Z/sen2(20() + Y cos2a]
c) cy ( t ) = 20ut3.
d ) Magnitud: 5urt4.
siendo M = 8Hg/vo2 + L - R cos 0 - J L 2
5.28. a ) x = R - R 2 sen2 0

b) cos y = d ( 4 + +
~)/(8 w) dx - u~sen (eo + w t )
b) -
dt
-

d ) 145.78 m 5.29. a ) 27.93 radis.


b ) n X 27.93radis, con n = 1, 2,3,
5.13. y = ay
2ax2
[-v+ .Jv2+2a,x]2
5.30. 71.3 km/h.
5.31. a ) 1.4 mis2
5.14. a ) Magnitud: 183.5 mis; dirección: formando un b ) 1.74 vueltas
ángulo de 77O32‘ con la horizontal; sentido: c) 5.83 mis; descendió 18.62 m.
hacia abajo. 5.32.a) 3.05 rad/$
b) Magnitud: 271.7 mis2;dirección: formando un 6) 8 960 vueltas
ángulo de 81 O37’ con la horizontal; sentido: 5.33. a ) 1.69rad/s
hacia abajo. b) 3 min 5 S
5.34.5.41 S; 10.81 S; 21.63 s.
5.35. a) 5.78rad/s2
6) 8.24 s.
5.36. a) x(t) = r cos (ut5)
5.15. a ) Una parábola. y ( t ) = r sen (ut5)
b) Una línea recta. b ) v,(t) = - 5rut4 sen (ut5)
c ) C B = 1.35 mm. vJt) = 5rut4 cos (ut5)
d ) Magnitud: 1.71 X I O 7 m/s; dirección: forman- c ) a,(t) = - 5rut3 [&en (ut5) + 5ut5 cos (uts)]
do un ángulo de 5O9‘38” con la horizontal; a,(t) = 5rut3 [4 cos (ut5)- 5ut5 sen fut5)]
sentido: hacia abajo. d ) v,(2 S) = - 759.8 mis; vy(2 S) = 223.31 mis.
5.16. a ) H = v t a,(2 S) = - 40 822 m/s2;
b) 0 = arc tg (HIL) a(,2 S) = - 133 290 mis2.
1
c ) - ” de - v 5.37. En el punto H.
L dt +
1 (V~/L)~
5.17. 10.8 rad/s2.
5.18. w ( t ) = w0+ (at2i2) - (bt5/5)
e +
( t ) = o0 +
wot (at3/6) - (bt6130)
5.19. 205.4 radis; 167.6 rad.
380
SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS 7.34. 2.94 m/s2;188 g; 94 g.
DEL CAPíTULO 7

7.1. a ) 312.5 N
7.36.390 kg.
b) 0.047 N
7.37. 4.2 kg.
c) 6.3 x 10-4 N
7.38. 525 kg.
7.3. a ) 1.41 mis2.
7.39. Sobre el bloque 1: 3.46 kg, formando un ángulo
b) 54.04 m/s2. de 30° con la vertical y sentido hacia arriba.
c ) 25.5 r n / s 2 .
7.42. N o resbala.
7.4. a ) 62.5 kg.
7.43. E I cuerpo pesado baja; I.O8 m/s2; 40 kg.
b) 0.487 kg. 7.44. E l cuerpo 1 se mueve hacia arriba; 283 rn/s2; 1 6
c) 58.06 kg.
kg.
7.6. En Júpiter: 234.3 kg; en Mercurio: 33.6 kg.
7.45. 0.478 m/s2; 424 g; 212 g.
7.10. 83%.
7.48. 4.48 m/s2; 0.072 kg.
7.1 2. 0.0667 rad
7.50. 0.064.
7.1 7. 15O23'
7.51. 1.65 S; 7.28 m/s.

7.18. a =
rn sen 8-M
= m
Mm
+ M g(sen 8 + 1) 7.53. F = ( M + m ) g (tg 8 +p).
m + M 7.55. 102.3 km/h.
7.56. 5O2'.
7.20. E l cuerpo pesado baja y el ligero sube; 4.05 m/s2;
7.57.44.56 rpm.
26.41 kg.
7.58.7.67 m/s; 4 kg.
2Mm 7.59. 33.25 rpm.
7.21. F1
m + M 7.60.10.1 kg.
7.61. Centrípeta: 8.7 kg; tangencial: 0.46 kg.
7.23. E l cuerpo pesado baja; 0.213 m/s2; 46 g
7.62. 0.69; 4 197 kg.
7.24. Habrá bajado 5.38 m.
7.25. 0.366 m; 0.733 m.
7.27. F, = 31.2 N, F, = - 52 N. SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS
7.28. 383 kg. D E L CAPíTULO 8
7.29. 12 m .
7.30. 87.5 kg. 8.3. 7616 J .
7.31. S i m, sen O2 > m, el cuerpo m, sube; 8.4. 2 234.4 J .
8.5.177.2 J .
m, sen O2 - m, sen 8, 8.6. a) 2 243 J .
A = g;
m, + m2 b ) 15.3 kg.
c) 1.025
T = m,
m, + m2
g (sen 8, + sen 0,) d ) - 2243 J.
8.9. a ) 1 327.6 J ; - 346.6 I;- 981 J .
F bl 0
7.32. A =
m, + m2 + m3' 8.10. a ) 21.22 m .
6) 17.3 km/h.
m1 8.11. a ) 255 486 I .
1, =
m, + m2 + m3 F ; b) -188130. 6 J.
m, + m2 F c ) 62.3 km/h.
1, =
m, + m, + m3 8.12. a ) 1 847.3 J .
b) 32.76J .

7.33. c) 1 1 3 km/h.
8.13. a ) 0.388
b) 4.07 m/s.
8.14. a) I583.45 J .
b) 146.93 J .
1 2 = T,/2 c) 100.8 km/h.
SOLUCIÓN DE PROBLEMAS SELECTOS 381
8.1 5. 146.9 km/h. d) (2 m, 1.5 m).
8.16. 244 502 J. e) (2.22 m , 1.676 m).
8.17. O; no cambia. f) (4H/3T,4H/3T).
8.19. h
8.20. a) (4gr)”’
b) (v2 - 4gr)“, P
8.21. 19.5 km/h.
8.22. a ) 1.71 mis.
b) 29.4 cm. (o1 en radianes).
c) 54O27’44“ i) (O, - 12.43cm).
8.23. U(x) = ni(2x‘)
8.24. a) F(x) = - 6x + (314)~’ 9.16. En el centro de la esfera.
b) O; 8 m. 9.20. Se mueve con velocidad V dada por,
8.28. 1.966 hp.
8.29. 3 días 1 h 40 s.
8.30. 2 min 31.6 s.
8.31, a ) 0.33 kwatt-h. 9.22. 2.69 mis.
b) 0.08 hp. 9.23. 35.83 m .
+ L,)
8.32. a) F = ( f L , ) / ( L , 9.24. a) (m,L)i(m. + m,).
bl t1 + (M,)I b) En su posición inicial.
c) F = (fL,)/[(L, + L,) cos 01 9.25. 28.93 km/h.
8.33. a ) 35.67 kg. 9.26. a) 0.225 m.
b ) 12 b) 0.21 s.
8.34.(Rir) c) 0.42 S desde que salió.
8.35. (rJrJ3 d ) 2.1 m/s dirigida hacia abajo.
8.36. 500 kg; 2 9.28.28.4%
8.37.a) = (f/2mt)1’2
8.38.a) 25.75 m .
b) 6.04 mls’.
8.39. U(r) = - k/(2r2) c) 64%
8.41. ( l / s e n O). 9.30. Ambas esferas se mueven con el mismo sentido
que inicialmente tenía la partícula más pesada,
SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS con velocidades 1.87 mis y 2.37 mis.
DEL CAPíTULO 9 9.33. La esfera de la derecha sube 3.9 cm.
9.34.
5.02 X j y 0.057 J .
9.1. a) 2 828 km/h. 9.35. a) Ambas se mueven con el mismo sentido en el
9.5. En la línea que une a las masas y a 2.87 m de la que inicialmente se movía la partícula pe-
masa ligera. sada.
9.6. En la línea que une alas masas y a la distancia de b) 45.2%.
[(m, + mJh, +
m,h,]/M de la masa m,. c) La partícula pesada.
9.7. A una distancia horizontal de 1.33 m a la izquier- d ) 52.4%.
da del vértice recto y a 1 m vertical del mismo 9.36. a) Las partículas se separan
vértice. vl’ = 8 mis; v,’ = 1.743 mis.
9.8. A una distancia horizontal de 3.21 m a la derecha b) Las partículas se mueven con la misma direc-
de la partícula de 8 k g y a 2.75 m vertical de la ción y sentido que inicialmente tenía la par-
misma partícula. tículaligera, vl’ = 11.075 mis; v,’ = 0.175
9.9. [e] = M/L3; unidades de e = kg/m3. mis.
9.11. 26.21 kg/m3. 9.37. Sí es posible.
9.12.4.48kg. 9.38. a ) Magnitud: 1.57 mis; dirección: la misma en la
9.15. a) (3.14 m , 1.98 m). que se separa laotrapartícula;sentido
b ) (2.44 m, 1.98 m) opuesto al de la otra partícula.
c) (2 m , 0.7698 m). b) Es nula.
382 SOLUCiÓN DE PROBLEMAS SELECTOS

939. 4.7 mis. SOLUCIÓN A LOS PROBLEIMAS


9.41. a) Kz < K1 DEL CAPíTULO 11
3.43.246 k m / h .

SOLUCIÓN A LOS PROBLEMAS b) ( + - $ ) M H z


DEL CAPíTULO 1 0

10.4. Todas son iguales con magnitud 510 kg 1


+
d ) - M(RI2 R2’)
16
7M
(RI2 + RIRz +RZ2)’
+
m .
-
10.7. 1 I , ~= 414.2 kg m2/s. 2 97r (R, RJ2
I 1 2 i = 207.2 kg m2/s.
1 I,/ = 207.3 k g m2,is. 11 10. a ) 10202 g m m 2 .
11,; = 127.2 kgm2/s. b ) 7 069.8 g mm2
10.8 a ) 31 + 1261+ 78k (en k g m2/s). c) 28 682.7 g mm2.
b ) - 426; - 4207 + 2666 (en g cm2/s). d) 83 907 g m m 2 .
c) o e) 103 588 g m m ?
d ) - 305.2; + 97.027+ 64.686 (en m g mm2,;s). 11 11. (rn1Hl2+ mzHz2)/2.
10.9. a) 62.43 k g m2]s. 11 13. 79.524 kg cm2
b) 79.22 k g m2is. 11 18. 17.04 rad/s2; 32.77 rad/s2.
10.11. 1 2 9 1 k g m . 11 1 9 . 32.16 rad/s2.
10.12. Magnitud: 1.995 k g m; dirección:perpendicu- 11.20. 112 kg.
lar al plano de la polea; sentido: hacia adentro. 11.21 b ) al = 9.48 rad/s2;
10.13. Magnltud: 204.06 kg m; dirección: perpendicu- a2 = 2.03 rad/s2.
lar al plano; sentido: hacia afuera. c) 5.35 s.
1 0 1 4 . Magnitud: 22.56 kg m; dirección. perpendicular d ) w1 = 17.65 radis;
al plano de la figura; sentido: hacla c i i w r a w2 = 10.86 radis.
10.15. 9 712 71 + 647.6; - 4127.96 (en kg m). e) Inicial: K , = 1 496.3 J; K2 O; f = 1 496.3 I ;
10.16. T~ = - 451.1; + 300.7c (en kg m). final: K , = 99 69 I ; K Z = 286.6 I ;
TA = - 169.2; - 413.51 -- 789k (en kg m ) . E = 386.28 J .
10.17. Magnitud: 11.4 k g m ; dirección: perpendicular f) Sobre 1: 1 396.63 J; sobre 2:286.6 J .
al plano de la figura; sentido: hacia afuera.
+ ZM +
(m,/2)
10.18. ro = -62 419; 69 3551 -- 48 O1 5k (en kg m). 11 2 5 TI = rng
T~ = - 62 4191 - 48 Ol5& (en kg m).
M m + +(rn,,i2!
10.19. ro = - 16.131 - 3.771 (en kg m). 2rn +
(m,,i2)
10.20. T B = 42.051 + 11.20; - 18.20c (en kg n l j .
?-, = Mg __
M m +- +
(m,,i2i
rc = - 20.251 - 14.406 (en kg m).
10.21. T A = 5.78; +
6 817 + 1 3.h26 (en kg m). 11 26. a ) 2.493 mis2
T~ = 5.781 +13.62; +
13.62k (en kg m). b) 7.12 rad/s2.
10.22. T~ = -15.17; -t 23 131 - 14.57k (en kg m). c) 1 7 56 kg; 17.67 kg.
10.23. Magnitud: 704 k g m; dirección: perpendicular al d ) 1.3%.
plano de la figura; sentido: hacia afuera. 11 29. a) a = (M2H2- MIHl)g/I‘
10.25. a) v, = 6.8 mis; v , = 1.7 mis. 6) al=a I-f,;a2 = 01 Hz
b) 404 kg m2/s. C ) T,=M,T’g
10.26, VA^ =; 6.79; VA,, = 21.91 x [(M2+m2/2)HZ2+M2H1H2+(rnl~12/2)1
VS, == 2 34; vHz -= 13.11 T, = M , r g
VC., 1 - 5.79; vez =z 133.75 + + +
x [ ( M , rnl/2)Hl2 MIH,H, (rnzHZ2/2)1
en m!s. con
10.27 a) 1.97 m/s, formando un ángulo de 66O2’ con r= [(M,+ rn1i2)HI2( M -t +
~m,/2)H,2]-1
la línea Q S . 11.30. a) 373.9 mis2.
b) a 0.457 m d e K . b) 9.99 radis2.
SOLUCIÓN DE PROBLEMAS SELECTOS 383
11.31. b) 3.81 rad/s2. F: 45.6kg; horizontal hacia la izquierda.
c) 0.53 mis2. 12.10. AC: 31.48 kg; BC: 48.23 kg; CD: 62 kg.
d) 184.5 kg. 12.11. a ) cy = 78O3’: 0 = 25O5’.
e) 8.26 s. b) Sobre A: 13.46 g; sobre 6: 135.9 g.
f) 20.66. 12.12. Magnitud: 2.60 kg; dirección: 19O8’41 “ con la
11.32. b) a , = 0.91 m/s2;a2 = 0.57mis2. horizontal; sentido: hacia arriba.
C) T , = 89.9 kg; T , = 17.3 kg. 12.13. Magnitud: 160 kg; vertical y sentido hacia aba-
11.38. a ) ML2/12. jo; a 3.44 m del extremo izquierdo.
+
b) M(a2 bz)/l 2. 12.14. 79.5 kg.
c) 3Mh2/10.
+
d) M(HZ2 H12)/2. 12.15. a ) 375 kg.
11.39. a ) Sobre el eje J J ‘ a la mitad b) Magnitud: 645.2 kg; dirección: con la hori-
b) 15.50 kg m2, zontal 54O27’44”, sentido: hacia arriba.
11.40. 0.069 kg m,. 12.16. a ) I9 = 9O0 - 2 y + n X 360° (con n tal que
11.42. 72.1 25 kg cm2. O II9 5 360O).
11.46. a ) Uniformemente acelerado hacia abajo, con b) A: P cos y; 6: P sen y; en ambos casos con di-
giro alrededor del eje. rección perpendicular a la tabla.
b) 6.53 mis2. 12.1 7. C: 248. 26 kg; A: 501.74 k g ; ambas verticales y
c) 7.35 m . con sentidos hacia arriba.
d ) 13.9 rad/s2. 12.19.A.100 kg; E: 100 kg; ambasverticales y con
e) 20.85 rad/s. sentidos hacia arriba.
f ) 2.33kg. 12.20. a ) cos cy = (D - L cos @/d.
11.47. 35O45’14”; 3.81: mis2. b) 7 = P cos 0 /[2 sen ( a - O)].
11.48. 3.1 m . 12.21. sen I9 = (2h/L)1’3
11.49. O IH I35.84cm. 12.22. 570 kg.
11.52. a ) 1.I 76 mis2. 12.23. a ) 1.33 m.
b) 73.5 rad/s2. b) Magnitud: 2 899 kg; forma un ángulo de91
C) 2.6 x 10-3 S. 40’42” con la viga; sentido: hacia arriba.
d) 0.0536 mis. 12.24. A: 322 kg, vertical con sentido hacia arriba.
e) 1.34 radis. 9: 298.2 kg; dirección: formando un ángulo de
11.56. a ) 1.S9 mis2. 157O44’ con la horizontal;sentido:hacia
6) 5.88rad/s2. arriba.
c) 1.95 s. 12.25. DF: 53.81 kg; entensión;
dl 15.13 m. DE: 54 kg; entensión;
e) 6.2 mis. 12.26.AB: 1 5 kg; encompresión;
f ) 11.48rad/s. BD:44.14 kg; encompresión;
11.57. a ) 1.59 mis2. BC: 22.5 kg; entensión;
b) 4.41 radis2. AD: 21.2 kg; entensión;
c) 2.34 s. DC: 30kg; entensión;
d ) 17.43 m. CF: 22.5 kg; entensión;
e) 5.58 mis. AE: 27.5 kg; encompresión;
f ) 10.33rad/s. DE: 22.93 kg;encompresión;
E F : 17.5kg; e n tensión;
EH:31.82 kg; encompresión;
SOLUCIóN A LOS PROBLEMAS HF: 24.75 kg; encompresión;
D E L CAPíTULO 12 FC: 40kg; entensión;
CH: 35 kg; en tensión;
12.7. T = Picos a; R = P t g (Y. CJ: 40 kg; entensión;
12.8.29.7kg. HJ: 56.57 kg; encompresión,
12.9. C : 45.6 kg; horizontal hacia la derecha 12.27 O 5 W I537 kg.
D: 47 kg; vertical hacia arriba. 12.28. a l A: 156.67 kg; B: 273.33 kg; ambas verticales
E: 49.4 kg; a lo largo de la línea AB. y con sentidos hacia arriba.
384 SOLUCIóN DE PROBLEMAS SELECTOS

b) AC: 180.91 kg; encompresión; I


E = --(mvo2 2 kxO2)+
AE: 90.45 kg; entensión;
CE: l65.5 kg; enCompresión;
CD: 7.7 kg; en compresión; 13.18. No ocurren oscilaciones.
-
DE: ‘165.5 kg; entensión; 13.19. 271.Jm!2k
EB: 75.05 kg; encompresión; 13.20. I O km/h.
BD: 273.33 kg; en compresión; 13.21. a ] vc = V E = 5.80 mis; vD = 5.04 mis.
BF: 75.05 kg; encompresión; b) Fc = FE = 2.25 kg; fD = 1.70 kg; las direc-
FD: 150.1 kg; entensión. ciones son radiales y con sentidos hacia el
12.29. A: 1 4 738 kg; vertical hacia abajo; centro.
B: 26 738 kg; vertical hacia arriba. 13.22. 35 c m .
12.30. 520 kg. 13.23. 32.7 c m .
12.31. A: 42.55 kg; B: 74.45 kg; ambas verticales y con 13.14. .u ,= 0.306; pd =I 0.175.
sentidos hacia arriba. 13.26. [c] = M/T; unidades de c = kgis;
12.32. 38.3 kg. [q! = 1/T; unidades de q = radjs.
12.33. No; llega a 4.5 m desde B; le faltan O.b nl para 13.27. a) Comprimidoa0.93cmde su posiciónde
llegar a A. equilibrio;
3.4
cm/s comprimiéndose;8.1
12.34. a) 36.16 kg; en tensión. cmis2 con sentido de estiramiento.
b) 26.82 kg; en tensión. b) 0.024 1; 0.037 J; 0.061 J .
12.35. T = 12.62 kg; R = 3.9 kg. c) 23 cm; energía potencial; 22.60 J .
d ) 47.2 cm/s comprimiéndose; 0.25 S ; 4.78 J .
SOLL‘CION A LOS PROBLEMAS 13.28. a ) Comprimidoa 4.2 cmde s u posiciónde
DEL CAPíTULO 13 equilibrio; 34.4 cm/s estirándose; 24.2 cm/s2
con sentido de compresión.
13.1. 587.25 N. b) 2.55 J; 0.739 J; 3.289 J .
13.12. 4.46 rad/s; 1.41 S; 0.71 Hz. 13.29.a ) Estirado a 2.3 cmde su posición
de
13.13. a ) Comprimidoa15.6cmde SU posiciónde equilibrio;41.2cmiscomprimiéndose; 82
equilibrio;
75.36
cm/sestirándose; 309.9 cm/s2 con sentido de estiramiento.
cm/s2 con sentido de estiramiento. b) 3.64 J ; 0.226 J;3.87 J .
12.21 J; 10.39 J ; 22.60 J .
13.32.6.54 s.
23 cm; energía potencial; 22.60 J . 13.34. A = 0.96 m; e = O; j = 3 d 2 .
1.025 m/s; energía cinética; 22.60 J . 13.38. e = 25O20’46”; j = 295O20’46“.
Estirado
56.9
a cmde su posiciónde 13.39. e = 171O42’; i = 8‘1O42’.
equilibrio; 373.8 cmis estirándose; 1 130 13.41. a ) 7.49.
cm/s2 con sentido de compresión. b) 0.94 m .
300 J; 138 J; 438 J . c) e = 12020’33‘’; i = 282O20’33”
1.O1 m; energía potencial; 438 J . (j) AT = 0.04 S; AT = 0.81 s.
4.52 m/s; energía cinética; 433 J . e) 4.57%.
Compiimidoa 88.1 c m d e su posiciónde 13.45. 24.8 cm.
equilibrio; 223 cm/s comprimiéndose; 1 750 13.46.1.55cm.
cm/s2 con sentido de estiramiento. 13.47. 2.31 “C.
107 J; 331 J ;438 J .
1.01m.
x>2Xsi13.49. m/s. d) 4.52 <+U<%< 2/2w
13.16. K
1
= -m
2
[vozcos2 wt + xo2 w2
x <2x si Ud<

X sen2wt - 2xovowsen at cos wt]


1
U = - k [X? cos2wt
2
+- VOZ
i32
o bien do> J2w‘
X sen2wt + 2- x o v ~ sen ut
W
cos w t ] Aquí w2 = g/L.
385

13.50. a) T = 2 a ,,/4a2 + b2 SOLUCION A LOS PROBLEMAS


DEL CAPíTULO 1 4
bag

b) a = b/2 -14.8. Polar: 9.856 misz; ecuatorial: 9.791 m/s2

14.20. a) F = (y) r con dirección radial y


sentido hacia el centro

13.53. a) 2.1 s.
c) Ri2
b) 2.40 m i s
40
14.21.5.6429 X IOzs kg.
ad?
I
14.22.271.23 m/5:.
13.54. T =
14.23. 1.62 mis2.
14.24.35845 km.
13.55. a) 1.42 kg m2. 14.25. FST = 3.59 X IOz1kg.
b ) No está balanceada FLT = 2.02 X kg
Apendices
APÉNDICE I v se quiere despejar v. En e l lado derecho de (11.1)b
est2 dividiendo a v. Para despejar v, multiplicarnos
Se tiene la siguiente ecuación ambos lados de la ec. (11.1)por b

P = au (I.lj

y se quiere despejar u. En el lado derecho de [ ¡ . I )a


está m u l t i p l i c a n d o a u . Para despejar u, dividimos am-
bos lados de la ec. (1.1)entre a
(11.2)

APÉNDICE 111
ya que ala = l . Por tanto,
P La.- raíces de la ecuación cuadrática
L, =-
+ bx + c = o
a
ax2 (111.1)

APÉNDICE 11 SOtl

Se tiene l a siguiente ecuación


(111.2)
389

. k k
O 5 O
II I/
r r I1
r

O O
.
k
z
hl
I1 I1 II I1
Z x
Z x

q r
X

c
Z 1 ?"- - -
w
"

U
o
-f
-I
u
II

?
n I
I Y
P

a,
D
O
Y -O
3

.-
U
390

.
hl
N
4 S O

It I1
I1
z 1 1

.
N
4
r(
.
m
m
hl O

II I/
11
x Z Y

f
f
"""

>
-

-
O
3
M
K
m
v) .m
-
Y

m
U
L

L I-
391

.
W
k

5 3

II II

+
L z

.
k
W

O 5
II I1
Z Z

f
> o
-'

"i
I

L
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U
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...N
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N
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1- >

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.
II
x x
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t
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393

"
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N

O O O
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r r r

O O O
II /I I1
Y Y Y

t m
2
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Y

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'c 30
VI c
a, 5
u
a,
U
u
a,
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5 O
u
.- c
2 o
O
394

.
N
Y-
N

. /z

Y
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I \
Y

\-
Z

I-

O
395

N
+
m
S
I1
I!

Y
>

a,
73
O
Y
L
m
3
O w
396

z
\

7 9 h.
> >
O
!a!
Y .-
P
Y
.-a
P
Y

I-
E
-a
C C
c
U
G,
i

O
r;
Et.
aJ
5
V
397

00 ?
> >

*
398
APÉNDICE V I Volumer
ALGUNAS EQUIVALENCIAS
1 litro = 1.000028 X m3
1 galón = 3.785 litros
Longitud
Masa
1 m i l l a = 1 609.3 m = 1.6093 k m
1 libra = 0.4536 kg
1 onza = 0.02835 kg
1 pie = 0.3048 m
Energía
1 pulgada = 2.540 c m
1 caloría = 4.186 J
1 yarda = 0.9144 m 1 Btu = 1 054.8
Iangstrom = IO"O m = IO-* c m Potencia

1 año luz = 9.46 X m 1 Btulh = 0.2930 W


hdice analitico

Abreviación de números grandes, 16 vectoriales, 25


Acción, fuerzas de, 126 Caso
Aceleración, 15, 25 amortiguado críticamente, 333
angular, vector de, 253 poco amortiguado, 332
definición, 253 sobreamortiguado, 332-333
centrípeta, 111, 146, 254 Cavendish, H., 363
constante, 81 Centro de masa, 184
de la gravedad, 86-89 de cuerpos continuos, 190-192
de un cuerpo, 98-99 sistema de coordenadas del, 242-244
de una partícula, 60 vector de posición del, definición, 184
dimensiones de, 20 Ciclo de la oscilación, potencia de un, 341-343
efectos, 63 Cinemática, 47, 122
instantánea, 64, 72 Círculo, 366
definición, 64 Cociente de un vector
lineal, 110-111, 253 entre un escalar, 30
media, 60 características, 30
definición, 60 por un escalar, 29
tangencia!, 146, 253 caracteristicas, 29-30
Amortiguación Codos, 13
de Coulomb, 331 Coeficiente de fricción
oscilaciones forzadas con, 337-341 dinámico, 140
viscosa, 331 estático, 140
Análisis dimensional, 22 Colisión(es), 212,216
Area, 1 5 efectos, 21 2-213
de un rectángulo, 15 elástica, 213-214
Atwood, máquina de, 136-137, 269 inelástica, 213
Componentes de un vector, 31-33
Bajada, movimiento de, 91-92 Condiciones iniciales, 78
Base, 16 Congruencia dimensional de una ecuación,21-22
e, función exponencial de, 22 Cónicas, 366
Brahe, T., 365,369 Conservación
Brazo de palanca, 227
de la energía mecánica, principio de, 165-166
del momento
Caída angular total, principio de, 240
libre, 89 lineal total, principio de, 205-206
movimiento de, 86-88 Constante
Cálculo diferencial e integral, 124 de la gravitación universal, 361
Cambio de posición de la partícula, 49-50 de proporcionalidad, 126
definición, 50 Constricción, fuezas de, 146
Cantidades Coordenadas
escalares, 24 cartesianas, 32,108
400 iNDlCE ANALíTICO

polares, 108
sistemais) de, 122-123
tiel centro de masa, 242-244
seletción, 131
Copérnico, N., 365
Coulomb, amortiguacibn de, 3 3 ;
Cuartas, 13
Cuerpo(sj
aceleracion de un, 98-99
continuos, centro de niasa de, 190~192
libre, diagrama de, 130
posicicin de un. 96
rípido(s). 250, 3 7
con un e ] e d e simeti-id fijo, dinámicd de, 272-270
definIc:on, 2.50
estática de, 197-298
n~ovimientosde un, 250-251
traslacion y rotación de. 278-280
srmPtrico5, monlentos d e inercia de, 276-278
trayectoria de un, 127
velocidad de un, 96-98
Cuerpo-resorte, \istenla, 335-377

Chasles. teorema de. 279

Decalmlento, tiempo de, 332


Lknsidad de masa, deiin~crón,191
Derivadas, s u m a de, 183
D e s c r i p i ó n de los fenlimeno3 iísicos, 13
Desplazamiento. 24
dlrc-cclórr del, 24
magnitud del, 24
sentido de!. 24
DeterminantcA(sj. 44
teoría de, 44
Día solar rnedio, definicihn; 14
Lllagr'trna d e cuelpo libre, 130
Dimensiones, 20
de dceleracion, 20
de fuerza, 20
de la torca, 226
de> longitud, 20
de ITlasa. 20
de tiempo, 20
dt. \delocidad, 20
de volumen, 20
del momento, 180
angular, 225
del trabajo mecárllco, 154
movimiento t'n
d o r , 96
tres, 115
Dlnárnica, 47, 1 2 2
d e cuerpos rigidos con un eje de simetría fijo, 272-276
d e placas delgadas, 265-271
Dirección
de un vector, 25
del dejpiaLarnlento, 25

EcuaciiJn
congruerrcid dimensional de una, 21-22
de una pardbola, 100, 103
¡NDlCE ANALíTICO 401
"ficticia", 125-126 de Newton, 124
generada por el resorte, magnitud de la, 321 aplicaciones, 128-139
gravitacional(es), 145-146, 361-363, 370 primera, 124-1 25,127
energía potencial para la, 370 segunda, 126-1 27
magnéticas, 146 tercera, 126-1 27
momento de la. Véase Torca Libra, 14
"reales", 125-1 26 Línea recta, 366
restitutiva, 321 característica, 59
tangencial. 146-147 Logaritmo natural, 22
unidades de, 126 Longitud, 13
unidimensional, trabajo de una, definición, 156 de equilibrio, 320
Función(es) dimensiones de, 20
elípticas, 354 unidad de, 13
exponencial de base e, 22 en el sistema inglés, 14
trigonométricas. 22
Magnitud
Calileo, C., 134 de la fuerza generada por el resorte, 321
transformaciones de, 124 de un vector, 25,30
Geometría analítica, 116, 197 del desplazamiento, 24
Gravedad Máquina, 163
aceleración de la, 86-89 de Atwood, 136-1 37,269
fuerza de la. Véase Fuerza gravitacional ventaja mecánica de una, 175
Gravitación Masa
fuerza de la. Véase Fuerza gravitacional centro de, 184
universal de cuerpos continuos, 190-192
constante de la, 361 sistema de coordenadas del, 242-244
ley de la, 361-363 vector de posición del, definición, 184
aplicaciones, 374-375 de un cuerpo, 125
densidad de, definición, 191
Hipérbola, 366 dimensiones de, 20
distribuida uniformemente, 191-192
Identidad trigonométrica, 141 total, 191
Inercia, 125 unidad de, 13
momento(s) de, 256-258 en el sistema inglés, 14
de cuerpos simétricos, 276-278 Mecánica, 47
de placas delgadas, 259-261 Mediana de un triángulo, 190
definición, 256 Medida(s), 13
Integral, 191 Sistema Internacional (SI) de, 13
Intervalo Medir, 13
de tiempo de la partícula, 49-50 Metro, 13
velocidad media en un, 53 definiciones, 13-14
Momento[s)
joule, 154 angular, 225
características, 225
Kepler, J., 365,369 de un sistema de partículas, 238
ley(es) de, 365 definición, 225
primera, 365 dimensiones del, 225
segunda, 366 total, 238-240
tercera, 366
principio de conservación del, 240
Kilogramo, 13, 125, 129 unidades del, 225
definición, 125, 129 características, 180
Kilowatt-hora, 171 de inercia, 256-258
de cuerpos simétricos, 276-278
Leguas, 13
de placas delgadas, 259-261
Lentitud media, 50
definición, ,256
Ley(es) de la fuerza. Véase Torca
de Kepler, 365
definición, 180
primera, 365
dimensiones del, 180
segunda, 366 lineal
tercera, 366
de varias partículas, 181-182
de la gravitación universal, 361-363 total, 180
aplicaciones, 374-375
principio de conservación del, 240
402 íNDlCE ANALíTICO

unidades del, 181 aceleración de una, 60


Movimlento(sj, 47 cambio de posición de la, 49-50
causas, 124 defintción, 50
circular, 108-109,146 Intervalo de tiempo de la, 49-50
caracteristica, 112 momento
general, 11O angular de un sistema de, 238
no Uniforme, 114, 146 lineal
uniforme, 110. 146 d c a und. Vease ,Mornetjto
velocidad lineal en el. 110 cie varias, 181-182
de bajada, 91-92 rnovimiento de la, 47-48
de caída, 86-88 poslclón de una, 47
de la partícula, 47-48 rapidez de una, 50
de los planetas, 36.5 trayectorla de la, 48
de placas delg,adas con un punto fijo,254-256 velocidad de una, 50-51
de subida. 90-91 Péridulo
de un cuerpo rigido, 250-251 bdIiStICo. 217-218
de vlbración de un resorte, 320-327 de torsión, 355
aspectos energéticos, 328-331 simpie, 354-35s
en dos dimensiones, 95 Periodo, 112
en tres dimensiones, 115 Peso, 13, 129
en un plano. Véase Movimiento en dos dimensiones Pithgora,. ?eorema de, 34-3.5, 265
frecuencia del, 1.12 Placa(s)
angular, 326 cuadrada, 355-356
general, 251 delgadas
horizontal, 96, 99 con un punto fijo. rnovirnienio de, 254-256
periódico, 320 dinámica de, 265-271
planar, 251 momentos de inercia de. 2.59-261
relativo, 122-124 Planetas, movimiento de 105, 365
uniforme, 60, 72-73 Plano(s)
velocidad Instantánea en el, 60 inclinados, 134
unlformemente acelerado, 81 movrn-liento en un Véase Mo\:ilniento en dos dimensiones
caracteristlcas. 81, 85 Posición
vertical, 96,99 de un cuerpo. 96
de una partícula, 47
Negativo de un vector, 28 cambio de. 49-50
definicibn, 28 definición, 50
Newton, definición, 126 &I centro de masa. vector de, deilulcibn, 184
Newton, I , 113, 124-126, 361, 363, 365-366, 371, 374-375 Potencia, 170
ley(es) de, 124 constante. 172
aplicaciones, '128-139 de un C I C I O d r i d oscilación, 341-343
primera, 124-125, 127 Primera ley
segunda, 126-127 de Kepler, 35.5
tercera, 126-1 27 de Newton, 124-12.5, 127
Notación exponencial, 16 Prirlciplo
Número(s). 1 3 tie conservación
grandes de la energía mecánica, 165-166
abreviación, 16 del momento
desventajas, 16 angular total, 240
lineal total, 205-206
Observador inercial, 125 de superposición de efectos, 96,116
Oscilaclón(esj, 320. Véase también Vibración Producto
amortlguadas, 331-333 escalar de dos vectores, 38-40
forzadas, 333-337 vectorla1 de dos vectores, 38, 40-41. 225
con amortiguación, 337-341 Propiedades físicas, 135, 187
potencla d e un ciclo de, 341-343 Proporcionalidad, constante de, 126
Oscilador armbnico, 328

Palanca, brazo de, 227 Rapidez de una partícula. 50


Parábola, 366 Reacción, fuerzas de, 126. 145
ecuación de una, 100, 103 Rectángulo, área de un, 15
Paralelogramo. regla del, 27 Referencia inercial, sistema de, 124
Particula(s) definición, 124
íNDlCE ANALiTlCO 403
Regla unidad de, 13
del paralelogramo, 27 en el sistema inglés, 1 4
del triángulo, 27 Tierra, velocidad de escape de la, 370-371
Reposo, estado de, 125 Torca
Resonancia, 335, 337, 353 definición, 226
Resorte dimensiones de la, 226
magnitud de la fuerza generada por el, 321 externa total, 239
movimlento de vibración de un, 320-327 unidades de la, 226
aspectos energéticos, 328-331 Torsión, péndulo de, 355
rigidez del, 321 Trabajo
Resta de escalares, 26 de una fuerza unidimensional, definición, 156
Resultante, 27 mecánico, 154
Rigidez del resorte, 321 definición, 154
Rotación, 251 dimensiones del, 154
alrededor de un eje fijo, 250-252 unidades del, 154
y traslación, 251 Trabajo-energía cinétlca, teorema, 158
de cuerpos rígidos, 278-280 Transformaciones de Calileo, 124
Traslación, 250
Segunda ley y rotación, 251
de Kepler, 366 de cuerpos rígidos, 278-280
de Newton, 126-127 Trayectoria
Segundo, 13-14 cerrada, 162
definictones, 14 de la partícula, 48
Selección de sistemas de coordenadas, 131 de un cuerpo, 127
Sentido Triángulo
de un vector, 25 mediana de un, 190
del desplazamiento, 24 regla del, 27
Sistema(s)
cuerpo-resorte, 335, 337 Unldad(es), 13
de coordenadas, 122-123 básicas, 13
del centro demasa, 242-244 del slstema de unidades inglés, 14
selección, 131 de fuerza, 126
de partículas, momento angular de un, 238 de la torca,226
de referencia inercial, 124 de longitud, 13
definición, 124 en el sistema inglés, 14
de unidades, 14 de mas%, 1 3
inglés, 14 en el sistema inglés, 1 4
unidades básicas del, 1 4 de medida, 13
Internacional (SI) de medidas, 1 3 de tiempo, 13
mecánico que puede oscilar, 337 en el sistema inglés, 1 4
que vibran, 353-356 del momento, 181
0,122 angular, 225
Subida, movimiento de, 90-91 del trabajo mecánico, 154
Suma derivadas, 15
de derivadas, 183 característica, 15
de escalares, 26 sistema(s) de, 1 4
de vectores, 26-28 inglés, 1 4
Superposición de efectos, principio de, 96, 116
Valor absoluto de un escalar, 30
Tensión, 132 Varas, 13
Teorema Vector(es), 25
de Chasles, 279 antiparalelos, 28
de ejes paralelos, 262-263 cociente de un
d e Pitágoras, 34-35, 265 entre un escalar, 30
trabajo-energía cinética, 158 características, 30
Teoría de determinantes, 44 por un escalar, 29
Tercera ley características, 29-30
de Kepler, 366 componentes, 31-33
de Newton, 126-127 de posición del centro de masa, definición, 184
Tiempo, 13 de velocidad
de decaimiento, 332 angular, 252
dimensiones de, 20 características. 252
404 iNDlCE ANALíTICO

definición, 252 de un cuerpo, 96-98


lineal, 252 de una partícula, 50
Características, 252-253 dimensiones de, 20
definición, 252 escape de, 370
dirección de un, 25 de la Tierra, 370-371
distintos, 26 instantánea, 55-57, 72
iguales, 25,38 definición, 55
magnitud de un, 25, 30 en el movimiento uniforme,60
negativo de un, 28 lineal, 109
definición, 28 en el movimiento circular uniforme,
110
paralelos, 28 vector de, 252
perpendiculares, 39 características, 252-253
producto definición, 252
escalar de dos, 38-40 media, 50-51
vectorial de dos, 38, 40-41 en un intervalo, 53
sentido de un, 25 inconvenientes, 54
suma de, 26-28 Ventaja mecánica de una máquina, 175
tridimensionales, 40 Vibración, 320. Véase también Oscilación
unitarios, 33 de un resorte, movimiento de, 320-327
Velocidad, 15, 25 aspectos energéticos, 328-331
angular Volumen, 15
instantánea, definición, 108 dimensiones de, 20
media, definición, 108
vector de, 252 Watt, 170
características, 252
definición, 252 Yarda, 14

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