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Livro Eletrônico

Aula 02

Geografia e História de Rondônia p/ ICMS-RO 2017 (Todos os Cargos) Pós-Edital

Professores: Leandro Signori, Sergio Henrique

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História de Rondônia.
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SUMÁRIO PÁGINA
00. Bate-papo inicial. Pág. 02
1. História de Rondônia. Pág. 03
2. Exercícios comentados. Pág. 19
3. Exercícios Propostos. Pág. 26

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00. BATE-PAPO INICIAL.


Olá Pessoal! É com muito prazer que os recebo para podermos
discutir um pouco de história e desvelarmos de forma objetiva os
principais tópicos para concursos. O curso passará por mudanças ao
longo do tempo. Sempre estaremos em atualização. Este curso foi
totalmente orientado pelo nosso mestre, professor Leandro Signori. Eu
os acompanharei em todas as dúvidas no fórum e em alguns resumos
e dicas de história, que ao longo do curso publicarei. Contem comigo a
todo o momento. Vamos começar então o nosso trabalho, vamos lá.

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1. HISTÓRIA DE RONDÔNIA.

História de Rondônia: Navegação no Rio Madeira. Abertura do Rio


Amazonas à navegação internacional. Exploração e colonização do
oeste da Amazônia. A economia da borracha. Mão de obra para os
seringais do Alto Madeira. A questão acreana. A construção da estrada
de ferro Madeira Mamoré.

A navegação nos rios da amazônia ocidental e do rio Amazonas


foi um dos principais temas geopolíticos no século XIX. A pressão
internacional era intensa e de três países: Peru, Bolívia e EUA.
Principalmente Bolívia e EUA.

A Guerra do Pacífico:
Neste conflito que ocorreu entre 1879 e 1883 o Chile venceu e
anexou territórios peruanos a todo o litoral da Bolívia (no Pacífico), que
foi o país mais prejudicado. O conflito ocorreu por desentendimentos
entre Chile e Bolívia sobre a extração de nitratos no deserto do
Atacama. O salitre era usado na indústria bélica da época para a
produção de pólvora. O Chile recebia muito capital estrangeiro e tinha
importantes mineradoras privadas de capital norte americano que
passaram a investir na região por volta de 1860 no contexto da Guerra
de Sesseção (Guerra Civil dos EUA). A Bolívia recebeu muitos
investimentos chilenos e norte americanos via empreendedores
chilenos, mas a discordância sobre a isenção de impostos levou os dois
países aos conflitos. O governo boliviano aumentou as tarifas de
impostos e nacionalizou indústrias de extração de salitre montadas
pelo capital americo-chileno. Em retaliação à medida protecionista
boliviana, o Chile enviou navios de guerra e tropas para às áreas
produtoras e tomou a região de Antofagasta deixando a Bolívia sem
litoral. O Peru também perdeu territórios litorâneos, correspondentes
à província de Tarapacá.

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O expansionismo (imperialismo) dos EUA:


Os EUA ficaram independentes em 1776. Entre 1861 e 1865
ocorreu a guerra civil, que aboliu a escravidão (neste momento a
economia algodoeira cresceu muito, pois a produção nordestina supriu
a demanda internacional no vácuo deixado pelos EUA). Na segunda
metade do século XIX, a economia norte americana passou a crescer
muito e expandiu seus territórios para oeste, conquistando e povoando
os dois litorais. Adotaram a chamada Doutrina Monroe, mais conhecida
pelo seu slogan “A américa para os americanos”. Esta doutrina
consistia em uma aproximação dos países da América Latina,
diplomática, militar e econômica. Podemos citar por exemplo o fato dos
EUA terem sidos os primeiros à reconhecer a nossa independência e os
investimentos econômicos no país. Os norte americanos sempre viram
a Amazônia como um local estratégico em termos geopolíticos e de
negócios. A mentalidade dos estadunidenses sobre a floresta era de
que ela era uma extensão de seu território e muito estratégica devido
a posição e recursos. O governo dos EUA e várias empresas passaram
a exigir a livre navegação na bacia amazônica da foz ao Madeira.
Argumentavam que os interesses brasileiros eram contra os da
humanidade e que a abertura ao capital privado não traria perda da
soberania. Na época o Brasil era um Império e governado pelo monarca
D. Pedro II. Ele fez de tudo para barrar os interesses externos na região
estabelecendo o monopólio brasileiro de navegação na Bacia. Foi
justamento o contexto do surto industrial, cujo maior empreendedor
foi Barão de Mauá, como ficou conhecido o maior emrpeendedor
capitalista do país na épcoa: Irineu Evangelista de Souza. A coroa
concedeu o direito de exploração à companhia fundada por
Irineu, a Cia de Navegação e Comércio do Amazonas fundada
em 1852. Recebeu privilégio exclusivo, ou seja, o monopólio de
exploração por trinta anos em duas linhas: Belém-Manaus e
Manaus à Nauta (Peru).

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A questão acreana: O tratado de Ayacucho (1867 tratado de


Amizade Brasil-Bolívia):
No tratado de Ayacucho o Brasil incorporou os territórios do alto
Madeira que forama concedidos pela Bolívia através de intermediação
do Gal Mariano Melganejo. Os territórios bolivianos iam até Humaitá.
Tinha em vista conseguir negociar uma saída para o mar através da
navegação na bacia amazônica, garantindo assim uma saída para o
mar via oceano Atlântico. Foi traçada uma linha reta conhecida como
linha Cunha Gomes. No contexto estava em curso a “Guerra do
Paraguai” (1864-70) e o Brasil tentava estabelecer relações pacíficas
entre Peru e Bolívia, bem como manter o último no conflito.

Entre a assinatura do tratado na década de 60 do século XIX, até


a década de 90, muita coisa mudou. Em termos econômicos começa o
ciclo da borracha, que foi o segundo principal produto de exportação,

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a escravidão foi abolida e foi proclamada a República em 15 de


novembro de 1889. A fronteira estabelecida pela linha Cunha Gomes
passou a ser desobedecida por seringueiros brasileiros, que pouco a
pouco ultrapassaram as fronteiras com a Bolívia, que tentou manter o
controle da região através do estabecelimento de um posto
alfandegário em 1898. Além do posto, o governo boliviano concedeu o
monopólio de exploração da borracha à uma companhia norte
americana, a bolívian sindicate. O conflito tornou-se cada vez mais
sensível e eclodiram conflitos armados entre os seringueiros e as
autoridades e soldados bolivianos, que foram vencidos e expulsos pelos
seringueiros (trabalhadores da borracha) liderados pelo seringalista
(dono do seringal) espanhol Luis Gálvez, que proclamou a “República
do Acre” em 1899. Os seringueiros que ocuparam a região eram
principalmente migrantes nordestinos, vindos de todo o semiárido,
mas principalmente do estado do Ceará. Fugiam da seca e da miséria
sertaneja para tentar a vida nos seringais, que estavam produzindo
cada vez mais para atender a demanda internacional. Expulsaram os
bolivianos da cidade de Puerto Alonso e foi decretada a sede do
governo da República do Acre com o nome Porto Acre.
O então presidente da República, o paulista Campos Sales,
prendeu Gálvez e o território foi devolvido, mas em 1902 sob o
comando do gaúcho Plácido de Castro eclodiu a “Revolta do Acre de
1902”

O primeiro e segundo ciclo da borracha:


No final do século XIX o mundo passava por uma profunda
revolução tecnológica, a segunda revolução industrial. Os países
pioneiros foram os europeus Itália e Alemanha, o Japão, mas o grande
centro foi o nordeste dos EUA. Lá surgiu o processo de eletrificação
urbana e a hidroeletricidade, a invenção da fotografia e telefone, a
indústria petroquímica, produção do aço e a principal invenção, o
automóvel. A indústria petroquímica criou o processo de vulcanização

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da borracha, o que a tornava dura o suficiente para a produção de


vários produtos, entre eles pneus para os automóveis (antes os usos
eram restritos pois era muito mole). A partir daí ocorreu uma explosão
na demanda e a matéria prima era encontrada somente na Amazônia
brasileira. Os primeiros momentos da extração ocorreram a partir de
1840, mas seu auge foi entre 1879 e 1912.

O principal produto brasileiro entre 1830 e 1930 foi o café,


produzido no sudeste principalmente em SP e RJ. A borracha, de
acordo com o gráfico, passou por um aumento de produção, com
algumas oscilações até 1910, quando a partir daí, entra em
decadência. Perceba que chegou a ser durante anos o segundo produto
de exportação nacional e eramos os maiores exportadores mundiais
dos dois produtos. A razão do início do ciclo da borracha já sabemos
que foi a segunda revolução industrial, o processo de vulcanização e a
invenção do automóvel, mas o que explica a queda da produção a partir
de 1910, principalmente por ser um contexto imediatamente antes da
Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando a demanda mundial
explodiu? A resposta é simples: num conceito atual podemos dizer

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biopirataria. A Inglaterra era a maior potência econômica mundial até


então (perdeu a posição após a primeira guerra), e alguns homens de
negócio vieram até a Amazônia de onde a seringueira é nativa, e
coletaram em torno de 10.000 (dez mil mudas) que foram
transplantadas para colônias inglesas na Ásia. O território que os
ingleses escolheram foi a iha da Malásia, que também possui clima
equatorial e condições ambientais muito semelhantes às amazônicas.
A planta se adaptou bem e iniciaram a produção comercial da borracha
através do modelo de plantation, ou seja, monoculturas, em grandes
propriedades voltadas à exportação. O modelo permitiu produzir muita
borracha a preços mais baixos que o Brasil, o que levou a decadência
rápida da produção, que passou a ser dominada pelos ingleses.

Observe que temos dois grandes picos de produção (assinalados


de vermelho). O primeiro é o auge do primeiro ciclo da borracha e o
segundo foi durante a segunda guerra mundial (1939-1945), que
corresponde ao segundo ciclo da borracha. Ocorreu uma grande
demanda internacional devido à guerra, e o Brasil que era governado
por Getúlio Vargas (Estado Novo), lutou ao lado dos países aliados
(EUA, Inglaterra, França e URSS) sob o comando dos EUA. O Brasil
passou a fornecer a borracha aos aliados e criou um alistamento de
trabalhadores para atuarem na extração do látex, que ficaram
conhecidos como os soldados da borracha. Para o recrutamento dos
trabalhadores foi criado a SEMTA (Serviço Especial de Mobilização de

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Trabalhadores para a Amazônia). Fazia parte dos “acordos de


Washington” que determinava a aproximação dos Aliados e
colaboração no conflito, e neste acordo o Brasil se comprometeu a
enviar soldados, fornecer matéria prima, permitir a construção da base
militar de Natal e em troca recebeu investimentos, principalmente
convertidos para a construção da usina de Volta Redonda, no RJ. O
SEMTA tinha como missão o alistamento, treinamento e transporte de
trabalhadores nordestinos, bem como o assentamento deles e de suas
famílias nos seringais. O centro operacional foi Fortaleza, capital do
Ceará. Sempre um dos estados mais castigados pela seca, ocorreu dois
grandes fluxos migratórios no primeiro (1877-79, estimulado pelo
imperador D. Pedro II) e segundo ciclo da borracha (na seca de 42 e
43 praticamente toda a safra foi perdida). Em situações como esta é
comum ocorrer revoltas e saques à armazens públicos e privados, e as
revoltas sociais e radicalismo religiosos emergem com força. O
programa de migração para a Amazônia era compulsório para os
“flagelados da seca” e visavam contornar a situação de conflitos sociais
e miséria.

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O Brasil possui um grande consumo de borracha, maior que


nossa produção, portanto hoje importamos uma boa quantidade da
matéria prima. Mas e nossa produção? Por ser originária de seringuais
nativos e mão de obra formada principalmente por coletores
tradicionais, faz o produto ficar mais caro, enquanto importamos dos
países asiáticos (Indonésia, Tailândia, Malásia e Vietnã) onde desde o
início do século XX há grandes empreendimentos internacionais no
plantation de borracha, que atualmente possuem uma produtividade
maior, devido aos avanços do agronegócio. O principal destino
industrial da borracha é a prudução de pneus e depois para produtos
de autopeças, solados de calçados, preservativos e equipamentos
médicos. Atualmente o maior produtor de borracha brasileiro é o
estado de São Paulo, com lavouras comerciais, e o estado de Rondônia
tem participação quase despresivel na produção nacional.

O tratado de Petrópolis de 1903:


É o tratado mais cobrado nos exames, pois resolveu
pacificamente os litígios fronteiriços desde o tratado de Ayacucho, nas
áreas que levaram aos conflitos liderados por Gálvez e Plácido de
Castro. O principal diplomata que intermediou o acordo foi o “Barão do
Rio Branco” que consegui apaziguar os ânimos antes de um conflito
armado. Era o governo do então presidente Rodrigues Alvez. O tratado
de Petrópolis foi assinado em 17/11/1903 e previa:
 Concessão de terras do Mato Grosso à Bolívia.
 Pagamento pelo Brasil de uma indenização no valor de 2.000.000
(dois milhões) de libras esterlinas, para a indenização da Bolivian
Sindicate e pela exploração da borracha.
 Construção de uma ferrovia (Madeira-Mamoré) para fornecer
uma saída para o oceano atlântico para a Bolívia, via bacia
amazônica, onde poderiam os bolivianos instalar pontos fiscais.
 A Bolívia cedia os territórios que hoje compõem o Acre e parte
norte de Rondônia.

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A ferrovia Madeira-Mamoré:
A história da ferrovia do diabo, como foi chamada devido a
enorme mortalidade dos trabalhadores, remonta as relações
interncionais brasileiras desde a Guerra do Paraguai e a assinatura do
Tratado de Ayacucho. Devido à Guerra, o Brasil esteve impedido de
trafegar pela Bacia do Rio da Prata e surgiu a ideia durante o império
buscando novas rotas de navegação, e uma boa saída seria restaurar
os fluxos da bacia amazônica. Quando o tratado de Ayacucho foi
assinado, a Bolívia cedeu os territórios do alto Madeira, tendo em vista
conseguir do Brasil a livre navegação pela bacia amazônica.
Antes da construção definitiva da estrada de ferro entre 1907 e
1912 pelo bilionário norte americano Percival Farquhar, ocorreram
várias tentativas de construção da ferrovia por investidores ingleses e
norte americanos, que após as tentativas frustradas devido às
condições inóspitas da floresta e a alta mortalidade dos trabalhadores,
declararam ser impossível realizar a obra.
Desde o início do século XIX militares bolivianos tentataram projetar
meios de viabilizar a navegação pelo rio Madeira. Os projetos iniciais
para ultrapassar as cachoeiras do rio Madeira era canalizar o trecho,
uma transposição do rio para permitir a navegação. Após vários
estudos chegaram à conclusão de que a canalização seria inviável e
passaram a priorizar o projeto de uma ferrovia. Depois do tratado de
Ayacucho, os esforços bolivianos para a realização do projeto
aumentaram e aí foi quando conseguiram o apoio de um investidor, o
general estadunidense George Earl Church que buscou recursos nos
EUA e Europa. Em 1869 o governo boliviano concedeu à Church o
direito de fazer empréstimos e iniciar a construção da ferrovia. Em
1870 conseguiu a concessão do império brasileiro e em 1871 fundou a
“The Madeira and Mamoré Railway Company Ltd.”. O início da
ferrovia não era Porto Velho, mas inicialmente Santo Antônio,
alguns quilômetros à montante do rio madeira (contra a correnteza).

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Church consegui o financiamento em Londres do banco Erianger & Co.,


que emprestou o dinheiro mas exigiu que a construtora fosse a Public
Works Construcion Company que enviou engenheiros para estudar
a viabilidade do projeto, cujo relatório foi positivo. Daí nasceu a
parceria entre The Madeira and Mamoré Railway Company Ltd,e a
Public Works. Inicialmente o projeto previa a construção de 300 km de
ferrovia e iniciaram o canteiro de obras em Santo Antônio com o
material suficiente para construção de 36 km. Em 1872 chegaram os
primeiros trabalhadores que foram dizimados por doenças tropicais e
por ataques de indígenas, principalmente da tribo dos Karipunas. Em
09/06/1873, após relatórios de estudos de viabilidade, a construtora
Public Works pediram rescisão do contrato, argumentando que foi
enganada sobre as reais condições da região e dizia ser impossível a
construção de uma ferrovia em uma região tão hostil e exigiu
indenização. Após a saída da Public Works, ocorre uma grande briga
judicial com Church, e duas outras companhias de capital inglês
tentaram investir mas desistiram rapidamente. A quarta empreiteira a
investir foi a norte americana P. & T. Collins., que previa construir 3km
de ferrovia ao mês, mas após mais de um ano e meio, milhares de
mortos e somente 7 km de trilhos, a obra foi definitivamente
abandonada e ainda sofreram um calote de Church, que não desistiu e
ainda enviou a comissão morsing, outra equipe, para o estudo de
viabilidade da obra.
Após as tensões de fronteira devido ao avanço dos trabalhadores
brasileiros em terras bolivianas tivemos os conflitos armados que
resultuaram da nas tentativas de proclamar uma república
independente por Gálvez e Plácido de Castro, foi assinado o tratado de
Petrópolis em que ficou estabelecido que o Brasil contruiria uma
ferrovia para ultrapassar os trechos encachoeirados do rio
Madeira.

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“Artigo VII do tratado de Petrópolis:


Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território
brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o porto
de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com
um ramal que, passando por Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo
(Estado de Mato-Grosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência
do Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará por
concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito
às mesmas franquezas e tarifas.”

O vencedor da concorrência para a construção da ferrovia em


1905 foi Joaquim Catrambi, que transfere o contrato de concessão para
Percival Farquhar. A construção da ferrovia levou ao surgimento do
então povoado de Porto Velho (início) com a construção das vilas dos
operários da construtora e o fim do povoado de Espiridião Marques,
atual Guajará-Mirim. Em 1907, chegaram à localidade de Porto Velho
446 operários, em 1908, foram 2.450 e, em 1909, 4.500
trabalhadores. O povoamento levou ao surgimento de mascates
(vendedores ambulantes) e comerciantes além dos muros da
construtora e ao longo da linha surgiram povoados como Jaci-Paraná,
Mutum-Paraná, Abunã, Iata e Vila Murtinho, que eram pontos das
estações da estrada e pontos de abastecimento dos trens de lenha e
água, e comércio de mercadorias gerais para abastecimento da
população e de compra e venda de látex. A organização da obra foi
muito custosa em dinheiro e vidas, e como o principal problema era a
saúde dos trabalhadores, Faucher contratou o médico sanitarista
Oswaldo Cruz para realizar estudos e sanear os canteiros de obra na
floresta. Foram cosntruidos hospitais e residências mais seguras para
os operários.
A vida útil da ferrovia foi relativamente curta, pois seu
funcionamento ocorreu entre 1912 e foi desativada pelo presidente
Castelo Branco em 1966. Após o fim do primeiro ciclo da borracha a

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ferrovia ficou quase abandonada, passou por grandes problemas


financeiros e atuou deficitariamente. Voltou a ter grande importância
durante a segunda guerra mundial, quando Vargas estimulou a
produção do látex (o período dos “soldados da borracha”) e após o
período do segundo ciclo da borracha foi novamente abandonada. Após
a desativação foi totalmente paralisada em 1972 e vendida como
sucata para siderúrgicas.
É importante lembrarmos que o povoamento promovido pelo
ciclo da borracha foi bem pequeno e também paralelamente ocorria a
importante Comissão Rondon responsável por integrar centro oeste e
norte do país, através de uma rede de telégrafos (sobre este assunto
falaremos na próxima aula) e hoje faz parte do patrimônio histórico
nacional, pois em 2005 foi tombada pelo IPHAN (instituto do
Patrimônio Histórico e Artistico Nacional) e concorre para ser tombado
pela UNESCO como patrimônio da Humanidade.

 A navegação nos rios da Amazônia era alvo de pressão


internacional intensa e de três países: Peru, Bolívia e EUA.
 A Guerra do Pacífico: (Chile x Bolívia/Peru 1879 1883) o Chile
venceu e anexou territórios peruanos e todo o litoral da Bolívia
(no Pacífico).
 O expansionismo (imperialismo) dos EUA: Adotaram a chamada
Doutrina Monroe, mais conhecida pelo seu slogan “A américa
para os americanos”.
 D. Pedro II fez de tudo para barrar os interesses externos na
região estabelecendo o monopólio brasileiro de navegação na
Bacia.

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 A coroa concedeu o direito de exploração ao Barão de Mauá, a


Cia de Navegação e Comércio do Amazonas fundada em 1852.
 O tratado de Ayacucho (1867 tratado de Amizade Brasil Bolívia).
Incorporamos os territórios do alto madeira, Bolívia negociou
uma saída para o mar através da navegação na bacia Amazônica,
linha Cunha Gomes, no contexto da “Guerra do Paraguai” (1864-
70).
 A fronteira estabelecida pela linha Cunha Gomes passou a ser
ultrapassada por seringueiros brasileiros.
 A Bolívia, que tentou manter o controle da região através do
estabelecimento de um posto alfandegário em 1898.
 O governo boliviano concedeu o monopólio de exploração da
borracha à uma companhia norte americana, a Bolivian
Sindicate.
 Luis Gálvez proclamou a “República do Acre” em 1899.
 Os seringueiros que ocuparam a região eram principalmente
migrantes nordestinos do estado do Ceará.
 Expulsaram os bolivianos da cidade de Puerto Alonso e foi
decretada a sede do governo da República do Acre com o nome
Porto Acre.
 O então presidente da República o paulista Campos Sales
prendeu Gálvez e o território foi devolvido à Bolívia.
 1902 sob o comando do gaúcho Plácido de Castro eclodiu a
“Revolta do Acre de 1902”.
 No final do século XIX o mundo passava por uma profunda
revolução tecnológica, a segunda revolução industrial (Europa,
Japão e EUA).
 Com a invenção do automóvel e da indústria petroquímica
ocorreu uma explosão na demanda da borracha. O auge foi entre
1879 e 1912.

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 O principal produto brasileiro vendido entre 1830 e 1930 foi o


café, produzido no sudeste principalmente em SP e RJ. A
borracha foi o segundo produto de exportação, fruto do
extrativismo na Amazônia.
 Os ingleses transplantaram em torno de 10.000 (dez mil mudas)
que para colônias inglesas na Ásia no modelo de plantation ou
seja, monoculturas, em grandes propriedades voltadas à
exportação: Barateou o produto e quebrou nosso ciclo.
 Durante a segunda guerra mundial (1939-1945), ocorreu o
segundo ciclo da borracha. Uma grande demanda internacional
devido à guerra e o Brasil.
 Alistamento de trabalhadores para atuarem na extração do látex,
os soldados da borracha. SEMTA (Serviço Especial de Mobilização
de Trabalhadores para a Amazônia).
 O programa de migração para a Amazônia era compulsório para
os “flagelados da seca” e visavam contornar a situação de
conflitos sociais e miséria.
 O tratado de Petrópolis de 1903. “Barão do Rio Branco”,
presidente Rodrigues Alvez, concessão de terras do Mato Grosso
à Bolívia, pagamento pelo Brasil de uma indenização, construção
de uma ferrovia (madeira mamoré - saída para o oceano
atlântico para a Bolívia), que cedeu os territórios que hoje
compõe o Acre e parte norte de Rondônia.
 A ferrovia Madeira Mamoré: Enorme mortalidade dos
trabalhadores, compromisso brasileiro com a construção,
investimentos ingleses e norte americanos, George Earl Church,
Percival Farquhar.
 O projetos iniciai para ultrapassar as cachoeiras do rio Madeira
era canalizar o trecho, uma transposição do rio para permitir a
navegação. Abandonado por ser inviável.
 Em 1870 conseguiu a concessão do império brasileiro e em 1871
fundou a “The Madeira and Mamoré Railway Company Ltd.”.

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 O início da ferrovia não era Porto Velho, mas inicialmente Santo


Antônio.
 The Madeira and Mamoré Railway Company Ltd,e a Public Works
Construcion Company.
 Em 1872 chegaram os primeiros trabalhadores que foram
dizimados por doenças tropicais e por ataques de indigenas,
principalmente da tribo dos Karipunas.
 Em 09/06/1873 após relatórios de estudos de viabilidade, a
construtora Public Works pediram rescisão do contrato.
 Comissão morsing, outra equipe para o estudo de viabilidade da
obra (Church persiste).
 O vencedor da concorrência para a construção da ferrovia em
1905 foi Joaquim Catrambi que transfere o contrato de
concessão para Percival Farquhar.
 A construção da ferrovia levou ao surgimento do então povoado
de Porto Velho (início) com a construção das vilas dos operários
da construtora e o fim da linha do povoado de Espiridião
Marques, atual Guajará-Mirim.
 O povoamento levou ao surgimento de mascates (vendedores
ambulantes), comerciantes além dos muros da construtora, e ao
longo da linha surgiram povoados como Jaci-Paraná, Mutum-
Paraná, Abunã, Iata e Vila Murtinho.
 Faucher contratou o médico sanitarista Oswaldo Cruz para
sanear os canteiros de obra. Foram cosntruídos hospitais e
residências mais seguras para os operários.
 O funcionamento da ferrovia ocorreu entre 1912 e foi desativada
pelo presidente Castelo Branco em 1966 (estímulo às rodovias).
 Após o fim do primeiro ciclo da borracha, a ferrovia ficou quase
abandonada, passou por grandes problemas financeiros e atuou
deficitariamente.

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 Voltou a ter grande importância durante a segunda guerra


mundial, quando Vargas estimulou a produção do látex (o
período dos “soldados da borracha”).
 Após a desativação foi totalmente paralisada em 1972, e vendida
como sucata para siderúrgicas.
 O povoamento promovido pelo ciclo da borracha foi bem
pequeno.
 Ao mesmo tempo que avançava o primeiro ciclo da borracha
ocorreu a Comissão Rondon responsável por integrar centro
oeste e norte do país através de uma rede de telegrafos.
 A EFMM é patrimônio histórico nacional, pois em 2005 foi
tombada pelo IPHAN (instituto do Patrimônio Histórico e Artistico
Nacional) e concorre a ser tombado pela UNESCO como
patrimônio da Humanidade.

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2. EXERCÍCIOS COMENTADOS.

1) (FUNCAB/MPE RO/2012 – ANALISTA) A evolução da malha político-


administrativa de Rondônia expressa o seu dinamismo político-
geográfico, considerando-se a criação de municípios. Neste sentido,
em que período Rondônia contava com apenas dois municípios?
a) Até os anos 1970.
b) Até o ano de1985.
c) Até o início dos anos 1990.
d) Até meados dos anos 1990.
7
e) Até meados dos anos 2000.

Resposta: A.
Até os anos de 1970, Rondônia contava com dois
municípios – Porto Velho e Guajará Mirim. Somente após a
abertura da BR-364 começaram a ser fundados outros
municípios.

2) (FUNCAB/MPE RO/2012 – ANALISTA) Nos antecedentes da criação


do estado de Rondônia, consta a instalação do Território Federal do
Guaporé, em 1943, o qual é posteriormente transformado em
Território Federal de Rondônia. O Território Federal de Rondônia é
criado no governo do presidente:
a) Getúlio Vargas
b) Jânio Quadros
c) João Goulart
d) Juscelino Kubitschek
e) Costa e Silva

Resposta: D.
O Território Federal do Guaporé foi criado no governo do
presidente Getúlio Vargas. Posteriormente, em 1956, passou a

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se chamar de Território Federal de Rondônia, no governo do


presidente Juscelino Kubitschek.

3) (CESGRANRIO/TJ RO/2008 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) O controle das


fronteiras brasileiras, sobretudo norte e sul, sempre foi motivo de
preocupação dos principais governos republicanos. Acordos de limites,
por exemplo, foram vários na República Velha. Durante o Governo
Vargas, porém, este controle foi efetivamente definido com a criação
de Territórios Federais na região, entre eles:
a) Rio Branco, atual Estado de Roraima, e Guaporé, atual Estado de
0
Rondônia.
b) Acre, atual Estado do Acre, e Guaporé, atual Estado de Rondônia.
c) Ponta Porã, atual Estado de Tocantins, e Rio Branco, atual Estado
de Roraima.
d) Iguaçu, atual Estado de Roraima, e Acre, atual Estado do mesmo
nome.
e) Amapá e Palmas, atualmente Estados do mesmo nome.

Resposta: A.
Vimos na aula que Getúlio Vargas criou os territórios
federais de Rio Branco, atual Estado de Roraima; Guaporé, atual
Estado de Rondônia, Amapá, atual Estado de mesmo nome e
Ponta-Porã e Iguaçu, extintos posteriormente.

4) (FUNCAB/MPE RO/2012 – TÉCNICO EM CONTABILIDADE) Diversos


tratados tiveram importância na definição de limites e no processo de
povoamento da porção norte e oeste do Brasil. Um impulso no
povoamento de Rondônia foi deflagrado pela construção da Estrada de
Ferro Madeira-Mamoré.
O contexto histórico dessa construção decorre diretamente do Tratado
de:
a) Madri.

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b) Petrópolis.
c) Tordesilhas.
d) Ayacucho.
e) Utrecht.

Resposta: B.
O contexto histórico de construção da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré decorre do Tratado de Petrópolis, entre Brasil
e Bolívia, pelo qual o Brasil anexou ao seu território a região do
Acre.
1

5) (FUNCAB/MPE RO/2012 – TÉCNICO EM CONTABILIDADE) A ferrovia


Madeira-Mamoré foi concluída em 1912 e teve como um de seus
principais objetivos o transporte de um produto oriundo da Bolívia e
de grande valor econômico, à época. Esse produto, ao qual o
enunciado se refere é a:
a) castanha
b) carnaúba
c) erva-mate
d) borracha
e) pimenta-do-reino

Resposta: D.
A ferrovia Madeira-Mamoré foi concluída em 1912 e teve
como um de seus principais objetivos o transporte da borracha
oriunda da Bolívia e de grande valor econômico, à época.

6) (FCC – 2010 – TCE-RO – Auditor) Considere o seguinte texto que


apresenta o compromisso do governo brasileiro para a construção da
ferrovia Madeira-Mamoré:
Artigo VII

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Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território


brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o porto
de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com
um ramal que, passando por Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo
(Estado de Mato-Grosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência
do Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará por
concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito
às mesmas franquezas e tarifas.
(http://www2.mre.gov.br/dai/b_boli_11_927.htm)
O artigo foi retirado do Tratado de:
8
a) Santo Ildefonso, de 1894.
b) Petrópolis, de 1915.
c) Badajoz, de 1907.
d) Petrópolis, de 1903.
e) Santo Ildefonso, de 1905.

Resposta: D.
O texto foi retirado do Tratado de Petrópolis, assinado em
1903, entre Brasil e Bolívia.

7) (FGV/DPE – RO/2015 – ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA) Em


2012, foi comemorado o centenário de inauguração da ferrovia
Madeira-Mamoré. Tal construção, vista como difícil e complexa, com
tentativas fracassadas no século XIX, custou a vida de inúmeros
operários, e, durante o período da ditadura militar no país, acabou
desativada, no governo do presidente Castelo Branco, em 1966. A
justificativa para tal medida foi:
a) a preservação ambiental local através do fim das atividades
econômicas na região;
b) o incremento do transporte fluvial, aproveitando o potencial dos rios
da região;

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c) o redirecionamento dos investimentos para o transporte aéreo com


a construção de vários aeroportos;
d) o incentivo ao transporte rodoviário com a construção de estradas
na região;
e) o afastamento do capital estrangeiro da estrutura de transporte da
região norte.

Resposta: D.
Com o advento do regime militar brasileiro, nos anos 60
do século XX, o projeto ferroviário foi abandonado em razão da
c
prioridade dada pelo regime militar ao transporte rodoviário da
região norte com a construção de estradas na região.

8) (FUNCAB/MPE RO/2012 – ANALISTA DE SISTEMAS) No início do


século XX, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré influenciou o
aparecimento dos primeiros núcleos urbanos no território que viria a
se tornar, em 1982, o estado de Rondônia. No contexto geográfico e
histórico imediato ao funcionamento dessa ferrovia, surgiram os
seguintes núcleos urbanos:
a) Vilhena e Porto Velho.
b) Ji-Paraná e Cacoal.
c) Vilhena e Cacoal.
d) Porto Velho e Guajará-Mirim.
e) Ji-Paraná e Guajará-Mirim.

Resposta: D.
Na região que, atualmente, é o Estado de Rondônia, um
impulso no povoamento foi deflagrado pela construção da
Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Em 1907, a empresa norte-
americana May Jekill and Randolph, empreiteira na construção
da Estrada de Ferro, instalou-se em Porto Velho dos Militares,
uma antiga vila fundada pelo jesuíta João Sampaio. O

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desenvolvimento de Porto Velho está associado ao início das


obras da Ferrovia, desde 1907, quando essa empresa lá se
instalou. Outras localidades também tiveram origem a partir
desse empreendimento ou foram impulsionadas, uma vez que
estavam abandonadas. São exemplos, além de Porto Velho: Jaci
Paraná, Vila Murtinho e Guajará Mirim.

9) (CESPE/TCE RO/2013 – TODOS OS CARGOS) Julgue o item a seguir,


acerca da história do estado de Rondônia.
Na solução da questão da disputa com a Bolívia pelo território que hoje
corresponde ao estado do Acre, o governo brasileiro comprometeu-se
a construir uma ferrovia para ligar o porto de Santo Antônio, localizado
no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no rio Mamoré.

Resposta: Certo.
A afirmativa está correta. Em 1903, com a assinatura do
Tratado de Petrópolis, o Brasil incorporou ao território nacional
uma extensão de terra de 191 mil km², referente a atual Estado
do Acre, que foi entregue a 60 mil seringueiros e suas famílias
para que lá pudessem exercer as funções extrativas da
borracha. Através desse Tratado, o governo brasileiro
comprometeu-se a construir a ferrovia, para posterior
transporte da produção exploratória da borracha, ligando o
porto de Santo Antônio, localizado no rio Madeira, a Guajará-
Mirim, no rio Mamoré.

10) (FGV/PGE RO/2015 – TÉCNICO DA PROCURADORIA) O


desenvolvimento econômico da região norte pode ser entendido a
partir da criação de um projeto ferroviário para interligar a região
amazônica entre o final do século XIX e a primeira metade do século
XX. No entanto, com o advento do regime militar brasileiro, nos anos

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60 do século XX, o projeto ferroviário foi abandonado em razão da


prioridade dada pelo regime militar ao transporte:
a) pluvial na região norte;
b) naval pelo litoral da região norte;
c) aéreo na região norte;
d) misto aéreo e pluvial da região norte;
e) rodoviário da região norte.

Resposta: E.
O regime militar priorizou o transporte rodoviário, com a
construção de grandes rodovias na região Norte, como a
Transamazônica, a BR-364 e a rodovia Belém-Brasília.

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3. EXERCÍCIOS PROPOSTOS.

1- (FGV/SEPOG-RO/2017/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS)

A história da construção da Estrada de ferro Madeira-Mamoré (EFMM)


remonta à segunda metade do século XIX, quando começa a ser
idealizada, mas será a assinatura do Tratado de Petrópolis (1903) que
estabelecerá sua efetiva concretização. A ferrovia passou a funcionar
entre Porto Velho e Guajará-Mirim, em 1912. A respeito da construção
da EFMM, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Sua implantação ficaria a cargo de empreendedores brasileiros
financiados pelo Banco do Brasil, em conformidade com o Tratado de
Petrópolis e em sintonia com o governo reformista e urbanizador de
Rodrigues Alves, empenhado em expandir a rede ferroviária nacional.
( ) Sua criação facilitaria o escoamento de mercadorias bolivianas e
brasileiras, sobretudo o látex, até a cidade de Porto Velho, de onde
seguiriam por via fluvial até o Atlântico, o que era de importância vital
para a Bolívia que acabara de perder o seu acesso ao Pacífico.
( ) Sua construção utilizaria predominantemente mão de obra farta e
barata disponível na região, seja os seringueiros indígenas já

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acostumados à mata, seja os colonos cearenses em fuga das secas que


assolavam o Nordeste no último quarto do século XIX.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F – V – F.
(B) F – V – V.
(C) V – F – F.
(D) V – V – F.
(E) F – F – V.

2- (SEPOG-RO 2017 – Técnico em informática)


Sob o pretexto de buscar penas de cores vibrantes para os chapéus
das inglesas da Era Vitoriana, Henry Wickham desembarcou na
Amazônia, em 1876, com outro plano em mente: furtar sementes de
seringueira para serem entregues ao Jardim Botânico Real da
Inglaterra. Foi assim que a árvore nativa da Amazônia foi retirada de
seu habitat natural e algumas sementes (cerca de 3 mil das 70 mil
furtadas) germinaram e foram enviadas para colônias da Inglaterra,
como Malásia e Ceilão. Em 1916, as plantations britânicas iriam
produzir Hevea Brasiliensis suficiente para abastecer 95% da demanda
mundial por borracha de alta qualidade.
Adaptado de http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-
cidadania/trafico-de-semente-fez-ruir-ciclo-da-borracha
A respeito da disputa pela borracha no mercado internacional e seu
impacto para a economia brasileira, assinale V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) A produção de látex na região amazônica, entre 1840 e 1920,
contou com uma mão de obra por seringueiros nativos e migrantes
cearenses, conhecidos como “soldados da borracha”.
( ) O método extrativista usado na Amazônia não permitiu o aumento
rápido da produtividade para atender à demanda crescente da indústria
automobilística europeia e norte-americana, no início do século XX.

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( ) O declínio da economia gomífera brasileira, no início do século XX,


deveu-se à queda dos preços da borracha no mercado internacional,
em função da produção de látex de boa qualidade, a custos mais
baixos, na Ásia.
As afirmativas são, respectivamente,
F O termo soldados da borracha era usado no contexto da
segunda guerra mundial para os seringueiros enviados para
produzir látex para os EUA.
C os métodos produtivos eram rudimentares e as seringueiras
nativas. Na Ásia os ingleses implantaram o modelo de
Plantation com maior produtividade, o que garantiu que
conquistassem o monopólio mundial da borracha.
C como comentado, o ciclo brasileiro entrou em decadência
devido à concorrência asiática.
a) F-V-F.
b) F-V-V.
c) V-F-F.
d) V-V-F.
e) F-F-V.

3- (CESGRANRIO/ TCE-RO –Administrador – 2007)


“O que quer que façam ou não, os norte-americanos devem agora
começar a olhar para longe.”
MAHAN, Alfred T., in MORISON, S.E. e COMMAGER, H.S.,História dos
Estados Unidos da América. SP: Melhoramentos, Tomo II, p. 447.
A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano
que, com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto,
atuava sobre o continente americano. Na tentativa de se proteger
dessas investidas e preservar a soberania territorial brasileira no século
XIX, o governo imperial:
[A] comprou da Bolívia o Território do Acre, já ocupado por
seringueiros brasileiros, que foram, também, indenizados.

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[B] estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto exclusivo


para a exploração e o escoamento do ouro encontrado na região.
[c] decretou o monopólio da navegação no rio Amazonas, concedendo
sua exploração à companhia fundada por Irineu Evangelista de Souza.
[d] permitiu a livre navegação no rio Amazonas, na esperança de que,
pressionados por outros países, os EUA desistissem de seus ideais
expansionistas.
[e] pediu a internacionalização da navegação fluvial na Amazônia, a
partir da isenção de impostos, concedida a quem passasse a utilizar o
porto de Belém, no Oceano Atlântico.

4- (FGV / DPE RO - Analista da Denfensoria Pública /Analista Contábil


- 2015)
A região Norte, em especial o Vale do Madeira, teve a sua economia
baseada no extrativismo e, como decorrência da sua formação social,
o trabalho indígena, escravo ou não, foi largamente utilizado. No
entanto, no início do século XX, ocorreu uma alteração nesse quadro
relativo à mão de obra, com a não utilização de indígenas.

O fator que justificou tal alteração foi:


a) o fim da escravidão no Brasil no final do século XIX, atraindo a mão
de obra imigrante para a região;
b) a política oficial dos governos republicanos de forçar a migração do
sul para o norte do país;
c) a seca prolongada no nordeste, que forçou a migração deste
contingente populacional para a região norte;
d) a decadência do café do Vale do Paraíba levando a população
camponesa dessa área para o norte do país;
e) os investimentos do capital japonês na borracha da região norte,
trazendo a mão de obra oriental para o Brasil.

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5- (FCC / SEFIN RO - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais - 2010)


Considere as afirmações sobre o processo histórico de formação de
Rondônia.
I. A partir das últimas décadas do século XIX o espaço rondoniense foi
ocupado por seringueiros e outros grupos extrativistas que não
propiciavam a criação de adensamentos populacionais significativos.
II. Na década de 1940, por pressão dos habitantes da região de Porto
Velho, Getúlio Vargas ordenou a criação do Território Federal de
Guaporé, resultado do desmembramento dos estados do Amazonas,
Acre e Mato Grosso.
III. Entre 1910 e 1940, a instalação de um sistema de comunicação
telegráfica atraiu mão de obra de migrantes que foi se fixando e
formando pequenos povoamentos, principalmente nos postos
telegráficos que ofereciam melhores condições de infraestrutura e
comunicações.
IV. Na década de 1980, a criação e a instalação do Projeto Calha Norte,
pelos governos militares, deu grande impulso ao povoamento de
Rondônia.

Está correto APENAS o que se afirma em

a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

6- (FCC/ TCE-RO - Auditor Substituto de Conselheiro - 2010)


Geografia e História de Rondônia
Em Porto Velho, na região do Alto rio Madeira, a ocupação se
intensificou durante o ciclo da borracha, entre os anos de 1840 e 1910,
atraindo milhares de migrantes, em sua maioria

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a) paranaenses e gaúchos que fugiam do desemprego causado pela


fragilidade econômica da região Sul.
b) nordestinos, vítimas de violenta seca que assolou a região Nordeste
naquele período.
c) paulistas e mineiros desempregados que não encontravam trabalho
nas fazendas de café.
d) sulinos, vítimas de desastres, como enchentes e geadas, que
frequentemente destruíam suas lavouras.
e) mato-grossenses e goianos durante a crise econômica provocada
pela decadência dos garimpos.

7- (FCC/ TCE-RO - Auditor Substituto de Conselheiro - 2010)


Considere o seguinte texto que apresenta o compromisso do governo
brasileiro para a construção da ferrovia Madeira-Mamoré:
Artigo VII
Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território
brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o porto
de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com
um ramal que, passando por Vila-Murtinho ou em outro ponto próximo
(Estado de Mato-Grosso), chegue a Villa-Bella (Bolívia), na confluência
do Beni e do Mamoré. Dessa ferrovia, que o Brasil se esforçará por
concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito
às mesmas franquezas e tarifas.
(http://www2.mre.gov.br/dai/b_boli_11_927.htm)

O artigo foi retirado do Tratado de


a) Santo Ildefonso, de 1894.
b) Petrópolis, de 1915.
c) Badajoz, de 1907.
d) Petrópolis, de 1903.
e) Santo Ildefonso, de 1905.

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8- (CESPE / TCE-RO- Auditor de Controle Externo - Ciências Contábeis


-2013)
Julgue o item a seguir, acerca da história do estado de Rondônia.
Na solução da questão da disputa com a Bolívia pelo território que hoje
corresponde ao estado do Acre, o governo brasileiro comprometeu-se
a construir uma ferrovia para ligar o porto de Santo Antônio, localizado
no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no rio Mamoré.
Certo
Errado

9- (CESPE / TCE-RO- Auditor de Controle Externo - Ciências Contábeis


-2013)
Julgue o item a seguir, acerca da história do estado de Rondônia.
A colonização portuguesa do oeste amazônico, no período colonial, foi
motivada pela demanda de látex pelo mercado europeu.
Certo
Errado

10- (CESPE / TCE-RO - Agente Administrativo - 2013)


A exploração da borracha, no século XIX e na primeira metade do
século XX, era difícil e penosa, pois as árvores estavam espalhadas em
longas distâncias, dentro da mata fechada. Colhia-se o látex líquido
nas árvores, o qual, depois, era defumado até solidificar-se para,
assim, ser transportado até as margens dos rios e levado para o
comércio nas cidades.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir,
acerca da história do estado de Rondônia.
O ciclo da borracha contou com expressiva participação de
trabalhadores rurais vindos da região Sudeste, devido à expansão da
mecanização agrícola.
Certo
Errado

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11- (CESPE / TCE-RO - Agente Administrativo - 2013)


A exploração da borracha, no século XIX e na primeira metade do
século XX, era difícil e penosa, pois as árvores estavam espalhadas em
longas distâncias, dentro da mata fechada. Colhia-se o látex líquido
nas árvores, o qual, depois, era defumado até solidificar-se para,
assim, ser transportado até as margens dos rios e levado para o
comércio nas cidades.
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir,
acerca da história do estado de Rondônia.
A ocorrência de grandes secas e as promessas de uma vida melhor
levaram milhares de nordestinos para os seringais da Amazônia
Ocidental.
Certo
Errado

12- (CESGRANRIO/ TCE-RO –Administrador – 2007)


Durante o desenrolar da chamada “questão acreana”, alguns líderes
defenderam a emancipação do Acre, tanto no que se refere à Bolívia,
como em relação ao Brasil. Contudo, essa proposta não se concretizou,
entre outros motivos, porque:
a) seringalistas e comerciantes brasileiros sentiram seus interesses
ameaçados, sobretudo após o arrendamento da região ao Bolivian
Syndicate.
b) o general José Pando comandou uma expedição até a nascente do
rio Javari, eliminando os focos insurretos.
c) os mineradores bolivianos temiam perder sua maior fonte de renda,
que era a exploração das minas de estanho da região.
d) uma força internacional, liderada por França, Inglaterra, Alemanha,
EUA e Suíça, ocupou a região, por determinação do Tratado de
Petrópolis.

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e) um contingente misto de norte-americanos e brasileiros, liderado


por Plácido de Castro, ocupou a região, com a finalidade de
neutralizar o monopólio boliviano sobre a extração do látex.

13- (FGV / DPE RO - Analista da Denfensoria Pública /Analista Contábil


- 2015)
Em 2012, foi comemorado o centenário de inauguração da ferrovia
Madeira-Mamoré. Tal construção, vista como difícil e complexa, com
tentativas fracassadas no século XIX, custou a vida de inúmeros
operários, e, durante o período da ditadura militar no país, acabou
desativada, no governo do presidente Castelo Branco, em 1966. A
justificativa para tal medida foi:
a) a preservação ambiental local através do fim das atividades
econômicas na região;
b) o incremento do transporte fluvial, aproveitando o potencial dos rios
da região;
c) o redirecionamento dos investimentos para o transporte aéreo com
a construção de vários aeroportos;
d) o incentivo ao transporte rodoviário com a construção de estradas
na região;
e) o afastamento do capital estrangeiro da estrutura de transporte da
região norte.

14- (FGV / DPE RO - Analista da Denfensoria Pública /Analista Contábil


- 2015)
“A permanência do Presidente da República em Porto Velho serviu para
assentar as bases da criação de um Territ/ório Federal nas áreas dos
municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim...”
(PINTO, Emanuel Pontes. Território Federal do Guaporé. Viaman,
2003)

A criação do Território do Guaporé foi motivada pela:

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a) política industrializante voltada à região amazônica;


b) pressão política das oligarquias rurais de Porto Velho;
c) possibilidade de aumento da produção de borracha;
d) necessidade de proteção das fronteiras brasileiras;
e) descentralização do poder político nacional.

15- (FGV/ TJ RO - Técnico Judiciário - 2015)


A presença da exploração da borracha no Vale do Madeira impulsionou
a prosperidade econômica da região em razão da grande demanda
internacional por esse produto entre o final do século XIX e o início do
==7018c==

século XX. Em relação à mão de obra utilizada na região, é correto


afirmar que:
a) a imigração de europeus foi decisiva para suprir a necessidade de
mão de obra na região;
b) a presença de imigrantes asiáticos foi a saída encontrada para a
mão de obra da região;
c) a migração da população gaúcha e catarinense supriu a necessidade
de mão de obra da região;
d) a migração da população oriunda dos grandes centros urbanos do
Sudeste atendeu à demanda da região;
e) a migração da população do nordeste foi a solução para suprir a
necessidade de mão de obra da região.

16- (FGV/ TJ RO - Analista Judiciário/Administrador- 2015)


O processo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré pode
ser comparada a de um livro de aventura tanto são os personagens
envolvidos e as reviravoltas no processo de construção. A obra deixou
um rastro de mortes, dificuldades na execução e gasto excessivo de
recursos. Apesar de tudo, a ferrovia foi inaugurada em abril de 1912.
A construção da ferrovia foi viabilizada principalmente pelo(a):
a) capital privado nacional oriundo das oligarquias da região;
b) presença do capital privado nacional através do Barão de Mauá;

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c) presença do capital externo norte-americano na execução da


construção da obra
d) financiamento concedido pelo governo brasileiro através do Banco
da Amazônia;
e) esforço da população que encampou forte campanha para
arrecadação de fundos.

17- (FUNCAB/ PC RO - Médico Legista - 2012)


A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi construída no início do século
XX para viabilizar o crescimento econômico da região a partir da
implementação dessa importante infraestrutura. Todavia, a história da
ferrovia foi marcada por prejuízos o que resultou no seu abandono.
Apesar de algumas investidas posteriores, como passeio turístico
inclusive, o fim das operações da Madeira-Mamoré foi determinado
durante o Governo Federal de:
a) Arthur Bernardes.
b) Juscelino Kubitschek.
c) Jânio Quadros.
d) Castello Branco.
e) Fernando Collor.

18- (FUNCAB/ PC RO - Agente de Polícia - 2014)


O processo histórico de ocupação de Rondônia está, na maioria das
vezes, atrelado a um determinado ciclo econômico. O Ciclo da Borracha
é um desses ciclos econômicos e possui a peculiaridade de ter ocorrido
em dois períodos de desenvolvimento distintos. A denominada 2ª fase,
ou novo surto da borracha, esteve atrelada ao seguinte contexto:
a) segunda Guerra Mundial.
b) pavimentação da BR-364.
c) exportação de minério de ferro.
d) guerra contra o Paraguai.
e) surgimento do MST.

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19- (FUNCAB/ PC RO - Agente de Polícia - 2014)


Ao longo da segunda metade do século XIX e da primeira metade do
século XX, a região do Acre recebeu levas de populações que para lá
migraram em busca de trabalho. A região brasileira de onde seguiu a
maior quantidade de migrantes para a região do Acre durante o período
mencionado foi:
a) Sul.
b) Norte.
c) Sudeste.
d) Centro-Oeste.
e) Nordeste.

20- (FUNCAB/ PC RO - Agente de Polícia - 2014)


Vários foram os fatores que contribuíram para o desmatamento no Acre
e em Rondônia ao longo do século XX e XXI. A atividade econômica
principal responsável pelo desmatamento tanto em Rondônia como no
Acre durante o período mencionado foi:
a) produção da borracha.
b) implementação das hidrovias.
c) construção de termoelétricas.
d) extração do látex.
e) criação de gado.

21- (FUNCAB/ PC RO - Agente de Polícia - 2014)


O setor econômico da borracha possui íntima relação com a história da
Região Amazônica e com a história de Rondônia especificamente.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) O primeiro ciclo ocorreu do final do século XVII até meados do
século XVI 11.
b) O início do primeiro ciclo foi alavancado com a Segunda Guerra
Mundial.

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c) Os migrantes gaúchos formavam a maioria dos denominados


soldados da borracha.
d) O declínio do primeiro ciclo da borracha se deu pela concorrência
com o estado do Acre.
e) O segundo ciclo da borracha recebeu grande incentivo do
presidente Getúlio Vargas.

22- (FUNCAB/ PC RO - Delegado de Polícia - 2014)


ldealizada desde meados do século XIX, a ferrovia Madeira-Mamoré é
considerada uma obra épica de logística na Amazônia Ocidental. Acerca
da ferrovia Madeira-Mamoré, está correto o que se afirma na
alternativa:
a) Sua construção só foi possível graças ao Tratado de Santo Ildefonso
entre Brasil e Portugal.
b) Possuiu maciço investimento do Paraguai e da Bolívia como dívida
de guerra.
c) Possibilitou que a Bolívia pudesse exportar o gás natural e a
bauxita.
d) Em grande parte do tempo foi uma ferrovia economicamente
deficitária.
e) Foi inaugurada na segunda metade do século XX, conectando
Rondônia à Bolívia.

23- (FUNCAB/ PC RO - Delegado de Polícia - 2014)


Entre o primeiro e o segundo Ciclo da Borracha ocorreu um período de
declínio. Entre as alternativas a seguir, assinale a que indica o fator
associado ao declínio econômico na produção da borracha brasileira
durante o período mencionado.
a) Início da Segunda Guerra Mundial.
b) Guerra entre Brasil e Paraguai.
c) Criação da legislação trabalhista.
d) Crescimento dos movimentos ambientais.

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e) Elevada produtividade da borracha na Ásia.

24- (FUNCAB/ PC RO - Delegado de Polícia - 2014)


"Rondônia guarda algumas singularidades em relação à ocupação dos
demais estados do Centro-Oeste. A partir dos estímulos à exploração
da borracha, em fins do século passado, é que essa porção do território
nacional integrou-se, ainda que precariamente, ao circuito mercantil.
A exploração desenvolveu-se graças à navegação do rio Madeira e
promoveu o surgimento de um fluxo migratório [ ... ]"
(GUIMARÃES, Eduardo Nunes e LEME, Heládio José de Campos.
Caracterização histórica e Configuração Espacial a Estrutura Produtiva
do Centro-Oeste. Uberlândia: UFU, 1999, p. 16).

Entre as opções a seguir, assinale a origem do principal componente


populacional que migrou para Rondônia nesse contexto.
a) Goiás.
b) São Paulo.
c) Amapá.
d) Paraná.
e) Ceará.

25- (FUNCAB/ PC RO - Escrivão de Polícia - 2009)


Tradicionalmente, o extrativismo sempre foi a atividade econômica de
maior destaque em Rondônia. A procura por produtos da floresta
marcou o início da ocupação nessa região. A extração do látex se
iniciou em meados do século XIX, sendo a seringueira, alvo dos
exploradores. A produção do látex serviu para:
a) obedecer às necessidades dos mercados internacionais, devido a
crescente indústria de pneus e automóveis norte-americana e
europeia.

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b) suprir as necessidades da produção nacional de borracha, devido


ao “boom” industrial brasileiro deste período, baseado na Segunda
Revolução Industrial.
c) quebrar com a concorrência de países, como a Malásia, na produção
de látex para toda a Ásia.
d) suprir a demanda do mercado internacional, com vistas à produção
de bens de primeira necessidade, baseados na produção tradicional.
e) acabar com a situação de dependência nacional frente a grande
importação de borracha feita pelo Brasil neste período.

26- (FUNCAB/ PC RO - Delegado de Polícia - 2009)


“A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFM-M) foi uma solução de
engenharia e um problema de geografia. O problema da linha foi
solucionado, mas transformou-se numa falha econômica. Hoje, as
silenciosas locomotivas, os trilhos enferrujados, e as sepulturas de
milhares de trabalhadores que morreram para construir a linha
permanecem como símbolo do esforço do homem contra as forças da
natureza. A ferrovia é também um testemunho dos sonhos desfeitos
dos ingleses e dos empresários americanos que pensavam que a
estrada de ferro poderia dar lucro.”
(COOPER, Martin – História Viva, coleção Caminhos do Trem).

Em relação à Estrada Madeira-Mamoré é correto afirmar que:


a) os primeiros quilômetros da construção, realizados no Estado do
Acre, possibilitaram ao coronel George Church, sentir a real
condição do empreendimento na Floresta Amazônica.
b) devido ao total controle das doenças tropicais como especialmente
a malária, o projeto da estrada conseguiu cumprir todos os prazos
determinados pelas três empresas inglesas.
c) após falência dos ingleses, Farquhar (norte americano), assume as
obras da estrada, construindo na cidade de Porto Velho hospitais e

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residências seguras para os seus funcionários, minimizando assim


a grande mortalidade dos trabalhadores.
d) a Estrada Madeira-Mamoré foi construída no século XIX, no auge
do ciclo do cacau e da borracha na Amazônia, levando para a
América do Norte e a Europa parte do lucro obtido pelo
extrativismo.
e) o objetivo da Estrada foi proporcionar melhores condições de vida
ao povo da Floresta Amazônica, principalmente à população do
Estado de Rondônia.

27- (FCC/ PGE-RO- Procurador - 2011)


Considere as afirmações sobre a Ferrovia Madeira- Mamoré:
I. Ainda no período imperial já existiam estudos com o objetivo de
construir uma estrada de ferro na região do rio Madeira.
II. Os primeiros materiais para a construção da ferrovia e o primeiro
grupo de engenheiros, que permaneceram na região apenas dois anos,
eram franceses.
III. Somente em 1903, com o Tratado de Petrópolis, o governo
brasileiro obrigou-se a construir a ferrovia que funcionou deficitária por
várias décadas.
IV. Ao final do governo JK foi anunciado o fechamento da ferrovia e o
início da construção da BR-364.

Está correto SOMENTE o que se afirma em


a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

28- (FCC/ PGE-RO- Procurador - 2011)


No século XIX, o primeiro ciclo da borracha, em território rondoniense,

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a) possibilitou o adensamento dos núcleos de povoamento tanto nos


vales dos rios quanto nas áreas elevadas da Chapada dos Parecis.
b) foi elemento gerador de riquezas que tornaram esta parte da
Amazônia ocidental atrativa para imigrantes europeus.
c) atraiu basicamente nordestinos e bolivianos para o trabalho nos
seringais, mas não gerou grandes núcleos de povoamento.
d) concentrou o povoamento na porção centro-oriental do território,
criando forte contraste com o restante do espaço rondoniense.
e) contribuiu para a formação da estrutura demográfica que viria a se
consolidar em meados do século XX.

29- (FGV/PGE-RO – Analista da Procuradoria /Administrador-2015)


Ao final do século XIX, o Vale do Madeira foi responsável por um
período de avanço econômico e prosperidade para a região. Essa
prosperidade foi contínua até o início do século XX. Tal
desenvolvimento foi gerado pela:

a) produção aurífera, que se esgotara no Vale do Guaporé e ganhou


força no Vale do Madeira;
b) produção cafeeira, que dinamizou a economia da região com a
presença da imigração japonesa;
c) extração da borracha, que atraiu mão de obra migrante para a
região;
d) criação de uma área de comércio livre na região, que atraiu o capital
estrangeiro;
e) exploração do algodão, que atraiu investimentos e a mão de obra
norte-americana.

30- (FUNCAB/PM-RO - Soldado - 2009)


O primeiro ciclo de extração do látex acontece a partir de 1877 e entra
em decadência em 1910. Entretanto, podem ser destacados os
seguintes méritos deste período, EXCETO:

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a) a instalação das Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao


Amazonas;
b) a construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, margeando o rio
Madeira, iniciando assim o surgimento de várias cidades;
c) a fundação da aldeia de Santo Antonio, na primeira cachoeira do
Madeira, pelo padre jesuíta João Sampayo;
d) o início da formação de diversos povoados como Papagaios (atual
Ariquemes) em conseqüência da penetração do seringueiros nos
afluentes do rio Madeira;
e) o início da conquista do território do atual estado do Acre em
consequência da penetração dos seringueiros pelos rios Purus
eAcre, onde foram surgindo povoados.

31- (FUNCAB/PM-RO - Soldado - 2009)


Acerca dos primeiros passos da construção da ferrovia Madeira-
Mamoré, pode-se estabelecer a ordem cronológica correta dos fatos,
atribuindo o número 1 ao fato que aconteceu primeiro:
( ) o Tratado da Amizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição
é assinado entre Brasil e Bolívia;
( ) chega à região de Santo Antonio a primeira leva de trabalhadores
para iniciar a construção da ferrovia Madeira-Mamoré;
( ) devido à Guerra do Paraguai, o Brasil fica impedido de trafegar pela
bacia do Prata. Surge a idéia de buscar novas rotas;
( ) Church obtém a concessão do governo brasileiro para a construção
da ferrovia Madeira-Mamoré;
( ) Public Works pede rescisão do contrato para a construção da
ferrovia.

Asequência numérica correta, de cima para baixo, é:


a) 1, 3, 2, 5, 4;
b) 2, 4, 1, 3, 5;
c) 3, 4, 2, 1, 5;

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d) 4, 3, 5, 1, 2;
e) 5, 2, 1, 4, 3.

32- (FUNCAB/PM-RO - Soldado - 2009)


Aárea do atual estado do Acre foi anexada ao território brasileiro
mediante acordo de pagamento de dois milhões de libras esterlinas ao
governo boliviano e, ainda, da construção de uma ferrovia margeando
os rios Madeira e Mamoré, no trecho encachoeirado. Esse acordo foi
realizado através da assinatura, em 17 de novembro de 1903, do
tratado:
a) daAmizade, Limites, Navegação, Comércio e Extradição;
b) de Petrópolis;
c) deAyacucho;
d) do Livre Comécio entre Brasil e Bolívia;
e) deTordesilhas.

33- (FUNCAB/PM-RO - Soldado - 2014)


Em fins do século XIX e início do século XX se deu o primeiro grande
surto da exploração da borracha na Amazônia brasileira. Os seringais
do Alto Madeira contaram principalmente com o trabalho de:
a) indígenas, na sua maioria escravizados por seringueiros.
b) estrangeiros de países fronteiriços, sobretudo bolivianos.
c) nordestinos, fugidos da seca que assolava o sertão à época.
d) imigrantes alemães e ingleses, que controlavam o comércio do látex
amazônico com a Europa.
e) asiáticos, já acostumados à extração do látex na Malásia, então
ocupada por tropas inimigas japonesas.

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1–A 2–B 3–C 4–C 5–B


6–B 7–D 8 – Certo 9 – Errado 10 – Errado
11 – Certo 12 – A 13 – D 14 – D 15 – E
16 – C 17 – D 18 – A 19 – E 20 – E
21 – E 22 – D 23 – E 24 – E 25 – A
26 – C 27 – B 28 – C 29 – C 30 – C
31 – B 32 – B 33 – C ******** *********

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