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Unidade II

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Prof. Carlos Ibanez


Métodos Alternativos
de Resolução de Conflitos

Organização do curso:
 duas unidades;
 quatro blocos por unidade.
Unidade II
 Mediação.
 Lei de Arbitragem no Brasil.
 Prós e contras da Lei de Arbitragem.
 Considerações sobre a arbitragem.
Mediação

 Procedimento autocompositivo
em que as partes, auxiliadas por
mediador imparcial, independente
e consensualmente escolhido,
explicam as razões reais ou imaginadas
do conflito
conflito, são o
ouvidas
idas e q
questionadas,
estionadas
dialogam e buscam identificar interesses
comuns no intuito de alcançarem
solução que melhor atenda seus
interesses. O mediador não possui poder
de decisão ou ascendência hierárquica
sobre as partes.
Mediação

Diferenças entre conciliação e mediação


 Conciliação: o conciliador pode propor
a solução que julgar mais adequada.
 Mediação: o mediador não deve propor
a solução para o conflito, mas ajudar
as partes na procura e identificação
da solução consensual que julgarem
mais adequada.
Mediação – paradigma

 No processo judicial, na petição inicial,


o autor expõe os argumentos que
sustentam seu direito e indica as provas
a serem produzidas. Na contestação,
o réu rechaça todas as alegações do
a tor e indica as provas
autor pro as que
q e contraporá.
contraporá
Pedidos excessivos são apresentados e
respostas acima do razoável elaboradas.
 Tem-se o acirramento de posições. É o
conceito legal contido no CPC, art. 219:
“A citação válida torna prevento o juízo,
juízo
induz litispendência e faz litigiosa
a coisa”.
Mediação – paradigma

 Na mediação, dá-se a construção


continuada do objeto da disputa,
sob o aspecto objetivo e sob o aspecto
subjetivo. O foco se faz nos interesses,
que podem ser alterados e descobertos
pelas partes d
durante
rante o processo
de construção da solução pactuada
(NETO, Joaquim Domingos Almeida.
A prática da mediação em contexto
Judiciário: busca de meios adequados
de resolução de disputas. Rio de
Janeiro: TJRJ, 2011).
Função do mediador

 O mediador deve saber que toda relação


humana contém tensões e que o conflito
não pode ser definitivamente resolvido.
A conflituosidade em limites
razoáveis é requisito e não empecilho
às convivências
con i ências sa
saudáveis.
dá eis A ffunção
nção
da mediação é transformar o modo
como as partes percebem seus conflitos
e fomentar soluções em que lidem
autonomamente com as conflituosidades
inerentes às relações presentes
e futuras.
Resolução do
CNJ que rege a mediação

 A Resolução n° 125, de 29 de novembro


de 2010, do Conselho Nacional
de Justiça, determina, no art. 7°, IV,
a criação de Centros Judiciários de
Solução de Conflitos e Cidadania que
“concentrarão a reali
realização
ação das sessões
de conciliação e mediação que estejam a
cargo de conciliadores e mediadores dos
órgãos por eles abrangidos” e indica os
conflitos objetos da mediação, divididos
em pré
pré-processuais
processuais e processuais.
Mediação nos conflitos
pré-processuais

 Solução de conflitos pré-processuais:


o setor pré-processual poderá recepcionar
casos que versem sobre direitos
disponíveis em matéria cível,
de família, previdenciária e da
competência dos J Juizados
i ados Especiais
Especiais, q
que
e
serão encaminhados para a conciliação,
a mediação ou outro método de solução
consensual de conflitos disponível.
 O interessado poderá comparecer
pessoalmente ou enviar pretensão via
e-mail com os dados essenciais e carta
convite será enviada à parte contrária,
informando a data, hora e local
da sessão de conciliação ou mediação.
Mediação nos conflitos processuais

 Solução de conflitos processuais:


este setor receberá processos já
distribuídos e despachados pelos
magistrados, que indicarão o método
de solução de conflitos a ser seguido,
retornando sempre ao órgão de origem
origem,
após a sessão, obtido ou não o acordo,
para extinção do processo ou
prosseguimento dos trâmites
processuais normais.
Mediação

Aplicabilidade:
 guarda e visita de filhos;
 pensão alimentícia, divórcio,
divisão de bens;
 sucessão;
 dificuldade de convivência entre
parentes;
 cuidados com idosos;
 q
questões de vizinhança
ç e condomínios;;
 ações possessórias.
Mediador – regras de conduta –
Resolução n° 125

Art. 2º. As regras que regem


o procedimento da mediação são
normas de conduta a serem observadas
pelos mediadores para seu bom
desenvolvimento, permitindo que haja o
engajamento dos envolvidos,
en ol idos com vistas
istas à
sua pacificação e ao comprometimento
com eventual acordo obtido, sendo elas:
Mediador – regras de conduta –
Resolução n° 125

 § 1º. Informação – dever de esclarecer os


envolvidos sobre o método de trabalho a
ser empregado, apresentando-o de forma
completa, clara e precisa, informando
sobre os princípios deontológicos
referidos no capít
capítulo
lo I,
I as regras de
conduta e as etapas do processo.
Mediador – regras de conduta –
Resolução n° 125

 § 2º. Autonomia da vontade – dever de


respeitar os diferentes pontos de vista
dos envolvidos, assegurando-lhes que
cheguem a uma decisão voluntária
e não coercitiva, com liberdade para
tomar as próprias decisões durante
d rante ou
o
ao final do processo, podendo inclusive
interrompê-lo a qualquer momento.
Mediador – regras de conduta –
Resolução n° 125

 § 3º. Ausência de obrigação de resultado


– dever de não forçar um acordo e de
não tomar decisões pelos envolvidos,
podendo, quando muito, no caso da
conciliação, criar opções, que podem
o não ser acolhidas por eles
ou eles.
Mediador – regras de conduta –
Resolução n° 125

 § 4º. Desvinculação da profissão


de origem – dever de esclarecer aos
envolvidos que atua desvinculado
de sua profissão de origem, informando
que, caso seja necessária orientação
o aconselhamento afetos a q
ou qualquer
alq er
área do conhecimento, poderá ser
convocado para a sessão o profissional
respectivo, desde que com o
consentimento de todos.
Mediador – regras de conduta –
Resolução n° 125

 § 5º. Teste de realidade –


dever de assegurar que os
envolvidos, ao chegarem a um acordo,
compreendam perfeitamente suas
disposições, que devem ser exequíveis,
e gerar comprometimento com
seu cumprimento.
Interatividade

Escolha a resposta que


torna verdadeira a seguinte frase:
Na _____ está presente a ausência de
obrigação de resultado. O ____ tem o
dever de não forçar um acordo e de não
tomar decisões pelas partes, podendo,
quanto muito, criar opções, que podem
ou não ser acolhidas por elas.
a) mediação, mediador.
b) conciliação, conciliador.
c) negociação, negociador.
d) arbitragem, árbitro.
e) conciliação, mediador.
Arbitragem – definição

 Arbitragem é método heterocompositivo


e alternativo de resoluções de conflitos
em que um ou mais árbitros, com
atribuições definidas em contrato
privado e sem intervenção estatal,
j lgam e decidem conflitos de interesses
julgam
e a decisão final (sentença) assume
a mesma eficácia da sentença judicial
(título executivo judicial).
Lei de Arbitragem

 A arbitragem, entre os MASC, é o único


que possui regramento disposto em lei
específica, a Lei de Arbitragem, nº
9.307/96, de 23 de setembro de 1996.
A negociação fundamenta-se nos
princípios gerais do Direito
Direito, a mediação
possui um projeto de lei (4.827/1988)
e, juntamente com a conciliação, aparece
em diversos artigos do CPC,
em decorrência da Resolução
125/2010, do CNJ.
Princípios da arbitragem

1. A cláusula arbitral, ou cláusula


compromissória, em que é convenção
as partes, por contrato, comprometem-
se a submeter à arbitragem os litígios
que venham a ocorrer no decurso de
s as relações negociais referentes a
suas
esse contrato. É cláusula compromisso,
necessariamente escrita, e dela não
poderá a parte esquivar-se em razão
do princípio pacta sunt servanda.
(art. 4°
4 da Lei 9.307/96).
Princípios da arbitragem

2. Compromisso arbitral:
é a convenção bilateral pela qual
as partes renunciam à jurisdição
estatal e obrigam-se a submeter suas
controvérsias às decisões de árbitros
por elas indicados.
indicados
(art. 9° da Lei 9.307/96)
Princípios da arbitragem

A Lei de Arbitragem, n° 9.307/96, estabelece


as condições e requisitos para a arbitragem
no Brasil e equipara a sentença arbitral
à sentença judicial:
 art. 17. Os árbitros, quando no
exercício de suas funções ou
em razão delas, ficam equiparados
aos funcionários públicos, para os
efeitos da legislação penal.
 art. 18. O árbitro é juiz de fato e de
direito, e a sentença que proferir não fica
sujeita a recurso ou a homologação pelo
Poder Judiciário.
Alcance da arbitragem

Incentivos à adoção da arbitragem


no Brasil (Lei n° 9.307/96) no âmbito
das relações privadas:
 art. 1º. As pessoas capazes de contratar
poderão valer-se da arbitragem para
dirimir litígios relativos a direitos
patrimoniais disponíveis.
Alcance da arbitragem

 Art. 2º. A arbitragem poderá ser de


direito ou de equidade, a critério
das partes.
 § 1º. Poderão as partes escolher,
livremente, as regras de direito que
serão aplicadas na arbitragem, desde
que não haja violação aos bons
costumes e à ordem pública.
 § 2º. Poderão, também, as partes
convencionar que a arbitragem se realize
com base nos princípios gerais de
Direito, nos usos e costumes e nas
regras internacionais de comércio.
Requisitos da arbitragem

Requisitos de validade da arbitragem


(Lei n° 9.307/96):
 art. 26. São requisitos
obrigatórios da sentença arbitral:
I. o relatório, que conterá os nomes
das partes e um resumo do litígio;
Requisitos da arbitragem

Requisitos de validade da arbitragem


(Lei n° 9.307/96):
II. os fundamentos da decisão, onde serão
analisadas as questões de fato e de
direito, mencionando-se, expressamente,
se os árbitros julgaram por equidade;
Requisitos da arbitragem

Requisitos de validade da arbitragem


(Lei n° 9.307/96):
III. o dispositivo, em que os árbitros
resolverão as questões que lhes forem
submetidas e estabelecerão o prazo
para o cumprimento da decisão,
se for o caso.
Anulabilidade da arbitragem

Condições de nulidade da arbitragem:


 se for nulo o compromisso;
 emanar de quem não pode ser árbitro;
 não contiver os requisitos
do art.
art 26 da Lei de Arbitragem;
 for proferida fora dos limites
da convenção de arbitragem;
 não decidir todo o litígio
submetido à arbitragem;
Anulabilidade da arbitragem

Condições de nulidade da arbitragem:


 ser comprovadamente proferida
por prevaricação, concussão ou
corrupção passiva;
 proferida fora do prazo,
respeitado o disposto no
art. 12, III, da Lei de Arbitragem;
 forem desrespeitados os princípios do
contraditório, da igualdade das partes,
da imparcialidade do árbitro e de seu
livre convencimento.
Procedimentos da arbitragem

 Art. 21. A arbitragem obedecerá ao


procedimento estabelecido pelas partes
na convenção de arbitragem, que poderá
reportar-se às regras de um órgão
arbitral institucional ou entidade
especiali ada facultando-se,
especializada, fac ltando se ainda,
ainda às
partes delegar ao próprio árbitro, ou ao
tribunal arbitral, regular o procedimento.
Procedimentos da arbitragem

 § 1º. Não havendo estipulação acerca do


procedimento, caberá ao árbitro ou ao
tribunal arbitral discipliná-lo.
 § 2º. Serão, sempre, respeitados no
procedimento arbitral os princípios do
contraditório, da igualdade das partes,
da imparcialidade do árbitro e de seu
livre convencimento.
Procedimentos da arbitragem

 § 3º. As partes poderão postular por


intermédio de advogado, respeitada,
sempre, a faculdade de designar quem
as represente ou assista no
procedimento arbitral.
 § 4º. Competirá ao árbitro ou ao tribunal
arbitral, no início do procedimento,
tentar a conciliação das partes (...)
Arbitragem realizada no exterior

Reconhecimento
de sentença arbitral estrangeira
 Uma sentença arbitral estrangeira poderá
ser reconhecida no Brasil, desde que
obtenha sua homologação
(arts. 34 a 40 da Lei n° 9.307/96).
Interatividade

Sobre o compromisso arbitral,


é incorreto afirmar:
a) é convenção bilateral.
b) as partes renunciam à jurisdição estatal.
c) as partes submetem suas controvérsias
às decisões de árbitros sem renunciar
à jurisdição estatal.
d) o compromisso arbitral
é regulamentado pela Lei 9.307/96.
e) a sentença arbitral equipara-se à
sentença proferida por juiz togado.
Prós e contras da Lei de Arbitragem

 De acordo com Ronaldo Benvenuti


(Utilização da arbitragem como forma
de solução de disputas por empresas
construtoras. São Paulo:
Escola Politécnica, 2010):
1. O processo judicial é moroso em
decorrência do acúmulo de processos
e da forma ritualista de suas conduções.
A arbitragem é mais rápida, pois
inexistem os ritos do processo judicial
e a quantidade de regras é reduzida
ao mínimo indispensável.
Prós e contras da Lei de Arbitragem

2. O processo judicial é oneroso, pois


envolve custas processuais, honorários
advocatícios, custas periciais, além
de perdas ocorridas no desenrolar
de processos que duram anos.
A arbitragem apresenta ccustos
stos menores
que o processo judicial, principalmente
em função do menor tempo de duração
e da possibilidade de contratos
de prestação de serviços de longa
duração com as instituições que a
desenvolvem (o contrato não está afeito
a uma demanda em específico,
mas integra a estrutura
administrativa da empresa).
Prós e contras da Lei de Arbitragem

3. O processo judicial é burocrático,


pleno de formalidades que possibilitam
à parte derrotada postergar por anos o
cumprimento da sentença. A arbitragem
é flexível, pois as partes decidem os
termos da arbitragem
(número de árbitros, local, prazo e
instituição que dirigirá o processo).
 Deve ser considerado, ainda, que na
arbitragem existe uma única instância,
sem possibilidade de sucessivos
recursos às instâncias superiores como
na Justiça Estatal.
Prós e contras da Lei de Arbitragem

4. O processo judicial é público e


informações potencialmente danosas
às imagens e credibilidades das partes,
muitas vezes descontextualizadas,
podem receber divulgação indesejada.
A arbitragem é sigilosa (privada
(pri ada e
discreta), preservando a imagem das
empresas e a divulgação de informações
julgadas estratégicas.
Prós e contras da Lei de Arbitragem

5. Juízes não são especialistas em todas


as áreas de disputas e dependem, muitas
vezes, de peritos, e podem, de modo
não intencional, ser induzidos ao erro
pela falta de experiência no assunto.
A arbitragem permite decisões com
mais qualidade, pois o árbitro é
especialista no assunto afeito à disputa.
Prós e contras da Lei de Arbitragem

6. O processo judicial é impositivo,


com a impessoalidade na figura do
Juiz e as regras de condução do
processo estabelecidas por um código
abrangente e genérico, que é o Código
de Processo Civil.
Ci il Na arbitragem
arbitragem, as
partes elegem as cláusulas arbitrais, os
árbitros e a instituição de arbitragem em
comum acordo, propiciando soluções de
melhor qualidade aos seus interesses.
Prós e contras da Lei de Arbitragem

7. No processo judicial a sentença


apresenta soma zero, em que a parte
vencedora ganha na mesma proporção
em que a parte derrotada perde.
Na arbitragem a solução pode ser
negociada tornando a sentença com
negociada,
soma maior que zero (ambas as partes
consideram o resultado satisfatório).
Interatividade

Os seguintes métodos alternativos


de resolução de conflitos estão
normatizados por leis específicas no Brasil:
a) arbitragem e conciliação.
b) arbitragem, conciliação e mediação.
c) mediação e conciliação.
d) arbitragem e mediação.
e) arbitragem.
Fenômeno da globalização

 Globalização é o processo de interação


e integração entre consumidores,
organizações comerciais ou não,
e governos de diferentes nações.
 Afeta o meio ambiente, a cultura
e o sistema político das nações,
mas é na área econômica que é
melhor percebido e na área dos
direitos individuais e coletivos
que causa maiores controvérsias.
Princípios da globalização no Brasil

 A burocracia tradicional apresenta-se


centralizada e baseada em
regulamentos rígidos.
 Sob a globalização, a administração
pública gerencial deve ser descentralizada
e controlada por resultados sob égide da
competição administrativa.
Reforma do Estado – etapas

1. Reforma institucional legal caracterizada


por mudanças jurídico-normativas
do setor público e criação de novos
formatos organizacionais, em que se
destacam as organizações sociais
(entidades reconhecidas por lei como
pessoas privadas de utilidade pública e
que se norteiam em suas ações por
princípios de administração pública como
legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e racionalidade econômica).
Reforma do Estado – etapas

2. Adoção de instrumentos de gestão,


como contabilidade gerencial e de custos,
planejamento e gestão estratégica,
melhoria de processos, controle de
qualidade, flexibilidade de decisão,
competição administrativa
administrati a e
responsabilização por resultados
indesejáveis. Ainda: abertura da economia
ao comércio e investimento, privatização
de empresas públicas, ajuste fiscal
e a Lei de Responsabilidade Fiscal,
rediscussão da função da previdência
social, integração e padronização do
sistema bancário ao modelo internacional
ocidental e estabilização da inflação.
Abertura econômica e comercial

 A partir de 1990, para enfrentar a grave


crise econômica e financeira que se
prolongava por anos, o Brasil iniciou um
processo denominado “abertura comercial
e econômica”. Foram planejadas reduções
nas tarifas de importações
importações,
reestruturações nos modelos industriais e
tecnológicos e implementados processos
de privatização das empresas estatais,
ações estas voltadas a capacitar o
mercado nacional a enfrentar a
concorrência internacional e adequar a
economia ao processo de globalização.
A arbitragem chega ao Brasil

 É nos contextos da “abertura comercial


e econômica” e da reforma do Estado
que a Lei de Arbitragem foi gerada
e sancionada no dia 23 de setembro
de 1996.
 Seu perfil amolda-se às necessidades
de rapidez, eficácia, eficiência e direitos
voltadas para ações futuras, como
requeridas pela economia em um
mercado de características globalizadas.
A arbitragem chega ao Brasil

“Juízes não são especialistas em todas


as áreas e dependem de peritos. Pode faltar
qualidade em suas sentenças pela falta
de experiência no assunto. Na arbitragem
o árbitro é especialista no assunto.
O processo judicial
j dicial é impositivo,
impositi o
com a impessoalidade na figura do Juiz
e as regras de condução do processo
estabelecidas por um código abrangente
e genérico, que é o CPC. Na arbitragem,
as partes elegem cláusulas arbitrais, árbitros
e a instituição de arbitragem em comum
acordo, propiciando soluções de melhor
qualidade aos seus interesses.”
(BENVENUTI, 2010)
Interatividade

No Brasil, a Lei de Arbitragem surgiu:


a) para resolver o excessivo volume de
processos nos tribunais.
b) no contexto da “abertura comercial e
econômica” e como condição para melhor
integração comercial internacional do país.
c) por imposição de disputas comerciais, que
transferiam para o exterior a resolução.
d) por imposição das multinacionais
que tinham dificuldades para atuarem
no Brasil.
e) como solução às questões ligadas
à suspensão dos pagamentos da
dívida externa brasileira em 1987.
ATÉ A PRÓXIMA!

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