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ASSUNTO:
Altera a redação dos artigos 93, 94, 95, 96, 101, 104, 107, 111,

115, 119, 120, 123 e 125 da Constituição Federal.

-= DESPACHO: À COM. DE CONSTo E JUSTIÇA E DE REDAÇAO.


------------------------------------------
À COM. DE CONST. E JUSTIÇA E DE REDAÇAO em O-r de JULHO Ge 19 95

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Comissão

Ao Sr. -~.AQ",::I...LL~...L-----f--j--JL~~~!Ioo!_>.L_...!.~c...:.....==_.:_~~__==_~!»i!...J'=-+_*. em O~ tJO


O Presidente da Comissão de~~
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Ao Sr,__________________________________+r~_+----. em ___ 19_ _

O Presidente da Comissão de _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _~~_ _ _ _ _ _ _ _ __


Ao Sr.____________~_ _ _ _ __ _ _ __ __ _ _ _ _ . em _ _ 19 _ _

O Presidente da Comissão de ___ _____________________________


Ao Sr. _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __ _________________ . em _ _ 19_ _

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Ao Sr.________________________________ . em _ _ 19_ _

Ao Sr.____ _ _ __ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ . em _ _ 19,_ _

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Ao Sr . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ , em_..,..-19,_ _

DCM 3.17,07.064-9 (MAR/94)

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CÂMARA DOS DEPLTT ADC '~ -,
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COM JSSÃ O DE CON STI TUI ÇÃO JUS TIÇ A E 1)E RED AÇÃ

Docu ment o Legis lau\"õ:... .Il3.C i i3.l ..-e; .~ .. ..... ..... .. ......... .
1) Maté ria Sujei ta à Apre ciaçã o Final :
~ o Plenário da Câma ra dos Deputados
·0 das Comissões (competência conclusi\'al

Esta Com issão deyc pron uncia r-se sobre :


~ admi ssibil idade
. ' a const itucio nalid ade. a .iuridlcidade. a tecnica legislati\,;J
_ , o ment o
_ outro s ..... . .

2) Maté ria Sujei ta a Regi me de Tram itacã o:


~ ordin ário - (2 0 sessõcs )

_ prior itário - (:' sessões )


- urgen te - (2 sessões) (An
~ espec ial (An artOl- cr fGT
'), ,)' ::.'c /'U~, . ~~
. . na I (an s. __
-_ , prazo CODstJtuclO ') ' e 3° . da CF )
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, ur~éncia urgen tíssim a (an . 15:' do Rl )

3 ) Prop osiçõ es apen sada s: ..

~ ) OBS ERV AÇÕ ES:

PAR ECE R DO REL ATO R

=:J Pela CJT .... .... . .. .

...J e no merito pela .... .. . . .


r ...J outro s . . . .... .. .

V1STA .. .... .... .... .. . . . .

Declaração de voto doi s) Deputado( s ) .


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ...

OBSERVAÇÕES:

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CÂMARA DOS DEPUTADOS


PROPOSTA DE EMENDA Ã CONSTITUIÇÃO N9 1 31 , DE 1995
(DO SR. CUNHA LIMA E OUTROS)
CÂM

Altera a redação dos artigos 93, 94, 95, 96, 101, 104,
PROPOS
107, 111, 115, 119, 120, 123 e 125 da Constituição Fe
dera1.

(Ã COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO)

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,


nos termos do Art. 60 da Constituição Federal, promulgam as se-
guintes Emendas ao texto constitucional:

o artigo 93 passa a ter a seguinte redação:

Art. 93- Lei ordinária, disporá sobre o Estatuto da Ma


gistratura, observados os seguintes princípios:

1- os juízes de primeira instância, federais ou estadu-


ais, serão eleitos livremente, pelo voto dos cidadãos
residentes e domiciliados nos distritos sobre os qua1s
terão jurisdição, para um mandato de 4(quatro) anos, p~
dendo ser reeleitos, desde que observado, na eleição ou
reeleição, o disposto no parágrafo 1º deste artigo;

11- os Juízes de segunda instância serão eleitos livre-


mente para um mandato de S(oito) anos, pelo voto dos ad
vogados com mais de 10 anos de registro na Seção local
da Ordem dos Advogados, dos membros do Ministério Públi
co Federal e Estadual e da Advocacia Geral da União, dos
procuradores estaduais e municipais e dos Juízes de pri
meira instância, todos lotados na região de jurisdição
do cargo a ser preenchido, podendo ser reeleitos, desde
que observado o disposto no parágrafo 2º deste artigo;

111- os Ministros do Superior Tribunal de justiça e do


Supremo Tribunal Federal serão eleitos livremente, pelo
voto dos advogados de todo o país, com mais de 20(vinte)
anos de registro na respectiva seção da Ordem dos Advo-

GER 20.01.0050.5 - (JAN/91)


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C AMA R A DO S DEPUTADOS

gados, dos membros do Ministério Público Estadual e Fe-


deral autorizados a peticionar em segunda instância,dos
Juízes de segunda instância de todo o País, e dos Procu
radores Estaduais e Municipais autorizados a peticionar
em segunda instância, para um mandato de 15(quinze) anos,
vedada a reeleição; ---
IV- os Juízes e Ministros poderão perder o cargo a qual
quer tempo, por improdutividade, apurada e declarada em
Resolução do Congresso Nacional, a pedido de qualquer
cidadão maior e capaz, ou por ato de ofício, nos termos
do parágrafo 3º deste artigo;

V- para cada Juiz ou Ministro se elegerá, concomitante-


mente, um suplente, que assumirá o seu cargo nas vacâ~

Clas e impedimentos. Na hipótese do inciso IV acima, o


suplente assumirá o cargo para o mandato remanescente
do titular e convocará em 60 (sessenta) dias a eleição
para o seu respectivo suplente;

VI- todas as serventias da justiça pertencerão à inicia


tiva privada, que as explorarão com intuito de lucro,
ficando o Estado responsável pela assistência aos neces
sitados e pelo pagamento das custas relativas à persecu
ção criminal;

VII- nas capitais e nas cidades com malS de dez mil ha-
bitantes admitir-se-à a livre concorrência entre as ser
ventias privadas, ressalvado que o Estado somente auto-
rizará o estabelecimento de "serventia de juízo" para
aquelas que lhe garantam o ressarcimento do valor dos
salários e demais benefícios dos Juízes que lhe forem
designados, o atendimento pleno aos necessitados e a a b
sorção dos custos com a persecução criminal;

VIII- os vencimentos dos magistrados serão o resultado


da soma das seguintes parcelas: (a) o valor por eles d~

clarado como satisfatório para salário fixo, por oca-


sião da sua inscrição para a respectiva eleição; e, (b)
dez por cento das custas processuais de todos os casos

GER 20. 0 1.00 50. 5 - (JAN/ 91 )


C Â MA RA DOS DEP UTA DOS

em que a decisão por ele proferida, desde que antes de


seis meses do início do feito, tenha sido confirmada
por acórdão irrecorrível ou tenha transitado em julga-
do;

1X- todos os julgamentos dos órgãos do poder judiciá-


r10 serao públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei, se o interesse pú
blico o eX1g1r, limitar a presença, em determinados
atos, às próprias partes e seus advogados, ou somente
a estes;

X- as decisões administrativas dos tribunais serão mo-


tivadas, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da
maioria absoluta de seus membros;

X1- nos Tribunais com número super10r a 25(vinte e C1n


co) julgadores poderá ser constituído órgão especial,
com o mínimo de 11(onze) e o máximo de 25(vinte e cin-
, .
co) membros, para o exerCC10 das atribuições adminis-
trativas e jurisdicionais da competência do Tribunal
pleno.

Par.1º Na eleição dos Juízes de primeira instância se


,
ra observado o seguinte procedimento:

1- o número de vagas a serem preenchidas será igual ao


número de juizados existentes em 31/12/95 mais uma va-
ga para cada grupo de 5000(cinco mil) cidadãos existen
tes na área de jurisdição, em excesso ao constatado no
último levantamento populacional. Existindo interessa-
,
dos em serventias particulares de juízados, em numero
superior ao total de vagas definido conforme o critá -
rio deste item, estas serão acrescidas em tantas vagas
quantas forem necessárias para atender a tais interes-
ses, desde que constantes de contratos firmados com o
Poder Judiciário;

11- os candidatos deverão registrar-se no Tribunal 1me


diatamente superior, e os candidatos a Ministro Tribu-
nal Federal registrar-se-ão no Tribunal Superior Elei-
toral;

GER 20.01. 0050. 5 - (JAN/ 91)


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,
i.
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111- ao registrar sua candidatura o interessado deverá


juntar declaração contendo sua formação acadêmica, Jun
tar a prova de que é bacharel em direito graduado no
Brasil, e informar sobre a sua pretensão salarial fixa;

1V- aos candidatos será facultado receber contribuição


política, nos mesmos limites estabelecidos pela Lei
Eleitoral, até o máximo de 20(vinte) contribuintes pes-
soas jurídicas, sendo ilimitado o número de pessoas fí-
Slcas, porém respeitado sempre o limite valorativo ex-
presso em lei, sujeito sempre o donatário ao controle
de contas do Tribunal responsável pela eleição;

V- em todos os atos de campanha e pronunciamentos que


fizer, o candidato deverá, obrigatoriamente, anunclar
de forma notória sua pretensão salarial;

V1- no caso de candidatos à reeleição, a inscrição so-


mente será aceita se a serventia a ele vinculada juntar
declaração sobre a quantidade de processos julgados du-
rante o mandato, na qual se possa comprovar ter sido es
sa quantidade igualou superior à média percentual so-
bre processos ingressados, calculada na forma do inciso
seguinte;

VII- cada Tribunal providenciará, 90(noventa) dias an-


tes do prazo assinalado para término dos mandatos dos
Juízes, cUJa eleição deverá superV1Slonar, o levantamen
to das relações percentuais de julgamento dos Juízes em
exercício. A relação será apurada tomando-se como nume-
rador o número total de processos julgados, dentro dos
primeiros 8(oito) meses de sua propositura, e como deno
minador o número total de processos ingressados no pe-
ríodo, multiplicando-se o resultado por cem. A segulr
será apurada a média das relações de julgamento detodos
os Juízes em exercício, vinculados ao Tribunal, a qual
será usada para fins de aceitação ou recusa das inscri-
çoes que objetivem reeleições;

V111- as eleições terão lugar no primeiro domingo se-


guinte ao 60º dia após a data de encerramento das lns-

GER 20. 0 1.0050. 5 - (JAN/ 91 )


i

CÂMARA DOS DEPUTADOS

IX- O Tribunal providenciará para que as seçoes eleito


rais sejam instaladas nos próprios órgãos locais da
. .
Justiça, ou nas escolas estaduais, caso os prlmelros
não seJam suficientes;

x- serão eleitos para as vagas em aberto os Juízes


que obtiverem as maiores quantidades de votos, e para
seus respectivos suplentes os menos votados, sempre em
ordem de preferência dos eleitores;

XI- os suplentes somente receberão remuneração quando


requisitados para substituir temporaria ou definitiva-
mente os titulares.
. .
Par. o disposto nos lnC1SOS 11 a XI do parágrafo
anterior aplica-se às eleições dos membros do Poder Ju
diciário integrantes dos Tribunais de Segunda Instân-
cla, Instância Especial e Supremo Tribunal Federal.

Par. 3º Qualquer cidadão pode pedir a qualquer tem-


po, e o Presidente do Congresso Nacional deve proceder a-
nualmente, todo mês de janeiro, à apuração da produti-
cidade do poder judiciário. O procedimento de apuração
da produtivade será idêntico ao previsto no inciso VII
do parágrafo anterior, ressalvado que será aplicado a
todos os Tribunais, inclusive ao Supremo Tribunal Fed~

ral, devendo, como resultado, ser declarada a "improd~

tividade" de qualquer Juiz ou Ministro que:

a) não tenha decidido qualquer feito sob sua jurisdi


ção, ou que dependesse de sua decisão monocráti-
ca, no prazo de 18 (dezoito) meses contados desde
a sua instauração,

b) sendo Juiz, Desembargador ou Ministro de Segunda


Instância, Instância Especial ou do Supremo Tribu
nal Federal, tenha deixado de comparecer, salvo
motivo de férias ou licenca médica, a malS de 1/3
das sessões de julgamento, ou, tendo comparecido,

GER 20. 01 .0050. 5 - (JAN/9 1)


tenha deixado de relatar no mínimo a dois proces-
sos por sessao;

c) em qualquer caso, quando a sua relação de j ulga-


mento ou decisão sobre processos instaurados no
ano a nt e r i or f o r i n f e r i o r a 35% da média nacional.

Par. 4º Declarada pelo Presidente do Congresso Nacio-


nal a improdutividade o Juiz ou Ministro perderá 1me-
diatamente o seu mandato, e será substituido pelo res-
pectivo suplente.

o artigo 94 passa a v1gorar com a seguinte redação:


# •

Art. 94 Os membros do Poder Judiciário em exerC1C10


no dia 31/12/95 perderão a sua estabilidade a partir
dessa data e serão considerados como titulares de man
datos eletivos, na forma do artigo 93 e seus parágra -
fos, até:
a) 31/12/98 os Juízes de Primeira Instância;

b) 31/12/99 os Juízes de Segunda Instância e Ministros


de Instância Especial;

c) 31/12/00 os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Art. 95 Os Juízes gozam das seguintes garantias:

1- inamovibilidade;

11- Irredutibilidade de vencimentos.

Par. único ~ante.-se a redação atual.

Art. 96 Fica suprimida a alínea "e"

o Artigo 101 passa a ter a seguinte redação:


Art. 101 O Supremo Tribunal Federal compõe-se d e 11
(onze) Ministros, eleitos na forma do inciso 111 do ar
tigo 93 desta Constituição, dentre os cidadãos com ma-
is de 35(trinta e cinco) e menos de 65(sessenta e cin-
co) anos de idade, e pelo menos 12(doze) anos de práti
ca de advocacia ou magistratura.
Supri.a-se o parágrafo único do artigo 101.

GER 20.01 .00 50.5 - (JAN/ 91 )


.".,. ..
, - \. r''' · ~

/ ...

C ÂM ARA DOS DEPUTADOS

E dada a seguinte nova redação ao parágrafo Onico do


Artigo 104:

Par. Onico Os Ministros do Superior Tribunal de Jus-


tiça serão eleitos na forma do inciso 111 do art. 93,
dentre brasileiros com malS de 35 ( trinta e cinco) e
menos de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, e pelo
menos 10 (dez) anos de exercício de advocacia ou magls
tratura.

E dada a seguinte nova redação ao artigo 107:

Art. 107 Os Tribunais Regionais Federais compõe-se de


Desembargadores Federais em número igual a um para ca-
da 3 Juízes Federais na Região, eleitos na forma do ln
C1SO 11 do artigo 93, dentre brasileiros com malS de
30 (trinta) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos de i
dade, com pelo menos 5 (cinco) anos de exercício na ad
vocacia ou magistratura.

E dada a seguinte nova redação ao parágrafo 1º do Arti-


go 111:

Par. 1 º O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-a -


de 27 (vinte e sete) Ministros, eleitos na forma do ln
ciso 11 do artigo 93, dentre brasileiros com malS de
35 (trinta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco)
anos, e pelo menos 10 (dez) anos de exercício de advo-
caCla na área trabalhista ou de magistratura na Justi-
ça do Trabalho.

E dada a seguinte nova redação ao artigo 115, suprlml~

do-se o seu parágrafo único:

Art. 115 Os Tribunais Regionais do Trabalho serão com


postos por Juízes em número de um para cada três Jun-
tas de Conciliação e Julgamento na região, e serão e-
leitos na forma do inciso 11 do artigo 93, dentre bra-
sileiros com mais de 35 (trinta e cinco) e menos de 65
(sessenta e cinco) anos de idade, e pelo menos 5 (cin-
co) anos de exercício de advocacia na área trabalhis-

GER 20. 01 . 0050.5 - (JAN/91 )


C AMARA D OS DEP L! T ó.. DOS

ta ou de magistratura na J ustiça do Trabalho.

Dá-se a seguinte nova redação ao Artigo 119:

Art. 119 O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á de


15 (quinze) Ministros, eleitos na forma do inciso 11
do artigo 93, dentre os brasileiros com malS de 35
(trinta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos
., .
de idade, e pelo menos 10 (dez) anos de exerC1ClO na
advocacia ou na magistratura.

Dá-se a seguinte nova redação ao parágrafo 1º do arti-


go 120:

Art. 120 Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-


á de Juizes em número igual a um para cada 3 Juizes E-
leitorais da região, eleitos na forma do inciso 11 do
artigo 93, dentre os brasileiros com mais de 35 (trin-
ta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, e pelo menos 5 (cinco) anos de exercício de ad-
vocaCla ou de magistratura.

Dá-se a seguinte nova redação ao artigo 123, suprimin-


, .
do-se o seu parágrafo un1CO:
,
Art. 123 O Superior Tribunal Militar compor-se-a de
15 (quinze) Ministros, eleitos na forma do inciso 11
do artigo 93, dentre os brasileiros com mals de 35
(trinta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos
de idade, e pelo menos 10 (dez) anos de exercício na
advocacia ou na magistratura.

E dada a seguinte nova redação ao artigo 125:

Art. 125 Os Estados organizarão sua Justiça, observa-


dos os princípios estabelecidos nesta Constituição,
sendo obrigatórias as investiduras no cargos de magis-
tratura mediante o processo eleitoral estabelecido no
artigo 93 e seus parágrafos, e pelos prazos de manda-
tos ali estabelecidos, bem como a instituição das ser-
ventias privadas, observado o princípio da livre con-
corrência entre elas, nas capitais.

G ER 20. 01.0050. 5 - (JAN/ 91 )


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,,', .

JUS T I F I C A T I U A

As emendas propostas v~sam, em seu conjunto, conferir


malor agilidade aos Orgãos Judiciários do País.

A Justiça brasileira encontra-se, há alguns anos, em-


baraçada numa torrente de papéis e procedimentos burocráticos,
que a impedem de cumprir adequadamente o seu papel.

A consequência da situação em que se encontra a justi


.,-
ça no Brasil, e que todos os feitos por ela analisados, quer
sejam da esfera criminal, que sejam da esfera civil, sofrem
uma demora injustificada e insuportável para os litigantes.

Os órgãos judiciais abarrotados de processos (são a-


proximadamente 3 milhões de feitos em aberto só na JustiçaPao
lista) acabam falhando na sua finalidade precipua, que é a de
proteger o cidadão comum contra a invasão dos seus direitos
praticada por terceiros.

Uma justiça morosa acaba servindo apenas aos podero-


sos e os mau intencionados. Aos primeiros, porque podem " f ~-
.
nanciar" os longos períodos requeridos para que suas preten-
sões sejam satisfeitas, sem privar-se de nada; e aos últimos,
porque desejando safar-se de situações momentâneas, vêem na
própria demora das decisões judiciais o alcance dos seus de-
. .
s~gn~os.

Aos cidadãos comuns, à grande massa da população bra-


sileira que se situa nas chamadas "classe média" e "classe p~

bre" , as qua~s constituem aproximadamente 95% do grupo social


do País, a morosidade da Justiça só causa danos. De fato, ci-
ente de que uma demanda judicial requererá tanto tempo para
ser solucionada, que uma vitória, dificilmente o beneficiará,
ou lhe dará satisfação, o cidadão brasileiro da atualidade,
via de regra, acaba tomando um dos seguintes caminhos: se o
problema é de ordem civil, seja um acidente automotivo, seJa
uma querela de vizinhança, seja um atentado contra a honra,
seja, até mesmo um problema de responsabilidade civil protegi
do pelo Código de Defesa do Consumidor, acaba buscando um a-

GER 20. 01.0050.5 - (JAN/91)


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::: AM A RA DOS DE?UT'DOS

cordo no qual, sempre abre mao de parte dos seus direitos, de


forma indevida, especialmente se comparada ao quanto poderia
o bter de uma decisão j udicial rápida.

o maior perigo para o País reside, entretanto, nas


c ircunstâncias em que o problema é de ordem penal. A descrença
na eficiência da Justiça leva o cidadão comum a se tornar um
c r~m~noso, em busca da compensação pela aplicação da chamada
n pena de Taliã o " (" 0 1ho por olho, dente por dente n ). O probl~
ma fica particularmente grave quando se sabe que em grandes
metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador,
São Luiz do Maranhão, os comerciantes, temerosos das açoes
dos meliantes, acabam formando e financiando as chamadas n qua
drilhas de justiceiros", que nada ma~s são do que grupos de
extermínio, cujo objetivo único é o de matar indiscriminada-
mente todos os que pareçam "em atitude suspeita" como forma
de proteger seus patrocinadores.

A descrença na eficiência da Justiça, gera, automati-


camente a crença na impunidade. A crença na impunidade e , por -
sua vez, a maior causa de geração da criminalidade e da violên
c~a.

Algo prec~sa ser feito para livrar a Justiça 8rasilei


ra dos seus problemas crõnicos.

O mais grave de todos esses problemas, sem dúvida al-


guma é a baixa quantidade de decisões proferidas, vale dizer,
a produção final do sistema judiciário, face à demanda dos c~

dadãos, demanda essa efetiva e potencial.

Essa demora do Judiciário é um problema tão grave pa-


ra a ~mensa maioria da população, quanto o fenômeno inflacio-
, .
nar~o.

De nada adianta se aprovar uma Constituição moderna,


se os preceitos dela constantes não puderem ser praticados,p~

l a indisponibilidade do sistema judiciário. Direito que não


pode ser exercido, já se disse, nao é direito~

Uma análise das causas mais aparentes para essa bai-

GER 20.0 1. 00 50.5 - (JAN/9 1)


xa produção apontará para a necessidade de se reformular radi-
calmente o sistema j udiciário como um todo, não através de s~m

ples aumento da estrutura existente, mas pela imposição de uma


reorganização estrutural, na qual os conceitos e preconceitos
centenários sejam quebrados em benefício da eficiência e da
realização do ideal de Justiça.

Os problemas mais visíveis do sistema judiciário brasi


leiro são:
a) As serventias da Justiça sao cartórios pertencentes
ao Estado (não se confunda com as serventias oficia
. ,
lizadas, do tipo tabelionatos e registros de ~mo-

veis). Como tal seus funcionários são admitidos por


concurso, e têm sua produtividade avaliada mediante
critérios misteriosos e subjetivos, nao - -I.
acess~ve~s

à coletividade em geral. Sentem-se protegidos face


a estabilidade inerente ao serviço público. A conse
quencia disso é um total descaso aos problemas so-
c~a~s, e mesmo às realidades vividas nos balcões a
que mau atendem. ( uma estrutura herdada do sistema
português das Ordenações do Reino. Totalmente incom
patível com o mundo da eficiência e da informática.

b) Os magistrados, por seu turno, gozando das garan-


tias constitucionais da vitaliciedade, inamovibili-
dade e irredutibilidade de vencimentos, não se sen-
tem também responsáveis pela ausência da Justiça na
vida da maioria da população. Os Juízes aprenderam
há muito a culpar o Estado pela morosidade da Justi
ça, apontando como causa imediata a falta de recur-
sos materiais e humanos. Nos últimos anos a restri-
çao dos orçamentos públicos fez com que somente pe~

soas abastadas pudessem se candidatar aos concursos


para a magistratura, j á que o cidadão comum que pre
c~sa v~ver com o resultado do seu trabalho não pode
dar-se ao luxo de se submeter a um salário tão bai-
xo, nos primeiros níveis da carre~ra. Ao contrário,
s ó aqueles distinguidos com a lgum patrimônio pes-
soal podem intentar tal sorte. Com isso os magistr~

GER 20.01.0050.5 - (JAN/91)


"

C À MA RA D OS DE P UTADOS

dos afastaram-se ainda ma1S dos problemas da popula


ção, já que seus representantes passaram a ser pro-
venientes, quase que exclusivamente, das classes
mais abastadas. Para se comprovar tal circunstância
basta verificar os sobrenomes da maioria deles.Suas
promoções dentro da carreira, são atualmente decor-
rentes também de critérios "misteriosos". Sem con-
tar que a nomeação para Tribunais Superiores depen-
de da aquiescência dos Governadores (Tribunais de
Justiça) ou do Presidente da República (STF, STJ)
Só nesse particular o cidadão comum já estaria des-
protegido. Que tribunal é capaz de ser imparcial ao
impor os limites da constituição aos governantes,
quando foram esses mesmos governantes que nomearam
os membros desse Tribunal? Em resumo, o sistema de
nomeação e promoção dos magistrados, aliado à gara~

tia da estabilidade, não contribui e nem os motiva


à busca da produtividade, vale dizer, do aumento da
sua produção. Acrescente-se a 1SS0 que o Judiciário
é o único Poder do Estado que não se submete conti-
nuamente ao crivo do julgamento popular.

c) por último, os advogados acabaram por desenvolver u


ma cultura jurídica adequada à morosidade da Justi-
ça, a qual acaba por aumentar ainda mais o problema.
No lado bom da história, os advogados brasileiros a
cabaram por descobrir, em certas circunstâncias, e
sujeito a inúmeras restrições, formas científicas
de proteger o objeto do direito dos seus clientes,
enquanto perdura o processo judicial. Como conse-
quencia o Brasil é o País do mundo onde mais se pede
e se outorgam ordens liminares de toda a espécie.Mas
há que se admitir, o lado mau do tema é que um gran-
de número de profissionais desenvolveu também, técni
cas de defesa de interesses espúrios baseadas unica-
mente na morosidade da justiça.

Para eliminar todos esses problemas, as emendas propos-


c onsubstanciam uma REFORMA RADICAL DO SISTEMA J UDICIARIO, basea-
da nos seguintes princípios:

GER 20.01 . 0050. 5 - (JAN/ 91)


C ÂMARA D OS DEPUTADOS

I •

fim da garantia de vitaliciedade, em todos os nlvelS da ma


gistratura. Os Juízes se equiparariam aos membros do Executivo
e do Legislativo, passando a ter mandatos com prazo certo ( 4
anos em primeira instância, 8 em segunda e 15 no STF);

2º) todos os Juízes seriam eleitos. Os de primeira instância


seriam eleitos pelo povo de sua respectiva jurisdição. Os de
segunda e instância especial pela comunidade de advogados e
juízes, estes, de nível inferior;

3º) como plataforma de campanha o candidato deveria declarar o


valor fixo que gostaria de ganhar, p01S este passaria a ser um
dos fatores que os eleitores levaria em conta na eleição;

4º) todas as serventias (cartórios judiciais) seriam privatiza


das, e nas capitais se estabeleceriam regras para uma concor-
rência livre. Seria possível, por exemplo, se escolher entre
iniciar uma ação no forum da "A, da companhia 8" ou no forum
"C" pertencente ~ companhia "O";

5º)ficaria instituída a "declaração de improdutividade" por


parte do Congresso Nacional, em relação aos Juízes e demais
membros do judiciário, cuja produção não alcançasse metas obj~

tivamente apuradas, levando em conta o número de processos em


/

aberto e numero de julgamentos. Declarada a "improdutividade"


o Juiz perderia o cargo imediatamente.

A reforma estrutural aqui proposta, bem que poderia se


chamar "Reengenharia da Justiça 8rasileira", servindo-nos de
um neologismo trazido pela ciência da Administração de Empresas.

O termo "reengenharia" tem sido usado para representar


na ciência da Administração de Empresas, um novo processo ge-
rencial, caracterizado pela produção de profundas mudanças nas
organizações. Mudanças tão importantes e radicais que chegam a
ser classificadas pelos teóricos como a 'Ire-invenção"~ da empr~

sa.

A "reengenharia" tem feito, no mundo todo, com grandes


organizações orgulhosas das suas estruturas, dos seus métodos,
processos e procedimentos, sejam totalmente reestruturadas, co
mo se partissem novamente do marco zero, com vistas a melhorar

GER 20. 0 1.0050. 5 - (JAN/ 91 )


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sua capacidade de competir e de produzir lucros. Geralmente, as


organizações empresariais que se submetem ao processo de "reen-
genharia" são empresas que embora com excelente quadro de pes-
soaI, bons produtos e boa tecnologia, nao estão alcançando os
resultados desejados, ou estão em vias de perder a sua fatia de
mercado para os concorrentes.

No processo de "reengenharia" as empresas são obrigadas


a abandonar todos os antigos dogmas, e a colocar, infalivelmen-
te, sob a análise de um elemento externo (geralmente um consul-
tor especialmente contratado) todos, e não menos que todos, os
seus cargos, empregos e relacionamentos com clientes, fornecedo
res e outros agentes.

Ao t~rmino do processo de "reengenharia" pouco ou quase


nada resta da organização que o iniciou. Os objetivos são modi-
ficados. Seus valores são revisados. Os m~todos são alterados
Muitas vezes at~ os produtos e serviços se modificam. Mas o que
~ mais fundamental ~ o efeito da "reengenharia" nos recursos hu
manos da organização. Muitos empregos são ceifados, levando os
seus detentores a iniciarem novas carreiras e dirigirem os seus
talentos para outras atividades. Cada cargo ou função da organ~

zaçao ~ submetido a uma análise conceitual geral: qual o objeti


vo do cargo? Quem se beneficia do trabalho por ele produzido? O
que o cargo adiciona ao processo de identificação e atendimento
às necessidades do cliente? O que aconteceria para a empresa se
o cargo deixasse de exisLir? O que aconteceria para o cliente?
Essa contribuição será indispensável no futuro, ou apenas dese-
jável? O ocupante do cargo possui as melhores características
subjetivas e objetivas para realizar o trabalho? Como tem ele
contribuido com o ideal de fazer um trabalho cada dia melhor,em
malor quantidade e com menos recursos?

Dentro do processo de "reengenharia" a id~ia de estabi-


lidade ~ sobrepujada, a duras penas, pela mentalidade de mudan
ças contínuas, pelo ódio à burocracia e ao trabalho desnecessá-
rlo, aSSlm como, e principalmente, ao ideal de entender a cada
-
dia como satisfazer mais e melhor a s necessidades dos clientes.
Passa a prevalecer a id~ia de que só o cliente satisfeito,aqu~

le que prefere os "nossos produtos" e os "nossos serviços", pa-

GER 20. 01 . 0050. 5 - (JAN/ 91 )


CÂ MARA DOS DEPUTA D OS

,
gando por eles um preço justo, competitivo, e capaz de gerar um
mínimo de estabilidade. Os profissionais que "sobrevivem" ao
processo são pessoas extremamente motivadas com o expurgo dos
"est§veis", e com suas novas responsabilidades que serao acom-
panhadas, necessariamente, de maior autoridade de decisão. Além
disso serão pessoas livres dos mecanismos burocr§ticos. Mais
que 1SSO, se sentirão "senhoras" dos poucos mecanismos burocr§-
ticos que sobrarem, sobre os quais terão plena autoridade de mo
. .
dificação e eliminação a qualquer tempo. Nunca ma1S a organ1za-
çao far§ alguma coisa "porque sempre foi feito assim" , ou por-
que "esta é a vontade do chefe".

No processo não h§ "vacas sagradas". Todos os "tabus"


podem ser revisados, modificados ou derrubados.

Os resultados que a empresa alcança com tal processo


são extraordin§rios. As revistas e jornais especializados mos-
tram um número cada vez maior de organizações condenadas à 1n-
solvência absoluta, e portanto à eliminação total dos empregos,
,
que apos o processo se recuperam, voltam a ser competitivas e a
gerar lucros.

O processo é desagrad§vel para muitos. Não o deseja e a


ele resiste, o burocrata que aprendeu a controlar e fazer" fol-
low-up" do trabalho alheio, sem nada acrescentar. Detesta o prQ
cesso o funcion§rio antigo, cuja autoridade informal autoriza-o
a nao mais ter de dar explicações profissionais e racionais pa-
. -
ra suas açoes, decisões e, sobretudo, om1ssoes. Odeia o proces-
so e tem arrepios só de pensar nele, o fornecedor da organ1za-
çao, acostumado a não competir e a ser premiado com pedidos de
compras que poderiam ser melhor aproveitados tanto em preço
quanto em qualidade, se colocados em seu concorrente. Concorren
te este que geralmente o homem de compras nem conhece. Enfim ,
sofrem com o processo e passam a alimentar contra el e ódio mor-
tal, todas as pessoas ou organizações que interagem com e na em
presa "re-inventada", os quais não estejam preparados para fa-
z er aquilo que ser§ a única salvação: atender mais e melhor ao
cliente f inal, não descansar nunca, mudar sempre, melhorar a ca
da minuto tanto em qualidade quanto em quantidade.

GER 20.01 .0050. 5 - (JAN/ 91 )


CÂM A RA DOS DEPUTADOS

No caso da Justiça, certamente se oporão à sua reforma


radical (à sua reengenharia) todos os que nela e com ela inte-
ragem. Os magistrados, evidentemente, acostumados com a vitali
ciedade, e com a inexistência de um controle da qualidade e
quantidade do seu trabalho, certamente serão os primeiros lnl-
migos da reforma. Observe-se que nas emendas propostas não se
está impondo um controle externo do judiciário. Está se prete~

dendo que ele se submeta ao mesmo controle que o Legislativo e


Executivo já possuem, e que é a base do sistema democrático,ou
seJa, o controle das urnas. Opor-se-ão, também com toda a cer-
teza, os serventuários da Justiça, acostumados que estão c om
séculos de um trabalho tranquilo e de estabilidade. Por último
serão contrários os advogados, nao aqueles "cientistas do di-
reito" mas sim aqueles que se acostumaram a ganhar a vida so-
bre a morosidade do judiciário.

r claro que na administração de um serVlço público es-


sencial, como é a Justiça, não se apregoará a utilização de um
processo exatamente igual àquele aplicado às organizações pri-
vadas. O importante aqui é apenas mostrar que mudanças verda-
deiras em organizações burocráticas complexas só podem ocorrer
com atitudes radicais, nas quais todos os agentes sejam subme-
tidos à análise, e aos inevitáveis sofrimento e expurgo.

A primeira realidade que deve ser levada em considera-


,
ção e a função do Estado na sociedade moderna. O Estado é hoje,
para o cidadão comum, uma estrutura de prestação de serviços •

Precisa, portanto, ser eficaz. Desse ideal não devem partici-


par apenas os poderes Executivo e o Legislativo. O J udiciário
precisa também se conscientizar de que a sociedade paga por
ele, visando a prestação eficaz de um servlço. Um serviço efi-
caz é aquele prestado com qualidade e em tempo hábil.

Nossa Justiça preClsa passar por um processo semelhan-


te ao da "reengenharia" ainda que isto cause dor, sofrimento e
expurgo aos que nela agem ou com ela interagem.

Assim como no caso das empresas, a inanição da J ustiça


(não se confunda com a inércia da J urisdição) fa z com que os
.,
concorrentes tomem conta do mercado. Levada a extremo, como J a

GER 20. 01 . 0050. 5 - (JAN/91 )


.'

C ÂMARA DOS DEPUTAD O S

mostrado, a descrença na capacidade da Justiça de prestar o


seu servlço em tempo hábil, acabará por conduzir os cidadãos,
primeiro os mais abastados, depois os menos, a pactuar com os
malfeitores, bandos armados e outros mercenários capazes de
substituir eficazmente a atuação do judiciário. Será o caos.
Assim como a insolvência absoluta da empresa privada leva de
roldão os empregos de todos os que integram os seus quadros, a
falência da Justiça significará a supremacia da baderna. O fim
do Estado. O fim do direito. O fim da sociedade ("ubi societas
ibi ius").

A "reengenharia" da Justiça se impõe!

Sala das Sessões, 2 !... ,. .". .,

Deputado CUNHA lI~A


-----

GER 20,01 ,0050. 5 - (JAN/ 91 )


1/11

CÂMARA DOS DEPUTADOS

PROPOSTA D[ ["[MOA A CONSTITUIÇRO Nº , D[ 1995.


(Do Sr. CUNHA LI"A)
Altera a redação dos artigos 93,94,95,96,101,104,107,111,
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(Do Sr. CUNHA lIftA)
Altera a redação dos artigos 93,94,95,96,101,104,107,111,
115 119 120 123 e 125 da Constituicão Federal.
PARTIDO ASSINATURA GAB.
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29/06/95 -, SECRETARIA-GERAL DA MESA Pago 1

PROPOSIÇAO: PEC (ASS001695)
AUTOR: CUNHA LIMA

DEPUTADO UF PARTIDO
------------------------------------------------------------------------------
1 - ABELARDO LUPION PR Bloco(PFL)
2 - ADELSON SALVADOR ES Bloco(PSB)
3 - ADROALDO STRECK RS PSDB
4 - AGNALDO TIMOTEO RJ PPR
5 - AGNELO QUEIROZ DF PC DO B
6 - AIRTON DIPP RS PDT
7 - ALBERTO GOLDMAN SP PMDB
8 - ALCIDES MODESTO BA PT
9 - ALCIONE ATHAYDE RJ PP
10 - ALDO ARANTES GO PC DO B
11 - ALDO REBELO SP PC DO B
12 - ALEXANDRE CARDOSO RJ Bloco(PSB)
13 - ANDRE PUCCINELLI MS PMDB
14 - ANIVALDO VALE PA PPR
15 - ANTONIO BALHMANN CE PSDB
16 - ANTONIO BRASIL PA PMDB
17 - ANTONIO CARLOS PANNUNZIO SP PSDB
18 - ANTONIO DO VALLE MG PMDB
19 - ANTONIO DOS SANTOS CE Bloco(PFL)
20 - ANTONIO FEIJAO AP PSDB
21 - ANTONIO GERALDO PE Bloco(PFL)
22 - ANTONIO JOAQUIM MT PDT
23 - ANTONIO JORGE TO PPR
24 - ANTONIO KANDIR SP PSDB
25 - ARI MAGALHAES PI PPR
26 - ARLINDO CHINAGLIA SP PT
27 - ARMANDO ABILIO PB PMDB
28 - ARNALDO FARIA DE SA SP PPR
29 - ARNALDO MADEIRA SP PSDB
30 - ARNON BEZERRA CE PSDB
31 - AROLDE DE OLIVEIRA RJ Bloco(PFL)
32 - ARTHUR VIRGILIO NETO AM PSDB
33 - AUGUSTO NARDES RS PPR
34 - AUGUSTO VIVEIROS RN Bloco(PFL)
35 - AYRTON XEREZ RJ PSDB
36 - BASILIO VILLANI PR PPR

• 37
38
39
40
-
-
-
-
BENEDITO GUIMARAES
BENITO GAMA
BETINHO ROSADO
BETO LELIS
PA
BA
RN
BA
PPR
Bloco(PFL)
Bloco(PFL)
Bloco(PSB)
41 - BONIFACIO DE ANDRADA MG Bloco(PTB)
42 - CARLOS ALBERTO RN Bloco(PFL)
43 - CARLOS APOLINARIO SP PMDB
44 - CARLOS CAMURCA RO PP
45 - CARLOS DA CARBRAS AM Bloco(PFL)
46 - CARLOS MAGNO SE Bloco(PFL)
47 - CARLOS MELLES MG Bloco(PFL)
48 - CARLOS SANTANA RJ PT
49 - CASSIO CUNHA LIMA PB PMDB
SECRETARIA-GERAL DA MESA Pago 2

• DEPUTADO UF
------------------------------------------------------------------------------
50 - CESAR BANDEIRA MA Bloco(PFL)
51 - CHICO DA PRINCESA PR Bloco(PTB)
52 - CHICO FERRAMENTA MG PT
53 - CIPRIANO CORREIA RN PSDB
54 - CLAUDIO CAJADO BA Bloco(PFL)
55 - CORAUCI SOBRINHO SP Bloco(PFL)
56 - CORIOLANO SALES BA PDT
57 - CUNHA BUENO SP PPR
58 - CUNHA LIMA SP S. PART.
59 - DAVI ALVES SILVA MA Bloco (PMN)
60 - DE VELASCO SP Bloco(PSD)
61 - DILCEU SPERAFICO PR PP
62 - DILSO SPERAFICO MS PMDB
63 - DOLORES NUNES TO PP
64 - DOMINGOS DUTRA MA PT
65 - DOMINGOS LEONELLI BA PSDB
66 - DUILIO PISANESCHI SP Bloco(PTB)
67 - EDISON ANDRINO SC PMDB
68 - EDSON EZEQUIEL RJ PDT
69 - EDSON QUEIROZ CE PP
70 - EDUARDO BARBOSA MG PSDB
71 - EFRAIM MORAIS PB Bloco(PFL)
72 - ELCIONE BARBA LHO PA PMDB
73 - ELIAS ABRAHAO PR PMDB
74 - ELIAS MURAD MG PSDB
75 - ELISEU RESENDE MG Bloco(PFL)
76 - ELTON ROHNELT RR Bloco(PSC)
77 - ENIO BACCI RS PDT
78 - ENIVALDO RIBEIRO PB PPR
79 - ERALDO TRINDADE AP PPR
80 - EUJACIO SIMOES BA Bloco(PL)
81 - EURIPEDES MIRANDA RO PDT
82 - EXPEDITO JUNIOR RO Bloco(PL)
83 - FAUSTO MARTELLO SP PPR
84 - FELIPE MENDES PI PPR
85 - FERNANDO GABEIRA RJ PV
86 - FERNANDO GOMES BA PMDB
87 - FERNANDO GONCALVES RJ Bloco(PTB)
88 - FERNANDO LOPES RJ PDT
89 - FERNANDO TORRES AL PSDB
90 - FERNANDO ZUPPO SP PDT
91 - FLAVIO ARNS PR PSDB

• 92
93
94
95 -
-
-
-
GEDDEL VIEIRA LIMA
GILVAN FREIRE
GONZAGA PATRIOTA
HAROLDO LIMA
BA
PB
PE
BA
PMDB
PMDB
Bloco(PSB)
PC DO B
96 - HELIO ROSAS SP PMDB
97 - HERACLITO FORTES PI Bloco(PFL)
98 - HERCULANO ANGHINETTI MG PSDB
99 - HILARIO COIMBRA PA Bloco(PTB)
100 - HOMERO OGUIDO PR PMDB
101 - HUGO BIEHL SC PPR
102 - HUGO LAGRANHA RS Bloco(PTB)
103 - HUGO RODRIGUES DA CUNHA MG Bloco(PFL)
104 - HUMBERTO COSTA PE PT
29/06/95 , SECRETARIA-GERAL DA MESA Pago 3

• DEPUTADO UF
------------------------------------------------------------------------------
105 - IBERE FERREIRA RN Bloco(PFL)
106 - ILDEMAR KUSSLER RO PSDB
107 - INACIO ARRUDA CE PC DO B
108 - INOCENCIO OLIVEIRA PE Bloco(PFL)
109 - ITAMAR SERPA RJ PDT
110 - IVAN VALENTE SP PT
111 - JACKSON PEREIRA CE PSDB
112 - JAIME MARTINS MG Bloco(PFL)
113 - JAIR SIQUEIRA MG Bloco(PFL)
114 - JAIR SOARES RS Bloco(PFL)
115 - JANDIRA FEGHALI RJ PC DO B
116 - JAQUES WAGNER BA PT
117 - JERONIMO REIS SE Bloco (PMN)
118 - JOAO COSER ES PT
119 - JOAO FASSARELLA MG PT
120 - JOAO LEAO BA PSDB
121 - JOAO NATAL GO PMDB
122 - JOAO PAULO SP PT
123 - JOAO PIZZOLATTI SC PPR
124 - JOAO RIBEIRO TO Bloco(PFL)
125 - JOAO THOME MESTRINHO AM PMDB
126 - JOSE ALDEMIR PB PMDB
127 - JOSE AUGUSTO SP PT
128 - JOSE BORBA PR Bloco(PTB)
129 - JOSE CARLOS VIEIRA SC Bloco(PFL)
130 - JOSE CHAVES PE S. PART.
131 - JOSE COIMBRA SP Bloco(PTB)
132 - JOSE DE ABREU SP PSDB
133 - JOSE FORTUNATI RS PT
134 - JOSE FRITSCH SC PT
135 - JOSE JANENE PR PP
136 - JOSE LUIZ CLEROT PB PMDB
137 - JOSE MACHADO SP PT
138 - JOSE MUCIO MONTEIRO PE Bloco(PFL)
139 - JOSE PIMENTEL CE PT
140 - JOSE PRIANTE PA PMDB
141 - JOSE TUDE BA Bloco(PTB)
142 - JOVAIR ARANTES GO PSDB
143 - JULIO CESAR PI Bloco(PFL)
144 - JULIO REDECKER RS PPR
145 - JURANDYR PAIXAO SP PMDB
146 - LAPROVITA VIEIRA RJ PP

• 147
148
149
150
-
-
-
-
LEONIDAS CRISTINO
LEUR LOMANTO
LIDIA QUINAN
LINDBERG FARIAS
CE
BA
GO
RJ
PSDB
Bloco(PFL)
PMDB
PC DO B
151 - LUCIANO ZICA SP PT
152 - LUIZ BRAGA BA Bloco(PFL)
153 - LUIZ BUAIZ ES Bloco(PL)
154 - LUIZ CARLOS HAULY PR PSDB
155 - LUIZ CARLOS SANTOS SP PMDB
156 - LUIZ DURA0 ES PDT
157 - LUIZ FERNANDO AM PMDB
158 - LUIZ GUSHIKEN SP PT
159 - LUIZ MOREIRA BA Bloco(PFL)
29/06/95 , SECRETARIA-GERAL DA MESA Pago 4
DEPUTADO UF
----~------------------------------------------------- ------------------------
160 - MAGNO BACELAR MA S. PART.
161 - MALULY NETTO SP Bloco(PFL)
162 - MARCONI PERILLO GO PP
163 - MARIA ELVIRA MG PMDB
164 - MARILU GUIMARAES MS Bloco(PFL)
165 - MARINHA RAUPP RO PSDB
166 - MARIO CAVALLAZZI SC PPR
167 - MARIO NEGROMONTE BA PSDB
168 - MARISA SERRANO MS PMDB
169 - MARQUINHO CHEDID SP Bloco(PSD)
170 - MATHEUS SCHMIDT RS PDT
171 - MAURICIO CAMPOS MG Bloco(PL)
172 - MAURICIO NAJAR SP Bloco(PFL)
173 - MAURO LOPES MG Bloco(PFL)
174 - MAX ROSENMANN PR S. PART.
175 - MIGUEL ROSSETTO RS PT
176 - MILTON MENDES SC PT
177 - MILTON TEMER RJ PT
178 - MOACYR ANDRADE AL PPR
179 - MOREIRA FRANCO RJ PMDB
180 - MURILO PINHEIRO AP Bloco(PFL)
181 - MUSSA DEMES PI Bloco(PFL)
182 - NAIR XAVIER LOBO GO PMDB
183 - NEDSON MICHELETI PR PT
184 - NELSON MARCHEZAN RS PPR
185 - NELSON MARQUEZELLI SP Bloco(PTB)
186 - NELSON MEURER PR PP
187 - NELSON OTOCH CE PSDB
188 - NELSON TRAD MS Bloco(PTB)
189 - NEWTON CARDOSO MG PMDB
190 - NILTON BAIANO ES PMDB
191 - ODILIO BALBINOTTI PR S. PART.
192 - OLAVIO ROCHA PA PMDB
193 - OSCAR GOLDONI MS PDT
194 - OSORIO ADRIANO DF Bloco(PFL)
195 - OSVALDO BIOLCHI RS Bloco(PTB)
196 - OSVALDO COELHO PE Bloco(PFL)
197 - PADRE ROQUE PR PT
198 - PAUDERNEY AVELINO AM PPR
199 - PAULO BERNARDO PR PT
200 - PAULO CORDEIRO PR Bloco(PTB)
201 - PAULO FEIJO RJ PSDB
202 - PAULO GOUVEA SC Bloco(PFL)
203 - PAULO LIMA SP Bloco(PFL)
204 - PAULO ROCHA PA PT
205 - PEDRINHO ABRAO GO Bloco(PTB)
206 - PEDRO CORREA PE Bloco(PFL)
207 - PHILEMON RODRIGUES MG Bloco(PTB)
208 - PIMENTEL GOMES CE PSDB
209 - PRISCO VIANA BA PPR
210 - RAIMUNDO SANTOS PA PP
211 - RAUL BELEM MG Bloco(PFL)
212 - RICARDO GOMYDE PR PC DO B
213 - RICARDO HERACLIO PE Bloco(PMN)
214 - RICARDO IZAR SP PPR
29/06/95 . SECRETARIA-GERAL DA MESA
, DEPUTADO UF
----~------------------------------------------------- ------------------------
215 - RICARDO RIQUE PB PMDB
216 - RITA CAMATA ES PMDB
217 - RIVALDO MACARI SC PMDB
218 - ROBERIO ARAUJO RR PSDB
219 - ROBERTO BALESTRA GO PPR
220 - ROBERTO BRANT MG PSDB
221 - ROBERTO FONTES PE Bloco(PFL)
222 - ROBERTO JEFFERSON RJ Bloco(PTB)
223 - ROBERTO PESSOA CE Bloco(PFL)
224 - ROBERTO SANTOS BA PSDB
225 - RODRIGUES PALMA MT Bloco(PTB)
226 - ROMMEL FEIJO CE PSDB
227 - RUBEM MEDINA RJ Bloco(PFL)
228 - RUBENS COSAC GO PMDB
229 - SALATIEL CARVALHO PE PP
230 - SALVADOR ZIMBALDI SP PSDB
231 - SANDRO MABEL GO PMDB
232 - SARNEY FILHO MA Bloco(PFL)
233 - SAULO QUEIROZ MS Bloco(PFL)
234 - SEBASTIAO MADEIRA MA PSDB
235 - SERAFIM VENZON SC PDT
236 - SERGIO GUERRA PE Bloco(PSB)
237 - SERGIO MIRANDA MG PC DO B
238 - SEVERINO CAVALCANTI PE Bloco(PFL)
239 - SILVERNANI SANTOS RO PP
240 - SILVIO ABREU MG PDT
241 - SIMAO SESSIM RJ PPR
242 - SIMARA ELLERY BA PMDB
243 - TELMA DE SOUZA SP PT
244 - THEODORICO FERRACO ES Bloco(PTB)
245 - TILDEN SANTIAGO MG PT
246 - UBALDINO JUNIOR BA Bloco(PSB)
247 - UBALDO CORREA PA PMDB
248 - USHITARO KAMIA SP Bloco(PSB)
249 - VADAO GOMES SP PP
250 - VALDEMAR COSTA NETO SP Bloco(PL)
251 - VALDOMIRO MEGER PR PP
252 - VICENTE ANDRE GOMES PE PDT
253 - VICENTE ARRUDA CE PSDB
254 - VICENTE CASCIONE SP Bloco(PTB)
255 - VILSON SANTINI PR Bloco(PTB)
256 - WAGNER ROSSI SP PMDB
257 - WAGNER SALUSTIANO SP PPR
258 - WALDOMIRO FIORAVANTE RS PT
259 - WELINTON FAGUNDES MT Bloco(PL)
260 - WELSON GASPARINI SP PPR
261 - WIGBERTO TARTUCE DF PP
262 - WILSON BRAGA PB PDT
263 - WILSON BRANCO RS PMDB
264 - WILSON CAMPOS PE PSDB
265 - WILSON CIGNACHI RS PMDB
266 - WILSON CUNHA SE Bloco(PFL)
267 - ZAIRE REZENDE MG PMDB
268 - ZILA BEZERRA AC PMDB
269 - ZULAIE COBRA SP PSDB
ú"

29/06/95 . SECRETARIA-GERAL DA MESA Pago 6

, DEPUTADO UF
----~------------------------------------------------- ------------------------

ASSINATURAS CONFIRMADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269 REPETIDAS: 2


ASSINATURAS QUE NAO CONFEREM.............. 9
TOTAL DE ASSINATURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280
29/06/95 . SECRETARIA-GERAL DA MESA Pago 1

ASSINATURAS CONFIRMADAS REPETIDAS


1 - CESAR BANDEIRA MA Bloco(PFL)
2 - CUNHA LIMA SP S. PART.
ASSINATURAS QUE NAO CONFEREM
1 - ALBERTO SILVA PI PMDB
2 - FRANCISCO DORNELLES RJ PPR
3 - HUMBERTO SOUTO MG Bloco(PFL)
4 - JORGE ANDERS ES PSDB
5 - LUCIANO CASTRO RR PPR
6 - LUIZ PIAUHYLINO PE S. PART.
7 - MOISES LIPNIK RR Bloco(PTB)
8 - PAULO BORNHAUSEN SC Bloco(PFL)
9 - ROBSON TUMA SP PSL
"LEGISLAÇÃO CrrADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS-CeDI"
,

CONSTITU
Bf:pÚBLlCA 1'F:')ER.A1'IVA DO BRASIL
1988
........ _ .............. . . .... . ............ _ ........... . ..... _ ... __ .... -.... __ ......... _ ............ . . .... -_ . _ ...... - ...... . ~

TíTULO IV
DA O RGANIZAÇÃO DOS PODERES

. ... - . ..... . . --- . . ......... -- ...... -- ........ -.. -. _ ....... -"'- - .... - .... ---- ..... _ .. _ ...... _ _ .... . ..

CAPÍruLO I

Do P ODER LEGISLATIV O
.. .. .. .. .. .. . .. .. . . .. .. . .. . .. . . . . .. . .. . ... .. .. .. .. ..

S E( ·,·k) VIJJ

Do PROCESSO L EGISLATIVO
. .... . . . ... . ........... . . _ .... -_ .. . ......... . . .

SUBSEÇÃO 11

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta :


I - de um terço. no mínimo. dos membros da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal ;
II - do Presidente da República:
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federa-

• ção. manifestando-se. cada uma delas. pela maioria relativa de seus membros .
§ 1.° A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federaL de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2° A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional.
em dois turnos. considerando-se aprovada se obtiver. em ambos. três quintos dos
votos dos respectivos membros.
\ 3.° A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal. com o respectivo número de ordem .
§ 4 .° Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir :
I - a forma federativa de Estado:
II - o voto direto. secreto. universal e periódico:
III - a separação dos Poderes:
IV - os direitos e garantias individuais.
§ 5.° A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por pre-
judicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... . . . . . . .. . .. . . .. .. .. ... .. . . . . .. .. . . . . . . . .. . .. .. . .. ..
... ... . . .. . .. . . . . . . .. . .. .. .. .. .. .. .. .. . . ... . . . .. . . . . . .. . .. . . .. ..
"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COO RDE NAÇ ÃO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS-CeDI"

TÍTU LO IV
DA ORG ANIZ AÇÃ O DOS POD ERE S

.................................................................................................................................

CAP ÍruL O lU

Do POD ER hJDICIÁRIO

SEÇÃ O I

DISPOSIÇÕES GER AIS

. .. .. . .. ... ...
. ... ... ... ... .. ... .. ... . ... .. . ... ... . ... . .. .. . . ... . . . . ... . ... .. ... . . .................................................................................... , . .

Art. 93. Lei com plem enta r. de iniciativa do Sup rem o Trib unal Federal.
disporá sobre
o Estatuto da Mag istra tura . observados os seguintes prin cípi os:
I - ingresso na carr eira . cujo cargo inicial será o de juiz substituto.
através de
conc urso público de prov as e títulos. com a part icip ação da Ord em dos
Advogados do
Brasil em todas as suas fases. obedecendo-se. nas nomeações. à orde
m de classifica-
ção:
11 - prom oção de entr ânci a para entr ânci a. alte rnad ame nte. por anti
guid ade e
merecimento. aten dida s as seguintes normas :
a) é obri gató ria a prom oção do juiz que figure por três veze
s consecutivas ou


cinco alte rnad as em lista de merecimento:
b) a prom oção por mer ecim ento pressupõe dois anos de exer
cício na respectiva
entr ânci a e inte grar o juiz a prim eira quin ta part e da lista de anti guid
ade desta. salvo
se não hou \'er com tais requisitos quem aceite o luga r vago;
c) aferição do mer ecim ento pelos critérios da pres teza e segu ranç a
no exer cí-
cio da juris diçã o e pela freqüência e apro veit ame nto em curs os reco
nhecidos de aper -
feiçoamento:
d) na apur ação da anti guid ade. o tribunal som ente pode rá
recusar o juiz mais
anti go pelo voto de dois terços de seus membros. conf orm e proc edim
ento próprio.
repetindo-se a votação até fixar-se a indicação:
III - o acesso aos tribu nais de segundo grau far-se-á por anti guid ade
e mereci-
mento. alte rnad ame nte. apur ados na última entr ânci a ou. ond e houv
er. no Trib unal
de Alçada. quan do se trata r de promoção para o Trib unal de Justiça.
de acordo com o
inciso II e a classe de orig em:
IV - previsão de curs os oficiais de prep araç ão e aper feiç oam ento de
mag istra -
dos como requisitos para ingresso e promoção na carr eira :
"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUOOS LEGISLATIVOS-CeDI"
V - os vencimentos dos magistrados serão fixados com diferença não superior
, a dez por cento de uma para outra das categorias da carreira. não podendo. a título
nenhum. exceder os dos Ministros do Supremo Tribunal Federal:
VI - a aposentadoria com proventos integrais é compulsória por invalidez ou
aos setenta anos de idade. e facultativa aos trinta anos de serviço. após cinco anos de
exercício efetivo na judicatura:
VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca;
VIII - o ato de remoção. disponibilidade e aposentadoria do magistrado. por
interesse público. fundar-se-á em decisão por voto de dois terços do respectivo tribu-
nal. assegurada ampla defesa;
IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos. e
fundamentadas todas as decisões. sob pena de nulidade. podendo a lei. se o interesse
público o exigir. limitar a presença. em determinados atos. às próprias partes e a seus
advogados. ou somente a estes:
X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas. sendo as disci-
plinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser
constituído órgão especial. com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco mem-
bros. para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais da competência
do tribunal pleno.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais. dos tribunais dos
Estados. e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros do Ministério
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e
de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional. indica-
dos em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes .
Parágrafo único. Recebidas as indicações. o tribunal formará lista tríplice.
enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes. escolherá um de
seus integrantes para nomeação.
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias :
I - vitaliciedade, que. no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício. dependendo a perda do cargo. nesse período. de deliberação do tribunal a
que o juiz estiver vinculado e. nos demais casos. de sentença judicial transitada em
julgado;

• 11 - inamovibilidade. salvo por motivo de interesse público. na forma do art.


93. VIII :
III - irredutibilidade de vencimentos. observado. quanto à remuneração. o que
dispõem os arts. 37. Xl, 150. lI. 153 . IIl. e 153 , § 2.°. 1.
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer. ainda que em disponibilidade. outro cargo ou função. salvo uma de
magistério;
II - receber. a qualquer título ou pretexto. custas ou participação em processo:
111 - dedicar-se a atividade político-partidária.
Art. 96. Compete privativamente:
1 - aos tribunais :
a)eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos. com obser-
vância das normas de processo e das garantias processuais das partes. dispondo sobre
a competência e o funcionamento dos respectivos órgaos jurisdicionais c administrà-
tivos:
"lEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA .'
• COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS-CeDI" "')
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes ·,1
•• forem vinculados. velando pelo exercício da atividade correicional respectiva: t ~ 1
c) prover. na forma prevista nesta Constituição. os cargos de juiz de carreira da
respectiva jurisdição:
d) propor a criação de novas varas judicdrias:
e) prover. por concurso público de provas. ou de provas e títulos. obedecido o
disposto no art. 169. parágrafo único. os cargos necessários à administração da justi-
ça. exceto os de confiança assim definidos em lei:
. .. . - .. . .. .. .. . ... . . ... . . . . ... ... .. . ... .. . . .. . .. . . .. . .. .. . ... .. .. . .. .. .. .. .. .. . . ... . ... . .. ... . . . . .. . . .
~ ... ... . . ... .. .. . . .. .. ... . .. . . . .. .. . .. .

Do S UPREMO TRIB UNAL FEDERAL

Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros. escolhidos den-
tre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade. de
notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados
pelo Presidente da República. depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.
...... .... ...... . ............................ . .............. . ............ .... .. . ..................................................................... .... ......... . ........ .

Do S UPERIOR TRIB UNAL DE J USTIÇA

A~ .. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de. no mínimo. trinta e três


MInIstros.
Parág,~afo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomea-
dos pelo PreSIdente da República. dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e
menos de sessenta e cinco anos. de notável saber jurídico e reputação ilibada. depois
de aprovada a escolha pelo Senado Federal, sendo :
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça. indicados em lista tríplice elaborada pelo

• próprio Tribunal ;
II - um terço. em partes iguais. dentre advogados e membros do Ministério
Público FederaL EstaduaL do Distrito Federal e dos Territórios. alternadamente. indi-
cados na forma do art. 94 .
. . . .. . . . ........ . . . .. .. .............. ... . . ................ -_ ....... . .... . . -_ .... ..... . ... . ..... . ....... . ..... ..... .

Dos TRIB UNAIS REGIONAIS F EDERAIS E DOS J UiZES FEDERAIS


. . _ _ ............. ---- -_... . . - ................ . .. - ...... . ..... . .. . _-- ...... .. - -- . . . . . .
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de. no mínim? sete juízes.
recrutados, quando possíveL na respectiva região e nomeados pelo ~resldente da Re-
pública dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e CInCO anos. sendo :
I - um quinto dentre advogados com mais de dez a.nos de efetiva ativid~de
profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreIra:
II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos
de exercício. por antiguidade e merecimento. alternadamente.
Parágrafo único. A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos
Tribunais Regionais Federais e determinará sua jurisdição e sede .
... .. . .................................. - ... _-_ ......... . .. _ ........................................... . . . . .
"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS-CeDI"

j
I
-

Dos TRIB UNA iS E J UiZES DO TRABALHO

Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho :


I - o Tribunal Superior do Trabalho:
11 - os Tribunais Regionais do Trabalho:
IH - as Juntas de Conciliação e Julgamento.
§ 1.0 O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros,
escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco
anos. nomeados pelo Presidente da República após aprovação pelo Senado Federal.
sendo :
I - dezessete togados e vitalícios. dos quais onze escolhidos dentre juízes de
carreira da magistratura trabalhista. três dentre advogados e três dentre membros do
Ministério Público do Trabalho:
11 - dez classistas temporários. com representação paritária dos trabalhadores

• e empregadores .
. . . . . . . . . - . . --. -. . -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - - . . . . . . . . . . . . - . . . . - . -. . -- - . - - . - . - - . . - . . . - . . .
~

Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de juízes nomeados


pel? ~residente da Repúbli~a: sendo dois terços de juízes togados vitalícios e um terço
de JUizes claSSIstas temporanos. observada. entre os juízes togados. a proporcionali-
dade estabelecida no art. 111 , § 1.0. 1.
Parágrafo único. Os magistrados dos Tribunais Regionais do Trabalho serão :
I - juízes do trabalho. escolhidos por promoção, alternadamente, por antigui-
dade e merecimento;
II - advogados e membros do Ministério Público do Trabalho. obedecido o
disposto no art. 94 :
IH - classistas indicados em listas tríplices pelas diretorias das federações e
dos sindicatos com base territorial na região.
~ . . . . . - . . . . . . . . . - - - . . --. . . . . . - -. -- . ------. --. - . - --. -. . --. . . . . -. . . - . . . . ---- - - -. . . . -. . . - .

• Dos TRIB UNA iS E J UiZES ELEl10 RAIS

- . -. . - . . . . - -. . -. . -. -- -. -. . . - . -. . ----. . . . . . . . . - - . . . -

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros,


escolhidos:
I - mediante eleição. pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II - por nomeação do Presidente da República. dois juízes dentre seis advoga-
dos de notável saber jurídico e idoneidade moraL indicados pelo Supremo Tribunal
Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o
Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o corregedor
eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
"LEGISLAÇÃO CrrADA ANEXADA PELA /'. -
t~ ~ ·
• COORDENAÇÃO DE eSTUOOS LEGISLATlVOS-CeDI" .'
• ..
, . Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada Estado e no
Distrito Federal.
§ 1.° Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça~
b) de dois juízes, dentre juízes de direito. escolhidos pelo Tribunal de Justiça~
II - de umjuiz do Tribunal Regional Federal com sede ~a capital do Estado ou
no Distrito Federal, ou. não havendo. de juiz federal. escolhIdo. em qualquer caso,
pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
In - por nomeação. pelo Presidente da República? d~ dois juízes d~ntre seis
advogados de notável saber juridico e idoneidade moral. IndICados pelo Tnbunal de
Justiça.
................................................................ .. . .. . . . . .. . . . . .. . . .. .. .. .. .. . . . . . . .. . . . .. . . .. . . . . . .. .. . . . . .. . . .. . . .. .

Dos TRiBUNAIS E JUiZES MILITARES


.................. ............................................................................................... . .......................................................... .

Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios.


nomeados pelo Presidente da República. depois de aprovada a indicação pelo Senado
Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha. quatro dentre oficiais-gene-
rais do Exército. três dentre oficiais-generais da Aeronáutica. todos da ativa e do
posto mais elevado da carreira. e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da Re-
pública dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos. sendo:
I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada. com mais
de dez anos de efetiva atividade profissional;
n - dois. por escolha paritária, dentre juízes-auditores e membros do Ministé-
rio Público da Justiça Militar.

.. .. .. .. .. .. . ... .......................................................... - .. . . .. . . .. . .. . . .. . .. . . . . . . .. . .. . . . . .. .. . . .. .. .. .. .. . .. . . . .. .. . -

Dos TRIBUNAIS E JUiZES DOS ESTADOS

Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos


nesta Constituição.
§ 1.0 A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado,
sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
0
§ 2. Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade
de leis ou atos nonnativos estaduais ou municipais em face da Constituição estadual,
vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
0
§ 3. A lei estadual poderá criar. mediante proposta do Tribunal de Justiça. a
Justiça Militar estadual. constituída, em primeiro grau, pelos Conselhos de Justiça e,
em segundo, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos
"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO De eSTUDOS LEGISLATIVOS-CeDI"
"

• Estados em que o efetivo da polícia militar seja superior a vinte mil integrantes .
. ,

§ 4.° Compete à Ju~tiça Militar estadual processar e julgar os policiais militares e


bombeiros militares nos crimes militares definidos em lei. cabendo ao tribunal compe-
tente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças .
....................................................... --_ ............... _- _ ... __ ........ _--_ .... -._ ... . . .... . ~

........................ ...... ...... ......... .......... -. -. _ ....... _ ............ _.- .................. - .. -- ._ ................... .
CÂMARA DOS DEPUTADOS

SECRETARIA-GERAL DA MESA
Seção de Atas

Ofício nO 1/6 /95 Brasília, 29 de junho de 1995.

Senhor Secretário-Geral :

Comunico a Vossa Senhoria que a Proposta de Emenda à


Constituição, do Senhor Cunha Lima, que "altera a redação dos artigos 93 , 94 , 95 , 96 ,
101 , 104, 107, 111 , 115, 119, 120, 123 e 125 da Constituição Federal", contém número
suficiente de signatários, constando a referida proposição de:

269 assinaturas válidas ;


002 assinaturas repetidas ; e
009 assinaturas que não conferem.

Atenci, amente ,
';
/
/)
cY ~ ?u~
CL8UOIO R-AMO~GUIRRk
e'hefe

A Sua Senhoria o Senhor


Or. Mozart Vianna de Paiva
Secretário-Geral da Mesa
NESTA
GER 3.17.23.004-2 - (SET/94)
04/0 " / 95 SECRETARIA-GERAL DA MESA Pág.' 1

, RELATORIO DE PROPOSIÇOES
Protocolo = 85
--------------------------------------------------------------------------------

Proposiçao: PEC 0131/95 Autor: CUNHA LIMA E OUTROS


Data Apresentaçao:
, 21/06/95

Ementa: Proposta de emenda à Constituiçao que altera a redaçao dos arts.


9 3, 9 4, 9 5, 9 6, 1 OI, 1 O4, 1 O7, 111, 115, 11 9, 12 O, 12 3 e 12 5 da
Constituiçao Federal.

Despacho: A Comissao:
Constituicao e Justica e de Redacao
···················· ú·r;b ······························· ......................... .
Recebi em ~ /07/95

~
Assinatura: -----=~--------------------- Ponto: ;t tt 7' --1-

SGM/Nucleo de Informatica
CÂMARA DOS DEPUTADOS

OF 1099/01 da CCJR
Publique-se
Em: 16/10/01

Presidente

I 11111111111111111
11111111 11 11
111 111
I1I 111
Documento : 5097 - 1

GER 3.1723.004-2 (JUN/OO)


,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO

Ofício-P JD~3 /01 Brasília , A9 de setembro de 2001 .

Senhor Presidente ,

Informo a Vossa Excelência que, em reumao ordinária


realizada hoje, declarei a prejudicialidade da Proposta de Emenda à Constituição
nº 131 /1995, do Senhor Cunha Lima e Outros, que ", altera redação dos artigos 93 ,

• 101 , 104, 107, 111 , 115, 119, 120, 123 e 125 da Constituição Federal" e de suas
apensadas as PECs nºs 188/95 , 393/96 , 572/98 e 71/99 , conforme solicita o
Deputado Vicente Arruda , em parecer anexo.
Tal medida decorre da perda de oportunidade da proposição
em tela , tendo em vista tratar-se da mesma matéria da Proposta de Emenda à
Constituição nº 96/1992, a qual serviu de base para a Reforma do Judiciário,
amplamente discutida e votada por esta Casa no ano legislativo anterior e que se
encontra no Senado Federal , justificando, portanto , a aplicação do disposto no art.
163, I e 111 , c/c o artigo 57 , I e IV, todos do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados.
Diante do exposto , encaminho o referido projeto para as

• providências cabíveis .
, reitero a Vossa Excelência meus protestos
de elevada estima e consider ção.

-
Deputado INALDO LEITÃO
Presidente
~--------------------I
Gabinete da Presidência
À Sua Excelência o Senhor Em Lt I J..:o I OL
De ordem, ao S et'rlo-Ger al .
Deputado AÉCIO NEVES
DD . Presidente da Câmara dos Deputados
NESTA
,"castr~
Gabinete
,

GER 3.17.23.004-2 (JUNtOO)


,

f S ~"':!'~I
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CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO

, -
PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 131, DE 1995
(EM APENSO AS PECS. N.oS. 188 DE 1995, 572, DE 1998, 393, DE
1996, E 71, DE 1999)

Altera redação dos artigos 93 , 94 , 95 ,

• 96 , 101 , 104, 107, 111 , 115, 119, 120, 123 e


125 da Constituição Federal.

Autor: Deputado CUNHA LIMA e OUTROS


Relator: Deputado VICENTE ARRUDA

I - RELATÓRIO

As Propostas de Emenda à Constituição n.os.131 ,


de1995 , 188, DE 1995, 572 , de 1998, 393 , de 1996, e 71 , de 1999, vieram esta
Comissão, por duas sucessivas redistribuições , tratando de matéria pertinente à
Reforma do Judiciário, objeto de Proposta de Emenda exaustivamente discutida
e votada por esta Casa no ano legislativo anterior e que se encontra no Senado
Federal , e que teve por Proposta básica a PEC de n.O96 de 1992.
Assim , deveriam , necessariamente, por força
regimental , ser incorporadas a esta (PEC n.o 96/92) não se justificando sua
tramitação em separado, como agora nos chega .
Irrelevante, pelas razões que a seguir exponho em
meu voto , examinar as condições preliminares de admissibilidade.
É o Relatório.

/
,!

6420

G ER 3 .17 .23 .00 4- 2 (MA I/ 98)



• •
2

CÂMARA DOS DEPUTADOS

11 - VOTO DO RELATOR

Injustificada a tramitação da PEC n.o 131 de


1995, pela omissão da apensação necessária e indispensável , nos termos do
inciso I do artigo 139 do Regimento Interno desta Casa , uma vez que já tramitava
validamente a acima referida PEC n.o 96 , de 1992, atraindo a anexação.

Nem mesmo sua chegada a esta Comissão e a


este Relator, por redistribuição, antes ou no curso da sessão legislativa de 2000,
depois de votada e aprovada a Reforma do Judiciário na Câmara dos Deputados,

• convalidaria as referidas Propostas. Primeiro, porque imperativa a apensação ,


como se indicou ; segundo, que estariam eivadas do vício da prejudicialidade, ao
exame na sessão legislativa do ano findo .

E, nao se tratando de Proposta nova


(Constituição Federal , § 5° do artigo 60) , ergue-se impedimento intransponível ao
exame de sua admissibilidade.

Pelas razoes expostas, meu VOTO é pelo


arquivamento das Propostas de Emenda à Constituição nOs 131 , de 1995, 188,
de 1995, 572, de 1998, 393 , de 1996, e 71 , de 1999, nos termos do artigo 163,
incisos I e 111 , clc o artigo 57 , I e IV, todos do Regimento Interno da Casa.
n
Sala da Comissão, ~7 ..\ '1 de y / Y\...J- U de 200l.

,/ .. c.~ ilí
Deputado VICENT \ ARRUDA
1

Relator

01 32 09 .018

6420

GER 31 7 23 .00 4- 2 (MAI /98)


~
(j
ú
( ~

CÂMARA DOS DEPUTADOS I

,/

COMISSÂO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA E DE REDAÇÃO

Ofício-P JD90 /01 Brasília, ~9 de setembro de 2001.

Senhor Presidente,

Info ~ VGssa EXQelência que, em reunlao ordinária


realizada hoje, declarei a prejudicialidade da Proposta de Emenda à Constituição
'-- .
nº 131 /1995, do Senhor Cunha Lima e Outros , que ",altera redação dos artigos 93 ,
101 , 104,\ V7, 1 í 1, 115, 119, 120, 123 e 125 da Constituição Federal" e de suas
apensadas as PECs nºs 188/95 , 393/96 , 572/98 e 71 /99 , conforme solicita o
Deputado Vicente Arruda, em parecer anexo .
Tal medida decorre da perda de oportunidade da proposição

... em vista tratar-se da mesma matéria da Proposta de Emenda à


em tela , tendo
Constitu ição nº 96/ 1992, a qual serviu de base para a Reforma do Judiciário ,
amplamente ,discutida e votada por esta Casa no ano legislativo anterior e que se
encontra no Senado Federal , justificando, portanto , a aplicação do disposto no art.
163, I e 111 , c/c o artigo 57, I e IV, todos do Regimento Interno da Câmara dos
Deputados.
Diante do exposto , encaminho o referido projeto para as
providências cabíveis.
Na o~ortuni",uu , reitero a Vossa Excelência meus protestos
de elevada estima e consider ção.

--
Deputado INALDO LEITÃO
\
\ Presidente

,
A Sua Excelência o Senhor
Deputado AÉCIO NEVES
DO. Presidente da Câmara dos Deputados
\

NESTA

GE'< :: 1- 23 00 4-2 (JUN tOO )

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