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Aula de diversidade ou ataque à democracia?

Drag Queen Femenino vai à Escola de Aplicação João XXIII, mantido pela
Universidade Federal de Juiz de Fora, e trabalha com alunos “ideologia de
gênero”. De acordo com alguns sites o que ocorreu foi “uma aula sobre
diversidade”. Um conselheiro tutelar daquela cidade protocolou no Ministério
Público pedido de investigação acerca do caso baseando-se para isso no
Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA. Em determinado momento da
entrevista do travesti “Vocês vão ficar repensando sobre essas coisas de
menino e de menina, isso não existe, tá?”
O uso do termo aula, a liberação de elemento estranho à escola sem a devida
autorização dos pais para assunto polêmico relacionado a questões discutidas
e reprovadas na cidade, configuram um abuso por parte de parcela “iluminada”
da população que parece pensar como certo magistrado brasileiro que em
“magistral” decisão informou que crianças não pertencem aos pais.
A questão da ideologia de gênero vem sendo discutida há já algum tempo e
tem sido refreada por movimentos de pais, deputados conservadores e
cidadãos interessados que combatem uma minoria que possui um influente
lobby dentro de instituições governamentais poderosas como o Ministério da
Educação, que possui uma burocracia vinculada ao projeto da esquerda de
subtrair os “valores burgueses” da educação nacional.
As derrotas nas instituições democráticas não impedem que a ação sub-
reptícia desse pessoal seja levada a frente em escolas, geralmente amparadas
pelo estamento universitário, com enorme desfaçatez. E quando denunciados
rapidamente se vitimizam atacando os que defendem as crianças de suas
garras como homofóbicos, fascistas que são contrários à diversidade e odeiam
os diferentes.
Não se pode permitir que tal acinte às instituições democráticas, à boa
educação e aos valores enraizados de nossa sociedade sejam assim violados.
É preciso resistir ao ataque sempre com bom senso e amparados na lei. Os
criminosos não estão na fileiras dos defensores de nossa educação e de
nossas crianças. Que isso fique bem claro. Parabéns ao Conselho Tutelar de
Juiz de Fora.
Nos mantenhamos atentos.

Dídimo Matos – Doutor em Ciências da Educação e professor do ensino médio


estadual

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