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COLÉGIO OBJETIVO

GEOGRAFIA

Catalão, setembro de 2018.


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COLÉGIO OBJETIVO

Aluno(a): Caroline Barbosa de Mello

Série: 2º ano

Turma: Única

Disciplina: Geografia

Professor(a): Elder Luiz Siqueira

Problemas Ambientais

Catalão, setembro de 2018.


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Sumário
Dedicatória ..........................................................................................................................................3
Introdução ...........................................................................................................................................4
Problemas Ambientais.......................................................................................................................5
Gestão de Terras e Expansão Urbana .......................................................................................5
Depósito de Lixo.............................................................................................................................6
Superpopulação .............................................................................................................................7
Perda de Biodiversidade ...............................................................................................................8
Escassez e Poluição da Água ......................................................................................................9

Desmatamento .............................................................................................................................11
Mudanças Climáticas ..................................................................................................................12
Considerações Finais ......................................................................................................................15
Referências .......................................................................................................................................16
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Dedicatória

Dedico o presente trabalho àqueles que se prezarem a ler.


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Introdução

Não há quem negue que os problemas socioambientais brasileiros vêm


se agravando com os dias, assim como os problemas a níveis globais. É uma
questão que merece atenção pelo simples fato de estarmos tratando do futuro
do nosso lar, que provê e abriga, e, sem sombra de dúvidas, somos nós os
causadores de tal depredação.

Gestão de terras e expansão urbana, depósito de lixo, superpopulação,


perda de biodiversidade, escassez e poluição da água, desmatamento,
mudanças climáticas. Todos esses problemas assolam o planeta, e estão
diretamente ligados ao homem.
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Problemas Ambientais

Gestão de Terras e Expansão Urbana

A expansão urbana, ou a expansão descontrolada das áreas urbanas, é


um problema moderno, mas que ameaça o meio ambiente. Mudar para um novo
local não é difícil hoje em dia. Empreiteiros continuam construindo casas e
condomínios em tempo recorde, e áreas naturais estão se tornando escassas.
Cobrir a paisagem com concreto interrompe o ciclo natural da água, evitando
que a água da chuva se infiltre no solo. Isso fica evidente em cada enchente
causada por situações onde não existe o planejamento com o meio ambiente em
mente.

Com menos terra natural, o meio ambiente sofre um impacto. Mais casas
levam a mais poluição. Edifícios, carros e indústrias emitem seus gases para o
ar, o que afeta a saúde do meio ambiente e pode gerar o efeito estufa, devido à
grande quantidade de gás carbônico, chuvas ácidas e as ilhas de calor.
As chuvas ácidas ocorrem quando existe na atmosfera um número muito grande
de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5), que, quando em
contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido
nítrico (HNO3) ou o ácido sulfúrico (H2SO4). O grande problema para o meio
ambiente é a alteração do PH das águas, podendo trazer mortandade de seres
aquáticos e a acidificação do solo, tornando-o improdutivo ou acelerando a
erosão.

Já as ilhas de calor são uma anomalia do clima que ocorre quando a


temperatura em determinadas regiões dos centros urbanos fica muito maior do
que a temperatura nas regiões periféricas, devido à junção de diversos fatores,
como a poluição atmosférica (principalmente), alta densidade demográfica,
pavimentação e diminuição da área verde, construção de prédios barrando a
passagem do vento e grande quantidade de veículos, entre outros.. O
crescimento desordenado e a falta de infraestrutura urbana das cidades fizeram
com que ocorresse uma ausência de planejamento em relação ao saneamento
básico. Esse fato ocasiona um despejo sistemático de esgoto sanitário
doméstico e industrial em rios e canais em grande escala, fazendo com que
ocorra um grande impacto em ecossistemas aquáticos, aumento da
contaminação da água, proliferação de doenças e menor disponibilidade de água
doce para consumo humano.
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Segundo um estudo sobre expansão urbana e os conflitos ambientais, os


municípios devem buscar projetos e melhorias nas áreas urbanas, através de:
Unidades de Conservação, fiscalização e monitoramento ambiental, práticas
educativas para com a população, como a educação ambiental continua,
efetividade nos planos de uso e regulação do solo urbano. Tornando-se
imprescindível a busca e uso de caminhos apropriados dentro de um contexto
socioambiental, principalmente, nos centros urbanos que sirvam como bases
sólidas para dar suporte ao uso dos recursos naturais.

Depósito de Lixo

Um dos maiores agravantes no que diz respeito ao depósito de lixo, é a


geração de lixo sólido, devido a uma sociedade que consome cada vez mais. O
acumulo decorre da falta de locais adequados e um planejamento eficaz para a
resolução do problema, e isso tende a aumentar, uma vez que a população
aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo.

É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de lixo que o


depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e córregos.
A população desses bairros negligencia os sérios danos que tais ações podem
causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca-se: dispersão de
insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), hospedeiros de doenças
como dengue, leptospirose e a peste bubônica.

Para se ter uma dimensão maior da questão tomemos a cidade de São Paulo
como exemplo, em média é produzido diariamente entre 800g a 1 kg de lixo por
pessoa, por dia são geradas 15.000 toneladas de lixo.

Por lei, todos lixões do Brasil deveriam ter sido fechados até 2014. Só que até
hoje a maioria das cidades brasileiras mantém depósitos de lixo sem qualquer
tratamento. Aterros sanitários são raros e exigem investimentos que nem sempre
as autoridades enxergam como prioridade.

O aterro é uma montanha de lixo compactado e coberto de argila. Depois


ganha uma cobertura de grama. O gás metano produzido pelo material em
decomposição é queimado e vira gás carbônico, bem menos poluente. E o
chorume, extremamente tóxico, é tratado antes de ser devolvido transparente à
natureza.
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No Sul, grande parte dos municípios depositam o lixo em aterros


sanitários. No Sudeste, pouco mais da metade. A pior situação é no Nordeste,
onde apenas um décimo das cidades dá o destino adequado para o lixo.

E quando o assunto é reciclagem, o Brasil tem um caminho longo pela


frente. Reciclamos menos de 4% do lixo.

Atualmente, diversas soluções para esse problema são propostas,


entretanto, sempre existe pontos negativos que geram discussão a respeito da
implementação das mesmas ou não, como a incineração, compostagem,
reciclagem, etc.

Superpopulação

Temos mais de sete bilhões de pessoas no planeta neste momento - e


esse número deve chegar a 9,7 bilhões até 2050, e 11,2 bilhões até 2100.
Embora isso possa não soar como algo ruim, nós vivemos em um planeta que
só pode suportar cerca de 10 bilhões de almas, o que significa que estamos a
menos de um século de distância da superpopulação, tornando-se um problema
sério e até fatal.

À medida que a população mundial aumenta, a quantidade de recursos


disponíveis para a sobrevivência diminui. De fato, a população cresceu para um
nível insustentável.

O uso de recursos naturais ultrapassa em 50% a capacidade de


regeneração da natureza que nos cerca. Em 2030, serão necessárias duas
Terras para sustentar o atual padrão de vida da humanidade. É o preço a pagar
pelo aumento populacional. De 1800 a 2010, a economia mundial (o produto
interno bruto) aumentou noventa vezes. O impacto da produção e do consumo
resultantes do crescimento econômico e populacional no ambiente foi demais.

Existem duas polaridades dentro da questão na qual uma parte da classe


científica se coloca a favor da implantação de um controle de natalidade, esses
sofrem grande influência da teoria malthusiana, que prevê um elevado
crescimento da população e o resultado desse fato seria a escassez de recursos,
especialmente de alimentos.

A outra vertente científica garante que o crescimento da população não


compromete as reservas de recursos naturais no mundo, além disso, que o
planeta consegue suprir as necessidades de uma superpopulação.
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Perda de Biodiversidade

A biodiversidade, ou a variedade da vida no mundo ou um ecossistema


particular, está declinando. Os níveis em todo o mundo diminuíram
significativamente para uma quantidade perigosa. Segundo a Federação
Mundial de Vida Selvagem, a biodiversidade caiu 27% nas últimas três décadas.
Está em estado crítico devido a várias ameaças, incluindo a expansão urbana, o
desmatamento e as mudanças climáticas.

A falta dela coloca em risco a cadeia alimentar, as fontes de água e outros


recursos. Sem biodiversidade suficiente, os ecossistemas se deterioram até não
existirem mais. O mundo não pode arcar com o custo da perda de
biodiversidade.

Entre as principais causas da perda de biodiversidade, podemos citar:

- Destruição e diminuição dos hábitats naturais;


- Introdução de espécies exóticas e invasoras;
- Exploração excessiva de espécies animais e vegetais;
- Caça e pesca sem critérios;
- Tráfico da fauna e flora silvestres;
- Poluição do solo, água e atmosfera;
- Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas;
- Mudanças climáticas e aquecimento global.

Um estudo recente mostrou como a perda de biodiversidade pode gerar


um efeito cascata de extinções. Os pesquisadores também demonstraram que
há uma maior probabilidade de as extinções em cascata acontecerem quando
não existem outras espécies capazes de preencher a “lacuna” criada pela perda
inicial. Além disso, eles observaram que mesmo que o sumiço de uma espécie
não cause extinções “secundárias” relativamente imediatas, isso “simplifica” as
comunidades ecológicas a qual elas pertenciam, o que deixa essas
comunidades mais vulneráveis a extinções em cascata “catastróficas”
posteriormente, com o potencial de desaparecimento de muitas espécies.

Uma matéria na revista “Science” também aponta que em quase 60% da


superfície terrestre, onde vive aproximadamente 70% da população mundial, o
nível de perda de biodiversidade é grande o bastante para se questionar a
capacidade dos ecossistemas de suportar a sociedade humana atual.
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Escassez e Poluição da Água

Há milhões de pessoas em todo o mundo que não têm acesso a água ou,
se tiverem acesso, que a água não pode ser usada. Cerca de 70% da superfície
da Terra é coberta com água e 3% dela é, na verdade, água doce que é
adequada para consumo humano. Cerca de dois terços disso estão escondidos
em geleiras congeladas e indisponíveis para nosso uso. De acordo com o World
Wildlife Fund, cerca de 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água,
e um total de 2,7 bilhões acham a água escassa por pelo menos um mês do ano.

Água potável é escassa e há milhões de pessoas em todo o mundo que


passam o dia inteiro procurando por ela. No entanto, as pessoas que têm acesso
a água potável segura e garantida tomam como certo e não a utilizam com
sabedoria.

A escassez de água envolve crises hídricas, escassez de água, déficit


hídrico ou estresse hídrico. A escassez de água pode ser devido à escassez
física de água e à escassez econômica de água. A escassez física de água
refere-se a uma situação em que os recursos hídricos naturais são incapazes de
atender à demanda de uma região e a escassez econômica de água é resultado
de recursos de gestão de recursos hídricos inadequados.

Entre as causas da escassez de água podemos ressaltar:

 Uso excessivo da água: O uso excessivo da água é um grande problema


com o qual muitas pessoas estão lidando. Pode ser usado em demasia
em pessoas, animais, terras ou qualquer outro número de coisas.
Também pode ser usado para atividades recreativas sem qualquer
cuidado com os efeitos que pode ter no mundo ao seu redor.
 Poluição da água: A poluição da água é um problema enorme,
especialmente quando você está olhando para áreas que não têm
necessariamente um bom sistema de esgoto. A poluição pode ser
qualquer coisa, desde petróleo, até carcaças, substâncias químicas e
matéria fecal. Não importa o que seja; ela traz um monte de problemas
para as pessoas que possam precisar usá-lo.
 Conflito: Se houver conflito em uma área de terra, pode ser difícil acessar
a água ali localizada. Nos piores cenários, as pessoas podem acabar
morrendo se tentarem acessar a água nessas áreas (devido à violência).
Isso pode resultar em vários outros problemas, incluindo poluição, que
discutimos no ponto anterior.
 Distância: há várias áreas em todo o mundo que lidam com a escassez
de água porque elas não estão perto de qualquer lugar que tenha água.
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Áreas que são consideradas desertas, ou áreas isoladas, podem não ter
um lugar onde as pessoas possam obter água de maneira eficaz.
 Seca: A seca é, em suma, uma área que não está recebendo chuva
suficiente para sustentar a vida que ali reside. Algumas áreas estão em
perpétua seca, enquanto outras áreas podem estar lidando com uma seca
ocasionalmente. As secas são comuns em todo o mundo, e há pouco que
pode ser feito para impedir que isso aconteça.
 Acesso Governamental. Em alguns países, especificamente aqueles com
ditaduras, o uso da água pode ser estritamente controlado por aqueles
que estão no poder, causando uma escassez para aqueles que podem
estar localizados nessas áreas do mundo. Esses governos usam isso
como uma fonte de controle sobre aqueles que estão governando, o que
pode ser um grande problema.

E, decorrentes das causas acima, temos vários problemas, como:

 Falta de acesso a água potável: O maior problema que acontece quando


há escassez de água é que as pessoas não conseguem água potável
limpa e fresca. O corpo humano só pode passar tanto tempo sem água, e
a falta de água potável pode resultar em vários outros problemas.
 Fome: Se não houver água que possa ser usada para ajudar a regar as
plantações, você terá pessoas que passarão fome. Os animais também
morrerão, o que resultará em falta de carne também. A escassez de água,
em suma, faz com que a fome ocorra em massa tanto para as pessoas
como para os animais que estão localizados na área.
 Falta de Educação: A escassez de água torna difícil para as pessoas
obterem a educação de que precisam ou merecem. Por quê?
Principalmente, porque essas crianças estão muito doentes para ir à
escola ou estão trabalhando para ajudar a levar água para o lar e a família.
 Doenças: se você não tiver acesso à água limpa, será mais provável que
você receba doenças da água que você tem. Quer você esteja bebendo
ou usando água para tomar banho, essas doenças entrarão no corpo e,
em vários casos, as pessoas portadoras dessas doenças desaparecerão.
 Problemas de saneamento: sem acesso a água limpa, não há como limpar
alimentos, pratos ou pessoas. Quando as pessoas não têm acesso a
saneamento adequado, a doença acaba se tornando um problema muito
maior do que teria sido de outra forma. Também causa problemas de
saúde mental, incluindo depressão e ansiedade.
 Pobreza: Ao todo, as pessoas que estão lidando com a escassez de água
também estão frequentemente presas na pobreza. Essas pessoas não
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são capazes de obter os recursos de que necessitam para poder


prosperar e, em vez disso, estão apenas sobrevivendo nestes tempos
difíceis.

Por fim, várias soluções são propostas para tentar amenizar e até sanar o
problema:

 Educação: Há muitas oportunidades por aí que as pessoas podem usar


para aprender mais sobre o mundo ao seu redor. Ao educar aqueles que
não estão lidando com a escassez de água, eles podem estar em posição
de ajudar. Aqueles que estão lidando com isso podem ser educados sobre
como eles podem evitar que o problema se torne ainda pior no futuro.
 Reciclagem de Água: Há muitas tecnologias que permitem a reciclagem
de água da chuva e outras águas que você pode usar em sua casa.
Considere aprender sobre como você pode reciclar a água. Não só ajuda
a prevenir a escassez, como também pode poupar algum dinheiro.
 Tecnologia Avançada Relacionada à Conservação da Água: Tem havido
muito trabalho no mundo da conservação da água, mas também há muito
que precisa ser feito para assegurar que o resto do mundo seja capaz de
conservar a água. Colocar dinheiro e esforço na conservação pode salvar
vidas.
 Melhorar Práticas Relacionadas com a Agricultura: Agricultura e irrigação
são muitas vezes um enorme culpado quando se trata de escassez de
água. Por causa disso, precisamos melhorar as práticas para não usar
tanta água, e as pessoas que estão usando água estão aproveitando ao
máximo seu potencial. A tecnologia também precisa avançar dessa
maneira.
 Melhorar os sistemas de esgoto: a água potável começa com um bom
sistema de esgoto. Sem saneamento adequado, a água em uma área fica
cheia de doenças e de vários outros problemas. Ao melhorar os sistemas
de esgoto nessas áreas, podemos evitar que a escassez de água se torne
pior.
 Apoiar iniciativas de água limpa: existem organizações localizadas em
todo o mundo que buscam levar água limpa para áreas que não a
possuem. Considere doar para essas organizações.

Desmatamento

As florestas desempenham um papel fundamental na mitigação da


mudança climática porque agem como um sumidouro de carbono - absorvendo
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o dióxido de carbono que de outra forma estaria livre na atmosfera e contribuindo


para mudanças contínuas nos padrões climáticos. O desmatamento enfraquece
essa importante função de absorção de carbono. Estima-se que 15% de todas
as emissões de gases de efeito estufa sejam resultado do desmatamento.

O desmatamento é uma preocupação especial nas florestas tropicais,


porque essas florestas abrigam grande parte da biodiversidade do mundo. Por
exemplo, na Amazônia, cerca de 17% da floresta foi perdida nos últimos 50 anos,
principalmente devido à conversão da floresta para a pecuária. O desmatamento
nesta região é particularmente desenfreado perto de áreas mais povoadas,
estradas e rios, mas até mesmo áreas remotas foram invadidas quando valiosos
mogno, ouro e petróleo são descobertos.

Além disso, mais de 70% das espécies de plantas e animais do planeta


vivem em florestas. Espécies perdem seu habitat. Ecossistemas morrem. A
mudança climática continua. Há menos árvores para produzir oxigênio e
absorver dióxido de carbono. Tudo é devido ao desmatamento. A madeira e a
terra são as principais razões pelas quais as pessoas cortam as florestas, mas
nenhuma ideia é boa o suficiente se isso significar que algum dia não haverá
florestas sobrando. O desmatamento tem muitos efeitos colaterais que as
pessoas não percebem.

Em termos de Brasil, O desmatamento na Amazônia cresceu quase 30% no


ano passado e é o pior resultado desde 2008. Os dados são do Instituto de Pesquisa
Ambiental da Amazônia que monitora a devastação da floresta.

Pará, Rondônia e Mato Grosso foram os estados que mais desmataram. A


maior parte do problema se concentrou em terras privadas e assentamentos. Quem
mais derrubou árvores fez uma espécie de puxadinho na mata para não chamar
atenção já que os grandes desmatamentos são mais fáceis de serem localizados
pela fiscalização.

Há uma combinação de fatores por trás desse crescimento do desmatamento


na Amazônia: a exploração ilegal de madeira, o corte de árvores para formação de
pasto e, segundo os especialistas, a falta de investimentos para fiscalizar e combater
com eficiência o preocupante avanço ilegal das motosserras.

Mudanças Climáticas

Infelizmente, o debate sobre as mudanças climáticas continua apesar de


décadas de pesquisas sobre o assunto. A mudança climática está aqui e está
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acontecendo. Noventa e sete por cento dos cientistas que estudam o clima
concordam que os gases de efeito estufa, tanto os naturais quanto os criados
por humanos, são a principal causa. As temperaturas globais estão subindo, as
calotas polares estão derretendo e secas, incêndios florestais e super furacões
estão se espalhando pela paisagem.

Embora a verdade seja clara, a inação de pessoas em posições de poder


só piorará as coisas. Não só a temperatura da Terra continua a subir, mas os
níveis do mar também estão subindo. Tanto o oceano quanto a Terra estão
ficando mais quentes.

Os gases de efeito estufa são uma das principais causas da mudança


climática, especificamente aqueles emitidos pela população humana. Isto tem
um impacto nos habitats, na agricultura, no oceano e nos desastres naturais.

Gases que contribuem com o efeito estufa são:

 Vapor de água: O gás de efeito estufa mais abundante, mas importante,


atua como um feedback para o clima. O vapor de água aumenta à
medida que a atmosfera da Terra se aquece, assim como a
possibilidade de nuvens e precipitação, tornando esses alguns dos
mecanismos de feedback mais importantes para o efeito estufa.
 Dióxido de Carbono (CO2): Um componente menor, mas muito
importante da atmosfera, o dióxido de carbono é liberado através de
processos naturais, como erupções vulcânicas e de respiração e através
de atividades humanas, como desmatamento, mudanças no uso da terra
e queima de combustíveis fósseis. Os seres humanos aumentaram a
concentração atmosférica de CO2 em mais de um terço desde o início
da Revolução Industrial. Este é o mais importante "forçar" a mudança
climática.
 Metano: Um gás hidrocarboneto produzido através de fontes naturais e
atividades humanas, incluindo a decomposição de resíduos em aterros
sanitários, agricultura e, especialmente, o cultivo de arroz, bem como a
digestão de ruminantes e o manejo de esterco associado ao gado
doméstico. Em uma base molécula-por-molécula, o metano é um gás de
efeito estufa muito mais ativo do que o dióxido de carbono, mas também
um que é muito menos abundante na atmosfera.
 Óxido nitroso: Um poderoso gás de efeito estufa produzido pelas
práticas de cultivo do solo, especialmente o uso de fertilizantes
comerciais e orgânicos, combustão de combustíveis fósseis, produção
de ácido nítrico e queima de biomassa.
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 Clorofluorcarbonetos (CFCs): Compostos sintéticos inteiramente de


origem industrial usados em várias aplicações, mas agora amplamente
regulados na produção e liberação para a atmosfera por acordo
internacional por sua capacidade de contribuir para a destruição da
camada de ozônio. Eles também são gases de efeito estufa.

Dentre os problemas atuais e futuros, prevê-se que o clima global continue a


mudar ao longo deste século e além. A magnitude da mudança climática para
além das próximas décadas depende principalmente da quantidade de gases
retentores de calor emitidos globalmente e da sensibilidade do clima da Terra a
essas emissões. Como o aquecimento induzido pelo homem é sobreposto a um
clima naturalmente variável, o aumento da temperatura não foi nem será
uniforme ou uniforme em todo o país ou ao longo do tempo.

A intensidade, frequência e duração dos furacões do Atlântico Norte, bem


como a frequência dos furacões mais fortes (Categoria 4 e 5), aumentaram
desde o início dos anos 80. As contribuições relativas de causas humanas e
naturais para esses aumentos ainda são incertas. A intensidade das
tempestades associadas a furacões e as taxas de chuvas deverão aumentar à
medida que o clima continuar a aquecer.

O nível global do mar subiu cerca de 8 polegadas desde que a manutenção


confiável de registros começou em 1880. É esperado que suba mais 1 a 4 pés
até 2100. Este é o resultado da adição de água do derretimento do gelo terrestre
e da expansão da água do mar à medida que se aquece.

Nas próximas décadas, tempestades e marés altas poderiam se combinar


com o aumento do nível do mar e a subsidência da terra para aumentar ainda
mais as inundações em muitas regiões. A elevação do nível do mar continuará
até 2100, porque os oceanos demoram muito tempo para responder às
condições mais quentes na superfície da Terra. As águas oceânicas continuarão
a aquecer e o nível do mar continuará a subir por muitos séculos a taxas iguais
ou superiores às do século atual.

A melhor maneira de reduzir as mudanças climáticas é construir de forma


sustentável. O uso de fontes de energia renováveis, como energia solar e eólica,
ajudará a combater as mudanças climáticas. Limitar os resíduos e a poluição
ajudará a preservar o meio ambiente.
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Considerações Finais

A partir das últimas décadas a questão ambiental tornou-se uma


preocupação mundial. A grande maioria das nações do mundo reconhece a
emergência em buscar soluções aos problemas ambientais. Alterações
climáticas, desertificação, poluição atmosférica e perda da biodiversidade são
algumas das questões a serem resolvidas por cada uma das nações do mundo,
segundo suas respectivas especificidades.

Habitantes do chamado primeiro mundo, vêm pressionando seus


governos a buscar alternativas para tentar reverter aos danos causados ao meio
ambiente. Muitos desses países, contudo, mantém velhas práticas e continuam
a explorar a natureza contaminando, com suas indústrias obsoletas, o resto do
mundo. Contribuindo assim com o agravamento de problemas sociais de nações
empobrecidas, prosseguindo sua caminhada rumo a um mundo insustentável e
perigoso.

A responsabilidade pela escalada destrutiva não recai apenas sobre os


países ricos. O Brasil, por exemplo, tem grande participação na dilapidação de
seus recursos naturais e na desagregação de seu meio ambiente. Cidades como
São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro têm o ar comprometido pela poluição,
o que provoca doenças graves, até as fatais. As florestas brasileiras vêm sendo
devastadas sem qualquer controle, em nome de um projeto de desenvolvimento
questionável, com prejuízos para a flora, a fauna e o homem.

O desafio é grande e envolve adversários poderosos, movidos por


interesses que pouco tem contribuído para a proteção dos recursos naturais.
Mas o que está em jogo é, antes de tudo, a vida do planeta e de seus habitantes.
Por isso é urgente a mobilização de todos para salvar a biodiversidade, da qual
todos dependem.
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Referências

1. https://climate.nasa.gov/causes/
2. https://climate.nasa.gov/effects/
3. https://climate.nasa.gov/solutions/resources/
4. https://aquafresh.lk/2017/03/28/water-scarcity-and-water-pollution/
5. https://schooledbyscience.com/environmental-issues/
6. https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2016/07/1792016-perda-de-biodiversidade-
ameaca-os-ecossistemas-do-planeta-diz-estudo.shtml
7. http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/01/desmatamento-na-floresta-amazonica-
cresceu-30-em-2016.html
8. https://www.worldwildlife.org/threats/deforestation
9. https://news.nationalgeographic.com/2018/06/tropical-deforestation-forest-loss-2017/
10. https://www.nationalgeographic.com/environment/global-warming/deforestation/
11. http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/diminuicao_da_biodiversidade_afeta_diretament
e_os_humanos.html
12. https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/perda-de-biodiversidade-eleva-
risco-de-extincoes-em-cascata-22411526
13. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/causas-perda-biodiversidade.htm
14. https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/consequencias_per
da_biodiversidade/
15. https://biomania.com.br/artigo/as-causas-e-consequencias-da-perda-de-biodiversidade
16. http://parepenseuse.blogspot.com/2013/10/problemas-da-superpopulacao-no-brasil.html
17. http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI325029-17579,00-
SOLUCOES+PARA+O+LIXO.html
18. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/superpopulacao-consumo.htm

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