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Por outro lado, algumas das tentativas visando ao ajustamento de dados históricos
foram caracterizadas pela improvisação e pela falta de profundidade, pois seus
autores tendiam, antes de mais nada, a um prestígio rápido e à notoriedade,
aproveitando-se das condições existentes de inflação galopante em muitos países.
Não se preocuparam com o problema geral da contabilidade, que é o da escolha
de uma base de valor global e completa que se adapte a cada configuração
isolada e passageira do mercado. Não se preocuparam tampouco, em estabelecer
as bases teóricas, os objetivos visados pelos ajustamentos e, portanto, houve
muita confusão quanto às bases de avaliação a serem adotadas e poucos
resultados concretos.
1- Entidade (Entity).
2- Continuidade (Going-concern).
2- Realização (Realization).
1- Objetividade (Objetivity).
2- Conservadorismo (Conservatism).
Esse postulado, que tem grande validade do ponto de vista prático, apresenta
importantes conseqüências para a contabilidade. De fato, se aceitarmos a hipótese
de que a duração da empresa é indeterminada, a filosofia de avaliação de ativos
pelos valores de entrada a ser adotada deverá ser oposta àquela que adotaríamos
no caso de liquidação da empresa, quando interessam os valores de liquidação do
passivo e de realização do ativo.
Esse princípio tem sido um dos mais visados, principalmente pelos economistas,
por julgarem que o processo de produção adiciona valor aos fatores que estão
sendo manipulados, ao passo que, contabilmente, verifica-se apenas uma
“integração de fatores”, e a receita e, conseqüêntemente, o lucro (ou prejuízo) só
ocorrem no ato da venda. O lucro só se realiza no ato da venda. Embora
reconheçamos a dificuldade de apurar lucros antes que a venda se efetue, não
vemos por que se deva negar o rigor conceitual da economia.
Além disso, a administração pode auferir lucros não só de suas operações típicas,
mas também de atividades de estocagem de fatores, isto é, pode-se também obter
ganhos de caráter especulativo. Isso é tanto mais verídico, quanto mais
acentuadas as flutuações de preços que se verificarem numa economia.
Por outro lado, quando uma empresa comercial vende uma determinada
mercadoria por $150 e esta lhe custou apenas $100, a contabilidade ortodoxa
apura imediatamente um lucro bruto de $50. Este lucro é, para todos os efeitos,
considerado como operacional, mesmo que a mercadoria vendida, para ser
resposta, exija um desembolso de $130.
Esse princípio contribuiu para a teoria sob um duplo aspecto: em primeiro lugar, a
contabilidade só contempla aqueles fatos monetariamente avaliáveis; em segundo
lugar, a unidade monetária é, para efeitos contábeis, considerada um padrão
uniforme e homogênea de mensuração, independentemente das variações de seu
poder de compra.
Essa convenção pode ser explicada da melhor forma possível através do exemplo
que, a seguir, será relatado. Suponha-se que o contador, para avaliação de um
certo bem, dispusesse de duas fontes: a fatura relativa à compra do bem e o laudo
do maior especialista mundial em avaliação. Deverá escolher, como valor de
registro, o indicado na fatura. Entre um critério subjetivo de valor, mesmo
ponderável, e outro objetivo, o contador deverá optar pela hipótese mais objetiva.
A finalidade dessa convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivos
liberalismo na escolha de critérios, principalmente de valor.
Esta convenção manda que, por motivos de precaução, sempre que o contador se
defrontar com a alternativa de atribuir valores diferentes a um elemento do ativo ou
do passivo. Se, por exemplo, o valor de mercado do inventário final de
mercadorias for inferior ao valor de custo, deverá ser escolhido o valor de
mercado, por ser o mais baixo.
Essa é uma convenção que modifica o princípio geral do custo como base de
valor.
Bibliografia: http://www.professorleo.com.br/cursos/contabilidade/Cap_2.htm
Princípios fundamentais de contabilidade no Brasil
No Brasil, desde que a lei 6.404/76 o incluiu como matéria legislativa a ser observada pelos
agentes do mercado de capitais, os princípios são objeto de regulamentação dos órgãos
reguladores oficiais. O Conselho Federal de Contabilidade definiu uma primeira versão em 1981,
seguida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que emitiu uma deliberação em 1986
(Deliberação 029/86), classificando-os em postulados, princípios propriamente ditos e convenções.
Em 1993, (Resolução CFC 750[1]), ambas as entidades acordaram em declarar "Os princípios
fundamentais da Contabilidade", o que não significa que são mais importantes do que os outros ou
que existam somente os 7 (sete) definidos pela norma profissional citada. Em 2008, a Deliberação
029/86 da CVM foi revogada pela Deliberação 539/08, que não mais os classifica em postulados,
princípios e convenções, passando a separá-los em Pressupostos Básicos e Características
Qualitativas.
A Resolução do CFC nº 750-93, como já dito, define os Princípios, que estão revestidos de
universalidade e generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento científico, justamente
com a certeza, o método e a busca das causas primeiras.
1. Entidade
2. Continuidade
3. Oportunidade
4. Registro pelo valor original
5. Atualização monetária
6. Competência
7. Prudência
PS: Em 29 de novembro de 2007 foi editada a Resolução CFC 1.111/2007 que aprova o Apêndice
II da Resolução CFC 750/93[1] e que trata sobre o "conteúdo e a abrangência dos Princípios
Fundamentais de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público (Contabilidade Pública).
Entidade
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim,
o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa
registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os
relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma
empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a
individualidade.
Continuidade
Tal princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade
nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis não podem ser desvinculadas dos períodos
anteriores e subseqüentes, a vida da empresa é continuada going concern, até circunstância
esclarecedora em contrário. Seus Ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que
têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo
valor que se poderia obter se fossem vendidos no estado em que se encontram.
Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada pelo conselho de
contabilidade, podendo conseqüentemente ser encerrada, terminando suas atividades
empresariais.
Obs.: No Brasil, as punições sobre erros e fraudes contábeis se concentram nos administradores e
contadores (incluído aqui também os auditores externos). Os contadores, além das sanções
profissionais previstas nas normas do CFC - Conselho Federal de Contabilidade, poderão se haver
ainda com punições previstas nos Códigos Penal (Código Penal), Civil (Código Civil) e legislação
tributária do Imposto de Renda. O Banco Central do Brasil é quem tem o poder de encerrar
atividades das instituições financeiras que causem crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Oportunidade
Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas
imediatamente e de forma integral, independentemente das causas que as originaram,
contemplando os aspectos físicos e monetários. A integridade dos registros é de fundamental
importância para a análise dos elementos patrimoniais, pois todos os fatos contábeis devem ser
registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de uma mesma entidade.
Caso seja tratado um fato futuro, o registro deve ser feito caso exista como provar o seu valor. São
os casos de provisões como o de férias, 13º salário, contingências etc.
Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus valores originais,
expressos em moeda corrente do país. Assim, os registros da contabilidade são efetuados com
embasamento no valor de aquisição do bem ou pelo custo de fabricação (vide contabilidade de
custos), incluindo-se, ainda, todos os gastos que foram necessários para colocar o bem em
condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa; caso ela efetue transações em
moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser convertidos à moeda nacional.
Exemplo: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X,
na data de sua ocorrência, de maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base
nessas informações, também registrem esses fatos nas suas empresas em geral.
=== Atualização Monetária === Princípio Revogado Pela Res. CFC 1.282/10
Refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido à perda do poder aquisitivo
num ambiente inflacionário. Portanto, a atualização monetária não representa uma avaliação e sim
apenas um ajuste dos valores originais, mediante aplicação de indicadores oficiais, que reflitam a
variação do poder aquisitivo da moeda. Serve também para homogeneizar as diversas contas das
mais variadas espécies.
No Brasil, com o advento do Plano Real (1994), que vetou a "correção monetária de balanços"
houve a mudança da denominação do Princípio. A antiga era "Princípio da Correção Monetária".
Também o art. 185 da Lei 6.404/76 já havia sido revogado pela Lei n.º 7.730/89.
Mas apesar da falta de base legal, hoje em dia no Brasil existe uma tensão no meio contábil, entre
os órgãos reguladores (CFC e CVM) e a classe, por causa da resolução que admite a correção
monetária apenas se a inflação passar de um determinado patamar: se a inflação superar 100%
(em 3 anos) haveria a atualização. Na verdade, essa resolução atende ao padrão internacional.
Sucede entretanto, que mesmo uma inflação baixa vai distorcer o real valor do patrimônio em
poucos anos.
A posição é antiga da classe contábil brasileira, mas é contestada ao não observar o padrão
internacional. Porém, no âmbito da Contabilidade gerencial e na análise de balanços em moeda
constante, essa informação poderá continuar a ser processada e fornecida aos gestores internos,
que podem decidir por comunicar seus resultados ao mercado, se a acharem relevantes.
Competência
"As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência,
independentemente de seu pagamento ou recebimento". Este princípio está ligado ao registro de
todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência,
independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar
que o princípio da competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas
com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em determinado período.
Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_cont%C3%A1bil
PRINCÍPIOS CONTABEIS
Ao longo dos anos, diversos critérios foram desenvolvidos, diversas opções foram
efetuadas, numa tentativa de normalizar e de se chegar a uma melhor forma de
controlar o patrimônio de uma entidade.
Vamos a eles:
1) Principio da Entidade
É por este motivo que a receita federal solicita aos contribuintes duas declarações de
renda: uma da pessoa fisica e outra da pessoa juridica.
2) Principio da Continuidade
3) Principio da Oportunidade
Este principio tem muito a ver com o da Tempestividade pois implica registrar os fatos
contabeis quando eles acontecem.
Este principio reza que os elementos patrimoniais devem ser registrados pelo valor
origianados nas transações com os agentes externos a entidade e em moeda corrente
do País, não s elevando em conta os valores futuros de entradas ou de saidas.
A legislação fiscal veio coibir esta atualização a partir de 01/01/1996 por meio do
artigo 4 da lei 9249 de 26/12/1995.
6) Principio da Competência
Por este principio entende-se que as receitas e as despesas devem ser consideradas
para a apuração do resultado do periodo a que se referirem e no momento de sua
ocorrencia.
Não importa momento que a receita foi recebida ou o momento em que a despesa foi
paga.
Este tipo de regime é muito aplicado em entidades com finalidades ideiais tais como:
associações de caridade, religiosas,clubes e em empresas que são dispensadas da
escrituração contabil e comercial.
7) Principio da Prudência
Devemos reconhecer o menor valor para o ativo e o maior valor para o passivo.
Considerações Finais
Bibliografia: http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/index.htm?http
%3A//www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/leg_contabil/principio
s/principios.htm
Este artigo como é de caráter conceitual, observou-se e refletiu a abordagem dos princípios
Contábeis Norte-Americanos versus Brasil, avaliando suas normas usadas nas
demonstrações contábeis. Entende-se que há, uma necessidade de um maior
aprofundamento de pesquisa para explorar mecanismos que sejam úteis aos interesses não
só do Brasil, mas também de outros países. Por que a Contabilidade é uma ferramenta de
suma importância como instrumento de informação e gestão econômico-financeira para os
investidores e credores, delimitando a saúde da empresa. Baseando-se nas informações
pesquisadas foi percebido que no Brasil existem menos princípios do que nos Estados Unidos
da América, os Princípios e normas americanos são elaborados por pessoas que realmente
conhecem o assunto na teoria e na prática, já no Brasil, são elaboradas por legisladores que
são pessoas ligadas ao governo e bacharéis em Direito (que só conhecem as leis na teoria e
não as praticam para ver seus resultados).
Introdução
Abordamos neste trabalho, um estudo sobre as normas e princípios contábeis que regem e
determinam a Contabilidade no Brasil e nos Estados Unidos, através de Leis, resoluções e
decretos de forma clara e concisa para que os leitores ao analisar e estudar esse conteúdo
entenda que se trata de um assunto que o levara a um profundo conhecimento científico
ligado à normalização que devem ser seguidas pelas empresas no mercado atual competitivo
e globalizado em que vivemos. A Contabilidade das empresas é a principal linguagem dos
negócios, onde os gestores e as entidades com fins ou sem fins lucrativos devem aprimorar
seus conhecimentos sobre os aspectos de maior relevância referente à prática da
contabilidade interna aplicadas nas empresas, buscando inovações para expandir seu
patrimônio econômico, social e intelectual em conjunto com seus usuários internos e externos,
suas ações estejam interligadas com a ética para que sirvam de modelo paraprofissionais de
vários paises.
Contabilidade no Brasil
O texto acima nos revela que CVM foi criada para controlar as ações das empresas no
mercado financeiro brasileiro, suas aplicações, registros, movimentações econômico-
financeiro devem seguir as exigências dosprincípios e normas contábeis impostas pelos
governantes através de leis.
O CFC definiu a primeira versão junto com o CVM que emitiu uma deliberação em 1986,
classificando-os em postulados, princípios propriamente ditos e convenções. Em 1993,
Resolução CFC 750, define os Princípios, que estão revestidos de universalidade e
generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento científico.
De acordo com o autor acima, as Normas e os Princípios são editadas e criadas pôr órgãos
governamentais, sendo politicamente fraca a influência de órgãos de classe ou institutos
representativos da profissão contábil para determinar os procedimentos contábeis aplicados
às categorias empresariais por isso as exigências e opressões recai sobre os profissionais da
área contábil.
1 Entidade
2 Continuidade
3 Oportunidade
5 Atualização Monetária
6 Competência
7 Prudência
Entidade
A contabilidade deve ter distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. O
patrimônio da empresa jamais se confunde com os dos seus sócios. A contabilidade da
empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da
empresa e não com os de seus sócios. Não se mistura transações de uma empresa com as
de outra, mesmo que sejam do mesmo grupo empresarial é respeitada a individualidade.
Continuidade
A empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será
extinta, as Demonstrações Contábeis são estáticas, não podem ser desvinculadas dos
períodos anteriores e subseqüentes, a vida da empresa é continuada going cocem, até
esclarecedora em contrário. Seus ativos devem ser avaliados de acordo com
potencialidade,em gerar benefícios futuros para empresa, na continuidade de suas operações.
Oportunidade
Este princípio determina que o registro seja feito no momento em que o fato ocorra
( tempestividade ), da transferência de propriedade, através da emissão da Nota Fiscal
(oportunidade) e pelo seu valor total (totalidade), expressos em moeda corrente do país. Os
registros da contabilidade são executados com embasamento pelo valor de aquisição do bem
ou pelo custo de fabricação, incluindo os gastos necessários ao termino doproduto para que
ele fique no nível adequado para gerar benefícios presentes e futuros para a empresa.Caso a
empresaefetuetransações em moeda estrangeiras os valores correspondente devem ser
convertidos em moeda nacional.
Atualização Monetária
Este princípio refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido à perda
do poder aquisitivo num ambiente inflacionário. A Atualização Monetária representa apenas
um ajuste dos valores originais mediante aplicação de indicadores oficiais, que reflitam a
variação do poder aquisitivo da moeda e serve para homogeneizar as diversas contas das
mais variadas espécies.
Competência
Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato
gerador, no período da competência, independente de terem recebidas as receitas ou pagas
as despesas. Está relacionado com o reconhecimento das receitas realizadas e das despesas
incorridas em determinado tempo.
Pelo aumento natural dos bens ou direitos. Ex: juros de aplicações financeiras.
Deixar de existir o valor do bem ou direito pela sua transferência de propriedade para um
terceiro. Ex: baixa de mercadoria do estoque quando ocorre a venda.
Prudência
Este princípio tem duas alternativas, para a quantificação da variação patrimonial, será
adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou
exigibilidades, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos outros
princípios, será escolhido a opção que diminui ou aumentar menosvalor do patrimônio Líquido.
"Nunca antecipar lucros e sempre prever possíveis prejuízos".
Segundo Paulo Lauriano US GAAP é a sigla utilizada para identificar a expressão United
States Generally Accepted \accounting Principles e significa Princípios Contábeis Geralmente
Aceitos nos Estados Unidos da América.
Uma vez que a SEC reconhece os pronunciamentos do FASB como sendo de uso obrigatório,
da mesma forma como eram reconhecidas às opiniões do APB antes de 1973, ele constitui-se
na principal entidade responsável pela emissão de padrões para a preparação das
demonstrações financeiras e pela determinação dos USGAAP nos Estados Unidos.
•"I - desenvolver, no interesse público, um conjunto único de normas contábeis globais de alta
qualidade, que exigem informações transparentes e comparáveis nas demonstrações
financeiras, para auxiliar os participantes nos mercados de capitais e outros usuários na
tomada de decisões econômicas;
Antes de emitir um novo pronunciamento (SFAS), o FASB freqüentemente trabalha, com uma
força-tarefa compota de contadores públicos (CPAs) representativos da indústria, acadêmicos
e usuários das demonstrações financeiras para desenvolver um memorando de discussão.
Após receber os comentários públicos e ouvir suas opiniões, essa assessoria prepara uma
proposta de padrões de contabilidade e a disponibiliza para comentários públicos. Esse
instrumento confere ao público uma oportunidadepara comentar sobre o projeto antes de ser
finalizado e emitido como um pronunciamento do FASB.
A base conceitual para os USGAAP está incluída nos pronunciamentos conceituais do FASB,
denominados SFAS, que criaram uma espécie de estrutura conceitual básica usada pelo
conselho para o estabelecimento de padrões de contabilidade.
O instituto americano dos contadores públicos certificados (AICPA) possui um comitê técnico
sênior denominado Comitê Executivo de Padrões da Contabilidade (AcSEC). Esse comitê é
composto de 15 membros voluntários, com representantes da indústria, da academia, analistas, e
empresas de contadores públicos nacionais e regionais. Além disso, todos os membros do AcSEC
são contadores certificados (CPAs) e membros do AICPA.
O AcSEC está autorizado a formular padrões de contabilidade, bem como a representar o AICPA
em matérias da contabilidade. Esses padrões de contabilidade são elaborados através do trabalho
de comitês do AICPA e de forças-tarefa. O comitê emite pronunciamentos de posição (SOPs),
guias de auditoria e de contabilidade, os quais são revisados e cancelados pelo FASB
.Os SOPs fornecem orientação para a contabilidade financeira e emissão de relatórios. Já os guias
de auditoria e contabilidade (Industry audit and accounting guides) orientam os auditores no exame
e na apresentação das demonstrações financeiras das entidades em segmentos específicos, bem
como fornecem padrões de contabilidade para problemas específicos em uma empresa em
particular.
Os boletins de prática da AcSEC fornecem geralmente a orientação bem definida dos assuntos
contábeis. As atividades desenvolvidas pelo comitê são freqüentemente relacionadas a empresas
específicas ou com um escopo bem delimitado, ao contrário do que ocorre na maioria dos projetos
do FASB, que possuem um escopo mais amplo.
Encontramos no livro Inventário dos princípios contábeis escrito por Paul Grady, um apanhado dos
principais critérios contábeis americanos. Em seu texto, Paul Grady descreveu os princípios por
objetivos. Para cada objetivo e princípio descritos por Paul Grady foi colocado o princípio contábil
correspondente, no Brasil, e foi inserido em negrito no texto.
Princípio A1. As vendas, receitas e estoques não devem ser antecipados nem sub ou
superavaliados. Conseqüentemente, deve haver adequado corte de documentação, no começo e
no fim do período ou períodos em questão. Realização da Receita, Conservadorismo, Custo
como base de Valor.
Princípio A 4. Deverá ser feita uma correta distribuição de custos entre o imobilizado, os estoques,
a manutenção e as despesas. Os custos diretos, normalmente, são passíveis de identificação, e os
custos mais comuns, que se apliquem a mais de uma atividade, deverão ser distribuídos de acordo
com bases de incidência de custos adequadas, tais como fatores de tempo ou de uso.
Confrontação da Despesa, Custo como Base de Valor.
Objetivo B. Que seja contabilizado o aumento de capital pelos acionistas mediante contribuição
em ativos ou em lucros acumulados de forma correta. A estrutura e apresentação das contas e das
demonstrações financeiras de uma empresa têm por finalidade a observância das exigências
estatutárias e dos contratos sociais das referidas empresas, bem como refletir as relações
financeiras significativas. Legislação Societária.
Princípio B 1. Caso haja duas ou mais classes de ações, deve-se registrar a parte do capital
correspondente a cada uma delas e informar a respeito dos direitos e preferências sobre os
dividendos e o capital em caso de liquidação. Legislação Societária.
Princípio B 2. Do ponto de vista financeiro, o capital investido pelos acionistas é o elemento básico
das empresas, devendo sua identidade ser mantida intacta. Qualquer modificação do capital
investido, resultante de déficit operacional, prejuízo de qualquer natureza, distribuição de
dividendos que exceda os lucros acumulados e aquisição de ações a serem mantidas em
tesouraria, deverá ser registrado corretamente. Legislação Societária.
Princípio B 3. Qualquer que tenha sido a origem do excedente de capital, ele não deverá ser
apropriado na conta de resultados do ano ou acumulado. Não deverão ser misturados os lucros
acumulados com o capital investido que exceda o valor nominal ou o valor declarado das ações.
Legislação Societária.
Princípio B 5. Os lucros acumulados podem ser reduzidos mediante transferências para as contas
de capital investido, quando mediante um ato formal a empresa tiver mudado, de fato, a
composição do capital. As contas de déficit acumulado podem ser eliminadas contra as contas de
capital investido, por meio de um ato formal, aprovado pelos acionistas, o qual estabelece um novo
valor que será à base de registro contábil (reorganização). Legislação Societária.
Objetivo C. Que sejam registrados os ativos investidos na empresa pelos acionistas (contribuição
sob forma de propriedade ou de lucros acumulados) e pelos credores, de maneira correta, para
que, quando forem considerados, em relação ao passivo e ao patrimônio líquido, haja uma
apresentação correta e fidedigna da situação financeira da empresa tanto no começo como no final
do período. Deve ficar claro que as demonstrações da situação financeira ou os balanços não têm
por finalidade mostrar o valor presente do bem para a empresa, nem seu valor passível de
realização, em caso de liquidação. Legislação Societária.
Princípio C 1. Os itens classificados como ativo circulante não deverão ser lançados por mais do
que se espera realizar, no prazo de um ano ou dentro do ciclo normal das operações de
determinado negócio. O disponível deverá ser dividido entre itens isentos de restrição e os
submetidos à restrição, devendo a inclusão destas últimas, no ativo circulante, ser justificada por
sua natureza. As contas a receber deverão ser reduzidas por meio de estimativas de provisão, cujo
montante deve ser suficiente para cobrir as contas consideradas incobráveis e outros prejuízos.
Deverão ser apresentados, em separado, as contas a receber de empregados, funcionários ou
empresas coligadas. Legislação Societária.
Os estoques deverão ser lançados pelo custo ou preço de mercado, o que for menor; o custo
compreende custos diretos mais indiretos e deverá ser divulgada a base de sua determinação (por
exemplo: UEPS, PEPS ou custo médio). Os itens pagos antecipadamente devem ser passíveis de
débito a períodos futuros. Custo como Base de Valor, Confrontação da Despesa.
Princípio C 3. Deverá ser criada uma provisão ou feita uma apropriação ou estimativa adequada
para se poder debitar às operações o investimento em ativos depreciáveis durante a vida estimada
dos mesmos. As apropriações acumuladas menos a quantidade correspondente à baixa de bens
deverão ser apresentadas como deduções do ativo imobilizado. Legislação Societária,
Confrontação da Despesa. .
Princípio C 4. Os investimentos em títulos, a longo prazo, normalmente deverão ser lançados pelo
custo. Quando se conhecerem suas cotações de mercado, deverá ser revelado seu montante
global. Os investimentos em subsidiárias deverão serseparados dos outros. Legislação
Societária.
Princípio C 5. Os custos dos itens intangíveis, tais como descontos e despesas como dívidas,
patentes, direitos de autor, pesquisa e desenvolvimento (quando diferidos) e fundo de comércio,
deverão ser apresentados em separado. Deverão ser amortizados os itens de vida limitada contra
os lucros, durante seus períodos de vida estimada. Deverá ser divulgada a política referente à
amortização de intangíveis de prazo ilimitado. Confrontação da Despesa.
Princípio C 6. Deverá ser apresentada informação sobre a natureza e o valor dos ativos
hipotecados ou onerados. Legislação Societária.
Objetivo D. Que sejam registrados de maneira correta todos os passivos conhecidos, de forma tal
que o resumo dos mesmos, tomado em conjunto com a demonstração do ativo, do patrimônio
líquido, apresente razoavelmente a situação financeira da empresa, seja no início, seja no fim do
exercício. Conservadorismo, Custo como Base de Valor.
Princípio D 2. O passivo circulante deverá incluir os itens a pagar no prazo de um ano ou no final
do ciclo de operações adotado como critério para classificação do ativo como circulante. Deverão
ser apresentados em conta à parte os documentos a pagar a bancos, a terceiros, a contas a pagar
(talvez compreendendo folhas de pagamento), os impostos de renda e outros impostos
acumulados; contas ou documentos a pagar a funcionários e contas e documentos a pagar a
subsidiárias. Legislação Societária.
Princípio D 4. Deverá ser demonstrada a natureza do passivo e o montante específico até o qual
ele representa um gravame preferencial sobre o ativo. Legislação Societária.
Princípio D 6. Deverá ser divulgado o passivo contingente cuja importância assim o exija.
Legislação Societária.
A contabilidade no EUA:
A contabilidade no Brasil:
Referências:
LAURIANO, Paulo. portal razão contábil: critérios internacionais e o cpc. Disponível em:
http://www.revistarazãocontabil.com.br/index.php?option=com_contemt&task=view&i..._ em
26/08/2008
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/10544/1/Abordagem-aos-Principios-Contabeis-
Americanos-Versus-Brasil/pagina1.html#ixzz0yDYXFxtK