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CAPÍTULO I .......................................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ECOLOGIA ......................................................................... 2
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO .................................................................................................... 2
CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................................... 3
RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS ................................................................................. 5
RELAÇÕES ECOLÓGICAS ..................................................................................................... 6
RELAÇÕES HARMÔNICAS .................................................................................................... 7
RELAÇÕES DESARMÔNICAS ............................................................................................... 9
CAPÍTULO II ....................................................................................................................................... 12
OS AMBIENTES URBANOS E A ECOLOGIA ....................................................................... 13
CARACTERÍSTICAS ENERGÉTICAS DOS ECOSSISTEMAS URBANOS ......................... 13
BIODIVERSIDADE E RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS ..................................................... 13
PROBLEMAS ECOLÓGICOS DAS GRANDES ÁREAS URBANAS .................................... 16
CAPÍTULO IV ..................................................................................................................................... 22
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS ....................................................................................................... 23
PRINCIPAIS CAUSAS DA POLUIÇÃO HÍDRICA.................................................................. 23
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CURSOS PROFISSIONALIZANTES Prep. para o Merc. de Trab. - I Ecologia e Meio Ambiente SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ECOLOGIA
A palavra ecologia é derivada do grego (OIKOS = casa, ambiente e LOGOS = estudo, ciência) e
pode ser entendida como sendo o estudo do ambiente. Esse termo foi utilizado pela primeira vez em 1870
por ERNEST HAECKEL, um naturalista alemão, para tratar das relações dos organismos entre si e com o
ambiente onde vivem.
A interferência humana sobre o ambiente tem aumentado consideravelmente nos últimos anos,
provocando sérios desequilíbrios ecológicos. Em função disso, torna-se importante racionalizar a ação do
homem sobre o ambiente especialmente no que se refere à utilização dos recursos naturais de modo a não
provocar alterações ambientais drásticas que possam comprometer a vida no planeta.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
POPULAÇÃO
COMUNIDADE
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ECOSSISTEMA BIOSFERA
CONCEITOS BÁSICOS
ECÓTONE
NICHO ECOLÓGICO
Região de transição entre dois ecossistemas
É o papel que determinado indivíduo Iimítrofes. O ecótone deve abrigar representantes
desempenha no ambiente. Na idéia de nicho das duas comunidades vizinhas, constituindo uma
ecológico estão incluídas informações como o área onde a diversidade de espécies é
tipo de alimentação, as relações com outras relativamente grande, bem como a taxa de
espécies e as modificações que causa no competição entre elas.
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PRODUTORES CONSUMIDORES
Também denominados autótrofos, são seres Também denominados heterótrofos são seres
capazes de produzir o seu próprio alimento a incapazes de produzir o seu próprio alimento. Os
partir de substâncias inorgânicas. Conforme a consumidores primários são herbívoros já que se
fonte de energia utilizada na produção do próprio utilizam dos produtores como fonte alimentar. Os
alimento, os produtores são classificados em: consumidores secundários, terciários,
quaternários. etc. são carnívoros. Os
consumidores secundários alimentam-se dos
• Fotossintetizantes consumidores primários, os terciários alimentam-
se dos secundários e assim por diante.
Utilizam a energia luminosa. Nos
ecossistemas aquáticos, os principais
fotossintetizantes são as algas que integram o DECOMPOSITORES
fitoplâncton (organismos clorofilados
flutuantes). Também denominados saprófitas ou saprófagos,
representam um tipo especial de consumidores
que realizam a decomposição da matéria
• Quimiossintetizantes orgânica, transformando-a em compostos
inorgânicos. Alguns produtos da decomposição
Utilizam a energia liberada em reações de são utilizados por eles próprios como alimento,
oxidação de substâncias inorgânicas. Os além de ocorrer liberação de minerais e outras
organismos quimiossintetizantes são substâncias que serão novamente utilizadas
representados por algumas bactérias. pelos produtores. Assim, percebemos que a ação
dos decompositores é imprescindível para a
reciclagem da matéria. Os agentes
decompositores são representados por bactérias
e fungos.
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RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Fonte: andrevalleilustrador.blogspot.com
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incorporada pelos seres vivos que compõem uma TEIA ALIMENTAR
cadeia alimentar vai diminuindo à medida que
passa pelos consumidores. Isso ocorre porque Em um ecossistema, as relações alimentares
cada integrante da cadeia consome com suas entre os organismos não são tão simples como
próprias atividades a maior parte da energia aparentam ser na análise de uma cadeia
adquirida. alimentar. Várias cadeias alimentares que se
relacionam formam uma teia alimentar. Assim,
Assim, transfere-se para o nível trófico temos que TEIA ALIMENTAR é o conjunto de
seguinte apenas uma pequena parcela da energia cadeias alimentares de um ecossistema.
recebida. De um modo geral, considera-se que
cada elo de uma cadeia alimentar recebe apenas
cerca de 10% da energia que o elo anterior
recebeu. Assim, quanto mais curta for uma cadeia
alimentar, maior será a quantidade de energia
disponível para os níveis tróficos mais elevados.
Com isso, concluímos que o fluxo de energia é
decrescente e unidirecional.
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
Na natureza, os seres vivos não vivem seres envolvidos é prejudicado. Quando uma
isoladamente. Entre eles existem relações mais relação ecológica é estabelecida entre seres
ou menos íntimas que atuam no sentido de pertencentes à mesma espécie, devemos
estabelecer uma certa regulação da densidade classificá-la como intraespecífica. Ao contrário, a
populacional, contribuindo para a manutenção do relação estabelecida entre seres pertencentes a
equilíbrio na comunidade. Essas relações são espécies diferentes deve ser classificada como
classificadas em dois grandes tipos: harmônicas interespecífica.
e desarmônicas.
O termo simbiose deve ser utilizado para
Nas relações harmônicas não há prejuízo designar qualquer tipo de interação entre seres
para nenhum dos seres envolvidos enquanto nas vivos seja ele harmônico ou desarmônico.
relações desarmônicas pelo menos um dos
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RELAÇÕES HARMÔNICAS
• Liquens
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• Cupins e protozoários enquanto o pássaro se beneficia pela obtenção
de alimento. Observe que não há uma profunda
No intestino dos cupins estão presentes relação de dependência entre as espécies
protozoários hipermastiginos que digerem a envolvidas.
celulose presente na madeira ingerida. Em
contrapartida, esses protozoários recebem
alimento.
• Bacteriorrizas
• Micorrizas
• Pássaro palito e crocodilo
Representam a associação de fungos com raízes
de certas plantas. As hifas do fungo envolvem a O pássaro palito penetra na boca do crocodilo
raiz conferindo a elas um aspecto de feltro e africano de onde retira restos de alimento entre
favorecendo a absorção de água e sais minerais os dentes do animal. Normalmente, são
do solo. As plantas, por sua vez, fornecem a encontradas pequenas sanguessugas na boca do
esses fungos o alimento necessário à réptil, que são também utilizadas como alimento
sobrevivência. pelo pássaro palito.
PROTOCOOPERAÇÃO
• Anu e Gado
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• Caranguejo paguro e actínias • FORÉSIA
O caranguejo paguro ou Bernardo eremita ou Envolve transporte. Como exemplo podemos citar
ermitão penetra no interior de conchas vazias de a relação que ocorre entre a rêmora e o tubarão.
moluscos que são transportadas por ele. Sobre a A rêmora é um peixe que apresenta uma ventosa
concha é comum encontrarmos uma ou mais fixadora no alto da cabeça. Através dela, fixa-se à
actínias ou anêmonas do mar. As actínias região ventral do tubarão sendo transportada por
beneficiam o paguro, já que apresentam células ele. A rêmora se beneficia pelo transporte e, para
denominadas cnidoblastos capazes de liberar o tubarão, a associação é indiferente.
substâncias urticantes se forem estimuladas,
impedindo o acesso de inimigos naturais. O
paguro beneficia a actínia transportando-a para • INQUILINISMO
locais onde a oferta de alimentos é maior.
Envolve abrigo ou suporte. Como exemplo
podemos citar a relação que ocorre entre o peixe
Fierasfer (peixe agulha) e o pepino do mar.
COMENSALISMO Quando perseguido por algum inimigo, o peixe
Fierasfer penetra no ânus do pepino do mar, onde
Relação interespecífica na qual apenas se refugia. Outro exemplo importante está na
uma das espécies é beneficiada sem que haja relação estabelecida entre orquídeas e um
prejuízo para a outra espécie associada. São vegetal utilizado como suporte. As orquídeas não
conhecidos três tipos de comensalismo: são plantas parasitas, já que não prejudicam o
propriamente dito, forésia e inquilinismo. vegetal suporte. Orquídeas e bromélias são
plantas epífitas, que se apoiam em outros
vegetais sem, contudo parasitá-los. Por esse
• COMENSALISMO PROPRIAMENTE DITO motivo, o inquilinismo observado entre vegetais é
denominado EPIFITISMO.
Envolve restos de alimento. Como exemplos
podemos citar a relação que ocorre entre a
Entamoeba coli e o homem. Esse protozoário
está presente no intestino humano alimentando-
se de restos digestivos sendo, portanto,
beneficiado. Em condições normais esse
protozoário comensal não causa qualquer
prejuízo ao organismo humano.
RELAÇÕES DESARMÔNICAS
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Entre os vegetais, são conhecidos dois CANIBALlSMO
tipos de parasitismo: holoparasitismo e
hemiparasitismo. As plantas holoparasitas são Relação intraespecífica na qual um
aclorofiladas e retiram o alimento necessário à organismo se utiliza de outro como fonte de
sua sobrevivência de outras plantas. As plantas alimento, provocando sua morte. O canibalismo
holoparasitas apresentam haustórios ou raízes pode ser diferenciado do predatismo por ser
sugadoras que penetram pelo caule da planta estabelecido entre seres pertencentes à mesma
hospedeira até os vasos liberianos onde circula a espécie. O canibalismo ocorre entre algumas
seiva elaborada. aranhas e entre alguns insetos.
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O SISTEMA URBANO É UM ECOSSISTEMA?
Qualquer área urbana é formada por uma Estas características de mosaico fazem
variedade de hábitats, desde os seminaturais até com que a biodiversidade urbana possa ser mais
os que surgem como consequência direta da alta do que as áreas rurais adjacentes. Alguns
ocupação humana. A interferência do homem centros urbanos constituem ilhas de diversidade
impõe um mosaico de pequenas paisagens por servirem como refúgio de muitos animais que
adjacentes em uma área relativamente reduzida. fogem de regiões devastadas. O complexo
Assim, o espectro de hábitats nos centros urbano oferece a estas espécies lugares
urbanos é amplo: de parques municipais e apropriados para a sua sobrevivência, alimento e,
florestas urbanas até grandes áreas de não raramente, um local livre dos seus
construção civil, industrial e aterros. predadores e competidores naturais. No entanto,
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para que a espécie recém-chegada tenha espécies de forma acidental ou para uso do
sucesso como colonizadora é necessário que o homem.
ambiente urbano contenha as condições
adequadas para a sua sobrevivência, como
alimento e locais para reprodução.
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significa que sejam controlados por este. Quando Um dos principais componentes
o crescimento populacional de uma espécie estruturadores de comunidades são as interações
introduzida ou a sua atividade afeta alguma biológicas. Com relação às interações entre
atividade humana, esta passa a ser considerada espécies, a competição costuma ser pouco
uma praga. importante na maioria das áreas urbanas. Isto se
deve a que a quantidade de nichos é grande, as
A definição de praga depende de cada espécies que conseguem se adaptar encontram
ponto de vista. Pragas são organismos recursos suficientes e as cidades passam
considerados indesejáveis, e esta classificação constantemente por transformações que são
varia com o tempo, local, circunstâncias e atitude prejudiciais para muitas das espécies, fazendo
individual. Plantas que na natureza são parte do regredir ou mudar estas interações dependendo
ambiente podem ser vistas como ervas daninhas das mudanças efetuadas.
se danificam propriedades ou tornam-se
competidoras de plantas ornamentais, o que Mutualismos, no entanto, verificam-se em
frequentemente ocorre em áreas urbanizadas. proporção mais alta do que em muitos ambientes
naturais. Na maioria destes trata-se de uma
A introdução de espécies de outras regiões dependência recíproca entre o homem e outras
biogeográficas é um fenômeno universal, mas a espécies domesticadas para seu proveito. Quanto
proporção de espécies introduzidas que se à pressão de predação como força estruturadora
estabelecem com sucesso é maior nas cidades da comunidade, esta não se verifica na sua
do que em áreas rurais ou de florestas. Isto torna- totalidade, pois a maior parte da biomassa para
se possível por vários motivos: 1) alimento alimentar os diversos componentes vem de fora
disponível, 2) refúgio de inimigos naturais, 3) do sistema, mostrando uma alta dependência das
reintrodução constante feita pelo homem, áreas rurais, notadamente outro tipo de sistema
intencional ou acidental, 4) hibridização entre antropogênico (gerado pelo homem), que são os
espécies exóticas e nativas, 5) exploração de agroecossistemas.
novos nichos.
A importação de alimento e a falta de
A taxa de imigração costuma ser mais alta ligação entre as comunidades dos diversos micro-
do que a de extinção pelas constantes hábitats fazem com que seja difícil elaborar
reintroduções, mas uma sucessão ecológica, em cadeias tróficas abrangentes dos sistemas
que as espécies dentro de uma comunidade vão urbanos poluentes, servir como barreiras
sendo substituídas ao longo do tempo, raramente acústicas e satisfazer necessidades estéticas. As
se verifica, pois as perturbações induzidas pelo cidades tampouco têm um contingente suficiente
homem são grandes e frequentes. Os processos de animais para consumo humano. Desta forma,
vinculados à sucessão ecológica estão altamente sobrevivem da importação de alimento de outras
comprometidos, pois o homem age sobre estes regiões, muitas delas do outro lado do mundo.
continuamente, podendo interrompê-los ou
moldá-los de acordo com a sua conveniência. Cidades também precisam importar uma
série de outros recursos para sobreviver. Entre
Devido a esta interferência, o eles contam-se água e outras matérias primas.
desequilíbrio ecológico dos ecossistemas Em troca pelos produtos necessários à sua
urbanos é constante. As perturbações podem ser sobrevivência, as cidades fornecem bens
diretas, pela mudança da paisagem mediante manufaturados, serviços, informação, tecnologia
construções, pavimentação, passagem de e formas de recreação. Ao mesmo tempo
veículos, diversos tipos de controle sobre a precisam se desfazer dos resíduos e do calor
vegetação como plantios, podas, uso de gerados por estas atividades. A entrada constante
herbicidas, ou uma consequência destas, como e maciça de matéria para o sustento da cidade
deslizamentos de terra e inundações, erosão e muitas vezes supera a sua capacidade de
diversas formas de poluição. eliminar resíduos, o que traz como consequência
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o aumento dos níveis de determinadas problema do grande volume de resíduos gerados
substâncias até o ponto em que passam a ser tem sido resolvido de forma parcial mediante
considerados poluentes. programas de reciclagem de materiais como
plástico, vidro, papel, metais, programas de
O problema do lixo e a sua degradação é compostagem, ou uso de material biodegradável.
um dos mais sérios nas grandes cidades. Os Trata-se, no entanto, de processos industriais
resíduos sólidos são geralmente depositados em caros e, portanto economicamente inviáveis para
áreas adjacentes aos centros urbanos, em aterros muitos centros urbanos.
com diversos graus de segurança para evitar a
contaminação do solo e dos lençóis freáticos. O
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Para Refletir...
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ATMOSFERA
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Atualmente são inúmeros os poluentes da Poluentes Secundários, os que
atmosfera sendo as fontes que os originam e os resultam de reações químicas que
seus efeitos muito diversificados. Desta forma, ocorrem na atmosfera e onde participam
podem distinguir-se dois tipos de poluentes: alguns poluentes primários. Exemplo: o
ozônio troposférico (O3), o qual resulta de
Poluentes Primários são aqueles que reações fotoquímicas, isto é, realizadas
são emitidos diretamente pelas fontes na presença de luz solar, que se
para a atmosfera, sendo expelidos estabelecem entre os óxidos de azoto, o
diretamente por estas (por exemplo, os monóxido de carbono ou os Compostos
gases que provêm do tubo de escape de Orgânicos Voláteis (COV).
um veículo automóvel ou de uma
chaminé de uma fábrica). Exemplos: Dentre os inúmeros poluentes que
monóxido de carbono (CO), óxidos de atualmente contaminam a atmosfera iremos nos
azoto (NOx) constituídos pelo monóxido concentrar naqueles mais comuns, ou seja,
de azoto (NO) e pelo dióxido de azoto aqueles que existem em grandes quantidades na
(NO2), dióxido de enxofre (SO2) ou as atmosfera sendo gerados, na sua maioria, pelas
partículas em suspensão. atividades humanas industriais e pelos sistemas
de transporte.
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
• Crescimento Urbano:
Essa poluição ocorre pela emissão de
resíduos sólidos (lixo) ou líquidos (esgoto) e Quanto maior a população, maior a quantidade de
também através da poluição térmica, que é a lixo e esgoto produzido. Um dos efeitos mais
descarga de efluentes à altas temperaturas. Por devastadores do crescimento urbano desenfreado
isso a importância de toda indústria implantar um é a ocupação das margens dos rios e lagoas.
sistema de tratamento de efluentes adequados Sem a presença dessa vegetação existente
aos resíduos poluentes por ela nessas margens ocorre a aceleração dos
produzida. processos de assoreamento (obstrução) desses
sistemas hídricos, com a consequente perda de
volume de água e até mesmo sua extinção;
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Para se ter uma idéia da gravidade do consequentemente ocorre um consumo maior de
problema, segundo a ONG Onda Azul, dos 12 mil água. E o desenvolvimento e a modernização da
lixões existentes no Brasil, 63% estão instalados agricultura implica também em desfiguração
na beira de rios e mananciais. paisagística e geração de poluentes – os
agrotóxicos e adubos químicos, que além dos
rios, afetam,também, os lençóis freáticos, por
• Desenvolvimento da Agricultura: influência da chuva. Apenas 3% de toda água
existente no mundo é doce e própria para
Partindo do princípio que a irrigação aumenta o consumo humano, e dessa totalidade cerca de
rendimento da agricultura, com o aumento desta 8% estão localizadas no Brasil.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EDWARDS, Peter J. et al. Ecologia das interações entre insetos e plantas. São Paulo: EPU/Edusp1980.
DAJOZ, Roger. Princípios de Ecologia. Artmed 7ª Ed. 520 p. 2005
ODUM. Eugene. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Interamericana. 1985
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DIREÇÃO GERAL
Pollyanna Brasil
DIREÇÃO DE MARKETING
Daniel Adorno
DIREÇÃO FINANCEIRA
Juarez Júnior
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