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T ESTES DE HIP ÓTESES PARA AS VARI ÂNCIAS

DE DUAS POPULAÇ ÕES NORMAIS .

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Testes de hipóteses para as variâncias de duas populações
normais.

Condições Necessárias
Sejam X e Y duas populações normalmente distribuı́das,
2
X ∼ N (µX , σX ) e Y ∼ N (µY , σY2 ),
2
em que µX , µY , σX e σY2 são desconhecidos.
Sejam X1 , X2 , ..., XnX e Y1 , Y2 , ..., YnY amostras, independentes uma
da outra, de X e de Y , respectivamente.

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Procedimento Geral

Definição das hipóteses


1. Teste bilateral
2
= σY2

H0 : σX
H1 : σX 6= σY2 .
2

2. Teste unilateral à direita


2
= σY2

H0 : σX
H1 : σX > σY2 .
2

3. Teste unilateral à esquerda


2
= σY2

H0 : σX
2
H1 : σX < σY2 .

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Interpretação da Estatı́stica de Teste F.

 Se as duas populações têm, realmente, variâncias iguais, então a


razão s2X /s2Y tende a se aproximar de 1;
 Se s2X for maior do que s2Y , então a razão s2X /s2Y tende a ser um
número grande;
 Se s2Y for maior do que s2X , então a razão s2X /s2Y tende a ser um
número pequeno.

Conclusão:
Um valor de W = s2X /s2Y próximo de 1 será evidência em favor da
2
conclusão de que σX = σY2 .

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Escolha da Estatı́stica para o teste

Estatı́stica
Neste caso, utilizaremos a estatı́stica
2
SX
W = .
SY2
2
Se a hipótese nula H0 : σX = σY2 for verdadeira, a estatı́stica de teste
2
SX
W = ∼ F (nX − 1, nY − 1).
SY2
Ou seja, a estatı́stica de teste, sob a hipótese nula, segue uma distribuição
F com nX − 1 e nY − 1 graus de liberdade.

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Região Crı́tica

Fixado o nı́vel de significância do teste (α) e supondo H0 verdadeira,


a região crı́tica padronizada do teste fica como:
a) i h
−1
 
RC = 0, Fα/2 (nY − 1, nX − 1) ∪ Fα/2 (nX − 1, nY − 1), +∞ ;

b)RC = ]Fα (nX − 1, nY − 1), +∞[ ;

c)RC = 0, Fα−1 (nY − 1, nX − 1) .


 

Conclusão
Se w0 ∈ RC, rejeitamos H0 , caso contrário, não rejeitamos H0 .

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Exemplo

Queremos verificar se duas máquinas produzem peças com a mesma


homogeneidade quanto à resistência à tensão. Para isso, sorteamos
duas amostras de seis peças de cada máquina, e obtivemos para a
máquina A: 145, 127, 136, 142, 141 e 137. E para a máquina B obti-
vemos: 143, 128, 132, 138, 142 e 132.
As hipóteses a serem testadas são:
2 2

H0 : σA = σB
2 2
H1 : σA 6= σB .

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Exemplo

A partir das duas amostras calculamos o valor para a estatı́stica de


teste,
s2 40
w0 = 2A = = 1, 08.
sB 37
Fixando α = 0, 10 e consultando a Tabela F, temos

RC = 0, (5, 05)−1
 
∪ ]5, 05, +∞[ .

RC = ]0, 0, 20[ ∪ ]5, 05, +∞[ .


Observamos que w0 = 1, 08 não pertence à RC, então não rejeita-
mos H0 , ou seja, as máquinas produzem com a mesma homogeneidade
quanto à variabilidade, ao nı́vel de 10%.

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Exercı́cio

Um fabricante de instrumentos de medida de precisão afirma que o


desvio padrão no uso do instrumento do A, fabricado por ele, é menor
do que o desvio padrão no uso do instrumento do seu principal concor-
rente, B. Um analista usa o instrumento A oito vezes e o instrumento
B dez vezes, e obtém os seguintes dados:
Com α = 0, 05, a afirmativa se justifica?

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Exercı́cio
Desvios de medida no uso dos instrumentos A e B.
10−5 × polegadas
Instrumento A Instrumento B
4,74 3,01
4,66 1,80
5,15 2,58
1,65 3,18
3,48 4,98
5,80 4,38
7,29 4,46
5,75 3,75
3,54
3,82

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