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Circular AT 062-16 São Paulo, 30 de Novembro de 2016

Favor divulgar esta circular para:

Gerente de Gerente de Encarregado Monitor de Pós Frotistas Frotistas


X Serviços
X Peças
X de Garantia
X Vendas Ônibus
X Ônibus
X Caminhões

Assunto: Cuidados e Recomendações com o ARLA 32


Modelos Afetados: Veículos com sistema SCR

Com o início da legislação PROCONVE 7 em 2012 determinados modelos de veículos


de nossa gama de produtos utilizam um sistema que demanda a utilização do ARLA 32 para o
controle do NOx e tratamento dos gases de escape. Desde então, o mercado de caminhões e
ônibus vêm se adequando a essa nova realidade na qual é imprescindível que o agente redutor
ARLA 32 seja de boa qualidade, assim exigindo cuidados na escolha, armazenamento e
manuseio.

Diante deste cenário, esta circular tem como objetivo atualizar e reforçar os cuidados e
recomendações que nossos concessionários e clientes devem seguir desde a aquisição até o
abastecimento no veículo a fim de garantir o correto funcionamento do sistema de pós
tratamento dos veículos.

Detalharemos a seguir os pontos abaixo descritos e solicitamos que divulguem esta


circular a todos os envolvidos na concessionária e aos clientes que por ventura necessitam de
tais informações.

1. A matéria-prima Ureia ........................................................................................................................... 02


2. Especificação e qualidade do ARLA 32 ............................................................................................. 03
3. Certificação Inmetro ................................................................................................................................ 04
4. Aquisição do ARLA 32 ............................................................................................................................ 05
5. Cuidados na armazenagem .................................................................................................................. 06
6. Transporte do ARLA 32 .......................................................................................................................... 09
7. Manuseio e cuidados com a limpeza .................................................................................................. 10
8. Ferramentas e procedimentos para análise da qualidade do ARLA 32 .................................... 11
A matéria-prima ureia

A matéria-prima do ARLA 32 é a ureia, porém, nem toda ureia pode ser utilizada para
a produção do ARLA 32 pois há diferentes tipos e parâmetros de qualidade exigidos para cada
um deles:

• Ureia fertilizante
o 3 parâmetros de qualidade
o Aplicação agrícola
• Ureia alimentar
o 5 parâmetros de qualidade
o Aplicação na alimentação de animais
• Ureia apropriada para utilização técnica
o 8 parâmetros de qualidade
o Aplicação nas indústrias farmacêutica, têxtil, de plástico
• Ureia para aplicação automotiva
o 17 parâmetros de qualidade
o Quando granulada sem tratamento de superfície, adequado para o ARLA 32

A ureia utilizada na produção do ARLA 32 é originada pelo ar e gás natural,


comprimida a temperaturas elevadas que após reações químicas resulta numa mistura de
amoníaco, carbonato de amônia e ureia. Em seguida, a mistura passa por um processo de
desidratação para forma em pó ou formato de cristal para serem derretidos e transformados
em grânulos que é a forma mais comum de distribuição.

Devido a complexidade deste processo de fabricação, a ureia para aplicação


automotiva possui um preço de venda diferente das demais utilizadas. O preço do petróleo, do
gás natural e da amônia tem impacto direto nos preços do produto para aplicação automotiva.

ATENÇÃO

A utilização de ureia não especificada na formulação do ARLA 32 é umas das alternativas para
baratear o produto e atrair clientes desinformados.

O uso do produto oriundo de ureia não especificada pode ocasionar danos aos componentes
do sistema pós tratamento, como saturação do catalisador e sistema de filtros, ambos não
cobertos em garantia.

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Especificação e qualidade do ARLA 32

O ARLA 32 é um solução líquida transparente e composta basicamente por água


desmineralizada e ureia para aplicação automotiva na concentração de 32,5%. O ARLA 32 é
um produto limpo e de alto teor de pureza no qual deve-se manter neste estado desde sua
fabricação, distribuição, armazenamento, até seu abastecimento no veículo.

Há requisitos claros e restritos quanto a produção, distribuição, armazenamento e


utilização do produto, todos estes descritos na norma ISO 22241 que têm por objetivo garantir
a qualidade do produto até o consumidor final. Infelizmente, ainda encontramos no mercado
muitos fornecedores que oferecem o ARLA 32 sem estarem de acordo com a norma.

A ISO é uma organização internacional que cria normas, testes e certificações para
assegurar que o consumidor final adquire produtos com qualidade e confiabilidade
necessárias. A norma ISO 22241 possui 4 partes e cada uma com suas exigências conforme
descritos a seguir:

ISO 22241-1 - Requisitos de qualidade

• Especifica as características de qualidade de ARLA 32.

ISO 22241-2 - Métodos de teste

• Especifica os métodos de teste necessários para a determinação das características da


qualidade do ARLA 32.

ISO 22241-3 - Manuseio, transporte e armazenamento

• Descreve como manusear o ARLA 32 na prática. Este documento descreve quais os


materiais a utilizar no armazenamento, distribuição e embalagens.

ISO 22241-4 - Interface de abastecimento

• Descreve os elementos referentes a componentes de abastecimento.

A certificação ISO exige do fornecedor e de seu processo logístico continuos testes de


qualidade. Com base nesta norma, detalharemos nos capítulos seguintes importantes
recomendações para garantir a qualidade do produto a ser utilizado nos veículos, evitando
assim eventuais falhas nos sistemas.

ATENÇÃO

A certificação ISO 22241 é um indicador de qualidade do fornecedor de ARLA 32 e seu


compromisso com as exigências desde sua composição, fabricação e demais etapas da cadeia
de suprimentos. Por exemplo, a utilização de água mineral na composição do ARLA 32 que
pode provocar danos no sistema de pós tratamento, como obstrução e diminuição da vida útil
do catalisador.

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Certificação Inmetro

Desde a obrigatoriedade da legislação PROCONVE P7 que dispõe a especificação do


Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo (ARLA 32) para aplicação nos veículos com
motorização Diesel, coube ao Inmetro estabelecer o programa de certificação do ARLA 32 que
definiu critérios para avaliar se o produto está conforme as normas estabelecidas. A partir de
seu lançamento em 2012, o Inmetro vem recebendo denúncias ou reclamações de
consumidores que motivou programas de análises técnicas e autuação de fabricantes de ARLA
32 com o objetivo garantir a qualidade do produto e assim reduzir o número de fraudes e
irregulariedades do produto ofertado aos consumidores.

Desta forma, assim como a exemplo das certificações ISO, a certificação Inmetro
também pode ser utilizada como o indicador na aquisição de ARLA 32. A seguir, segue link
para consulta pública dos produtos certificados pelo Inmetro:

http://www.inmetro.gov.br/prodcert/produtos/busca.asp

Fraudes relacionadas ao Inmetro: Produto sem selo ou Produto adulterado

Formas de adulteração identificadas:

1- Há indícios que empresas compram o ARLA 32 certificado de outras empresas, trocam de


embalagem, colocam em novo recepiente, lacram e mandam para o laboratório ensaiar. Uma
vez certificado, eles compram ureia agrícola, usada para fazer adubo, misturam com água,
colocam em bombonas e vendem o produto adulterado. Como a ureia agrícola é mais barato
devido aos requisitos de qualidade, o preço final ao cliente chega muito mais abaixo que os
produtos certificados. Essa fraude lesa a concorrência, as empresas maiores desconfiam e
normalmente denunciam junto ao Inmetro.

2- Alguns postos compram a embalagem do produto usado pelo motorista. Essa embalagem,
tendo o selo de identificação da conformidade, nome e outros dados da empresa certificada, é
encaminhada para uma fábrica clandestina que enche o frasco com o ARLA adulterado, lacra
novamente e vende como se o produto especificado.

3- A forma de fraude mais frequente é a empresa certificar um produto e, posteriormente,


fabricar e fornecer outro, configurando a chamada não conformidade intencional. O fabricante
certifica um produto e no ato da colocação no mercado o adultera, lesando o consumidor e a
concorrência.

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Aquisição do ARLA 32

Conforme vimos, o ARLA 32 deve ser uma solução livre de impurezas e minerais,
exigindo constante observação da qualidade e especificações para sua utilização em
caminhões e ônibus. Os nossos clientes precisam estar atentos durante a aquisição do produto,
desconfiando de produto muito barato e sem procedência. Observar a presença do selo do
Inmetro e de acordo com a norma ISO 22241 são premissas na aquisição ao ARLA 32.

A seguir alguns exemplos de selos do Inmetro que podem encontrar no mercado:

O mesmo vale para a certificação ISO, no qual o cliente deve se atentar a descrição
“ARLA 32 de acordo com ISO 22241 “ na embalagem do produto a ser adquirido.

Relacionamos abaixo algumas dicas para comprar um ARLA 32 confiável:

• Desconfie de produtos muito baratos

• Nem toda solução de ureia é ARLA 32

• Verifique se o lacre da embalagem está em perfeito estado

• Só compre produto de fornecedores certificados ISO e com selo Inmetro

• Adquire ARLA 32 em postos de vendas formais

• Se desconfiar da qualidade do ARLA 32, submeta o produto a testes

laboratoriais

• Exija sempre a Nota fiscal

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Cuidados na armazenagem

O armazenamento é um dos principais fatores que influenciam na qualidade do ARLA


32 e eventuais falhas nos veículos podem ocorrer quando não seguimos as temperaturas limites
de armazenamento ou exposição direta ao sol.

O ARLA 32 deve ser armazenado em faixa de temperatura de -4° a 25° C, num


recipiente limpo e vedado.

25

-4°

Os recepientes devem estar protegidos da exposição ao sol e da chuva. Os raios


ultravioletas prejudicam as características do ARLA 32 e da própria embalagem. A água da
chuva pode contaminar a solução com minerais, influenciando na sua composição.

Temperaturas superiores a 30° C, a água evopara consideravelmente provocando


alteração na concentração de ureia e propiciando a formação de “cristais de ureia”. Tais cristais
alteram as caracterísiticas físicas e químicas do produto podendo ocasionar falhas em
componentes do sistema pós tratamento. O gráfico abaixo exemplifica a influência do
percentual de concentração de ureia e a formação de cristais de ureia.

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Conforme podemos observar a temperatura de armazenamento e transporte influencia
consideralmente na qualidade do ARLA 32 e consequetemente na validade do produto. A
tabela abaixo demonstra a perceptível queda da expectativa da vida útil do produto ao longo
da temperatura.

Temperatura constante de armazenamento Vida útil mínima


(°C) (meses)

≤ 10 36

≤ 25 a 18

≤ 30 12

≤ 35 6

> 35 b

NOTA: Os principais fatores levados em consideração para definir a vida útil nesta tabela foi a temperatura ambiente de armazenamento
e a alcalidade do ARLA 32. A diferença de evaporação entre ambientes ventilados e não ventilados é um fator adicional

a - Para prevenir a decomposição do ARLA 32 durante o transporte e armazenamento, temperaturas acima de 25º C devem ser evitadas
b - Perda significativa da vida útil, verificar a cada abastecimento

Fonte: ABTN ISO 22241-3

Materiais adequados para armazenamento:

O ARLA 32 pode ser corrosivo quando em contato com alguns materiais como cobre e
bronze. Devem ser utilizados somente materiais aprovados como polietileno de alta densidade
(HDPE), polipropileno ou aço inoxidável.

A seguir principais materiais recomendados:

• Polietileno, polipropileno, poli-isobuteno, sem de aditivos;


• PFA, PFE, PVDF e PTFE, sem aditivos;
• Copolímero de (P)VDF e HFP (viton), sem aditivos
• Ligas de aços austeníticos (Cr-Ni) e (Cr-Ni-Mo), de acordo com as normas EN 10088-1,
EN 10088-2 e EN 10088-3 (ex.: 1.4541 e 1.4571)
• Aços inoxidáveis austeníticos tipo 304, 304L, 316 e 316L, de acordo com as normas
ASTM A240, ASTM A276 e ASTM A312.
• Titânio
• Ligas de Ni-Mo-Cr-Mn-Cu-Si-Fe, ex.: Hastelloy c276

Nota 1: A sequência acima informada não indica um ranking ou preferência de materiais recomendados

Nota 2: Componentes fabricados de plástico podem conter diversos tipos de aditivos que possivelmente podem
migrar para o ARLA 32 quando armazenados. Por essa razão, é aconselhável testes com estes aditivos em
contato direto com o ARLA 32 para análise de possíveis reações.

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Materiais NÃO recomendáveis para armazenamento:

Alguns materias podem reagir quando em contato com o ARLA 32 e consequentemente,


acarretar problemas no funcionamento do sistema pós tratamento, tais como:

• Aço carbono, aço carbono revestido com zinco, aço macio


• Metais e ligas não ferrosos: cobre, ligas de cobre, zinco, bronze e chumbo
• Soldas que contém chumbo, prata, zinco ou cobre
• Alumínio, ligas de alumínio
• Magnésio, ligas de magnésio
• Plásticos ou metais revestidos com níquel

ATENÇÃO

A utilização de materiais não recomendáveis em tanques de abastecimento ou suplementares


de ARLA 32 em veículos podem ocasionar falhas em componentes do sistema de pós tratamento
não cobertos em garantia.

Segue abaixo formatos de fornecimento de ARLA 32 e respectivos volumes que são


apropriados para o uso e adequados quanto a limpeza e armazenamento.

10 ou 20 litros 200 litros

1000 litros 2900 litros

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Transporte do ARLA 32

Abaixo segue recomendações prescritas na norma ISO 22241 a fim de evitar qualquer
perda de qualidade do ARLA 32 durante seu transporte:

• Deve-se evitar temperaturas acima de 25° C a fim de evitar a evaporação da água,


bem como alteração da concentração.
Nota 1: Isolamento pode ser necessário para o transporte em veículos
Nota 2: Prolongado períodos a temperaturas acima de 25º C pode reduzir a vida útil do ARLA
32 conforme tabela acima. Contudo, a exposição temporária a altas temperaturas não
necessariamente influenciará na qualidade do ARLA 32.

• O ARLA 32 deve ser protegido contra a incidência solar para avitar aumento excessivo
da temperatura e evitar influencias dos rais UV (ultravioletas).

• Para proteger o ARLA 32 de contaminação pelo ar, containers fechados devem ser
utilizados.
ATENÇÃO

O transporte do ARLA 32 é uma etapa importante na garantia da qualidade do produto


a ser utilizado no veículo.
Transportar o ARLA 32 de forma inadequada, sendo pela exposição as raios solares ou
através de recepientes não adequados, acelera a degradação e vida útil do produto,
podendo compromenter o correto funcionamento do sistema pós tratamento.

Exemplos de transportes inadequados que prejudicam a qualidade do ARLA 32 se


expostos a longos períodos.

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Manuseio e cuidados com a limpeza

Todos os recepientes e componentes em contato com o ARLA 32 devem estar livre de


algum resíduo de combustível, óleo, graxa, detergente, poeira, etc. Qualquer pequena
quantidade de óleo ou graxas pode contaminar o tanque e prejudicar o funcionamento do
sistema.

Óleo

Para evitar qualquer contaminação do ARLA 32 deve-se evitar reutilização de frascos,


mangueiras, funis que por algum momento foram utilizados por outros produtos.

Para evitar a contaminação durante o abastecimento:

• Não utilize recipientes que foram utilizados para transporte de diesel ou óleo.
• Tente não misturar o ARLA 32 com produtos de frascos distintos.
• Necessário efetuar a limpeza externa do bocal do tanque antes da remoção da tampa
de abastecimento.
• Verifique o recepiente de abastecimento quanto a presença de cristalização.
• Limpe o recepiente do ARLA 32 antes de abrir a tampa.
• Efetue a limpeza do bocal ou mangueira de abastecimento antes de reabastecer o ARLA
32 no veículo.
• Sempre feche o recepiente do ARLA 32 após sua utilização.

ATENÇÃO

A lavagem dos componentes deve-se realizada com água destilada. Em caso de


indisponibilidade, efetuar a limpeza com água corrente e em seguida utilizar o ARLA 32 para
retirada de eventuais resíduos. A água potável ou mineral possui alta concentração de minerais
que podem influenciar no funcionamento do sistema pós tratamento.

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Ferramentas e procedimentos para análise da qualidade do ARLA 32

Ao longo da vivência e experiência com as novas normas de emissões PROCONVE P7, a


qualidade do ARLA 32 foi um dos principais desafios para garantir o pleno funcionamento do
sistema pós tratamento. Com isso, constantemente estamos desenvolvendo ferramentas e
procedimentos para auxiliá-los na análise da qualidade do ARLA 32 como premissa na
avaliação da reclamação de falhas no sistema de pós tratamento.

Importante analisar a concentração de ureia de uma amostra extraída da unidade


dosadora, desta forma, evitará falsas interpretações de um ARLA 32 recém-abastecido pelo
cliente.

Recomendamos que retirem a amostra de ARLA 32 durante o teste de anulação da


bomba, via ferramenta INSITE ou MAN Cats. Caso não haja disponibilidade no local, também é
possível retirar a mangueira de retorno na unidade dosadora para o tanque e desligar a
ignição, neste momento o sistema entra em modo de purga, retornando o líquido da unidade
dosadora para o tanque, sendo possível sua coleta.

ATENÇÃO

Deve-se evitar a retirada de amostras de ARLA 32 no acesso ao pescador ou por uma


mangueira pelo bocal de abastecimento. Quanto menos contato da amostra com outros
componentes, mais confiável será o resultado das análises da qualidade do ARLA 32.

A seguir as ferramentas já disponíveis para análise e também o lançamento de uma


nova ferramenta para detectar da presença de minerais no ARLA 32.

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1. Refratômetro

Equipamento destinado para medição da concentração de ureia no ARLA 32.

Especificação: BRIX = de 30 % a 31,5 %


Ureia = de 31,8% a 33,2%

Maiores detalhes de como operar: Circular AT 012-13

2. Fita detecta – nº peça FEM-000456-43

Ferramenta para detectar contaminação do sistema pós tratamento por Diesel ou


lubrificantes, normalmente provocados pela utilização de derivados de petróleo na limpeza
ou reutilização de funis e mangueiras durante o abastecimento do tanque de ARLA 32 no
veículo.

A fita de teste inicialmente com a cor azul clara altera sua coloração para azul escuro
sempre que entrar em contato com hidrocarbonetos como: óleo diesel, óleo lubrificante,
gasolina, etc.

A análise para detectar presença de óleo deve ser realizada de 3 maneiras:

1. Aplicando o ARLA 32 diretamente na fita.


2. Umedecendo a fita com o líquido restante no interior das unidades dosadoras, se
equipado com filtro cartucho.
3. Introduzindo a fita no cartucho do filtro, se equipado.

1 2 3

Qualquer diferenciação na coloração nas etapas acima indica a contaminação por óleo,
sendo necessária a limpeza do sistema para correto funcionamento.

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3. Check ARLA - nº peça FEM-000480-54

Conforme descrevemos ao longo desta circular, a utilização de água não desmineralizada é


uma das características na prática de adulteração do ARLA 32 e influencia diretamente na
qualidade do produto gerando falhas no sistema de pós tratamento como saturação do
catalisador não cobertos em garantia. Para avaliar esta possibilidade de adulteração, se faz
necessário a utilização de um reagente denominado Negro de Eriocromo T que é capaz de
identificar a presença de minerais não permitidos na especificação do ARLA 32.

Este produto está liberado no Departamento de Peça MAN através do nº FEM-000480-54

Sua análise é baseada na diferenciação de cores onde a cor AZUL indica que o produto está
dentro do especificado, não contendo materiais em sua composição.

Para verificar o ARLA 32, retire 5 ml da amostra ser analisada, adicione 1 gota do CHECK
ARLA e misture.

Sempre utilize copos de plástico descartáveis


de cor branca para que evitemos ao máximo
erro de interpretação e contaminação das
amostras.

5 ml

Atenção quanto a iluminação do ambiente, recomendamos a análise em ambiente de luz


brancas frias para evitar leituras duvidosas.

AZUL ROSA

ATENÇÃO
Qualquer outra cor diferente de AZUL, devemos interpretar como alteração no ARLA 32.
O teste de detecção de minerais é uma avaliação não quantitativa e qualquer dúvida nos
resultados deve-se encaminhar a amostra para análise em laboratórios homologados.

Leandro J. Rechi Luciano C. Garcia


Supervisor Gerente
Produtos e Serviços Serviços e Assistência Técnica

Após a divulgação desta Circular, arquivá-la na pasta: ASSISTÊNCIA TÉCNICA – CAMINHÕES


Lembre-se também de que esta Circular está disponível no site www.man-latinamerica.com

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