You are on page 1of 14

CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ - UNINGÁ

ENGENHARIA MECÂNICA – 3º NOTURNO

HENDREO MOLINARI COSTA


JOÃO PAULO SCARPETA
LEANDRO FRANCELINO DA SILVA
LEONARDO JOSÉ OLIVEIRA DE ALMEIDA
RENAN MELQUIADES BROLIS RUIZ
SERGIO RICARDO FRANCO DE LIMA

A ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS

MARINGÁ
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ - UNINGÁ
ENGENHARIA MECÂNICA – 3º NOTURNO

Hendreo Molinari Costa – RA 12006.14


João Paulo Scarpeta – RA 13542.15
Leandro Francelino da Silva – RA 13157.15
Leonardo José Oliveira de Almeida – RA 12815.15
Renan Melquiades Brolis Ruiz – RA 13002.15
Sergio Ricardo Franco de Lima – RA 13108.15

A Estrutura dos Sólidos Cristalinos

Trabalho referente à prática em laboratório,


sobre Estruturas dos Sólidos Cristalinos,
apresentado à disciplina de Ciência dos
Materiais, do Curso de Engenharia
Mecânica do Centro Universitário Ingá -
Uningá, como requisito de Atividade
Integradora do primeiro bimestre. Sob a
avaliação da Prof. Dr. Walter Moreira Lima.

MARINGÁ
2017
2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 4
2. OBJETIVOS .......................................................................................... 4
3. ESTRUTURAS CRISTALINAS ............................................................. 5
3.1 Células Unitárias ............................................................................... 6
3.2 Estruturas Cristalinas dos Metais .................................................... 7
4. PRÁTICA EM LABORATÓRIO ............................................................. 7
4.1. Materiais utilizados e método de desenvolvimento: ..................... 7
4.2. Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado (CCC): ................ 9
4.3. Estrutura Cristalina Cúbica de Face Centradas (CFC): .............. 10
4.4. Estrutura Cristalina Hexagonal Compacta (HC): ......................... 10
5. CONCLUSÃO ..................................................................................... 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 13
3
4

1 - INTRODUÇÃO

Com embasamento histórico recente, o mundo moderno vem sofrendo


mudanças, desde a revolução industrial, séculos XVIII e XIX, onde passamos de
ferramentas rudimentares e manufaturadas, para linhas de montagens de produção
em larga escala. Porém sem conhecimento cientifico especifico para os materiais
empregados nos processo, ocorreram muitos imprevistos e perdas, prejudicando a
segurança de qualquer projeto realizado na época.
Com o avanço das tecnologias e os desenvolvimentos de novos produtos,
viu-se a necessidade de estudo dos materiais, visando sempre um melhor custo,
uma maior facilidade de obtenção e uma durabilidade superior, principalmente para
questões de segurança, conseqüentemente aumentando a qualidade e
confiabilidade dos novos produtos.
Para tal, teve a necessidade da analise estrutural do material, “a estrutura
de um material refere-se, em geral, ao arranjo dos constituintes internos.”
(CALLISTER, 2016, p.3). Que é uma forma muito eficiente para determinar qual
material se sobrepõe melhor ao seu tipo de uso, destinação, resistência e descarte.
Deste modo, com conhecimento técnico e cientifico dos materiais, houve
um excelente avanço tecnológico até os dias atuais, tendendo a avanços ainda
maiores para as área de novas fontes de energia e informatização.

2. OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo ampliar o nosso conhecimento sobre


estruturas cristalinas, seus conceitos fundamentais, tipos de estruturas, sistemas
cristalinos, direções, conversões, entre outras definições para proporcionar melhor
entendimento para os cálculos de massa específica, número de átomos, etc.
Tal prática, proporcionou sustentabilidade do tema estudado com
fundamentações teóricas em relação as Estruturas dos Sólidos Cristalinos. Trabalho
este, descrito através da literatura de escritores com base no assunto e pelo
experimento realizado no laboratório de aula prática da Uningá.
5

3. ESTRUTURAS CRISTALINAS

Há várias classificações para os materiais sólidos, conforme a


regularidade segundo a qual os átomos (ou íons) estão posicionados uns em relação
aos outros. Os Materiais Cristalinos são matérias no qual os átomos estão
posicionados conforme um arranjo se repete ao longo de grandes distâncias
atômicas. Quando ocorre solidificação, os átomos se posicionam em uma estrutura
tridimensional repetitivo. Formam estruturas cristalinas: Todos os metais, materiais
cerâmicos, certos polímeros. Nos materiais que não se cristalizam, essa ordem
atômica de longo alcance está ausente, são esse matérias definidos como Amorfos
ou Não Cristalinos.
Algumas propriedades dos sólidos cristalinos dependerão da estrutura
cristalina do material. Há um grande numero de estruturas cristalinas diferentes,
possuindo uma ordenação atômica de longo alcance. Os metais, classificados como
estruturas simples e com estruturas complexas, as Cerâmicas e os Polímeros.
Átomos ou íons, por sinal, são esferas sólidas com diâmetro bem definido.
Rede Cristalina, termo usado no contexto das estruturas cristalinas, neste
caso, significa um arranjo tridimensional de pontos que coincidem com as posições
dos átomos ou com centros de esfera.
Na figura 1, podemos ver um exemplo do modelo de esfera rígida para o
arranjo atômico encontrado em alguns metais elementares comuns. Também
podemos denominar como uma representação da célula unitária através de esferas
rígidas para a estrutura cúbica de faces centradas.
6

Figura 1 - Um agregado de vários átomos.


Fonte: Callister - 2016

3.1 Células Unitárias

De acordo com Callister (2016, p. 48) “A ordem dos átomos nos sólidos
cristalinos indica que pequenos grupos de átomos formam um padrão repetitivo.
Dessa forma, ao descrever as estruturas cristalinas, é sempre conveniente
subdividir a estrutura em pequenas entidades que se repetem, chamadas
células unitárias. As células unitárias para a maioria das estruturas cristalinas
são paralelepípedos ou prismas com três conjuntos de faces paralelas; […] Uma
célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina, de
forma que todas as posições dos átomos no cristal podem ser geradas por
translações dos fatores inteiros dos comprimentos da célula unitária ao longo de
cada uma das suas arestas." Ainda segundo Callister (2016) "uma única célula
unitária pode ser escolhida para uma estrutura cristalina particular; contudo, usamos
normalmente a célula unitária como tendo o mais alto nível de simetria geométrica."
7

3.2 Estruturas Cristalinas dos Metais

Nesse grupo de materiais a ligação é metálica, e de natureza não


direcional. Quase não possui restrições em relação ao número e posição de vizinhos
mais próximos mesmo possuindo número grande desses vizinhos.
Maioria dos metais: Cúbico de Corpo Centrado – CCC (no inglês BCC),
Cúbico de Face Centrada – CFC (no inglês FCC) e Hexagonal Compacto – HC (no
inglês HCP). A tabela a seguir apresenta os raios atômicos para diversos metais e
suas estruturas cristalinas.

Tabela 1 - Raios Atômicos e Estruturas Cristalinas para alguns metais.


Fonte: Google

4. PRÁTICA EM LABORATÓRIO:

A atividade integradora, na prática, foi desenvolvida no laboratório


acadêmico da Uningá. Foram realizados projetos, e posteriormente concretizados
em protótipos, simulando estruturas cristalinas de três tipos geométricos: CCC, CFC
e HC.

4.1. Materiais utilizados e método de desenvolvimento:


 Bolas de isopor com diâmetro de 60mm;
8

 Cola de isopor;

 Contador de isopor desenvolvido;


 Fonte de computador 12V;
 Canos de PVC;
 Fio de aço;

 Folha A4.
9

Primeiramente foi calculada a medida da aresta do cubo que formará a


Estrutura Cristalina CCC (figura 2a), com referência a dimensão do raio da bola de
isopor. Após isso, cortarmos as bolas de isopor no formato dos átomos que
preencheu essa geometria. Posteriormente transcrevemos as medidas das arestas
para o papel A4 e montamos a estrutura cristalina (figura 2b).
Subseqüentemente, foi feito o mesmo processo para as geometrias CFC
(Figura 3a) e HC (Figura 4a), resultando nas estruturas conforme figuras a seguir
(figura 3b e figura 4b).

4.2. Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado (CCC):

A Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado (CCC) é formada por um


único átomo no centro do cubo e átomos localizados nas outras oito vértices. Os
átomos no centro e nos vértices se tocam uns nos outros ao longo das diagonais do
cubo, e o comprimento da célula unitária a e o raio atômico R estão relacionados por:

4𝑅
𝑎 =
3

Figura 2a - Geometria CCC Figura 2b - CCC finalizado


10

4.3. Estrutura Cristalina Cúbica de Face Centradas (CFC):

A Estrutura Cristalina Cúbica de Face Centrada (CFC) é caracterizada por


átomos localizados em cada um dos vértices e nos centros de todas as faces do
cubo. Essas esferas ou núcleos iônicos se tocam umas nas outras ao longo de uma
diagonal da face; o comprimento da aresta do cubo a e o raio atômico R estão
relacionados por:
𝑎 = 2𝑅 2

Figura 3a - Geometria CFC Figura 3b - CFC finalizado

4.4. Estrutura Cristalina Hexagonal Compacta (HC):

A Estrutura Cristalina Hexagonal Compacta é composta por face superior


e inferior da célula unitária, as quais possuem seis átomos, que formam hexágonos
regulares e que envolvem um único átomo central. Outro plano que contribui com
três átomos adicionais, está localizado entre os planos superior e inferior. Os átomos
nesse plano intermediário possuem como vizinhos mais próximos os átomos nos
dois planos adjacentes.
11

Figura 4a - Geometria HC Figura 4b - HC finalizado


12

5. CONCLUSÃO

Portanto, podem-se perceber através das estruturas desenvolvidas,


representações geométricas de células unitárias por meios de esferas de isopor.
Tais esferas, fixadas entre si, apresentam uma forma visual interessante
ao aprendizado, tornando a compreensão dos tipos de estruturas dos sólidos
cristalinos naturalmente mais fáceis.
Essa prática promove o melhor entendimento do conteúdo, bem como
mostra-se como uma forma dinâmica de aprendizado.
13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CALLISTER JR, Willian D., RETHWISCH, David G. Ciência e Engenharia de


Materiais. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.

http://google.com.br/joinville.udesc.br/portal/professores/milan/materiais/Aula_03_Est
rutua_solidos_cristalinos.pdf

ASHBY, M. F., and D. R. H. Jones, Engineering Materials 1: Na Introduction to Their


Properties, Applications, and Design, 4th Ed, Butterworth-Heinemann, Oxford,
England, 2012.

You might also like