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Organização de emergência no sector de exploração de carvão mineral em lavra

subterrânea

Caracterizada espacial da construção

Referências bibliográficas

Identificação e mapa de risco

Segundo (GOMES, 2011) aponta os principais riscos oriundos da actividade de extracção de


carvão em lavra subterrânea nas quais são apresentadas a seguir:

I. Furação e Detonação

Ruido intenso -proveniente da operação das perfuratrizes pneumáticas. O tempo de


operação de cada perfuratriz é determinado por um percentual da jornada de
trabalho, de turno de 6 horas diárias.

VIBRAÇÕES/TREPIDAÇÃO - A vibração existe devido aos impactos das


perfuratrizes na rocha.
GASES DA DETONAÇÃO DE EXPLOSIVOS - Gases tóxicos como CO e CH4, são
provenientes da detonação com explosivos.

POEIRA DE SÍLICA (SiO2) –


USO E MANUSEIO DE EXPLOSIVOS
UMIDADE
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE
RISCOS DE ACIDENTES.

II. Carregamento Mecanizado do Minério

RUÍDO;
GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTOR DIESEL;
POEIRAS DE SÍLICA (SiO2);
UMIDADE;
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE;
RISCOS DE ACIDENTES;

III. TRANSPORTE HORIZONTAL


RUÍDO;
GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTOR DIESEL;
POEIRAS DE SÍLICA (SiO2);
UMIDADE;
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE;
RISCOS DE ACIDENTES;
IV. MANOBRA DE SUBSOLO
RUÍDO;
POEIRAS DE SÍLICA (SiO2);
GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTOR DIESEL;
UMIDADE;
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE;
RISCOS ERGONÔMICOS;
RISCOS DE ACIDENTES;

V. MANOBRA DE SUPERFÍCIE

RUÍDO;

RISCOS ERGONÔMICOS;

RISCOS DE ACIDENTES;

VI. GUINCHO DE EXTRAÇÃO DE SUBSOLO

RUÍDO;

POEIRAS DE SÍLICA (SiO2);

RISCOS ERGONÔMICOS;

RISCOS DE ACIDENTES;

GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTOR DIESEL;

VII. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DA MINA (SUBSOLO)

ficam expostos aos seguintes agentes de riscos:

GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTOR DIESEL;


POEIRAS DE SÍLICA (SiO2);

UMIDADE;

ILUMINAÇÃO DEFICIENTE;

AGENTES QUÍMICOS/HIDROCARBONETOS;

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES;

RISCOS DE ACIDENTES;

VIII. MANUTENÇÀO ELÉTRICA (SUBSOLO)

sujeitos aos seguintes agentes de risco:

ELETRICIDADE;

ÓLEOS E GRAXAS;

SOLVENTES;

RUÍDO;

GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTORES DIESEL;

POEIRAS DE SÍLICA (SIO2);

UMIDADE;

ILUMINAÇÃO DEFICIENTE;

OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO DE ACIDENTE;

IX. SUPERVISÃO DA MINA

expostos aos seguintes agentes de risco:

RUÍDO;

GASES DO ESCAPAMENTO DE MOTOR DIESEL;

POEIRAS DE SÍLICA (SiO2);

UMIDADE;
ILUMINAÇÃO DEFICIENTE;

RISCOS DE ACIDENTES.

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

De acordo com (MIRANDA, 2014) a sinalização de emergência é utilizada para indicar as


rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos espaços e do ambiente urbano, ou
para alertar quanto a um perigo iminente.

Rotas de fuga e saídas de emergência devem ser sinalizadas com informações visuais e
sonoras. E em saídas de emergência, alarmes sonoros e visuais devem ser instalados. Assim,
deficientes visuais e auditivos serão atendidos. Quanto menor for a população envolvida na
evacuação de locais desconhecidos, tanto maior será a importância da sinalização para assistir
a orientação. “Wayfinding” é definido como um processo envolvendo tomada de decisão,
execução de decisão e processamento de informação necessária para atingir
determinado destino (PASSINI, PROULX, 1995) Apud (MIRANDA, 2014).

Plantas de emergências

Esforço físico intenso

Instruções de segurança e telefones de entidades a contactar

Segundo (Indiana Bureau of Mines, 2011) cada mina deve Plano de Notificação de
emergência para notificar pessoal quando a uma situação de emergência na mina,
este plano lista vários supervisores, administradores, e funcionários do governo e
devem ser notificados da emergência da mina, uma copia deste plano deste ser
arquivada na mina e actualizada quando necessário. A seguir são apresentados a
lista de pessoas a que devem ser notificadas:

 Gestão da companhia mineradora;


 Gerente geral da mina/ superintendente;
 Director;
 Capataz;
 Director de segurança;
 Inspector distrital;
 Pessoal medico (ambulancias e outros socorristas);

NB: a emergência da mina, organização e um plano de acção, projectado para


restaurar a ordem no local da mina e supervisionar esforços de emergência. O plano
de emergência deve incluir outro suporte pessoal que prestaria serviços no local da
mina. Essas pessoas que podem ser necessárias nas quais incluem pessoal de
segurança, funcionário de suprimento, telefonistas e legistas.

Plano de emergência

Plano de Emergência

Breves conceitos

Segundo (LOPES, 2008) define emergência como qualquer ocorrência (incluindo qualquer
falha nos equipamentos de controle e monitorização de riscos) ou evento interno ou externo,
que ocorra num espaço confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores.
(ALVES, 2009) Complementa dizendo que uma situação de emergência é uma situação não
esperada, resultando em ameaças efectivas aos seus empregados, clientes e por conseguinte
ao seu negócio e que, frequentemente resulta em prejuízos que serão mais elevados se não
forem tomadas as medidas de contenção necessárias para minimizar as consequências.

Causas das emergências


Essas emergências podem ter causas naturais ou podem ser causadas pelo homem e, podem
ter repercussões graves quer em termos físicos, quer em termos ambientais já para não falar
em termos económicos e, algumas delas podem ser causadas por (ALVES, 2009):
 Cheias;
 Ventos fortes;
 Incêndios;
 Libertação de gases tóxicos;
 Derrames químicos;
 Explosões;
 Distúrbios civis;
 Violência no local de trabalho...

Segundo (EPDRS, 2009) um Plano de Emergência pode definir-se como a sistematização de


um conjunto de normas e regras de procedimento destinadas a minimizar os efeitos das
catástrofes que se prevê que possam vir a ocorrer em determinadas áreas gerindo, de uma
forma optimizada, os recursos disponíveis.
A sua existência impõe-se pela necessidade de serem devidamente planificadas, e
coordenadas, as actuações de forma a conseguir economia de esforços, rapidez de actuação e
limitação das consequências, sempre causadas em circunstâncias de emergência. Assim, um
Plano de Emergência constitui um instrumento simultaneamente preventivo e de gestão
operacional, uma vez que, ao identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face ao
acidente e, quando definida a composição das equipas de intervenção, lhes atribui missões
(EPDRS, 2009).
O Plano de Emergência tem como objectivo fundamental o controlo de situações de
emergência, ou seja, a preparação e organização dos meios existentes, para garantir a
salvaguarda das pessoas e das instalações, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.

A elaboração de um Plano de Emergência assenta na correcta identificação e avaliação de


riscos na mina, sendo certo que a redução do nível de risco depende da implementação de um
Plano de Emergência devidamente concebido, revisto e treinado para que, em caso de se
declarar uma emergência, estejam maximizadas a capacidade de intervenção e de controlo e
que possam ser minimizados os custos humanos e materiais delas decorrentes.

Segundo (ALVES, 2001) um plano de emergência tem diversas razões para a sua
elaboração, dentre as quais, o plano:

 Identifica os riscos;
 Estabelece cenários de acidentes para os riscos identificados;
 Define princípios, normas e regras de actuação gerais face aos cenários possíveis;
 Organiza os meios de socorro e prevê missões que competem a cada um dos
intervenientes;
 Permite desencadear acções oportunas, destinadas a minimizar as consequências do
sinistro;
 Evita confusões, erros, atropelos e a duplicação de actuações;
 Prevê e organiza antecipadamente a evacuação e a intervenção;
 Permite estabelecer procedimentos, os quais poderão ser testados, através de
exercícios de simulação.

Segundo (ALVES, 2001) o pano de emergência deve:

 Um método preferível para comunicar casos de incêndio ou outras emergências;


 Uma política de procedimentos em caso de evacuações;
 Os procedimentos de fuga e os caminhos de fuga assinalados, no chão, com mapas da
instalação e áreas de segurança ou refúgios de segurança assinalados;
 Um local de reunião das pessoas e, procedimentos estabelecidos para a contagem dos
empregados após a evacuação;
 Listagens com nomes, cargos, departamentos e números de telefone individuais dos
seus funcionários, quer os presentes na empresa quer os ausentes, param contacto com
informação e explicação dos deveres e responsabilidades durante o accionamento do
plano de emergência;
 Procedimentos param os empregados encarregados por encerrar operações criticas
que estejam a decorrer na fábrica, e para os que estão encarregados de operar os
extintores de incêndio ou executar outros serviços essenciais que não possam ser
parados antes do alarme de evacuação, e;
 Descrição dos deveres de prestação de cuidados médicos e de salvamento para todos
os trabalhador que estejam designados para tal.

Planos e procedimentos de emergência


De acordo com (CICCOPN, 2005) A elaboração de um Plano de Emergência deve
referenciar alguns procedimentos a tomar em caso de emergência nas quais são apresentados
a seguir:

Caracterização do espaço físico

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